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Luís José
Auditoria de Investimentos
Nacala
2023
3º Grupo
Luís José
Auditoria de Investimentos
Nacala
2023
Índice
1. Introdução..................................................................................................................1
2. Objectivos..................................................................................................................1
3. Auditoria de Investimentos........................................................................................2
4. Conclusão.................................................................................................................11
5. Referências bibliográficas........................................................................................12
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1. Introdução
O presente trabalho em abordagem com o tema auditoria de investimento, numa
primeira fase apresentamos o conceito que, a auditoria de investimento é uma prática
fundamental no mercado financeiro, responsável por garantir a transparência e
segurança das operações realizadas. Neste trabalho, serão abordados seus objetivos,
classificação, tipos e importância para investidores e empresas.
2. Objectivos
2.1. Objetivo geral
Analisar e avaliar a eficácia dos processos de auditoria utilizados na verificação
da adequação, risco e retorno dos investimentos realizados por uma organização.
2.2. Objectivos específicos
Analisar as metodologias e técnicas utilizadas na auditoria de investimento;
Comparar as práticas de auditoria de investimento adotadas por diferentes
organizações e identificar boas práticas;
Verificar a precisão e confiabilidade das informações financeiras relacionadas
aos investimentos.
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3. Auditoria de Investimentos
3.1. Conceito de Investimentos
De uma forma geral, investimento podem ser entendidos como toda e qualquer
aplicação de recursos em activos cujas fontes são representadas pelo passivo ou
patrimônio líquido. (Sá, 2002, Pág, 12).
Para Sá estes investimentos são classificados de acordo com a sua natureza e a intenção.
Investimentos representados por activos que têm como objectivo a manutenção do ciclo
operacional da empresa e sejam efectuados em carácter temporário são classificados no
activo circulante ou realizável a longo prazo. Os activos que têm por objectivo a
manutenção das actividades operacionais da empresa e sejam efectuados em carácter
permanente são classificados no activo permanente.
Há vários motivos para uma empresa fazer uma auditoria de investimento. O principal é
a transparência financeira. Um relatório auditado pode ajudar a garantir que a empresa
está investindo seus recursos de maneira responsável e eficiente. O relatório também
pode fornecer confiança aos investidores e aos acionistas da empresa.
As entidades, como parte de sua política, aplicam recursos com vários objectivos de
estabelecer relações satisfatórias com outras entidades, estender as operações por meio
da criação de novas empresas. diversificar as operações por meio da formação de novas
companhias. Essas aplicações normalmente se dividem em dois grandes grupos, que são
os seguintes:
Segundo Almeida em (2003), os investimentos passaram a fazer parte dos activos não
circulantes, deixando de existir o grupo de activos permanentes. No caso de outros
investimentos, se valores registados nesse título representam investimentos não
relacionados com aplicações financeiras ou participações no capital social de outras
entidades. Os outros investimentos poderiam ser exemplificados da seguinte forma:
Terrenos;
Obras de arte;
Derivativos;
Títulos públicos;
Fundo de acções;
No activo circulante ou realizável a longo prazo essas aplicações são avaliadas ao custo
ou valor de mercado, o que for menor. No grupo de investimentos essas aplicações são
avaliadas ao custo corrigido monetariamente, deduzido de provisão, para perdas
prováveis na realização do seu valor, quando a perda estiver comprovada como
permanente e que não será modificada em razão de recebimento sem custo para a
companhia, de acções ou quotas bonificadas. Investimentos.
Contudo, as obras de arte existentes na empresa são um tipo de investimento, sendo elas
desvinculadas da actividade principal da empresa. Para que uma obra de arte seja
classificada como investimento, a empresa não deve ter a intenção de vendê-la. Ex:
Compra de obras de arte por uma empresa que fabrica parafusos (não faz parte de nada
relativo à actividade da empresa)
OBS: Poderá haver na empresa outros tipos de investimentos, como por exemplo
antiguidades (quadros, cerâmicas, louças, estatuetas, antiguidades em ouro e prata, etc.).
