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CURSO BÁSICO AVSEC - FORMAÇÃO

Versão 4- maio/ 2019


PROAIR Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo Ltda.
Tel.: 55 11 2440-9723 / 2440-9725
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BÁSICO AVSEC- FORMAÇÃO

Introdução

A realização deste treinamento tem como finalidade consolidar as competências técnicas


básicas necessárias às atividades de Proteção da Aviação Civil contra Atos de Interferência
Ilícita, sendo que ao seu término o aluno seja capaz de identificar a legislação que determina as
normas a serem cumpridas no desenvolvimento de atividades destinadas à proteção da aviação civil e
aplicar procedimentos adequados à realização de tarefas relacionadas à prevenção de atos ilícitos
contra a aviação civil.
A instrução contempla os procedimentos previstos no PROGRAMA NACIONAL DE INTRUÇÃO
EM SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL CONTRA ATOS DE INTERFERÊNCIA ILÍCITA –
PNIAVSEC – determinados no APÊNDICE A - CERTIFICAÇÃO AVSEC NECESSÁRIA PARA
EXECUTAR A ATIVIDADE descrita na Tabela 110.101-1 do RBAC 110 de 17 de julho de 2015.

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1
CURSO BÁSICO EM SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL - FORMAÇÃO
ÍNDICE
Módulos e Títulos Páginas

Introdução ............................................................................................................................. 1
Indice ............................................................................................................................. 2
Siglas e Abreviaturas ............................................................................................................. 6

1 Introdução a Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Interferencia Ilícita 8

1.1 A AVSEC, seus objetivos e princípios................................................................................. 8


1.2 Formas de Ataques Contra a Aviação Civil........................................................................ 9
1.3 Historico de Atos de Interferencia Ilícita........................................................................... 9
1.4 Caracteristicas e Objetivos Estratégicos de Grupos Terroristas....................................... 10
1.5 Novas Tecnologias de Segurança........................................................................................ 12
1.6 Consciência de Segurança AVSEC...................................................................................... 14

2 Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal 16

2.1 Convenções Internacionais de Aviação Civil..................................................................... 16


2.2 Convenção de Paris - 1919.................................................................................................. 17
2.3 Convenção de Varsóvia - 1929........................................................................................... 18
2.4 Convenção de Chicago - 1944............................................................................................. 18
2.5 Convenção de Tóquio - 1963.............................................................................................. 19
2.6 Convenção de Haia - 1970.................................................................................................. 19
2.7 Convenção de Montreal - 1971.......................................................................................... 20
2.8 Convenção de Montreal - 1991.......................................................................................... 20
2.9 Normas e Práticas Recomendadas do Anexo 17............................................................... 20
2.10 As Responsabilidades dos Estados e das Autoridades de Aviação Civil......................... 22
2.11 IATA - Associação Internacional de Transporte Aéreos.................................................... 24
2.12 Sistema da Aviação Civil Brasileiro..................................................................................... 24
2.13 Documentos Regulatórios Brasileiros................................................................................ 26

3 Apresentação do Aeroporto 31

3.1 Definição e Exemplos de Lado Terra e Lado AR................................................................ 31


3.2 Definição e Exemplos de Áreas Públicas, Áreas Controladas e Áreas Restritas de
32
Segurança............................................................................................................................
3.3 Definição e Exemplos de Ponto Sensível e Ponto Vulnerável.......................................... 33
3.4 Programa de Segurança Aeroportuária............................................................................. 34

2
4 Noções Básicas de Credenciamento 37

4.1 Credenciais de Pessoas e Veiculos. Tipos, validades e Código de Acesso........................ 38


4.2 Tipos de Credenciais........................................................................................................... 38
4.2 Tipos de Credenciais para Veículos.................................................................................... 39
4.3 Código de Acesso................................................................................................................ 41

5 Noções Básicas de Controle de Acesso e Inspeção de Pessoas e bagagem de 46


Mão
5.1 Como funciona o controle de acesso de passageiros, veículos e funcionários............... 46
5.2 Noções Básicas dos procedimentos de inspeção de Passageiros e bagagens de mão... 49
5.3 Malas Diplomáticas e Consulares...................................................................................... 55
5.4 Procedimentos diferenciados de inspeção........................................................................ 55
5.5 Como funciona o controle de acesso de veículos ............................................................ 57
5.6 Noções básicas dos procedimentos de inspeção veicular e seus ocupantes.................. 57
5.7 Noções Basicas dos Equipamentos que compõe o Controle de Acesso....................... 58
5.8 Exercício de inspeção com o uso do Detector Manual de Metais................................... 61

6 Identificação de Armas Químicas, Armas Biológicas e Explosivos ................... 62

6.1 Definição de Artigos Proibidos e Perigosos....................................................................... 62


6.2 Categoria de Itens Proibidos.............................................................................................. 64
6.3 Apresentação de Modelos de Itens Proibidos.................................................................. 68
6.4 Identificando os Componentes de um Dispositivo Explosivo.......................................... 70
6.5 Identificando os Componentes de um Dispositivo Incendiário....................................... 72

7 Noções Básicas das Medidas de Segurança Relativas ao Passageiro, a


74
bagagem de Mão e à bagagem despachada

7.1 Processo de Despacho do Passageiro e da Bagagem de Mão............................................. 75


7.2 Identificação ( conciliação) e aceitação da bagagem despachada................................... 79
7.3 Bagagen Desacompanhada e Extravida............................................................................. 79
7.4 Proteção de Bagagem Despachada.................................................................................... 80
7.5 Inspeção de Bagagem despachada.................................................................................... 80
7.6 Reconciliação de Passageiro e da Bagagem Despachada................................................. 82
7.7 Passageiros Armados e Transporte de Arma......................................................................... 83
7.8 Passageiros Sob Custódia..................................................................................................... 89
7.9 Passageiros Indisciplinados................................................................................................ 91
7.10 Segurança no Embarque e Desembarque de Passageiros................................................ 91

3
8 Noções Básicas das Medidas de Segurança Relativas à Aeronave no solo 93

8.1 Proteção de Aeronave em Operação................................................................................. 93


8.2 Proteção de Aeronave fora de Operação........................................................................... 95
8.3 Controle de Acesso a Aeronave......................................................................................... 96
8.4 Procedimentos de Verificação de Segurança da Aeronave............................................... 96
8.5 Procedimentos de Inspeção de Segurança da Aeronave.................................................. 97
8.6 Procedimentos em caso de Objetos Suspeitos Encontrados........................................... 98
8.7 Documentos que compõe o Despacho AVSEC do Voo..................................................... 98
8.8 Recebimento de Serviços e Provisões de Bordo............................................................... 99
8.9 Inspeção de Provisões de Bordo........................................................................................ 100
8.10 Procedimentos para voos sob elevado nível de ameaça................................................. 100

9 Noções Básicas das Medidas Relativas à Carga ao Correio e a Outros Itens 101

9.1 Conceito de Cadeia Segura da Carga, Agente de Carga acreditado e Expedidor............


102
Reconhecido
9.2 Controle de Acesso do Terminal de Cargas....................................................................... 103
9.3 Identificação e Aceitação de Carga e Correio.................................................................... 105
9.4 Armazenamento, Transporte e Carregamento da Carga e Correio................................. 107
9.5 Princípios Básicos da Inspeção de Carga e Correio........................................................... 108
9.6 Procedimentos em caso de Carga e Correios Suspeitos................................................... 109
9.7 Procedimentos em caso de Artigos Perigosos e Produtos Controlados.......................... 110
9.8 Transportes Aéreos de Valores.......................................................................................... 110
9.9 Materiais e correspondências do Operador Aéreo (COMAT e COMAIL).......................... 113
9.10 Segurança na Produção e Fornecimento de Provisões de Serviços de Bordo................. 113
9.11 Inspeções de Provisões de Bordo....................................................................................... 114

10 Procedimentos para Varredura e Proteção de Áreas 116

10.1 Varredura de Áreas............................................................................................................. 116


10.2 Vigilancia de Área Aeroportuária....................................................................................... 118
10.3 Procedimentos para Identificação de Objetos Suspeitos................................................. 119

11 Ações de Contigência ..................................................................................................... 122


11.1 Procedimentos para Volumes Suspeitos........................................................................... 122
11.2 Meios de Recebimento de uma Ameaça........................................................................... 123
11.3 Realização de Atividades Sobre os Procedimentos em caso de Recebimento de
123
11.4 ameaça de Bomba...............................................................................................................
11.5 Funções da Assessoria de Avaliação de Risco................................................................... 124
11.6 Noções das Medidas Adicionais de Segurança e Classificação das Emergências............ 126
11.7 Centro de Operações de Emergencia (COE)...................................................................... 127
11.8 Grupos para Gerenciamento de Crise............................................................................... 129
11.9 Noções de Acionamentos dos Planos de Contigência...................................................... 130

4
12 Visita Técnica 134

12.1 Orientações Gerais para Visita ao Aeroporto ................................................................. 134


12.2 Terminais de Passageiros................................................................................................... 135
12.3 Canais de Inspeção de Pessoas.......................................................................................... 135
12.4 Controle de Acesso de Veículos......................................................................................... 135
12.5 Terminal de Cargas ( caso haja)......................................................................................... 136

ANEXOS - Formulários de Ameça de Bomba 137

Conclusão 140

Dados Bibliográficos 141

Turma:__________________________________

Aluno :__________________________________

4ª Edição _maio de 2019

5
BÁSICO AVSEC- FORMAÇÃO

Siglas e Abreviaturas
AAL - Administração Aeroportuária Local;
AAM - Ameaça Âmbar (Não Específica);
AAR - Assessoria de Avaliação de Risco;
ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil;
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária;
AOSSP - Aircraft Operator Standard Security Program- Programa Padrão de Segurança do
Operador de Aeronave;
APAC - Agente de Proteção da Aviação Civil;
ARS - Área Restrita de Segurança;
ATC - Controle de Tráfego Aéreo;
ATIV - Autorização de Trânsito Interno de Veículos;
AVD - Ameaça Verde (Falsa);
AVM - Ameaça Vermelha (Específica);
AVSEC - Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita;
CBA - Código Brasileiro de Aeronáutica;
CFTV - Circuito Fechado de Televisão;
CHS - Certificado de Habilitação em Segurança da Aviação Civil;
CHT - Certificado de Habilitação Técnica;
CMES - Centro de Monitoramento Eletrônico de Segurança;
COE - Centro de Operações de Emergência;
COMAER - Comando da Aeronáutica;
CONSAC - Comissão Nacional de Segurança da Aviação Civil;
CSA - Comissão de Segurança Aeroportuária;
DAC - Departamento de Aviação Civil (Extinto)
DAVSEC - Diretriz de Segurança da Aviação Civil
DECEA - Departamento de Controle do Espaço Aéreo;
DGAC - Diretor - Geral do Departamento de Aviação Civil;
DMM - Detector Manual de Metais;
DMP - Detector de Metais de Passagem;
DOU - Diário Oficial da União;
DPF - Departamento de Polícia Federal;
DSAC - Documento de Segurança da Aviação Civil;
DT - Dispositivo de Teste;
ESAB - Exercício Simulado de Ameaça de Bomba;
ESAIA - Exercício Simulado de Apoderamento Ilícito de Aeronaves;
ESATA - Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo;
ETD - Detector de Traços Explosivos, (Explosive Tracing Detector);
FAA - Administração Federal da Aviação;
GC - Departamento de Gabinete de Crise;
GSC - Coordenador de Segurança de Base – EUA;
IATA - Associação de Transporte Aéreo Internacional;
INSPAC - Inspetor de Aviação Civil;
IPA - Indicação Positiva de Alvo;
IS – Instrução Suplementar;
MANPAD - Man Portable Air-Defense System (Sistema Antiaéreo Portátil);

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MRE - Ministério das Relações Exteriores;


OACI - Organização de Aviação Civil Internacional;
PAA - Parque de Abastecimento de Aeronave;
PAX - Passageiro
PCA – Plano de Contingência de AVSEC do Aeródromo;
PCQAVSEC-AA - Programa de Qualidade de Segurança da Aviação Civil contra Atos de
Interferência Ilícita da Administração Aeroportuária;
PF - Polícia Federal;
PFAC - Posto de Fiscalização da Aviação Civil;
PIAVSEC - Plano de Instrução de Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita;
PLEM - Plano de Emergência;
PNAVSEC - Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência
Ilícita;
PNCAVSEC - Plano Nacional de Contingência de Segurança da Aviação Civil contra Atos de
Interferência Ilícita;
PNCQ/AVSEC - Programa Nacional de Controle de Qualidade de Segurança da Aviação Civil
contra Atos de Interferência Ilícita;
PNIAVSEC - Programa Nacional de Instrução de Segurança da Aviação Civil contra Atos de
Interferência Ilícita;
POC - Ponto de Contato com a OACI;
PSA- Programa de Segurança Aeroportuária
PSESCA - Plano de Segurança de Empresa de Serviços Auxiliares ou Explorador de Área
Aeroportuária;
PSOA - Programa de Segurança do Operador Aérea;
PSTAV – Plano de Segurança de Transporte Aéreo de Valores;
QBRN - Químico, Biológico, Radiológico e Nuclear;
RFB - Secretaria da Receita Federal do Brasil;
RX - Raios-X;
SAC - Seção de Aviação Civil
SIA - Superintendência de Infraestrutura Aeroportuária (Sede: Brasília - BR)
SINARM - Sistema Nacional de Armas;
SISBIN - Sistema Brasileiro de Inteligência;
SISCEAB - Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro;
SRI - Superintendência de Relações Internacionais;
TSA - Administração de Segurança dos Transportes;
UR - Unidade Regional (ANAC); e
VIGIAGRO - Vigilância Agropecuária Internacional.

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1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL CONTRA ATOS DE


INTERFERÊNCIA ILÍCITA

Quem será o próximo alvo?

OBJETIVO

 Reconhecer as ameaças existentes contra a segurança da aviação civil; e


 Identificar as medidas preventivas necessárias para assegurar a segurança da aviação civil
em âmbito global.

ROTEIRO

 A AVSEC, seus objetivos e princípios;


 Formas de ataques contra a aviação civil;
 Históricos de Atos de Interferência Ilícita;
 Características e objetivos estratégicos dos grupos terroristas;
 Novas Tecnologias de Segurança; e
 Consciência de Segurança AVSEC.

REFERÊNCIA NORMATIVA

 Decreto nº 7.168 de 05 de maio de 2010 - Dispõe sobre o Programa Nacional de


Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita (PNAVSEC)
 RBAC Nº 110 - Programa Nacional de Instrução da Aviação Civil contra Atos de
Interferência Ilícita – PNIAVSEC

1.1 - A AVSEC, SEUS OBJETIVOS E PRINCÍPIOS.

Após os atentados terroristas em 11 de setembro de 2001 nos EUA, onde aeronaves


sequestradas foram utilizadas como armas de ataque, houve a necessidade de realizar,
através da Organização da Aviação Civil Internacional - OACI, a Conferência de Alto Nível
Ministerial, onde foi identificado novas formas de ameaça contra a aviação civil, e orientando
através de suas resoluções, a elaboração da Emenda 10 ao Anexo 17 à Convenção de
Aviação Civil Internacional.
A Segurança da Aviação Civil (AVSEC) - tem como objetivo garantir a integridade de
passageiros, tripulantes, pessoal de terra, bem como do público em geral, aeronaves e
instalações de aeroportos brasileiros, a fim de proteger as operações da aviação civil contra
atos de interferência ilícita cometidos no solo ou em voo.

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O que é Ato de interferência ilícita contra a aviação civil?

É o ato ou atentado que coloca em risco a segurança da aviação civil e o transporte aéreo.

Exemplos:

 Apoderamento ilícito de aeronave em voo ou em solo;


 Manutenção de refém a bordo de aeronaves ou nos aeródromos;
 Invasão de aeronave, de aeroporto ou das dependências de instalação aeronáutica;
 Introdução de arma, artefato ou material perigoso, com intenções criminosas, a bordo de
aeronave ou em um aeroporto;
 Comunicação de informação falsa que coloque em risco a segurança de aeronave em voo
ou no solo, dos passageiros, tripulação, pessoal de terra ou público em geral, no aeroporto
ou nas dependências de instalação de navegação aérea; e
 Ataque a aeronaves utilizando Sistema Antiaéreo Portátil.

Podemos definir AVSEC como: Combinação de medidas, de recursos humanos e


materiais destinados a proteger a aviação civil contra atos de interferência ilícita.

1.2 - FORMAS DE ATAQUES CONTRA A AVIAÇÃO CIVIL

 Ataque Explosivo;
 Ataque Armado;
 Ataque Incendiário;
 Ataque Q.B.R.N. (Químico, Biológico, Radiológico, Nuclear);
 Ataque Cibernético;
 Ataque MANPAD – Míssil Portátil

1.3 - HISTÓRICO DE ATOS DE INTERFERÊNCIA ILÍCITA

PAN AMERICAN WORLD AIRWAYS em 1988 - Voo 103 da companhia PANAM explodiu
sobre a cidade de Lokerbie matando 270 pessoas. Explosivo SEMTEX-H foi introduzido em
bagagem despachada por passageiro que desembarcou na escala anterior.
Ex.: Falha na Reconciliação entre passageiro e bagagem.

Em 06 de Julho de 1997 - TAM: Passageiro embarcado em São José dos Campos teria
levado a bordo um artefato explosivo caseiro.

Em 11 de setembro de 2001: Membros do grupo islâmico Al-Qaeda sequestraram quatro


aeronaves, fazendo duas delas, colidirem contra as duas torres do World Trade Center em
Manhattan, Nova Iorque, e uma terceira contra o quartel general do departamento de defesa
dos Estados Unidos, o Pentágono.
Ex.: Apoderamento Ilícito de Aeronave.

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Em 22 de dezembro de 2001: Passageiro Richard Reid planejava fazer explodir uma carga
explosiva escondida em seus sapatos, no voo 63 da American Airlines, Paris-Miami.

Em 28 de agosto de 2004: a descoberta de vestígios de explosivos “ciclonita” nos destroços


do Tu-134 confirma que a tragédia dos dois Tupolev (aviões russos) que caíram quase
simultaneamente foi resultado de um duplo atentado terrorista, realizado pelos Chechenos.

Em 09 de agosto de 2006: o serviço


secreto britânico prendeu um grupo de
terroristas britânicos que planejava
misturar líquidos explosivos durante sete
voos da Inglaterra para os EUA e
Canadá, explodindo os aviões sobre o
Atlântico.

Em 25 de Dezembro de 2009: Num voo da Empresa Delta Airlines em pleno voo um


passageiro identificado como Abdul Farouk Abdulmutallaba de 23 anos e nacionalidade
nigeriana fez despoletar um engenho explosivo consistindo numa mistura de pó inflamável e
líquido cerca de 20 minutos antes de o avião aterrissar.

Em 30 de Março de 2015: Um avião da Turkish Airlines com destino a São Paulo com 246
passageiros desviou sua rota e aterrissou em Casablanca depois de declarar emergência por
conta de uma falsa ameaça de bomba. De acordo com o jornal "The Independent", citando a
agência AFP, a ameaça teria sido um bilhete colocado na porta do banheiro com a palavra
"bomba".

28 de Junho de 2016 Ataque no aeroporto de Ataturk, em Istambul, deixou 36 mortos e 147


feridos. Pelo menos três terroristas executaram o ataque com fuzis AK-47 e explosivos,
Ex.: Ataque à Instalação Aeroportuária.

1.4 - CARACTERÍSTICAS E OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DE GRUPOS TERRORISTAS

TERRORISMO - Sistema de governar por meio de terror / Conjunto de ações violentas contra o
poder estabelecido, cometidas por grupos revolucionários.

NOVA DEFINIÇÃO: O uso ilegal da violência ou meios destrutivos para se conseguir atingir um
determinado objetivo ideológico.

Características e objetivos estratégicos de grupos Terroristas:

1. Anular a autoridade do Governo através da desmoralização;


2. Discursos de apoio aos movimentos para demonstrar a vulnerabilidade do governo;
3. Enfraquecimento do governo destruindo alvos estratégicos;
4. Chamar a atenção do público para uma determinada injustiça;
5. Pressionar o governo para conceder determinadas reivindicações;
6. Intimidar o público ou empresas para tomar determinadas ações.

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Mapa ilustrando os campos de batalha na guerra contra o terrorismo internacional.

A. Países em (Amarelo) foram V. (Vermelho) indica as nações na qual


atingidos por ataques realizados por foram enviados esforços para combater
organizações que são alvos na o terrorismo, tal como definido pela
guerra contra o terror, mas não no administração Bush “Guerra contra o
foco dos esforços militares. Terror”.

Critério de Seleção de Alvos Terrorista:

 Valor simbólico;
 Potencial para perdas (vítimas);
 Acessibilidade geográfica;
 Atividades operacionais;
 Valor econômico;
 Vulnerabilidade;

Atuais ameaças de atos de interferência ilícita em âmbito global

- Estado Islâmico (ISIS)

Terrorista de missão suicida: É um “passageiro ameaça” com conhecimento que deseja


efetuar um atentado suicida, sabendo que irá morrer com suas vítimas.

Terrorista planejado: É um “passageiro ameaça” com conhecimento que deseja efetuar um


atentado, mas possui a intenção de escapar e/ou um membro de uma organização terrorista ou
simpatizante.

MISSÃO SUICIDA TERRORISTA PLANEJADO

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1.5 - NOVAS TECNOLOGIAS DE SEGURANÇA

Equipamento: Equipamento Detector Manual Metais (DMM)

Também conhecido como “raquete”, é um equipamento portátil utilizado para inspeção não
invasiva de pessoas, capaz de detectar a presença de objetos metálicos escondidos junto ao
corpo dos inspecionados.

Equipamento: Pórtico Detector de Metais (PDM)

Equipamento utilizado para inspeção não invasiva de pessoas, capaz de detectar a


presença de objetos metálicos escondidos junto ao corpo dos inspecionados.

PROCESSOS DE SEGURANÇA ATRAVÉS DE EQUIPAMENTOS DE RAIOS-X

Equipamento: Raios-x baseado em algoritmos:

Também conhecido como equipamento de Raios-x com EDS (explosive detection


system), é utilizado para inspeção não invasiva de objetos.
É capaz de determinar o coeficiente de absorção de massa de um material através da
interação da energia dos raios-x com o material, identificando substâncias com alta
possibilidade de serem explosivos.

Equipamento: Raios-x Convencional:

Equipamento utilizado para inspeção não invasiva de objetos, através da emissão de


raios-x. Pode ser do tipo (single view - vista única), capaz de gerar uma imagem de cada objeto
contido num volume de bagagem, carga ou correio, ou (multi-view - vista múltipla), capaz de
gerar duas ou mais imagens de cada objeto.

Equipamento: Sistemas de Raios-X da bagagem de cabine automatizados - Automated


Cabin Baggage X-ray systems (ACBX)

Detecção automática de líquidos e géis.


Tecnologias (Multi-view Networking) e análise de dados.

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Equipamento do tipo: CT (Computed Tomography) Tomografia Computadorizada

Utilizado para inspeção não invasiva de objetos que possui tecnologia CT (Computed
Tomography), capaz de gerar imagens 3D dos volumes inspecionados e identificar com
precisão os locais onde estão os possíveis materiais explosivos. Proporciona taxas de
rendimento operacional de até 360 malas por hora.

Equipamento do tipo: 3DX-ES (Explosives Detection System (EDS) Tomografia


Computadorizada

Proporciona taxas de rendimento operacional de até 750 malas por hora

Equipamento do tipo: XLB - (Explosives Detection System (EDS) - Tomografia


Computadorizada

Proporciona taxas de rendimento operacional de até 1200 malas por hora.

Equipamento: Detector de Traços Explosivos: (ETD)

Utilizado para a inspeção de pessoas ou objetos com tecnologia capaz de detectar a


presença de pequenas quantidades de materiais explosivos.

Equipamento: Escâner Corporal (Body Scanner)

Também conhecido como Body Scanner, é um equipamento


utilizado para inspeção não invasiva de pessoas, capaz de detectar a
presença de objetos metálicos e não metálicos escondidos junto ao
corpo dos inspecionados.

Equipamento: Sistema de Controle Biométrico

Aeroportos Internacionais já estão utilizando o sistema de controle biométrico como forma


de assegurar uma maior segurança. A tecnologia da impressão digital é a tecnologia de
autenticação biométrica, sendo utilizada por milhões de pessoas, a nível mundial.

Equipamento: Reconhecimento Facial

Esse modo de biometria reconhece a face por pontos estratégicos do rosto. Aeroportos no
exterior, como o de Londres, utilizam a tecnologia de reconhecimento.

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Equipamento: Reconhecimento através da IRIS

Processos de Segurança para identificação de passageiros através da IRIS, sendo


aplicado no ato do check-in.

Portanto os equipamentos são necessários para manter níveis adequados de Segurança


da Aviação Civil mediante novas ameaças oriundas de grupos que utilizam a aviação como
alvo.

1.6- CONSCIÊNCIA DE SEGURANÇA AVSEC

Cursos AVSEC_RBAC 110:

Certificação dos profissionais em AVSEC

1. AVSEC para Atendimento ao Passageiro;


2. AVSEC para Carga Aérea;
3. AVSEC para Operações de Solo;
4. AVSEC para Tripulantes;
5. AVSEC para Vigilantes;

Nas avaliações de desempenho teórico das certificações AVSEC, o centro de instrução


deverá utilizar provas indicadas pela ANAC, com exceção do Curso de Instrutor AVSEC.

6. Básico AVSEC;
7. Inspeção de Segurança da Aviação Civil;
8. AVSEC para Operador Aéreo;
9. AVSEC para Operador de Aeródromo; e
10. Instrutor AVSEC.

SELEÇÃO DOS PROFISSIONAIS PARA DESEMPENHO DE ATIVIDADES AVSEC

Para a escolha dos profissionais que irão desempenhar as atividades AVSEC a


realização do processo de seleção deve contemplar:

 Verificação de perfil e capacidade para o desempenho das atividades AVSEC, de acordo


com as atividades elencadas no PNIAVSEC;
 Verificação de maioridade penal, por meio da apresentação de documento de identificação
válido;
 Avaliação de saúde física e mental para o desempenho pleno das atividades AVSEC,
comprovada por meio de exame médico;
 Avaliação de antecedentes, que inclui a verificação da identidade, da experiência prévia e
dos antecedentes criminais, com o objetivo de avaliar a idoneidade de um indivíduo para
implementação de controle de segurança e para acesso desacompanhado às áreas
restritas de segurança do aeródromo.

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Avaliação de Antecedentes significa:

A identificação e verificação social de uma pessoa, incluindo verificação de experiência


prévia e de antecedentes criminais, com objetivo de avaliar a idoneidade de um indivíduo
para implementação de controle de segurança e para acesso desacompanhado a uma
área restrita de segurança;

As pessoas que receberão credencial permanente, com acesso às áreas operacionais,


devem participar de atividade de conscientização com AVSEC.

Ministrado por pessoa com um dos cursos:

 Básico AVSEC;
 Inspeção de Segurança da Aviação Civil;
 AVSEC para Operador de Aeródromo, ou
 AVSEC para Operador Aéreo.

O operador de aeródromo deve manter registro de quem cumpriu a conscientização com


AVSEC, identificando os profissionais, as assinaturas e a data de realização.

 Conceitos e princípios gerais da AVSEC;


 Entidades aeroportuárias e suas responsabilidades pela segurança;
 Regras de credenciamento e de controle de acesso às áreas operacionais do aeródromo; e
 Regras de acionamento do plano de contingência do aeródromo.

ROTEIRO

 A AVSEC, seus objetivos e princípios;


 Formas de ataques contra a aviação civil;
 Históricos de Atos de Interferência Ilícita;
 Características e objetivos estratégicos dos grupos terroristas;
 Novas Tecnologias de Segurança; e
 Consciência de Segurança AVSEC.

OBJETIVO

 Reconhecer as ameaças existentes contra a segurança da aviação civil; e


 Identificar as medidas preventivas necessárias para assegurar a segurança da aviação civil
em âmbito global.

MENSAGEM

“O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário. ” (Albert Einstein)

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2. NOÇÕES BÁSICAS DE MARCO REGULATÓRIO E AUTORIDADE LEGAL

Alberto Santos CAMPO DE BAGATELLE – PARIS


Dumont 23 OUT 1906 - 1º VOO DO MAIS
(1873 –1932) PESADO QUE O AR – 14 BIS

POTÊNCIA DO MOTOR 50 HP

DISTÂNCIA PERCORRIDA – 60 m / ALTURA DO VÔO - 2 m


OBJETIVO

 Identificar o arcabouço legal que rege o sistema de segurança da aviação civil.

ROTEIRO

 As Convenções Internacionais de Aviação Civil;


 Normas e Práticas Recomendadas do Anexo 17;
 As responsabilidades dos Estados e das autoridades de aviação civil;
 Sistema de Aviação Civil Brasileiro; e
 Documentos Regulatórios Brasileiros.

REFERÊNCIA NORMATIVA

 Anexo 17;

 Decreto nº. 7.168 de 05 de maio de 2010 – PNAVSEC -Programa Nacional de Segurança


da Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita.

