Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
º 107
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
Preço deste número - Kz: 1.190,00
Toda a correspondência, quer oficial, quer ASSINATURA O preço de cada linha publicada nos Diários
relativa a anúncio e assinaturas do «Diário . Ano da República 1.ª e 2.ª série é de Kz: 75.00 e para
da República», deve ser dirigida à Imprensa
As três séries . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 734 159.40 a 3.ª série Kz: 95.00, acrescido do respectivo
Nacional - E.P., em Luanda, Rua Henrique de
A 1.ª série . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 433 524.00 imposto do selo, dependendo a publicação da
Carvalho n.º 2, Cidade Alta, Caixa Postal 1306,
www.imprensanacional.gov.ao - End. teleg.: A 2.ª série . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 226 980.00 3.ª série de depósito prévio a efectuar na tesouraria
«Imprensa». A 3.ª série . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 180 133.20 da Imprensa Nacional - E. P.
g) [...]; 8. [...].
h) [...]; 9. A tributação autónoma referida nos n.os 4 e 5
i) [...]; implica o seu acréscimo, nas percentagens estabeleci-
j) [...]. das à colecta do imposto.
2. [Revogado]. 10. [Revogado].
ARTIGO 14.º ARTIGO 18.º
(Custos ou gastos) (Custos não aceites fiscalmente)
1. [...]: 1. [...]:
a) [...]; a) O Imposto Industrial, o Imposto Predial, o
b) [...];
Imposto sobre os Rendimentos do Trabalho,
c) Encargos de natureza financeira, entre os
bem como o Imposto sobre a Aplicação de
quais juros de capitais alheios, aplicados na
Capitais;
empresa, descontos, ágios, transferências,
variações cambiais desfavoráveis realizadas, b) [...];
cobrança de dívidas, emissões de acções e c) [...];
obrigações e prémios de reembolso. d) [...];
d) [...]; e) [...];
e) [...]; f) [...];
f) [...]; g) [...]:
g) [...]; h) [...].
h) [...]; 2. [...].
i) [...].
ARTIGO 40.º
2. [Revogado]. (Amortizações não aceites)
ARTIGO 16.º
[...]:
(Limites à dedutibilidade de custos)
a) [...];
1. Os juros de empréstimos, sob qualquer forma, dos
b) [...];
detentores do capital ou de suprimentos, são aceites como
c) [...];
custos dedutíveis, devendo apenas ser acrescida ao lucro
tributável a parcela que exceder a taxa média anual de d) [...].
referência dos juros estabelecidos pelo Banco Central. e) No caso de viaturas ligeiras de passageiros
2. [...]. ou mistas, sejam calculadas sobre a parte do
custo inicial, ou do custo revalorizado, que
ARTIGO 17.º exceda o montante de AKz: 20 000 000,00
(Documentação de custos)
(vinte milhões de Kwanzas), excepto se tais
1. [...].
viaturas estiverem afectas à exploração de
2. Os custos indevidamente documentados, não são
serviços públicos de transporte ou se des-
aceites como custos dedutíveis à matéria colectável do
tinarem a serem alugadas no exercício da
imposto.
3. Os custos não documentados, não são aceites actividade normal da empresa;
como custos dedutíveis à matéria colectável do imposto. f) [...];
4. [...]. g) [...];
5. A taxa referida no número anterior é elevada para h) [...].
50%, nas circunstâncias em que estas despesas originem ARTIGO 45.º
um proveito na esfera de um sujeito passivo isento ou (Provisões)
não sujeito a tributação em sede do Imposto Industrial. 1. [...]:
6. Entende-se por custos indevidamente documen- a) [...];
tados, nos termos do n.º 2 do presente artigo, aqueles
b) [...];
em que a documentação em posse do contribuinte não
c) [...];
se encontra em conformidade com os elementos pre-
d) [...];
vistos no Regime Jurídico das Facturas e Documentos
Equivalentes. e) [...].
7. Entende-se por custos não documentados, nos 2. [...].
termos do n.º 3 do presente artigo, aqueles em relação 3. [...].
aos quais não existe documentação de suporte, nos ter- 4. Não são aceites como provisões, aquelas consti-
mos da lei, mas que a sua ocorrência e natureza sejam tuídas sobre créditos com garantia, salvo na parte não
materialmente comprováveis. coberta.
