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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Sumário
TÍTULO 1- LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO ................................................................. 14
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 14
2. FORMAÇÃO DO CONDUTOR ........................................................................... 15
2.1. Processo de habilitação ............................................................................. 15
2.1.1. Veículos destinados à aprendizagem e ao exame de direção........... 20
2.1.1.1. Requisitos obrigatórios aos veículos utilizados no processo de
habilitação ................................................................................................... 23
2.1.1.2. Características dos veículos utilizados no processo de
habilitação ................................................................................................... 25
3. EXIGÊNCIAS PARA CATEGORIAS DE HABILITAÇÃO EM RELAÇÃO AO
VEÍCULO CONDUZIDO .......................................................................................... 26
3.1. Categorias de habilitação........................................................................... 26
3.2. Adição (ou inclusão) de categoria da habilitação .................................... 30
3.3. Mudança de categoria da habilitação ........................................................ 30
3.4. Veículos especiais ...................................................................................... 31
3.5. Motoristas profissionais............................................................................. 34
3.6. Motofrete e mototáxi ................................................................................... 35
4. DOCUMENTOS DO CONDUTOR E DO VEÍCULO: APRESENTAÇÃO E
VALIDADE .............................................................................................................. 37
4.1. O condutor .................................................................................................. 37
4.1.1. PPD ou PD – Permissão Para Dirigir ................................................... 37
4.1.2. CNH – Carteira Nacional de Habilitação ............................................. 38
4.1.3. Números de Identificação Nacional e Estadual contidos na CNH .... 40
4.1.4. CNH em meio eletrônico (CNHe ou CNH Digital)................................ 41
4.1.5. Habilitação para condutores com deficiência física .......................... 42
4.1.6. Habilitação para os militares ............................................................... 43
4.1.7. Renovação da habilitação.................................................................... 44
4.1.8. Permissão Internacional para Dirigir – PID......................................... 46
4.1.9. Estrangeiros ......................................................................................... 47
4.1.10. Brasileiro que se habilitou no exterior.............................................. 49
4.2. O veículo ..................................................................................................... 49
4.2.1. Classificação dos veículos .................................................................. 49
4.2.2. Identificação do veículo ....................................................................... 52
4.2.2.1. Caracteres gravados no chassi ou monobloco ........................... 52
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Atenção!
Para saber mais sobre os órgãos públicos de trânsito acesse, no Material de Apoio, os
itens referentes a “Sistema Nacional de Trânsito – SNT”.
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2. FORMAÇÃO DO CONDUTOR
Para se habilitar a conduzir veículos automotores pelas vias públicas nacionais o
candidato deverá cumprir várias normas de trânsito, como veremos a seguir.
c) Possuir CPF;
d) Ser penalmente imputável (pessoa que possa receber pena por crime cometido);
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I - a cada 10 (dez) anos, para condutores com idade inferior a 50 (cinquenta) anos;
III - a cada 3 (três) anos, para condutores com idade igual ou superior a 70
(setenta) anos.
Tripulante de aeronave
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Instrutor credenciado
Observação: as aulas práticas para obtenção da ACC poderão ser feitas no ciclomotor
do CFC ou do próprio candidato, desde que tenha no máximo 5 (cinco) anos de uso
(excluído o ano de fabricação).
Observação: para obtenção da CNH na categoria “B” o candidato poderá optar por
realizar até 5 (cinco) horas/aula (limitadas a 50 minutos cada) em “simulador de direção
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veicular”, que deverão ser feitas antes das aulas práticas em via pública. As aulas em
“simulador de direção veicular” poderão ser descontadas da carga horária total das
aulas práticas em via pública.
Para realizar o curso de prática de direção veicular em vias públicas, o candidato deverá
estar acompanhado por um instrutor credenciado e portar a Licença para Aprendizagem
de Direção Veicular: (LADV) – documento expedido depois de sua aprovação no exame
teórico-técnico.
