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CURSO

2ª Edição 2016DE ACTUALIZAÇÃO


| CURSO DE ACTUALIZAÇÃO

DIREITO DAS EMPRESAS - LABORAL


Formadores:
Drª Leniza Sampaio
CURSO DE ACTUALIZAÇÃO
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Sistema Laboral Angolano

Aplicação Prática da Nova Lei Geral do Trabalho

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Sistema Laboral Angolano

Introdução

Regras de funcionamento do curso

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Objectivos da Nova LGT

• A alteração da LGT está integrada no programa de reforma do Direito e da Justiça, dentro do


processo de crescimento e desenvolvimento económico e social do país, que exige a
adopção, o aperfeiçoamento ou a modificação de diferentes instrumentos de governação,
visando o alcance dos mencionados objectivos de crescimento e desenvolvimento. Esta
alteração visa traduzir um meio eficaz para:

▪ Aumento da geração e da estabilidade do emprego;


▪ Crescente dinamização da actividade económica;
▪ Maior responsabilização e dignificação dos sujeitos da relação laboral;
▪ Consolidação da justiça social.

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Módulo I – Contratação

Notas sobre o Sistema Laboral Angolano

➢ Que diplomas legais relevantes?

▪ Lei Constitucional da República de Angola;


▪ Convenções internacionais do trabalho ratificadas;
▪ Leis e seus regulamentos;
SISTEMA ▪

Contrato de trabalho;
Usos e costumes locais, profissionais e da empresa (no caso de
LABORAL normas legais ou contratuais ou por expressa remissão destas).

➢ O contrato de trabalho é o elemento gerador das várias


situações jurídicas regulamentadas por este ramo do direito.

O contrato de trabalho é aquele pelo qual um trabalhador se obriga a colocar a sua actividade profissional à
disposição de um empregador, dentro do âmbito da organização e sob a direcção e autoridade deste, tendo como
contrapartida uma remuneração.

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Módulo I – Contratação

Caracterizam o contrato de trabalho os seguintes elementos:

I) Negocio jurídico II)Prestação de uma IV) Subordinação


III) Remuneração
bilateral actividade jurídica

1/2

▪ Elemento essencial, caracterizador de um contrato de trabalho é a


subordinação jurídica do trabalhador perante o empregador que
se efectiva no dever de obediência que recai sobre este e o poder
de direcção conferido àquele.

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Módulo I – Contratação

I.II Contratação de Trabalhadores Nacionais e Estrangeiros Residentes

▪A LGT fixa os termos da contratação de Trabalhadores.

▪A contratação de trabalhadores nacionais e estrangeiros residentes não difere.

▪As partes, livremente, estabelecem a forma do contrato de trabalho, excepto se a


lei determinar forma escrita.

A forma escrita é obrigatória, nomeadamente, para os trabalhadores


estrangeiros e apátridas, independentemente da sua duração.

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Módulo I – Contratação

I.II Contratação de Trabalhadores Nacionais e Estrangeiros Residentes

✓ Identificação das partes e da sua residência habitual;


✓ Classificação profissional e categoria ocupacional do
trabalhador;
✓ Local de trabalho;
Sendo o contrato ✓ Duração semanal do trabalho normal;
reduzido a escrito
deverá conter, pelo
✓ Montante, forma e período de pagamento do salário,
menos, os menção das prestações salariais acessórias ou
seguintes
elementos:
complementares e das atribuídas em género, com indicação
dos respectivos valores ou bases de cálculo;
✓ Data do início da prestação de trabalho;
✓ Lugar e data de celebração do contrato;
✓ Assinatura das partes.
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Módulo I – Contratação

Obrigações do empregador para com as entidades laborais

•Comunicação do início de actividade;


•Quadro de pessoal de todos os trabalhadores
da empresa;
O empregador
•Registo dos contratos de trabalho celebrados
deverá com estrangeiros não residentes;
apresentar os •Qualificador ocupacional para cada um dos
seguintes postos de trabalho existentes na estrutura da
elementos:
empresa;

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Módulo I – Contratação

Obrigações do empregador para com as entidades laborais

•Cópia do certificado de trabalho;


•Mapa do horário de trabalho;
O empregador •Mapa do registo de trabalho extraordinário;
deverá •Mapa de férias;
apresentar os
•Mapa de Registo e Controle das Remunerações
seguintes
elementos e das Contribuições para a Segurança Social;
(cont.) •Pagamento do Imposto sobre os Rendimentos
do Trabalho.

