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CONSULTORIA FINANCEIRA
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Sumário
ANÁLISE FINANCEIRA ................................................................................... 3
Técnicas de Análise......................................................................................... 6
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FACUMINAS
A história do Instituto FACUMINAS, inicia com a realização do sonho de um
grupo de empresários, em atender a crescente demanda de alunos para cursos de
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a FACUMINAS, como entidade
oferecendo serviços educacionais em nível superior.
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ANÁLISE FINANCEIRA
A análise de balanços trata-se de uma técnica datada desde a segunda metade
do século passado, muito utilizada pelos banqueiros daquela época, tem por
finalidade acompanhar, avaliar e interpretar a real situação econômico-financeira da
empresa. (IUDÍCIBUS, 2008)
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possibilitam a comparação com empresas do mesmo ramo, revelando desta forma se
seus índices encontram-se dentro dos limites de normalidade.
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organizacional, análise da eficácia e efetividade do planejamento financeiro, de
fundamentação de reorganizações societárias e de reestruturação financeira,
avaliações periciais, entre outros.
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Técnicas de Análise
A análise pode ser desenvolvida numa perspectiva estática ou dinâmica. É
dentro dessa orientação que se organizam os procedimentos de análise.
análise vertical;
análise horizontal;
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análise estática (índices):
de liquidez;
de estrutura de capital;
de rentabilidade e lucratividade;
do giro;
análise de Capital de Giro.
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Análise Vertical
Matarazzo (2003, p. 243) afirma que: “O percentual de cada conta mostra sua
real importância no conjunto”.
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dos ativos. Nesse exemplo, o estoque é o item calculado e o total dos ativos é a base
do cálculo.
Percentual da Base = Valor do item / Valor da Base do Cálculo x 100 =
= 1.000 / 10.000 x 100 = 10%
Esse percentual pode ser comparado com o percentual de um período anterior
ou com padrões de outras empresas do mesmo ramo de atuação. Assim podemos
identificar tendências e mitigar problemas que possam passar despercebidos sem
esse tipo de análise.
Análise Horizontal
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bastante útil para visualizar quais as perspectivas econômicas e financeiras para a
empresa.
Conforme Assaf Neto (2008, p. 111): “Permite que se avalie a evolução dos
vários itens de cada demonstração financeira em intervalos sequenciais de tempo.”
Composta por duas análises, sendo elas a análise horizontal sobre o ano base
(AHb), considera-se como ano base o primeiro ano e análise horizontal sobre o ano
anterior (AHa), será aplicada no resultado das contas do ano anterior.
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Análise Estática
Análise de liquidez
Estrutura de capital
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A análise de endividamento se fundamenta na relação entre capital próprio e
de terceiros e dos elementos do capital de terceiros entre si.
Rentabilidade e Lucratividade
Impostos;
Taxas administrativas de intermediadores;
Inflação no período do investimento.
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A análise de lucratividade relaciona os diferentes tipos ou níveis de lucro (lucro
operacional bruto, lucro operacional e lucro antes do Imposto de Renda) e a receita
auferida.
Capital de Giro
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O giro, tanto melhor para o negócio porque maior tende a ser a lucratividade e
menor o volume de perdas por obsolescência, perecividade, quebras, avarias e
apropriações indébitas; e ainda, maior a geração de receita.
PLANEJAMENTO FINANCEIRO
A expressão planejamento tem em seu significado literal o ato ou efeito de
planejar; trabalho de preparação para qualquer empreendimento, segundo roteiro e
métodos determinados; planificação, processo que leva ao estabelecimento de um
conjunto coordenado de ações (pelo governo, pela direção de uma empresa, etc.)
visando à consecução de determinados objetivos; elaboração de planos ou
programas governamentais, especialmente na área econômica e social. Já financeiro
significa, relativo às finanças, à circulação e gestão do dinheiro e de outros recursos
líquidos. Contudo, o conceito de planejamento financeiro tem-se a junção desses dois
conceitos levados para um plano empresarial.
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comparar muitos cenários de diferentes ângulos, permitindo assim, que questões
relativas às linhas futuras de negócios da empresa e os melhores esquemas de
financiamento se necessários, sejam analisados.
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Segundo Weston (2000, p.342), “O planejamento financeiro envolve a
realização de projeções de vendas, renda e ativos baseados em estratégias
alternativas de produção e de marketing, seguidas pela decisão de como atendes às
necessidades financeiras previstas”.
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O plano financeiro deve explicitar as ligações entre as propostas de
investimento das várias atividades operacionais da empresa e as opções de
financiamento a ela disponível. Em outras palavras, se a empresa estiver pensando
em se expandir e realizar novos investimentos e projetos onde será obtido o
financiamento para custeá-los, à incapacidade de perceber a ligação.
Para Gitman (1997, p.588) “Os planos financeiros a longo prazo são ações
projetadas para um futuro distante, acompanhado da previsão de seus reflexos
financeiros. Tais planos tendem a cobrir um período de dois a dez anos, sendo
comumente encontrados em planos quinquenais que são revistos periodicamente à
luz de novas informações significativas”.
