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O que é uma Análise Econômico-Financeira de uma

empresa?

É uma análise dos demonstrativos financeiros que busca verificar se é possível a


sobrevivência e desenvolvimento pretendido pela empresa. Essa conclusão virá da
análise de indicadores fundamentalistas (endividamento, liquidez, rentabilidade e
atividade), que possibilitarão encontrar características da empresa e também
projetar situações que ela pode vivenciar mais em frente. Além disso, o investidor
terá uma ideia de solidez (ou não) da empresa, se ela é bem administrada e se é
atrativo ou não investir em ações emitidas por ela.

1) Situação Econômica: Analisar Índices de Rentabilidade (mostram o


rendimento dos investimentos feitos pela empresa) e os Índices de Atividade (dão
uma ideia de como está sendo o ciclo operacional da empresa).

2) Situação Financeira: Analisar Índices de Liquidez (capacidade da empresa em


honrar seus compromissos) e dos Índices de Endividamento (mostram o grau de
endividamento da empresa).

 Uma boa administração das contas a pagar e das contas a receber é


importante para que a empresa tenha uma boa situação financeira.

* Qual a diferença entre situação econômica e situação financeira? A situação


econômica leva em consideração o patrimônio da empresa e os lucros e prejuízos,
já a situação financeira está mais ligada ao fluxo de caixa. Uma empresa pode ter
um bom patrimônio (com muitos imóveis, etc) e lucros (situação econômica boa) e
ainda assim estar com dificuldade para pagar dívidas de curto prazo (situação
financeira ruim). São análises que se complementam.

* Todos os números para cálculos dos índices podem ser obtidos através
do balanço patrimonial, do DRE e do DFC.

Importante: Índices sozinhos não nos dizem nada, portanto para tirar uma
conclusão da análise são necessárias comparações. Essas comparações podem
ser feitas com períodos passados da própria empresa (verificando a tendência do
índice) e com empresas concorrentes.
Analise econômica e financeira de uma empresa
Diagnosticar a situação de uma empresa significa organizar, comparar e interpretar os
componentes do patrimônio da mesma. É um processo técnico de decomposição de
elementos e de levantamento de dados, onde cada analista abordará a empresa com
determinado objetivo, e este determinará a profundidade e o enfoque da análise que
possibilite melhor conhecer a real situação da empresa, ou de levantar os efeitos de uma
gestão. A análise das demonstrações contábeis pode ser entendida, como um conjunto
de técnicas que visa demonstrar a situação financeira da empresa em determinado
momento. A correta interpretação dos indicadores proporciona ao gestor condições
seguras para tomada de decisão.
As finanças de uma empresa podem afetar a estrutura da organização. Neste sentido a
administração financeira deve ajudar a planejar e a nortear o futuro da empresa. E para
que se possa acompanhar a evolução e identificar possíveis deficiências na gestão dos
negócios, é de suma importância à análise das demonstrações financeiras através de
índice de liquidez.

A análise de liquidez é obtida através de quocientes, e relacionam os bens e os direitos


da empresa por intermédio de uma operação de divisão, ou seja, mede o quanto à
empresa tem para cada unidade monetária que ela deve, e os dados para essa análise
também são extraídos do Balanço Patrimonial.
Análise econômica é uma avaliação da rentabilidade e lucratividade do desempenho da
empresa. O objetivo dessa análise é demonstrar através dos índices como a empresa
vem utilizando o recurso investido. Quando se trabalha com análise de rentabilidade, é
imprescindível que a verificação dos lucros esteja relacionada com valores que possam
expressar a "dimensão" deste lucro dentro da atividade da empresa, ou seja, evidência o
acréscimo adicional resultante sobre cada unidade monetária investida que retorna em
determinado período.
A situação econômica leva em consideração o patrimônio da empresa e os lucros e
prejuízos, já a situação financeira está mais ligada ao fluxo de caixa. Uma empresa pode
ter um bom patrimônio (com muitos imóveis, etc.) e lucros (situação econômica boa) e
ainda assim estar com dificuldade para pagar dívidas de curto prazo (situação financeira
ruim).
* Todos os números para cálculos dos índices podem ser obtidos através do Balanço
Patrimonial, do Fluxo de Caixa e DRE.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE UMA
ANÁLISE FINANCEIRA,
ECONÔMICA E CONTÁBIL?
Este artigo tem como fundamento mostrar ao gestor financeiro a importância da análise
financeira de balanços patrimoniais para sobrevivência das empresas, ou seja, tomadas
de decisões a serem seguidas.

