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REGULAMENTO DE EXAME

NOV20181
OCPCA – REGULAMENTO DE EXAME
REGULAMENTO DE EXAME DA
ORDEM DOS CONTABILISTAS E PERITOS CONTABILISTAS DE ANGOLA
Preâmbulo
Este preâmbulo faz parte integrante do regulamento de exame, cujo conteúdo é totalmente baseado
nos seus pressupostos:

Considera-se que o nº 3 do Art.º 73º dos Estatutos ao dizer que “A aquisição da qualidade de
Perito Contabilista determina a aquisição da qualidade de Contabilista permitindo, assim, o
exercício das funções próprias destes últimos, desde que requeira a inscrição na respectiva lista
nos termos do Art.º 45.º.”, deve-se interpretar que o perito contabilista deve iniciar o seu
percurso na Ordem como contabilista e só depois de obter a qualificação de contabilista pode
iniciar o seu percurso para acesso à qualificação de perito contabilista.

Assim, deve ficar claro que o percurso necessário para ser membro da Ordem deve ser iniciado com o
estágio para contabilista seguido do respectivo exame e após a aprovação neste, poderá prosseguir
para a obtenção da qualificação de perito contabilista frequentando o respectivo estágio e fazendo
exame próprio para obtenção da qualificação de perito contabilista.

CAPÍTULO I
(Objectivos Gerais)
Art.º 1.º
(Objectivo)
O exame destina-se a avaliar os conhecimentos e a capacidade profissional do candidato tendo em
vista garantir padrões de desempenho compatíveis com o nível de exigência que se requer destes
profissionais.
Art.º 2.º
(Programa e Calendarização)
O exame de avaliação profissional realiza-se, no mínimo, uma vez por ano, competindo à Ordem:
a) Divulgar os programas das matérias sujeitas a exame e elementos de consulta permitidos,
através dos meios de informação considerados adequados;
b) Fixar a data, hora e local da realização do exame e divulgá-los, através dos veículos de
informação mencionados na alínea anterior, bem como convocar os candidatos admitidos; c)
Assegurar todos os meios indispensáveis ao funcionamento do júri e à realização do exame; d)
Divulgar os resultados do exame no prazo máximo de 60 dias após a sua realização.

CAPÍTULO II
Da Comissão de Exames e do Júri
Art.º 3.º
(Coordenação dos Exames)
Os exames são coordenados por uma Comissão de Exames, nomeada por deliberação do Conselho
Directivo, sob proposta do Conselho de Inscrição.

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Art.º 4.º
(Composição da comissão de exames)
1. A Comissão de Exames é composta de um mínimo de 5 elementos e deverá conter pelo menos
um Membro:
• Do Conselho de Inscrição, que preside;
• Do Conselho Técnico de Contabilidade;
• Do Conselho Técnico de Auditoria;
• Do Conselho Disciplinar;
• Do Gabinete Formação.
2. Em caso de impedimento, cada elemento nomeado deverá ser substituído por um suplente ou
por quem vier a indicar;
3. O presidente designará o vice-presidente, que o substituirá em caso de impedimento.
Art.º 5.º
(Competências da Comissão de Exames)
À Comissão de Exames compete:
a) Colaborar com o Conselho Inscrição na definição de critérios de avaliação, relativos à
formação necessária e fundamental para o desempenho das funções de Contabilistas e/ou
Peritos Contabilistas;
b) Coordenar a planificação do exame de avaliação profissional no que respeita à realização
das provas e estabelecimento das regras para a sua correcção, classificação, reapreciação e
reclamação;
c) Promover os mecanismos de apoio à prestação de provas de exame por parte de
candidatos com necessidades especiais.
d) Propor as datas de exame e os locais de realização.
Art.º 6.º
(Nomeação do Júri)
O júri do exame é nomeado por deliberação do Conselho de Inscrição, sob proposta da Comissão
de Exame.
Art.º 7.º
(Composição do Júri)
1. O júri é composto por pelo menos cinco membros, os quais devem ser de preferência
Contabilistas e/ou Peritos Contabilistas com experiência profissional.
2. Podem ainda ser nomeados para o júri, quaisquer personalidades de reconhecido mérito, de
preferência com experiência de docência no ensino superior nas matérias consideradas
nucleares relativamente ao programa de exame.
Art.º 8.º
(Competência do Júri)
Ao júri do exame compete:
a) Proceder à elaboração dos enunciados, assegurando a sua absoluta confidencialidade até
serem presentes aos candidatos;
b) Supervisionar directamente tudo quanto se relacione com a prestação de provas,
designadamente na resolução relativa às situações de dúvida ou de omissão que possam
surgir;

