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ESTUDO DE TEMPOS E MOVIMENTOS EM UMA INDÚSTRIA DE RAÇÃO

ANIMAL DE PEQUENO PORTE

Thamiris de Souza Corrêa

SENAI – Cetiqt, 2018

Resumo:
O trabalho tem como objetivo descrever a importância da utilização do estudo de
tempos e movimentos como ferramenta para a maximização da produtividade,
tornando-se indispensável para as organizações. Foi definido o fluxo operacional mais
adequado ao trabalho e identificado gargalos produtivos, buscando a compreensão da
importância da otimização das tarefas, por intermédio de técnicas e métodos que
conduzem os processos para eliminação de desperdícios.

Palavras-Chave: Cronometragem; Estudo do movimento; Fábrica de ração

1. Introdução

No cenário atual, a competitividade entre as organizações está cada vez mais


acirrada, tendo mais privilégio as empresas com maior dinamismo e que se adaptam a
mudanças de seu ambiente social, político e tecnológico. Assim, as organizações estão
direcionadas a buscar de uma maneira contínua a otimização de seus processos que, por
sua vez, garantem estabilidade, adequação e funcionalidade no mercado as quais estão
inseridas (SOUSA, 2017).

Nesse contexto, as organizações passaram a ter mais orientações destinadas ao


público consumidor e, consequentemente, a dar mais atenção às necessidades
particulares dos diferentes elementos do mercado. Em virtude desses fatores, ocorrem
vastas reformulações dos processos, aceleração do fluxo produtivo, redução de custos e
inovação (SOUSA, 2017).

De modo geral indústrias de micro e pequeno porte buscam melhorias na


qualidade de seus produtos e serviços, procurando levar satisfação e obter
reconhecimento por parte de seus clientes. No entanto, o que muitas vezes ocorre nestas
indústrias são falhas na gestão que impactam inclusive na qualidade de tarefas simples
do dia a dia, influenciando negativa e significativamente o desempenho competitivo
destas organizações (SCHMIDT, 2016).
O mapeamento de processos é uma ferramenta básica na Engenharia de Produção,
porém eficiente e que potencializa o conhecimento adquirido dentro de uma empresa
por meio da identificação de possíveis oportunidades de melhoria. Fluxogramas,
blueprinting e diagramas de processo, através de símbolos padronizados, permitem a
visualização de todo interior de uma organização em qualquer nível de detalhe,
permitindo gerar ideias para melhoria do processo, encontrar falhas de desempenho e
documentar o aspecto de um processo ao mostrar fluxo de pessoas, materiais e
informações (SCHMIDT, 2016).

Aliado a isso, o estudo de tempos e movimentos torna-se um complemento às


técnicas de mapeamento, visto que pode ser aplicado a qualquer processo,
possibilitando a visão geral do processo de fabricação da empresa, desde a entrada da
matéria prima, até a entrega do produto ao cliente. Com esta técnica, também é possível
encontrar a melhor forma de fabricar um produto, com base em observações constantes
acerca do melhor método, com adaptações para a redução da variabilidade no tempo de
produção. (SCHMIDT, 2016; NEGRA, 2009).

O estudo de tempos e movimentos tem uma função fundamental na determinação


da produtividade, pois aborda métodos de análise detalhada das tarefas realiza das
visando à eliminação de execuções desnecessárias e, em consequência, determina o
método de execução mais eficiente e eficaz, mantendo o vínculo com três importantes
definições: engenharia de métodos, a qual estabelece o método de trabalho mais
eficiente; projeto de trabalho, que determina a forma que o operário age em relação à
execução de suas tarefas; e ergonomia, em que se estudam as adaptações do trabalho ao
empregado e as do empregado para com o trabalho (SOUSA, 2017).