O problema é que muitos empresários não estão preparados para administrar seus
recursos financeiros, os fluxos que movimentam e não conseguem entender a diferença
de um resultado contábil e um resultado financeiro.

Os empresários devem saber de cor e saltado, que através das principais demonstrações,
como o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício, já temos
como extrair índices que podem ser observados e apresentados de forma rápida e clara,
e então, tomar a decisão e entender qual o resultado financeiro foi apresentado e qual o
resultado contábil.

Abaixo, citamos qual a diferença das visões das análises de resultado.

1) Análise financeira – é o estudo da liquidez que expressa a capacidade


de pagamento que há na empresa, ou seja, suas condições financeiras de cumprir no
vencimento todas obrigações assumidas. Vê-se, ainda, o equilíbrio financeiro e sua
necessidade de investimento em capital de giro.
2) Análise econômica – é uma avaliação da rentabilidade e lucratividade
do desempenho da empresa, observando o retorno sobre os investimentos realizados e a
lucratividade apresentada pelas vendas.
3) Análise Contábil - as demonstrações contábeis consistem em uma
técnica que realiza a decomposição, comparação e interpretação dos demonstrativos
financeiros da empresa. Em uma visão fiscal para a tomada de decisão, nem sempre
(talvez em empresa de lucro real) essa análise pode refletir um fiel retrato do negócio.

Diante das circunstâncias expostas, as informações extraídas da análise servem para


atender os interesses de vários usuários ou pessoas físicas ou jurídicas que tenham
algum tipo de vínculo com a empresa interessada.

Para saber mais sobre qual a melhor análise a ser estruturada em um processo de venda
ou aquisição de empresa, entre em contato!

Temos ótimos artigos para lhe ajudar na preparação deste processo, além de sermos a
maior rede de escritórios de Intermediação de Negócios do mundo.
Você sabe como é importante fazer uma análise financeira de sua empresa? Ou como ter
dados financeiros confiáveis te ajuda na tomada de decisão? Ou ainda como sua contabilidade
é importante neste aspecto?

Se sua resposta for “não”, você não precisa se preocupar. A maior parte das pessoas no Brasil
não usa o processo de análise financeira. Às vezes por falta de conhecimento da existência
desse processo ou por não saber sua real importância para a tomada de decisão de uma
empresa.

Mas a análise financeira é um processo muito útil para que você possa alavancar a sua
empresa, atraindo mais clientes e investidores. Interessado no assunto? Continue lendo e
conheça a importância da análise financeira em sua empresa e como sua contabilidade pode te
ajudar!

Conceito de análise financeira

A análise financeira, conhecida também como análise econômica, é o estudo da capacidade de


geração lucro de uma empresa. Esta é também uma maneira de medir seu desenvolvimento.
Através dela, encontramos métodos que nos permitem avaliar a situação financeira do
negócio. O objetivo é determinar o seu desempenho para o melhor uso dos seus recursos.

Podemos, assim, mensurar a capacidade da empresa na geração de lucro através de


indicadores. Os mesmos que nos ajudarão a ver o seu real desempenho. Só assim saberemos
se as finanças da empresa estarão positivas ou negativas, nos auxiliando na tomada de decisão
de curto, médio e longo prazos.

