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ANÁLISE DAS
DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
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Análise das Demonstrações Financeiras
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Análise das Demonstrações Financeiras
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................................3
1. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS.................................................................4
s
2. ANÁLISES HORIZONTAL E VERTICAL...........................................................................................6
3. ANÁLISES DE LIQUIDEZ E DE ATIVIDADE..................................................................................9
3.1. OS INDICADORES DE LIQUIDEZ.......................................................................................9
3.2. OS INDICADORES DE ATIVIDADE....................................................................................10
4. ANÁLISES DE ESTRUTURA E DE ENDIVIDAMENTO...........................................................11
5. ANÁLISES DE LUCRATIVIDADE E DE RENTABILIDADE.....................................................13
5.1. OS INDICADORES DE LUCRATIVIDADE ......................................................................13
5.2. OS INDICADORES DE RENTABILIDADE......................................................................14
6. ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ANÁLISE..........................................................................15
6.1. CUIDADOS NA CONSTRUÇÃO DO RELATÓRIO DE ANÁLISE.......................15
6.2. ETAPAS NA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ANÁLISE................................16
6.3. EXEMPLO NUMÉRICO DA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ANÁLISE 17
CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................................................30
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................................31
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INTRODUÇÃO
Dentro dos conceitos que embasam a “Análise das Demonstrações Financeiras” ire-
mos iniciar pelas análises vertical e horizontal, nas quais a composição e a evolução das
contas será comparada para fins de análise. Na sequência trataremos dos indicadores
financeiros propriamente ditos, os quais se encontram agrupados em tópicos que fa-
cilitam a sua interpretação, a saber, os de liquidez, os de estrutura e endividamento,
os de atividade, os de lucratividade e os de rentabilidade.Também não deixaremos
de mencionar os chamados “Relatórios de Análise”, que correspondem exatamente à
disposição em modo gerencial das informações obtidas por meio da “Análise das De-
monstrações Financeiras”.
Boa leitura!
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De acordo com Ribeiro (2009), o trabalho do analista começa quando termina o tra-
balho do contador, pois, os demonstrativos contábeis são a fonte de dados para a ela-
boração da análise.
Além disso, as perspectivas futuras devem ser pesadas, a respeito da evolução das
vendas, do tamanho e do comportamento da concorrência, do nível de dependência
tecnológica, da política de preços, do papel exercido pelo Governo, do poder de bar-
ganha de clientes e dos fornecedores. Neste sentido deve-se efetuar ponderações
como: um frigorífico tende a ter uma conta de imobilizado alta pois depende de má-
quinas caras para o abate dos animais e também de câmaras frias para a conservação
dos alimentos. Já uma empresa de comércio varejista de roupas tende a ter uma conta
de imobilizado baixa pois não depende de maquinários caros na sua operação.
A segunda etapa é representada pelos relatórios financeiros, que irão embasar a análi-
se econômico-financeira. Aqui são avaliados os procedimentos contábeis padroniza-
dos para o setor, o plano de contas, etc.
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A sétima etapa diz respeito às conclusões específicas que cada etapa anterior propi-
ciou, ou seja, um panorama real da situação econômico-financeira da empresa, assim
como as suas perspectivas de resultados.
A oitava etapa deste método consiste em comparar os resultados obtidos pela empre-
sa com outros de mercado, ou seja, a partir dos indicadores obtidos (atividade, liqui-
dez, estrutura e endividamento, rentabilidade e lucratividade) é elaborada uma análise
vis-à-vis aos concorrentes e que deve ser retratada nos chamados “Relatórios de Aná-
lise”. No mercado estes passos são seguidos, porém às vezes são condensados em seis
etapas (ao invés de oito) como veremos mais adiante. Ao se fazer esta comparação
com outras empresas deve-se ter o cuidado de que elas tenham mesmo porte, que
atuem no mesmo segmento de atividade, com o mesmo tipo de produto, enfim, com
características semelhantes, a fim de se evitar vieses nesta análise.
