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ARRANJO FÍSICO

Grupo: QNTB
Fernando Corrêa Rocha (3º período – E.P.)
Leonardo Gomes Dulcides de Souza (3º período – S.I.)
Richeli Eyer Mineiro Vitorino(2º período – S.I)

PROJETO SEMESTRAL SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DA


FACULDADE PROFESSOR MIGUEL ÂNGELO DA SILVA SANTOS (FEMASS)
COMO PARTE DA SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO POR PROJETOS (SAP).

Banca Examinadora:
________________________________________
Prof. João Carregosa (Orientador)
_______________________________________
Prof. (banca)

MACAÉ, RJ
Novembro/2010
RESUMO:

Tendo como premissa a adequação de todo o processo de produção


de uma empresa e conseqüentemente a sua reformulação para a obtenção de
melhor custo-benefício, a análise minuciosa do arranjo físico ideal, torna-se
objeto de análise de suma importância na empresa.
Com isso, esse projeto tem a intenção de detalhar quais os tipos
disponíveis de layout ou arranjo físico que melhor se enquadram em diferentes
empresas. Para tal, foram especificados e exemplificados também os
diferentes tipos de processos: serviços profissionais, serviços de massa e lojas
de serviços.
Desta forma, os tipos de arranjos físicos foram analisados segundo a
função desempenhada dentro de uma empresa. Podendo ser: arranjo físico
posicional, por processo, celular, por produto e misto.
De acordo com o objetivo maior de tornar evidente a importância que o
arranjo físico tem no dia-a-dia de uma empresa, também se torna necessário
especificar os acertos e falhas no sistema, provocados por um layout mal
estruturado.
Sendo assim, esse projeto contribui sistematicamente para a análise
geral da eficiência em distribuição ordenada, e a fluidez de gerenciamento que
toda empresa deve ter.

PALAVRAS-CHAVE: Arranjo Físico, Layout, Processos Produtivos.


LISTA DE FIGURAS
SUMÁRIO
 INTRODUÇÃO

O Arranjo Físico, conceito muito utilizado nas empresas de manufatura


e produção, atualmente, quase que imperceptível no cotidiano de uma pessoa,
visa otimizar, organizar e acelerar a tarefa ou processo realizado, evitando
desgastes desnecessários, principalmente nos assuntos relativos ao tempo.
Um arranjo físico deve ser formulado, levando-se em consideração não apenas
a disposição ideal, mas também estratégias minuciosas para a mudança de
cada processo, das localizações atuais para as que se espera atingir.
Com base em alguns exemplos, seguem listados algumas falhas e
acertos nas escolhas ideais de arranjos físicos.

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo Geral

Conceituar arranjo físico e destacar sua importância na organização de


uma empresa.

Identificar os tipos de processo que demandam uma forma diferente de


organização da operação, para atender às características diferentes de
volume-variedade.
Identificar os diferentes arranjos físicos básicos, considerar suas
variedades e relacioná-los segundo a distribuição do espaço.
Relacionar os tipos de arranjos físicos às necessidades e
particularidades do espaço, exemplificando-os.
1.1.2 Objetivo Específico

 Conhecer e exemplificar os diferentes tipos de arranjos físicos;


 Identificar possíveis acertos e falhas do processo;
 Aplicar Arranjos Físicos no cotidiano;

1.2 JUSTIFICATIVA

Analisar e compreender a interação de eventualidades e efetivamente


conhecer a funcionalidade e aplicabilidade dos diferentes tipos de Arranjo
Físicos em estruturas empresariais assim como no cotidiano.

Diante da importância do fator tempo nas empresas atuais, para um


melhor fluxo e otimização do processo, torna-se primordial a organização do
espaço, planejando adequadamente o arranjo físico dos departamentos e de
toda a empresa.

1.3 METODOLOGIA

Pesquisas em livros, páginas web, com apresentação utilizando


recursos impressos e mídia.
2 ARRANJO FÍSICO

De acordo com a necessidade primordial de uma fábrica que é o


aumento de produtividade, torna-se indispensável o aperfeiçoamento do
arranjo físico.

Um arranjo físico deve ser formulado, levando-se em consideração não


apenas a disposição ideal, mas também estratégias minuciosas para a
mudança de cada processo das localizações atuais.

