Contabilidade Geral - Apostila - Aula 11 - Demonstração Do Resultado Do Exercício

Curso: Contabilidade
Teoria e Questões comentadas

Prof. Feliphe Araújo
Aula 11 – Demonstração do resultado do exercício. Destinação de

resultado.
1. Introdução................................................................................ 3
2. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) ....................... 4
2.1 DRE de acordo com a Lei nº 6.404/76................................................................................ 4
2.2 Estrutura da DRE de acordo com a Lei nº 6.404/76 ........................................................... 5
3. Receita Bruta de Vendas ........................................................... 6
4. Deduções da Receita Bruta ....................................................... 7
4.1 Ajuste a Valor Presente sobre Clientes .............................................................................. 8
5. Custo das Mercadorias ou dos Serviços Vendidos ................... 11
6. Despesas Operacionais ........................................................... 12
6.1 Outras Receitas Operacionais .......................................................................................... 13
7. Outras Receitas e Outras Despesas ........................................ 13
)
8. Resultado antes do IR e da CSLL ............................................ 16

(
8.1 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) ............................................................ 16

p
8.2 Imposto de Renda (IR) ...................................................................................................... 16

9. Participações Estatutárias ...................................................... 21
g
9.1 Cálculo do IR/CSLL no Lucro Real ..................................................................................... 24

p
10. Lucro ou Prejuízo Líquido por Ação do Capital Social .............. 26

11. Distribuição do Resultado ....................................................... 28
11.1 Dividendos ........................................................................................................................ 29
11.1.1 Dividendos Intermediários ....................................................................................... 36
11.1.2 Dividendos Adicionais .............................................................................................. 36
11.1.3 Pagamento de Dividendos ....................................................................................... 37
11.1.4 Dividendos por Ação Preferencial ............................................................................ 38
11.2 Juros sobre o Capital Próprio ........................................................................................... 39
12. DRE segundo o CPC 26 (R1) ................................................... 42
12.1 Classificação da Despesa de acordo com o CPC 26 (R1) .................................................. 45
13. Resumo da Aula ...................................................................... 49
14. Questões comentadas ............................................................. 57
CESPE ............................................................................................................................................ 57
15. Lista de Exercícios ................................................................ 101
16. Gabarito ............................................................................... 119
Prof. Feliphe Araújo 2 de 119

www.exponencialconcursos.com.br
1. Introdução
Olá queridos alunos, tudo bem?

Sejam bem-vindos à aula 11.
Nesta aula, falaremos sobre a Demonstração do Resultado do
Exercício (DRE), importante demonstrativo contábil, que está presente
com frequência nas provas de concursos. Com certeza virá pelo menos uma
questão na sua prova que precise dos conhecimentos dessa aula. Por isso,
estudem com bastante atenção esta aula.
Qualquer dúvida, crítica, sugestões e/ou esclarecimentos, estou à
disposição no Fórum tira-dúvidas. Não deixe de nos procurar, tirando suas
dúvidas, e nos ajudando a aprimorar o nosso curso.
Como de praxe, colocamos uma lista de exercícios ao final da aula para
aqueles que queiram tentar resolver as questões, antes de ver os comentários.
)
Treinar é preciso.
(
Vamos começar a nossa aula!

p
Conte conosco e Firmeza nos Estudo (FÉ)!

Um forte abraço, Feliphe Araújo.
g
p

renda, são não operacionais os ganhos e perdas de capital, como por exemplo,
a alienação de investimentos e de ativos imobilizados com lucro ou prejuízo.
a) Outras Receitas: Registram receitas extraordinárias cujos eventos são não
habituais e aleatórios.
Exemplos: Receita de venda de bens ou direitos do ativo não circulante
imobilizado e receita da venda de investimentos.
b) Outras despesas: Registram os custos ou as despesas relacionadas com a
baixa dos bens ou direitos alienados.
Exemplos: Custos e despesas decorrentes da baixa de bens ou direitos do ativo
imobilizado e custos e despesas da baixa de investimentos.
Em regra, já vamos registrar na DRE o resultado (positivo ou negativo)

decorrente da transação, mediante o confronto entre o valor de venda e o seu
custo.
Pessoal, o que acabamos de explicar vale mais para a parte fiscal.
Para a parte contábil, as empresas e as bancas vêm adotando o disposto nos
)
Pronunciamentos Contábeis. Vamos detalhar.

De acordo com o Manual de Contabilidade Societária (2ª Edição), a
(
partir da edição da Lei 11.941/09, o artigo 187 da Lei das Sociedades por Ações
p
(Lei 6.404/76) deixou de prever a segregação dos resultados em

operacionais e não operacionais. A partir do exercício de 2008, os
g
normativos fazem referência apenas à segregação das atividades em

continuadas e descontinuadas.
p
Assim, passam a ser reconhecidas como outras receitas e despesas

operacionais os ganhos ou perdas que decorram de transações que não
constituíam as atividades ordinárias de uma entidade. Em outras palavras, o
conceito de lucro operacional engloba os resultados das atividades principais e
acessórias, e essas outras receitas e despesas operacionais são atividades
acessórias do objeto da empresa.
Nesta mesma linha, vejamos o que diz os itens 136 e 137 do Orientação
OCPC 02:
Eliminação de receitas e despesas não operacionais
136. A Medida Provisória nº. 449/08 acatou mais essa regra existente nas
normas internacionais: a não segregação dos resultados em operacionais e
não operacionais. Assim, no âmbito do processo de convergência com as
normas internacionais (leitura sistemática das normas e orientações), as
entidades devem apresentar as “outras receitas/despesas” no grupo
operacional e não após a linha do “resultado operacional”.
137. A classificação nessas normas é a divisão dos resultados em resultados
das atividades continuadas e resultado das atividades não continuadas. Isso

facilita, enormemente, a capacidade de o usuário prospectar com relação ao

futuro da entidade. Este Comitê emitirá em 2009, para validade em 2010, seu
Pronunciamento a respeito da matéria, mas por enquanto apenas salienta a
não existência, já a partir de 2008, dessa figura das receitas e despesas
não operacionais.
Pessoal, de acordo com os Pronunciamentos Contábeis, em consonância

com as normas internacionais de contabilidade, as “outras receitas/despesas”
são um tipo de receitas/despesas operacionais, sendo, portanto, classificados
no grupo operacional.
Porém, permanece válida a definição para fins fiscais de que somente
farão parte dos resultados não operacionais os lucros ou prejuízos na venda ou
baixa de bens do Ativo.
É importante não confundir os conceitos de operacional e não operacional
e continuado e não continuado. São coisas distintas. Normalmente, continuado
é o mesmo que operacional, mas descontinuado é diferente de não operacional.
Nesta aula, quando estudarmos a DRE de acordo com o CPC 26 (R1), iremos
explicar o conceito de continuado e descontinuado.
)
A FCC já vem cobrando este tipo de questão.

(
p
(FCC/ACE – TCE – GO/2014) A empresa Robalo S.A.

realizou a venda de um automóvel utilizado pela sua diretoria. A venda foi
g
realizada com lucro. Dessa forma, esse evento deve ser apresentado, na
p
Demonstração do Resultado de Exercícios, em

(A) Receitas Não Operacionais.
(B) Receitas Operacionais.
(C) Receitas Financeiras.
(D) Outras Receitas Operacionais.
(E) Resultado Não Operacional.
Resolução:
Com a edição da Lei n° 11.941/09, art. 187, IV, deixa de existir a segregação
de resultados em operacionais e não operacionais. A partir de 2008, os
normativos fazem referência apenas à segregação das atividades continuadas e
descontinuadas. Assim, passam a ser reconhecidas como outras receitas e
despesas operacionais os ganhos ou perdas que decorram de transações que
não constituíam as atividades ordinárias de uma entidade. Em outras palavras,
o conceito de lucro operacional engloba os resultados das atividades principais
e acessórias, e essas outras receitas e despesas operacionais são atividades
acessórias do objeto da empresa.

Portanto, a venda de um automóvel com lucro deve ser classificada como Outras
Receitas Operacionais.
Gabarito: Letra D.
8. Resultado antes do IR e da CSLL
Após deduzidas as outras despesas, e adicionadas as outras receitas ao

resultado operacional líquido, chegamos ao resultado antes do Imposto de
Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido que, se positivo, é
chamado de Lucro antes do IR e CSLL, ou, apenas, LAIR.
Esse resultado é o ponto de partida para o cálculo dos tributos (IR e CSLL)
que incidem sobre o lucro.
8.1 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)

Para o cálculo da CSLL, vamos utilizar os mesmo procedimentos e
modalidades de tributação para o cálculo do IR. Para a prova, o IR e a CSLL
)
incidem sobre a mesma base de cálculo. Normalmente, as bancas já informam

uma alíquota única para os dois tributos.
(
p
8.2 Imposto de Renda (IR)

g
O imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza é um tributo

instituído pela União, no exercício da competência regular que lhe confere a
p
Constituição Federal (CF, art. 153, III).

O imposto de renda se divide em: Imposto de Renda de Pessoa Física
(IRPF) e Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ);
O Imposto de Renda da Pessoa Jurídica é o tributo de competência da
União, que incide sobre o lucro auferido pela empresa em determinado período.
Segundo o Código Tributário Nacional (CTN), a base de cálculo do
Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido é o montante
real, arbitrado ou presumido.
Além disso, há contribuintes que estão enquadrados no Simples
Nacional e, portanto, sujeitos a regras simplificadas de apuração do Imposto
de Renda e demais tributos incluídos nesse regime.
Esquematizando:

trimestral que exceder a 60.000,00 são tributados a uma alíquota adicional de

10%.
Vamos ver como isso cai em prova!!!!!
(Professor Feliphe Araújo/Inédita) A empresa Aprovados

S.A. demonstrou, no exercício de 20X1, os valores que seguem:
Lucro bruto R$ 180.000,00
Lucro operacional R$ 140.000,00
Outras Receitas R$ 15.000,00
Outras Despesas R$ 55.000,00
Participação de Administradores R$ 5.000,00
Participação de Debenturistas R$ 7.000,00
Participação de Empregados R$ 6.000,00
A tributação do lucro dessa empresa à alíquota de 30% para Imposto de Renda
e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido, conjuntamente, vai aumentar o
)
passivo no valor de
a) R$ 24.600,00
(
p
b) R$ 26.100,00
c) R$ 27.900,00
g
d) R$ 28.200,00
p
e) R$ 30.000,00
Resolução:
1º) Demonstração do Resultado do Exercício:
Lucro bruto ............................................ 180.000,00
= Lucro operacional (LOL) ........................ 140.000,00
(-) Outras Despesas ............................... (55.000,00)
+ Outras Receitas .................................... 15.000,00
= Lucro antes do IR e CSLL ...................... 100.000,00
(-) Provisão para Imposto de Renda .......... ?
= Lucro após o IR e CSLL ......................... ?
2º) Cálculo da Provisão para Imposto de Renda e CSLL (PIR)

2.1) Lucro Real = LAIR + Adições - Exclusões - Compensações
Lucro Real = 100.000 - 13.000 = 87.000,00.
Exclusões = Participação de Debenturistas + Participação de Empregados

Exclusões = 7.000,00 + 6.000,00 = 13.000,00.

2.2) PIR = Lucro Real x Alíquota do IR e CSLL
PIR = 87.000 x 30% = 26.100,00.
Gabarito: Letra B.
9. Participações Estatutárias
De acordo com a Lei nº 6.404/76:

Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:
VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e
partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de
instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se
caracterizem como despesa; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
Todas as participações discriminadas na Lei são despesas relacionadas

)
com a participação nos lucros da empresa.

As participações de instituições ou fundos de assistência são classificadas
(
como participações quando calculadas em função do lucro. Quando estas

p
participações representarem um valor fixo mensal ou anual, que independe do

resultado, recomenda-se a classificação como despesas operacional.
g
Segundo o artigo 190 da Lei nº 6.404/76, as participações estatutárias

p
de empregados, administradores e partes beneficiárias serão determinadas,

sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que remanescerem depois
de deduzida a participação anteriormente calculada.
Apesar de o artigo 190 omitir as participações de debenturistas e de
instituições ou fundos de assistência do seu texto, prevalece entre os
contabilistas (e, principalmente, entre as bancas examinadoras) que a
participação de debenturistas é a primeira a ser debitada da base de cálculo das
demais participações e as participações de instituições ou fundos de assistência
é a última a ser calculada.
Da análise do artigo 187, inciso VI, e do artigo 190 da Lei 6.404/76,
concluímos que: as participações estatutárias serão determinadas com base nos
lucros que remanescerem, depois de deduzida a participação anteriormente
calculada, obedecendo rigorosamente a seguinte ordem:
1) Participação de Debêntures;
2) Participação de Empregados;
3) Participação de Administradores;
4) Participação de Partes Beneficiárias;

Deste resultado a empresa deverá destinar R$ 3.000,00 para participação

estatutária de empregados; R$ 2.700,00 para participação estatutária de
administradores; R$ 2.000,00 para reserva estatutária; além da reserva legal
de R$ 1.000,00.
Após a contabilização correta desses procedimentos, pode-se dizer que o
encerramento da conta de resultado do exercício foi feito com um lançamento
a débito no valor de
a) R$ 17.000,00.
b) R$ 19.000,00.
c) R$ 20.000,00.
d) R$ 24.300,00.
e) R$ 25.700,00.
Resolução:
Vamos resolver partindo do resultado antes do IR, da CSLL e das participações,
conforme dados da questão.
Demonstração do Resultado do Exercício:
)
Resultado antes IR, CSLL e Participações ................... 35.000,00

(
(-) Imposto de Renda ............................................ (5.000,00)

p
= Resultado após IR e CSLL ..................................... 30.000,00

g
(-) Participação de empregados ............................... (3.000,00)

p
(-) Participação dos Administradores ........................ (2.700,00)

= Lucro líquido do exercício ............................... 24.300,00
O Prejuízo Acumulado, a Reserva Estatutária e a Reserva Legal são contas do

Patrimônio Líquido.
Depois de apurado o Resultado do Exercício, o mesmo será transferido para o
PL através do lançamento:
D – Resultado do Exercício (Resultado – PL) .......... 24.300,00
C – Prejuízo acumulado (PL) ................................. 4.300,00
C – Lucro acumulado (PL) ................................... 20.000,00
A transferência do saldo para as contas de reservas é feita a partir da conta

lucros acumulados. Lançamento de constituição de reservas:
D – Lucros Acumulados (PL)
C – Reserva de Lucros (PL)

Gabarito: Letra D.
9.1 Cálculo do IR/CSLL no Lucro Real

Meus queridos alunos, vamos agora estudar um tópico que a “extinta
ESAF” já cobrou em suas provas.
Falei nessa aula que a Lei 6.404/76 assegura que as participações são
calculadas depois de descontado o IR. Contudo, a legislação do IR determina
que as participações de debêntures e empregados sejam excluídas da
base de cálculo do IR.
Esses dispositivos legais criaram um problema contábil: como calcular o
IR sem saber antes qual o valor das participações de debêntures e empregados?
Primeiro, vamos calcular um IR provisório e depois calculamos as
participações. Com o valor das participações de debêntures e empregados,
calculamos um IR definitivo.
Em regra, adianto que as questões já nos fornecem o valor, ou do IR e
da CSLL (exemplo X da questão da página 22) ou das Participações
)
(exemplo X da questão da página 19), em números absolutos.

