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Salimo Assumane

Licenciatura em Contabilidade e Auditoria

2° Ano

Pós-Laboral

Investimentos Financeiros

UNIVERSIDADE ROVUMA

Pemba, Junho de 2023


Salimo Assumane

Licenciatura em Contabilidade e Auditoria

2° Ano

Pós-Laboral

Investimentos Financeiros

Trabalho a ser apresentado no


departamento de ciências económicas e
empresariais na cadeira de Contabilidade
Financeira III o para Efeitos de Avaliação.

Docente: dr. Neto Alberto Matununa

UNIVERSIDADE ROVUMA

Pemba, Junho de 2023


Resumo

Esta pesquisa tem por finalidade verificar o processo de análise de investimentos financeiros
realizado pelas Instituições Financeiras para orientar os clientes na tomada de decisão de
acordo com o perfil do investidor. Estabelecer vantagem competitiva sobre o mercado,
descobrir como a actuação dos colaboradores influenciam os resultados, com o intuito de
melhorar os resultados obtidos por meio de captação de novos investimentos. É necessário
conhecer o perfil do investidor e seu grau de conhecimento, no que se refere desde a
rentabilidade esperada até os níveis de riscos envolvidos.

Palavras-chave: Análise de Investimentos Financeiros; Fundos de investimento.


Índice
CAPITULO 1 ............................................................................................................................. 1

1. Introdução............................................................................................................................ 1

1.1. Objectivos .................................................................................................................... 2

1.1.1. Objectivo geral ..................................................................................................... 2

1.1.2. Objectivos especificos .......................................................................................... 2

1.2. Metodologia do trabalho .............................................................................................. 3

CAPITULO 2 ............................................................................................................................. 4

2. REVISÃO DA LITERATURA ........................................................................................... 4

2.1. Investimento financeiro ............................................................................................... 4

2.1.1. Breve histórico do surgimento.............................................................................. 5

2.2.2. Objectivo de investimento financeiro ....................................................................... 6

2.2.3. Exemplos de investimentos ....................................................................................... 6

2.2.4. Formas de investimento ............................................................................................ 7

2.2.5. Tipos de investimentos financeiros ........................................................................... 7

2.2.6. Fundos de Investimentos ......................................................................................... 10

3. Conclusão .......................................................................................................................... 11

4. Referências Bibliográficas ................................................................................................ 12


CAPITULO 1

1. Introdução
Diante da actual situação financeira mundial onde os negócios se aperfeiçoam a cada dia as
empresas lutam para se manter no mercado. Alguns desses mercados foram ampliados e
outros estão saturados, o poder de compra está diminuindo em determinados segmentos
económicos, as Instituições Financeiras, especialmente, buscam incrementar seus serviços,
oferecendo vantagens aos clientes, ao mesmo tempo em que passa por dificuldades no
panorama global

Em meio a este cenário mundial pesquisas são realizadas com o intuito de investigar quais
tem sido as opções das pessoas físicas para realização de investimentos. O mercado financeiro
está em contínua transformação. A partir da década de 90 o sector financeiro apresentou um
grande crescimento, e está assumindo uma posição cada vez mais importante para a economia
e para a sociedade. Esse é um mercado dinâmico, pelo surgimento de novos produtos, novas
formas de investimentos, por acções tomadas por parte dos administradores das instituições.
Assim são necessárias informações financeiras confiáveis para adequar as decisões a todas as
possíveis situações. E de sistemas de informações que se configurem como instrumentos ágeis
e consistentes que lhes permitam a tomada de decisões sobre onde e como investir de forma
segura e rentável.

O planeamento financeiro é fundamental para o sucesso organizacional, já a administração


financeira permite que os procedimentos gerenciais sejam realizados com eficiência e
eficácia. Serve como parâmetro de respostas para as decisões importantes referentes aos
lucros. Investimento pode-se definir como sendo um sacrifício em prol da obtenção de uma
série de benefícios futuros.

Um investimento representa a ampliação de capital em alternativas que promovem o aumento


efectivo da capacidade produtiva de um país, determinando maior capacidade futura de gerar
riqueza (rendas). (ASSAF NETO, 2005).

Portanto, investimento está relacionado à criação de capacidade produtiva para a geração de


riquezas, não sendo considerados como investimentos os casos em que não ocorre tal criação
de capacidade.

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1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo geral


 Explicar detalhadamente sobre investimentos financeiros nas instituicoes financeiras e
para a população em geral;

1.1.2. Objectivos especificos


 Explicar o historial dos investimento financeiros;
 Dar exemplo de investimentos;
 Identificar as formas de investimento;
 Identificar os tipos de investimento;
 Debruçar sobre os fundos de investimento.

