Você está na página 1de 146

Curso: Contabilidade

Resumo + Questões comentadas


Prof. Feliphe Araújo
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.
EU VOU PASSAR !!

Aula 10
Curso: Resumo + Questões comentadas –
Contabilidade Geral e Avançada
`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
Professor: Feliphe Araújo ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Aula 10 – Arquivo compilado com os resumos de cada aula.

Sumário
1 – Resumo Aula 01 ............................................................................. 4
1 – Aspectos Inicias da Contabilidade ............................................................................................ 4
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

2 – Contas: Teoria e Classificação .................................................................................................. 7


3 – Escrituração Contábil: Conceitos e Métodos ......................................................................... 12
4 – Fatos Contábeis e Respectivas Variações Patrimoniais.......................................................... 15
5 – Regime de Caixa e Competência ............................................................................................ 16
6 – Duplicatas Descontadas ......................................................................................................... 17
7 – Estimativa com Crédito de Liquidação Duvidosa ................................................................... 18
8 – Provisão, Passivo e Ativos Contingentes (CPC 25).................................................................. 19
2 – Resumo Aula 02 ........................................................................... 22
1 – Receitas e Despesas Antecipadas ........................................................................................... 22
2 – Balancete de Verificação ........................................................................................................ 24
3 – Instrumentos Financeiros ....................................................................................................... 25
4 – Depreciação, Amortização e Exaustão ................................................................................... 29
5 – Ativo Imobilizado .................................................................................................................... 32
6 – Alienação e Baixa de Ativos .................................................................................................... 35
3 – Resumo Aula 03 ........................................................................... 37
EU VOU PASSAR !!

1 – Ativo Diferido ......................................................................................................................... 37


2 – Ativo Intangível....................................................................................................................... 37
3 – Teste de Recuperabilidade ..................................................................................................... 40
4 – Ajuste a Valor Presente de Ativos .......................................................................................... 43
5 – CPC 16 - Estoques ................................................................................................................... 44
4 – Resumo Aula 04 ........................................................................... 47
1 – Operações com Mercadorias. Sistemas de Inventário. .......................................................... 47
2 – Investimentos. Método de Equivalência Patrimonial. ........................................................... 53
3 – Propriedade para Investimento. ............................................................................................ 59
5 – Resumo Aula 05 ........................................................................... 62
1 – Balanço Patrimonial. .............................................................................................................. 62
2 – Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). ................................................................... 67
3 – Demonstração do Resultado Abrangente (DRA). ................................................................... 79
4 – Operações de Arrendamento Mercantil (CPC 06). ................................................................. 81

Prof. Feliphe Araújo 2 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

6 – Resumo Aula 06 ........................................................................... 85


1 – Custos de Transação. Empréstimos e Financiamentos. Debêntures. .................................... 85
2 – Custos de Transação. Patrimônio Líquido. Reservas. ............................................................. 89
3 – Dividendos. ............................................................................................................................. 96
7 – Resumo Aula 07 ........................................................................... 99
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

1 – Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) .............................................................................. 99


2 – Demonstração do Valor Adicionado (DVA) .......................................................................... 107
3 – Subvenção e Assistência Governamentais (CPC 07) ............................................................ 113
8 – Resumo Aula 08 ......................................................................... 115
1 – Estrutura Conceitual Básica (CPC 00) ................................................................................... 115
2 – Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL ............................................. 123
9 – Resumo Aula 09 ......................................................................... 125
1 – Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados - DLPA ............................................... 125
2 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda (CPC 31) ............................................................ 127
3 – Investimentos – Resultado Não Realizado ........................................................................... 129
4 – Efeitos da Taxa de Câmbio e Conversão das Demonstrações Contábeis ............................. 131
5 – Consolidação das Demonstrações Contábeis....................................................................... 136
6 – Reorganização e Reestruturação das Empresas................................................................... 137
7 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erros (CPC 23) ..................... 139
8 – Mensuração a Valor Justo (CPC 46)...................................................................................... 142
EU VOU PASSAR !!

Prof. Feliphe Araújo 3 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

1 – Resumo Aula 01

1 – Aspectos Inicias da Contabilidade

Contabilidade: Conceito, Objeto, Objetivo e Finalidade


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Ciência que estuda e pratica as funções de


orientação, de controle e de registro dos
atos e fatos de uma administração
econômica.;
Ciência Social

Ciência que estuda, registra, controla e


Contabilidade interpreta os fatos ocorridos no patrimônio
das entidades com fins lucrativos ou não.
Não é uma
ciência exata

Contabilidade

Objeto Objetivo Objetivo/Finalidade

Patrimônio das Fornecer informações aos


Controle do patrimônio
entidades seus usuários

Exemplos de usuários das demonstrações contábeis:


EU VOU PASSAR !!

a) Governo, Administradores, Investidores (Decidir quando comprar,


manter ou vender um investimento em ações), Empregados, Credores
por empréstimos, Fornecedores e Clientes.

Contabilidade: Função e campo de atuação

• Entidades econômico-administrativas
Campo de aplicação
(Aziendas), com ou sem fins lucrativos,
da Contabilidade seja pessoa física ou jurídica.

As entidades (ou Aziendas) classificam-se, quanto aos fins que se


destinam, em:
 Econômicas: Visam o lucro. Exemplo: empresas.

Prof. Feliphe Araújo 4 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

 Econômico-sociais: O lucro tem por objetivo ser utilizado para


manutenção das atividades da entidade. Exemplo: associações.
 Sociais: Não visam ao lucro. Exemplo: Entes públicos, como a União, os
Estados e os Municípios.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

AZIENDA PATRIMÔNIO

Entidade Bens
econômico- +
administrativa
Direitos
+
Patrimônio Obrigações
+
Gestão

Funções da Contabilidade

Função administrativa Função econômica

Apurar o resultado (ou rédito),


EU VOU PASSAR !!

Controlar o patrimônio
ou seja, lucro ou prejuízo

Patrimônio: Componentes Patrimoniais


BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO

Obrigações
Aplicação de Origem de
Recursos Bens + PATRIMÔNIO Recursos
Direitos LÍQUIDO (PL)

Ativo - Passivo

Sinônimos do Ativo (parte positiva do patrimônio):

Prof. Feliphe Araújo 5 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

 Patrimônio Bruto;
 Ativo Total;
 Capital Investido;
 Capital Aplicado; e
 Aplicação de Recursos.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Passivo Exigível = Passivo Real = Capital de Terceiros = Capital Alheio


Patrimônio Líquido = Capital Próprio = Situação Líquida = Passivo Não Exigível
Passivo Total = Passivo Exigível + PL

Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultados de


eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos
para a entidade.
Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos
já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos
capazes de gerar benefícios econômicos.
Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de
deduzidos todos os seus passivos.

* As bancas têm chamado as obrigações com terceiros somente de passivo


em muitas questões recentes.
EU VOU PASSAR !!

Equação Fundamental do Patrimônio

A = PE + PL ou PL = A - PE
Situação Líquida ou
PL

Negativa (ou Passivo


Positiva Nula ou Equilibrada
a Descoberto)

A > PE A < PE A = PE
PL > 0 PL < 0 PL = 0

Prof. Feliphe Araújo 6 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Em regra, apesar do uso inadequado, muitas bancas consideram o Patrimônio


Líquido como sinônimo de Situação Líquida. Vale esclarecer que o
Patrimônio Líquido é uma espécie do gênero Situação Líquida, pois só existe
Patrimônio Líquido quando o ativo é maior que o passivo, ocasionando em
uma Situação Líquida positiva. Muito cuidado com essa observação.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Conclusões do estudo do patrimônio e da equação fundamental do patrimônio:


 O ativo pode ser maior ou igual a zero. Não pode, em hipótese
alguma, ter valor negativo;
 O passivo exigível também só pode ter valor maior ou igual
a zero. Não pode ter valor negativo;
 A situação líquida ou patrimônio líquido pode ter valor
maior, igual ou menor que zero;
 O ativo pode ter valor maior, igual ou menor que o passivo
exigível;
 O passivo exigível pode ter valor maior, igual ou menor que
o patrimônio líquido (situação líquida);
 O ativo pode ter valor maior ou igual a situação líquida. O
ativo não pode, jamais, ter valor menor que o patrimônio líquido.

As técnicas contábeis são escrituração, demonstrações contábeis,


auditoria e análise das demonstrações contábeis (análise de balanços).
EU VOU PASSAR !!

2 – Contas: Teoria e Classificação


A conta é o meio pelo qual o patrimônio é controlado. O objetivo da
conta é registrar os bens, os direitos, as obrigações e o patrimônio líquido
(contas patrimoniais) e as receitas e despesas (contas de resultado).
Os elementos essenciais da conta são: Nome da conta; Data do fato
contábil; Histórico do fato contábil; Valor debitado; Valor creditado; e
Saldo da conta;
O plano de contas é o conjunto de todas as contas existentes dentro de
uma entidade para uniformizar os registros contábeis, também entendido
como o grupo de contas que norteiam a contabilidade de uma empresa. O plano
de contas deve ser flexível, de modo que, ocorrendo fatos contábeis não
previstos, possa ser adaptado, mediante a inclusão ou exclusão de contas.
O plano de contas será elaborado com base nas informações constantes abaixo:
 Elenco de Contas: consiste na relação de contas que serão utilizadas
para o registro dos Fatos Contábeis;

Prof. Feliphe Araújo 7 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

 Função das contas: representar os elementos patrimoniais (bens,


direitos, obrigações ou patrimônio líquido) e do resultado (receita
ou despesa).
 Funcionamento das contas: está ligado ao modo de registro nela, ou
seja, como a conta é debitada ou creditada (método das partidas
dobradas).
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Funcionamento
Conta Contábil Função
Débito Crédito

Registra o dinheiro em Entrada de


Caixa Saída de numerário
espécie da empresa dinheiro

Registra as compras Pagamento da Compras


Fornecedores
realizadas a prazo obrigação realizadas

Dissolução da
Registra o investimento dos Investimentos dos
Capital Social empresa ou saída de
sócios na empresa sócios na empresa
sócios

As contas do Ativo e as contas de Despesas são de natureza devedora, ou


seja, de débito. As contas do Passivo (Passivo Exigível e Patrimônio Líquido)
e as contas de Receitas são de natureza credora, ou seja, de crédito.
As Contas de natureza Retificadora (redutora ou diminutiva) são contas
que têm saldo contrário ao saldo do grupo ao qual pertencem. Assim, as contas
retificadoras de ativo (ou redutoras de ativo) têm saldos credores. As contas
retificadoras de passivo (ou redutoras de passivo) e de Patrimônio Líquido
têm seus respectivos saldos devedores.
EU VOU PASSAR !!

As contas retificadoras têm a função de reduzir o saldo de outra conta


dos itens patrimoniais (ativo, passivo exigível e PL). Por isso, possuem
natureza inversa do grupo ao qual pertencem.
Para facilitar o entendimento, segue uma esquematização:
Grupo de Natureza das Saldo
Contas Contas Aumenta Diminui
Ativo Devedora Débito Crédito
Retificadora do Ativo Credora Crédito Débito
Passivo Exigível (PE) Credora Crédito Débito
Patrimônio Líquido (PL) Credora Crédito Débito
Retificadora do PE Devedora Débito Crédito
Retificadora do PL Devedora Débito Crédito

Prof. Feliphe Araújo 8 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Receitas Credora Crédito Débito


Despesas Devedora Débito Crédito

de natureza Ativo, despesa, retificadora do passivo


devedora exigível e retificadora do patrimônio líquido;
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Contas
de natureza Passivo exigível, patrimônio líquido,
credora receitas e retificadora do ativo;

Contas Contábeis - Classificação quanto aos elementos

Contas Patrimoniais Contas de Resultado

São as receitas e despesas.


Representam os bens, direitos, Aparecem na Demonstração do
obrigações e patrimônio líquido de Resultado do Exercício (DRE) e servem
uma entidade. para apurar se a empresa apresentou
Aparecem no Balanço Patrimonial. Por lucro ou prejuízo.
exemplo: Caixa e capital social Por, exemplo, receita de vendas e Custo
das Mercadorias Vendidas (CMV)
EU VOU PASSAR !!

Para a contabilidade, os débitos, que correspondem as aplicações,


serão posicionados à esquerda do razonete. Os créditos, que significam as
origens, estarão posicionados à direita do razonete.

Prof. Feliphe Araújo 9 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Representação gráfica da conta na forma de "T":


Título da conta
Débito Crédito

Aplicações Origem de
de Recursos Recursos
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Saldo devedor Saldo credor

O Ativo está posicionado do lado esquerdo do balanço patrimonial. Já o


Passivo e o PL estão posicionados do lado direito do balanço. Por isso, fazendo
a comparação com o razonete, as contas do Ativo têm natureza devedora e
as contas do Passivo e do PL têm natureza credora.
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO

Obrigações
Aplicação de Origem de
Recursos Bens + PATRIMÔNIO Recursos
Direitos LÍQUIDO (PL)

Ativo - Passivo
EU VOU PASSAR !!

patrimônio líquido, receitas e


Proprietários
despesas;

Teoria Agentes
bens;
Personalista consignatários

Agentes
direitos e obrigações;
correspondentes

Integrais bens, direitos e obrigações;


Teoria
Materialista
patrimônio líquido, receitas e
Diferenciais
despesas;

Prof. Feliphe Araújo 10 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

ativo, passivo e patrimônio


Patrimoniais
líquido,
Teoria
Patrimonialista
de Resultado receitas e despesas;
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Recebimento
ENTRA DINHEIRO NO CAIXA
em cheque
Operações
com cheque
Pagamento em
SAI DINHEIRO DO BANCO
cheque

Nome da Conta Exemplo Classificação Sinônimo

Qualquer coisa Aluguel Ativo e Receitas Receita de aluguel e Receita


ativa Comissões Ativas (Resultado) de comissão
Qualquer coisa Aluguel Passivo e Despesa Despesa de aluguel e
passiva Comissões Passivas (Resultado) Despesas de comissões
Qualquer coisa Juros a Receber e Ativo Receita de Juros a Receber
a receber Comissões Ativas a (Direito) e Receita de Comissões a
Receber Receber
Qualquer coisa Aluguéis a Pagar e Passivo Despesa de Aluguel a Pagar
a pagar Comissões Passivas (Obrigação) e Despesa de Comissões a
a Pagar Pagar
Despesas pré- - Despesa -
operacionais (Resultado)
EU VOU PASSAR !!

Despesa Não confunda com o Ativo Despesas Antecipadas ou


Diferida¹ Ativo Diferido, (Direito) Despesas Pagas
subgrupo do Ativo Antecipadamente
que foi extinto
Obrigações - Passivo Obrigações Trabalhistas a
Trabalhistas (Obrigação) Pagar
Salários - Despesa -
(Resultado)
1. Algumas bancas, como a ESAF e a FEPESE, entendem que despesa diferida é uma
despesa reconhecida no resultado.

Esquematizando:
Fornecedores Obrigação Passivo
Adiantamento a Fornecedores Direito Ativo
Clientes Direito Ativo
Adiantamento de Clientes Obrigação Passivo

Prof. Feliphe Araújo 11 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Título de crédito Devedor ou Credor Classificação Nome da conta

Duplicatas Emitidas Credor (emissor) Ativo (Direito) Duplicatas a


receber

Duplicatas Aceitas Devedor (aceite) Passivo Duplicatas a pagar


(obrigação)

Cheque pré-datado Credor (recebe o Ativo (Direito) Contas a receber


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

cheque)

Cheque pré-datado Devedor (emite o Passivo Contas a pagar


cheque) (obrigação)

Cheque à vista Credor (recebe o Ativo (Direito) Caixa


cheque)

Notas promissórias Credor Ativo (Direito) Promissórias a


aceitas receber

Notas promissórias Devedor Passivo Promissórias a


emitidas (obrigação) pagar

3 – Escrituração Contábil: Conceitos e Métodos


Conclusões do método das partidas dobradas ou método veneziano:
 A soma dos débitos é sempre igual à soma dos créditos.
 Um ou mais débitos numa ou mais contas deve corresponder a
um ou mais créditos de valor equivalente em uma ou mais contas.
 O total do ativo será sempre igual a soma do passivo exigível
EU VOU PASSAR !!

com o patrimônio líquido.

Escrituração é a técnica contábil utilizada para registrar os fatos contábeis


que afetem o patrimônio das entidades. Os fatos contábeis são
acontecimentos que provocam alterações qualitativas e/ou quantitativas
no patrimônio das entidades.
O registro dos fatos é feito mediante a sua descrição em livros contábeis ou
fiscais destinados ao registro das transações que afetem o patrimônio da
entidade, por meio de contas contábeis.
O ato de descrever um fato contábil é chamado de lançamento. Assim, a
Escrituração Contábil nada mais é que um conjunto dos lançamentos
registrados nos livros contábeis das operações efetuadas pela entidade.

Prof. Feliphe Araújo 12 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Elementos essenciais do lançamento

Conta(s) Conta(s)
Local e data Histórico Valor(es)
debitada(s) creditada(s)
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

1 – Passos para efetuar um lançamento contábil


Apresentamos os passos para efetuar um lançamento contábil:
1º Passo: Identificar as contas envolvidas no fato contábil;
2º Passo: Identificar os grupos (Ativo, Passivo, PL, Receita ou Despesa) que
pertencem as contas envolvidas, bem como se alguma é retificadora;
3º Passo: Identificar o efeito do fato contábil sobre o saldo das contas
envolvidas;
4º Passo: Consultar a tabela com a natureza do saldo de cada conta; e
Grupo de Natureza das Saldo
Contas Contas Aumenta Diminui
Ativo Devedora Débito Crédito
Retificadora do Ativo Credora Crédito Débito
Passivo Exigível (PE) Credora Crédito Débito
Patrimônio Líquido (PL) Credora Crédito Débito
Retificadora do PE Devedora Débito Crédito
EU VOU PASSAR !!

Retificadora do PL Devedora Débito Crédito


Receitas Credora Crédito Débito
Despesas Devedora Débito Crédito

5º Passo: Registrar o lançamento por meio do débito e crédito das contas.

2 - Fórmulas de Lançamento
Lançamento Débito Crédito Dica
1ª fórmula 1 1 11
2ª fórmula 1 2 ou mais 12
3ª fórmula 2 ou mais 1 21
4ª fórmula 2 ou mais 2 ou mais 22

Prof. Feliphe Araújo 13 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

3 - Formas de retificação do lançamento

consiste em lançamento inverso àquele


Estorno feito erroneamente, anulando-o
totalmente;

é aquele que promove a regularização


Formas de de conta indevidamente debitada ou
Transferência creditada, através da transposição do
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Retificação
valor para a conta adequada;

é aquele que vem, posteriormente,


complementar, aumentando ou
Complementação reduzindo, o valor anteriormente
registrado.

4 – Livros de Escrituração
Os principais livros de escrituração contábil são:
 Livro Diário: Obrigatório (exigido pelo Código Civil), Principal (registra
os fatos contábeis), Comum (para todas as empresas) e cronológico.
 Livro Razão: Facultativo, principal e sistemático (objetivo de
organizar as informações).
 Livro Caixa: É obrigatório para os contribuintes que estejam no regime
simplificado previsto na Lei Complementar nº 123/06 ou que optarem pela
tributação com base no lucro presumido.
 Livro de Registro de Inventário.
 Sped contábil.
EU VOU PASSAR !!

O LALUR – Livro de Apuração do Lucro Real – é um livro fiscal auxiliar que


serve para calcular o imposto de renda pelo lucro real.

Admite-se a escrituração resumida do Diário, com totais que não excedam


o período de trinta dias, relativamente a contas cujas operações sejam
numerosas ou realizadas fora da sede do estabelecimento, desde que utilizados
livros auxiliares regularmente autenticados, para registro individualizado, e
conservados os documentos que permitam a sua perfeita verificação.

Prof. Feliphe Araújo 14 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Formalidades do Livro Diário

Extrínsecas Intrísecas

- Deve ser encadernado; - Escriturados em ordem


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

- As folhas devem ser numeradas; cronológica;


- Deve ser autenticado pela Junta - Não deve conter rasuras,
Comercial do Estado (empresas emendas, borrões, linhas em
mercantis) ou pelo Registro Civil branco, entrelinhas, folhas em
de Pessoas Jurídicas (empresas branco; e
civis); e - A escrituração deve ser feita em
- Deve possuir termo de abertura método uniforme, em língua e
e de encerramento. moeda nacionais.

4 – Fatos Contábeis e Respectivas Variações Patrimoniais


Os fatos contábeis podem ser divididos em três espécies:
 Fatos permutativos, qualitativos ou compensatórios;
 Fatos modificativos ou quantitativos;
 Fatos mistos ou compostos.

Fatos
Contábeis
EU VOU PASSAR !!

Alteram o patrimônio

Permutativos Modificativos Mistos


- Alteram o patrimônio - Alteram o patrimônio
qualitativamente quantitativamente Fatos Permutativos
+
- Decorrem de registros - Decorrem de registros Fatos Modificativos
em contas patrimoniais em contas de resultado

Aumentativos Diminutivos
- Aumentam o PL - Diminuem o PL
- Receitas - Despesas

Prof. Feliphe Araújo 15 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Fatos Complexos: são fatos contábeis que alteram o patrimônio líquido de


forma quantitativa, mas não envolvem contas de resultado (receitas ou
despesas).
Exemplo: na integralização do capital social, temos o seguinte lançamento:
D - Caixa (Ativo)
C – Capital Social (+PL) ou Capital Social a integralizar (-PL)
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

De acordo com o posicionamento da FCC, referido fato contábil é modificativo


aumentativo, pois, mesmo sem envolver contas de resultado, aumenta o
patrimônio líquido.

Fato Efeito Classificação

Insubsistência do ativo ou insubsistência passiva Redução do ativo Despesa

Insubsistência do passivo ou insubsistência ativa Redução do passivo Receita

Superveniência do ativo ou superveniência ativa Aumento do ativo Receita

Superveniência do passivo ou superveniência Aumento do passivo Despesa


passiva

5 – Regime de Caixa e Competência


Os regimes contábeis utilizados para apuração do resultado são: Competência
e Caixa.
EU VOU PASSAR !!

No regime de caixa (ou regime financeiro), as receitas são reconhecidas


no momento do seu recebimento, mesmo que não tenham sido realizadas. As
despesas, nesse regime, são registradas no momento do seu pagamento,
ainda que não tenham sido incorridas. As receitas recebidas antecipadamente e
as despesas pagas por antecipação integram o resultado pelo regime de caixa.
Já no regime de competência, as receitas e despesas são registradas,
respectivamente, nos períodos em que forem realizadas ou incorridas,
independentemente de recebimento ou pagamento.

Regimes Contábeis

Regime de Caixa Regime de Competência

Receitas --> Recebidas Receitas --> Ganhas


Despesas --> Pagas Despesas --> Incorridas

Prof. Feliphe Araújo 16 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Importante para a sua prova: Registra no Resultado

Nº Fato Regime de Regime de


Competência Caixa

1 Receitas realizadas (ganhas) e recebidas SIM SIM

2 Receitas realizadas (ganhas) e não recebidas SIM NÃO

3 Receitas não realizadas (não ganhas) e NÃO SIM


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

recebidas

4 Despesas incorridas e pagas SIM SIM

5 Despesas incorridas e não pagas SIM NÃO

6 Despesas não incorridas e pagas NÃO SIM

Na Contabilidade, a regra é utilizar o regime de competência para registrar


os fatos contábeis. Portanto, quando uma questão não mencionar qual regime
contábil adotar, deve ser utilizado o regime de competência.

6 – Duplicatas Descontadas
O desconto de duplicatas (ou duplicatas descontadas) é uma operação
em que o banco paga a empresa o valor atual (valor nominal do título
menos os juros descontados) de títulos de crédito a receber (duplicatas, por
exemplo). Assemelhasse-se a uma operação de empréstimo. Nesse caso, a
empresa não efetua a baixa das duplicatas a receber no momento da operação
de desconto, porque se o título não for quitado, o banco cobrará da entidade
que efetuou essa operação.
EU VOU PASSAR !!

Atualmente, de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade, a conta


Duplicatas Descontadas deve ser classificada no Passivo Exigível
(circulante ou não circulante), retificada pela conta Encargos Financeiros a
Transcorrer (ou Juros a Transcorrer). Essa operação trata-se, na essência,
de um empréstimo, deixando as duplicatas como garantia.

1. Lançamento da operação de desconto de duplicatas:


D – Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante)
D - Encargos Financeiros a Transcorrer (Ret. Passivo Exigível)
C – Duplicatas Descontadas (Passivo Exigível)

2. Lançamento de apropriação das despesas com juros:


D – Despesa de Juros (Resultado)
C – Encargos Financeiros a Transcorrer (Ret. Passivo Exigível)

Prof. Feliphe Araújo 17 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Lançamentos depois do vencimento

Cliente paga a Duplicata: Cliente não paga a Duplicata*:


D - Duplicatas Descontadas D - Duplicatas Descontadas
C - Duplicatas a Receber C - Bancos conta Movimento
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

* Lançamento quando houver pagamento de taxas adicionais:


D - Duplicatas Descontadas
D – Taxas bancárias (despesa)
C - Bancos conta Movimento

Encargos Financeiros a Transcorrer

reconhece além dos juros, quaisquer


deve ser reconhecida quando o valor
despesas incorridas e diretamente
total dos juros já for conhecido no
relacionadas com a captação dos
momento da aquisição do empréstimos;
recursos.

7 – Estimativa com Crédito de Liquidação Duvidosa


1. Constituição da Estimativa para Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa
EU VOU PASSAR !!

(EPCLD):
D – Despesa com EPCLD (resultado)
C – EPCLD (Ret. Ativo)

2. No caso de os créditos serem considerados incobráveis no ano seguinte


ao da constituição:
D – EPCLD (Retificadora do ativo)
C – Duplicatas a Receber ou Clientes (ativo)

3. Se as perdas com inadimplência (créditos incobráveis) superarem o


valor das perdas estimadas no ano anterior, o excesso deverá ser
contabilizado em conta do resultado.

Prof. Feliphe Araújo 18 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

D – PECLD (ret. do ativo)


D – Perdas com clientes (resultado)
C – Duplicatas a receber (ativo)

4. A reversão da EPCLD é a contabilização que se faz necessária para


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

reconhecer que parte dos valores estimados (EPCLD) pela entidade foram, ao
longo do exercício seguinte, recebidos de seus clientes.
D – EPCLD (retificadora do Ativo)
C – Reversão de EPCLD (receita – resultado)

5. Este lançamento ocorre quando a empresa recupera créditos que foram


considerados incobráveis em anos anteriores e acabou sendo dado baixa na
conta de direitos a receber. Com isso, a empresa reconhece uma receita com
recuperação de créditos em contrapartida a um débito em caixa, pela entrada
dos recursos:
D – Caixa (ativo)
C – Receita com Recuperação de Crédito (resultado)

8 – Provisão, Passivo e Ativos Contingentes (CPC 25)

PROVISÃO É um passivo de prazo ou de valor incertos.


EU VOU PASSAR !!

uma obrigação possível que resulta de eventos passados e


cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou
não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente
sob controle da entidade;

PASSIVO
CONTIGENTE não é provável que uma saída
É de recursos que incorporam
benefícios econômicos seja
ou uma obrigação exigida para liquidar a
presente que resulta de obrigação;
eventos passados, mas
que não é reconhecida
porque:
o valor da obrigação não pode
ser mensurado com suficiente
confiabilidade.

Prof. Feliphe Araújo 19 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

a entidade tem uma obrigação presente


(legal ou não formalizada) como
resultado de evento passado;

Uma provisão deve seja provável que será necessária uma


ser reconhecida saída de recursos que incorporam
quando benefícios econômicos para liquidar a
obrigação; e
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

possa ser feita uma estimativa confiável


do valor da obrigação.

Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser


reconhecida.

Tratamento contábil das


Provisões e do Passivos
Contingentes

Possível (não
Provável Remota
provável)

Não contabiliza a
Contabiliza e divulga Não contabiliza e não
Provisão, mas divulga
em notas explicativas a divulga em notas o
em notas o Passivo
Provisão Passivo Contingente
Contingente

1. Constituição da Provisão:
EU VOU PASSAR !!

D – Despesa com Provisão (resultado)


C – Provisão (Passivo)

2. Reversão de Provisão:
D – Provisão (Passivo)
C – Reversão de provisão (receita – resultado)

Ativo contingente é um ativo possível que resulta de eventos passados e


cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais
eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade.
Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado ou de
outros não esperados que dão origem à possibilidade de entrada de benefícios
econômicos para a entidade. Um exemplo é uma reivindicação que a entidade
esteja reclamando por meio de processos legais, em que o desfecho seja
incerto.

