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ANALISE, PLANEJAMENTO, INVESTIMENTO E

CONSULTORIA FINANCEIRA

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Sumário
ANÁLISE FINANCEIRA ................................................................................... 3

Técnicas de Análise......................................................................................... 6

PLANEJAMENTO FINANCEIRO ............................................................... 14


INVESTIMENTO FINANCEIRO ..................................................................... 20

Toda empresa precisa de consultoria financeira? ...................................... 25


Diagnóstico da Área Financeira ................................................................. 25
Fluxo de Caixa é obrigatório em uma Consultoria Financeira .................... 26
Se o cliente não fizer nenhum controle de fluxo de caixa ....................... 26

Se o cliente já tiver um sistema de fluxo de caixa rodando .................... 27

O que analisar no fluxo de caixa ................................................................ 27


REFERÊNCIAS ............................................................................................. 28

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FACUMINAS
A história do Instituto FACUMINAS, inicia com a realização do sonho de um
grupo de empresários, em atender a crescente demanda de alunos para cursos de
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a FACUMINAS, como entidade
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A FACUMINAS tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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ANÁLISE FINANCEIRA
A análise de balanços trata-se de uma técnica datada desde a segunda metade
do século passado, muito utilizada pelos banqueiros daquela época, tem por
finalidade acompanhar, avaliar e interpretar a real situação econômico-financeira da
empresa. (IUDÍCIBUS, 2008)

“A análise de balanços permite uma visão da estratégia e da visão da empresa


analisada, permite estimar o seu futuro, limitações e potencialidades.” (BRANCO
apud MARION, 2012, p. 11)

A análise financeira por se tratar de um procedimento que avalia as mutações


patrimoniais, permitindo aos gestores uma visão ampla sobre a real situação da saúde
econômico e financeira da empresa, potencializando desta forma tomada de decisões
mais acertadas, deverá ser uma ferramenta de uso contínuo pela empresa
possibilitando conhecimento dos problemas já existentes e soluções para os mesmos
e trará conhecimento sobre todos os riscos envolvidos em negócios futuros.

A análise econômico-financeira não se restringe a apenas um tipo de empresa,


podendo ser aplicada em qualquer tipo de organização, pois, seus resultados

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possibilitam a comparação com empresas do mesmo ramo, revelando desta forma se
seus índices encontram-se dentro dos limites de normalidade.

O domínio das técnicas de análise financeira é fundamental à formação do


gestor financeiro. Trata-se de uma importante ferramenta de apoio ao processo
decisório. É por meio dela que se têm condições de aferir o impacto de determinados
fatos sobre a situação financeira da empresa.

Responde a questões como:

 Em que percentagem o crescimento das vendas afetou positivamente


minha rentabilidade?
 Qual o efeito dos aportes de recursos externos realizados nesse período
(empréstimos e financiamentos) sobre a situação financeira da
empresa?
 O nível de endividamento da empresa é suportável?

As técnicas podem ser utilizadas em diferentes momentos da administração,


na elaboração de relatórios gerenciais e diagnósticos diversos.

A análise financeira corresponde a um conjunto de técnicas que proporcionam


um diagnóstico sobre a situação econômico-financeira da organização analisada. São
utilizadas profissionalmente em trabalhos como: avaliação de desempenho

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organizacional, análise da eficácia e efetividade do planejamento financeiro, de
fundamentação de reorganizações societárias e de reestruturação financeira,
avaliações periciais, entre outros.

As aplicações são variadas:

 Verificar capacidade de pagamento, rentabilidade e limites de crédito de


um negócio;
 Monitorar a geração de caixa (fluxo);
 Avaliar a natureza das dívidas (composição) e políticas operacionais;
 Verificar se a remuneração dos sócios ou acionistas é compatível com
a expectativa destes;
 Estudar a viabilidade econômico-financeira de projetos;
 Avaliar a remuneração do investimento realizado pela entidade;
 Servir de base para realização e acompanhamento de projetos;
 Apoiar pesquisas empresariais;
 Conhecer a composição patrimonial (perspectiva de controle).

Serão explicados os principais índices utilizados na análise financeira.

Os índices correspondem a relações entre contas oriundas das demonstrações


contábeis que reportam diferentes aspectos da gestão: econômico, financeiro e
operacional.

A utilização de índices para diagnóstico financeiro é muito comum. Todavia,


uma análise financeira não se resume no cálculo de índices. A essência da análise é
a interpretação e contextualização dos dados.

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Técnicas de Análise
A análise pode ser desenvolvida numa perspectiva estática ou dinâmica. É
dentro dessa orientação que se organizam os procedimentos de análise.

