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GESTÃO DE EMPRESAS

CONTABILIDADE ANALÍTICA

MÓDULO I - CONCEITOS BÁSICOS DA CONTABILIDADE ANALÍTICA

VERÓNICA RIBEIRO
ANO LETIVO 2022-2023
GESTÃO DE EMPRESAS
CONTABILIDADE ANALÍTICA MÓDULO I

INTRODUÇÃO

1. Necessidade da contabilidade analítica como instrumento de apoio à


gestão ................................................................................................. 3

1 Definição, âmbito, objetivos e características da Contabilidade


Analítica .............................................................................................. 5

1.1 Algumas Definições de Contabilidade Analítica ......................................... 5


1.2 Objetivos da Contabilidade Analítica......................................................... 6
1.3 Características da Contabilidade Analítica ................................................. 7

2 Conceitos económico-financeiros: gastos e rendimentos, despesas e


receitas, pagamentos e recebimentos, perdas e ganhos...................... 8

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1. NECESSIDADE DA CONTABILIDADE ANALÍTICA COMO INSTRUMENTO


DE APOIO À GESTÃO

A contabilidade analítica é uma ferramenta de gestão que se tem revelado útil à gestão de qualquer
organização, seja pública ou privada. Por isso, o seu estudo revela-se primordial para qualquer estudante de
Gestão.

Assim, nesta unidade curricular pretende-se que os estudantes sejam capazes de compreender
o papel da contabilidade analítica para a gestão, e a necessidade de adaptar os modelos e
sistemas de apuramento de custos à realidade de qualquer tipo de organização.

A contabilidade analítica A contabilidade analítica ou de custos é definida na literatura como um sistema de informação
visa a melhoria do processo contabilística que visa ajudar os gestores a decidir no curto e no longo prazo, fornecendo
de tomada de decisão, e o informação que permita medir o resultado e avaliar os inventários, medir o desempenho e
apoio nas funções de controlar o comportamento das pessoas. De uma forma em geral, a literatura refere o seu papel
controlo e planeamento. no processo de tomada de decisão, e em específico nas funções de planeamento e controlo das
organizações (Drury, 2007)1.

As principais finalidades de um sistema de contabilidade analítica são a melhoria do processo


de tomada de decisões, a medida e o controlo do desempenho alcançado bem como o apoio
nas funções de controlo e planeamento (Jones & Pendlebury, 1992)2.

Mas, de que forma se distingue a contabilidade analítica (ou de custos) da


contabilidade financeira (estudado no 1º ano do curso)?

Contabilidade Contabilidade
Analítica Financeira

Para responder a esta questão importa, antes de mais, distinguir cada um destes ramos da
contabilidade, atendendo aos objetivos de cada um.

Objetivos da Contabilidade Financeira


A contabilidade financeira
visa o controlo das relações Tal como tiveram oportunidade de compreender durante as unidades curriculares de
com o exterior, por isso tem Contabilidade Financeira, um dos objetivos deste ramo da contabilidade é o controlo das
uma vertente mais externa, relações com terceiros; ou seja, a relevação contabilística de todas as transações que decorrem
e obedece a princípios e na organização, bem como o apuramento do resultado global do exercício. Ou seja, este é um
normas previamente
definidas.
1
DRURY, Colin. (2007). Management and Cost Accounting (6th ed.). London: Thomson.
2
JONES, Rowan, & PENDLEBURY, Maurice (1992). Public Setor Accounting (3th ed.). London: Pitman
Publishing.
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subsistema contabilístico muito virado para informar o exterior acerca do desempenho da


empresa. Por isso, a informação produzida a este nível obedece a um conjunto de regras,
princípios e modelos (ex: balanço) previamente definidos de forma a permitir comparar a
informação entre as empresas. Pretende-se saber qual a posição financeira e o desempenho
económico da entidade, em termos globais.
Um dos outputs deste subsistema contabilístico é a Demonstração dos Resultados por
Naturezas, onde se apuram os Resultados operacionais e financeiros bem como o resultado
global do período.
:

Demonstração dos Resultados por Naturezas (SNC) (em milhares de euros)


Vendas e serviços prestados 2 500,00
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (CMVMC) - 1500,00
Fornecimentos e serviços externos (FSE) - 150,00
Gastos com Pessoal - 500,00
Outros gastos e perdas (Impostos) - 5,00
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 345,00
Depreciações - 85,00
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 260,00
Juros e gastos similares suportados - 10,00
Resultado antes de impostos 250,00
Imposto sobre o rendimento do período ----
Resultado líquido do período 250,00

1. Qual o lucro?
2. Pressupostos:  Se Produção = Vendas
 Se Produção = 500 Camisolas (produto único)

Qual o custo por camisola?