Vamos explicar na prática.
(
p
(Professor Feliphe Araújo/Inédita/2017) A empresa

Aprovados Ltda apurou um Lucro Antes do IR no valor de R$ 10.000,00.
g
Estatutariamente, as participações no resultado são: a) debêntures 10%; b)

p
empregados 10%.
A Provisão para Imposto de Renda à alíquota de 30% deverá ir a balanço no
valor de
a) R$ 2.601,00
b) R$ 2.499,00
c) R$ 3.000,00
d) R$ 3.601,00
e) R$ 3.500,00
Resolução:
Método 1: utilizado antigamente pela ESAF.
1º Passo: Cálculo do imposto de renda provisório:
IR provisório = 30% x 10.000,00 = 3.000,00.
2º Passo: Cálculo das participações:
Lucro antes do IR ................................. 10.000,00

(-) IR provisório .................................. (3.000,00) = 30% x 10.000

= Lucro após o IR .................................. 7.000,00
(-) Participações de debêntures ............... (700,00) = (10% x 7.000,00)
(-) Participações de empregados .............. (630,00) = (10% x 6.300,00)
3º Passo: Cálculo do IR definitivo:
3.1) Lucro Real = LAIR + Adições - Exclusões - Compensações
Lucro Real = 10.000 - 1.330 = 8.670,00.
Exclusões = Participação de Debenturistas + Participação de Empregados
Exclusões = 700,00 + 660,00 = 1.330,00.
3.2) IR definitivo = Alíquota do IR x Lucro Real = 30% x 8.670 = 2.601,00.
Já podemos marcar a Letra A como resposta.
Estrutura da DRE:
Lucro antes do IR ................................... 10.000,00
(-) IR definitivo ..................................... (2.601,00) = (30% x 8.670,00)
)
= Lucro após o IR .................................... 7.399,00

(
(-) Participações de debêntures ................. (700,00) = (10% x 7.000,00)

p
(-) Participações de empregados ................ (630,00) = (10% x 6.300,00)

= Lucro líquido do exercício ....................... 5.069,00
g
O cálculo acima (com imposto de renda provisório e posterior cálculo do IR

p
definitivo) já foi usado pelo examinador da banca ESAF. De acordo com o

método 1, o gabarito é Letra A.
Porém, no concurso de AFRFB – 2014, a ESAF desconsiderou esse cálculo.

Logo, o último entendimento do examinador da ESAF foi calcular os valores
do imposto de renda e das participações diretamente, sem encontrar o
imposto de renda provisório e, depois, o imposto de renda definitivo.
Método 2: utilizado recentemente pela ESAF.
Lucro antes do IR (LAIR) ........................... 10.000,00
(-) Provisão para IR (30% x 10.000) .......... (3.000,00)
= Lucro após o IR ...................................... 7.000,00
(-) Participações de debêntures ................... (700,00) = (10% x 7.000,00)
(-) Participações de empregados ................. (630,00) = (10% x 6.300,00)
= Lucro líquido do exercício ........................ 5.670,00
De acordo com o método 2, o gabarito é Letra C.

Pessoal, o método 1 é o correto na prática se a empresa utilizar

percentuais. Porém, as bancas têm facilitado a vida do aluno utilizando o
método 2. Além disso, as empresas na prática e as bancas de concurso têm
facilitado este cálculo informando valores absolutos e não em termos
percentuais. Precisamos saber disso para não sermos pegos de surpresa.
Na minha visão, a tendência é cobrarem o método 2 quando for em
termos percentuais ou já informar os valores absolutos e não em termos
percentuais.
Recomendação do professor ao se deparar com esse tipo de questão:

1. Cálculo pelo método 2.
2. Se não encontrar a resposta nas alternativas, faz o cálculo pelo método 1.
10. Lucro ou Prejuízo Líquido por Ação do Capital Social
Depois de deduzidas as participações, chegamos ao lucro ou prejuízo

)
líquido do exercício. O art. 187, inciso VII, da Lei das S/A determina que a
empresa identifique o montante do lucro líquido por ação do capital social.
(
Cálculo:
p
LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO = LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

TOTAL DE AÇÕES NO MERCADO
g
p
As ações existentes no mercado correspondem as ações em circulação.

Assim, exclui do cálculo as ações em tesouraria ou a parcela relativa ao capital
a realizar.
O resultado (lucro ou prejuízo) líquido do período apurado na DRE deve
ser transferido para a conta Lucro ou Prejuízos Acumulados.
A conta Lucros ou Prejuízos Acumulados não pode apresentar saldo
credor (lucros acumulados) no balanço. A obrigação de essa conta não conter
saldo positivo aplica-se unicamente às sociedades por ações, e não às
demais, e para os balanços de exercício social terminado a partir de 31 de
dezembro de 2008.
Esse saldo de lucros acumulados deve ser distribuído para constituição
de Reservas de Lucros, distribuição para Dividendos e incorporação ao Capital
Social.

LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO = 144.000

30.000
LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL = R$ 4,80
Gabarito: Letra C.
11. Distribuição do Resultado
Após a apuração do resultado, que é representada por uma conta

transitória, o lucro ou prejuízo líquido do período apurado na DRE deve ser
transferido para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados.
Se o resultado for um prejuízo líquido, a transferência será para a conta
Prejuízos Acumulados, que tem saldo devedor, mediante o seguinte registro:
D - Prejuízos Acumulados (PL)
C - Resultado do Exercício (conta transitória)
)
Se o resultado for um lucro líquido, a transferência será para a conta

Lucros Acumulados, que tem saldo credor, mediante o seguinte registro:
(
D - Resultado do Exercício (conta transitória)

p
C - Lucros Acumulados (PL)

g
p
Se a empresa possuir um prejuízo acumulado em seu balanço e, durante

o exercício, houver lucro, este deve, inicialmente, compensar os prejuízos e só
depois, se sobrarem, os lucros devem ser distribuídos. Portanto, se há prejuízos
acumulados no balanço, o lucro do exercício só deve ser distribuído depois de
cobrir todo esse prejuízo.
Alguns autores utilizam a conta de destinação do resultado com o nome
de Lucros ou Prejuízo Acumulados, diferenciando-as pelo saldo da conta. Se o
saldo for devedor, é porque temos prejuízos acumulados, e se o saldo for credor,
é porque temos lucros acumulados.
Com o objetivo de evitar a retenção injustificada de lucros, que devem
ser destinados à formação de reservas e à distribuição de dividendos, a Lei
eliminou do balanço das S/A a conta lucros acumulados, quando do fechamento
da demonstração. Todavia, essa conta não deixou de existir.
A conta lucros acumulados ou com designação semelhante, de uso
temporário, continuará nos planos de contas, e seu uso continuará a ser feito
para receber o resultado do exercício, as reversões de determinadas
reservas, os ajustes de exercícios anteriores, para distribuir os resultados nas
suas várias formas e destinar valores para reservas de lucros.

§ 2o Quando o estatuto for omisso e a assembleia-geral deliberar alterá-

lo para introduzir norma sobre a matéria, o dividendo obrigatório não poderá
ser inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado nos termos
do artigo 202, inciso I, alíneas a) e b) da Lei nº 6.404/76.
Analisando o artigo 202, concluímos que os dividendos podem ser

distribuídos de três maneiras, a depender da omissão ou não do estatuto:
1. Na constituição da companhia, o dividendo mínimo obrigatório pode
ser estabelecido no estatuto sobre qualquer critério (pode ser um percentual do
lucro ou do capital social e até mesmo do lucro líquido ajustado etc.), desde que
com precisão e minucia, não sujeitando os acionistas minoritários ao arbítrio do
demais (§ 1º do art. 202);
2. Se, na constituição, o estatuto for omisso na definição de regras para
o pagamento do dividendo mínimo obrigatório, a lei determina que seja adotado
o percentual de 50% do lucro líquido ajustado (inciso I do art. 202);
3. Se, posteriormente à omissão do estatuto, a assembleia geral decidir
por alterar o estatuto e inserir as regras para o cálculo do dividendo mínimo
)
obrigatório, o percentual não poderá ser inferior a 25% do lucro líquido ajustado
(§ 2º do art. 202).
(
p
Esquematizando a distribuição de dividendos:

g
Parcela dos Lucros estabelecidos no estatuto no momento

da constituição da entidade;
p
Distribuição 50% do Lucro Líquido Ajustado;

dos
dividendos
Se o estatuto for mas a assembléia-geral decidir por
omisso na alterar o estatuto para introduzir
constituição norma sobre o cálculo do dividendo,
o dividendo obrigatório não
poderá ser inferior a 25% do lucro
líquido ajustado;
Agora, vamos identificar o cálculo do lucro líquido ajustado, que é a base

de cálculo do dividendo, quando o estatuto for omisso.
A Lei nº 6.404/76 determina o ajuste do lucro líquido para fins de
apuração do dividendo mínimo obrigatório da seguinte forma:
Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em

cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso,
a importância determinada de acordo com as seguintes normas: (Redação dada pela
Lei nº 10.303, de 2001)

I - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos

seguintes valores:
a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193);
b) importância destinada à formação da reserva para contingências

(art. 195) e reversão da mesma reserva formada em exercícios anteriores;
Além disso, o caput do art. 195-A faculta à entidade a exclusão da base

de cálculo, do dividendo mínimo obrigatório, da parcela do lucro destinada às
reservas de incentivos fiscais.
Não podemos esquecer de subtrair da base de cálculo dos dividendos os
prejuízos acumulados, caso a empresa possua no seu balanço.
Esquematizando estes preceitos legais com o objetivo de facilitar a
visualização das adições e subtrações do lucro líquido do exercício para que seja
encontrado o lucro líquido ajustado, base para o dividendo mínimo obrigatório.
Lucro líquido do exercício

(-) Constituição da Reserva Legal
)
(-) Constituição da Reserva de Contingência

+ Reversão da Reserva de Contingência
(
(-) Reserva de Incentivos Fiscais (opcional)

p
+ Reversão da Reserva de Incentivos Fiscais

(-) Prejuízos acumulados
g
= Lucro líquido ajustado (base de cálculo dos dividendos)

p
Percebam que a destinação de lucros à retenção de lucros e a reservas

estatutárias não interferem na base de cálculo do dividendo mínimo obrigatório.
As reservas de lucros a realizar também não entram no cálculo do
lucro líquido ajustado. Estudamos a reserva de lucros a realizar em aulas
anteriores e sabemos que a sua constituição é facultativa. Contudo, conforme
o inciso III do artigo 202, os lucros registrados na reserva de lucros a realizar,
quando realizados e se não tiverem sido absorvidos por prejuízos em
exercícios subsequentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo
declarado após a realização.
Em outras palavras, o dispositivo legal determina: quando os lucros a que
se referem as reservas de lucros a realizar forem efetivamente recebidos, eles
deverão ser, integralmente, acrescidos aos primeiros dividendos a serem
distribuídos após a realização dos valores. Ou seja, ao dividendo mínimo
obrigatório, calculado no exercício, deverá ser somado a parcela da reserva de
lucros a realizar que tiver sido recebida, e todo este montante deverá ser
distribuído aos acionistas.

Vamos adaptar nosso esquema para incluir os lucros realizados.
Lucro líquido do exercício

(-) Constituição da Reserva Legal
(-) Constituição da Reserva de Contingência
+ Reversão da Reserva de Contingência
(-) Reserva de Incentivos Fiscais (opcional)
+ Reversão da Reserva de Incentivos Fiscais
(-) Prejuízos acumulados
= Lucro líquido ajustado (base de cálculo dos dividendos)
(x) Percentual aplicável
= Dividendo mínimo obrigatório
+ Realização da reserva de lucros a realizar
= Total a ser distribuído aos acionistas
Observação: Vimos que quando o estatuto for omisso, em relação ao

)
cálculo dos dividendos, o lucro líquido deve ser ajustado. Sabemos também que
(
os dividendos podem ser determinados nos estatutos em função de outros

critérios, entre eles, uma porcentagem sobre o lucro líquido.
p
As bancas em geral, quando solicitam o valor dos dividendos em suas

questões, nos casos em que a porcentagem esteja fixada no estatuto, já
g
definem que o valor dos dividendos mínimos obrigatórios é uma porcentagem

p
do lucro líquido do exercício ou do lucro líquido ajustado de acordo com a Lei nº

6.404/76.
A reserva de prêmio na emissão de debêntures está disciplinada na

Lei nº 12.973/14, que é uma norma fiscal:
Seção XII
Prêmio na Emissão de Debêntures
Art. 31. O prêmio na emissão de debêntures não será computado na
determinação do lucro real, desde que:
II – seja registrado em reserva de lucros específica (RESERVA DE PRÊMIO
NA EMISSÃO DE DEBÊNTURES), que somente poderá ser utilizada para:
a) absorção de prejuízos, desde que anteriormente já tenham sido totalmente
absorvidas as demais Reservas de Lucros, com exceção da Reserva Legal; ou

b) aumento do capital social.

1º Na hipótese da alínea “a” do inciso II do caput, a pessoa jurídica deverá
recompor a reserva à medida que forem apurados lucros nos períodos
subsequentes.
2º O prêmio na emissão de debêntures de que trata o caput será
tributado caso não seja observado o disposto no § 1º ou seja dada destinação
diversa da que está prevista no caput, inclusive nas hipóteses de:
I – capitalização do valor e posterior restituição de capital aos sócios ou ao
titular, mediante redução do capital social, hipótese em que a base para a
incidência será o valor restituído, limitado ao valor total das exclusões
decorrentes do prêmio na emissão de debêntures;
II – restituição de capital aos sócios ou ao titular, mediante redução do capital
social, nos 5 (cinco) anos anteriores à data da emissão das debêntures, com
posterior capitalização do valor do prêmio na emissão de debêntures, hipótese
em que a base para a incidência será o valor restituído, limitada ao valor total
das exclusões decorrentes de prêmio na emissão de debêntures; ou
III – integração à base de cálculo dos dividendos obrigatórios.
)
(
Com isso, considerando a norma acima, a reserva específica de

p
prêmio na emissão de debêntures (chamada pela Lei nº 12.973/14 de

Reserva de Lucros Específica) é facultativa com objetivo de evitar a
tributação do reconhecimento da receita de prêmio de debêntures. Para evitar
g
a tributação, a empresa não pode distribuir dividendos desse valor. Isso vale
p
tanto no caso de lucro líquido ajustado ou outro cálculo. Assim, segue o mesmo
raciocínio da reserva de incentivos fiscais e é, portanto, facultada a
exclusão da base de cálculo dos dividendos no caso do lucro líquido
ajustado.
Porém, por ser introduzida por uma norma fiscal (Lei nº 12.973/14), as
bancas acabam não cobrando muito, uma vez que os legisladores focam na
legislação contábil. Mas muito cuidado pois pode ser cobrado. Com isso, a
fórmula de lucro líquido ajustado ficaria da seguinte maneira:
Lucro líquido ajustado = LL – Reserva legal -/+ Res. Contingência -/+ Res.
Incentivos fiscais -/+ Res. de Prêmio na Emissão de Debêntures – Prejuízo
acumulado)
* Negativo quando constituída a reserva e positivo quando houver uma
reversão.
(CESPE/Analista - Contabilidade TRE-ES/2011) As

empresas são livres para estabelecer os critérios que desejarem para a

determinação dos dividendos a distribuir, contanto que respeitem os direitos

dos acionistas.
( ) Certo ou ( ) Errado.
Resolução:
Na constituição da companhia, o dividendo mínimo obrigatório pode ser
estabelecido no estatuto sobre qualquer critério (pode ser um percentual do
lucro ou do capital social e até mesmo do lucro líquido ajustado etc.), desde que
com precisão e minucia, não sujeitando os acionistas minoritários ao arbítrio do
demais (§ 1º do art. 202).
Gabarito: Certo.
(FCC/Julgador Administrativo Tributário - SEFAZ

PE/2015) O Patrimônio Líquido da Cia. Inglesa, em 31/12/2013, possuía as
seguintes contas:
Capital Social: R$ 1.000.000,00
)
Reserva Legal: R$ 190.000,00

(
Reserva Estatutária: R$ 50.000,00

p
Reserva de Incentivos Fiscais: R$ 30.000,00

Em 2014, a Cia. Inglesa apurou Lucro Líquido de R$ 400.000,00, destinou a
g
parcela obrigatória para Reserva Legal, e o seu estatuto estabelece a seguinte

destinação do saldo remanescente:
p
− Dividendos Mínimos Obrigatórios: 40% do Lucro Líquido ajustado nos termos

da Lei no 6.404/1976 e alterações posteriores;
− Retenção de Lucros: 60% do Lucro Líquido.
Com base nestas informações, a quantia que a Cia. Inglesa distribuiu como
dividendos mínimos obrigatórios e a quantia correspondente à Retenção de
Lucros foram, respectivamente, em reais,
(A) 160.000,00 e 240.000,00.
(B) 152.000,00 e 228.000,00.
(C) 156.000,00 e 234.000,00.
(D) 140.000,00 e 240.000,00.
(E) 156.000,00 e 240.000,00.
Resolução:
1. Vamos calcular, inicialmente, o valor da Reserva Legal:
1.1. Reserva Legal = 5% X Lucro Líquido = 5% X 400.000 = R$ 20.000,00