A LADV só será válida na unidade da federação em que tenha sido expedida. Na LADV
constará a identificação do CFC e/ou do instrutor que ministrará o curso de prática de
direção veicular ao aluno.
Deverá ser expedida uma nova LADV quando o candidato optar pela mudança de CFC
(as aulas já ministradas serão computadas para todos os efeitos).
Atenção:
Além do aprendiz e do instrutor, o veículo utilizado na aprendizagem só poderá
conduzir mais um acompanhante.
O candidato que durante as aulas práticas de direção veicular não seguir todas as
determinações legais, como exposto acima, terá sua LADV suspensa pelo prazo
de 6 (seis) meses.
O exame de direção veicular será realizado perante uma comissão formada por 3 (três)
membros.
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Se o candidato quiser, ele pode requerer a “ACC” e habilitação de categoria “B” (carro)
ou poderá requerer habilitação nas categorias “A” e “B” fazendo um só exame de aptidão
física e mental e avaliação psicológica, desde que considerado apto para ambos.
Portanto, é possível fazer um só Exame Médico e Psicotécnico para tirar: “ACC” e “B”
ou “A” e “B”.
Ciclomotor
Tração animal
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Observações:
O resultado de todos os exames e a identificação dos respectivos examinadores
serão registrados no RENACH.
No caso de reprovação no “exame teórico-técnico” ou no “exame de direção veicular”,
o candidato poderá repetir o exame a qualquer tempo, sendo dispensado do exame
no qual tenha sido aprovado.
Mapa Brasil
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Carroçaria e chassi
Caminhão trator
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Reboque
Semirreboque: veículo de 1 (um) ou mais eixos que se apoia na sua unidade tratora ou
é a ela ligado por meio de articulação.
Semirreboque
Veículo articulado
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Lotação: carga útil máxima, incluindo condutor e passageiros, que o veículo transporta,
expressa em quilogramas para os veículos de carga, ou número de pessoas, para os
veículos de passageiros.
PBT (Peso Bruto Total): peso máximo que o veículo transmite ao pavimento (pista),
constituído da soma da tara mais a lotação.
PBTC (Peso Bruto Total Combinado): peso máximo transmitido ao pavimento pela
combinação de um caminhão-trator mais o seu semirreboque, ou do caminhão mais o
seu reboque ou reboques.
CMT (Capacidade Máxima de Tração): máximo peso que a unidade de tração é capaz
de tracionar, indicado pelo fabricante, baseado em condições sobre suas limitações de
geração e multiplicação de momento de força e resistência dos elementos que
compõem a transmissão.
Observações:
a) os veículos de transporte de carga e os coletivos de passageiros deverão conter, em
local facilmente visível, a inscrição indicativa de sua tara, peso bruto total, peso bruto
total combinado (ou capacidade máxima de tração) e lotação, vedado o uso em
desacordo com sua classificação;
b) nenhum veículo ou combinação de veículos poderá transitar com lotação, peso bruto
total, peso bruto total combinado ou peso bruto transmitido por eixo, superior ao
fixado pelo fabricante, nem ultrapassar a capacidade máxima de tração da unidade
tratora;
c) o veículo de carga deverá estar devidamente equipado quando transitar, de modo a
evitar o derramamento da carga sobre a via.
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“ACC” (Autorização para Conduzir Ciclomotor): deverá ser utilizado qualquer veículo
de 2 (duas) rodas classificado como ciclomotor.
CATEGORIA “A”: veículo de 2 (duas) rodas com cilindrada acima de 120 cm³ (cento e
vinte centímetros cúbicos). Exemplo: moto de 125cc.
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a) ciclomotores.