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1.2. Metodologia do trabalho
Segundo Marconi e Lakatos (1992), a pesquisa bibliográfica consiste no levantamento de toda
bibliografia já publicada em livros, revistas, publicações avulsas e imprensa escrita, tem a
finalidade de fazer com que o pesquisador entre em contato direto com o material, auxiliando
o cientista na análise de suas pesquisas ou na manipulação de informações.

A análise documental consiste em identificar, verificar e apreciar os documentos com uma


finalidade específica e, nesse caso, preconiza-se a utilização de uma fonte paralela e
simultânea de informação para complementar os dados e permitir a contextualização das
informações contidas nos documentos. A análise documental deve extrair um reflexo
objectivo da fonte original, permitir a localização, identificação, organização e avaliação das
informações contidas no documento, além da contextualização dos fatos em determinados
momentos (SOUZA; KANTORSKI; LUIS, 2011).

A pesquisa é uma actividade de investigação capaz de oferecer e, portanto, produzir um


conhecimento novo a respeito de uma área ou de um fenómeno, sistematizando-o em relação
ao que já se sabe.

Neste caso, na realização do presente trabalho foi feita uma análise e compreensão das
pesquisas bibliográficas e documentais feitas sobre o tema.

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CAPITULO 2

2. REVISÃO DA LITERATURA

2.1. Investimento financeiro


A palavra “investimento” no dicionário Aurélio, significa: Acto ou efeito de investir, de
atacar; investida. Mas também significa: Aplicação de capitais com finalidade lucrativa. E o
que vamos abordar neste artigo é justamente a segunda explicação do dicionário, os
investimentos financeiros. Os investimentos financeiros são na sua essência comprar mais
barato e vender mais caro; ou emprestar o dinheiro a juros, uma espécie de aluguel que o
tomador pagará para ter o dinheiro por um prazo de tempo pré-determinado, acumulando
riquezas ao longo do tempo. (Menezes, 2001)

Em economia e finanças, um investimento financeiro é a aquisição de um activo financeiro,


tal como acções, moeda estrangeira, etc., sendo uma área de investimentos específica
destinada às finanças pessoais e à educação financeira. São amplamente buscados por pessoas
físicas, mas também por pessoas jurídicas, em instituições como bancos e corretoras de
valores, sendo que em alguns casos o interessado também pode efectuar a aplicação
individualmente, como na compra e venda de acções e de moeda estrangeira.

De acordo com Assaf Neto (2005), investimento significa o aumento de capital em


alternativas que ajudam a aumentar a capacidade produtiva de um país, determinando maior
capacidade futura de gerar riqueza. O investimento pode ocorrer em bens de capital
(máquinas, equipamentos etc.) denominado formação bruta de capital fixo, e em estoques.

O conceito de investimento em uma economia está ligado à criação de riqueza, e não


simplesmente à transferência de propriedade de um bem. Então comprar acções de uma
empresa na Bolsa de Valores não pode ser interpretado como investimento dentro do conceito
económico, pois a compra de acções se trata de mercado secundário e envolve uma simples
transferência de posse dos valores, sem agregar riqueza à economia. Porém se a compra
ocorrer no lançamento das acções (mercado primário) é admitida como criação de riqueza,
pois os capitais vão directo para a empresa que abriram seu capital. (Assaf Neto, 2005).

É um grande desafio ter conhecimento da maneira adequada de investir podendo realizar


retiradas proveitosas, buscando juros mais altos, ou uma maior lucratividade no mercado

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financeiro. O dinheiro pode ser aplicado em negócios, em acções de uma companhia de
petróleo, pode-se investir em títulos públicos, ou em várias outras coisas.

Investir é multiplicar, e ao contrário do que muitos brasileiros pensam os investimentos em


imóveis não são mais uma modalidade tão vantajosa como no passado. O ganho com Títulos
Públicos não é razoável, pois actualmente o rendimento real que é proporcionado por esta taxa
ainda é muito baixo.

2.1.1. Breve histórico do surgimento de investimento financeiro


Os primeiros investimentos que se tem conhecimento aconteceram por volta de 8.000 A.C,
com a criação da agricultura em que o domínio das técnicas agrícolas trouxeram a
possibilidade de multiplicar o número de indivíduos para muito além dos estreitos limites
impostos pela colecta.