O layout, ou arranjo físico de uma operação produtiva, preocupa-se


com o posicionamento físico dos recursos de transformação, ou seja, é a
tomada de decisão da melhor localização de todas as instalações, máquinas,
equipamentos e pessoal da produção. Seria como arrumar, para acontecer a
fluidez mais adequada toda a operação, bem como materiais, informação e
clientes.

O arranjo físico é uma das características mais evidentes de


uma operação produtiva porque determina sua “forma” e aparência. É
aquilo que a maioria de nós notaria em primeiro lugar quando
entrasse pela primeira vez em uma unidade produtiva. Também
determina a maneira segundo a qual os recursos transformados –
materiais, informação e clientes – fluem pela operação. Mudanças
relativamente pequenas na localização de uma máquina numa fábrica
ou dos produtos em um supermercado ou a mudança de salas em um
centro esportivo podem afetar o fluxo de materiais e pessoas por
meio da operação. (Slack, Chambers, Johnston, 2009)

Torna-se importante destacar o dinamismo e a flexibilidade que um


plano para arranjo físico deve conter. Ou seja, o arranjo físico final supõe-se
que seja mais detalhado que o plano-mestre. Este último deve ser passível de
mudanças, visto que, todo negócio muda constantemente.
Fig 1.0 – A decisão de um arranjo físico.

2.1 PLANO – MESTRE

O plano-mestre deve ser flexível e dinâmico, pois novos produtos


surgem ocasionalmente na linha de produção, resultado de alterações ou
abandonos de antigos produtos; processos são alterados, quando há a
necessidade de aperfeiçoá-los; processos são eliminados ou adicionados,
quando mudanças ocorrem nas decisões de fabricar ou comprar; e com o
tempo há mudanças quantitativas nas vendas. Portanto, o plano-mestre deve
ser um meio claro e conciso, levando a mudanças necessárias na localização e
espaço físico de uma empresa.

Considerando o tamanho da fábrica e a freqüência das mudanças,


pode-se ter uma noção da complexidade da mudança em empresas grandes,
levando-se a conclusão que estas jamais atingem a arranjo físico ideal, visto
que, demandam trocas constantes no processo de produção.

Mesmo o projeto e construção de fábricas novas sofre a


influência do layout antigo. Em muitos casos, as ineficiências da
fábrica antiga são repetidas na nova. Nas fábricas pequenas, a
mudança efetiva de todos os processos para a localização ideal pode
requerer apenas um ou dois anos, ou até menos. Na maioria das
fábricas grandes, projetar e relocalizar todos os processos novos e
revisados pode requerer cinco, dez ou até mais anos. De fato, devido
às contínuas mudanças, o plano-mestre provavelmente nunca é
realizado. (Harmon e Peterson, 1978).

Contudo, empresas que utilizam equipamentos leves e portáteis, e


fazem utilização adequada do plano-mestre, trazem benefícios na
reorganização do processo, levando a melhoria em toda a produção.

2.2 OBJETIVOS DO ARRANJO FÍSICO

De acordo com o objetivo padrão das fábricas numa linha de


produção, a rentabilidade é a meta a atingir. Seja de aumentá-la ou apenas
conservá-la. Desta forma, organizar a fábrica, considerando o arranjo físico
ideal, resulta na qualidade, seja no atendimento ao cliente ou na satisfação dos
empregados.

Os layouts físicos dispõem de alguns objetivos principais, descritos a


seguir:

1- A fábrica deve ser reorganizada em subfábricas.


2- O mais próximo possível de cada subfábrica deve estar à
recepção e a expedição de materiais, componentes e produtos.
3- As subfábricas que fabricam
4- O mesmo produto deve estar em torno da subfábrica que opere o
produto final, para que a comunicação seja facilitada entre todas, minimizando
a falta de materiais e o estoque.
5- Que estejam numa localização central as subfábricas
fornecedoras de componentes comuns, para que a distância entre a subfábrica
fornecedora e todas as subfábricas usuárias dos componentes lá produzidos
possa ser minimizada. Em termos de valor monetário, a distância entre a
subfábrica fornecedora e a subfábrica que mais use seu produto deve ser
diretamente proporcional a que mais usa o produto- mais perto, e a que menos
usa o produto- mais longe.
6- O tamanho da fábrica deve ser minimizado. Sendo assim,
diminue-se o tempo e locomoção dos trabalhadores, bem como o espaço
também reduz os custos de capital da instalação. Também se limita o estoque
numa fábrica limitada no tamanho. Além de tornar mais fácil a colaboração
entre as subfábricas e a supervisão do gerente nas operações.
7- A responsabilidade pela estocagem deve ser transferida para a
organização da subfábrica focalizada e para o layout da subfábrica.
8- As fábricas decorrentes de mudanças e crescimentos futuros
devem ter minimizado suas reorganizações.
9- Nos perímetros da fábrica, deve-se evitar a localização de
escritório ou serviços de apoio, sendo o melhor uso desses perímetros, o de
recepção e expedição.
10- Diminuir a razão entre o espaço ocupado pelos corredores
formais da fábrica em relação àquele ocupado por processos de produção.
2.3 ARRANJO FÍSICO IDEAL

