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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO UNIGRANRIO

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CARLA BEATRIZ RIBEIRO FERREIRA - 2112819


CLEYSON SIMPLICIO - 2113172
GABRIELLE ARAÚJO MACHADO - 2111949
GABRIEL SCHMIDT - 2112820
MATHEUS NOGUEIRA RIBEIRO - 2113114
TARCILA CRISTINA - 2111337

PCA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

APLICAÇÃO PRÁTICA 1

DUQUE DE CAXIAS- RJ

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2022

PCA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

APLICAÇÃO PRÁTICA 1

Trabalho de pesquisa apresentado à


Universidade do Grande Rio - AFYA” como parte
dos requisitos necessários a aprovação na
disciplina PCA EQUIVALENCIA PATRIMONIAL–
AP1.

Professor: Leo Lincoln

DUQUE DE CAXIAS- RJ

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2022

Sumário
1.1 INVESTIMENTOS SOCIETÁRIOS............................................................................................4

1.2 – CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL DOS INVESTIMENTOS SOCIETÁRIOS.......................................6

1.3 MÉTODO DE CUSTO.............................................................................................................7

1.4 INVESTIMENTOS PELO MÉTODO DO VALOR JUSTO.............................................................9

1.5 – AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS PELO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL......11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................13

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1.1 INVESTIMENTOS SOCIETÁRIOS

Investimentos Societários, trata-se de participação de uma pessoa


jurídica, através de quotas (Sociedade Limitada), ou ações (Sociedades Anônimas)
em outra pessoa jurídica. É denominada Investidora, a empresa que tem a
participação em outra sociedade denominada Investida.

São classificadas em Participações Societárias Temporárias, quando são


adquiridas com a intenção de venda. E em Participações Societárias Permanentes,
quando são adquiridas sem a intenção de venda, representando assim, uma
extensão da atividade econômica da Investidora.

As holdings são uma forma de constituir investimentos em outras


sociedades, com o intuito de proteger o patrimônio da investidora de alguns riscos
patrimoniais e/ou tributários. Por outro lado, algumas entidades optam por realizar
esse investimento diretamente – sem constituir outra pessoa jurídica.

A Lei 6.404/76, alterada pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09, estipula alguns


importantes métodos de avaliação dos investimentos. Os dois principais métodos
são:
- Método de Equivalência Patrimonial (MEP), adotado para os investimentos que
sejam em coligadas ou controladas (ou controle comum); e
– Método de Custo, para as participações menos significativas. Mesmo havendo
exceções específicas, esses dois métodos são as principais bases de avaliação das
participações societárias.

O Método de Equivalência Patrimonial consiste em reconhecer o


investimento pelo custo, e o seu valor contábil será aumentado ou diminuído pelo
reconhecimento da participação do investidor nos lucros ou prejuízos do período,
gerados pela investida após a aquisição.

A participação do investidor no lucro ou prejuízo do período da investida


deverá ser reconhecida no resultado do período do investidor. Ou seja, as alterações
no patrimônio da investida refletem, em regra, diretamente no patrimônio da
investidora.

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O MEP é aplicado nos casos em que o investimento em outra sociedade
configure uma controlada, coligada ou controle em conjunto. Apesar de o CPC 18
não definir o que são controladas, considera-se a sociedade na qual a controladora,
diretamente ou por meio de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe
assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o
poder de eleger a maioria dos administradores.

O investidor controla a investida se, possuir todos os atributos seguintes:

 Poder sobre a investida (simboliza direitos existentes que dão a


capacidade atual de dirigir as atividades relevantes (que são atividades da investida
que afetam significativamente seus retornos);
 Exposição a, ou direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu
envolvimento com a investida; e
 A capacidade de utilizar seu poder sobre a investida para afetar o valor
de seus retornos.

Coligada é a entidade sobre a qual o investidor tem influência


significativa, mas não suficientemente para gerar uma obtenção de controle. A
influência significativa é referente ao poder de participar das decisões sobre políticas
financeiras e operacionais de uma investida, mas sem que haja o controle individual
ou conjunto dessas políticas.