1.1. Indústria de Ração Animal

A atividade pecuária é uma das atividades econômicas presentes em todas as


regiões do Brasil e a indústria de nutrição animal tem foco voltado para melhoria do
desempenho produtivo das criações animais. Entende-se como ração animal, ou
concentrado proteico, como sendo os produtos balanceados que contêm fontes proteicas,
energéticas e todos os minerais e vitaminas que o animal necessita. Esses nutrientes
servem para manutenção de suas funções bioquímicas, e tais nutrientes necessitam estar
contidos em ingredientes ou alimentos, que compõem sua dieta (FUCILLINI, 2013).
As projeções estimam para 2020 uma produção de aproximadamente 81,5 milhões
de toneladas, sendo a avicultura responsável por 46 milhões de toneladas representando
o segmento com maior consumo, seguido pela suinocultura com 19 milhões, 7 milhões
para gado leiteiro, 3,5 milhões para cães e gatos, 2 milhões para caprinos, ovinos
equinos e outros e mais de 1 milhão para peixes e camarões. As expectativas no
segmento de suplementos são de crescimento médio de 8,1% o que poderá resultar na
produção de 5 milhões de toneladas (SINDIRAÇÕES, 2012).

A evolução constante das áreas de melhoramento genético, nutrição, manejo,


ambiência e sanidade estão norteando a indústria de rações a reverem seus
procedimentos, adequando e renovando suas tecnologias de produção (OLIVEIRA, et
al, 2012). Inovações nestas tecnologias e gerenciamento de excelência nas fábricas de
rações e suplementos serão imprescindíveis para que a produção animal possa
conquistar a credibilidade de seus consumidores pela oferta de produtos de alta
qualidade, mantendo sua excelência em competitividade econômica, segurança
alimentar e saúde de seus consumidores (OLIVEIRA, et al, 2012).

A Figura 1 mostra o processo de produção de rações fareladas e/ou pelletizadas.


Estão envolvidos equipamentos, moagem e etapas de mistura responsáveis pela junção
de macro e micronutrientes.

Figura 1 - Diagrama básico de uma fábrica de ração animal

Fonte: Elaborado pela autora


Com uma concorrência significativa no setor em questão, o estudo dos conceitos
previamente apresentados se apresenta como uma das formas pela qual a empresa X
pode obter subsídios que lhe propicie uma melhoria na sua participação de mercado.
Assim, espera-se perceber pontos que gerem desperdícios visíveis, como o transporte do
produto entre etapas dos processos, geração de um produto de baixa qualidade após o
processamento, pouca organização do local de trabalho, etc. Esses fatores podem causar
perda de tempo por movimentação inadequada de funcionários e redução de lucro por
falta de padronização do trabalho.

2. Metodologia

A aplicação da metodologia específica para estudo de tempos e métodos foi


executada conforme os passos abaixo (NEGRA e NEGRA, 2009; FELIPE, et al, 2012):

 Levantamento de dados: Através dos tempos gastos em cada atividade e uma


visão geral das atividades e processos realizados, permitindo o reconhecimento
de problemas existentes capazes de influenciar na produção.

 Anotação de todos os dados adicionais observados;

 Filmagem do posto de trabalho e a peça a ser produzida e analisada.

 Divisão do processo em estudo em elementos, ou seja, descrição das etapas do


ciclo de trabalho, obtendo etapas passíveis de cronometragem;

 Cronometragem de cada etapa conforme o ciclo definido.

 Realização das cronometragens definidas e determinação do tempo médio (TM)


das operações;

 Comparação dos resultados obtidos pela cronometragem direta com as filmagens


visando eliminar distorções de coleta ou dados inconsistentes;

 Avaliação do fator de ritmo do operador e determinação do Tempo Normal


(TN);

 Determinação das tolerâncias de fadiga e de necessidades pessoais;

 Avaliação numérica da validade dos dados obtidos;

 Determinação do Tempo Padrão (TP).


2.1. Estudo de Caso

O estudo de tempos e movimentos pode ser aplicado nos mais diversos setores
industriais. Assim, nesta pesquisa, efetuou-se um estudo direcionado à área de produção
de ração animal, no qual as atividades desenvolvidas envolvem ações manuais e
mecanizadas.