A análise estática é realizada por meio de índices calculados em um dado


período.

A análise dinâmica implica em comparações de saldos e medidas ao longo do


tempo. Com base nesse raciocínio, se a análise de índices for realizada
considerando-se uma série temporal (períodos consecutivos), pode-se afirmar que
essa análise é dinâmica.

Se, ao contrário, a análise tem por base apenas o cálculo de índices de


determinado período, pode-se concluir que se trata de uma análise estática.

Naturalmente, o valor da análise numa perspectiva dinâmica é significativo


porque sinaliza tendências e descontinuidades na evolução dos saldos patrimoniais.

As técnicas de análise principais são:

 análise vertical;
 análise horizontal;

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 análise estática (índices):
 de liquidez;
 de estrutura de capital;
 de rentabilidade e lucratividade;
 do giro;
 análise de Capital de Giro.

Algumas outras medidas são muito empregadas na análise financeira, a


exemplo do Valor Econômico Agregado (EVA) e do Lucro Antes dos Juros,
Depreciação e Amortização (EBITDA).

Frequentemente os analistas fundamentalistas falam em análise vertical e


análise horizontal. São dois métodos que se complementam e servem como ponto de
partida na análise dos demonstrativos financeiros (balanço patrimonial, demonstrativo
de resultados de exercício, demonstrativo de fluxo de caixa) das empresas. Esses
métodos foram nomeados de vertical e horizontal devido à forma que os dados dos
demonstrativos financeiros são visualizados.

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 Análise Vertical

Na análise vertical é analisada a performance da empresa durante o exercício.


Observa-se o percentual que cada “item”, que pode ser uma conta, o resultado de um
setor da empresa, entre outros, representou no conjunto do demonstrativo que está
sendo analisado. Dessa maneira, tem-se uma melhor ideia de como os itens afetaram
o caixa da empresa (análise do DFC), os ativos ou passivos (análise do balanço
patrimonial) ou o resultado líquido (análise do DRE). Uma comparação com empresas
concorrentes é extremamente válida para encontrar desproporções nas contas e
entender quais atitudes deveriam ser tomadas pela empresa para solucioná-las.

A Análise Vertical (AV) é responsável por evidenciar qual a porcentagem de


participação relativa que cada conta possui na demonstração analisada.

A análise vertical possibilita o estudo da estrutura patrimonial em seu aspecto


qualitativo e quantitativo. Visa apresentar a composição dos grupos patrimoniais.
Responde a questões como: qual a representatividade das disponibilidades (saldo de
caixa e das contas bancárias) em relação aos ativos da empresa?

Conforme Iudícibus (2008, p. 83): “Este tipo de análise é importante para


avaliar a estrutura de composição e sua evolução no tempo”.

De acordo com Tófoli (2012), o cálculo de participação é feito dividindo-se o


valor de cada conta pelo Total do Ativo ou do Passivo.

Matarazzo (2003, p. 243) afirma que: “O percentual de cada conta mostra sua
real importância no conjunto”.

Cálculo: AV (%) = ___Saldo da conta contábil______ x100


Total do grupo ou subgrupo patrimonial

A Análise Vertical mostra a importância relativa de cada item do relatório como


percentual de um outro item que serve como a base da análise. Por exemplo, na
análise do Balanço Patrimonial, o item estoque pode ser apresentado como
percentual de total dos ativos. Se o valor do estoque é R$ 1.000 e o total dos ativos
da empresa é R$ 10.000, a análise vertical vai mostrar que o estoque é 10% do total

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dos ativos. Nesse exemplo, o estoque é o item calculado e o total dos ativos é a base
do cálculo.
Percentual da Base = Valor do item / Valor da Base do Cálculo x 100 =
= 1.000 / 10.000 x 100 = 10%
Esse percentual pode ser comparado com o percentual de um período anterior
ou com padrões de outras empresas do mesmo ramo de atuação. Assim podemos
identificar tendências e mitigar problemas que possam passar despercebidos sem
esse tipo de análise.

No caso da Demonstração de Resultados, o cálculo é realizado com base nas


Vendas Líquidas ou Receita Líquida. Assim como no Ativo Total e no Passivo Total,
as Vendas Líquidas serão iguais a 100. O cálculo é realizado através de regra de três
simples.