A norma contábil estabelece sobre o conceito de influência o seguinte:

 Se o investidor mantém direta ou indiretamente (por meio de


controladas, por exemplo), vinte por cento ou mais do poder de voto da investida,
presume-se que ele tenha influência significativa, a menos que possa ser claramente
demonstrado o contrário.
 Se o investidor detém, direta ou indiretamente (por meio de
controladas, por exemplo), menos de vinte por cento do poder de voto da investida,
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presume-se que ele não tenha influência significativa, a menos que essa influência
possa ser claramente demonstrada.
Devem ser observadas em conjunto com outras evidências:

 Representação no conselho de administração ou na diretoria da


investida;
 Participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em
decisões sobre dividendos e outras distribuições;
 Operações materiais entre o investidor e a investida;
 Intercâmbio de diretores ou gerentes;
Fornecimento de informação técnica essencial

1.2 – Classificação contábil dos investimentos Societários

Visa a um subgrupo de investimentos do ativo não circulante com cada


classificação societária permanente buscando sempre o objetivo de manter o
controle societário envolvendo algum tipo de interesse econômico através da renda
estabelecida entre os societários, caso seja permanente o valor que está registrado
terá que ser colocado no balanço do período seguinte tendo em vista todo seu
direito sendo colocado no subgrupo havendo essa possibilidade. A contabilização
está ligada mediante ao custo de aquisição onde será debitado no lançamento
contábil a conta do seu plano de contas que registrar o investimento feito naquele
período e sendo assim creditado na origem do recurso escolhido pelo societário.

É notório que as demonstrações contábeis e utilizadas para as pessoas


jurídicas comprovar seu patrimônio obtidos o que foi viabilizado na execução de
cada negócio tendo em vista os resultados econômicos de toda a entidade que o
empreendedor possui podendo estar sofrendo algum tipo de manipulação entre as
contas de ativo e passivo. Os contadores se baseiam nas técnicas justas com
finalidade de precaver a empresa de qualquer tipo de dano realizando todos os
processos conforme exerce a contabilidade.

Os documentos legais que envolve a elaboração de cada ajuste tendo uma


influência significativa mediante as tomadas de decisões sobre as políticas da

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empresa. Sendo assim a demonstrações consolidadas e um tipo demonstração de
um grupo econômico na qual todos os grupos econômicos são uma única
econômica como e bastante utilizado o método da equivalência patrimonial visa o
primeiro investimento se tratando como custo conforme o passar o tempo e alterado
para uma participação de um investidor refletindo em receitas ou despesas
dependendo do investimento que foi feita lhe trará o retorno projetado pelos sócios
atingindo outros resultados que foi investido.

A participações Societárias permanentes e utilizada em quotas de outras


ações de capital ou sociedade que seja permanente buscando sempre a motivação
estratégica para uma melhoria nos investimentos quando a sociedades participa
dessa estratégia para o seu negócio alavancar ainda mais caso seja um fornecedor
importante que elevaria o seu negócio.

A classificação e dependente das intenções da pessoa que esteja investindo


e sendo compartilhado em participações temporárias e permanentes. E
extremamente utilizada e importante para uma avaliação do investimento feito e para
as normas contábeis sendo utilizada para alavancar os investimentos feitos trazendo
a renda desejada através de todos esses passos tendo um índice de acerto em cada
investimento que será feito buscando sempre a melhoria nas receitas da empresa e
dos participantes e societários envolvidos no caso. O método do valor justo também
e utilizado para o valor de mercado que seja uma venda de um ativo na qual esteja
dentro do valor correto a ser cobrado e que seria pago pela transferência realizada
de uma transação conforme a data de mensuração sendo contabilizado na entrada
do produto pelo custo de aquisição do negócio sendo acrescentados os encargos
propostos na nota fiscal e caso tenha frete também será incluso juntamente com o
valor do custo de aquisição deste negócio.

1.3 Método de Custo

A definição baseia-se no fato de que a investidora registrava as


transações baseadas em atos formais. Assim, os dividendos eram registrados
quando fossem declarados e distribuídos e as ações bonificadas eram registradas
como aumento dos investimentos no momento em a coligada efetuava aumento de

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capital. O que era lavado em consideração nesse método eram as datas e os atos
formais que distribuíam os lucros e não sua geração efetiva.