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c) Assegurar e supervisionar a correcção, classificação, reapreciação e reclamação das provas
de exame;
d) Classificar as provas realizadas e transmitir os resultados à Comissão de Exame que validará
e transmitirá posteriormente ao Conselho Directivo no prazo de 45 dias, a contar da data
de realização da prova, para efeitos de comunicação aos candidatos;

CAPÍTULO III
Do conteúdo e realização do Exame
Art.º 9.º
(Condições de admissão a exame)
1. Os candidatos que tenham concluído o estágio com aproveitamento nos últimos 5 anos e
que reúnam as restantes condições de acordo com o Estatuto podem requerer a admissão
ao exame.
2. Os candidatos que possuam as habilitações académicas e demais condições exigidas no
Estatuto para aquisição da qualidade de Contabilista ou Perito Contabilista, em função do
exame para que estão a requerer a admissão.
3. Os candidatos que tenham as quotas regularizadas de acordo com o Regulamento de
Pagamento de Quotas, Serviços e outras Receitas.
Art.º 10.º
(Publicitação do exame)
1. O exame será anunciado através de aviso afixado na Ordem e divulgado no seu sítio na internet
no qual devem constar:
a) As condições de admissão ao Exame constantes no Estatuto da OCPCA;
b) O prazo e o local para apresentação dos requerimentos;
c) O valor das propinas de admissão a exame;
d) Os documentos a apresentar;
e) As datas e locais de realização das provas.
Art.º 11.º
(Admissão ao exame)
1. O exame deverá ser requerido pelos candidatos até 60 dias de calendário antes da data de
realização do exame, podendo inscrever-se apenas nos módulos que pretender realizar.
2. O requerimento deve ser dirigido ao Presidente da Conselho de Inscrição.
3. A entrega do requerimento pode ser feita no local indicado no aviso do exame ou, online, na
sua área privada do sítio da OCPCA.
Art.º 12.º
(Admissão dos candidatos)
1. Nos 10 dias seguintes ao da data limite fixada para a recepção dos requerimentos, o Conselho
de Inscrição verificará a regularidade dos requerimentos e deliberará sobre a admissão ou não
admissão a exame dos candidatos ou, se for caso disso, diligenciará no sentido de serem
supridas as deficiências do respectivo processo de candidatura.
2. Se as deficiências forem consideradas sanáveis, os respectivos candidatos deverão ser
informados para, no prazo de 10 dias a contar da data da informação, suprirem as faltas
detectadas.
3. Os candidatos aos quais seja recusada a admissão a exame serão informados no prazo de 10
dias a contar da data da deliberação, com indicação dos respectivos fundamentos.

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Art.º 13.º
(Identificação e Funcionamento)
No decurso do exame:

a) Os candidatos devem ser identificados através da exibição de documento de identificação


