Terça-feira, 14 de Setembro de 2021
º 174
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
Toda a correspondência, quer oficial, quer ASSINATURA
relativa a anúncio e assinaturas do «Diário . Ano
da República», deve ser dirigida à Imprensa
As três séries . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 1 469 391,26
Nacional - E.P., em Luanda, Rua Henrique de
A 1.ª série . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 867.681,29
Carvalho n.º 2, Cidade Alta, Caixa Postal 1306,
www.imprensanacional.gov.ao - End. teleg.: A 2.ª série . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 454.291,57
«Imprensa». A 3.ª série . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 360.529,54
SUMÁRIO
Presidente da República
Decreto Legislativo Presidencial Provisório n.º 1/21:
Aprova as Medidas de Alívio dos Efeitos da Pandemia da COVID-19 sobre
os Preços dos Bens Essenciais de Amplo Consumo das Populações.
Decreto Presidencial n.º 227/21:
Exonera Laurinda Jacinto Prazeres Monteiro Cardoso do cargo de
Secretária de Estado para a Administração do Território.
Decreto Presidencial n.º 228/21:
Designa Laurinda Jacinto Prazeres Monteiro Cardoso Juíza Conselheira
do Tribunal Constitucional e nomeia-a Juíza Conselheira Presidente
do Tribunal Constitucional.
Despacho Presidencial n.º 155/21:
Autoriza a despesa e a abertura do Concurso Limitado Por Prévia
Qualificação para a adjudicação do Contrato de aquisição de veí-
culos automóveis para os Magistrados do Ministério Público e
delega competência ao Procurador Geral da República, com a facul-
dade de subdelegar, para a aprovação das peças do procedimento
contratual, nomeação da Comissão de Avaliação, verificação da
validade e legalidade de todos os actos praticados no âmbito do refe-
rido Procedimento.
Despacho Presidencial n.º 156/21:
Autoriza a despesa no valor de Kz: 4 000 000 000,00 e formaliza a
abertura do Procedimento de Contratação Simplificada, pelo critério
material, para a aquisição de bens e serviços relacionados com des-
pesas de estudos, fiscalização, consultoria e bens de equipamentos
de processamento de dados e transportes, no quadro do processo de
alteração da Divisão Político-Administrativa (DPA), e delega com-
petência ao Secretário Geral, com a faculdade de subdelegar, para a
aprovação das peças do procedimento, bem como para verificação
da validade e legalidade de todos os actos praticados no âmbito do
referido Procedimento, incluindo a adjudicação do Contrato.
Ministérios das Finanças,
do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia
e Inovação e da Educação
Decreto Executivo Conjunto n.º 420/21:
Aprova a instrução provisória que determina o critério de alteração
do valor das propinas e emolumentos referentes aos Serviços de
Educação e Ensino prestados pelas Instituições Privadas e Público--
Privadas no Ano Lectivo e Académico 2021-2022.
I Série – N.
Preço deste número - Kz: 340,00
O preço de cada linha publicada nos Diários
da República 1.ª e 2.ª série é de Kz: 75.00 e para
a 3.ª série Kz: 95.00, acrescido do respectivo
imposto do selo, dependendo a publicação da
3.ª série de depósito prévio a efectuar na tesouraria
da Imprensa Nacional - E. P.
Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente
Decreto Executivo n.º 421/21:
Aprova o Regulamento de Funcionamento do Conselho de Administração
da Agência Nacional de Resíduos. — Revoga toda a legislação que
contrarie o disposto no presente Decreto Executivo.
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Decreto Legislativo Presidencial Provisório n.º 1/21
de 14 de Setembro
O preço de uma parte significativa dos bens de amplo
consumo das populações tem estado a aumentar no mercado
internacional em consequência da Pandemia da COVID-19,
desde o ano de 2020.
A este factor associa-se o aumento que se tem registado
igualmente nos custos de transporte no mercado marítimo
internacional.
Estes dois factores, combinados com a ainda grande depen-
dência de Angola das importações, têm-se reflectido num
aumento dos preços desses produtos no mercado nacional.
A alteração deste cenário revela-se urgente e de ele-
vado interesse público, sendo que a actual Situação de
Calamidade Pública e o facto de o período de funcionamento
da Assembleia Nacional ter terminado a 15 de Agosto e a
próxima sessão legislativa iniciar a 15 de Outubro, demanda
a tomada de decisão célere e provisória tendente à redução
do preço dos produtos alimentares essenciais.
Havendo a necessidade de se adoptar medidas provisó-
rias em defesa do interesse público e que visam mitigar o
impacto dos efeitos da Pandemia da COVID-19 sobre os
preços de bens essenciais de amplo consumo das popula-
ções, reforçar e garantir o acesso aos bens alimentares de
primeira necessidade, bem como a manutenção do poder
aquisitivo dos cidadãos;
7394 DIÁRIO DA REPÚBLICA

O Presidente da República decreta nos termos do n.º 1 c) Carne seca de vaca;

do artigo 125.º e do artigo 126.º, ambos da Constituição da d) Coxa de frango;
República de Angola, o seguinte: e) Grão de milho;
f) Leite em pó;
MEDIDAS DE ALÍVIO g) Óleo alimentar.
