Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Prezado(a) Aluno(a),
A Disciplina Tempos em Movimentos apresenta carga horária distribuída em 30 h/a que será
ministrada em sala de aula e de maneira experimental.
Neste módulo vamos entender exatamente o que é o Estudo de Tempos Cronometrados e Sintéticos e
em que situações do dia-a-dia, de nossa profissão de Engenheiro Industrial, podemos utilizá-lo.
No decorrer do material relacionado a esta unidade de ensino você terá atividades de fixação do
aprendizado envolvendo o conhecimento que lhe foi transmitido.
Atenciosamente,
1
TEMPOS CRONOMETRADOS E SINTÉTICOS
Objetivos de Aprendizagem:
Uma das maiores dificuldades que as empresas enfrentam é a dificuldade de melhorar seus
processos através da eliminação dos movimentos desnecessários , racionalizando-os e
consequentemente , reduzindo a fadiga do operador , aumentando a sua produtividade.
Este é o objetivo do estudo de tempos e movimentos que visa:
Definir a melhor e mais econômica maneira de efetuá-los;
A padronização dos métodos;
A determinação e medição do tempo de execução;
Assistência e treinamento de novo método.
2
confere mais baixos custos de produção. Assim é, que neste afã de imaginar melhores meios de
fabricação se tem observado uma tendência moderna para a Engenharia de Métodos.
A Engenharia de Métodos consolidou todos os meios práticos que foram desenvolvidos, como
um procedimento unificado para elevar a produtividade. Como inclui vários procedimentos, a sua
definição é:
Diversos procedimentos, portanto, compõem a organização científica, razão porque no estudo de
movimentos, parte destes procedimentos, merece uma redobrada atenção, tendo em vista, que sua
função é propiciar ao administrador uma visão das operações que compõem o produto ou produtos
de sua indústria.
É necessário que as pequenas e médias indústrias brasileiras se conscientizem da importância e
função dos estudos dos tempos e movimentos e de seu papel industrial, de grande importância, em
qualquer sistema econômico onde a lei da procura e oferta impõe preços, determinando margens de
lucros cada vez mais reduzidas, exigindo desempregos em uma economia de escala muito ilimitada.
Urge que os administradores se conscientizem das vantagens imediatas da instituição dos
métodos racionalizados de trabalho em suas indústrias, conhecendo os efeitos deteriorantes das
operações desnecessárias sobre o custo operacional e das vantagens secundárias, diante do controle e
dos estímulos à produção oferecidos pelos organismos estaduais e federais, como por exemplo,
financiamentos, incentivos fiscais, etc.
2. PRINCIPIOS DE DESCARTES
O estudo dos movimentos tem por finalidade determinar o melhor método de trabalho. A
procura dos melhores métodos não deve ser função exclusiva de um departamento especializado,
mas de todos que estão direta ou indiretamente ligados à produção, principalmente, dos
administradores de pequenas e médias indústrias .
Os princípios de Descartes devem nortear a que se propõe melhorar os métodos de trabalho
de suas organizações.
Os princípios de Descartes são:
A) – Não aceitar nenhuma coisa como verdadeira, não enquanto não for reconhecida como tal pela
nossa razão.
B) – Dividir todos os problemas em elementos o mais simples possível, para melhor resolvê-los.
C) – Ordenar os nossos pensamentos começando pelo elemento mais simples e fácil de
compreensão e ir subindo, por degraus, aos mais complexos.
D) – Fazer sempre uma enumeração completa de todos os elementos evitando, assim, qualquer
omissão.
3. ANÁLISE SISTÊMICA
Partindo-se dos Princípios de Descartes podemos proceder a análise sistemática do trabalho que é
o mais eficiente instrumento de gerência para obter o melhoramento dos métodos e conseqüentemente
a redução dos custos.
Na análise sistemática do trabalho devemos fazer constantemente as seguintes perguntas:
- Porque esse trabalho deve ser executado?
- Quem deve faze-lo?
- Como deve ser feito?
- Quando deve ser feito?
- Onde deve ser feito?
Na analise do ciclo de operação, devemos indagar:
a) Quanto à operação:
O produto pode ser simplificado?
Devem ser usados materiais mais baratos?
A operação deve ser simplificada através de redução dos movimentos e
micromovimentos?
A seqüência dos detalhes é a melhor possível?
b) Quanto ao lugar:
É conveniente executa- la em lugar diferente?