civil válido, ou de outro meio oficial de identificação, que contenha uma foto;
b) A folha de resposta, bem como as folhas de rascunho se solicitadas, serão rubricadas por
um dos membros do Júri ou por um seu representante no local de realização do exame;
c) O candidato deverá identificar a folha de resposta em conformidade com os requisitos
exigidos no enunciado;
d) Ao candidato que preste falsas declarações ou não comprove adequadamente as que lhe
forem solicitadas, será anulada a inscrição no exame;
e) Ao candidato que no decurso da prova de exame tenha uma actuação que implique o
desvirtuamento do objectivo do mesmo, ser-lhe-á anulada a inscrição no exame;
f) Terminado o tempo para a realização das provas, as folhas de resposta serão
imediatamente recolhidas pelo representante do júri no local de exame, que as enviará ao
presidente do júri, em subscrito devidamente lacrado ou outra forma que seja considerada
inviolável e acompanhadas de uma acta de ocorrências;
g) Durante a realização da prova o candidato apenas poderá estabelecer contacto com os
elementos do júri ou seus representantes.
Art.º 14.º
(Conteúdo do exame para contabilista)
1. O exame de avaliação profissional dos contabilistas será constituído pelos seguintes módulos
de matérias:
⎯ Módulo 1 – Contabilidade Financeira;
⎯ Módulo 2 – Direito Fiscal / Fiscalidade
⎯ Módulo 3 – Contabilidade de Gestão
⎯ Módulo 4 – Organização de Empresas e Sistemas de Controlo Interno
⎯ Módulo 5 – Finanças Empresariais / Gestão Financeira
⎯ Módulo 6 – Direito das Sociedades e do Trabalho
⎯ Módulo 7 – Ética e Deontologia Profissional / Estatutos e Regulamentos da OCPCA

O conteúdo programático de cada módulo será publicitado aquando da publicitação da data de


cada exame.
Art.º 15.º
(Duração do Exame para contabilista)
1. O exame terá uma componente escrita e uma componente oral.
2. A prova, em forma escrita, tem uma duração de oito horas, dividida em períodos de duas
horas, tendo estes períodos a seguinte constituição:

⎯ Período 1 – Módulo 1
⎯ Período 2 – Módulo 2
⎯ Período 3 – Módulos 3 e 4
⎯ Período 4 – Módulos 5, 6 e 7

3. A prova oral realizada por módulos terá uma duração não superior a 30 minutos.

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Art.º 16.º
(Conteúdo do Exame para Perito Contabilista)
1. O exame de avaliação profissional dos Peritos Contabilistas será constituído pelos seguintes
módulos de matérias:
⎯ Módulo 8 – Normas internacionais de relato financeiro
⎯ Módulo 9 – Auditoria - aspetos gerais, identificação de riscos e planeamento
⎯ Módulo 10 – Auditoria - procedimentos substantivos
⎯ Módulo 11 – Auditoria - conclusão e relato
2. O conteúdo programático de cada módulo será publicitado aquando da publicitação da data
de cada exame.
3. Os módulos têm número de 8 a 11 considerando que os módulos de 1 a 7 se referem ao exame
para contabilista e sendo que quem se propõe a exame para perito contabilista tem que ter já a
qualificação de contabilista esses módulos foram já realizados aquando da obtenção dessa
qualificação.
Art.º 17.º
(Duração do exame para Perito Contabilista)
1. O exame terá uma componente escrita e uma componente oral.
2. A prova, em forma escrita, tem uma duração de oito horas, dividida em períodos de duas
horas, tendo este período a seguinte constituição:
⎯ Período 1 – Módulo 8
⎯ Período 2 – Módulo 9
⎯ Período 3 – Módulo 10
⎯ Período 4 – Módulo 11
3. A prova oral realizada por módulos terá uma duração não superior a 60 minutos.
Art.º 18.º
(Regime dos Contabilistas e Peritos Contabilistas estrangeiros)
Para efeitos da alínea d), do nº 1 do Art.º 46 do Estatutos considera-se cumprido este preceito com
a realização dos módulos de 2, 5 e 6.
Art.º 19.º
(Conteúdo dos Módulos)
1. Os conteúdos dos módulos de matérias constam do Anexo I ao presente Regulamento.
2. Por deliberação do Conselho Directivo e sob proposta da Comissão de Exame, os conteúdos
dos módulos poderão ser revistos e divulgados no sítio da Ordem na internet.
Art.º 20.º
(Classificação e aprovação no exame para Contabilista)
1. A classificação do exame será dada por módulos e terá uma das seguintes menções:
“Aprovado” ou “Não aprovado”.
2. Considera-se aprovado em cada um dos módulos o candidato que obtenha na prova escrita
pelo menos 50% da cotação atribuída na prova, numa escala de 0 a 20 valores.
3. A classificação obtida será arredondada para o valor inteiro imediatamente superior, caso a
fracção decimal obtida seja igual ou superior a 0,5.
4. Os candidatos que não obtenham na prova escrita a classificação mínima para poderem ser
aprovados, mas que obtenham nota igual ou superior a 8,5, serão aceites à prova oral.
5. O resultado da prova oral será “Aprovado” ou “Não aprovado” no módulo.
6. Considera-se o exame concluído com êxito com aprovação a todos os módulos.