1.2. Limite da Reserva Legal = 20% do capital social

Limite da reserva legal = 20% x 1.000.000 = 200.000,00.
Como já temos R$ 190.000,00 de reserva legal, só podemos constituir R$

10.000,00 (200.000,00 - 190.000,00) desta reserva para não ultrapassar o
limite obrigatório de R$ 200.000,00.
O valor destinado a Reserva Legal é de R$ 10.000,00.
2. Cálculo dos dividendos, lembrando que o examinador solicita este cálculo
com base no lucro líquido ajustado:
Base de cálculo dos dividendos (ou lucro líquido ajustado) = lucro líquido –
reserva legal – reserva de contingências + reversão de reserva para
contingências – reserva de incentivos fiscais* (facultativo).
Lucro líquido do exercício ................................................ 400.000,00
(-) Reserva Legal ......................................................... (10.000,00)
= Base de cálculo dos dividendos (ou Lucro Líquido Ajustado) 390.000,00
x alíquotas dos dividendos ...................................................... x 40%
)
= Dividendos mínimos obrigatórios a distribuir .................... 156.000,00

(
p
* Quando o examinador quer que reduzimos o valor da reserva de incentivos

fiscais da base de cálculo dos dividendos, ele coloca a informação no enunciado
g
da questão.
p
3. Com isso, a reserva de retenção de lucros é igual a R$ 234.000,00 (= 60%

x 390.000,00).
Esclareço que a banca considerou para cálculo da reserva de retenção de lucros
60% do lucro líquido ajustado (400.000 – 10.000), que, neste caso, é o lucro
líquido menos o valor da reserva legal, apesar de colocar na questão que a
retenção de Lucros era de 60% do Lucro Líquido. PEGADINHA.
Pessoal, observem que isso é lógico, porque, nesta questão, o valor das
distribuições e retenções do lucro não poderia ultrapassar o valor do lucro
líquido. Assim, o valor da retenção de lucros poderia ser encontrado também da
seguinte maneira:
Retenção de Lucros = 400.000 – 10.000 – 156.000 = R$ 234.000,00
Distribuição e retenções do Lucro líquido de R$ 400.000,00:

- Dividendos: R$ 156.000,00
- Reserva legal: R$ 10.000,00

- Retenção de lucros: R$ 234.000,00

Gabarito: Letra C.
11.1.1 Dividendos Intermediários

Segundo o artigo 204 da Lei das S/A, a companhia que, por força de lei
ou de disposição estatutária, levantar balanço semestral, poderá declarar, por
deliberação dos órgãos de administração, se autorizados pelo estatuto,
dividendo à conta do lucro apurado nesse balanço.
Nos termos de disposição estatutária, a companhia poderá levantar
balanço e distribuir dividendos em períodos menores (períodos inferiores ao
semestre), desde que o total dos dividendos pagos em cada semestre do
exercício social não exceda o montante das reservas de capital de que trata o
§ 1º do artigo 182.
O estatuto poderá autorizar os órgãos de administração a declarar
dividendos intermediários, à conta de lucros acumulados ou de reservas de
lucros existentes no último balanço anual ou semestral.
)
Lançamento contábil:
D – Dividendos Antecipados ou Dividendos Intermediários (retificadora do PL)
(
C – Dividendos a Pagar (Passivo)

p
g
O valor dos dividendos intermediários permanece na referida conta

contábil até que a empresa conclua a apuração do exercício e, em consequência,
p
contabilize os dividendos a distribuir. A partir deste momento, a empresa baixa

os dividendos antecipados em contrapartida a conta lucros acumulados ou
reserva de lucros. Por isso, ficam retificando estas contas, que são do PL.
11.1.2 Dividendos Adicionais

Os dividendos mínimos obrigatórios devem figurar no passivo, na data
do balanço. O registro dos dividendos obrigatórios que vão ser distribuídos é:
D – Lucros Acumulados
C – Dividendos a Pagar (Passivo Circulante)
O saldo remanescente na conta Lucros Acumulados (após as destinações

para aumento de capital, reservas de lucros e dividendos obrigatórios) deve ser
distribuído para dividendos (dividendos adicionais) de modo que a conta Lucros
Acumulados fique com saldo zerado no final do exercício, segundo o § 1º do
artigo 182 da Lei 6.404/76.

Os dividendos adicionais serão contabilizados ou não, dependendo da

data em que forem declarados. Ou seja, se a empresa fechar as demonstrações
contábeis em 31/12/2013, e declarar dividendos adicionais em janeiro ou
fevereiro de 2014, tais dividendos não serão contabilizados no balanço de
31/12/2013. Serão apenas divulgados em Nota Explicativa.
Por outro lado, os dividendos adicionais que forem declarados pela
assembleia geral ou outro órgão competente antes da data base das
demonstrações contábeis, atendem aos requisitos de obrigação presente e,
portanto, devem figurar nas Demonstrações Contábeis da entidade.
A parcela do dividendo mínimo obrigatório que se caracterize
efetivamente como uma obrigação legal deve figurar no passivo da entidade.
Porém, a parcela da proposta dos órgãos da administração à assembleia de
sócios que exceder a esse mínimo obrigatório deve ser mantida no patrimônio
líquido, em conta específica, do tipo dividendo adicional proposto, até a
deliberação definitiva que vier a ser tomada pelos sócios.
Afinal, esse dividendo adicional ao mínimo obrigatório não se caracteriza
como obrigação presente na data do balanço, já que a assembleia dos sócios ou
outro órgão competente poderá, não havendo qualquer restrição estatutária ou
)
contratual, deliberar ou não pelo seu pagamento ou por pagamento por valor
diferente do proposto.
(
Conclusão, os dividendos adicionais (ou dividendos complementares) são

p
contabilizados através do seguinte lançamento:

g
C – Dividendo Adicional Proposto (PL)
p
Esquematizando:
ficam contabilizados no Passivo, na

Obrigatórios data do fechamento das
demonstrações contábeis
Dividendos declarados após o período contábil:

não são contabilizados, sendo apenas
divulgados em Nota Explicativa
Adicionais
declarados antes do período contábil:
ficam no Patrimônio Líquido, até a
aprovação pela Assembleia, quando
são transferidos para o Passivo
11.1.3 Pagamento de Dividendos

Segundo o art. 201 da Lei das S/A, A companhia somente pode pagar
dividendos à conta de lucro líquido do exercício, de lucros acumulados e

de reserva de lucros; e à conta de reserva de capital, no caso das ações

preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada.
O dividendo deverá ser pago, salvo deliberação em contrário da
assembleia-geral, no prazo de 60 (sessenta) dias da data em que for declarado
e, em qualquer caso, dentro do exercício social, mediante cheque nominativo
remetido por via postal para o endereço comunicado pelo acionista à companhia,
ou mediante crédito em conta corrente bancária aberta em nome do acionista.
A distribuição de dividendos com má-fé implica responsabilidade solidária
dos administradores e fiscais, que deverão repor à caixa social a importância
distribuída, sem prejuízo da ação penal que no caso couber.
Os acionistas não são obrigados a restituir os dividendos que em boa-fé
tenham recebido. Presume-se a má-fé quando os dividendos forem distribuídos
sem o levantamento do balanço ou em desacordo com os resultados deste.
De acordo com o artigo 202, § 4º da Lei nº 6.404/76, o dividendo não
será obrigatório no exercício social em que os órgãos da administração
informarem à assembleia geral ordinária ser ele incompatível com a situação
financeira da companhia.
)
Assim, os lucros que deixarem de ser distribuídos como dividendos serão

registrados como reserva especial e, se não absorvidos por prejuízos em
(
exercícios subsequentes, deverão ser pagos como dividendo assim que o

p
permitir a situação financeira da companhia.

Lançamento de constituição dessa reserva especial:
g
p
C – Reserva Especial para Dividendos Obrigatórios Não Distribuídos
11.1.4 Dividendos por Ação Preferencial

As ações podem ser ordinárias ou preferenciais, sendo que cada espécie
de ação concede aos acionistas direitos ou vantagens específicas. Vimos essa
diferença em aulas anteriores.
As ações preferenciais poderão ser de uma ou mais classes, divididas
da seguinte maneira:
1. Ações preferenciais com dividendos fixos;
2. Ações preferenciais com dividendos mínimos; e
3. Ações preferenciais sem dividendos fixos ou mínimos.
No dividendo fixo de ações preferenciais, o acionista tem direito a

um valor pré-fixado de dividendos, independente do lucro, ou seja, uma vez
atingido o montante determinado pelo estatuto, as ações preferenciais com

direito ao dividendo fixo não participam dos lucros remanescentes, que serão
distribuídos entre as ações ordinárias e preferenciais de outras classes.
No dividendo mínimo de ações preferenciais, o estatuto determina um
valor mínimo de dividendos, que não pode ser inferior aos dividendos de ações
ordinárias. Assim, primeira paga-se o dividendo mínimo e, em seguida, paga os
dividendos das ações ordinárias. Se o valor dos dividendos de ações ordinárias
igualar o valor do dividendo mínimo e sobrar lucro remanescente, os
proprietários de ações preferenciais cuja classe distribui dividendos mínimos
participam em igualdade de condições com as ações ordinárias.
Calculado o dividendo obrigatório, este pode ser destinado para todos os
acionistas ou somente para os acionistas preferenciais, dependendo da situação.
Por exemplo, se o valor do dividendo obrigatório a ser distribuído for menor ou
igual ao montante dos dividendos fixos de ação preferencial, todo o dividendo
obrigatório deve ser distribuído aos acionistas preferenciais e, neste caso, os
acionistas ordinários não receberão dividendos.
11.2 Juros sobre o Capital Próprio

)
O pagamento juros sobre o capital próprio (JSCP) se consubstancia

em uma outra forma de se distribuir valores aos sócios ou acionistas, além dos
(
dividendos.
p
Formalmente, não se trata de distribuição de lucros aos sócios, uma vez

que os JSCP são calculados pela aplicação, pro rata dia, da Taxa de Juros de
g
Longo Prazo (TJLP) sobre o saldo do patrimônio líquido após a exclusão da

Reserva de Reavaliação de bens ou direitos da pessoa jurídica, exceto se esta
p
for adicionada na determinação da base de cálculo do imposto de renda e da

contribuição social sobre o lucro líquido. Em geral, esses juros pagos ou
creditados são reconhecidos contabilmente como despesas financeiras.
De acordo com o artigo 347 do Regulamento do imposto de Renda, a
pessoa jurídica poderá deduzir, para efeitos de apuração do lucro real, os juros
pagos ou creditados individualizadamente a titular, sócios ou acionistas, a título
de remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do patrimônio
líquido e limitados à variação, pro rata dia, da Taxa de Juros de Longo Prazo -
TJLP (Lei nº 9.249, de 1995, art. 9º).
Portanto, o pagamento de JSCP com possibilidade de dedução do lucro
real é facultado pela norma legal.
É importante destacar que o efetivo pagamento ou crédito dos JSCP
fica condicionado à existência de lucros, computados antes da dedução dos
juros, ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou
superior ao valor de duas vezes os juros a serem pagos ou creditados.
Esquematizando:

50% de soma de lucros acumulados e reservas

o valor limite de dedução de lucros de exercícios anteriores; ou
de JSCP que pode ser
considerado despesa
operacional é o maior dos 50% do lucro líquido do exercício em que se dá
seguintes montantes a distribuição, após a dedução da CSLL e antes
da dedução dos juros e do Imposto de Renda.
Importante observar que o pagamento de JSCP, ao contrário dos

dividendos distribuídos, não é isento de Imposto de Renda para os sócios e
acionistas. Por isso, ao pagar o JSCP, a entidade deverá reter 15% a título de
Imposto de Renda Retido na Fonte e repassá-lo aos cofres públicos em nome
dos seus beneficiários.
O valor dos juros pagos ou creditados pela pessoa jurídica, a título de
remuneração do capital próprio, poderá ser imputado ao valor dos dividendos,
mas, ainda assim, se sujeita ao IR na fonte.
Vamos ver um exemplo com os seguintes dados:
)
TJLP anual = 10%

Patrimônio Líquido = R$ 400.000,00
(
Juros sobre o capital próprio = 10% x 400.000 = R$ 40.000,00

p
1. Resultado do exercício após CSLL = R$ 50.000,00

g
1.1 Limite de JSCP = 50% x 50.000 = R$ 25.000,00

p
2 Reservas de Lucros = R$ 40.000,00

2.1 Limite de JSCP = 50% x 40.000 = R$ 20.000,00
3. JSCP máximo dedutível = 25.000,00; 25.000 > 20.000
Percebam que a aplicação dos 10% de TJLP sobre o Patrimônio Líquido

superou o limite máximo dedutível. Com isso, qualquer valor distribuído pela
entidade acima dos R$ 25.000,00 não poderá ser utilizado como despesa
dedutível quando da apuração do Lucro Real. O valor que ultrapassar o limite é
registrado diretamente na conta Lucros Acumulados, quando da distribuição dos
JSCP.
Segundo a CVM, bem como a legislação societária, os juros sobre capital
próprio das entidades de capital aberto devem ser contabilizados como
destinação dos lucros, diretamente na conta lucros acumulados, sem transitar
pelo resultado do exercício. Logo, o registro seria da seguinte forma:
D – Lucros Acumulados (PL)
C – Juros sobre Capital Próprio a Pagar (PC)

Porém, as empresas que tiverem contabilizado tais juros como despesa

financeira, para fins de dedutibilidade fiscal, ficam obrigadas a efetuar a
reversão do seu valor, na última linha da demonstração do resultado, antes do
saldo da conta de lucro ou prejuízo do exercício.
Demonstração do Resultado do Exercício
= Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
............................
(-) Despesas de Juros sobre Capital Próprio
...........................
= Lucro antes do IR
(-) Provisão IR e CSLL
(-) Participações
(+) Reversão dos juros do capital próprio (última linha do DRE)
= Lucro Líquido do exercício
)
(
1. Lançamento de reconhecimento JSCP como despesa:

p
D - Juros sobre o Capital Próprio (Despesa)

C - Juros sobre o Capital Próprio a pagar (valor)
g
p
2. Registro do pagamento dos JSCP:

D - Juros sobre o Capital Próprio a pagar
C – Caixa ou Bancos (valor)
Desconsideramos para os registros dos fatos contábeis os valores dos

impostos.
(CESPE/ACE – MDIC/2008) A companhia aberta que

resolver remunerar seus acionistas pagando juros sobre o capital próprio deve
debitá-los como despesa para efeito de dedução do imposto de renda.
Entretanto, para atender às determinações da CVM, será necessário efetuar a
reversão desse valor, pois os juros sobre o capital próprio devem ser destinados
diretamente aos lucros acumulados, sem transitar pelo resultado do exercício.
( ) certo ou ( )errado.
Resolução:

Segundo a CVM, bem como a legislação societária, os juros sobre capital próprio
das entidades de capital aberto devem ser contabilizados como destinação dos
lucros, diretamente na conta lucros acumulados, sem transitar pelo resultado
do exercício.
financeira, para fins de dedução do imposto de renda, ficam obrigadas a
efetuar a reversão do seu valor, na última linha da demonstração do resultado,
antes do saldo da conta de lucro ou prejuízo do exercício.
Gabarito: certo.
12. DRE segundo o CPC 26 (R1)
Já apresentei a estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício com

base na Lei das S/A. Neste momento, veremos as regras complementares,
constantes do Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) – Apresentação das
Demonstrações Contábeis, para preparação desta mesma demonstração.
Segundo o item 82 do CPC 26 (R1), além dos itens requeridos em outros
)
Pronunciamentos do CPC, a demonstração do resultado do período deve,

no mínimo, incluir as seguintes rubricas, obedecidas também as determinações
(
legais:
p
(a) receitas, apresentando separadamente receita de juros calculada

utilizando o método de juros efetivos;
g
(aa) ganhos e perdas decorrentes do desreconhecimento de ativos

p
financeiros mensurados pelo custo amortizado;

(b) custos de financiamento;
(ba) perda por redução ao valor recuperável (incluindo reversões de
perdas por redução ao valor recuperável ou ganhos na redução ao valor
recuperável);
(c) parcela dos resultados de empresas investidas, reconhecida por meio
do método da equivalência patrimonial;
(ca) se o ativo financeiro for reclassificado da categoria de mensuração
ao custo amortizado de modo que seja mensurado ao valor justo por meio do
resultado, qualquer ganho ou perda decorrente da diferença entre o custo
amortizado anterior do ativo financeiro e seu valor justo na data da
reclassificação;
(cb) se o ativo financeiro for reclassificado da categoria de mensuração
ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes de modo que seja
mensurado ao valor justo por meio do resultado, qualquer ganho ou perda
acumulado reconhecido anteriormente em outros resultados abrangentes que
sejam reclassificados para o resultado;