2.1 - AS CONVEÇÕES INTERNACIONAIS DE AVIAÇÃO CIVIL

Evolução da Aviação Civil: AERONAVEGABILIDADE: Propriedade ou capacidade de uma


aeronave realizar um voo seguro ou navegar com segurança no espaço aéreo.

23 de outubro de 1906: O Brasileiro Alberto Santos Dumont realiza o primeiro voo em uma
aeronave mais pesada que o ar, o 14 BIS.

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Em 1909: Santos Dumont construiu outro avião, o Demoiselle, um avião muito mais leve,
compacto e capaz de realizar manobras.

1ª GUERRA MUNDIAL (1914-1918)

2.2 - CONVENÇÃO DE PARIS – 1919

Convenção Internacional de Regulamentação da Navegação Aérea constituída de 43 artigos


que tratavam de aspectos:

Técnicos - Operacionais - Organizacionais

Assinada em 13 de Outubro de 1919 por 27 Estados.


A Principal Cláusula foi definir solução para o problema da caracterização da natureza jurídica
do espaço aéreo.

Surgiu a Consagração da teoria da soberania do Estado sobre o espaço aéreo.

 A França era favorável à livre circulação de aeronaves no espaço aéreo, limitada apenas à
altitude que o Estado utilizasse ou de que necessitasse para preservar sua segurança,
 Enquanto a inspiração Inglesa defendia o princípio da soberania do Estado com relação ao
espaço aéreo sobrejacente a seu território. (A qual passou a ser seguida)

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2.3 - CONVENÇÃO DE VARSÓVIA - 1929

Convenção para a Unificação de Certas Regras Relativas ao Transporte Aéreo


Internacional

Estabeleceu os limites da REPONSABILIDADE CIVIL DO TRASPORTADOR em casos de:

Esta Convenção obriga os transportadores a emitir bilhetes de passageiros, e exige que


emitam cheques de bagagem para a bagagem despachada.

 Etiquetas de bagagem
 Bilhete de passagem; e
 Conhecimento aéreo da carga.

2ª GUERRA MUNDIAL (1939-1945)

Interrupção no trânsito de passageiros e tripulações (voo civil).

2.4 - CONVENÇÃO DE CHICAGO - 1944

Criar procedimentos padronizados para garantir eficácia na segurança da aviação civil


internacional.

 Foi assinada em 07 DEZ 1944, por 52 Nações e entrou em vigor


dia 04 de abril de 1947;
 Ratificado em âmbito nacional através do Decreto nº 21.713, de 27
AGO 1946.

1ª. Parte

REGULAMENTOU ATIVIDADADES DA AVIAÇÃO CIVIL

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2ª. Parte

A Convenção de Chicago estabeleceu diretrizes e normatizou procedimentos para a aviação


civil, envolvendo, principalmente, dois aspectos:

TÉCNICO - ECONÔMICO

Speaks English?
English?
Com o objetivo de um transporte aéreo:

 ORDENADO
 EFICIENTE
 SEGURO

Ex.: para todo voo internacional, o piloto precisa falar inglês.

2.5 - CONVENÇÃO DE TÓQUIO – 1963: Assinada em 14 de setembro de 1963, ratificada no


Brasil pelo Decreto nº 66.520 – 1970.
Trata das Infrações e certos outros atos praticados a bordo de aeronaves.

Nasce a definição de Sequestro de uma aeronave: Quando uma pessoa a bordo,


mediante violência ou intimidação, cometer qualquer ato ilegal de sequestro, interferência ou
exercício do controle de uma aeronave em voo ou for iminente a realização desses atos.

Os Estados Contratantes tomarão todas as medidas apropriadas a fim de que o legítimo


comandante da aeronave recobre ou mantenha o controle da mesma.

2.6 - CONVENÇÃO DE HAIA – 1970: Assinada em 16 de dezembro de 1970, ratificada no


Brasil pelo Decreto nº 66.70.201 - 1972
Trata sobre a repressão ao apodera mento ilícito de aeronaves.

Qualquer pessoa, a bordo de aeronave em voo, comete crime quando: Ilicitamente, pela
força ou qualquer outra forma de intimidação, se apodera ou exerce controle da referida
aeronave, ou tenta praticar qualquer um desses atos, ou é cúmplice de uma pessoa que pratica
ou tenta praticar qualquer um desses atos.
Cada Estado Contratante obriga-se a tornar o crime punível com severas penas.

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2.7 - CONVENÇÃO DE MONTREAL – 1971: Assinada em 23 de setembro de 1971


Trata da repressão aos atos ilícitos contra a segurança da aviação civil.

Os Estados Contratantes definiram que Constitui crime, os atos praticados a bordo de


aeronave em voo internacional ou doméstico, sendo:

 Ato de violência contra pessoa a bordo de aeronave em voo, se tal ato pode colocar em
risco a segurança da aeronave;
 Destruição de aeronave em serviço ou dano causado à mesma que a torne incapaz de voar
ou possa colocar em risco a sua segurança em voo;
 Introdução em uma aeronave em serviço, de dispositivo ou substância capaz de destruí-la
ou de lhe causar dano que a torne incapaz de voar ou que possa colocar em risco a
segurança da aeronave em voo;
 Destruição ou dano de facilidades de navegação aérea ou interferência em sua operação,
se qualquer dos referidos atos é capaz de colocar em risco a segurança da aeronave em
voo;
 Comunicação de falsa informação, colocando em risco a segurança de uma aeronave em
voo.

2.8 - CONVENÇÃO DE MONTREAL - 1991

Tratou sobre a marcação de explosivos plásticos com o propósito de proteção. Nesta


Convenção foi definido:

• Explosivos plásticos
• Agente de detecção
• Marcação
• Fabricação de artefatos militares devidamente autorizados; e
• Estado produtor

2.9 - NORMAS E PRÁTICAS RECOMENDADAS DO ANEXO 17

A função legislativa mais importante desempenhada pela OACI é a formulação e adoção de


Normas e Práticas Recomendadas (SARP’s) para a aviação civil internacional.
Estes são incorporados aos 19 anexos técnicos da Convenção sobre Aviação Civil
Internacional, também conhecida como Convenção de Chicago.
Uma importância crítica para o futuro da aviação civil e para a comunidade internacional
em geral são as medidas tomadas pela OACI para prevenir e reprimir todos os atos de
interferência ilegal contra a aviação civil em todo o mundo.
Os SARP’s para a segurança da aviação internacional foram adotados pela primeira vez
pelo Conselho da OACI em março de 1974 e designados como Anexo 17 da Convenção de
Chicago.

O Anexo 17 é um documento criado pela OACI, com o objetivo de estabelecer, à seus


Estados Contratantes, as principais medidas de segurança contra atos de interferência ilícita.

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É composto por 5 (cinco) capítulos, que são:

Capítulo 1 – Definições.
Capítulo 2 – Princípios Gerais.
Capítulo 3 – Organização.
Capítulo 4 – Medidas preventivas.
Capítulo 5 – Gerenciamento para resposta a atos de interferência ilícita.

Normas e práticas recomendadas - Standards and Recommended Practices

Norma (Padrão):

A Aplicação da NORMA deve ser uniforme e se torna necessária à segurança e


regularidade da navegação aérea internacional onde seu cumprimento é OBRIGATÓRIO.

Métodos Recomendados:

O Método Recomendado, se considera conveniente a aplicação por razões de


segurança e regularidade da navegação aérea ineternacional. Os Estados Contratantes
deverão se esforçar a obedecer

DIFERENÇAS

Art. 38º da OACI prevê que, caso um Estado Contratante considere impraticável cumprir em
qualquer aspecto particular, qualquer normas internacionais estabelecidas, o mesmo notificará
à OACI suas diferenças.
Na eventualidade de não ter disponibilidade de cumprir uma norma, um tratado, convenção ou
recomendação, o País deverá realizar uma justificativa oficial denominada: Diferença

• Fornecer informações para que haja êxito na segurança da aviação civil internacional;
• Incentivar os estados contratantes a aplicar procedimentos de segurança através das
normas e práticas recomendadas visando um sistema seguro e eficiente na aviação civil
internacional; e
• Contribuir na prevenção de atos de interferência ilícita através de seus cinco capítulos
elaborados na convenção de Chicago.

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O Anexo 17, também busca como meta:

 Fornecer informações para que haja êxito na segurança da aviação civil internacional;
 Incentivar os estados contratantes a aplicar procedimentos de segurança através das
normas e práticas recomendadas visando um sistema seguro e eficiente na aviação civil
internacional; e
 Contribuir na prevenção de atos de interferência ilícita através de seus cinco capítulos
elaborados na convenção de Chicago.

Anexos - porque surgiram?

Anexos:

Anexo 1 - Licença de Pessoal


Anexo 2 - Regras do Ar
Anexo 3 - Serviço Meteorológico
Anexo 4 - Cartas Aeronáuticas
Anexo 5 - Unidades de Medida
Anexo 6 - Operação de Aeronave
Anexo 7 - Marcas de Nacionalidade e de Matrícula de Aeronaves
Anexo 8 - Aeronavegabilidade
ANEXO 9 – FACILITAÇÃO
Anexo 10 - Telecomunicações Aeronáuticas
Anexo 11 - Serviços de Tráfego Aéreo
Anexo 12 - Busca e Salvamento
Anexo 13 - Investigação de Acidentes de Aeronaves
Anexo 14 - Aeroportos
Anexo 15 - Informações Aeronáuticas
Anexo 16 - Proteção ao Meio Ambiente
ANEXO 17 - SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL
Anexo 18 - Carga Perigosa
Anexo 19 - SGSO – Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional

2.10 - AS RESPONSABILIDADES DOS ESTADOS E DAS AUTORIDADES DE AVIAÇÃO


CIVIL

A Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), ou ICAO (International Civil


Aviation Organization), é uma agência especializada das Nações Unidas , sendo formada por
192 Estados-contratantes com sede em Montreal, Canadá

Objetivos da OACI:
Desenvolvimento dos princípios e técnicas de navegação aérea internacional e a
organização e o progresso dos transportes aéreos, de modo a favorecer a segurança, a
eficiência, a economia e o desenvolvimento dos serviços aéreos.

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Desenvolver os princípios e técnicas da navegação aérea internacional e promover o


planejamento e o desenvolvimento do transporte aéreo internacional de modo a:

I. Assegurar o crescimento seguro e ordenado da aviação civil internacional em todo o


mundo;
II. incentivar a operação de aeronaves para fins pacíficos;
III. incentivar o desenvolvimento das vias aéreas, aeroportos e instalações de navegação
aérea para a aviação civil internacional.

Sede da OACI:

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2.11 - IATA- “International Air Transport Association”:

“Associação Internacional de Transportes Aéreos” (IATA) é uma instituição criada em


1945 na cidade de Havana em Cuba para representar os interesses das diversas companhias
aéreas.
Seu principal foco é a assistência aérea, segurança e economia para os seus
clientes. Atualmente sua sede fica na cidade de Montreal no Canadá.

Objetivos da IATA

 O objetivo da IATA é assegurar que as companhias aéreas


possuam um serviço de transporte seguro, rápido e
eficiente, para a maior rentabilidade das linhas aéreas e
para o benefício do público em geral.
 Fornecer meios para colaboração entre as empresas de transporte aéreo envolvidas direta
ou indiretamente no serviço de transporte aéreo internacional;
 Tem como principal função ajudar outras empresas aéreas, auxiliando nas negociações
governamentais, na criação de leis que defendem e regem as companhias do mundo todo
e até mesmo no relacionamento e na satisfação de seus clientes.

Assembleia Geral:

Poder Máximo da Organização.


Reúnem-se anualmente.

Poder dirigente da Organização


Eleito pela Assembleia por 3 anos Composto por:
Presidentes de Empresas Filiadas, segundo critério Regional.

Em resumo podemos considerar que a OACI e a IATA, foram criadas com os seguintes
objetivos:

 A OACI visa de forma geral, criar procedimentos padronizados para garantir eficácia na
segurança da aviação civil internacional aos seus estados contratantes.
 A IATA visa de forma geral criar meios necessários para colaboração entre as empresas de
transporte aéreo garantindo um transporte seguro e ordenado.

2.12 - SISTEMA DA AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRO

O Sistema Da Aviação Civil Nacional visa organizar atividades necessárias ao


funcionamento e desenvolvimento da Aviação Civil no Brasil, razão pela qual foi Instituído,
tem como Órgão Central: AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL – ANAC.
Tem a finalidade de regular e fiscalizar as atividades de aviação civil, bem como adotar as
medidas necessárias para o atendimento do interesse público.

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Além disso, tem como missão incentivar e desenvolver a aviação civil, a infraestrutura
aeronáutica e aeroportuária do país.

2.13 - Algumas responsabilidades da ANAC:

1. Regular e fiscalizar a segurança da aviação civil;


2. Garantir a aplicação dos padrões de AVSEC;
3. Garantir a aplicação, em âmbito nacional e dentro de suas competências, das normas e
práticas recomendadas no Anexo 17, nas operações internacionais e nas domésticas, no
que couber, em função da avaliação de risco;
4. Apoiar, na sua área de competência, a representação do Governo brasileiro na OACI,
envolvendo os assuntos pertinentes à AVSEC;
5. Aprovar programas específicos de AVSEC para empresas aéreas, administrações
aeroportuárias e agentes de carga aérea acreditados;
6. Realizar auditorias e inspeções nas administrações e infraestruturas aeroportuárias civis,
nos concessionários, permissionários e em entidades autorizadas sobre assuntos
relacionados à AVSEC;
7. Elaborar e divulgar regulamentação, bem como estabelecer normas de abrangência
nacional relativas à AVSEC;
8. Elaborar e divulgar regulamentação, bem como estabelecer normas de abrangência
nacional relativas à AVSEC;
9. Avaliar os requisitos arquitetônicos e de infraestrutura necessários no projeto, na
construção de novas instalações aeroportuárias e na reforma das instalações existentes
nos aeroportos, para garantir que os aspectos de AVSEC estejam contemplados;
10. Regular as medidas de segurança contra atos de interferência ilícita, em função do nível de
ameaça existente;
11. Definir, em coordenação com os órgãos competentes, os equipamentos de controle de
segurança a serem utilizados nas atividades de AVSEC, bem como seus parâmetros de
detecção, calibração e manutenção.

INTEGRAM O SISTEMA:

ANAC - Responsável pela normatização e fiscalização das atividades de aviação civil e de


infraestrutura aeronáutica e aeroportuária;

ORGANIZAÇÕES DA ESFERA PRIVADA, PÚBLICA FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL,


envolvidas com a administração e o desenvolvimento da infraestrutura aeroportuária;

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DEPARTAMENTO DA POLÍCIA FEDERAL – que tem a responsabilidade de:

 Garantir a aplicação, em âmbito nacional e dentro de suas atribuições, das normas


contidas no PNAVSEC;
 Supervisionar a inspeção de segurança da aviação civil nas ARS;
 Retirar, do interior de aeronaves, pessoas que ponham ou possam por em risco a
segurança do voo.

COMANDO DA AERONÁUTICA – COMAER - que tem a responsabilidade de:

 Aplicar as medidas de policiamento do espaço aéreo brasileiro cabíveis nos casos


de voos de aeronaves sob suspeita ou ato de interferência ilícita.
 Estabelecer medidas de segurança para os auxílios à navegação aérea sob sua
responsabilidade localizados fora do sítio aeroportuário;

DECEA - DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

É a organização responsável pelo controle do espaço aéreo brasileiro, provedora dos


serviços de navegação aérea que viabilizam os voos e a ordenação dos fluxos de tráfego aéreo
no País.

CENIPA: O CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES


AERONÁUTICOS

É o órgão central do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos


(SIPAER). Possui como atribuições a supervisão, o planejamento, o controle e a coordenação
de atividades de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos.

2.13 - DOCUMENTOS REGULATÓRIOS BRASILEIROS

INTERNACIONAIS:

ANEXO 17 - Estabelece normas e métodos recomendados em relação à segurança e proteção


da aviação civil internacional.

DOC 8973 - Manual de Segurança para Proteção da Aviação Civil contra Atos de Interferência
Ilícita, elaborado pela OACI.

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BRASILEIROS

DECRETO Nº 7.168: - Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil Contra Atos de


interferência Ilícita (PNAVSEC)

Cada Estado contratante estabelecerá e aplicará um Programa


Nacional de Aviação Civil, no Brasil é conhecido como PNAVSEC, com o
objetivo de Proteger as operações da aviação civil contra atos de
interferência ilícita, mediante normas, métodos e procedimentos que
considerem a segurança, regularidade e eficiência dos voos.

Qual é mesmo o significado da sigla - PNAVSEC? - Programa nacional de Segurança da


Aviação Civil contra atos de interferência ilícita.

E qual é Objetivo do PNAVSEC? - Disciplinar a aplicação de medidas de segurança


destinadas a garantir a integridade de passageiros, tripulantes, pessoal de terra, público em
geral, aeronaves e instalações de aeroportos brasileiros, a fim de proteger as operações da
aviação civil contra atos de interferência ilícita cometidos no solo ou em voo.

CBA - Código Brasileiro de Aeronáutica - Decreta que o Direito Aeronáutico é regulado


pelos Tratados, Convenções e Atos Internacionais de que o Brasil seja parte, por este Código e
pela legislação complementar.

IAC - Instrução de Aviação Civil - Estabelece procedimentos a serem adotados na Aviação


Civil;

Resoluções – Dispõem sobre os procedimentos de AVSEC;

Regulamento Brasileiro da Aviação Civil – RBAC - Objetiva estabelecer requisitos à aviação


civil;

IS - Instrução Suplementar - Dispositivos destinados a esclarecer, detalhar e orientar a


aplicação de requisitos existentes no RBAC;

Regulamento Brasileiro da Aviação Civil - RBAC nº107 - Aplica os requisito ao OPERADOR


DE AERÓDROMO CIVIL PÚBLICO, de forma a proteger as operações da aviação civil contra
atos de interferência ilícita.

Instrução Suplementar - IS nº107 - Objetivo: Disponibilizar modelo de programa de


segurança aeroportuária (PSA) que atende aos requisitos do RBAC nº 107 e descreve a
combinação de recursos organizacionais, materiais, humanos e procedimentais aceitos pela
ANAC para fins de demonstração do cumprimento dos demais requisitos do RBAC nº 107 por
parte dos OPERADORES DE AERÓDROMO.

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Regulamento Brasileiro da Aviação Civil - RBAC nº 108 - Estabelece os requisitos a serem


aplicados pelos OPERADORES AÉREOS, de forma a proteger as operações da aviação civil
contra atos de interferência ilícita.

Instrução Suplementar - IS nº 108 - Esta IS estabelece o Programa de Segurança de


Operador Aéreo (PSOA) em conformidade com os requisitos do RBAC nº 108 e descreve, em
seus apêndices, a combinação de recursos organizacionais, materiais, humanos e
procedimentais aceitos pela ANAC para fins de cumprimento dos requisitos do RBAC nº 108
por parte dos OPERADORES AÉREOS.

Conforme previsto no RBAC 107, O OPERADOR DE AERÓDROMO DEVE:

 Elaborar, implementar e manter um Programa de Segurança Aeroportuário PSA.


 Apresentar o PSA a ANAC para fins de aprovação

Programa de Segurança do Operador Aéreo (PSOA) - Significa o programa que


apresenta as diretrizes, instruções gerais, procedimentos, atribuições e responsabilidades
relacionadas à proteção da aviação civil contra atos de interferência ilícita do operador aéreo.
O operador aéreo deve adotar os meios e procedimentos previstos no PSOA, o qual é
definido pela ANAC por meio de Instrução Suplementar (IS).
Os Meios e procedimentos de segurança, bem como os Planos e Programas previstos na
IS 108, são considerados o PSOA do operador aéreo e não necessitam ser apresentados à
ANAC para avaliação e aprovação.

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Plano de Segurança de Prestadores de Serviços Auxiliares ao Transporte Aéreo ou


Exploradores de Área Aeroportuária – PSESCA.

O operador de Aeródromo exige a elaboração, implementação e manutenção do


PSESCA, conforme estabelecido no RBAC nº 107
O operador de Aeródromo considera a existência de PSESCA como situação condicionante
para autorizar a exploração regular de áreas e instalações por parte de entidades que se
enquadrem no disposto no RBAC nº 107.

Elaboram, implementam e mantem um PSESCA:

 Empresas de provisões de serviço de bordo, localizadas dentro ou fora do aeródromo,


que prestem serviço de comissaria a operadores aéreos no aeródromo;
 Empresas que operam terminais de carga ou mala postal, localizados dentro ou fora do
aeródromo, que destinem carga a operadores aéreos do aeródromo;
 Organizações exploradoras de áreas, edifícios ou instalações que abranjam a divisa entre
o lado ar e o lado terra e que implementem controles de segurança; ou
 Organizações exploradoras de áreas, edifícios ou instalações que estejam localizadas
dentro do lado ar e os controles de segurança aplicados estejam sob responsabilidade da
própria organização.

O operador de Aeródromo exige o seguinte conteúdo mínimo para aprovação do


PSESCA:

 Designação de profissional responsável pelos processos de AVSEC, devidamente


capacitado;
 Medidas preventivas de proteção de perímetro, pessoas e objetos (zoneamento, barreiras,
vigilância, controle de acesso e inspeção, quando aplicáveis); e
 Medidas de resposta às emergências, observando os requisitos do RBAC 107, do RBAC
108, quando aplicável, e as orientações específicas do operador de aeródromo.

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ROTEIRO

 As Convenções Internacionais de Aviação Civil;


 Normas e Práticas Recomendadas do Anexo 17;
 As responsabilidades dos Estados e das autoridades de aviação civil;
 Sistema de Aviação Civil Brasileiro; e
 Documentos Regulatórios Brasileiros.

OBJETIVO

 Identificar o arcabouço legal que rege o sistema de segurança da aviação civil.

REFLEXÃO

“Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a
edição definitiva. ”

(Machado de Assis)

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3. APRESENTAÇÃO DO AEROPORTO

OBJETIVO

 Descrever as principais características de um aeroporto;


 Localizar as principais instalações e serviços de um aeroporto; e
 Identificar os limites entre as áreas restritas e as áreas sem restrições de um aeroporto.

ROTEIRO

 Definição e exemplos de Lado Terra e Lado Ar;


 Definição e exemplos de área pública, área controlada e área restrita de segurança;
 Definição e exemplos de Ponto Sensível e Vulnerável;
 Programa de Segurança Aeroportuária.

REFERÊNCIA NORMATIVA

 Anexo 17;
 Decreto nº. 7.168 de 05 de maio de 2010 – PNAVSEC - Programa Nacional de Segurança
da Aviação Civil Contra atos de Interferência Ilícita;
 RBAC 107 Aviação Civil – Emenda 02 - Regulamento Brasileiro da Aviação Civil que dispõe
sobre a Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita - Operador de
Aeródromo.
 IS 107 – 001 Revisão D – Instrução Suplementar

3.1 - DEFINIÇÃO E EXEMPLOS DE LADO TERRA E LADO AR

LADO TERRA - Área aeroportuária de uso público, cujo acesso não é controlado.

LADO AR (PARTE AERONÁUTICA) - Área de movimento de aeronaves de um aeroporto e


dos terrenos e edificações adjacentes, cujo acesso é controlado.

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3.2 - DEFINIÇÃO E EXEMPLOS DE ÁREA PÚBLICA, ÁREA CONTROLADA E ÁREA


RESTRITA DE SEGURANÇA.

AS ÁREAS DE UM AEROPORTO SÃO DEFINIDAS COMO:

1. ÁREAS PÚBLICAS.
2. ÁREAS CONTROLADAS
3. ÁREAS RESTRITAS.

ÁREAS PÚBLICAS:

Área interna ao perímetro patrimonial onde, em situação normal, não há aplicação de


medidas de controle de acesso e o público em geral tem acesso e circulação livre;

Exemplos de áreas públicas:

 Área de atendimento do check-in;


 Saguão de Passageiros;
 Estacionamento de veículos comuns;
 Estacionamento de veículos oficiais.

ÁREAS CONTROLADAS:

Área do aeródromo cujo acesso é restrito às pessoas autorizadas pelo operador do


aeródromo. Pode abranger áreas internas do perímetro operacional (lado ar), identificadas
como de grau de risco não prioritário, pontos sensíveis, ou outras áreas, dentro ou fora do
perímetro operacional

Exemplos de áreas controladas:

 Áreas internas do setor de CREDENCIAMENTO:


 Áreas de ESTEIRAS de Bagagens no DESEMBARQUE

ÁREA RESTRITA DE SEGURANÇA (ARS):

As áreas do lado ar de um aeródromo, avaliadas com grau de risco prioritário, devem


ser classificadas como ARS.
Devendo incluir, pelo menos, os pátios de aeronaves utilizados pela aviação comercial
regular ou operação charter, áreas de embarque de passageiros entre o ponto de inspeção e a
aeronave, áreas de manuseio e armazenamento de bagagens, áreas de manuseio e
armazenamento de carga e mala postal conhecidos, de provisões, de materiais de limpeza ou
de outros suprimentos a serem direcionados às aeronaves da aviação comercial regular ou
operação charter.

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Exemplos ARS:

 Partes do aeródromo destinada a POUSO, DECOLAGEM E TÁXI DE AERONAVES. -


(Classificada como área de Movimento);
 Áreas de manuseio e ARMAZENAMENTO DE PROVISÕES
 Áreas de manuseio e ARMAZENAMENTO DE BAGAGENS
 SALA DE EMBARQUE de Passageiros

No lado ar do aeródromo as designações de ARS e AC são resultado, da regulamentação


vigente, da avaliação de risco realizada pelo operador do aeródromo e da coordenação
efetuada no âmbito a Comissão de Segurança Aeroportuária (CSA), quando esta existe.

RBAC 107– COMISSÃO DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA (CSA)

Comissão de Segurança Aeroportuária (CSA)

Comissão que reúne, regular ou extraordinariamente, representantes de organizações públicas


e empresas privadas com atividades operacionais nos aeródromos públicos brasileiros,
envolvidos com a segurança da aviação civil, para tratar de aspectos relacionados ao
Programa de Segurança Aeroportuária (PSA);

3.3 - DEFINIÇÃO E EXEMPLO DE PONTO SENSÍVEL E PONTO VULNERÁVEL

PONTOS SENSÍVEIS:

Área, instalação ou outra facilidade aeroportuária que, se avariada ou destruída, prejudicará o


funcionamento normal do aeroporto.

É importante sabermos que:

Não compete a CSA e nem a Policia Federal, identificar áreas sensíveis no aeroporto. O
operador de aeródromo deve identificar os pontos sensíveis, situados dentro e fora do
perímetro patrimonial do aeródromo, e suas áreas adjacentes, demarcando-os em plantas do
sítio aeroportuário e entorno, de forma que permita a interpretação clara dos pontos.

Quando o ponto sensível estiver localizado dentro do perímetro patrimonial do aeródromo,


o operador de aeródromo deve:

 Implantar barreiras de segurança que sejam capazes de dissuadir e dificultar o acesso


indevido de pessoas às áreas dos pontos sensíveis; e
 Manter vigilância permanente dos pontos sensíveis, de forma a garantir a proteção
adequada das áreas e medidas de pronta resposta nas situações necessárias, tais como
identificação de acesso indevido e de outras ameaças ao funcionamento normal do ponto
sensível.

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Quando o ponto sensível estiver localizado fora do perímetro patrimonial do aeródromo,


deverá:

 Ser protegido pela organização encarregada de sua operação, ou seja, sob


responsabilidade de outra organização são protegidos por ela própria.
 Quando se elevar o nível de ameaça sua proteção deve ser intensiva nas Áreas Restritas.

São exemplos de Ponto Sensíveis:

 PAA (Parque de Abastecimento de Aeronaves); e Instalações de auxílio à navegação aérea;


 Sistema de Abastecimento de Água para o Aeroporto;
 Instalação de Energia Elétrica e Equipamentos de Auxilio a navegação Área

PONTOS VULNERÁVEIS:

Área, instalação ou outra facilidade aeroportuária que representa uma vulnerabilidade à


segurança do aeroporto.

Exemplos de Pontos Vulneráveis:

 Comunidade no entorno do aeroporto, Ausência de barreiras físicas ou em mal estado de


conservação, etc.

3.4. - PROGRAMA DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA

O operador de aeródromo elabora o Programa de Segurança Aeroportuário conforme


instruções contidas no RBAC 107 e IS 107.

RBAC 107 – Regulamento Brasileiro da Aviação Civil

Este regulamento se aplica ao OPERADOR DE AERÓDROMO CIVIL PÚBLICO,


compartilhado ou não, cujas responsabilidades relacionadas à AVSEC estão previstas no artigo
8º do PNAVSEC, aprovado pelo Decreto nº 7.168, com vistas a garantir a integridade de
passageiros, tripulantes, pessoal de terra, público em geral, aeronaves e instalações
aeroportuárias, de forma a proteger as operações da aviação civil contra atos de interferência
ilícita.

É importante saber que o RBAC 107 não se aplica:

1. Aos aeródromos civis destinados exclusivamente a helicópteros (helipontos ou heliportos);


2. Ás áreas militares dos aeródromos civis compartilhados; e
3. Ás instalações e serviços de controle do espaço aéreo e de proteção ao voo, sob
responsabilidade de organizações das Forças Armadas.