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Art.º 21.º
(Classificação e aprovação no exame para Perito Contabilista)
1. A classificação do exame será dada por módulos e terá uma das seguintes menções:
“Aprovado” ou “Não aprovado”.
2. A prova escrita e a prova oral são obrigatórias para cada um dos módulos.
3. Considera-se o módulo realizado com êxito com a menção “Aprovado” na prova escrita e na
prova oral.
4. Considera-se aprovado na prova escrita, em cada um dos módulos, o candidato que obtenha
pelo menos 50% da cotação atribuída na prova, numa escala de 0 a 20 valores. A classificação
obtida será arredondada para o valor inteiro imediatamente superior, caso a fracção decimal
obtida seja igual ou superior a 0,5.
5. Os candidatos só acedem à prova oral se tiverem sido aprovados na prova escrita.
6. O resultado da prova oral será “Aprovado” ou “Não aprovado” no módulo.
7. Considera-se o exame concluído com êxito com aprovação a todos os módulos.
Art.º 22.º
(Elementos de Consulta)
1. O exame pode ser efectuado com consulta. Os elementos de consulta serão devidamente
explicitados na publicitação de cada exame, sendo estes única e exclusivamente permitidos em
suporte de papel.
2. Os candidatos podem utilizar máquina calculadora.
3. Não será permitido consultar legislação anotada, nem a utilização de meios informáticos
programáveis.
Art.º 23.º
(Permanência)
1. Após o início da prova o candidato não pode abandonar a sala de exame sem a concordância
do júri ou dos seus representantes no local.
2. Será possível autorizar o abandono da sala de exame, depois de decorrida mais de uma hora
do início da prova, mediante a entrega do enunciado da prova, designadamente nas situações
seguintes:
a) Em caso de desistência, sendo entregue a folha de resposta devidamente rubricada
pelo examinando, com a menção expressa da sua desistência;
b) No caso de ter concluído a prova.
3. Só poderá ser autorizada a saída de candidatos com o enunciado depois de ter decorrido mais
de 75% do tempo previsto para a realização da prova.
Art.º 24.º
(Omissões da realização do exame)
As situações omissas relativas a este Regulamento, serão decididas pelo Conselho Directivo sob
proposta do Conselho de Inscrição.
Art.º 25.º
(Faltas)
1. O candidato admitido que não compareça a exame por motivo de força maior, devidamente
justificado e aceite pela Comissão de Exame, transita para a época de exame seguinte.
2. A justificação mencionada no número anterior deve ser apresentada à Comissão de exame no
prazo de 2 dias úteis seguintes ao da realização do exame.

