Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS
CONTÁBEIS
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
APLICADAS
IMPACTOS DA GOVERNANÇA CORPORATIVA E DA ESTRUTURA
DE CONTROLE NA CONSOLIDAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS EM COMBINAÇÕES DE NEGÓCIOS
1. INTRODUÇÃO
2. METODOLOGIA
3. ESTRUTURA DE CONTROLE E CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS EM COMBINAÇÕES DE NEGOCIOS NO BRASIL E EUA
4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DO CASO
5. CONCLUSÕES
6. REFERÊNCIAS
Problema de Pesquisa
2. Analisar os princípios e os regulamentos que orientam esse processo no Brasil e nos Estados
Unidos da América (EUA), frente à estrutura de controle corporativa;
Objetivo de Pesquisa
4. Determinar a relevância dessas iniciativas para redução dessas possíveis divergências com
vistas a obter melhorias nas práticas de GC e para a redução da assimetria informacional do usuário
externo.
Introdução
• Governança corporativa
• Transparência
Pesquisa caracterizada como exploratória pois, busca estabelecer uma referência inicial sobre o
assunto em questão e formar uma base para outras pesquisas.
de negócios no BR e EUA
Estrutura de controle e consolidação
Combinação de negócios
Transação econômica em que uma sociedade obtém o controle sobre a outra ou quando duas
empresas sob controles diferentes se juntam para formar uma terceira, que requerem consolidação
para evidenciar a posição econômica e patrimonial do grupo.
Pela análise das BR GAAP, as sociedades controladas deveriam ser avaliadas pelo MEP sempre
que o investimento for relevante – maior que 15% do PL da investidora.
Já as coligadas deveriam ser avaliadas pelo MEP sempre que a investidora tiver influência
significativa nos termos da Lei nº. 11.638/07.
PARTICIPAÇÃO
SOCIETARIA NO CAPITAL NIVEL DE INFLUENCIA TIPO DE INVESTIMENTO METODO DE AVALIAÇÃO APRESENTAÇÃO NO
VOTANTE ECONMICA BALANÇO PATRIMONIAL
Temporário de Curto
Nenhuma ou Custo ou Valor de Investimentos de CP
0% – 10% ou
Pequena Influência Mercado (o menor) ou LP
Longo Prazo
Influência Investimentos
10% |–| 50% Coligada MEP
Significativa Permanentes
Controle em Consolidação Demonstrações
Inferior a 50% Controlada
conjunto proporcional Consolidadas
50% –| 100% Demonstrações
Controle Controlada Consolidação
capital social Consolidadas
Nos EUA há uma regra geral sobre a política de consolidação, a qual só é permitida se houver
controle isolado sobre a sociedade investida.
O FASB determinou que as subsidiárias sobre as quais a controladora detém controle temporário
não sejam consolidadas, bem como aquelas cujo controle não mais pertence à holding.