(c) é uma controlada adquirida exclusivamente com o objetivo de

revenda.
Por exemplo, uma indústria decide não operar mais na região Nordeste.
Por conta dessa decisão, coloca toda a sua fábrica à venda, incluindo imóveis e
maquinários, os quais não serão substituídos. Nesse caso, há uma operação
descontinuada.
Deste modo, a companhia deve evidenciar (item 33, CPC 31):
(a) um montante único na demonstração do resultado compreendendo:
(i) o resultado total após o imposto de renda das operações
descontinuadas; e
(ii) os ganhos ou as perdas após o imposto de renda reconhecidos na
mensuração pelo valor justo menos as despesas de venda ou na baixa de ativos
ou de grupo de ativos (s) mantidos para venda que constituam a operação
descontinuada.
)
Portanto, a entidade deverá classificar a sua DRE em dois grandes

grupos: de Operações em Continuidade e de Operações Descontinuadas. Nas
(
operações em continuidade, a companhia irá apresentar a DRE em sua estrutura

p
padrão, conforme estudamos nesta aula. Nas operações descontinuadas (após

o Lucro das operações em continuidade) a companhia irá evidenciar, de maneira
g
sintética, o resultado total após o imposto de renda das operações

descontinuadas.
p
Pessoal, quando as bancas cobram o assunto de operações

descontinuadas, existe um tópico especifico no edital sobre o
Pronunciamento que trata das operações descontinuadas ou um tópico
genérico sobre Pronunciamentos Contábeis.
Por isso, o mais importante é entender que existe a segregação entre as
operações continuadas e as operações descontinuadas.
As bancas estão cobrando a estrutura da DRE de acordo com a Lei nº
6.404/76 e com o CPC 26 (R1). Portanto, por medida de prudência, aconselho
manter-se familiarizado com as duas estruturas.
12.1 Classificação da Despesa de acordo com o CPC 26 (R1)

Segundo o CPC 26 (R1), a entidade deve apresentar uma análise das
despesas utilizando uma classificação baseada na sua natureza, se permitida
legalmente, ou na sua função dentro da entidade, devendo eleger o critério
que proporcionar informação confiável e mais relevante, obedecidas as
determinações legais.

As despesas devem ser subclassificadas afim de destacar componentes

do desempenho que possam diferir em termos de frequência, potencial de
ganho ou de perda e previsibilidade. Essa análise dever ser proporcionada em
uma de duas formas possíveis: método da natureza da despesa e método da
função da despesa.
1. Método da natureza da despesa
Neste método, as despesas são agregadas na demonstração do resultado
de acordo com a sua natureza (por exemplo, depreciações, compras de
materiais, despesas com transporte, benefícios aos empregados e despesas de
publicidade), não sendo realocados entre as várias funções dentro da entidade.
Esse método pode ser simples de aplicar porque não são necessárias
alocações de gastos a classificações funcionais. Um exemplo de classificação
que usa o método da natureza do gasto é o que se segue:
Receitas X
Outras Receitas X
Variação do estoque de produtos acabados e em elaboração X
Consumo de matérias-primas e materiais (X)

)
Despesa com benefícios a empregados (X)

(
Depreciações e amortizações (X)

p
Outras despesas (X)
Total da despesa (X)

g
Resultado antes dos tributos X

p
A despesa pelo método da natureza representa a sua essência, ou seja,

o que realmente ocorreu. Se a empresa teve uma despesa com energia do setor
administrativo, deveria aparecer na DRE despesa com energia. Se a empresa
teve despesa com comissões do setor de vendas, deveria aparecer na DRE
despesa com comissões. Se a empresa teve despesa com combustível do
setor de vendas, deveria aparecer despesa com combustível.
2. Método da função da despesa

A segunda forma de análise é o método da função da despesa ou do
“custo dos produtos e serviços vendidos”, classificando-se as despesas de
acordo com a sua função como parte do custo dos produtos ou serviços vendidos
ou, por exemplo, das despesas de distribuição ou das atividades
administrativas. No mínimo, a entidade deve divulgar o custo dos produtos e
serviços vendidos segundo esse método separadamente das outras despesas.

Esse método pode proporcionar informação mais relevante aos usuários

do que a classificação de gastos por natureza, mas a alocação de despesas às
funções pode exigir alocações arbitrárias e envolver considerável julgamento.
Um exemplo de classificação que utiliza o método da função da despesa
é a seguinte:
Receitas X
Custo dos produtos e serviços vendidos (X)

Lucro bruto X
Outras receitas X
Despesas de vendas (X)
Despesas administrativas (X)
Outras despesas (X)

Resultado antes dos tributos X
No caso da despesa pelo método da função, temos que considerar o

conjunto de despesa dentro de um departamento ou função. Vamos supor
)
que a empresa teve as seguintes despesas: despesa com energia do setor

(
administrativo, despesa com comissões do setor de vendas e despesa com

combustível do setor de vendas. Utilizando o método da função da despesa,
p
as despesas seriam registradas na DRE como despesa comercial (despesas do

setor de vendas com comissões e combustíveis) e despesas administrativas
g
(despesa com energia).

p
A Lei das S.A. utiliza o método da função da despesa, fato que

termina induzindo a utilização deste método pelas sociedades anônimas.
(CESPE/Oficial Técnico de Inteligência – ABIN/2018) Na

demonstração de resultado do exercício (DRE), as despesas devem ser
subclassificadas. A escolha da classificação dos gastos pela função da despesa
ou pelos gastos por natureza está baseada na capacidade de o método
proporcionar informação mais confiável e mais relevante à entidade, cumpridas
as determinações legais.
Resolução:
Cobrou a literalidade do CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis.
Da leitura do CPC 26, temos:
“99. A entidade deve apresentar uma análise das despesas utilizando uma
classificação baseada na sua natureza, se permitida legalmente, ou na sua

função dentro da entidade, devendo eleger o critério que proporcionar

informação confiável e mais relevante, obedecidas as determinações legais.”
Gabarito: C.
Por hoje é isso. Apresento um resumo com os principais pontos vistos na

nossa aula para futuras revisões. Bons estudos!!!
)
(
p
g
p

14. Questões comentadas
CESPE
01. (CESPE/Técnico Tributário - SEFAZ RS/2018) Chuvas intensas na
região oeste do Rio Grande do Sul causaram perdas em uma propriedade rural
que cultiva e armazena grãos de soja. No ano, entre os gastos adicionais da
propriedade inclui-se o gasto com a contratação de serviço de consultoria
administrativa para definir ações de mitigação de risco do negócio.
Nas demonstrações contábeis da propriedade, o referido gasto deverá ser
registrado na conta de
A) perdas e danos.
B) produtos em elaboração.
C) direitos a receber.
D) despesa antecipada.
E) despesa do exercício.
Resolução:
)
O gasto com a contratação de serviço de consultoria administrativa para

(
definir ações de mitigação de risco do negócio é registrado como despesa do

exercício.
p
Gabarito 1: E.
g
p
02. (CESPE/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO – TCM – BA/2018)

Conforme o disposto na Lei n.º 6.404/1976, a participação de empregados no
resultado líquido da empresa será efetivada se houver
A) saldo positivo após a dedução de prejuízos e imposto sobre a renda.
B) constituição de reserva de lucros anterior à referida participação.
C) proposta de distribuição de resultado líquido do exercício.
D) constituição de reserva de legal anteriormente à referida participação.
E) constituição de reserva para contingências anteriormente à referida
participação.
Resolução:
De acordo com o artigo 189 da Lei 6.404/76: do resultado do exercício serão
deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a
provisão para o Imposto sobre a Renda.

Portanto, a participação dos empregados no resultado da empresa só se

realizará caso exista saldo positivo depois que tiver sido feita a dedução dos
prejuízos e dos impostos sobre a renda.
Gabarito 2: A.
03. (CESPE/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO – TCM – BA/2018) A

empresa Catex S.A., quando da finalização de seu resultado ao final do ano,
apresentava lucro de R$ 288.500, antes do imposto sobre a renda, o qual seria
de R$ 43.275. Na empresa, há acordo de participação nos resultados para
empregados e diretores nos percentuais de 10% e 5%, respectivamente.
Nessa situação hipotética, considerando-se o disposto na Lei n.º 6.404/1976, o
valor total a ser distribuído aos diretores é igual a
A) R$ 11.035,13.
B) R$ 14.425,00.
C) R$ 12.261,25.
D) R$ 24.522,50.
E) R$ 28.850,00.
)
Resolução:
(
De acordo com a Lei 6404/76, temos:

p
“Art. 190. As participações estatutárias de empregados, administradores e

partes beneficiárias serão determinadas, sucessivamente e nessa ordem, com
g
base nos lucros que remanescerem depois de deduzida a participação

anteriormente calculada”.
p
De tal forma vamos calcular as participações:

Lucro antes IR e das participações .......... 288.500,00
(-) Provisão para IR e CSLL ................... (43.275,00)
= Base de Cálculo das Participações ...... 245.225,00
(-) Participação dos empregados ........... (24.522,50) = 10% x 245.225
(-) Participação dos Administradores ...... (11.035,13) = 10% x 220.702,50
= Lucro líquido do exercício ............. 209.667,37
Participação dos Empregados = 10% x R$ 245.225,00 = R$ 24.522,50

Participação dos Diretores = 5% x (R$ 245.225,00 - R$ 24.522,50)
Participação dos Diretores = 5% x R$ 220.702,50
Participação dos Diretores = R$ 11.035,13
Gabarito 3: A.

04. (CESPE/Analista Judiciário – STM/2018) Na demonstração de

resultado, apesar de a legislação societária induzir a apresentação da despesa
por função, ela também poderá ser apresentada de acordo com a sua natureza.
Resolução:
A Lei das S.A. induz a aplicação na demonstração de resultado do método da
função da despesa.
Segundo o CPC 26 (R1), a entidade deve apresentar uma análise das despesas
utilizando uma classificação baseada na sua natureza, se permitida
Portanto, na demonstração de resultado, apesar de a legislação societária
induzir a apresentação da despesa por função, ela também poderá ser
apresentada de acordo com a sua natureza.
Gabarito 4: C.
)
05. (CESPE/Oficial Técnico de Inteligência – ABIN/2018) Para fins de

(
apuração da base de cálculo das participações estatutárias, o prejuízo

acumulado e a provisão para o imposto de renda são deduzidos do resultado do
p
exercício. Obrigatoriamente, a absorção do prejuízo deverá obedecer à seguinte

ordem: lucros acumulados, reserva legal e reserva de lucros.
g
p
Resolução:
Conforme a Lei nº 6.404, temos:
"Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer
participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a
Renda."
A primeira parte está correta.
O erro está na segunda parte.
Segundo a Legislação, o prejuízo do exercício deve ser obrigatoriamente
absorvido, nessa ordem:
1) pelos lucros acumulados;
2) pelas reservas de lucros, exceto reserva legal;
3) após exauridas todas as reservas de lucros, pela reserva legal; e
4) como último recurso, é facultado às companhias aproveitarem os
valores registrados em reservas de capital para a absorção de prejuízo, como
já falamos anteriormente, protegendo o capital social.

Assim, está errada a assertiva.

Gabarito 5: E.
)
(
p
g
p
Com base nessas informações, julgue os itens que se seguem.

06. (CESPE/Agente de Polícia Federal/2018) As contas do ativo dessa
empresa somam R$ 500.000.
Resolução:
As contas do ativo são compostas de:

Somando os apontamentos acima, temos o total de R$ 500.000,00.

Gabarito 6: Certo.
07. (CESPE/Agente de Polícia Federal/2018) O lucro bruto do exercício da

referida empresa foi de R$ 50.000.
Resolução:
O lucro bruto do exercício dessa empresa foi, na verdade, de R$ 400.000,00.
Vendas de mercadorias 1.000.000
)
(-) CMV (600.000)

(
= Lucro bruto 400.000

p
Gabarito 7: Errado.
g
08. (CESPE/Agente de Polícia Federal/2018) O patrimônio líquido da

p
empresa em questão soma R$ 200.000.

Resolução:
Solicitamos a anulação dessa questão e fomos atendidos.
Ativo = 10.000 + 80.000 + 50.000 + 100.000 + 160.000 + 100.000 = R$
500.000
Passivo 200.000 + 40.000 + 200.000 = R$ 440.000
Considerando a equação fundamental do patrimônio, a resposta da questão
seria:
Patrimônio Líquido = 500.000 – 440.000 = R$ 60.000
Com isso, o gabarito seria errado.
Porém, utilizando os dados da questão, temos o seguinte:

Vendas de mercadorias 1.000.000
(-) CMV (600.000)

= Lucro bruto 400.000

(-) Despesas administrativas (90.000)
(-) Despesas comerciais (160.000)
(-) Despesas financeiras (33.000)
(-) Outras despesas (41.000)
(-) IR e CSLL (26.000)
= Lucro líquido 50.000
Patrimônio Líquido = Capital Social + Lucros Acumulados

Patrimônio Líquido = 150.000 + 50.000 = 200.000
Analisando por esta visão, o patrimônio líquido é igual a R$ 200.000 e a
resposta seria certa.
Porém, como esta última forma de resolução implica em “desrespeito”
ao método das partidas dobradas, solicitamos a anulação da questão
e fomos atendidos.
Gabarito preliminar: Certo.
)
Gabarito 8: NULA.
(
p
09. (CESPE/Analista Administrativo – Contabilidade - EBSERH/2018)

Na demonstração de resultados do exercício, as receitas devem ser
g
apresentadas pelo critério de competência, avaliadas segundo seu custo

histórico.
p
Resolução:
Segundo o CPC 47, as receitas devem ser mensuradas pelo valor justo da
contraprestação. Lembre-se que também quando for de longo, as receitas são
apresentadas pelo valor presentes.
CPC 47 – Receita de Contrato com Cliente
66. Para determinar o preço de transação para contratos nos quais o cliente
promete contraprestação na forma que não seja pagamento em dinheiro, a
entidade deve mensurar a contraprestação não monetária (ou promessa de
contraprestação não monetária) pelo valor justo.
Gabarito 9: E.
10. (CESPE/Técnico em Contabilidade - EBSERH/2018) A demonstração

do resultado do exercício deve ser elaborada em observância ao princípio da
competência.

Resolução:
Perfeito. Utilizamos na contabilidade o regime de competência para
reconhecimento das operações das entidades.
A demonstração do resultado do exercício deve ser elaborada em observância
ao princípio da competência.
Gabarito 10: C.
11. (CESPE/Técnico em Contabilidade - EBSERH/2018) O imposto sobre

produtos industrializados integra a receita bruta apurada na demonstração do
resultado do exercício.
Resolução:
O imposto sobre produtos industrializados (IPI) é um imposto por fora, ou seja,
não integra a receita bruta de vendas. Por isso, o item está incorreto.
)
Muito cuidado, pois o IPI integra o faturamento bruto, conforme abaixo:

Faturamento Bruto (venda bruta + IPI sobre faturamento)
(
(-) IPI sobre faturamento

p
= Receita Bruta de vendas (vendas brutas)

g
Gabarito 11: E.
p
12. (CESPE/Técnico em Contabilidade - EBSERH/2018) Os descontos e

abatimentos incondicionais concedidos constituem montante destacado das
despesas operacionais na demonstração do resultado do exercício.
Resolução:
Grande pegadinha do examinador e que “pegou” muita gente. Questão mais de
interpretação de português do que de contabilidade.
O termo “destacado” é utilizado no sentido de “separado” (fora de). Com isso,
a questão está certa. Os descontos e abatimentos incondicionais
concedidos constituem montante que estão separados das despesas
operacionais na demonstração do resultado do exercício, pois são
considerados deduções da receita bruta de vendas.
Gabarito 12: C.

