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º 206
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
Preço deste número - Kz: 510,00
oda a correspondência, quer oficial, quer ASSINATURA O preço de cada linha publicada nos Diários
relativa a anúncio e assinaturas do Diário Ano da República 1.ª e 2.ª série é de z: 75.00 e para
da República , deve ser dirigida à Imprensa
As três séries . ... ... ... ... ... ... z: 1 469 391,26 a 3.ª série z: 95.00, acrescido do respectivo
Nacional - .P., em Luanda, Rua enrique de
A 1.ª série . ... ... ... ... ... ... z: 867.681,29 imposto de selo, dependendo a publicação da
Carvalho n.º 2, Cidade Alta, Caixa Postal 1306,
.imprensanacional.gov.ao - nd. teleg.: A 2.ª série . ... ... ... ... ... ... z: 454.291,57 3.ª série de depósito prévio a efectuar na tesouraria
Imprensa . A 3.ª série . ... ... ... ... ... ... z: 360.529,54 da Imprensa Nacional - . P.
2. A não utilização de máscara facial, quando obrigatória, 3. Para efeitos do disposto no presente artigo, são reco-
ou a sua utilização incorrecta, dá lugar à aplicação de multa nhecidos como válidos os Certificados de Vacinação, ou
que varia entre os Kz: 15.000,00 (quinze mil Kwanzas) e os documentos equivalentes, emitidos por Estados Estrangeiros,
Kz: 20.000,00 (vinte mil Kwanzas). nos termos a definir pelas autoridades sanitárias.
3. Para efeitos do presente Diploma, considera-se uti-
ARTIGO 8.º
lização incorrecta de máscara facial quando não se cubra, (Obrigação de apresentação de Certificado de Vacinação)
simultaneamente, o nariz e a boca. 1. É obrigatória a apresentação de Certificado de
4. Os responsáveis dos locais onde seja obrigatória a uti- Vacinação, pelos cidadãos maiores de 18 anos, nos seguin-
lização de máscara facial devem adoptar todas as medidas tes casos:
necessárias com vista a impedir o acesso e/ou recusar a pres- a) Participação em concurso público de ingresso na
tação de serviços aos cidadãos sem máscara facial. Administração Pública, nomeadamente nos
Sectores da Educação, da Saúde e das Forças de
ARTIGO 5.º
Defesa e Segurança;
(Dever cívico de recolhimento domiciliar)
b) Viagens de cidadãos nacionais e estrangeiros resi-
1. Recomenda-se a todos os cidadãos que se abstenham dentes para o exterior do País;
de circular em espaços e vias públicas e equiparadas, e que c) Acesso aos serviços públicos, empresas públicas
permaneçam no respectivo domicílio, excepto para desloca- e entes equiparados, por parte dos funcionários,
ções necessárias e inadiáveis. trabalhadores e prestadores de serviços;
2. É especialmente recomendada a abstenção de circula- d) Acesso a estabelecimentos de educação e ensino,
por parte dos docentes e pessoal administrativo;
ção ou permanência na via pública das 00h00 às 5h00.
e) Acesso a restaurantes e similares, por parte dos
3. As Forças de Defesa e Segurança devem zelar pelo
responsáveis, trabalhadores e clientes;
cumprimento do disposto no presente artigo, reforçando a f) Acesso aos estabelecimentos comerciais, por parte
fiscalização no período entre as 00h00 e as 5h00. dos responsáveis e trabalhadores;
ARTIGO 6.º g) Acesso a cinemas, museus, teatros, monumentos
(Recomendação de imunização) e similares;
1. Com vista à defesa da saúde pública, é recomendada h) Acesso a actividades e reuniões em espaço fechado;
i) Acesso a ginásios, recintos desportivos e similares;
a todos os cidadãos, maiores de 18 anos, a imunização por
j) Acesso a casinos e salas de jogos;
via de vacina.
k) Acesso a espectáculos musicais.