DOS EFEITOS DA PANDEMIA DA COVID-19 2. Os bens referidos no n.º 1 do presente artigo encon-
SOBRE OS PREÇOS DOS BENS ESSENCIAIS tram-se descritos no anexo, de forma detalhada, com base
DE AMPLO CONSUMO DAS POPULAÇÕES no Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de
Mercadorias da Organização Mundial das Alfândegas.
ARTIGO 1.º
ARTIGO 3.º
(Aprovação)
(Prazo de vigência)
São aprovadas as Medidas de Alívio dos Efeitos da
Pandemia da COVID-19 sobre os Preços dos Bens Essenciais O presente Diploma tem validade de 70 dias, nos ter-
de Amplo Consumo das Populações, que visam alcançar os mos do n.º 5 do artigo 126.º da Constituição da República
seguintes objectivos: de Angola.
a) Aumentar a produção nacional de bens essenciais ARTIGO 4.º
de amplo consumo das populações; (Dúvidas e omissões)
b) Reduzir o custo das importações de bens essen-
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e
ciais de amplo consumo das populações, nos
casos em que ainda existe forte dependência das aplicação do presente Decreto Legislativo Presidencial
importações; Provisório são resolvidas pelo Presidente da República.
c) Aumentar a velocidade de escoamento e de abas- ARTIGO 5.º
tecimento dos bens essenciais pelo território (Entrada em vigor)
nacional, removendo todos os embaraços admi- O presente Diploma entra em vigor na data da sua
nistrativos no circuito de aquisição e distribuição
publicação.
desses bens.
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 31 de
ARTIGO 2.º
(Medidas de alívio fiscal) Agosto de 2021.
1. É suspensa a liquidação e o pagamento dos direi- Publique-se.
tos aduaneiros devidos pela importação dos seguintes bens
Luanda, aos 13 de Setembro de 2021.
essenciais de amplo consumo das populações:
a) Arroz; O Presidente da República, João Manuel Gonçalves
b) Carne de porco; Lourenço.

ANEXO
a que se refere o n.º 2 do artigo 2.º do presente Diploma
CÓDIGO DESIGNAÇÃO DAS MERCADORIAS
1 2
02.03 Carnes de animais da espécie suína, frescas, refrigeradas ou congeladas.
- Congeladas:
0203.22.00 -- Pernas, pás e respectivos pedaços, não desossados (carne de porco)
0203.29.00 -- Outras (carne de porco)
02.07 Carnes e miudezas, comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas, das aves da posição 01.05.
0207.14.00 -- Pedaços e miudezas, congelados (coxa de frango)
02.10 Carnes e miudezas, comestíveis, salgadas ou em salmoura, secas ou fumadas (defumados); farinhas e pós, comestíveis, de carnes ou de miudezas.
0210.20.00 - Carnes da espécie bovina (carne seca de vaca)
04.02 Leite e nata, concentrados ou adicionados de açúcar ou de outros edulcorantes.
0402.10 - em pó, granulados ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas, não superior a 1,5%:
0402.10.10 -- leite em embalagens de peso inferior ou igual a 25 kg (leite em pó)
0402.10.90 -- Outros (leite em pó)
- em pó, granulados ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas, superior a 1,5%:
0402.21 -- Sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes:
0402.21.10 --- Leite em embalagens de peso inferior ou igual a 25 kg (leite em pó)
0402.21.90 --- Outros (leite em pó)
0402.29 -- Outros:
I SÉRIE –– N.º 174 –– DE 14 DE SETEMBRO DE 2021 7395

CÓDIGO DESIGNAÇÃO DAS MERCADORIAS

0402.29.20 --- Leite em embalagens de peso inferior ou igual a 25 kg (leite em pó)
0402.29.90 --- Outros (leite em pó)
10.05 Milho
1005.90.00 Outro (grão de milho)
10.06 Arroz.
1006.30.00 - Arroz semi-branqueado ou branqueado, mesmo polido ou glaceado
1006.40.00 - Arroz partido (Trincas de arroz)
15.07 Óleo de soja e respectivas fracções, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados.
1507.90.00 - Outros (óleo alimentar)
15.08 Óleo de amendoim e respectivas fracções, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados.
1508.90.00 - Outros (óleo alimentar)
15.11 Óleo de palma e respectivas fracções, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados.
1511.90.00 - Outros (óleo alimentar)
15.12 Óleos de girassol, de cártamo ou de algodão e respectivas fracções, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados.
1512.19.00 -- Outros (óleo alimentar)

O Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço. (21-7411-A-PR)

Decreto Presidencial n.º 227/21 Despacho Presidencial n.º 155/21

de 14 de Setembro de 14 de Setembro

Por conveniência de serviço; Havendo a necessidade de materialização do direito de

O Presidente da República decreta nos termos da alí-
nea d) do artigo 119.º e do n.º 3 do artigo 125.º, ambos da
Constituição da República de Angola, o seguinte:
É exonerada Laurinda Jacinto Prazeres Monteiro
Cardoso do cargo de Secretária de Estado para a Adminis-
tração do Território, para o qual havia sido nomeada através
do Decreto Presidencial n.º 93/20, de 8 de Abril.