13. (CESPE/Técnico em Contabilidade - EBSERH/2018) A conta juros

sobre o capital próprio a pagar tem natureza credora e é utilizada para
contabilizar valores relativos a ajustes ao patrimônio líquido da entidade.
Resolução:
A primeira parte está correta, pois a conta juros sobre o capital próprio a pagar
é do passivo, logo, tem natureza credora.
O erro está na segunda parte. Os juros sobre o capital próprio (JSCP) se
consubstanciam em uma outra forma de se distribuir valores aos sócios ou
acionistas, além dos dividendos.
Gabarito 13: E.
Tabela 3A1AAA
)
(
p
g
p

14. (CESPE/Analista Judiciário – Contabilidade - TRE BA/2017)

Considerando as informações contidas na tabela 3A1AAA e sabendo que os
ajustes devidos já foram realizados, assinale a opção correta.
A) O ativo circulante totaliza R$ 80.000.
B) O ativo não circulante totaliza R$ 147.000.
C) O ativo total apresenta o valor de R$ 227.000.
D) O passivo circulante totaliza R$ 44.000.
E) O passivo não circulante totaliza R$ 198.000
Resolução:
Meus amigos, no dia da prova, classifique as contas colocando siglas ao lado de
cada conta e depois faça a soma para encontrar o valor solicitado por cada
alternativa até encontrar a resposta.
Vamos analisar cada alternativa:
a) incorreta. Vamos calcular o ativo circulante:
Bancos ..................................... 32.000
)
Duplicatas a receber .................. 48.000

(
Estoques de mercadorias .......... 103.000

Ativo Circulante ................... 183.000
p
g
b) incorreta. Vamos calcular o ativo não circulante:

p
Veículos ..................................... 55.000

(-) Depreciação acumulada ......... (11.000)
Ativo Não Circulante ................ 44.000
c) correta. Ativo total = Ativo circulante + Ativo não circulante

Ativo total = 183.000 + 44.000 = R$ 227.000,00
d) incorreta. Vamos calcular o passivo circulante:

Impostos a pagar ..................... 6.000
Duplicatas a pagar .................. 15.000
Fornecedores ......................... 25.000
Passivo Circulante .............. 46.000
e) incorreta. Vamos calcular o passivo não circulante:

Financiamento de longo prazo .......... 40.000

(-) Encargos financeiros a transcorrer (4.000)

Passivo Não Circulante ................ 36.000
Gabarito 14: C.
15. (CESPE/Analista Judiciário - Contabilidade – TRE BA/2017) Ainda

com base na análise dos dados da tabela 3A1AAA, conclui-se que
A) o lucro bruto foi de R$ 160.000.
B) o lucro operacional foi de R$ 150.000.
C) o valor total da despesa operacional foi de R$ 270.000.
D) o lucro obtido antes da declaração do imposto de renda foi de R$ 44.000.
E) o lucro líquido do exercício foi de R$ 33.000.
Resolução:
Demonstração do Resultado do Exercício
Receita de vendas 340.000
)
(-) Devoluções de vendas (10.000)

= Receita Líquida de Vendas .......................... R$ 330.000
(
(-) Custo de mercadoria vendida ............................. (180.000)

p
= Lucro bruto ................................................. R$ 150.000

g
(-) Despesas operacionais ................................ (117.000)

p
(-) Despesas com pessoal (79.000)

(-) Despesa com depreciação (11.000)
(-) Despesas financeiras (27.000)
= Lucro operacional .......................................... R$ 33.000
= Resultado antes do IR .................................... R$ 33.000
= Lucro líquido .................................................. R$ 33.000
Gabarito 15: E.
16. (CESPE/Contabilidade – TRE - PE/2017)

Após o levantamento do balanço patrimonial da empresa Beta S.A., apresentado

na tabela precedente, ocorreram as seguintes operações:
• prestação de serviços com recebimento à vista, no valor de R$ 16.500;
)
• pagamento de R$ 5.800 referentes a salários;

• apropriação de despesas financeiras referente às contas a pagar, no valor de
(
R$ 400;
p
• pagamento de R$ 200 relativos a despesas com tributos;

• venda de 50% dos investimentos, com recebimento de R$ 5.000 previsto para
g
30 dias;
p
• pagamento a fornecedores, no valor de R$ 10.000, acrescido de 10% de multa

por atraso.
Após a contabilização dos fatos anteriormente descritos,
a) o saldo apurado na demonstração do resultado do exercício (DRE)
apresentará um lucro inferior a R$ 10.000.
b) o patrimônio líquido apresentará saldo superior a R$ 39.000, desde que a
empresa opte por reinvestir todo o resultado apurado.
c) o valor total do ativo não circulante não sofrerá alteração, pois todas as
operações realizadas são de curto prazo.
d) o saldo final da conta banco apresentará saldo devedor de R$ 23.300.
e) a conta fornecedores deverá apresentar saldo credor final de R$ 7.900.
Resolução:
Meus amigos, vamos analisar cada lançamento levando em consideração
somente as contas do balanço que sofreram alterações.
1. Prestação de serviços com recebimento à vista, no valor de R$ 16.500;

D – Bancos (aumenta o ativo circulante) 16.500

C – Receita de serviços (resultado) 16.500
2. Pagamento de R$ 5.800 referentes a salários;

D – Despesa de salários (resultado) 5.800
C – Bancos (diminui o ativo circulante) 5.800
* Vocês poderiam pensar que registro do pagamento de salários seria baixar a

conta salários a pagar. Porém, observem que o balanço não tem a conta de
salários a pagar. Ou seja, foi uma despesa com o imediato pagamento.
3. Apropriação de despesas financeiras referente às contas a pagar, no valor de

R$ 400;
D – Despesas financeiras (resultado) 400
C – Contas a pagar (aumenta o passivo circulante) 400
)
(
4. Pagamento de R$ 200 relativos a despesas com tributos;

p
D – Despesa com tributos (resultado) 200

C – Bancos (diminui o ativo circulante) 200
g
p
5. Venda de 50% dos investimentos, com recebimento de R$ 5.000 previsto

para 30 dias;
Lucro na venda de investimentos = Valor de venda – Custo da venda
Lucro na venda de investimentos = 5.000 – 50% x 9.000 = R$ 500,00
D – Valores a receber (aumenta o ativo circulante) 5.000
C – Lucro na venda de investimentos (outras receitas operacionais) 500
C – Investimentos (diminui o ativo não circulante) 4.500
6. Pagamento a fornecedores, no valor de R$ 10.000, acrescido de 10% de

multa por atraso.
D – Fornecedores (diminui o passivo circulante) 10.000
D – Despesa com multa (resultado) 1.000 (10% x 10.000)
C – Bancos (diminui o ativo circulante) 11.000


a) correta. Vamos fazer a confrontação entre receitas e despesas.
Resultado = Receitas – Despesas
Resultado = 16.500 + 500 – 5.800 – 400 – 200 – 1.000 = R$ 9.600
b) incorreta. Após a apuração do resultado e desde que a empresa reinvista
todo o lucro, o patrimônio líquido será inferior a R$ 39.000, conforme abaixo:
PL = PL anterior + lucro = 25.000 + 9.600 = R$ 34.600
c) incorreta, pois o lançamento 5 alterou o ativo não circulante pela baixa na
venda dos investimentos.
d) incorreta. Saldo contábil da conta bancos:
Bancos = 24.000 + 16.500 – 5.800 – 200 – 11.000 = R$ 23.500
Razonete da conta banco:

)
Bancos
(SI) 24.000 5.800 (2)
(
(1) 16.500 200 (4)

p
11.000 ( 6)
40.500 17.000
g
23.500
p
e) incorreta. Fornecedores = 18.900 – 10.000 = R$ 8.900

Razonete da conta banco:
Bancos
(6) 10.000 18.900 (SI)
8.900
Gabarito 16: A.
17. (CESPE/Perito Criminal – Ciências Contábeis – PC – PE/2016) A

empresa X adquiriu, a prazo, em 1.º/4/2016, cem computadores por R$ 1.000
cada um. Em 2/4/2016, ela vendeu, à vista, 50% do estoque por R$ 100.000;
em 5/4/2016, um cliente dessa empresa devolveu um computador.
Acerca dessa situação hipotética, assinale a opção correta, considerando que o
estoque inicial da empresa X era igual a zero e desprezando o impacto tributário.
a) O custo das mercadorias vendidas foi inferior a R$ 48.000.

b) O estoque final em 30/4/2016 era superior a R$ 50.000.

c) Na demonstração de resultado do período, o valor da receita líquida será
inferior a R$ 50.000.
d) Se as referidas transações foram as únicas que a empresa X teve no período
em questão, então o lucro líquido dessa empresa foi superior ao lucro bruto.
e) O lançamento contábil correto da devolução do cliente seria a débito de
fornecedor e a crédito de mercadorias em estoque.
Resolução:
a) incorreta. Compras (Estoque) = 100 x 1.000 = R$ 100.000
CMV = 50% x Estoque – Devolução = 50% x 100.000 – 1.000 = R$ 49.000
b) correta. Estoque final em 30/04/2016 = Compras – CMV
Estoque final em 30/04/2016 = 100.000 – 49.000 = R$ 51.000
c) incorreta. Receita Líquida = Receita Bruta – Deduções da receita
Receita Líquida = 100.000 – 2.000 = R$ 98.000
)
Devolução de vendas = 100.000 / 50 = R$ 2.000

(
d) incorreta. Lucro Bruto = Receita Líquida – CMV

p
Lucro Bruto = 98.000 – 49.000 = R$ 49.000

Como não temos outras receitas e despesas, o lucro líquido é igual ao lucro
g
bruto.
p
e) incorreta. O lançamento contábil correto da devolução do cliente seria a

débito de devolução de vendas e a crédito de caixa.
Lançamento:
D – Devolução de vendas (dedução da receita bruta) 2.000
C – Caixa (devolução do dinheiro) 2.000
Com a finalidade de revisar, demonstramos os lançamentos de todas as
operações abaixo:
Compra:
D – Estoque de mercadorias 100.000
C – Fornecedores 100.000
Venda:
D – Caixa 100.000
C – Receita de Vendas 100.000
Baixa do estoque:

D – CMV 50.000
C – Estoque de mercadorias 50.000
Devolução de venda:
D – Devolução de venda 2.000
C – Caixa 2.000
Retorno da mercadoria devolvida ao estoque:
D – Estoque de mercadorias 1.000
C – CMV 1.000
DRE
Receita bruta de vendas ... 100.000
(-) Devolução de vendas ... (2.000)
= Receita líquida de vendas 98.000
)
(-) CMV ........................... 49.000

(
= Lucro bruto ................ 49.000

p
= Lucro líquido ................. 49.000

Gabarito 17: B.
g
p
18. (CESPE/Auditor – TCE – PR/2016)
A tabela mostrada acima, em que os valores estão em reais, exemplifica uma

demonstração do resultado
a) elaborada adotando-se o método da natureza da despesa, válida para fins
societários.
b) abrangente, conforme o CPCt.

c) proposta no formato de contribuição.

d) gerencial, sem valor societário.
e) proposta no formato funcional, com aplicação societária.
Resolução:
Formas de análise da despesa na DRE: método da natureza da despesa e
método da função da despesa.
1. Método da natureza da despesa
Neste método, as despesas são agregadas na demonstração do resultado de
acordo com a sua natureza (por exemplo, depreciações, compras de materiais,
despesas com transporte, benefícios aos empregados e despesas de
publicidade), não sendo realocados entre as várias funções dentro da entidade.
2. Método da função da despesa
A segunda forma de analise é o método da função da despesa ou do “custo dos
produtos e serviços vendidos”, classificando-se as despesas de acordo com a
sua função como parte do custo dos produtos ou serviços vendidos ou, por
exemplo, das despesas de distribuição ou das atividades administrativas.
)
A Lei das S.A. utiliza o método da função da despesa, fato que termina
(
induzindo a utilização deste método pelas sociedades anônimas.

p
Portanto, a tabela mostrada exemplifica uma demonstração do resultado

g
elaborada adotando-se o método da natureza da despesa, válida para fins

societários.
p
Gabarito 18: A.
Texto 3A3AAA

)
(
p
g
p
No último balancete de encerramento de determinado exercício, uma empresa

apresentou rol de contas patrimoniais e de resultados, com os respectivos
saldos em milhares de reais, conforme mostrado na tabela precedente.
19. (CESPE/Analista de Controle - Atuarial – TCE – PR/2016) Com base
nas contas apresentadas no texto 3A3AAA, é correto afirmar que o lucro líquido
do exercício foi igual a
A) R$ 2.250.000.
B) R$ 1.535.000.
C) R$ 7.000.000.
D) R$ 3.000.000.
E) R$ 2.325.000.
Resolução:
Meus amigos, de forma objetiva e direta, vamos “pegar” somente as contas de
resultado:
Conta Saldo em R$ mil

* O balanço só fecha se a conta Imposto de renda e contribuição sobre o lucro

líquido for considerada como despesa, conforme questão anterior, e também
como passivo circulante, conforme resolução para chegar ao gabarito desta
questão e com base no enunciado da questão de análise de balanços que trouxe
acima.
Como assim Professor?
Foi isso mesmo que você está vendo hehehehehehe. Absurdo. O examinador
considerou uma mesma conta e classificou ela de acordo com a questão que ele
queria o resultado. Assim, fica difícil estudar para concursos .
Portanto, considerando a questão anterior, temos 11 contas de natureza
credora e 13 contas de natureza devedora (incluindo o IR e CSLL como despesa
e não como passivo). O gabarito deveria ser a letra E.
Na minha visão, o mais correto seria classificar a conta Imposto de renda e
contribuição sobre o lucro líquido como despesa, pois não há uma expressão
como a pagar ou a recolher que a identifique como passivo.
Porém, para que o gabarito seja a letra A, temos que considerar a conta de IR
e CSLL como passivo.
)
Meus amigos, acho que esse foi um caso atípico. Questão totalmente sem lógica.
(
Só me faz pensar que o examinador errou e não houve recurso para essa
questão.
p
Gabarito 20: A.
g
p
A tabela seguinte mostra os saldos contábeis, em reais, de determinada

empresa, em 31/7/20X6.

)
(
p
g
p
Tendo como referência essas informações, julgue os próximos cinco itens.

21. (CESPE/Assistente - Contabilidade - FUNPRESP-JUD/2016) O valor
da receita líquida de vendas obtido a partir das contas apresentadas é superior
a R$ 900.000,00.
Resolução:
Vamos apresentar logo toda a DRE, pois já serve para resolução da próxima
questão:
Receita bruta de vendas 1.260.000
(-) Abatimentos sobre vendas 30.000
(-) COFINS sobre faturamento 95.760
(-) ICMS sobre vendas 214.200
(-) PIS sobre faturamento 20.790
= Receita Líquida de Vendas R$ 899.250

(-) Custo das mercadorias vendidas 510.000

= Lucro bruto R$ 389.250
(-) Comissões de vendedores 54.000
(-) Despesas com salários 96.000
(-) Despesas de juros 5.100
+ Receitas de juros 7.800
= Lucro líquido R$ 241.950
Portanto, o gabarito está errado, uma vez que a receita líquida de vendas é
igual a R$ 899.250,00.
Gabarito 21: Errado.
22. (CESPE/Assistente - Contabilidade - FUNPRESP-JUD/2016)

Debitando-se todas as contas de receita, em contrapartida à conta de apuração
do resultado do exercício (ARE), e creditando-se todas as contas de despesas,
)
também em contrapartida à conta de ARE, constata-se que a conta de ARE

apresenta um saldo credor superior a R$ 240.000,00, que equivale ao lucro
(
apurado no exercício.
p
g
Resolução:
p
Para encerramento das contas de resultado, temos os seguintes lançamentos:

1. Contas de receita:
D – Receita
C – Apuração do resultado do exercício (ARE)
2. Contas de despesa:
D – Apuração do resultado do exercício (ARE)
C – Despesa
Com base nos dados da questão anterior, o lucro líquido é de R$ R$ 241.950,00.

A conta de ARE apresenta um saldo credor por ser lucro.
Portanto, a questão está correta.
Gabarito 22: Certo.