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A partir dessa leitura, poderão se obter conclusões quanto à evolução da situação pa-
trimonial da empresa (quando se analisa o balanço) ou do seu desempenho (quando
se analisa a demonstração de resultados), o que é de grande valia especialmente na
ótica da tomada de decisões estratégicas.
Podemos exprimir todas as rubricas do balanço em forma de índice, cujo ano base se-
ria o Ano acima.
Portanto, nesse ano, todos os itens do balanço seriam iguais a 100% e nos anos se-
guintes superiores, correspondem a mais de 100% e se inferiores a menos de 100%,
conforme está assinalado na figura ilustrada a seguir.
Exemplos:
Ano n+1 em relação a Ano n: 1.500 x 100 / 1.250 = 120%, variação = + 20%;
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A análise vertical vai analisar as demonstrações financeiras em proporção de uma de-
terminada grandeza.
No caso da análise do Balanço, isto irá exprimir todos os itens em função do Ativo Total.
Neste caso ocorre a comparação de cada item do Ano n pelo total do (Ativo/Passivo)
do Ano n, cujo índice, em porcentagem, equivale a 100%.
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Exemplo:
A informação por elas prestada proporciona elementos que dão aos administradores a
capacidade de planejamento e controle das atividades e gestão do património da em-
presa, cuja análise se divide em duas categorias distintas:
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Uma “empresa líquida “ é aquela que pode facilmente satisfazer suas obrigações de
curto prazo, no devido vencimento. Dado que os ativos circulantes representam os
recursos de curto prazo e os passivos circulantes representam as obrigações de curto
prazo, os índices (ou indicadores) de liquidez irão sobretudo se atentar às obrigações
de curto prazo (e portanto à solvência da empresa). Sem menosprezar nenhum dos
demais grupos de indicadores, mas os liquidez são os mais ligados a sobrevivência da
empresa, pois uma empresa não colapsa porque tem lucro, rentabilidade ou nível de
atividade baixas, nem porque esteja endividada, mas sim devido a falta de dinheiro
para sobreviver no curto prazo. A liquidez excessiva reduz o risco da empresa ficar im-
possibilitada de satisfazer suas obrigações de curto prazo, à medida que elas vão ven-
cendo, mas a lucratividade neste caso é sacrificada, portanto o equilíbrio deve pautar
estas decisões.
Note que o ideal é que este índice seja maior que 1,0 (pois isto indica que há ativos de
curto prazo/circulantes suficientes para cobrir os passivos de curto prazo/circulantes).
Quanto mais previsíveis forem os fluxos de caixa da empresa, menor seria o índice
aceitável nesta situação.
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Vários tipos de estoques não podem ser vendidos, por não estarem prontos (estoque
de produtos semi-acabados), ou se tornaram obsoletos ou materiais de reposição.
Os índices operacionais ou de atividade podem ser usados para medir a rapidez com
que as contas circulantes, são convertidas em caixa.
Indica o período médio de tempo em que os estoques são mantidos pela empresa, ou
ainda, nesse exemplo dizemos que ele girou cinco vezes. Para fins de análise este indi-
cador deve ser comparado com a média do setor para se saber se a empresa está sen-
do eficiente ou não. Vale lembrar que os custos de operação (relativos às mercadorias,
produtos ou serviços) são obtidos pela fórmula: CPV = estoque inicial + compras – es-
toque final
(*): Se as demonstrações financeiras forem anuais, este número de 0,2 diz respeito a
um ano, portanto 0,2 x 12 meses = 2,4 meses (sendo que 0,4 meses = 30 dias x 0,4 = 12
dias), ou ainda 2 meses e 12 dias, o que corresponde ao prazo médio necessário para
serem cobradas (pagas) as duplicatas a receber pelos credores. Como duplicatas a
receber entendemos todo tipo de título a receber de curto prazo (contas a receber,
duplicatas, notas promissórias, etc).
Novamente supondo que os dados sejam anuais teríamos: 0,25 x 12 meses = 3 meses,
que seria o Prazo Médio de Pagamento dos Fornecedores. O cálculo das Compras
Médias normalmente advém da fórmula do CPV.
