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FINANCEIRAS
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SUMÁRIO
CPC 26 .......................................................................................................... 13
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RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO............................................. 23
CAPITAL DE GIRO........................................................................................ 24
REFERENCIAS ............................................................................................. 28
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NOSSA HISTÓRIA
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ANÁLISE FINANCEIRA
Segundo a Lei 6404, Art 176 algumas informações devem exprimir com clareza
ao fim de cada exercício social a situação do patrimônio da empresa assim como as
alterações ocorridas no exercício. O balanço patrimonial e as demonstrações do
resultado do exercício estão inclusas nesse descritivo do que as empresas devem
apresentar:
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CONCEITO DE ANÁLISE FINANCEIRA
Para Silva (2008), a análise financeira, consiste num exame detalhado dos
dados financeiros que a empresa apresenta, como também das condições exógenas
e endógenas que afetam a empresa. As exógenas são os fatores de ordem política e
econômica, a concorrência, entre outros. Podem-se citar como endógenas, a
estrutura organizacional, a capacidade da gerência e o nível tecnológico da
organização.
Percebe-se que todo o processo de análise financeira, vai além dos dados
contábeis apresentados, é imprescindível como afirma Silva (2008), buscar
explicações, que vão além dos dados contábeis, é preciso conhecer o mercado, a
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demanda, a economia local, nacional ou internacional, dependendo do porte da
organização, entre outros fatores que influenciam nos resultados.
Iudícibus (2008) define análise de balanços como uma arte, pois apesar de
existirem muitos cálculos já formalizados, não existe uma única maneira eficaz
comprovada para relacionar os índices e obter um resultado preciso. Poderiam ser
obtidas variadas conclusões por diversos analistas, mesmo utilizando as mesmas
informações. No entanto, é provável, que dois analistas que tenham muito
conhecimento sobre o ramo de atividade da organização, cheguem a conclusões bem
parecidas, mas nunca idênticas, sobre a situação da empresa, mas sempre
apontando tendências diferentes.
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A contabilidade é a linguagem dos negócios e as demonstrações contábeis
são os canais de comunicação que nos fornecem dados e informações para
diagnosticarmos o desempenho e a saúde financeira da empresa. Uma
análise desenvolvida com base em dados contábeis confiáveis reduz o grau
de incerteza decorrente da ausência de referenciais quantitativos.Nossas
percepções subjetivas baseadas apenas em nossa intuição, experiência,
desconfiança ou capacidade de adivinhação não são suficientes para
orientar decisões que envolvam expectativas de risco e de retorno.
Adicionalmente, sabemos que a análise financeira ultrapassa a fronteira das
demonstrações contábeis. Nesse sentido, necessitamos de uma visão
completa dos negócios. (SILVA, 2008, p.4)
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Os principais interessados nas análises de balanços são: fornecedores,
empresas clientes, intermediários financeiros, acionistas, concorrentes, governo e os
próprios administradores.
Em relação a cada um desses, Assaf Neto (2007), aborda sobre quais são os
principais interesses de cada grupo. Em relação aos fornecedores, sabe-se que a
principal preocupação desses é em relação à capacidade de pagamento da empresa,
ou seja, sua liquidez e também o nível de endividamento.
Iudícibus (2008) afirma que, se uma boa análise de balanços é importante para
banqueiros e investidores, para as gerências é ainda mais. O que os diferencia é o
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enfoque dos detalhes de cada análise. Através delas, pode-se construir uma série de
indicadores financeiros e avaliar o progresso ou declínio em espaços de tempos
menores.
Segundo Silva (1997), existem usuários internos e externos e cada um tem seu
objetivo conforme demonstrado no quadro abaixo.
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ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
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BALANÇO PATRIMONIAL
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exemplo, os valores em caixa. O ativo não circulante, é composto pelo ativo realizável
a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.
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De acordo com Padoveze e Benedicto (2007), o Balanço Patrimonial e a DRE
são os principais demonstrativos para análise financeira, mas existem outros
relatórios que os complementam, sendo eles os inventários, demonstração de
mutações do patrimônio líquido, demonstração do fluxo de caixa, notas explicativas,
parecer dos auditores, entre outros.
CPC 26
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As demonstrações contábeis devem representar apropriadamente a posição
financeira e patrimonial, o desempenho e os fluxos de caixa da entidade. Para
apresentação adequada, é necessária a representação confiável dos efeitos das
transações, outros eventos e condições de acordo com as definições e critérios de
reconhecimento para ativos, passivos, receitas e despesas como estabelecidos na
estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis.
TÉCNICAS DE ANÁLISE
ANÁLISE HORIZONTAL
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“O propósito da análise horizontal é permitir o exame da evolução histórica de
cada uma das contas que compõem as demonstrações contábeis”. (SILVA, 2008, p.
210)
Padoveze e Benedicto (2004) reafirmam que com esta análise a empresa pode
identificar a variação positiva ou negativa de um período em relação ao anterior,
quando for efetuado o cálculo toma-se como 100% as contas que fazem parte de
determinado período, fazendo então a devida 23 relação percentual com base nos
dados do período. Essa condição pode ser confirmada pelo outro autor conforme
quadro a seguir.