Portanto, por este método, os investimentos decorrentes de participações


societárias permanentes em outras empresas são avaliados ao preço de custo,
menos provisão para perdas consideradas de natureza permanente. A sua adoção
implica em que as operações que alteram a situação patrimonial da investida não
são reconhecidas ou registradas na investidora no momento de sua ocorrência, o
que ocorre apenas com base em atos formais.

Assim, no método de custo não importa a geração efetiva de lucros na


investida, mas as datas e os atos formais de sua distribuição, isto é, deixa-se de
reconhecer na empresa investidora os lucros gerados e não distribuídos e outras
mutações no patrimônio da coligada ou controlada. No MCA, quando a investida
declara ou distribui dividendos estes são registrados neste momento como receita na
empresa.

São avaliados de um modo geral pelo Custo, os investimentos sob forma


de ações ou quotas efetuadas em empresas consideradas coligadas e controladas
não relevantes. Custo de aquisição – é o valor efetivamente despendido na
transação por subscrição relativa a aumento de capital ou ainda pela compra de
ações de terceiros.

De acordo com a Legislação, deverá ser constituída uma provisão para


cobrir as perdas prováveis na realização do valor do investimento quando
comprovadas como permanentes.

Neste método, as receitas de investimentos são reconhecidas pelos


dividendos. Sendo considerada como receita operacional nos termos da Legislação,
mas em subgrupo à parte.

Vale lembrar ainda que, no método de custo, o ativo é reconhecido por


seu custo, após a dedução da depreciação acumulada e de qualquer perda por
imparidade acumulada, onde o valor contábil líquido não pode ser maior que o valor
recuperável.

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Portanto…

Tanto a Lei 6.404/76 quanto a Instrução da CVM determinam que os


investimentos relevantes em coligadas deverão ser contabilizados pelo método de
equivalência patrimonial quando a investidora tem influência na administração ou
quando a porcentagem de participação representar 20% ou mais do capital social da
investida.

Na nova redação do artigo 248 não consta mais a condição de


investimento relevante para fins da definição das participações societárias sujeitas à
avaliação pelo método da equivalência patrimonial. Foram incluídos, ainda, nessa
sistemática de avaliação patrimonial as participações societárias em outras
sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum. É
importante relatar que a exigência na nova redação é de pelo menos 20% do capital
votante e não mais 20% do capital social.

Portanto, conclui-se que, a escolha de cada método depende dos fins a


serem alcançados com a avaliação, bem como da disponibilidade de informações.

Os investimentos não circulantes existem dois critérios de avaliação: o


método de custo, utilizado em investimentos em outras empresas e que não sejam
investimentos com influência nas decisões da empresa investida; e o método de
equivalência patrimonial.

Utilizado para investimentos em que a investidora tenha poder de


influência nas decisões da empresa investida, normalmente comprovado, quando
participa com 20% ou mais do capital votante, ou seja, todas as controladas e
coligadas cuja participação no capital votante seja de, no mínimo, 20%.

Por essa razão, nos casos de controladas, coligadas e em


empreendimento controlado em conjunto, em razão da importância do investimento
no patrimônio do investidor, o CPC 18, relacionado à norma IAS 28, determina que
em regra seja adotado o Método de Equivalência Patrimonial, já que a aplicação
deste proporciona relatórios com maior grau de informação acerca dos ativos
líquidos do investidor e de suas receitas e despesas.

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1.4 investimentos pelo método do valor justo

De acordo com o Pronunciamento Técnico – CPC 46, valor justo é o preço


que seria recebido ao vender um ativo ou que seria pago pela transferência de um
passivo. Ou seja, o conceito de Valor Justo é uma mensuração baseada nas
condições atuais de mercado e na data de mensuração.

Para realizar a mensuração do ativo ou passivo, é importante considerar as


características dos mesmos, como:

 mercado principal e secundário;


 condições de uso;
 localização do ativo;
 restrições, se houver, para venda ou uso.

O entendimento sobre o que é valor justo, pode ser calculado por meio de 3
técnicas de avaliação:

 mercado;
 custo;
 receita.