A permanência de um mesmo povo no mesmo lugar, séculos atrás, permitiu ao homem


investir seu excedente de trabalho e de produção em obras de carácter permanente, que lhe
aumentou ainda mais a capacidade produtiva. Porém foi com o surgimento das economias
comerciais que o investimento financeiro foi intensificado.

As forças produtivas alcançaram níveis elevados, pois a institucionalização do comércio como


meio de obtenção daqueles bens que não podiam ser obtidos dentro de cada economia local ou
regional, levou ao desenvolvimento de rotas comerciais, e ao aperfeiçoamento da arte de
navegação.

Uma grande contribuição para o futuro do investimento financeiro e do comércio decorrente


do desenvolvimento das civilizações comerciais foi à cunhagem de moedas, que no início sua
posse era símbolo de riqueza. As primeiras tinham a liga de ouro e prata, e seu valor era
sujeito à regulamentação e fiscalizações oficiais. Elas provinham da Lídia, um pequeno estado
da costa egeia da Ásia Menor, que partindo de uma base agrícola primitiva alcançara curto
apogeu entre os séculos VIII e VI a.C., graças a seu desenvolvimento comercial baseado na
exportação de metais.

Nos séculos seguintes os estados comerciais gregos passaram a cunhar moedas de prata, e
logo a cunhagem de moedas começou a tornar-se cada vez mais frequentes em toda a bacia do
Mediterrâneo.

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A introdução da moeda, iniciada em Égina, e logo difundida por todos os estados gregos,
permitiu o desenvolvimento dos instrumentos de comércio, iniciando a cobrança de juros e as
operações de crédito, com o que logo apareceram actividades bancárias e documentos
comerciais aperfeiçoados o que possibilitou a criação de diversas formas de investimentos.

Antigamente os investimentos eram feitos com o acúmulo de riquezas, as pessoas enchiam


seus cofres de ouro e prata para acumular riqueza. Actualmente as pessoas não utilizam o
método de guardar deixando dinheiro debaixo do colchão ou em um cofre, pois a inflação do
país fará com que o capital perca valor, até o ouro, considerado porto seguro dos investidores
por muito tempo, pode perder valor, pois seu valor é regido pelo mercado financeiro.

Segundo o autor, na busca por melhores investimentos, o investidor actual tende a


movimentar seu dinheiro, buscando um meio lucrativo de investimento.

2.2.2. Objectivo de investimento financeiro


O principal objectivo de um investimento financeiro é repor o valor de compra da moeda
perdido com a inflação, que é outro factor importante a ser considerado, mas sendo também
largamente possível a obtenção de lucro. As aplicações podem ser classificadas segundo
vários critérios, tais como: tipo de renda (renda fixa ou renda variável), risco (alto, médio ou
baixo risco), prazo (curto, médio ou longo prazo), liquidez (alta ou baixa), entre outros, os
quais o investidor deve analisar e comparar, para ver o que se encaixa melhor seus projectos
pessoais, suas necessidades, etc. Outro item importante a ser analisado é a tributação que
incidirá sobre cada tipo de investimento. (MENEZES, 2001)

2.2.3. Exemplos de investimentos


São exemplos de investimentos financeiros:

 Acções, que são títulos de participações em empresas;


 Caderneta de poupança;
 Certificado de depósito bancário (CDB), que são títulos de dívidas de bancos;
 Debêntures, que são títulos de dívidas de empresas;
 Dólar, ou outra moeda estrangeira;
 Fundo Multimercado;
 Letra de câmbio;
 Letra de crédito do agronegócio (LCA);

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 Letra de Crédito Imobiliário (LCI), que são títulos de empréstimo a fundos
habitacionais;
 Ouro;
 Previdência privada;
 Título de capitalização.

Todo esse "ambiente" em que ocorrem estas aplicações é conhecido como mercado
financeiro. Levando-se em conta um sentido mais amplo, esta área pode envolver também
outros ramos como o mercado imobiliário, o empreendedorismo, etc. (MENEZES, 2001)

2.2.4. Formas de investimento


Temos basicamente duas formas de investir: aplicando em renda fixa ou em renda variável.

2.2.4.1. Investimento financeiro em renda fixa

Quando uma pessoa investe em renda fixa, ela está emprestando dinheiro ao emissor do título.
Por sua vez, o emissor pagará ao investidor uma certa quantia de juros. Em resumo, se
baseiam em “acordos” entre investidores e emissores de títulos. Assim, um investimento
financeiro em renda fixa tem certa garantia de retornar juros após um determinado período.

