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2022-2023
A Contabilidade de Gestão
Fases da evolução do conceito e conteúdo da Contabilidade de Gestão:
Antes de 1950: ênfase na determinação dos custos e no seu controlo;
Depois de 1965: ênfase no fornecimento de informação para o planeamento e o
controlo de Gestão;
Depois de 1985: ênfase na utilização eficiente dos recursos nos processos
empresariais;
Após 1995: ênfase na criação de valor com a utilização eficaz dos recursos.
Nas 3ª e 4ª fase, o centro deslocou-se para a utilização eficiente e eficaz dos recursos
na criação de valor.
2
Demonstração de Resultados
CMVMC 300 000 u.m.
FSE 30 000 u.m. Vendas 500 000 u.m.
Pessoal 100 000 u.m.
Depr. e Amort 17 000 u.m.
Out Gastos 1 000 u.m.
Custos Financeiros 2 000 u.m.
450 000 u.m.
Resultado 50 000 u.m.
500 000 u.m. 500 000 u.m.
1. Qual o lucro?
2. Pressupostos: Produção = Vendas
Produção = 500 Camisolas
Qual o custo por camisola?
3. Pressupostos: Produção = Vendas
Produção = 300 T-Shirts + 200 Camisolas
Qual o custo por camisola? Qual o custo por T-Shirts?
· Comprar ou fabricar?
· Transportes e manutenção próprios?
· Investir ou não?
· Que programa de produção e de vendas?
· Quais os produtos que a empresa deverá fabricar?
· Quais as quantidades a produzir?
· Que preços se devem exigir?
· Quais as modalidades de venda a adotar?
· Quais as zonas geográficas que oferecem melhores
perspetivas?
Contabilidade Geral
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A demonstração
Entidade:……………….
de resultados por naturezas
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA(modelo reduzido)
PERÍODO FINDO EM …… DE ……………… DE 20…..
PERÍODOS
RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS
N N-1
Vendas e serviços prestados + +
Subsídios à exploração + +
Variação nos inventários da produção +/- +/-
Trabalhos para a própria empresa + +
Custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas - -
Fornecimentos e serviços externos - -
Gastos com o pessoal - -
Imparidade de inventários (perdas/reversões) -/+ -/+
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) -/+ -/+
Provisões (aumentos/reduções) -/+ -/+
Outras imparidades (perdas/reversões) -/+ -/+
Aumentos/reduções de justo valor -/+ -/+
Outros rendimentos e ganhos + +
Outros gastos e perdas - -
Resultados antes de depreciações, gastos de financ .e impostos = =
Gastos/reversões de depreciações e de amortização -/+ -/+
Resultados antes de gastos de financiamento e impostos = =
Juros e rendimentos similares obtidos + +
Juros e rendimentos similares suportados - -
Resultado antes de imposto = =
Imposto sobre o rendimento do período - -
Resultado líquido do período = =
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Fluxos do sistema
Fluxo Receitas
Financeiro
(Jurídico- Despesas
patrimonial)
Fluxo
Rendimentos Fluxo Recebimentos
Monetário
Económico
(Tesouraria)
Gastos Pagamentos
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Exercício (correção)
Financeira Económica Monetária
Rec. Desp. Rend. Gast. Rec. Pag.
1 - Recepção e pagamento da fatura da x x x
Luz
2 - Recepção da fatura referente à x x
aquisição de papel para as impressoras
3 - Emissão da Venda a Dinheiro e x x x
cobrança referente ao aluguer de espaços
4 - Pagamento da fatura da água x
5 - Depósito das cobranças diárias no banco
6 - Receção da fatura de aquisição de x
um computador
7 - Processamento dos vencimentos do x x
mês de Outubro
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Valor Valor
Quantidade Quantidade
Campo Campo
Pertinente Pertinente
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Custos Progressivos
Custo
Custos Proporcionais
Custos Degressivos
Custos Diretos: São aqueles que são especifica e diretamente suportados por
um determinado produto, serviço, departamento, secção ou atividade, etc., e,
como tal, exclusivamente imputáveis a esse produto, serviço, departamento,
secção ou atividade, etc., visto serem consequência direta da sua atividade.