Temos aqui que com um ativo permanente de R$ 0,5 bln a empresa conseguiu gerar
R$ 1 bln em vendas, ou seja, este indicador mede a eficiência com a qual a empresa
tem usado seus ativos permanentes para potencializar suas vendas.
Os “ativos permanentes” têm um uso de caráter permanente, portanto são ativos que
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normalmente não são vendidos, mas utilizados para viabilizar a operação da empresa.
Modernamente os ativos permanentes têm recebido a denominação de ativos não
circulantes e são divididos em quatro grupos: 1) Imobilizado (como prédios, instala-
ções, máquinas e veículos), 2) Intangível (como a marca da empresa, softwares), 3)
Diferido (atividades que trarão resultados somente em exercícios futuros, como pes-
quisa e desenvolvimento), 4) Investimentos (como a aquisição de bens de capital que
visam gerar renda à empresa, porém não enquadráveis no ativo circulante).
Neste caso, a partir de ativo total de R$ 1 bln a empresa conseguiu gerar R$ 1 bln em
vendas, ou seja, vale o mesmo raciocínio do indicador anterior só que aplicado para os
ativos totais da empresa.
Este tipo de análise tem bastante importância com relação à solvência ou não de uma
determinada empresa, afinal se o nível de endividamento for muito elevado isto pode
representar uma ameaça à continuidade dos seus negócios.
Uma empresa nesta situação poderá ir à falência, na medida em que deixa de conse-
guir pagar os juros/principal atrelados aos seus empréstimos e ao mesmo tempo cus-
tear a sua operação.
Isso equivale a dizer que os indicadores que se mostram relevantes para uma dada in-
dústria podem não necessariamente o ser para outra.
Exemplificando esta afirmação, temos que é algo crucial para uma empresa de servi-
ços (Exemplo: Google) que todos os funcionários trabalhem em computadores novos,
com softwares avançados e, portanto, avalia contrair financiamento para esta finalida-
de, a qual, por sua vez, costuma ter um prazo de repagamento menos alongado.
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Repare que nestes dois segmentos o tipo, a finalidade e prazo de financiamento va-
riam, sendo que em função disto o perfil de endividamento também é diferente. Por
conseguinte estas diferenças precisam ser levadas em conta no momento da análise.
Feitas estas devidas ressalvas iremos conhecer a seguir os indicadores mais utilizados
pela média das empresas do mercado.
Aqui ele indica que 85% dos ativos totais da empresa são financiados por credores.
Nesta situação, a empresa dispõe de boa capacidade para pagar os juros anuais (mais
especificamente, o dobro deles).
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Numa empresa a lucratividade pode ser avaliada em relação a suas vendas, aos ativos,
ao patrimônio líquido e ao valor da ação.
O objetivo é avaliar o lucro da empresa com cada um dos itens mencionados
conforme o interesse específico da análise.
De modo geral observamos que a lucratividade (ou margem) está associada ao
lucro / receita de vendas.
Mede a relação percentual de cada unidade monetária de venda que restou, após as
deduções (descontos, devoluções e impostos sobre as vendas) e do custo dos produ-
tos vendidos.
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Desse modo eles podem se relacionar com os investimentos provenientes dos seus
ativos, do seu patrimônio líquido como segue:
Para muitos ele é a melhor medida para se obter a eficiência operacional da empresa.
Aqui se faz necessário esclarecer o conceito de Investimento Líquido, que correspon-
de a:
(No nosso exemplo numérico, por questões didáticas, não há este grau de detalha-
mento, assim assumimos neste cálculo como dado um valor hipotético para o investi-
mento líquido de R$ 0,5 bln).
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O analista deve procurar relatar suas conclusões com extrema clareza, pois isto deverá
auxiliar o leitor no processo de tomada de decisão.
Neste sentido, algumas vezes se opta por apresentar primeiro uma visão central obje-
tiva, a qual por sua vez é amparada por diversos anexos que mapeiam as diversas áreas
da empresa com maior riqueza de detalhes. Todo Relatório de Análise deve conter
dados sobre a situação econômico-financeira vigente na empresa, além do retrato do
seu desempenho dentro dos períodos analisados e as suas tendências para o futuro.