Receita líquida ...................................100%

Lucro operacional................................ X(%)

X(%) = Lucro operacional x X(%)


Receita Líquida
Na Análise Vertical do DRE (Demonstração de Resultados do Exercício) é
comum escolher como base o total da receita. Mas devemos considerar a Receita
Bruta como a base do cálculo ou a Receita Líquida (sem tributos e demais custos
diretos)? Se utilizarmos a Receita Bruta como base, os encargos diretos sobre a
receita (PIS/COFINS/ICMS etc.) podem criar distorções quando existem produtos
com tratamento diferente de encargos diretos sobre a venda. Quando utilizamos a
Receita Líquida não teremos essas distorções, porém, deixamos de perceber o
impacto dos encargos incidentes sobre a Receita Total. Cabe a cada gestor escolher
a base mais adequada para a análise gerencial de sua empresa.

 Análise Horizontal

Na análise horizontal, o objetivo é analisar a evolução de cada um dos itens do


demonstrativo financeiro ao longo do tempo. Ou seja, comparar os números do
exercício atual com os números dos exercícios anteriores e verificar se a empresa
está evoluindo de maneira positiva ou negativa. A análise horizontal acaba sendo

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bastante útil para visualizar quais as perspectivas econômicas e financeiras para a
empresa.

Conforme Assaf Neto (2008, p. 111): “Permite que se avalie a evolução dos
vários itens de cada demonstração financeira em intervalos sequenciais de tempo.”

Composta por duas análises, sendo elas a análise horizontal sobre o ano base
(AHb), considera-se como ano base o primeiro ano e análise horizontal sobre o ano
anterior (AHa), será aplicada no resultado das contas do ano anterior.

A Análise Horizontal (AH) permite a comparação dos valores de uma mesma


conta em diferentes exercícios, sendo necessários no mínimo dois exercícios para
que a comparação possa ser realizada.

De acordo com Silva (2008, p. 210): “O propósito da análise horizontal é


permitir o exame da evolução histórica de cada uma das contas que compõem as
demonstrações contábeis.”

Segundo Tófoli (2012), algumas orientações devem ser seguidas durante a


aplicação das técnicas da análise horizontal:

a) quando o valor da conta, na data-base, é zero não se efetua o cálculo.


Avalia-se, considerando o valor absoluto;

b) quando a conta, data-base apresentar um valor negativo e o ano seguinte


um valor positivo, a expressão matemática será realizada normalmente e ao final o
sinal será desprezado;

c) deve-se redobrar a atenção quando um dos anos for negativo.

Tentando explicar de maneira bem simplificada, vamos considerar seus gastos


mensais. Todo mês você recebe o salário, paga diversas contas, e no final do mês
esses créditos e débitos na conta geram um determinado “resultado”. Com a análise
vertical você iria analisar qual o percentual que a conta de luz, por exemplo,
representa nesse resultado. Na análise horizontal, iria analisar a evolução do valor
da conta de luz ao longo dos meses, observando também se a proporção em relação
ao resultado de cada mês está estável, diminuindo ou aumentando.

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 Análise Estática

 Análise de liquidez

A liquidez se refere à facilidade do investidor converter seu ativo ou bem em


dinheiro. Quanto mais fácil e mais rápido for – e quanto menor a perda do valor
– maior a liquidez.

Pode-se dizer que liquidez é a facilidade de um ativo em se transformar em


capital, ou seja, quando ouve-se dizer que um ativo possui alto grau de liquidez, quer
dizer que ele pode se transformar em dinheiro e curto tempo. A liquidez sempre estará
atrelada ao prazo do investimento.

A análise de liquidez tem o propósito de ensejar a avaliação da capacidade de


pagamento das empresas em tempos distintos: do curto ao Longo Prazo.

As medidas de liquidez têm o papel de revelar o grau de proteção dos credores


e o grau de comprometimento da empresa.

A análise de liquidez é complementada pela análise de rentabilidade porque a


forma pela qual os índices são calculados não consideram o potencial de lucro.

Alguns negócios têm períodos de alta e baixa demanda bem definidos,


afetando a geração de caixa operacional. Em períodos de baixa demanda é normal
uma diminuição no fluxo de caixa, e nos de alta, melhor desempenho. Lembre-se: a
maior fonte geradora de caixa é a atividade-fim da empresa.

 Estrutura de capital

As empresas são livres para terem qualquer estrutura de capital. Os rumos da


administração é que dão forma a essa estrutura, motivada muitas vezes pelas
perspectivas do próprio negócio.

A análise de endividamento tem o papel de avaliar o impacto da estrutura de


capital sobre a administração do negócio. Trata-se de procedimento necessário à
gestão financeira de qualquer negócio, independente da natureza ou porte.

As organizações se utilizam do capital de terceiros para financiar suas


necessidades (de imobilização e Capital de Giro).

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A análise de endividamento se fundamenta na relação entre capital próprio e
de terceiros e dos elementos do capital de terceiros entre si.

Quanto maior a participação do capital de terceiros, mais vulnerável estará a


empresa a eventuais anormalidades nos negócios, tornando-a dependente dessas
captações.