Custos Indiretos: São aqueles que não podem ser relacionados diretamente
com um determinado produto, serviço, departamento, secção ou atividade, etc.,
uma vez que não possuem uma relação de causalidade específica entre o
impute (factor de custo) e o output (por exemplo, um serviço).
Como tal OS CUSTOS INDIRETOS deverão ser relacionados com o
objecto de custo através de alguma Base de Repartição ou Base de Rateio.
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Funções
• Gastos de Produção
– Matérias primas Gastos
– Mão de obra directa Industriais
– Gastos Gerais de Fabrico
Inventariáveis
Não inventariáveis
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Naturezas Funções
61 - CMVMC
62 - FSE • Gastos de Produção
63 - Pessoal – Matérias primas
64- Gastos de Amortização e
Depreciações – Mão de obra directa
65 – Perdas Por Imparidade – Gastos Gerais de Fabrico
66 – Perdas por Redução do
Justo valor
67 – Provisões do período
• Gastos Comerciais
68 – Outros Gastos e Perdas
69 – Gastos e Perdas de
• Gastos Administrativos
Financiamento • Gastos Financeiros
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Nota:
MP - Matérias Primas
MOD - Mão-de-Obra Direta
GGF - Gastos Gerais de Fabrico
CIPA - Custo Industrial dos Produtos Acabados
CIPV - Custo Industrial dos Produtos Vendidos 37
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Custos Financeiros
C. Financeiro
Custo Custo
Mensal Mensal
Armazém de PVF
Custos do
EIPVF Período
EIPVF
EFPVF 39
EFPVF
Caso Prático
Tendo em conta os seguintes dados, construa a DR por naturezas
EIPVF 100€ e EFPVF 500€
EIPA= 100 unidades a 20€
Produção = 1000 unidades
Vendas = 800 unidades a 100€ cada
EI Mat Primas = 5000 Kg a 5€
Compras = 15000 Kg a 5€ cada
Requisições de MP =2000Kg
Custos de produção:
MOD = 1000€ MOI=500€ FSE=1000€ e Amorti=1000€
Custos de Distribuição: Gastos pessoal 2000€ FSE=200€ e
Amorti=1000€
Custos Administração: Gastos pessoal 4000€ FSE=300€ e
Amorti=1000€
Custos Financeiros 1000€
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FIFO (critério valorimétrico das saídas)
Casos Práticos
- Empresa MR, SA
- Empresa Carol
- Empresa Trigal
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42
Calcule:
a) Custo de Transformação
b) Custo Industrial dos Produtos Acabados
c) Resultados Antes de Impostos 43
43
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Algumas notas de
contextualização:
(revisões da contabilidade
financeira)
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Classe 3
61 CMV e MC
65 Perdas de Imparidade
71 Vendas
73 Variações da produção
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Mensuração:
os inventários devem ser mensurados pelo custo (**)
ou valor realizável líquido (*), dos dois o mais baixo.
(§9)
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Sistemas de Inventário
Segundo o artigo 12º do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13
de Julho:
(i) As entidades a que seja aplicável o SNC ou as
normas internacionais de contabilidade adoptadas pela
UE ficam obrigadas a adotar o sistema de inventário
permanente na contabilização dos inventários, nos
seguintes termos:
a) Proceder às contagens físicas dos inventários com referência ao final do exercício, ou, ao
longo do exercício, de forma rotativa, de modo a que cada bem seja contado, pelo menos, uma
vez em cada exercício;
b) Identificar os bens quanto à sua natureza, quantidade e custos unitários e globais, por forma a
permitir a verificação, a todo o momento, da correspondência entre as contagens físicas e os
respectivos registos contabilísticos.
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Sistemas de Inventário
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63
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NECESSIDADE DE CORRECÇÃO !
Causas Possíveis:
1.Causas Físicas: o desaparecimento do material, o aumento de
peso, o armazenamento inadequado, a caducidade, a
deterioração, a obsolescência, etc;
2.Causas Económicas: quando, devido a alterações de engenharia,
os materiais perdem a sua aptidão produtiva, deteriorando-se;
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Inventário
Deterioração Anormal (Quebras
negativas Anormais).
Os inventários e os
gastos/custos de produção
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a) Matérias Primas
Bens consumíveis, objecto de trabalho posterior de natureza industrial. São incorporadas
fisicamente nos produtos finais.