3844 DIÁRIO DA REPÚBLICA
fiscal, mediante a aplicação de uma taxa de 2% sobre 14. Os contribuintes que se substituem na emissão
o respectivo valor, devendo o contribuinte, nesse caso, de facturas aos respectivos fornecedores no regime de
submeter os extractos bancários. autofacturação, definido em legislação própria, devem,
10. Os contribuintes que tenham apresentado prejuízo no momento do efectivo pagamento ao fornecedor pela
no exercício anterior estão dispensados da liquidação aquisição do serviço, efectuar a retenção na fonte não
provisória.
liberatória de 6,5% sobre o valor global da auto factura,
11. Os contribuintes que se substituem na emissão
bem como proceder a respectiva entrega aos cofres do
de Tacturas aos respectivos fornecedores no regime de
Estado, dentro de 5 dias após a retenção.
autofacturação, definido em legislação própria devem,
no momento do efectivo pagamento ao fornecedor pela ARTIGO 68.º
(Especialização de regime de liquidação
aquisição de bens, efectuar a retenção na fonte não libe- e pagamento de imposto provisório)
ratória de 2% sobre o valor global da auto factura, bem
Os contribuintes que realizam vendas e prestações
como proceder a respectiva entrega aos cofres do Estado,
de serviços, cujo pagamento está sujeito a retenção na
dentro de 5 (cinco) dias após a retenção.
fonte, por parte da entidade contratante, devem liquidar
ARTIGO 67.º e pagar o imposto provisório sobre as vendas realiza-
(Liquidação e pagamento provisórios sobre a prestação
de serviços) das, nos termos definidos pelo artigo 66.º do presente
Código e sujeitar-se ao previsto no artigo 67.º do pre-
1. Os sujeitos passivos de Imposto Industrial com
sente Código, no que se refere às prestações de serviços.
sede, direcção efectiva ou estabelecimento estável em
Angola que exerçam actividades de prestação de ser- ARTIGO 69.º
(Liquidação definitiva)
viços de qualquer natureza, estão sujeitos à tributação,
por retenção na fonte, à taxa de 6,5%, cuja entrega do 1. A liquidação definitiva do Imposto Industrial, a
imposto retido deve ser efectuada até ao último dia útil efectivar-se com a entrega das respectivas declarações
do mês seguinte. e elementos que a devem acompanhar, nos termos dos
2. [...]. artigos 51.º e 61.º, deve efectuar-se dentro dos seguin-
3. [...]. tes prazos:
4. [...]. a) Até ao último dia útil do mês de Abril de cada
5. [...]. ano, para os contribuintes sujeitos ao regime
6. No apuramento final do Imposto Industrial, que simplificado de tributação;
ocorre com a entrega da Declaração Modelo 1 ou o b) Até ao último dia útil do mês de Maio de cada
Modelo de Declaração Simplificada, se for apurado e ano, para os contribuintes do regime geral.
confirmado, pela Administração Tributária, montante 2. [...].
de imposto inferior ao imposto pago provisoriamente ARTIGO 70.º
(Pagamento definitivo)
no decurso do exercício, este crédito pode ser abatido
à colecta dos exercícios seguintes. 1. [...]:
7. [...]. a) Até ao último dia útil do mês de Abril e Maio,
8. [...]. respectivamente, conforme previsto no n.º 1
9. [...]. do artigo anterior.
10. [...]. b) [...].
11. [...]. 2. [...].
12. [...]. ARTIGO 71.º
13. [...]: (Sujeição)
ARTIGO 27.º
O Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade
(Revogação) Dias dos Santos.
É revogada toda a legislação que contrarie a presente Lei.
Promulgada aos 30 de Junho de 2020.
ARTIGO 28.º
(Dúvidas e omissões)
Publique-se.
As dúvidas e as omissões resultantes da aplicação e da
interpretação da presente Lei são resolvidas pela Assembleia O Presidente da República, João Manuel Gonçalves
Nacional. Lourenço.