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3. A falta injustificada ou uma segunda falta justificada ao exame obriga o candidato a nova
inscrição a exame, mediante o pagamento da respectiva taxa.
Art.º 26.º
(Revisão de Provas)
1. Os candidatos não aprovados poderão, em cada um dos módulos, solicitar a revisão da prova
escrita nos 15 dias de calendário seguintes após a notificação mediante requerimento dirigido
ao presidente do júri.
2. Serão enviadas ao candidato cópias ou outro tipo de evidência da prova a rever.
3. Após a recepção dos elementos referidos no número anterior, o candidato deve, no prazo
máximo de 15 dias de calendário, apresentar a fundamentação do pedido de revisão.
4. A procedência ou improcedência do pedido será comunicada por escrito ao candidato no prazo
de 20 dias indicando-se, se for o caso, a reclassificação da prova.
5. O processo de revisão de provas está sujeito ao pagamento da taxa estabelecida para o efeito
no Regulamento de Taxas e Emolumentos.
6. Julgado procedente o pedido de revisão de prova, com consequente aprovação, o valor definido
no número anterior será devolvido ao candidato.
Art.º 27.º
(Recurso)
Da decisão de indeferimento do pedido de revisão apresentado pelo candidato, cabe recurso para
o Conselho de Directivo, no prazo de 20 dias úteis.
Art.º 28.º
(Repetições)
1. O candidato que não obtenha aprovação num ou mais módulos do exame pode, com
antecedência de 60 dias de calendário, reinscrever-se para nova prova de cada um dos módulos,
mediante o pagamento da respectiva taxa, até ao limite de dois anos, a contar da data do
primeiro exame.
2. Terminado o prazo de dois anos previsto no n.º 1 o pedido de inscrição caduca, devendo o
interessado apresentar nova candidatura a exame.
Art.º 29.º
(Emolumentos)
Para a inscrição no Exame, ou na repetição de módulos são devidos emolumentos de acordo com
a tabela de emolumentos da OCPCA em vigor.
Artigo 30.º
(Omissões)
As situações omissas relativas a este regulamento serão resolvidas pelo Conselho Directivo sob
proposta do Conselho de Inscrição.
Art.º 31.º
(Entrada em Vigor)
Este Regulamento entra em vigor na data da sua aprovação pelo Conselho Directivo.

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Anexo I - Conteúdo programático dos módulos do Exame para
Contabilistas

Resumo dos Módulos:


⎯ Módulo 1 – Contabilidade Financeira;
⎯ Módulo 2 – Direito Fiscal / Fiscalidade
⎯ Módulo 3 – Contabilidade de Gestão
⎯ Módulo 4 – Organização de Empresas e Sistemas de Controlo Interno
⎯ Módulo 5 – Finanças Empresariais / Gestão Financeira
⎯ Módulo 6 – Direito das Sociedades e do Trabalho
⎯ Módulo 7 – Ética e Deontologia Profissional / Estatutos e Regulamentos da OCPCA

Módulo 1 – Contabilidade Financeira


Macro objectivo deste módulo
(i) Aplicar princípios contabilísticos a transações e outros eventos.
(ii) Aplicar o PGC e as IFRSs para transações e outros eventos.
(iii) Avaliar a adequação das políticas contabilísticas utilizadas na preparação das DF.
(iv) Preparar DF, incluindo DF consolidadas, de acordo com o PGC, as IFRSs ou outras normas relevantes.
(v) Interpretar as demonstrações financeiras e as divulgações relacionadas.
(vi) Interpretar relatórios que incluam dados não financeiros.

Parte I . O PGC – Plano Geral de contabilidade


1. Estrutura Conceptual
1.1. Objectivos das demonstrações financeiras
1.2. Responsabilidade pela preparação das demonstrações financeiras
1.3. Componentes das demonstrações financeiras
1.4. Características qualitativas da informação financeira
1.5. Bases de apresentação doas demonstrações financeiras
1.6. Princípios contabilísticos
2. Critérios de reconhecimento
2.1. Activos
2.2. Passivos
2.3. Proveitos
2.4. Custos
3. Bases de Valorimetria
3.1. Global
3.2. Especificas (Transações em moeda estrangeira; Imobilizações Corpóreas; Imobilizações
incorpóreas; Investimentos financeiros; Existências; Contas a receber; Contas a pagar;
Impostos sobre lucros a pagar)
4. Conteúdo e estrutura das demonstrações financeiras (Balanço; demonstração de resultados;
Demonstração dos fluxos de caixa; Notas ás contas)
5. Conteúdo, movimentação e objectivo de cada conta do quadro e lista de contas (classes 1 a 8),
incluindo as definições e situações particulares
Parte II - O PGC e as IAS/IFRS
6. Diferenças eventualmente existentes entre o normativo Angolano (PGC) e as Normas
internacionais do IASB (IAS/IFRS) quanto às diversas temáticas tratadas nas normas, e o conteúdo
das normas internacionais não vertidas de forma objectiva no normativo Angolano (PGC)
nomeadamente:
6.1. Imobilizado corpóreo
6.2. Investimentos em Imóveis
6.3. Imobilizado Incorpóreo