A ventilação é boa?
A temperatura ambiental é adequada ao homem e ao processo?
3
Os materiais estão a um nível adequado?
É possível posicionar as peças antes da operação?
O posto de trabalho possui espaço bastante para estoque de materiais em local próximo e a
nível racional de utilização, bem como de gravidade do material elaborado?
A incidência da luz é apropriada?
c) Quanto ao equipamento:
O equipamento em uso está em boas condições?
A maquina está ajustada convenientemente?
Poderiam ser estudadas outras ferramentas para esta operação?
O ferramental de apoio é o mais adequado, encontrando-se próximo ao posto de trabalho?
É possível substituir movimentos manuais?
Não devemos esquecer que o operário que executa a operação poderá ser um elemento
muito importante para simplificação da operação e, para tanto, convém sempre ouvi-lo, estudando a
seguir a sua proposição quanto a sua validade.
Durante o estudo dos métodos de trabalho, o uso de formulas e técnicas apropriadas muito
auxiliam na analise. Entre estas formulas as mais importantes são as “Folhas de análise”
Elas são utilizadas para acompanhar o andamento seqüencial das unidades físicas, indicando as
diferentes etapas no espaço e no tempo. Através delas se visualiza fotografando-os, descritivamente,
permitindo, em seguida, examiná-las exaustivamente ate a conclusão e proposição de métodos mais
racionais.
4. ECONOMIA DE MOVIMENTOS
Os princípios da economia de movimentos são postulados que servem de base à formação de
um conjunto de normas que permite o conhecimento do estudo dos movimentos.
Divide-se em quatro grupos:
A) Princípios da economia de movimentos em relação ao emprego do corpo humano;
B) Princípios da economia de movimentos em relação à disposição do posto do trabalho;
C) Princípios da economia de movimentos em relação ao emprego de ferramentas e dispositivos;
D) Sistematização do posto de trabalho.
Os princípios da economia de movimentos estão, também intimamente relacionados ao emprego de
ferramentas e dispositivos.
— As ferramentas devem ser dispostas no local de trabalho de forma a que sejam encontradas
prontas para utilização.
— Deve ser exigido do operário, quando no termino de seu expediente, a limpeza e disposição or-
ganizada de seu posto de trabalho.
— Quando possível, é conveniente combinar duas ou mais ferramentas em uma só.
— Os cabos de manivelas e parafusadeiras devem ter tamanho de forma que a mão tenha espaço
suficiente para uma plena fixação, principalmente quando sobre elas se exerça considerável esforço.
5. MOVIMENTOS FÍSICOS
Os movimentos físicos estão divididos em cinco categorias de acordo com as partes do corpo
humano;
A) Movimentos dos dedos
B) Movimentos dos dedos e dos pulsos
C) Movimentos dos dedos, dos pulsos e do antebraço
D) Movimentos dos dedos, do pulso, do antebraço e do braço
E) Movimentos dos dedos, do pulso, do antebraço, do braço o do corpo.
Pode-se tirar as seguintes conclusões para efeito da racionalização dos movimentos físicos,
conseqüente redução da fadiga e aumento da produtividade:
Os movimentos das mãos devem ser tão breves quanto os permitam o trabalho;
As duas mãos não devem permanecer motivas ao mesmo tampo, a não ser em período da repouso;
As duas mãos devem começar e terminar seus movimentos ao mesmo tempo. Neste caso, ob tém-
se a eficiência máxima da racionalização e portanto a máxima produtividade;
Os movimentos dos braços devem ser efetuados simultaneamente em direções opostas e
4
simétricas.
À medida que o operário é treinado para desenvolver seus movimentos de acordo com os
postulados enunciados, seu ritmo se eleva e executa com menor esforço e fadiga as operações que lhe
cabem.
O ritmo é estabelecido pelas principais condições de:
a) habilidade do operário em trabalho repetitivo;
b) cadências curtas;
c) fluxo balanceado de materiais.
A par das instruções e normas já apontadas é interessante chamar atenção para pontos sensíveis
do posto de trabalho, tais como:
- As condições ecológicas do ambiente merecem observações tendo em vista que:
- A temperatura ambiental exerce um eleito direto sobre a eficiência do operário, isto á, sobre seus
movimentos. Eles se tornam mais lentos, em razão do maior desgaste em temperaturas muita elevadas
ou excessivamente baixas, isto pode ser extensivo inclusive ao próprio processo produtivo.