ANEXO I
Quadro do pessoal da Provedoria de Justiça, a que se refere o artigo 25.º
Número
Grupo de Pessoal Carreira Função/Categoria Especialidade Profissional a Admitir
de Lugares
Provedor de Justiça 1
Cargo Político Dirigentes
Provedor de Justiça-Adjunto 1
Secretário Geral 1
Direcção
Director Nacional 2
Direcção e Chefia
Chefe de Departamento 11
Chefia
Chefe de Secção 8
Assessor Principal
Primeiro Assessor
Direito, Economia, Relações Internacionais, Recursos
Assessor Humanos, Sociologia, Psicologia, Antropologia, História,
Técnico Superior Técnica Superior 87
Técnico Superior Principal Ciência Política, Engenharia Informática, Arquitectura,
Gestão e Contabilidade, Comunicação Social
Técnico Superior de 1.ª Classe
Administrativo Aspirante
Escriturário-Dactilógrafo
ANEXO II
Quadro do Pessoal do Gabinete do Provedor de Justiça, a que se refere o artigo 25.º
Número
Grupo de Pessoal Carreira Função/Categoria
de Lugares
Director de Gabinete 1
Director de Gabinete-Adjunto 1
Consultor 4
Técnico de Informática 2
Funcionário Administrativo 2
Motorista 1
ANEXO III
Quadro do Pessoal do Gabinete do Provedor de Justiça-Adjunto, a que se refere o artigo 25.º
Número
Grupo de Pessoal Carreira Função/Categoria
de Lugares
Director de Gabinete 1
Consultor 2
Secretário 1
Gabinete do Provedor de Justiça-
-Adjunto
Técnico de Informática 2
Funcionário Administrativo 2
Motorista 1
ANEXO IV
Quadro do Pessoal dos Serviços Provinciais da Provedoria de Justiça, a que se refere o artigo 25.º
Grupo de Pessoal Carreira Função/Categoria Especialidade Profissional a Admitir Número de Lugares
Assessor Principal
Primeiro Assessor
Direito, Economia, Relações Internacionais, Recursos Humanos,
Assessor
Técnica Sociologia, Psicologia, Antropologia, História, Ciência Política,
Técnico Superior 6
Superior Engenharia Informática, Arquitectura, Gestão e Contabilidade,
Técnico Superior Principal
Comunicação Social
Técnico Superior de 1.ª Classe
Técnico Especialista de 1.ª Classe Direito, Economia, Relações Internacionais, Recursos Humanos, 6
ANEXO V
Organigrama da Provedoria de Justiça, a que se refere o artigo 25.°
2. Os actos resultantes de catástrofe natural ou similar, 3. Com base no Plano Anual aprovado pelo Plenário do
previstos, na alínea b) do n.º 1 do artigo 9.º-A, da Lei n.º 19/19, Tribunal de Contas, o Presidente da Câmara respectiva, deve
de 14 de Agosto. elaborar um mapa, para vigorar imediatamente, onde cons-
SUBSECÇÃO II tem os seguintes dados:
Contratos e Outros Instrumentos Sujeitos a) Nome da entidade;
ARTIGO 7.º
b) Data e prazo de execução;
(Contratos visados) c) Designação da contraparte dos actos praticados e
A fiscalização concomitante incide sobre os contratos a contratos celebrados;
d) Objecto (acto, contrato, programa, projecto ou
que se refere a alínea m) do n.º 4 do artigo 8.º, assim como
outro instrumento);
sobre os contratos referidos pelas alíneas a), b) e c) do arti-
e) Valor da despesa resultante da prática do acto;
go 9.º-A, ambos da Lei n.º 13/10, de 9 de Julho, com a alte-
f) Valor do contrato, do programa ou projecto;
ração introduzida pela Lei n.º 19/19, de 14 de Agosto.
g) Grau de execução física e financeira;
ARTIGO 8.º
(Contratos não visados e outros instrumentos)
h) Cronograma de execução física e financeira;
i) Regularidade administrativa e financeira;
1. Os contratos a que se refere a alínea m) do n.º 4 do
j) Modo de fiscalização utilizado pelo Tribunal;
artigo 8.º e os contratos referidos na alínea a) do n.º 1 do k) Estimativa dos custos da operação de fiscalização;
artigo 9.º-A, ambos da Lei n.º 13/10, de 9 de Julho, com a l) Quaisquer outros dados ou elementos pertinentes
alteração introduzida pela Lei n.º 19/19, de 14 de Agosto, para a acção de fiscalização.
estão sujeitos à fiscalização concomitante.
