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Olá! Sou o Professor Sandro Souza, titular da Disciplina Produção e Logística.

Me sinto lisonjeado em fazer


parte dessa jornada de estudos da qual estamos participando. Nesse momento, destacarei os principais
aspectos a serem abordados em nossa disciplina. Cabe ressaltar que a ordem dos tópicos aqui narrados, não
reflete a ordem das questões a serem apresentadas. Pois bem, a partir de agora, vamos conversar sobre esses
aspectos:

1. HISTÓRICO DA PRODUÇÃO
Estudando a evolução histórica da produção, notamos que os primeiros modelos produtivos surgiram
com os artesãos. Esse fato histórico é considerado a primeira forma de produção organizada.

2. ERGONOMIA
A ergonomia pode ser definida como o conjunto de conhecimentos científicos relativos ao homem e
necessários à concepção de instrumentos, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados com o
máximo de conforto, segurança e eficiência. Além disso, o ambiente de trabalho em ergonomia
representa um conjunto de fatores interdependentes, os quais atuam sobre a qualidade de vida das
pessoas e no próprio resultado do trabalho, trabalho este que possui uma carga específica que, em
ergonomia, representa uma medida dos efeitos do trabalho sobre o trabalhador, devendo ser
interpretada em qualquer tipo de análise ergonômica. Análise esta que, quando realizada, se faz
necessário conhecer as características de cada atividade laboral desenvolvida, analisando os resultados
de produtividade esperados ou exigidos, os métodos de trabalhos usados e as atividades desenvolvidas
pelo trabalhador.
Pode-se afirmar que os objetivos da ergonomia são sobremaneira nobres e de fundamental importância
na preservação da saúde física e mental dos trabalhadores, dentre os quais destacamos: estudar
postura, manipulação de materiais e movimentos ao longo das atividades laborais; e prevenir acidentes
de trabalho e diminuir o risco de lesões por esforços e movimentos inadequados.
A ergonomia tem diferentes classificações, e estas estão de acordo com o objeto de pesquisa e análise.
A ergonomia pode ser classificada em ergonomia física, ergonomia cognitiva e ergonomia
organizacional. A ergonomia organizacional, dentre outros fatores, ocupa-se da otimização dos sistemas
sociais e técnicos, abrangendo estruturas organizacionais, políticas e processos.
Grande parte das doenças ocupacionais se desenvolve devido aos riscos ergonômicos presentes no
ambiente de trabalho. Riscos ergonômicos são todas as circunstâncias e ações no trabalho que, por
motivos psicológicos ou fisiológicos, causem desconforto ao trabalhador. Destaco: a repetitividade dos
movimentos e das atividades laborais que podem provocar fadiga e desgaste, tanto físico quanto
psicológico; a luminosidade inadequada, tanto em níveis excessivos de luz como em níveis insuficientes;
e a postura incorreta que pode ocasionar lesões ou fadiga.

3. FLUXOGRAMA
O fluxograma é uma forma de representar um conjunto de atividades dentro de um processo ou
procedimentos para facilitar a sua análise e entendimento. Ele deve apresentar todas as operações com
suas entradas e saídas e pode ser representado na forma horizontal, vertical ou de blocos.
O fluxograma descreve, passo-a-passo, a sequência do trabalho envolvido num processo, bem como
os pontos em que as decisões são tomadas ao se identificarem possíveis causas e origens dos
problemas. A simbologia utilizada nos fluxogramas é convencionada, mas pode sofrer adaptação para
que exista melhor entendimento dos usuários. O fluxograma é muito útil para se apresentar um processo
a quem acaba de chegar em uma empresa ou para se definir um layout adequado a determinado setor.
Na construção do fluxograma de um processo, cada símbolo padronizado tem um significado. Destaco
que, no caso do losango diamond, seu significado indica o ponto de tomada de decisão, geralmente
testando-se uma afirmação por “sim” ou por “não”.