Vamos então elencar alguns assuntos que despertam interesse num Relatório de Aná-
lise. Primeiro na ótica do que os fornecedores querem saber acerca de seus clientes:
· Como anda a evolução de vendas da empresa? Ela está no caminho certo ou precisa
de ajustes?
· Será que ela terá condições de pagar as duplicatas em dia?
· Como anda a situação de liquidez, ela é favorável ou desfavorável? Esta situação
deve se manter por muito tempo ou será passageira?
· Se o contexto se alterar de modo inesperado será que ela terá facilidade para le-
vantar recursos junto a instituições financeiras?
Já na ótica dos bancos, o que em geral eles querem saber dos seus clientes se relacio-
na a:
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Notem que não é à toa que em geral os bancos fazem muito mais perguntas do que os
fornecedores. Estes últimos simplesmente cancelam a entrega dos insumos quando
existe falha no pagamento (ou “default”), de modo a limitar o risco envolvido.
Primeira Etapa: Exame das Contas (Balanço, DRE, entre outras), sendo que caso seja
preciso é feita a padronização na apresentação das mesmas. Já dissemos da importân-
cia da padronização na apresentação dos relatórios contábeis e vamos ressaltar ainda
mais isso neste ponto, pois se as informações são agrupadas em contas de forma não
padrão isto dificulta e até inviabiliza às análises e a tomada de decisão.
Terceira Etapa: Coleta de Dados nos relatórios e contas agrupadas de forma já padro-
nizada.
Quarta Etapa: Cálculo dos Indicadores. Isso deverá ser feito conforme especificidades
daquele setor, ou seja, todos costumam utilizar determinados indicadores. Ato contí-
nuo é feita a Comparação com os Padrões de Mercado.
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Conceitualmente observem que as Análises Vertical (AV) e Horizontal (AH) acima evi-
denciam respectivamente quanto uma conta representa em relação ao total do Ativo
(e do Passivo) e quanto uma conta traz de aumento ou de redução comparando-se os
valores dos exercícios x1 e x2. Aqui importam variações que sejam significativas, por
isso os números são inteiros e sofrem arredondamento. Quando a variação AH dá ne-
gativa, o cálculo é o seguinte para o exemplo do “Total do Passivo Circulante”:
85.000 = 100%; X = 54.000 x 100%; X= 64%; Variação é 64%-100%= - 36%
54.000X% 85.000
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Um comentário preliminar é que as análises a seguir têm muito a ver com a atuação
de um investigador, que vai levantando hipóteses pelo caminho a fim de procurar
confirmá-las (ou não) mais adiante. As oscilações nas contas geralmente possuem
contrapartidas em outras contas. Neste sentido é preciso identificá-las (via análises
horizontal, vertical e os indicadores), testar estas hipóteses formuladas (aprofundando
o detalhamento das mesmas por meio de outros relatórios internos ou mesmo a partir
de informações do mercado) e verificar se de fato existe uma correlação entre uma
dada oscilação e uma outra que acreditamos ser a sua contrapartida. Este enfoque é
bastante didático, pois nos ajuda a compreender como o analista efetivamente pensa.
- No que tange ao Ativo Circulante houve uma melhoria no aspecto Financeiro, o que
se traduz pelo aumento das Disponibilidades em 4.500,00 ou 26% entre x1 e x2
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- Como resultado final a empresa apresentou 70% de melhoria do lucro líquido entre
os exercícios x1 e x2.
- Tudo isto indica um acerto nas medidas que vêm sendo tomadas, a partir do prisma
das análises horizontal e vertical do DRE.
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Conforme já dito, para fins de simplificação didática foram fornecidos dados comple-
mentares do exercício a serem utilizados no cálculos dos indicadores.
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Nesta etapa são elaborados os indicadores (para os exercícios x1 e x2) e ato contínuo
eles são comparados com os indicadores de mercado.