 Rentabilidade e Lucratividade

Rentabilidade é diferente de lucratividade, como diz LAVERGEL (2011 p.01)


“enquanto lucratividade reflete os ganhos imediatos do negócio, a rentabilidade
mostra qual é o retorno sobre o investimento que foi feito na empresa a longo prazo”,
ou seja, lucratividade refere-se ao ganho na operação, seja ele grande ou pequeno,
a rentabilidade tende a ser mais abrangente, mostrando o retorno sobre o capital
investido, na maioria das vezes em forma de porcentagem.

A análise da rentabilidade compara o lucro e elementos patrimoniais (grupo ou


subgrupo: “retorno sobre (elemento patrimonial)”.

A Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido (RPL) relaciona o Lucro Líquido e


o Patrimônio Líquido.

RPL = Patrimônio Líquido


Lucro Líquido

Calcular a rentabilidade de investimentos também deve considerar outros


fatores importantes, que impactam no rendimento final. Eles são:

 Impostos;
 Taxas administrativas de intermediadores;
 Inflação no período do investimento.

Esses fatores são sempre descontados do rendimento bruto do investimento.

Assim, esta é a fórmula básica de como calcular rentabilidade:

Rentabilidade = Rendimento descontados impostos e inflação x 100 ÷


Valor Investido

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A análise de lucratividade relaciona os diferentes tipos ou níveis de lucro (lucro
operacional bruto, lucro operacional e lucro antes do Imposto de Renda) e a receita
auferida.

A lucratividade é o ganho excedente, descontados todos os gastos iniciais.

 Capital de Giro

O Capital Circulante Líquido é normalmente utilizado para medir a liquidez


global das empresas, mas o valor apurado não é muito utilizado para comparar o
desempenho da empresa, contudo é muito útil para o controle interno. O Capital
Circulante Líquido é a diferença entre o valor do Ativo Circulante e o valor do Passivo
Circulante que leva à denominação de Capital de Giro Próprio.

Dentro do Capital de Giro Líquido encontra-se o Ativo Circulante que


compreende o caixa, o contas a receber, os estoques e os títulos descontáveis das
empresas. Já no Passivo Circulante estão o contas a pagar e todas as suas
atribuições, ou seja, as duplicatas a pagar, as promissórias a pagar e as despesas
diversas a pagar.

Quando a diferença entre o Ativo e o Passivo Circulante for negativa, então há


necessidade de financiar seu giro operacional, caso a diferença seja positiva, então
não há a necessidade de financiar. Se não houver diferença entre o Ativo e o Passivo
Circulante então o financiamento será nulo (MATARAZZO, 2003).

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O giro, tanto melhor para o negócio porque maior tende a ser a lucratividade e
menor o volume de perdas por obsolescência, perecividade, quebras, avarias e
apropriações indébitas; e ainda, maior a geração de receita.

Para Matarazzo (2003, p. 337) “a necessidade de Capital de Giro é a chave


para a administração financeira de uma empresa.” O Capital de giro representa os
valores aplicados na empresa para poder se manter durante o seu ciclo operacional,
ou seja, o período que vai desde a entrada de materiais até a saída do seu
produto/serviço acabado e o recebimento ou pagamento do mesmo.

É importante deixar claro, todavia, que acréscimos no giro não implicam


necessariamente aumentos nos lucros uma vez que a lucratividade depende de
outros componentes de resultado.

PLANEJAMENTO FINANCEIRO
A expressão planejamento tem em seu significado literal o ato ou efeito de
planejar; trabalho de preparação para qualquer empreendimento, segundo roteiro e
métodos determinados; planificação, processo que leva ao estabelecimento de um
conjunto coordenado de ações (pelo governo, pela direção de uma empresa, etc.)
visando à consecução de determinados objetivos; elaboração de planos ou
programas governamentais, especialmente na área econômica e social. Já financeiro
significa, relativo às finanças, à circulação e gestão do dinheiro e de outros recursos
líquidos. Contudo, o conceito de planejamento financeiro tem-se a junção desses dois
conceitos levados para um plano empresarial.

Atualmente onde a economia sofre variações e encontra-se vulnerável a


fatores globais, o plano financeiro empresarial tende a ser mais valorizado e
apreciado em primeiro plano no momento de se tomar uma decisão. Segundo Gitman
(1997, p.588), “as empresas utilizam-se de planos financeiros para direcionar suas
ações com vistas a atingir seus objetivos imediatos e a longo prazo onde um grande
montante de recursos está envolvido”.

