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Introdução e

Apresentação

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Com a finalidade de se manter no mercado,
onde existem inúmeras circunstâncias que forçam
gradativamente o aumento de qualidade com respectiva
redução de custos de seus processos e/ou produtos, as
empresas tendem a investir cada vez mais em medidas
que visam o aumento da eficácia e da produtividade, para
assim conquistar vantagem competitiva. Tais medidas
servem também como auxílio do entendimento atual
das empresas, além de ser a base de informações para
as medidas de intervenção necessárias, a fim de que
o desempenho esteja em consonância com os seus
objetivos e estratégias. Nesse contexto, o PCP tem papel
fundamental, visto que a tarefa essencial do sistema de
PCP é “[...] gerenciar com eficiência o fluxo de material,
a utilização de pessoas e equipamentos e responder às
necessidades do cliente, utilizando a capacidade dos
fornecedores, da estrutura interna e, em alguns casos,
dos clientes, para atender à demanda dos clientes”.
(VOLLMANN et al., 2006, p. 28).
A perda do poder de competitividade das empresas
brasileiras, em sua maioria, deve-se à:

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[...] obsolescência das práticas gerenciais e tecnológicas
aplicadas aos seus sistemas produtivos. Os mesmos
autores ainda entendem que a saída do mercado de
uma empresa acontece, geralmente, em decorrência
de cinco pontos básicos: deficiência nas medidas de
desempenho, que podem contradizer os melhores
interesses competitivos da própria organização;
negligência com considerações tecnológicas, por motivos
de decisões tomadas de forma superficial e equivocada
; especialização excessiva das funções de produção
sem a devida integração, o que dificulta a comunicação
e interação rápida e eficaz entre setores que deveriam
colaborar e interagir para o atingimento dos objetivos
da empresa; perda de foco dos negócios por causa da
diversificação das atividades empresariais; e resistência
e demora em assumir novas posturas produtivas
que garantem a qualidade e variedade de produtos.
(RODRIGUES; INÁCIO, [entre 2007 e 2021], n.p.).
Saiba mais
E por falar em competitividade, você
sabia que o relatório Competitividade
Brasil, da CNI, analisa nove fatores
determinantes que impactam
diretamente os negócios e o
potencial competitivo das empresas
brasileiras? Confira, acessando:
https://www.youtube.com/
watch?v=p2-LZMRUIoE

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Planejamento, Programação e Controle de Produção, PPCP ou PCP se
constitui no planejamento do sequenciamento de operações, programação,
movimentação e coordenação da inspeção, e no controle de materiais,
métodos, ferramentas e tempos operacionais (RUSSOMANO, 2000), é o
conjunto de atividades responsáveis por dirigir e controlar todo o processo
produtivo de uma empresa, desde o suprimento de material, passando
por processos produtivos preestabelecidos até a venda do produto
(RUSSOMANO, 2000).
Tubino (1997, p. 23) descreve a relação entre o Planejamento e Controle
da Produção e o Sistema Produtivo:

Em um sistema produtivo, ao serem definidas suas


metas e estratégias, faz-se necessário formular planos
para atingi-las, administrar os recursos humanos e
físicos com base nesses planos, direcionar a ação dos
recursos humanos sobre os físicos e acompanhar esta
ação, permitindo a correção de prováveis desvios. No
conjunto de funções dos sistemas de produção aqui
descritos, essas atividades são desenvolvidas pelo
Planejamento e Controle da Produção (PCP).

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Esse sistema caracteriza-se pelo processo de transformação de
entradas (inputs) em saídas (outputs), e estará envolvido com diversas
áreas ligadas direta ou indiretamente com a produção, para buscar
informações e outros recursos necessários à elaboração e execução dos
planos de produção. É o PCP quem determina o quê, quando, como, onde,
quem e o quanto será produzido de cada produto (KRAJEWSKI; RITZMAN;
MALHOTRA, 2009), ou seja, é o responsável pela regulação do fluxo de
materiais, desde a aquisição dos componentes, peças e insumos até que
eles sejam transformados em produtos acabados, por meio do processo
de manufatura (WEMMBERLÖV, 1996).

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A tarefa de trabalhar com as informações: “o que”,
“em qual quantidade” e “como” para retornar o “onde”
e “quando” é responsabilidade da programação da
produção.