(Redação dada pela Resolução nº 500, de 12.12.2018)

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CLASSIFICAÇÃO DE AERÓDROMOS:

 O universo de aeródromos abrangido é classificado, para efeitos de aplicação do RBAC 107,


de acordo:

1. O tipo de serviço aéreo operado no aeródromo; e


2. O número de passageiros processados.

Classe AP-0: Aeródromo com operação exclusiva de aviação geral, de serviço de táxi
aéreo e/ou de aviação comercial na modalidade de operação de fretamento;

Classe AP-1: Aeródromo com operação da aviação comercial regular ou na modalidade de


operação charter e com média aritmética anual de passageiros processados nessas operações
nos últimos 3 (três) anos inferior a 600.000 (seiscentos mil);

Classe AP-2: Aeródromo com operação da aviação comercial regular ou na modalidade de


operação charter e com média aritmética anual de passageiros processados nessas operações
nos últimos 3 (três) anos superior ou igual a 600.000 (seiscentos mil) e inferior a 5.000.000
(cinco milhões);

Classe AP-3: Aeródromo com operação da aviação comercial regular ou na modalidade de


operação charter e com média aritmética anual de passageiros processados nessas operações
nos últimos 3 (três) anos superior ou igual a 5.000.000 (cinco milhões).

(Redação dada pela Resolução nº 500, de 12.12.2018)

No PSA devem constar informações gerais do aeródromo e de seu operador, a descrição


detalhada da infraestrutura e dos equipamentos de segurança utilizados na AVSEC, as
medidas e os procedimentos de segurança empregados no aeródromo, de forma a assegurar
que:
1. Os requisitos deste regulamento sejam cumpridos; e
2. Na leitura dos procedimentos seja possível esclarecer, no mínimo, os seguintes
questionamentos:

O Operador de Aeródromo deve providenciar, em prazo não superior 90 dias, a revisão


do programa e sua respectiva apresentação à ANAC para fins de aprovação, sempre que:

1. Determinado pela ANAC;


2. Exigido por alguma alteração nas normas aplicáveis;
3. Houver alterações operacionais no aeródromo que justifiquem a necessidade de
atualização ou revisão de procedimentos de segurança;
4. Houver alteração na classificação do aeródromo.

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O PSA deve possuir como parte integrante os seguintes planos e programas, quando
aplicáveis:

1.Plano de Segurança de Transporte Aéreo de Valores (PSTAV);


2.Plano de Contingência de AVSEC do Aeródromo (PCA);
3.Programa de Instrução de AVSEC (PIAVSEC); e
4.Programa de Controle de Qualidade AVSEC do Aeródromo (PCQ/AVSEC).
(Redação dada pela Resolução nº 500, de 12.12.2018)

Elaboração e implementação do PSA e PSESCA:

ROTEIRO

 Definição e exemplos de Lado Terra e Lado Ar;


 Definição e exemplos de área pública, área controlada e área restrita de segurança;
 Definição e exemplos de Ponto Sensível e Vulnerável;
 Programa de Segurança Aeroportuária;

OBJETIVO

 Descrever as principais características de um aeroporto;


 Localizar as principais instalações e serviços de um aeroporto; e.
 Identificar os limites entre as áreas restritas e as áreas sem restrições de um aeroporto.

MENSAGEM

“É impossível progredir sem mudança, e aqueles que não mudam suas mentes não podem
mudar nada. ”
(George Bernard Shaw)

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4. NOÇÕES BÁSICAS DE CREDENCIAMENTO

Qual a finalidade de uma Credencial?

OBJETIVO:

 Identificar as diferentes áreas de um aeroporto;


 Identificar os diferentes modelos de credenciais e suas validades;
 Conhecer os procedimentos de emissão e controle das credenciais.

ROTEIRO:

 Credenciais de pessoas e veículos – tipos, validades e códigos de acesso;


 A importância do uso ostensivo da credencial.

REFERÊNCIA NORMATIVA

 Anexo 17;
 Decreto nº. 7.168 de 05 de maio de 2010. PNAVSEC - Programa Nacional de Segurança da
Aviação Civil Contra atos de Interferência Ilícita;
 Resolução 116: Execução de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo;
 RBAC 107 Aviação Civil – Emenda 02 - Regulamento Brasileiro da Aviação que dispõe
sobre a Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita - Operador de
Aeródromo.
 IS 107 – 001 Revisão D – Instrução Suplementar.
Comunidades
TWR

Complexo de Cargas

Barreiras de Segurança Pistas para Aeronaves

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4.1 - CREDENCIAIS DE PESSOAS E VEÍCULOS, TIPOS, VALIDADES E CÓDIGO DE


ACESSO.

Zoneamento de Segurança: significa a demarcação de áreas ou instalações aeroportuárias


através da identificação e delimitação, de forma que estejam devidamente classificadas como
área pública, área controlada ou área restrita de segurança.
Redação dada pela Resolução nº 500, de 12.12.2018

O operador de aeródromo implanta e mantem um sistema de credenciamento para


controle de pessoas, veículos e equipamentos que necessitam acessar as áreas operacionais
do aeródromo, através da emissão de credenciais e autorizações, como instrumento básico
para efetivação dos procedimentos de controle de acesso.

4.2 - TIPOS DE CREDENCIAIS:

As Credenciais e Autorizações possuem validade apenas no ambiente do aeródromo


que as emitiu e são classificadas como:

PERMANENTES e TEMPORÁRIA

A Credencial Aeroportuária deve possuir validade máxima de:

 2 (dois) anos para as classificadas como permanentes.


 90 (noventa) dias para as classificadas como temporárias.

A Autorização De Veículos deve possuir validade máxima de:

 1 (ano) para as classificadas como permanentes


 30 (trinta) dias para as classificadas como temporárias.

Credencial ou autorização permanente:

Concedida às pessoas ou veículos que possuírem autorização para adentrar, sem


acompanhamento, as áreas operacionais do aeródromo

São Direcionadas aos: Funcionários, veículos e equipamentos de organizações públicas ou


privadas atuantes no aeródromo.

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Exemplos: de pessoas e veículos cujo o acesso desacompanhado e sem necessidade de


supervisão por CFTV à ARS é permitido:

I. Às pessoas que portem credencial aeroportuária permanente expedida pelo operador do


aeródromo.
II. Ao inspetor de aviação civil designado pela ANAC e inspetor ou investigador credenciado
pelo COMAER, no exercício da função, que apresentem a identificação de inspetor ou
investigador emitida pelos respectivos órgãos;
III. Aos veículos que portem autorização de trânsito interno de veículos (ATIV) permanentes,
expedida pelo operador do aeródromo.
IV. Ao tripulante dos operadores aéreos, através da apresentação da CHT original, quando
comprovada a necessidade de acesso para embarque em aeronave ou outra finalidade de
serviço;

O uniforme não é suficiente para credenciar o tripulante nos postos de controle – as


empresas aéreas são responsáveis pela utilização das credenciais por parte da tripulação.

Credencial ou autorização temporária:

O acesso à área controlada, desde que acompanhado por qualquer profissional atuante
no aeródromo, de posse de credencial permanente, é permitido:

 Pessoal de serviço e visitantes em geral;


 Veículos que portem ATIV temporária;
 Passageiro de operador de táxi aéreo ou da aviação geral quando desacompanhado do
tripulante do voo
 Profissionais que portem credencial aeroportuária temporária expedida pelo operador do
aeródromo

4.2 - TIPOS DE CREDENCIAIS PARA VEÍCULOS:

Todo veículo e equipamento dentro de área operacional deve portar sua autorização em
local visível e sem obstrução, no canto esquerdo do para-brisa, no caso de veículos, e no local
mais apropriado, no caso de equipamentos.

Equipamentos autopropulsionados de apoio (LOADER, PUSH-BACK, CAMINHÃO ESCADA,


etc.), devem ficar internados no aeroporto, sua circulação do lado AR para o lado TERRA e
vice-versa é vedada, exceto para os serviços de manutenção.

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4.3 CÓDIGO DE ACESSO:

Os códigos de acesso são utilizados para restringir o acesso de pessoas ou veículos a áreas
específicas. Exemplos:

LETRA “R”: Para acesso às áreas restritas, com variação numérica quando se fizer
necessário. R1, R2, etc.
LETRA “A”: Para acesso às áreas controladas alfandegadas.
LETRA “T”: Para acesso às áreas do Terminal de Cargas, independente das demais áreas do
aeroporto.

Instalações do setor de credenciamento

O operador de aeródromo designa como Área Controlada as áreas internas do setor


responsável pela gestão do Sistema de credenciamento, onde é manuseada e arquivada
toda a documentação relacionada aos processos de emissão de credenciais e autorizações.
As áreas de manuseio e arquivo da documentação dos processos de credenciamento
são acessadas somente pelo pessoal lotado no setor de credenciamento ou de armazenagem
de documentação.
É Controlado por meio da distribuição de chaves ou por de controle de acesso por
funcionário do setor.

Procedimentos para emissão e controle de credenciais:

A responsabilidade do credenciamento de pessoas e veículos é


do órgão de segurança do Operador de Aeródromo, cabendo a esse
órgão a implementação e a coordenação dessas atividades.
Adota medidas necessárias para garantir o sigilo das informações
que lhe forem fornecidas no âmbito do processo de solicitação de
credencial ou autorização.
O Operador de Aeródromo Produz e administra um cadastro de entidades públicas e
privadas presentes no aeródromo e seus respectivos representantes, autorizados a solicitar a
emissão de credenciais e autorizações ao setor de credenciamento.
As regras de conduta e procedimentos de controle relativos ao uso adequado do sistema
de credenciamento estabelecem os seguintes procedimentos a serem aplicados pelas
organizações da comunidade aeroportuária;

Procedimentos a serem aplicados pelas organizações:

1. Cadastramento de um representante titular e de até 02 (dois) suplentes para o


gerenciamento e solicitação de credencias e autorizações de pessoal, veículos e
equipamentos da entidade que representam;
2. Controle das credenciais da respectiva entidade;

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3. Comunicação imediata da dispensa de pessoal ou qualquer alteração que impacte as


necessidades de acesso às ARS ou AC, bem como de troca de veículos e equipamentos;
4. Devolução das credenciais e autorizações vencidas ou canceladas;
5. Comunicação imediata ao setor de credenciamento sobre as credencias e autorizações
perdidas, extraviadas ou roubadas.

Procedimentos para emissão e controle de credenciais:

O operador de aeródromo define os modelos de credencial aeroportuária e autorização


de veículos, observando características e informações mínimas adequadas para as atividades
de identificação e vigilância e que previnam contra falsificações ou reproduções não
autorizadas.

Alterar o modelo de credencial ou autorização à AC e ARS a cada 8 (oito) anos.

O operador de aeródromo deve implementar um processo de concessão de credenciais


e autorizações para acesso às Áreas Controladas ou Restritas de Segurança.

No processo de concessão de credenciais e autorizações permanentes, o operador do


aeródromo aplica os seguintes procedimentos:

1. Exige solicitação formal do interessado, por meio de formulário próprio disponibilizado;


2. Avalia detalhadamente a documentação recebida;
3. Formaliza o resultado da avaliação, através do Termo de Concessão de Credencial ou
Autorização ou Termo de Indeferimento de Credencial ou Autorização;
4. Emiti regras de conduta e procedimentos de controle relativos ao uso adequado do sistema
de credenciamento e autorização, incluindo sanções aplicáveis.
- As informações são repassadas por meio de conscientização com AVSEC e da
assinatura do termo de responsabilidade.
5. Arquiva, física ou eletronicamente, a documentação exigida e produzida durante o processo,
pelo período mínimo de 5 (cinco) anos, a contar da data da formalização da decisão.

ETAPAS DO PROCESSO DE CONCESSÃO

No caso de serviço de manutenção emergencial, atuação de


agente público de fiscalização e controle ou programação de visitas à
área operacional, e desde que o acompanhamento se dê por
funcionário(s) do próprio operador do aeródromo, de posse de
credencial permanente, previamente autorizado junto ao setor de

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credenciamento, o operador de aeródromo poderá fornecer as credenciais necessárias ao


pessoal de serviço e visitantes.

Na etapa de solicitação formal o operador de aeródromo deve exigir a documentação


obrigatória mínima capaz de:

1. Identificar adequadamente a pessoa, o veículo ou o equipamento a ser credenciado ou


autorizado;
2. Demonstrar a necessidade de acesso ou permanência em área operacional do aeródromo;
3. Apresentar os antecedentes criminais da pessoa, os quais devem comprovar a sua
idoneidade;
4. Demonstrar a participação em atividade de conscientização e de disseminação de
conhecimento que forneça as informações gerais necessárias para a permanência e
circulação da pessoa nas áreas do aeródromo; e
5. Comprovar outras informações julgadas necessárias pelo operador do aeródromo, incluindo
as exigidas por regulamento específico emitido pela ANAC.

O Operador de Aeródromo exige, no mínimo, os seguintes documentos e comprovações


do requerente.

PARA PESSOAS:

 Formulário padrão de solicitação de credencial, preenchido com os dados pessoais do


solicitante, justificativa de acesso;
 Documentação de Identificação;
 Cadastro de Pessoa Física da Receita Federal (CPF);
 Carteira de Trabalho, com o respectivo registro, ou outro documento legal comprovante de
vínculo empregatício ou de prestação de serviço;
 Fotografia recente do rosto do solicitante, impressa ou digital, podendo a critério do
operador, ser tirada no próprio setor de credenciamento;
 Comprovante de local de residência;
 Atestado de antecedentes criminais, englobando a apresentação de Certidão de
Antecedentes Criminais emitido pela Policia Civil, pela Polícia Federal; Certidão de
Distribuição da Justiça Estadual e da Justiça Federal; todos válidos; e
 Comprovante de participação em atividade de conscientização com AVSEC

Para veículos ou equipamentos:

 Formulário padrão de solicitação de autorização, preenchido com os dados do veículo ou


equipamento;
 Documentação válida do veículo ou equipamento, de acordo com a legislação pertinente;
 Termo de responsabilidade assinado por representante da entidade perante o setor de
credenciamento, quanto ao uso adequando das autorizações; e
 Outros documentos e comprovações, a critério do operador de aeródromo.

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Etapa de Avaliação da documentação obrigatória

A Avaliação da documentação para concessão de Credencial ou autorização envolve a


conferência de todos os documentos protocolados pelo solicitante

Na etapa de avaliação da documentação obrigatória, qualquer das hipóteses seguintes


resultará no indeferimento da solicitação:

1. Ausência de atendimento dos critérios para identificação adequada do solicitante;


2. Ausência de necessidade de acesso ou permanência em área operacional do
aeródromo;
3. Existência de antecedentes criminais que possam comprometer a AVSEC, os quais
podem ser objeto de avaliação pelo Departamento de Polícia Federal;
4. Existência de informações comprovadas que indiquem o uso indevido da credencial ou
autorização por parte do solicitante; ou
5. Outro impedimento legal ou regulamentar aplicável.

Os modelos de credenciais possuem, no mínimo, as seguintes características e


informações:

Os modelos de autorizações de veículos e equipamentos possuem, no mínimo, as


seguintes características e informações:

 Identificação do Aeródromo;
 Marca, modelo e cor do veículo ou equipamento;
 Número de registro da autorização no sistema de credenciamento;
 Nome da Entidade responsável pelo veículo ou equipamento;
 Áreas em que o acesso é permitido, conforme códigos e níveis de
acesso utilizados no aeródromo
 Registro ou número de série do veículo ou equipamento;
 Ponto de controle de acesso por onde é permitido a trânsito do veículo ou equipamento;
 Tipo de Serviço que realiza;
 Data de expedição e validade.

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CONTROLE DO SISTEMA DE CREDENCIAMENTO

Compete ao Operador de Aeródromo:

 Criar um banco de dados de credenciamento, identificando e cruzando informações quanto


à expedição, cancelamento, emissão, perda extravio, furto e roubo;
 Distribuir aos controles de acesso uma relação de credenciais canceladas, perdidas,
extraviadas ou roubadas;
 Conscientizar os credenciados acerca de suas obrigações relativas à credencial recebida
por meio de palestra e folhetos explicativos;
 Implementar controles administrativos ou tecnológicos para garantir a credibilidade do
sistema de credenciamento e autorização;
 Renovação periódica das credenciais e autorizações;
 Adoção de instrumentos que previnam falsificações e desvios de credenciais e
autorizações;
 Adoção de medidas que previnam desvios de credenciais e autorizações;
 Controle quanto ao uso indevido de credenciais e autorizações não devolvidas,
extraviadas, furtadas ou roubadas; e
 A Credibilidade do sistema de credenciamento é garantida através dos seguintes
procedimentos mínimos:

Extravio de Identificação:

Em caso de extravio de qualquer das credenciais, seu titular deverá


registrar a ocorrência em um órgão policial, devendo juntar cópia do
Boletim de Ocorrência à nova solicitação feita à Administração
Aeroportuária.

O setor de credenciamento realiza avaliação criteriosa e justificativa formalmente a emissão


de vias adicionais de credenciais e autorizações (2º via, 3º via etc.), através do preenchimento
do Termo de Emissão de Via Adicional de Credencial ou Autorização;

Quando da reincidência na solicitação de via adicional de credenciamento e autorização, o


operador do aeródromo realiza, no mínimo, uma das seguintes ações:

a. Comunica a ocorrência formalmente ao órgão de segurança pública responsável pelas


atividades de polícia no aeródromo;
b. Penaliza o credenciado ou à entidade responsável, como forma de buscar maior atenção
com a guarda das credenciais e autorizações, através de advertência, multa, entre
outros.

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Devolução de Identificação: A credencial deverá ser devolvida ao órgão expedidor quando


cessar a sua finalidade ou motivo para o qual foi emitida, sendo o seu solicitante inteiramente
responsável pelas consequências que possam advir em decorrência do mau uso da mesma.

Cancelamento de Identificação: O não cumprimento das normas de segurança emanadas


pelo operador de aeródromo de cada aeroporto implicará na suspensão e/ou cancelamento
definitivo da concessão de uso da credencial, quando constatada a inconveniência ou
gravidade da ocorrência.

4.2 - A IMPORTÂNCIA DO USO OSTENSIVO DA CREDENCIAL

A apresentação das credenciais seja, de pessoas, veículos e


equipamentos expedidos pelo operador de aeródromo, deve ser de
uso ostensivo e obrigatório para acesso às ARS e outras áreas
controladas dos aeroportos.

No aeródromo, todo profissional que atua na área operacional, com exceção de Tripulantes,
deve portar sua credencial em local visível e sem obstrução, na altura do peito ou em uma
braçadeira.

O operador de aeródromo, através da disponibilização de cartazes informativos nos pontos de


controle de acesso, da disseminação de informação através de documentos circulares e da
realização de treinamento;

Garante que funcionários envolvidos nas atividades de controle de acesso às áreas


operacionais do aeródromo tenham conhecimento dos modelos de credenciais e autorizações

ROTEIRO:

 Credenciais de pessoas e veículos – tipos, validades e códigos de acesso; e


 A importância do uso ostensivo da credencial.

OBJETIVO:

 Identificar as diferentes áreas de um aeroporto;


 Identificar os diferentes modelos de credenciais e suas validades; e
 Conhecer os procedimentos de emissão e controle das credenciais.

MENSAGEM:

“Não é o mais forte que sobrevive. Nem o mais inteligente. Mas o que melhor se adapta às
mudanças. ” (Charles Darwin)

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5.NOÇÕES BÁSICAS DE CONTROLE DE ACESSO E INSPEÇÃO DE PESSOAS E


BAGAGENS DE MÃO

OBJETIVO:

 Reconhecer a importância do Controle de Acesso para a Segurança da Aviação Civil; e


 Identificar os elementos componentes do processo de Controle de Acesso de um aeroporto.

ROTEIRO:

 Como funciona o controle de acesso de passageiros e funcionários;


 Noções básicas de procedimentos de inspeção de passageiros e bagagens de mão;
 Como funciona o controle de acesso de veículos;
 Noções básicas dos procedimentos de inspeção veicular e seus ocupantes;
 Noções básicas dos equipamentos que compõe os controles de acesso; e
 Exercício de inspeção com uso do Detector Manual de Metais.

REFERÊNCIA NORMATIVA

 Decreto nº. 7.168 de 05 de maio de 2010 – PNAVSEC - Programa Nacional de Segurança


da Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita;
 RBAC 107 Aviação Civil – Emenda 02 - Regulamento Brasileiro da Aviação Civil que
dispõe sobre a Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita - Operador
de Aeródromo;
 IS 107 – 001 Revisão D – Instrução Suplementar; e
 Resolução nº 515, de 8 de maio de 2019 que dispõe sobre os procedimentos de inspeção
de segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita nos aeroportos e dá outras
providências.

5.1 - COMO FUNCIONA O CONTROLE DE ACESSO DE PASSAGEIROS, VEÍCULOS E


FUNCIONÁRIOS

O operador de aeródromo deve estabelecer e operar os


pontos de controle de acesso e pontos de acesso
emergencial às áreas controladas (AC) e áreas restritas de
segurança (ARS), observando os recursos materiais e
humanos necessários.

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A finalidade do controle de acesso é garantir que apenas pessoas autorizadas tenham


acesso às ARS e que não transportem consigo objetos que possam ser utilizados para cometer
um ato de interferência ilícita.
Sendo eles: Controle de acesso de Passageiros, Veículos e Funcionários.

Todas as pessoas, inclusive a tripulação, os empregados do aeroporto e os servidores


públicos, deverão passar pelos procedimentos de inspeção de segurança antes de
ingressarem em áreas restritas de segurança;
Todos os agentes públicos em serviço no aeroporto deverão ser inspecionados
antes do ingresso nas ARS, garantida a prioridade quando da realização da inspeção de
segurança.
A inspeção em agentes públicos em serviço no aeroporto poderá ser realizada de
forma randômica.
Art. 7º, Resolução 515 de 08 de maio de 2019

Medidas de Segurança Aplicáveis a Agentes Públicos

Os servidores públicos federais e militares das forças armadas, portando ostensivamente a


credencial aeroportuária permanente e que necessitam circular nas ARS para atuarem nas
atividades de fiscalização ou controle de espaço aéreo, poderão ser inspecionados de forma
randômica, por solicitação e responsabilidade do órgão público a que pertençam.

Processo de credenciamento:

O agente público deverá englobar avaliação de antecedentes criminais e sociais, conforme


exigido para a comunidade aeroportuária em geral;

A credencial dos agentes públicos que são inspecionados de forma randômica deverá
conter elemento visual que a diferencie das credenciais dos demais agentes públicos e
pessoas em geral.

Resolução 515 de 08 de maio de 2019, Art. 10º_I e II

Os servidores públicos, quando em serviço no aeroporto, devem ter prioridade quando da


realização da inspeção de segurança;
Se aplica apenas aos respectivos agentes públicos em serviço no aeroporto e desde que
devidamente credenciados pelo operador aeroportuário.”

NO PONTO DE CONTROLE DE ACESSO SÃO REALIZADOS TRÊS PROCEDIMENTO:

 A identificação da pessoa, veículo ou equipamento;


 A respectiva autorização de acesso; e
 Inspeção de segurança.

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Procedimentos diferenciados de inspeção de segurança a serem aplicados a itens específicos


poderão ser aprovados por meio de portaria do Superintendente.

OBSERVAÇÃO:

É vedado o registro de imagens, fotos e filmagens, dos canais de


inspeção;
Salvo quando autorizado pelo operador aeroportuário, consultada a
Polícia Federal.
Exceto, aos inspetores da ANAC, quando no exercício de suas
funções.

O acesso à ARS de agente público deverão possuir monitoramento por meio de câmera de
vigilância com gravação por, no mínimo, 30 (trinta) dias, solução de controle de acesso
individual e identificação biométrica eletrônica.
Resolução 515 de 08 de maio de 2019, Art. 10º_V

Os Pontos de controle de acesso apresentam meios de impedir o acesso de:

Pessoas, veículos e equipamentos sem credenciais ou autorizações; ou com credenciais


ou autorizações falsificadas, alteradas, vencidas ou de terceiros.

O operador de aeródromo deve garantir, em coordenação com o operador aéreo, que o


passageiro em trânsito ou em conexão, proveniente de aeródromo cuja inspeção de segurança
não é equivalente, seja direcionado ao ponto de inspeção de segurança do aeródromo, antes
de acessar a área de embarque.
Os passageiros que tenham sido submetidos ao controle de segurança equivalente no
aeroporto de origem dos seus voos, não necessitam ser novamente inspecionados no
aeroporto de trânsito ou conexão para permanecer na ARS.

RECOMENDAÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE BARREIRAS ESTRUTURAIS.

O Operador de aeródromo instala um conjunto de barreiras de segurança capaz de dissuadir e


dificultar o acesso não autorizado de pessoas às áreas delimitadas pelo perímetro operacional
(lado ar).

Podendo utilizar Barreiras: Artificiais ou Naturais

1. Altura total mínima de 2,40 metros com concertina ou arame farpado na parte superior;
2. Possuem avisos de alerta, no máximo, a cada 300 metros:

 “Proibido acesso não autorizado à área Aeroportuária”;


 “Área de risco à integridade física”; e
 “O acesso não autorizado está sujeito a aplicação de sanções”; e

3. Mantidas em boas condições, através de vistoria diária de todo o perímetro e


manutenção imediata de pontos danificados.

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*Objetivo da inspeção AVSEC: identificar objetos que possam ameaçar a segurança da


aviação civil.

Conceito de Inspeção de Segurança*: É o procedimento sob a aplicação de meios técnicos


ou de outro tipo, destinados a identificar ou detectar armas, explosivos ou materiais e/ou
dispositivos perigosos ou proibidos que possam ser utilizados para cometer um ato de
interferência ilícita.

Conceito de Controle de segurança: Controle de segurança são meios de controle preventivo


a introdução de armamentos explosivos ou itens que possam ser usados para cometer atos de
interferência ilícita.

CONSTITUEM RESPONSABILIDADES DO OPERADOR DE AERÓDROMO:

 Aplicar os atos normativos referentes à AVSEC, estabelecidos pelo órgão regulador;


 Elaborar, aplicar e manter o PSA do respectivo aeroporto;
 Constituir e manter CSA, em conformidade com os requisitos estipulados neste
PNAVSEC e nos atos normativos da ANAC;
 Adquirir, instalar e manter equipamentos de controle de segurança a serem utilizados nas
atividades de AVSEC que são de sua competência, de acordo com atos normativos da
ANAC;
 Manter a segurança no perímetro do aeroporto, barreiras e portões;
 Implementar um sistema eficiente de credenciamento;
 Prover recursos humanos treinados na atividade de proteção da aviação civil, de acordo
com atos normativos da ANAC, para a realização de inspeções de segurança nos
passageiros e suas bagagens de mão, bem como nas pessoas que necessitem ingressar
nas ARS;
 Inspecionar o passageiro em trânsito ou em conexão, proveniente de aeródromo cuja
inspeção de segurança não seja equivalente ao aeródromo de destino

5.2 - NOÇÕES BÁSICAS DOS PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO DE PASSAGEIROS E


BAGAGENS DE MÃO

A inspeção AVSEC, será conduzida por APAC, contratado pelo operador do aeródromo, sob
supervisão da POLÍCIA FEDERAL

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Funções que os APAC´s exercem, nos pontos de controle de acesso às ARS:

I - Controle de Fluxo
II- Inspeção de Pessoas
III- Inspeção Manual de Pertences de Mão
IV- Inspeção de Pertences de Mão através de Equipamento de Raios-x
V- Inspeção de Pessoas e Pertences de Mão através de Equipamento ETD
VI - Supervisão de Módulo de Inspeção de Segurança
VII - Inspeção de Veículos e Equipamentos

FUNÇÃO I - Controle de Fluxo

1. Organiza a fila no ponto de controle de acesso à ARS através da disposição de divisores


de fluxo;
2. Controla o fluxo de pessoas a serem inspecionadas, mantendo-as aguardando a sua vez
na posição previamente demarcada;
3. Orienta as pessoas na fila para que se preparem para a inspeção de segurança, informando
que os pertences de mão devem ser depositados nas bandejas de inspeção;
4. Direciona para o Pórtico Detector de Metais, ou outro equipamento, somente quando
autorizado, (somente quando um APAC engajado na Função II esteja disponível;
5. O Passageiro ao Passar pelo procedimento de detecção de metais, deverá estar com as
mão livres;
6. Observa a presença de pessoas na fila que apresentem comportamentos suspeitos;
7. Solicita que, antes do início da inspeção, as pessoas retirem computadores portáteis do
interior das bagagens;
8. Garante que pessoa com necessidade de assistência especial (PNAE), tenham prioridade,
bem como tripulantes e funcionários público em serviço no aeroporto;
9. Posiciona os pertences de mão, bandejas e bagagens de bordo; na esteira do equipamento
de Raios-X, de forma que a maior área do objeto fique apoiada sobre a esteira;

FUNÇÃO II - Inspeção de Pessoas

Esta função objetiva conduzir as inspeções de segurança nas pessoas, tanto nos pontos de
controle de acesso de pessoas quanto nos pontos de acesso de veículos às ARS.