Um plano financeiro eficaz deve dar à luz no momento de expor as ligações


das diferentes propostas de investimento ligadas às várias atividades operacionais da
empresa e as opções de financiamento disponíveis a ela no mercado. De modo
paralelo, um plano financeiro atribui a empresa à chance de desenvolver, analisar e

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comparar muitos cenários de diferentes ângulos, permitindo assim, que questões
relativas às linhas futuras de negócios da empresa e os melhores esquemas de
financiamento se necessários, sejam analisados.

Segundo Ross (1998, p.82), “Planejamento Financeiro formaliza a maneira


pelo qual os objetivos financeiros podem ser alcançados. Em visão mais sintetizada,
um plano financeiro significa uma declaração do que a empresa deve realizar no
futuro”. O planejamento dá a empresa subsídios, para que não seja surpreendida e
possa ter uma alternativa já prevista, caso tenha que tomar uma decisão.

Um bom planejamento financeiro deve prever o que acontecerá caso o


planejado não ocorra, frustrando as expectativas dos executivos e do mercado ou se
o mercado não estiver aquecido o suficiente para dar o retorno esperado. Deste
modo, o objetivo do planejamento financeiro é evitar surpresas e desenvolver planos
alternativos.

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Segundo Weston (2000, p.342), “O planejamento financeiro envolve a
realização de projeções de vendas, renda e ativos baseados em estratégias
alternativas de produção e de marketing, seguidas pela decisão de como atendes às
necessidades financeiras previstas”.

Uma empresa tem como principal objetivo à criação e obtenção de valor,


entretanto outros objetivos também estão implícitos dos quais destaca-se, uma maior
taxa de retorno do capital, participação do mercado, obtenção de recursos financeiros.
Um bom planejamento financeiro é a forma de garantir que os objetivos e planos
traçados em relação às áreas particulares de operação da empresa sejam viáveis e
internamente coerentes. O planejamento financeiro ajuda a estipular metas, deixando
os gestores motivados, oferecendo os mecanismos para avaliação dos resultados.

Para Weston (2000, p.343), “O processo de planejamento financeiro começa


com a especificação dos objetivos da empresa, após o que a administração divulga
uma série de previsões e orçamentos para cada área significativa da empresa”.

Planejamento e controle estão diretamente ligados. Planejamento é necessário


para a fixação de padrões e metas, já o controle permite obter informações e
comparar os planos com os desempenhos reais e fornecer meios para a realização
de um processo de feedback no qual o sistema pode se transformado para que atinja
uma situação esperada.

O controle financeiro é onde os planos financeiros passam por uma análise


mais criteriosa. Este controle se dá através de troca de informações visando o
cumprimento dos planos, como a inclusão de modificações necessárias devido a
mudanças imprevistas. Durante o processo de planejamento, os orçamentos são
combinados e, em consequência, os fluxos de caixa da empresa são consolidados no
orçamento de caixa. Se houver; pois um aumento nas vendas e levar a uma escassez
na projeção de caixa, a administração pode antecipar quais os medidas que irá adotar
para obter os recursos necessário com maior economia. (WESTON 2000, p.343).

“Em suma, o planejamento financeiro compreende em estimar os recursos


necessários para os planos da empresa, determinar as fontes desses recursos e
estabelecer sua melhor aplicação” (CAMARGO, 2007, p.18).

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O plano financeiro deve explicitar as ligações entre as propostas de
investimento das várias atividades operacionais da empresa e as opções de
financiamento a ela disponível. Em outras palavras, se a empresa estiver pensando
em se expandir e realizar novos investimentos e projetos onde será obtido o
financiamento para custeá-los, à incapacidade de perceber a ligação.

 Planejamento Financeiro a Longo Prazo

Para Gitman (1997, p.588) “Os planos financeiros a longo prazo são ações
projetadas para um futuro distante, acompanhado da previsão de seus reflexos
financeiros. Tais planos tendem a cobrir um período de dois a dez anos, sendo
comumente encontrados em planos quinquenais que são revistos periodicamente à
luz de novas informações significativas”.

Os planos de produção, marketing e outros utilizam uma série de recursos


administrativos para orientar a empresa a alcançar seus objetivos, estes são traçados
através o plano estratégico da empresa paralelo a ele, encontra-se os planos
financeiros a longo prazo.

Planos a longo prazo segundo Gitman (1997, p.588) “focalizam os dispêndio


de capital, atividades de pesquisa e desenvolvimento, ações de marketing e de

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desenvolvimentos de produtos, estrutura de capital e importantes fonte de
financiamentos”.

Os planos financeiros de longo prazo são um modo organizado e sistemático,


pelo qual vê-se as necessidades de capital ou financiamento para transformar as
aspirações da empresa em realidade. O planejamento financeiro a longo prazo auxilia
a ordenar as alternativas, priorizar objetivos e dar uma direção a empresa.