•O que se deve fazer


Planejamento •Quando fazer Objetivos
•Quem deve fazer a alcançar
•Como fazer

Plano
Figura 1 - Planejamento do PPCP
Fonte: do Autor (2021)

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Dessa forma, com essa ferramenta,
teremos o sequenciamento detalhado de
quais atividades (ordens de produção e suas
respectivas operações) deverão ser realizadas,
com quais recursos serão realizadas e quando
cada uma deve ser iniciada. É evidente que,
sem controlar “o que”, “em qual quantidade” e
“como”, não é possível obter a programação da
produção.
Assim, o PCP é a área responsável pela
coordenação e aplicação dos recursos
produtivos com a finalidade de suprir os
planos previamente estabelecidos pela
organização nos seus diversos níveis
(estratégico, tático e/ou operacional). A
correta estruturação do sistema de produção
é fundamental para a vantagem competitiva
sustentada da empresa e todas essas
atividades são planejadas e controladas
de forma a se obter o melhor desempenho
possível dos recursos materiais e humanos.

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Planejamento
Para Chiavenato (2004), o Ainda de acordo com
planejamento visa determinar e Chiavenato (2004), o
entender antecipadamente quais os planejamento se constitui na
objetivos a serem atingidos com a primeira função do processo
consideração conjunta da situação administrativo, permitindo
presente e o que deve ser feito o estabelecimento dos
para atingi-los da melhor maneira objetivos organizacionais
possível, determinando assim, a em função dos recursos
influência nas decisões tomadas necessários para atingi-los
e atingindo os objetivos no futuro. de maneira eficaz. Deste
Já o controle, tem a incumbência modo, para a compreensão
que consiste em medir e corrigir o dessa função administrativa,
seguimento para assegurar que os faz-se necessário conhecer
planos sejam executados da melhor seu conceito.
forma possível, verificando se tudo
está dentro da conformidade do
que foi planejado e organizado, de
acordo com as ordens dadas, a fim
de identificar os erros, gargalos e
corrigi-los, evitando sua repetição.

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Maximiano (1995) afirma
que o planejamento •Colabora na
compreende os fatores utilização eficaz dos
tempo e incerteza, bem recursos.
como o fator decisão. Assim
•Minimiza a ocorrência
sendo, seu conceito engloba
o processo de definição dos
de perdas.
objetivos organizacionais •Dimensiona o nível
a serem alcançados e dos de estoque.
meios para atingi-los, por
meio da interferência na
realidade, com a intenção
de passar de uma situação
conhecida para uma
situação desejada, dentro •Reduz o custo de
de um intervalo de tempo
previamente definido, em
produção.
que as decisões tomadas no •Auxilia na melhoria
momento atual, afetarão o da qualidade dos
futuro da organização. produtos.
Mas, em resumo, para que •Proporciona maior
serve o PPCP? E qual sua
nível de satisfação
importância? Confira:
dos Clientes.

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A área de Planejamento, Programação
e Controle de Produção é usada para
descrever os processos de planejamento
de capacidade, planejamento das
necessidades de materiais, controle do
chão de fábrica, liberação das ordens
de produção e compras, dentre outras
atividades (PORTER et al., 1996).

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Saiba mais
Planos e Planejamentos, produtos e
processos, o que é mais importante?
Vamos nos envolver nesse processo
de reflexão, imprescindível para sua
carreira em PCP? Acesse!
https://www.youtube.com/
watch?v=ng7RyrHD5Y4

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Áreas de apoio
Você observou que o PPCP atua antes, durante e depois do
processo produtivo? Antes, planejando o processo produtivo,
programando materiais, máquinas, pessoas e estoque.
Durante e depois, controlando o funcionamento do processo
produtivo para mantê-lo de acordo com o que foi planejado.
Assim, o PPCP assegura a obtenção da máxima eficiência e
eficácia do processo de produção da empresa!
Ao desenvolver as suas funções, o PCP mantém uma rede
de relações com as demais áreas, que são as seguintes:

Área de engenharia de produtos: a partir da “explosão” da


estrutura do produto, organiza e filtra as informações, para
processá-las e redistribui-las em forma de SC (Solicitação de
Compra) e/ou OP (Ordem de Produção).

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Área de engenharia de processos: processos, por sua
vez, indica as medições de tempos de operações, a fim
de cadastrar aos roteiros de produção, que em seguida
são inseridos nas OPs, para fins de sequenciamento
e apontamento de produção mais refinado. Os dados
resultantes também são utilizados como parâmetro de
custeio de produção.