Inspeção de pessoas através de PÓRTICO DETECTOR DE METAIS

 Observa pessoas que estejam usando sapato com solado alto ou com características que
permitam ocultar algum objeto proibido;
 Encaminha para inspeção através de busca pessoal quem não pode ser inspecionado
através de pórtico detector de metais, por exemplo, pessoas com material metálico
implantado no corpo;

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 Encaminha para inspeção através de DMM ou busca pessoal, mulheres grávidas que
declarem não desejar realizar a inspeção através do pórtico detector de metais;
 Encaminha pessoas que atravessam o pórtico, aleatoriamente, para inspeção de
segurança aleatória através de busca pessoal ou Escâner Corporal;

• A quantidade de pessoas que são encaminhadas para inspeção de segurança aleatória


é determinada pela ANAC e informada aos operadores de aeródromo por meio
DAVSEC;
• DAVSEC: Diretriz de Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita -
Documento emitido pela ANAC com medidas adicionais de Segurança

 Observa atentamente o pórtico detector de metais sempre que uma pessoa atravessa o
equipamento, de modo que nenhum alarme seja desconsiderado;

Caso o alarme sonoro do pórtico detector de metais seja disparado, o passageiro


deverá observar as orientações do APAC relacionadas aos procedimentos necessários para
resolução do alarme;
Resolução 515 de 08 de maio de 2019, Art. 2º_IV

As orientações do APAC poderão incluir nova passagem pelo pórtico, inspeção por meio
de detector manual de metais, inspeção por meio de escâner corporal e busca pessoal.

Resolução 515 de 08 de maio de 2019, Art. 2º_IV

Inspeção de pessoas através de ESCÂNER CORPORAL:

Ao iniciar a inspeção (primária, secundária ou aleatória), solicita que a pessoa se


posicione no equipamento com a postura exigida pelo manual do fabricante;
Observa e, quando julga necessário, encaminha para busca pessoal aqueles que se
portam de maneira inadequada durante a inspeção ou aparentem estar tentando evadir-se da
mesma;
Em caso de alarme do Escâner Corporal, conduz busca pessoal nas regiões do corpo
suspeitas de portarem itens proibidos

Inspeção de pessoas através de DETECTOR MANUAL DE METAIS (DMM)

 Realiza a inspeção em local que não haja interferência no funcionamento do detector


manual de metais;
 Realiza a inspeção de forma sistemática, na parte frontal e posterior da pessoa;
 Mantém o DMM a uma distância entre 2,5 cm e 5,0 cm do inspecionado, aproximadamente,
durante todo o procedimento, manuseando o aparelho em velocidade condizente com o
manual do fabricante;

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Realiza a inspeção na parte frontal da pessoa, seguindo o seguinte roteiro:

1. Solicita ao inspecionado que se posicione de frente com os braços


abertos e erguidos, elevados a 90º do seu corpo;
2. Realiza a inspeção na altura do punho direito do usuário contornando
a cabeça e todo o corpo, inclusive passando o DMM entre as pernas,
desde os pés até a altura da genitália, terminando no mesmo punho;
3. Passa o DMM pelo punho direito ou esquerdo do usuário, passando
pelo peito em direção ao punho esquerdo;
4. Realiza a Inspeção no tórax da pessoa, passando o DMM em movimento de ziguezague,
atingindo a região da cintura da mesma.
5. Caso o inspecionado esteja utilizando vestido ou saia, a inspeção é realizada no contorno
dos braços e cabeça e na posição frontal do tronco e das pernas.

Parte posterior da pessoa (costas)

1. Passa o DMM pelo punho direito do usuário, passando pelo dorso em direção ao punho
esquerdo;
2. Realiza a Inspeção das costas (dorso) da pessoa, passando o DMM em movimento de
ziguezague, atingindo a região da cintura da mesma, finalizando em suas pernas e pés.

ATENÇÃO:

Para cada alarme gerado pelo DMM, procura identificar o objeto metálico causador do
acionamento e encaminha todo objeto retirado para inspeção de pertences de mão;
Objetos de baixa complexidade, tais como, cintos, pulseiras e cordões, podem ser
inspecionados manual e visualmente pelo APAC que está realizando a inspeção com o DMM,
não sendo necessário encaminhar tais itens ao aparelho de raios-x.

Inspeção de pessoas através de BUSCA PESSOAL

 Quando o inspecionado apresenta comportamento suspeito,


aparente estar tentando evadir-se da inspeção ou estar
portando qualquer item proibido.
 Quando a pessoa não permite a inspeção através de
Escâner Corporal, PDM ou DMM;
 O APAC somente realiza a busca pessoal com
consentimento do inspecionado;
 Nos casos de criança de até 12 anos de idade, somente é realizado o procedimento de
busca pessoal na criança após o consentimento e na presença do responsável.
 A busca pessoal sempre é realizada por APAC do mesmo sexo do inspecionado;
 A busca pessoal é realizada, em área pública, podendo ocorrer no local demarcado para
realização de inspeção com Detector Manual de Metais ou em sala reservada
 Caso a busca pessoal seja em sala reservada, ela é realizada na presença de uma
testemunha;

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FUNÇÃO III - Inspeção Manual de Pertences de Mão

A inspeção manual de pertence de mão somente é realizada com a permissão e na


presença do inspecionado:

 Em pertence de mão inspecionado através de equipamento de raios-x, quando o APAC


engajado na Função IV detecta algum item proibido ou não consegue esclarecer através da
imagem que a bagagem esteja livre de ameaça contra a aviação;
 Em todos os pertences de mão em ponto de controle de acesso à ARS que não possua
equipamento de raios-x;
 Aleatoriamente, após inspeção através de raios-x;

Para a realização da inspeção manual de pertences de mão do tipo malas, mochilas,


pastas, sacolas ou similares, o APAC segue os seguintes procedimentos:

 Inicia a inspeção de fora para dentro do pertence, abrindo todos os seus compartimentos,
dos menores até os maiores;
 Remove o conteúdo do interior de cada compartimento e examina camada por camada, até
que possa ter visão total do conteúdo;
 Avalia os objetos rígidos e dobra os objetos flexíveis, em busca de inconsistências;
 Verifica se há itens proibidos ou artigos que possam caracterizar partes de um dispositivo
explosivo;
 Avalia a presença de odores fortes tais como, acetona, perfumes e cola, pois, tais produtos
podem ser utilizados para mascarar a presença de explosivos e outros itens proibidos.

Existem 2 procedimentos a serem adotados durante a inspeção ao passar pelo


controle de acesso nos canais de inspeção:

1. Em caso de objeto lícito, assim considerados aqueles cujo porte ou posse sejam permitidos
por lei, deve ser negado o acesso do passageiro à sala de embarque até que ele não porte
mais o item proibido;

2. Sob suspeita de o objeto ser ilícito, assim considerados aqueles cujo porte ou posse sejam
proibidos por lei, o acesso à sala de embarque deve ser negado e o órgão de segurança
pública responsável pelas atividades de polícia no aeroporto deve ser acionado;

ATENÇÃO: Após o processo de inspeção, na impossibilidade de assegurar que o passageiro


não porta item proibido, o seu acesso às áreas restritas de segurança será negado;

A Polícia Federal ou, na sua ausência, o órgão de segurança pública responsável pelas
atividades de polícia no aeroporto, realizará a inspeção manual de bagagem quando o
passageiro não consentir, ou oferecer resistência à inspeção de segurança da aviação civil ou

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apresentar indícios de portar objetos, materiais e substâncias cuja posse, em tese, constitua
crime.

IMPORTANTE: Na eventualidade da identificação de algum item proibido, perigoso ou


explosivo, NÃO TOQUE NO ITEM e acione a supervisão imediatamente.

FUNÇÃO IV: Inspeção de Pertences de Mão Através de Equipamento de Raios X

Esta função objetiva inspecionar os pertences de mão, através de equipamento de raios-x.


Excetuadas as situações onde é permitida a operação de módulo de inspeção com somente 02
(dois) APAC´s:

O Agente atua na Função IV por um período máximo de 20 minutos e, ao fim deste período, o
APAC tem 40 minutos de descanso de observação do monitor, podendo neste intervalo atuar
como APAC em outras Funções.

O APAC, com plena concentração, observa cada imagem gerada pelo equipamento por um
período mínimo de 05 segundos, classificando os pertences de mão inspecionados em três
grupos:

Grupo I – Sem Ameaças (pertence que gera imagem sem nenhum item proibido, ilícito ou
suspeito);
Grupo II – Ameaça Possível (pertence que gera imagem com partes não identificáveis ou que
levantem dúvidas na interpretação, justificando a realização de inspeção física); ou
Grupo III – Ameaça Óbvia (pertence que gera imagem com a presença clara de item proibido
ou ilícito).

Caso o APAC classifique um item no Grupo III, algum material explosivo, arma, objeto que
represente risco iminente de dano ou item ilícito, o órgão responsável pelas atividades de
polícia no aeródromo é informado imediatamente.

Função V: Inspeção de pessoas e pertences de mão através da utilização de


equipamento ETD

Esta função objetiva conduzir as inspeções de pessoas e pertences de mão através da


utilização de equipamento ETD de forma aleatória e contínua

 Realiza a inspeção aleatória de pertences de mão através de ETD, coletando as amostras e


levando-as até o equipamento para análise;
 Após o término da análise da amostra pelo ETD, informa ao APAC engajado na Função III o
resultado da inspeção, liberando o inspecionado ou adotando outros procedimentos de
segurança necessários;

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Função VI: Supervisão de Módulo de Inspeção de Segurança

 Esclarecer dúvidas dos APAC;


 Controlar a equipe de APAC nos módulos de inspeção em relação ao rodizio das funções;
 Controlar a jornada de trabalho dos APAC;
 Verificar se os equipamentos de inspeção estão sendo utilizados corretamente;
 Repassar aos APAC, antes do início de cada turno, qualquer informação que seja relevante
para a realização dos procedimentos de inspeção;
 Solicitar a realização de manutenção no caso de equipamentos com defeito, bem como e
garantir a calibração;
 Gerenciar e busca resolver os conflitos nos módulos de inspeção;

Função VII: Inspeção de Veículos e Equipamentos

Esta função objetiva verificar se os veículos e equipamentos possuem autorização para acesso
às ARS e inspecionar os mesmos antes do ingresso, podendo ser exercida por APAC ou
Vigilante.

5.3 - MALAS DIPLOMÁTICAS E CONSULARES:

Inspeção de diplomatas, malas diplomáticas e consultares.

Os dignitários designados por autoridades estrangeiras e reconhecidos pelas autoridades


diplomáticas nacionais são inspecionados através dos mesmos procedimentos utilizados
para passageiros comuns, inclusive seus pertences de mão.
As Malas diplomáticas e consulares, desde que contenham identificação externa e estejam
lacradas, não são inspecionadas.

DISPENSA DE INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL

Chefes de Estados ou de Governo, quando EM VISITA OFICIAL, são isentos de inspeção


de segurança para o acesso à ARS, desde que haja autorização prévia do Departamento
de Polícia Federal, além de coordenação antecipada entre a representação diplomática
interessada, os demais órgãos públicos interessados, o operador do aeródromo e o operador
aéreo, para estabelecimento dos procedimentos a serem aplicados.

5.4- PROCEDIMENTOS DIFERENCIADOS DE INSPEÇÃO:

Gestantes:

As mulheres grávidas, caso solicitem, podem ser inspecionadas por meio de detector
manual de metais ou por meio de busca pessoal;

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Crianças de colo:

A criança é retirada do carrinho e submetida à inspeção de segurança por meio do pórtico


detector de metais, ou outro equipamento disponível, afastada do corpo de seu responsável.
O Carrinho é dobrado e inspecionado com os equipamentos disponíveis para pertences de
mão, preferencialmente por meio de equipamento de raios-x.

Pessoas com necessidades de assistência especial – PNAE:

A pessoa com necessidade de assistência especial é submetida aos procedimentos de


inspeção na medida em que sua condição permitir
As ajudas técnicas utilizadas no auxílio de pessoas com necessidade de assistência
especial são inspecionadas com os equipamentos disponíveis no aeródromo,
preferencialmente por equipamento de raios-x
Caso haja um acompanhante, este é inspecionado primeiro e, após concluído o
procedimento de inspeção, o APAC pode solicitar seu auxílio para realizar a inspeção na
pessoa com necessidade de assistência especial;
A inspeção no PNAE pode ser realizada por meio de PDM, DMM ou busca pessoal,
dependendo das condições permitidas pela pessoa.

Itens de Significância Religiosa ou Cultural:

A pessoa que esteja portando objeto de significância religiosa


ou cultural pode solicitar que a inspeção do item seja realizada
por meio de procedimento diferenciado, sem que o APAC tenha
contato físico com o objeto, devendo ainda ocorrer antes do início
do procedimento de inspeção.

O inspecionado por si só coloca o objeto em uma bandeja,


separado dos demais pertences de mão, para inspeção por
meio do equipamento de raios-x, seguindo as instruções
fornecidas pelo APAC engajado na Função I;

No caso de eventuais dúvidas após a inspeção pelo equipamento de raios-x, podem ser
sanadas por meio de inspeção visual ou por meio do equipamento Detector de Traços de
Explosivo – ETD, inclusive com a possibilidade da amostra ser coletada pelo próprio
inspecionado, com acompanhamento e instruções fornecidas pelo APAC engajado na função
III ou V;
Na indisponibilidade de equipamento ETD ou outros dispositivos de inspeção, o
procedimento é realizado por meio de inspeção visual, com auxílio do inspecionado no
manuseio do item que está sendo analisado, sendo verificada a existência de indícios de que o
item representa alguma ameaça à segurança;
Objetos de significância religiosa ou cultural que se enquadrem como objetos proibidos para
transporte como pertence de mão, tais como facas e espadas cerimoniais, deverão ser
transportados como bagagem despachada ou carga.

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5.5 - COMO FUNCIONA O CONTROLE DE ACESSO DE VEÍCULOS

O ponto de controle de acesso de veículos à


ARS é utilizado para acesso exclusivo de veículos e
seus ocupantes.

As credenciais dos veículos devem ser portadas em local visível e sem obstrução,
possuindo tamanho ideal para identificação a distância.

5.6 - NOÇÕES BÁSICAS DOS PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO VEICULAR E SEUS


OCUPANTES

Os veículos devem ser inspecionados interna e externamente, com o auxílio de


lanternas e espelho de inspeção.
Os ocupantes devem descer dos veículos para serem inspecionados com o detector
manual de metais. Este procedimento deve seguir o previsto na inspeção manual de
passageiros.

Medidas de Segurança Aplicáveis a Agentes Públicos:

Todos os ocupantes do veículo dos órgãos públicos federais e militares das forças armadas
deverão ser identificados e deverão ser verificados a cabine e os seus compartimentos de
carga, de forma a garantir que não ocorra o acesso de pessoa não identificada.

A inspeção randômica dos veículos dos órgãos públicos federais e militares das forças
armadas, conduzida por APAC ou por vigilante, deverá ser realizada em quantidade
estabelecida em DAVSEC editada pela ANAC, com base em avaliação de ameaça específica
estabelecida pela Polícia Federal.
Resolução 515 de 08 de maio de 2019, Art. 10º_VI e VII

Pontos de Acesso:

Devem permanecer fechado e trancado no caso de ponto de acesso emergencial destinado


ao uso de veículos.

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Todos os tipos de pontos de controle de acesso devem possuir monitoramento através de


sistema de CFTV (Circuito Fechado de Televisão).

Redação dada pela Resolução nº 500, de 12.12.2018

5.7 - NOÇÕES BÁSICAS DOS EQUIPAMENTOS QUE COMPÕE O CONTROLE DE ACESSO

Os equipamentos de inspeção são dispositivos, práticos e eficientes, usados durante a


inspeção de segurança para identificar armas, explosivos ou outros itens proibidos nos canais
de inspeção.

EQUIPAMENTOS DE RAIOS-X:

SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS (Imagem exposta através dos Raios x na cor Laranja)

“ Origem Vegetal e animal”, Qualquer composto que contém carbono em suas moléculas.
(Alimentos e Explosivos)

BAIXO NÚMERO ATÔMICO: 01 à 11

Elementos mais leves: Hidrogênio, Carbono, Nitrogênio,


oxigênio e os compostos moleculares, muitos explosivos (Ex.:
nitroglicerina), plásticos como acrílico, papel, tecidos, alimentos,
papel carbono, madeira e água.

LIGAS COMPOSTAS (Imagem exposta através dos Raios X na cor Verde)

É a fusão de Substâncias Inorgânicas + Orgânicas

MÉDIO NÚMERO ATÔMICO: 11 à 18

Elementos de médio a pesados: alumínio, sódio, cloro, sal de


cozinha, areia, fios e vidro.

SUBSTÂNCIAS INORGÂNICAS (Imagem exposta através dos Raios – X na cor Azul)

Não tem origem vegetal - obtidos a partir dos minerais

ALTO NÚMERO ATÔMICO: Acima de 18

Elementos mais pesados - Metais como o titânio, cromo,


ferro, níquel, cobre, zinco, latão, chumbo, ouro, prata, etc.

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Densidade é uma característica própria de cada material, por isso é classificada como
sendo uma propriedade específica. A densidade é definida como sendo a razão entre a massa
de uma amostra e o volume ocupado por esta massa. D= M / V

ALTA DENSIDADE BAIXA DENSIDADE

ALTA ABSORÇÃO BAIXA ABSORÇÃO

UTILIZAÇÃO DO DISPOSITIVO DE TESTE: RAIOS-X

O DT* deve ser passado a NO MÍNIMO DIARIAMENTE, para assegurar que uma imagem
satisfatória seja obtida e que o equipamento de raios-X esteja funcionando corretamente.

*Dispositivo de Teste

Os APAC’s em treinamento adequado devem gravar a imagem vista no equipamento


de raios-x por meio da folha de registro, permitindo a identificação dos recursos usados e o que
foi detectado.

DPM – PÓRTICOS DETECTORES DE METAIS

Nos canais de inspeção os Pórticos Detectores de Metais são utilizados para alertar os
APAC que a pessoa que passa através dele está levando uma quantidade de metal acima do
limite.

UTILIZAÇÃO DO DISPOSITIVO DE TESTE:

1. INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO
2. DIÁRIAMENTE
3. SEMANALMENTE

Para o Teste de Rotina Diário o DT – Dispositivo de Teste deve ser detectado na parte
inferior das costas.
Um mínimo de 5 movimentos de passagem deve ser realizado na direção do fluxo de
passageiros, dispositivo de Teste deve provocar no Mínimo 04 acionamentos.

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Caso algum movimento não seja detectado, a sensibilidade do pórtico deve ser aumentada.
O APAC deve retirar todos seus pertences de metal, e portar apenas o Dispositivo de Teste.

Para o Teste Semanal o DT – Dispositivo de Teste deve ser detectado em quatro posições
no corpo do APAC:

1. No braço direito;
2. No lado direito do quadril;
3. Nas costas no centro da cintura; e
4. No tornozelo direito.

Com um mínimo de 10 movimentos de passagem pelo pórtico, o mesmo deve acionar em


pelo menos 8 movimentos.

Tipos de Testes para DMP- Pórticos Detectores de Metais:


Pórtico Detector de Metal (PDM) e Detector Manual de Metais (DMM)
Dispositivo de Instalação do Diaramente e Semanalmente
Teste Equipamento Condições Normais Nível de Ameaça
DT_01 - 178 gramas DT - 01 DT - 01

DT_02 - 240 gramas DT - 02 DT - 02

DT_03 - 104 gramas DT - 03 DT - 03

DT_04 - 120 gramas DT - 04 DT - 04

Se a detecção não for eficiente, a sensibilidade do pórtico deverá ser aumentada.


O APAC deve retirar todos seus pertences de metal, e portar apenas o Dispositivo de Teste.

DMM- DETECTORES DE METAL MANUAL

Testes de calibração: A situação de funcionamento e calibração dos detectores


manuais de metais são testadas no mínimo diariamente.
No mínimo três passagens do DMM são realizadas para cada teste de calibração realizado.

Conforme exemplo na tabela anterior...

ETD - DETECTOR DE TRAÇOS DE EXPLOSIVOS

O Detector de Traços de Explosivos (ETD) é utilizado na inspeção de bagagens de mão


de passageiros, tripulantes e pessoal de serviço para a detecção de resíduos e vapores de
materiais explosivos.

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ESCÂNER CORPORAL:

Também conhecido como Body Scanner, é um equipamento utilizado para inspeção não
invasiva de pessoas, capaz de detectar a presença de objetos metálicos e não metálicos
escondidos junto ao corpo do inspecionados.

5.8 - EXERCÍCIO DE INSPEÇÃO COM USO DO DETECTOR MANUAL DE METAIS.

 Aula Pratica com utilização do DMM (Detector Manual de Metais).

ROTEIRO

 Como funciona o controle de acesso de passageiros e funcionários;


 Noções básicas de procedimentos de inspeção de passageiros e bagagens de mão;
 Como funciona o controle de acesso de veículos;
 Noções básicas dos procedimentos de inspeção veicular e seus ocupantes;
 Noções básicas dos equipamentos que compõe os controles de acesso; e
 Exercício de inspeção com uso do Detector Manual de Metais.

OBJETIVO

 Reconhecer a importância do Controle de Acesso para a Segurança da Aviação Civil; e


 Identificar os elementos componentes do processo de Controle de Acesso de um aeroporto.

REFLEXÃO

“A maioria dos que fracassam na vida, são pessoas que não perceberam o quão perto do
sucesso estavam quando desistiram.”
(Thomas Edison)

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6. IDENTIFICAÇÃO DE ARMAS QUÍMICAS, ARMAS BIOLÓGICAS E EXPLOSIVOS.

OBJETIVO

 Identificar Armas químicas, armas biológicas e explosivas; e


 Reconhecer as categorias e modelos de itens proibidos.

ROTEIRO

 Definição de artigos proibidos e perigosos;


 Categorias de itens proibidos;
 Apresentação de modelos de itens proibidos;
 Identificação dos componentes de um dispositivo explosivo;
 Identificação dos componentes de um dispositivo incendiário.

REFERÊNCIA NORMATIVA

 Decreto nº 7.168 de 05 de maio de 2010 - Dispõe sobre o Programa Nacional de Segurança


da Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita (PNAVSEC).
 Resolução nº 515, de 8 de maio de 2019 que dispõe sobre os procedimentos de inspeção de
segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita nos aeroportos e dá outras
providências.

6.1 – DEFINIÇÃO DE ARTIGOS PROIBIDOS E PERIGOSOS:

Itens proibidos são aqueles artigos que não devem ser transportados na cabine de
aeronaves ou ser conduzidos em ARS, exceto por pessoas autorizadas e quando
necessários para realizar tarefas essenciais.
Tais tarefas essenciais se referem às operações do aeroporto ou aeronave,
manutenção, abastecimento de aeronaves, provisões de bordo e serviços de bordo ou ainda
operações de órgãos de segurança.

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Os tripulantes podem ser incluídos como pessoas autorizadas, quando solicitarem


embarque de itens proibidos, desde que, necessários para operação normal em voo de
equipamentos obrigatórios de emergência/sobrevivência ou equipamentos médicos.

MATERIAL CONTROLADO: Artigo ou substância cujo transporte por via aérea depende de
autorização legal de órgão competente, mesmo que não seja considerado material perigoso;
MATERIAL PERIGOSO: Artigo ou substância que, quando transportado por via aérea, pode
constituir-se em risco à saúde, à segurança e à propriedade;
MATERIAL PROIBIDO: Material perigoso ou controlado para o qual não tenha sido
apresentada documentação legal exigida pelo órgão competente;

Sem prejuízo das normas de segurança aplicáveis, os


passageiros não poderão transportar para as áreas
restritas de segurança nem para a cabine de uma
aeronave os seguintes artigos:

LÍQUIDOS EM VOOS INTERNACIONAIS

Os passageiros de voos internacionais, inclusive aqueles alocados exclusivamente em


suas etapas domésticas, ou os que necessitem utilizar o salão de embarque destinado aos
voos internacionais, estarão sujeitos às seguintes restrições no que tange ao transporte de
substâncias líquidas, incluindo géis, pastas, cremes, aerossóis e similares, em suas bagagens
de mão:

I. Todos os líquidos devem ser conduzidos em


frascos com capacidade de até 100 ml;
II. Líquidos conduzidos em frascos com volume
acima de 100 ml não podem ser transportados,
mesmo se o frasco estiver parcialmente cheio;

III. Todos os frascos devem ser colocados em uma embalagem plástica transparente, que
possa ser fechada, contendo capacidade máxima de 1 litro, e devem estar dispostos com
folga dentro da embalagem fechada;
IV. A embalagem plástica deve ser apresentada para inspeção visual no ponto de inspeção de
embarque de passageiros, sendo permitida somente uma embalagem plástica por
passageiro.

1- Não há restrição ao transporte de frascos vazios.


2- Excetua-se dos limites referidos os artigos medicamentosos com a devida prescrição
médica, a alimentação de bebês e líquidos de dietas especiais, na quantidade
necessária a serem utilizados no período total de voo, incluindo eventuais escalas,
devendo ser apresentados no momento da inspeção.

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Os líquidos adquiridos em free shops ou a bordo de aeronaves podem exceder o limite


estipulado no art. 4º, desde que dispostos em embalagens plásticas seladas padronizadas e
com o recibo de compra à mostra, da data do início do voo, para passageiros que embarcam
ou em conexão.

LÍQUIDOS EM VOOS DOMÉSTICOS

São Proibidos aerossóis e atomizadores, exceto os de uso médico ou de asseio pessoal,


sem que exceda a quantidade de quatro frascos por pessoa e que o conteúdo, em cada frasco,
seja inferior a 300 ml ou 300 g;

6.2 - CATEGORIAS ITENS PROIBIDOS:

A. Pistolas, armas de fogo e outros dispositivos que disparem projéteis - dispositivos que
podem ou aparentam poder ser utilizados para causar ferimentos graves através do disparo
de um projétil:

1. Armas de fogo de qualquer tipo, tais como pistolas, revólveres, carabinas, espingardas;

2. armas de brinquedo, réplicas ou imitações de armas de fogo que podem ser confundidas
com armas verdadeiras;

3. componentes de armas de fogo, excluindo miras telescópicas:

4. armas de pressão por ação de ar e gás comprimido ou por ação de mola, tais como armas
de paintball, airsoft, pistolas e espingardas de tiro a chumbo ou outros materiais;

5. pistolas de sinalização e pistolas de partida esportiva;

6. bestas, arcos e flechas;

7. armas de caça submarina, tais como arpões e lanças; e

8. fundas e estilingues.

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B. Dispositivos neutralizantes - dispositivos destinados especificamente a atordoar ou a


imobilizar:

1. dispositivos de choque elétrico, tais como armas de choque elétrico e bastões de choque
elétrico;

2. dispositivos para atordoar e abater animais; e

3. químicos, gases e aerossóis neutralizantes ou incapacitantes, tais como spray de pimenta,


gás lacrimogêneo, sprays de ácidos e aerossóis repelentes de animais.

C. Objetos pontiagudos ou cortantes - objetos que, devido à sua ponta afiada ou às suas
arestas cortantes, podem ser utilizados para causar ferimentos graves:

1. objetos concebidos para cortar, tais como machados, machadinhas e cutelos;

2. piolets e picadores de gelo;

3. estiletes, navalhas e lâminas de barbear, excluindo aparelho de barbear em cartucho;

4. facas e canivetes com lâminas de comprimento superior a 6 cm;

5. tesouras com lâminas de comprimento superior a 6 cm medidos a partir do eixo;

6. equipamentos de artes marciais pontiagudos ou cortantes;

7. espadas e sabres; e

8. instrumentos multifuncionais com lâminas de comprimento superior a 6 cm.

D. Ferramentas de trabalho - ferramentas que podem ser utilizadas para causar ferimentos
graves ou para ameaçar a segurança da aeronave:

1. pés-de-cabra e alavancas similares;

2. furadeiras e brocas, incluindo furadeiras elétricas portáteis sem fios;

3. ferramentas com lâmina ou haste de comprimento superior a 6 cm que podem ser


utilizadas como arma, tais como chaves de fendas e cinzéis;

4. serras, incluindo serras elétricas portáteis sem fios;

5. maçaricos;

6. pistolas de cavilhas, pistolas de pregos e pistolas industriais; e

7. martelos e marretas.

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E. Instrumentos contundentes - objetos que podem causar ferimentos graves se utilizados


para agredir alguém fisicamente:

1. tacos de beisebol, pólo, golfe, hockey, sinuca e bilhar;

2. cassetetes, porretes e bastões retráteis;

3. equipamentos de artes marciais contundentes; e

4. soco-inglês;

F. Substâncias e dispositivos explosivos ou incendiários - materiais e dispositivos


explosivos ou incendiários que podem ou aparentam poder ser utilizados para causar
ferimentos graves ou para ameaçar a segurança da aeronave:

1. munições;

2. espoletas e fusíveis;

3. detonadores e estopins;

4. réplicas ou imitações de dispositivos explosivos;

5. minas, granadas e outros explosivos militares; podem causar fogo ou contribuir para ele,
tais como pós metálicos e pós de ligas metálicas;

6. fogos de artifício e outros artigos pirotécnicos;

7. botijões ou cartuchos geradores de fumaça;

8. dinamite, pólvora e explosivos plásticos;

9. substâncias sujeitas a combustão espontânea;

10. sólidos inflamáveis, considerados aqueles facilmente combustíveis e aqueles que, por
atrito,

11. líquidos inflamáveis, tais como gasolina, etanol, metanol, óleo diesel e fluido de isqueiro;

12. aerossóis e atomizadores, exceto os de uso médico ou de asseio pessoal, sem que
exceda a quantidade de quatro frascos por pessoa e que o conteúdo, em cada frasco,
seja inferior a 300 ml ou 300 g;

13. gases inflamáveis, tais como metano, butano, propano e GLP;

14. Substância que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis;

15. Cilindros de gás comprimido, inflamável ou não, tais como cilindros de oxigênio e
extintores de incêndio; e

16. isqueiro do tipo maçarico, independente do tamanho.