Publique-se.
Luanda, aos 19 de Agosto de 2021.
O Presidente da República, João Manuel Gonçalves
Lourenço. (21-7410-B-PR)
Decreto Presidencial n.º 228/21
de 14 de Setembro
Tendo o Juiz Presidente do Tribunal Constitucional,
designado por Decreto Presidencial n.º 316/17, de 29 de
Novembro, cessado as suas funções, nos termos do artigo 40.º
da Lei n.º 2/08, de 17 de Junho — Lei Orgânica do Tribunal
Constitucional, e criado a vacatura do referido cargo;
O Presidente da República decreta nos termos da alínea e)
do artigo 119.º, da alínea a) do artigo 180.º e do n.º 3 do
artigo 125.º, todos da Constituição da República de Angola,
conjugado com o artigo 1.º da Lei n.º 24/10, de 3 de Dezembro
— Lei Orgânica do Tribunal Constitucional, o seguinte:
1. É designada Laurinda Jacinto Prazeres Monteiro
Cardoso — Juíza Conselheira do Tribunal Constitucional.
2. A Juíza Conselheira designada no ponto anterior é nomeada
Juíza Conselheira Presidente do Tribunal Constitucional.
Publique-se.
Luanda, aos 19 de Agosto de 2021.
O Presidente da República, João Manuel Gonçalves
Lourenço. (21-7410-A-PR)
utilização de veículos de uso pessoal que os Magistrados do
Ministério Público têm nos termos da alínea a) do artigo 64.º
e dos artigos 65.º e 66.º, todos da Lei n.º 18/10, de 6 de Agosto
— Lei do Património Público, conjugados com o artigo 1.º
da Lei n.º 11/17, de 6 de Julho — Lei de alteração da Lei do
Património Público;
O Presidente da República determina nos termos da alí-
nea d) do artigo 120.º e do n.º 6 do artigo 125.º, ambos da
Constituição da República de Angola, conjugados com a alí-
nea b) do n.º 1 do artigo 22.º, n.os 2 e 3 do artigo 23.º, n.º 1
do artigo 24.º, artigos 32.º, 33.º, 34.º, 36.º, 42.º, 45.º e 115.º
e seguintes, todos da Lei n.º 41/20, de 23 de Dezembro —
Lei dos Contratos Públicos, e alínea a) do n.º 1 do Anexo
X, conforme o n.º 15 do artigo 10.º do Decreto Presidencial
n.º 59/21, de 5 de Março, o seguinte:
1. É autorizada a despesa e a abertura de um Concurso
Limitado Por Prévia Qualificação para a adjudicação do
Contrato de aquisição de veículos automóveis para os
Magistrados do Ministério Publico.
2. Ao Procurador Geral da República é delegada compe-
tência, com a faculdade de subdelegar, para a aprovação das
peças dos procedimentos contratuais, nomeação da Comissão
de Avaliação, verificação da validade e legalidade de todos os
actos praticados no âmbito dos referidos Procedimentos.
3. A Ministra das Finanças deve assegurar os recursos
financeiros necessários à implementação do referido Contrato.
4. As dúvidas e omissões suscitadas na interpretação e
aplicação do presente Despacho Presidencial são resolvidas
pelo Presidente da República.
5. O presente Despacho Presidencial entra em vigor no
dia seguinte à data da sua publicação.
Publique-se.
Luanda, aos 6 de Setembro de 2021.
O Presidente da República, João Manuel Gonçalves
Lourenço. (21-7312-A-PR)
7396
Despacho Presidencial n.º 156/21
de 14 de Setembro
Considerando a necessidade de adopção de um proce-
dimento célere e desconcentrado para a tomada de decisões
contratuais, tendo por fundamento a aquisição de bens e ser-
viços relacionadas com despesas de estudos, fiscalização,
consultoria e bens de equipamentos de processamento de
dados e transportes;
O Presidente da República determina nos termos da alí-
nea d) do artigo 120.º e do n.º 6 do artigo 125.º, ambos da
Constituição da República de Angola, conjugados com a alí-
nea d) do n.º 1 do artigo 22.º, o artigo 26.º, alínea a) do n.º 1
do artigo 27.º, artigos 32.º, 33.º, 34.º, 38.º, 42.º, 44.º, a alí-
nea d) do n.º 1 do artigo 45.º, artigos 141.º e seguintes, todos
da Lei n.º 41/20, de 23 de Dezembro — Lei dos Contratos
Públicos, e alínea a) do n.º 1 do Anexo X, conforme o n.º
15 do artigo 10.º do Decreto Presidencial n.º 59/21, de 5 de
Março, o seguinte:
1. É autorizada a despesa no valor em Kz: 4 000 000 000,00
(quatro mil milhões de Kwanzas) e formalizada a abertura
do Procedimento de Contratação Simplificada, pelo critério
material, para a aquisição de bens e serviços relacionados
com despesas de estudos, fiscalização, consultoria e bens
de equipamentos de processamento de dados e transportes
no quadro do processo de alteração da Divisão Político-
-Administrativa — DPA.