A importância da análise financeira

Análise Financeira na gestão de empresas

Notamos hoje que muitas empresas vêm tendo dificuldades para conseguir impor seus
negócios. Estas situações podem ser causadas por diversas razões. Alguns exemplos são:
problemas internos da própria instituição, concorrentes ou qualquer outra que venha
decorrente da situação econômica momentânea do país. Alguns dos motivos que provocam a
queda de rendimento ou de geração de lucro de uma empresa são a má administração, falta
de experiência e planejamento, descontrole de fluxo de caixa, falta de capital de giro, entre
outros.
Para ser um bom gestor da empresa é imprescindível que ele identifique sua situação
financeira. Desta forma, ganha-se mais facilidade e autonomia na hora da tomada de decisão
em um curto espaço de tempo. No entanto, é preciso identificar a sua capacidade de deixar as
contas em dia, analisar os seus resultados. Assim, será possível identificar os problemas
existentes na economia da entidade.

É de extrema importância que você deixe seus dados contábeis atualizados. Um bom contador
pode te ajudar neste aspecto, pois as demonstrações contábeis, bem como todos dados e
informações fornecidos pela contabilidade o ajudarão a identificar eventuais problemas na
gestão financeira e então o auxiliarão na tomada de decisão futura e imediata da companhia.

Assim, com você fazendo a análise financeira, vendo os pontos positivos e negativos da
economia da empresa, poderá desenvolver métodos para desenvolver o crescimento de sua
empresa. Pois uma companhia que tem as finanças em dia passa uma boa imagem perante ao
público. Ela passa a atrair mais clientes e até mesmo investidores, que assegurarão a saúde
financeira da entidade.

Como consigo chegar ao equilíbrio financeiro?

Existem várias maneiras ou técnicas através das quais podemos compor a análise financeira de
uma companhia. Mas existem pontos específicos que são simples e fáceis de avaliar.

Um gestor deve estar sempre de olho para melhorar suas economias e fazer o melhor uso dos
recursos da instituição. Abaixo listamos alguns pontos nos quais você pode focar e diminuir os
impactos de más escolhas passadas, avaliando sua capacidade de geração de lucros e sua
estabilidade.

Custo fixo

Conhecido também como custos de estrutura, são aqueles que não alteram seu valor em caso
de aumento ou diminuição da produção. Neste caso, é essencial para a manutenção e a
continuidade da empresa. O seu acompanhamento deve ser regular, ou seja, deve ser
estudado sempre, minimizando o seu impacto. Exemplos de custos fixos: Segurança, Aluguéis
de Equipamentos, Limpeza, entre outros.

Custo variável
Aqueles que variam de acordo com a produção, o volume produzido ou o volume de vendas,
em um determinado período de tempo, influenciando diretamente os valores dos produtos.
Exemplos de custos variáveis: matérias-primas, comissões de vendas, insumos, entre outros.

Lucro Operacional

Nada mais nada menos do que apuração dos lucros após deduzirmos todos os custos fixos e
variáveis.

Margem de contribuição

Essa é a quantia em dinheiro que sobra da Receita que se obteve através das vendas após a
retirada dos custos e despesas variáveis. Isso possibilita uma análise do ponto de equilíbrio e
da lucratividade. Quanto maior a positividade deste índice, melhor será a saúde de sua
empresa.

Preço de Vendas

Essa deve ser uma das primeiras avaliações que você deve ter. Os preços de seus produtos e
serviços devem conter um segmento de ação estratégica, fazendo as considerações sobre os
fatores de competitividade, visão do consumidor, posições frente aos concorrentes,
lucratividade e a procura pelo produto ou serviço.

Faturamento

Saber o seu volume de vendas, conhecendo a procura por seus serviços e produtos, quanto e
por quanto são vendidos.

Crescimento

Este equivale ao crescimento patrimonial de sua empresa, representado pela análise do


patrimônio líquido, o crescimento dos volumes de faturamento e até mesmo o aumento da
estrutura empresarial.