23. (CESPE/Assistente - Contabilidade - FUNPRESP-JUD/2016) O ativo

circulante é superior a R$ 800.000,00, e o passivo circulante é inferior a R$
300.000,00.
Resolução:
Ativo Circulante
Banco conta movimento 280.000
COFINS a recuperar 6.000
Contas a receber 259.500
ICMS a recuperar 60.000
PIS a recuperar 1.500
Estoque de mercadorias 270.000
Seguros pagos antecipadamente 13.950
Ativo circulante = 890.950
)
Passivo circulante
(
Empréstimos e financiamentos 150.000

p
Duplicatas a pagar 210.000

Passivo circulante = 360.000
g

p

do capital integralizado é superior a R$ 300.000,00.
Resolução:
Capital subscrito ...................... 294.000
(-) Capital a integralizar ........... (30.000)
= Capital integralizado ........ 264.000
25. (CESPE/Assistente - Contabilidade - FUNPRESP-JUD/2016) A

empresa deverá desembolsar mais de R$ 150.000,00 para pagar os impostos
apurados em 31/7/20X6.

28. (CESPE/Analista - Contabilidade - FUNPRESP-JUD/2016) No Brasil, o

lucro líquido contabilmente apurado difere do lucro utilizado para a apuração do
imposto de renda, denominado lucro real.
Resolução:
Lucro líquido contábil é aquele apurado com base na escrituração contábil da
entidade. É consequência da confrontação entre receitas e despesas na DRE.
Lucro fiscal é aquele que serve de base de cálculo para o imposto de renda.
Este lucro pode ser de três tipos: real, presumido ou arbitrado.
O Lucro Real é o regime de tributação que considera a realidade das receitas
e despesas incorridas pela empresa. Por isso, está pesadamente alicerçado nos
registros contábeis da companhia, nas despesas por ela incorridas e nas receitas
por ela auferidas. É o regime mais complexo de tributação, e que exige o maior
controle contábil por parte das entidades.
O LALUR, livro auxiliar da empresa para atender ao FISCO, tem por finalidade
)
converter o Lucro Contábil (Lucro antes do IR e da CSLL), através dos ajustes

(Adições, Exclusões e Compensações), em Lucro Real (Lucro Fiscal), que
(
é a base de cálculo do IR.

p
Portanto, no Brasil, o lucro líquido contabilmente apurado difere do lucro

utilizado para a apuração do imposto de renda, denominado lucro real.
g
Gabarito 28: Certo.

p
29. (CESPE/Analista - Contabilidade - FUNPRESP-EXE/2016) O

percentual do lucro líquido de cada exercício destinado ao pagamento de
dividendos obrigatórios é parte integrante da demonstração do resultado do
exercício.
Resolução:
A DRE não apresenta na sua estrutura o valor dos dividendos a serem pagos
pela empresa. Esta informação é integrante da demonstração de lucros ou
prejuízos acumulados (DLPA) ou da demonstração das mutações do patrimônio
líquido (DMPL), uma vez que os dividendos obrigatórios são contabilizados da
seguinte maneira:
D – Lucros ou Prejuízos Acumulados*
C – Dividendos a pagar
* Conta que compõe a DLPA e a DMPL.
Lei nº 6.404/76:

= Total do Ativo ........................ 9000
Passivo
Promissórias a pagar .................... 2.000
Duplicatas a pagar ....................... 7.000
Impostos a pagar ........................ 5.000
= Total do Passivo .................. 14000
PL = Ativo – Passivo = 9.000 – 14.000 = - R$ 5.000*

* Neste valor já estão incluídos o montante do capital social de R$ 2.000
e o lucro do exercício de R$ 500, que foi absorvido por prejuízos já
existentes. Com isso, temos que a empresa tem um prejuízo acumulado
de R$ 7.000 depois de compensar o lucro do período.
Resultado = Receitas – Despesas = 15.000 – 14.500 = R$ 500,00

)
Portanto, a entidade em questão possui situação patrimonial líquida deficitária.

(

p
32. (CESPE/Auditor – Fiscalização – TCE - PA/2016) No rol de contas

g
apresentado, há apenas duas contas de resultado.

p
Resolução:
Essa é fácil? Não podemos errar um tipo de questão dessa :).
Exatamente. As contas de resultado são: receitas e custos e despesas.
Gabarito 32: Certo.
33. (CESPE/Auditor – Fiscalização – TCE - PA/2016) O resultado da

entidade no exercício foi deficitário.
Resolução:
Resultado = Receitas – Despesas = 15.000 – 14.500 = R$ 500,00
O resultado da entidade no exercício foi superavitário.

34. (CESPE/Auditor – Fiscalização – TCE - PA/2016) Para a apuração do

resultado do exercício e o levantamento da demonstração do resultado, devem-
se considerar as receitas — independentemente de seu efetivo recebimento —
e a totalidade das despesas e custos — independentemente de já terem gerado
receitas.
Resolução:
De acordo com o item 50 do CPC 00, temos que:
4.50. As despesas devem ser reconhecidas na demonstração do resultado com
base na associação direta entre elas e os correspondentes itens de receita.
Esse processo, usualmente chamado de confrontação entre despesas e
receitas (regime de competência), envolve o reconhecimento simultâneo
ou combinado das receitas e despesas que resultem diretamente ou
conjuntamente das mesmas transações ou outros eventos. Por exemplo, os
vários componentes de despesas que integram o custo das mercadorias
vendidas devem ser reconhecidos no mesmo momento em que a receita
derivada da venda das mercadorias é reconhecida.
)
(
Portanto, o erro da questão está em afirmar que a DRE deve considerar na sua
apresentação a totalidade de despesas e custos, independentemente de já
p
terem gerado receitas. Conforme estudamos acima, o custo só será registrado

quando ocorrer a venda. Além disso, algumas despesas, a exemplo dos
g
impostos sobre as vendas (ICMS, PIS e COFINS), só serão reconhecidas quando

houver receitas.
p
35. (CESPE/Contador - MPOG/2015) A demonstração de resultado do

exercício (DRE), confronta receitas, custos e despesas, incorridos pela empresa,
para apresentar os resultados (lucro ou prejuízo) auferidos em determinado
exercício social, os quais são contabilmente transferidos para as contas do
patrimônio líquido, o que zera os saldos das contas de origem.
Resolução:
A demonstração de resultado do exercício (DRE), confronta receitas, custos e
despesas, incorridos pela empresa, para apresentar os resultados (lucro ou
prejuízo) auferidos em determinado exercício social.
As contas de resultado são transitórias, ou seja, são encerradas ao final do
exercício, o que implica em contas com saldo zero. Por exemplo, uma receita
que tem saldo credor e é encerrada por meio de um débito no valor da conta,
tem seu saldo zerado depois do registro.

As contrapartidas do encerramento das contas de receita e de despesas são

feitas em conta transitória, denominada apuração do resultado do exercício.
Após a apuração do resultado, que é representada por uma conta transitória, o
lucro ou prejuízo líquido do período apurado na DRE deve ser transferido para
a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados.
Se o resultado for um prejuízo líquido, a transferência será para a conta
Prejuízos Acumulados, que tem saldo devedor, mediante o seguinte registro:
D - Prejuízos Acumulados (PL)
C - Resultado do Exercício (conta transitória)
Se o resultado for um lucro líquido, a transferência será para a conta

Lucros Acumulados, que tem saldo credor, mediante o seguinte registro:
D - Resultado do Exercício (conta transitória)
C - Lucros Acumulados (PL)
Gabarito 35: Certo.
)
36. (CESPE/Contador - Telebras/2015) Na demonstração do resultado do

(
exercício, a receita líquida de vendas é obtida por meio da dedução das despesas
p
de IRPJ (imposto de renda pessoa jurídica) e CSLL (contribuição social sobre o

lucro líquido) da receita bruta de vendas.
g
p
Resolução:
O que deduz da receita bruta são os tributos sobre as vendas, a exemplo do
ICMS, do PIS e da COFINS, e não os tributos sobre o lucro, a exemplo do IRPJ
e da CSLL.
37. (CESPE/Auditor Governamental – CGE – PI/2015) O lucro anterior ao

imposto de renda é obtido mediante dedução das despesas não operacionais e
acréscimo das receitas não operacionais, com inclusão de resultados financeiros
sobre o lucro ou prejuízo operacional.
Resolução:
A Lei 11.941/09 modificou o texto do inciso IV, artigo 187, da Lei 6.404/76,
excluindo da estrutura da DRE a expressão receitas e despesas não
operacionais, que passaram a ser denominadas, respectivamente, de outras
receitas e outras despesas.

38. (CESPE/Auditor - Fiscalização - Ciências Atuariais - TCE-PA/2016)

A variação cambial decorrente de uma obrigação em moeda estrangeira é
apresentada como resultado não operacional na demonstração do resultado do
exercício.
Resolução:
Está ficando repetitivo hehehehehehe.
A Lei 11.941/09 modificou o texto do inciso IV, artigo 187, da Lei 6.404/76,
excluindo da estrutura da DRE a expressão receitas e despesas não
operacionais, que passaram a ser denominadas, respectivamente, de outras
receitas e outras despesas.
apresentada como despesa operacional na demonstração do resultado do
exercício, dentro do subgrupo de despesas financeiras.
)

(
p
39. (CESPE/Analista Superior - Finanças - Telebras/2015) Em regra, os

tributos incidentes sobre as vendas e os serviços que se configuram como
deduções da receita bruta são: o ICMS, o ISS, o PIS, a COFINS e o imposto
g
sobre importação.
p
Resolução:
Meus amigos, o imposto de importação incide quando a empresa compra
produtos e mercadorias.
Logo, o correto seria da seguinte forma: em regra, os tributos incidentes sobre
as vendas e os serviços que se configuram como deduções da receita bruta são:
o ICMS, o ISS, o PIS, a COFINS.
40. (CESPE/AFT - MTE/2013) A conta juros ativos é uma conta de resultado,

analítica, de natureza credora, unilateral e dinâmica.
Resolução:
A questão está correta. A conta juros ativos representa receitas financeiras.
 Conta de resultado: são as contas de receitas e despesas.

Portanto, o item está correto.

Gabarito 41: Certo.
42. (CESPE/Especialista - Ciências Contábeis - ANTT/2013) Nem todo

desembolso ou redução de ativo, ainda que provoque uma redução do
patrimônio líquido, será classificado como uma despesa.
Resolução:
Meus amigos, toda despesa provoca uma redução do patrimônio líquido. Porém,
a recíproca não é verdadeira.
Existe a possibilidade de redução do PL sem que ocorra uma despesa. O
exemplo mais prático é o pagamento de dividendos aos acionistas, uma vez
que se diminui a conta lucros acumulados no patrimônio líquido sem criar
despesa.
Registro da distribuição de dividendos:
)
D – Lucros acumulados (diminui o PL)

(
C – Dividendos a pagar (passivo)

p
g
De acordo com o CPC 00, despesas são decréscimos nos benefícios econômicos
durante o período contábil, sob a forma da saída de recursos ou da redução de
p
ativos ou assunção de passivos (ato de um indivíduo assumir a função de

devedor), que resultam em decréscimo do patrimônio líquido, e que não
estejam relacionados com distribuições aos detentores dos
instrumentos patrimoniais (sócios e acionistas).
Portanto, na própria definição dada pelo CPC, as distribuições aos
acionistas não são consideradas despesas, ainda que ocorra a
diminuição do Patrimônio Líquido.
Gabarito 42: Certo.
43. (CESPE/Analista – Contabilidade – MPU/2013) As sociedades

anônimas de capital aberto devem iniciar a apresentação da DRE pela receita
líquida.
Resolução:
De acordo com a Lei das S/A, as sociedades anônimas de capital aberto
devem iniciar a apresentação da DRE pela RECEITA BRUTA.

De acordo com o CPC 26 (R1), aprovado pela CVM e pelo CFC, as sociedades
anônimas de capital aberto devem iniciar a apresentação da DRE pela
RECEITA LÍQUIDA.
A Cespe já vem cobrando as atualizações das normas internacionais de
contabilidade, portanto, utilizou para resposta dessa questão o CPC 26 (R1).
Gabarito 43: Certo.
44. (CESPE/Analista – Contabilidade – MPU/2013) A respeito da

demonstração do resultado do exercício (DRE), conforme normatização
contábil em vigor, julgue os seguintes itens.
Para as despesas, a Lei n° 6.404/1976 adota a classificação funcional.
Resolução:
A Lei das S.A. utiliza o método da função da despesa, fato que termina induzindo
a utilização deste método pelas sociedades anônimas.
Gabarito 44: Certo.
)
(
45. (CESPE/Contador - FUB/2015) Julgue o seguinte item, acerca da

p
elaboração das principais demonstrações contábeis previstas pelo CPC.

A administração de uma entidade, a partir de avaliações de fatores históricos e
g
setoriais e da natureza da própria entidade, pode optar, na demonstração do

p
resultado do exercício, pela classificação por natureza das despesas.

Resolução:
A banca Cespe gosta da literalidade de itens dos pronunciamentos contábeis.
CPC 26
105. A escolha entre o método da função das despesas e o método da
natureza das despesas depende de fatores históricos e setoriais e da
natureza da entidade. Ambos os métodos proporcionam uma indicação das
despesas que podem variar, direta ou indiretamente, com o nível de vendas ou
de produção da entidade. Dado que cada método de apresentação tem seu
mérito conforme as características de diferentes tipos de entidade, este
Pronunciamento Técnico estabelece que cabe à administração eleger o método
de apresentação mais relevante e confiável, atendidas as exigências legais.
Entretanto, dado que a informação sobre a natureza das despesas é útil ao
prever os futuros fluxos de caixa, é exigida divulgação adicional quando for
usada a classificação com base no método da função das despesas.

O gabarito está correto, pois, de acordo com os pronunciamentos contábeis, a

empresa pode optar por um dos dois métodos.
É importante destacar que a estrutura da DRE da Lei das sociedades por ações
adota a classificação funcional da despesa.
Gabarito 45: Certo.
46. (CESPE/Especialista - Ciências Contábeis - ANTT/2013) Julgue o

seguinte item, relativo às demonstrações contábeis previstas na Lei das
Sociedades por Ações e nos pronunciamentos do CPC.
Na elaboração da demonstração do resultado do exercício, a subclassificação
das despesas pode ser realizada pelo método da natureza da despesa ou pelo
Resolução:
Segundo o CPC 26 (R1), a entidade deve apresentar uma análise das despesas
utilizando uma classificação baseada na sua natureza, se permitida
)

(
p
Essa análise dever ser proporcionada em uma de duas formas possíveis: método
da natureza da despesa e método da função da despesa.
g
Esquematização:
p
As despesas são agregadas na

demonstração do resultado de acordo com
Método da a sua natureza (por exemplo,
depreciações, compras de materiais,
natureza da despesas com transporte, benefícios
despesa aos empregados e despesas de
publicidade), não sendo realocados entre
Métodos da as várias funções dentro da entidade.
despesa na
DRE
É o método da função da despesa ou do
“custo dos produtos e serviços vendidos”,
Método da classificando-se as despesas de acordo com
função da a sua função como parte do custo dos
despesa produtos ou serviços vendidos ou, por
exemplo, das despesas de distribuição
ou das atividades administrativas.
A Lei das S.A. utiliza o método da função da despesa, fato que termina
induzindo a utilização deste método pelas sociedades anônimas.
Gabarito 46: Certo.

47. (CESPE/Auditor Federal de Controle Externo - TCU/2013)

Determinada empresa comercial levantou, ao final do mês, os saldos contábeis
apresentados a seguir, cujos valores estão em reais. Nesse caso, o custo da
mercadoria vendida no mês é superior a R$ 4.300 e o lucro bruto é inferior a
R$ 3.000.
)
(
p
Resolução:
g
Inicialmente, vamos calcular o valor do CMV:

p
CMV = EI + Compras – Devolução de compras – abatimento s/ compras – EF

CMV = 1.000 + 5.000 – 300 – 100 – 1.000
CMV = R$ 4.600
Agora, vamos apresentar a DRE:

Vendas de mercadorias .............. 9.200
(-) Devolução de vendas ............. (400)
(-) ICMS sobre vendas ............. (1.500)
= Vendas Líquidas ..................... 7.300
(-) Custo da Mercadoria Vendida (4.600)
= Lucro Bruto ........................ 2.700
(-) Frete sobre vendas ............... (200)
Lucro Líquido do exercício .......... 2.500

Observação: a conta ICMS a recuperar é um direito registrado no ativo.