2. Ao Secretário Geral é delegada competência, com
a faculdade de subdelegar, para a aprovação das peças do
procedimento, bem como para verificação da validade e
legalidade de todos os actos praticados no âmbito do refe-
rido Procedimento, incluindo a adjudicação do Contrato.
3. As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e
aplicação do presente Despacho Presidencial são resolvidas
pelo Presidente da República.
4. O presente Despacho Presidencial entra em vigor no
dia seguinte à data da sua publicação.
Publique-se.
Luanda, aos 2 de Setembro de 2021.
O Presidente da República, João Manuel Gonçalves
Lourenço. (21-7118-A-PR)
MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS, DO ENSINO
SUPERIOR, CIÊNCIA, TECNOLOGIA
E INOVAÇÃO E DA EDUCAÇÃO
Decreto Executivo Conjunto n.º 420/21
de 14 de Setembro
Considerando que a definição do valor das propinas e dos
emolumentos pelas Instituições Privadas e Público-Privadas
está sujeita ao regime de preços vigiados, conforme estabe-
lecido nos n.os 3 e 4 do artigo 99.º da Lei n.º 17/16, de 7 de
Outubro — Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino;
Havendo a necessidade de garantir o normal funciona-
mento do mercado do ensino, face às recentes alterações das
variáveis macroeconómicas, enquanto decorre o processo
DIÁRIO DA REPÚBLICA
de aprovação da regulamentação específica sobre as regras
e procedimentos para a fixação e alteração dos valores dos
referidos serviços;
Em conformidade com os poderes delegados pelo
Presidente da República, nos termos do artigo 137.º da
Constituição da República de Angola, e de acordo com o
Despacho Presidencial n.º 289/17, de 13 de Outubro, que
delega poderes aos Ministros de Estado e Ministros, conju-
gado com o n.º 1 do artigo 11.º e a alínea c) do artigo 17.º,
ambos do Decreto Presidencial n.º 206/11, de 29 de Julho,
as Ministras das Finanças, do Ensino Superior, Ciência,
Tecnologia e Inovação e da Educação determinam:
ARTIGO 1.º
(Aprovação)
É aprovada a instrução provisória que determina o cri-
tério de alteração do valor das propinas e emolumentos
referentes aos Serviços de Educação e Ensino prestados pelas
Instituições Privadas e Público-Privadas no Ano Lectivo e
Académico 2021/2022.
ARTIGO 2.º
(Valor das propinas e emolumentos)
1. O ajustamento do valor das propinas e emolumen-
tos referentes ao Ano Lectivo e Académico 2021/2022,
das Instituições Privadas e Público-Privadas de Ensino,
enquadradas nos subsistemas e níveis de ensino previstos
no artigo 17.º da Lei n.º 17/16, de 7 de Outubro, não deve
ultrapassar os seguintes limites máximos de variação, em
relação ao valor correspondente praticado no Ano Lectivo e
Académico 2020/2021, definidos a seguir:
a) 15% para as Instituições Privadas e Público-Priva-
das de Ensino, pertencentes aos níveis de ensino
da Educação Pré-Escolar, Ensino Primário e
Ensino Secundário;
b) 25% para as Instituições Privadas e Público-
-Privadas de Ensino pertencentes aos níveis de
Ensino Superior.
2. O ajustamento do valor das propinas e emolumen-
tos acima dos limites máximos estabelecidos no número
anterior carece de autorização expressa da Autoridade de
Preços, mediante solicitação da instituição proponente,
acompanhada da estrutura de custos que justifica a alteração
proposta e os seguintes elementos:
a) Demonstração de Resultados por natureza, que
ilustra o crescimento dos custos do ano corrente
face ao transacto;
b) Apresentação da proposta das propinas que pre-
tende praticar;
c) A fundamentação económico-financeira relativa
ao valor das propinas, designadamente os cus-
tos directos e indirectos, fixos e variáveis, os
encargos financeiros, amortizações e futuros
investimentos realizados ou a realizar pelas Ins-
tituições de Educação e Ensino.
3. O disposto no número anterior não se aplica àque-
las instituições que já obtiveram autorização expressa da
Autoridade de Preços para o ajuste dos valores das propinas
e emolumentos relativos ao Ano Lectivo de 2021/2022, pré-
via à publicação deste Decreto.
I SÉRIE –– N.º 174 –– DE 14 DE SETEMBRO DE 2021
ARTIGO 3.º
(Períodos de ajustamento do valor das propinas e emolumentos)
1. Os valores das propinas e emolumentos são ajustados
uma única vez, antes do início do Ano Lectivo e Académico
2021/2022, com excepção do disposto no número seguinte.