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Indicadores Econômicos
Os indicadores econômicos servem para que nós possamos ver como anda a saúde financeira
da entidade. Através deles, são conhecidas comparações do desempenho durante certo
período de tempo, avaliando a positividade das escolhas tomadas. Até mesmo mostrando
erros eventuais, que ainda possam ser corrigidos e diminuindo seu impacto nas economias da
instituição. Abaixo estão alguns indicadores que você deve estar sempre atento para melhorar
o desempenho financeiro / econômico de sua empresa:

Índice de Rentabilidade e Lucratividade

Serve para demonstrar a relação do lucro operacional com as vendas. São medidas
quantitativas, de cálculo simples. Relacionam as variáveis das demonstrações contábeis das
empresas, principalmente do Balanço Patrimonial. Através deste índice, é possível conhecer a
capacidade de analisar o lucro líquido de uma companhia.

Índice de Liquidez

Faz a avaliação de até quanto a empresa pode assumir com suas obrigações. É de extrema
importância para que a administração possa dar a continuidade na instituição. As informações
para o cálculo são retiradas do Balanço Patrimonial, que deve ser atualizado constantemente
para que ocorra uma análise correta dos dados contábeis.

Índice de endividamento

Avalia o volume das dívidas com o capital da companhia. Através dele é possível acompanhar o
quanto das movimentações da empresa utilizam de capital de terceiros ou são financiadas pelo
próprio capital da companhia.

Índice de prazo médio de pagamento

Essa métrica tem por base o número médio de dias que a empresa demora até que possa
pagar as suas dívidas ou obrigações com os fornecedores.

Índice de prazo médio de recebimento

Este é o número médio de dias que a instituição necessita aguardar até que receba o valor de
suas vendas.

Como um contador poderá me ajudar?


Ter uma contabilidade boa te ajudará em vários aspectos. Existem duas entidades que podem
falir sua empresa: uma delas é você mesmo e outra é seu contador. Ter a contabilidade ruim
afeta diretamente na análise de dados de sua empresa. Assim, é crucial que a avaliação seja
clara e certa. Pois só assim teremos a visão de como andam os lucros e prejuízos da empresa.

Existem várias análises que os contadores exercem, que auxiliam o comportamento adequado
que a empresa deve seguir para caminhar para a sua estabilidade financeira. O bom contador
poderá ajudar sua vida com as seguintes ações:

Entrega das Obrigações acessórias

Existem várias obrigações acessórias que sua empresa deve entregar durante o ano, que
podem variar para cada tipo de empresa. Alguns exemplos são DAS, DASN, DIRF, entre muitas
outras. Caso seu contador as entregue de forma errônea ou omita alguma, sua empresa irá
ficar com pendências e isto influenciará na cobrança de multas e juros. Mas uma boa
contabilidade pode tirar essa dor de cabeça de você.

Escrituração Contábil

Sua empresa deve ter uma escrituração contábil adequada. Seu Livro Diário deve estar sempre
em dia, pois ele pode estar exposto ao cruzamento de informações perante a Receita Federal.
Isso vai impactar na análise da Receita no seu fluxo de caixa. Assim eles irão conferir a origem
para todos os gastos, estando declarados ou não.

A Receita Federal sabe quase com exatidão os gastos de seus sócios, bem como quais são os
gastos no cartão de crédito, bens, saúde, entre outros. Também conhece os gastos da empresa
com compras, salários, entre outros. Lembrando sempre que é de sua responsabilidade enviar
as informações e dados adequados para o seu contador.

Fluxo de Caixa

É um instrumento que auxilia no controle financeiro. Esse recurso permite analisar e


acompanhar as ações de movimentação da empresa, com uma relação de entradas (receitas) e
saídas (despesas). Ele o ajudará na tomada de decisão e melhorará seu desempenho
financeiro. O fluxo de caixa irá apoiá-lo principalmente no gerenciamento de gastos, controle
financeiro e no processo de tomada de decisão. Somente um bom contador irá analisar seus
dados financeiros e organizará de forma consistente, ao ponto que sua empresa chegue ao
equilíbrio financeiro.
Emissão de Nota Fiscal (NF)

As empresas, tanto indústria, comércio ou serviços, precisam fazer a emissão de NF-e (Nota
Fiscal Eletrônica). É crucial que você emita de forma correta para que não ocorram problemas
com a Receita Federal. Assim é possível evitar riscos de que ao fazer o cruzamento de
informações, se encontrem omissões que desencadeiam na fiscalização e na autuação da
empresa.