O resultado das decisões de investimento em novos produtos é transformado


em objetivos de vendas e lucro. Um investimento pesado em propaganda não deveria
apenas refletir-se em despesa de propaganda, mas também prever a elevação de
vendas associada àquele esforço de propaganda. As instalações deveriam ser
revistas à luz da projeção de vendas e das providências tomadas para maximizar a
contribuição da produção. O planejamento a longo prazo também pode ser utilizado
para estabelecer padrões e objetivos de desempenho.

A maioria das empresas tem como componente básico de seu planejamento


financeiro a longo prazo uma taxa de crescimento global e explícita. Portanto, há uma
interação direta entre a taxa de crescimento e sua política financeira, Ross (1998,
p.589).

As taxas de crescimento planejadas devem resultar de um processo completo


de planejamento. Com o uso de um modelo de planejamento o levantamento das
variáveis de crescimento torna-se mais preciso. A determinação da taxa de
crescimento torna-se um processo padrão permitindo a simulação de hipóteses
otimistas e pessimistas, permitindo testar a viabilidade da taxa de crescimento
planejada.

Em planos de longo prazo não se deve esquecer a conclusão de projetos


existentes, linhas de mercadorias, ramo de negócios, reembolso de dívidas e
quaisquer aquisições planejadas. Estes por sua vez, tendem a ser subsidiados pelos
orçamentos e planos de lucro anuais, dando o aval para a continuidade de tais planos
sem desequilíbrio financeiro da empresa.

A falta de um planejamento financeiro a longo prazo é o principal motivo de


ocorrência de dificuldades e falências de empresas. Planos financeiros a longo prazo

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possuem a tendência a serem custeados por planos financeiros a curto prazo e estão
ligados a planejamento estratégico da organização.

 Planejamento Financeiro a Curto Prazo

Os planos de curto prazo se preocupam com ativo circulante (caixas, estoques,


contas a receber) e passivo circulante (contas a pagar).

Segundo Gitman (1997, p.588) “os planos financeiros a curto prazo são ações
planejadas para um período curto (de um a dois anos) acompanhado da previsão de
seus reflexos financeiros”.

Não há uma definição globalmente aceita para finanças a curto prazo. A


diferença mais significante entre finanças de curto prazo e finanças de longo prazo é
a duração da série de fluxo de caixas.

Segundo Ross (1998, p.609), “As finanças a curto prazo consistem em uma
análise das decisões que afetam os ativos e passivos circulantes, com efeitos sobre
a empresa dentro do prazo de um ano”. As finanças a curto prazo fazem a empresa
ter uma abordagem mais técnica sobre aspectos no que dizem respeito ao nível de
caixa a ser mantido num banco para pagamento de contas, quanto de matéria prima
deve-se encomendar e quanto de crédito deve ser concedido aos clientes.

As decisões financeiras de curto prazo implicam em geral, a passivos e ativos


de curta duração e, são normalmente fáceis de anular. Um gestor financeiro de curto
prazo não precisa prever o futuro remoto, as decisões financeiras a curto prazo são
mais fáceis, mas não menos importantes do que as decisões a longo prazo.

Um dos pontos chave para o sucesso do planejamento financeiro de uma


empresa concentra-se na previsão de vendas, pois partindo dessa previsão são
criados planos de produção alternativos que levam em conta o tempo que será
necessário para converter a matéria-prima em produto acabado, como os tipos e
quantidades de matérias-primas necessárias. Acabado os planos de produção, a
empresa tem dados suficientes para estimar as necessidades de mão-de-obra,
despesas de fábricas e operacionais. Sendo apuradas todas essas estimativas, pode-
se preparar a demonstração do resultado e o orçamento de caixa projetado.

“As principais metas do planejamento a curto prazo é a previsão de vendas


juntamente com os dados operacionais e financeiros. Como resultado da análise do

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planejamento a curto prazo têm-se como mais importantes os orçamentos
operacionais, orçamento de caixa e demonstrações financeiras projetadas”, Gitman
(1997, p.588).

INVESTIMENTO FINANCEIRO
Para Sulivân e Sheffrin, (1998, p.150) “os investimentos são tradeoffs que
ocorrem ao longo do tempo: firmas e indivíduos incorrem em custos hoje na
esperança de obter ganhos no futuro”. De uma forma geral, investimento pode ser
entendido como uma aplicação no presente, ou seja, uma saída de dinheiro com o
objetivo de este dinheiro retornar em algum tempo acrescido de juros e correção
monetária. Para o investimento ser viável, o retorno deverá ser maior que o capital
aplicado.