Prof. Feliphe Araújo 20 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Tratamento contábil dos Ativos Contingentes

Possível (não
Praticamente certa Provável
provável)
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

O ativo não é
Não contabiliza, mas Não contabiliza e não
contigente;
divulga em notas o divulga em notas;
Deve ser considerado Ativo Contingente; Não é Ativo;
um Ativo;

Portanto, temos a seguinte conclusão:

Deve, necessariamente, ser reconhecida no patrimônio por


PROVISÃO meio de um lançamento, se os critérios de reconhecimento
forem atendidos.

ATIVOS E Não devem ser reconhecidos por meio de lançamentos, mas


PASSIVOS apenas evidenciados em notas explicativas*, se os critérios
CONTINGENTES para divulgação do CPC 25 forem satisfeitos.

* Passivo Contingente divulgado em notas explicativas: possível.


* Ativo Contingente divulgado em notas explicativas: provável.
 Diferenças entre Reservas para contingências e Provisões para
contingências:
1. Reserva para Contingências: A assembleia-geral poderá, por proposta dos
EU VOU PASSAR !!

órgãos da administração, destinar parte do lucro líquido à formação de


reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição
do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser
estimado (Lei das S/A, art. 195).
Reserva de Contingências: conta do Patrimônio Líquido.
Reserva de Contingências: refere-se a eventos futuros.

2. Provisões para contingências: Tem por finalidade dar cobertura a perdas


ou despesas, cujo fato gerador já ocorreu, mas não houve, ainda, o
correspondente desembolso ou perda. Em atenção ao regime de
competência, esse fato precisa ser contabilizado, mediante constituição
de uma provisão. Exemplos: indenizações contratuais, contingências fiscais
ou trabalhistas, etc.
Provisões para Contingências: É uma obrigação presente da
empresa classificada no passivo.
Provisões para Contingências: refere-se a eventos passados.

Prof. Feliphe Araújo 21 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

2 – Resumo Aula 02

1 – Receitas e Despesas Antecipadas


Receita antecipada é o dinheiro que uma empresa recebe antes de
entregar bens ou executar serviços. Quando o cliente efetua o pagamento, gera
uma obrigação (passivo) para a empresa. Ex.: adiantamento de clientes.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(1) Lançamento Contábil referente ao recebimento do dinheiro:


D – Caixa (Ativo circulante)
C - Adiantamento de clientes (Passivo)

(2) Registro na data da entrega da mercadoria ou da prestação do serviço:


D – Adiantamento de clientes (Passivo)
C – Receita de vendas (Resultado)

Despesas antecipadas são valores desembolsados pela empresa de


forma antecipada, representando saídas de caixa, sem haver a ocorrência
imediata da despesa. Quando a entidade efetua o pagamento, gera um direito
(ativo) para a empresa.
Exemplo: pagamento de seguro antecipado. A conta para registrar o
pagamento do seguro antecipado é seguros a vencer ou seguros pagos
antecipadamente.
(1) Lançamento do pagamento antecipado:
EU VOU PASSAR !!

D - Seguros a Vencer (Ativo)


C - Caixa (Ativo circulante)

(2) Apropriação da despesa mensal:


D - Despesa de seguros ou prêmio de seguros (resultado)
C - Seguros a Vencer (Ativo)

Questão interessante sobre despesas antecipadas:

(FCC/Contador – Eletrosul/2016) A empresa Confiança


S.A. contratou seguro para sua fábrica em 1 de abril de 2015, com vigência
para um ano, pelo valor de R$ 24.000,00, a prazo, para pagamento em 12
parcelas. Em 31 de dezembro de 2015, a contabilidade deve apresentar os
seguintes saldos nas contas:

Prof. Feliphe Araújo 22 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

(A) Despesas de Seguros R$ 24.000,00 e de Bancos R$ 24.000,00.


(B) Despesas Diferidas de Seguros R$ 6.000,00 e Seguros à Pagar R$
12.000,00.
(C) Despesas Diferidas de Seguros R$ 16.000,00, Seguros à Pagar R$ 16.000,00
e Despesa de Seguros de R$ 8.000,00.
(D) Despesa de Seguros de R$ 12.000,00, Seguros a pagar de R$ 6.000,00 e
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Despesas de Seguros de R$ 12.000,00.


(E) Despesas Diferidas de Seguros R$ 6.000,00, Seguros à Pagar R$ 6.000,00
e Despesa de Seguros de R$ 18.000,00.
Resolução:
Pessoal, essa é uma questão bem interessante e pode ser uma novidade da FCC
e tendência de outras bancas.
Uma parte da doutrina contábil entende que, mesmo sem ocorrer o efetivo
pagamento antecipado, a empresa deve registrar uma despesa antecipada em
casos específicos, como por exemplo os prêmios de seguros, quando parcelados
ou financiados. A despesa será apropriada de acordo com o regime de
competência.
Assim, em 01/04/2015, o lançamento será:
D – Despesas Diferidas de Seguros (Ativo) ............. 24.000,00
C – Seguros à Pagar (Passivo) .............................. 24.000,00

Depois, a empresa deve apropriar mensalmente a despesa de seguros:


EU VOU PASSAR !!

- Despesa mensal de seguros: R$ 2.000,00 (24.000.000/12).


Até 31/12/2015, devemos apropriar nove meses (abril a dezembro) como
despesa de seguros, na DRE, totalizando R$ 18.000,00 (2.000 x 9 meses).
Assim, o gabarito só pode ser a letra E. Vamos terminar de resolver a questão.
Os lançamentos referentes aos noves meses:
D – Despesas de Seguros (Resultado) ............... 18.000,00
C – Despesas Diferidas de Seguros (Ativo) ......... 18.000,00

Portanto, em 31/12/2015, o saldo da conta Despesas Diferidas de Seguros


será de R$ 6.000,00 (24.000 – 18.000).
O saldo de Seguros à Pagar foi alterado, porque o pagamento ocorreu a cada
mês. Assim, temos o seguinte lançamento referente ao pagamento dos nove
meses:

Prof. Feliphe Araújo 23 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

D - Seguros à Pagar (Passivo) .............................. 18.000,00


C – Caixa (Ativo) ................................................ 18.000,00

Com isso, em 31/12/2015, o saldo da conta Seguros à Pagar será de R$


6.000,00 (24.000 – 18.000).
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Assim, temos que:


Despesas Diferidas de Seguros R$ 6.000,00;
Seguros à Pagar R$ 6.000,00; e
Despesa de Seguros de R$ 18.000,00.
Gabarito: Letra E.

2 – Balancete de Verificação
O balancete de verificação é um demonstrativo de caráter auxiliar (não
obrigatório) em que são relacionadas todas as contas de acordo com a
natureza do saldo, sejam elas patrimoniais ou de resultado, retificadoras ou
não.
O balancete de verificação evidencia a igualdade matemática dos
lançamentos efetuados no período, com o objetivo de verificar a correta
aplicação do método das partidas dobradas.
As contas são apresentadas em duas colunas, uma de saldo devedor e a outra
de saldo credor. O balancete acusará quando ocorrer um débito sem o
EU VOU PASSAR !!

respectivo crédito ou o inverso.


O balancete de verificação não identifica todos os erros cometidos na
escrituração, mas apenas os provenientes da incorreta aplicação do método
das partidas dobradas ou de erro na transposição de contas do Livro
Razão. Por exemplo, se no lugar de debitar a conta Clientes, o contabilista
debitar a conta Caixa, o balancete de verificação não identificará o erro no uso
dessas contas. Além disso, ele também não evidencia as omissões de
lançamentos, os lançamentos feitos em duplicidades e as inversões de
lançamentos.

Existem dois tipos de balancetes:


1) Balancete de Verificação Inicial: é elaborado antes da Apuração do
Resultado do Exercício (ARE). Relaciona as contas patrimoniais e de resultado.
2) Balancete de Verificação Final: é elaborado após a Apuração do
Resultado do Exercício (ARE). Relaciona somente as contas patrimoniais.

Prof. Feliphe Araújo 24 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

O balancete de verificação pode ter no máximo oito colunas.

de natureza Ativo, despesa, retificadora do passivo


devedora exigível e retificadora do patrimônio líquido;

Contas
de natureza Passivo exigível, patrimônio líquido,
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

credora receitas e retificadora do ativo;

3 – Instrumentos Financeiros

1 - Classificação dos Instrumentos Financeiros segundo o CPC 48

Os fluxos de caixa contratuais


Sim dos ativos são somente P&J? Não

SIM
O objetivo do O objetivo do
negócio é manter negócio é manter
Não Não Valor Justo por
para receber fluxo de para receber fluxo de
meio do Resultado
caixa contratuais? caixa contratuais +
(VJR)
venda?
Sim
Sim
Custo Amortizado
Valor Justo por meio de
EU VOU PASSAR !!

Outros Resultados
Abrangentes (VJORA)

Segue um quadro que simplifica os cálculos dos ativos financeiros:


Instrumentos Financeiros – Reconhecimento Critérios de Mensuração ao
Ativos Financeiros dos rendimentos Avaliação valor justo
Custo
Custo Amortizado Resultado Não tem ajuste
Amortizado
Valor Justo por meio de Ajuste no Resultado
Resultado Valor Justo
Resultado do Exercício
Valor Justo por meio de Ajuste na conta
Outros Resultados Resultado Valor Justo Ajuste de Avaliação
Abrangentes Patrimonial

Prof. Feliphe Araújo 25 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

2 – Classificação dos Instrumentos Financeiros segundo a Lei nº


6.404/76
De acordo com a Lei das S/A, art. 183. No balanço, os elementos do
ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
I – As aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e
em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

realizável a longo prazo:


a) Pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas
à negociação ou disponíveis para a venda; e
b) Pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado
conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor
provável de realização, quando este for inferior, no caso das
demais aplicações e os direitos e títulos de crédito.

Reconhecimento Critérios de Mensuração ao


Instrumentos Financeiros
dos rendimentos Avaliação valor justo
Custo de
Mantidos até o Vencimento Resultado Não tem ajuste²
Aquisição¹
Destinados à Ajuste no Resultado
Resultado Valor Justo
Negociação do Exercício
Ajuste na conta
Disponível para Venda Resultado Valor Justo Ajuste de Avaliação
Patrimonial
1 - Custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou
contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das
EU VOU PASSAR !!

demais aplicações e os direitos e títulos de crédito.

2 – Não tem ajuste a valor justo. Porém, são passíveis de ajustes negativos mediante
reconhecimento de uma despesa, desde que as perdas sejam permanentes.

1. TÍTULOS “MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO” (não são avaliados a valor


justo):
Lançamentos:
1.1. Na data da aquisição dos títulos:
D – Títulos “mantidos até o vencimento” (Ativo)
C – Caixa (Ativo)
1.2. Reconhecimento dos rendimentos:
D – Títulos “mantidos até o vencimento” (Ativo)
C – Receita Financeira (Resultado)

Prof. Feliphe Araújo 26 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

2. TÍTULOS AVALIADOS A VALOR JUSTO:

Os instrumentos financeiros destinados à negociação imediata e os


disponíveis para venda futura estão sujeitos a duas atualizações:
1ª Atualização: Igual para os dois instrumentos financeiros. Os rendimentos
financeiros pela taxa efetiva de juros são contabilizados no resultado.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

2ª Atualização: Diferente para os dois instrumentos financeiros. Os ajustes


a valor justo, referente à diferença para mais ou para menos, entre o valor
pela curva de papel (custo de aquisição + juros) e o valor justo, são registrados:
 Nos investimentos destinados à negociação imediata, na conta
de resultado do exercício;
 Nos investimentos disponíveis para venda futura, na conta de
Ajuste de Avaliação Patrimonial (AAP), do PL.

2.1. TÍTULOS “DESTINADOS À NEGOCIAÇÃO IMEDIATA”:


Lançamentos:
2.1.1. Na data da aquisição dos títulos:
D – Títulos “destinados à negociação” (Ativo)
C – Caixa (Ativo)

2.1.2. Reconhecimento dos rendimentos:


D – Títulos “destinados à negociação” (Ativo)
EU VOU PASSAR !!

C – Receita Financeira (Resultado)

2.1.3. Ajuste a Valor Justo:


2.1.3.1. Valor justo maior que o valor pela curva de papel (custo de aquisição
+ juros):
D – Títulos “destinados à negociação” (Ativo)
C – Receita Financeira (Resultado)

2.1.3.2. Valor justo menor que o valor pela curva de papel (custo de aquisição
+ juros):
D – Despesa Financeira (Resultado)
C – Títulos “destinados à negociação” (Ativo)

2.2. TÍTULOS “DISPONÍVEIS PARA VENDA FUTURA”:

Prof. Feliphe Araújo 27 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Lançamentos:
2.2.1. Na data da aquisição dos títulos:
D – Títulos “disponíveis para venda” (Ativo)
C – Caixa (Ativo)
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

2.2.2. Reconhecimento dos rendimentos:

D – Títulos “disponíveis para venda” (Ativo)


C – Receita Financeira (Resultado)

2.2.3. Ajuste a Valor Justo:


2.2.3.1. Valor justo maior que o valor pela curva de papel (custo de aquisição
+ juros):
D – Títulos “disponíveis para venda” (Ativo)
C – Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL)

2.2.3.2. Valor justo menor que o valor pela curva de papel (custo de aquisição
+ juros):
D – Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL)
C – Títulos “disponíveis para venda” (Ativo)
EU VOU PASSAR !!

Quadro muito importante, pois com ele você responde quase todas as
questões de cálculo sobre este assunto:
Valor registrado no Valor reconhecido no
Instrumentos Financeiros
Balanço Patrimonial Resultado do Exercício
Custo de aquisição + Rendimentos pela taxa de
Mantidos até o Vencimento
rendimentos juros
Destinados à Valor Justo (–) Custo de
Valor Justo
Negociação¹ aquisição
Disponível para Venda Valor Justo Rendimentos²
1 – Os títulos destinados para venda imediata são equivalentes aos títulos
destinados à negociação imediata.

2 – Os ajustes a valor justo dos títulos disponíveis para venda futura são
registrados em conta de PL e não de resultado. Por isso, em relação a este
título, só vai para o resultado o valor dos rendimentos pela taxa de juros.

Prof. Feliphe Araújo 28 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

4 – Depreciação, Amortização e Exaustão


Lei nº 6.404/76:
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os
seguintes critérios:
(...........................)
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

V - os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição,


deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou
exaustão;
(.........................)
VII – os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição
deduzido do saldo da respectiva conta de amortização;
(........................)
§ 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível
será registrada periodicamente nas contas de:

▪ quando corresponder à perda do valor dos


direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a
DEPRECIAÇÃO
desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da
natureza ou obsolescência;

▪ quando corresponder à perda do valor do capital


aplicado na aquisição de direitos da propriedade
industrial ou comercial e quaisquer outros com
AMORTIZAÇÃO
existência ou exercício de duração limitada, ou
cujo objeto sejam bens de utilização por prazo
legal ou contratualmente limitado;
EU VOU PASSAR !!

▪ quando corresponder à perda do valor,


decorrente da sua exploração, de direitos cujo
EXAUSTÃO
objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou
bens aplicados nessa exploração.
equipamentos empregados em tal
atividade

Para concursos, devemos usar a vida útil estimada pela empresa,


ainda que diferente do critério fiscal. Se não mencionar vida útil, usamos a
taxa de depreciação que o fisco determina, conforme tabela abaixo:
Bens (contas) Taxa anual Prazo (vida útil)
Edifícios, construções e benfeitorias 4% 25 anos
Máquinas, equipamentos e instalações 10% 10 anos
Móveis e Utensílios 10% 10 anos
Computadores e periféricos 20% 5 anos
Veículos 20% 5 anos

Prof. Feliphe Araújo 29 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Conceitos importante que você deve levar para sua prova:


1) Valor original: É o valor pelo qual o bem é inicialmente registrado na
contabilidade da entidade. Normalmente, equivale ao custo de aquisição dos
veículos, máquinas, imóveis, etc. O valor original não deve ser alterado para
registro da depreciação.
2) Valor contábil: é o montante pelo qual o ativo está registrado na
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

contabilidade, líquido da respectiva depreciação, amortização ou exaustão


acumulada e das perdas estimadas por redução ao valor recuperável.
2.1. Valor contábil = Custo de aquisição – depreciação acumulada - perdas

3) Valor residual: Valor residual é o montante líquido que a entidade espera,


com razoável segurança, obter por um ativo no fim de sua vida útil, deduzidos
os custos esperados para sua venda. Esse valor não deve ser depreciado.
4) O valor depreciável é o montante que a entidade deverá utilizar como base
de cálculo para lançamento das despesas de depreciação. Valor depreciável é
o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor
residual.
4.1. Valor depreciável = Custo (ou outro valor que o substitua) – valor residual
Fórmula mais rápida para encontrar a depreciação anual do bem:
Depreciação Anual = (Custo de aquisição – Valor residual)
Vida útil em anos
EU VOU PASSAR !!

5) Um bem só pode ser depreciado a partir do mês em que for colocado em


uso. Caso não tenha esta informação na questão, você deve considerar que o
bem começou a ser utilizado na data de aquisição.
6) Quando um bem for adquirido e colocado em uso durante o ano, sua taxa
de depreciação deverá ser proporcional ao número de meses durante o
qual for utilizado. Considera-se como mês integral a fração do mês no qual
o bem foi posto em utilização, mesmo que tenha sido de apenas um dia.
Observação: apesar disso (item 6 acima), a FCC utiliza para fins de
depreciação o prazo cheio. Exemplos:
a) de 30/06/2015 a 31/12/2015, a FCC entende que devem ser depreciados 6
meses.
b) de 31/12/2015 a 31/12/2016, a FCC entende que devem ser depreciados 1
ano.

7) Lançamento de registro da depreciação, amortização ou exaustão no


período:

Prof. Feliphe Araújo 30 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

D - Despesas de Depreciação, Amortização ou Exaustão (Resultado)


C – Depreciação, Amortização ou Exaustão Acumulada (Redutora do Ativo)

8) Quando a depreciação acumulada de um bem chegar a 100%, não haverá


mais o cálculo nem a contabilização de depreciação. O bem permanece na
contabilidade pelo valor original e a conta Depreciação Acumulada terá valor
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

idêntico, até ser baixado.

deve ser
vida útil definida
amortizado
Ativo
Intangível
vida útil não deve ser
indefinida amortizado

prazo contratual superior ao


prazo de esgotamento
Exaustão
prazo indeterminado de
Recursos exploração
minerais
prazo contratual inferior ao
Amortização
prazo de esgotamento
EU VOU PASSAR !!

9) Métodos de depreciação:
a) Método linear ou das quotas constantes): É o método mais
recorrente em provas. Se a questão não mencionar o método de
depreciação, você irá utilizar o linear. A depreciação é determinada
dividindo-se os 100% (cem por cento) do bem ou do seu valor pelo tempo
de vida útil estimada.
b) Método da soma dos dígitos ou método de Cole;
c) Método das horas de trabalho;
d) Métodos das unidades produzidas;

10) Coeficientes adotados na depreciação acelerada:


I. Coeficiente 1,0 para um turno de oito horas de operação;
II. Coeficiente 1,5 para 2 turnos de oito horas de operação (16 horas);

Prof. Feliphe Araújo 31 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

III. Coeficiente 2,0 para 3 turnos de oito horas de operação (24 horas);

Desconsidere a depreciação acelerada se a questão informa a vida útil


estimada pela empresa.
O prazo de depreciação de bens usados será o maior dentre os seguintes:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

a. metade do prazo de vida útil do bem novo;


b. restante do prazo de vida útil do bem, considerado este em
relação à primeira instalação ou utilização desse bem.

5 – Ativo Imobilizado

os direitos que tenham por objeto bens


corpóreos destinados à manutenção das
Classificação das atividades da companhia ou da empresa
contas no Ativo ou exercidos com essa finalidade,
Imobilizado inclusive os decorrentes de operações
(Lei nº 6.404/76)
que transfiram à companhia os
benefícios, riscos e controle desses bens;

CPC 27 – Ativo Imobilizado:


O custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como
ativo se, e apenas se:
(a) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão
para a entidade; e
EU VOU PASSAR !!

(b) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente.

O custo de um item do ativo imobilizado compreende:


(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e
impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os
descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no
local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma
pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do
item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos
representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido
ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades
diferentes da produção de estoque durante esse período.

Exemplos de custos diretamente atribuíveis ao imobilizado:

Prof. Feliphe Araújo 32 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

(a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no


Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados) decorrentes
diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado;
(b) custos de preparação do local;
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
(d) custos de instalação e montagem;
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando


corretamente, após dedução das receitas líquidas provenientes da venda de
qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais
como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e
(f) honorários profissionais.

Exemplos que não são custos atribuíveis ao ativo imobilizado:


(a) custos de abertura de nova instalação;
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo
propaganda e atividades promocionais);
(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para
nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e
(d) custos administrativos e outros custos indiretos.

são os gastos relacionados ao ativo imobilizado que irão


beneficiá-lo por mais de um exercício social
EU VOU PASSAR !!

Gastos de
capital
deverão ser adicionados ao custo do ativo, desde que
atendam as condições de reconhecimento de um ativo

são os gastos de "manutenção e reparo", necessários


para manter o imobilizado em condições operacionais, mas
que se limitam a um único exercício.

Gastos do
não deverão ser adicionados ao custo do ativo
período

esses custos são reconhecidos no resultado quando


incorridos

Prof. Feliphe Araújo 33 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Custos Gastos Reconhecimento


Manutenção e Gastos do período São reconhecidos no resultado
reparos quando incorridos
Peças e reposição ou Gastos de capital São reconhecidas no valor
paradas programadas contábil do ativo imobilizado
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

quando estiver vinculado a


ativo complementar na Ativo Não Circulante
produção ou no fornecimento Imobilizado
de bens ou serviços
Bens destinados
para aluguel
quando estiver vinculado a
um investimento em si Ativo Não Circulante
mesmo, com o objetivo de Investimento
obter renda

Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma


sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais
métodos incluem o método da linha reta, o método dos saldos decrescentes e o
método de unidades produzidas. A entidade seleciona o método que melhor
reflita o padrão do consumo dos benefícios econômicos futuros esperados
incorporados no ativo.
Segundo o CPC 27 – Ativo imobilizado, item 14:
Uma condição para continuar a operar um item do ativo imobilizado (por
exemplo, uma aeronave) pode ser a realização regular de inspeções
EU VOU PASSAR !!

importantes em busca de falhas, independentemente das peças desse item


serem ou não substituídas. Quando cada inspeção importante for efetuada, o
seu custo é reconhecido no valor contábil do item do ativo imobilizado
como uma substituição se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos.
Qualquer valor contábil remanescente do custo da inspeção anterior (distinta
das peças físicas) é baixado. Isso ocorre independentemente do custo da
inspeção anterior ter sido identificado na transação em que o item foi adquirido
ou construído.

Prof. Feliphe Araújo 34 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

6 – Alienação e Baixa de Ativos

por ocasião de sua alienação; ou


O valor contábil de
um item do ativo deve
quando não há expectativa de benefícios
ser baixado
econômicos futuros com a sua utilização
ou alienação. Ex.: extinção do bem.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo devem


ser determinados pela diferença entre o valor líquido da alienação, se
houver, e o valor contábil do item.
1.Ganho ou perda de capital = Valor da alienação – valor contábil
2. Valor contábil = Custo de aquisição – depreciação acumulada - perdas
3. Valor depreciável = Custo de aquisição – valor residual

Fórmula mais rápida para encontrar a depreciação anual do bem:


Depreciação Anual = (Custo de aquisição – Valor residual)
Vida útil

Quando uma entidade decide vender um item do seu ativo, deve seguir
os três passos abaixo para baixa do bem e reconhecimento das operações no
resultado:
EU VOU PASSAR !!

1. Baixar depreciação acumulada em contrapartida da conta que registra o bem


com seu valor original. Em outras palavras, a conta de depreciação acumulada
será baixada (débito) em contrapartida (crédito) da conta do ativo que registra
o bem vendido. Lançamento:
D - Depreciação Acumulada
C – Conta do Ativo

2. Reconhecer a receita pela venda do ativo, com base no valor negociado.


D – Caixa (venda à vista)
C - Receita pela venda de imobilizado (outras receitas)

3. Reconhecer a despesa com a baixa do ativo, com base em seu valor contábil.
D - Despesa com venda de imobilizado (outras despesas)
C - Imóveis

Prof. Feliphe Araújo 35 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

No entanto, a companhia poderia efetuar o registro da venda num


lançamento único. Neste caso, o lançamento seria de quarta fórmula e ficaria
assim:
Caso 01: Ganho na venda do bem
D - Caixa ou bancos ou contas a receber
D - Depreciação Acumulada
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

C - Bem
C - Ganho de capital

Caso 02: Prejuízo na venda do bem


D - Caixa ou bancos ou contas a receber
D - Depreciação Acumulada
D – Perda de capital
C - Bem
EU VOU PASSAR !!

Prof. Feliphe Araújo 36 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

3 – Resumo Aula 03

1 – Ativo Diferido
O diferido foi extinto com as modificações recentes ocorridas na contabilidade
(MP 449/08 convertida na Lei 11.941/09) e, desde então, as entidades não
podem mais apropriar custos pré-operacionais ao ativo diferido. Porém, a lei
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

permitiu que o saldo existente no subgrupo ao final de 2008 poderia ser aí


mantido até a sua completa amortização, sujeito ao teste de Impairment.

Importante o que dispõe o art. 299-A da Lei 6.404/76:


“Art. 299-A. O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo diferido
que, pela sua natureza, não puder ser alocado a outro grupo de contas,
poderá permanecer no ativo sob essa classificação até sua completa
amortização, sujeito à análise sobre a recuperação de que trata o § 3o do art.
183. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)”

Assim, os saldos porventura existentes deste grupo patrimonial devem ser


alocados a outro grupo no balanço patrimonial.
Não havendo essa possibilidade, ficam no ativo diferido até sua completa
amortização, sujeita ao teste de recuperabilidade:
Lançamento da amortização:
D – Despesa com amortização (Despesa)
C – Amortização Acumulada (Retificadora do Ativo Diferido)
EU VOU PASSAR !!

Ou, alternativamente, podem ser baixados à conta de lucros ou prejuízos


acumulados, do patrimônio líquido, conforme CPC 13 – Adoção inicial da Lei
11.638/2007 e 11.941/2009 (item 20), conforme lançamento:
D – Lucros acumulados (Patrimônio Líquido)
C – Ativo diferido (Ativo)

2 – Ativo Intangível

os direitos que tenham por objeto bens


Classificação das incorpóreos destinados à manutenção
contas no Intangível da companhia ou exercidos com essa
(Lei nº 6.404/76) finalidade, inclusive o fundo de
comércio adquirido.

Prof. Feliphe Araújo 37 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Segundo CPC 04, um ativo será classificado como intangível quando atender
cumulativamente a três requisitos:
1º) Ser identificável;
2º) Ser controlável;
3º) Ser gerador de benefícios econômicos futuros.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Ativos Elemento mais significativo Classificação


Software integra o equipamento Equipamento Imobilizado
Software não integra o equipamento Software Intangível

Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se:


(a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados
atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e
(b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.

O custo de ativo intangível adquirido separadamente inclui:


(a) seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e impostos
não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos
comerciais e abatimentos; e
(b) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para
a finalidade proposta.
EU VOU PASSAR !!

custos de benefícios aos empregados incorridos diretamente


para que o ativo fique em condições operacionais (de uso ou
funcionamento);

Exemplos de custos
honorários profissionais diretamente relacionados para que o
diretamente ativo fique em condições operacionais; e
atribuíveis

custos com testes para verificar se o ativo está funcionando


adequadamente.

custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço


(incluindo propaganda e atividades promocionais);

Exemplos de gastos
que não fazem custos da transferência das atividades para novo local ou para
parte do custo de nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e
ativo intangível
custos administrativos e outros custos indiretos.

Prof. Feliphe Araújo 38 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Geram prováveis benefícios econômicos


futuros para a entidade;

Gastos com
desenvolvimento O ativo será usado ou vendido;
reconhecidos como
Ativo Intangível
Capacidade de mensurar com
confiabilidade os gastos atribuíveis ao
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

ativo intangível.

Gastos Classificação
Fase de pesquisa Sempre despesas, quando incorridos.

Fase de Despesas, quando não gerar prováveis benefícios econômicos futuros.


desenvolvimento Ativo Intangível, quando gerar prováveis benefícios econômicos futuros.

Gastos Classificação
Pesquisas em andamento adquiridos Ativo Intangível
Pesquisas após a aquisição Despesas
Desenvolvimento em andamento adquiridos Ativo Intangível
Desenvolvimento após a aquisição Despesas ou Ativo Intangível

O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado


internamente não deve ser reconhecido como ativo.
EU VOU PASSAR !!