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Módulo I – Contratação

Duração dos Contratos de Trabalho

Os contratos de Os contratos por tempo determinado podem


trabalho são, em
regra,
ser sucessivamente renovados até ao limite
celebrados por de 5 anos; nas micro, pequenas e médias
tempo empresas, o contrato por tempo determinado
indeterminado. A
Lei admite, pode ser renovado até ao limite máximo de
também, que o 10 anos (artigo 16º).
sejam por tempo
determinado

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Módulo I – Contratação

Obrigações do empregador para com as entidades laborais

▪ CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTO


– a data de conclusão ou do período porque é
celebrado é fixada com precisão.
Contratos ▪ CONTRATO DE TRABALHO A TERMO
por tempo INCERTO – a data de conclusão fica
determina- condicionada à desnecessidade da prestação do
trabalho por cessação dos motivos que
do justificaram a contratação por tempo determinado.

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Módulo I – Contratação

I.II Contratação de Trabalhadores Nacionais e Estrangeiros Residentes

Nos contratos por tempo indeterminado – correspondente aos


primeiros 60 dias de prestação do trabalho. As partes podem, por
acordo, reduzir ou suprimir o período experimental.

O período experimental poderá ser aumentado, por acordo escrito,


Período até 4 meses, para trabalhadores que realizem trabalhos de grande
complexidade ou difícil avaliação e até 6 meses para os trabalhadores
Experimen-
que desempenhem funções de gestão ou direcção.
tal
Nos contratos por tempo determinado – corresponde aos primeiros
15 ou 30 dias, conforme se trate de trabalhadores não qualificados ou
qualificados.

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Módulo I – Contratação

Contratos de Trabalho Especiais

➢Contrato de trabalho de estrangeiros não


residentes (a contratação de trabalhadores
estrangeiros não residentes deve fundamentar-
Aos contratos especiais aplicam-se as
se na necessidade de quadros com qualificação
disposições comuns da LGT, com as
profissional, técnica ou científica de que o país excepções e especialidades aí fixadas e a
careça); legislação específica sobre a matéria.

➢Contrato de aprendizagem e contrato de


estágio (artigo 23º e 31º a 34º);

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Módulo I – Contratação

Contratos Para Executivos das Empresas

O exercício de cargos de gerência ou administração


pode ter por base uma nomeação ou um contrato de
trabalho. No primeiro caso, não lhes são aplicáveis
as regras da legislação laboral (artigo 2º, al. e).

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Módulo I – Contratação

Contratos Para Executivos das Empresas

Os gerentes ou administradores que exerçam a sua actividade


com vínculo de subordinação titulado por contrato de trabalho
estão sujeitos à LGT e:

➢Estão isentos de horário de trabalho;

➢Devem ter remuneração compatível com a sua função;

➢Estão, também, atendendo à especificidade da sua actividade,


sujeitos às regras da Lei das Sociedades Comerciais.

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Módulo I – Contratação

Blindagem de Contratos

É um princípio fundamental e que facilita a


interpretação e a execução dos contratos.

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Módulo I – Contratação

Blindagem de Contratos
➢Tem um conteúdo abrangente, englobando / prevendo
todas as situações, não deixando margem para dúvidas ou
interpretações diversas relativamente ao seu conteúdo;

➢Deve ter uma linguagem simples e clara, facilitando a


Um contrato percepção, pelas partes, do seu conteúdo;
blindado
➢Deve detalhar, de forma suficiente, as disposições
essenciais, para evitar que o contrato se torne não
executável;

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Módulo I – Contratação

Sigilo Profissional

➢O Trabalhador deve guardar sigilo


profissional não divulgando informações
sobre a organização, métodos e técnicas
de produção e negócios do empregador
(artigo 44º, al. g)).