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G. Substâncias químicas, tóxicas e outros itens perigosos - substâncias capazes de


ameaçar a saúde das pessoas a bordo da aeronave ou a segurança da própria aeronave:

1. cloro para piscinas e banheiras;

2. alvejantes líquidos;

3. baterias com líquidos corrosivos derramáveis;

4. mercúrio, exceto em pequena quantidade presentes no interior de instrumentos de


medição térmica (termômetro);

5. substâncias oxidantes, tais como pó de cal, descorante químico e peróxidos;

6. substâncias corrosivas, tais como ácidos e alcalóides;

7. substâncias venenosas (tóxicas) e infecciosas, tais como arsênio, cianetos, inseticidas


e desfolhantes;

8. materiais infecciosos, ou biologicamente perigosos, tais como amostras de sangue


infectado, bactérias ou vírus; e

9. materiais radioativos (isótopos medicinais e comerciais).

H. Outros - itens proibidos que não se enquadram nas categorias anteriores:

1. dispositivos de alarme (excluindo dispositivo de relógio de pulso e de equipamentos


eletrônicos permitidos a bordo); e

2. materiais que possam interferir nos equipamentos das aeronaves e que não estejam
relacionados entre os dispositivos eletrônicos permitidos, tais como telefone celular, laptop,
palmtop, jogos eletrônicos, pager, que são de uso controlado a bordo de aeronaves;

I. Itens tolerados - itens que são tolerados, respeitadas as especificações que se seguem:

1. saca-rolhas;

2. canetas, lápis e lapiseiras, com comprimento inferior a 15 cm;

3. isqueiros com gás ou fluido com comprimento inferior a 8 cm, na quantidade máxima de um
por pessoa;

4. fósforos, em embalagem com capacidade não superior a 40 palitos, na quantidade máxima


de uma caixa por pessoa;

5. bengalas;

6. raquetes de tênis;

7. guarda chuvas e martelo pequeno para uso em exames médicos;

Itens da categoria “I” podem seguir na bagagem de mão.

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J. Itens proibidos para voos sob elevado nível de ameaça - itens permitidos ou itens
tolerados que são proibidos no caso de elevação do nível de ameaça da segurança da
aviação civil:

1. qualquer instrumento de corte;

2. saca-rolhas;

3. bengalas;

4. raquetes de tênis;

5. qualquer isqueiro;

6. fósforos, em qualquer quantidade ou apresentação; e

7. aerossóis.

6.3 – APRESENTAÇÃO DE MODELOS DE ITENS PROIBIDOS

A lista de itens proibidos elencados não é exaustiva, e poderá ser atualizada pela ANAC
conforme se julgue necessário.
Para garantir a segurança da aviação civil, o APAC pode determinar que um item que
não conste expressamente na lista é proibido, desde que se enquadre nas definições de
uma das categorias descritas, representando um risco para a saúde, segurança ou propriedade
quando transportados por via aérea.

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6.4 – IDENTIFICANDO OS COMPONENTES DE UM DISPOSITIVO EXPLOSIVO

ARTEFATO QBRN E ARTEFATO EXPLOSIVOS

Artefato explosivo (bomba): artefato composto de


carga explosiva, mecanismo de acionamento e sistema
de iniciação.

Artefato Químico, Biológico, Radiológico e Nuclear


(QBRN): dispositivo constituído de material químico,
biológico, radiológico ou nuclear capaz de provocar
danos em pessoas, aeronaves ou ambientes.

ARMAS QUÍMICAS

Arma Química: É um dispositivo que utiliza produtos


químicos formulados para causar a morte ou lesões em
seres humanos. Que podem ser classificados como
armas de destruição em massa embora estão separados
de armas biológicas (doenças), armas nucleares e
radiológicas (que usam o decaimento radioativo de
elementos).

Neste caso, a infraestrutura de uma cidade pode ser


prejudicada e possivelmente haverá contaminação do
solo e do lençol freático.

ARMAS BIOLÓGICAS

Armas Biológicas: Pode ser constituída por micro-


organismos patogênicos: bactérias, vírus, fungos ou por
toxinas elaboradas por um desses agentes, tendo elas
algum efeito direto sobre o organismo humano ou
indireto, fazendo uso da contaminação pretendida,
atingindo animais ou vegetais que irão causar efeitos
nocivos ao homem.
Podem causar uma pandemia (doença epidêmica
amplamente difundida), porém a infraestrutura de uma
cidade fica preservada.

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Componentes de um dispositivo explosivo:

O artefato será composto de:

Mecanismo de Acionamento, Carga Explosiva e Sistema de Iniciação

Quando um funcionário identifica um objeto suspeito nas dependências do aeródromo ou


em aeronave, ele acionará o Responsável AVSEC do aeródromo ou o COE/COA ou o
órgão de segurança pública responsável pelas atividades de polícia no aeródromo

PARTES DE UM EXPLOSIVO

CARGA EXPLOSIVA: Explosivo: é uma substância ou conjunto de substâncias que podem


sofrer o processo de explosão, liberando grandes quantidades de gases e calor em curto
espaço de tempo. Com o calor, os gases se expandem e, se estiverem num espaço pequeno, a
pressão exercida é enorme até chegar ao ponto de ruptura, com grande onda de choque.

FONTE DE ENERGIA: Mecanismo de acionamento: A fonte de energia normalmente é uma


pilha, mas também pode ser um dispositivo mecânico.

INICIADOR/DETONADOR: Sistema de iniciação: O iniciador/detonador normalmente é um


tampão elétrico detonador. Também pode ser um fusível com ignição ou manual.

Todos os dispositivos explosivos são extremamente perigosos. Se você detectar um em um


ponto de inspeção, chame um agente policial imediatamente. NÃO ENCOSTE – NÃO MEXA.

TEMPORIZADORES: Quase todos os Dispositivos Explosivos Improvisados DEI/IED


modernos usam um temporizador ou um interruptor. Ex.:

 Relógio de pulso
 Interruptores barométricos
 Temporizadores eletrônicos

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6. 5 - IDENTIFICANDO OS COMPONENTES DE UM DISPOSITIVO INCENDIÁRIO

Explosivo Incendiário

Armas incendiárias, dispositivos


incendiários ou bombas incendiárias:
São armas projetadas para iniciar
incêndios ou destruir equipamentos
sensíveis, utilizando materiais como
napalm, termite, trifluoreto de cloro ou
fósforo branco.

Partes de um dispositivo incendiário:

Carga Explosiva, Mecanismo de Acionamento e Sistema de Iniciação

DISPOSITIVOS INCENDIÁRIOS

Coquetel molotov: é uma arma química incendiária geralmente utilizada em protestos e


guerrilhas urbanas.

DISPOSITIVOS INCENDIÁRIOS

NAPALM: *É um conjunto de líquidos inflamáveis à base de gasolina gelificada.

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ROTEIRO

 Definição de artigos proibidos e perigosos;


 Categorias de itens proibidos;
 Apresentação de modelos de itens proibidos;
 Identificação dos componentes de um dispositivo explosivo;
 Identificação dos componentes de um dispositivo incendiário.

OBJETIVO

 Identificar Armas químicas, armas biológicas e explosivos; e


 Reconhecer as categorias e modelos de itens proibidos.

MENSAGEM

“Ser Feliz não é ter uma vida perfeita, mas deixar de ser vítimas dos problemas e se tornar o
autor da própria história”.

(Abraham Lincoln)

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7. NOÇÕES BÁSICAS DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS AO


PASSAGEIRO, À BAGAGEM DE MÃO E À BAGAGEM DESPACHADA.

OBJETIVO

 Descrever medidas de segurança relativas ao passageiro, à bagagem de mão e à bagagem


despachada.

ROTEIRO

 Processo de despacho do passageiro e da bagagem de mão;


 Identificação (conciliação) e aceitação da bagagem despachada;
 Bagagem desacompanhada e extraviada;
 Proteção da bagagem despachada;
 Inspeção da bagagem despachada;
 Reconciliação do passageiro e da bagagem despachada;
 Passageiros armados e transporte de armas;
 Passageiros sob custódia;
 Passageiros indisciplinados; e
 Segurança no embarque e desembarque de passageiros.

REFERÊNCIA NORMATIVA

 Decreto 7168 – Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil Contra Atos de


Interferência Ilícita (PNAVSEC);
 Regulamento Brasileiro da Aviação Civil – RBAC 108 – Emenda 02;
 IS 108 – 001 Revisão C – Instrução Suplementar;
 Resolução 400 - Anac; e
 Resolução nº 461, de 25 de janeiro de 2018.

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7.1 - PROCESSO DE DESPACHO DO PASSAGEIRO E DA BAGAGEM DE MÃO

O passageiro deverá apresentar para embarque em voo doméstico e internacional


documento de identificação civil, com fé pública e validade em todo o território brasileiro.

Resolução 400 ANAC: Visa estabelecer os procedimentos e os documentos destinados


à identificação de passageiros, por ocasião de embarque em voos domésticos e/ou
internacionais em aeroportos no território nacional.

PASSAGEIRO DE NACIONALIDADE BRASILEIRA – VIAGEM DOMÉSTICA

• Passaporte nacional;
• Carteira de identidade (RG);
• Cartão de identidade expedido por ministério ou órgão subordinado à Presidência da
República;
• Cartão de identidade expedido pelos poderes judiciário e legislativo federais;
• Carteira Nacional de Habilitação (modelo com fotografia);
• Carteira de Trabalho;
• Carteira de identidade emitida por conselho profissional ou federação nacional de categoria
profissional, com fotografia;
• Certificado de habilitação técnica de piloto, comissário, mecânico de voo e despachante
operacional de voo;
• Outro documento de identificação com fotografia e fé pública em todo o território nacional.

Uma vez que assegure a identificação do passageiro e em se


tratando de voo doméstico, deverá ser aceita a via original ou cópia
autenticada do documento de identificação civil.

Nos casos de furto, roubo ou extravio de documento de


identificação do passageiro, deverá ser aceito o Boletim de Ocorrência
em voo doméstico, emitido por autoridade de segurança pública
competente.
O passageiro menor de 12 (doze) anos poderá ser admitido para o
embarque em voo doméstico mediante a apresentação de sua certidão
de nascimento.

PASSAGEIRO DE NACIONALIDADE BRASILEIRA - VIAGEM INTERNACIONAL

No caso de viagem internacional, o passageiro deve apresentar passaporte ou outro


documento de viagem válido.

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Índio - viagem doméstica: Além daqueles previstos, incluem-se entre os possíveis


documentos de identificação a autorização de viagem expedida pela Fundação Nacional do
Índio - FUNAI ou outro documento que o identifique, emitido pelo mesmo Órgão.

Índio - viagem internacional: PASSAPORTE

PASSAGEIRO DE NACIONALIDADE ESTRANGEIRA -


VIAGEM DOMÉSTICA

• Passaporte Estrangeiro;
• Cédula de Identidade de Estrangeiro - CIE (RNE),
respeitados os acordos internacionais firmados pelo Brasil;
• Identidade diplomática ou consular; ou
• Outro documento legal de viagem, resultado de acordos
internacionais firmados pelo Brasil.

Somente Documentos válidos

PASSAGEIRO ESTRANGEIRO – RESIDENTE NO BRASIL

Ficam dispensados da substituição da CIE, os estrangeiros portadores de visto permanente


que tenham participado de recadastramento anterior e que:

I - tenham completado sessenta anos de idade até a data do vencimento do documento; ou


II - sejam deficientes físicos.

PASSAGEIRO DE NACIONALIDADE ESTRANGEIRA - VIAGEM INTERNACIONAL

No caso de viagem internacional, o passageiro deve


apresentar passaporte ou outro documento de viagem
válido.

PROCESSO DE DESPACHO DO PASSAGEIRO E DA BAGAGEM DE MÃO

O operador aéreo deve, no momento do processo de despacho do passageiro informar o


passageiro sobre:

1. Informar ao passageiro sobre os materiais considerados


proibidos na bagagem de mão e na bagagem despachada.

2. Orientar o passageiro a recusar o transporte de pacotes ou


objetos recebidos de desconhecidos na bagagem de mão e
na bagagem despachada.

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O operador aéreo deve fazer constar no contrato de transporte aéreo:

1. Itens Proibidos nas bagagens de mão e despachada;


2. Recusar o transporte de pacotes ou objetos de desconhecidos; e
3. Será negado o acesso do passageiro à ARS, bem como o embarque na aeronave no
caso de recusa em submeter-se à inspeção de segurança.

No caso de existir interesse do operador aéreo em operar em aeródromo onde ainda não tenha
sido implementada, por parte do operador de aeródromo, a inspeção de segurança da aviação
civil em passageiro e bagagem de mão, o operador aéreo poderá fazê-lo, desde que os
procedimentos de inspeção:

1. Estejam em conformidade com os requisitos estabelecidos em normatização específica


sobre a matéria; e
2. Tenham sido aprovados pela ANAC.

Durante os procedimentos de embarque, deve realizar a identificação do passageiro de


forma a assegurar que ao embarcar na aeronave, o mesmo seja o detentor do bilhete aéreo e
esteja de posse de documento válido de identificação com foto.

Assegurar que o percurso dos passageiros entre a área de embarque e a aeronave seja
realizado sem que ocorra contato com pessoas não inspecionadas;

Caso algum passageiro inspecionado entre em contato com outro não inspecionado, o
operador aéreo, em coordenação com o operador do aeródromo, deve garantir que seja
realizada outra inspeção antes do embarque na aeronave.

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Um funcionário permanece no pátio de estacionamento da aeronave e próximo a ela


realizando a vigilância constante da aeronave.
O funcionário é responsável por controlar o acesso à aeronave, identificando qualquer
pessoa que se aproxime dela, verificando se possui credencial válida emitida pelo operador do
aeródromo e com autorização de acesso à ARS.
Após o término das operações, os acessos entre as áreas de embarque e o pátio de
aeronaves que estavam sob responsabilidade do operador aéreo, inclusive as portas de
acesso localizadas nas pontes de embarque, são trancados conforme meios disponibilizados
pelo operador de aeródromo.

O OPERADOR AÉREO DEVE:

 Garantir a proteção dos bilhetes, dos cartões de embarque, das etiquetas de bagagem e de
quaisquer outros documentos relacionados ao embarque que estejam em sua posse.
 Em coordenação com o operador de aeródromo, deve garantir a esterilidade dos
passageiros em trânsito ou em conexão e de suas respectivas bagagens de mão, incluindo
a supervisão das áreas de circulação e dos corredores de chegada e de partida.
 Garantir a retirada da bagagem de mão e pertences abandonados por passageiro que
desembarcar em uma escala e submetê-los aos controles de segurança.
 Garantir que o passageiro em trânsito ou em conexão, proveniente de aeródromo cuja
inspeção de segurança não é equivalente ao aeródromo de destino da aeronave, seja
direcionado ao ponto de inspeção de segurança do aeródromo de destino antes de acessar
a área de embarque para conexão.

ACEITAÇÃO DA BAGAGEM DESPACHADA

O operador aéreo deve garantir que somente bagagens de passageiros identificados e


de posse de contrato de transporte (bilhete aéreo) serão aceitas para despacho.

Despacho de bagagem no BALCÃO DE ATENDIMENTO

Quando o passageiro se apresenta no balcão de atendimento para despachar bagagem;


Um funcionário solicita um documento de identificação válido para embarque,
compatibilizando as informações com os dados da reserva e/ou cartão de embarque.

Despacho de bagagem – SISTEMA DE AUTOATENDIMENTO

Quando o passageiro através de sistema de autoatendimento fica responsável por


etiquetar a sua bagagem a ser despachada;
O operador aéreo, no momento em que receber a bagagem para o voo, realiza a
conferência do documento de identificação do passageiro, dados da etiqueta da bagagem e
respectivo cartão de embarque.

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7.2- IDENTIFICAÇÃO (CONCILIAÇÃO) E ACEITAÇÃO DA BAGAGEM DESPACHADA

Será identificado, no ato da aceitação, cada volume da bagagem a ser despachada,


contendo dados que possibilitem o processo de reconciliação.

 Nome e último sobrenome;


 Número e data do voo;
 Código dos aeródromos de origem e de destino; e
 Código do próprio operador aéreo.

A bagagem transferida, proveniente de outro operador aéreo, pode ser aceita caso tenha a
identificação com as informações adequadas.

O operador aéreo que transfere a bagagem deve comunicar, previamente, as informações


do passageiro e seus volumes transportados ao operador que receberá a bagagem.

Poderá ocorrer despacho de bagagem em local diferente do balcão de despacho do


aeródromo (despacho remoto), nesse caso, o operador aéreo deve, aplicar controles de
segurança desde o ponto onde a bagagem é identificada e aceita para transporte até o
momento em que é colocada a bordo da aeronave.

7.3 - BAGAGEM DESACOMPANHADA E EXTRAVIADA

BAGAGEM DESACOMPANHADA - INTENCIONAL

O operador aéreo deve garantir que a Bagagem Desacompanhada desde a origem, de


forma intencional, seja tratada, mediante a emissão de conhecimento aéreo, como CARGA
desconhecida.

BAGAGEM DESACOMPANHADA – NÃO INTENCIONAL

O operador aéreo pode vir a transportar bagagem despachada em separado do


passageiro proprietário devido a problemas meteorológicos, operacionais ou outros atrasos
justificáveis, tais como extravio, atraso no processamento da bagagem, falha em sistemas
operacionais, etc.
Na ocorrência destes casos, antes do embarque e transporte da bagagem, realiza-se os
seguintes procedimentos:

1. Identifica-se a bagagem como (Etiqueta Rush Bag) ou


Bagagem Desacompanhada.
2. Inspeciona-se a bagagem De forma manual; ou Por duas
vezes, sob dois ângulos diferentes; através de Raios-X;
ou Através de equipamento EDS.

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BAGAGEM EXTRAVIADA

É a bagagem que se separou do passageiro ou tripulante de forma involuntária ou


inadvertidamente.
Após a confirmação e liberação do processo de inspeção. No setor de serviço de Bagagem,
realiza-se:

1. A identificação da bagagem com etiqueta: Bagagem extraviada, ou Rush Bag. Contendo


uma das seguintes mensagens:

I. O Registro das informações da bagagem em sistema apropriado, incluindo as


circunstâncias e motivos que causaram a separação do passageiro (ou tripulante) e sua
bagagem; e
II. O armazenamento da bagagem em área sob a supervisão ou controle de acesso por
funcionários do operador aéreo.

 A bagagem permanece com o operador aéreo até ser recolhida pelo passageiro ou
enviada para o destino correto.
 Somente após configurada a necessidade de transporte da bagagem extraviada para
seu destino, a mesma pode ser transportada como bagagem desacompanhada.

7.4 - PROTEÇÃO DA BAGAGEM DESPACHADA

O operador aéreo deve garantir a proteção da bagagem despachada desde o


momento de sua aceitação até o momento em que é devolvida ao passageiro no destino ou
transferida para outro operador aéreo.
O operador aéreo deve assegurar, em coordenação com o operador do aeródromo, que
o acesso à bagagem, às áreas de consolidação da bagagem e aos pontos de transferência das
bagagens mantenha-se restrito ao pessoal autorizado e credenciado para essa atividade e
impedir que qualquer bagagem seja violada ou sujeita à introdução de materiais passíveis de
serem utilizados para atos de interferência ilícita.

7.5 - INSPEÇÃO DA BAGAGEM DESPACHADA

O operador aéreo deve realizar inspeção da bagagem despachada, incluindo bagagens de


trânsito ou conexão, por meios disponibilizados pelo operador de aeródromo, ou se preferível,
por meios próprios, desde que atenda aos requisitos estabelecidos em normatização específica
sobre a matéria, e ainda, em constante coordenação com o operador do aeródromo:

1- Em voos internacionais, todas as bagagens despachadas devem ser inspecionadas.

2- Em voos domésticos, a quantidade de BAGAGEM despachada que deve ser


inspecionada será determinada pela ANAC e informada aos operadores aéreos e

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operadores de aeródromos por meio de documento de caráter reservado, denominado


DAVSEC.

MÉTODOS DE INSPEÇÃO

1. Manual com ou sem auxílio de ETD;

 A inspeção manual é realizada por funcionário em local reservado, previamente


designado pelo operador do aeródromo, onde seja possível o acompanhamento do
procedimento por parte do passageiro.

2. Inspeção utilizando apenas equipamento convencional de raios-x em operação no saguão


do aeródromo

 Após o processo de identificação e aceitação da bagagem; num local determinado no


saguão do aeródromo, a bagagem é colocada na esteira do equipamento de raios-x para
que um funcionário avalie a imagem da bagagem.

3. Inspeção utilizando apenas equipamento convencional de raios-x em operação remota no


aeródromo (no pátio ou outra área operacional).

 Após o processo de identificação a bagagem é direcionada, por um funcionário ou por um


sistema de esteira, para a área operacional. Na área de triagem, um funcionário retira a
bagagem da esteira e coloca no equipamento de raios-x.

4. Inspeção utilizando equipamento EDS em operação no saguão do aeródromo

 Após o processo de identificação, num local determinado no saguão do aeródromo, o


funcionário insere a bagagem no equipamento EDS;
 A avaliação será realizada pelo próprio equipamento, podendo ser realizado inspeção
manual, caso não seja possível classificar a bagagem como livre de ameaças.

5. Inspeção utilizando equipamento EDS em operação remota no aeródromo (no pátio ou outra
área operacional).

 Após o processo de identificação a bagagem é direcionada, por um funcionário ou por um


sistema de esteira, para a área operacional. Na área de triagem. Manualmente ou através
de sistema de esteiras, a bagagem é inserida no equipamento EDS.

6. Inspeção utilizando sistema automático de inspeção de bagagens (SIBD).

 Após o processo de identificação a bagagem é direcionada, por um sistema de esteira


para a área operacional, onde será inspecionada através de um sistema automático que
engloba a passagem através de um ou mais equipamentos de inspeção.

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No caso de dúvida em relação ao conteúdo da bagagem despachada, após a inspeção de


segurança, o passageiro deve ser requisitado para acompanhar, presencialmente ou por meio
de imagens, a realização de inspeção manual de sua bagagem.
Caso o passageiro não compareça para acompanhar a inspeção manual da sua bagagem,
esta deve ser considerada suspeita; e será isolada e acionado o Plano de Contingência.
Caso haja suspeita da existência de materiais explosivos que são proibidos para o
transporte aéreo como bagagem despachada, o operador aéreo deve manter a bagagem
isolada e, em vez de requisitar a presença do passageiro, acionar o setor de segurança do
aeródromo e a Polícia Federal.

BAGAGEM SUSPEITA

O operador aéreo deve garantir que a bagagem não identificada, abandonada, violada,
que apresente ruído, exale odor forte ou apresente sinais de vazamento de alguma substância
líquida, sólida ou gasosa não identificável como substância permitida para transporte seja
considerada suspeita.
O operador aéreo deve manter a bagagem suspeita isolada e acionar o seu plano de
contingência.

7.6 - RECONCILIAÇÃO DO PASSAGEIRO E DA BAGAGEM DESPACHADA

RECONCILIAÇÃO
O operador aéreo deve garantir que a bagagem acompanhada seja transportada somente com
a confirmação de embarque do passageiro, inclusive nos casos de trânsito ou conexão

MÉTODOS DE RECONCILIAÇÃO:

1 - Reconciliação Física:

As Bagagens a serem transportadas pelo operador aéreo são dispostas no pátio ou lado
da própria aeronave e os funcionários solicitam aos passageiros que, durante o embarque,
indiquem quais bagagens lhes pertencem.
O funcionário verifica a identificação das bagagens indicadas para confirmar a
reconciliação e procede o carregamento no compartimento da aeronave.
Caso alguma bagagem permaneça sem a identificação de um proprietário, ela é
submetida à nova inspeção de segurança e, se necessário, aciona-se o Responsável Local
pela AVSEC para investigar os motivos da falta de reconciliação e determinar os
procedimentos pertinentes.

2 - Reconciliação por Sistema Semiautomático:

A reconciliação por Sistema Semiautomático ocorre no portão de embarque, durante o


processo de embarque dos passageiros. O operador aéreo destaca e recolhe o cartão de
embarque e registra, manualmente, o embarque do passageiro no sistema computacional.

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3 - Reconciliação por meio de Sistema Automático:

A Reconciliação por meio de Sistema Automático utiliza: um equipamento capaz de


gerar códigos (legíveis eletronicamente) para as etiquetas de bagagens durante o atendimento
no check-in; outro equipamento capaz de ler esses códigos durante o processo de embarque
dos passageiros; e outro equipamento capaz de ler os mesmos códigos afixados na bagagem
despachada durante a sua triagem e preparação para embarque na aeronave.

4 - Reconciliação por meio de Sistema Biométrico:

A reconciliação por meio de sistema biométrico é aplicada quando o operador aéreo


utiliza a tecnologia de identificação biométrica no portão de embarque à aeronave.

Reconciliação: No caso de o passageiro não embarcar, ou desembarcar em uma escala


anterior ao seu destino final, sua bagagem deve ser retirada da aeronave e submetida a
controles de segurança, incluindo inspeção de segurança.

7.7 - PASSAGEIROS ARMADOS E TRANSPORTE DE ARMAS

POR PRERROGATIVA DE CARGO

Deve se restringir aos agentes públicos que, cumulativamente, possuam porte de arma
por razão de ofício e necessitem comprovadamente ter acesso a arma no período
compreendido entre o momento do ingresso na sala de embarque no aeródromo de origem e a
chegada à área de desembarque no aeródromo de destino.
O oficial estrangeiro de proteção de dignitário designado por autoridades estrangeiras e
reconhecido pelas autoridades diplomáticas é equiparado a agente público enquanto compõe
equipe de proteção que inclua agente(s) público(s) do governo brasileiro.
O embarque armado não é permitido aos agentes públicos aposentados, reformados ou
da reserva.

Operações de transporte aéreo público regular doméstico:

O embarque de passageiro armado deverá ser autorizado por unidade da Polícia


Federal - PF presente no aeródromo ou responsável pela circunscrição do aeródromo.
Com anuência formal da PF e previsão no Programa de Segurança Aeroportuária - PSA,
poderá ser concedido aos órgãos de segurança pública que estejam responsáveis pela
circunscrição do aeródromo a autorizarem embarque de passageiros armados.
A autorização de embarque de passageiro armado emitida por órgão de segurança
pública somente terá validade para embarque em aeródromo situado na circunscrição do órgão
expedidor e para as conexões domésticas subsequentes.

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A comprovação da necessidade de acesso a arma é realizada mediante a apresentação


de documento específico da instituição com a qual o agente público possui vínculo contendo
indicação das datas e trechos das viagens
A necessidade de acesso à arma para fins de embarque limita-se às hipóteses em que o
agente público, realiza qualquer das seguintes atividades, vejamos:

I. Escolta de autoridade ou testemunha;


II. Escolta de passageiro custodiado;
• Considerando a necessidade de acesso a arma que abrange o voo no qual o escoltado
efetivamente é transportado e os eventuais voos de deslocamento dos agentes públicos
para o local onde o escoltado se encontra.
III. Execução de técnica de vigilância;
• Acompanhar de forma ininterrupta pessoas durante o seu acesso à Área Restrita de
Segurança, embarque e desembarque da aeronave e no transcorrer do voo.
IV. Deslocamento após convocação para se apresentar no aeródromo de destino preparado
para o serviço, em virtude de operação que possa ser prejudicada se a arma e munições
forem despachadas.

Portanto, o passageiro deverá comparecer à representação da Policia Federal, previamente


à realização de seu check-in, para a consolidar o processo, munido de:

 Formulário de autorização de embarque armado preenchido;


 Passagem aérea contendo a data e número do voo, bem como a origem e o destino do
trecho a ser percorrido;
 Documento de identidade funcional que lhe confere o porte de arma de fogo em razão de
ofício;
 Documentação que comprove a legalidade das armas a serem transportadas, quando
exigido na legislação relativa ao registro e à posse de armas de fogo;
 Documentação que comprove a autorização para porte de trânsito expedida pelo Comando
do Exército, quando exigido na legislação relativa ao registro e à posse de armas de fogo; e
 Documentação que comprove a necessidade de acesso à arma, por exemplo:
 Escoltas, acompanhar pessoas durante o seu acesso à Área Restrita de Segurança e em
necessidade de embarcar a serviço conforme disposto no art.4 da Resolução 461.

Obs.: Em relação aos passageiros que despacham suas armas e munições também devem
estar munidos de formulários, passagens aéreas e documentos para a devida autorização.