Veículo ACC
Observações:
a categoria “A” permite conduzir triciclos - veículo automotor de 3 (três) rodas,
com ou sem cabine, dirigido por condutor em posição sentada ou montada, que
não possui as características de ciclomotor.
a categoria “A” não permite conduzir quadriciclos cuja categoria mínima
necessária é a “B”. Quadriciclo é um veículo automotor de 4 (quatro) rodas, com
ou sem cabine, com massa em ordem de marcha não superior a 450 kg
(quatrocentos e cinquenta quilogramas) para o transporte de passageiros, ou
não superior a 600 kg (seiscentos quilogramas) para o transporte de cargas.
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Veículo categoria A
Veículo categoria B
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Veículo categoria C
Observações:
respeitada a capacidade máxima de tração da unidade tratora, os condutores da
categoria “D” podem conduzir combinação de veículos cuja unidade tratora se
enquadre na categoria “B”, “C” ou “D” (conforme especificações anteriores) e
cuja unidade acoplada, reboque, semirreboque, trailer ou articulada tenha
menos de 6.000 kg (seis mil quilogramas) de peso bruto total e não exceda a 8
(oito) lugares.
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para conduzir Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) é necessário estar habilitado
na categoria “D”. VLT são veículos de mobilidade urbana para transporte coletivo
de passageiros de tração automotora ou elétrica, que se move sobre trilhos e
que compartilha a mesma via, concorrendo com outros tipos de veículos e
pedestres, em faixas segregadas ou não.
Veículo categoria D
Veículo categoria E
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Categoria AB
Após aprovado, ele receberá uma nova habilitação com a nova categoria.
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ATENÇÃO:
A categoria “B” é a categoria que dá acesso às categorias “C”, “D” e “E”.
Assim:
I) Para habilitar-se na categoria “C”, o condutor deverá estar habilitado, no
mínimo, há 1 (um) ano na categoria “B” e não ter cometido mais de uma
infração gravíssima nos últimos 12 (doze) meses.
II) Para habilitar-se na categoria “D”, o condutor deverá estar habilitado, no
mínimo, há 2 (dois) anos na categoria “B” ou há 1 (um) ano na categoria
“C”, idade mínima de 21 (vinte e um) anos, não ter cometido mais de uma
infração gravíssima nos últimos 12 (doze) meses e ser aprovado em curso
especializado e em curso de treinamento de prática veicular em situação de
risco.
III) Para habilitar-se na categoria “E”, vejamos:
da categoria “C” para “E”: o condutor deverá estar habilitado, no mínimo,
há 1 (um) ano na categoria “C”;
condutor oriundo da categoria “B” que pretende mudar da categoria “D”
para “E”: deve estar habilitado há, no mínimo, 1 (um) ano na categoria
“D”.
condutor oriundo da categoria “C” que pretende mudar da categoria “D”
para “E”: poderá mudar a qualquer tempo.
Observações:
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2. Não ter cometido mais de uma infração gravíssima nos últimos 12 (doze) meses.
3. Não estar cumprindo pena de suspensão do direito de dirigir, pena de cassação da
carteira nacional de habilitação, pena decorrente de crime de trânsito, bem como não
ter impedimento judicial para exercer seus direitos.
Além dos 3 (três) requisitos anteriores, para conduzir:
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Veículos de emergência: será necessário estar habilitado em uma das categorias: “A”,
“B”, “C”, “D” ou “E”.
Veículo de resgate
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Observações:
início de viagem é a partida do veículo na ida ou no retorno, com ou sem carga,
considerando-se como sua continuação as partidas nos dias subsequentes até o
destino;
para iniciar uma viagem o condutor deverá ter cumprido o intervalo integral de 11
(onze) horas de descanso;
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Motorista profissional
Observações:
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
a) O curso especializado, válido em todo território nacional, será ministrado pelo Serviço
Nacional de Aprendizagem (Sistema “S”), por instituições e entidades credenciadas
(pelo Órgão Executivo de Trânsito dos Estados ou do Distrito Federal) e por Centros
de Formação de Condutores – CFCs, nas modalidades presenciais e a distância.