Figura 2 – Adição manual dos nutrientes em um misturador horizontal

Fonte: Adaptado de Lage, 2011

Por ser uma indústria de pequeno porte, a identificação dos problemas dentro dos
processos que podem estar interferindo nos tempos gastos durante a fabricação é de
grande importância. Assim, é determinado a linha gargalo, ou seja, postos de trabalho
(recursos) que limitam a capacidade máxima de produção da linha. Com essas
informações é feito o levantamento de possíveis soluções, buscando alternativas simples
e eficazes.

2.1.1. Estudo do Movimento

O gráfico de fluxo de processo é uma técnica para registrar um processo de


maneira compacta, a fim de tornar possível sua melhor compreensão e posterior
melhoria. Representa os diversos passos ou eventos que ocorrem durante a execução de
uma tarefa específica, ou durante uma série de ações. A partir do gráfico é possível
sugerir melhorias, através da eliminação de operações ou combinações entre elas. Ele
ajuda a demonstrar que efeitos as mudanças, em uma parte do processo, terão em outras
fases ou elementos. A Figura 3 exibe os símbolos utilizados na confecção do gráfico de
fluxo.
 Operação: uma operação existe quando um objeto é modificado
intencionalmente numa ou mais das suas características. A operação é a fase
mais importante no processo e, geralmente, é realizada numa máquina ou
estação de trabalho.

 Transporte: um transporte ocorre quando um objeto é deslocado de um lugar


para outro, exceto quando o movimento é parte integral de uma operação ou
inspeção.

 Inspeção: uma inspeção ocorre quando um objeto é examinado para


identificação ou comparação com um padrão de quantidade.

 Espera: uma espera ocorre quando a execução da próxima ação planejada não é
efetuada.

 Armazenamento: um armazenamento ocorre quando um objeto é mantido sob


controle, e sua retirada requer uma autorização.

Figura 3 – Símbolos utilizados no gráfico de fluxo

Fonte: Elaborado pela autora

A Figura 4 esquematiza o processo de produção de ração animal em uma


empresa X de pequeno porte. Foram realizadas visitas técnicas no local com o objetivo
de conhecer detalhadamente o processo produtivo, que foi dividido em etapas para
facilitar a elaboração e a análise do fluxograma.
Figura 4 – Gráfico de fluxo das atividades executadas durante o processo de fabricação de ração animal.

Fonte: Elaborado pela autora

Dessa forma foi possível identificar as etapas que influenciam diretamente na


capacidade produtiva da operação e quais alocam uma maior mão de obra. Foi possível
observar também que a velocidade com que as ações são executadas não depende
apenas do ritmo das máquinas, mas também da eficiência de seus operadores, sendo,
portanto, fundamental, a avaliação do tempo padrão necessário à execução dessas ações.

2.1.2. Cronometragem

A Cronometragem é a técnica para se obter os tempos de processos que, numa


análise mais completa se tornará a própria cronoanálise. A cronoanálise tem sua origem
no estudo de tempos e métodos e como resultado busca-se o tempo padrão onde o
analista o utilizará na determinação de parâmetros relativos à produtividade e
consequentemente da qualidade. É muito importante que os elementos manuais sejam
separados dos elementos de máquina sempre que possível. (FELIPPE, 2012).

Alguns termos especiais são normalmente empregados na cronometragem ou


estudo de tempos para propiciar a melhor compreensão dos resultados. Destacam-se:
elemento (subdivisão do ciclo de trabalho), ciclo, ritmo normal, avaliação de ritmo,
tempo normal, tempo padrão e tolerâncias (FELIPPE, 2012).

Ao se propor cronometrar uma operação, o analista deve antecipadamente


determinar os pontos de destaque, isto é, dividir os principais elementos das operações,
analisando-os atentamente e cronometrá-los em quantidade que oscile entre 10 a 40
observações de acordo com os seguintes critérios: 10 a 20 observações para produção de
pequena série; 20 a 30 observações para produção em série; 30 a 40 observações para
produção em massa (LIDÓRIO, 2008).