Valor contábil do intangível = Custo de aquisição – amortização acumulada - perdas

Ativo Intangível Amortização Teste de recuperabilidade Reversão de perdas


Vida útil definida SIM SIM SIM
Vida útil indefinida NÃO SIM SIM
Goodwill NÃO SIM NÃO

deve ser
vida útil definida
amortizado
Ativo
Intangível
vida útil não deve ser
indefinida amortizado

Prof. Feliphe Araújo 39 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Ativo intangível com vida útil definida deve ser amortizado e está sujeito
ao teste de recuperabilidade
Ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado, mas está
sujeito ao teste de recuperabilidade anualmente ou sempre que existam
indícios de que o ativo intangível pode ter perdido valor.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

3 – Teste de Recuperabilidade

é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois


Valor Contábil da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou
exaustão acumulada e ajuste para perdas.

é o montante a ser obtido pela venda de um ativo ou de unidade


Valor justo líquido
geradora de caixa em transações em bases comutativas, entre
de despesa de
partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas
venda
estimadas de venda.

Perda por é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade


desvalorização geradora de caixa excede seu valor recuperável.

de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior


Valor recuperável montante entre o seu valor justo líquido de despesa de
venda e o seu valor em uso.

são despesas incrementais diretamente atribuíveis à venda ou à


Despesa de venda baixa de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa,
ou de baixa excluindo as despesas financeiras e de impostos sobre o
resultado gerado.
EU VOU PASSAR !!

é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que


Valor em uso
devem advir de um ativo ou de unidade geradora de caixa.

Seguem os passos para verificação do teste de recuperabilidade:


1º Passo: Determinação do Valor Recuperável: É o maior valor entre o valor
líquido de venda e o seu valor em uso.

2º Passo: Determinação do Valor Contábil (VC):


VC = Custo de Aquisição - Depreciação, Amortização ou Exaustão Acumulada -
Perdas Estimadas

3º Passo: Comparação do valor recuperável com o valor contábil:


a) Se Valor Contábil > Valor Recuperável, temos Perdas Estimadas.

Prof. Feliphe Araújo 40 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Contabilização das perdas:


D - Despesa - perda com desvalorização de ativos (despesa - resultado)
C - Perdas Estimadas com desvalorização de ativos ou Perdas por “Impairment”*
* Conta retificadora do Ativo.
b) Se Valor Contábil < Valor Recuperável, nenhum ajuste será feito, desde que
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

não existam perdas já reconhecidas no balanço.


c) Se Valor Contábil < Valor Recuperável, será feito uma reversão, desde que
existam perdas já reconhecidas no balanço.
Lançamento de reversão de ativo não reavaliado:
D - Perdas estimadas com desvalorização (retificadora do ativo)
C - Reversão de Perda por desvalorização (receita)

d) A perda por desvalorização de ativo reavaliado deve ser reconhecida em


outros resultados abrangentes (na conta de reserva de reavaliação) na
extensão em que a perda por desvalorização não exceder o saldo da
reavaliação reconhecida para o mesmo ativo.
Observação: Desde 01/01/2008, as empresas não podem mais constituir
novas reserva de reavaliação, porém, a Lei nº 11.638/07 deixou a possibilidade
de que os valores já registrados nesta reserva pudessem ser mantidos até sua
completa realização.
Lançamento das perdas de ativo reavaliado:
D - Reserva de Reavaliação (PL)
EU VOU PASSAR !!

C – Perdas estimadas com desvalorização (retificadora do ativo)


* O que exceder a reserva de reavaliação (PL) deve ser reconhecido como
despesa no resultado.

Lançamento de reversão das perdas do ativo reavaliado:


D - Perdas estimadas com desvalorização (retificadora do ativo)
C – Reserva de Reavaliação (PL)

* O valor de reversão deve ser calculado pela diferença entre o valor


recuperável e o valor contábil, não podendo ultrapassar o montante que já
tinha sido reconhecido como perdas por desvalorização em exercícios
anteriores.

Prof. Feliphe Araújo 41 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

A entidade deve avaliar ao final de cada exercício social, se há alguma


indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma
indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo.

Existindo ou não Ativo Intangível com vida útil indefinida


qualquer indicação de
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

redução ao valor Ativo intangível não disponível para uso


recuperável de ativos, a
entidade deve testar ágio pago por expectativa de rentabilidade
anualmente futura (goodwill)

e) Goodwill adquirido em uma combinação de negócios - contabilização


das perdas:
D - Despesa - perda com desvalorização de ativos (despesa - resultado)
C – Goodwill (AÑC Investimentos)

Goodwill = valor pago do investimento – valor justo do investimento


O Goodwill (ou ágio por expectativa de rentabilidade futura) não está sujeito
à amortização, mas está sujeito ao teste de recuperabilidade.
Não deve ser realizada a reversão de perdas estimadas para o goodwill.

Resumo dos lançamentos:


Ativo Perda Hipótese Contabilização
EU VOU PASSAR !!

Perda menor do que o D – Despesa c/ Perdas


valor contábil do ativo C - Perdas por “Impairment”
Ativo não
Perda vai para o resultado D - Despesa c/ Perdas
reavaliado Perda maior do que o
C - Perdas por “Impairment”
valor contábil do ativo
C - Provisão do Passivo¹
Contabiliza a perda contra a Perda menor do que a D - Reserva de reavaliação
reserva de reavaliação reserva de reavaliação C - Perdas por “Impairment”
Ativo O que exceder a reserva de D - Reserva de reavaliação
reavaliado reavaliação deve ser Perda maior do que a
D - Despesa c/ Perdas
reconhecido como perda no reserva de reavaliação
resultado C - Perdas por “Impairment”
1. Quando o montante estimado da perda por desvalorização for maior do que o valor contábil
do ativo ao qual se relaciona, a entidade deve reconhecer um passivo se, e somente se, isso for
exigido por outro Pronunciamento Técnico. Aqui fica bem claro que outro Pronunciamento precisa
exigir.

Prof. Feliphe Araújo 42 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Perdas por desvalorização


(despesa)
na DRE
Reversões de Perdas por
desvalorização (receita)
Reconhecimento
Perdas por desvalorização de
ativos reavaliados
em Outros
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

resultados
Reversões das Perdas por
abrangentes
desvalorização de ativos
reavaliados

4 – Ajuste a Valor Presente de Ativos

Realizável
a Longo serão ajustados a valor presente;
Prazo

Ativo

serão ajustados a valor presente quando


Circulante
houver efeito relevante;

demonstra o valor presente de um fluxo de caixa


futuro;
EU VOU PASSAR !!

destina-se a excluir os juros ou encargos financeiros


embutidos nos valores das compras e das vendas,
Ajuste a Valor quando feitas a prazo;
Presente (AVP)
registra na contabilidade as operações como de fato
aconteceram, em atendimento à primazia da essência
sobre a forma;
auxilia as entidades a diferenciar o resultado financeiro
do resultado realmente apurado com suas atividades
empresariais.

A questão mais relevante para a aplicação do conceito de valor presente, nos moldes de Pronunciamento baseado em princípios
como este, não é a enumeração minuciosa de quais ativos ou passivos são abarcados pela norma, mas o estabelecimento de diretrizes
Asmetas
gerais e de vendas, quando Nesse
a serem alcançadas. feitassentido,
a prazo, inserem
como diretriz geral a no valor da
ser observada, operação
ativos, juros eque
passivos e situações
encargos financeiros referentes à remuneração de um capital no futuro. tratados neste
apresentarem uma ou mais das características abaixo devem estar sujeitos aos procedimentos de mensuração
Pronunciamento:
O valor registrado na DRE como receita bruta de vendas deve ser o valor
(a) transação que dá origem a um ativo, a um passivo, a uma receita ou a uma despesa ou outra mutação do patrimônio líquido
presente
cuja contrapartida é umda transação,
ativo ou um passivo ou
comseja, o valor
liquidação que (recebimento
financeira a empresaoureceberia
pagamento) emse a venda
data diferente da data do
fosse realizada à vista.
reconhecimento desses elementos;

(b) reconhecimento periódico de mudanças de valor, utilidade ou substância de ativos ou passivos similares emprega método
de alocação de descontos;

(c) conjunto particular de fluxos de caixa estimados claramente associado a um ativo ou a um passivo;
Prof. Feliphe Araújo 43 de 146
`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br
A grande "sacada" para que um determinado ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê ou
ativo ou passivo se sujeite ao AVP é verificar se a liquidação (pagamento `ˆÌœÀÊ
recebimento) ocorre em data distinta da data de seu reconhecimento. Se isso ocorrer, sendo de longo prazo será ajustado; sendo de
/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
curto prazo, será ajustado se houver efeito relevante. ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

O valor que ultrapassar o valor de venda à vista das mercadorias deve ser
reconhecido como Receita Financeira a Apropriar ou Ajuste a Valor
Presente a Apropriar sobre Clientes (contas retificadoras do ativo).

1. Lançamento da venda a prazo com Ajuste a Valor Presente:


D – Clientes (Ativo Circulante ou Ativo Não Circulante)
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

C – Receita de Vendas (Resultado)


C – Ajuste a Valor Presente (AVP) sobre Clientes* (Ret. do AC/AÑC)
* A conta Ajuste a Valor Presente sobre Clientes também pode ser chamada
de Juros ativos a transcorrer ou Receitas Financeiras a Apropriar, etc.

2. Apropriação da receita financeira:


D – Ajuste a Valor Presente (AVP) sobre Clientes (Retificadora do AC/AÑC)
C – Receita Financeira (Resultado)

5 – CPC 16 - Estoques
De acordo com o Pronunciamento CPC 16 (R1) – Estoques:

Mantidos para venda no curso normal dos negócios


(estoques de mercadorias e produtos);

Em processo de produção para venda


(estoques de produtos em fabricação); ou
Estoques são
EU VOU PASSAR !!

ativos Na forma de materiais ou suprimentos a serem


consumidos ou transformados no processo de
produção ou na prestação de serviços
(estoques de matérias-primas e de bens mantidos em
almoxarifado).

Prof. Feliphe Araújo 44 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Custo de aquisição dos


Estoques

Descontos
Abatimentos
comerciais

Outros
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Custo de
Preço de Impostos de Outros Seguro, custos
transporte
compra Importação tributos manuseio atribuíveis a
(frete)
aquisição

Exceto os
tributos
recuperáveis

Frete sobre compras (matéria-prima, mercadorias) CUSTO


Frete sobre vendas DESPESA

Armazenagem de matéria-prima CUSTO


Armazenagem de mercadorias ou produtos acabados DESPESA

valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-


obra ou outros insumos de produção

gastos com armazenamento, a menos que sejam


Exemplos de itens
EU VOU PASSAR !!

necessários ao processo produtivo entre uma e outra


não incluídos no
fase de produção
custo dos estoques
e reconhecidos
como despesa do
período em que são despesas administrativas que não contribuem para
incorridos: trazer o estoque ao seu local e condição atuais

despesas de comercialização, incluindo a venda e a


entrega dos bens e serviços aos clientes

Os estoques objeto do Pronunciamento CPC 16 (R1) devem ser mensurados


pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. Com
isso, os estoques não permanecem escriturados por quantias superiores
à sua respectiva realização pela venda ou uso.
Vejamos como os critérios de avaliação dos estoques estão previstos no artigo
183 da Lei das S/A:

Prof. Feliphe Araújo 45 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os


seguintes critérios:
(.......)

II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio


da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e
bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido
de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

inferior;

Pessoal, é muito importante vocês aprenderem como calcular o custo dos


estoques. Ainda, este é um assunto que precisamos entender bem, pois
vamos utilizar os seus conceitos para resolver questões de operações com
mercadorias e que envolvam sistemas de inventário.
EU VOU PASSAR !!

Prof. Feliphe Araújo 46 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

4 – Resumo Aula 04

1 – Operações com Mercadorias. Sistemas de Inventário.

1 Receita Bruta (ou Vendas Brutas)


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

2 (-) Deduções da Receita

Devoluções de Vendas ou vendas canceladas

Descontos incondicionais concedidos

Abatimentos concedidos

Tributos sobre vendas (ICMS, ISS, PIS e COFINS)


3 = Receita Líquida 1-2

4 (-) Custo das Mercadorias Vendidas

5 Resultado com Mercadorias ou Lucro Bruto 3-4

Na venda, dependendo do tipo de operação, o IPI pode integrar ou não a


base de cálculo do ICMS:

Quando a empresa industrial vende produtos para


O IPI não integra
revenda por empresa comercial ou para produção de
a base de cálculo
outros produtos por outra empresa industrial ou uma
do ICMS
equiparada;

O IPI integra a Quando a empresa industrial vende produtos para outra


EU VOU PASSAR !!

base de cálculo do empresa com a intenção de consumo ou de utilização no


ICMS Imobilizado ou para consumidor final;

Quando a empresa comercial vende mercadorias para


Não há incidência
revenda, para compor o imobilizado de outra empresa ou
do IPI
para o consumidor final;

DICA: Na venda, o IPI não integra a base de cálculo do PIS/PASEP e da COFINS.

Regime de Alíquotas
Forma de Tributação
incidência PIS/PASEP COFINS
Lucro Real Não cumulativa 1,65% 7,6%
Lucro Presumido ou Simples Federal Cumulativa 0,65% 3%

Prof. Feliphe Araújo 47 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Custo de aquisição dos


Estoques

Descontos
Abatimentos
comerciais

Outros
Custo de
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Preço de Impostos de Outros Seguro, custos


transporte
compra Importação tributos manuseio atribuíveis a
(frete)
aquisição

Exceto os
tributos
recuperáveis

Observação: Neste caso, o preço de compra está líquido dos tributos


incidentes na operação. Por isso, os tributos não recuperáveis devem ser
adicionados ao custo de aquisição dos estoques.

Desconto comercial Desconto Financeiro


Abatimento sobre
(incondicional) (condicional)
vendas
concedido concedido

• São aqueles • São aqueles • Ocorre num momento


negociados no concedidos sob posterior à venda;
momento da venda, condição. • O abatimento deve
sem nenhuma • Esse desconto é ser deduzido da
condição; contabilizado como receita bruta de
• Esse desconto deve Despesa Financeira vendas;
ser deduzido da para o vendedor na • Não há tributação.
receita bruta de DRE;
vendas.
EU VOU PASSAR !!

• Consta na DRE como


• Reduz a base de despesa operacional
cálculo do ICMS, do e não como uma
PIS, da COFINS e do dedução da receita
IPI¹. bruta de vendas.

1. Resolução nº 01/2017 do Senado Federal suspendeu a aplicação do dispositivo da


Lei que determinava a não dedução do desconto incondicional da base de cálculo o IPI.

Fórmulas utilizadas no caso de uma empresa comercial:


1. Cálculo do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV):
CMV = Estoque Inicial (EI) + CL – Estoque Final (EF)

2. cálculo das Compras Líquidas (CL) a partir das Compras Brutas (CB):
CL = CB + IPI + Fretes, Seguros + (Des) Carga - Deduções de compras -
tributos recuperáveis
Observação: Neste caso, estão inclusos no preço de compra todos os
tributos incidentes na operação. Por isso, os tributos recuperáveis

Prof. Feliphe Araújo 48 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

devem ser deduzidos do preço de compra para encontrarmos o custo de


aquisição dos estoques.
Deduções de compras Tributos recuperáveis

Devoluções de compras ICMS

Abatimentos sobre compras PIS/PASEP não cumulativo


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Descontos Incondicionais obtidos COFINS não cumulativo

5. Em regra, os tributos sobre vendas (ICMS, PIS e COFINS) são


calculados da seguinte maneira:

BC dos tributos sobre vendas = Vendas Brutas – Devoluções de vendas – Descontos Comerciais

* Válido somente para cálculo do ICMS: é preciso adicionar o IPI quando


este integrar a base de cálculo do ICMS.
6. Receita Bruta = Faturamento Bruto - IPI
7. BC do IPI = Vendas - devolução de vendas – desconto comercial*
* Resolução nº 01/2017 do Senado Federal suspendeu a aplicação do dispositivo da
Lei que determinava a não dedução do desconto incondicional da base de cálculo o IPI.

Integra o custo
Aquisição IPI ICMS
do estoque
Consumo Não recupera Não recupera IPI e ICMS
Comércio (Revenda) Não recupera Recupera IPI
Matéria prima (Indústria) Recupera Recupera -
EU VOU PASSAR !!

Vejamos as diferenças entre o IPI e o ICMS:

IPI ICMS

• Imposto por fora; • Imposto por dentro;


• Não está incluído no valor da • Está incluído no valor da
operação; operação;
• Deve ser acrescentado ao valor • Não deve ser acrescentado ao
da operação; valor da operação;
• Base de cálculo é o valor da • Base de cálculo é o valor da
operação. operação.

Prof. Feliphe Araújo 49 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Tributos Registrados em contas representativas de direitos


Recuperáveis realizáveis no Ativo;

Tributos Não
Integram o custo das mercadorias adquiridas;
Recuperáveis
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Estão incluídos na Nota Fiscal,


porque o próprio fornecedor está
transportando; e
cobrados pelo
fornecedor
O IPI e o ICMS incidirão
também sobre o valor do frete e
seguro.
Fretes e
Seguros
O IPI e o ICMS não incidem
sobre o valor do frete
intramunicipal e do seguro.
cobrados pelo
transportador
O ICMS incidire sobre o valor do
frete intermunicipal e
interestadual.

Frete e seguro sobre compras CUSTO


Frete e seguro sobre vendas DESPESA
EU VOU PASSAR !!

Créditos decorrentes da aquisição de bens do Ativo Imobilizado

ICMS PIS/PASEP/COFINS não cumulativos


48 meses Imediatamente

Método PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai)

Método UEPS (Último que Entra, Primeiro que Sai)


Métodos de
Inventário Método do Média Ponderada Móvel (Média Móvel)
Permanente

Método do Média Ponderada Fixa (Média Fixa)

Método do Preço Específico (Custo Específico)

Prof. Feliphe Araújo 50 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

1. Método PEPS (Primeira que Entra, Primeiro que Sai)


É também chamado de FIFO (First In, First Out). Nesse método, as vendas dão
baixa nos estoques a partir das primeiras compras. Assim:
 O estoque final é avaliado pelo custo de aquisição das
mercadorias mais recentes (últimas mercadorias adquiridas);
 O CMV é avaliado pelo custo de aquisição das mercadorias mais
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

antigas (primeiras mercadorias adquiridas);

2. Método UEPS (Último que Entra, Primeiro que Sai)


É também chamado de LIFO (Last In, First Out). O Fisco não aceita que as
empresas adotem o método UEPS, porque leva a um menor Lucro Bruto,
diminuindo, em consequência, a base de cálculo do IR e da CSLL, resultando
em menor arrecadação para o Fisco.
Nesse método, as vendas dão baixa nos estoques a partir das últimas compras:
 O estoque final é avaliado pelo custo de aquisição das
mercadorias mais antigas (primeiras mercadorias adquiridas);
 O CMV é avaliado pelo custo de aquisição das mercadorias mais
recentes (últimas mercadorias adquiridas);

3. Método Média Ponderada Móvel
É também chamado de Custo Médio Ponderado ou Custo Médio Móvel.
Nesse método, o estoque final e o CMV são avaliados pelo custo médio móvel
EU VOU PASSAR !!

das mercadorias adquiridas. A cada nova aquisição de mercadorias por um preço


diferente, uma nova média do custo das mercadorias é calculada.

Observação: O Pronunciamento Técnico CPC 16 – Estoques - admite, apenas,


o uso dos métodos PEPS e Custo Médio Ponderado para as companhias. Esta
posição está em sintonia com as Normas Internacionais de Contabilidades, que
não admitem o método UEPS como válido para a apuração dos estoques.

Segue uma tabela da relação entre os métodos PEPS, UEPS e Média Ponderada
Móvel:
Ambiente Inflacionário
Estoque Final EF (PEPS) > EF (Custo Médio) > EF (UEPS)
CMV CMV (PEPS) < CMV (Custo Médio) < CMV (UEPS)
Lucro Bruto LB (PEPS) > LB (Custo Médio) > LB (UEPS)

Prof. Feliphe Araújo 51 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Se considerarmos um ambiente deflacionário, que acontece quando os preços


reduzem com o passar do tempo, basta inverter os sinais de cada relação do
quadro acima.
Se considerarmos um ambiente de economia estável, que acontece quando
os preços não mudam de valor ao longo do tempo, independentemente
do método, os estoques finais, CMV e lucro bruto serão iguais.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.
EU VOU PASSAR !!

Prof. Feliphe Araújo 52 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

2 – Investimentos. Método de Equivalência Patrimonial.


As participações societárias permanentes são classificadas no Ativo
Não Circulante Investimentos, sendo avaliadas pelo método do custo de
aquisição ou método de equivalência patrimonial (MEP).
De acordo com o artigo 248 da Lei 6.404/76, serão avaliados pelo
método da equivalência patrimonial, os investimentos permanentes em
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

sociedades coligadas ou em controladas e em outras sociedades que


façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum.
Ao contrário, serão avaliados pelo método do custo, os investimentos
permanentes em outras sociedades que não são coligadas, controladas,
controladas em conjunto (sociedades que façam parte de um mesmo grupo)
ou que não estejam sob controle comum.

São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha


Coligadas
influência significativa;

Considera-se que há influência significativa quando a


investidora detém ou exerce o poder de participar nas
decisões das políticas financeira ou operacional da
investida, sem controlá-la;
Influência
Significativa
É presumida influência significativa quando a
investidora for titular de 20% (vinte por cento) ou mais
do capital votante da investida, sem controlá-la;
(Presunção relativa, pois admite-se prova em contrário);
EU VOU PASSAR !!

Considera-se controlada a sociedade na qual a


controladora, diretamente ou através de outras
controladas, é titular de direitos de sócio que lhe
assegurem, de modo permanente, preponderância nas
deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos
Controlada administradores;

O controle ocorre quando a investidora (controladora)


possui direta ou indiretamente mais de 50% do capital
votante da investida (controlada);

* Nos termos do CPC 18 (R2), temos que se o investidor mantém direta ou


indiretamente (por exemplo, por meio de controladas), vinte por cento ou
mais do poder de voto da investida, presume-se que ele tenha influência
significativa, a menos que possa ser claramente demonstrado o contrário.
Por outro lado, se o investidor detém, direta ou indiretamente (por meio de
controladas, por exemplo), menos de vinte por cento do poder de voto da
investida, presume-se que ele não tenha influência significativa, a menos que
essa influência possa ser claramente demonstrada.

Prof. Feliphe Araújo 53 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

A existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada


por um ou mais das seguintes formas:
(a) representação no conselho de administração ou na diretoria da investida;
(b) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões
sobre dividendos e outras distribuições;
(c) operações materiais entre o investidor e a investida;
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(d) intercâmbio de diretores ou gerentes; ou


(e) fornecimento de informação técnica essencial.

O capital social de uma sociedade pode ser formado por:


Ações que não
Capital não votante = ações preferenciais* têm direito a
voto
Capital
Social
Ações que têm
Capital votante* = ações ordinárias
direito a voto

* O capital votante, em regra, é formado somente por ações ordinárias.


Em algumas hipóteses, os detentores de ações preferenciais podem ter
direito ao voto.

Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento em coligada, em


empreendimento controlado em conjunto e em controlada (neste caso, no
balanço individual) deve ser inicialmente reconhecido pelo custo e o seu
EU VOU PASSAR !!

valor contábil será aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da


participação do investidor nos lucros ou prejuízos do período, gerados
pela investida após a aquisição. A participação do investidor no lucro ou prejuízo
do período da investida deve ser reconhecida no resultado do período do
investidor. As distribuições recebidas da investida reduzem o valor
contábil do investimento.

Investimento avaliado pelo MEP = % de participação no capital da investida x PL da investida

Esquematizando os investimentos avaliados pelo MEP:

Aumento do PL da Aumento do
investida Investimento na
investidora

Prof. Feliphe Araújo 54 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Diminuição do PL Diminuição do
da investida Investimento na
investidora
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

REP = % de participação no capital da investida x Lucro Líquido da investida


PEP = % de participação no capital da investida x Prejuízo Líquido da investida

% de participação no
Investidora Investida
capital social

Distribuição de
Dividendos a Receber Impacto na investidora
dividendos

Redução de
Impacto na investidora Redução do PL
Investimentos
EU VOU PASSAR !!

Dividendos a Receber Lucros Acumulados


Impacto na investidora
a Investimentos MEP a Dividendos a Pagar

Tabela dos lançamentos dos dividendos pelos dois métodos de avaliação:


Investimentos avaliados pelo Lançamento Dividendos a Receber

Custo até 6 meses da data da D – Dividendos a Receber


Redução do Investimento
aquisição C – Investimento pelo custo
Custo após 6 meses da data da D – Dividendos a Receber
Receita Operacional
aquisição C – Receita de Dividendos
Método de Equivalência D – Dividendos a Receber
Redução do Investimento
Patrimonial C – Investimento pelo MEP
ATENÇÃO: nos investimentos avaliados pelo método do custo, o resultado do
exercício apurado na investida não gera nenhum reflexo na contabilidade da
investidora.
É importante lembrar que o correto é distribuir os dividendos e depois pagar.
Porém, em alguns casos, o pagamento pode ocorrer no momento da

Prof. Feliphe Araújo 55 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

distribuição. Vamos ver exemplos para o caso de dividendos pelo método de


custo.
1. Se a empresa investida distribuir dividendos e não pagar, o
lançamento pela investidora será:
D – Dividendos a Receber (Ativo)
C – Receita de Dividendos (Resultado)
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

1.1. Registro do recebimento dos dividendos pela investidora:


D – Caixa ou Bancos (Ativo)
C – Dividendos a Receber (Ativo)

2. Se a empresa investida distribuir dividendos e pagar ao mesmo


tempo, o lançamento pela investidora será:
D – Caixa ou Bancos (Ativo)
C – Receita de Dividendos (Resultado)

3.1 - Ágio Mais Valia e Goodwill


Quando da aquisição do investimento, três dados são indispensáveis ao
registro do fato contábil, quais sejam:
1) o valor contábil do investimento: também chamado de valor
contábil dos ativos líquidos ou valor patrimonial do investimento.
EU VOU PASSAR !!

PL da investida a valor contábil


x % de participação no capital da investida
= Valor Contábil do Investimento

2) o valor justo do investimento: também chamado de valor justo


dos ativos líquidos.
De acordo com os Pronunciamentos do CPC, valor justo é o valor pelo
qual um ativo pode ser negociado entre partes interessadas, conhecedores do
negócio e independentes entre si, com ausência de compulsoriedade na
transação.
PL da investida a valor justo
x % de participação no capital da investida
= Valor Justo do Investimento

Prof. Feliphe Araújo 56 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

3) o valor pago pela investidora na aquisição: corresponde ao custo


de aquisição do investimento.

ATENÇÃO: ativos líquidos correspondem a diferença entre o ativo e o


passivo exigível, ou seja, é sinônimo de patrimônio líquido e significa o valor
dos ativos líquidos dos passivos.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

O ágio na aquisição de investimentos pelo MEP deve ser classificado


em duas parcelas:
1) Ágio por mais valia de ativos líquidos; e
2) Goodwill.
Ágio por Mais valia = Valor Justo - Valor Contábil do investimento
Goodwill = Valor Pago – Valor Justo do Investimento
Esquematizando:

Mais Valia Valor Justo > Valor Contábil

Menos Valia Valor Justo < Valor Contábil

Valor Justo do investimento


(-) Valor Contábil do Investimento
EU VOU PASSAR !!

= Ágio por mais valia (ou menos valia, se negativo)

Esquematizando:

Goodwill Valor Pago > Valor Justo dos ativos líquidos

Ganho por compra


Valor Pago < Valor Justo dos ativos líquidos
vantajosa (deságio)

O ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) é a


diferença positiva entre preço pago na compra do investimento e o valor
justo (valor de mercado) de seus ativos líquidos.
Valor pago (ou custo de aquisição) do investimento
(-) Valor Justo do Investimento

Prof. Feliphe Araújo 57 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

= Goodwill

Se o valor pago pela participação societária for menor que o valor


justo, surge o ganho por compra vantajosa (Goodwill negativo), que era
chamada de “Deságio a Amortizar” antes da Lei 11.941/09.
Valor Justo do Investimento
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(-) Valor pago (ou custo de aquisição) do investimento


= Ganho por compra vantajosa

O Goodwill não está sujeito à amortização, mas está sujeito ao teste


de recuperabilidade.

Balanço Classificado no Ativo Não


Individual Circulante - Investimento;
Goodwill (Ágio Pago por
Expectativa de Futura)
Balanço Classificado no Ativo Não
Consolidado Circulante - Intangível;

O Ágio por mais valia está sujeito à amortização e ao teste de


recuperabilidade.

Balanço Classificado no Ativo Não


Individual Circulante - Investimento;
Ágio Mais Valia
Balanço Reclassificado para os ativos e
EU VOU PASSAR !!