2. Para efeitos dos ajustamentos realizados ao abrigo do
previsto no n.º 2 do artigo 2.º do presente Diploma, as soli-
citações das entidades proponentes dão entrada no Instituto
de Gestão de Activos e Participações do Estado, até 30 dias
após a entrada em vigor do presente Diploma, com o conhe-
cimento dos Departamentos Ministeriais da Tutela Sectorial,
devendo as referidas instituições efectivar o ajustamento na
magnitude autorizada pela Autoridade de Preços, até 30 dias
após o início do Ano Lectivo e Académico 2021/2022.
ARTIGO 4.º
(Dever de informação)
As Instituições de Ensino devem informar aos estudan-
tes ou pais e encarregados de educação sobre a alteração de
preços com a antecedência mínima de 30 dias.
ARTIGO 5.º
(Dúvidas e omissões)
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e
aplicação do presente Diploma são resolvidas pela Ministra
das Finanças.
ARTIGO 6.º
(Entrada em vigor)
O presente Diploma entra em vigor na data da sua publi-
cação e deve vigorar durante o Ano Lectivo 2021/2022.
Publique-se.
Luanda, aos 30 de Agosto de 2021.
A Ministra das Finanças, Vera Esperança Daves de
Sousa.
A Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia
e Inovação, Maria do Rosário Teixeira de Alva Sequeira
Bragança Sambo.
A Ministra da Educação, Luísa Maria Alves Grilo.
(21-7040-A-MIA)
MINISTÉRIO DA CULTURA, TURISMO
E AMBIENTE
Decreto Executivo n.º 421/21
de 14 de Setembro
Havendo a necessidade da regulação das normas de funcio-
namento do Conselho de Administração da Agência Nacional
de Resíduos, nos termos da alínea a) do artigo 6.º, conjugado
com aos artigos 8.º, 9.º, 10.º, 11.º e 12.º, todos do Decreto
Presidencial n.º 181/14, de 28 de Julho, que cria a Agência
Nacional de Resíduos e aprova o seu Estatuto Orgânico;
Em conformidade com os poderes delegados pelo
Presidente da República, nos termos do artigo 137.º da
Constituição da República de Angola, nos termos das dis-
posições combinadas do n.º 1 do Despacho Presidencial
n.º 289/17, de 13 de Outubro, e no uso das faculdades que
7397
me são conferidas pelo com alínea i) do artigo 5.º do Decreto
Presidencial n.º 162/20, de 8 de Junho, determino:
ARTIGO 1.º
(Aprovação)
É aprovado o Regulamento de Funcionamento do Conselho
de Administração da Agência Nacional de Resíduos, anexo ao
presente Decreto Executivo, de que é parte integrante.
ARTIGO 2.º
(Revogação)
É revogada toda a legislação que contrariem o exposto
no presente Decreto Executivo.
ARTIGO 3.º
(Dúvidas e omissões)
As dúvidas e as omissões suscitadas da interpretação e
aplicação do presente Decreto Executivo serão resolvidas
pelo Ministro da Cultura, Turismo e Ambiente.
ARTIGO 4.º
(Entrada em vigor)
O presente Decreto Executivo entra em vigor na data da
sua publicação.
Publique-se.
Luanda, aos 14 de Setembro de 2021.
O Ministro, Jomo Francisco Isabel de Carvalho Fortunato.
REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO
DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
DA AGÊNCIA NACIONAL DE RESÍDUOS
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
ARTIGO 1.º
(Objecto)
O presente Diploma tem como objectivo regular o
exercício de competências, deveres e o funcionamento
do Conselho de Administração da Agência Nacional de
Resíduos, abreviadamente designado «CA».
ARTIGO 2.º
(Natureza)
O Conselho de Administração é o órgão colegial da
Agência Nacional de Resíduos, que delibera sobre aspectos
da gestão permanente de sua administração.
ARTIGO 3.º
(Composição)
O CA é nomeado por Decreto Presidencial sob proposta
do Ministro da Cultura, Turismo e Ambiente e é constituído
por três administradores, sendo um deles o Presidente.
ARTIGO 4.º
(Competência)
1. O CA tem como atribuições as estabelecidas no
artigo 10.º do Decreto Presidencial n.º 181/14, de 28 de
Julho, que cria a Agência Nacional de Resíduos e aprova o
seu Estatuto Orgânico, designadamente:
a) Representar a Agência Nacional de Resíduos,
através do seu Presidente e definir as linhas de
actuação da mesma, sob supervisão do Ministro
da Cultura, Turismo e Ambiente;
7398
b) Proceder ao acompanhamento sistemático da
actividade administrativa da Agência Nacional
de Resíduos, tomando as providências que as
circunstâncias exigirem;
c) Implementar de acordo com as suas atribuições os
programas da Agência Nacional de Resíduos;
d) Pronunciar-se sobre os estudos e propostas de
diplomas legais a serem submetidos ao Titular
do Órgão de Tutela;
e) Praticar os demais actos de gestão decorrentes da
aplicação do estatuto e necessários ao bom fun-
cionamento dos serviços.