Toda fábrica deve planejar o layout, presumindo que qualquer


monumento possa ser removido de acordo com novas possibilidades de
mudanças, para uma localização mais conveniente. Há fábricas que
necessitam de mudanças, mas suas máquinas enormes, tidas como imóveis,
dificultam tais procedimentos, bem como, instalações de luz, gás, etc., que fixa
tais máquinas à sua localização.
Outro fator que dificulta tais mudanças refere-se ao custo de
reordenação e também a perda da produção durante a mudança. O rearranjo
físico de uma operação existente pode interromper seu funcionamento, levando
à insatisfação do cliente ou a perdas na produção.
Sendo assim, torna-se primordial o planejamento da disposição ideal,
que serve para analisar também, se o monumento (móvel fixo) possui
realmente as qualidades de custo/benefício ideais para continuar imóvel,
reorganizando-o na nova localização que o arranjo físico ideal considera.

2.4 CONSIDERAÇÃO SOBRE PLANEJAMENTO

Analisando tais dificuldades e possíveis prejuízos durante as mudanças


no layout de uma empresa até atingir o arranjo físico ideal, fica evidente que, o
planejamento antecipado durante a montagem de uma linha de produção ou
qualquer outro estabelecimento industrial ou comercial torna-se primordial para
afastar possíveis alterações que possam trazer problemas maiores.
Para isso, é necessário o planejamento do layout físico. Selecionar o
tipo de processo e posteriormente o tipo de arranjo físico que deve ser
utilizado.
Somente assim, pode-se assegurar que o arranjo físico determine a
fluidez na linha de produção.
2.5 TIPOS DE PROCESSO

Os tipos de processo em operações de serviço demandam uma forma


diferente de organização da operação, para atender às características
diferentes de volume-variedade.

2.5.1 Serviços profissionais

São definidos como organização de alto contato, em que os clientes


despendem tempo no processo de serviço. O processo de serviço é altamente
adaptável para atender às necessidades individuais dos clientes, ou seja, a
relação de funcionário por clientes é alta.
Os serviços profissionais são baseados em pessoas, por isso, a ênfase
no processo (como o serviço é prestado), e não em equipamentos (produto).
Exemplos de serviços profissionais: advogados, arquitetos, cirurgiões,
auditores, entre outros.

2.5.2 Serviços de massa

São baseados em equipamentos e orientados para o “produto”. O


pessoal, provavelmente tem uma divisão do trabalho precisamente definida e
deve seguir procedimentos preestabelecidos.
Exemplos de serviços de massa: supermercados, aeroportos, redes
nacionais de estradas de ferro, livrarias, emissoras de televisão, o serviço da
polícia, atendimento em um serviço público, entre outros.
2.5.3 Lojas de serviços

São caracterizados pela ênfase no produto/processo e com níveis de


contato com o cliente, customização, volumes de clientes e liberdade de
decisão do pessoal, que as posiciona entre os extremos do serviço profissional
e de massa.
Exemplos de lojas de serviços: bancos, escolas, shopping centers,
agentes de viagens, empresas de aluguel de carros, entre outros.

Fig 2.0 – Relação entre os tipos de processo e tipos básicos de arranjo físico.

2.6 TIPOS DE ARRANJO FÍSICO BÁSICO

O tipo de arranjo físico é a forma geral do arranjo de recursos


produtivos da operação. E deve ser definido após a seleção do tipo de
processo.
Há quatro tipos básicos de arranjo físico:
 Arranjo físico posicional
 Arranjo físico por processo
 Arranjo físico celular
 Arranjo físico por produto.