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b) Matérias Subsidiárias
Bens consumíveis que possibilitam ou auxiliam a transformação das matérias primas, podendo
não integrar fisicamente os produtos finais. Não são objecto de transformação.
Exemplo: Combustíveis, lubrificantes, pregos, vernizes, linhas, etc.
c) Materiais Diversos
Outros bens consumíveis, que não embalagens, utilizados nos centros de custos,
aprovisionamento, transformação, distribuição ou administração.
Exemplo: Materiais de conservação e reparação, materiais de publicidade e propaganda,
materiais de escritório, etc.
d) Embalagens de Consumo
Objectos envolventes ou recipientes das mercadorias ou produtos, não retornáveis, que são
facturados ou consignados juntamente com os produtos.
e) Semiprodutos
Todos aqueles bens que funcionam simultaneamente como produto acabado (susceptível de ser
vendido) ou como matéria prima para uma fase seguinte,
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Matérias Subsidiárias
Materiais diversos industriais Gastos Gerais de
Embalagens de consumo (?) Fabrico
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Ias
Matérias diretas e Indiretas diretas e Indiretas
a) Matérias Diretas
Materiais que geralmente determinam a qualidade, quantidade ou
apresentação do produto no mercado, razão pela qual os seus
custos são diretamente imputados a cada produto em concreto
através do registo das quantidades individualmente aplicadas a
cada produto (recurso a folhas de requisição de materiais)
b) Matérias Indiretas
Materiais com respeito aos quais não é possível registar nas folhas
de requisição que produtos concretos provocaram o consumo dos
mesmos:
porque não existe uma relação de causalidade
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1-Exemplo de Aplicação
Matéria-prima XPTO
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2-Exemplo de Aplicação
Matéria-prima XPTO
FIFO mensal
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3-Exemplo de Aplicação
Matéria-prima XPTO
b) LIFO mensal
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4-Exemplo de Aplicação
Matéria-prima XPTO
Existências iniciais 1000Kg a 10€/Kg
10/Out – Compras 2000kg a 20€/kg
15/Out – Compras de 3000kg a 25€/kg
25/Out – Compras de 2500kg a 30€/kg
Sabe-se que foram efectuadas as seguintes requisições ao armazém:
12/Out – 2500kg (750kg do lote das existências iniciais e 1750kg do
lote comprado a 10 de Out.); 20/Out 2500kg (do lote comprado a
15 de Out.)
Determine o valor dos consumos utilizado o Custo específico
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.
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5-Exemplo de Aplicação
Matéria-prima XPTO
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B) Gastos/Custos da Mão-de-
obra
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Variáveis (?)
Remunerações por horas extraordinárias
Comissões sobre vendas
Subsídios pela prestação de trabalho em turnos
Prémios de produtividade
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Valor
Pagamento
da mão de
obra
(externa)
Pagamento
da mão de
obra
(interna)
Nível de
Mão de obra não utilizada industrial (não direta) Produção
Mão de obra utilizada na produção (direta)
Mão de obra subcontratada 94
Obrigatórios ou Facultativos
Encargos com creches, refeitórios, pensões de reforma e de invalidez, formação
profissional, etc
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Custo horário:
Deve incluir, não só as remunerações mensais, como também as restantes
remunerações fixas e encargos patronais.
Dividindo esse custo pelo nº de horas de trabalho, obtemos o custo horário.
Custo Horário = ou
Acréscimos de Custo
gastos
Encargos Total
Sociais Despesa Mensal
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Exame da CTOC
X. Considere o seguinte recibo de ordenado do Trabalhador X no mês de
Janeiro do ano n:
Ordenado base 2.000 euros
Descontos/retenções:
Segurança social 11% (220 euros)
I R S 10% (200 euros)
Liquido a receber 1.580 euros
Considere que os encargos patronais para a segurança social e o seguro
obrigatório ascendem a 25%. Sabendo ainda que:
• Número de semanas úteis anuais é de 45;
• Horário de trabalho semanal é de 40 horas;
• Se espera uma perda de 10% no tempo útil de trabalho diário,
Diga qual o valor hora a considerar para efeitos de cálculo e imputação ao custo
de produção, tendo em atenção que o custo a calcular deve incluir todos os
custos previsíveis com o trabalhador. (valor arredondado):
a) 13,7 euros. b) 18,5 euros.
c) 19,4 euros. d) 21,6 euros.