b) Para matricular-se em referido curso, o condutor deve ter completado 21 (vinte e um)
anos de idade, estar habilitado, no mínimo, há 2 (dois) anos na categoria “A” e não
estar cumprindo pena de suspensão do direito de dirigir, cassação da Carteira
Nacional de Habilitação (CNH), decorrente de crime de trânsito, bem como não estar
impedido judicialmente de exercer seus direitos.
c) Após aprovado no curso, o condutor receberá um certificado com validade de 5
(cinco) anos.
d) Para renovar o certificado do curso especializado o condutor deverá fazer um curso
de atualização com carga horária mínima de 10 (dez) horas/aula.
e) A aprovação no curso especializado será registrada no RENACH.
Atenção!
Para saber mais sobre os requisitos para condução de táxi e as determinações aos
motoristas profissionais acesse, no Material de Apoio, os itens “Taxistas” e “Motoristas
Profissionais”.
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
4.1. O condutor
Além do documento relacionado ao veículo, a legislação de trânsito determina que para
conduzir um veículo automotor pelas vias públicas o condutor deverá portar seu
“documento de habilitação”, cujas regras veremos a seguir.
Caso contrário, a PPD será cassada e o condutor não terá direito a adquirir a Carteira
Nacional de Habilitação, devendo reiniciar todo o processo de habilitação. Para início
de um novo processo de habilitação, após cassada a PPD, não há prazo a esperar.
Assim temos:
PPD categoria “A” ------------> após 1 (um) ano = CNH categoria “A”;
PPD categoria “B” ------------> após 1 (um) ano = CNH categoria “B”.
Observação: a ACC provisória (ou PPD para a ACC) poderá ser simultânea à PPD para
a categoria “B”, com validade de 1 (um) ano.
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Nova CNH
A CNH possui (em seu verso) Código de Referência Rápida (Quick Response Code -
QR Code) gerado a partir de algoritmo específico do órgão máximo executivo de trânsito
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Verso da CNH
Atenção!
Para saber sobre habilitação para condução de bicicleta elétrica e equipamento de
mobilidade individual autopropelido acesse nosso Material de Apoio.
Para adquirir uma nova habilitação nos casos de adição, mudança de categoria ou
renovação, o condutor deverá devolver sua CNH, caso essa ainda não esteja vencida,
para que o órgão de trânsito possa inutilizá-la.
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
I - da obtenção da PPD, somente para as categorias "A", "B" ou "A" e "B", com validade
de 1 (um) ano;
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
A Base Índice Nacional de Condutores (BINCO) manterá um arquivo de dados onde
será armazenada toda e qualquer restrição ao direito de dirigir e de obtenção da ACC
e da CNH. As informações serão atualizadas pelos órgãos ou pela entidade executivo
de trânsito dos Estados e do Distrito Federal.
O Registro Nacional do condutor que teve cassado o seu direito de dirigir será
desbloqueado e mantido quando da sua reabilitação.
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
A CNHe poderá ser exportada, sendo seus dados autenticados por meio da assinatura
digital do órgão ou entidade executivo de trânsito do estado ou do Distrito Federal
emissor do documento.
CNH digital
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Acessibilidade
Brasão
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
a cada 10 (dez) anos, para condutores com idade inferior a 50 (cinquenta) anos;
a cada 5 (cinco) anos, para condutores com idade igual ou superior a 50
(cinquenta) anos e inferior a 70 (setenta) anos; e
a cada 3 (três) anos, para condutores com idade igual ou superior a 70 (setenta)
anos.
Os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal
enviarão por meio eletrônico, com 30 (trinta) dias de antecedência, aviso de vencimento
da validade da Carteira Nacional de Habilitação a todos os condutores cadastrados no
RENACH com endereço na respectiva unidade da Federação.
O condutor que estiver com o Exame Médico vencido há mais de 5 (cinco) anos também
deverá ser submetido a um curso de atualização para renovação de sua habilitação.