2.6.1 Arranjo Físico Posicional

Também conhecido como arranjo físico de posição fixa, o arranjo físico


posicional tem como característica o fato do processamento ficar estacionário,
enquanto equipamentos, maquinário, instalações e pessoas moverem-se na
medida do necessário.
Torna-se interessante destacar que, há algumas razões para o produto
ou o sujeito de serviço manter-se estacionário. Dentre as quais, ser muito
grande para ser movido de forma conveniente, como é o caso da construção
de uma rodovia ou um estaleiro; estar em um estado muito delicado para ser
movido, como numa cirurgia de coração; ou ainda pode objetar-se a ser
movido, como no restaurante de alta classe, em que clientes objetariam em
mover-se para onde a comida é preparada.
Um claro exemplo de arranjo físico posicional é um canteiro de obra,
por ser um espaço limitado que deve ser alocado aos vários recursos
transformadores.

2.6.2 Arranjo Físico por Processo

As necessidades e conveniências dos recursos transformadores que


constituem o processo na operação dominam a decisão sobre o arranjo físico.
Pode ser conveniente para a operação manter juntos processos
similares, para que dessa forma a utilização dos recursos transformadores seja
beneficiada. Ou seja, quando produtos, informações ou clientes fluírem pela
operação, eles percorrerão um roteiro de processo a processo, de acordo com
suas necessidades. Produtos ou clientes diferentes terão conseqüentemente
diferentes necessidades e, portanto, percorrerão roteiros diferentes na
operação. Sendo assim, o padrão de fluxo na operação poderá ser bastante
complexo.
Exemplos de arranjo físico por processos: hospital, pois possuem
alguns processos, como aparelhos de raios-X e laboratórios que são
necessários a um grande número de pessoas; supermercados, pois
necessitam, por exemplo, de tecnologia similar de armazenagem, em gabinetes
refrigerados para alguns setores, como de comida congelada; e usinagem de
peças utilizadas em motores de aviões, por exemplo, alguns processos, como
esmerilhadeiras atingem altos níveis de utilização, pois todas as peças que
requerem operações de esmerilhamento passam por uma única seção.

Fig 2.3 – Exemplo de arranjo físico por processo em uma biblioteca mostrando o
caminho de apenas um cliente.
2.6.3 Arranjo Físico Celular

O arranjo físico celular é uma forma de trazer alguma ordem para a


complexidade de fluxo que caracteriza o arranjo físico por processo. Pois, sua
característica é entrar na operação. Os recursos transformados são pré-
selecionados para movimentar-se para uma parte específica da operação (ou
célula), na qual todos os recursos transformadores necessários a atender a
suas necessidades imediatas de processamento se encontram.
Exemplos de arranjo físico celular: algumas empresas manufatureiras
de componentes de computador, pois podem necessitar de alguma área
dedicada à produção de peças para clientes em particular que tenham
requisitos especiais como, por exemplo, níveis mais altos de qualidade; áreas
para produtos específicos em supermercados, como localizar juntos artigos
como salgadinhos, iogurtes, refrigerantes, etc., que pessoas procuram em um
supermercado para consumir no horário do almoço, ou seja, atender bem o
cliente, oferecendo o benefício de não precisar andar por todo o supermercado
para achar o que precisa tudo em um só lugar; maternidade em um hospital,
podem os clientes ser tratados em conjunto, pois raramente necessitarão de
cuidados de outra parte do hospital.
Um exemplo claro e preciso de um arranjo físico celular pode ser uma
loja de departamento, em que seu arranjo físico seja distribuído em seção de
calçados, seção de roupas feminina, seção de roupas masculina, seção de
roupas infantis, seção de perfumaria, seção de jornais, revistas e papelaria e
seção de esportes. Ou seja, todas as seções possuem itens bem definidos,
com exceção da seção de esportes, que nela pode conter calçados esportivos,
roupas esportivas e outros acessórios. Porém, tal arranjo físico celular foi
considerado com base na boa demanda de artigos esportivos naquela loja.
Desta forma, presume-se que uma pessoa que procura um tênis esportivo, por
exemplo, quando encontrar tudo esportivo no mesmo local, pode sair também
comprando outro item esportivo que antes não tinha pensado em adquirir.
Fig 3.0 – Piso térreo de loja de departamentos mostrando a “loja-dentro-da-loja” ou
célula de artigos desportivos.