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Módulo I – Contratação

Sigilo Profissional

➢O contrato de trabalho pode incluir cláusulas de


confidencialidade específicas e adaptadas às
necessidades ou características da actividade a
desenvolver pelo trabalhador (prevendo,
nomeadamente, penalidades em caso de
incumprimento e excepções ao dever de sigilo).

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Módulo I – Contratação

Pacto de Não Concorrência


É dever do Trabalhador guardar lealdade, não
negociando ou trabalhando por conta própria ou de
outrem em concorrência com o Empregador (artigo
44º, al. g) e 45º). Para o efeito, as partes podem
celebrar um Pacto de Não Concorrência, caso:
▪O Trabalhador tenha beneficiado de aperfeiçoamento profissional (caso em que o
período de limitação não pode exceder 1 ano) ou de curso de formação superior
(não podendo, nesta situação, o período de limitação exceder 3 anos);

▪Os respectivos custos tenham sido suportados pelo Empregador.

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Módulo I – Contratação

Pacto de Não Concorrência


O dever de não concorrência pode entender-se
como uma restrição lícita à liberdade de trabalho
e que não pode ser superior a 3 anos, contados da
cessação do contrato de trabalho e deve ser:
✓Reduzido a escrito;
✓Referir-se a actividade cujo exercício possa causar prejuízo e / ou ser
caracterizado como concorrência desleal;
✓Atribuído ao Trabalhador um salário durante o período de limitação de
actividade, cujo valor constará do contrato ou adenda, em cuja fixação se
atenderá ao facto de o Empregador ter feito despesas significativas com a
formação profissional do Trabalhador.

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Módulo I – Contratação

Pacto de Não Concorrência

O Trabalhador poderá desonerar-se da permanência ao serviço


restituindo ao Empregador o valor das despesas respectivas
proporcionalmente ao tempo em falta para término do período
acordado.

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Módulo I – Contratação

Pacto de Não Concorrência

➢Em qualquer situação, o Empregador que admita um


trabalhador dentro do período de limitação da actividade é
solidariamente responsável pelos prejuízos por ele causados
ou pela importância que não restitua.

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Módulo II – Remuneração

O que é a Remuneração?

▪ A remuneração (também denominada retribuição, salário,


ordenado, vencimento) constitui um dos elementos
definidores do contrato de trabalho, correspondendo à
contrapartida ou contraprestação da actividade exercida
pelo trabalhador.

▪ É a remuneração que caracteriza o contrato de trabalho


como um negócio jurídico oneroso.

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Módulo
MóduloIII––Remuneração
Contratação

Elementos caracterizadores

O art. actual 155º, “A remuneração compreende o salário de base e


número 1, da Lei Geral todas as demais prestações e complementos
do Trabalho (LGT) pagos directa ou indirectamente em dinheiro ou
estabelece que: em espécie, seja qual for a sua denominação e
forma de cálculo”

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MóduloIIIII –––Remuneração
Módulo
Módulo Contratação
Remuneração INTRODUÇÃO

Exclusões

▪ Não são consideradas como parte integrante da


remuneração as prestações económicas enumeradas no
n.º 2 do art. 155º.

▪ Existe a presunção de que integram a remuneração todas


as prestações económicas efectuados ao trabalhador
com carácter regular e periódico, n.º 3 do art.155º.

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Módulo
MóduloIII––Remuneração
Contratação

Modalidades de Salário

I. Certo ou ao tempo quando remunera o trabalho


realizado num determinado período de tempo sem
atender ao resultado obtido.
II. Variável ou ao rendimento quando remunera o trabalho
Nos termos do art. 156º
da LGT, o salário pode
realizado em função dos resultados obtidos no período
ser:
de tempo a que respeita.
III. Misto quando constituído por uma parte certa e outra
variável.