Portanto, não deve ser deduzido do cálculo das compras, pois este valor já está
livre de impostos recuperáveis.
Quando o examinador quer que o valor do ICMS seja deduzido para encontrar
o valor das compras, o enunciado traz a expressão ICMS sobre compras ou, por
exemplo, que a empresa comprou mercadorias no montante de R$ 1.000 com
ICMS de 180.
Portanto, a questão está certa.
Gabarito 47: Certo.
48. (CESPE/Agente de Polícia Federal/2014) As comissões pagas a

vendedores devem ser incluídas nas despesas operacionais da demonstração do
resultado do exercício, entre as despesas classificadas como administrativas ou
gerenciais.
Resolução:
)
Se as despesas são pagas pelas comissões a vendedores, estas despesas estão

ligadas ao departamento de vendas, logo, devem ser incluídas nas despesas
(
operacionais da demonstração do resultado do exercício, como despesas de

p
vendas ou despesas comerciais.

Despesas com vendas (ou despesas comerciais): São os gastos
g
relacionados ao setor comercial da empresa, ou seja, despesas ligadas à venda

p
de produtos e mercadorias.
Exemplos: Despesa com frete sobre vendas, despesa com propaganda e
publicidade, despesa com salários e comissões dos vendedores, despesa com
perda estimada para devedores duvidosos, despesa com devolução de venda
referente a exercícios anteriores etc.
49. (CESPE/ACE - TC-DF/2014)

)
(
A tabela na coluna anterior apresenta um rol de contas e saldos que podem

p
compor diferentes demonstrações contábeis e não constituem a forma completa

de uma demonstração contábil. Com base nessas informações, julgue o item
subsequente, considerando que o ano 1 seja anterior ao ano 2.
g
No rol de contas apresentado, há apenas uma conta que diminui e uma conta
p
que aumenta o resultado líquido do exercício.

Resolução:
Método turbo para resolução no dia da prova:
Imposto de renda e contribuição social apurada: é uma despesa. Diminui o
resultado líquido do exercício.
Despesa com ajuste de instrumentos financeiros: é uma despesa. Diminui o
resultado líquido do exercício.
Juros ativos: é uma receita. Aumenta o resultado líquido do exercício.
Portanto, no rol de contas apresentado, há duas contas que diminuem e uma

conta que aumenta o resultado líquido do exercício.

50. (CESPE/Auditor Federal de Controle Externo - TCU/2015) Situação

hipotética: As seguintes informações constam da demonstração do resultado
do exercício da empresa XYZ S.A. referente ao exercício de 2014.
Assertiva: De acordo com esses dados, ao final do exercício de 2014, o lucro

)
bruto apurado pela companhia foi superior a R$ 1.000.000,00 e o resultado

(
anterior aos tributos sobre o lucro correspondeu a um prejuízo superior a R$

200.000,00.
p
g
Resolução:
p
Receita bruta de venda ........................ 4.196.300

(-) Devoluções e cancelamentos de vendas (76.300)
(-) Descontos de abatimentos de vendas .... (7.300)
(-) Impostos sobre vendas .................... (479.300)
= Vendas líquidas ................................ 3.633.400
(-) Custo do produto vendido .............. (2.678.380)
= Lucro bruto ..................................... 955.020
(-) Despesas administrativas ................. (209.190)
(-) Despesas comerciais ....................... (150.340)
(-) Despesas financeiras ....................... (921.580)
+ Receitas financeiras ............................ 144.300
= Resultado antes do IR e da CSLL (181.790)

Meus amigos, com a informação de que o lucro bruto é inferior a R$ 1.000.000,

vocês já poderiam marcar o gabarito da questão como errado e partir para o
abraço, opa, partir para a próxima questão. Não é futebol não hehehehehe. Não
podemos perder tempo no dia da prova.
51. (CESPE/Contador - DPU/2016) O princípio da competência, que se

refere à simultaneidade do reconhecimento de receitas e despesas correlatas,
deve ser observado ao se elaborar a demonstração do resultado do exercício.
Resolução:
Segundo o CPC 00, capítulo 4, item 50:
4.50. As despesas devem ser reconhecidas na demonstração do
resultado com base na associação direta entre elas e os
correspondentes itens de receita. Esse processo, usualmente chamado de
confrontação entre despesas e receitas (regime de competência),
)
envolve o reconhecimento simultâneo ou combinado das receitas e despesas

que resultem diretamente ou conjuntamente das mesmas transações ou outros
(
eventos. Por exemplo, os vários componentes de despesas que integram o custo

p
das mercadorias vendidas devem ser reconhecidos no mesmo momento em que

a receita derivada da venda das mercadorias é reconhecida. Contudo, a
aplicação do conceito de confrontação, de acordo com esta Estrutura Conceitual,
g
não autoriza o reconhecimento de itens no balanço patrimonial que não

p
satisfaçam à definição de ativos ou passivos.

Gabarito 51: Certo.
52. (CESPE/AJ - Administrativa – Contabilidade - TRE MT/2015)

Tabela para a próxima questão.

)
(
p
g
A tabela acima contém informações relativas às posições contábeis, com valores

em reais, de determinada empresa em certo exercício social.
p
Tendo como referência as informações da tabela e assuntos a ela correlatos,

assinale a opção correta a respeito da demonstração do resultado do exercício.
a) O lucro antes do imposto de renda e da CSLL somou R$ 52.000.
b) As outras receitas e despesas somam R$ 7.000.
c) A demonstração apurada segundo a Lei das Sociedades por Ações inicia-se
com as vendas líquidas.
d) O lucro bruto somou R$ 80.000.
e) O lucro líquido do exercício totalizou R$ 13.000.
Resolução:
A banca adotou nesta questão o modelo de DRE do CPC 26 (R1).
Vamos elaborar a DRE completa:
Vendas Líquidas .............................................. 400.000
(-) CMV ....................................................... (200.000)
= Lucro Bruto ................................................. 200.000

(-) Despesas Administrativas e Comerciais ....... (140.000)

(-) Despesa de Depreciação ............................. (15.000)
(-) Despesas Diversas ..................................... (6.000)
(-) Despesa com PCLD .................................... (10.000)
+ Lucro na Venda de Imobilizado ....................... 30.000
= Lucro Antes das receitas e despesas financeiras 59.000
+ Receitas Financeiras ....................................... 3.000
(-) Despesas Financeiras ................................ (10.000)
= Lucro antes dos tributos sobre o lucro ..... 52.000
(-) IR e CSLL ............................................... (13.000)
= Lucro Líquido ............................................. 39.000

a) correta. O lucro antes do imposto de renda e da CSLL somou R$ 52.000.
)
b) incorreta. As outras receitas somam R$ 30.000.

(
c) incorreta. A demonstração apurada segundo a Lei das Sociedades por Ações

p
inicia-se com as vendas brutas. Quem inicia com as vendas líquidas é modelo
adotado pelos pronunciamentos contábeis.
g
d) incorreta. O lucro bruto somou R$ 200.000.

p
e) incorreta. O lucro líquido do exercício totalizou R$ 39.000.

Gabarito 52: A.
53. (CESPE/Contador - DPU/2016) Os juros pagos a titular, sócios ou

acionistas, a título de remuneração do capital próprio, poderão ser deduzidos
na demonstração do resultado do exercício, sendo seu cálculo realizado sobre
as contas do patrimônio líquido ajustado e limitado à variação, pro rata dia, da
taxa de juros de longo prazo (TJLP).
Resolução:
O pagamento juros sobre o capital próprio (JSCP) se consubstancia em uma
outra forma de se distribuir valores aos sócios ou acionistas, além dos
dividendos.
Formalmente, não se trata de distribuição de lucros aos sócios, uma vez que os
JSCP são calculados pela aplicação, pro rata dia, da Taxa de Juros de Longo
Prazo (TJLP) sobre o saldo do patrimônio líquido após a exclusão da Reserva de
Reavaliação de bens ou direitos da pessoa jurídica, exceto se esta for adicionada

na determinação da base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social

sobre o lucro líquido. Em geral, esses juros pagos ou creditados são
reconhecidos contabilmente como despesas financeiras.
Segundo a CVM, bem como a legislação societária, os juros sobre capital próprio
das entidades de capital aberto devem ser contabilizados como destinação dos
lucros, diretamente na conta lucros acumulados, sem transitar pelo resultado
do exercício.
financeira, para fins de dedução do imposto de renda, ficam obrigadas a
efetuar a reversão do seu valor, na última linha da demonstração do resultado,
antes do saldo da conta de lucro ou prejuízo do exercício.
Gabarito 53: Certo.
54. (CESPE/Técnico em Contabilidade - SUFRAMA/2014)

)
(
p
g
p
A partir da tabela acima, julgue os itens que se seguem, com base na legislação
societária e nos critérios de elaboração da DRE.
Os juros sobre o capital próprio, calculados com base na taxa de juros de longo
prazo, integram o grupo de despesas financeiras na DRE.
Resolução:
Em geral, os juros sobre o capital próprio são reconhecidos contabilmente como
despesas financeiras, calculados com base na taxa de juros de longo prazo.
Gabarito 54: Certo.

15. Lista de Exercícios
01. (CESPE/Técnico Tributário - SEFAZ RS/2018) Chuvas intensas na

região oeste do Rio Grande do Sul causaram perdas em uma propriedade rural
que cultiva e armazena grãos de soja. No ano, entre os gastos adicionais da
propriedade inclui-se o gasto com a contratação de serviço de consultoria
administrativa para definir ações de mitigação de risco do negócio.
Nas demonstrações contábeis da propriedade, o referido gasto deverá ser
registrado na conta de
A) perdas e danos.
B) produtos em elaboração.
C) direitos a receber.
D) despesa antecipada.
E) despesa do exercício.
)
02. (CESPE/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO – TCM – BA/2018)

(
Conforme o disposto na Lei n.º 6.404/1976, a participação de empregados no

p
resultado líquido da empresa será efetivada se houver

A) saldo positivo após a dedução de prejuízos e imposto sobre a renda.
g
B) constituição de reserva de lucros anterior à referida participação.

p
C) proposta de distribuição de resultado líquido do exercício.

D) constituição de reserva de legal anteriormente à referida participação.
E) constituição de reserva para contingências anteriormente à referida
participação.
03. (CESPE/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO – TCM – BA/2018) A

empresa Catex S.A., quando da finalização de seu resultado ao final do ano,
apresentava lucro de R$ 288.500, antes do imposto sobre a renda, o qual seria
de R$ 43.275. Na empresa, há acordo de participação nos resultados para
empregados e diretores nos percentuais de 10% e 5%, respectivamente.
Nessa situação hipotética, considerando-se o disposto na Lei n.º 6.404/1976, o
valor total a ser distribuído aos diretores é igual a
A) R$ 11.035,13.
B) R$ 14.425,00.
C) R$ 12.261,25.
D) R$ 24.522,50.

E) R$ 28.850,00.
04. (CESPE/Analista Judiciário – STM/2018) Na demonstração de

resultado, apesar de a legislação societária induzir a apresentação da despesa
por função, ela também poderá ser apresentada de acordo com a sua natureza.
05. (CESPE/Oficial Técnico de Inteligência – ABIN/2018) Para fins de

apuração da base de cálculo das participações estatutárias, o prejuízo
acumulado e a provisão para o imposto de renda são deduzidos do resultado do
exercício. Obrigatoriamente, a absorção do prejuízo deverá obedecer à seguinte
ordem: lucros acumulados, reserva legal e reserva de lucros.
)
(
p
g
p

)
(
p
g
p
Com base nessas informações, julgue os itens que se seguem.

06. (CESPE/Agente de Polícia Federal/2018) As contas do ativo dessa
empresa somam R$ 500.000.
07. (CESPE/Agente de Polícia Federal/2018) O lucro bruto do exercício da

referida empresa foi de R$ 50.000.
08. (CESPE/Agente de Polícia Federal/2018) O patrimônio líquido da

empresa em questão soma R$ 200.000.

09. (CESPE/Analista Administrativo – Contabilidade - EBSERH/2018)

Na demonstração de resultados do exercício, as receitas devem ser
apresentadas pelo critério de competência, avaliadas segundo seu custo
histórico.
10. (CESPE/Técnico em Contabilidade - EBSERH/2018) A demonstração

do resultado do exercício deve ser elaborada em observância ao princípio da
competência.
11. (CESPE/Técnico em Contabilidade - EBSERH/2018) O imposto sobre

produtos industrializados integra a receita bruta apurada na demonstração do
resultado do exercício.
)
(
12. (CESPE/Técnico em Contabilidade - EBSERH/2018) Os descontos e

p
abatimentos incondicionais concedidos constituem montante destacado das

despesas operacionais na demonstração do resultado do exercício.
g
p
13. (CESPE/Técnico em Contabilidade - EBSERH/2018) A conta juros

sobre o capital próprio a pagar tem natureza credora e é utilizada para
contabilizar valores relativos a ajustes ao patrimônio líquido da entidade.
Tabela 3A1AAA

)
(
p
g
p
14. (CESPE/Analista Judiciário – Contabilidade - TRE BA/2017)

Considerando as informações contidas na tabela 3A1AAA e sabendo que os
ajustes devidos já foram realizados, assinale a opção correta.
A) O ativo circulante totaliza R$ 80.000.
B) O ativo não circulante totaliza R$ 147.000.
C) O ativo total apresenta o valor de R$ 227.000.
D) O passivo circulante totaliza R$ 44.000.
E) O passivo não circulante totaliza R$ 198.000
15. (CESPE/Analista Judiciário - Contabilidade – TRE BA/2017) Ainda

com base na análise dos dados da tabela 3A1AAA, conclui-se que
A) o lucro bruto foi de R$ 160.000.
B) o lucro operacional foi de R$ 150.000.
C) o valor total da despesa operacional foi de R$ 270.000.

D) o lucro obtido antes da declaração do imposto de renda foi de R$ 44.000.

E) o lucro líquido do exercício foi de R$ 33.000.
16. (CESPE/Contabilidade – TRE - PE/2017)

)
(
Após o levantamento do balanço patrimonial da empresa Beta S.A., apresentado

na tabela precedente, ocorreram as seguintes operações:
p
• prestação de serviços com recebimento à vista, no valor de R$ 16.500;

g
• pagamento de R$ 5.800 referentes a salários;

p
• apropriação de despesas financeiras referente às contas a pagar, no valor de

R$ 400;
• pagamento de R$ 200 relativos a despesas com tributos;
• venda de 50% dos investimentos, com recebimento de R$ 5.000 previsto para
30 dias;
• pagamento a fornecedores, no valor de R$ 10.000, acrescido de 10% de multa
por atraso.
Após a contabilização dos fatos anteriormente descritos,
a) o saldo apurado na demonstração do resultado do exercício (DRE)
apresentará um lucro inferior a R$ 10.000.
b) o patrimônio líquido apresentará saldo superior a R$ 39.000, desde que a
empresa opte por reinvestir todo o resultado apurado.
c) o valor total do ativo não circulante não sofrerá alteração, pois todas as
operações realizadas são de curto prazo.
d) o saldo final da conta banco apresentará saldo devedor de R$ 23.300.
e) a conta fornecedores deverá apresentar saldo credor final de R$ 7.900.

17. (CESPE/Perito Criminal – Ciências Contábeis – PC – PE/2016) A

empresa X adquiriu, a prazo, em 1.º/4/2016, cem computadores por R$ 1.000
cada um. Em 2/4/2016, ela vendeu, à vista, 50% do estoque por R$ 100.000;
em 5/4/2016, um cliente dessa empresa devolveu um computador.
Acerca dessa situação hipotética, assinale a opção correta, considerando que o
estoque inicial da empresa X era igual a zero e desprezando o impacto tributário.
a) O custo das mercadorias vendidas foi inferior a R$ 48.000.
b) O estoque final em 30/4/2016 era superior a R$ 50.000.
c) Na demonstração de resultado do período, o valor da receita líquida será
inferior a R$ 50.000.
d) Se as referidas transações foram as únicas que a empresa X teve no período
em questão, então o lucro líquido dessa empresa foi superior ao lucro bruto.
e) O lançamento contábil correto da devolução do cliente seria a débito de
fornecedor e a crédito de mercadorias em estoque.
)
18. (CESPE/Auditor – TCE – PR/2016)

(
p
g
p
A tabela mostrada acima, em que os valores estão em reais, exemplifica uma

demonstração do resultado
a) elaborada adotando-se o método da natureza da despesa, válida para fins
societários.
b) abrangente, conforme o CPCt.
c) proposta no formato de contribuição.
d) gerencial, sem valor societário.
e) proposta no formato funcional, com aplicação societária.
Texto 3A3AAA

)
(
p
g
p
No último balancete de encerramento de determinado exercício, uma empresa

apresentou rol de contas patrimoniais e de resultados, com os respectivos
saldos em milhares de reais, conforme mostrado na tabela precedente.
19. (CESPE/Analista de Controle - Atuarial – TCE – PR/2016) Com base
nas contas apresentadas no texto 3A3AAA, é correto afirmar que o lucro líquido
do exercício foi igual a
A) R$ 2.250.000.
B) R$ 1.535.000.
C) R$ 7.000.000.
D) R$ 3.000.000.
E) R$ 2.325.000.
20. (CESPE/Analista de Controle - Atuarial – TCE – PR/2016) No rol de

contas apresentado no texto 3A3AAA, há
A) doze contas de natureza credora.