2. Sem prejuízo das competências definidas no número
anterior, compete ao CA em especial o seguinte:
a) Aprovar o projecto de plano de actividades anual, o
respectivo orçamento e os demais instrumentos
de gestão anual e previsional;
b) Aprovar os documentos de prestação de contas da
Agência Nacional de Resíduos;
c) Aprovar a organização técnica e administrativa, bem
como os regulamentos internos que sejam neces-
sários ao bom desempenho das atribuições do
Conselho, em particular, elaborando e publicando
as respectivas normas e especificações técnicas;
d) Proceder à verificação regular dos fundos existen-
tes e fiscalizar à escrituração da contabilidade.
ARTIGO 5.º
(Deveres dos membros do Conselho de Administração)
Para efeito do presente Diploma, os membros do Conselho
do Administração, adiante designados individualmente por
membro ou colectivamente por membros, estão sujeitos aos
seguintes deveres:
a) Cumprir e fazer cumprir a Constituição, as Leis da
República de Angola e o Estatuto Orgânico da ANR;
b) Cumprir com zelo e dedicação todas as tarefas para
as quais forem designados no âmbito das suas
atribuições;
c) Agir solidariamente com o Conselho e cumprir com
todas as suas atribuições, de forma diligente e com
lealdade à ANR, de acordo com as suas atribuições;
d) Não conflituar ou de qualquer forma prejudicar
os interesses da ANR pela divulgação não per-
mitida de informações privilegiada a terceiros
internos ou externos;
e) Prestar ao Conselho todas as informações que lhe
forem solicitadas;
f) Participar sempre nas sessões do Conselho e, em
caso de ausência, justificar a respectiva falta ao
Presidente, ou ao seu substituto;
g) Guardar sigilo sobre todos os assuntos tratados
nas reuniões desde que por lei ou por deter-
minação superior, não sejam expressamente
autorizados a revelá-los.
CAPÍTULO II
Funcionamento
ARTIGOS 6.º
(Reuniões)
1. O CA funciona em reuniões dos seus membros, convoca-
das e presididas pelo Presidente do Conselho de Administração.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
2. O Conselho reúne-se ordinariamente uma vez por
mês, e extraordinariamente sempre que convocado pelo
Presidente do Conselho de Administração, por sua inicia-
tiva, ou a pedido de 2/3 (dois terços) dos seus membros.
3. As reuniões ordinárias do CA realizam-se na primeira
quarta-feira de cada mês ou, caso esta coincida com um dia
feriado ou tolerância de ponto, no dia útil imediatamente a seguir.
ARTIGO 7.º
(Convocatória e agenda)
1. As convocatórias das reuniões do CA devem ser feitas
com uma antecedência de, pelo menos, cinco dias, contendo
as seguintes informações:
a) A data da reunião;
b) A hora da reunião;
c) O local da reunião;
d) A lista dos convocados com o detalhe dos pontos
em que os não-membros do Conselho deverão
estar presentes;
e) A agenda de trabalho com a indicação precisa dos
assuntos a tratar.
2. Os membros do CA que tenham assuntos que reputem
de dignidade e interesse para inclusão na agenda devem fazê-
-los presentes ao Presidente do Conselho de Administração,
no despacho semanal anterior à data limite de saída da con-
vocatória da reunião do CA em que pretendam submetê-los.
3. A preparação da agenda do CA cabe, em última ins-
tância, ao Presidente do Conselho de Administração, sendo
coadjuvado nessa tarefa pelo Director do Gabinete de Apoio
ao Conselho de Administração, que se encarrega da reali-
zação das tarefas burocráticas conducentes à reprodução e
distribuição das convocatórias e documentação respectiva.
4. Os documentos para os quais o CA é chamado a deli-
berar devem ser entregues aos membros do CA, no momento
da distribuição das respectivas convocatórias.
5. Em todas as reuniões ordinárias do CA devem, obriga-
toriamente, ser incluídos os seguintes pontos:
a) Disponibilidade de tesouraria;
b) Balancete contabilístico mensal.
6. A primeira reunião do CA realizada em cada trimestre
deve conter, obrigatoriamente, os seguintes pontos:
a) Análise da execução do plano anual de actividades;
b) Análise de execução do orçamento anual;
c) Plano de tesouraria para o trimestre seguinte.
7. As reuniões do CA devem ser realizadas com a pre-
sença de todos os seus membros.
8. Caso à hora marcada não estiverem presentes todos
os Membros do Conselho, a reunião realiza-se, uma hora
depois, com os membros presentes desde que esteja pre-
sente, pelo menos, a metade (50%) e as suas deliberações
são vinculativas para o membro faltoso.
ARTIGO 8.º
(Presidência das reuniões)
As reuniões do CA são presididas pelo Presidente do
Conselho de Administração, a quem compete neste âmbito:
a) Proceder à abertura das sessões após verificação
das condições legais para a sua realização,
designadamente a regularidade da convocação
e o fórum;
I SÉRIE –– N.º 174 –– DE 14 DE SETEMBRO DE 2021
b) Colocar em discussão a agenda de trabalhos e cada
um dos pontos dela constante;
c) Dirigir os debates, dando a palavra ou retirando-a
aos membros do CA e convidados, nos termos
do presente Regulamento;
d) Moderar o debate, primando pela manutenção das
regras elementares de civilidade;
e) Sumariar as decisões tomadas, realçando os res-
pectivos prazos;
f) Fazer o balanço sintético dos aspectos evidenciados
e dos obstáculos a superar;
g) Resumir os consensos resultantes das discussões;
h) Orientar a votação e proceder ao apuramento dos
seus resultados;
i) Encerrar as sessões.