Consolidado passivos que lhe deram origem;

Se investida possui um passivo a descoberto, a princípio o saldo do


investimento na investidora deverá ser nulo. Contudo, se o investidor houver
incorrido em obrigações legais ou construtivas (não formalizadas), ou tiver feito
pagamentos em nome da investida, ele deverá reconhecer um passivo
proporcionalmente ás obrigações incorridas.

Prof. Feliphe Araújo 58 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

3 – Propriedade para Investimento.

Propriedade

Para Investimento Ocupada pelo Proprietáio

É a propriedade (terreno ou edifício


É a propriedade mantida (pelo
– ou parte de edifício – ou ambos)
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

proprietário ou pelo arrendatário sob


mantida (pelo proprietário ou pelo
arrendamento financeiro) para uso
arrendatário em arrendamento
na produção ou fornecimento de
financeiro) para auferir aluguel ou
bens ou serviços ou para finalidades
para valorização do capital ou para
administrativas.
ambas;
Classificado no Ativo Não Circulante Classificado no Ativo Não Circulante
Investimentos Imobilizado

Propriedade utilizada simultaneamente


para Investimentos e para Produção

A parte utilizada na
produção é NÃO É possível vender SIM Classifica-se
significante? separadamente? separadamente

NÃO SIM

Tudo é classificado como Tudo é classificado como Propriedade


Propriedade para Investimento Ocupada pelo Proprietário
EU VOU PASSAR !!

Classificação dos imóveis


destinados para auferir
aluguel

Regra Exceção

Ativo Não
Ativo Não Circulante
Circulante
Imobilizado
Investimentos

Quando a Propriedade para


Imóveis ocupados pelos Investimentos é
empregados da empresa insignificante em relação a
(paguem aluguel ou não) Propriedade ocupada pelo
Proprietário

Reconhecimento

Prof. Feliphe Araújo 59 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

A propriedade para investimento deve ser reconhecida como ativo


quando, e apenas quando:
(a) for provável que os benefícios econômicos futuros associados à
propriedade para investimento fluirão para a entidade; e
(b) o custo da propriedade para investimento possa ser mensurado
confiavelmente.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Mensuração
A propriedade para investimento deve ser inicialmente mensurada pelo seu
custo.

Após o registro inicial pelo custo de aquisição, a propriedade para


investimento pode ser avaliada pelo método de custo ou método do valor
justo, a critério da entidade que reporta.

Transferência
Resumo da Contabilização das diferenças entre o Valor Justo (VJ) e o Valor
Contábil (VC) a partir da data que o imóvel ocupado pelo proprietário
(destinado ao uso) se torna propriedade de investimento:

A diminuição é
Transferência de imóvel ocupado debitada contra o
excedente de
pelo proprietário para propriedade Se existir saldo Reavaliação
para investimento anterior de
Reavaliação
(Reserva) O saldo remanescente
EU VOU PASSAR !!

Diferença deve ser reconhecido no


negativa Resultado (Despesa)
(VC > VJ)

Se não existir
Reconhecer no
saldo anterior de
Resultado (Despesa)
Reavaliação

Diferença entre Reverter saldo de


VJ e VC perda até o seu limite,
reconhecendo como
Se existir saldo Resultado (Receita)
de perda anterior
por impairment Após reverter todo saldo
de perda, reconhecer no
Diferença PL como Ajuste de
positiva Avaliação Patrimonial
(VC < VJ)
Se não existir
Reconhecer no PL como
saldo de perda
Ajuste de Avaliação
anterior por
Patrimonial
impairment

Prof. Feliphe Araújo 60 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Como, em regra, as bancas não informam os saldos anteriores de perda por


impairment e da Reserva de Reavaliação de determinado ativo, temos a
seguinte Regra Geral:

Tratamento da Diferença Negativa


Resultado (Despesa)
diferença entre (VC > VJ)
VJ e VC para a
Propriedade para
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Investimento Diferença Positiva Ajuste de Avaliação


(REGRA GERAL) (VC > VJ) Patrimonial (PL)

Para uma transferência de estoque para propriedade para investimento


que seja escriturada pelo valor justo, qualquer diferença entre o valor justo da
propriedade nessa data e o seu valor contábil anterior deve ser reconhecida
no resultado.
Esquematização:

Diferença
Resultado
Negativa
(Despesa)
Transferência de Estoque (VC > VJ)
Diferença entre
para Propriedade para
VJ e VC
Investimento Diferença
Resultado
Positiva
(Receita)
(VC < VJ)
EU VOU PASSAR !!

Prof. Feliphe Araújo 61 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

5 – Resumo Aula 05

1 – Balanço Patrimonial.

quantitativa e
qualitativamente
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Balanço demonstração contábil


numa determinada data
Patrimonial destinada a evidenciar

a posição patrimonial e
financeira da Entidade

Ele mostra como de fato está o Patrimônio da empresa, refletindo sua posição
financeira em um determinado momento, de maneira estática.
Neste sentido, o balanço patrimonial fornece informações sobre a liquidez e a
solvência da empresa.

Lei nº 6.404/76:
Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do
patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e
a análise da situação financeira da companhia.
EU VOU PASSAR !!

§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau


de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:
I – ativo circulante; e
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo,
investimentos, imobilizado e intangível.

§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:


a) passivo circulante;
Passivo Exigível
b) passivo não circulante;
c) patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital,
ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros,
Valores ações em tesouraria e
realizáveis
prejuízos acumulados. em 2012 (200,00
+ 150,00)

Valores realizáveis
Prof. Feliphe Araújo 62 de 146
em 2012 (200,00 `ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ
+ 150,00)
/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Realizável a Longo Prazo Patrimônio Líquido (PL)


Investimentos
Imobilizado Capital Social
Intangível (-) Ações em Tesouraria
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
Reservas de Capital
(-) Prejuízos Acumulados

No ativo circulante, são classificados os bens e direitos que a companhia


espera que sejam realizados até doze meses após a data do balanço
patrimonial. Os demais bens e direitos com realização prevista acima de
doze meses da data do balanço patrimonial, são classificadas no Ativo Não
Circulante Realizável a Longo Prazo.
Explicando de forma gráfica:

Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual

Exercício seguinte
Após o exercício seguinte
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual
EU VOU PASSAR !!

31/12/2013 31/12/2014 AÑC Realizável a Longo Prazo


Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual

Ativo Circulante
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual

Data do balanço patrimonial

Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual

No exemplo da figura, o balanço foi elaborado em 31/12/2013. Portanto,


todos os créditos que esperamos receber até 31/12/2014 são créditos de
curto prazo. A partir deExercício
01/01/2015, os créditos
imediatamente posterior a receber
a data são de
do balanço atuallongo
prazo. As considerações sobre o curto e longo prazo vistas aqui, também se
aplicam aos passivos.
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual
O ativo, segundo o CPC 26 (R1), deve ser classificado como circulante
quando satisfazer qualquer dos seguintes critérios:

Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual


Prof. Feliphe Araújo 63 de 146
`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

(a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou


consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade;
(b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
(c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do
balanço; ou
(d) é caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após
a data do balanço.

Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes.

Segundo o art. 179 da Lei 6.404:

as disponibilidades, os direitos realizáveis


no curso do exercício social subseqüente
Circulante e as aplicações de recursos em despesas
do exercício seguinte;

os direitos realizáveis após o término do


exercício seguinte, assim como os
derivados de vendas, adiantamentos ou
Realizável a empréstimos a sociedades coligadas ou
Longo Prazo controladas, diretores, acionistas ou
participantes no lucro da companhia, que
não constituírem negócios usuais na
exploração do objeto da companhia;
EU VOU PASSAR !!

as participações permanentes em outras


Classificação sociedades e os direitos de qualquer
das contas no natureza, não classificáveis no ativo
ativo Investimentos circulante, e que não se destinem à
manutenção da atividade da companhia
ou da empresa;.

os direitos que tenham por objeto bens


corpóreos destinados à manutenção das
atividades da companhia ou da empresa
Imobilizado ou exercidos com essa finalidade,
inclusive os decorrentes de operações que
transfiram à companhia os benefícios,
riscos e controle desses bens;

os direitos que tenham por objeto bens


incorpóreos destinados à manutenção da
Intangível companhia ou exercidos com essa
finalidade, inclusive o fundo de comércio
adquirido.

Prof. Feliphe Araújo 64 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Classificação dos imóveis


destinados para auferir
aluguel

Regra Exceção

Ativo Não
Ativo Não Circulante
Circulante
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Imobilizado
Investimentos

Quando a Propriedade para


Imóveis ocupados pelos Investimentos é
empregados da empresa insignificante em relação à
(paguem aluguel ou não) Propriedade ocupada pelo
Proprietário

Ativos Elemento mais significativo Classificação


Software integra o equipamento Equipamento Imobilizado
Software não integra o equipamento Software Intangível

“Art. 299-A. O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo


diferido que, pela sua natureza, não puder ser alocado a outro grupo de
contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação até sua
completa amortização, sujeito à análise sobre a recuperação de que trata o §
3o do art. 183. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)”
EU VOU PASSAR !!

O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer


qualquer dos seguintes critérios:
(a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da
entidade;
(b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
(c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do
balanço; ou
(d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do
passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço.

Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes.

Portanto, as regras para classificação em passivo circulante (curto


prazo) e não circulante (longo prazo) são as mesmas adotadas para o ativo
circulante e ativo não circulante:

Prof. Feliphe Araújo 65 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Passivo Circulante: obrigações com vencimento até o término do


exercício seguinte ou até 12 meses.
Passivo Não Circulante: obrigações com vencimento após o término
do exercício seguinte ou após 12 meses.

Explicando de forma gráfica:


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual

Exercício seguinte
Após o exercício seguinte
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual

31/12/2013 31/12/2014 Passivo Não Circulante


Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual

Passivo Circulante
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual

Data do balanço patrimonial

Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual

No exemplo da figura, o balanço foi elaborado em 31/12/2013. Portanto,


todas as obrigações que esperamos liquidar até 31/12/2014 são débitos (ou
dívidas) de curto prazo.Exercício
A partirimediatamente
de 01/01/2015, as aobrigações
posterior a pagar
data do balanço atual são
de longo prazo.
Em regra, as contas do Passivo vêm acompanhadas das nomenclaturas
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual
EU VOU PASSAR !!

a pagar ou a recolher.

as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou


calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar
Exercício
com base imediatamente
no resultadoposterior a data do
do exercício, balanço
serão atual
computados
pelo valor atualizado até a data do balanço;

Critérios de as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula


Avaliação dos Exercício imediatamente
de paridade cambial,posterior a data do balanço
serão convertidas atual
em moeda
elementos do nacional à taxa de câmbio em vigor na data do
Passivo balanço;

as obrigações,
Exercício os encargos
imediatamente e data
posterior a os riscos classificados
do balanço atual
no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor
presente, sendo os demais ajustados quando houver
efeito relevante.
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual

“Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração


maior que o exercício social, a classificação
Exercício no circulante
imediatamente posterior a data do ou longo
balanço atualprazo
terá por base o prazo desse ciclo”.

Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual


Prof. Feliphe Araújo 66 de 146
`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

2 – Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).


Segundo a Lei 6.404/76, Seção V, art.187, incisos I a VII, temos:

a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das


vendas, os abatimentos e os impostos;

a receita líquida das vendas e serviços, o custo das


mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

as despesas com as vendas, as despesas financeiras,


deduzidas das receitas, as despesas gerais e
administrativas, e outras despesas operacionais;
o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as
outras despesas;
A Demonstração
do Exercício o resultado do exercício antes do Imposto sobre a
discriminará Renda e a provisão para o imposto;

as participações de debêntures, empregados,


administradores e partes beneficiárias, mesmo na
forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou
fundos de assistência ou previdência de empregados,
que não se caracterizem como despesa;

o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu


montante por ação do capital social.

No § 1º do artigo 187 da Lei das S/A, temos ainda que:

as receitas e os rendimentos ganhos no período,


Na determinação independentemente da sua realização em moeda; e
do resultado do
exercício serão
EU VOU PASSAR !!

os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou


computados: incorridos, correspondentes a essas receitas e
rendimentos.

Estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício (Lei nº 6.404/76)

Prof. Feliphe Araújo 67 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

1 Receita Bruta das Vendas e Serviços (ou Vendas Brutas)


2 (-) Deduções da Receita Bruta

(-) Devoluções de vendas e vendas canceladas


(-) Descontos incondicionais concedidos
(-) Abatimentos concedidos
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(-) Tributos incidentes sobre vendas e serviços¹


= Receita Operacional Líquida (Receita Líquida ou Vendas
3
Líquidas)
(-) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) e dos Serviços Prestados
4
(CSP)
5 = Resultado Operacional Bruto (Lucro Bruto ou Prejuízo Bruto)
6 (-) Despesas Operacionais
(-) Despesas com vendas (ou despesas comerciais)
(-) Despesas gerais e administrativas
(-) Despesas financeiras, deduzidas das receitas financeiras*
(-) Outras despesas operacionais
7 + Outras receitas operacionais
= Resultado Operacional Líquido (Lucro ou Prejuízo
8
Operacional)
9 (-) Outras despesas (antigas despesas não operacionais)
EU VOU PASSAR !!

10 + Outras receitas (antigas receitas não operacionais)


11 = Resultado antes do Imposto de Renda e CSLL
(-) Despesa com provisão p/ Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
(CSLL)
12 (-) Despesa com provisão para Imposto de Renda (IR)
= Resultado após o IR e CSLL (ou Resultado antes das
13
participações)
14 (-) Participações:
(-) de debêntures
(-) de empregados
(-) de administradores
(-) de partes beneficiárias
(-) de instituições de assistência ou previdência de empregados

Prof. Feliphe Araújo 68 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

15 = Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício


1 - ICMS, ISS, PIS e COFINS.

LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO = LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO


TOTAL DE AÇÕES
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

* Segundo recente entendimento da FCC, as receitas e despesas operacionais


não fazem parte do resultado operacional.
Parecer do examinador para recurso de uma questão da prova SABESP 2018:
Alega-se que a questão tem problemas e pede-se reparo.
A solicitação do candidato se baseia em uma questão de semântica
relacionada com o termo ‘Resultado Operacional’, o qual consta no
conteúdo programático divulgado no edital do concurso. Conquanto as normas
contábeis vigentes, definidas nos pronunciamentos técnicos editados pelo
Comitê de Pronunciamentos Contábeis, não mais adotem a terminologia
‘resultado operacional’, a lei das sociedades por ações (Lei nº 6404/1976)
ainda apresenta referência a esta nomenclatura no artigo 187. A leitura do
texto do artigo, contudo, não permite concluir que as receitas e despesas
financeiras fazem parte da composição do denominado ‘resultado
operacional’, pois o texto apenas lista o conjunto de receitas e despesas que
devem ser evidenciados, incluindo outras receitas e despesas operacionais.
Em seguida, o texto culmina com a determinação de apresentação do
resultado operacional (lucro ou prejuízo operacional conforme o texto legal).
O texto parcial do citado artigo é reproduzido a seguir:
‘Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:
I -a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os
EU VOU PASSAR !!

abatimentos e os impostos;
II – a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços
vendidos e o lucro bruto;
III – as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das
receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas
operacionais;
IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
V – o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão
para o imposto;
Percebe-se, no item III do referido artigo que apenas são detalhados os tipos
de despesas que devem ser evidenciados, terminando a frase com o termo
‘outras despesas operacionais’. Isto contudo, não permite concluir que as
despesas financeiras, deduzidas das receitas, sejam classificadas
como operacionais, mas apenas foram listadas em conjunto com outras
despesas que incluem as operacionais.
Para corroborar esta posição, o Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) –
Apresentação das Demonstrações Contábeis estabelece no item 82, alínea f,

Prof. Feliphe Araújo 69 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

os itens a serem evidenciados em atendimento à legislação societária


brasileira, conforme pode ser visto no texto aqui reproduzido:
‘82. Além dos itens requeridos em outros pronunciamentos, a demonstração
do resultado do período deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas,
obedecidas também às determinações legais:
(f) em atendimento à legislação societária brasileira vigente na data da
emissão deste Pronunciamento, a demonstração do resultado deve incluir
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

ainda as seguintes rubricas:


(i) custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos;
(ii) lucro bruto;
(iii) despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e
receitas operacionais;
(iv) resultado antes das receitas e despesas financeiras;
(v) resultado antes dos tributos sobre o lucro;
(vi) resultado líquido do período. (Item alterado pela Revisão CPC 06)’ (grifo
nosso)

Percebe-se da análise do item III que não são incluídas nas receitas e
despesas operacionais (o termo ‘operacionais’ consta do texto do próprio
órgão normatizador) as receitas e despesas financeiras. No item IV encontra-
se a orientação para a evidenciação do ‘resultado antes das receitas e
despesas financeiras’ que, embora não contemple o termo ‘resultado
operacional’, deixa implícito que se deve separar o resultado
decorrente das atividades operacionais da empresa (ou atividades
continuadas como apresentado no documento) dos efeitos dos resultados
financeiros (despesas e receitas).
Em função do exposto, fica evidente que o conceito de resultado
EU VOU PASSAR !!

operacional, mesmo que não contemplado explicitamente no


pronunciamento do Comitê de Pronunciamento Contábeis, não inclui os
efeitos das operações financeiras (receitas e despesas), sendo que esta
composição está em consonância com a tradição da interpretação deste
jargão no ambiente contábil. Desta forma fica mantida a resposta
apresentada.
A questão está, portanto, correta, bem como o respectivo gabarito, nada
havendo a ser alterado.
RECURSO IMPROCEDENTE.

Pelo exposto acima, o correto então seria:


5 = Resultado Operacional Bruto (Lucro Bruto ou Prejuízo Bruto)
6 (-) Despesas Operacionais
(-) Despesas com vendas (ou despesas comerciais)
(-) Despesas gerais e administrativas

Prof. Feliphe Araújo 70 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

(-) Outras despesas operacionais


7 + Outras receitas operacionais
= Resultado Operacional Líquido (Lucro ou Prejuízo
8
Operacional)
(-) Despesas financeiras, deduzidas das receitas financeiras*
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(-) Outras despesas (antigas despesas não operacionais)


+ Outras receitas (antigas receitas não operacionais)
9 = Resultado antes do Imposto de Renda e CSLL
Espero que a banca não mude o posicionamento.
Quando a operação de venda estiver sujeita à incidência de IPI, o valor da
Receita Bruta é obtido a partir do Faturamento Bruto deduzido do valor do
IPI.
Faturamento Bruto (venda bruta + IPI sobre faturamento)
(-) IPI sobre faturamento
= Receita Bruta de vendas (vendas brutas)

1. Não são deduções da Receita Bruta de Vendas:


 Desconto Financeiro (ou Desconto Condicional Concedido);
 Frete sobre Vendas;
EU VOU PASSAR !!

 Despesa com Comissões.

2. Base de cálculo dos tributos sobre vendas (ICMS, PIS e COFINS) e


serviços (ISS):
Em regra, os tributos sobre vendas (ICMS, PIS e COFINS) são calculados da
seguinte maneira:

BC dos tributos sobre vendas = Vendas Brutas – Devoluções de vendas – Descontos Comerciais

* Válido somente para cálculo do ICMS: é preciso adicionar o IPI quando


este integrar a base de cálculo do ICMS.

BC dos ISS = Receita Bruta de Serviços – Serviços Cancelados – Descontos Comerciais

Despesas Operacionais Exemplos

Prof. Feliphe Araújo 71 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo
Despesa com frete, despesa com propaganda e publicidade,
Despesas com vendas
despesa com salários e comissões dos vendedores, despesa com
(ou despesas comerciais)
perda estimada para devedores duvidosos etc.

Juros passivos ou despesa de juros, descontos (condicionais)


Despesas financeiras concedidos, variações monetárias e cambiais passivas etc.
Despesa de salários, despesa com material de limpeza, despesa
Despesas gerais e com telefone, energia elétrica e água, despesa com
administrativas
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

depreciação, amortização e exaustão etc.

Outras despesas Perda de equivalência patrimonial (PEP) e despesas com perdas


operacionais estimadas para ajuste ao valor de mercado.

Outras receitas Ganho de equivalência patrimonial, receita de dividendos


operacionais e receita de aluguel de imóveis.
Custos e despesas decorrentes da baixa de bens ou direitos do
Outras despesas ativo imobilizado e custos e despesas da baixa de
investimentos.
Receita de venda de bens ou direitos do ativo não circulante
Outras Receitas imobilizado e receita da venda de investimentos.

Imposto de Renda

É o lucro líquido do período ajustado pelas


Real
adições, exclusões e compensações previstos no
(Fiscal)
Regulamento do IR (RIR/99);

É uma forma simplificada de apurar a base de


cálculo do IR e da CSLL pelos contribuintes cuja
Lucro Presumido receita bruta total no ano calendário anterior
tenha sido igual ou inferior a R$
78.000.000,00. É apurado trimestralmente;
EU VOU PASSAR !!

É uma forma de apurar a base de cálculo do


IR e da CSLL pela autoridade fiscal, quando a
Arbitrado
escrituração contábil possuir fraudes, vícios ou
for omissa.

Cálculo do Lucro Real (base de cálculo IR e CSLL):

Lucro Real = LAIR + Adições - Exclusões - Compensações

LAIR = Lucro Antes do IR e da CSLL

a) Adições: Correspondem às despesas não dedutíveis para cálculo


dos tributos. São despesas que embora sejam registradas normalmente, a
legislação do Imposto de Renda não as aceita como redutoras da base de
cálculo do imposto, devendo ser tributadas.

Prof. Feliphe Araújo 72 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Exemplos: Despesas com perdas estimadas para devedores duvidosos,


despesas com perdas estimadas para ajuste ao valor de mercado, despesas com
multas, despesas de equivalência patrimonial etc.

b) Exclusões: Correspondem às receitas não tributáveis. São receitas


que embora contabilizadas normalmente, aumentando o lucro contábil, a
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

legislação do Imposto de Renda as considera fora do alcance da tributação.


Exemplos: Receita de perdas estimadas para devedores duvidosos, receita de
perdas estimadas para ajuste ao valor de mercado, receita de equivalência
patrimonial etc.

Existem duas Despesa com Participação de Debenturistas


exclusões que as
bancas cobram
nas suas provas Despesa com Participação de empregados

c) Compensações – Representam os PREJUÍZOS FISCAIS de exercícios


anteriores que poderão ser compensados nos períodos subsequentes, se a
empresa apurar um Lucro Real.
O valor máximo a ser compensado dos PREJUÍZOS FISCAIS é 30% do
Lucro Real antes da compensação.
Cálculo:

Compensação máxima = 30% x (LAIR + Adições - Exclusões)


EU VOU PASSAR !!

Essa compensação admitida é realizada a partir dos PREJUÍZOS FISCAIS


e não dos prejuízos acumulados. São coisas distintas. IMPORTANTE!

Cálculo das Participações

BC da participação = Resultado após IR e CSLL - prejuízos acumulados

Cada participação diminui a base de cálculo


da participação posterior;

Cálculo das Os prejuízos acumulados são excluídos da


participações base de cálculo das participações;

Memorizar a palavra DEAPI;

Prof. Feliphe Araújo 73 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Da análise do artigo 187, inciso VI, e do artigo 190 da Lei 6.404/76, concluímos
que: as participações estatutárias serão determinadas com base nos lucros que
remanescerem, depois de deduzida a participação anteriormente calculada,
obedecendo rigorosamente a seguinte ordem:
1) Participação de Debêntures;
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

2) Participação de Empregados;
3) Participação de Administradores;
4) Participação de Partes Beneficiárias;
5) Participação de Instituições/Fundos de Assistência de Empregados.

Compensação de Prejuízos

Reservas de Lucros
Destinação
do Lucro
Aumento de Capital Social

Distribuição de Dividendos

Comparação entre a estrutura da DRE de acordo com o CPC 26 (R1) e


a Lei nº 6.404/76:
Lei nº 6.404/76 CPC 26 (R1)
EU VOU PASSAR !!

Demonstração do Resultado do Exercício Demonstração do Resultado do Período

Receita Bruta -

(-) Deduções da Receita Bruta -

= Receita Líquida = Receitas

(-) CMV, CPV ou CSP (-) CMV, CPV ou CSP

= Lucro Bruto ou Prejuízo Bruto = Lucro Bruto ou Prejuízo Bruto

(-) Despesas com vendas (ou comerciais) (-) Despesas com vendas (ou comerciais)

(-) Despesas gerais e administrativas (-) Despesas gerais e administrativas

(-) Despesas financeiras (-) Outras despesas operacionais

+ Receitas financeiras + Outras receitas operacionais

(-) Outras despesas operacionais (+/-) Resultado da equivalência patrimonial

+ Outras receitas operacionais -

= Resultado antes das receitas e


= Lucro ou Prejuízo Operacional
despesas financeiras

Prof. Feliphe Araújo 74 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

(-) Outras despesas (-) Despesas financeiras

+ Outras receitas + Receitas financeiras

= Lucro ou Prejuízo antes do IR e CSLL = resultado antes dos tributos sobre o lucro

(-) Provisão para IR e CSLL (-) Tributos sobre o lucro

(-) Participações Estatutárias sobre o lucro (-) Participações Estatutárias sobre o lucro
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

- = Resultado das operações continuadas

- (+/-) resultado das operações descontinuadas

= Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício = Resultado Líquido do Período

= Lucro ou Prejuízo por ação -

Formas de análise das despesas na DRE


Segundo o CPC 26 (R1), a entidade deve apresentar uma análise das despesas
utilizando uma classificação baseada na sua natureza, se permitida
legalmente, ou na sua função dentro da entidade, devendo eleger o critério
que proporcionar informação confiável e mais relevante, obedecidas as
determinações legais.
Essa análise dever ser proporcionada em uma de duas formas possíveis: método
da natureza da despesa e método da função da despesa.

1. Método da natureza da despesa


Neste método, as despesas são agregadas na demonstração do resultado de
acordo com a sua natureza (por exemplo, depreciações, compras de materiais,
despesas com transporte, benefícios aos empregados e despesas de
EU VOU PASSAR !!

publicidade), não sendo realocados entre as várias funções dentro da entidade.


2. Método da função da despesa
A segunda forma de análise é o método da função da despesa ou do “custo dos
produtos e serviços vendidos”, classificando-se as despesas de acordo com a
sua função como parte do custo dos produtos ou serviços vendidos ou, por
exemplo, das despesas de distribuição ou das atividades administrativas.
A Lei das S.A. utiliza o método da função da despesa, fato que termina
induzindo a utilização deste método pelas sociedades anônimas.

Operações Descontinuadas (CPC 31)


A entidade deverá classificar a sua DRE em dois grandes grupos: de Operações
em Continuidade e de Operações Descontinuadas. Nas operações em
continuidade, a companhia irá apresentar a DRE em sua estrutura padrão. Nas
operações descontinuadas (após o Lucro das operações em continuidade) a
companhia irá evidenciar, de maneira sintética, o resultado total após o imposto
de renda das operações descontinuadas.

Prof. Feliphe Araújo 75 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

As operações descontinuadas se referem a ativos a serem baixados por fim de


vida útil, a unidades de produção que serão vendidas, entre outros.
Conforme CPC 31, operação descontinuada é um componente da entidade que
tenha sido baixado ou esteja classificado como mantido para venda e:
(a) representa uma importante linha separada de negócios ou área
geográfica de operações;
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(b) é parte integrante de um único plano coordenado para vender uma


importante linha separada de negócios ou área geográfica de operações; ou
(c) é uma controlada adquirida exclusivamente com o objetivo de
revenda.

Por exemplo, uma indústria decide não operar mais na região Nordeste. Por
conta dessa decisão, coloca toda a sua fábrica à venda, incluindo imóveis e
maquinários, os quais não serão substituídos. Nesse caso, há uma operação
descontinuada.
Deste modo, a companhia deve evidenciar (item 33, CPC 31):
(a) um montante único na demonstração do resultado compreendendo:
(i) o resultado total após o imposto de renda das operações
descontinuadas; e
(ii) os ganhos ou as perdas após o imposto de renda reconhecidos na
mensuração pelo valor justo menos as despesas de venda ou na baixa de ativos
ou de grupo de ativos (s) mantidos para venda que constituam a operação
descontinuada.
EU VOU PASSAR !!

Juros Sobre Capital Próprio (JSCP)


Pessoal, vou explicar este assunto mais detalhado, pois alguns alunos
podem não ter visto na parte de teoria do curso que estudaram. Nos nossos
cursos teóricos, abordamos este assunto na aula de DRE.
O pagamento juros sobre o capital próprio (JSCP) se consubstancia
em uma outra forma de se distribuir valores aos sócios ou acionistas, além dos
dividendos.
Formalmente, não se trata de distribuição de lucros aos sócios, uma vez
que os JSCP são calculados pela aplicação, pro rata dia, da Taxa de Juros de
Longo Prazo (TJLP) sobre o saldo do patrimônio líquido após a exclusão da
Reserva de Reavaliação de bens ou direitos da pessoa jurídica, exceto se esta
for adicionada na determinação da base de cálculo do imposto de renda e da
contribuição social sobre o lucro líquido. Em geral, esses juros pagos ou
creditados são reconhecidos contabilmente como despesas financeiras.