4. ARRANJO FÍSICO
A interpretação da matriz de layout e gráfico variedade-volume são importantíssimos na caracterização
dos processos produtivos. Destaco a seguinte abordagem: O fluxo é intermitente, uma vez que o volume
diminui e a variedade aumenta. Ou, oposto, o fluxo é contínuo, uma vez que o volume aumenta e a
variedade diminui.
O objetivo principal da metodologia de planejamento sistemático de layout é a melhoria da disposição
dos fatores de produção em projetos de instalações produtivas. Destaco o arranjo físico geral, pois é a
fase que representa a determinação da organização de todas as áreas, definindo fluxos e inter-relações,
resultando, assim, no chamado arranjo block layout (arranjo de blocos).
O arranjo físico industrial é a maneira como se encontram dispostos fisicamente os recursos que
ocupam espaço dentro da instalação de uma operação. Recursos são os meios produtivos para a
produção: uma mesa de escritório com computador, uma máquina, um operador, um departamento,
entre outros. Para definir o Layout apropriado para a produção, devemos levar em consideração o tipo
de produto, a demanda de mercado e sua variedade em geral e como os produtos serão fabricados.
Além disso, o arranjo industrial, apresenta vários tipos de agrupamento em suas configurações. Cabe
destacar que o arranjo por produto reduz drasticamente a extensão do fluxo produtivo, o que favorece
a redução do lead time de atendimento.
As novas tendências apontam que o layout consiste em melhorar a eficiência da disposição dos fatores
de produção, considerando todas as interações possíveis entre esses fatores e os sistemas de
manuseio de materiais. Cabe destacar que o lead-time baixo é uma vantagem do arranjo físico celular.
Dentre os tipos de arranjo físico, ressalta-se a importância do arranjo físico posicional, quando há a
necessidade de que o produto praticamente não se mova, permanecendo estacionário durante o
processo de transformação, enquanto máquinas, equipamentos, ferramentas e o material adicional se
deslocam ao redor dele.

5. DESAFIOS E OPORTUNIDADES EM GESTAO DE PROJETOS


O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades e técnicas para a execução
de projetos de forma efetiva e eficaz. Trata-se de uma competência estratégica para organizações,
permitindo que elas unam os resultados dos projetos com os objetivos do negócio e, assim, melhor
competir em seus mercados. A utilização das boas práticas de gerenciamento de projetos é justificada
ao usarmos uma metodologia padronizada proveniente de praticantes do mercado, periodicamente
revisada de acordo com sua utilidade.
Muitas empresas utilizam a gestão de projetos para flexibilizarem sua estrutura e para favorecer o
atingimento de resultados. Os benefícios do gerenciamento de projetos muitas vezes se revertem como
pressões ou desafios impostos aos gestores. Por meio da gestão de projetos é possível: gastar menos
tempo para realizar o desenvolvimento de um produto; otimizar a quantidade de pessoas para realização
das tarefas; e trabalhar a qualidade por meio da redução de falhas, da diminuição do retrabalho e da
melhoria contínua.

São conceitos básicos da Administração da Produção. (1) Planejamento e Controle da Produção (PCP)
- Determina quanto, onde, com quem e quando produzir, além de controlar e acompanhar o
abastecimento de material e de medir o desempenho de pessoas e equipamentos. (2) Produtividade -
Produz cada vez mais e/ou melhor com cada vez menos. (3) Controle da Qualidade - Impede a
fabricação de produtos defeituosos por meio de acompanhamento permanente e do controle sistemático
de processos junto às linhas de produção. (4) Suprimentos - Busca abastecer a indústria de matéria-
prima e demais materiais auxiliares, obedecendo a prazos e a demais especificações (custos,
quantidades, qualidade etc.) estabelecidas pelo PCP. (5) Manutenção - Zela pela conservação da
indústria (máquinas, equipamentos e instalações), devendo antecipar-se aos problemas por meio de um
contínuo serviço de observação dos bens.

Importante destacar que no Planejamento e Controle da Produção, a melhor definição para capacidade
é máximo nível de atividade de valor adicionado em determinado período de tempo.

o Mapeamento de Processo é uma ferramenta muito comum e eficaz para se conhecer a situação atual
do(s) processo(s) e suas etapas numa organização. Ele permite identificar a sequência das atividades
realizadas pelas áreas envolvidas para converter as entradas em saídas.

O escopo é a espinha dorsal do planejamento do projeto, todas as demais áreas de conhecimento


dependem do seu detalhamento adequado, com os requisitos de cada entrega. Se o cliente é envolvido
na verificação do escopo, aprovando cada entrega, dificilmente ele receberá ao final um resultado que
não esteja a contento. Cabe ressaltar que: o plano de gerenciamento de escopo é uma importante forma
de alinhar expectativas e, quando bem feito, ajuda no gerenciamento de mudanças; no plano de
gerenciamento de escopo, o objetivo final do projeto é decomposto em uma hierarquia de entregas, que
podem ser acompanhadas ao longo do tempo. Cada entrega consiste em um pedaço do objetivo final
que, quando realizado e aprovado, permite documentar a evolução do projeto, além de envolver o cliente
em todas as etapas.

Faço votos que obtenha sucesso em sua avaliação. Boa Prova

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