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, é estri- 2. A obrigação de apresentação de Certificado de
tamente recomendada a imunização, por via de vacina, de Vacinação, estatuída no presente artigo, pode ser substituída
todos os profissionais do sector público, administrativo e pela apresentação de comprovativo que ateste a toma de
empresarial, e da administração militar. pelo menos uma dose da vacina contra a COVID-19 ou pela
3. É ainda estritamente recomendada a vacinação de apresentação de teste SARS-CoV-2 com resultado negativo,
todos os profissionais do sector privado que prestem serviço realizado até 7 dias antes.
3. Os responsáveis pela gestão das instituições e estabele-
de atendimento ao público em geral e aos cidadãos que se
cimentos abrangidos pelo disposto no n.º 1 do presente artigo
desloquem em viagens interprovinciais.
devem assegurar o seu cumprimento, sendo a inobservância
4. Para a facilitação do processo de vacinação, as insti- sancionada por multa que varia entre os Kz: 100.000,00 (cem
tuições públicas e privadas devem dispensar os funcionários mil Kwanzas) e os Kz: 300.000,00 (trezentos mil Kwanzas),
e trabalhadores no dia da vacinação. sem prejuízo da aplicação cumulativa de outros tipos de
5. As entidades privadas podem exigir a apresentação responsabilidade.
de Certificado de Vacinação ou de teste SARS-CoV-2 com 4. Os gestores públicos estão obrigados à fiscalização
resultado negativo, como condição de acesso aos serviços. rigorosa do previsto no n.º 1 do presente artigo, sendo o
incumprimento passível de responsabilização disciplinar,
ARTIGO 7.º
nos termos da lei.
(Certificado de Vacinação)
ARTIGO 9.º
1. A todos os cidadãos vacinados, com dose completa, (Defesa e controlo sanitário das fronteiras)
contra o Vírus SARS-CoV-2, é emitido um Certificado de 1. As fronteiras da República de Angola mantêm-
Vacinação, cujo modelo é definido pelo Ministério da Saúde. -se encerradas, estando as entradas e saídas do território
2. A emissão do Certificado de Vacinação, previsto no nacional sujeitas a controlo sanitário definido pelas autori-
número anterior, é da competência do Ministério da Saúde, dades competentes, de acordo com o Regulamento Sanitário
podendo ser em formato de papel ou digital. Internacional e com o Regulamento Sanitário Nacional.
I SÉRIE –– N.º 206 –– DE 29 DE OUTUBRO DE 2021 8231
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, são per- 3. As cercas sanitárias provinciais ou municipais podem
mitidas entradas e saídas do território nacional para efeitos de: ser fixadas, modificadas ou prorrogadas mediante acto con-
a) Regresso de cidadãos nacionais e estrangeiros junto dos Ministros da Saúde e do Interior.
4. Sem prejuízo das sanções criminais aplicáveis, a vio-
residentes em Angola, de cidadãos estrangeiros
lação da cerca sanitária provincial ou municipal, nos termos
detentores de visto de trabalho e de cidadãos
referidos no n.º 2 do presente artigo, é punível com multa
detentores de cartão de refugiado; que varia entre os Kz: 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil
b) Entrada de cidadãos detentores de visto de investi- Kwanzas) e os Kz: 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil
dor e de visto de permanência temporária; Kwanzas).
c) Regresso de cidadãos estrangeiros aos respectivos ARTIGO 11.º
(Transladação de cadáveres)
países;
d) Viagens oficiais de e para o território nacional; É proibida a transladação internacional e interprovincial
de cadáveres cuja causa da morte seja a COVID-19.