3. Pressupostos:  Se Produção = Vendas
 Se Produção = 300 T-Shirts + 200 Camisolas
Qual o custo por camisola? Qual o custo por T-Shirt?
4. Pressupostos: A empresa tem três departamentos:
PRODUÇÃO, ADMINISTRAÇÃO e COMERCIAL/DISTRIBUIÇÃO
Qual o custo por departamento?
5. Pressupondo que o departamento de produção tem três secções:
TECELAGEM, TINTURARIA e CONFEÇÃO
Qual o custo por minuto em cada secção?

A Contabilidade Geral ou Financeira não é capaz de responder às questões 2, 3, 4, 5

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Quando se pretende responder a questões:


Qual o custo de produção por bens ou serviços?
Qual o custo por atividade/departamento/divisão/secção?
Qual o lucro/prejuízo por bens e serviços?

… a contabilidade financeira não consegue dar resposta a este nível de detalhe, uma vez que a
contabilidade financeira:

 Não determina o custo unitário de cada unidade produzida (ou serviço prestado). Esta
informação é necessária para a determinação dos preços de venda ou taxas, para a
valorização das existências finais e para efeitos de controlo dos custos de produção.

 Não informa em quanto é que cada produto ou serviço contribui para a aumentar ou reduzir
os custos da empresa. Ou seja, se para fornecer um determinado produto/serviço ao cliente,
a empresa suportar um custo superior ao preço/taxa praticada então a entidade obtém um
aumento dos custos com a produção destes bens e serviços. O contrário acontecerá caso o
preço/taxa praticada pela entidade superar o custo de produção.

 É incapaz de apoiar as decisões em relação à subcontratação ou produção interna dos bens


e serviços.

 É incapaz de responder se é mais vantajoso para a entidade ter uma oficina de reparações
ou se deve recorrer ao exterior.

 Não informa a entidade sobre quando é que deve optar por substituir uma máquina em lugar
de a reparar, etc..

É neste contexto que surge a contabilidade analítica para tentar dar resposta a estas questões
e, assim, colmatar as limitações da informação produzida pela contabilidade financeira. A
definição, âmbito, objetivos e características da contabilidade analítica são apresentadas na
próxima secção.

1 DEFINIÇÃO, ÂMBITO, OBJETIVOS E CARACTERÍSTICAS DA


CONTABILIDADE ANALÍTICA

1.1 ALGUMAS DEFINIÇÕES DE CONTABILIDADE ANALÍTICA

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A Contabilidade Analítica recebia, até há algumas décadas, a designação de Contabilidade


Industrial, já que era utilizada essencialmente por empresas industriais, sobretudo dos setores
automóvel e têxtil. Também recebe a designação de Contabilidade Analítica de Exploração, uma
vez que recolhe os custos da conta de exploração e analisa-os detalhadamente.

A Contabilidade Analítica também designada de Contabilidade de Custos é uma parte da

A contabilidade analítica é contabilidade que tem por objetivo a captação, medição, registo, avaliação e controlo da

um subsistema de circulação interna dos valores da entidade, visando a transmissão de informação sobre a
informação mais virada produção, formação interna de preços de custo e sobre a política de preços e vendas, análise
para a vertente interna da dos resultados através do confronto com a informação transmitida pelo mercado de fatores e
organização, tendo por isso produtos. Assim, trata-se de um subsistema de informação muito mais virado para a
elevada utilidade para a vertente interna da organização, que tem em vista a medida e análise de custos, proveitos e
gestão interna. resultados relacionados com os diversos objetivos definidos pelas organizações.

Salienta-se, pois, que o seu objeto são os gastos/custos, os rendimentos/proveitos e o


resultado das organizações, que determina e analisa não de uma forma globalizante, como
acontece na Contabilidade Financeira, mas sim de forma analítica e de acordo com as
necessidades da gestão da organização em causa.

1.2 OBJETIVOS DA CONTABILIDADE ANALÍTICA


Com base na literatura podem ser definidos os seguintes objetivos da contabilidade analítica:

1. Fornecer informações atempadas e oportunas para facilitar a tomada de decisões aos


gestores, com base em critérios de racionalidade económica, nomeadamente:
 Informação necessária para a planificação e controlo;
 Informação complementar à contabilidade financeira;
 Informação para a avaliação das existências finais.