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6.4. Custos de Empréstimos Obtidos
6.5. Subsídio do governo
6.6. Existências
6.7. Benefícios dos Empregados
6.8. Rédito e contratos de construção
6.9. Instrumentos Financeiros
6.10. Os Efeitos de Alterações em Taxas de Câmbio
6.11. Imparidade de Activos
6.12. Provisões, passivos contingentes e activos Contingentes
6.13. Impostos sobre o rendimento
6.14. Locações
6.15. Exploração e avaliação de recursos minerais
6.16. Agricultura
6.17. Concentração da actividade empresarial
6.18. Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros
6.19. Acontecimentos após a data do balanço
6.20. Activos não correntes detidos para venda
6.21. Investimentos em associadas
6.22. Elaboração de relato financeiro intercalar
6.23. Segmentos operacionais
6.24. Divulgação de partes relacionadas
6.25. Resultado por acção
6.26. Pagamento com base em acções
7. Consolidação de contas, contas separadas e acordos conjuntos

Módulo 2 – Direito Fiscal / Fiscalidade


Macro objectivo deste módulo
(i) Explicar a conformidade dos factos e transações com a tributação nacional.
(ii) Preparar cálculos de impostos diretos e indiretos para indivíduos e organizações.
(iii) Analisar as questões tributárias associadas a transações internacionais não complexas.

1. O Sistema Fiscal Angolano


2. Benefícios fiscais
3. O Código Geral tributário
4. Análise das componentes dos diversos impostos como seja a incidência, isenções, matéria
colectável/ valor tributável, taxas, liquidação, pagamento, garantias dos contribuintes,
penalidades, obrigações dos contribuintes, e outros componentes de cada código, nomeadamente
dos seguintes impostos:
4.1. Imposto Industrial
4.2. Impostos sobre o rendimento do trabalho
4.3. Imposto de consumo
4.4. Imposto de selo
4.5. Imposto sobre aplicação de capitais
4.6. Imposto Predial Urbano
4.7. Imposto de Sisa
4.8. Imposto sobre sucessões e doações
5. O INSS
6. Regime jurídico das facturas e documentos equivalentes

Nota 1: O conteúdo dos códigos e outros documentos legais necessários para o exame é o que se encontrar em
vigor até 2 mês da data do exame.
Nota2: Sempre que um código refira legislação avulsa que o complemente essa legislação faz parte do
conteúdo do exame.

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Módulo 3 – Contabilidade de Gestão
Macro objetivo deste módulo
(i) Aplicar técnicas para apoiar a tomada de decisões de gestão incluindo o cálculo de custos do produto, a
análise de variações, a gestão de stocks e o orçamento.
(ii) Aplicar técnicas quantitativas apropriadas para analisar o comportamento de custos e os direcionadores
de custos.
(iii) Analisar dados financeiros e não financeiros para fornecer informações relevantes para a tomada de
decisões de gestão.
(iv) Preparar relatórios para apoiar a tomada de decisões de gestão incluindo relatórios com enfase no
planeamento e orçamento, gestão de custos, controle de qualidade, medição de desempenho e
benchmarking.
(v) Avaliar o desempenho de produtos e segmentos de negócios.