e) Entrada e saída de carga, mercadoria e encomendas
ARTIGO 12.º
postais;
(Voos regulares)
f) Ajuda humanitária;
1. Para efeitos do disposto no artigo 9.º do presente
g) Emergências médicas; Diploma, é permitida a realização de voos regulares nacionais
h) Escalas técnicas; e internacionais, devendo limitar-se ao mínimo necessário e
i) Entrada e saída de pessoal diplomático e consular. adequado à situação epidemiológica, sem prejuízo da possi-
3. Sem prejuízo do disposto na alínea b) do n.º 1 do bilidade de suspensão temporária de certas rotas.
artigo 8.º, as entradas e saídas do território nacional, nos ter- 2. Para embarque nos voos domésticos, é obrigatória
mos do número anterior, não carecem de qualquer tipo de a apresentação de teste serológico com resultado negativo
efectuado nas 72 horas anteriores à viagem, sendo dispen-
autorização, estando dependentes da realização de teste pré-
sada qualquer autorização.
-embarque do Vírus SARS-CoV-2, com resultado negativo,
3. Os Departamentos Ministeriais competentes em
efectuado nas 72 horas anteriores à viagem.
razão da matéria definem a cadência gradual dos voos, a
4. Os cidadãos provenientes do exterior estão sujeitos sua programação e as regras gerais a observar por todos os
à realização de teste pós-desembarque do tipo rápido anti- intervenientes.
génio, para efeitos de controlo epidemiológico, sujeito à ARTIGO 13.º
comparticipação nos termos definidos pelos Departamentos (Quarentena)
Ministeriais da Saúde, das Finanças e dos Transportes. 1. Para os cidadãos nacionais, estrangeiros residentes e
5. Em caso de resultado positivo ao teste referido no membros do corpo diplomático acreditado em Angola pro-
número anterior, os cidadãos podem estar sujeitos a isola- venientes do exterior do País é obrigatória a observância de
quarentena domiciliar de até 7 dias.
mento institucional após avaliação médica realizada pela
2. Para os casos de cidadãos estrangeiros não residentes
entidade sanitária competente. provenientes do exterior do País e possuidores de residência
6. Sempre que se verifiquem sérios riscos de importa- própria é obrigatória a observância de quarentena domi-
ção do Vírus SARS-CoV-2 para o território nacional, os ciliar, salvo se as autoridades sanitárias considerarem não
Departamentos Ministeriais competentes podem determi- existirem condições para o efeito.
nar o encerramento ou suspensão temporária da circulação 3. Os cidadãos sujeitos à quarentena domiciliar, nos
termos dos números anteriores, assinam um termo de res-
aérea, terrestre, marítima e fluvial com países determinados,
ponsabilidade, nos termos definidos pelas autoridades
devendo as Forças de Defesa e Segurança zelar pelo reforço
sanitárias.
do controlo fronteiriço. 4. Considera-se concluída a quarentena domiciliar com
ARTIGO 10.º a emissão do título de alta pela autoridade sanitária com-
(Cerca sanitária provincial ou municipal) petente, a qual acontece após teste SARS-CoV-2 de tipo
1. Nas províncias ou municípios onde seja fixada cerca antigénio com resultado negativo, realizado até 7 dias após
o início da quarentena domiciliar.
sanitária, ficam as respectivas fronteiras sujeitas a controlo
5. Sempre que a situação epidemiológica recomendar
sanitário.
ou as autoridades sanitárias considerarem não existirem
2. As saídas das zonas sujeitas à cerca sanitária, nos ter- condições para a quarentena domiciliar, nomeadamente a
mos do presente artigo, estão condicionadas à realização observância do distanciamento físico, é determinada qua-
prévia do teste SARS-CoV-2. rentena institucional.
8232 DIÁRIO DA REPÚBLICA
5. Sem prejuízo do disposto em norma específica, os c) Distanciamento físico entre os alunos e entre estes
serviços administrativos do sector privado e as empresas e o professor, não podendo, em caso algum, ser
públicas funcionam entre as 6h00 e as 17h00, com presença inferior a 1,5 m;
de até 75% da força de trabalho. d) Dispensa da actividade lectiva presencial de
6. Os serviços públicos e privados devem, sempre que professores e alunos com doenças crónicas
possível, privilegiar o regime de turnos, o teletrabalho ou consideradas particularmente vulneráveis pelas
outros mecanismos para a prestação de actividade laboral de autoridades sanitárias, devendo ser criadas con-
dições para a actividade lectiva não presencial;
modo remoto.
e) Duração máxima de 6 horas por período lectivo.