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Módulo
MóduloIII––Remuneração
Contratação

Montante e Forma de Pagamento

▪ O montante do salário não pode ser inferior ao salário mínimo


nacional art. 157.º, n.º 4, da LGT (fixado pelo Decreto Presidencial
n.º 144/14 de 9 de Junho).

▪ Deve ser pago directamente ao trabalhador ou a pessoa por este


indicada por escrito, em dinheiro, em moeda corrente, ou,
parcialmente, em prestações de outra natureza (em espécie) e
através de cheque bancário, vale postal, depósito ou transferência
bancária à ordem do Trabalhador(art. 167º, nr. 3 da LGT).

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MóduloIIIII –– Remuneração
Módulo
Módulo Contratação
Remuneração

Montante e Forma de Pagamento

▪ A parte do salário a ser paga em espécie tem de ser


avaliável pecuniariamente e destinar-se à satisfação
de necessidades pessoais do trabalhador ou da sua
família (art. 168º, 1).

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MóduloIIIII –––Remuneração
Módulo
Módulo Contratação
Remuneração

Gratificações Obrigatórias

1/2
Gratificações de
▪ Todos os trabalhadores têm direito, por cada ano de
férias e de Natal
serviço efectivo, a gratificações de férias e de Natal (art.
158.º, 1).

▪ A gratificação de férias é igual a 50% (cinquenta por


cento) do salário base, devendo o referido montante ser
pago conjuntamente com a remuneração de férias no
inicio do período de férias do trabalhador.
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MóduloIIIII –––Remuneração
Módulo Contratação
Remuneração

Gratificações Obrigatórias

1/2
Gratificações de
férias e de Natal
▪ A gratificação de Natal também é igual a 50%
(cinquenta por cento) do salário base
correspondente ao mês de Dezembro.
▪ Os subsídios de férias e de Natal podem ser
melhorados por convenção colectiva de
trabalho ou contrato individual de trabalho.

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Módulo II – Módulo
MóduloIII––Remuneração
Contratação
RemuneraçãoMódulo I – Contratação

Gratificações Obrigatórias

2/2
Gratificações de ▪ O trabalhador que no momento do pagamento
férias e de Natal
destas gratificações não tenha prestado um
ano de serviço efectivo, em virtude da data de
admissão ao trabalho ou de suspensão da
relação jurídico-laboral tem direito a receber as
referidas gratificações calculadas em valor
proporcional aos meses completos trabalhados
(artigo 158º, 3).

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Módulo II – Remuneração

Descontos

Descontos
Obrigatórios
I. Descontos a favor do Estado (IRT);

II. Da Segurança Social;

III. Outras entidades determinadas por lei;

IV. Por Decisão judicial transitada em julgado e

V. Por Acordo homologado judicialmente quando tenha sido notificado

da decisão ou do acordo homologado.

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Módulo II – Remuneração

Descontos

Descontos I. Descontos a favor do Estado;


Obrigatórios
▪ A responsabilidade do pagamento do Imposto sobre
Rendimentos do Trabalho (IRT) compete à entidade
patronal.

▪ Para efeitos do Código do IRT, considera-se entidade


patronal toda a pessoa individual ou colectiva que, por
contrato de trabalho ou outro a ele legalmente
equiparado, adquire o poder de dispor da força de
trabalho de outrem, mediante pagamento de
remuneração (al. a a), n.º 1 do art. 3.º do IRT).

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Módulo II – Remuneração

Descontos

Descontos I. Descontos a favor do Estado;


Obrigatórios
▪ Estão isentos do Pagamento de IRT (1/2):

a) Os agentes das missões diplomáticas e consulares, sempre


que haja reciprocidade de tratamento;

b) O pessoal ao serviço de organizações internacionais, nos


termos estabelecidos em acordos ratificados pelo órgão
competente do Estado;

c) O pessoal ao serviço das ONG’s ou similares, nos termos


estabelecidos nos acordos com entidades nacionais;

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Módulo II – Remuneração

Descontos

Descontos I. Descontos a favor do Estado;