100
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MATERIAIS Lubrificantes
INDIRETOS Material de limpeza
Ferramentas não duradouras, etc
Conservação e Reparação
CUSTOS
INDIRETOS Água, electricidade
DE Amortizações
TRANSFORMAÇÃO Rendas e alugueres, Seguros, etc
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Diretos
GGF
C) Quanto à variabilidade:
FIXOS
GGF SEMI-VARIÁVEIS
VARIÁVEIS
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CONTROLÁVEIS
GGF
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INVENTÁRIOS
VENDA DE PRODUTOS
RESULTADOS
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GGF
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Custos do mês:
Matérias Primas
Mão-de-obra direta
Gastos Gerais de fabrico
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EXEMPLO:
A empresa Ramos, Ldª dedica-se à produção de esferográficas de
alta qualidade. A sua produção normal é de 150 000 unidades por
ano. A empresa trabalha 12 meses ao ano.
Durante o mês de Outubro de N produziram-se 10 000 unidades.
Para tal, incorreu nos seguintes custos:
CUSTOS VARIÁVEIS INDUSTRIAIS
Matérias 40.000 €
MOD 35.000 €
GGF (5.000 Euros são custos Diretos aos produtos) 15.000 €
CUSTOS FIXOS INDUSTRIAIS (GIF) 60.000 €
CUSTOS NÃO INDUSTRIAIS VARIÁVEIS 10.000 €
CUSTOS NÃO INDUSTRIAIS FIXOS 10.000 €
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PEDIDOS:
Avaliar o custo dos produtos acabados, o custo dos produtos
vendidos e o valor das existências finais de produtos acabados
pelos vários sistemas de custeio.
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Os Sistemas de Custeio
Sistema de Custeio Total
São considerados custos do produto, todos os custos industriais - Fixos e
Variáveis.
De acordo com este sistema, as existências de Produtos Acabados são avaliadas
pelo custo total da produção.
Tanto os custos variáveis industriais, como os custos fixos industriais são custos do
produto e só se tornam custos do período, à medida que vão sendo vendidos.
Utilizando o exemplo acima indicado:
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Vendas
CIPV
MARGEM BRUTA
Custos não industriais
RESULTADOS
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Custos Custos
Armazém de Produtos Acabados
Industriais Fixos Industriais Fixos
CIPV:
EIPA (CV1’ + CF1’) Qd vendida (CV1’’’
+ CF1’’’)
Resultados
CIPA:
Quantidade (CV1’’ + EFPA (CV1’’’ +
CIPV:
Qd vendida * PV1 CF1’’) CF1’’’)
Qd vendida (CV1’’’ +
CF1’’’)
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Vendas
CIPV
MARGEM BRUTA
Custos não industriais
RESULTADOS
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Os Sistemas de Custeio:
Esquema para o Sistema de Custeio Variável
DESVANTAGENS
· Dificuldade na separação dos custos em Fixos e Variáveis
· Poderá determinar um custo incompleto dos produtos.
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Custo Industrial Total 138 000 € Dif. Inc. (CF não 12 000 €
incorporados)
Produção do mês 10 000 unid.
MARGEM BRUTA 77 600 €
Custo Unitário de produção 13,8 €
CIPA (10 000 un) 138 000 € Custos não industriais 20 000 €
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Vantagens:
1. Neutraliza, no custo total do produto (ou encomenda) os efeitos
das variações da atividade;
2. custo de produção unitário é um bom instrumento de orientação
da política de vendas.
Desvantagens:
· A dificuldade em definir a capacidade normal ou atividade
normal.
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Significa que:
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Os Sistemas de Custeio:
Esquema para o Sistema de Custeio Direto
Custos de Produção
Seguindo o nosso exemplo, a empresa tem uma produção normal de 150 000
unidades ao ano.
Prevêem-se para o próximo ano, Custos Fixos no valor de 750 000 u.m.
Qual será a quota teórica normal de custos fixos a imputar à produção deste
mês?