Nos casos de títulos pré-fixados, os juros são definidos no momento que o investimento for
firmado. Por exemplo, um título que paga 7% ao ano. Quando o título é pós-fixado, a taxa de
juros é vinculada a algum índice. Os índices mais utilizados no mercado são o Certificado de
Depósito Intermediário (CDI), representando a curva de juros e o Índice de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), representando a inflação.

2.2.4.2. Investimento financeiro em renda variável

Activos de renda variável são aqueles cuja remuneração não pode ser dimensionada no
momento da aplicação. Por isso mesmo, podem variar positiva ou negativamente de acordo
com as expectativas do mercado. O investidor de renda variável acredita que está comprando
um activo mais barato do que ele acha que vai conseguir vender no futuro. A lista de activos
de renda variável é grande.

2.2.5. Tipos de investimentos financeiros


Os tipos de investimento financeiro são respectivamente:

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2.2.5.1. Acções

Acção é a menor fracção do capital de uma sociedade económica. Este título representa a
obrigação e o direito do portador para com a companhia. As sociedades anónimas são as
emissoras de acções e podem ser caracterizadas em duas categorias: abertas e fechadas. As
companhias que se enquadram na qualificação fechada são aquelas que não circulam suas
acções na bolsa. Seus accionistas geralmente pertencem a uma mesma família ou um grupo
identificado de investidores. (Assaf Neto, 2010)

As acções negociadas em Bolsa de Valores podem ser de dois tipos: ordinárias ou


preferenciais. A principal característica da acção ordinária é o direito a voto na assembleia
geral dos accionistas, enquanto que a acção preferencial tem como vantagem a prioridade no
recebimento dos dividendos. (Assaf Neto, 2012)

2.2.5.2. Mercados Futuros

Os mercados futuros são mercados organizados, onde podem ser assumidos compromissos
padronizados de compra ou venda de contratos de uma determinada mercadoria, activo
financeiro ou índice económico, para liquidação numa data futura pré-estabelecida”. (Barbedo
& Araújo, 2009)

Para Pinheiro (2009), mercado futuro de acções compreende a compra e a venda de acções a
um preço acordado entre as partes, para vencimento em data específica previamente definida
e autorizada, bem como permite a ambos os participantes de uma transacção reverter sua
posição, antes da data de vencimento.

2.2.5.3. Opções

As opções têm seu valor constituído a partir de um activo-objecto. De acordo com Cavalcante
(2009), uma opção é um tipo de derivativo que confere ao investidor o direito de comprar ou
vender uma quantidade predeterminada do activo-objecto a um preço fixo até ou na data de
vencimento da opção, devendo o investidor decidir, segundo seu interesse, o exercício do seu
direito de compra, dependendo do preço praticado no mercado à vista do activo em questão.

2.2.5.4. Certificado de Depósito Bancário (CDB)

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Assaf Neto (2012) define que, certificado de depósito bancário (CDB) é uma obrigação de
pagamento futura de um capital aplicado em depósito a prazo fixo em instituições
financeiras”. De acordo com Lopes et al. (2010), os CDBs são a forma mais antiga e
tradicional de captação de recursos pelos bancos comerciais, bancos de investimento e bancos
de desenvolvimento.

Os CDBs são, hoje, a principal forma de captação de recursos dos clientes, sendo distribuídos
por intermédio da rede de agências bancárias. (Yazbek, 2007)

2.2.5.5. Letra de Câmbio (LC)

Letra de Câmbio consiste em ser uma ordem de pagamento por escrito que alguém dirige a
outrem a fim de que pague a um beneficiário indicado a soma nela determinada. (Sarmento,
2010)

Letras de Câmbio como “títulos negociáveis, provenientes de um empréstimo a uma


financeira ou sociedade de crédito garantida por uma empresa não financeira e usuária de
bens e serviços. (Lopes et al., 2010)

2.2.5.6. Letra de Crédito Imobiliário (LCI)

Letra de Crédito Imobiliário é o título emitido por bancos comerciais, sociedades de crédito
imobiliário, companhias hipotecárias e demais espécies de instituições que venham a ser
autorizadas pelo Banco Central. É lastreado por créditos imobiliários garantidos por hipoteca.
(Cavalcante, Misumi & Rudge, 2009)

2.2.5.7. Fundos de Investimento Imobiliário (FII)

De acordo com a Lei nº 8.668/1993, os FII são caracterizados pela comunhão de recursos
captados por meio do Sistema de Distribuição de Valores Mobiliários destinados a aplicação
em empreendimentos mobiliários. Segundo o Andrezo & Lima (1999), esses fundos
pretendem formar uma poupança estável e de longo prazo para dar liquidez ao mercado
imobiliário e reduzir os riscos de financiamento.