Área de suprimentos e compras: programa materiais


e matérias-primas que devem ser obtidos no mercado
fornecedor pelo órgão de compras, e estocados, pelo órgão
de suprimentos. Assim, a área de suprimentos e compras
funciona com base naquilo que é planejado pelo PPCP.

Área de recursos humanos: o PCP programa a atividade da


mão de obra, estabelecendo a quantidade de pessoas que
devem trabalhar no processo de produção. O recrutamento,
a seleção e o treinamento do pessoal são atividades
estabelecidas em função do PCP.

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Área financeira: o PPCP se baseia nos cálculos financeiros
fornecidos pela área financeira para estabelecer os níveis de
estoques de matérias-primas e de produtos acabados, além
dos lotes econômicos de produção.

Área de vendas: recebe a previsão de vendas fornecida pela


área de vendas, para elaborar o plano de produção da empresa
e planejar a quantidade de produtos acabados necessária para
suprir as entregas aos clientes. À medida em que a previsão
de vendas sofre alterações em função do comportamento do
mercado, o PPCP altera também o plano de produção e os seus
desdobramentos. Dependendo da empresa, entrega a carteira
de pedidos firmes mensal; esse, sem possibilidade de alteração.

Área de produção: planeja, programa e controla a atividade


da área de produção, por meio de fluxo de informações
internas, como o apontamento de produção, o que significa
que essa área funciona de acordo com o que é planejado e
programado pelo PCP.

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U. Organizacional 1 Recurso 1
emite
Ordens de
PCP fabricação

Recurso 2

Fornece informações Ordens de


compra

U. Organizacional U. Organizacional U. Organizacional U. Organizacional Organizacional


2 3 4 5 6

Suprimentos Engenharia Marketing Qualidade Manutenção

Controla elabora garante


Responsabilidade 1 Recurso 1 Responsabilidade 1

Lead time dos Controle de


Plano de vendas
fornecedores certificação

Responsabilidade 2
garante
é parte de é parte de Disponibilidade
do equipamento
U. individual 1 U. individual 2 Responsabilidade 1

Engenharia Engenharia Confiabilidade


do produto de processo do equipamento

Figura 2 - Áreas de apoio do PPCP


Fonte: do Autor (2021)

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Terceirização

Processos
Apontamentos
Produtivos

Gestão da Capacidade
Manutenção Produtiva
Produção
Gestão da
produção
Engenharia do Demandas
Produto
Ordens de
Produção

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Fluxo no PPCP
No PPCP, como já citado, existem as entradas e saídas de informação.
Quando nos referimos ao fluxo, estamos tratando o fluxo de informações
e atividades em torno dessas informações de entradas e saídas.
Primeiramente, é de grande importância entendermos o fluxo de
informações tanto na teoria como na prática, sendo elas as informações
que o PPCP recebe (entradas) ou as que transmite (saídas).
Na teoria, o PPCP recebe informações de alguns poucos setores,
dependendo do ramo de atuação e tamanho da empresa. Observe:

PPCP na teoria

Marketing Engenharia Suprimentos Input

PPCP

Ordem Ordem
Output
de Compra de Produção

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PPCP na prática

Comercial
Engenharia
Almoxarifado
de processos

Engenharia
Faturamento
de produtos

PPCP
Compras Expedição

Qualidade Terceiros

Produção Manutenção

Figura 3 - Comparativo do fluxo de informações do PPCP


Fonte: do Autor (2021)

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Explicando: na teoria, o PPCP recebe
informações dos setores de marketing (previsão
de vendas), engenharia (estrutura do produto)
e suprimentos (lead time de fornecedores). Em
resposta ao processamento dessas informações,
recebe os pedidos, analisa a estrutura do produto e
separa os itens de compra e de produção; portanto,
emite as OPs (Ordem de Produção) e OC (Ordem
de Compra), basicamente, seria isso. Porém, na
prática, não é exatamente o que ocorre! Conforme
o exemplo da figura anterior, veja que o PPCP
recebe inúmeras informações, de forma dinâmica
e frequente, de vários setores, como você pode
conferir também na sequência:

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1. Comercial: libera a carteira de pedidos, com os pedidos
firmes; geralmente isso ocorre mensalmente.
2. Engenharia de produtos: informa ao PPCP o código pai,
da estrutura do Pedido da carteira, assim o PPCP faz a
“explosão” e processa as informações.
3. Engenharia de processos: cadastra os códigos de produto,
processos e seus respectivos roteiros com os tempos de
produção, a fim de constar nas OPs.
4. Almoxarifado: faz a manutenção das informações do
estoque, para que o PPCP leve em consideração na hora de
analisar os recursos.
5. Compras: firma as solicitações de compra realizadas pelo
PPCP, através das OCs (Ordem de Compra), e cadastra o
lead time de entrega dos fornecedores.
6. Faturamento: informa a sequência em que o cliente quer
receber um pedido, valores a faturar, quais itens baixar do
estoque, NFs de saída.
7. Qualidade: informa a chegada e a aprovação e/ou
reprovação tanto de MP, itens terceirizados, como também
da qualidade de produção.

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8. Produção: informa os apontamentos de produção e as
respectivas manutenções das informações recebidas.
9. Manutenção: informa a disponibilidade dos
equipamentos, bem como o plano de manutenção previsto.
10. Terceiros: informa sobre o lead time de entrega, os níveis
de estoque de MP, para produzir o que foi solicitado, NF de
entrada e saída, custos etc.
11. Expedição: informa o packlist finalizado, a fim de alinhar
com o faturamento o que irá carregar e faturar.

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Saiba mais
Veja que o profissional atuante
do PCP vive mergulhado em
informações empresariais, que são a
base de qualquer empreendimento
e a tratativa que se dá a elas pode
significar sucesso ou fracasso!
Desse modo, vamos refletir em
como devemos tratar nosso banco
de dados? Acesse!
https://blog.empresometro.com.br/
boas-praticas-na-gestao-de-dados/

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Mas de maneira didática, para garantir o fluxo
do PPCP, devemos considerar a premissa macro,
proposta na figura a seguir:

Planejamento Organização Direção Controle

Figura 4 - Fluxo macro do PPCP


Fonte: do Autor (2021)

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O que, na prática, pode ser traduzido da seguinte maneira:

Planejamento Organização

Faturamento Produção

Engenharia
de processos Almoxarifado

Engenharia
Organiza
de produtos Compras
as atividades

Processa
Comercial PPCP no sistema

Direção Controle
Gera ordem
Produzir
de produção

Gera solicitação Alinha com a


Terceirizar
de compra e serviço Controla datas programação de
Gera solicitação de compra de início e fim produção e
Comprar montagem
de materiais/componentes

Figura 5 - Fluxo do PPCP praticado na indústria


Fonte: do Autor (2021)

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Saiba mais
Depois de observar o fluxo das conexões
em que o PCP se vê envolvido, que
tal refletir um pouco na dinâmica de
produção? E melhor ainda, que tal
analisar o PCP e essa dinâmica produtiva
a partir da visão Lean? Para isso, acesse
e se inteire de mais essa informação!
https://www.leanti.com.br/artigos/104/o-
que-e-pcp-(planejamento-e-controle-
da-producao)-na-visao-lean.aspx

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Estruturando o PPCP

Existem diversas propostas na


literatura de quais formas estruturar
um PPCP, claro que depende
de alguns elementos: para qual
segmentos iremos estruturar, que
tipo de produto ou serviço, qual
sistema de produção iremos nos
basear; porém é possível desenvolver
uma estrutura de forma genérica,
baseando-se nas atividades principais
às quais o setor está relacionado.
Mas, quais critérios estabelecer na
hora de estruturar um PPCP?
As primeiras considerações são
os níveis hierárquicos que devemos
analisar! Segundo a Associação
Brasileira de Engenharia de Produção
(Abepro), para qualquer organização,
existe a necessidade de planejamento,
sendo ele dividido em três níveis:

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1
Estratégico
Cria objetivos amplos

2
Tático
Possui objetivos detalhados
e setoriais

3
Operacional
Tem objetivos específicos
que geram ações

Figura 6 - Níveis de planejamento organizacional


Fonte: Abepro (2021)

Na prática, devemos dividir em três níveis básicos a estrutura do PPCP:


de Coordenação, de Análise e Atividades operacionais.
A Coordenação é responsável pelo plano mestre de produção: deve ter
uma visão macro da organização, potencializando os resultados com o
aumento da produtividade e a redução de custos a médio e longo prazo,
analisando processos, pessoas e produtos.