Tributação correta

Escolher um regime tributário é muito importante para que sua empresa alcance o sucesso tão
esperado. Uma escolha errada te trará um prejuízo significativo, te levando a pagar muitos
tributos de forma inadequada, comprometendo a saúde financeira do seu negócio, até mesmo
gerando problemas fiscais com a Receita.

Existem três tipos de regimes tributários que sua empresa pode optar: Simples Nacional, Lucro
Presumido ou Lucro Real. É indicado que um contador analise os dados e, com sua experiência,
te auxilie a encontrar a melhor opção para seu negócio.

Ainda temos outros métodos de análise através de demonstrativos, nas quais um contador
pode ser muito útil, ajudando a saúde financeira de sua empresa, como o Balanço Patrimonial,
Demonstrativo de Resultado, entre outros.

Influência de dados corretos e confiáveis na empresa

Aprenda como fazer uma análise financeira no seu negócio

Geralmente não damos muita atenção aos dados da nossa empresa. Muitas vezes por falta de
tempo ou até mesmo por um descuido. Porém ter dados confiáveis nos auxilia na análise das
informações, principalmente as relacionadas a finanças, que são cruciais para determinar se
nossas decisões foram positivas ou negativas, até mesmo ver se alguma ação passada gerou
uma melhoria na economia da empresa. Assim podemos averiguar se houve fraudes ou erros.
Vale lembrar que somente com dados confiáveis um contador poderá executar seu trabalho de
forma adequada.

História da análise financeira

Hoje, apesar de muitas pessoas estarem desinformadas e não usarem os métodos para fazer a
análise financeira, temos uma gama de estudos e técnicas que encontramos facilmente em
livros, revistas e internet. Mas você sabe como a análise financeira surgiu? E como ela foi
importante no passado? Iremos falar um pouco sobre isso e sobre como ela evoluiu até os dias
atuais. Pois só assim podemos ter uma noção aprofundada deste método.

Segundo o historiador Marion (2002), a história da evolução da análise financeira iniciou-se,


mais ou menos, por volta de 4000 a.C. Em sua forma primitiva encontram-se os primeiros
inventários de rebanhos e a preocupação com sua eventual perda. Nesta época as pessoas não
tinham uma noção de cálculo tão avançada como a que temos hoje, nem mesmo moeda para
avaliar suas mercadorias. Existia a troca e os negócios eram feitos através da avaliação dos
próprios negociantes.

Sendo assim esta seria um tipo de análise horizontal, pouco semelhante a que hoje chamamos
de balanço, onde acompanhamos a variação de período a período de um item. Sendo assim,
eram apenas valores relativos, uma vez que as quantidades não representavam grandezas
equivalentes.

Evolução para os dias atuais

Mas no final do século XIX, surgiu o termo análise de balanço, onde os banqueiros solicitavam
as demonstrações às empresas que desejam pedir empréstimos.

Com o tempo, começaram a existir outras demonstrações para análise e concessão de crédito,
com a demonstração do resultado do exercício, desenvolvendo-se nos Estados Unidos em
1915, se tornando obrigatória dentro dos sistemas bancários.