ARTIGO 9.º
(Substituição)
1. Em caso de ausência ou impedimento, o Presidente do
Conselho de Administração é substituído na presidência das
reuniões do CA por um dos Administradores, conforme o dis-
posto na alínea m) do artigo 13.º do Estatuto Orgânico da ANR.
2. Competirá ao Presidente do Conselho de Adminis-
tração, aquando da indicação do seu substituto, decidir
atempadamente se determinada reunião do CA agendada
pode ocorrer na sua ausência e sob presidência deste último.
ARTIGO 10.º
(Participantes ou convidados)
1. Nas reuniões do Conselho poderão ser convidadas a
participar trabalhadores dos órgãos e serviços da ANR ou,
ainda, outras pessoas.
2. As pessoas referidas no ponto anterior serão convidadas
pelo Presidente do Conselho de Administração exclusivamente
para assistirem à discussão do ponto ou pontos da agenda com
os quais tenham alguma relação e a sua participação limitar-
-se-á à apresentação do ponto, ou pontos, ou à emissão do seu
parecer, não intervindo nos debates e/ou votações.
ARTIGO 11.º
(Metodologia de trabalho)
1. As reuniões do Conselho realizam-se em sessão única,
com a duração máxima de cinco horas, podendo ser reali-
zados intervalos de dez minutos entre cada período de uma
hora e meia.
2. A agenda das reuniões do CA deve ter uma preparação
prévia, composição e número de pontos adequada ao res-
peito pelo disposto no número anterior.
3. Se a natureza dos assuntos a tratar assim o justificar,
o tempo previsto no ponto 1 poderá ser prorrogado por mais
meia hora, finda a qual todos os assuntos ainda não tratados
devem ser excluídos da agenda e remetidos para a agenda de
uma reunião extraordinária.
4. Uma vez iniciada a reunião, não é permitida a entrada
nem a saída dos membros do CA, salvo por autorização
expressa do Presidente do Conselho de Administração.
ARTIGO 12.º
(Procedimento durante as reuniões)
1. As reuniões do CA têm início com a declaração de
abertura feita pelo Presidente do Conselho de Administração
ou o seu substituto que após ser informado da verificação do
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fórum e das condições de realização legal da mesma, pelo
Secretário do CA, indicará a hora de início para cada acta.
2. Após a declaração de abertura, o Presidente do Conselho
de Administração ou o seu substituto coloca à consideração
dos membros a agenda de trabalhos, sendo que:
a) É permitida a palavra aos membros que desejam
ou sugerem a supressão ou emendar o título de
algum ponto constante da agenda;
b) Não é permitida a inclusão, durante a sessão, de
pontos para os quais não haja sido submetido
previamente um documento de base ao qual haja
sido dado tratamento preliminar;
c) Após o pronunciamento dos membros do CA, o
Presidente do Conselho de Administração ou o
seu substituto anuncia a agenda aprovada em
função das intervenções pertinentes.
3. Após aprovação da agenda, o Presidente do Conselho
de Administração ou o seu substituto dá a palavra ao mem-
bro do CA que tenha subscrito o projecto de documento
inscrito para o apresentar:
a) Quando for caso disso, o Presidente do Conselho
de Administração ou seu substituto autoriza a
entrada de participantes convidados para faze-
rem a apresentação do ponto, emitirem o seu
parecer ou apenas assistirem à discussão;
b) A apresentação dos documentos submetidos ao CA
deve ser feita sempre por meio de relatórios ou
informes que os fundamentam;
c) O relatório a ser feito oralmente deverá ter sem-
pre um suporte escrito, com recurso ou não aos
meios audiovisuais, nunca devendo o tempo de
apresentação ser superior a 15 minutos;
d) O tempo de apresentação previsto na alínea ante-
rior só pode ser excedido em cinco minutos, em
circunstâncias excepcionais e por autorização
expressa do Presidente do Conselho de Admi-
nistração ou o seu substituto.
4. Após a apresentação, o Presidente do Conselho de
Administração ou o seu substituto abre a discussão do
assunto e, de acordo com a ordem de inscrição, cede a pala-
vra aos membros:
a) Cada intervenção não deverá exceder cinco minu-
tos, salvo permissão em contrário do Presidente
do Conselho de Administração, da sessão em
função da pertinência da abordagem e da exten-
são da agenda de trabalhos;
b) Cada membro só intervém uma vez nas discussões
de cada ponto da agenda, salvo por solicitação
do Presidente do Conselho de Administração.