Custeio Teórico Vendas 200 000 €
Custos Variáveis 90 000 €
Custos Fixos (750/150 * 10.000) 50 000 € CIPV (8000*14) 112 000 €
Custo Industrial Total 140 000 € Dif. Inc. (CF não 10 000 €
incorporados)
Produção do mês 10 000 unidades
Custo Unitário de produção 14 € MARGEM BRUTA 78 000 €
CIPA (10 000 un) 140 000 € Custos não industriais 20 000 €
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Os Coeficientes de Imputação =
Exemplos:
Rendas área (m2)
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GGF Produtos
InDiretos
Coeficiente Geral =
NOTA: Este método só deve ser utilizado quando o montante de GGF for uma
% muito reduzida em relação às Matérias primas e à M.O.D., ou seja em
situações em que não se justifique a utilização de diversas bases de imputação.
145
GGF Centros
InDiretos de Produtos
Custos
GGF
InDiretos atividades Produtos
Procedimento:
1º Repartem-se os GGF por Grupos ou Centros de Custo ou atividades;
2º Atribui-se uma Base de Imputação adequada para cada;
3º Calcula-se o Coeficiente de Imputação;
4º Imputa-se os custos aos produtos.
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•A 5 000 h
•B 4 950 h
•C 5 050 h
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Produto X Produto Y
Matérias consumidas 1 200 u.m. 1 500 u.m.
MOD 2 200 u.m. 3 500 u.m.
GGF
energia (11000*0,02) 220 u.m. (17500*0,02) 350 u.m.
seguros* (8000*0,03) 240 u.m. (9000*0,03) 270 u.m.
Amortizações (13500*0,04) 540 u.m. (15000*0,04) 600 u.m.
MOI (2200*0,75) 1650 u.m. (3500*0,75) 2625 u.m.
* Esta base de repartição não é adequada para repartição de um GGF, ou seja de um custo de produção. Só
estaria adequado se considerarmos o valor de vendas da PRODUÇÃO…
152
Sim Não
VANTAGENS:
- o valor dos produtos não é prejudicado por algum facto
anormal (avaria, greve...).
- não é necessário aguardar pelo fim do mês para calcular o
coeficiente de imputação;
- procedimento menos trabalhoso, uma vez que só existe um
coeficiente ao longo do ano.
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154
Sf
Se a diferença
Diferenças de Incorporação
significativa
Sf se: Sf se:
GGF Reais > GGF GGF Reais < GGF Resultados
Estimados Estimados
Sf
Se diferença não significativa
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Caso Prático
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Companhia II
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No decurso do mês de Setembro Companhia II, produziu cinco produtos (A, B, C, E, F). Os
gastos inDiretos de fabrico apresentavam os seguintes montantes
O resumo de alguns registos da companhia são os seguintes:
CUSTOS HORAS HORAS DE N. Consumos de
Produtos M.O.D ( €) M.O.D TRABALHO PEÇAS MP (€) Produção
A 20 000 3 000 1 900 400 10 000 100
B 30 000 5 000 1 500 240 15 000 200
C 10 000 1 000 800 720 5 000 100
E 10 000 2 000 400 40 2 000 200
F 10 000 1 000 400 15 1 000 100
CI A B C E F Total
(33000+3000)/ 3*3000= 3*5000= 3*1000= 3*2000= 3*1000=
Ord+Sup 12000=3 9000 15000 3000 6000 3000 36000
50000+2500)/ 10,5*1900 10,5*1500 10,5*800 10,5*400 10,5*400
Depr+En 5000=10,5 =19950 =15750 =8400 =4200 =4200 52500
(5000+660)/ 4*400= 4*240= 4*720= 4*40= 4*15=
Al+Seg 1415=4 1600 960 2880 160 60 5660
GGF 30550 31710 14280 10360 7260 94160
MP 10000 15000 5000 2000 1000 33000
MOD 20000 30000 10000 10000 10000 80000
CIPA 60550 76710 29280 22360 18260 207160
Prod 100 200 100 200 100
CIPA1 605,5 383,55 292,8 111,8 182,6
161
Secção Homogénea:
É um centro de custos relativo a operações idênticas, com fácil
atribuição de responsabilidades, permitindo um controlo dos
custos e a sua afetação posterior.
