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EAC
Sessão 3
APRESENTAÇAO DAS NORMAS INTERNACIONAIS
www.ocpcangola.org
“O que impede de saber não são
nem o tempo
nem a inteligência,
mas somente a falta de curiosidade.”
(Agostinho da Silva)
Ficha Técnica
Título
EAC - Sessão 3 - Apresentação das Normas Internacionais
Autores
Coordenação e Patronos EAC
Todos os direitos reservados de acordo com a Lei em vigor. Nenhuma parte desta obra pode ser
reproduzida por qualquer processo, incluindo fotocópia ou gravação sem autorização prévia e
escrita do editor. Os transgressores são passíveis de procedimento judicial.
Editor
Ordem dos Contabilistas e Peritos Contabilistas de Angola
formacao@ocpcangola.org
Composição Gráfica
Gabinete de formação - OCPCA
Edição
Junho 2020
APRESENTAÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS
Índice
1.Organismos que emitem normas internacionais ..................................................................................................................................4
1.1 A necessidade da existência de organismos internacionais ..............................................................................................................4
2. Normas internacionais do IASB ...........................................................................................................................................................8
2.1 Processo de elaboração das normas internacionais ..........................................................................................................................8
2.2 Apresentação das normas do IASB ....................................................................................................................................................8
2.3. Estrutura das Normas internacionais da IASB ................................................................................................................................12
3. Comparação das normas internacionais do IASB e o PGC .................................................................................................................12
4.Breve resumo das IAS/IFRS .................................................................................................................................................................14
IAS 1 - APRESENTAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ......................................................................................................14
IAS 2 INVENTÁRIOS ......................................................................................................................................................................15
IAS 7 – DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA ........................................................................................................................15
IAS 8 - POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E ERROS.............................................16
IAS 10 ACONTECIMENTO APÓS A DATA DE BALANÇO .................................................................................................................16
IAS 11 – CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO.......................................................................................................................................17
IAS 12 – IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO ................................................................................................................................18
IAS 16 - ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS ..............................................................................................................................................19
IAS 17 – LOCAÇÕES ......................................................................................................................................................................19
IAS 18 – RÉDITO ...........................................................................................................................................................................20
IAS 19 – BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS .....................................................................................................................................21
IAS 20 - CONTABILIZAÇÃO DOS SUBSÍDIOS DO GOVERNO E DIVULGAÇÃO DE APOIOS DO GOVERNO .......................................21
IAS 21 – OS EFEITOS DAS ALTERAÇÕES NAS TAXAS DE CÂMBIO..................................................................................................22
IAS 23 – CUSTOS DOS EMPRÉSTIMOS OBTIDOS...........................................................................................................................23
IAS 24 - DIVULGAÇÕES DE PARTES RELACIONADAS .....................................................................................................................23
IAS 26 - CONTABILIZAÇÃO E RELATO DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS DE REFORMA ......................................................................24
IAS 27 – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS SEPARADAS................................................................................................................24
IAS 28 - INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS ........................................................................25
IAS 29 – RELATO FINANCEIRO EM ECONOMIAS HIPERINFLACIONÁRIAS .....................................................................................25
IAS 32 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS – APRESENTAÇÃO .........................................................................................................26
IAS 33 - RESULTADOS POR ACÇÃO ...............................................................................................................................................26
IAS 34 – RELATO FINANCEIRO INTERCALAR .................................................................................................................................27
IAS 36 – IMPARIDADE ..................................................................................................................................................................27
IAS 37 - PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES ..............................................................................28
IAS 38 - ACTIVOS INTANGÍVEIS ....................................................................................................................................................29
IAS 39 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS: RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO ...........................................................................29
IAS 40 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO ..................................................................................................................................29
IAS 41 – AGRICULTURA ................................................................................................................................................................30
IFRS 1 - ADOPÇÃO PELA PRIMEIRA VEZ DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE RELATO FINANCEIRO ............................................30
IFRS 2 - PAGAMENTO COM BASE EM ACÇÕES .............................................................................................................................30
IFRS 3 - CONCENTRAÇÕES DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS........................................................................................................31
IFRS 4 - CONTRATOS DE SEGURO .................................................................................................................................................31
IFRS 5 – ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA E UNIDADES OPERACIONAIS DESCONTINUADAS ...........................32
IFRS 6 - EXPLORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE RECURSOS MINERAIS ....................................................................................................32
IFRS 7 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS: DIVULGAÇÕES...............................................................................................................32
IFRS 8 - SEGMENTOS OPERACIONAIS ...........................................................................................................................................33
IFRS 9 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS........................................................................................................................................33
IFRS 10 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS ........................................................................................................34
IFRS 11 – ACORDOS CONJUNTOS .................................................................................................................................................34
IFRS 12 - DIVULGAÇÃO DE INTERESSES NOUTRAS ENTIDADES ....................................................................................................34
IFRS 13 - MENSURAÇÃO PELO JUSTO VALOR ...............................................................................................................................35
IFRS 15 - RÉDITO DE CONTRATOS COM CLIENTES .......................................................................................................................35
IFRS 16 - LOCAÇÕES .....................................................................................................................................................................36
5. Referências bibliográficas ..................................................................................................................................................................36
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Nota Introdutória: A contabilidade em angola é regulamentada pelo Decreto nº 82/01 excepto para as
entidades financeiras que estão sujeitas ao CONTIF (Plano de Contas das Instituições Financeiras) e as
IAS/IFRS desde 2016 através do Aviso n.º 06/2016, de 22 de Junho do BNA que estipulou a adopção plena das
normas internacionais de contabilidade neste sector de actividade.