Prof. Feliphe Araújo 76 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

De acordo com o artigo 347 do Regulamento do imposto de Renda, a


pessoa jurídica poderá deduzir, para efeitos de apuração do lucro real, os juros
pagos ou creditados individualizadamente a titular, sócios ou acionistas, a título
de remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do patrimônio
líquido e limitados à variação, pro rata dia, da Taxa de Juros de Longo Prazo -
TJLP (Lei nº 9.249, de 1995, art. 9º).
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Portanto, o pagamento de JSCP com possibilidade de dedução do lucro


real é facultado pela norma legal.
É importante destacar que o efetivo pagamento ou crédito dos JSCP
fica condicionado à existência de lucros, computados antes da dedução dos
juros, ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou
superior ao valor de duas vezes os juros a serem pagos ou creditados.
Esquematizando:

50% de soma de lucros acumulados e reservas


o valor limite de dedução de lucros de exercícios anteriores; ou
de JSCP que pode ser
considerado despesa
operacional é o maior dos 50% do lucro líquido do exercício em que se dá
seguintes montantes a distribuição, após a dedução da CSLL e antes
da dedução dos juros e do Imposto de Renda.

Importante observar que o pagamento de JSCP, ao contrário dos


dividendos distribuídos, não é isento de Imposto de Renda para os sócios e
acionistas. Por isso, ao pagar o JSCP, a entidade deverá reter 15% a título de
Imposto de Renda Retido na Fonte e repassá-lo aos cofres públicos em nome
EU VOU PASSAR !!

dos seus beneficiários.


O valor dos juros pagos ou creditados pela pessoa jurídica, a título de
remuneração do capital próprio, poderá ser imputado ao valor dos dividendos,
mas, ainda assim, se sujeita ao IR na fonte.
Vamos ver um exemplo com os seguintes dados:
TJLP anual = 10%
Patrimônio Líquido = R$ 400.000,00
Juros sobre o capital próprio = 10% x 400.000 = R$ 40.000,00
1. Resultado do exercício após CSLL = R$ 50.000,00
1.1 Limite de JSCP = 50% x 50.000 = R$ 25.000,00
2 Reservas de Lucros = R$ 40.000,00
2.1 Limite de JSCP = 50% x 40.000 = R$ 20.000,00
3. JSCP máximo dedutível = 25.000,00; 25.000 > 20.000

Prof. Feliphe Araújo 77 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Percebam que a aplicação dos 10% de TJLP sobre o Patrimônio Líquido


superou o limite máximo dedutível. Com isso, qualquer valor distribuído pela
entidade acima dos R$ 25.000,00 não poderá ser utilizado como despesa
dedutível quando da apuração do Lucro Real. O valor que ultrapassar o limite é
registrado diretamente na conta Lucros Acumulados, quando da distribuição dos
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

JSCP.
Segundo a CVM, bem como a legislação societária, os juros sobre capital
próprio das entidades de capital aberto devem ser contabilizados como
destinação dos lucros, diretamente na conta lucros acumulados, sem transitar
pelo resultado do exercício.
Logo, o registro seria da seguinte forma:
D – Lucros Acumulados (PL)
C – Juros sobre Capital Próprio a Pagar (PC)

Porém, as empresas que tiverem contabilizado tais juros como despesa


financeira, para fins de dedutibilidade fiscal, ficam obrigadas a efetuar a
reversão do seu valor, na última linha da demonstração do resultado, antes do
saldo da conta de lucro ou prejuízo do exercício.

Demonstração do Resultado do Exercício


= Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
EU VOU PASSAR !!

............................
(-) Despesas de Juros sobre Capital Próprio
...........................
= Lucro antes do IR
(-) Provisão IR e CSLL
(-) Participações
(+) Reversão dos juros do capital próprio (última linha do DRE)
= Lucro Líquido do exercício

1. Lançamento de reconhecimento JSCP como despesa:


D - Juros sobre o Capital Próprio (Despesa)
C - Juros sobre o Capital Próprio a pagar (valor)

Prof. Feliphe Araújo 78 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

2. Registro do pagamento dos JSCP:


D - Juros sobre o Capital Próprio a pagar
C – Caixa ou Bancos (valor)
Desconsideramos para os registros dos fatos contábeis os valores dos impostos.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

3 – Demonstração do Resultado Abrangente (DRA).

é a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante


um período que resulta de transações e outros eventos que
não sejam derivados de transações com os sócios na
Resultado sua qualidade de proprietários.
Abrangente
compreende todos os componentes da “demonstração
do resultado” e da “demonstração dos outros
resultados abrangentes”.

A DRA se apresenta como uma continuação da Demonstração do Resultado do


Exercício – DRE, sendo iniciada justamente onde termina a DRE, ou seja, no
Lucro Líquido do Exercício.

O conceito de outros resultados abrangentes compreende itens de receita e


despesa (incluindo ajustes de reclassificação) que não são reconhecidos na DRE
como requerido ou permitido pelos Pronunciamentos, Interpretações e
EU VOU PASSAR !!

Orientações emitidos pelo CPC. Os componentes dos outros resultados


abrangentes incluem:
(a) variações na reserva de reavaliação, quando permitidas legalmente;
(b) ganhos e perdas atuariais em planos de pensão com benefício definido
reconhecidos conforme item 93A do Pronunciamento Técnico CPC 33 –
Benefícios a Empregados;
(c) ganhos e perdas derivados de conversão de demonstrações contábeis
de operações no exterior;
(d) ganhos e perdas resultantes de investimentos em instrumentos
patrimoniais designados ao valor justo por meio de outros resultados
abrangentes;
(da) ganhos e perdas em ativos financeiros mensurados ao valor justo
por meio de outros resultados abrangentes;
(e) parcela efetiva de ganhos e perdas de instrumentos de hedge em
operação de hedge de fluxo de caixa e os ganhos e perdas em instrumentos de

Prof. Feliphe Araújo 79 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

hedge que protegem investimentos em instrumentos patrimoniais mensurados


ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes;
(f) para passivos específicos designados como ao valor justo por meio do
resultado, o valor da alteração no valor justo que for atribuível a alterações no
risco de crédito do passivo;
(g) alteração no valor temporal de opções quando separar o valor
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

intrínseco e o valor temporal do contrato de opção e designar como instrumento


de hedge somente as alterações no valor intrínseco;
(h) alteração no valor dos elementos a termo de contratos a termo ao
separar o elemento a termo e o elemento à vista de contrato a termo e designar,
como instrumento de hedge, somente as alterações no elemento à vista, e
alterações no valor do spread com base na moeda estrangeira de instrumento
financeiro ao excluí-lo da designação desse instrumento financeiro como
instrumento de hedge.

Resultado Abrangente do Período = Resultado do Exercício + Outros Resultados Abrangentes

Resultado líquido do período (final da DRE)

(+/-) variações na reserva de reavaliação

(+/-) ganhos e perdas atuariais em planos de pensão com benefícios definido

(+/-) ganhos e perdas de conversão de demonstrações contábeis no exterior

(+/-) ganhos e perdas resultantes de investimentos em instrumentos patrimoniais


designados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes
EU VOU PASSAR !!

(+/-) ganhos e perdas em ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio
de outros resultados abrangentes
(+/-) ganhos ou perdas de instrumentos de hedge em operação de hedge de fluxo
de caixa
(+/-) ganhos e perdas em instrumentos de hedge que protegem investimentos em
instrumentos patrimoniais mensurados ao valor justo por meio de outros
resultados abrangentes
(+/-) passivos específicos designados como ao valor justo por meio do resultado

(+/-) alteração no valor temporal de opções

(+/-) alteração no valor dos elementos a termo de contratos a termo ao separar o


elemento a termo e o elemento à vista de contrato a termo e designar, como
instrumento de hedge
(+/-) parcela dos outros resultados abrangentes de investidas avaliadas pelo MEP

(=) Resultado abrangente do período

Prof. Feliphe Araújo 80 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

4 – Operações de Arrendamento Mercantil (CPC 06).


De acordo com o CPC 06 (R1), arrendamento mercantil é um acordo pelo
qual o arrendador transmite ao arrendatário em troca de um pagamento ou
série de pagamentos o direito de usar um ativo por um período de tempo
acordado.
Atualmente, atendendo as normas internacionais de contabilidade, bem como
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

ao postulado da primazia da essência sobre a forma, o arrendamento


mercantil, dependendo das características, pode ser de dois tipos: operacional
e financeiro.

Arrendador é sinônimo de Locador ou Proprietário


Arrendatário é sinônimo de Locatário ou Inquilino

há transferência substancial dos riscos e


Financeiro benefícios inerentes à propriedade de um ativo.
Arrendamento
Mercantil
não há transferência substancial dos riscos e
Operacional benefícios inerentes à propriedade de um ativo.

Benefícios, riscos e controles ficam por


Financeiro
com o arrendatário.
Arrendamento
Mercantil
Benefícios, riscos e controles ficam por
Operacional
com o arrendador.
EU VOU PASSAR !!

O bem deve ser reconhecido no balanço


patrimonial do arrendatário como Ativo
Financeiro
Não Circulante (Imobilizado ou
Intangível).
Arrendamento
Mercantil
Os pagamentos das prestações devem ser
Operacional reconhecidos pelo arrendatário como
despesa ao longo do exercício.

Arrendamento Mercantil (ou Leasing) Operacional


Registro da despesa pelo arrendatário:
D - Despesa de arrendamento (Resultado)
C – Caixa/Bancos ou Arrendamento Mercantil Operacional a Pagar

Registro mensal da receita de arrendamento operacional no arrendador:

Prof. Feliphe Araújo 81 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

D – Caixa/Bancos ou Contas a Receber ou Leasing Operacional a Receber


C - Receita de Arrendamento Mercantil (Resultado)

Arrendamento Mercantil (ou Leasing) Financeiro

Transfere a propriedade do ativo para o arrendatário ao final


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

do contrato;

Valor residual do ativo mais baixo que o valor justo;

Principais características O prazo do arrendamento refere-se à maior parte da vida


que identificam um econômica do ativo;
arrendamento mercantil
financeiro O valor presente dos pagamentos mínimos totaliza
substancialmente todo o valor justo do ativo arrendado;

Os ativos arrendados são de natureza especializada de tal


forma que apenas o arrendatário pode usá-los sem grandes
modificações.

Ressarcir os gastos que arrendador terá para


Garantido arrendar novamente o bem.
Valor
residual
é a parte do valor residual do ativo arrendado, cuja
realização pelo arrendador não esteja assegurada
Não garantido ou esteja unicamente garantida por uma parte
relacionada com o arrendador.

A melhor forma de explicar o assunto acima é por meio de uma questão inédita:
EU VOU PASSAR !!

(Questão inédita/Prof. Feliphe Araújo/2015) A empresa


Aprovados Ltda. adquiriu uma máquina por meio de arrendamento mercantil,
com a opção de adquiri-lo, ao final do prazo do contrato, por um valor de R$
10.000,00. Se o arrendatário não adquirir a máquina, deverá pagar R$ 3.000,00
para o arrendador. Sabendo que no final do arrendamento o valor justo da
máquina será de R$ 25.000,00, marque a assertiva correta:
a) o valor residual não garantido é 10.000,00.
b) o valor residual garantido é 10.000,00.
c) o valor residual garantido é 7.000,00.
d) o valor residual não garantido é 7.000,00.
e) o valor residual não garantido é 3.000,00.
Resolução:
1. Opção de compra = R$ 10.000,00.

Prof. Feliphe Araújo 82 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

2. Valor residual garantido = R$ 3.000,00.


3. Valor residual não garantido = opção de compra – valor residual garantido
Valor residual não garantido = 10.000 – 3.000 = R$ 7.000,00.

Se a arrendatária exercer a opção de compra, não necessitará pagar o valor


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

residual garantido de R$ 3.000,00, porque desembolsará apenas o valor de R$


10.000,00.
Não temos questões sobre este assunto.
Gabarito: Letra D.

será a vida útil do ativo, se houver certeza razoável de que


arrendatário virá a obter a propriedade no fim do prazo do
O prazo para arrendamento mercantil
depreciação no
arrendamento
financeiro será a vida útil do ativo ou o prazo do arrendamento, o que for
menor, se não houver certeza razoável de que arrendatário virá a
obter a propriedade no fim do prazo do arrendamento mercantil

Resumo dos registros da operação de leasing financeiro no arrendatário


Fatos contábeis Registro no arrendatário
D - Bem adquirido
Aquisição de Ativos através de
D - Juros a transcorrer
Arrendamento Mercantil Financeiro
EU VOU PASSAR !!

C - Arrendamento mercantil financeiro a pagar

Pagamento das parcelas do D - Arrendamento mercantil financeiro a pagar


arrendamento C - Caixa ou Bancos

Apropriação das despesas D - Despesas financeiras


financeiras C - Juros a transcorrer
D - Depreciação
Depreciação de ativos
C – Depreciação acumulada

DICA 1: não há registro pelo ARRENDATÁRIO de despesa financeira no


reconhecimento inicial da operação de arrendamento mercantil financeiro.

Resumo dos registros da operação de leasing financeiro no ARRENDADOR

Prof. Feliphe Araújo 83 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Fatos contábeis Registro no ARRENDADOR


D - Arrendamento mercantil financeiro a receber
Alienação de Ativos por meio de
Arrendamento Financeiro C - Receitas Financeiras a Transcorrer
C - Vendas
Recebimento das parcelas do D - Caixa ou Bancos
arrendamento C - Arrendamento mercantil financeiro a receber
Apropriação das receitas D - Receitas Financeiras a transcorrer
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

financeiras C - Receitas financeiras


DICA 2: não há registro pelo ARRENDADOR de receita financeira no
reconhecimento inicial da operação de arrendamento mercantil financeiro.
DICA 3: tanto a conta juros a transcorrer no arrendatário como Receitas
Financeiras a Transcorrer no arrendador serão apropriadas para o resultado do
exercício proporcionalmente ao tempo transcorrido.

No caso do Leasing financeiro, seja no arrendador ou no arrendatário,


o reconhecimento inicial do bem no ativo deve ser o menor dos seguintes
valores:
1) valor justo da propriedade arrendada; ou
2) valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil.

Uma transação de venda e leaseback (retroarrendamento pelo vendedor junto


ao comprador) envolve a venda de um ativo e o concomitante arrendamento
mercantil do mesmo ativo pelo comprador ao vendedor. O tratamento contábil
de uma transação de venda e leaseback depende do tipo de arrendamento
EU VOU PASSAR !!

mercantil envolvido.
Resumo dos registros da operação de LEASEBACK
Arrendamento Mercantil Registro inicial pelo Vendedor - Arrendatário
Financeiro (excesso de receita
D – Contas a Receber (Ativo)
de venda obtido acima do valor
contábil deve ser reconhecido C – Receitas a Apropriar (Retificadora do Ativo)
como Receita Diferida (Receita
C – Veículos (Ativo Imobilizado)
a Apropriar))
D – Contas a Receber
Operacional (Preço de venda
C – Máquinas
igual ao valor justo)
C – Lucro de Arrendamento (Valor Justo – Valor Contábil)
D - Contas a Receber

Operacional (Preço de venda C - Máquinas


acima do valor justo) C - Receitas a Apropriar (Preço de Venda – Valor Justo)
C – Lucro de Arrendamento (Valor Justo – Valor Contábil)

Prof. Feliphe Araújo 84 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

6 – Resumo Aula 06

1 – Custos de Transação. Empréstimos e Financiamentos. Debêntures.

Custos de Transação
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Conceitos do CPC 08 (R1) - Custos de Transação e Prêmios na Emissão de


Títulos e Valores Mobiliários:
1. Encargos financeiros são a soma das despesas financeiras, dos custos
de transação, prêmios, descontos, ágios, deságios e assemelhados, a qual
representa a diferença entre os valores recebidos e os valores pagos (ou a
pagar) a terceiros.
2. Custos de transação são somente aqueles incorridos e diretamente
atribuíveis às atividades necessárias exclusivamente à consecução das
transações de captação de recursos incorridas na:
 Distribuição primária de ações ou bônus de subscrição;
 Aquisição e alienação de ações próprias;
 Captação de recursos por meio da contratação de empréstimos ou
financiamentos ou pela emissão de títulos de dívida, bem como
dos prêmios na emissão de debêntures e outros instrumentos de
dívida ou de patrimônio líquido (frequentemente referidos como
títulos e valores mobiliários – TVM).

São, por natureza, gastos incrementais, já que não existiriam ou teriam sido
EU VOU PASSAR !!

evitados se essas transações não ocorressem. Exemplos de custos de


transação são:
i) gastos com elaboração de prospectos e relatórios;
ii) remuneração de serviços profissionais de terceiros (advogados, contadores,
auditores, consultores, profissionais de bancos de investimento, corretores
etc.);
iii) gastos com publicidade (inclusive os incorridos nos processos de road-
shows);
iv) taxas e comissões;
v) custos de transferência;
vi) custos de registro etc.

Custos de transação não incluem ágios ou deságios na emissão dos títulos e


valores mobiliários, despesas financeiras, custos internos administrativos ou
custos de carregamento.

Prof. Feliphe Araújo 85 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

3. Despesas financeiras são os custos ou as despesas que representam o


ônus pago ou a pagar como remuneração direta do recurso tomado emprestado
do financiador derivado dos fatores tempo, risco, inflação, câmbio, índice
específico de variação de preços e assemelhados; incluem, portanto, os juros,
a atualização monetária, a variação cambial etc., mas não incluem taxas,
descontos, prêmios, despesas administrativas, honorários etc.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da


contratação de instrumento de dívida (empréstimos, financiamentos ou
títulos de dívida tais como debêntures, notas comerciais ou outros valores
mobiliários) devem ser contabilizados como redução do valor justo inicialmente
reconhecido do instrumento financeiro emitido, para evidenciação do valor
líquido recebido.
Os valores gastos quando da aquisição de empréstimo ou financiamento serão
apropriados como custos de transação (regido pelo Pronunciamento Técnico CPC
08), e apropriados como encargos financeiros ao longo do prazo do empréstimo.
Os custos de transação, quando amortizados, são lançados como despesa do
período, assim como as Despesas de Juros (ou Juros Passivos) decorrentes da
operação de empréstimos, de acordo com o regime de competência.

Empréstimos e Financiamentos
O registro contábil deve ser efetuado quando a empresa recebe os recursos, o
que muitas vezes coincide com a data do contrato. No caso dos contratos em
que a liberação dos recursos ocorrer em várias parcelas, o registro será
EU VOU PASSAR !!

efetuado à medida dos recebimentos das parcelas.


1. Lançamento inicial de empréstimo com custos de transação:
D - Caixa (aumenta o ativo)
D - Custos de Transação a Amortizar (retificadora de empréstimos no passivo)
C - Empréstimos a pagar (aumenta o passivo)
* Em alguns casos, pode ter a conta juros passivos a apropriar ou encargos
financeiros a transcorrer.

Segundo o CPC 26 (R1), itens 74 e 75, temos que:


74. Quando a entidade quebrar um acordo contratual (covenant) de um
empréstimo de longo prazo (índice de endividamento ou de cobertura de
juros, por exemplo) ao término ou antes do término do período de reporte,
tornando o passivo vencido e pagável à ordem do credor, o passivo deve ser
classificado como circulante mesmo que o credor tenha concordado, após
a data do balanço e antes da data da autorização para emissão das

Prof. Feliphe Araújo 86 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

demonstrações contábeis, em não exigir pagamento antecipado como


consequência da quebra do covenant. O passivo deve ser classificado como
circulante porque, à data do balanço, a entidade não tem o direito incondicional
de diferir a sua liquidação durante pelo menos doze meses após essa data.
75. Entretanto, o passivo deve ser classificado como não circulante se o
credor tiver concordado, até a data do balanço, em proporcionar uma
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

dilação de prazo, a terminar pelo menos doze meses após a data do


balanço, dentro do qual a entidade poderá retificar a quebra de covenant
contratual (reenquadramento nos índices de endividamento e cobertura de
juros, por exemplo) e durante o qual o credor não poderá exigir a liquidação
imediata do passivo em questão.

Debêntures

Debêntures Ações

• Títulos que dão ao seu titular • Títulos que dão direito ao seu
direito de crédito contra a titular uma parcela ideal do
companhia emitente; patrimônio da entidade;
• A companhia que emite a debênture • O Acionista (titular da ação) é
deve quitar a dívida no dono de uma pequena parte da
vencimento, podendo resgatar as companhia.
debêntures antecipadamente;
• O debenturista (titular da
debênture) é credor da companhia.
EU VOU PASSAR !!

Os custos de transação na emissão de debêntures devem ser contabilizados,


de forma destacada, em conta redutora (gastos com a emissão de debêntures,
por exemplo) do valor justo inicialmente reconhecido do instrumento financeiro
emitido, para evidenciação do valor líquido recebido.
Os prêmios na emissão de debêntures devem ser acrescidos ao valor justo
inicialmente reconhecido na emissão desse instrumento financeiro para o
mesmo fim a que se refere o item anterior.
O Prêmio na Emissão de Debêntures era classificado como reserva de
capital. Com o advento da Lei n° 11.638/07 e 11.941/09, ele passou a ser
classificado como um resultado não realizado (receitas diferidas), no grupo
passivo não circulante, para ser apropriado como receita, conforme o regime
de competência, na mesma base em que são apropriados os juros (despesas)
das debêntures.
1. Lançamento da emissão de debêntures com prêmio e com custos de
transação:

Prof. Feliphe Araújo 87 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

D - Caixa (Ativo)
D – Gastos na emissão de debêntures ou custos de transação a amortizar
C - Debêntures a resgatar (Passivo Não Circulante)
C - Prêmios a Apropriar (PNC - Receitas diferidas)
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Os prêmios na emissão de debêntures devem ser acrescidos ao valor justo


inicialmente reconhecido na emissão de debêntures:
PASSIVO
Debêntures a pagar
+ Prêmios a Apropriar ou a Amortizar
(-) Gastos na emissão de debêntures

2. Lançamento da emissão de debêntures com deságio:


D - Bancos Conta Movimento (Ativo)
D - Deságio a Amortizar (Retificadora do Passivo)
C - Debêntures a resgatar (Passivo)

3. Lançamento para registro da conversão de debêntures em ações:


D - Debêntures a Pagar
C - Capital Social
EU VOU PASSAR !!

Prof. Feliphe Araújo 88 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

2 – Custos de Transação. Patrimônio Líquido. Reservas.

▪ É o valor previsto no Estatuto Social das empresas


CAPITAL
para aumento do capital social sem a necessidade de
AUTORIZADO
alteração estatutária;
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

CAPITAL A ▪ É a parcela do capital AUTORIZADO que a empresa


SUBSCREVER ainda não subscreveu;

É uma conta do PL formada por ações subscritas na


CAPITAL SOCIAL constituição da sociedade ou por aumento do capital;
(SUBSCRITO OU ▪ A conta do capital social discriminará o montante
CONTÁBIL) subscrito e, por dedução, a parcela ainda não
realizada;

▪ É a parcela do capital social que os sócios ainda não


CAPITAL A REALIZAR realizaram;
(A INTEGRALIZAR)
▪ Capital a realizar = capital social - capital realizado;

É a parcela do capital social que os sócios já


CAPITAL integralizaram;
INTEGRALIZADO ▪ Do capital social, no mínimo 10% deve ser realizado
(REALIZADO) em dinheiro ou bens suscetíveis a avaliação em
dinheiro;

CAPITAL PRÓPRIO ▪ É sinônimo de patrimônio líquido;


EU VOU PASSAR !!

CAPITAL DE
TERCEIROS (ALHEIO)
▪ É sinônimo de passivo exigível;

De acordo com o CPC 08 (R1), os custos de transação incorridos na captação


de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais (por exemplo,
ações ou quotas) devem ser contabilizados, de forma destacada, em conta
redutora de patrimônio líquido (vinculada ao Capital Social), deduzidos os
eventuais efeitos fiscais, e os prêmios recebidos (ágios) devem ser
reconhecidos em conta de reserva de capital.
Contudo, se da emissão de ações decorrer o reconhecimento de ágio (ou
prêmio, nos termos do CPC 08), o excedente de capital respectivo deverá ser
utilizado para absorver os custos de transação vinculados à captação, até o
limite do saldo do ágio.
Quando a operação de captação de recursos por intermédio da emissão de
títulos patrimoniais não for concluída, inexistindo aumento de capital
ou emissão de bônus de subscrição, os custos de transação devem ser

Prof. Feliphe Araújo 89 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

reconhecidos como despesa destacada no resultado do período em que se


frustrar a transação.

GASTOS COM EMISSÃO DE AÇÕES (ou Custos de Transação)


Os gastos com emissão de ações, a partir de 2008, não são mais
contabilizados como despesas do período. Passam a ser tratados como redução
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

do valor obtido do capital social.


Registro de integralização de capital social com gastos:
D - Caixa (Ativo)
D - Gastos com emissão de ações (Retificadora do PL)
C - Capital Social (PL)

Lei nº 6.404/76
Patrimônio Líquido (PL)
Capital Social
(-) Ações em Tesouraria
+ ou (-) Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
Reservas de Capital
(-) Prejuízos Acumulados

Reservas: São contas credoras do Patrimônio Líquido.


EU VOU PASSAR !!

Reservas de Capital Reservas de Lucros


(contabilizados diretamente no (destinações do Lucro Líquido do
Patrimônio Líquido) Exercício)

• Reserva de Ágio na Emissão das • Reserva Legal (Única obrigatória)


Ações • Reserva Estatutária
• Reserva de Alienação de Bônus de • Reserva para Contingências
Subscrição
• Reserva de Lucros a Realizar
• Reserva de Alienação de Partes • Reserva de Incentivos Fiscais
Beneficiárias
• Reserva de Retenção de Lucros
• Lucros na Alienação de Ações em
Tesouraria • Reserva Especial de Dividendos
Obrigatórios Não Distribuídos
• Reserva Específica de Prêmio na
Emissão de Debêntures

Prof. Feliphe Araújo 90 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros


acumulados e as reservas de lucros

resgate, reembolso ou compra de ações


As reservas de
capital somente
resgate de partes beneficiárias
poderão ser
utilizadas para
incorporação ao capital social
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

pagamento de dividendo a ações preferenciais,


quando essa vantagem lhes for assegurada

são títulos negociáveis, sem valor nominal, estranhos ao


capital social

não podem ser emitidos por companhias abertas

conferem aos seus titulares direito de crédito eventual


Características das
partes participação nos lucros anuais não pode ultrapassar 10%
beneficiárias
Só haverá lançamento se a alienação das partes
beneficiárias for onerosa

reconhecido por meio da conta de Reserva de Capital


– Alienação de Partes Beneficiárias

Regra Registra no Passivo Exigível;


Adiantamento
EU VOU PASSAR !!

para aumento do
capital social Quando não houver hipótese de restituição,
Exceção
registra diretamente no PL;

ÁGIO NA EMISSÃO DE AÇÕES – RESERVA DE CAPITAL


Corresponde ao valor da contribuição do subscritor que ultrapassar o valor
nominal das ações.
Em outras palavras, ágio na emissão de ações é a diferença positiva entre
o valor pago na aquisição de uma ação e o seu valor patrimonial, que deverá
ser contabilizada como reserva de capital.
Se da emissão de ações decorrer o reconhecimento de ágio (ou prêmio, nos
termos do CPC 08), o excedente de capital respectivo deverá ser utilizado para
absorver os custos de transação vinculados à captação, até o limite do
saldo do ágio.

Prof. Feliphe Araújo 91 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

A conversão de debêntures ou partes beneficiárias em ações também são


reservas de capital contabilizadas na conta Ágio na Emissão de Ações, quando
a contribuição do subscritor ultrapassar o valor nominal das ações.

AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL (PL)


A Lei das S/A em seu artigo 182, parágrafo 3º, diz o seguinte:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

§ 3º Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial,


enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao
regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de
valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua
avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas
expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência
conferida pelo § 3o do art. 177.

Ajuste de avaliação patrimonial é uma conta instável, uma vez que pode
apresentar saldo credor ou devedor.
Saldo credor --> aumenta o PL.
Saldo devedor --> diminui o PL, passando a ser uma conta retificadora do PL.

RESERVA DE REAVALIAÇÃO
A Lei 11.638/07 extinguiu, com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2008,
a reserva de reavaliação e criou, em seu lugar, os ajustes de avaliação
patrimonial. Frise-se que são conceitos diferentes.
EU VOU PASSAR !!