O condutor que não frequentou curso de direção defensiva e primeiros socorros quando
tirou sua habilitação deverá frequentar os referidos cursos (carga horária de 15 (quinze)
horas/aula: 10 (dez) horas/aula de Direção Defensiva e 5 (cinco) horas/aula de Noções
de Primeiros Socorros) quando for renovar sua habilitação.
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
O condutor habilitado na categoria “C”, “D” ou “E” será submetido a avaliação dos
distúrbios do sono quando renovar a habilitação. A avaliação dos distúrbios do sono
também será feita nos casos de adição e mudança para as categorias “C”, “D” e “E”.
Aqueles que pretendem obter ou renovar as categorias “C”, “D” ou “E” deverão
comprovar resultado negativo em “exame toxicológico”. Referido exame tem como
objetivo aferir o consumo de substâncias psicoativas que, comprovadamente,
comprometam a capacidade de direção e deverá ter janela de detecção mínima de 90
(noventa) dias. O resultado de referido exame só deverá ser divulgado para o
interessado. É garantido o direito de contraprova e de recurso administrativo, sem efeito
suspensivo, no caso de resultado positivo para os exames toxicológicos. A validade do
exame toxicológico será de 90 (noventa) dias, contados a partir da data da coleta da
amostra. A não realização do exame toxicológico acarretará, ao condutor, o
impedimento de obter ou de renovar a CNH (até que seja realizado o exame com
resultado negativo), bem como as penalidades previstas para a infração “dirigir veículo
sem realizar o exame toxicológico” (caso ele seja pego dirigindo).
Observações:
a) os condutores das categorias “C”, “D” e “E” com idade inferior a 70 (setenta)
anos deverão ser submetidos a novo exame toxicológico a cada período de 2
(dois) anos e 6 (seis) meses (“toxicológico periódico”), a partir da obtenção ou
renovação da Carteira Nacional de Habilitação, independentemente da validade
do exame de aptidão física e mental (exame médico). O resultado positivo no
“exame toxicológico periódico” ou sua não realização acarretará ao condutor a
suspensão do direito de dirigir pelo período de 3 (três) meses, condicionado o
levantamento da suspensão à inclusão, no RENACH, de resultado negativo em
novo exame, vedada a aplicação de outras penalidades, ainda que acessórias.
A não realização do “exame toxicológico periódico” também acarretará ao
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Caso queira, o condutor que possui CNH ou PPD (válidas) poderá adquirir a Permissão
Internacional para Dirigir, que poderá ser emitida no Brasil.
A PID será emitida em formato de livreto (com fundo da capa na cor cinza e páginas
internas na cor branca) e terá 2 (dois) números de identificação nacional, quais sejam:
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Não será emitida a PID: para portadores da ACC, condutores com CNH suspensa ou
cassada, condutores condenados por crimes de trânsito e por determinação judicial.
A PID emitida no Brasil é válida nos territórios das Partes Contratantes da Convenção
sobre Trânsito Viário, celebrada em Viena (“Convenção de Viena” – de 1968), desde
que seja apresentada junto com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) válida.
Para adquirir a PID não é necessário fazer exames. A PID não é válida para conduzir
veículo no território nacional e não equivale a documento de identidade.
O prazo de validade da PID será de, no máximo, 3 (três) anos da data de sua emissão
ou até a data de expiração da validade da CNH, o que ocorrer primeiro, observado o
limite máximo de 3 (três) anos.
A Permissão Internacional para Dirigir será expedida pelo órgão máximo executivo de
trânsito da União (SENATRAN), o que poderá ser feito diretamente e mediante
delegação aos órgãos executivos dos Estados e do Distrito Federal ou à entidade
habilitada (pelo SENATRAN) para esse fim. A emissão da Permissão Internacional para
Dirigir deverá ser feita conforme modelo estabelecido pela Convenção de Viena (em
1968).