Para
Reflectir:
Em uma época em que as circunstâncias mudam a uma velocidade quase vertiginosa verificou-se uma
expansão do âmbito de actuação das empresas e dos investidores, fazendo nascer a necessidade de uma
informação financeira elaborado de acordo com um conjunto de princípios comuns a todos os países.
(Almeida e Barros, 2009). O crescente incremento das relações internacionais a nível económico e comercial,
com a consequente implementação de empresas originárias de um país noutros países, conduziu a que
começasse a haver uma harmonização das normas e das políticas contabilísticas dos diferentes países (Costa
e Alves, 2014). Este facto provoca preocupações quanto a forma e conteúdo da informação financeira
emitidas pelas entidades, em particular aquelas que operam em ambientes internacionais ou que cativem
interesses de investidores que actuem a nível mundial.
De acordo com Almeida e Barros (2009), apesar de as primeiras tentativas de regulamentação contabilística
datarem do seculo XIX, o processo harmonizador só conheceu grande desenvolvimento nos EUA com o crash
da bolsa de Nova Iorque, que originou a chamada crise dos anos 29-30, levando ao aparecimento do
movimento de inovação contabilística. Pela primeira vez foi posta em causa a total liberdade de acção que
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havia em termos de matéria contabilística, grande responsável pela falta de comparabilidade da informação
patrimonial que tinha sido divulgada pelas empresas dessa época.
De facto, quem pretender comparar as demonstrações financeiras de empresas pertencentes a dois países
diferentes, tem todo o interesse em que a informação apresentada tenha sido elaborada segundo critérios
uniformes pois, a ausência de comparação origina custos. Surge então a necessidade de definir princípios,
critérios e normas a serem uniformemente seguidos pelas unidades económicas na preparação da sua
contabilidade.
Em síntese podemos apontar os seguintes factores para a harmonização contabilística (Almeida e Barros,
2009):
Existem vários organismos de profissionais e de não profissionais que ao longo dos tempos tem vindo a
debruçar sobre a harmonização contabilística a nível internacional. No entanto, actualmente destaca-se dois
organismos que tem sobressaído neste panorama emitindo normas internacionais de contabilidade:
IASB – International Accounting Standards Board
FASB – Financial Accounting Standards Board
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Harmonização
contabilistica
(IASB, FASB)
Em Junho de 1973 os órgãos reguladores (16) dos sistemas contabilísticos de 10 países acordaram em
construir um órgão supranacional que designaram por IASC (International Accounting Standards
Committee) com vista a elaborar normas de aplicação mais universal. Em 2001 na sequência de profundas
reformas estruturais passou a ser designado por IASB (International Accounting Standards Board).