ARTIGO 19.º
3. É autorizado o funcionamento dos refeitórios, devendo
(Estabelecimentos de ensino)
ser observadas todas as regras de biossegurança e de distan-
1. Mantém-se autorizada a actividade lectiva presen- ciamento físico.
cial nos estabelecimentos de ensino públicos e privados, em 4. Sem prejuízo da autonomia funcional prevista na alí-
todos os níveis de ensino. nea b) do n.º 2 do presente artigo, as Instituições de Ensino
2. Sem prejuízo de regras específicas definidas em de Estados Estrangeiros e as Escolas Internacionais têm
diploma próprio, o funcionamento dos estabelecimentos de o dever de diálogo permanente com as instituições res-
ensino deve observar o seguinte: ponsáveis pelo Sector da Educação e com as autoridades
a) Distanciamento físico entre os alunos e entre estes sanitárias, devendo, especialmente, comunicar sobre todas
e o professor, não podendo, em caso algum, ser as alterações ocorridas na actividade lectiva.
inferior a 1,5 m; ARTIGO 21.º
b) Uso obrigatório de máscara facial no interior do (Competições e treinos desportivos)
estabelecimento de ensino; 1. Mantêm-se autorizadas as competições desportivas
c) Dispensa da actividade lectiva presencial de nas modalidades federadas, sendo permitida a presença de
professores e alunos com doenças crónicas consi- até 50% do público, com uso obrigatório de máscara, obser-
deradas particularmente vulneráveis confirmada vância de distanciamento físico e das demais regras de
por médico, devendo ser criadas condições para biossegurança, sem prejuízo de outras determinadas pelos
a actividade lectiva não presencial; Departamentos Ministeriais competentes.
d) Proibição de utilização de zonas comuns com forte 2. Inclui-se na autorização referida no número anterior
probabilidade de criar aglomerados; as modalidades de combate, natação e pesca desportiva
e) Duração máxima de 6 horas por período lectivo. com observância obrigatória das regras gerais e especiais de
3. É autorizado o funcionamento dos refeitórios, devendo biossegurança.
ser observadas todas as regras de biossegurança e de distan- 3. Ao ente responsável pela organização da competição
ciamento físico. compete tomar as medidas necessárias com vista à observân-
4. Por decisão das autoridades sanitárias locais pode cia do disposto no n.º 1, sob pena de aplicação de multa que
ser determinado o encerramento temporário de estabeleci- vai de Kz: 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil Kwanzas)
a Kz: 500.000,00 (quinhentos mil Kwanzas).
mentos de ensino, verificada a inexistência das condições
4. A prática de competições desportivas, prevista no pre-
de biossegurança e de distanciamento físico definidas pelas
sente artigo, está condicionada à apresentação de Certificado
autoridades sanitárias.
de Vacinação e à realização de teste do Vírus SARS-CoV-2
ARTIGO 20.º por parte de todos os agentes intervenientes no evento des-
(Instituições de Ensino de Estados Estrangeiros
portivo, realizado no dia da competição.
e Escolas Internacionais)
5. A testagem referida no número anterior é da responsa-
1. Mantém-se autorizada a actividade lectiva presencial bilidade das instituições intervenientes no evento desportivo.
nas Instituições de Ensino de Estados Estrangeiros e nas 6. A violação do disposto no presente artigo é sancio-
Escolas Internacionais, em todos os níveis de ensino. nada com multa que varia entre os Kz: 250.000,00 (duzentos
2. Sem prejuízo de outras regras fixadas no pre- e cinquenta mil Kwanzas) e os Kz: 500.000,00 (quinhentos
sente Decreto Presidencial ou em diploma específico, as mil Kwanzas).