Responsabilização
163
Procedimento:
1º) DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS E COMUNS AOS
CENTROS OU REPARTIÇÃO PRIMÁRIA:
Distribuição dos gastos Diretos e comuns, pelas respetivas
centros/secções (principais e auxiliares);
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Consumos de Matérias-Primas X X X X
Mão-de-Obra Direta X X X X
Secção A X X X X
Secção B X X X X
Secção C X X X X
EIPVF X X X X
CIPA X X X X
EIPA X X X X
CIPV X X X X
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A Empresa Dedicação, SA dedica-se à produção do produto X e Y. Contabilisticamente esta empresa está organizada
em 5 secções - A, B, C, D e E - sendo as duas primeiras secções auxiliares, as duas seguintes principais de produção
e a ultima é principal de distribuição.
Da Contabilidade Analítica extraíram-se algumas informações:
1 - Os consumos de MP foram os 5 000 kg a 10 € cada, para o Produto X e 7 500 kg a 10 € cada, para o Produto Y.
2 -O custo horário da MOD foi de 20 € (incluindo os encargos de 60%), sendo 1000 horas do prod.X e 1 200 do prod.Y.
3 - Durante o mês de Jan. a empresa produziu 2 000 unidades do produto X e 1 000 unidades do produto Y.
4 - Unidades de obra: Secção C - 500 hm (das quais 300 foram dedicadas à produção do produto X); Secção D - Kg
consumidos de Matéria Prima; Secção E - 280 000 € de vendas (das quais 130 000 € são do produto X)
5 - Quadro de Repartição Primária e unidades de imputação das secções auxiliares:
Secções auxiliares Secções Principais Total
(em €) A B C D E
Fornecimentos de serviços 2 000 8 400 14 000 1 000 3 000 28 400
Mão-de-obra indireta 5 000 8 000 10 000 3 000 2 400 28 400
Impostos 400 600 250 150 200 1 600
Amortizações 3 600 6 000 5 550 1 050 4 400 20 600
Outros custos operacionais 4 000 2 000 10 000 2 000 2 000 20 000
Custos Diretos e comuns 15 000 25 000 39 800 7 200 12 000 99 000
Serviços prestados:
Secção __A__ 10 000 Hm 10 000 Hm 20 000 Hm
Secção __B__ 1 000Hm 12 000 Hm 10 000 Hm 2 000 Hm 25 000 Hm
Pedidos: Determine o custo de produção acabado unitário e total.
170
173
A Empresa Teste I, Lda dedica-se à produção dos produtos P1 e P2, praticando um preço
de venda unitário de 8000€ e 10 000€, respectivamente. A sua contabilidade analítica está
organizada por centros de custos, utilizando o método das secções homogéneas para a
repartição dos custos, o sistema de custeio total e o critério valorimétrico do FIFO.
Da contabilidade foram extraídos as seguintes informações:
1.Existências:
Total Custos 3000000 1250000 896000 1490000 1154000 5.895.000 5.830.000 19.515.000
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179
180
182
184
185
P1 P2 Total
Custos do mês
MP 15000000*0,2= 15000000*0,5=
3 000 000 7 500 000 10 500 000
MOD 45%*2 900 000= 55%*2 900 000=
1 305 000 1 595 000 2 900 000(*)
GGF
Tratamento 300h*500= 600h*500=
150 000 300 000 450 000
Corte 15000000*0,019= 15000000*0,019=
285 000 285 000 570 000
Montagem 1000000h*0,4125= 1400000h*0,4125=
412 500 577 500 990 000
Total Mês=CIPA 5 152 500 10 257 500 15 410 000
Produção 661 500 480 975
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Exemplo:
Distribuição de Energia: 50.000 Kwh, dos quais 1.000 Kwh para a secção de
Reparações Elétricas;
Secção de Reparações Elétricas: 800 Hh, das quais 100 Hh para a secção de
Energia.
189
191
Ou,
192
194
195
Fundamentos do ABC
O sistema de custos ABC fundamenta-se em três premissas básicas:
1. Os produtos requerem atividades
2. As atividades consomem recursos
3. Os recursos custam dinheiro
Indutores
de Custos
Recursos Consumo
atividades Produtos
de Consumo de
Recursos atividades
196
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Tipo de atividades:
As atividades podem ser relacionadas tecnologicamente com o processo de
fabricação ou simplesmente serem atividades administrativas.