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Porte de Armas de fogo a bordo de aeronaves:

Se limitará a (2) duas armas CURTAS* por


passageiro, desmuniciadas e acompanhadas de
munição limitada a 1 (uma) carga principal e 2 (duas)
reservas para cada arma.

Se limitará a 2 (duas) armas de fogo longas* por


passageiro, porém somente nos casos de a arma ser do
tipo fuzil de precisão.

As armas de fogo longas deverão estar descarregadas, desmontadas e acondicionadas


em estojos trancados, apropriados para transporte, observadas as restrições de peso e
dimensões estabelecidas pelo operador aéreo.

Procedimentos de segurança para realização do desmuniciamento:

DEFINIÇÃO

Arma desmuniciada: arma sem munição no tambor, no caso de revólver, ou sem munição na
câmara de explosão, no caso de arma semiautomática e automática;

Arma descarregada: arma sem munição no tambor, no caso de revólver, ou sem carregador e
sem munição na câmara de explosão, no caso de arma semiautomática e automática;

A realização do desmuniciamento das armas de fogo é de responsabilidade do


passageiro e deve ocorrer previamente à chegada ao aeródromo ou no aeródromo, em local
disponibilizado pelo operador de aeródromo, observando orientações da Policia Federal e do
fabricante da arma.
O manuseio da arma de fogo deverá ocorrer exclusivamente no
local destinado ao seu desmuniciamento, no caso de realização do
procedimento no aeródromo.
Durante o desmuniciamento, o cano da arma de fogo deverá
sempre estar apontado para caixa de areia ou dispositivo de
segurança equivalente, no caso de realização do procedimento no
aeródromo.
Nos casos do desmuniciamento de revólver, deverá ser realizada a retirada de todas as
munições de seu tambor, seguida de inspeção visual.
Para o desmuniciamento de armas automáticas e semiautomáticas, deverá ser realizada
a retirada de seu carregador e da munição da câmara de explosão, seguida de sua inspeção
visual, tátil e material.

Atenção!! O carregador poderá ser novamente inserido na arma após a retirada da munição da
câmara de explosão.

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Após desmuniciamento da arma de fogo, para emissão da autorização para embarque


armado, o responsável pela verificação da documentação deverá assinar, física ou
eletronicamente, o formulário de autorização de embarque armado.

PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA DO OPERADOR AÉREO:

Quando o passageiro comparecer ao balcão do operador aéreo


para fins de realização do check-in e comunicação sobre a necessidade
de embarque armado deve apresentar a autorização emitida Polícia
Federal – PF ou pelo responsável pela circunscrição do aeródromo.
Será avaliado se as informações que constam no formulário de autorização de
embarque armado permitem o embarque armado do respectivo passageiro.
Deverá ser retido uma via do formulário de autorização de embarque armado, podendo
ser físicos ou eletrônicos, onde devem ser arquivados, pelo período mínimo de 30 (trinta) dias.
Caso a autorização de embarque de passageiro armado for emitida por órgão de
segurança pública, este órgão será responsável pelas atividades atribuídas à PF.
Quando for emitida pela PF via sistema informatizado, o embarque do passageiro será
realizado mesmo quando a PF ou outro órgão de segurança pública não estiver presente
fisicamente no aeródromo.
O operador aéreo deverá conceder atendimento prioritário ao passageiro armado no
procedimento de check-in presencial, exceto em relação aos passageiros com necessidade de
assistência especial.

PROCEDIMENTOS PARA ACESSO A SALA DE EMBARQUE

O passageiro armado deverá apresentar o formulário de autorização de embarque


armado e o seu documento de identificação, com fé pública e validade em todo o território
brasileiro, ao Agente de Proteção da Aviação Civil - APAC.
APAC deverá conciliar os dados do documento de identificação do passageiro com os
dados do formulário de autorização e confirmar se o operador aéreo foi cientificado e se a
autorização de embarque armado foi emitida, conforme meios definidos pela Policia Federal.
O passageiro armado deverá submeter seus bens transportados como bagagem de mão
à inspeção de segurança da aviação civil.
Itens considerados proibidos pela regulamentação específica que o passageiro armado
estiver portando deverão estar listados no formulário de autorização de embarque armado.
As informações referentes ao embarque de passageiro armado deverão ser transmitidas
pelo operador aéreo a toda tripulação da aeronave de forma discreta, limitando-se ao nome do
passageiro e número do seu assento, de forma a resguardar o sigilo da existência de arma a
bordo e da condição de seu detentor.

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A tripulação da aeronave, deverá informar, de forma reservada, ao passageiro que


embarcar armado a existência e o local de assento de outros passageiros que se encontrem
nessa mesma condição.
Em caso de transferência de passageiro armado de uma aeronave para outra, o
operador aéreo deverá notificar a tripulação da outra aeronave sobre a presença dos
respectivos.

CONDUTA DO PASSAGEIRO ARMADO A BORDO:

Quando autorizado o embarque armado, o órgão de segurança


pública responsável pela verificação da documentação deverá informar ao passageiro suas
obrigações, restrições e orientações relacionadas ao embarque armado.

OBRIGAÇÕES E RESTRIÇÕES CONDICIONADAS AOS PASSAGEIROS:

 Vedação do porte de arma de fogo municiada no interior da aeronave;


 Permanência no assento designado no cartão de embarque, salvo quando a mudança de
assento for coordenada com a tripulação e tiver anuência do comandante da aeronave
 Vedação do consumo de bebida alcoólica no período de oito horas antecedentes ao
embarque e durante todo o trajeto da viagem.
 Condução da arma de fogo e outros itens proibidos de forma discreta, de sua guarda
constante e, no caso de armas curtas, de seu porte junto ao corpo, em ARS e no interior da
aeronave.
 Atuação no interior das aeronaves, em caso de tumulto ou em qualquer outra circunstância
desta natureza, somente ocorra sob coordenação do comandante da aeronave
 Municiamento da arma de fogo, após o desembarque, somente seja realizado fora da ARS
e em local seguro e reservado, preferencialmente o mesmo disponibilizado pelo operador
de aeródromo para o descarregamento e desmuniciamento de arma de fogo.
 Advertência quanto a realização de disparo a bordo pode causar despressurização da
aeronave e danos em linhas de combustíveis, cabos de controle, fios elétricos e sistemas
hidráulicos, que podem resultar em acidentes de proporções catastróficas.

Além da arma de fogo e munições, poderá portar outros itens considerados proibidos para
acesso às ARS desde que façam parte do seu equipamento operacional. EXCETO: gás
lacrimogêneo e similares incapacitantes ou outros artigos vedados ao transporte aéreo civil
conforme RBAC nº 175.

ATENÇÃO!!

Caso o operador aéreo ou operador de aeródromo venha a identificar que passageiro


armado descumpriu qualquer uma das obrigações ou restrições previstas, deve comunicar
imediatamente a Policia Federal ou órgão de segurança pública responsável pelas atividades
de polícia do aeródromo, sem prejuízo para a adoção de outras medidas cabíveis.

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PORTE DE ARMA SEM SER POR RAZÃO DE OFÍCIO

Autorização para o Despacho de Arma:

O despacho de arma de fogo e munições em aeronaves deverá ser autorizado por


unidade da PF presente no aeródromo ou responsável pela circunscrição do aeródromo.

A autorização somente terá validade para despacho realizado em aeródromo situado na


circunscrição do órgão expedidor e para as conexões domésticas subsequentes.
O despacho de armas e munições nas aeronaves deverá respeitar as proibições e os
limites de peso estabelecidos no RBAC nº 175 (Até 5ks)
O despacho de arma de fogo e munições em aeronaves deve ser precedida do
preenchimento de formulário de autorização de despacho de arma de fogo pelo passageiro,
conforme meios e modelos definidos pela Policia Federal.

Procedimentos para embarque de arma como bagagem despachada

Atenção:

O passageiro deve comparecer a representação da Policia Federal com antecedência


suficiente para realização do procedimento de verificação do formulário de autorização de
despacho de arma de fogo no check-in e despacho dos itens no operador aéreo, observada a
antecedência mínima estabelecida no contrato de transporte aéreo.
O APAC deve confirmar se a autorização de despacho de arma e munições foi emitida,
conforme os meios definidos pela PF.
Para garantir que o funcionário do operador aéreo não esteja portando itens proibidos
além daqueles especificados no formulário de autorização de despacho de arma de fogo, será
submetido à inspeção de segurança,

Atribuições do operador aéreo:

O operador aéreo é responsável pela guarda das armas e munições despachadas desde
o recebimento no momento do despacho até a sua restituição ao passageiro no destino final.
Compete ao operador de aeródromo autorizar o acesso à ARS do funcionário do
operador aéreo de posse da arma de fogo e munições despachadas, exigindo apresentar a
credencial aeroportuária e o formulário de autorização de despacho de arma de fogo, ao
APAC.

O operador aéreo e o comandante da aeronave, excepcionalmente, poderão negar o


transporte de armas e munições despachadas e também o embarque de passageiros portando
armas a bordo nas seguintes condições:
Quando considerarem, de forma justificada e por escrito, que o transporte acarrete em
potencial ameaça à segurança operacional, à segurança AVSEC e a dos demais passageiros a
bordo.

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AGENTES DE SEGURANÇA ARMADOS EM VOOS INTERNACIONAIS

Procedimentos de segurança:

A autorização e as condições para operação com oficiais estrangeiros de segurança em


voo para a proteção de voos internacionais de operadores aéreos estrangeiros, deverão ser
estabelecidas em acordo específico, mediado pelo MRE, com participação da ANAC e da PF.
As operações com oficiais estrangeiros de segurança em voo deverão ser notificadas
previamente à PF, que coordenará a realização de cada operação nos respectivos aeródromos.

A notificação de embarque e desembarque deverá conter:

 Nome completo e número de passaporte dos oficiais de segurança;


 Quantidade e características das armas e munições transportadas;
 Nome do operador aéreo responsável pelo transporte, número dos voos, datas, horários e
locais de embarque e desembarque em território nacional.

É vedado o desembarque em território nacional de oficiais estrangeiros de segurança


em voo portando suas armas, as quais devem ser depositadas em local apropriado, conforme
entendimentos ratificados entre a PF, a Receita Federal, a ANAC, o operador de aeródromo e o
Estado interessado.

7.8 - PASSAGEIROS SOB CUSTÓDIA

Procedimentos par o transporte de passageiro sob custódia:

Deverá ser coordenado pelo órgão responsável


pela escolta com o operador do aeródromo, o operador
aéreo e a representação da PF.
Visar estabelecer, de acordo com as
necessidades da equipe de escolta, as medidas e
procedimentos especiais de segurança para embarque e
desembarque, bem como de conduta a bordo da
aeronave.
A equipe de escolta deve identificar-se aos funcionários da representação da Policia
Federal para o aeródromo e aos funcionários do operador aéreo e apresentar o documento
formal que autorize o transporte do custodiado.
O operador aéreo deverá conceder atendimento prioritário à equipe de escolta no
procedimento de check-in presencial, exceto em relação aos passageiros com necessidade de
assistência especial, conforme regulamentação específica da ANAC.
A Policia Federal, o operador de aeródromo, os operadores aéreos e os órgãos que
realizam o transporte de custodiados poderão estabelecer procedimentos e fluxos

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diferenciados para o embarque e desembarque de passageiros custodiados e equipes de


escolta, isto em uma reunião extraordinária da Comissão de Segurança Aeroportuária - CSA

Além dos procedimentos previstos em CSA extraordinária poderá ser incluso pelos
envolvidos na liberação de passageiros custodiados, outras soluções, como:

I. Possibilidade de realização do check-in sem a presença do custodiado no balcão do


operador aéreo.
II. Acesso do custodiado e da equipe de escolta ao pátio de aeronaves através dos acessos de
veículos do aeródromo, inclusive com procedimentos diferenciados para a inspeção de
segurança.

O operador aéreo não poderá transportar mais do que dois passageiros custodiados, com
suas respectivas equipes de escoltas, em um mesmo voo.
Se a equipe de escolta não for composta por, no mínimo, dois profissionais por passageiro
custodiado deverá negar o embarque de passageiro custodiado em aeronaves civis
A equipe de escolta de passageiro custodiado deverá dispor de equipamentos de contenção,
sendo vedado o porte de gás lacrimogêneo ou similar incapacitante e outros artigos vedados
ao transporte aéreo civil conforme RBAC nº 175 e demais limitações desta Resolução.
O serviço de bordo que será prestado ao passageiro sob custódia e à equipe de escolta não
deverá conter bebidas alcoólicas, utensílios de metal ou instrumentos perfurantes ou cortantes.
A equipe de escolta deverá garantir que o passageiro sob custódia

I. Não porte material proibido ou perigoso, de acordo com


regulamentação da ANAC;
II. Aguarde o embarque em local seguro e discreto;
III. Embarque antes e desembarque depois dos demais passageiros;
IV. Ocupe assento no final da cabine de passageiros, afastado das saídas
de emergência, em fileiras com dois ou mais assentos e, no mínimo,
com um profissional da equipe de escolta sentado entre ele e o
corredor
V. Não seja algemado a partes fixas da aeronave, salvo em situações em que o passageiro
apresentar comportamento que o caracterize como passageiro indisciplinado
VI. Esteja sempre acompanhado e mantido sob vigilância, inclusive durante o uso dos
sanitários.

Transporte de passageiro sob custódia a bordo de aeronave em voo Internacional

A Policia Federal avaliará os riscos do transporte de pessoa custodiada em voos


internacionais, para garantir que não constitua perigo à segurança da aviação civil contra atos
de interferência ilícita e que sejam adotadas as medidas de segurança adequadas.
O passageiro sob custódia transportado em operação de transporte aéreo público
internacional regular, deverá ser acompanhado por equipe de escolta dimensionada pela
Policia Federal.

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Nos casos de passageiro impedido, repatriado, deportado ou expulso, a necessidade de


equipe de escolta ficará a critério da PF, a partir de avaliação de risco, podendo ainda a sua
realização ser atribuída à equipe de escolta privada desarmada, a cargo do responsável pela
retirada do estrangeiro do território nacional.
No caso de escolta atribuída à empresa de segurança privada nacional, deverá ser
observada a necessidade de registro válido na Policia Federal.
O operador aéreo e o comandante da aeronave poderão negar o embarque de
passageiro sob custódia quando considerarem, de forma justificada e por escrito, que ele
representa potencial ameaça à segurança operacional, à segurança contra atos de
interferência ilícita ou à segurança dos demais passageiros.

7.9 - PASSAGEIROS INDISCIPLINADOS

O operador aéreo deve garantir o controle de passageiro indisciplinado por meio das
seguintes ações:

a. Fazer constar no contrato de transporte aéreo a informação das medidas que serão
tomadas pelo operador aéreo para coibir condutas típicas de passageiros indisciplinados;
b. Impedir o embarque de passageiro indisciplinado, registrando tal ocorrência em
relatório que deve ser anexado ao Despacho AVSEC do respectivo voo;*
c. Desembarcar o passageiro indisciplinado no aeródromo mais apropriado, em função da
avaliação realizada pelo comandante, levando-se em consideração o risco à segurança
do voo.
d. Se necessário, a fim de garantir o cumprimento das ações, o operador aéreo deve
acionar a Policia Federal.
* Redação dada pela Resolução nº 500, de 12.12.2018

7.10 - SEGURANÇA NO EMBARQUE E DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS

Na condução ao procedimento de embarque os passageiros devem ser submetidos sempre a


controles e inspeção de segurança, seja em voos doméstico ou internacional.

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ROTEIRO

 Processo de despacho do passageiro e da bagagem de mão;


 Identificação (conciliação) e aceitação da bagagem despachada;
 Bagagem desacompanhada e extraviada;
 Proteção da bagagem despachada;
 Inspeção da bagagem despachada;
 Reconciliação do passageiro e da bagagem despachada;
 Passageiros armados e transporte de armas;
 Passageiros sob custódia;
 Passageiros indisciplinados; e
 Segurança no embarque e desembarque de passageiros

OBJETIVO

 Descrever medidas de segurança relativas ao passageiro, à bagagem de mão e à bagagem


despachada

MENSAGEM

“O certo é certo, mesmo que ninguém o faça. O errado é errado, mesmo que todos se
enganem sobre ele. ”

(Gilbert Chesterton)

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8. NOÇÕES BÁSICAS DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS À


AERONAVE NO SOLO

OBJETIVO

 Descrever medidas de segurança relativas à aeronave no solo.

ROTEIRO

 Proteção da aeronave em operação;


 Proteção da aeronave fora de operação;
 Controle de acesso à aeronave;
 Procedimentos de verificação de segurança da aeronave;
 Procedimentos de inspeção de segurança da aeronave;
 Procedimentos em caso de objetos suspeitos encontrados;
 Documentos que compõe o despacho AVSEC do voo;
 Recebimento de serviços e provisões de bordo;
 Inspeção de provisões de bordo; e
 Procedimentos para voos sob elevado nível de ameaça.

REFERÊNCIA NORMATIVA

 Decreto 7168 – Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil Contra Atos de


Interferência Ilícita (PNAVSEC);
 Regulamento Brasileiro da Aviação Civil – RBAC 108 – Emenda 02; e
 IS 108 – 001 Revisão C – Instrução Suplementar.

8.1 - PROTEÇÃO DA AERONAVE EM OPERAÇÃO

O RBAC 108 classifica os regulados e apresenta em seu apêndice quais requisitos são
aplicados para cada classe.

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CLASSIFICAÇÃO DOS OPERADORES AÉREOS:

O universo de operadores aéreos é classificado, para efeitos de aplicação do RBAC 108,


segundo o tipo de serviço aéreo realizado.

AS CLASSES DEFINIDAS PARA OS OPERADORES AÉREOS SÃO:

Classe I: Abrangendo aqueles que realizam serviço aéreo privado, incluídas as operações
aéreas de segurança pública e/ou de defesa civil;

Classe II: Serviço aéreo especializado público ou serviço de táxi aéreo:

1- Classe II - A: Aqueles que exploram serviço aéreo especializado público.


2- Classe II - B: Aqueles que exploram serviço de táxi aéreo.

Classe III: Abrangendo os operadores nacionais que exploram serviço de transporte aéreo
público, exclusivamente de carga ou mala postal (excluindo a modalidade de táxi aéreo);

Classe IV: Abrangendo os operadores nacionais que exploram serviço de transporte aéreo
público de passageiros (excluindo a modalidade de táxi aéreo),

1- Classe IV - A: Aqueles que operam aeronave com capacidade inferior a 30


passageiros;
2- Classe IV - B: Aqueles que operam aeronave com capacidade igual ou superior a 30
passageiros.

Classe V: Abrangendo os operadores estrangeiros que exploram serviço de transporte aéreo


público internacional de carga, exclusivamente;

Classe VI: Abrangendo os operadores estrangeiros que exploram serviço de transporte aéreo
público internacional de passageiros.

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O operador aéreo deve garantir a vigilância constante da aeronave, incluindo:

1- A identificação de cada pessoa que se aproxime ou embarque na aeronave e a


verificação da necessidade de sua presença; e

2- A verificação e inspeção manual de qualquer material de serviço levado a bordo ou


suprimentos de aviação que serão transportados pela aeronave

Após a esterilização da aeronave, O ACESSO DE PESSOAS deve ocorrer somente


mediante inspeção por meio de detector de metais, exceto tripulantes e passageiros do voo.

O acesso à aeronave a partir do início do processo de inspeção ou verificação de


segurança até o fechamento das portas da aeronave deve ser controlado e registrado por meio
de uma ficha de controle de acesso à aeronave.

O operador aéreo deve supervisionar, sob a ótica da AVSEC, as atividades de limpeza,


abastecimento, manutenção e carregamento da aeronave.

8.2 - PROTEÇÃO DA AERONAVE FORA DE OPERAÇÃO

A aeronave que não estiver em serviço, o operador aéreo deve manter a aeronave
desacoplada de escadas e/ou pontes de embarque e, ainda, trancada e lacrada ou sob
constante vigilância;
No caso de não haver vigilância, os trens de pouso e demais pontos de acesso de
aeronave que necessitem permanecer abertos, como, por exemplo, os acessos ao motor e os
painéis de inspeção, devem ser protegidos com coberturas especiais ou inspecionados
visualmente antes da operação da aeronave;
Para a aeronave que estiver em manutenção (mesmo fora de hangar), o operador aéreo
deve atribuir responsabilidades ao pessoal de manutenção, com o objetivo de evitar o acesso
de pessoa não autorizada na aeronave.

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A segurança da aeronave é responsabilidade da empresa aérea.

Os Funcionários responsáveis pelo despacho, à tripulação e a equipe de manutenção


devem identificar todos aqueles que se aproximem ou embarquem na aeronave, bem como
confirmar se sua presença é necessária.

8.3 - CONTROLE DE ACESSO À AERONAVE

segurançaOsdaFuncionários
aeronave é responsáveis pelo despacho,
responsabilidade à tripulação
da empresa e a equipe
aérea,
de manutenção devem identificar todos aqueles que se aproximem ou
ujos procedimentos de proteção devem constar no PSOA, em
embarquem na aeronave, vem como confirmar se sua presença é
oordenação com a administração aeroportuária, sendo parte
necessária.
tegrante do PSA.
Em caso de dúvida ou suspeita na identificação de pessoas que se aproximem ou
embarquem na aeronave, o operador aéreo deve acionar o setor de segurança do aeródromo e
se necessário a Policia Federal ou, na sua ausência, ao órgão de segurança pública
responsável pelas atividades de polícia no aeroporto.

8.4 - PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DA AERONAVE

Verificação de segurança da aeronave (varredura): inspeção de aeronave para busca e


detecção de armas, artefatos explosivos, substâncias nocivas ou outros dispositivos que
possam ser utilizados para cometer atos de interferência ilícita contra a aviação civil;

VERIFICAÇÃO INTERNA REALIZADA PELA TRIPULAÇÃO

O operador aéreo deve executar a verificação de segurança da


Verificação interna
aeronave previamente a todos os voos em que não sepela
realizada
realize a
tripulação
inspeção de segurança da aeronave.

O Formulário de Verificação (check-list) deve ser considerado como norma de


segurança a ser observada pela tripulação.

O operador aéreo deve desenvolver uma formulário de verificação (check-list),


de acordo com cada tipo de aeronave em serviço.

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8.5 - PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DA AERONAVE

Definição de inspeção de Aeronave: É a inspeção completa do interior e exterior da aeronave


com o objetivo de encontrar objetos suspeitos, armas, explosivos, ou outros dispositivos,
artigos ou substâncias perigosas;

A inspeção da aeronave será executada nas seguintes situações.

I. A aeronave passar por atividade de manutenção fora do pátio de aeronaves situado em


ARS;
II. A aeronave ficar fora de operação por um período superior a 6 (seis) horas,
considerando o horário de calço e descalço da aeronave;
III. Houver suspeita da ocorrência de acesso indevido à aeronave; ou
IV. For constatada a violação de lacres.

Na inspeção de segurança da aeronave os funcionários examinam, cuidadosamente,


além das áreas indicadas na Verificação de Segurança, todas as seguintes:

 Região sob os assentos removíveis


 Coletes salva-vidas sob os assentos (se forem lacrados, inspeciona-se a integridade do
lacre);
 Porão da aeronave e áreas adjacentes; e
 Painéis de serviço da aeronave, áreas dos trens de pouso e compartimentos de serviço.

A inspeção passa por todas as áreas mencionadas seguindo uma sequência lógica, tais como:

 Da cabine de comando até o final da aeronave;


 De pontos elevados para pontos inferiores; e
 Do andar superior para o inferior

O operador aéreo estabelece formulário de inspeção (check-list), que podem variar de


acordo com as especificidades de cada tipo de aeronave utilizada e cujo registro serve para
guiar a execução da atividade e garantir que todas as áreas necessárias foram verificadas.

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A inspeção é conduzida por funcionário que possui


conhecimento amplo e adequado das características físicas e
especificidades da aeronave, fornecido por meio de atividade de
apresentação de aeronaves para verificação e inspeção.

Realiza-se a inspeção de segurança:

 Somente após o término das atividades dos profissionais de limpeza e demais


provedores de serviço à aeronave;
 Sob iluminação adequada, sendo utilizadas fontes de energia auxiliares na aeronave ou
no solo, quando necessário;
 Sem a presença de nenhum passageiro; e
 Evitando a presença de outras pessoas que não aquelas envolvidas na atividade.

Todas as portas de acesso, escotilhas, dutos e portas de serviço são abertas para
permitir um exame completo das áreas de inspeção. Após a conclusão, o funcionário assegura
que todos os acessos foram fechados.

8.6 - PROCEDIMENTOS EM CASO DE OBJETOS SUSPEITOS ENCONTRADOS

No caso de identificação de algum objeto suspeito, o funcionário aciona o plano de


contingência do operador aéreo.
Objeto suspeito – Significa qualquer substância, objeto ou volume, incluindo bagagem
de mão, bagagem despachada, carga e mala postal, suspeito de conter artefatos explosivos,
artefatos QBRN ou outro artigo perigoso com potencial de causar dano iminente.

Além dos acionamentos previstos, deve-se ainda:

 Não manipular o objeto e providenciar uma marcação de perímetro para impedir o


acesso de pessoas ao objeto suspeito;
 Providenciar, de forma discreta, a evacuação da área próxima ao objeto ou aeronave; e
 Preservar a integridade do local até a chegada das autoridades de segurança
responsáveis para as ações de contingência.

8.7 - DOCUMENTOS QUE COMPÕE O DESPACHO AVSEC DO VOO

O operador aéreo deve produzir o Despacho AVSEC do voo, por meio de profissional
designado e capacitado, que deve ser composto pela documentação que comprove a
realização das atividades AVSEC necessárias para o voo.

Os modelos de formulários do Despacho AVSEC são estabelecidos em INSTRUÇÃO


SUPLEMENTAR (IS – 108-001 C) da ANAC.

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O Despacho AVSEC deve conter os seguintes formulários, quando aplicáveis para o voo:

1. Formulário de Controle de Acesso à Aeronave: É utilizado para registrar informações de


cada pessoa que acessa ou se aproxima da aeronave para execução de serviços.
2. Formulário de Verificação de Segurança da Aeronave: Contém o check-list para guiar
os funcionários na execução dessa atividade e também é utilizado para registrar os objetos
comuns, suspeitos ou proibidos encontrados.
3. Formulário de Inspeção de Segurança da Aeronave: Contém o check-list para guiar os
funcionários na execução dessa atividade e também é utilizado para registrar os objetos
comuns, suspeitos ou proibidos encontrados.
4. Formulário de Controle de Bagagens Embarcadas: É utilizado para registrar
informações importantes referentes ao despacho e embarque de passageiros e bagagens
de porão em determinada aeronave.
5. Formulário de Localização de Bagagens Embarcadas: É utilizado para facilitar a
localização das bagagens despachadas nos compartimentos de carga das aeronaves.
Redação dada pela Resolução nº 500, de 12.12.2018

6. Formulário de Controle de Provisões Embarcadas: É utilizado para registrar


informações referentes à preparação e embarque de provisões de serviço de bordo em
determinada aeronave.
7. Relatório de Impedimento de Embarque de Passageiro Indisciplinado: É utilizado para
impedir o embarque de passageiro indisciplinado, registrando a ocorrência no relatório a
ser anexado ao Despacho AVSEC do respectivo voo.

Os formulários do Despacho AVSEC são assinados pelo funcionário que providenciou


o preenchimento do documento, sendo armazenados em formato físico ou digital, pelo
período mínimo de 30 (trinta) dias após o voo.

Cabe ao funcionário que consolida o Despacho AVSEC do voo notificar verbalmente ao


comandante antes da partida da aeronave, que os procedimentos de segurança de solo
foram realizados conforme PSOA.

8.8 - RECEBIMENTO DE SERVIÇOS E PROVISÕES DE BORDO

O operador aéreo deve garantir que nas atividades de produção, armazenamento e


transporte de provisões de bordo e de serviço de bordo sejam aplicados controles de
segurança.

 Auditoria AVSEC inicial, antes da contratação;


 Auditoria AVSEC periódica a cada 2 (dois) anos;
 Inspeção AVSEC periódica semestral; e
 Inspeção AVSEC especial, quando julgar necessário.

O operador aéreo deve garantir que as provisões de bordo e de serviço de bordo a


serem embarcadas estejam corretamente destinadas àquela aeronave e que não tenham sido
violadas.

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8.9 - INSPEÇÃO DE PROVISÕES DE BORDO

O operador aéreo deve garantir a realização da inspeção das provisões de bordo antes
de serem embarcadas na aeronave.
Quando da chegada das provisões na área de estacionamento da aeronave, um
funcionário do operador aéreo verifica se o veículo está lacrado.
Caso o funcionário identifique algum recipiente violado, este é mantido dentro do veículo
e faz-se uma inspeção visual. SE JULGAR NECESSÁRIO, o funcionário aciona o plano de
contingência do operador aéreo.

8.10 - PROCEDIMENTOS PARA VOOS SOB ELEVADO NÍVEL DE AMEAÇA

Para voos em situação de ameaça, quando forem encontrados substâncias ou


objetos suspeitos de conter artefatos explosivos, artefatos QBRN ou outro material perigoso, o
fato deverá ser comunicado à Policia Federal e, na sua ausência, ao órgão de segurança
pública responsável pelas atividades de polícia no aeroporto.
Quando o nível nacional de ameaça for classificado como âmbar ou vermelho ou
quando um determinado aeródromo ou voo estiver sob situação de ameaça, o operador aéreo
deve garantir a adoção das medidas adicionais de segurança, conforme estabelecido em atos
normativos da ANAC.