5
b) Os tempos de máquina devem ser separados sempre dos tempos de todos os demais
elementos;
c) Os elementos com freqüência constante devem ser separados dos elementos esporádicos.
O tempo deve ser lido, rapidamente, ao mesmo tempo em que se observar o término da execução
do elemento lançando-o na folha de relevo. Juntamente com o ritmo é preciso que o dedo manobre o
botão som contração; soltando-o imediatamente. Este micromovimento não pode ser superior a 1/10
de segundo, caso em que o erro será superior a 1%. A leitura das frações de segundo são dispensáveis.
Ao avaliar a eficiência do elemento é importante desconfiar do ritmo muito elevado ou baixo do
operário. Observe bem o posto de trabalho, reporte-se a estudo dos movimentos, verifique se não são
excessivos e desnecessários, dando a imagem uma velocidade que não os otimize. Há casos em que o
operário, ao sentir-se observado, quando existe plano de incentivo, acelera seus movimentos, levando
seu observador a conceder-lhe uma eficiência que não a real, concorrendo para que o tempo padrão
seja mais alto, permitindo a ele, posteriormente através de movimentos mais racionais, reduzir o
tempo normal efetivo produzindo conseqüentemente mais unidades sobre as quais receba um incentivo
salarial.
Uma etapa muito importante da cronometragem é a sua preparação.
Convém preparar o operário psicologicamente a fim de que ele tenha confiança, sabendo que é
observado por uma pessoa competente e compreensiva. É importante que o cronometrista pelos seus
atos e palavras faça diminuir as reações que qualquer homem experimenta quando suas ações estão
sendo examinadas.
A cronometragem do trabalho não deve ser utilizada apenas para se obter os tempos padrões. Ela
evidencia os tempos improdutivos e suas causas:
— Desenhos deficientes
— Má preparação
— Métodos de trabalho mal estudados
— Matéria mal definida.
Permite, determinar tempos padrões para as operações repetitivas instituindo, controles sobre o
rendimento dos operários.
Permite instituir planos de incentivos bem definidos, premiando acertadamente aos operários
mais dedicados.
Permite instituir custo padrão, identificando o custo da mão de obra direta no ciclo das operações
que envolvem um produto.
A cronometragem do trabalho apresenta vantagens que justificam plenamente a sua aplicação na
pequena e média indústria, não exigindo gastos dispendiosos em relação aos resultados que podem ser
alcançados.
Citou-se, anteriormente, que outros fatores e condições devem ser considerados para a
determinação do “tempo padrão”. A eficiência é um destes fatores. Deve ser definida como:
A eficiência é traduzida pelo ritmo dos movimentos do operário. È a velocidade de produção
quando efetua uma operação industrial, de efeito útil e quando esta velocidade não depende se não do
operário.
A eficiência define-se por três fatores:
a) rapidez dos gestos
b) precisão dos movimentos
e) respeito ao modo operatório
b. PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS
6
os diversos movimentos executados pelo operador, auxiliando o analista do trabalho a verificar se o
método do trabalho foi integralmente respeitado pelo operado e auxiliando na verdade da velocidade
com que a operação foi realizada.
Prancheta para observações: Para que os tempos e demais informações relativas à operação
cronometrada possam ser adequadamente registrados.
Folha de observações: Para que os tempos e demais informações relativas à operação
cronometrada possam ser registrados.
7
Outro fator importante, na determinação do Tempo e padrão, é o coeficiente de repouso.
O operário, ao executar seus movimentos, dispende esforços físicos, de tal ordem que,
forçosamente, se vê na contingência, de reduzir seu ritmo de trabalho ou mesmo paralisa-los para
recuperarmos da fadiga. Admiti-se, então, como não poderá ser de outra forma, que na determinação
de tempo padrão se introduza um coeficiente de repouso.
i. ANÁLISE DA FADIGA
A medida da potencia desenvolvida pelos músculos não encontra atualmente, embora Gilbreth
tenha se preocupado profundamente com os efeitos da fadiga sobre o trabalho. Isto porque se procura
hoje utilizar, ao Maximo, a capacidade humana mais elevada, qual seja, a inteligência. Sendo
intangível a fadiga, varia de individuo para individuo, tendo sua origem no esforço dispendido no
momento do trabalho.
Assim é que, admitida a sua ocorrência e os seus efeitos, procuraram os técnicos de estudos de
tempos estabelecer coeficientes de tolerância para a fadiga do trabalho na determinação do tempo
padrão.