Obrigatórios
▪ Estão isentos do Pagamento de IRT (1/2):

a) Os deficientes físicos e mutilados de guerra, cujo grau


de invalidez ou incapacidade, comprovada por entidade
competente, seja igual ou superior a 50% (cinquenta por
cento);
b) Os cidadãos nacionais com idade superior a 60 anos
pelos rendimentos do trabalho percebidos por conta de
outrem;
c)Os antigos combatentes, deficientes de guerra e
familiares de combatente tombado ou perecido
(relativamente a actividades incluídas nos Grupos A e B).
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Módulo II – Remuneração

Descontos

Descontos I. Descontos a favor do Estado;


Obrigatórios
Estão isentos do Pagamento de IRT (2/2):

▪ Os cidadãos cuja remuneração mensal seja de quantitativo


igual ou inferior ao valor mínimo a isentar, nos ternos da tabela
do IRT em vigor.

▪ Os cidadãos que estejam a cumprir serviço militar e paramilitar


nos órgãos de Defesa e Ordem Interna mas, apenas, em
relação ao trabalho abrangido por esta protecção (art. 6.º do
IRT).

▪ Sobre os rendimentos mensais dos contribuintes trabalhadores


por conta de outrem, aplicar-se-ão as taxas constantes na
tabela do IRT em vigor (art. 10.º, 1 e 16.º, 1 do IRT).
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Módulo II – Remuneração

Descontos

Descontos II. Da Segurança Social


Obrigatórios
▪De acordo com a Lei de Bases da
Protecção Social, a Protecção Social
Obrigatória (PSO) tem carácter
comutativo e assenta numa lógica de
seguro, sendo financiada através de
contribuições dos trabalhadores e das
entidades empregadoras.
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Módulo II – Remuneração

Descontos

Descontos II. Da Segurança Social


Obrigatórios
▪A protecção social obrigatória destina-se aos
trabalhadores por conta de outrem ou por conta própria e
suas famílias e tende a protegê-los, de acordo com o
desenvolvimento económico e social, nas situações de falta
ou diminuição da capacidade de trabalho, protecção na
doença, na maternidade, nos riscos profissionais, acidente
e doença profissional, protecção na invalidez e velhice, na
morte, no desemprego e a compensação dos encargos
familiares.

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Módulo II – Remuneração

Descontos

Descontos II. Da Segurança Social


Obrigatórios

▪Constitui base de incidência das contribuições


da PSO as remunerações devidas aos
trabalhadores por conta de outrem,
nomeadamente, o vencimento de base e as
prestações e complementos remuneratórios
pagos directa ou indirectamente em dinheiro.

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Módulo II – Remuneração

Descontos

Descontos II. Da Segurança Social


Obrigatórios
▪ É obrigatória a inscrição das entidades
empregadoras e dos trabalhadores ao seu serviço
no respectivo regime de protecção social. A
inscrição dos trabalhadores no regime de protecção
social é da responsabilidade da entidade
empregadora.

▪ As taxas de contribuição para a PSO estão fixadas


em 3% para o trabalhador e 8% para a entidade
empregadora.
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Módulo II – Remuneração

Descontos

Descontos Lícitos (Permitidos ao Empregador sobre o salário do empregador)

“…
(i) proceder à compensação de créditos que o
Nos termos art. 171.º
empregador tenha sobre o trabalhador no salário
da LGT, não é devido a este” ou
permitido à entidade
empregadora:

“(ii) efectuar descontos ou deduções sobre o seu salário”.

Todavia é permitido a entidade empregadora fazer compensações de créditos, descontos ou deduções nas
seguintes situações:

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Módulo II – Remuneração

Descontos

Descontos Facultativos

Descontos e Compensações solicitados pelo trabalhador:


▪O montante da quotização para o seu sindicato;
▪O montante da quotização para o seu sindicato (art. 172.º, 3))

▪O preço das refeições fornecidas pela entidade empregadora; da utilização de telefones e


outros equipamentos e materiais; de fornecimento de géneros alimentares; outros bens ou
serviços solicitados pelo trabalhador e que tenham sido fornecidos a crédito, bem como
outras despesas efectuadas a pedido escrito do trabalhador, desde que se trate de
fornecimentos que não integrem o salário (art. 172º, 4)).