5. Após a discussão, o Presidente do Conselho de
Administração ou o seu substituto faz o enquadramento-
-resumo do assunto discutido e retira as conclusões:
a) Caso não haja concordância quanto às conclusões
pronunciadas pelo Presidente do Conselho de
Administração, este define os termos em que
será realizada a votação e procede à mesma;
b) A votação obedece sempre a um processo simples
de mão levantada.
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ARTIGO 13.º
(Deliberações)
1. As deliberações do CA são tomadas, privilegiada-
mente, por consenso.
2. Nos casos em que não seja possível obter o consenso,
recorrer-se-á à votação.
3. Para se definir os termos da votação, deverá ser pre-
viamente identificada a questão a deliberar, colocando-a sob
a forma de uma pergunta a que os membros do CA deverão
votar «sim» ou «não».
4. Prevalece como válida a opção escolhida pela maioria
simples dos membros do CA.
5. Em caso de empate, o Presidente do Conselho de
Administração tem voto de qualidade.
6. É proibida a abstenção na votação.
ARTIGO 14.º
(Secretariado)
1. O Secretário do Conselho de Administração é o Director
do Gabinete de Apoio ao Conselho de Administração.
2. Cabe ao Gabinete de Apoio ao Conselho de Administração
realizar todas as tarefas e adoptar as disposições para que as
reuniões do CA se realizem em ambiente adequado e com a
maior comodidade para os Membros e participantes.
ARTIGO 15.º
(Preparação prévia)
1. Compete ao Gabinete de Apoio ao Conselho de
Administração, neste âmbito:
a) Assegurar a execução de todas as tarefas inerentes
ao funcionamento do Conselho de Adminis-
tração;
b) Preparar as reuniões do CA;
c) Velar pela execução das decisões e deliberações do
CA;
d) Apoiar os membros do CA no domínio técnico e
administrativo;
e) Assegurar a execução de todas as tarefas inerentes
ao funcionamento do CA.
2. A preparação das reuniões do CA corresponde a:
a) Recepção das propostas de documentos a agendar
e pedido de pareceres aos órgãos internos com-
petentes da ANR;
b) Reunião da documentação cujo parecer já foi
obtido e elaboração de um relatório síntese;
c) Elaboração da proposta de agenda e submeter ao
Presidente do Conselho de Administração;
d) Elaboração da convocatória e submeter a assinatura
do Presidente do Conselho de Administração;
e) Distribuição da convocatória e dos documentos
correspondentes nos prazos regulamentares;
f) Remessa dos convites aos participantes não-mem-
bros do CA;
g) Preparação das condições materiais para a reali-
zação da reunião designadamente, material de
escrita (lápis, canetas e papel), «coffe break»
(água, café, chá, refrigerantes, sandes, bolachas
e outros) e as condições da sala (iluminação,
climatização, projector, e outros equipamentos
necessários);
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DIÁRIO DA REPÚBLICA
h) Elaborar as deliberações do CA para distribuição
aos seus membros e aos dirigentes e responsá-
veis dos órgãos da ANR sobre quem impede
cada uma das tarefas requeridas;
i) Acompanhar a execução das deliberações do CA
pelos distintos dirigentes e responsáveis dos
órgãos, mantendo a informação actualizada;
j) Preparar mensalmente o balanço síntese da execução
das deliberações para ser apresentado ao CA.
k) Velar pela execução das decisões e deliberações do
Conselho de Administração.
3. O apoio aos membros do Conselho de Administração
no domínio técnico e administrativo e a prestação de infor-
mação técnica e assistência administrativa aos membros que
assim o requeiram, em matéria dos assuntos agendados para
as reuniões do Conselho.
ARTIGO 16.º
(Justificação de faltas)
1. As faltas ou ausências às sessões do CA deverão ser
devidamente justificadas, devendo a justificação ser apresen-
tada por escrito ao Presidente do Conselho de Administração,
através do Secretario do Conselho.
2. Quando por razões imponderáveis não for possível a
justificação prévia, esta deverá ser apresentada nas vinte e
quatro horas seguintes ao término da razão que motivou o
impedimento.
ARTIGO 17.º
(Confidencialidade)
Os membros do CA, salvo nos termos previstos por lei, não
podem revelar ou utilizar informações sobre factores ou ele-
mentos respeitantes à actividade da ANR, cujo conhecimento
lhes advenha exclusivamente da execução das suas funções.
CAPÍTULO V
Disposições Finais
ARTIGO 18.º
(Revogação)
São revogadas todas as disposições que contrariem o dis-
posto do presente Diploma.
ARTIGO 19.º
(Dúvidas e omissões)
As dúvidas e omissões surgidas da interpretação e aplica-
ção do presente Regulamento serão resolvidas pelo Ministro
da Cultura, Turismo e Ambiente.
ARTIGO 20.º
(Vigência)
O presente Regulamento Interno entra em vigor na data
da sua publicação.
Aprovado em Conselho de Administração, realizado em
Luanda, aos [...] de [...] de [...].
Publique-se.
Luanda, aos 14 de Setembro de 2021.
O Ministro, Jomo Francisco Isabel de Carvalho Fortunato.
(21-7260-B-MIA)