ROTEIRO

 Proteção da aeronave em operação;


 Proteção da aeronave fora de operação;
 Controle de acesso à aeronave;
 Procedimentos de verificação de segurança da aeronave;
 Procedimentos de inspeção de segurança da aeronave;
 Procedimentos em caso de objetos suspeitos encontrados;
 Documentos que compõe o despacho AVSEC do voo;
 Recebimento de serviços e provisões de bordo;
 Inspeção de provisões de bordo; e
 Procedimentos para voos sob elevado nível de ameaça.

OBJETIVO

 Descrever medidas de segurança relativas à aeronave no solo.

MENSAGEM

“Que os nossos esforços desafiem as impossibilidades. Lembrai-vos de que as grandes


proezas da história foram conquistas do que parecia impossível.” (Charles Chaplin)

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9. NOÇÕES BÁSICAS DAS MEDIDAS RELATIVAS À CARGA, AO CORREIO E A


OUTROS ITENS.

OBJETIVO

 Identificar as operações logísticas executadas em um Terminal de Cargas; e


 Identificar as medidas de segurança a serem aplicadas ao Terminal de Cargas de um
aeroporto.

ROTEIRO

 Conceito de cadeia segura da carga: agente de carga acreditado e expedidor


reconhecido;
 Controle de acesso no Terminal de Cargas;
 Identificação e aceitação da carga e correio;
 Armazenamento, transporte e carregamento da carga e correio;
 Princípios básicos da inspeção da carga e correios;
 Procedimentos em caso de carga e correio suspeitos;
 Procedimentos em caso de artigos perigosos e produtos controlados;
 Transporte aéreo de valores;
 Materiais e correspondências do operador aéreo (COMAT e COMAIL);
 Segurança na produção, armazenamento e fornecimento de provisões de serviços de
bordo; e
 Inspeções de provisões de bordo.

REFERÊNCIA NORMATIVA

 Decreto 7168 – Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil Contra Atos de


Interferência Ilícita (PNAVSEC);
 Regulamento Brasileiro da Aviação Civil – RBAC 107 – Emenda 02;
 IS 107 – 001 Revisão D – Instrução Suplementar.
 Regulamento Brasileiro da Aviação Civil – RBAC 108- Emenda 02; e
 IS 108 – 001 Revisão C – Instrução Suplementar.

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9.1 - CONCEITO DE CADEIA SEGURA DA CARGA: AGENTE DE CARGA ACREDITADO E


EXPEDIDOR RECONHECIDO

Além do processo de segurança desenvolvido num Terminal de Cargas, outros


requisitos são importantes para o desenvolvimento das operações dentro deste Terminal, que
envolve empresas, cargas, expedidores, agentes de carga, conhecimento aéreo e outros.

CADEIA SEGURA DA CARGA:

Trata-se de procedimentos de AVSEC, aplicado pelo agente de carga acreditado e


expedidor reconhecido, interligados ao processo logístico de carga, visando controlar e manter
a integridade e o caráter estéril da carga desde o expedidor fabricante do produto até sua
chegada junto a aeronave.
Nota: “Na prática, a carga passará por uma cadeia segura antes de chegar ao aeroporto,
isso dispensa a necessidade de inspeção no terminal e gera eficiência e redução de custos. É
o conceito mais moderno do mundo no que diz respeito ao transporte de carga pelo setor
aéreo.”

CONCEITOS CARGA: É todo bem transportado em aeronave, com exceção das malas
postais, provisões de bordo, bagagens de mão e bagagens despachadas.

CARGA OU MALA POSTAL CONHECIDA: Carga ou mala postal que é submetida a controles
de segurança desde sua inspeção de segurança ou desde sua origem, tratando-se, neste
último caso, de carga manuseada por (ou sob responsabilidade de) expedidor reconhecido,
expedidor acreditado ou agente de carga aérea acreditado."

CARGA OU MALA POSTAL DESCONHECIDA: Qualquer carga ou mala postal que não se
enquadre na definição de carga ou mala postal conhecida.

CARGA OU MALA POSTAL DE ALTO RISCO

Volume de carga ou mala postal que:

i. Contenha informações de inteligência que indiquem que pode representar uma ameaça;
ii. Apresente sinais de adulteração com anomalia que apresente suspeita; ou
iii. Seja entregue por entidade desconhecida e possua natureza tal que apenas as medidas de
segurança habituais não são suficientes para detectar itens proibidos que possam colocar
em risco a aviação civil.

CARGA OU MALA POSTAL EM TRANSFÊRENCIA: Significa a carga ou mala postal


transferida de aeronave de um operador para a aeronave do mesmo ou de outro operador,
durante o transporte entre sua origem e seu destino.

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AGENTE DE CARGA AÉREO-ACREDITADO: Pessoa física ou jurídica autorizada pela


autoridade de aviação civil, que agencia carga aérea, para empresa aérea, sendo responsável
pela documentação oficial e entrega ao transportador, bem como providencia os controles de
segurança preventivos contra atos de interferência ilícita na aviação civil;

EXPEDIDOR RECONHECIDO: Pessoa física ou jurídica que expede carga ou outras


remessas e proporciona controle de segurança aprovado pela empresa aérea, com relação à
carga, às encomendas por mensageiros e expressos ou por correio;

EXPEDIDOR DESCONHECIDO: pessoa física ou jurídica que expede carga ou outras


remessas e que não proporciona controle de segurança aprovado pela empresa aérea, com
relação à carga, às encomendas por mensageiros e expressos ou por correio

EXPEDIDOR ACREDITADO: Pessoa jurídica que expede carga ou outras remessas e


proporciona controle de segurança aprovado pelo agente de carga aérea acreditado, com
relação à carga, às encomendas por mensageiros e expressos ou por mala postal.

EXPEDIDOR DESCONHECIDO: Pessoa física ou jurídica que expede carga ou outras


remessas e que não proporciona controle de segurança aprovado pela empresa aérea, com
relação à carga, às encomendas por mensageiros e expressos ou por correio;

9.2 - CONTROLE DE ACESSO DO TERMINAL DE CARGAS

Para os terminais de carga ou mala postal cuja operação está sob sua
responsabilidade, o operador de aeródromo estabelece o zoneamento de segurança do
terminal.

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O operador de aeródromo processa os volumes recebidos através de fluxos


segregados, em função da sua caracterização como carga conhecida, carga desconhecida ou
carga de alto risco, evitando a contaminação dos volumes de carga;
Quando a operação de um terminal de carga ou mala postal está sob a
responsabilidade de um explorador de área aeroportuária, esta organização define e
implementa o zoneamento de segurança do terminal.
Caso o operador aéreo opere terminal de cargas, ele deve observar a exigência de
PSESCA conforme regulamentação específica.

Realizado através de inspeção com os equipamentos.

A movimentação no interior do TECA deve ser supervisionado por CFTV e Agentes de


Proteção.
Barreiras de segurança separando o lado ar do lado terra.

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9.3 - IDENTIFICAÇÃO E ACEITAÇÃO DA CARGA E CORREIO

Na aceitação da carga ou mala postal o operador aéreo deve:

1. Exigir informações documentadas que permitam a identificação da pessoa que entrega o


volume de carga;
2. Exigir informações documentadas, física ou eletronicamente, suficientes para caracterizar o
volume a ser recebido e processado como carga conhecida ou carga desconhecida;
3. Verificar as condições do volume a ser recebido, de forma a garantir que os volumes com
indícios de violação ou adulteração sejam identificados, notificados e negados para
embarque;
4. Classificar o volume como carga conhecida, carga desconhecida ou carga de alto risco;

O Volume é classificado como carga conhecida quando é proveniente de expedidor


reconhecido, expedidor acreditado ou agente de carga aérea acreditado, e está acompanhado
de Declaração de Segurança.

DECLARAÇÃO DE SEGURANÇA: Significa o documento que reconhece as


responsabilidades pela execução de medidas de segurança aplicadas à carga aérea desde o
momento que a carga é designada como conhecida e sob custódia de seu declarante até o
momento de transferência de sua custódia.

No caso do volume ser entregue para aceitação por expedidor reconhecido, expedidor
acreditado ou agente de carga aérea acreditado o funcionário exige a apresentação da
Declaração de Segurança da Carga, contendo o compromisso de que:

 As remessas de volumes são preparadas por funcionários confiáveis e sob medidas de


segurança;
 As remessas de carga são protegidas contra violação durante a sua preparação para
embarque, armazenamento e transporte;
 Autoriza a abertura de remessas de carga por razões de segurança; e
 A remessa não contém nenhum artigo perigoso não declarado ou proibido.

Os operadores aéreos devem garantir que sejam aceitos para despacho e transporte
apenas a carga ou o correio proveniente de:

 EXPEDIDOR RECONHECIDO ou agente de carga aérea acreditado, caracterizando-se o


material como CARGA CONHECIDA; e

 EXPEDIDOR DESCONHECIDO ou agente de carga aérea não acreditado, caracterizando-


se o material como CARGA DESCONHECIDA.

O operador aéreo certifica o expedidor reconhecido por meio da aprovação do Programa


de Segurança do Expedidor Reconhecido - PSER

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PSER - Significa o programa desenvolvido pelo Expedidor Reconhecido, no qual são


consolidadas as medidas e práticas de segurança por ele adotadas, aplicada a áreas e
instalações, pessoas e carga aérea.
O operador aéreo pode certificar pessoa jurídica como expedidor reconhecido, por meio
de processo de aprovação do Programa de Segurança do Expedidor Reconhecido - PSER, que
inclua avaliação presencial das seguintes medidas:

 Segurança aplicada às áreas e instalações;


 Segurança aplicada às pessoas; e
 Segurança aplicada à carga.

O operador aéreo deve emitir um conhecimento aéreo de acordo com procedimentos


específicos estabelecidos pela ANAC.

CONHECIMENTO AÉREO (AWB): Documento formal no qual se estabelece o contrato entre o


Expedidor de carga e o Transportador, para prestação de serviços aéreo.

A identificação dos volumes de carga é realizada por meio de etiqueta que resista ao
armazenamento e à movimentação e que contenha ao menos as seguintes informações:

 Nome completo do remetente;


 Código OACI (ou IATA) dos aeródromos de origem e de destino da carga; e
 Código OACI (ou IATA) do operador aéreo.

A empresa aérea deve transportar somente carga aérea que esteja devidamente
classificada, documentada, certificada, descrita, embalada, marcada, etiquetada e em
condições apropriadas de transporte.

Os operadores aéreos devem garantir que sejam aceitos para despacho e transporte
apenas a carga ou o correio proveniente de:

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 Expedidor reconhecido ou agente de carga aérea acreditado, caracterizando-se o


material como carga conhecida; e
 Expedidor desconhecido ou agente de carga aérea não acreditado, caracterizando-se o
material como carga desconhecida.
.
9.4 - ARMAZENAMENTO, TRANSPORTE E CARREGAMENTO DA CARGA E CORREIO.

O operador aéreo deve garantir que toda carga e mala postal, cuja armazenagem e
manuseio estiverem sob sua responsabilidade, sejam protegidas em ambiente seguro e
com vigilância constante, protegido contra o acesso não autorizado, devendo, ainda, assegurar
a identificação de cada carga com as informações adequadas.

Todo volume de carga ou mala postal conhecido é armazenado em gaiolas,


compartimentos, salas ou prédios que são protegidos contra o acesso não autorizado, através
da utilização de uma ou mais das seguintes medidas:

 Instrumento para detecção de violações (lacres);


 Sistema de detecção de intrusos;
 Vigilância constante por meio de uso de CFTV; e
 Vigilância presencial.

O volume de carga ou mala postal que seja por si só seguro (selada


com selos invioláveis), pode ser armazenado fora de gaiolas,
compartimentos, salas ou prédios, desde que esteja equipado com lacres
e permaneça sob constante vigilância.

Quando se utiliza lacres para proteção das remessas, a integridade desses sempre é
verificada antes no manuseio da remessa.
A movimentação da carga aérea será fiscalizada de modo a garantir que nenhum objeto
seja inserido, ou ainda que a mesma não seja embarcada sem os devidos controles.
Antes de uma remessa de carga ser transportada para a aeronave ou seu próximo ponto
de armazenamento, um funcionário realiza uma inspeção visual para garantir que não houve
nenhuma violação.
O operador aéreo deve garantir que a carga e a mala postal não sofram interferência
indevida desde a sua retirada da área de armazenagem no aeródromo até seu carregamento
na aeronave."
Quando o veículo chega à posição de estacionamento da aeronave, o condutor identifica-
se ao funcionário responsável pelo controle de acesso à aeronave, apresentando sua
credencial aeroportuária válida, antes de qualquer carga ser carregada ou descarregada.
Os condutores não deixam o veículo abandonado, sem vigilância, e não fazem paradas
não programadas (exceto para apresentação de documentos necessários ou em caso de
emergência).

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Um funcionário do operador aéreo conduz uma


verificação no ato do recebimento dos volumes na área de
estacionamento da aeronave.
Durante o tempo de carregamento e descarregamento
de carga na aeronave deve ser efetuado o controle de
acesso afim de evitar a presença de pessoas não
autorizadas.
Antes da carga ser colocada na aeronave deve ser
feita uma inspeção na mesma.

9.5 - PRINCÍPIOS BÁSICOS DA INSPEÇÃO DA CARGA E CORREIOS

O operador aéreo deve realizar inspeção da carga ou do correio caracterizados como


carga desconhecida, incluindo aqueles de trânsito ou conexão, por meios disponibilizados pelo
operador de aeródromo ou, se preferível, por meios próprios, desde que atenda aos requisitos
estabelecidos em normatização específica sobre a matéria, e ainda, em constante
coordenação com o operador do aeródromo.
Quando os controles de segurança são aplicados em instalações próprias, o
operador aéreo deve adquirir e manter os equipamentos destinados à inspeção, em
conformidade com os requisitos estabelecidos em normatização especifica sobre a matéria.

Formas de Inspeção e proteção da CARGA:

EM VOOS INTERNACIONAIS

Toda carga e mala postal não classificada como carga conhecida, e a carga e mala postal
classificada como carga de alto risco devem ser submetidas à inspeção de segurança.

EM VOOS DOMÉSTICOS

A quantidade de carga ou mala postal que deve ser inspecionada será determinada pela
ANAC e informada aos operadores aéreos e operadores de aeródromos por meio de
DAVSEC.

Determinados tipos de carga recebida por expedidor reconhecido ou por agente de carga
aérea acreditado podem ser excetuados de inspeção de segurança, desde que:
Sejam previstas no programa de segurança ou em outro documento emitido pelo
responsável AVSEC do operador aéreo e aceito pela ANAC, quando o primeiro não for
aplicável.

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Para inspeção da Carga podem ser utilizados:

 Inspeção Manual confrontando com o AWB;


 Raios –X Convencional
 ETD (Detector de Traços Explosivos);
 Cães farejadores

No caso de suspeita em relação ao conteúdo da carga ou correio, após a inspeção de


segurança, a remessa pode ser inspecionada de forma manual pelo operador aéreo, na
presença de autoridade da Polícia Federal ou do órgão de segurança pública responsável
pelas atividades de polícia no aeródromo.

A carga e mala postal que NÃO TENHA sido submetida a controle de segurança
equivalente no aeródromo de origem NECESSITA ser novamente inspecionada no aeródromo
de transferência da carga.

9.6 - PROCEDIMENTOS EM CASO DE CARGA E CORREIOS SUSPEITOS

O operador aéreo deve garantir que a carga e a mala postal não


identificadas, abandonadas, violadas, que apresentem ruído, exalem odor
forte ou apresentem sinais de vazamento de alguma substância líquida,
sólida ou gasosa não identificável como substância permitida para
transporte sejam consideradas SUSPEITAS.

Obs.: Para a Carga ser considerada suspeita, basta apresentar apenas um dos itens
mencionados, ou seja, não precisa apresentar simultaneamente as irregularidades.

O operador aéreo deve recusar o embarque, manter a carga e a mala postal


suspeita isoladas e acionar o seu plano de contingência."

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9.7 - PROCEDIMENTOS EM CASO DE ARTIGOS PERIGOSOS E PRODUTOS


CONTROLADOS

CARGA PERIGOSA: todo artigo ou substância que, quando transportado por via aérea,
pode constituir risco à segurança e à integridade dos passageiros e da aeronave;
O operador aéreo deve garantir que o transporte de artigos perigosos e de produtos
controlados siga a normatização específica sobre a matéria, assegurando a devida
identificação e segregação dos demais volumes, a fim de impossibilitar o uso intencional
desses objetos em atos de interferência ilícita.
É proibido o transporte, em aeronaves civis, de substâncias suscetíveis de explodir,
reagir perigosamente, produzir chamas ou produzir, de maneira perigosa, calor ou emissões de
gases ou vapores tóxicos, corrosivos ou inflamáveis nas condições que se observam
habitualmente durante o transporte.

Procedimentos que visam proteger os artigos e produtos:

 Limitar o acesso de pessoas;


 Monitorar a área de armazenamento, da carga perigosa e produtos controlados;
 Colocar avisos de alerta na área de armazenamento; e
 Identificar e Segregar devido aos outros volumes.

O proprietário ou explorador de aeronave que transportar


artigos perigosos sem a documentação necessária ficará
sujeito às penalidades previstas na Lei, podendo ter a
aeronave interditada.
A autorização para embarque não exime o operador de transporte aéreo da
corresponsabilidade de verificar se o artigo perigoso pode ser transportado por via aérea.
Presume-se que, ao aceitar a carga, o operador de transporte aéreo estará cumprindo
fielmente estas instruções.

9.8 - TRANSPORTE AÉREO DE VALORES

CONCEITO: Transporte de bens de alto valor aquisitivo, realizado sob contrato de carga, por
empresa aérea.

Operador aéreo deve realizar o transporte de valores seguindo procedimentos de


segurança previstos em um plano de segurança específico para o transporte aéreo de valores
do aeródromo, compatível com os valores a serem transportados e com comunicação prévia
com os operadores dos aeródromos envolvidos.

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O operador de aeródromo, em coordenação com os órgãos de segurança pública, os


operadores aéreos e as empresas de transporte de valores envolvidos, deve elaborar,
implementar e manter um Plano de Segurança de Transporte Aéreo de Valores.

PSTAV: Significa a denominação atribuída ao documento formal sigiloso, elaborado


pelo operador de aeródromo, onde serão estabelecidas as medidas preventivas e as
repressivas contra qualquer tentativa delituosa de obstar as operações de embarque e
desembarque de valores no aeródromo;

O operador de aeródromo elabora um PSTAV visando à segurança dos passageiros,


tripulantes e funcionários durante as operações de embarque e desembarque de valores.

A aprovação do PSTAV e a discussão de assunto relacionado aos procedimentos na


operação de transporte de valores no aeródromo são realizadas em reunião extraordinária
da CSA.

O PSTAV deve explicitar os procedimentos e infraestruturas empregados na


aplicação de medidas preventivas e de resposta durante as operações de embarque e
desembarque de valores no aeródromo, objetivando a proteção de tais operações.

Os Valores a serem transportados devem ser descritos, sem utilizar palavras


genéricas, no formulário de Declaração de Transporte Aéreo de Valores, documento de
caráter sigiloso conforme modelo estabelecido em instrução suplementar da ANAC.

Na declaração de transporte aéreo de valores é preenchida a descrição especifica da


natureza e quantidade de carga, sendo o documento tratado de forma sigilosa e
acompanhando o conhecimento aéreo.

A participação em CSA extraordinária é restrita aos participantes destas operações, tais como:

 Operador de Aeródromo;
 Os órgãos de Segurança Pública competentes.
 Operadores aéreos; e
 Empresas de segurança privada de transporte de valores.

RESTRIÇÕES:

Nas operações com origem em aeródromo brasileiro NÃO É


PERMITIDO o transporte aéreo de valores sob a forma de
MOEDA NACIONAL OU ESTRANGEIRA.

Não tenha a cobertura do Plano de Segurança para


Transporte Aéreo de Valores;

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ATENÇÃO:

Nas operações domésticas, o transporte aéreo de valores, sob a forma de cartões


telefônicos, cheque de viagem, título ao portador, vale refeição, vale transporte, gemas
coloridas, diamantes, joias, ouro, prata, platina e outros metais preciosos, não deve exceder o
equivalente a: R$ 630.000,00

Para a realização de operações de embarque e desembarque de valores, o operador de


aeródromo deve estabelecer, em coordenação com o órgão de segurança pública, a
aplicação de:

1. Medidas de segurança preventivas, de forma a dificultar e dissuadir eventuais atos


intencionais contra a segurança deste tipo de operação; e
2. Medidas de resposta, de forma a mitigar adequadamente qualquer ocorrência que
coloque em risco tais operações.

Observação: O operador de aeródromo não estabelece o limite de valores que poderão ser
embarcados no seu aeródromo.

O PSTAV é elaborado com, no mínimo, os seguintes tópicos de informações:

 Objetivo;
 Aplicabilidade;
 Responsabilidades;
 Medidas preventivas na operação de transporte aéreo de valores;
 Avaliação de risco;
 Procedimentos para embarque e desembarque de valores;
 Supervisão das operações;
 Operações de valores em casos excepcionais;
 Ações corretivas e repressivas; e
 Sigilo do documento e das operações.

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9.9 - MATERIAIS E CORRESPONDÊNCIAS DO OPERADOR AÉREO (COMAT E COMAIL)

Materiais e correspondências do próprio operador aéreo (COMAT e COMAIL) devem ser


submetidos aos mesmos controles de segurança aplicados à carga e à mala postal.

O operador aéreo trata os matérias e correspondências que precisam ser transportados


entre suas próprias bases operacionais como carga conhecida, aplicando os controles de
segurança nos processos de:

 Aceitação;
 Proteção;
 Armazenamento;
 Movimentação;
 Transporte; e
 Carregamento na aeronave.

Caso o volume tenha ficado sem proteção em solo e/ou não seja possível garantir sua
isenção de objetos que possam comprometer a segurança da aviação civil.

9.10 - SEGURANÇA NA PRODUÇÃO, ARMAZENAMENTO E FORNECIMENTO DE


PROVISÕES DE SERVIÇOS DE BORDO.

O operador aéreo deve garantir que nas atividades de produção, armazenamento e


transporte de provisões de bordo e de serviço de bordo sejam aplicados controles de
segurança que evitem a introdução de armas, explosivos, artefatos QBRN ou substâncias e
materiais proibidos em alguma dessas fases.

DEVER SER FEITO:

• Controle de acesso dos colaboradores da empresa de comissária;


• Acompanhamento do processo de preparação;
• Verificação dos trolleys: 100% das bandejas e compartimentos internos e externos
devem ser verificados;
• Selagem dos trolleys: Todos os trolleys e gavetas devem conter lacres e os
respectivos números devem ser registrados em formulário específico;
• Carregamento: Antes do carregamento no compartimento de carga do veículo, um
funcionário realiza uma vistoria nesta área e retira qualquer material ou objeto estranho
encontrado no seu interior.

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A operação de carregamento é supervisionada por funcionário do fabricante das


provisões; e

Após o término do carregamento, é utilizado um lacre


numerado na fechadura do compartimento. O número do lacre
é registrado em formulário apropriado que segue junto com o
motorista do veículo.

9.11 - INSPEÇÕES DE PROVISÕES DE BORDO

Escolta, conferência e carregamento das provisões

Os caminhões deverão ser escoltados pelos agentes de proteção desde as docas até a
posição da respectiva aeronave e será necessário efetuar a conferência dos lacres antes que o
carregamento seja iniciado.
Após a conferência dos lacres, o acesso dos colaboradores será permitido mediante a
inspeção com detector de metais e o porte de credencial de acesso válida, sendo que serão
constantemente monitorados pelos agentes de proteção durante o carregamento dos trolleys.
O operador aéreo deve garantir a realização da inspeção das provisões de bordo antes
de serem embarcadas na aeronave.

ROTEIRO

 Conceito de cadeia segura da carga: agente de carga acreditado e expedidor e


conhecido;
 Controle de acesso no Terminal de Cargas;
 Identificação e aceitação da carga e correio;
 Armazenamento, transporte e carregamento da carga e correio;
 Princípios básicos da inspeção da carga e correios;
 Procedimentos em caso de carga e correio suspeitos;
 Procedimentos em caso de artigos perigosos e produtos controlados;
 Transporte aéreo de valores;
 Materiais e correspondências do operador aéreo (COMAT e COMAIL);
 Segurança na produção, armazenamento e fornecimento de provisões de serviços de
bordo; e
 Inspeções de provisões de bordo.

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OBJETIVO

 Identificar as operações logísticas executadas em um Terminal de Cargas; e


 Identificar as medidas de segurança a serem aplicadas ao Terminal de Cargas de um
aeroporto.

REFLEXÃO

“A Verdadeira coragem é ir atrás de seus sonhos mesmo quando todos dizem que ele é
impossível. ”
(Cora Coralina)

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10. PROCEDIMENTOS DE VARREDURA E PROTEÇÃO DE ÁREAS

Viajando como passageiros, os agressores


chegaram à plataforma onde os demais
passageiros esperavam para embarcar.
Recuperaram armas que haviam escondido
previamente nos lavabos da sala de embarque. A
finalidade era apoderar-se do avião.

Ao verem falhar seu plano, eles atacaram os


passageiros e os membros da tripulação de outro
avião e mataram mais de 40 pessoas.

OBJETIVO

 Identificar a técnica utilizada na varredura de uma área.


 Descrever os procedimentos a serem executados quando se identificar um objeto
proibido durante uma varredura de área.

ROTEIRO

 Varredura de áreas;
 Vigilância da área aeroportuária; e
 Procedimentos para identificação de objetos suspeitos.

REFERÊNCIA NORMATIVA

 Decreto nº 7.168 de 05 de maio de 2010 - Dispõe sobre o Programa Nacional de


Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita (PNAVSEC).
 Regulamento Brasileiro da Aviação Civil – RBAC 107 – Emenda 02; e
 IS 107 – 001 Revisão D – Instrução Suplementar.

10.1 - VARREDURA DE ÁREAS

Conceito de Varredura de área:

Varredura significa a busca minuciosa implementada em área aeroportuária com


objetivo de identificar ou descartar a presença de objetos proibidos.
O operador de aeródromo deve realizar varredura periódica das áreas, instalações e
objetos nos quais possam ser ocultados objetos suspeitos, armas, explosivos, artefato QBRN
ou artigo perigoso.

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É um procedimento conduzido com auxílio de Lista de Verificação, com objetivo de


garantir que todas as áreas sejam observadas e prevenir a ocultação de ameaças

De forma ordinária, a varredura é realizada semanalmente, nas áreas públicas, áreas


controladas e áreas restritas de segurança

De forma extraordinária, a varredura é realizada em qualquer das áreas ou


instalações, sempre que houver indicio da presença de objeto suspeito ou contaminação de
área, por exemplo, no caso de acesso de pessoa não inspecionada à ARS.

TÉCNICAS UTILIZADAS NA VARREDURA DE AMBIENTES:

Toda varredura de uma área deve ser realizada de forma sistemática, a fim de evitar que
áreas ou pontos deixem de ser inspecionados.

INSPEÇÃO POR NÍVEIS:

 Nível inferior;

 Nível médio; e

 Nível superior;

TÉCNICAS UTILIZADAS NA VARREDURA DE AMBIENTES:

Compreendido entre o solo até aproximadamente um metro de altura.

Itens a serem observados: Debaixo das mesas, balcões, assentos, móveis, latas de lixo;

Definido entre aproximadamente um metro abaixo do teto/forro e um metro acima do solo.

Itens a serem observados: Sobre as mesas, balcões, móveis, dentro dos armários, gabinetes
das mangueiras e extintores de incêndio.

Definido entre aproximadamente um metro abaixo do teto/forro até o teto/forro.

Itens a serem observados: Em cima e dentro dos estantes, abajures e acessórios,


rebaixamento móvel do teto, etc.

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10.2 - VIGILÂNCIA DA ÁREA AEROPORTUÁRIA

Conceito de vigilância de área aeroportuária:

Significa a medida preventiva de segurança implementada por meio de ações, recursos físicos
e humanos, suficientes para servir como instrumento dissuasório para diminuir a probabilidade
de ocorrência de atos de interferência ilícita e meio de detecção e de pronta resposta a
qualquer ameaça às operações da aviação civil, com o objetivo de interceptar uma ameaça ou
diminuir os seus efeitos negativos.

Cabe ao operador de aeródromo:

 Manter vigilância permanente do perímetro e da área operacional, de forma a garantir sua


proteção adequada.
 Manter vias de serviço operacionais que permitam a realização de patrulhamento
sistemático por todo o perímetro operacional, em especial nos pontos de controle de
acesso mantidos fora de operação.
 Garantir que as posições de estacionamento e pernoite de aeronaves possuam iluminação
adequada à atividade de vigilância.
 Garantir que na ocorrência de acesso indevido à ARS, deve ser realizada varredura na
área afetada para garantir sua esterilização.