4.1.9. Estrangeiros
Estrangeiro não habilitado
O estrangeiro não habilitado, com estada regular no Brasil, pretendendo habilitar-se
para conduzir veículo automotor em Território Nacional, deverá satisfazer todas as
exigências previstas para os brasileiros que pretendem habilitar-se no Brasil.
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Globo terrestre
Estrangeiro habilitado
O condutor de veículo automotor, oriundo de país estrangeiro e nele habilitado, desde
que penalmente imputável no Brasil, poderá dirigir no Território Nacional portando
Permissão Internacional para Dirigir (PID) ou documento de habilitação estrangeira
(dentro do prazo de validade), acompanhados de documento de identificação, quando
o país de origem do condutor for signatário de Acordos ou Convenções Internacionais,
ratificados pelo Brasil, respeitada a validade da habilitação de origem e o prazo máximo
de 180 (cento e oitenta) dias da sua estada regular em nosso país.
Após esse período (180 dias) de estada regular no Brasil o estrangeiro, se pretender
continuar conduzindo veículo automotor em nosso país, deverá ser submetido aos
exames de aptidão física e mental e avaliação psicológica, respeitada a sua categoria,
com vistas à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação.
Na hipótese de mudança de categoria, o estrangeiro deverá ser submetido a todos os
requisitos exigidos aos brasileiros que também pretendem mudar de categoria.
Observações:
Pelo princípio da reciprocidade, os brasileiros serão tratados da mesma maneira
quando pretenderem conduzir veículos automotores no exterior.
Os diplomatas e cônsules de carreira e pessoas a eles equiparadas poderão utilizar
sua carteira nacional de habilitação do país de origem e não se sujeitam aos
requisitos anteriores.
O condutor de veículo automotor natural de país estrangeiro e nele habilitado, em
estada regular, desde que penalmente imputável no Brasil, que possui habilitação
não reconhecida pelo governo brasileiro, poderá dirigir em Território Nacional
mediante a troca de sua habilitação de origem pela habilitação equivalente nacional,
junto ao órgão ou à entidade executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal
mediante a aprovação nos exames de aptidão física e mental, avaliação psicológica
e de direção veicular.
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Para ter esse direito, o brasileiro deverá comprovar que matinha residência normal no
exterior por um período não inferior a 6 (seis) meses quando do momento da expedição
da habilitação.
Bandeira brasileira
4.2. O veículo
Visando a preservação da segurança pública o Código de Trânsito Brasileiro estabelece
diversas normas que regulamentam a utilização de um veículo automotor pelas vias
públicas nacionais (desde sua fabricação), além de determinar toda documentação
necessária para a sua condução. Vejamos:
TRAÇÃO
Quando se fala em tração significa a força que será utilizada para fazer o veículo
movimentar-se.
Reboque ou semirreboque.
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Tração: elétrico
ESPÉCIE
Quando se fala em espécie significa a natureza do veículo, ou seja, para que o veículo
será utilizado.
Espécie: de passageiros
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Espécie: de tração
Atenção!
Para saber mais sobre competições realizadas em vias públicas acesse, no Material de
Apoio, o item “Competições em Vias Públicas”.
Espécie: de competição
CATEGORIA
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Categoria: aprendizagem
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
Nos reboques e semirreboques as gravações do Número de Identificação
Veicular (VIN) serão feitas, no mínimo, em 2 (dois) pontos do chassi.
Os tratores, veículos protótipos de competições esportivas e viaturas militares
das forças armadas são dispensados de Número de Identificação Veicular (VIN).
A identificação dos tratores dar-se-á por meio da gravação do Número de
Identificação do Produto (PIN) a ser gravado no chassi ou na estrutura de
operação que o compõe. Além do PIN, o trator será identificado por gravação
em etiqueta ou plaqueta nele fixada.
- coluna da porta dianteira lateral direita (gravação feita em chapa ou plaqueta colada,
soldada ou rebitada);
- compartimento do motor (gravação feita em chapa ou plaqueta colada, soldada ou
rebitada);
- para-brisa e vidro traseiro;
- 2 (dois) vidros de cada lado do veículo.