2. Reclassificação dos gastos/custos por funções, bens e serviços:

3. Medida e análise de gastos e rendimentos, de forma analítica e detalhada;

4. Apoio a outros instrumentos técnicos e de gestão, designadamente a elaboração do


orçamento, a gestão de programas e a avaliação do desempenho;

5. Avaliar a performance económico-financeira da entidade.

Os objetivos da Contabilidade de Custos não podem estar dissociados da sua missão e dos
seus objetivos, como instrumento que pode e deve contribuir para a criação de valor das

6/ 12 entidades. Neste sentido, na modelação do sistema contabilístico, deve ter-se presente a:


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Orientação Estratégica
Utilidade para a Gestão Contabilidade Analítica permitirá apoiar a Gestão em decisões tais
como:
• Comprar ou fabricar?
• Transportes e manutenção próprios?
• Investir ou não?
• Que programa de produção e de vendas?
• Quais os produtos que a empresa deverá fabricar?
• Quais as quantidades a produzir?
• Que preços se devem exigir?
• Quais as modalidades de venda a adotar?
• Quais as zonas geográficas que oferecem melhores perspetivas?

1.3 CARACTERÍSTICAS DA CONTABILIDADE ANALÍTICA


Tal como se tem vindo a referir, há determinadas características típicas da contabilidade
analítica, que a distinguem da contabilidade financeira, designadamente:

 Vertente interna;
 Opõe-se à rigidez e uniformidade/normalização da Contabilidade Financeira;
 Permite o estabelecimento de padrões e previsões;
 Examina todas as situações que tenham originado desvios em relação ao previsto.

Tendo por base o referido, apresentam-se no quadro seguinte os principais aspetos distintivos
destes dois ramos da contabilidade.

Critérios de comparação Contabilidade Geral Contabilidade de Custos

Ponto de vista da organização Global Pormenorizada


Horizonte temporal Passado Presente e Futuro
Natureza dos fluxos observados Externos Internos
Documentos de base Externos Externos e Internos
Classificação dos encargos Por natureza Por destino/finalidade
Objetivos Financeiros Económicos

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Regras Rígidas e normativas Maleáveis e evolutivas


(planos de contabilidade)
Utilizadores Terceiros + Direção Todos os responsáveis
(especialmente internos)
Natureza da informação Precisa, Certificada, Rápida, Pertinente,
Histórica, Quantitativa, Aproximada, Qualitativa,
Monetária, Exata Não Monetária
Princípios subjacentes Consistência Relevância
Uniformidade Flexibilidade
Verificabilidade
Informação sobre a organização Agregada Segmentada
Forma de registo Formal Informal (registo interno)

2 CONCEITOS ECONÓMICO-FINANCEIROS: GASTOS E RENDIMENTOS,


DESPESAS E RECEITAS, PAGAMENTOS E RECEBIMENTOS, PERDAS E
GANHOS

Após compreender as principais diferenças entre a contabilidade analítica e a contabilidade


financeira, importa perceber quais as óticas de abordagem inerentes a cada ramo.

Assim importa distinguir três óticas de abordagem: a ótica financeira, a ótica económica e a
ótica de tesouraria.

✓ Ótica Financeira - Está diretamente relacionada com a remuneração dos fatores e


dos bens e serviços vendidos. Os conceitos utilizados são:

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- Receita

✓ Ótica Económica – Está ligada à transformação e incorporação dos diversos


materiais, mão-de-obra, etc., no processo de produção, até se atingir o produto,
“bem ou serviço”, final. Os conceitos utilizados são:
- Gasto/custo e perda
- Rendimento/proveito e ganho

✓ Ótica de tesouraria ou de caixa - Corresponde às entradas ou saídas monetárias


(dinheiro ou equivalente) da empresa. Os conceitos utilizados são:
- Pagamento
- Recebimento

A contabilidade analítica Naturalmente que a contabilidade analítica está centrada na ótica económica uma vez que este

está centrada na ótica ramo da contabilidade visa tratar, de forma detalhada e desagregada, os gastos e rendimentos

económica, e considera da entidade para uma melhor compreensão dos seus níveis de eficiência e do seu resultado
todos os custos e proveitos detalhado. Assim, para efeitos da contabilidade analítica importa considerar os gastos e
que tenham sido originados rendimentos que tenham sido originados ao longo da atividade da entidade,
ao longo da atividade da independentemente do pagamento ou recebimento desses valores (princípio da especialização
empresa. ou acréscimo já estudado em Contabilidade Financeira).

Explicação dos conceitos:

Custo/Gasto3:: Utilização, consumo dos bens ou serviços na expectativa de obtenção de um


proveito. Há que distinguir entre custos do período (ex: vencimentos), custos de períodos
passados (ex: fatura da luz do mês de Dezembro) e custos de períodos futuros (Ex: renda
do mês de janeiro que é paga em dezembro).