A vigilância pode ser constituída por vigilantes ou APAC, visando a atuação em:

 Proteção de perímetros;
 Áreas ou pontos de acesso;
 Patrulhamento de perímetro e áreas.

O operador de aeródromo deve supervisionar a área operacional de maneira a assegurar


que:

 Todo profissional atuando na área operacional porte sua credencial em local visível e
sem obstrução.
 Todo veículo e equipamento dentro de área operacional porte sua autorização em local
visível e sem obstrução.

Quando identificado o uso indevido de credencial ou autorização, inclusive com


validade expirada, seja providenciado o seu recolhimento; e assegurar que as empresas
contratadas pelo aeródromo e as organizações públicas e privadas atuantes no aeródromo e
com responsabilidades em AVSEC implementem as medidas preventivas de segurança
adequadamente.

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O operador de aeródromo deve garantir que os depósitos de bagagem ou guarda-volumes,


destinados ao público em geral, fiquem localizados, preferencialmente, fora do terminal de
passageiros e distantes de ponto sensível.

Exemplos de recursos que podem ser utilizados para a eficácia no tocante a constituir a
vigilância com eficácia:

 Aplicação de equipamentos de detecção automática de intrusos;


 Instalação de circuito fechado de televisão (CFTV); e
 Aplicação de iluminação de segurança em perímetros, áreas ou pontos de acesso.

A vigilância pode ser constituída por vigilantes ou APAC, visando a atuação em:

 Proteção de perímetros;
 Áreas ou pontos de acesso;
 Patrulhamento de perímetro e áreas.

10.3- PROCEDIMENTOS PARA IDENTIFICAÇÃO DE OBJETOS SUSPEITOS

Quando um funcionário identifica um objeto suspeito nas dependências do aeródromo


ou em aeronave, ELE ACIONARÁ O Responsável AVSEC do aeródromo ou o COE/COA ou o
órgão de segurança pública responsável pelas atividades de polícia no aeródromo e ainda:

 Não manipulará o objeto e providenciará uma marcação de perímetro para impedir o


acesso de pessoas ao objeto suspeito;
 Providenciará, de forma discreta, a evacuação da área próxima ao objeto; e
 Garantirá a guarda do local até a chegada das autoridades de segurança responsáveis.

No caso de identificação de objeto suspeito, o profissional responsável pela condução da


varredura COMUNICA o setor responsável pelo acionamento do Plano de Contingência.

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Se o artigo detectado parecer ser um ARTEFATO EXPLOSIVO

 NÃO TOCÁ-LO
 ISOLAR A ÁREA
 INFORMAR AO SUPERVISOR

Se o artigo detectado parecer ser um ARTEFATO QBRN OU ARTIGO PERIGOSO.

 NÃO TOCÁ-LO
 ISOLAR A ÁREA
 INFORMAR AO SUPERVISOR

O Operador de Aeródromo deve garantir a difusão de informações à comunidade


aeroportuária e ao público em geral acerca dos procedimentos a serem adotados nas situações
de identificação de objetos ou materiais suspeitos nas áreas públicas do terminal de
passageiros.

Relatório de inspeção de área:

 Anotar os detalhes seguintes em detectar um objeto


 Localização da área inspecionada
 Data e hora da inspeção e do agente encarregado do mesmo

Resultados da inspeção:

 Detalhes relativos aos artigos e objetos detectados


 Medidas adotadas devido à detecção
 Nome da pessoa a quem se notificou a detecção
 Data e hora da notificação
 Medidas adotadas para guardar o objeto ou se desfazer do mesmo.

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ROTEIRO

 Varredura de áreas;
 Vigilância da área aeroportuária; e
 Procedimentos para identificação de objetos suspeitos.

OBJETIVO

 Identificar a técnica utilizada na varredura de uma área.


 Descrever os procedimentos a serem executados quando se identificar um objeto proibido
durante uma varredura de área.

REFLEXÃO

“ Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências. ”

Pablo Neruda

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11. AÇÕES DE CONTINGÊNCIA

OBJETIVO

 Descrever as ações de contingência na aviação civil diante de atos de interferência ilícita.

ROTEIRO

 Procedimentos para volumes suspeitos;


 Meios de recebimento de uma ameaça;
 Formulário de recebimento de ameaça de bomba;
 Realização de atividades sobre os procedimentos em caso de recebimento de ameaça
de bomba;
 Funções da Assessoria de Avaliação de Risco;
 Noções das medidas adicionais de segurança e classificação das emergências;
 Centro de Operações de Emergência (COE);
 Grupos para gerenciamento de crise; e
 Noções de acionamentos dos Planos de Contingência.

REFERÊNCIA NORMATIVA

 Decreto 7168 – Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil Contra Atos de


Interferência Ilícita (PNAVSEC);
 Regulamento Brasileiro da Aviação Civil – RBAC 108 – Emenda 02;
 IS 108 – 001 Revisão C – Instrução Suplementar;
 Regulamento Brasileiro da Aviação Civil – RBAC 107 – Emenda 02;
 IS 107 – 001 Revisão D – Instrução Suplementar;
 Instrução de Aviação Civil – IAC 107-1010.

11.1 - PROCEDIMENTOS PARA VOLUMES SUSPEITOS

Qualquer pessoa que localizar objeto e/ou material suspeito


deverá informar, imediatamente, à administração do aeroporto.

A administração do aeroporto acionará a Polícia Federal ou o


Órgão que estiver encarregado de fazer o exame preliminar do objeto
e/ou material.

Em caso de elevação do Nível de Alerta âmbar, o operador de Aeródromo deverá:

Difundir mais intensamente aos passageiros, a necessidade de controlar atentamente


seus pertences e bagagens, para evitar o transporte de objetos sem o seu conhecimento.

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11.2 - MEIOS DE RECEBIMENTO DE UMA AMEAÇA

As ameaças de bomba podem vir por diversos meios de comunicação tais como:

11.3 - FORMULÁRIO DE RECEBIMENTO DE AMEAÇA DE BOMBA


 Formulário de recebimento de ameaça de bomba (ver modelos anexo - páginas 137 a
139).

11.4 - REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES SOBRE OS PROCEDIMENTOS EM CASO DE


RECEBIMENTO DE AMEAÇA DE BOMBA

As empresas aéreas e administrações aeroportuárias devem capacitar os funcionários que


trabalhem nas centrais telefônicas e nos balcões de atendimento quanto aos procedimentos de
recebimento de uma ameaça de bomba.
A pessoa que receber, diretamente por telefone, uma ameaça de bomba deverá, se
possível:

1ª - Escutar atentamente e tomar nota das palavras concretas que utiliza o autor da ameaça;
2ª - Tomar medidas para se possível, rastrear a chamada ou alertar a alguém para que o
faça;
3ª - Tomar as medidas que possam ser necessárias para gravar a chamada, caso isso já não
ocorra automaticamente;
4ª - Prolongar a chamada para obter a maior quantidade de informações possível;
5ª - Fazer as perguntas à pessoa que ligou, conforme o formulário para recebimento de
Ameaça de Bomba;

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6ª - Buscar submeter o autor da ameaça a uma prova de credibilidade, inventando-se um


número e um horário de voo ou um lugar que não exista, e perguntando a ele se esse
número é aquele ao que se refere;
7ª - Finalizar o preenchimento do formulário de recebimento de ameaça de bomba.

OBSERVAÇÕES!!!

 As perguntas devem ser feitas de forma aberta, sem insinuar a resposta.


 É importante seguir a ordem das perguntas, posto que o autor da chamada pode encerrá-la
antes que as mesmas tenham sido completadas.
 Informar ao supervisor, o qual deverá transmitir a informação ao responsável pela
avaliação de risco da ameaça de bomba, à polícia e aos responsáveis pelo serviço de
segurança.
 A pessoa que receber as informações da ameaça veiculada por terceiros, deve anotar o
horário preciso na qual foi emitida, as palavras exatas usadas por quem a fez e verificar se
obteve resposta a qualquer uma das perguntas detalhadas.
 O receptor de uma mensagem escrita com ameaça de bomba deve preservar a
mensagem e entregá-la ao responsável pela segurança da organização, com informações
precisa sobre sua descoberta.
 O responsável pela segurança deve entrevistar o receptor de qualquer chamada ou
mensagem, a fim de preencher o formulário e retransmiti-lo, sem demora, à Assessoria de
Avaliação de Risco – AAR.
 A ameaça de bomba relacionada a um voo deve ser informada ao comandante da
aeronave imediatamente.
 O comandante da aeronave ao tomar conhecimento da ameaça de bomba deve se
reportar ao responsável pela segurança da empresa aérea, para que a avaliação de risco
possa ser realizada o mais rápido possível, em coordenação e sob o gerenciamento do CG
(Gabinete de Crise).

11.5 - FUNÇÕES DA ASSESSORIA DE AVALIAÇÃO DE RISCO

Uma avaliação de risco de uma ameaça de bomba é necessária para assegurar que,
sempre que existir uma bomba ou outro dispositivo real, haja uma ação positiva e, quando a
ameaça for falsa, esta provoque o mínimo de interrupção das operações.

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ASSESSORIA DE AVALIAÇÃO DE RISCO:

É o grupo ativado em nível local (aeroporto), com a finalidade de avaliar o nível de ameaça
da segurança da aviação civil, definir os procedimentos decorrentes e acionar as organizações
envolvidas, conforme previsto neste PNAVSEC e nos atos normativos da ANAC, do COMAER
e da Polícia Federal, visando a garantir continuidade dos serviços e atividades, de acordo com
o plano de contingência aplicável;

AVALIAÇÃO DE AMEAÇA DE BOMBA NO SOLO

A (Assessoria de Avaliação de Risco) - AAR local, é ativada e coordenada pela


administração aeroportuária, com a participação dos gerentes de segurança do aeroporto,
das empresas aéreas, do DPF.

A AAR em nível nacional é ativada e coordenada pelo ANAC com a participação do


comandante da aeronave e, administração aeroportuária, com a participação dos gerentes
de segurança do aeroporto, das empresas aéreas, do DPF.

Na avaliação da assessoria de risco, deverá ser utilizada a Identificação Positiva de Alvo


(IPA) para classificar a ameaça como:

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A avaliação de acordo com a IPA deve ser efetuada com o auxílio do Formulário de
Avaliação de Ameaça de Bomba.

“Exemplos de ameaças recebidas por telefones através de


áudios”.

Uma vez que a avaliação de risco tenha sido feita, o COE (local) / GC- Gabinete de Crise
(nacional) determinará as ações posteriores, em face da avaliação, a serem tomadas de
acordo com o estabelecido no Plano de Contingência para o gerenciamento em situação de
crise ou emergência.

11.6 - NOÇÕES DAS MEDIDAS ADICIONAIS DE SEGURANÇA E CLASSIFICAÇÃO DAS


EMERGÊNCIAS

Sempre que houver situação de AMEAÇA, MEDIDAS ADICIONAIS DE SEGURANÇA


devem ser adotadas.
No caso de elevação do nível de ameaça, medidas adicionais de segurança poderão
ser adotadas, em conformidade com o previsto nos Programas de Segurança Aeroportuária -
PSA, quando existente, e com as normas complementares da ANAC.
Os níveis de ameaça à AVSEC devem ser estabelecidos pela Polícia Federal em
interface com a ANAC, operadores de aeródromos e órgãos integrantes do Sistema Brasileiro
de Inteligência.

As propostas de medidas adicionais de segurança deverão ser razoáveis, na estrita


medida em que sejam necessárias para mitigar alguma ocorrência ou ameaça, geral ou
específica, podendo abranger:

 Intensificação dos recursos e procedimentos de vigilância, supervisão, credenciamentos e


controle de acesso;
 Intensificar o uso do sistema de CFTV;
 Reforço do patrulhamento nas áreas operacionais do aeródromo;

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11.7 - CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA (COE);

Centro de Operações de Emergência (COE) é uma área do aeroporto, de


responsabilidade do gestor ou administrador aeroportuário, onde é realizado o
gerenciamento de crises, incluindo aquelas decorrentes de atos de interferência ilícita
contra a aviação civil.

Definições:

Situação sob ameaça: é a situação na qual há indícios de ocorrência de atos de interferência


ilícita contra a segurança da aviação civil ou de anormalidades facilitadoras desses atos.

Situação de emergência: abrange aquela em que está ocorrendo ou fá iminência de ocorrer


ato de interferência ilícita.

Situação de Crise: é um conceito mais abrangente, que também inclui as definições


anteriores, e é definida como qualquer situação que coloque em risco a segurança de pessoas,
patrimônios, bens e instalações relacionadas com a aviação civil ou com a operação de
aeródromos e de aeronaves.

O Operador de aeródromo deve designar e manter instalações físicas de COE que


contemplem os requisitos mínimos para atendimento das emergências previstas no plano de
contingência do aeroporto;
Ao receber notificação de ato de interferência ilícita que esteja ocorrendo em aeroporto ou
que afete aeronave em voo que a ele se dirija, a administração aeroportuária desse aeroporto e
dos aeroportos relacionados como alternativas devem ativar os seus COE e adotar as ações
previstas nos seus respectivos planos de contingência.

A administração aeroportuária, responsável pela


ativação de seus COE, deve assegurar que esses centros
sejam regularmente mantidos e testados, bem como que
todos os equipamentos de comunicação neles contidos
estejam em condições de funcionamento.

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No caso de ameaça de bomba ou de substâncias que possam causar danos ou colocar


em risco a segurança de aeronaves ou de instalações do aeródromo, o COE será constituído,
no mínimo pelo:

 Grupo de Decisão;
 Grupo de Apoio; e
 Assessoria de Avaliação de Risco

De acordo com as características da ocorrência, outros Grupos podem ser constituídos.

No caso de apoderamento ilícito de aeronave, manutenção de reféns a bordo de


aeronave ou no aeródromo, o COE será constituído pelos seguintes grupos de gerenciamento
de crise:

 Grupo de Decisão;
 Grupo Operacional;
 Grupo de Negociadores;
 Grupo de Tático; e
 Grupo de Apoio;

A aeronave sob ato de interferência ilícita, após o pouso, deverá ser fisicamente
isolada mediante o estabelecimento de perímetros de segurança determinados e
dimensionados pela PF ou, na sua ausência, por outras forças de segurança, por meio de
convênio celebrado com o Ministério da Justiça, ratificado no plano de contingência do
aeroporto.

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11.8 - GRUPOS PARA GERENCIAMENTO DE CRISE

A estrutura formal para o gerenciamento de crise com aeronave no solo será composta
pelos seguintes grupos: de Decisão, Operacional, de Negociadores, Tático e de Apoio.

O GRUPO DE DECISÃO: Tem como objetivo a direção, a coordenação e a supervisão das


ações desencadeadas para o gerenciamento da crise, sendo composto por representantes da
autoridade de aviação civil, da autoridade aeronáutica, da administração aeroportuária, da
empresa aérea envolvida, de outros órgãos ou instituições julgados necessários e da Polícia
Federal, sob coordenação desta.

O GRUPO OPERACIONAL: tem como objetivo fornecer os subsídios básicos para as


decisões, bem como para as ações táticas operacionais, sendo composto por representantes
da empresa aérea envolvida, da administração aeroportuária, da ANAC, do COMAER, da
Polícia Civil, da Polícia Militar, de outros órgãos ou instituições julgados necessários e da
Polícia Federal, sob coordenação desta.

O GRUPO DE NEGOCIADORES: é constituído por especialistas designados pela PF para a


realização do diálogo direto entre as autoridades e os executantes do ato de interferência ilícita
e atua em ligação direta com o Grupo de Decisão. O Grupo de Negociadores é de
responsabilidade da Polícia Federal, podendo, subsidiariamente, ser auxiliado por outras forças
de segurança.

O GRUPO TÁTICO: é constituído por equipe especializada responsável pela ação tática,
corretiva e repressiva no gerenciamento da crise decorrente de apoderamento ilícito de
aeronave. O Grupo Tático é de responsabilidade da Polícia Federal, podendo,
subsidiariamente, ser auxiliado por outras forças de segurança.

O GRUPO DE APOIO: tem como objetivo dar suporte logístico às atividades gerenciadas pelo
COE, sendo composto por profissionais da administração aeroportuária.

O comando das ações de resposta em interferência ilícita contra aeronaves deve ser
assumido:

I. Pelo COMAER, quando a aeronave estiver em voo, até que esta pouse ou deixe o espaço
aéreo brasileiro;
II. Pela administração aeroportuária, a partir do pouso da aeronave, até que seja formado o
Grupo de Decisão;
III. Pelo Grupo de Decisão, coordenado pela autoridade da Polícia Federal; e
IV. Pelo Grupo Tático, quando definida a retomada da aeronave, mediante deliberação do
Grupo de Decisão.

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A decisão pela retomada da aeronave será definida e previamente registrada, por meio
de documento emanado das autoridades componentes do Grupo de Decisão, depois de
esgotadas as vias de negociação.

O Grupo de Decisão não deverá autorizar a decolagem da aeronave sob ato de


interferência ilícita.

Os responsáveis pelas ações de resposta devem fornecer informações à ANAC, ao


Ministério da Defesa, ao COMAER e à PF.

(Vídeo com apresentação da falha no sistema de


segurança com estudo de caso)

11.9 - NOÇÕES DE ACIONAMENTOS DOS PLANOS DE CONTINGÊNCIA

Plano de contingência é o plano desenvolvido em nível nacional, local (aeroporto) e


setorial (empresa aérea) que abrange hipóteses de diversos patamares de ameaças de atos
ilícitos contra a segurança da aviação civil, com os respectivos procedimentos de segurança,
visando a garantir a continuidade de seus serviços e atividades, bem como a responder a
situações de emergência pelo gerenciamento de crise.

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As ações de resposta terão como princípio básico garantir a segurança dos passageiros,
tripulação, pessoal de solo e público em geral, bem como a manutenção, em função do
risco, da continuidade e normalidade das operações aéreas e aeroportuárias.
Este Plano será ativado em situação na qual exista indício de ocorrência de atos de
interferência ilícita contra a segurança da aviação civil ou de ameaças e anormalidades
facilitadoras desses atos, ou ainda, em situações que coloquem em risco a segurança de
pessoas, patrimônio e instalações relacionados à aviação civil.

CENÁRIOS DE AMEAÇAS, ATOS DE INTERFERÊNCIA ILÍCITA OU SITUAÇÕES CRÍTICAS


QUE ATIVAM O PLANO DE CONTINGÊNCIA.

 Ameaça de bomba em instalações aeroportuárias;


 Ameaça de bomba em aeronave no solo ou em voo;
 Apoderamento ilícito (sequestro) de aeronave em solo ou em voo;
 Invasão de aeronave ou de instalações aeroportuárias;
 Identificação de objeto suspeito em aeronave ou em instalações aeroportuárias; e
 Ameaça de greve de aeroviários, aeroportuários ou demais profissionais.

Em resumo, podemos afirmar que o objetivo do Plano de


contingência é garantir a continuidade dos serviços e atividades dos
operadores aeródromos e operadores aéreos, bem como a responder a
situações de emergência pelo gerenciamento de crise.

A ativação dos PLANOS DE CONTINGÊNCIA, em nível local, deve ser realizada pela
administração aeroportuária, e Coordenada pela Policia Federal.

ATRIBUIÇÕES DO OPERADOR DE AERÓDROMO:

Quanto à condução das ações de contingência:

 Agir de acordo com as ações estabelecidas no plano de contingência;


 Ativar e compor, se for o caso, a AAR e implementar as medidas adicionais de segurança
necessárias, de acordo com a avaliação de ameaça;
 Ativar, se for o caso, o Comando das Ações de Resposta e compor os Grupos de Decisão,
Operacional e de Apoio para o gerenciamento de crise com aeronave no solo;
 Coletar o maior número possível de dados para subsidiar a AAR e demais grupos de
gerenciamento de crise
 Participar dos Grupos de Decisão e do Grupo Operacional para o Gerenciamento de Crise,
quando solicitado pelo operador de aeródromo;

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 Garantir o sigilo das informações acerca dos fatos geradores da ação de contingência e
seus desdobramentos, tais como táticas empregadas pela pessoa ou grupo responsável
pelo ato de interferência ilícita ou pelo grupo responsável por combater o ato;
 Apoiar os grupos de gerenciamento de crise na disponibilidade de suprimentos,
equipamentos e recursos humanos necessários, incluindo aqueles que estiverem ao
alcance exclusivo do operador aéreo;

O PLANO DE CONTINGÊNCIA DO OPERADOR DE AERÓDROMO DEVE CONTER:

 As atribuições do operador de aeródromo, no que se refere à condução das ações de


contingência;
 A descrição da estrutura disponível para funcionamento do COE e para a realização da
comunicação social e o atendimento a familiares de vítimas de atos de interferência ilícita;
 A descrição dos sistemas de comunicação disponíveis para a condução das ações de
contingência;
 Os procedimentos padronizados de recebimento, disseminação e tratamento das
informações;
 As medidas a serem adotadas para mitigar e/ou eliminar as consequências de possíveis
ameaças e atos de interferência ilícita, previstas para, no mínimo, os casos de ameaça de
bomba em aeronave no solo e em voo, de apoderamento ilícito de aeronave no solo e em
voo, de invasão de instalações aeroportuárias ou aeronave, de identificação de objeto
suspeito em instalações aeroportuárias ou aeronave e de ameaça de greve ou tumultos de
naturezas diversas; e
 A previsão da necessidade de especialistas dos diversos órgãos, conforme suas
atribuições legais, inclusive negociadores, especialistas em explosivos, intérpretes e grupos
de intervenção armada, que possam ser engajados na resposta a ato de interferência
ilícita.

ATRIBUIÇÕES DO OPERADOR AÉREO:

 Estabelecer, para cada aeródromo onde opera, um plano de contingência, em coordenação


com o operador de aeródromo e demais órgãos públicos e entidades envolvidos, a fim de
responder a um ato de interferência ilícita ou ameaça que possa afetar a segurança.
 Caso tenha conhecimento, deve comunicar à ANAC e, se for o caso, ao operador de
aeródromo, evidências de vulnerabilidades no sistema de proteção da aviação civil ou atos
de interferência ilícita contra a aviação civil, por meio de DSAC*.
 Manter os registros de comunicação e preservar evidências, por prazo não inferior a 12
(doze) meses, visando ao assessoramento de investigações;
 Garantir que suas comunicações com as demais organizações responsáveis assumam
caráter reservado, de acordo com legislação e normatização específica sobre a matéria, e
que sejam realizadas por meios adequados à situação.
 Quando em VOO, o operador aéreo deve garantir a comunicação efetiva entre os membros
da tripulação, entre a aeronave e o operador aéreo, e entre o operador aéreo e os órgãos
de controle, visando a assegurar a perfeita operação da aeronave e cooperação com o
comando de ações de resposta.

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O PLANO DE CONTINGÊNCIA DO OPERADOR AÉREO DEVE CONTER:

 Atribuições do operador aéreo;


 Uma descrição do sistema de comunicação disponível para as ações de contingência;
 Procedimentos padronizados de recebimento, disseminação e tratamento das informações;
 Medidas a serem adotadas para mitigar e/ou eliminar as consequências de ameaças e de
atos de interferência ilícita.

ROTEIRO

 Procedimentos para volumes suspeitos;


 Meios de recebimento de uma ameaça;
 Formulário de recebimento de ameaça de bomba;
 Realização de atividades sobre os procedimentos em caso de recebimento de ameaça
de bomba;
 Funções da Assessoria de Avaliação de Risco;
 Noções das medidas adicionais de segurança e classificação das emergências;
 Centro de Operações de Emergência (COE);
 Grupos para gerenciamento de crise; e
 Noções de acionamentos dos Planos de Contingência.

OBJETIVO

 Descrever as ações de contingência na aviação civil diante de atos de interferência


ilícita.

MENSAGEM

“Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado. ”

(Rui Barbosa)

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12. VISITA TÉCNICA

OBJETIVO

 Conhecer o aeroporto com a finalidade de se familiarizar com os diversos locais de


trabalho.
 Entender a importância em aplicar os procedimentos de segurança com a finalidade de
evitar atos de interferência ilícita contra a aviação civil.

ROTEIRO

 Orientações gerais para visita no aeroporto;


 Terminais de passageiros;
 Canais de inspeção de pessoas;
 Controle de acesso de Veículos;
 Lado AR; e
 Terminal de cargas.

REFERÊNCIA NORMATIVA

 RBAC Nº 110 - Programa Nacional de Instrução da Aviação Civil contra Atos de Interferência
Ilícita – PNIAVSEC;
 RBAC 107 Aviação Civil – Emenda 02 - Regulamento Brasileiro da Aviação Civil que dispõe
sobre a Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita - Operador de
Aeródromo; e
 IS 107 – 001 Revisão D – Instrução Suplementar.

12.1 - ORIENTAÇÕES GERAIS PARA VISITA AO AEROPORTO

Finalidade da visita: Observar os diversos locais de trabalho e como se aplica as


medidas de segurança no:

 Terminal de passageiros;
 Canal de inspeção de pessoas;
 Controle de acesso de Veículos;
 Lado AR e Lado TERRA; e
 Terminal de cargas.

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Antes de iniciarmos a visita todos serão credenciados e:

 Receberão o colete de segurança; e


 Protetor Auricular.

Não será permitida a utilização nas ARS de:

 Celulares;
 Maquinas fotográficas;
 Filmadoras; e
 Utilização de vestimentas inadequadas durante a visita no aeroporto.

12.2 - TERMINAIS DE PASSAGEIROS

 A demarcação entre a área Pública e o lado AR;


 Procedimentos de CHECK-IN;
 Procedimento de chegada e saída de passageiros;

12.3 - CANAIS DE INSPEÇÃO DE PESSOAS

 Procedimento de inspeção de passageiros e bagagens.


 Controle e inspeção de bagagem e pessoas;
 Controle e inspeção de bagagens e passageiros;
 Procedimento aplicável à bagagem em trânsito / conexão;
 O movimento dos passageiros entre a sala de embarque e a aeronave.

12.4 - CONTROLE DE ACESSO DE VEÍCULOS

Os pontos de controle de acesso de veículos situados no limite entre a parte pública e a


parte aeronáutica (Lado AR e Lado TERRA):

 Abordagem;
 Verificação de credenciais;
 Inspeção com detector de metal; e
 Inspeção nos veículos.

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Lado AR - Durante a visita observaremos:

 Instalações operacionais;
 A área de manutenção;
 Comissarias;
 Instalações; e
 Pontos sensíveis e vulneráveis.

12.5 - TERMINAL DE CARGAS (Caso haja)

 Instalações operacionais;
 A área de recebimento de cargas;
 Controle de acesso ao Armazém;
 Inspeção de Cargas;
 Movimentação da carga;
 Liberação da carga até a aeronave.

ROTEIRO

 Orientações gerais para visita no aeroporto;


 Terminais de passageiros;
 Canais de inspeção de pessoas;
 Controle de acesso de Veículos;
 Lado AR; e
 Terminal de cargas.

OBJETIVO

 Conhecer o aeroporto com a finalidade de se familiarizar com os diversos locais de


trabalho.
 Entender a importância em aplicar os procedimentos de segurança com a finalidade de
evitar atos de interferência ilícita contra a aviação civil.

MENSAGEM

“Por mais longa que seja a caminhada o mais importante é dar o primeiro passo. ”

(Vinícius de Moraes)

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ANEXOS_ FORMULÁRIO DE AMEAÇA DE BOMBA

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Conclusão

Em virtude dos fatos mencionados é imprescindível que todos se conscientizem sobre a


importância da implementação de segurança nas atividades exercidas em aeroportos, bem como a
preparação para exercer as atividades com o objetivo de prevenir, ou ainda detectar e deter
qualquer tentativa de atos de interferência ilícita contra a aviação civil.

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Dados Bibliográficos

Fontes de Consulta:

1. Decreto nº 7.168 de 05 de maio de 2010 - Dispõe sobre o Programa Nacional de Segurança da


Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita (PNAVSEC).
2. Resolução 461 - Procedimentos para Embarque de Passageiros Armados;
3. IAC 107-1010 RES – Avaliação do Nível de Ameaça à Aviação Civil Brasileira;
4. Resolução nº 515, de 8 de maio de 2019 que dispõe sobre os procedimentos de inspeção de
segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita nos aeroportos e dá outras
providências.
5. RBAC 107 Aviação Civil – Emenda 02 - Regulamento Brasileiro da Aviação civil que dispõe
sobre a Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita - Operador de
Aeródromo.
6. IS 107 – 001 Revisão D – Instrução Suplementar
7. RBAC nº 108 – Emenda 02 - Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita;
8. IS 108 – 001 Revisão C – Instrução Suplementar
9. RBAC Nº 110 – Programa Nacional de Instrução da Aviação Civil contra Atos de Interferência
Ilícita – PNIAVSEC
10. Resolução 400 – Anac
11. Portaria 1155 - Procedimentos diferenciados de inspeção de segurança da aviação civil contra
atos de interferência ilícita a serem aplicados nos canais de inspeção dos aeroportos brasileiros.

Equipe de Elaboração

Danilo Salviano da Silva – 265.736.758-51


Marcia Gabrielle Pimentel da Silva – 364.252.888-09
Samuel Dalmaso – 174.597.098-32

4ª Edição-_14 de maio de 2019

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