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Desde então o IASC/ IASB foi sofrendo várias alterações, podendo de acordo com Almeida e Barros (2009)
serem sintetizadas em 4 etapas:
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9 – 15 MESES 9 – 15 MESES
Projecto
de Análise de Norma
Documento de Análise de comentário
comentário norma Internacional
discussão
6 – 8 MESES
Norma
Consultas efectiva
National
Outros
Standard
Setter
Fonte: Adaptado de Almeida e Barros (2009)
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Borges et al. (2010) define as normas internacionais de contabilidade como sendo convenções, embora não
juridicamente vinculativas, que visam a transparência da informação financeira e cujo conteúdo acomoda os
pontos de vista das empresas, dos contabilistas, dos auditores, dos analistas, dos académicos, etc e que
foram desenvolvidas tendo em atenção as necessidades e interesse de informação para os utentes.
As normas internacionais tem alterações frequentes sendo que actualmente elas são em número de cerca
de 40 sendo que este número vai alterando em função da entrada em vigor de novas normas e a saídas de
outras ou desubstituições de normas em que pode acontecer duas normas virem a ser substituídas por apeas
uma como aconteceu recentemente com a norma do rédito e dos contratos de construção que foram
substituídas por apenas uma nova norma.
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IFRS 1 Adopção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro
IFRS 16 Locações
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APRESENTAÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS
SIC -25 Impostos sobre o Rendimento – Alterações na Situação Fiscal de uma Entidade ou de
Accionistas
SIC -27 Avaliação da Substância de Transacções que Envolvam a Forma Legal de uma Locação
SIC -31 Rédito — Transacções de Troca Directa Envolvendo Ser viços de Publicidade
SIC -32 Activos Intangíveis — Custos com Web Sites
Realça-se que
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1.
Bem, se recuarmos a data da entrada em vigor do PGC, no ano de 2001, dizia que naquela data o PGC estava
mais próximo das normas internacionais pois, o mesmo apesar de não ter abarcado todas as normas
internacionais, foi elaborado espelhando em algumas normas de contabilidade em vigor na data. Aliás, pode-
se dizer que naquela data, o PGC transcreveu as normas internacionais necessárias as pequenas e médias
empresas. No entanto, o processo de harmonizaçao é muito dinâmico e passado 19 anos, o PGC está cada
vez mais distante das normas internacionias pois até aquelas que serviram de base a sua elaboração já
sofreram modificações.
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APRESENTAÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS
Olhando para a listagem das normas anteriormente apresentadas podemos chegar a seguinte conclusão:
Como podemos verificar excepto a IFRS 5, todas as outras IFRS não estão contempladas no PGC. Isto é
facilmente explicado pois as IFRS entraram em vigor a partir de 2001, que coincide com a data da entrada
em vigor do PGC.
De uma forma geral, as normas que “não constam” do PGC abordam situações particulares como:
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No grupo das normas que classificamos de “mais ou menos” encontramos normas que por sofreram
alterações, o PGC deixou de estar em sintonia plena com elas como, por exemplo, a IAS 11 anulou um dos
métodos de contabilização dos contratos de construção, mas este ainda consta no PGC. Temos também neste
grupo normas que foram abordadas de forma superficial no PGC como é o caso da IAS 21 e da IFRS 5, como
adiante abordaremos.
Em sintonia com o PGC encontramos as normas mais do dia-a-dia como o inventário, o imobilizado e as
demonstrações financeiras.
Para conseguir este objectivo, esta norma desenvolve requisitos globais para a apresentação das
demonstrações financeiras, directrizes para a sua estrutura e requisitos mínimos para o respectivo conteúdo.
(a) um balanço;
(b) uma demonstração dos resultados;
(c) uma demonstração de alterações no capital próprio que mostre ou:
(i) todas as alterações no capital próprio; ou
(ii) as alterações no capital próprio que não sejam as provenientes de transacções com detentores de capital
próprio agindo na sua capacidade de detentores de capital próprio;
(d) uma demonstração de fluxos de caixa; e
(e) notas, compreendendo um resumo das políticas contabilísticas significativas e outras notas explicativas.
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IAS 2 INVENTÁRIOS
Esta norma proporciona também orientação sobre as fórmulas de custeio que sejam usadas para atribuir
custos aos inventários.
A informação acerca dos fluxos de caixa de uma entidade é útil ao proporcionar aos utentes das
demonstrações financeiras uma base para determinar a capacidade da entidade para gerar dinheiro e
equivalentes e determinar as necessidades da entidade de utilizar esses fluxos de caixa. As decisões
económicas que sejam tomadas pelos utentes exigem uma avaliação da capacidade de uma entidade de
gerar dinheiro e seus equivalentes e a tempestividade e certeza da sua geração.