Instituições de Ensino de Estados Estrangeiros e as Escolas ARTIGO 22.º
Internacionais funcionam nos seguintes termos: (Prática desportiva individual e de lazer)
a) Obediência a calendário escolar próprio; 1. A prática desportiva individual e de lazer em espaços
b) Autonomia funcional na determinação do modelo abertos é feita, todos os dias, entre as 5h00 e as 21h00, com
de reinício das aulas e distribuição das classes; observância de distanciamento físico entre os participantes.
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2. Em caso algum a prática desportiva individual pode 3. É expressamente proibido o uso das pistas de dança
agrupar mais do que 5 pessoas. nos restaurantes e similares.
3. Na realização de prática desportiva não é obrigatório 4. A violação do disposto nos números anteriores dá
o uso de máscara facial. lugar à aplicação de multa que varia entre os Kz: 350.000,00
4. É autorizada a abertura de ginásios de acesso ao público (trezentos e cinquenta mil Kwanzas) e os Kz: 450.000,00
e equiparados que funcionam em espaço aberto ou fechado. (quatrocentos e cinquenta mil Kwanzas).
5. Os ginásios referidos no número anterior funcionam 5. Sempre que as Forças de Ordem e Segurança tiverem
com até 50% da capacidade do espaço e com observância do conhecimento das infracções ao disposto no presente artigo,
distanciamento físico entre os praticantes, devendo ser feita devem determinar o encerramento temporário do estabeleci-
higienização regular dos espaços e dos equipamentos. mento, por um período entre os 30 e os 90 dias, calculados
6. A violação do disposto no presente artigo é sancio- em função da gravidade da infracção.
nada com multa que varia entre os Kz: 20.000,00 (vinte mil ARTIGO 25.º
(Mercados e venda ambulante)
Kwanzas) e os Kz: 30.000,00 (trinta mil Kwanzas).
1. Mantém-se o funcionamento dos mercados públicos e
ARTIGO 23.º
(Comércio de bens e serviços)
dos mercados de artesanato, bem como da venda ambulante,
segundo as regras definidas pelas autoridades locais.
1. O exercício da actividade comercial de bens e servi-
2. Para os vendedores e compradores nos mercados, é
ços em geral, incluindo nas cantinas e similares, pode ser obrigatório o uso de máscara facial e a observância do dis-
realizado entre as 7h00 e as 22h00, observadas as regras de tanciamento físico.
biossegurança e de distanciamento físico, devendo ainda ser 3. Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do presente artigo,
adoptada a regra de controlo da temperatura no acesso e a verificando-se incumprimento reiterado das medidas de bios-
instalação de pontos de higienização das mãos à entrada e segurança nos mercados públicos e de artesanato, os Órgãos
no interior das instalações. da Administração Municipal podem ordenar o encerramento
2. O exercício das actividades previstas no número ante- temporário compulsivo dos mesmos, sem aviso prévio.
rior funciona com até 75% da força de trabalho e até 75% de 4. Os órgãos competentes da Administração Local devem
clientes no interior do estabelecimento. criar as condições para a higienização regular dos mercados.
3. A violação do disposto no presente artigo é sancionada 5. A violação do disposto no n.º 2 dá lugar à aplica-
com multa, que varia entre os Kz: 250.000,00 (duzentos e ção de multa que varia entre os Kz: 15.000,00 (quinze mil
cinquenta mil Kwanzas) e os Kz: 400.000,00 (quatrocentos Kwanzas) e os Kz: 20.000,00 (vinte mil Kwanzas).
mil Kwanzas). ARTIGO 26.º
4. Sempre que as autoridades de ordem pública tiverem (Actividades e reuniões)
conhecimento das infracções ao disposto no presente artigo, 1. As actividades e reuniões realizadas em espaço
devem determinar o encerramento temporário do estabeleci- fechado não devem exceder a lotação de 50% da capacidade
mento, nos termos da lei. da sala, nem o número máximo de 500 pessoas, sendo obri-
gatório o uso da máscara facial e a observância das medidas
ARTIGO 24.º
(Restaurantes e similares) de biossegurança e de distanciamento físico.