De acordo com o artigo 6º da Lei 11.638/07, os saldos existentes nas


reservas de reavaliação deverão ser:
a) mantidos até a sua efetiva realização; ou
b) estornados até o final do exercício social de 2008.

AÇÕES EM TESOURARIA
São as ações da empresa adquiridas pela própria empresa e mantidas na
tesouraria. A conta ações em tesouraria é redutora do PL.
O resultado líquido resultante da alienação de ações em tesouraria é
contabilizado:
1) Se positivo (ganhos), a crédito de conta reserva de capital - lucro
na alienação.
2) Se negativo (perdas), a débito das contas de reservas ou lucros que
registrem as origens dos recursos aplicados em sua aquisição

Prof. Feliphe Araújo 92 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

O limite do saldo da conta ações em tesouraria é o saldo de lucros


acumulados e reservas, exceto a reserva legal.

Os custos de transação incorridos na aquisição de ações de emissão da


própria entidade deverão ser tratados como acréscimo do custo de
aquisição de tais ações.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Já os custos de transação incorridos na alienação de ações em tesouraria


deverão ser tratados como redução do lucro ou acréscimo do prejuízo dessa
transação, resultados esses contabilizados diretamente no patrimônio
líquido, na conta que houver sido utilizada como suporte à aquisição de tais
ações, não afetando o resultado da entidade.

1 – Reservas de Lucros

reserva de
incentivo
fiscal,
Reservas de contingências, Capital
lucros lucros a Social
realizar e
prêmio de
debêntures

De acordo com o artigo 199 da Lei nº 6.404/76, o saldo das reservas de


lucros, exceto para as Contingências, de Incentivos Fiscais, de Lucros a
EU VOU PASSAR !!

Realizar e a Específica de Prêmio na Emissão de Debêntures, não poderá


ultrapassar o capital social da empresa. Caso este limite seja atingido, a
assembleia deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização ou
aumento do capital social, ou na distribuição de dividendos.

Para lembrar as reservas de lucros que somadas não podem ultrapassar o


capital social da empresa, utilize o mnemônico LERO:
Legal
Estatutária
Retenção de Lucros
Especial de Dividendos Obrigatórios Não Distribuídos

O lançamento geral a ser realizado na constituição das reservas é a


débito da conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados (lucro líquido do exercício)
e a crédito da reserva de lucro respectiva:

Prof. Feliphe Araújo 93 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

1. Lançamento da destinação de lucros a reservas:


D - Lucros ou Prejuízos Acumulados (lucro líquido do exercício)
C - Reserva de Lucros respectivas valor

a) Reserva legal:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Cálculo da Reserva Legal = 5% X Lucro Líquido do Exercício

Limite obrigatório: Reserva Legal ≤ 20% X Capital Social


Realizado
Limite Facultativo : Reserva Legal + Reservas de Capital > 30% X
Reserva Capital Social Realizado
Legal
Reserva de Constituição obrigatória e tem por fim assegurar a
integridade do capital social;

Somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou


aumentar o capital social.

b) Reserva estatutária:

indique, de modo preciso e completo, a sua


finalidade;
Requisitos para criação fixe os critérios para determinar a parcela anual
das Reservas dos lucros líquidos que serão destinados à sua
Estatutárias constituição;
EU VOU PASSAR !!

estabeleça o limite máximo da reserva.

c) Reserva para contingencia:


Lei 6.404/76:

Art. 195. A assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração,


destinar parte do lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de
compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda
julgada provável, cujo valor possa ser estimado.

§ 1º A proposta dos órgãos da administração deverá indicar a causa da perda prevista


e justificar, com as razões de prudência que a recomendem, a constituição da
reserva.
§ 2º A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que
justificaram a sua constituição ou em que ocorrer a perda.

Prof. Feliphe Araújo 94 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Diferença entre Reserva para Contingência e Provisão:


Reserva para Contingência Provisão
Dar cobertura a perdas prováveis ou Dar cobertura a perdas ou despesas, cujo
prejuízos potenciais ainda não incorridos. fato gerador já ocorreu, mas ainda não
houve o desembolso ou a perda.
Reconhecida por meio da destinação de Reconhecida como despesa do exercício,
parte do lucro auferido no exercício – não transitando pelo resultado e reduzindo o
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

transita pelo resultado. lucro.


Classificada no patrimônio líquido. Classificada no passivo exigível.
Só pode ser registrada se houver lucro a Deve ser reconhecida independente de a
ser apropriado. companhia apurar lucro ou prejuízo no
exercício.

d) Reserva de Incentivos Fiscais:


Art. 195-A. A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de
administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro
líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para
investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo
obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei). (Incluído pela Lei nº 11.638,
de 2007)

e) Reserva de Lucros a Realizar:

Art. 197. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado


nos termos do estatuto ou do art. 202, ultrapassar a parcela realizada do lucro
líquido do exercício, a assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos de
administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a
EU VOU PASSAR !!

realizar. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

§ 1o Para os efeitos deste artigo, considera-se realizada a parcela do lucro


líquido do exercício que exceder da soma dos seguintes valores:
I - o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial (art. 248);
e

II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização de


ativo e passivo pelo valor de mercado, cujo prazo de realização financeira ocorra
após o término do exercício social seguinte. (Redação dada pela Lei nº
11.638,de 2007)

§ 2o A reserva de lucros a realizar somente poderá ser utilizada para


pagamento do dividendo obrigatório e, para efeito do inciso III do art. 202
(absorver prejuízos), serão considerados como integrantes da reserva os lucros a
realizar de cada exercício que forem os primeiros a serem realizados em
dinheiro. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)

Prof. Feliphe Araújo 95 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Cálculo da Reserva de Lucros a Realizar:


Dividendos devidos (obrigatórios)
(-) Lucro realizado financeiramente
= Reserva de Lucros a Realizar
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

O Lucro realizado financeiramente é calculado da seguinte forma:


Lucro Líquido do Exercício
(-) Resultado positivo na equivalência patrimonial
(-) Lucro com realização financeira de Longo Prazo
= Lucro realizado financeiramente

3 – Dividendos.
Esquematizando a distribuição de dividendos:

Parcela dos Lucros estabelecidos no estatuto no momento


da constituição da entidade;
Distribuição 50% do Lucro Líquido Ajustado;
dos
dividendos
Se o estatuto for mas a assembléia-geral decidir por
omisso na alterar o estatuto para introduzir
constituição norma sobre o cálculo do dividendo,
o dividendo obrigatório não
poderá ser inferior a 25% do lucro
líquido ajustado;
EU VOU PASSAR !!

Cálculo do Lucro Líquido Ajustado


Lucro líquido do exercício
(-) Constituição da Reserva Legal
(-) Constituição da Reserva de Contingência
+ Reversão da Reserva de Contingência
(-) Reserva de Incentivos Fiscais (opcional)
+ Reversão da Reserva de Incentivos Fiscais (Destinação diversa da Lei)
(-) Prejuízos acumulados
= Lucro líquido ajustado (base de cálculo dos dividendos)
(x) Percentual aplicável
= Dividendo mínimo obrigatório

Prof. Feliphe Araújo 96 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

1. Contabilização da distribuição dos dividendos obrigatórios:


D – Lucros Acumulados (diminui o PL)
C – Dividendos a Pagar (Passivo Circulante)

2. O lançamento do pagamento será realizado conforme abaixo:


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

D – Dividendos a Pagar (diminui o Passivo)


C – Caixa (diminui o Ativo)

3. Caso o pagamento dos dividendos seja efetuado no momento da distribuição,


o lançamento será da seguinte forma:
D – Lucros Acumulados (diminui o PL)
C – Caixa (diminui o Ativo)

Esquematização:

ficam contabilizados no Passivo, na


Obrigatórios data do fechamento das
demonstrações contábeis

declarados após o período contábil,


Dividendos mas antes da data da autorização de
emissão dessas demonstrações: não
são contabilizados, sendo apenas
divulgados em Nota Explicativa
Adicionais
EU VOU PASSAR !!

declarados antes do período contábil:


ficam no Patrimônio Líquido, até a
aprovação pela Assembleia, quando
são transferidos para o Passivo

4. Os dividendos adicionais (ou dividendos complementares) declarados antes


do período contábil são contabilizados através do seguinte lançamento:
D – Lucros Acumulados (diminui o PL)
C – Dividendo Adicional Proposto (PL)

Segundo o artigo 204 da Lei das S/A, a companhia que, por força de lei ou de
disposição estatutária, levantar balanço semestral, poderá declarar, por
deliberação dos órgãos de administração, se autorizados pelo estatuto,
dividendo à conta do lucro apurado nesse balanço.
5. Lançamento contábil dos dividendos antecipados:

Prof. Feliphe Araújo 97 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

D – Dividendos Antecipados ou Dividendos Intermediários (retificadora do PL)


C – Dividendos a Pagar (Passivo)

Segundo o art. 201 da Lei das S/A, A companhia somente pode pagar dividendos
à conta de lucro líquido do exercício, de lucros acumulados e de reserva
de lucros; e à conta de reserva de capital, no caso das ações preferenciais,
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

quando essa vantagem lhes for assegurada.


O dividendo deverá ser pago, salvo deliberação em contrário da assembleia-
geral, no prazo de 60 (sessenta) dias da data em que for declarado e, em
qualquer caso, dentro do exercício social, mediante cheque nominativo remetido
por via postal para o endereço comunicado pelo acionista à companhia, ou
mediante crédito em conta corrente bancária aberta em nome do acionista.

CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis


107. A entidade deve apresentar, na demonstração das mutações do
patrimônio líquido ou nas notas explicativas, o montante de dividendos
reconhecidos como distribuição aos proprietários durante o período e o
respectivo montante dos dividendos por ação.
EU VOU PASSAR !!

Prof. Feliphe Araújo 98 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

7 – Resumo Aula 07

1 – Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)


A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) tornou-se obrigatória a partir de
2008, com a entrada em vigor da nº 11.638/07, que alterou a Lei 6.404/76.
De acordo com a Lei das S/A, temos que:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

todas as companhias abertas; e


A DFC é obrigatória
para: para as companhias fechadas com patrimônio
líquido, na data da o balanço, igual ou superior a R$
2.000.000,00 (dois milhões de reais).

A informação mais importante é entender que, para ser incluído na DFC,


obrigatoriamente tem que haver entradas (recebimentos em dinheiro) e
saídas (pagamentos em dinheiro) de caixa e equivalentes de caixa da
companhia.
Definições do CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa
Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários
disponíveis.
Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo (por
exemplo, três meses ou menos, a contar da data da aquisição), de alta
liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa
e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.
EU VOU PASSAR !!

Fluxos de caixa são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa.

A DFC deve evidenciar os fluxos de caixa das atividades operacionais, de


financiamento e de investimentos.

▪ são as principais atividades geradoras de receita da


Atividades
entidade e outras atividades que não são de
Operacionais
investimento e tampouco de financiamento;

▪ são as referentes à aquisição e à venda de ativos de


Atividades de
longo prazo e de outros investimentos não incluídos
Investimento
nos equivalentes de caixa;

▪ são aquelas que resultam em mudanças no tamanho


Atividades de
e na composição do capital próprio e no capital de
Financiamento
terceiros da entidade.

Prof. Feliphe Araújo 99 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Existem dois métodos de elaboração da DFC:


1. Método Direto;
2. Método Indireto.

Esquematizando:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Método O fluxo não é calculado a partir


Direto de ajustes no resultado.
Fluxos das
atividades
operacionais
Método O fluxo é calculado a partir de
Indireto ajustes no resultado.

A principal diferença entre os dois métodos limita-se à apresentação dos fluxos


das atividades operacionais. Os fluxos das atividades de financiamento e de
investimento são demonstrados de forma igual nos dois métodos.
Apresentação dos fluxos de caixa das atividades operacionais
Pelo método direto, as informações sobre as principais classes de recebimentos
brutos e de pagamentos brutos podem ser obtidas alternativamente:
(a) dos registros contábeis da entidade; ou
(b) pelo ajuste das vendas, dos custos dos produtos, mercadorias ou serviços
vendidos (no caso de instituições financeiras, pela receita de juros e similares e
despesa de juros e encargos e similares) e outros itens da demonstração do
resultado ou do resultado abrangente referentes a:
EU VOU PASSAR !!

(i) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais


a receber e a pagar;
(ii) outros itens que não envolvem caixa; e
(iii) outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades
de investimento e de financiamento.

De acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido advindo das


atividades operacionais é determinado ajustando o lucro líquido ou prejuízo
quanto aos efeitos de:
(a) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a
receber e a pagar;
(b) itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tributos
diferidos, ganhos e perdas cambiais não realizados e resultado de equivalência
patrimonial quando aplicável; e

Prof. Feliphe Araújo 100 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

(c) todos os outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades
de investimento e de financiamento.

A conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades


operacionais deve ser fornecida, obrigatoriamente, caso a entidade use o
método direto para apurar o fluxo líquido das atividades operacionais. A
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

conciliação deve apresentar, separadamente, por categoria, os principais itens


a serem conciliados, à semelhança do que deve fazer a entidade que usa o
método indireto em relação aos ajustes ao lucro líquido ou prejuízo para
apurar o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais.

1 Atividades Operacionais
Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente
derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade (como
venda de bens e prestação de serviços). Portanto, eles geralmente resultam de
transações e de outros eventos que entram na apuração do resultado (lucro
líquido ou prejuízo), como o recebimento de receitas e o pagamento de
despesas.
Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são:
(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de
serviços; recebimento de contas a receber, no caso de vendas a prazo;
(b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e
outras receitas;
(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;
EU VOU PASSAR !!

(d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;


(e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e
sinistros, anuidades e outros benefícios da apólice;
(f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos
que possam ser especificamente identificados com as atividades de
financiamento ou de investimento; e
(g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para
negociação imediata ou disponíveis para venda futura.
(h) recebimentos de juros sobre empréstimos concedidos e sobre aplicações
financeiras em outras entidades, bem como o recebimento de dividendos e juros
sobre capital próprio pela participação no patrimônio de outras entidades
(classificação principal);
(i) pagamentos de tributos aos governos federal, estadual e municipal;

Prof. Feliphe Araújo 101 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

(j) pagamentos de juros dos empréstimos e financiamentos obtidos


(classificação principal). A amortização do empréstimo (do valor principal) é
considerado como atividade de financiamento.

Algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem resultar em


ganho ou perda, que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

fluxos de caixa relativos a tais transações são fluxos de caixa provenientes de


atividades de investimento. Entretanto, pagamentos em caixa para a
produção ou a aquisição de ativos mantidos para aluguel a terceiros que,
em sequência, são vendidos, conforme descrito no item 68A do Pronunciamento
Técnico CPC 27 - Ativo Imobilizado, são fluxos de caixa advindos das atividades
operacionais. Os recebimentos de aluguéis e das vendas subsequentes de
tais ativos são também fluxos de caixa das atividades operacionais.

Atividades de Investimentos
As atividades de investimento são aquelas que se referem à aquisição
(compra à vista) e alienação (venda à vista) de ativos de longo prazo,
imobilizado, intangíveis e de investimento, não classificados como equivalentes
de caixa.
Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento são:
(a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e
outros ativos de longo prazo. Esses pagamentos incluem aqueles relacionados
aos custos de desenvolvimento ativados e aos ativos imobilizados de construção
própria;
EU VOU PASSAR !!

(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado,


intangíveis e outros ativos de longo prazo;
(c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou
instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint
ventures (exceto aqueles pagamentos referentes a títulos considerados como
equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação imediata ou futura);
(d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos
patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações
societárias em joint ventures (exceto aqueles recebimentos referentes aos
títulos considerados como equivalentes de caixa e aqueles mantidos para
negociação imediata ou futura);
(e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto
aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira);
(f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização
de empréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e
empréstimos de instituição financeira);

Prof. Feliphe Araújo 102 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

(g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap,


exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou
futura, ou os pagamentos forem classificados como atividades de
financiamento; e
(h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap,
exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

venda futura, ou os recebimentos forem classificados como atividades de


financiamento.

Atividades de Financiamento
As atividades de financiamento são aquelas que decorrem dos empréstimos
e financiamentos obtidos (recursos de terceiros / passivo exigível) e dos
recursos captados com os acionistas da companhia (recursos próprios /
patrimônio líquido) da entidade.
Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:
(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;
(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da
entidade (inclusive ações em tesouraria);
(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas
promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto
e longo prazos;
(d) amortização do principal de empréstimos e financiamentos obtidos,
sendo que os juros são classificados como atividade operacional (classificação
principal); e
EU VOU PASSAR !!

(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo


a arrendamento mercantil financeiro.
(e) pagamento dos dividendos e juros sobre o capital próprio ou outras
distribuições aos sócios (classificação principal).

O Pronunciamento encoraja fortemente as empresas a seguirem a


classificação principal abaixo:
Classificação principal Classificação alternativa
Juros Pagos Atividades operacionais Atividades de financiamento
Juros Recebidos Atividades operacionais Atividades de investimento
Dividendos e JSCP Pagos Atividades de financiamento Atividades operacionais
Dividendos e JSCP Recebidos Atividades operacionais Atividades de investimento

JSCP = Juros sobre Capital Próprio

Prof. Feliphe Araújo 103 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Porém, as entidades poderão utilizar a classificação alternativa, desde que seja


evidenciada em Nota Explicativa.

CPC 03 (R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa


Transação que não envolve caixa ou equivalentes de caixa
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

43. Transações de investimento e financiamento que não envolvem o uso de


caixa ou equivalentes de caixa não devem ser incluídas na demonstração dos
fluxos de caixa. Tais transações devem ser divulgadas nas notas explicativas às
demonstrações contábeis, de modo que forneçam todas as informações
relevantes sobre essas atividades de investimento e de financiamento.
44. Muitas atividades de investimento e de financiamento não têm impacto
direto sobre os fluxos de caixa correntes, muito embora afetem a estrutura de
capital e de ativos da entidade. A exclusão de transações que não envolvem
caixa ou equivalentes de caixa da demonstração dos fluxos de caixa é
consistente com o objetivo de referida demonstração, visto que tais itens não
envolvem fluxos de caixa no período corrente. Exemplos de transações que não
envolvem caixa ou equivalente de caixa são:
(a) a aquisição de ativos, quer seja pela assunção direta do passivo respectivo,
quer seja por meio de arrendamento financeiro;
(b) a aquisição de entidade por meio de emissão de instrumentos patrimoniais;
e
(c) a conversão de dívida em instrumentos patrimoniais.
EU VOU PASSAR !!

Fluxos de caixa em moeda estrangeira


25. Os fluxos de caixa advindos de transações em moeda estrangeira
devem ser registrados na moeda funcional da entidade pela aplicação, ao
montante em moeda estrangeira, das taxas de câmbio entre a moeda funcional
e a moeda estrangeira observadas na data da ocorrência do fluxo de caixa.
28. Ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas
de câmbio de moedas estrangeiras não são fluxos de caixa. Todavia, o
efeito das mudanças nas taxas de câmbio sobre o caixa e equivalentes de caixa,
mantidos ou devidos em moeda estrangeira, é apresentado na demonstração
dos fluxos de caixa, a fim de conciliar o caixa e equivalentes de caixa no começo
e no fim do período. Esse valor é apresentado separadamente dos fluxos de
caixa das atividades operacionais, de investimento e de financiamento e inclui
as diferenças, se existirem, caso tais fluxos de caixa tivessem sido divulgados
às taxas de câmbio do fim do período.

Prof. Feliphe Araújo 104 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Existem dois métodos de elaboração da DFC:


Demonstração do Fluxo de Caixa – Método Direto

1. Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais

+ Recebimentos de clientes
+ Recebimentos de juros e dividendos
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

+ Outros recebimentos provenientes das operações


(-) Pagamentos a fornecedores

(-) Pagamentos de salários e encargos sociais dos empregados


(-) Pagamentos de despesas operacionais e de despesas antecipadas

(-) Pagamentos de impostos, taxas e contribuições

(-) Outros pagamentos decorrentes de operações

= Caixa Líquido (gerado/consumido) nas atividades operacionais

2. Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento

+ Recebimento do principal de empréstimos e financiamentos concedidos

+ Recebimentos da alienação de ativos imobilizado e intangível

+ Recebimentos da alienação de investimentos permanentes

(-) Desembolsos de empréstimos e financiamento concedidos

(-) Pagamentos pela aquisição, à vista, de investimentos permanentes


(-) Pagamentos pela aquisição, à vista, de ativos imobilizado e intangível

= Caixa Líquido (gerado/consumido) nas atividades de investimento


EU VOU PASSAR !!

3. Fluxo das Atividades de Financiamento


+ Recebimentos por integralização de capital pelos sócios (em dinheiro)

+ Recebimentos de empréstimos e financiamentos obtidos

+ Outros recebimentos de financiamentos

(-) Pagamento do principal de empréstimos e financiamentos obtidos

(-) Outros pagamentos decorrentes das atividades de financiamento


= Caixa Líquido (gerado/consumido) nas atividades de financiamento

4. Variação líquida de caixa (1 + 2 + 3)

5. Saldo inicial de Caixa mais Equivalente de Caixa

6. Saldo Final de Caixa mais Equivalente de Caixa (4 + 5)

Prof. Feliphe Araújo 105 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Demonstração do Fluxo de Caixa – Método Indireto

1. Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais

Resultado Líquido do Exercício (Lucro ou Prejuízo Líquido)

1º Ajuste (Receitas e Despesas que não tem efeito no caixa e que não pertencem as
Atividades Operacionais)
+ Depreciação, Amortização e Exaustão
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(+/-) Perda de Equivalência Patrimonial/Ganho de Equivalência Patrimonial

(+/-) Prejuízo/Lucro na venda de bens ou direitos do ativo não circulante


2º Ajuste (Variação dos ativos e passivos ligados as Atividades Operacionais)

+ Diminuição das contas do Ativo Circulante e do AÑC RLP, exceto Disponível

(-) Aumento das contas do Ativo Circulante e do AÑC RLP, exceto Disponível

+ Aumento das contas do Passivo Circulante e do Passivo Não Circulante


(-) Diminuição das contas Passivo Circulante e do Passivo Não Circulante

= Caixa Líquido (gerado/consumido) nas atividades operacionais

2. Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento


+ Recebimento do principal de empréstimos e financiamentos concedidos

+ Recebimentos da alienação de ativos imobilizado e intangível

+ Recebimentos da alienação de investimentos permanentes

(-) Desembolsos de empréstimos e financiamento concedidos

(-) Pagamentos pela aquisição, à vista, de investimentos permanentes


EU VOU PASSAR !!

(-) Pagamentos pela aquisição, à vista, de ativos imobilizado e intangível

= Caixa Líquido (gerado/consumido) nas atividades de investimento

3. Fluxo das Atividades de Financiamento


+ Recebimentos por integralização de capital pelos sócios (em dinheiro)

+ Recebimentos de empréstimos e financiamentos obtidos


+ Outros recebimentos de financiamentos

(-) Pagamento do principal de empréstimos e financiamentos obtidos


(-) Outros pagamentos decorrentes das atividades de financiamento

= Caixa Líquido (gerado/consumido) nas atividades de financiamento

4. Variação líquida de caixa (1 + 2 + 3)


5. Saldo Inicial de Caixa mais Equivalente de Caixa

6. Saldo Final de Caixa mais Equivalente de Caixa (4 + 5)

Prof. Feliphe Araújo 106 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
A entidade, sob a forma jurídica de sociedade por ações, com capital aberto, e outras entidades
que a lei assim estabelecer, devem elaborar a DVA e apresentá-la como parte das
Curso: Contabilidade
demonstrações contábeis divulgadas ao final de cada exercícioResumo
social. +
É Questões
recomendado,
comentadas
entretanto, a sua elaboração por todas as entidades que divulgam demonstrações contábeis.
Prof. Feliphe Araújo

2 – Demonstração do Valor Adicionado (DVA)


Lei nº 6.404/76, art. 178, II:
Demonstração do valor adicionado – o valor da riqueza gerada pela companhia,
a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa
riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros,
bem como a parcela da riqueza não distribuída.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

A Demonstração do Valor Adicionado é uma demonstração obrigatória para as


companhias abertas, conforme determina a Lei nº 6.404/76.

CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado


A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) tem por finalidade evidenciar a
riqueza criada pela entidade e sua distribuição, durante determinado período.

representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral


medida pela diferença entre o valor das vendas e os
Valor
insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor
Adicionado adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido
por terceiros e transferido à entidade.

Afirmações do CPC 09 sobre a DVA:


1. Representa um dos elementos componentes do Balanço Social e tem por
finalidade evidenciar a riqueza criada pela entidade e sua distribuição, durante
determinado período.
2. Seu detalhamento mínimo é composto por: pessoal e encargos; impostos,
EU VOU PASSAR !!

taxas e contribuições; juros e aluguéis; juros sobre o capital próprio (JCP) e


dividendos; lucros retidos/prejuízos do exercício.
3. A DVA está fundamentada em conceitos macroeconômicos, buscando
apresentar, eliminados os valores que representam dupla-contagem, a parcela
de contribuição que a entidade tem na formação do Produto Interno Bruto (PIB).
Existem, todavia, diferenças temporais entre os modelos contábil e econômico
no cálculo do valor adicionado. A ciência econômica, para cálculo do PIB,
baseia-se na produção, enquanto a contabilidade utiliza o conceito contábil da
realização da receita, isto é, baseia-se no regime contábil de competência. Como
os momentos de realização da produção e das vendas são normalmente
diferentes, os valores calculados para o PIB por meio dos conceitos oriundos da
Economia e os da Contabilidade são naturalmente diferentes em cada período.
Essas diferenças serão tanto menores quanto menores forem as diferenças
entre os estoques inicial e final para o período considerado. Em outras
palavras, admitindo-se a inexistência de estoques inicial e final, os valores
encontrados com a utilização de conceitos econômicos e contábeis convergirão.

Prof. Feliphe Araújo 107 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Distribuição de lucros relativos a exercícios anteriores


4. A Demonstração do Valor Adicionado está estruturada para ser elaborada a
partir da Demonstração do Resultado do período. Assim, há uma estreita
vinculação entre essas duas demonstrações e essa vinculação deve servir para
sustentação da consistência entre elas. Mas ela tem também uma interface com
a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados na parte em que
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

movimentações nesta conta dizem respeito à distribuição do resultado do


exercício apurado na demonstração própria.
5. A entidade é livre, dentro dos limites legais, para distribuir seus lucros
acumulados, sejam eles oriundos do próprio exercício ou de exercícios
anteriores. Porém, pela vinculação referida no item anterior, os dividendos
que compõem a riqueza distribuída pela entidade devem restringir-se
exclusivamente à parcela relativa aos resultados do próprio período.
Dividendos distribuídos relativos a lucros de períodos anteriores não são
considerados, pois já figuraram como lucros retidos naqueles respectivos
períodos.

Modelo I - Demonstração do Valor Adicionado – EMPRESAS EM GERAL


Em Em
milhares milhares
DESCRIÇÃO
de reais de reais
20X1 20X0

1 – RECEITAS

1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços

1.2) Outras receitas


EU VOU PASSAR !!

1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios

1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão /


(Constituição)

2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui os valores


dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS)

2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos

2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros

2.3) Perda / Recuperação de valores ativos

2.4) Outras (especificar)

3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)

4 - DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO

5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA


ENTIDADE (3-4)

6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

6.1) Resultado de equivalência patrimonial

Prof. Feliphe Araújo 108 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo
6.2) Receitas financeiras

6.3) Outras

7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)

8 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (*)

8.1) Pessoal

8.1.1 – Remuneração direta


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

8.1.2 – Benefícios

8.1.3 – F.G.T.S

8.2) Impostos, taxas e contribuições

8.2.1 – Federais

8.2.2 – Estaduais

8.2.3 – Municipais

8.3) Remuneração de capitais de terceiros

8.3.1 – Juros

8.3.2 – Aluguéis

8.3.3 – Outras

8.4) Remuneração de Capitais Próprios

8.4.1 – Juros sobre o Capital Próprio

8.4.2 – Dividendos

8.4.3 – Lucros retidos / Prejuízo do exercício

8.4.4 – Participação dos não-controladores nos lucros retidos (só p/


consolidação)
EU VOU PASSAR !!

(*) O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7.

Explicação resumida de alguns itens da DVA:


1. Receitas
1.1. Venda de mercadorias, produtos e serviços - inclui os valores dos
tributos incidentes sobre essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e
COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou faturamento bruto, mesmo
quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do cômputo
dessas receitas.
1.2. Outras receitas - representam os valores que sejam oriundos,
principalmente, de baixas por alienação de ativos não-circulantes, tais como
resultados na venda de imobilizado, de investimentos, e outras transações
incluídas na demonstração do resultado do exercício que não configuram
reconhecimento de transferência à entidade de riqueza criada por outras
entidades. Da mesma forma que o item anterior, inclui os tributos incidentes
sobre essas receitas.