B) treze contas de natureza credora.

C) dez contas de natureza devedora.
D) onze contas de natureza devedora.
E) onze contas de natureza credora.
A tabela seguinte mostra os saldos contábeis, em reais, de determinada

empresa, em 31/7/20X6.
)
(
p
g
p
Tendo como referência essas informações, julgue os próximos cinco itens.

da receita líquida de vendas obtido a partir das contas apresentadas é superior
a R$ 900.000,00.

22. (CESPE/Assistente - Contabilidade - FUNPRESP-JUD/2016)

Debitando-se todas as contas de receita, em contrapartida à conta de apuração
do resultado do exercício (ARE), e creditando-se todas as contas de despesas,
também em contrapartida à conta de ARE, constata-se que a conta de ARE
apresenta um saldo credor superior a R$ 240.000,00, que equivale ao lucro
apurado no exercício.
23. (CESPE/Assistente - Contabilidade - FUNPRESP-JUD/2016) O ativo

circulante é superior a R$ 800.000,00, e o passivo circulante é inferior a R$
300.000,00.

do capital integralizado é superior a R$ 300.000,00.
)
(
25. (CESPE/Assistente - Contabilidade - FUNPRESP-JUD/2016) A

empresa deverá desembolsar mais de R$ 150.000,00 para pagar os impostos
p
apurados em 31/7/20X6.
g
p
26. (CESPE/Analista - Contabilidade - FUNPRESP-JUD/2016) A receita

líquida com a venda de produtos corresponde à diferença entre a receita bruta
da venda dos produtos e o custo da sua produção.
27. (CESPE/Analista - Contabilidade - FUNPRESP-JUD/2016) A partir de

2009, as despesas decorrentes do pagamento de juros de empréstimos
passaram a ser incluídas em um novo grupo de contas, denominado outras
despesas, o qual substituiu o antigo grupo despesas não operacionais.
28. (CESPE/Analista - Contabilidade - FUNPRESP-JUD/2016) No Brasil, o

lucro líquido contabilmente apurado difere do lucro utilizado para a apuração do
imposto de renda, denominado lucro real.

29. (CESPE/Analista - Contabilidade - FUNPRESP-EXE/2016) O

percentual do lucro líquido de cada exercício destinado ao pagamento de
dividendos obrigatórios é parte integrante da demonstração do resultado do
exercício.
30. (CESPE/Auditor – Contabilidade – TCE - PA/2016) O modelo de

demonstração do resultado do exercício previsto na Lei n.º 6.404/1976 inicia-
se pela receita bruta, apurando-se a receita líquida a partir das deduções de
impostos sobre vendas, devoluções e outras deduções sobre a receita bruta.
)
(
p
g
p
Considerando que a tabela precedente apresenta as únicas contas relevantes

para fins de levantamento do balancete e para a apuração do resultado do
exercício de determinada entidade, julgue os três itens a seguir.
31. (CESPE/Auditor – Fiscalização – TCE - PA/2016) A entidade em
questão possui situação patrimonial líquida superavitária, resultante de
seguidos lucros auferidos.
32. (CESPE/Auditor – Fiscalização – TCE - PA/2016) No rol de contas

apresentado, há apenas duas contas de resultado.

33. (CESPE/Auditor – Fiscalização – TCE - PA/2016) O resultado da

entidade no exercício foi deficitário.
34. (CESPE/Auditor – Fiscalização – TCE - PA/2016) Para a apuração do

resultado do exercício e o levantamento da demonstração do resultado, devem-
se considerar as receitas — independentemente de seu efetivo recebimento —
e a totalidade das despesas e custos — independentemente de já terem gerado
receitas.
35. (CESPE/Contador - MPOG/2015) A demonstração de resultado do

exercício (DRE), confronta receitas, custos e despesas, incorridos pela empresa,
para apresentar os resultados (lucro ou prejuízo) auferidos em determinado
exercício social, os quais são contabilmente transferidos para as contas do
)
patrimônio líquido, o que zera os saldos das contas de origem.

(
p
36. (CESPE/Contador - Telebras/2015) Na demonstração do resultado do

exercício, a receita líquida de vendas é obtida por meio da dedução das despesas
g
de IRPJ (imposto de renda pessoa jurídica) e CSLL (contribuição social sobre o

p
lucro líquido) da receita bruta de vendas.

37. (CESPE/Auditor Governamental – CGE – PI/2015) O lucro anterior ao

imposto de renda é obtido mediante dedução das despesas não operacionais e
acréscimo das receitas não operacionais, com inclusão de resultados financeiros
sobre o lucro ou prejuízo operacional.
38. (CESPE/Auditor - Fiscalização - Ciências Atuariais - TCE-PA/2016)

apresentada como resultado não operacional na demonstração do resultado do
exercício.

39. (CESPE/Analista Superior - Finanças - Telebras/2015) Em regra, os

tributos incidentes sobre as vendas e os serviços que se configuram como
deduções da receita bruta são: o ICMS, o ISS, o PIS, a COFINS e o imposto
sobre importação.
40. (CESPE/AFT - MTE/2013) A conta juros ativos é uma conta de resultado,

analítica, de natureza credora, unilateral e dinâmica.
41. (CESPE/Analista Superior - Finanças - Telebras/2015) O desconto

comercial é uma redução do preço concedida no ato da venda, ao passo que o
desconto financeiro é disponibilizado sob o compromisso de o cliente pagar a
dívida até determinada data. Na DRE, o desconto comercial é dedução da receita
bruta; por sua vez, o desconto financeiro é despesa operacional financeira.
)
(
42. (CESPE/Especialista - Ciências Contábeis - ANTT/2013) Nem todo

desembolso ou redução de ativo, ainda que provoque uma redução do
p
patrimônio líquido, será classificado como uma despesa.

g
p
43. (CESPE/Analista – Contabilidade – MPU/2013) As sociedades

anônimas de capital aberto devem iniciar a apresentação da DRE pela receita
líquida.
44. (CESPE/Analista – Contabilidade – MPU/2013) A respeito da

demonstração do resultado do exercício (DRE), conforme normatização
contábil em vigor, julgue os seguintes itens.
Para as despesas, a Lei n° 6.404/1976 adota a classificação funcional.
45. (CESPE/Contador - FUB/2015) Julgue o seguinte item, acerca da

elaboração das principais demonstrações contábeis previstas pelo CPC.

A administração de uma entidade, a partir de avaliações de fatores históricos e

setoriais e da natureza da própria entidade, pode optar, na demonstração do
resultado do exercício, pela classificação por natureza das despesas.
46. (CESPE/Especialista - Ciências Contábeis - ANTT/2013) Julgue o

seguinte item, relativo às demonstrações contábeis previstas na Lei das
Sociedades por Ações e nos pronunciamentos do CPC.
Na elaboração da demonstração do resultado do exercício, a subclassificação
das despesas pode ser realizada pelo método da natureza da despesa ou pelo
47. (CESPE/Auditor Federal de Controle Externo - TCU/2013)

Determinada empresa comercial levantou, ao final do mês, os saldos contábeis
apresentados a seguir, cujos valores estão em reais. Nesse caso, o custo da
)
mercadoria vendida no mês é superior a R$ 4.300 e o lucro bruto é inferior a

R$ 3.000.
(
p
g
p
48. (CESPE/Agente de Polícia Federal/2014) As comissões pagas a

vendedores devem ser incluídas nas despesas operacionais da demonstração do
resultado do exercício, entre as despesas classificadas como administrativas ou
gerenciais.

49. (CESPE/ACE - TC-DF/2014)

)
(
p
g
A tabela na coluna anterior apresenta um rol de contas e saldos que podem

p
compor diferentes demonstrações contábeis e não constituem a forma completa

de uma demonstração contábil. Com base nessas informações, julgue o item
subsequente, considerando que o ano 1 seja anterior ao ano 2.
No rol de contas apresentado, há apenas uma conta que diminui e uma conta
que aumenta o resultado líquido do exercício.
50. (CESPE/Auditor Federal de Controle Externo - TCU/2015) Situação

hipotética: As seguintes informações constam da demonstração do resultado
do exercício da empresa XYZ S.A. referente ao exercício de 2014.

Assertiva: De acordo com esses dados, ao final do exercício de 2014, o lucro

bruto apurado pela companhia foi superior a R$ 1.000.000,00 e o resultado
anterior aos tributos sobre o lucro correspondeu a um prejuízo superior a R$
200.000,00.
)
(
p
51. (CESPE/Contador - DPU/2016) O princípio da competência, que se

refere à simultaneidade do reconhecimento de receitas e despesas correlatas,
g
deve ser observado ao se elaborar a demonstração do resultado do exercício.

p
52. (CESPE/AJ - Administrativa – Contabilidade - TRE MT/2015)

Tabela para a próxima questão.

)
(
p
g
A tabela acima contém informações relativas às posições contábeis, com valores

em reais, de determinada empresa em certo exercício social.
p
Tendo como referência as informações da tabela e assuntos a ela correlatos,

assinale a opção correta a respeito da demonstração do resultado do exercício.
a) O lucro antes do imposto de renda e da CSLL somou R$ 52.000.
b) As outras receitas e despesas somam R$ 7.000.
c) A demonstração apurada segundo a Lei das Sociedades por Ações inicia-se
com as vendas líquidas.
d) O lucro bruto somou R$ 80.000.
e) O lucro líquido do exercício totalizou R$ 13.000.
53. (CESPE/Contador - DPU/2016) Os juros pagos a titular, sócios ou

acionistas, a título de remuneração do capital próprio, poderão ser deduzidos
na demonstração do resultado do exercício, sendo seu cálculo realizado sobre
as contas do patrimônio líquido ajustado e limitado à variação, pro rata dia, da
taxa de juros de longo prazo (TJLP).

54. (CESPE/Técnico em Contabilidade - SUFRAMA/2014)
A partir da tabela acima, julgue os itens que se seguem, com base na legislação
societária e nos critérios de elaboração da DRE.
Os juros sobre o capital próprio, calculados com base na taxa de juros de longo
prazo, integram o grupo de despesas financeiras na DRE.
)
(
p
g
p

16. Gabarito
Gabarito 1: E. Gabarito 25: Certo. Gabarito 49: Errado.
Gabarito 2: A. Gabarito 26: Errado. Gabarito 50: Errado.
Gabarito 3: A. Gabarito 27: Errado. Gabarito 51: Certo.
Gabarito 4: C. Gabarito 28: Certo. Gabarito 52: A.
Gabarito 5: E. Gabarito 29: Errado. Gabarito 53: Certo.
Gabarito 6: Certo. Gabarito 30: Certo. Gabarito 54: Certo.
Gabarito 7: Errado. Gabarito 31: Errado. Gabarito 55: A.
Gabarito 8: NULA. Gabarito 32: Certo. Gabarito 56: C.
Gabarito 9: E. Gabarito 33: Errado. Gabarito 57: C.
Gabarito 10: C. Gabarito 34: Errado. Gabarito 58: Certo.
Gabarito 11: E. Gabarito 35: Certo. Gabarito 59: E.

)

(
Gabarito 13: E. Gabarito 37: Errado. Gabarito 61: C.

p

g
Gabarito 15: E. Gabarito 39: Errado. Gabarito 63: Certo.

p
Gabarito 16: A. Gabarito 40: Certo. Gabarito 64: Errado.
Gabarito 17: B. Gabarito 41: Certo. Gabarito 65: Errado.
Gabarito 19: B. Gabarito 43: Certo. Gabarito 67: Errado.
Gabarito 21: Errado. Gabarito 45: Certo. Gabarito 69: D.
Gabarito 22: Certo. Gabarito 46: Certo.
Gabarito 23: Errado. Gabarito 47: Certo.
Gabarito 24: Errado. Gabarito 48: Errado.


Contabilidade Geral - Apostila - Aula 11 - Demonstração Do Resultado Do Exercício

Enviado por

Dados do documento

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Contabilidade Geral - Apostila - Aula 11 - Demonstração Do Resultado Do Exercício

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Curso: Contabilidade

Teoria e Questões comentadas

Aula 11 – Demonstração do resultado do exercício. Destinação de

8. Resultado antes do IR e da CSLL ............................................ 16

8.1 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) ............................................................ 16

8.2 Imposto de Renda (IR) ...................................................................................................... 16

9.1 Cálculo do IR/CSLL no Lucro Real ..................................................................................... 24

10. Lucro ou Prejuízo Líquido por Ação do Capital Social .............. 26

Prof. Feliphe Araújo 2 de 119

Olá queridos alunos, tudo bem?

Vamos começar a nossa aula!

Conte conosco e Firmeza nos Estudo (FÉ)!

Prof. Feliphe Araújo 3 de 119

Em regra, já vamos registrar na DRE o resultado (positivo ou negativo)

Pronunciamentos Contábeis. Vamos detalhar.

(Lei 6.404/76) deixou de prever a segregação dos resultados em

normativos fazem referência apenas à segregação das atividades em

Assim, passam a ser reconhecidas como outras receitas e despesas

Prof. Feliphe Araújo 14 de 119

facilita, enormemente, a capacidade de o usuário prospectar com relação ao

Pessoal, de acordo com os Pronunciamentos Contábeis, em consonância

A FCC já vem cobrando este tipo de questão.

(FCC/ACE – TCE – GO/2014) A empresa Robalo S.A.

Demonstração do Resultado de Exercícios, em

Prof. Feliphe Araújo 15 de 119

8. Resultado antes do IR e da CSLL

Após deduzidas as outras despesas, e adicionadas as outras receitas ao

8.1 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)

incidem sobre a mesma base de cálculo. Normalmente, as bancas já informam

8.2 Imposto de Renda (IR)

O imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza é um tributo

Constituição Federal (CF, art. 153, III).

Prof. Feliphe Araújo 16 de 119

trimestral que exceder a 60.000,00 são tributados a uma alíquota adicional de

(Professor Feliphe Araújo/Inédita) A empresa Aprovados

2º) Cálculo da Provisão para Imposto de Renda e CSLL (PIR)

Prof. Feliphe Araújo 20 de 119

Exclusões = 7.000,00 + 6.000,00 = 13.000,00.

De acordo com a Lei nº 6.404/76:

Todas as participações discriminadas na Lei são despesas relacionadas

com a participação nos lucros da empresa.

como participações quando calculadas em função do lucro. Quando estas

participações representarem um valor fixo mensal ou anual, que independe do

Segundo o artigo 190 da Lei nº 6.404/76, as participações estatutárias

de empregados, administradores e partes beneficiárias serão determinadas,

Prof. Feliphe Araújo 21 de 119

Deste resultado a empresa deverá destinar R$ 3.000,00 para participação

Resultado antes IR, CSLL e Participações ................... 35.000,00

(-) Imposto de Renda ............................................ (5.000,00)

= Resultado após IR e CSLL ..................................... 30.000,00

(-) Participação de empregados ............................... (3.000,00)

(-) Participação dos Administradores ........................ (2.700,00)

O Prejuízo Acumulado, a Reserva Estatutária e a Reserva Legal são contas do

A transferência do saldo para as contas de reservas é feita a partir da conta

Prof. Feliphe Araújo 23 de 119

9.1 Cálculo do IR/CSLL no Lucro Real

(exemplo X da questão da página 19), em números absolutos.

(Professor Feliphe Araújo/Inédita/2017) A empresa

Estatutariamente, as participações no resultado são: a) debêntures 10%; b)

Prof. Feliphe Araújo 24 de 119

(-) IR provisório .................................. (3.000,00) = 30% x 10.000

= Lucro após o IR .................................... 7.399,00

(-) Participações de debêntures ................. (700,00) = (10% x 7.000,00)

(-) Participações de empregados ................ (630,00) = (10% x 6.300,00)