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200
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Indutores de Custos
Distinguem-se três categorias de indutores de
custos:
Os que consideram o número de transações
(número de ordens de compra, por exemplo;
os que consideram o “fator tempo”: consideram o
tempo requerido para executar uma atividade;
a “utilização efetiva” dos recursos: são os mais
rigorosos mas apresentam também
comparativamente os custos de medição mais
elevados.
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Análise Custo-Volume-Resultados
O Ponto de Equilíbrio
214
214
O nível de atividade de uma organização para o qual os custos totais igualam os proveitos
totais designa-se por Ponto de Equilíbrio. Neste ponto não existe lucro, nem prejuízo.
Sabemos que o resultado pode ser encontrado da seguinte forma:
Então:
Pv1 * Qv – Cv1 * Qv – CF = R
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218
219
219
ou seja:
220
220
221
221
Vendas
Custos Totais
Custos Variáveis
Custos Fixos
Vendas
Custos Totais
Custos Variáveis
Ve
Custos Fixos
Qe
Prejuízo
Lucro
223
223
O Ponto de Equilíbrio é aquele ponto onde se cruzam as curvas (neste caso, rectas)
das vendas e dos custos totais.
À esquerda deste ponto, qualquer quantidade vendida não é suficiente para cobrir a
totalidade dos custos, ou seja, a empresa obtém prejuízo.
À direita deste ponto, qualquer quantidade vendida proporciona um valor de
proveitos superior aos custos, ou seja, proporciona lucro, lucro este que será
tanto maior quanto mais afastado estiver do ponto de equilíbrio.
Valor
225
225
Margem de
Contribuição
Custos Fixos
Qe
Prejuízo
Lucro antes de imposto
226
226
227
227
Margem de Segurança
MS = (Q – Qe) / Q ou MS = (V – Ve) / V
ou:
MS = (Q – Qe) / Qe ou MS = (V – Ve) / Ve
229
229
Margem de Vendas
Segurança em
VV Valor Custos Totais
Ve
Margem de
Segurança em
Quantidade
Prejuízo
Qe QV Lucro
230
230
Por exemplo, a organização terá todo o interesse em saber qual deverá ser o
aumento nas quantidades vendidas de forma a possibilitar a cobertura de uma
nova campanha publicitária.
231
231
233
233
Os custos variáveis unitários podem sofrer alterações, tal como os custos fixos e os
preços de venda.
Se estes alterarem, o que poderá acontecer é que:
Vendas Custos
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Com base neste quadro podemos realizar um outro que nos mostra o valor das
vendas previstas, a percentagem das vendas, o valor do total dos custos variáveis e
a margem de contribuição de cada um dos produtos:
Vendas
Custos Margem de
Quantidades Valores % Variáveis Contribuição
236
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A partir do valor das vendas de equilíbrio e do peso que cada produto detém nas
vendas totais podemos determinar o valor das vendas de equilíbrio de cada um dos
produtos:
Ve do produto A = 10% * 700.000 = 70.000 €
do produto B = 40% * 700.000 = 280.000 €
do produto C = 50% * 700.000 = 350.000 €
Total 700.000 €
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Esta técnica determina qual a forma mais rápida de se atingir o ponto de equilíbrio.
Como sabemos:
Margem contr. unit. (MC1)=Preço de venda unit. (Pv1)-Custos variáveis unit.
(Cv1)
Como podemos observar, o produto com maior margem unitária é o produto B. Por
conseguinte, deve ser este o primeiro a ser vendido.
O produto que se encontra nessa situação é o produto C. Este produto tem uma
margem total superior à necessária par cobrir os custos fixos. Assim, para atingir o
máximo resultado basta vender apenas 1.270,38 unidades ou 1.271 unidades deste
produto (93.500 €/73,60).
Em conclusão:
Qe Produto B = 2.000 unidades
Produto C = 1.271 unidades
Total 3.271 unidades
240
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No entanto, também poderíamos ter calculado o ponto de equilíbrio pelo valor das vendas de
equilíbrio:
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Em conclusão:
Produção:
A 1.000 unidades
B 912,5 unidades
C 3.125 unidades
Total 5.037,5 unidades
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