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Módulo II – Remuneração

Descontos

Descontos Facultativos

▪ As amortizações de empréstimos concedidos pelo empregador para construção,


reparação, beneficiação ou aquisição de habitação ou outros bens (art. 171.º, 5
tendo-se retirado a exigência de autorização da IGT));
▪ Os valores dos adiantamentos e outros abonos feitos pelo empregador, a pedido
do trabalhador que não devem exceder 3 salários de base. (art. 172.º 6 (tendo-
se retirado a exigência de autorização da IGT));

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Módulo II – Remuneração

Descontos

Descontos Facultativos

Faltas que têm como consequência a perda da Remuneração

▪A entidade empregadora pode fazer o desconto


referente às ausências injustificadas, mesmo que
inferiores a um dia de falta (art. 153.º, al. a) da
LGT).
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Módulo II – Remuneração

Descontos

Descontos Facultativos
Juros
▪ Os créditos do empregador não vencem juros, mesmo se esse vencimento
constar, de forma expressa e dentro dos limites da taxa legal do acordo de
empréstimo.

Limites do desconto
▪O montante da totalidade dos descontos não pode ser superior a 25% (vinte e cinco por
cento) do salário líquido (depois de deduzidos todos os impostos e outros descontos
determinados por lei (art. 172.º, 7).

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Módulo II – Remuneração

Descontos

Descontos Facultativos
Compensação de Créditos do Trabalhador

A entidade empregadora pode compensar créditos sempre que permitido por:


1) Decisão judicial transitada em julgado; ou
2) Acordo homologado judicialmente que reconheça o crédito.

Proibições Absolutas
▪ Está expressamente proibido ao empregador fazer descontos sobre o salário ou deduções destinadas à obtenção
ou manutenção do emprego do trabalhador.
▪ São nulas as disposições que permitam quaisquer descontos ou deduções além das estabelecidas na Lei.

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Módulo II – Remuneração

Descontos

Descontos Facultativos
Descontos ou Compensações em Violação da Lei

Todos os valores que tenham sido descontados no salário em


violação da Lei vencem juros à taxa legal que o tribunal agravar até
ao dobro, desde a data em que deveriam ser pagos e podem ser
sempre reclamados até um ano após o termo do contrato (art. 175.º,
2).

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Módulo III –Faltas ao Trabalho

Falta: ausência do trabalhador do local de trabalho, durante o período


contratualmente estipulado para a prestação do trabalho
• Tipos de faltas:

➢Justificadas: As autorizadas pelo empregador e as legalmente estabelecidas

➢Injustificadas: As não autorizadas pelo empregador

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Módulo III – Férias


Módulo e Faltas
III –Faltas ao Trabalho
ao Trabalho

CONSEQUÊNCIAS DAS FALTAS INJUSTIFICADAS


➢Perda de remuneração;

➢Descontos na antiguidade do trabalhador;

➢Descontos nas férias do trabalhador;

➢Infracção disciplinar sempre que excedam 3 em cada mês ou 12 dias em cada ano
ou ainda desde que causem prejuízos ou riscos graves conhecidos pelo
trabalhador.

• Estes efeitos são cumulativos.

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Módulo IV – ORGANIZAÇÃO E DURAÇÃO TEMPORAL DO TRABALHO

HORÁRIO DE TRABALHO
• DEFINIÇÃO:
• Determina as horas de início e termo do período normal do trabalho diário, os
intervalos diários de descanso e refeição e do dia de descanso semanal.

• A QUEM COMPETE ESTABELECER


➢Empregador

• DURAÇÃO

• Não pode exceder:


➢ 44 horas semanais;
➢8 horas diárias

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Módulo IV – ORGANIZAÇÃO E DURAÇÃO TEMPORAL DO TRABALHO

REGIMES ESPECIAIS DE HORÁRIO DE TRABALHO


• Consideram-se especiais os seguintes horários :

➢Por turnos;
➢Em tempo parcial;
➢Em regime de disponibilidade;
➢Com alternância de tempo e tempo de repouso;
➢De trabalhador estudante;
➢Outras modalidades estabelecidas por diploma regulamentar

• Pode-se por acordo estabelecer-se horários para recuperação de suspensões de


actividade.