A titulo ilustrativo consignamos que, através de estudos realizados em laboratórios, tem-se
procurado demonstrar o comportamento do rendimento do indivíduo. O diagrama que se segue,
caracteriza-o de forma bem definida tendo constituído o mesmo, bem como o Diagrama de Fróes,
bases para o estabelecimento dos coeficientes contidos de “coeficientes de repouso”
1
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3 Horas
0,2
0,1
1 que 2o rendimento
O gráfico demonstra 3 4 operário
do 5 inicia-se
6 no 7ponto zero
8 atingindo
9 10 ponto
seu
culminante em 0,8 de sua eficiência, corresponde a segunda hora de trabalho. no segundo turno o seu
comportamento apresenta-se com rendimentos inferiores a primeira jornada de trabalho por efeito da
fadiga .
Em alguns países, destacando-se o Japão, algumas indústrias adotam a ginástica coletiva,
antecedendo muscular, concorrendo este procedimento para o aceleramento do rendimento inicial do
operário.
j. REPOUSO
Universalmente é reconhecido como único meio capaz de eliminar a fadiga.
Como repouso não se deve entender apenas o semanal e diário, mas também, todas interrupções
do trabalho, sejam qual for a sua natureza.
Deve o analista estar sempre atento à praticabilidade de simplificar os movimentos do operário
a fim de reduzir a sua fadiga.
8
l. DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE FADIGA
Está provado que se deve, de acordo com a natureza do trabalho, introduzir pequenos
intervalos para repouso.
Os intervalos tendem a estabilizar o ritmo diário da produção, afastando o ponto critico de
esgotamento. A resultante será um aumento sensível da produção.
É admissível e tem sido adotado o repouso utilizado para estabelecer o intervalo de repouso
intercalado, devemos, sobretudo, compreender a importância e a necessidade deste repouso.
Reconhecida e admitida a sua importância é fundamental introduzi-la na determinação do tempo
padrão através de coeficientes. Embora tenhamos dito que a medição da fadiga é impossível, não
poderíamos, contudo, deixar de considerar parâmetros que nos conduzam a determinação dos
coeficientes. Assim é que, convencionaram-se tabelas, diagramas etc. Que, permitem uma “medição”
do esforço físico e de repouso. Adota-las, ou não, é uma decisão individual. Aceitá-las é reconhecer a
sua validade tornando o trabalho mais humano.
A fadiga do trabalho é proveniente não somente do trabalho realizado mais também das
condições ambientais do local de trabalho. Ambientes de trabalho com excesso de ruído (mais de 80
dB), iluminação insuficiente (menos de 200 lux), condições de conforto térmico inadequadas
(temperatura ambiente fora da faixa de 20 a 24 graus Celsius e umidade relativa baixo de 40% ou
acima de 60%), vibrações, cores inadequadas das paredes e desrespeito à agronomia nos postos de
trabalho, entre outros, geram fadiga. Em função da intensidade dos diferentes fatores que dificultam o
trabalho haverá mais diferença no tempo destinado ao descanso. As tolerâncias concedidas para a
fadiga têm um valor entre 10% (trabalho leve e um bom ambiente) e 50% do tempo (trabalhos pesados
em condições inadequadas).
Geralmente, adota-se uma tolerância variando entre 15% e 20% do tempo (fator de tolerância de
tempos de permissão entre 1,15 e 1,20) para trabalhos normais realizados em um normal para as
empresas industriais.
Alem da metodologia exposta, as tolerâncias podem ser calculadas em função dos tempos de
permissão que a empresa se dispõe a conceder. Nesse método determina-se porcentagem de tempo p
concedida em redução ao tempo de trabalho diário e calcula-se op fator de tolerâncias como sendo: FT
= 1/ (1-p).