2.6.4 Arranjo Físico por Produto

Também chamado de arranjo físico em “fluxo” ou em “linha”, o fluxo de


produtos, informações ou clientes é previsível no arranjo físico por produto, o
que faz dele de fácil controle.
Envolve localizar os recursos produtivos transformadores inteiramente
segundo a melhor conveniência do recurso que está sendo transformado. A
seqüência de atividades coincide com a seqüência na qual os processos foram
arranjados fisicamente, e cada produto, elemento de informação ou cliente
segue um roteiro predefinido.
Exemplos de arranjo físico por produto: montagem de automóveis, com
seqüência de processos na montagem; programa de vacinação em massa,
com seqüência de atividades burocráticas, como preenchimento da caderneta
de vacinação, atividades médicas e de aconselhamento; e restaurante self-
service, geralmente a seqüência de serviços requeridos pelo cliente é comum
para todos os clientes, e também auxilia a manter o controle sobre o fluxo de
clientes.

Fig.4.0 – Um centro de alistamento militar usando arranjo físico por produto.

2.6.5 Arranjo Físico Misto

Denomina-se arranjo físico misto aquelas operações em que se


projetam arranjos físicos que combinam elementos de alguns ou todos os tipos
de arranjos físicos ou ainda, usam determinado arranjo físico em particular em
diferentes partes da operação.
Exemplos podem ser dados considerando os arranjos físicos de
hospitais.
Em hospitais, a arranjo físico normalmente é conforme os princípios de
arranjo físico por processo, com cada departamento representando um tipo de
processo (salas de cirurgia, departamento de radiologia, de processamento de
sangue, entre outros). E cada um desses departamentos se organiza de uma
forma diferente. As salas de cirurgia, segundo um arranjo físico posicional; o
departamento de radiologia, segundo um arranjo físico por processo; e o
laboratório de processamento de sangue, segundo um arranjo físico por
produto.
Ou seja, o arranjo físico misto é a junção de tipos diferentes de arranjos
físicos em um determinado espaço.
Fig. 5.0 – Exemplo de arranjo físico misto.

2.7 CONSIDERAÇÕES SOBRE UM BOM ARRANJO FÍSICO

1. Segurança inerente – Quando há espaços que possam representar


perigo, estes devem ser inacessíveis para o cliente, usados somente por
pessoas autorizadas. Também devem ser claramente sinalizadas as saídas de
emergência, com acesso desimpedido.
2. Extensão do fluxo – Devem ser canalizado pelo arranjo físico o fluxo
de materiais, informações ou clientes, de forma a atender aos objetivos da
operação. Ex. Garantir que nos supermercados os clientes passem por
determinados produtos em seu trajeto dentro da loja.
3. Clareza de fluxo – Sinalização clara e evidente para clientes e para
mão-de-obra. Ex. pintura no chão para indicar o roteiro.
4. Conforto da mão-de-obra – O arranjo físico deve prover um ambiente
de trabalho agradável.
5. Coordenação gerencial – facilitação pela localização de mão-de-obra
e dispositivos de comunicação da supervisão e coordenação.
6. Acesso – Deve estar tudo acessível à limpeza e manutenção, como
máquinas, equipamentos e instalações.
7. Uso do espaço – Todos os arranjos físicos devem permitir uso
adequado de espaço disponível da operação.
8. Flexibilidade de longo prazo – Os arranjos físicos devem ser
mudados à medida que as necessidades de operação mudam.
3 CONCLUSÕES

3.1 Considerações Finais

Considerando a eficiência de uma operação produtiva, o arranjo físico


torna-se fator preponderante na estruturação e fluxo do processo. A ordenação
de todos os fatores e o posicionamento físico dos recursos de transformação
determinará a aparência do espaço e conseqüentemente definirá o arranjo
físico ideal.
Torna-se importante frisar que, as alterações no arranjo físico podem
ocasionar diversas mudanças que a priori tornam-se relutantes ao
gerenciamento na sua execução, pois afetam o fluxo de materiais e pessoas,
afetam os custos e a eficiência geral da produção, e podem a princípio afastar
o cliente, gerando perda de lucratividade. Contudo, os benefícios posteriores
na fluidez da operação ultrapassam os prejuízos iniciais.

3.2 Propostas de Trabalhos Futuros


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da


Produção. 2. Ed. São Paulo: Atlas,2009.

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