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Módulo IV – ORGANIZAÇÃO E DURAÇÃO TEMPORAL DO TRABALHO

TRABALHADOR ESTUDANTE

➢Está sujeito a acordo escrito das partes;

➢ O Trabalhador deve ser dispensado para prestação de provas de


frequência e exames finais;

➢Remuneração proporcional ao tempo de trabalho prestado;

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Módulo IV – ORGANIZAÇÃO E DURAÇÃO TEMPORAL DO TRABALHO

TRABALHO EXTRAORDINÁRIO
• Há lugar nas seguintes situações:

➢Prevenção ou eliminação das consequências de quaisquer


acidentes, calamidades naturais ou outras situações de força maior;

➢Montagem, manutenção ou reparação de equipamentos e


instalações cuja inactividade ou paralisação ocasione prejuízos
sérios à empresa ou cause grave transtorno à comunidade;

➢Volume anormal de trabalho;

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Módulo IV – ORGANIZAÇÃO E DURAÇÃO TEMPORAL DO TRABALHO

TRABALHO EXTRAORDINÁRIO
➢Substituição de trabalhadores;

➢Movimentação, transformação ou laboração de produtos facilmente


deterioráveis;

➢Trabalhos apenas realizáveis fora do horário de trabalho;

➢Necessidade de complementação de transacções em curso,


apuramentos, arrumações e preparação do estabelecimento para
actividade do período seguinte.

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Módulo IV – ORGANIZAÇÃO E DURAÇÃO TEMPORAL DO TRABALHO

• EXCEPÇÕES:

➢Trabalhadores com isenção de horário;


➢Recuperação de anterior suspensão de actividades.

• LIMITES

➢2 (duas) horas por dia normal de trabalho;


➢40 horas por mês de trabalho;
➢200 horas anuais.

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Módulo IV – ORGANIZAÇÃO E DURAÇÃO TEMPORAL DO TRABALHO

• CONDIÇÕES

➢Prévia
➢Expressamente determinada pelo empregador

• REMUNERAÇÃO

➢ Até ao limite de 30 horas por mês: adicional 50%, 30%, 20% ou 10% do valor da
hora normal;

➢Excedendo este limite: adicional 75%, 45%, 20% ou 10% do valor da hora normal.

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CURSO DE ACTUALIZAÇÃO
59

Módulo IV – ORGANIZAÇÃO E DURAÇÃO TEMPORAL DO TRABALHO

ISENÇÃO DE HORÁRIO
• INCIDÊNCIA SUBJECTIVA:

• Aplica-se a trabalhadores que :

➢Exerçam cargos de direcção e chefia;

➢Exerçam funções de fiscalização;

➢Integrem a estrutura de apoio directo ao empregador;

➢Mediante acordo, a trabalhadores que com regularidade exerçam funções fora do


centro de trabalho fixo.

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CURSO DE ACTUALIZAÇÃO
60

Módulo IV – ORGANIZAÇÃO E DURAÇÃO TEMPORAL DO TRABALHO

• LIMITES DA ISENÇÃO

➢Dia de descanso semanal;


➢Feriados;
➢Dia ou meio dia de descanso complementar;
➢Duração máxima de 10 horas de trabalho por dia.

• REMUNERAÇÃO

➢Remuneração adicional corresponde ao valor auferido por cada hora normal de


trabalho efectivo.

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CURSO DE ACTUALIZAÇÃO
61

Módulo IV – ORGANIZAÇÃO E DURAÇÃO TEMPORAL DO TRABALHO

DESCANSO SEMANAL

• REGRA
➢ Domingo

• EXCEPÇÕES
➢ prestação de serviço a empregador dispensado de encerrar ao domingo.