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A norma destina-se a melhorar a relevância e a fiabilidade das demonstrações financeiras de uma entidade,
e a comparabilidade dessas demonstrações financeiras ao longo do tempo com as demonstrações financeiras
de outras entidades.
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APRESENTAÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS
A norma também exige que uma entidade não deve preparar as suas demonstrações financeiras numa base
de continuidade se os acontecimentos após a data do balanço indicarem que o pressuposto da continuidade
não é apropriado.
Assim consegue-se apurar os resultados das obras em cada período. Regra geral, os contratos de construções
têm início num exercício contabilístico diferente daquele em que terminam.
Esta norma aplica-se nos contratos de construção, mas apenas nas demonstrações financeiras das entidades
construtoras.
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No que toca aos métodos de reconhecimento do rédito, existe uma diferença em relação ao PGC pois este
ainda contempla o método do contrato completado que foi retirado da IAS 11.
O assunto principal na contabilização dos impostos sobre o rendimento é o de como contabilizar os impostos
correntes e futuros consequentes de:
Recuperação futura da quantia escriturada de activos que sejam reconhecidos no balanço de uma
entidade
Liquidação futura da quantia escriturada de passivos que sejam reconhecidos no balanço de uma
entidade
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APRESENTAÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS
Os principais aspectos a considerar na contabilização dos activos fixos tangíveis são o reconhecimento, a
determinação da quantia escriturada, a depreciação e as perdas por imparidade.
IAS 17 – LOCAÇÕES
A classificação de locações adoptada nesta norma baseia-se na extensão até à qual os riscos e vantagens
inerentes à propriedade de um activo locado permanecem no locador ou no locatário. Assim:
Uma locação é classificada como uma locação financeira se ela transferir substancialmente todos
os riscos e vantagens inerentes à propriedade.
Uma locação é classificada como uma locação operacional se ela não transferir substancialmente
todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade.
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Esquematizando:
IAS 18 – RÉDITO
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APRESENTAÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS
Os subsídios do Governo devem ser reconhecidos como lucros ou perdas numa base sistemática
durante os períodos nos quais a entidade reconhece como gastos os custos relativos, que os
subsídios visam compensar;
Os apoios devem ser divulgados.
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Reconhecimento inicial
Na data do reconhecimento inicial uma transacção em moeda estrangeira deve ser registada na moeda
funcional, pela aplicação à quantia de moeda estrangeira da taxa de câmbio entre a moeda funcional e a
moeda estrangeira à data da transacção.
taxa de fecho
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APRESENTAÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS
Resumidamente:
Geralmente os custos de empréstimos devem ser considerados gastos dos períodos a que respeitam.
Exceptua-se os relativos à aquisição / construção de activos que se qualifica, caso em que é permitida
a capitalização
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Demonstrações financeiras separadas são as que são apresentadas por uma empresa-mãe (ou seja, um
investidor que exerce controlo sobre uma subsidiária) ou por um investidor que exerce o controlo conjunto
ou uma influência significativa sobre uma investida, em que os investimentos são contabilizados pelo custo
ou em conformidade com a IFRS 9 Instrumentos Financeiros.
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APRESENTAÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS
Associada é uma entidade sobre a qual o investidor tenha influência significativa e que não seja nem
subsidiária nem um interesse num empreendimento conjunto.
Empreendimento conjunto é um acordo conjunto pelo qual as partes que detêm o controlo conjunto do
acordo têm direitos sobre os ativos líquidos do acordo. Estas partes são denominadas empreendedores
conjuntos.
Esta norma deve ser aplicada às demonstrações financeiras principais, incluindo as demonstrações
financeiras consolidadas de qualquer empresa que relata na moeda de uma economia hiperinflacionária.
A população em geral prefere guardar a sua riqueza em activos não monetários ou em moeda
estrangeira relativamente estável. As quantias da moeda local detidas são imediatamente investidas
para manter o poder de compra;
A população em geral vê as quantias monetárias não em termos de moeda local, mas em termos de
uma moeda estrangeira estável. Os preços podem ser cotados nessa moeda;
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As vendas e compras a credito têm lugar a preços que compensem a perda esperada de poder de
compra;
As taxas de juros, salários e preços estão ligados a um índice de preços;
A taxa acumulada de inflação durante três anos se aproxime de, ou exceda, 100%.