Prof. Feliphe Araújo 109 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Diferentemente dos critérios contábeis, também incluem valores que não


transitam pela demonstração do resultado, como, por exemplo, aqueles
relativos à construção de ativos para uso próprio da entidade (conforme item
1.3 abaixo) e aos juros pagos ou creditados que tenham sido incorporados aos
valores dos ativos de longo prazo (normalmente, imobilizados). No caso de
estoques de longa maturação, os juros a eles incorporados deverão ser
destacados como distribuição da riqueza no momento em que os
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

respectivos estoques forem baixados; dessa forma, não há que se


considerar esse valor como outras receitas.
1.3. Receitas relativas à construção de ativos próprios – nessa construção
diversos fatores de produção são utilizados, inclusive a contratação de recursos
externos (por exemplo, materiais e mão-de-obra terceirizada) e a utilização de
fatores internos como mão-de-obra, com os consequentes custos que essa
contratação e utilização provocam. Para elaboração da DVA, essa construção
equivale a produção vendida para a própria empresa, e por isso seu valor
contábil integral precisa ser considerado como receita. A mão-de-obra própria
alocada é considerada como distribuição dessa riqueza criada, e eventuais juros
ativados e tributos também recebem esse mesmo tratamento. Os gastos com
serviços de terceiros e materiais são apropriados como insumos.
1.4. Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Constituição/Reversão -
inclui os valores relativos à constituição e reversão dessa provisão.

2. Insumos adquiridos de terceiros


2.1. Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos - inclui os
valores das matérias-primas adquiridas junto a terceiros e contidas no custo do
EU VOU PASSAR !!

produto vendido, das mercadorias e dos serviços vendidos adquiridos de


terceiros; não inclui gastos com pessoal próprio.
2.2. Materiais, energia, serviços de terceiros e outros - inclui valores relativos
às despesas originadas da utilização desses bens, utilidades e serviços
adquiridos junto a terceiros.
ATENÇÃO: Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos,
materiais, serviços, energia etc. consumidos, devem ser considerados os
tributos incluídos no momento das compras (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e
COFINS), recuperáveis ou não. Esse procedimento é diferente das práticas
utilizadas na demonstração do resultado.
2.3. Perda e recuperação de valores ativos - inclui valores relativos a ajustes
por avaliação a valor de mercado de estoques, imobilizados, investimentos, etc.
Também devem ser incluídos os valores reconhecidos no resultado do período,
tanto na constituição quanto na reversão de provisão para perdas por
desvalorização de ativos.

Prof. Feliphe Araújo 110 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

3. Valor Adicionado Bruto


Corresponde à diferença entre os itens 1 e 2 da DVA.

4. Depreciação, amortização e exaustão


Inclui a despesa ou o custo de depreciação, amortização ou exaustão
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

contabilizados no período.

5. Valor adicionado líquido produzido pela entidade


Corresponde à diferença entre os itens 3 e 4 da DVA.

6. Valor adicionado recebido em transferência - representa a riqueza


que não tenha sido criada pela própria entidade, e sim por terceiros, e que a ela
é transferida, como por exemplo receitas financeiras, de equivalência
patrimonial, dividendos, aluguel, royalties, etc. Precisa ficar destacado, inclusive
para evitar dupla-contagem em certas agregações.
6.1. Resultado de equivalência patrimonial - o resultado da equivalência pode
representar receita ou despesa; se despesa, deve ser considerado como redução
ou valor negativo.
6.2. Receitas financeiras - inclui todas as receitas financeiras, inclusive as
variações cambiais ativas, independentemente de sua origem.
6.3. Outras receitas - inclui os dividendos relativos a investimentos avaliados
ao custo, aluguéis, direitos de franquia, etc.
EU VOU PASSAR !!

7. Valor Adicionado Total a Distribuir


Este campo totaliza a riqueza gerada pela entidade, somada à riqueza
gerada por terceiros que foram recebidas em transferência.
Corresponde ao somatório entre os itens 3 e 4 da DVA.

8. Distribuição do Valor Adicionado


O item 8 corresponde à soma dos subitens 8.1 a 8.4 e esta soma deve
ser exatamente igual ao valor apresentado no item 7 – Valor Adicionado Total
a Distribuir.
A segunda parte da DVA deve apresentar de forma detalhada como a
riqueza obtida pela entidade foi distribuída. Os principais componentes dessa
distribuição estão apresentados a seguir:
8.1. Pessoal – valores apropriados ao custo e ao resultado do exercício na forma
de:

Prof. Feliphe Araújo 111 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

 Remuneração direta - representada pelos valores relativos a salários, 13º


salário, honorários da administração (inclusive os pagamentos baseados
em ações), férias, comissões, horas extras, participação de empregados
nos resultados, etc.
 Benefícios - representados pelos valores relativos a assistência médica,
alimentação, transporte, planos de aposentadoria etc.
 FGTS – representado pelos valores depositados em conta vinculada dos
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

empregados.
8.2. Impostos, taxas e contribuições - valores relativos ao imposto de renda,
contribuição social sobre o lucro, contribuições ao INSS (incluídos aqui os
valores do Seguro de Acidentes do Trabalho) que sejam ônus do empregador,
bem como os demais impostos e contribuições a que a empresa esteja sujeita.
Para os impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI, PIS e COFINS, devem ser
considerados apenas os valores devidos ou já recolhidos, e representam a
diferença entre os impostos e contribuições incidentes sobre as receitas e os
respectivos valores incidentes sobre os itens considerados como “insumos
adquiridos de terceiros”.
 Federais – inclui os tributos devidos à União, inclusive aqueles que são
repassados no todo ou em parte aos Estados, Municípios, Autarquias etc.,
tais como: IRPJ, CSSL, IPI, CIDE, PIS, COFINS. Inclui também a
contribuição sindical patronal.
 Estaduais – inclui os tributos devidos aos Estados, inclusive aqueles que
são repassados no todo ou em parte aos Municípios, Autarquias etc., tais
como o ICMS e o IPVA.
 Municipais – inclui os tributos devidos aos Municípios, inclusive aqueles
que são repassados no todo ou em parte às Autarquias, ou quaisquer
outras entidades, tais como o ISS e o IPTU.
EU VOU PASSAR !!

8.3. Remuneração de capitais de terceiros - valores pagos ou creditados aos


financiadores externos de capital.
 Juros - inclui as despesas financeiras, inclusive as variações cambiais
passivas, relativas a quaisquer tipos de empréstimos e financiamentos
junto a instituições financeiras, empresas do grupo ou outras formas de
obtenção de recursos. Inclui os valores que tenham sido capitalizados no
período.
 Aluguéis - inclui os aluguéis (inclusive as despesas com arrendamento
operacional) pagos ou creditados a terceiros, inclusive os acrescidos aos
ativos.
 Outras - inclui outras remunerações que configurem transferência de
riqueza a terceiros, mesmo que originadas em capital intelectual, tais
como royalties, franquia, direitos autorais, etc.
8.4. Remuneração de capitais próprios - valores relativos à remuneração
atribuída aos sócios e acionistas.
 Juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos - inclui os valores pagos
ou creditados aos sócios e acionistas por conta do resultado do período,

Prof. Feliphe Araújo 112 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

ressalvando-se os valores dos JCP transferidos para conta de reserva de


lucros. Devem ser incluídos apenas os valores distribuídos com base no
resultado do próprio exercício, desconsiderando-se os dividendos
distribuídos com base em lucros acumulados de exercícios anteriores,
uma vez que já foram tratados como “lucros retidos” no exercício em que
foram gerados.
 Lucros retidos e prejuízos do exercício - inclui os valores relativos ao lucro
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

do exercício destinados às reservas, inclusive os JCP quando tiverem esse


tratamento; nos casos de prejuízo, esse valor deve ser incluído com sinal
negativo.
 As quantias destinadas aos sócios e acionistas na forma de Juros sobre o
Capital Próprio – JCP, independentemente de serem registradas como
passivo (JCP a pagar) ou como reserva de lucros, devem ter o mesmo
tratamento dado aos dividendos no que diz respeito ao exercício a que
devem ser imputados.

3 – Subvenção e Assistência Governamentais (CPC 07)


A subvenção governamental é uma assistência governamental concedida
a uma entidade, desde que cumpra certas condições, geralmente na forma de
contribuição em dinheiro, mas não restrita a esta modalidade.
A subvenção governamental, inclusive a não monetária a valor justo, não
deve ser reconhecida até que exista razoável segurança de que:
(a) a entidade cumprirá todas as condições estabelecidas e relacionadas
à subvenção; e
(b) a subvenção será recebida.
EU VOU PASSAR !!

A subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo


do período da subvenção e confrontada com as despesas que pretende
compensar, em base sistemática. Portanto, a subvenção governamental não
pode ser registrada diretamente no patrimônio líquido (como era permitido
antigamente pela Lei das S.A – subvenções eram lançadas em conta de reserva
de capital, vedado atualmente).
Importante observar que, enquanto não atendidos os requisitos para
reconhecimento da receita com subvenção na demonstração do resultado, a
contrapartida da subvenção governamental registrada no ativo deve ser feita
em conta específica do passivo (geralmente, receita diferida).
1. Registro da Subvenção em conta de receita diferida no passivo:
D – Bem (ativo)
C – Receita Diferida de Subvenção (passivo)

Prof. Feliphe Araújo 113 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

2. Reconhecimento da receita de Subvenção Governamental:


D – Receita Diferida de Subvenção (Passivo)
C – Receita de Subvenção (resultado)

Após o registro da receita diferida de subvenção, é fundamental, pelo


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

regime de competência, que a receita de subvenção governamental seja


reconhecida em bases sistemáticas e racionais, ao longo do período necessário
e confrontada com as despesas correspondentes. Assim, a subvenção
relacionada a ativo depreciável deve ser reconhecida como receita ao longo
do período da vida útil do bem e na mesma proporção de sua depreciação.
Subvenção relacionada a ativo não depreciável pode requerer o
cumprimento de certas obrigações. O reconhecimento como receita deve então
acompanhar a apropriação das despesas necessárias ao cumprimento das
obrigações. Exemplificando: uma subvenção que transfira a propriedade
definitiva de um terreno pode ter como condição a construção de uma planta
industrial e deve ser apropriada como receita na mesma proporção da
depreciação dessa planta.
Existem algumas situações em que a subvenção governamental é
recebida de maneira incondicionada e imediata. Nestas situações, o
reconhecimento da receita com subvenção governamental se dá de maneira
imediata no resultado.
EU VOU PASSAR !!

Prof. Feliphe Araújo 114 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

8 – Resumo Aula 08

1 – Estrutura Conceitual Básica (CPC 00)


O CPC 00 também é denominado de Estrutura Conceitual Básica.
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi idealizado a partir da
união de esforços e comunhão de objetivos das seguintes entidades:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

 Associação Brasileira das Companhias Abertas - ABRASCA;


 Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de
Capitais - APIMEC NACIONAL;
 Bolsa de Valores de São Paulo - BOVESPA;
 Conselho Federal de Contabilidade - CFC;
 Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras -
FIPECAFI;
 Instituto dos Auditores Independentes do Brasil - IBRACON.

Os pronunciamentos técnicos do CPC não vinculam obrigatoriamente as


orientações do CFC e demais órgãos e entidades reguladores e
fiscalizadores. Assim, os pronunciamentos somente se tornam
obrigatórios para as empresas quando convertidos em normas pelos órgãos
(CVM, CFC por meio de Resolução, BACEN etc.).

A Estrutura Conceitual não é um Pronunciamento Técnico propriamente


dito e, portanto, não define normas ou procedimentos para qualquer questão
particular sobre aspectos de mensuração ou divulgação.
EU VOU PASSAR !!

Nada na Estrutura Conceitual substitui qualquer Pronunciamento Técnico,


Interpretação ou Orientação. Havendo conflito entre o estabelecido na
Estrutura Conceitual e nos Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e
Orientações, estes devem prevalecer sobre a Estrutura Conceitual.

Esquematização:

Prof. Feliphe Araújo 115 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

decidir quando comprar, manter ou vender


instrumentos patrimoniais

avaliar a administração da entidade quanto à


responsabilidade que lhe tenha sido conferida e quanto à
qualidade de seu desempenho e de sua prestação de
contas

Informações fornecidas avaliar a capacidade de a entidade pagar seus


pelas demonstrações empregados e proporcionar-lhes outros benefícios
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

contábeis que satisfazem


a necessidade comum da avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos
maioria dos seus financeiros emprestados à entidade
usuários
determinar políticas tributárias

determinar a distribuição de lucros e dividendos

elaborar e usar estatísticas da renda nacional

regulamentar as atividades das entidades

Objetivo da elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro


O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer
informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa
informação (reporting entity) que sejam úteis a investidores existentes e em
potencial, a credores por empréstimos e a outros credores, quando da
tomada decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade.
Muitos investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes
e em potencial, não podem requerer que as entidades que reportam a
informação prestem a eles diretamente as informações de que necessitam,
EU VOU PASSAR !!

devendo desse modo confiar nos relatórios contábil-financeiros de propósito


geral, para grande parte da informação contábil-financeira que buscam.
Consequentemente, eles são os usuários primários para quem relatórios
contábil-financeiros de propósito geral são direcionados.
Entretanto, relatórios contábil-financeiros de propósito geral não atendem e
não podem atender a todas as informações de que investidores, credores
por empréstimo e outros credores, existentes e em potencial, necessitam.
Esses usuários precisam considerar informação pertinente de outras fontes,
como, por exemplo, condições econômicas gerais e expectativas, eventos
políticos e clima político, e perspectivas e panorama para a indústria e para a
entidade.

Prof. Feliphe Araújo 116 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

destinam-se principalmente aos usuários primários


(investidores existentes e em potencial, credores por
empréstimos e outros credores), sem hierarquia de
prioridade

não são direcionados primariamente a outros


interessados, como, por exemplo, órgãos reguladores e
membros do público que não sejam usuários primários
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

a rigor, fornecem informação para auxiliar investidores,


credores por empréstimo e outros credores, existentes e
em potencial, a estimarem o valor da entidade que
reporta a informação

Relatório
contábil- não são elaborados para se chegar ao valor da entidade
financeiro de que reporta a informação
propósito geral

são baseados em estimativas, julgamentos e modelos


e não em descrições ou retratos exatos

fornecem informação acerca da posição patrimonial e


financeira da entidade, ou seja, sobre os recursos
econômicos da entidade (ativos) e reivindicações conta
a entidade (passivos)

fornecem informação sobre efeitos da transações e


outros eventos que alteram os recursos econômicos da
entidade e reivindicações conta ela
(receitas e despesas)
EU VOU PASSAR !!

O regime de competência retrata com propriedade os efeitos de


transações e outros eventos e circunstâncias sobre os recursos econômicos
e reivindicações da entidade que reporta a informação nos períodos em que
ditos efeitos são produzidos, ainda que os recebimentos e pagamentos
em caixa derivados ocorram em períodos distintos.

Prof. Feliphe Araújo 117 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Características Qualitativas das Demonstrações Contábeis

Capaz de fazer diferença nas decisões que


possam ser tomadas pelo usuários;

Relevância
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Pode ter valor preditivo, valor confirmatório ou


ambos;

Características
Qualitativas Completa: a informação deve conter o
Fundamentais necessário para que o usuário compreenda o
fenômeno que está sendo retratado

Neutra: a informação deve estar livre de viés


Representação na seleção ou na apresentação, não podendo ser
Fidedigna distorcida para mais ou para menos.

Livre de erros: o processo para obtenção da


informação deve ter sido selecionado e aplicado
livre de erros ou omissões. Lembrando que ser
livre de erros não significa total exatidão.
EU VOU PASSAR !!

Prof. Feliphe Araújo 118 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

é a característica qualitativa que


permite que os usuários identifiquem
e compreendam similaridades dos
itens e diferenças entre eles.

Comparabilidade
a comparabilidade não está relacionada
com um único item. A comparação
requer no mínimo dois itens.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Não significa o mesmo que


Consistência e Uniformidade.

assegurar aos usuários que a


informação representa
Verificabilidade fidedignamente o fenômeno
Características econômico que se propõe representar.
Qualitativas de
Melhoria
significa ter informação disponível
para tomadores de decisão a tempo de
Tempestividade poder influenciá-los em suas
decisões.

Classificar, caracterizar e apresentar a


informação com clareza e concisão

Compreensibilidade
A exclusão de informações complexas
faz com que os relatórios sejam
considerados incompletos e
potencialmente distorcidos

O processo de elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro impõe


custos, sendo importante que ditos custos sejam justificados pelos
benefícios gerados pela divulgação da informação.
EU VOU PASSAR !!

A definição, o reconhecimento e a mensuração dos elementos a partir


dos quais as demonstrações contábeis são elaboradas
A premissa subjacente da continuidade parte do pressuposto que a entidade
não tem a intenção, nem tampouco a necessidade, de entrar em processo
de liquidação ou de reduzir materialmente a escala de suas operações.
Os elementos diretamente relacionados à mensuração da posição patrimonial e
financeira no balanço patrimonial são os ativos, os passivos e o patrimônio
líquido.
Estes são definidos como segue:
Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de
eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios
econômicos para a entidade;

Prof. Feliphe Araújo 119 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos


passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da
entidade capazes de gerar benefícios econômicos;
Patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois
de deduzidos todos os seus passivos.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

O ativo pode ser:


(a) usado isoladamente ou em conjunto com outros ativos na produção
de bens ou na prestação de serviços a serem vendidos pela entidade;
(b) trocado por outros ativos;
(c) usado para liquidar um passivo; ou
(d) distribuído aos proprietários da entidade.

Não é essencial para


existência de um ativo

Forma Física Direito de Propriedade

A demonstração das mutações na posição financeira (DFC, por exemplo)


usualmente reflete os elementos da demonstração do resultado e as
alterações nos elementos do balanço patrimonial.
EU VOU PASSAR !!

Os elementos diretamente relacionados com a mensuração do desempenho


na demonstração do resultado são as receitas e as despesas.

São decréscimos nos benefícios econômicos durante o período


contábil, sob a forma de saída de recursos ou redução de ativos
DESPESAS ou assunção de passivos, que resultam em decréscimo do
patrimônio líquido e que não estejam relacionados com
distribuição aos detentores dos instrumentos patrimoniais.

Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o


período contábil sob a forma de entrada de recursos ou aumento
RECEITAS de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos
do patrimônio líquido e que não estejam relacionados com a
contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais;

Prof. Feliphe Araújo 120 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

quando for provável que benefícios


econômicos futuros dele provenientes fluirão
para a entidade; e
Um ativo deve ser
reconhecido no balanço
patrimonial
seu custo ou valor puder ser mensurado com
confiabilidade.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

quando for provável que uma saída de recursos


detentores de benefícios econômicos seja exigida
Um passivo deve ser em liquidação de obrigação presente; e
reconhecido no balanço
patrimonial
o valor pelo qual essa liquidação se dará puder
ser mensurado com confiabilidade.

quando resultar em aumento nos benefícios


econômicos futuros relacionado com aumento
A receita deve ser de ativo ou com diminuição de passivo; e
reconhecida na
demonstração do resultado

puder ser mensurado com confiabilidade.

quando resultarem em decréscimo nos


benefícios econômicos futuros, relacionado
com o decréscimo de um ativo ou o aumento de
As despesas devem ser
EU VOU PASSAR !!

um passivo; e
reconhecidas na
demonstração do resultado

puder ser mensurado com confiabilidade.

Bases de Mensuração
Ativo Passivo
Custo Valor para adquirir na data da Valor recebido ou valor para liquidar o
Histórico aquisição passivo no curso normal das operações
Custo Valor para adquirir na data do Valor, não descontado, para liquidar a
Corrente balanço/demonstrações contábeis obrigação na data do
balanço/demonstrações contábeis
Valor Valor obtido pela venda de forma Valor, não descontado, para liquidar
Realizável ordenada as obrigações no curso normal das
operações da entidade
Valor presente, descontado, do Valor presente, descontado, do fluxo
Valor fluxo futuro de entradas líquidas futuro de saídas liquidas de caixa
Presente de caixa esperado no curso normal esperado para liquidar o passivo no
das operações curso normal das operações

Prof. Feliphe Araújo 121 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Conceito de Capital e Manutenção de Capital Financeiro

Conceito de Conceito de
capital financeiro capital físico
(ou monetário) (ou operacional)

capital é sinônimo capital é


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

de ativos líquidos ou considerado como a


patrimônio líquido da capacidade produtiva
entidade da entidade

o lucro é considerado auferido quando: o


montante financeiro dos ativos líquidos no fim
do período > montante financeiro (ou dinheiro)
no começo do período, depois de excluídas
quaisquer distribuições aos proprietários e seus
aportes de capital durante o período.

financeiro
pode ser medida em qualquer unidade
monetária nominal ou em unidades de
poder aquisitivo constante

não requer o uso de uma base específica de


Conceito de mensuração
manutenção de
capital

o lucro é considerado auferido quando: a


capacidade física produtiva da entidade no fim
do período > a capacidade física produtiva no
início do período, depois de excluídas quaisquer
distribuições aos proprietários e seus aportes de
EU VOU PASSAR !!

físico capital durante o período

requer a adoção do custo corrente como base


de mensuração

Prof. Feliphe Araújo 122 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

2 – Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL


A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) é uma
demonstração contábil que tem por finalidade expor as variações (ou mutações)
ocorridas, durante um exercício, em todas as contas que compõem o
patrimônio líquido de uma empresa, inclusive as modificações das quais seus
sócios participem em qualidade diferente da de proprietários.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

A Lei nº 6.404/76 faculta a elaboração e


publicação da DMPL;

É obrigatória a elaboração e publicação da DMPL,


nos termos do CPC 26;
Demonstração das
Mutações do Patrimônio
Líquido (DMPL) De acordo com disposição legal da CVM, a
elaboração e publicação da DMPL é obrigatória,
no caso das companhias abertas;

Não substitui a DLPA, pois a Lei da S/A determina


que a DLPA poderá ser incluída na DMPL.

Modelo de Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido


Capital Reservas Reservas Ajuste de Lucros ou
Ações em Total do
Social de de Lucros Avaliação Prejuízo
Tesouraria PL
Integralizado Capital (1) Patrimonial Acumulados

Saldo Inicial

Aumento de Capital
EU VOU PASSAR !!

Ações em Tesouraria
Vendidas

Lucro líquido do Período

Ajustes de Instrumentos
Financeiros (2)

Constituição de Reservas

Reserva Legal

Reserva de Incentivos
Fiscais

Dividendos Propostos

Saldo Final do Período

(1) Soma dos saldos iniciais das reservas de lucros.


(2) Valor incluído nos outros resultados abrangentes.

A DMPL é uma demonstração mais completa que a DLPA, porque demonstra


as variações ocorridas, durante um exercício, em todas as contas que compõem
o patrimônio líquido de uma empresa, inclusive na conta Lucros ou
Prejuízos Acumulados.

Prof. Feliphe Araújo 123 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Ainda, na resolução das questões, você pode resolver também analisando


somente os fatos que alteraram o patrimônio líquido.

CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis


Nos termos do item 106 do CPC 26, a Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido inclui as seguintes informações:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(a) o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o


montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o
montante correspondente à participação de não controladores;

107. A entidade deve apresentar, na demonstração das mutações do


patrimônio líquido ou nas notas explicativas, o montante de dividendos
reconhecidos como distribuição aos proprietários durante o período e o
respectivo montante dos dividendos por ação.
EU VOU PASSAR !!

Prof. Feliphe Araújo 124 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

9 – Resumo Aula 09

1 – Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados - DLPA


Norma Legal Demonstração obrigatória
Lei das S/A DLPA*
CVM - Cia. Aberta DMPL
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

CPC 26 (R1) DMPL


* DMPL facultativa

é uma demonstração obrigatória, nos


termos do artigo 176, II, da Lei nº 6.404/76;

demonstra o dividendo por ação do capital


social;
Demonstração dos
Lucros ou Prejuízos
poderá ser incluída na Demonstração das
Acumulados (DLPA)
Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), se
elaborada e publicada pela companhia;

Não pode ser substituída pela DMPL, pois a


Lei da S/A determina que a DLPA poderá ser
incluída na DMPL.

Segundo a Lei nº 6.404/76, artigo 186, § 1º, temos o seguinte:


EU VOU PASSAR !!

de efeitos da mudança de
Como ajustes de critério contábil, ou e que não possam
exercícios anteriores ser atribuídos a
serão considerados fatos
da retificação de erro
apenas os decorrentes: subsequentes.
imputável a determinado
exercício anterior,

Estrutura da DLPA conforme previsto na Lei das S.A.:


Saldo do início do período Valor (R$)
+ ou (-) Ajustes de exercícios anteriores
+ Reversões de reservas de lucros do período
+ ou (-) Lucro ou prejuízo líquido do exercício
(-) transferências para reservas de lucros
a) reserva legal
b) reservas estatutárias
c) reservas para contingências

Prof. Feliphe Araújo 125 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo
d) reservas de incentivos fiscais
e) reservas de retenção de lucros
f) reservas de lucros a realizar
g) reserva especial de dividendo obrigatório não distribuído
(-) dividendos propostos (a distribuir)
(-) parcela dos lucros incorporadas ao capital
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(-) dividendos intermediários (ou antecipados)


= saldo no fim do período (atualmente, nulo ou prejuízo)

Demonstração dos Demonstração do


Lucros ou Prejuízos Resultado do Exercício
Acumulados

demonstra o
dividendo por demonstra o lucro
ação do capital ou prejuízo por
social ação do capital

Meus amigos, esta demonstração tem por objetivo evidenciar todos os fatos que
alteraram a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados. Na resolução das
questões, você pode resolver também analisando a conta por meio do razonete.
EU VOU PASSAR !!

Prof. Feliphe Araújo 126 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

2 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda (CPC 31)


Em particular, o Pronunciamento exige que os ativos que satisfazem aos
critérios de classificação como mantidos para venda sejam:
(a) mensurados pelo menor entre o valor contábil até então registrado
e o valor justo menos as despesas de venda, e que a depreciação ou a
amortização desses ativos cesse;
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(b) apresentados separadamente no balanço patrimonial e que os


resultados das operações descontinuadas sejam apresentados separadamente
na demonstração do resultado.

A entidade deve classificar um ativo não circulante como mantido para


venda se o seu valor contábil vai ser recuperado, principalmente, por meio de
transação de venda em vez do uso contínuo.
Ou seja, em vez do ativo ser utilizado para geração de caixa, nas
atividades operacionais da companhia, a empresa opta por se desfazer dele,
recuperando seu valor contábil por meio da venda.
Esquematizando:

o seu valor contábil vai ser recuperado,


principalmente, por meio de transação de
venda em vez do uso contínuo;

deve estar disponível para venda imediata;

Ativo Não Circulante sua venda deve ser altamente provável;


EU VOU PASSAR !!

Mantido para Venda

preço de venda deve ser razoável em relação


ao valor justo corrente do ativo;

deve-se esperar que a venda se qualifique


como concluída em até um ano a partir da
data da classificação;

Segundo o CPC 31, a entidade deve mensurar o ativo ou o grupo de ativos


não circulantes classificado como mantido para venda pelo MENOR entre o seu
valor contábil e o valor justo menos as despesas de venda.

Prof. Feliphe Araújo 127 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Esquematizando:

o valor contábil e
deve ser mensurado pelo menor
valor entre valor justo menos
as despesas de
venda
Ativo Não Circulante não devem ser depreciados ou
Mantidos para Venda amortizados
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

está sujeito ao teste de


recuperabilidade

A entidade deve apresentar o ativo não circulante classificado como


mantido para venda separadamente dos outros ativos no balanço patrimonial.
Os passivos de grupo de ativos classificado como mantido para venda devem
ser apresentados separadamente dos outros passivos no balanço patrimonial.
Esses ativos e passivos não devem ser compensados nem apresentados em
um único montante. As principais classes de ativos e passivos classificados
como mantidos para venda devem ser divulgadas separadamente no balanço
patrimonial ou nas notas explicativas.

Esquematizando:

deve ser apresentado separadamente dos


outros ativos no balanço patrimonial;

classificado no ativo circulante, como ativo


não circulante mantido para venda;
EU VOU PASSAR !!