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desenvolvimentos de produtos, estrutura de capital e importantes fonte de
financiamentos”.
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possuem a tendência a serem custeados por planos financeiros a curto prazo e estão
ligados a planejamento estratégico da organização.
Segundo Gitman (1997, p.588) “os planos financeiros a curto prazo são ações
planejadas para um período curto (de um a dois anos) acompanhado da previsão de
seus reflexos financeiros”.
Segundo Ross (1998, p.609), “As finanças a curto prazo consistem em uma
análise das decisões que afetam os ativos e passivos circulantes, com efeitos sobre
a empresa dentro do prazo de um ano”. As finanças a curto prazo fazem a empresa
ter uma abordagem mais técnica sobre aspectos no que dizem respeito ao nível de
caixa a ser mantido num banco para pagamento de contas, quanto de matéria prima
deve-se encomendar e quanto de crédito deve ser concedido aos clientes.
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planejamento a curto prazo têm-se como mais importantes os orçamentos
operacionais, orçamento de caixa e demonstrações financeiras projetadas”, Gitman
(1997, p.588).
INVESTIMENTO FINANCEIRO
Para Sulivân e Sheffrin, (1998, p.150) “os investimentos são tradeoffs que
ocorrem ao longo do tempo: firmas e indivíduos incorrem em custos hoje na
esperança de obter ganhos no futuro”. De uma forma geral, investimento pode ser
entendido como uma aplicação no presente, ou seja, uma saída de dinheiro com o
objetivo de este dinheiro retornar em algum tempo acrescido de juros e correção
monetária. Para o investimento ser viável, o retorno deverá ser maior que o capital
aplicado.
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No quadro abaixo encontram-se os tipos de investimento, o grau de risco e o
grau de rentabilidade de cada um . A observância destas três características é
importante para o investidor ter ciência dos riscos que correrá se investir em certo tipo
de investimento e consequentemente no grau de rentabilidade, lembrando que quanto
maior o grau de risco, maior chance de obter um lucro maior e quanto menor o grau
de risco menor a chance de ganhar muito na operação:
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De acordo com site quero ficar rico em O...2015: “Renda Fixa é o tipo de
investimento que possui uma remuneração ou um retorno de capital investido
dimensionado no momento da aplicação.”
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Os tipos de investimentos de renda variável mais conhecidos são: ações,
fundos de ações, clubes de investimento.
Ou seja, o risco pode ser entendido como uma incerteza, que o investidor
optará, acreditado que conseguirá obter um retorno satisfatório. Sempre o investidor
se deparará entre duas situações com riscos distintos, como exemplo, uma com
rentabilidade e risco maior e outra com rentabilidade e risco menor, é o investidor que
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vai decidir onde realizará o investimento, se ele for arrojado, escolherá a primeira e
se for cauteloso escolherá a segunda. Seabra (2010) diz que “os ativos com
características distintas tendem a obter retornos distintos e a seguir diferentes
tendências”.
CONSULTORIA FINANCEIRA
Planejamento Financeiro
Captação de Recursos
Entre outros
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Toda empresa precisa de consultoria financeira?
Para começar, vamos acabar com o mito de que toda empresa vai necessitar
de uma consultoria financeira. Em alguns momentos pode ser que essa área já esteja
suficientemente organizada e que o melhor passo seja entender se existe alguma
outra área mais deficitária ou passos mais avançados do que o controle financeiro
apenas.
Um primeiro cuidado que qualquer consultor deve ter é de não achar que a sua
solução, método ou processo é o certo e o ideal para qualquer caso. Muitas vezes
pode ser necessário fazer adaptações de acordo com a realidade do seu cliente.
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Possui dívidas (empréstimos)?
Por isso, nesse momento você precisa entender se o seu cliente já tem algum
controle financeiro ou não.
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Se o cliente já tiver um sistema de fluxo de caixa rodando
Primeiro entenda o tipo de controle que é feito. Apesar de não ser muito
comum, ainda existem diversos empresários que não usam um sistema automatizado
(livro caixa, anotações ou notas do dia).
Caso ele já utilize uma planilha de fluxo de caixa ou software, vale a pena
identificar se o sistema atende a todos os pré-requisitos básicos de um controle
financeiro inteligente. Se o sistema for bom e fornecer todos os dados e relatórios
necessários, entenda seu funcionamento e utilize-o.
Esses são os itens que eu considero mais essenciais para analisar de qualquer
financeiro:
Receitas
Despesas
Lucro/Prejuízo
Contas a Pagar
Contas a Receber
Necessidade de Caixa
Saldo Acumulado (fundo de reserva)
Se o sistema não tiver essa capacidade, uma planilha de fluxo de caixa pode
ser uma ferramenta complementar excelente.
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REFERÊNCIAS
ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanço: um enfoque econômico
financeiro. 7. ed. São Paulo: Atlas,2002.
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