A coleta de dados foi realizada em um período de cinco dias. As etapas tratadas com
os operadores para o levantamento de dados foram (FELIPPE, et al, 2012):

 Discussão clara com os envolvidos sobre o tipo de trabalho a ser executado,


buscando a colaboração de todos para diminuir ou evitar o estresse durante a
cronometragem;

 Definição do método de trabalho e planejamento dos elementos da operação a


serem cronometrados com o uso de equipamentos adequados;

A análise final do processo da embaladeira foi realizada a partir das filmagens do


processo em comparação com os dados obtidos in loco, com o objetivo de deixar a
análise mais verdadeira. Os principais instrumentos da cronoanálise foram: cronômetro
centesimal, folha de apontamentos com prancheta e filmadora.

2.1.2.1. Resultados Obtidos

O quadro 1 apresenta toda a cronoanálise realizada durante um dia de trabalho e


as cronometragens são referentes à todas as atividades desenvolvidas pelos funcionários
considerando velocidade do operador em 100% e fator de tolerância de 15% (1,15). A
tabela 1 exibe os cálculos do tempo normal e do tempo padrão.
Quadro 1 – Cronoanálise das tarefas

Elementos (Humanos) Cronometragens (min) Média


C-1 C-2 C-3 C-4 C-5
Transporte do milho do 1,2 1,3 1,2 1,1 1,4 1,24
armazenamento para o moinho
Transporte da soja do 1,3 1,4 1,3 1,2 1,3 1,30
armazenamento para o moinho
Pesagem do milho 3,2 3,0 2,9 3,1 2,9 3,02

Pesagem da soja 3,1 3,0 3,1 3,2 3,3 3,14

Pesagem dos micronutrientes 3,7 3,8 3,7 3,6 3,4 3,64


Primeira pesagem dos 2,8 2,9 3,0 3,1 2,8 2,92
macronutrientes
Segunda pesagem dos 3,3 3,4 3,3 3,5 3,6 3,42
macronutrientes
Transferência do misturador para 2,0 2,1 2,2 2,3 2,2 2,16
armazenamento
Total 20,84
Fonte: Elaborado pela autora

Tabela 1 – Cálculo do tempo normal e tempo padrão

Variáveis Fórmulas Aplicação Resultados


Velocidade - - 1
Tempo Normal TN = TC x V TN = 20,84 x 1 20,84 min
Fator de Tolerância FT = 1/(1-P) - 1,15
Tempo Padrão TP = TN x FT TP = 20,84 x 1,15 23,966
Capacidade Produtiva - - 0,12 t / h

3. Identificação de problemas

Com base nos resultados obtidos nas etapas 2.1.1 e 2.1.2, identificaram-se os
seguintes problemas:

A moagem é o primeiro processamento pelo qual passam as matérias primas na


fábrica de ração e responde por grande parte do custo de processamento. O processo de
moagem é o processo gargalo da fábrica. Isso acontece, pois, a empresa buscou redução
de custos nessa etapa reduzindo o tempo de moagem o que ocasiona alteração nos
critérios de granulometria e, por consequência, comprometem as etapas subsequentes da
produção de ração e a qualidade do produto final.

Outro problema é o tempo de fabricação que é muito alto, devido à essa atividade
ser realizada por trabalhadores distintos e de formas diferentes, resultando em maior
demanda de tempo. Além de ressaltar a falta de padronização do produto, provocado
por um misturador ineficiente, o que compromete a qualidade final e o aumento do
custo.

A empresa possui capacidade de produção de até 2,5 toneladas/hora, mas o tempo


levado nas etapas de pesagem compromete seriamente a produtividade. Em uma hora de
trabalho são alcançados em média 0,12 t/h.