ANÁLISE VERTICAL
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Essa análise em períodos sucessivos pode fornecer uma base para projeção
de uma demonstração de resultados. Porém, essa projeção apresenta
algumas limitações, principalmente porque não leva em conta as mudanças
no processo tecnológico e/ou nos custos dos insumos e/ou nos preços de
venda. Qualquer projeção baseada em dados históricos requer muito
cuidado. (BEGALLI; PEREZ JR., 2009, p. 244)
Segundo Perez Junior e Begalli (2002), uma análise vertical pode auxiliar a
empresa em períodos sucessivos, porém a projeção é limitada quando o assunto
tecnologia, custos e preço de venda são levados em consideração. No quadro abaixo
Hong, Marques e Prado (2006) demonstram a fórmula que pode ser utilizada para
cálculo da análise vertical.
INDICADORES ECONÔMICOS
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ÍNDICES DE LIQUIDEZ
LIQUIDEZ GERAL
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ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE
Conforme Tófoli (2012), esse índice mostra a relação direta entre bens e
direitos de curto prazo e as obrigações de curto prazo. Assaf Neto (2007) afirma que,
a liquidez corrente representa quanto existe de ativo circulante para cada R$1,00 de
dívida a curto prazo.
ILC = AC / PC x 100
Se o ILC for superior a 1 (> 100%) indica a existência de capital de giro líquido
positivo; se igual a 1, inexistência de CGL e se inferior a 1 (<100%) a
existência de capital de giro líquido negativo. Em princípio, quanto maior,
melhor. (TÓFOLI, 2012, p. 67)
Tófoli (2012) afirma que, esse índice mede a capacidade da organização pagar
seus compromissos de curto prazo, sem levar em conta a venda de estoques e os
valores destinados para despesas antecipadas. Essa exclusão do estoque se deve
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ao fato de que na maioria das vezes, para transformar o estoque em dinheiro, é um
processo mais demorado. E em relação às despesas antecipadas, é uma conta
excluída, pois esses valores não se converterão em numerários.
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ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO
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ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTO GERAL
Esse índice tem como objetivo, avaliar se suas dívidas a longo prazo não são
excessivas.
Ele avalia a quantidade de dívidas a curto prazo que a empresa está tomando
para si, pois apesar de geralmente serem menos onerosas, devem ser pagas a curto
prazo, o que se torna na maioria das vezes, um inconveniente para a organização.
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ÍNDICE DE RENTABILIDADE
MARGEM BRUTA
MB = LB/ VL x 100
MARGEM OPERACIONAL
De acordo com Tófoli (2012), indica qual a porcentagem de lucro antes das
despesas financeiras e impostos sobre as vendas líquidas, ou como afirmam Begalli
e Perez Junior (2009), é o percentual que o lucro operacional corresponde das vendas
líquidas.
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MARGEM LÍQUIDA
ML = LL / VL x 100
RPL = LL / PL x 100
Tófoli (2012) afirma que, esse índice representa o retorno obtido pelas
atividades realizadas pela empresa em seus ativos. Conforme Begalli e Perez Junior
(2009) quanto maior esse índice, melhor. Ele indica o rendimento de cada real
investido na organização.
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corresponde aos recursos onerosos, ou seja, empréstimos e financiamentos, mais os
recursos próprios da empresa.
CAPITAL DE GIRO
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estimativa da necessidade de capital de giro, sendo através do ciclo financeiro ou
através dos demonstrativos contábeis.
Conforme Tófoli (2012), para cálculo do capital de giro bruto (AC) e capital de
giro líquido (AC-PC) é importante salientar que tanto o AC como PC possuem
algumas contas que são categorizadas como transitórias. Portanto, 43 para uma
análise de capital de giro correta, é necessária a reclassificação do Balanço
Patrimonial.
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Essa fórmula representa os valores que a própria organização financia menos
o que foi financiado por capital de terceiro de curto prazo.
a) as vendas aumentam;
e) pagamento de fornecedores;
a) as vendas diminuem;
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deve possuir lucro suficiente para pelo menos remunerar seus acionistas, pois uma
empresa que não consegue nem remunerar seus investidores é uma organização que
fatalmente destrói valor.
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REFERENCIAS
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 6 ed. São Paulo, SP: Atlas,
1997.
MARION, José Carlos. Contabilidade básica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
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MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis: contabilidade
empresarial. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2005.
PADOVEZE. Clóvis Luis. Sistemas de Informações Contábeis. 5a. ed. São Paulo:
Atlas. 2007.
RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura e Análise de Balanços Fácil. 5 ed. São Paulo, SP:
Atlas, 1997.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Geral Básica. 3ª. ed. São Paulo: Saraiva.1999
SILVA, José Pereira. Análise financeira das empresas. 9. ed. São Paulo: Atlas,
2008.
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