INDICADORES DE LIQUIDEZ
1) Capital Circulante Líquido (CCL) ou Capital de Giro = Ativo Circulante - Passivo Cir-
culante =
R$ 70 MM – R$ 85 MM = - R$ 15 MM (x1)
R$ 74 MM – R$ 54 MM = R$ 20 MM (x2)
R$ 70 MM = 0,82 (x1)
R$ 85 MM
R$ 74 MM = 1,37 (x2)
R$ 54 MM
INDICADORES DE ATIVIDADE
R$ 20 MM = 0,066 (x2)
R$ 305 MM
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R$ 26 MM
R$ 46 MM = 0,72 (x2)
R$ 64 MM
R$ 85 MM = 0,68 (x1)
R$ 125 MM
R$ 90 MM = 0,63 (x2)
R$ 144 MM
R$ 0= 0 (x1)
R$ 125 MM
R$ 36 MM = 0,25 (x2)
R$ 144 MM
INDICADORES DE LUCRATIVIDADE
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INDICADORES DE RENTABILIDADE
1) Taxa de Ret. s/ Investimento (ROI) = Lucro Operacional
Investimento Líquido
3) Taxa Ret. s/Patr.Líq. (ROE) = Lucro Líq.= R$ 20,2 MM = 0,51 ou 51% (x1)
Patr. Líq.
R$ 40 MM
R$ 34,4 MM = 0,64 ou 64% (x2)
R$ 54 MM
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Atividade: Neste aspecto houve uma evolução bastante positiva, com destaque ao
Giro dos Estoques (mais que dobrou), o que enseja um nível de operação maior. Os
Períodos Médios de Cobrança se mantiveram num nível bastante baixo, enquanto que
os Períodos Médios de Pagamento se mantiveram altos (mais ajustado em x2 facilitan-
do a gestão do fluxo de caixa).
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Frisamos que esta comparação precisa englobar empresas do mesmo setor, porte e
ramo de atividade, afinal pode haver grande variação entre uma indústria e uma em-
presa de serviços, ou mesmo entre empresas com tipos de produtos muito diferentes.
Tendo isto em mente se busca neste caso o universo de empresas de telecomunica-
ções assemelhadas a esta empresa analisada, sendo que a partir daí se verifica como
foi o desempenho da mesma comparada à média das empresas deste mercado, o
que é importante para relativizar o desempenho desta empresa. Pensem agora que a
média das empresas estudadas teve indicadores muito melhores em x1 e x2. Isso nos
diria que por um lado esta empresa está no caminho certo em termos de reverter uma
situação adversa obtida em x1, porém, por outro, ainda teria muito o que melhorar para
ganhar maior participação neste mercado (pode ocorrer, por exemplo, que esta em-
presa tenha se desempenhado bem por ter uma participação relativa ainda pequena
e que por isso não tenha sofrido retaliações dos líderes de mercado, de modo a com-
prometer o seu resultado em x2). Porém, num outro cenário, caso a média do mercado
tivesse apresentado indicadores inferiores aos desta empresa, então poderíamos con-
cluir que a mesma teve de fato um desempenho destacado no mercado.
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Num mundo crescentemente competitivo como o atual o “sucesso está nas entreli-
nhas”. A Análise de Indicadores (inclusive as Análises Horizontal e Vertical) acerca das
Demonstrações Financeiras tem justamente o foco em tornar muito claro qual foi o
desempenho de uma empresa vis-à-vis ao mercado. Este tipo de análise é algo estra-
tégico, pois ressalta os aspectos favoráveis que uma dada empresa possui em relação
aos seus concorrentes e também traz à luz aqueles aspectos que ela precisa melhorar
(e em que medida) para se tornar mais competitiva e perene no mercado. A análise
dos indicadores é algo que com o tempo, com exercícios e a prática tornarão possível
que o leitor se aproprie devidamente deste assunto, conseguindo produzir análises
aprofundadas e com forte componente estratégico, o que naturalmente é algo pri-
mordial e muito desejado pelas empresas em geral.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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