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CURSO DE ACTUALIZAÇÃO
62

Módulo IV – ORGANIZAÇÃO E DURAÇÃO TEMPORAL DO TRABALHO

• DURAÇÃO

➢Não pode ser inferior a 24 horas consecutivas

• REMUNERAÇÃO

➢Reduziu para 75% o valor adicional

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CURSO DE ACTUALIZAÇÃO
63
Módulo
Módulo V –VCessação
– Cessação do
doContrato
Contratode Trabalho
de Trabalho INTRODUÇÃO

Formas de cessação do contrato de trabalho

I. Por Causas objectivas, alheias à vontade das partes;

II. Por mútuo acordo;

III. Decisão unilateral de qualquer das partes, oponível à


outra;

IV. Por exoneração, nos casos de contrato de trabalho


constituído por nomeação.

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CURSO DE ACTUALIZAÇÃO
64

Módulo VI – Conflitos e Modalidades de Resolução

Os conflitos laborais são:

Individuais – os que surgem entre o Trabalhador e o Empregador, por motivos


relacionados com a constituição, manutenção, suspensão e extinção da relação
jurídico-laboral ou com a execução do contrato de trabalho e a satisfação de
direitos e obrigações das partes bem como o recurso de medidas disciplinares;

Colectivos – os que surgem no âmbito de uma convenção ou acordo colectivo de


trabalho, de acordo com o previsto em legislação específica

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CURSO DE ACTUALIZAÇÃO
65

Módulo VI – Conflitos e Modalidades de Resolução

Extra-Judiciais (devem preceder, obrigatoriamente, o recurso aos Tribunais):

Mediação – compete à IGT, mediante requerimento de uma das partes. Nos 10 dias úteis seguintes à
audiência inicial, a IGT deve apresentar uma proposta de resolução às Partes; caso não haja acordo ou
sendo este parcial, a parte interessada deve propor a acção no prazo de 30 dias;
Conciliação – compete ao Magistrado do Ministério Público junto dos órgãos judiciais competentes. Não
havendo acordo, o Magistrado deve apresentar o processo no Cartório do Tribunal nos 5 dias úteis
seguintes à audiência de conciliação;
Arbitragem – a conduzir por 3 árbitros escolhidos pelas partes. Não podem ser escolhidos para ábritros os
gerentes, administradores, consultores e trabalhadores da Empregadora ou outras empresas envolvidas
na arbitragem bem como aqueles que tenham interesse directo ou relacionados com as partes e ainda
cônjuges, parentes em linha recta ou colateral até ao terceiro grau, os afins, adoptados ou adoptantes.
O recurso à arbitragem exclui a submissão do conflito à mediação ou conciliação; a decisão arbitral produz
os mesmos efeitos que uma sentença judicial e pode ser anulada pelo tribunal competente com os
fundamentos indicados na LGT (art. 299º).

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CURSO DE ACTUALIZAÇÃO
66

Módulo VI – Conflitos e Modalidades de Resolução

Judicial
Os Tribunais têm competência para conhecer e julgar todos os conflitos de trabalho.
A propositura da acção resultante de um conflito individual de trabalho deve ser, como se disse, precedida de
tentativa de mediação ou conciliação.

Prazos e Direito de Acção


•Todos os direitos, créditos e obrigações dos Trabalhadores e do Empregador prescrevem no prazo de 1
ano contado do dia seguinte àquele em que o contrato cesse. Aqui se incluem salários, adicionais e
complementos, indemnizações e compensações devidas por cessação do contrato de trabalho, de
fornecimento de prestações em espécie e também reembolso de despesas efectuadas;
•O direito de acção caduca no prazo de 180 dias, contado do dia seguinte àquele em que se verifique o
despedimento, para os casos de requerer reintegração em virtude de despedimento individual ou colectivo e
no prazo de 1 ano, contado do momento em que se tornam exigíveis, relativamente ao cumprimento de
obrigações não pecuniárias ou de prestações de facto que não possam ser satisfeitas após a cessação do
contrato.

•Os prazos ditos acima suspendem-se com a apresentação do pedido para mediação, conciliação ou com a
propositura da acção judicial em que os créditos ou cumprimento de obrigações sejam reclamados.

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