Depois de certo tempo as empresas fizeram uma abertura de capital, possibilitando a


participação de pequenos e grandes investidores como acionistas, havendo assim a
necessidade dos gestores fazerem a avaliação da eficiência administrativa e o desempenho de
seus concorrentes. Desta forma, foi possível entender assim a situação financeira das
empresas, consolidando a necessidade da análise das demonstrações contábeis.
A importância da análise financeira
na tomada de decisão das
empresas
Muitas pessoas têm dificuldade de gerir seus negócios, principalmente com a atual
situação econômica. A contabilidade tem a função de organizar dados de modo que seja
viável uma avaliação da situação econômico-financeira da entidade, num sentido estático,
auxiliando nos rumos que a empresa deve tomar para atingir seus objetivos.
Analisar as demonstrações financeiras, em empresas de qualquer ramo, ajuda a definir os
pontos positivos e negativos de todo o desemprenho operacional e capital. E em posse
dessa análise é possível detectar problemas de gestão, tomar decisões estratégicas e
expandir as atividades econômicas.
O que deve ser levado em conta neste diagnóstico são o mercado de atuação da empresa
e as características do setor de atividade. A partir daí, os dados devem ser separados e
combinados adequadamente para viabilizar uma interpretação correta, de acordo com o
objetivo pretendido. E é a contabilidade que tem o papel de transformar esses dados em
informações.
Em posse desse conhecimento, os gestores da empresa podem melhorar o desempenho
operacional, os credores podem avaliar a probabilidade de receber a remuneração do
capital emprestado, os acionistas podem projetar lucros, dividendos e o preço das ações
no mercado. Com isso, é possível corrigir as fraquezas e se aproveitar dos pontos fortes,
maximizando o valor da empresa.
Tenha em mente que uma análise financeira eficiente permite comparar o desempenho da
empresa com o de outras do mesmo setor e avaliar tendências nas operações ao longo do
tempo.
Conte com o Grupo Orplan para uma análise financeira correta da sua empresa!
A análise financeira é um processo primordial para entender a sua saúde em
relação ao dinheiro. Entretanto, ela não é simples, e envolve uma série de
conceitos com os quais podemos não estar familiarizados.
Para acabar com as suas dúvidas e dar capacidade de compreensão dos
seus investimentos, vamos delimitar algumas noções sobre análise
financeira básica. Acompanhe nosso conteúdo a seguir!

O que é análise financeira?

A análise financeira foi criada com base no princípio de que tudo que você
faz, seja na sua vida pessoal ou em empresas, reflete em fatores
econômicos que circundam o seu cotidiano. Aprovar uma contratação na
empresa tem reflexos econômicos, da mesma maneira que ocorra quando
compramos um imóvel.
E como saber se aquele dinheiro pode ser gasto? Como entender onde eu
me encontro em relação aos demais em termos econômicos? É para isso
que serve uma análise aprofundada de suas finanças.
A análise financeira também ajuda a tomar decisões e acabar com os
problemas possíveis. É com base em preceitos econômicos e na sua
situação financeira atual que você fará escolhas. Essas escolhas, por sua
vez, são realizadas com o objetivo de crescimento e de desvio dos
problemas dos quais falamos.
Indicar fragilidades, separar os pontos fortes, analisar entradas e saídas,
corrigir falhas: todos esses são processos feitos com profissionalismo por
um analista financeiro de qualidade. Como você pode notar, eles são
primordiais para o funcionamento de negócios.

Entender o conceito é simples, mas bastante abstrato. Afinal, como essa


análise é aplicada no cotidiano? Precisamos de procedimentos
padronizados. Para isso, separamos alguns índices que todos precisam
conhecer.

Indicadores econômicos

Os indicadores econômicos são porções essenciais de qualquer análise


financeira. Sem eles, nada pode ser estabelecido de forma prática, pois não
há bases para se pautar na hora de agir. Como o nome já diz, esses
elementos são responsáveis pelo posicionamento do sujeito em relação ao
mercado e as suas finanças em si.

Como assim?

Eles servem como orientações e informações sobre o seu negócio, ou até


sobre as suas finanças pessoas, que posicionam a sua situação. Aqui,
usamos o conceito prioritariamente para empresas. Afinal, indicadores tão
amplos se tornam muito detalhistas para casos de administração pessoal.