2. As actividades e reuniões realizadas em espaço
1. Os restaurantes e similares mantêm-se em funcio-
aberto devem observar o distanciamento físico mínimo
namento, para o atendimento no local, entre as 6h00 e as
de 2 m entre os participantes e ser realizadas em espaço
22h00.
delimitado, devendo os organizadores assegurar a disponi-
2. Sem prejuízo de outras regras específicas, o funcio-
bilidade de máscara facial e o cumprimento das medidas de
namento dos restaurantes e similares obedece às seguintes biossegurança.
regras: 3. O disposto no número anterior aplica-se às actividades
a) A ocupação dos estabelecimentos não deve exce- políticas e cívicas massivas realizadas na via pública.
der 50% da sua capacidade; 4. Sem prejuízo do disposto no n.º 2, as actividades polí-
b) Limite máximo de quatro pessoas por mesa; ticas e cívicas massivas não podem ter carácter ambulante,
c) Proibição de atendimentos ao balcão, devendo devendo ser circunscritas a local determinado.
todos os atendimentos ser feitos em mesa; 5. Nos casos previstos nos números anteriores, reco-
d) Proibição de serviços de alimentação em regime menda-se que os eventos levem o mínimo necessário de
self-service; tempo, com vista a reduzir o período de exposição das pes-
e) Observância das regras de biossegurança e do dis- soas e, sempre que possível, se opte por meios digitais de
tanciamento físico entre os clientes. comunicação.
I SÉRIE –– N.º 206 –– DE 29 DE OUTUBRO DE 2021 8235
6. As actividades e reuniões com número superior aos 7. Sempre que se verifique o incumprimento do disposto
limites previstos no presente artigo estão sujeitas à autoriza- no número anterior, os órgãos competentes determinam o
encerramento compulsivo dos estabelecimentos por um
ção das autoridades sanitárias.
período entre os 30 e os 90 dias, calculados em função da
7. A violação do disposto no presente artigo é sancionada gravidade da infracção, podendo a desobediência origi-
com multa que varia entre os Kz: 400.000,00 (quatrocen- nar crime, nos termos do artigo 39.º do presente Diploma,
tos mil Kwanzas) e os Kz: 500.000,00 (quinhentos mil e determinar a apreensão definitiva dos respectivos bens e
equipamentos e posterior comercialização em hasta pública,
Kwanzas).
nos termos da Lei n.º 12/11, de 16 de Fevereiro.
8. A multa pela infracção prevista no número anterior é 8. As violações ao disposto no presente artigo são san-
da responsabilidade do promotor do evento. cionadas com multas que variam entre os Kz: 400.000,00
ARTIGO 27.º
(quatrocentos mil Kwanzas) e os Kz: 600.000,00 (seiscen-
(Actividades recreativas, culturais e de lazer na via pública tos mil Kwanzas), sem prejuízo do encerramento temporário
ou em espaço público) dos locais, nos termos da lei.
ARTIGO 28.º
1. Os museus, teatros, monumentos e similares, bem (Actividades religiosas)
como as bibliotecas e mediatecas, mantêm-se em funciona- 1. É permitida a realização de actividades religiosas
mento, até às 20h00, sendo obrigatório o uso de máscara todos os dias da semana.