Em certos casos, a utilização de uma técnica é suficiente, porém existem


casos que múltiplas técnicas de avaliação são apropriadas. O resultado será
considerado de acordo com a razoabilidade dos valores encontrados, o valor justo é
fundamental em diversos aspectos de uma instituição e é através dele que
empresas conseguem atribuir os valores atuais de mercado aos ativos que já
possuem, e não estipular de acordo com o seu custo de aquisição. Quando uma
empresa passa a utilizar o valor justo como base para atribuição de valor e evita o
custo de aquisição, os valores ficam mais condizentes com o tempo e o mercado.

Com o valor justo a contabilidade conseguirá apresentar os dados e valores


baseados na realidade e no presente, e não considerando valores históricos ou
distorcidos através do valor justo é possível atualizar os valores dos passivos e
ativos da empresa continuamente, uma vez que a mensuração é feita de forma
periódica e sempre considera o momento atual.
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O valor justo também pode indicar exposição ao risco da empresa ele é
responsável por desconsiderar as sinergias internas da empresa durante a avaliação
dos passivos e ativos, uma vez que o foco para a estipulação do valor justo é
justamente o mercado em que está inserido e o momento atual;

 permite apresentar os resultados de forma mais confiável e menos parcial, o


que auxilia diretamente no planejamento e na gestão da empresa;
 permite que a empresa acesse informações reais sobre os ativos e passivos,
considerando seu valor econômico, e sempre relacionados à relação de
compra e venda da empresa.

1.5 – AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS PELO MÉTODO DA


EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

Um dos métodos de para se avaliar os investimentos permanentes é o


método de equivalência patrimonial. Em acordo com o previsto na Lei das
Sociedades Anônimas (Lei 6.404/76), a necessidade deste método foi criada por
meio do Decreto 1598/77.

Os investimentos realizados irão variar de acordo com o capital da


empresa investida, o valor será determinado pela aplicação da porcentagem de
participação no capital social sobre o patrimônio líquido de cada sociedade. Este
método é mais eficaz quando se tem o controle da empresa investida.

“Equivalência Patrimonial corresponde ao valor do


investimento determinado mediante a aplicação de
percentagem de participação no capital social sobre o
patrimônio líquido de cada coligada, sua equiparada e
controlada.” (CVM, nº 247/1996).

Em sociedades controladas, coligadas ou em outras sociedades que


façam parte de um mesmo grupo o método de equivalência patrimonial torna-se
obrigatório para o investimento da pessoa jurídica. A obrigatoriedade também se
aplica em empresas de capital aberto se o investimento for relevante, como por
exemplo se o investidor tem mais de 10% do seu patrimônio líquido em outra
sociedade que não a controle ou que o investidor mantenha um conjunto de
investimento superior a 15% do seu patrimônio líquido.
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Para aplicação correta do método de equivalência patrimonial os
demonstrativos contábeis das empresas controlada e controladora devem ser
padronizadas. O valor do investimento será obtido da seguinte maneira:

Aplicando a porcentagem de participação no capital social sobre o valor o


patrimônio líquido da coligada e da controlada e subtraindo-se, do montante referido
no inciso I, os lucros não realizados, conforme definido no parágrafo 1º do artigo 9°
da Instrução da CVM nº 247/96, líquidos dos efeitos fiscais.

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Referências bibliográficas

REIS, Thiago. Equivalência patrimonial: entenda como funciona esse


processo. Suno. Disponível em: https://www.suno.com.br/artigos/equivalencia-
patrimonial/. Acesso em 26/09/2022.

Inesul. Avaliação de investimento pelo Método de Equivalência


Patrimonial (MEP). Disponível em:
https://www.inesul.edu.br/professor/arquivos_alunos/doc_1344399485.pdf. Acesso
em: 26/09/2022.

TAVARES, Gabriel. Participação Societária. BLB Brasil, 2018. Disponível


em: <https://www.blbbrasil.com.br/blog/cpc-18-participacao-societaria/

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS INSTITUIÇÕES DO MERCADO


FINANCEIRO. Dívida pública: participação do investidor estrangeiro. Rio de Janeiro,
2005. p.53. Rel. econômico. Disponível em: Acesso: out. 2006.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRAS DAS ENTIDADES FECHADAS DE


PREVIDENCIA COMPLEMENTAR. Consolidado Estatístico. São Paulo, 2006.
Disponível em: . Acesso em: 20 set. 2006.

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