1. Enquadramento da Contabilidade de gestão (âmbito e objectivos)


1.1. Os custos. Análise e relação com os resultados
1.2. O Custo e sua análise em função do objecto do custo
1.3. A Formação do custo dos produtos e serviços
2. A determinação do custo dos produtos e os sistemas de articulação contabilística
2.1. Sistemas de articulação contabilística: sistemas monistas versus sistemas dualistas
2.2. A Formação do custo dos produtos e serviços
2.3. Métodos de cálculo de custos
2.3.1.Método direto (por encomenda ou ordem de fabrico)
2.3.2.Método indireto (por processo)
2.4. Tratamento da produção defeituosa, produção conjunta e dos subprodutos, resíduos e refugos
2.5. Produção em vias de fabrico
3. Análise, contabilização e controlo dos elementos do custo total
3.1. Matérias-primas
3.2. Mão-de-obra direta
3.3. Outros custos de produção (Gastos gerais de fabrico), variáveis e fixos
3.4. Outros Custos (administrativos, comerciais, …)
4. A departamentalização dos custos indirectos.
4.1. A secção de análise, elemento fundamental do cálculo dos gastos e do controlo de gestão
4.2. Técnicas de repartição e imputação dos custos. (secções homogéneas, o ABC, Centros de custo …)
5. Os sistemas de custeio
5.1. Custeio total ou de absorção
5.2. Custeio variável
5.3. Custeio racional
5.4. Análise comparativa dos efeitos dos vários sistemas
6. Planeamento e controlo orçamental
6.1. Tipos e características dos orçamentos
6.1.1.Padrões e desvios de matérias-primas e de mão-de-obra direta
6.1.2.Padrão e desvios de Outros custos de produção (Gastos gerais de fabrico)
6.1.3.Padrão e desvios de Outros custos (administrativos, comerciais, …)
6.1.4.Padrão e desvios dos proveitos
7. A contabilidade de gestão e a análise do risco
7.1. O binómio rendibilidade - risco
7.2. A aplicação do custo – volume – resultado no planeamento e na tomada de decisão
7.3. O ponto crítico das vendas
7.4. Análise de sensibilidade em custo – volume – resultado
7.5. Graus de alavanca

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Módulo 4 – Organização de Empresas e Sistemas de Controlo Interno
Marco objectivo deste módulo
(i) Explicar os princípios da boa governação, incluindo os direitos e responsabilidades dos proprietários,
investidores e responsáveis
(ii) Analise dos componentes da estrutura de governação de uma organização
(iii) Analise dos riscos e oportunidades de uma organização usando uma estrutura de gestão de riscos.
(iv) Analise dos componentes do controle interno relacionados com as demonstrações financeiras.

Parte I – Organização de empresas


1. Gestão nas organizações
1.1. Gestão e organizações
1.2. Funções do processo de gestão
1.3. Gestão e o seu contexto
2. O meio envolvente dos negócios e a responsabilidade social da organização
2.1. O meio envolvente imediato
2.2. O meio envolvente geral
2.3. A análise das partes interessadas
2.4. Ética e responsabilidade
3. Planeamento e tomada de decisão
3.1. Tipos de planeamento e seus propósitos
3.2. Tipos de decisões e processo de decisão
4. Estrutura e cultura
4.1. Elementos e tipos
4.2. Culturas organizacionais
4.3. Estruturas mecanicistas e organicistas
4.4. Factores contingenciais da estrutura
5. Controlo
5.1. Controlo como função do processo de gestão
5.2. Perspectivas sobre o controle e eficácia

Parte II – Sistemas de controlo interno


1. O ambiente de controlo
1.1. Comunicação e imposição de integridade e de valores éticos.
1.2. Compromisso com a competência.
1.3. Participação dos encarregados da governação
1.4. Filosofia e estilo de actuação da gerência.
1.5. Estrutura organizacional.
1.6. Atribuição de autoridade e de responsabilidade.
1.7. Políticas e práticas de recursos humanos.
2. Processo da Entidade para Avaliação do Risco – riscos relavantes
2.1. Alterações no ambiente operacional.
2.2. Novo pessoal.
2.3. Sistemas de informação novos ou reformulados.
2.4. Crescimento rápido.
2.5. Nova tecnologia
2.6. Novos modelos de negócio, produtos ou actividades.
2.7. Reestruturações empresariais.
2.8. Expansão de operações no estrangeiro.
2.9. Novas directrizes contabilísticas.
3. Actividades de Controlo
3.1. Revisões de desempenho.