facial e a observância das regras de biossegurança e de 2. Sem prejuízo das regras específicas fixadas pelos
distanciamento físico, não devendo exceder 50% da sua Departamentos Ministeriais competentes, as actividades
capacidade. religiosas funcionam nos seguintes termos:
2. Mantém-se permitida a realização de feiras de cul- a) Uso obrigatório de máscara facial;
b) Distanciamento físico durante as celebrações;
tura e arte, bem como de exposições de moda ou similares,
c) Lotação limitada a 50% da capacidade do lugar de
em espaços públicos ou privados, até às 20h00, sendo obri-
celebração, quando realizados em local fechado,
gatório o uso de máscara facial e a observância das regras com o limite máximo de 100 pessoas, sendo res-
de biossegurança e de distanciamento físico, não devendo peitada a distância mínima de 2 m entre os fiéis;
exceder 50% da capacidade do local. d) Afixação no exterior dos lugares de culto da capa-
3. É autorizado o funcionamento dos cinemas em todo cidade de lotação do espaço;
o território nacional até às 22h00, observada a obrigação de e) Colocação de recipientes para oferta em pontos
uso de máscara facial, do distanciamento físico e das res- de fácil acesso, devendo os fiéis deslocar-se ao
tantes regras de biossegurança fixadas pelos Departamentos respectivo local, observando o devido distancia-
mento físico;
Ministeriais competentes, não devendo exceder 50% da
f) Desinfecção e ventilação regular dos lugares de
capacidade de lotação das salas.
culto.
4. Mantém-se interdito o funcionamento dos clubes de 3. Com vista a evitar o confinamento prolongado de fiéis
diversão nocturna. nos lugares de culto, reduzindo o risco de exposição, é reco-
5. É permitido o funcionamento dos casinos e salas de mendado que as celebrações em espaço fechado tenham
jogos até às 22h00, sendo obrigatório o uso de máscara uma duração máxima de 2 horas.
facial e a observância das regras de biossegurança e de dis- 4. As autorizações previstas no presente artigo são cir-
cunscritas às entidades religiosas legalmente reconhecidas e
tanciamento físico, não devendo exceder 50% da capacidade
que possuam condições de biossegurança para a realização
do local.
das celebrações.
6. São permitidos espectáculos de música com carácter 5. As celebrações religiosas devem ser realizadas em
não dançante, até às 22h00, nos seguintes termos: espaço aberto sempre que o local de culto não ofereça con-
a) Realizados em salas fechadas; dições para suficiente ventilação e para o distanciamento
b) Limitação de até 75% da capacidade do espaço; físico entre os fiéis, mediante autorização das autoridades
locais competentes, nos termos do n.º 2 do artigo 24.º da
c) Proibição de pistas de dança;
Lei n.º 12/19, de 14 de Maio, não devendo, em caso algum,
d) Plateia sentada, com um distanciamento mínimo
exceder o limite de 150 pessoas.
de 2 m; 6. Não podem ser realizadas celebrações entre as 22h00
e) Uso obrigatório de máscara facial. e as 5h00.
8236 DIÁRIO DA REPÚBLICA
3. Mantém-se permitido o acesso aos clubes navais e 3. O encerramento compulsivo previsto no número
marinas para fins desportivos, bem como a utilização de anterior pode ser realizado mesmo depois de consumada a
embarcações para fins recreativos. infracção desde que as autoridades de ordem pública tenham
4. A utilização de embarcações para fins recreativos obe- conhecimento por qualquer meio de prova disponível.
dece a uma lotação não superior a 50% da capacidade. ARTIGO 40.º
(Falsas declarações)
5. A violação do disposto no número anterior dá lugar à
aplicação de multa que varia entre os Kz: 100.000,00 (cem As informações falsas prestadas nos casos das situações
mil Kwanzas) e os Kz: 300.000,00 (trezentos mil Kwanzas). previstas no n.º 3 do artigo 9.º e do n.º 3 do artigo 12.º do
presente Diploma são sancionadas nos termos gerais da Lei
CAPÍTULO III Penal.
Infracções
ARTIGO 41.º
ARTIGO 36.º (Desobediência)
(Multas) A resistência ao cumprimento das medidas previstas no
1. A determinação do valor da multa aplicável, nos casos presente Decreto Presidencial constitui crime de desobe-
previstos no presente Diploma, varia consoante o tipo de diência, nos termos do artigo 24.º da Lei n.º 28/03, de 7 de
infracção, a culpa, o benefício e a capacidade económica do Novembro, com a redacção dada pela Lei n.º 14/20, de 22 de
agente. Maio, sem prejuízo das sanções administrativas aplicáveis.