ARTIGO 12.º
2. Estão igualmente sujeitos à fiscalização concomitante (Periodicidade)
os actos, contratos, programas, projectos e outros instrumen-
As entidades sujeitas à jurisdição do Tribunal de Contas
tos previstos no artigo 3.º deste Regulamento.
só devem ser auditadas uma única vez sobre o mesmo
SECÇÃO II objecto, no decurso do exercício económico.
Fiscalização pela 2.ª Câmara
ARTIGO 13.º
ARTIGO 9.º (Atribuição por sorteio aos juízes conselheiros)
(Matéria sujeita a fiscalização)
1. A atribuição de acções de fiscalização a cada Juiz
Compete à 2.ª Câmara, no âmbito da fiscalização con- Conselheiro Relator será feita por sorteio, na respectiva
comitante, auditar, inquirir ou averiguar a observância das Câmara.
normas que regulam e regulamentam a execução dos recur- 2. As entidades a fiscalizar serão identificadas por uma
sos financeiros públicos e privados com fins públicos, e bem letra, a que corresponderá um Juiz Conselheiro.
assim a verificação da existência de práticas que ponham em ARTIGO 14.º
causa a gestão financeira transparente, eficiente, económica, (Designação e composição das equipas técnicas)
eficaz e protectora do meio ambiente de tais recursos, com 1. As diligências ordenadas pelo Juiz Relator ou pelo
vista ao apuramento de responsabilidades financeiras. Plenário no âmbito da fiscalização concomitante devem ser
ARTIGO 10.º asseguradas pela Direcção dos Serviços Técnicos.
(Programas e outros instrumentos) 2. A designação das equipas técnicas incumbidas da rea-
Estão sujeitos à fiscalização concomitante, os programas lização de averiguações, inquéritos e auditorias às entidades
e projectos de natureza variada, bem como as actividades de sujeitas à fiscalização concomitante é da competência do Juiz
gerência das entidades sujeitas, mencionados, na alínea d) Relator, sob proposta da Direcção dos Serviços Técnicos.
do n.º 1 artigo 9.º-A aditado à Lei n.º 13/10, de 9 de Julho, 3. As equipas técnicas devem ser multidisciplinares,
pela Lei n.º 19/19, de 14 de Agosto. integrando um mínimo de três membros, tendo em conta a
natureza, as características técnicas, o volume de trabalho e
CAPÍTULO III
a complexidade do modo de fiscalização.
Programação das Entidades a Fiscalizar
4. De entre os técnicos indicados, o coordenador será
SECÇÃO I designado pelo Juiz Relator, em função da natureza e com-
Disposições Comuns à 1.ª Câmara e à 2.ª Câmara
plexidade do modo de fiscalização.
ARTIGO 11.º ARTIGO 15.º
(Programação da fiscalização concomitante) (Procedimentos e tramitação)
1. O Plenário do Tribunal deve aprovar o Plano Anual de 1. As equipas devem ser portadoras de credenciais que as
Execução de fiscalização concomitante das Câmaras. habilitem a prestar o serviço, sem quaisquer impedimentos.
2. O disposto no número anterior não prejudica a even- 2. A equipa técnica deve submeter ao Juiz Relator um
tual fiscalização concomitante não programada, sempre que cronograma de execução física dos trabalhos a realizar e os
necessária. prazos.
3858 DIÁRIO DA REPÚBLICA
3. O Juiz Relator deve homologar o cronograma e acom- 2. A entidade deve procurar, sendo caso disso, juntar o
panhar as actividades da equipa técnica. máximo de dados que possam justificar o que lhe é imputado
4. As entidades a fiscalizar devem ser informadas, nos no relato, contraditando, assim o seu conteúdo.
termos do que dispõe o artigo seguinte. 3. Findo o prazo que lhe for designado para o contradi-
ARTIGO 16.º tório, a entidade deve enviar a sua posição, dirigida ao Juiz
(Comunicação às entidades) Relator do processo.