Mesmo que os dados dos resultados por acção tenham limitações por causa das diferentes políticas
contabilísticas que podem ser usadas para determinar «resultados», um denominador determinado
consistentemente melhora o relato financeiro. O foco desta Norma está no denominador do cálculo dos
resultados por acção.
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APRESENTAÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS
IAS 36 – IMPARIDADE
De uma forma geral esta norma pretende assegurar que os ativos não sejam registados por um valor
superior ao seu valor recuperável e definir uma adequada metodologia de fixação do valor recuperável
(Impairment Test).
Uma perda por imparidade é a quantia pela qual a quantia escriturada de um activo excede a sua quantia
recuperável.
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Resumidamente:
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IAS 41 – AGRICULTURA
IFRS 1 - ADOPÇÃO PELA PRIMEIRA VEZ DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE RELATO FINANCEIRO
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APRESENTAÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS
Em particular, ela exige que uma entidade reflicta nos seus lucros ou prejuízos e posição financeira os efeitos
das transacções de pagamento com base em acções, incluindo os gastos associados a transacções em que
opções sobre acções são concedidas aos empregados.
Em particular, a norma especifica que todas as concentrações de actividades empresariais devem ser
contabilizadas pela aplicação do método de compra. Por isso, a adquirente reconhece os activos, passivos e
passivos contingentes identificáveis da adquirida pelos seus justos valores à data de aquisição, e reconhece
também o goodwill, que é posteriormente testado quanto a imparidade em vez de ser amortizado.
Esta norma será substituída pela IFRS 17 com entrada em vigor a partir de 2021.
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Em particular, esta norma exige que os activos que satisfaçam os critérios de classificação como detidos para
venda:
(a) Sejam mensurados pelo menor valor de entre a quantia escriturada e o justo valor menos os custos
de vender, devendo a sua depreciação cessar; e
(b) Sejam apresentados separadamente na face do balanço, sendo os resultados das unidades
operacionais descontinuadas apresentados separadamente na demonstração dos resultados.
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Uma entidade deve divulgar informações que permitam aos utentes das suas demonstrações financeiras
avaliar a natureza e os efeitos financeiros das actividades de negócio em que está envolvida, assim como os
ambientes económicos em que opera.
Esta norma substitui a IAS 39 sendo que as grandes mudanças prendem com:
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Resumindo:
Exige que uma entidade (a empresa-mãe) que controla uma ou várias outras entidades (subsidiárias)
apresente demonstrações financeiras consolidadas;
Um acordo conjunto é um acordo sobre o qual duas ou mais partes têm o controlo conjunto.
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APRESENTAÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS
Justo Valor é o preço que seria recebido pela venda de um activo ou pago para transferir um passivo numa
transacção ordenada entre participantes no mercado à data da mensuração.
Exige que a entidade reconheça o rédito quando a obrigação contatual de entregar ativos ou prestar serviços
é satisfeita e pelo montante que reflete a contraprestação a que a entidade tem direito, conforme previsto
na “metodologia das 5 etapas” composto pelas seguintes etapas:
i) identificação do(s) contrato(s) com um cliente;
ii) identificação das obrigações contratuais;
iii) determinação do preço da transação;
iv) alocação do preço de transação às obrigações contratuais; e
v) reconhecimento do rédito quando (ou na medida em que) a entidade satisfaça determinada
obrigação contratual.
Esta norma substitui a IAS11, IAS 18, IFRIC 13, IFRIC 15, IFRIC 18 e a SIC 31.
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IFRS 16 - LOCAÇÕES
Esta norma substitui a IAS 17. A principal alteração consiste no reconhecimento das locações anteriormente
designadas como operacionais no balanço do locatário que passa a ser efetuado como um activo, referente
ao direito de uso do item locado, e como um passivo, pela obrigação de pagamento dos encargos à locadora
5. Referências bibliográficas
ALMEIDA, R. e outros. (2014): O Plano Geral de contabilidade Angolano explicado, ATF, Edições Técnicas,
Lisboa.
BORGES, A.; RODRIGUES, A.; RODRIGUES, R. (2010): Elementos de Contabilidade Geral; Áreas Editora, S.A.,
25ª edição, Lisboa.
COSTA, C. e ALVES, G. (2014): Contabilidade Financeira; Rei dos Livros, 9ª Edição, Lisboa.
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APRESENTAÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS
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