Despesa: Aquisição de bens e serviços (faturação, aceitação de uma obrigação de pagar).


Ex: Compra de matérias; compra de ativos fixos tangíveis

Pagamento: Pagamento da despesa, da aquisição do bem ou serviço (recibo, cumprimento da


obrigação).

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À luz das normas internacionais de contabilidade, e também do atual sistema contabilístico em vigor no
setor privado, o termo “custos” é designado de gastos.
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Perda: Consumo ou desaparecimento de valor sem a equivalente compensação, i.e., sem


expectativa de rendimento. Ex: incêndio; inundação; roubo

Proveito/Rendimento4: Acréscimo no património proveniente da atividade normal.


Ex: proveitos provenientes da venda de bens, prestação de serviços, valor da produção
acabada, subsídios obtidos, trabalhos para a própria empresa, etc.

Receita: Venda ou prestação de serviços (nossa faturação, aceitação de um direito sobre


terceiros).

Recebimento: Recebimento da venda ou da prestação de serviços (nosso recibo,


concretização/liquidação do direito).

Ganho: Acréscimo extraordinário do património da empresa, não proveniente da atividade


normal. Ex: subsídio extraordinário, diferenças cambiais extraordinárias

O esquema seguinte exemplifica os vários fluxos da organização que dão origem a cada um
destes conceitos. Como se pode verificar, é no retângulo relativo ao processo de produção dos
bens e serviços, onde se obtém os custos e proveitos, que se encontra a ótica económica sobre
a qual a contabilidade analítica se irá debruçar.

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À luz das normas internacionais de contabilidade, e também do atual sistema contabilístico em vigor no
Sistema de Normalização Contabilística (SNC), o termo “proveitos” é designado de rendimentos.
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Empresa

Despesa Receita
Gasto Rendimento
(Compra) (Venda)
Armazém Fabricação Armazém

Ótica Económica
Fornecedores Clientes

Ótica Financeira

Caixa, Bancos
Pagamento Recebiment
o0o

Meios Líquidos
Créditos

Figura 1 – Fluxos e conceitos económico-financeiros

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Exemplo de aplicação 1

A Empresa X do setor da construção civil adquiriu em 5/11/n, 10 toneladas de areia ao preço


de 1.000 unidades monetárias cada, para proceder à construção de uma estrada para uso
próprio. A dívida resultante desta aquisição seria paga em 15/12/n. Durante o mês de
Novembro consumiu 2 toneladas na obra em causa. Os trabalhos realizados pela própria
empresa foram valorados no total em 8000 unidades monetárias.

Resolução:

a) Quando ocorre a despesa e qual o montante?


A despesa ocorre quando há uma obrigação perante um terceiro (22 fornecedores) de
solver uma dívida; neste caso a despesa ocorre em 5/11/n quando é efetuada a compra
(receção da fatura do fornecedor), no montante 10.000 unidades.
b) Quando ocorre o custo e qual o montante?
O custo ocorre quando há o consumo dos fatores de produção na produção. Neste caso
o consumo da matéria-prima (61 CMVMC) ocorre no mês de Novembro quando a areia
é incorporada na obra, no valor de 2.000 unidades monetárias.
c) Quando ocorre o pagamento e qual o seu montante?
O pagamento ocorre quando há a saída dos meios líquidos financeiros (depósitos à
ordem) para proceder ao pagamento de tais quantias (10.000 unidades monetárias).
d) Quando ocorre o proveito e qual o seu montante?
O proveito ocorre com a valoração dos trabalhos realizados para a própria entidade,
no valor de 8000 unidades monetárias. Este registo implica um proveito de 8000
unidades monetárias (74 trabalhos para a própria entidade) e um aumento do
imobilizado no mesmo montante (43 Ativos fixos tangíveis) .
e) Quando ocorre a receita e o recebimento?
Neste caso em concreto a produção deste bem não visava a faturação aos clientes mas
sim a criação de uma infraestrutura que constitui um ativo para a própria entidade,
logo não se consubstanciou nenhuma receita nem recebimento.

Síntese:

Despesa (5/11/n) 1.000 x 10 = 10.000


Pagamento (15/12/n) 1.000 x 10 = 10.000
Custo (Nov/ n) 2 ton x 1.000 = 2.000*
Proveito (Nov/n) 8.000
Pressupõe-se que os restantes 6 000 euros de custos foram suportados com custos de
transformação (MOD+GGF)

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