2.2.5.8. Commodities

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As commodities correspondem a produtos de qualidade e características uniformes, que não
são diferenciados de acordo com quem os produziu ou sua origem, sendo seu preço
determinado pela oferta e procura internacional. Basicamente, são todas as matérias-primas
essenciais que possuem baixo nível de industrialização.

Tanto é que as commodities negociadas na bolsa são, principalmente, relacionadas ao


agronegócio (café, soja, açúcar, boi gordo, etanol, entre outros) e a indústria de extracção de
minérios. Neste último caso, o minério de ferro é o exemplo mais famoso.

2.2.5.9. Moedas estrangeiras

Moedas estrangeiras negociadas internacionalmente estão sempre variando. Por esse motivo,
o investidor que acredita que consegue prever essa oscilação pode ganhar dinheiro apostando
na volatilidade. Por isso compra quando a moeda estiver em baixa e revende quando a moeda
estiver em alta.

2.2.6. Fundos de Investimentos


Os fundos de investimentos são associações de investidores organizadas por uma instituição
financeira e um administrador de recursos. São geridas por profissionais de mercado para a
aplicação em títulos e valores mobiliários ou quaisquer outros activos disponíveis no mercado
financeiro e no mercado de capitais.

Fundo de investimento é uma espécie de condomínio de pessoas que se reúnem para investir
juntas, tendo todas as receitas e despesas divididas. O ganho ou o prejuízo do investidor se
dará pela diferença entre a compra e a venda das cotas.

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3. Conclusão
O objectivo geral deste trabalho foi explicar sobre os investimentos financeiros para as
empresas financeiras, possibilitando as pessoas uma visão integrada das suas decisões de
crédito, poupança, investimento e consumo, compatível com sua realidade financeira.

Um investimento financeiro é a ponte que permite que muitas pessoas alcancem a


independência financeira. A palavra activo é utilizada para indicar os bens, valores, créditos e
direitos que formam um certo património. O que caracteriza o activo financeiro e o diferencia
de outros tipos de activos é que normalmente ele tem a natureza de papel. Na maioria das
vezes, ele se apresenta no formato de documento. Investimento financeiro pode ser
classificado como operações de compra e venda de activos. O objectivo é repor o valor de
compra, além de obter lucro na operação.

Poderíamos dizer que o objectivo de um investimento financeiro é fazer que o dinheiro faça
mais dinheiro. As acções são as parcelas que compõem o capital social de uma empresa. Ou
seja, são as mínimas unidades de títulos emitidas por sociedades anónimas. Quando um
investidor compra uma acção, ele se torna sócio da empresa que a emitiu.

Desta forma, conclui-se que maior parte da população investem em poupança por
desconhecerem as outras modalidades de investimento.

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4. Referências Bibliográficas
[1]. MENEZES, Caldeira. Princípios da Gestão Financeira. 10ª Edição. Editorial Presença
ano 2001

[2]. http://viverdeinvestimento.com/educacao-financeira

[3]. http://viverdeinvestimento.com/basico/renda-fixa-e-renda-variavel

[4]. ASSAF NETO, Alexandre. / Mercado Financeiro. 9ª. ed. - 2. Reimpr. – São Paulo: Atlas,
2010.

[5]. ANDREZO, Andrea Fernandes; LIMA, Iran Siqueira. Mercado Financeiro: Aspectos
Históricos e Conceituais. São Paulo: Pioneira, 1999.

[6]. CAVALCANTE, Francisco; MISUMI, Jorge Yoshio; RUDGE, Luiz Fernando. Mercado
de Capitais: o que é, como funciona. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

[7]. LOPES, Alexsandro Broedel. et al. Curso de Mercado Financeiro: Tópicos Especiais. 1.
ed. 4. reimpr. São Paulo: Atlas, 2010.

[8]. YAZBEK, Otavio. Regulação do Mercado Financeiro e de Capitais. Rio de Janeiro:


Elsevier, 2007.

[9]. PINHEIRO, Juliano Lima. Mercado de Capitais: fundamentos e técnicas. 5. ed. São
Paulo: Atlas, 2009.

[10]. SOUZA, J; KANTORSKI, L P; L, M A V. Análise documental e observação participante


na pesquisa em saúde mental. Revista Baiana de Enfermagem, Salvador, v. 25, n. 2, p. 221-
228, maio/ago, 2011.

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