1
1
3.2. Processamento da informação.
3.3. Controlos físicos. (A segurança física dos activos; autorização para acesso a programas de
computador e a ficheiros de dados; A contagem periódica e a comparação com as quantias
evidenciadas nos registos de controlo
3.4. Segregação de funções.

De acordo com a FASB (Financial Accounting Standards Board), controle interno consiste num conjunto de políticas e
procedimentos que são desenvolvidos e operacionalizados para garantir razoável certeza acerca da confiança que pode ser
depositada nas demonstrações financeiras e nos seus processos correlatos, bem como na correta apresentação daquelas
demonstrações financeiras, garantindo que foram preparadas de acordo com os princípios de contabilidade geralmente
aceites e que incluem políticas e procedimentos de manutenção dos registros contabilísticos, aprovações em níveis adequados
e salvaguarda de ativos.

Módulo 5 – Finanças Empresariais / Gestão Financeira


Macro objectivo deste módulo
(i) Comparar as várias fontes de financiamento disponíveis para uma organização, incluindo
financiamento bancário, instrumentos
(ii) Analisar os requisitos de fluxo de caixa e fundo de maneio de uma organização.
(iii) Analisar a posição financeira atual e futura de uma organização, usando técnicas que incluem
análise de razão, análise de tendência e análise de fluxo de caixa.
(iv) Avaliar a adequação dos componentes usados para calcular o custo de capital de uma organização.
(v) Aplicar técnicas de orçamento de capital na avaliação de decisões de investimento de capital.
(vi) Explicar as abordagens de avaliação do rendimento, baseada em ativos e de mercado utilizadas
para decisões de investimento, planeamento de negócios

1. Análise Económica e Financeira de Rendibilidade e Crescimento


2. Análise de Rácios e Sinais de Alerta
3. Análise de Sensibilidade, Rendibilidade e Risco
4. Equilíbrio Financeiro e Ciclo de Exploração
5. Investimento em Activos Reais e Activos Financeiros
6. Financiamento com Capitais Alheios
7. Plano Financeiro e Gestão Financeira Previsional

Módulo 6 – Direito das Sociedades e do Trabalho


Macro objectivo deste módulo
(i) Explicar as leis e regulamentos que regem as diferentes formas de pessoas jurídicas.
(ii) Explicar as leis e regulamentos aplicáveis ao ambiente em que os contabilistas operam.

Parte I - DIREITO DAS SOCIEDADES


1. As empresas
1.1. Empresas privadas
1.2. Empresas públicas e empresas com domínio público
1.3. Empresas com capital público minoritário
1.4. Empresas cooperativas
1.5. Caracterização do tecido empresarial angolano
2. A lei das sociedades comerciais
3. Constituição
1.6. Alterações societárias
1.7. O capital social inicial e suas alterações
1.8. A prestação de contas
1.9. Os resultados e a distribuição de resultados
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Parte II - DIREITO DO TRABALHO
A Lei Geral do Trabalho
1. Contratação
2. Remuneração
3. Férias
4. Faltas ao Trabalho
5. Organização e duração temporal do trabalho
6. Cessação do contrato de trabalho
7. Conflitos e modalidades de resolução

Módulo 7 – Ética e Deontologia Profissional/Estatutos e Regulamentos da OCPCA


Parte I
1. Objeto e conceito de ética e deontologia profissional
1.1. Regras éticas
1.2. Comportamento ético
1.3. Dilemas éticos
1.4. A ética na atividade profissional
1.5. Ética e tomada de decisão
1.6. Ética em contabilidade
1.7. Ética em auditoria
1.8. Ética na gestão
2. As competências das Organizações Profissionais
3. A responsabilidade dos contabilistas na legislação Nacional

Parte II (Conteúdo dos diversos documentos reguladores da actividade da OCPCA)


1. O Estatuto da OCPCA
2. O código de ética e deontológico da OCPCA
3. O regulamento de estágio
4. O regulamento de exame

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