Determine:
a) O Tempo Normal
b) O Fator de Tolerância (FT) considerando que a empresa concede em um dia de 8 horas de
trabalho, 50 minutos de permissões para necessidades pessoais e fadiga. Verificar se este
tempo é compatível com as normas de segurança
9
c) O Tempo Padrão
2) Objetivando aumentar a capacidade produtiva, estabelecendo uma rotina de trabalho eficiente com
o mínimo de custos decorrentes de desperdícios para a empresa, realizou-se um estudo de tempos nas
atividades fabris de uma indústria de espumas e colchões, iniciando-o pelo setor denominado
“ESPUMAÇÃO”, onde foram feitas 10 cronometragens de uma operação denominada Pesagem e
movimentação de aditivos, obtendo-se os seguintes tempos em minutos:
ETAPAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Despejar cloreto 4,39 5,81 4,23 4,73 3,8 5,6 5,4 4,3 4,73 6,3
Pesar cloreto 18,55 26,35 16,16 12,45 35,58 17,33 19,4 32,77 18,23 41,86
Deslocar para o batedor 2,3 2,5 2,2 2,5 2,4 2,3 2,1 2,2 2,2 2,1
Despejar carbonato 9,1 10,43 9,01 8,72 11,2 7,75 9,25 8,77 9,22 11,2
Pesar carbonato 12,25 15,25 15,36 12,13 15,87 15,89 13,8 12,07 12,18 16,95
Deslocamento do batedor 7,9 8 7,9 7,98 8,1 8,21 7,98 7,87 7,89 7,99
Despejar TDI e Poliol 8,5 8,76 8,56 8,45 8,38 8,59 8,36 8,57 8,25 8,59
Deslocamento de volta do
7,9 8 7,9 7,98 8,1 8,21 7,98 7,87 7,89 7,99
batedor
Considerando que a cada 25 Kg ocorre um Setup de 5 minutos e cada 50 Kg ocorre uma Finalização
de 10 minutos, determine o Tempo Padrão para a Produção de 200 Kg de espuma considerando que o
número de cronometragens é suficiente e que todos os valores cronometrados estão sob controle.
DADOS:
Distribuição Normal.
Probabilidade (%) 90 95
Z 1.65 1.96
10
3) Toma um tijolo com a mão esquerda e vira-o para coloca-lo na posição vertical.
4) Levanta-se
5) Dá um passo em direção ao balde de reboco.
6) Abaixa-se em direção ao balde.
7) Toma uma colher de reboco.
8) Levanta-se e volta para a parede.
9) Coloca o reboco no tijolo.
10) Assenta o tijolo na parede.
11) Acerta o tijolo com um golpe de colher.
12 a 17) Volta-se para o balde, dê um passo, abaixa-se e toma uma colher de reboco.
18) Alisa o reboco sobre a parede.
O pedreiro colocava 120 tijolos/hora, nesta seqüência de movimentos resultando um muro de
30 cm de espessura, com as juntas acabadas dos 2 lados.
Pelo método de trabalho proposto por Gilbreth passou o pedreiro a colocar 360 tijolos,
reduzindo seus movimentos a seis, efetivamente necessários. Simplificou os elementos de 1 a 8 à
apenas um, colocando o balde sobre um suporte ao alcance da mão direita e fazendo colocar os
tijolos, por um aprendiz, sobre cavalete ao alcance da mão esquerda. Os elementos 12 a 17,
reduziram-se também a um sô, pela colocação do balde a alcance da mão direita.
2ª. Lista de Atividades
1) Uma indústria de produtos de higiene pessoal observou, em determinado setor da empresa,
um alto índice de problemas de saúde ocupacional envolvendo seus empregados e decidiu realizar
um estudo de movimentos a fim de verificar como eles podem estar afetando no desempenho dos
empregados.
O trabalho de cada um consiste em colocar numa caixa: um sabonete, uma água de colônia e
um desodorante. Após ter colocado os produtos na caixa, esta é transportada manualmente para o
setor de embalagem, Segue abaixo a seqüência de trabalho dos empregados: Pegar a caixa vazia -
Colocar o sabonete - Colocar a água de colônia -
Colocar o desodorante - Transportar para o setor de embalagem
a) Verifique quais são os movimentos envolvidos na ação do empregado
b) Verificar se ocorre uma constante repetição dos mesmos
c) Determine o tempo sintético para se executar essa operação, conforme esquema abaixo:
( OBS: 1 TMU = 0,0006 min)
2) Uma movelaria apresenta uma atividade de Plastificação e outra de Embalagem que
precisam ter sua capacidade estimada. Diante do arranjo do local de trabalho, estime o tempo
de processo da operação através de MTM (tempos Sintéticos) fazendo:
a) a simulação dos micro-movimentos da mão direita e esquerda;
b) o cálculo do tempo sintético da operação
OBS: Considere:
Tempo de Plastificação = 300 seg
Tempo de Embalagem = 200 seg
11