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No quadro abaixo encontram-se os tipos de investimento, o grau de risco e o
grau de rentabilidade de cada um . A observância destas três características é
importante para o investidor ter ciência dos riscos que correrá se investir em certo tipo
de investimento e consequentemente no grau de rentabilidade, lembrando que quanto
maior o grau de risco, maior chance de obter um lucro maior e quanto menor o grau
de risco menor a chance de ganhar muito na operação:

Tipo de investimento Grau de risco Grau de Rentabilidade

Renda Fixa Baixo Pré fixada

Renda variável Alto Variável

Conta Poupança Baixo Baixo

Câmbio Alto Alto

Ouro Baixo Alto

Como se pode observar no quadro, é extremamente importante para o


investidor saber qual o grau de risco e o grau de rentabilidade que cada investimento
proporciona, podendo assim ganhar mais e perder menos, porque sabendo dos
riscos, o investidor está ciente do que pode lhe acontecer.

De acordo com o site da Caixa Econômica Federal em Tipos...2015 informa


que: “No mercado financeiro existem diversos tipos de investimentos. Alguns são
voltados especialmente para que os empreendedores não deixem os recursos
parados no caixa e, com isso, aproveitem os juros que esses investimentos geram”
Há diversos tipos de investimento, que podem ser divididos em dois tipos:
investimentos em renda fixa, que só investimentos mais conservadores a princípio,
em que o investidor tem ciência de quanto vai resgatar no final da operação e
investimentos em renda variável, que a princípio compreende investimentos mais
arrojados e consequentemente de maior rentabilidade.

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De acordo com site quero ficar rico em O...2015: “Renda Fixa é o tipo de
investimento que possui uma remuneração ou um retorno de capital investido
dimensionado no momento da aplicação.”

No início deste tipo de operação, o investidor tem ciência de quanto vai


resgatar no futuro, ou seja, já no início da operação há a prefixação de juros, isso
pode ser bom ou ruim, depende, porque se o mercado vai mal, o cidadão tem seu
direito aos juros garantidos, porque foi pré-fixado, ou pode ser ruim, como exemplo,
se o mercado está aquecido para investimentos, o mercado mesmo está oferecendo
uma taxa de juros mais atrativa do que a operação pré-fixada, e quem tem operação
com juros pré-fixados está perdendo dinheiro.

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Os tipos de investimentos de renda variável mais conhecidos são: ações,
fundos de ações, clubes de investimento.

Antes de decidir pelo tipo de investimento que optará, existem características


comuns e específicas, tanto para renda fixa como para renda variável, que o
investidor deve conhecer para ver qual delas irá se adequar melhor a sua situação
financeira e também qual define melhor o seu perfil, são elas: risco, rentabilidade e
liquidez.

De acordo com ROOS, WESTERFIELD e JAFFE (2002 p. 189) “os investidores


só aplicação num título com risco se seu retorno esperado for suficientemente elevado
para compensar esse risco”.

Ou seja, o risco pode ser entendido como uma incerteza, que o investidor
optará, acreditado que conseguirá obter um retorno satisfatório. Sempre o investidor
se deparará entre duas situações com riscos distintos, como exemplo, uma com
rentabilidade e risco maior e outra com rentabilidade e risco menor, é o investidor que

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vai decidir onde realizará o investimento, se ele for arrojado, escolherá a primeira e
se for cauteloso escolherá a segunda. Seabra (2010) diz que “os ativos com
características distintas tendem a obter retornos distintos e a seguir diferentes
tendências”.

CONSULTORIA FINANCEIRA

A palavra consultoria vem de “receber conselhos de”, sendo assim a


consultoria financeira é aquela que irá diagnosticar problemas financeiros, propor
soluções e implementar um projeto a fim de alavancar os resultados do cliente. O
primeiro passo para realizar uma consultoria é o diagnóstico realizado através da
análise de dados e de entrevistas com os envolvidos. É o principal ponto de uma
consultoria, para o qual se dedica mais tempo e recursos. Podemos pensar na
consultoria como um médico e paciente. Você vai ao médico e relata os seus
problemas, ele fará a investigação e diagnóstico da causa do problema e indicará a
solução mais adequada. Assim como o consultor financeiro.

Quando o assunto é consultoria financeira empresarial existe uma série de


serviços que podem ser oferecidos e requisitados. Normalmente os que mais se
destacam são:

 Avaliação de Empresas (Valuation)

 Controle Financeiro (Fluxo de Caixa)

 Planejamento Financeiro

 Avaliação Econômico Financeira (Balanço Patrimonial)

 Estudo de Viabilidade Econômica

 M&A (Fusões e Aquisições)

 Captação de Recursos

 Entre outros

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Toda empresa precisa de consultoria financeira?