Todos estes investimentos poderão, em um futuro ainda não previsto, gerar renda caso a
empresa opte por colocá-los a venda. Caso a empresa venha a ter intenção de vender
algum bem ou direito não relacionado a actividade da empresa e saiba quando pretende
colocá-lo a venda (no curto ou longo prazo), deverá classificar o bem no Activo
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circulante (se for no curto prazo) ou no Realizável a longo prazo (se for no longo
prazo), não sendo mais classificado no grupo Investimentos.
Uma forma de investimento (aplicação) que tem por objectivo gerar lucro para a
empresa. O ouro é considerado uma forma de reserva de valor, um instrumento de
diversificação de carteira e uma proteção contra a depressão, tornando-se uma opção
atraente para os investidores.
Também conhecido como bens de renda, são usadas como forma de gerar renda (lucro)
para a empresa, sendo propriedades que não são utilizadas para o desenvolvimento de
actividades da própria companhia. Ex: Imoveis alugados a terceiros, terrenos alugados e
edificações alugadas.
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São bens que a empresa tem, mas não usa e também não coloca como geradores de
renda. No futuro, essas terras e imóveis poderão servir para expansão da empresa ou
para abrigar parte das suas actividades. Ex. Terrenos para expansão. Assim, quando for
decidido que serão usados para este devido fim, deverão ser classificados no Activo
Imobilizado, pois serão de uso para as actividades da empresa.
Quando a empresa investidora controla uma companhia na qual ela participa, esta é
chamada de Controlada. Ou seja, é uma sociedade controladora aquela que, directa ou
indirectamente, for titular dos direitos accionarias que assegurem, de modo permanente,
preponderância nas deliberações sociais, bem como o poder de eleger a maioria dos
administradores (conselho de administração e directores), tomando as principais
decisões na vida da empresa (este poder fica assegurado quando a empresa investidora
possui mais de 50% do capital votante da investida.
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OBS: Se todas as acções de uma empresa pertencerem a outra, ela não é apenas
controlada. El passa a ser uma subsidiária integral (empresa cujo capital pertence
unicamente a uma outra empresa).
São acções/cotas em outras empresas que não sejam coligadas e controladas. Dessa
forma, quando a empresa compra essas acções, ela passa a fazer parte do quadro de
accionistas da empresa em questão. Ou seja, possuir acções de uma empresa é o mesmo
que possuir um pedaço dela. Em tese, você é dono de uma fracção de cada prédio,
automóvel e qualquer outro bem da empresa. E quanto mais acções possuir, maior é sua
parcela.
A auditoria interna é feita pela própria empresa, ou seja, é feita pela equipe de
investimento da própria empresa. O objectivo principal da auditoria de
investimento interna é aferir a eficiência do processo de decisão de
investimentos e do seu funcionamento.
Enquanto a auditoria externa é feita por um terceiro, como um auditório
independente. Por outro lado, a Auditoria de investimento externa é realizada
por um terceiro que não é associado a empresa. Esse tipo de auditoria tem o
propósito de garantir a imparcialidade e a confiabilidade dos resultados da
avaliação.
A auditoria de investimento estratégica pode ainda incluir a avaliação dos factores que
podem influenciar no desempenho dos investimentos, como mudanças no ambiente
externo, riscos e oportunidades. A auditoria de investimento estratégico também pode
avaliar o alinhamento das estratégias de investimento com as metas de longo prazo da
empresa.
A auditoria de investimentos é importante porque ela permite que a empresa tenha uma
visão clara dos seus investimentos e de como estão sendo alocados. Isto permite que a
empresa identifique áreas de melhoria e tome ações corretivas, se necessário. Ajuda a
garantir a transferência dos dados e os resultados da empresa, o que ajuda os
investidores a tomar decisões informadas. Além disso, ela ajuda a monitorar o
desempenho da empresa.
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4. Conclusão
5. Referências bibliográficas
ALMEIDA, Marcelo Carvakanti. (2003). Auditoria: um Curso mModerno e Completo
(6 ed.). São Paulo: Atlas.
CREPALDI, Silvio Aparecido. (2002). Auditoria contabil: Teoria e Prática (2 ed.). São
Paulo: Athis.
SĂ, A. Lopes de. (2002). Curso de auditoria. rev., ampl e atual (10 ed.). São Paulo:
Atlas.