Quadro 3 - Investimentos em Participações Societárias com Direito a Voto – US GAAP
PARTICIPAÇÃO
SOCIETARIA NO CAPITAL NIVEL DE INFLUENCIA TIPO DE INVESTIMENTO METODO DE AVALIAÇÃO APRESENTAÇÃO NO
VOTANTE ECONMICA BALANÇO PATRIMONIAL
Temporário de Curto
Nenhuma ou Fair Value ou Custo Investimentos de CP
0% – 20%* ou
Pequena Influência (nesta ordem) ou LP
Longo Prazo
Influência
0% – 20% Investida MEP Investimentos
Significativa
Influência
20% – 50% Investida MEP Investimentos
Significativa
Controle em
Inferior a 50% Investida MEP Investimentos
conjunto
Demonstrações
50% – 100% Controle Subsidiária Consolidação
Consolidadas
COPEL
UNIDADES CONSUMIDORAS 3,5 milhões
MUNICIPIOS E LOCALIDADES 393+1.116
LARES 2,7 milhões
INDÚSTRIAS 58 mil
ESTABELECIMENTOS
COMERCIAIS 286 mil
PROPRIEDADES RURAIS 333 mil
COLABORADORES 8300
ANALISE DE CASO
LUCRO LÍQUIDO
2006 2005 2004
BR GAAP R$ 1.242,7 R$ 502,4 R$ 369,6
US GAAP R$ 1019,0 R$ 556,5 R$ 124,1
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2006 2005
BR GAAP R$ 6.376,3 R$ 5.487,2
US GAAP R$ 7.181,5 R$ 5.964,0
Quadro 4 - Investimentos da COPEL em subsidiárias coligadas e controladas em US GAAP e BRGAAP
PCGA BRASIL
Receitas operacionais 7.421 6.801
Receitas operacionais líquidas 5.385 4.839
Despesas operacionais - 3.836 - 4.019
Lucro operacional 1.549 820
Receitas (despesas) financeiras líquidas 295 - 101
Participação nos resultados de coligadas - 6 9
Outras receitas (despesas) líquidas - 23 - 11
Impostos de renda - 558 - 198
Lucro (prejuízo) antes da participação minoritária 1.257 519
Participação minoritária - 14 - 16
Lucro (prejuízo) líquido 1.243 502
Dividendos declarados 281 123
PCGA EUA
Receitas operacionais 7.421 6.801
Receitas operacionais líquidas 5.385 4.839
Lucro operacional 1.203 884
EM MILHARES DE
Lucro (prejuízo) líquido. 1.031 556
REAIS
BALANÇO PATRIMONIAL 2006 2005
PCGA BRASIL
Ativo Circulante 3.014 2.472
Conta de Resultados a Compensar (CRC) 1.194 1.182
Realizável a longo prazo 1.839 2.047
Ativo imobilizado (líquido) 6.752 5.991
Ativo total 11.935 10.930
Empréstimos, financiamentos e debêntures(circulante) 929 215
Passivo circulante 2.581 2.352
Empréstimos, financiamentos e debêntures de LP 1.668 1.829
Exigível a longo prazo 2.706 2.947
Patrimônio líquido 6.376 5.487
Capital social 3.875 3.480
PCGA EUA
Ativo total 12.617 11.122
Exigível a longo prazo 2.604 2.803
Patrimônio líquido 7.182 5.964
EM MILHARES DE
Conclusões
O objetivo deste estudo foi analisar a necessidade de ajustes para divulgação externa das DF
consolidadas, em CN, de uma empresa que divulga suas informações no Brasil e nos EUA.
Observou-se a necessidade de ajustes para divulgação externa das demonstrações financeiras
consolidadas da COPEL na divulgação de suas informações nos EUA, em relação ao que fora
evidenciado no Brasil.
A prestação de contas e que a divulgação financeira de empresas com ações negociadas em bolsas
de diferentes países devem ser realizadas em sintonia com as diferentes legislações.
Conclusões
COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA ELÉTRICA (COPEL). Relatório Anual 2006. Belo Horizonte,
2008a. Disponível em: <www.bovespa.com.br>. Acesso em: 04 maio 2008.
COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA ELÉTRICA (COPEL). Demonstrativos Financeiros 2006. Belo
Horizonte, 2008b. Disponível em: <www.bovespa.com.br>. Acessado em 04 de maio de 2008.
COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA ELÉTRICA (COPEL). Formulário 20-F 2006. 2008c. Disponível
em: <www.nyse.com>. Acesso em: 04 maio 2008.
FUTURA, F.; SANTOS, A. As exigibilidades nas demonstrações contábeis consolidadas de empresas com
investimentos em joint ventures. In: ENANPAD, 30., 2006, Salvador/BA. Anais ... Rio de Janeiro: ANPAD, 2006.
STICKNEY, C.; WEIL, R. Contabilidade financeira. São Paulo: Atlas, 2001.