Vamos nos aprofundar em alguns dos principais deles, para que você
consiga entender como se dá o funcionamento prático dos elementos.
Indicadores de rentabilidade

A rentabilidade tem a ver com o lucro da empresa em um determinado


período de tempo. Desse modo, o indicador de rentabilidade mostra qual o
volume de produção necessária para que a rentabilidade planejada
realmente se concretize.

Em termos simples, você precisa delimitar o quanto quer vender, e quantas


dessas vendas são necessárias para que o lucro cubra as despesas. É
importante, aqui, verificar se a quantia esperada está de acordo com o
potencial de vendas do seu objeto comercializado, seja ele qual for.

É interessante definir os valores de operação em porcentagem, assim como


a margem operacional das transações da empresa. Essa margem é o
elemento que une o lucro em seu valor total com as vendas realizadas em
determinado período.

Indicadores de liquidez

Os indicadores de liquidez são mais pontuais, e tendem a olhar


diretamente para a situação atual das finanças de uma empresa. É por
meio da análise em comparação de ativos e passivos que é determinada a
situação em certo período de tempo.

Vamos supor que as projeções futuras da sua empresa sejam excelentes,


de acordo com os índices de venda. Entretanto, você se encontra
endividado e “preso” a várias obrigações financeiras, que não te deixam
realizar os projetos a curto prazo.

Essas obrigações são, por exemplo, relacionadas a dívidas, pagamento de


contas ou compra de materiais. O cenário é comum em fases iniciais de um
negócio, já que ainda não existiram vendas suficientes para cobrir os
gastos.

Indicadores de atividade

Os indicadores de atividade são mais certeiros, e servem para delimitar os


ganhos do cotidiano, dia após dia. O que esse indicador faz é simplesmente
controlar o fluxo de caixa de um dia de trabalho, ou seja, quanto entra e
quanto sai do caixa.

Muitas vezes, não há um esforço operacional para controle de fluxo de


caixa. Nesses casos, a falha pode facilmente refletir no indicador de
rentabilidade, já que ambos se tratam de um fluxo delimitado em um certo
período de tempo, como mencionamos anteriormente.

O interessante, em relação à análise, é notar que todos esses indicadores


se complementam. É por isso que precisamos de uma perspectiva global.

Equilíbrio financeiro

O equilíbrio financeiro leva em conta alguns conceitos primordiais. É


através da análise desse fator que realmente descobrimos se o negócio é
viável. Afinal, como você já deve ter imaginado, não se trata apenas do fluxo
de caixa ou do faturamento pontual.

Existe um amplo processo que se dá dentro da empresa até que o produto


final esteja completo. Além disso, o lucro não é apenas atrelado ao valor
físico do objeto. Temos, por exemplo, impostos e esforços de produção
para considerar.

Se você ainda não entendeu, observe alguns dos elementos que compõem
a noção de equilíbrio financeiro:

 Custos fixos e variáveis


 Fluxo de caixa

 Faturamento periódico

 Lucro operacional

 Margem de contribuição

Crescimento financeiro

O crescimento financeiro diz respeito à expansão do patrimônio. Aqui, fica


mais simples identificar a conexão com a vida pessoal, quando estamos
falando de análise individual.

Há um cuidado que precisamos tomar com esse conceito: nem sempre


ganhamos e crescemos financeiramente. Isso ocorre, pois o crescimento
financeiro está essencialmente atrelado ao lucro líquido. Isso significa que
há a necessidade de retirar os custos de manutenção da empresa antes de
estipular uma expansão patrimonial.

Na realidade, é essencial tomar certos cuidados sempre que falarmos de


ganhos. Comprar uma loja, vender mais e ter melhores acordos de
produção não necessariamente são fatores que equivalem ao crescimento.
É necessário olhar para os números!

E aí, está pronto para fazer a análise financeira completa da sua situação?


Tem alguma dúvida que ainda não foi respondida? Escreva para a gente
através dos comentários abaixo!

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