Os passivos de grupo de ativos classificado


como mantido para venda também devem ser
Ativo Não Circulante apresentados separadamente;
Mantido para Venda
Esses ativos e passivos não devem ser
compensados nem apresentados em um
único montante;

As principais classes de ativos e passivos


classificados como mantidos para venda
devem ser divulgadas separadamente no
balanço patrimonial ou nas notas explicativas.
;

Prof. Feliphe Araújo 128 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

3 – Investimentos – Resultado Não Realizado


Segundo a Lei nº 6.404/76, artigo 248, inciso I:
Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em
coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um
mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método
da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

I - o valor do patrimônio líquido da coligada ou da controlada será determinado


com base em balanço patrimonial ou balancete de verificação levantado, com
observância das normas desta Lei, na mesma data, ou até 60 (sessenta) dias,
no máximo, antes da data do balanço da companhia; no valor de patrimônio
líquido não serão computados os resultados não realizados decorrentes
de negócios com a companhia, ou com outras sociedades coligadas à
companhia, ou por ela controladas;

Meus amigos, isto ocorre porque o lucro apurado pela investida sujeito ao MEP
só se considera auferido quando derivado de operações com terceiros. Negócios
celebrados com entidades do grupo econômico não geram lucro, enquanto os
bens negociados estiverem no patrimônio das entidades que integram o grupo.
O lucro não realizado pode ocorrer na venda de estoque, investimento,
instrumentos financeiros de curto prazo, imobilizado ou intangível. O Lucro
será realizado quando tais ativos forem revendidos para terceiros.

De acordo com o CPC 18, os resultados decorrentes de transações ascendentes


(upstream) e descendentes (downstream) entre o investidor (incluindo suas
EU VOU PASSAR !!

controladas consolidadas) e a coligada ou o empreendimento controlado em


conjunto devem ser reconhecidos nas demonstrações contábeis do investidor
somente na extensão da participação de outros investidores sobre essa coligada
ou empreendimento controlado em conjunto, desde que esses outros
investidores sejam partes independentes do grupo econômico a que pertence
a investidora.
As transações ascendentes são, por exemplo, vendas de ativos da coligada ou
do empreendimento controlado em conjunto para o investidor. As transações
descendentes são, por exemplo, vendas de ativos do investidor para a coligada
ou para o empreendimento controlado em conjunto. A participação do investidor
nos resultados resultantes dessas transações deve ser eliminada.

Prof. Feliphe Araújo 129 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Downstream

Investidora Investida

Upstream
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Transações ascendentes = upstream = a investida vende para a investidora

Transações descendentes = downstream = a investidora vende para a investida

Pelo pronunciamento, os lucros não realizados nas transações, seja de venda


da investida para a investidora (Upstream), seja de venda da investidora para
a investida (Downstream), são eliminados para o cálculo do valor do
investimento no balanço individual da investidora, ou seja, para o cálculo da
equivalência patrimonial.

Operações com Coligadas


A eliminação do lucro não realizado será proporcional a participação da
investidora na coligada.

REP¹ = (Lucro da Coligada - 100% do Lucro Não Realizado) x % de Participação


EU VOU PASSAR !!

1. Receita de Equivalência Patrimonial

Operações com Controladas


Nas operações entre controladoras e controladas, elimina-se 100% do lucro
não realizado.

REP = (Lucro da Controlada x % de Participação) – 100% do Lucro Não Realizado

Prof. Feliphe Araújo 130 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

4 – Efeitos da Taxa de Câmbio e Conversão das Demonstrações


Contábeis
PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 02 (R2) - Efeitos das Mudanças nas
Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis
Objetivo:
Uma entidade pode manter atividades em moeda estrangeira de duas formas.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Ela pode ter transações em moedas estrangeiras ou pode ter operações no


exterior. Adicionalmente, a entidade pode apresentar suas demonstrações
contábeis em uma moeda estrangeira. O objetivo deste Pronunciamento Técnico
é orientar acerca de como incluir transações em moeda estrangeira e operações
no exterior nas demonstrações contábeis da entidade e como converter
demonstrações contábeis para moeda de apresentação.
Os principais pontos envolvem quais taxas de câmbio devem ser usadas e como
reportar os efeitos das mudanças nas taxas de câmbio nas demonstrações
contábeis.
Definições:
Entidade no exterior é uma entidade que pode ser controlada, coligada,
empreendimento controlado em conjunto ou filial, sucursal ou agência de uma
entidade que reporta informação, por meio da qual são desenvolvidas atividades
que estão baseadas ou são conduzidas em um país ou em moeda diferente
daquelas da entidade que reporta a informação.
Grupo econômico é uma entidade controladora e todas as suas controladas.
Itens monetários são unidades de moeda mantidas em caixa e ativos e
passivos a serem recebidos ou pagos em um número fixo ou determinado de
EU VOU PASSAR !!

unidades de moeda.
Investimento líquido em entidade no exterior é o montante que representa o
interesse (participação na maior parte das vezes) da entidade que reporta a
informação nos ativos líquidos dessa entidade.
Moeda de apresentação é a moeda na qual as demonstrações contábeis são
apresentadas.
Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a
entidade opera.
O ambiente econômico principal no qual a entidade opera é normalmente aquele
em que principalmente ela gera e despende caixa. A entidade deve considerar
os seguintes fatores na determinação de sua moeda funcional:
(a) a moeda:
(i) que mais influencia os preços de venda de bens e serviços (geralmente
é a moeda na qual os preços de venda para seus bens e serviços estão expressos
e são liquidados); e

Prof. Feliphe Araújo 131 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

(ii) do país cujas forças competitivas e regulações mais influenciam na


determinação dos preços de venda para seus bens e serviços;
(b) a moeda que mais influencia fatores como mão de obra, matéria-prima e
outros custos para o fornecimento de bens ou serviços (geralmente é a moeda
na qual tais custos estão expressos e são liquidados).
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

A moeda funcional da entidade reflete as transações, os eventos e as


condições subjacentes que são relevantes para ela. Assim, uma vez
determinada, a moeda funcional não deve ser alterada a menos que tenha
ocorrido mudança nas transações, nos eventos e nas condições subjacentes.
Quando há alteração na moeda funcional da entidade, a entidade deve aplicar,
prospectivamente (efeitos futuros), os procedimentos de conversão
requeridos à nova moeda funcional a partir da data da alteração.

Variação Cambial
Variação Cambial de Itens Monetários
Quando itens monetários são originados de transações em moeda estrangeira e
há mudança na taxa de câmbio entre a data da transação e a data da liquidação,
surge uma variação cambial. Quando a transação é liquidada dentro do
mesmo período contábil em que foi originada, toda a variação cambial deve ser
reconhecida nesse mesmo período. Entretanto, quando a transação é liquidada
em período contábil subsequente, a variação cambial reconhecida em cada
período, até a data de liquidação, deve ser determinada pela mudança nas
taxas de câmbio ocorrida durante cada período.
EU VOU PASSAR !!

a) Se a moeda nacional se desvalorizar em relação à moeda na qual foi realizado


o negócio, as atualizações com base nas taxas cambiais geram:
 Variação monetária passiva (despesa) nas obrigações; e
 Variação monetária ativa (receita) nos direitos a receber.

b) Se, no período a que se referir à atualização cambial, a moeda nacional se


valorizar diante da moeda estrangeira, o comportamento da variação monetária
será ao contrário, isto é:
 Os direitos geram variação monetária passiva; e
 As obrigações geram variação monetária ativa.

Esquematização:

Prof. Feliphe Araújo 132 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Item Taxa de câmbio aumenta¹ Taxa de câmbio diminui²


Ativos Monetários
Variação Cambial Ativa Variação Cambial Passiva
Exemplos:
Disponibilidades e (Receita financeira) (Despesa financeira)
Valores a Receber.
Passivos Monetários
Variação Cambial Passiva Variação Cambial Ativa
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Exemplos:
Empréstimos e (Despesa financeira) (Receita financeira)
Financiamentos.
1 – Desvalorização do real frente ao dólar é o mesmo que dizer que o dólar se valorizou
em relação do real.

2 – Valorização do real frente ao dólar é o mesmo que dizer que o dólar se desvalorizou
em relação do real.

Variação Cambial de Itens Não Monetários


Quando um ganho ou uma perda sobre itens não monetários for reconhecido
em conta específica de outros resultados abrangentes, qualquer variação
cambial atribuída a esse componente de ganho ou perda deve ser também
reconhecida em conta específica de outros resultados abrangentes. Por outro
lado, quando um ganho ou uma perda sobre item não monetário for reconhecido
na demonstração do resultado do período, qualquer variação cambial atribuída
a esse ganho ou perda deve ser também reconhecida na demonstração do
resultado do período.

Variação Cambial de Investimentos Avaliados pelo MEP


EU VOU PASSAR !!

Taxas de Conversão:
Taxa Histórica: É a taxa de câmbio vigente na data da operação (ou
transação).
Taxa Média: É a taxa de câmbio obtida por meio de uma média ponderada das
taxas de câmbio vigente durante um período (em regra, semanal ou mensal).
A data da transação é a data a partir da qual a transação se qualifica para fins
de reconhecimento, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Por
motivos práticos, a taxa de câmbio que se aproxima da taxa vigente na data da
transação é usualmente adotada, como, por exemplo, a taxa de câmbio média
semanal ou mensal que pode ser aplicada a todas as transações, em cada
moeda estrangeira, ocorridas durante o período. Contudo, se as taxas de câmbio
flutuarem significativamente, a adoção da taxa de câmbio média para o período
não é apropriada.
Por razões práticas, uma taxa que se aproxime das taxas de câmbio vigentes
nas datas das transações, por exemplo, a taxa média para o período, pode ser
normalmente utilizada para converter itens de receita e despesa.

Prof. Feliphe Araújo 133 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Taxa de fechamento é a taxa de câmbio à vista vigente ao término do período


de reporte, ou seja, taxa vigente na data do encerramento do exercício.

Esquematizando:

Taxa Histórica Data da Transação


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Taxa de Fechamento Data das Demonstrações Contábeis

Para resolução das provas, lembrar que:

Taxa Histórica PL Inicial

▪ Ativos e Passivos
Taxa de Fechamento
▪ PL Final

Taxa Média Contas de Resultado (receitas e despesas)

Cálculo do Ajuste Acumulado de Conversão (AAC):


EU VOU PASSAR !!

As variações cambiais dos investimentos em controladas ou coligadas deve ser


registrado na conta Ajuste Acumulado de Conversão, classificada no Patrimônio
Líquido. Esta conta pode ter saldo devedor (retificadora do PL) ou credor (PL) e
será apropriada para o resultado do exercício somente quando o investimento
for baixado.
Nas provas, pode ser cobrado o valor da Conta Ajuste Acumulado de Conversão
a ser registrado no PL da investidora. Utilizaremos uma das fórmulas abaixo
para resolver as questões:
AAC = % [PL Inicial x (Tx de fechamento – Tx Histórica) + Resultado x (Tx de fechamento – Tx
Média)

Ou
AAC = % [(PL Final x Tx de fechamento) – (PL Inicial x Tx Histórica) – (Resultado x Tx Média)

O % representa o percentual de participação da investidora na investida.

Dividendos Recebidos de Investimentos no Exterior

Prof. Feliphe Araújo 134 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Os dividendos de investimentos no exterior reconhecidos pelo método de


equivalência patrimonial devem ser registrados como redução da conta de
investimento pelo valor recebido em moeda estrangeira convertido para reais à
taxa de câmbio vigente na data do recebimento. Se o registro do dividendo
se der, antes do recebimento, por declaração de dividendo pela entidade no
exterior, a taxa de câmbio será, inicialmente, a da data do registro, com as
atualizações periódicas necessárias até o seu recebimento reconhecidas tão-
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

somente na conta relativa ao valor a receber utilizada e na conta de equivalência


patrimonial, não podendo ser reconhecidas no resultado ou diretamente no
patrimônio líquido.
Os dividendos de investimentos no exterior reconhecidos pelo método do
custo devem ser registrados como receita pelo valor recebido em moeda
estrangeira convertido para reais à taxa de câmbio vigente na data do
recebimento, a não ser quando relativos a lucros na pré-aquisição do
investimento, quando devem ser registrados como redução do custo de
aquisição do investimento pelo valor recebido em moeda estrangeira
convertido para reais à taxa de câmbio vigente na data do recebimento.
Os dividendos de investimentos no exterior reconhecidos pelo valor de
mercado devem ser registrados como receita pelo valor recebido em moeda
estrangeira convertido para reais à taxa de câmbio vigente na data do
recebimento.
EU VOU PASSAR !!

Prof. Feliphe Araújo 135 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

5 – Consolidação das Demonstrações Contábeis


Demonstrações consolidadas são as demonstrações contábeis de grupo
econômico, em que os ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas
e fluxos de caixa da controladora e de suas controladas são apresentados como
se fossem uma única entidade econômica.
A Lei no 6.404/76, em seu art. 249, dispõe que a companhia aberta que
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

tiver mais de 30% do valor do seu patrimônio líquido representado por


investimentos em sociedades controladas deverá elaborar e divulgar,
juntamente com suas demonstrações financeiras, demonstrações consolidadas.
No entanto, o parágrafo único do art. 291 da mesma lei conferiu à CVM a
prerrogativa de reduzir tal percentual, o que foi feito pela autarquia por meio
da resolução que aprovou o CPC 36 — Demonstrações Consolidadas. De acordo
com este Pronunciamento, foi estabelecido que toda companhia aberta que
seja controladora de outra companhia deve apresentar demonstrações
consolidadas, independente do percentual de participação.
Ainda, de acordo com a Lei das S.A., a CVM poderá expedir normas sobre as
sociedades cujas demonstrações devam ser abrangidas na consolidação, e:
a) Determinar a inclusão de sociedades que, embora não controladas, sejam
financeira ou administrativamente dependentes da companhia; e
b) Autorizar, em casos especiais, a exclusão de uma ou mais sociedades
controladas.

Segundo a Lei nº 6.404/76:


Art. 250. Das demonstrações financeiras consolidadas serão excluídas:
EU VOU PASSAR !!

I - as participações de uma sociedade em outra;


II - os saldos de quaisquer contas entre as sociedades;
III – as parcelas dos resultados do exercício, dos lucros ou
prejuízos acumulados e do custo de estoques ou do ativo não circulante
que corresponderem a resultados, ainda não realizados, de negócios
entre as sociedades. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

Data das Demonstrações Contábeis


A Lei nº 6.404/76, § 4º, determina ainda que, para fins de consolidação, as
sociedades controladas, cujo exercício social termine mais de 60 (sessenta) dias
antes da data do encerramento do exercício da companhia, elaborarão, com
observância das normas desta Lei, demonstrações financeiras extraordinárias
em data compreendida nesse prazo.
Sobre o assunto, o CPC 36 estabelece que as demonstrações contábeis da

Prof. Feliphe Araújo 136 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

controladora e de suas controladas utilizadas na elaboração das demonstrações


consolidadas devem ter a mesma data-base. Quando o final do período das
demonstrações contábeis da controladora for diferente do da controlada, a
controlada deve elaborar, para fins de consolidação, informações contábeis
adicionais de mesma data que as demonstrações contábeis da controladora para
permitir que esta consolide as informações contábeis da controlada, a menos
que seja impraticável fazê-lo.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Se for impraticável fazê-lo, a controladora deve consolidar as informações


contábeis da controlada usando as demonstrações contábeis mais recentes da
controlada, ajustadas para refletir os efeitos de transações ou eventos
significativos ocorridos entre a data dessas demonstrações contábeis e a data
das demonstrações consolidadas. Em qualquer caso, a diferença entre
a data das demonstrações contábeis da controlada e a das demonstrações
consolidadas não deve ser superior a dois meses, e a duração dos períodos
das demonstrações contábeis e qualquer diferença entre as datas das
demonstrações contábeis devem ser as mesmas de período para período
(comparabilidade).

6 – Reorganização e Reestruturação das Empresas

• Reorganização jurídica de sociedades;


Incorporação, • Tipos de sociedades iguais ou diferentes;
Fusão e Cisão • Se envolver companhia aberta, as
sociedades sucessoras serão abertas;
EU VOU PASSAR !!

Esquematização das semelhanças e diferenças entre as três operações de


reorganização jurídicas de sociedades:
Fusão Incorporação Cisão
Extinção de Sim Sim Total: Sim
sociedade
Parcial: Não
Surgimento Sim Não Sim ou Não
de nova
sociedade
Arquivamento Nova Incorporadora Total: Sociedade que absorveu
e publicação companhia parcela do patrimônio da
dos atos cindida;
Parcial: Sociedade que
absorveu parcela do
patrimônio da cindida e a
cindida;

Prof. Feliphe Araújo 137 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Conceitos:
Segundo a Lei nº 6.404/76 (Lei das S/A):
Incorporação
Art. 227. A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são
absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Fusão
Art. 228. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para
formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.
Cisão
Art. 229. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu
patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já
existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu
patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.
EU VOU PASSAR !!

Prof. Feliphe Araújo 138 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

7 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erros


(CPC 23)

▪ São os princípios, as bases, as convenções, as


regras e as práticas específicas aplicados pela
entidade na elaboração e na apresentação de
Políticas Contábeis
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

demonstrações contábeis. Ou seja, política contábil é


algo bastante particular e, em geral, fica à critério da
administração das companhias decidi-las.

▪ É um ajuste nos saldos contábeis de ativo ou de


passivo, ou nos montantes relativos ao consumo
Mudança na periódico de ativo, que decorre da avaliação da
situação atual e das obrigações e dos benefícios futuros
estimativa contábil
esperados associados aos ativos e passivos. Alterações
de estimativas decorrem de novas informações ou
inovações, portanto, não são retificações de erros.

estava disponível quando da


autorização para divulgação das
são omissões e incorreções
demonstrações contábeis desses
nas demonstrações
Erros de períodos; e
contábeis da entidade de um
períodos ou mais períodos anteriores
anteriores decorrentes da falta de uso,
ou uso incorreto, de pudesse ter sido razoavelmente
informação confiável que: obtida e levada em consideração
EU VOU PASSAR !!

na elaboração e na apresentação
dessas demonstrações contábeis.

É a aplicação de nova política contábil a transações, a


outros eventos e a condições, como se essa política
Aplicação tivesse sido sempre aplicada. Ou seja, a nova política
retrospectiva contábil retroage para demonstrar seus efeitos em
exercícios anteriores, a fim de manter a
comparabilidade das demonstrações.

Prof. Feliphe Araújo 139 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

a aplicação da nova política


Aplicação prospectiva contábil a transações, a outros
de mudança em política eventos e a condições que ocorram
contábil e de após a data em que a política é
Aplicação reconhecimento do alterada; e
prospectiva efeito de mudança em
estimativa contábil o reconhecimento do efeito da
representa, mudança na estimativa contábil
respectivamente: nos períodos corrente e futuro
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

afetados pela mudança.

Aplicação retrospectiva ou prospectiva


Alteração da política contábil Aplicação retrospectiva (exceto se impraticável)
Alteração na estimativa contábil Aplicação prospectiva
Erros materiais que possam afetar as
decisões dos usuários Aplicação retrospectiva
Erros decorrentes de fraude

Segundo o CPC 23, quando houver Pronunciamentos, Interpretações ou


Orientações que se apliquem especificamente as políticas contábeis, a entidade
deverá seguir as políticas contábeis indicadas nestes normativos.
Na ausência de Pronunciamentos, Interpretações ou Orientações, a
administração da entidade poderá eleger a política contábil que resulte em
informação: relevante e confiável, de tal modo que as demonstrações
contábeis representem adequadamente a posição patrimonial e financeira,
reflitam a essência econômica de transações (primazia da essência sobre
a forma), sejam neutras, prudentes e completas.
EU VOU PASSAR !!

for exigida por Pronunciamento,


Interpretação ou Orientação; ou

A entidade deve alterar resultar em informação confiável e mais


uma política contábil relevante nas demonstrações contábeis
apenas se a mudança sobre os efeitos das transações, outros
eventos ou condições acerca da posição
patrimonial e financeira, do desempenho ou
dos fluxos de caixa da entidade.

Não constituem mudanças nas políticas contábeis:


(a) a adoção de política contábil para transações, outros eventos ou condições
que difiram em essência daqueles que ocorriam anteriormente; e
(b) a adoção de nova política contábil para transações, outros eventos ou
condições que não ocorriam anteriormente ou eram imateriais.

Prof. Feliphe Araújo 140 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

O uso de estimativas é parte essencial da elaboração de demonstrações


contábeis e não reduz sua confiabilidade.

perdas com créditos de liquidação duvidosa;


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

obsolescência de estoque (perdas em estoques);

Podem ser exigidas valor justo de ativos financeiros ou passivos


financeiros;
estimativas de
vida útil de ativos depreciáveis ou o padrão
esperado de consumo dos futuros benefícios
econômicos incorporados nesses ativos; e

obrigações decorrentes de garantias.

A revisão da estimativa não se relaciona com períodos anteriores nem


representa correção de erro.
A mudança na base de avaliação é uma mudança na política contábil e
não uma mudança na estimativa contábil. Quando for difícil distinguir uma
mudança na política contábil de uma mudança na estimativa contábil, a
mudança é tratada como mudança na estimativa contábil.
Devem ser corrigidos os erros materiais (aqueles que podem alterar a
decisão dos usuários) e os erros intencionais (fraudes), mesmo os
imateriais. O pronunciamento propõe um tratamento rigoroso com as fraudes
(erros cometidos intencionalmente).
EU VOU PASSAR !!

CPC 23
Divulgação de erro de período anterior
49. Ao aplicar o item 42, a entidade deve divulgar:
(a) a natureza do erro de período anterior;
(b) o montante da retificação para cada período anterior apresentado,
na medida em que seja praticável:
(i) para cada item afetado da demonstração contábil; e
(ii) se o Pronunciamento Técnico CPC 41 – Resultado por Ação se
aplicar à entidade, para resultados por ação básicos e diluídos;
(c) o montante da retificação no início do período anterior mais
antigo apresentado; e
(d) as circunstâncias que levaram à existência dessa condição e uma
descrição de como e desde quando o erro foi corrigido, se a

Prof. Feliphe Araújo 141 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

reapresentação retrospectiva for impraticável para um período anterior


em particular.

As demonstrações contábeis de períodos subsequentes à retificação do


erro não precisam repetir essas divulgações.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

8 – Mensuração a Valor Justo (CPC 46)


De acordo com o CPC 46, valor justo é o preço que seria recebido pela venda
de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma
transação não forçada entre participantes do mercado na data de
mensuração (ou avaliação). Ou seja, as partes do negócio são independentes
e devem estar em condições de igualdade.

A mensuração do valor justo presume que a transação para a venda do


ativo ou transferência do passivo ocorre:
(a) no mercado principal para o ativo ou passivo; ou
(b) na ausência de mercado principal, no mercado mais vantajoso para o
ativo ou passivo.

Mercado com o maior volume e nível de


Principal
atividade para o ativo ou passivo.

Mercado
EU VOU PASSAR !!

Mercado que maximiza o valor que seria


recebido para vender o ativo ou que minimiza o
Mais
valor que seria pago para transferir o passivo,
Vantajoso
após levar em consideração os custos de
transação e os custos de transporte;

O melhor uso possível de um ativo não financeiro leva em conta o uso


do ativo que seja:

Prof. Feliphe Araújo 142 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

▪ Leva em conta as características físicas do ativo que os


Fisicamente possível participantes do mercado levariam em conta ao precificar o
ativo (por exemplo, a localização ou o tamanho de um imóvel);

▪ Leva em conta quaisquer restrições legais sobre o uso do


ativo que os participantes do mercado levariam em conta ao
Legalmente permitido precificá-lo (por exemplo, as regras de zoneamento aplicáveis
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

a um imóvel);

▪ Leva em conta se o uso do ativo que seja fisicamente


possível e legalmente permitido gera receita ou fluxos de
Financeiramente caixa adequados (levando em conta os custos para converter
viável o ativo para esse uso) para produzir o retorno do
investimento que os participantes do mercado exigiriam do
investimento nesse ativo colocado para esse uso;

deve ser ajustado para refletir os custos, se houver, que


Preço no mercado seriam incorridos para transportar o ativo de seu local
principal (ou mais atual para esse mercado;
vantajoso)
não deve ser ajustado para refletir custos de transação;

Preço pago para adquirir um ativo; ou


Preço de
entrada Preço recebido para assumir um passivo em
uma transação de troca.
Preço de
Transação Preço que seria recebido para vender um
Preço de ativo; ou
Saída
EU VOU PASSAR !!

pago para transferir um passivo.

Três técnicas de avaliação amplamente utilizadas para mensurar o valor justo:

Prof. Feliphe Araújo 143 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

▪ Técnica de avaliação que utiliza preços e outras informações


relevantes geradas por transações de mercado envolvendo
Abordagem de ativos, passivos ou grupo de ativos e passivos idênticos ou
Mercado comparáveis (ou seja, similares), como, por exemplo, um
negócio.

▪ Técnica de avaliação que reflete o valor que seria exigido


atualmente para substituir a capacidade de serviço de um
Abordagem de
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

ativo (normalmente referido como o custo de substituição ou


Custo reposição). Por exemplo, na avaliação de uma máquina, poderia
ser considerado o custo de fabricação ou aquisição de um
equipamento substituto.

▪ Técnicas de avaliação que convertem valores futuros (por


exemplo, fluxos de caixa ou receitas e despesas) em um valor
Abordagem de único atual (ou seja, descontado). A mensuração do valor justo
Receita é determinada com base no valor indicado pelas expectativas de
mercado atuais em relação a esses valores futuros.

Vamos ver uma questão interessante cobrada pela banca CESPE.


(CESPE/Analista de Contas Públicas – TCE - PE/2017) Uma empresa
vendeu determinado ativo nos mercados ativos de Salvador e Recife, mas
nenhum desses mercados é o principal. Na data da mensuração desse ativo, os
valores relacionados às transações de venda eram os seguintes.
EU VOU PASSAR !!

Nessa situação, o referido ativo será avaliado a valor justo por R$ 25.
( ) Certo ou ( ) Errado.
Resolução:
Questão que exigia conhecimentos profundos sobre o CPC 46 – Mensuração a
Valor Justo.
Preço
24. Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou pago
pela transferência de um passivo em uma transação não forçada no mercado
principal (ou mais vantajoso) na data de mensuração nas condições atuais de
mercado (ou seja, um preço de saída), independentemente de esse preço ser
diretamente observável ou estimado utilizando-se outra técnica de avaliação.
25. O preço no mercado principal (ou mais vantajoso) utilizado para
mensurar o valor justo do ativo ou passivo não deve ser ajustado para refletir
custos de transação. Os custos de transação devem ser contabilizados de
acordo com outros Pronunciamentos. Os custos de transação não são uma
característica de um ativo ou passivo; em vez disso, são específicos de uma

Prof. Feliphe Araújo 144 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

transação e podem diferir dependendo de como a entidade realizar a transação


para o ativo ou passivo.
26. Os custos de transação não incluem custos de transporte. Se a
localização for uma característica do ativo (como pode ser o caso para, por
exemplo, uma commodity), o preço no mercado principal (ou mais vantajoso)
deve ser ajustado para refletir os custos, se houver, que seriam incorridos para
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

transportar o ativo de seu local atual para esse mercado.

ATENÇÃO: o mercado mais vantajoso somente deve ser buscado caso não
exista mercado principal.
Esquematizando conceitos:

Mercado com o maior volume e nível de


Principal
atividade para o ativo ou passivo.

Mercado
Mercado que maximiza o valor que seria
recebido para vender o ativo ou que minimiza o
Mais
valor que seria pago para transferir o passivo,
Vantajoso
após levar em consideração os custos de
transação e os custos de transporte;

No caso da questão, pela ausência do mercado principal, precisamos utilizar o


mercado mais vantajoso.
Para encontrar preço pelo mercado mais vantajoso, consideramos para o cálculo
os custos de transação e os custos de transporte.
EU VOU PASSAR !!

Salvador Recife
Preço de venda 30 29
Custos de transação (7) (5)
Custos transporte (4) (4)
Valor total 19 20

Portanto, o mercado mais vantajoso é o de Recife.


Agora, para encontrar o valor justo, conforme item 25 do CPC 46, os custos de
transação não devem ser ajustados. Ainda, segundo o item 26 do CPC 46, os
custos de transação não incluem custos de transporte.
Recife
Preço de venda 29
Custos transporte (4)
Valor justo 25

Prof. Feliphe Araújo 145 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓
Curso: Contabilidade
Resumo + Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo

Portanto, no caso da questão, na ausência do mercado principal, referido ativo


será avaliado pelo valor justo de R$ 25 (mercado mais vantajoso – Recife).
Gabarito: C.

Muito obrigado pela confiança depositada no nosso trabalho.


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Conte comigo e Firmeza nos Estudo (FÉ)!


Um forte abraço, Feliphe Araújo.
EU VOU PASSAR !!

Prof. Feliphe Araújo 146 de 146


`ˆÌi`ÊÜˆÌ ÊÌ iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
www.exponencialconcursos.com.br ˜vˆÝÊ*ÀœÊ* Ê `ˆÌœÀÊ

/œÊÀi“œÛiÊÌ ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
ÜÜÜ°ˆVi˜ˆ°Vœ“É՘œVŽ° ̓

Você também pode gostar