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º 179
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
Preço deste número - Kz: 2.040,00
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1. Nenhuma das Partes revogará ou derrogará a sua 1. Nada no presente Acordo impede a Parte de adop-
legislação em matéria de saúde, ambiente ou direitos tar ou manter medidas por razões prudenciais, incluindo:
laborais como forma de incentivar investimentos nos a) A protecção dos investidores, depositantes,
seus territórios. tomadores de seguros ou de pessoas em
relação às quais um prestador de serviços
2. Cada Parte encorajará os investidores que ope-
financeiros tenha contraído uma obrigação
ram no seu território ou que estão sob a sua jurisdição
fiduciária; ou
a incorporar voluntariamente nas suas actividades nor- b) Garantir a manutenção da segurança, res-
mas e práticas de desenvolvimento sustentável e de ponsabilidade, integridade, solidez e a
responsabilidade social, de acordo com as respectivas estabilidade do sistema financeiro da Parte
políticas nacionais e as diretrizes internacionalmente e das suas instituições financeiras.
reconhecidas.» 2. Quando essas medidas não estiverem em confor-
ARTIGO 7.º midade com o presente Acordo, não serão utilizadas
É aditado um novo artigo 11.º, com a seguinte redacção: como meio de evitar as obrigações da Parte decor-
rentes do presente Acordo.
«ARTIGO 11.º 3. Nada neste Acordo deve ser interpretado como
(Denegação e limitação de benefícios)
exigindo que uma Parte divulgue informações rela-
1. Qualquer Parte pode denegar os benefícios pre- cionadas com os negócios e as contas de clientes
vistos no presente Acordo a um Investidor da outra individuais ou de qualquer informação confidencial ou
Parte que seja uma empresa desta última ou aos seus exclusiva em poder de entidades públicas.
investimentos: 4. As medidas referidas no n.º 1 deverão ser de
a) Se a empresa for detida ou controlada maio- aplicação geral, temporárias e não-discriminatórias.
ritariamente por um Investidor de terceiros
ARTIGO 10.º
Estados; ou
É aditado um novo artigo 21.º, com a seguinte redacção:
b) Se o Investidor violar as disposições legais
nacionais ou internacionais relativas ao «ARTIGO 21.º
(Mecanismos multilaterais de resolução de diferendos)
combate ao branqueamento de capitais e
financiamento do terrorismo. Após a entrada em vigor de um acordo internacional
2. Antes de negar ou limitar os benefícios do que preveja um Tribunal Multilateral de Investimento
Acordo, a Parte notificará a outra Parte pelos canais e/ou um mecanismo multilateral de recurso aplicável
diplomáticos.» aos diferendos nos termos deste Acordo, deixam de se
aplicar as normas pertinentes deste Acordo mediante
ARTIGO 8.º
entendimento entre as Partes.»
É aditado um novo artigo 12.º, com a seguinte redacção:
ARTIGO 11.º
«ARTIGO 12.º
(Direito de Regular)
Os artigos 10.º, 11.º, 12.º, 13.º, 14.º, 15.º, 16.º, 17.º do
Acordo, são renumerados, respectivamente, com os ordinais
1. Cada Parte mantém o direito de adoptar, man- 14.º, 15.º, 18.º, 19.º, 20.º, 22.º, 23.º e 24.º
ter e executar as medidas necessárias à prossecução
ARTIGO 12.º
de objetivos políticos legítimos3, tais como proteger a O presente Acordo de Revisão entra em vigor no dia
sociedade, o ambiente e a saúde pública, proteger o seguinte à data de recepção da última notificação, por escrito
consumidor, assegurar a integridade e estabilidade do e por via diplomática, de que foram cumpridos todos os requi-
sistema financeiro, promover a segurança e protecção sitos de direito interno das Partes necessários para o efeito.
pública, bem como promover e proteger a diversidade (21-7413-A-PR)
cultural.
2. Para evitar qualquer ambiguidade de interpreta-
ção, o simples facto de uma Parte regular, incluindo MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
mediante a modificação das suas leis, de uma forma
que afecte um investimento ou interfira nas expectati-
Decreto Executivo n.º 453/21
vas de um Investidor, incluindo as suas expectativas de de 22 de Setembro
lucro, não constitui violação de uma obrigação decor-
Ao abrigo do disposto no artigo 119.º da Lei n.º 17/16,
rente deste Acordo.
de 7 de Outubro, que aprova a Lei de Bases do Sistema
3
No caso da República Portuguesa, esses objetivos incluem as medidas adotadas, de Educação e Ensino, conjugado com as disposições do
mantidas e executadas pela EU. Decreto Presidencial n.º 104/11, de 23 de Maio, que define