Por fim, tem-se a ergonomia dos funcionários. Os operários trabalham de pé


durante 8 horas/dia. As bancadas onde estão apoiadas as balanças de precisão possuem
altura irregular, o que ocasiona fadiga e dores, principalmente na região lombar, tendo
com resultado queda na produtividade.

3.1. Sugestão de Melhorias

Para redução do tempo gasto no processo de fabricação dos produtos, realizou-se


a padronização das atividades analisando o gráfico do fluxo do processo levantado,
procurando aperfeiçoar os movimentos desnecessários no processo produtivo.
Foi realizado o treinamento de requalificação dos funcionários, onde foram
abordados fatores que influenciam no processo, com o objetivo de fazer melhorias na
forma como as atividades desempenhadas são executadas, além da otimização entre o
tempo de trabalho e o tempo de descanso para que a produtividade não fosse afetada.
Também foi sugerido um controle rígido do processo, investimento em
tecnologia e espaço físico, bem como a elaboração de um plano conjunto de produção
que contemple todos os setores produtivos levando em conta o principal aspecto do
processo, o fator humano. Ainda no sentido de promover melhorias e o aumento da
produtividade, propõe-se futuramente e complementar a esta análise o estudo de
viabilidade de produção, garantindo assim a perpetuação do empreendimento.

4. Conclusão
A aplicação dos estudos de tempos possibilitou a observação e uma visão analítica
do processo produtivo da indústria de rações animais por meio da qual se pode estimar a
capacidade produtiva de acordo com os recursos disponíveis. Por meio das observações
pode-se verificar que muitas vezes, alguns gargalos de produção podem ser resolvidos
pela adoção de medidas administrativas e, em outros casos, pela adoção de estratégias
mais onerosas como a aquisição e alteração das instalações da fábrica.

Em virtude dos resultados dessa pesquisa, é evidente a importância de se manter


no processo produtivo os tempos padrões e os métodos de ergonomia, visto que, essa
influi diretamente na qualidade do trabalho prestado pelo operador, inclusive no
cumprimento dos tempos estipulados. O conjunto desses dois fatores são os indicadores
de uma produção capaz, pois está intrinsecamente ligada a necessidade de qualidade, de
produtividade e de redução de custos inerentes ao processo produtivo.

5. Referências

Felippe, A.D., Custodio, M.R., Dolzan, N., Teixeira, E.S.M. Análise descritiva do
estudo de tempos e métodos: uma aplicação no setor de embaladeira de uma indústria
têxtil. Simpósio de excelência em gestão e tecnologia, 2012.

Lidório, C.F. Curso Técnico de Moda e Estilismo. Módulo 1. Tecnologia da Confecção.


Araranguá, 2008. Disponível em:
<http://pt.scribd.com/doc/49856761/55/CRONOMETRAGEM> Acesso em:
08/05/2018.

Negra, C.A.S., Negra, E.M.S., Nunes, F.T. Redução de custos pelo estudo de tempos e
movimentos aplicados em manufatura de aço inoxidável em pequena empresa. XVI
Congresso Brasileiro de Custos – Fortaleza – Ceará, 2009.

Oliveira, R., Novaes, A.S., Souza, A.C., et al. Processo de produção de ração: um estudo
de caso na Rações São Gotardo. IX Convibra Administração, 2012.

Schmidt, A.V. Mapeamento de processos e análise de tempos e movimentos em uma


indústria do setor metal mecânico. Trabalho de conclusão de curso, Universidade
Federal de Santa Maria, RS, 2016.

Sousa, Saymon Ricardo; de Souza Lacerda, Myrella; Ataide Lameira, Isabela Wanny;
Mendes Rodrigues Campos, Ellen; Daher Oliveira, Ricardo. O estudo de tempos e
movimentos na eliminação de desperdícios: uma aplicação prática na área de limpeza
industrial mecanizada. Exacta, vol. 15, núm. 3, 2017.

Fucillini, D.G.; Veiga, C.H.A. Controle da capacidade produtiva de uma fábrica de


rações e concentrados: um estudo de caso, 2013.

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