1. Uma vez definidos os procedimentos para a realização 4. Uma vez na posse do contraditório, o Juiz Relator
da acção de fiscalização, a Direcção dos Serviços Técnicos pede à equipa técnica que emita um parecer, se for caso
comunica à entidade a fiscalizar, para disponibilizar toda a disso, para melhor avaliar a situação.
informação necessária ao cumprimento da referida acção, 5. Não subsistindo quaisquer dúvidas entre o conteúdo
nos termos do dever de colaboração previsto na Lei. do contraditório e o conteúdo do parecer, o Juiz Relator
2. A referida comunicação funciona como um aviso à manda que seja emitido o competente Relatório, nos termos
entidade, não carecendo de qualquer tipo de anuência por do artigo seguinte.
parte desta. ARTIGO 21.º
(Relatório)
CAPÍTULO IV
1. O relatório a emitir pela equipa técnica deve ser o mais
Auditorias, Inquéritos e Averiguações
claro e completo possível, contendo todos os aspectos que
SECÇÃO I tenham sido considerados justificados e/ou não justificados.
Disposições Comuns
2. Uma vez conformado com o relatório, o Juiz Relator
ARTIGO 17.º manda que seja dada vista aos demais Juízes Conselheiros
(Disposições comuns) da Câmara respectiva e envia-o para o Ministério Público
A fiscalização concomitante efectiva-se através de audito- para que este emita um parecer no prazo de 5 dias úteis.
rias, inquéritos e averiguações, segundo princípios, métodos ARTIGO 22.º
e técnicas geralmente aceites e pelas normas aprovadas no (Parecer do Ministério Público)
âmbito da INTOSAI, constantes de manuais de auditorias e O Ministério Público junto do Tribunal, na posse do
procedimentos aprovados pelo Plenário do Tribunal. processo e respectivo relatório deve pronunciar-se sobre se
SECÇÃO II existe matéria para mandar suspender as actividades, os pro-
Auditorias cedimentos, os actos ou os contratos em observação e se há
ARTIGO 18.º ou não lugar ao apuramento de responsabilidades.
(Condições prévias à realização de auditorias) ARTIGO 23.º
Previamente à realização de auditorias devem ser cum- (Aprovação do relatório)
pridos os procedimentos previstos nos artigos 11.º ao 16.º 1. Recebido o parecer do Ministério Público, o Juiz
deste Regulamento. Relator manda que seja dada vista aos demais Juízes
ARTIGO 19.º Conselheiros da Câmara respectiva.
(Relato) 2. O relatório é submetido ao Plenário da Câmara para
1. Cumpridas as diligências junto das entidades objecto obtenção de aprovação mediante resolução, proferida no
da auditoria, cabe à equipa técnica a elaboração de um prazo de 30 (trinta) dias.
documento, designado por relato, que integrará todos os dados ARTIGO 24.º
constatados e recolhidos, durante a acção de fiscalização. (Suspensão dos actos e contratos não conformes)
2. Tais dados são compilados, incorporando toda a infor- A deliberação da Câmara que aprove o conteúdo do rela-
mação necessária, formando um processo que deve ser tório deve conter, quando seja o caso, a ordem de suspensão
devidamente capeado e autuado, atribuindo-se-lhe uma imediata das actividades, procedimentos, actos e contratos
numeração e contendo a identificação do Juiz Relator a não conformes, praticados ou omitidos pela entidade, bem
quem está adstrito. como a menção ao desencadeamento da competente acção
3. A equipa técnica deve formular um juízo de valor a de responsabilidade financeira, criminal e civil e ainda da
respeito de toda a informação e documentação obtida, que sujeição da conta da entidade ao processo de verificação
encaminhará, depois de devidamente autuada ao Juiz Relator externa.
para apreciação. ARTIGO 25.º
ARTIGO 20.º (Remessa do relatório)
(Exercício do contraditório e sua apreciação) 1. O relatório contendo as infracções financeiras, deve
1. A notificação para o exercício do contraditório deve ser remetido para conhecimento, ao Presidente do Tribunal
conter o prazo de resposta da entidade, até ao máximo de Contas, ao Ministério Público, ao interessado e ao respec-
de 20 (vinte) dias úteis. tivo superior hierárquico da entidade.
I SÉRIE – N.º 107 – DE 20 DE JULHO DE 2020 3859
partir da data de recepção da notificação. Das decisões proferidas em sede de fiscalização conco-
ARTIGO 26.º
mitante cabe recurso para o Plenário do Tribunal de Contas.