2. O disposto no presente Diploma não prejudica a res- CAPÍTULO IV
ponsabilidade civil do infractor. Disposições Finais e Transitórias
ARTIGO 37.º
ARTIGO 42.º
(Processamento das multas) (Interdição temporária de entrada)
As multas decorrentes de penalização por violação das 1. Sem prejuízo do disposto no artigo 9.º, mantém-se
medidas previstas no presente Diploma podem ser pro- temporariamente suspensa a entrada no País, por qualquer
cessadas e cobradas por qualquer instrumento destinado a via, de cidadãos provenientes da República da Índia.
possibilitar a sua recolha para a Conta Única do Tesouro 2. A interdição prevista no número anterior é tam-
Nacional. bém aplicável aos cidadãos que tenham feito trânsito na
ARTIGO 38.º República da Índia.
(Receita das multas) 3. Exceptuam-se do âmbito do presente artigo os cida-
1. A totalidade da receita resultante das multas aplica- dãos de nacionalidade angolana e os estrangeiros residentes
das por violação das medidas previstas no presente Diploma que, em caso de proveniência ou trânsito no país referido
reverte a favor da província onde a mesma é aplicada, no presente artigo, são obrigados à observância de quaren-
devendo ser exclusivamente destinada à melhoria das suas tena institucional nos termos definidos pelas autoridades
sanitárias.
condições de biossegurança.
4. A quarentena institucional prevista no número anterior
2. A receita referida no número anterior é disponibilizada
está sujeita à comparticipação nos termos definidos pelos
aos Governos Provinciais a título de quota financeira.
Departamentos Ministeriais competentes.
3. Compete ao Departamento Ministerial responsável
ARTIGO 43.º
pelas Finanças Públicas assegurar a operacionalização téc-
(Retoma gradual de voos)
nica do pagamento das multas referidas no número anterior.
1. A partir do dia 1 de Novembro, é permitida a realiza-
ARTIGO 39.º
ção de voos regulares de e para a República Federativa do
(Fiscalização)
Brasil.
1. A fiscalização do cumprimento dos deveres previstos 2. Os Departamentos Ministeriais competentes em razão
no presente Diploma, incluindo a aplicação de multas, é da da matéria definem a cadência gradual dos voos previstos
responsabilidade das autoridades de ordem pública, de ins- no presente artigo, a sua programação e as regras gerais a
pecção e de fiscalização legalmente competentes. observar por todos os intervenientes.
2. Nos termos do disposto no número anterior, as autori- ARTIGO 44.º
dades de ordem pública podem determinar as medidas que (Aplicação subsidiária)
se revelem necessárias para o cumprimento do disposto no Em tudo não previsto no presente Diploma, são subsi-
presente Diploma, incluindo o encerramento compulsivo diariamente aplicáveis as normas constantes do Decreto
de estabelecimentos comerciais, mercados, restaurantes e Presidencial n.º 142/20, de 25 de Maio, que não contrariem
similares. o disposto no presente Decreto Presidencial.
8238 DIÁRIO DA REPÚBLICA
Subdirector Pedagógico 1
36 alunos por sala e capacidade para 1.296 alunos em regime
de externato. Subdirector Administrativo 1
2. São aprovados o quadro de pessoal das Escolas ora
criadas, constante dos modelos anexos ao presente Decreto Coordenador de Turno 1
Professor do Ensino Primário e Secundário do 1.º Grau Técnico Médio Principal de 1.ª Classe
Professor do Ensino Primário e Secundário do 2.º Grau Técnico Médio Principal de 2.ª Classe
Técnico Médio
Técnico Superior
Administrativo
Professor do Ensino Primário e Secundário do 7.º Grau 105 1.º Oficial Administrativo
Técnico
Escriturário-Dactilógrafo
Professor do Ensino Primário e Secundário do 10.º Grau
Técnico Médio