Para começar, vamos acabar com o mito de que toda empresa vai necessitar
de uma consultoria financeira. Em alguns momentos pode ser que essa área já esteja
suficientemente organizada e que o melhor passo seja entender se existe alguma
outra área mais deficitária ou passos mais avançados do que o controle financeiro
apenas.

Para descobrir se a consultoria de controle financeiro é importante para o seu


cliente, um primeiro passo essencial é entender como a área de finanças da empresa
dele está estruturada e quais são as práticas realizadas no cotidiano para organização
de entradas e saídas.

Diagnóstico da Área Financeira

Um primeiro cuidado que qualquer consultor deve ter é de não achar que a sua
solução, método ou processo é o certo e o ideal para qualquer caso. Muitas vezes
pode ser necessário fazer adaptações de acordo com a realidade do seu cliente.

Por isso, um primeiro passo essencial é a realização de um diagnóstico da área


financeira da empresa do cliente. Nesse sentido pode ser importante chegar à
resposta para algumas perguntas como:

 Contas pessoais dos sócios estão misturadas com contas da empresa?

 Possui alguma ferramenta para controle do fluxo de caixa?

 A ferramenta é preenchida corretamente e ajuda em análises?

 Quais são os indicadores financeiros utilizados e controlados pela


empresa?

 Tem planejamento financeiro/orçamentário para meses futuros?

Outras perguntas que podem te ajudar a entender a realidade do negócio:

 Quais são os principais processos da área?

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 Possui dívidas (empréstimos)?

 Controla capital de giro?

 Tem fundo de reserva para meses com prejuízo?

Fluxo de Caixa é obrigatório em uma Consultoria Financeira

Sim, independentemente do tamanho da empresa e da quantidade de pessoas


na área financeira. Não importa se você está prestando consultoria para um
empreendedor que trabalha sozinho ou para um diretor financeiro de uma empresa
com mais de 100 funcionários. Controlar o fluxo de caixa é obrigatório para qualquer
negócio.

Por isso, nesse momento você precisa entender se o seu cliente já tem algum
controle financeiro ou não.

Se o cliente não fizer nenhum controle de fluxo de caixa

Nesse caso, você vai precisar implementar algum sistema automatizado de


controle financeiro (pode ser uma planilha ou software). O ideal é a implementação
em degraus, começando pelo controle mais simples possível (receitas e despesas do
mês) e depois ir subindo os degraus de acordo com a realidade do cliente. Alguns
degraus são:

 Controle de receitas e despesas mensais


 Separação das receitas e despesas em grupos (plano de contas
simplificado)
 Controle de receitas e despesas diárias
 Controle de contas a pagar e a receber (análise do DRE)
 Planejamento financeiro e orçamentário
 Separação de áreas importantes em centros de custos

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Se o cliente já tiver um sistema de fluxo de caixa rodando

Primeiro entenda o tipo de controle que é feito. Apesar de não ser muito
comum, ainda existem diversos empresários que não usam um sistema automatizado
(livro caixa, anotações ou notas do dia).

Caso ele já utilize uma planilha de fluxo de caixa ou software, vale a pena
identificar se o sistema atende a todos os pré-requisitos básicos de um controle
financeiro inteligente. Se o sistema for bom e fornecer todos os dados e relatórios
necessários, entenda seu funcionamento e utilize-o.

O que analisar no fluxo de caixa

Esses são os itens que eu considero mais essenciais para analisar de qualquer
financeiro:

 Receitas
 Despesas
 Lucro/Prejuízo
 Contas a Pagar
 Contas a Receber
 Necessidade de Caixa
 Saldo Acumulado (fundo de reserva)

Esse é o primeiro passo para você entender minimamente o financeiro. Se não


tiver essa visão como consultor, já estará um pouco cego e provavelmente suas
sugestões e direcionamentos não terão o mesmo valor.

Se o sistema não tiver essa capacidade, uma planilha de fluxo de caixa pode
ser uma ferramenta complementar excelente.

Só que não é só isso, vale a pena se aprofundar em alguns outros indicadores,


como Rentabilidade e Capital de Giro.

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REFERÊNCIAS
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financeiro. 7. ed. São Paulo: Atlas,2002.

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Paulo, Editora Atlas S.A. -6-11, 198-212.

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Disponível em: <https://exame.com/pme/dicas-de-especialista/noticias/como-
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São Paulo: Atlas, 1998.

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http://queroficarrico.com/blog/2010/04/23/entenda-a-relacao-risco-x-retorno. Acesso
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