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A organização deve cobrar desse profissional, os planos de
produção anuais, semestrais e ciclos de médio a longo prazo.
Deverão ser respondidas perguntas como: quais insumos
serão usados? Quais fornecedores irão nos atender? Qual
será nosso lead time de produção? Quando iniciar e finalizar
o lote de produção? Quantos turnos serão necessários? Qual
será o tempo de setup?
Enfim, a Coordenação de PCP desempenha uma função
estratégica na organização visando a integração entre todos
os envolvidos da cadeia produtiva.
Já a parte responsável pela Análise tem por
responsabilidade a programação da produção e a execução
do planejamento diário.

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Desse grupo de profissionais, deve ser cobrado, por
parte da organização, os seguintes pontos:

• Análise da previsão de venda.


• Planejamento do plano de produção.
• Execução do MRP (necessidade de compra).
• Análise da carga da capacidade produtiva.
• Suporte ao comercial, referente ao prazo de entrega.
• Gerenciamento dos indicadores de produção.

Deste modo, o nível analítico é o que tem por


responsabilidade colocar em prática o plano mestre de
produção, de acordo com as diretrizes predefinidas pela
coordenação.
E no terceiro nível, tem-se, para o andamento do ciclo
produtivo, o Assistente de PCP.

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Esse profissional funciona como o olhar do setor sobre
a extensão da planta produtiva da organização, sendo
esperado dessa função:

• A movimentação dos lotes de produção junto ao ERP.


• Vistoria diária para supervisão dos métodos opera-
cionais (tempos e movimentos).
• Gestão de entrada e baixa de estoques (insumos).
• Contato e gestão de terceiros; bem como o auxílio
ao analista na parte operacional do dia a dia.

Esse nível tem por objetivo acompanhar os processos


predefinidos pela coordenação, iniciados pelo analista e
agora monitorados pelo assistente.

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Há uma tendência de implementação de sistemas
de planejamento e controle da produção híbridos, que
tentam compensar as fraquezas de um dado sistema com
as qualidades de um outro e vice-versa, e destaca-se o
fato de que várias companhias têm obtido sucesso na
junção de Just in time e Total Quality Control com MRP
(GODDARD, 1991).
O PCP precisa utilizar alguma ferramenta
computadorizada, a exemplo do MRP, que permita realizar
o cálculo das necessidades de materiais (GUERRA et
al., 2013) de forma rápida e precisa, que identifique
a quantidade de materiais, insumos e componentes
necessárias à produção, prazo de entrega dos produtos,
controle e redução dos custos de estoque, planejamento
e controle da programação da produção, redução de
desperdícios dentre outras.

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Saiba mais
Pintou aquela dúvida sobre o
Sistema MRP, o que é, como
funciona e quais os benefícios para
sua indústria? Acesse e descubra!
https://qserp.com.br/mrp-o-que-e-
como-funciona-e-quais-os-beneficios-
para-sua-industria/

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Referências
CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2004.

GODDARD, W. E. JIT/TQC + MRP II = Sinergy, Modern Materials Handling, Volume 46, p


35, 1991.

GUERRA, R. M. A.; SCHUSTER, J. V; TONDOLO, V. A. G. Implantação de um modelo de


MRP em uma empresa de médio porte do setor moveleiro. Revista Gestão Industrial, v.
9, n. 4, p. 985- 1003, 2013.

KRAJEWSKI, L.; RITZMAN, L.; MALHOTRA, M. Administração de Produção e


Operações. 8. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração. 4. ed. São Paulo, Atlas, 1995.

PORTER, J. K.; JARVIS, P.; LITTLE, D.; LAAKMANN, J.; HANNEN, C.; SCHOTTEN, M.
Production planning and control system developments in Germany. International
Journal of Operations & Production Management, v. 16, n. 1, p. 27-39, 1996.

RODRIGUES, Maurinice Daniela; INÁCIO, Raoni de Oliveira. Planejamento e Controle

34
da Produção: Um estudo de caso em uma empresa metalúrgica. [entre 2007 e 2021].
Disponível em: http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/impressao_artigo/857.
Acesso em: 3 jan. 2022.

RUSSOMANO, V. H. Planejamento e controle da produção. 5. ed. São Paulo: Pioneira,


2000.

TUBINO, D. F. Manual de Planejamento e Controle da Produção. São Paulo: Atlas,


1997.

VOLLMANN, et al. Sistemas de Planejamento e Controle da Produção para o


Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2006.

WEMMBERLÖV, U. Planejamento e controle da produção para sistemas da


manufatura celular. São Paulo: IMAM, 1996.

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