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Todo veículo automotor, elétrico, reboque e semirreboque, para ser licenciado e transitar
pelas vias terrestres abertas à circulação, deverá, obrigatoriamente, estar equipado com
a placa eletrônica (do SINIAV) – que será individualizada e terá um número de série
único e inalterável para cada veículo.
Observações:
a) os veículos de uso bélico não estão sujeitos ao SINIAV, não sendo obrigados,
portanto, a serem equipados com placa eletrônica;
b) compete ao órgão máximo executivo de trânsito da União especificar os requisitos
técnicos dos elementos do SINIAV, bem como os regulamentos às aplicações
derivadas do uso da placa eletrônica nos veículos.
4.2.2.4. Placas
Após o registro no respectivo Órgão ou Entidade Executivo de Trânsito do Estado ou do
Distrito Federal (DETRAN), cada veículo será identificado, externamente, por Placa de
Identificação Veicular (PIV) dianteira e traseira, padrão MERCOSUL.
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
estampagem e instalação das PIV nos respectivos veículos, além da verificação da sua
autenticidade.
O Código de Trânsito Brasileiro determina que a “placa traseira” deve ser lacrada (“lacre
de segurança”) na estrutura do veículo. Entretanto, o QR Code contido na “PIV padrão
MERCOSUL” constitui o “lacre eletrônico da placa” e substituirá o “lacre de segurança”.
Os veículos em circulação que utilizem a Placa Nacional Única – PNU (“placa antiga”)
poderão circular até o seu sucateamento sem necessidade de substituição pela “PIV
padrão MERCOSUL”. Entretanto, por opção voluntária de seus respectivos
proprietários, a PNU (“placa antiga”) poderá ser substituída pela PIV (MERCOSUL).
Há situações nas quais a PNU (“placa antiga”) deverá ser substituída pela PIV
(MERCOSUL), quais sejam:
III - conterão 7 (sete) caracteres alfanuméricos (quatro letras e três números), em alto
relevo, com combinação aleatória, distribuída e controlada pelo órgão máximo
executivo de trânsito da União.
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Os “suportes” específicos para a fixação das placas, quando utilizados, não poderão
encobrir nada além da borda da placa e nem possuir elementos refletivos ou luminosos.
As dimensões das PIV poderão ser reduzidas em até 15% (quinze por cento) quando a
placa não couber no receptáculo do veículo.
A cor dos caracteres alfanuméricos da PIV será determinada de acordo com o “uso dos
veículos”, vejamos:
Veículo Particular
Veículo Comercial
Veículo Diplomático/Consular
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Veículos Especiais
Veículo Coleção
Observações:
a) Os caracteres das placas serão individualizados para cada veículo e o
acompanharão até a baixa do registro, sendo vedado seu reaproveitamento.
b) As placas com as cores verde e amarela, da Bandeira Nacional, serão usadas
somente pelos veículos de representação Pessoal do Presidente e do Vice-
Presidente da República, dos Presidentes do Senado Federal e da Câmara dos
Deputados, do Presidente e dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos
Ministros de Estado, do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral da
República.
c) Os veículos de representação dos Presidentes dos Tribunais Federais, dos
Governadores, Prefeitos, Secretários Estaduais e Municipais, dos Presidentes
das Assembleias Legislativas, das Câmaras Municipais, dos Presidentes dos
Tribunais Estaduais e do Distrito Federal, e do respectivo chefe do Ministério
Público e, ainda, dos Oficiais Generais das Forças Armadas terão placas
especiais (placa em bronze, fundo preto e letras douradas em alto relevo).
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
registro constitui infração grave que acarretará multa e retenção do veículo (para
a regularização).
Inmetro
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Onde não houver linha regular de ônibus, a autoridade com circunscrição sobre a via
poderá autorizar, a título precário, o transporte de passageiros em veículo de carga ou
misto, desde que obedecidas as condições de segurança.