(Apuramento de responsabilidades) ARTIGO 33.º
(Apreciação pelo Plenário)
Conforme disposto no n.º 3 do artigo anterior, cabe ao
Ministério Público, desencadear os trâmites para a efectiva- 1. A decisão recorrida será apresentada, para discus-
ção da responsabilização da entidade fiscalizada. são, na sessão do Plenário do Tribunal de Contas, pelo seu
Relator e submetido à votação dos seus membros.
ARTIGO 27.º
(Divulgação do relatório no site do Tribunal) 2. A decisão final será notificada ao Ministério Público e
à entidade auditada.
O relatório de auditoria, de inquérito ou de averiguações,
ARTIGO 34.º
uma vez aprovado pela Câmara pode ser inserido no site do
(Trânsito em julgado e cumprimento da decisão final)
Tribunal de Contas.
1. A decisão transita em julgado decorridos que sejam
SECÇÃO II
15 (quinze) dias, após ter sido proferida e notificada às Partes.
Inquéritos
2. A decisão é de cumprimento imediato, devendo os
ARTIGO 28.º valores da multa e dos emolumentos ser pagos pelos gestor
(Inquéritos)
ou gestores condenados da entidade fiscalizada.
Com as devidas adaptações são aplicáveis aos inqué-
ritos as disposições das secções anteriores do presente CAPÍTULO VI
Regulamento. Disposições Finais e Transitórias
Publique-se. TOTAL 32 32 32 28
Inglês ou Francês 3 3 - -
Área de Formação: Saúde
Formação de Atitudes
2 - - -
1. Matriz do Curso Técnico de Estatística Aplicada Integradoras
Subtotal 10 8 0
Disciplinas Horas Curriculares Semanais
Componente Científica
10.ª Classe 11.ª Classe 12.ª Classe 13.ª Classe
Matemática 4 4 - -
Componente Sociocultural
Biologia 3 3
Português 3 3 - -
Física 2 2 -
Inglês ou Francês 3 3 - -
Química 3 3 -
Formação de Atitudes 2 - - - Informática 4 - -
Integradoras
Educação Física 2 2 - - Psicologia Geral - 2 -
10 Subtotal 13 12 5 0
Subtotal 8 - -
Componente Técnica, Tecnológica e Prática
Componente Científica
Ética na Saúde e Deonto-
Matemática 4 4 - - 3
logia Profissional
Biologia 3 3 - Informação, Educação
3
e Comunicação
Física 2 2 - -
Anatomia e Fisiologia
Química - 3 3 - 3 - - -
Humana
Informática 4 - - - Introdução à Saúde Pública 2 - -
10.ª Classe 11.ª Classe 12.ª Classe 13.ª Classe 10.ª Classe 11.ª Classe 12.ª Classe 13.ª Classe
Sistema de Informação
4 TOTAL 32 32 32 28
Sanitária
Componente sociocultural
1. Tratamento de Informação 5. Texto narrativo
2. Textos narrativos orais e 6. Texto dramático
Português escritos 7. Texto poético
3. Textos poéticos 8. Texto de opinião/relação
4. Oficina de leitura e escrita 9. Metodologia de Projecto
Quatro Temas por Ano: Quatro Temas por Ano:
1. 5.
Inglês/Francês 2. 6.
3. 7.
4. 8.
Seis Temas por Ano:
1.
2.
Formação de Atitudes (FAI) 3.
4.
5.
6.
1. Andebol 1. Andebol
2. Atletismo 2. Atletismo
3. Ginástica 3. Ginástica
4. Futebol 4. Futebol
Educação Física 5. Basquetebol 5. Basquetebol
6. Desportos de Raquete 6. Desportos de Raquete
7. Voleibol 7. Voleibol
8. Patinagem 8. Patinagem
9. Actividades Rítmicas 9. Actividades Rítmicas
Componente Científica
7. Introdução ao Cálculo Dife-
rencial 1
1. Polinómios
8. Geometria no Espaço
2. Noções Básicas de Lógica
9. Introdução ao Cálculo Dife-
3. Geometria Analítica no Plano
rencial II. Primitivas
Matemática 4. Trigonometria
10. Trigonometria e Números
5. Funções e Gráficos. Gene-
Complexos
ralidades
11. Estatística
6. Sucessões
12. Análise Combinatória e
Probabilidades