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- não poderá ser inferior a 70% para os vidros dos para-brisas e das demais áreas
envidraçadas indispensáveis à dirigibilidade do veículo; e
- poderá ser inferior a 70% para os vidros que não interferem nas áreas envidraçadas
indispensáveis à dirigibilidade do veículo dotado de espelhos retrovisores externos em
ambos os lados.
É proibido o uso de inscrição de caráter publicitário ou qualquer outra que possa desviar
a atenção dos condutores em toda a extensão do para-brisa e da traseira dos veículos,
salvo se não colocar em risco a segurança do trânsito.
61
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Fabricação de veículos
Depende!
Se for um veículo nacional, as informações deverão ser prestadas pelo seu fabricante
ou montadora.
Se for um veículo importado por pessoa jurídica (empresa), as informações deverão
ser prestadas pela própria importadora.
Se for um veículo importado por pessoa física, as informações deverão ser prestadas
pelo órgão alfandegário/aduaneiro (localizado em posto marítimo, aeroporto ou fronteira
do Brasil com os países).
Assim que a fábrica ou montadora (veículo nacional) fizer o cadastro das informações
do veículo junto ao RENAVAM, ela poderá comercializá-lo (vendê-lo).
Vendido o veículo, o seu comprador (pessoa física ou jurídica) deverá registrá-lo e
licenciá-lo, para assim, poder transitar pelas vias públicas.
62
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Veículo bélico
63
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Para registrar o veículo (junto ao Detran) seu proprietário deverá apresentar a nota fiscal
– que será fornecida pelo fabricante ou revendedor.
Assim que o veículo for registrado, junto ao DETRAN, será expedido um documento
denominado Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo – CRLV-e, em meio
físico e/ou digital, à escolha do proprietário, de acordo com os modelos e com as
especificações estabelecidos pelo CONTRAN, com as características e as condições
de invulnerabilidade à falsificação e à adulteração.
Caso o proprietário faça a opção pela expedição do documento em meio físico, o CRLV-
e será impresso em papel A4 comum branco.
Observações:
O CRLV-e somente será expedido após a quitação dos débitos relativos a tributos,
encargos e multas de trânsito e ambientais, vinculados ao veículo, bem como o
64
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Para fins de fiscalização, o CRLV-e pode ser apresentado na versão digital (por meio
dos aplicativos oficiais do Governo Federal) ou na versão impressa em papel A4 branco
comum.
CRLV-e
Observações:
O proprietário de veículo irrecuperável, veículo definitivamente desmontado, veículo
sinistrado (acidentado) com laudo de perda total (ou com registro de danos de grande
monta) ou veículo vendido (ou leiloado) como sucata deverá requerer baixa do
registro, no prazo de 30 (trinta) dias (após a constatação da condição do veículo por
meio de laudo), sendo vedada a remontagem do veículo sobre o mesmo chassi, de
65
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
ATPV-e
66
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
A ATPV-e será disponibilizada por meio dos canais de atendimento dos órgãos ou
entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal ou por outros canais
de atendimento para disponibilização da ATPV-e instituídos pelo órgão máximo
executivo de trânsito da União.
67
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Venda do veículo
I - por meio de sistema eletrônico implantado pelo órgão máximo executivo de trânsito
da União, com a utilização de:
II - por entidade pública ou privada com atribuição legal, expressamente autorizada pelo
órgão máximo executivo de trânsito da União para tal finalidade; ou
68
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Licenciamento do veículo
O Código de Trânsito Brasileiro ainda prevê que para licenciar o veículo, seu proprietário
deverá comprovar sua aprovação em duas inspeções, quais sejam:
69
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
• CRLV-e.
Observações:
a) Compete aos órgãos e às entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito
de sua circunscrição, registrar e licenciar, na forma da legislação, veículos de tração
70
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
71
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Da receita arrecada com a cobrança das multas de trânsito, 5% (cinco por cento) será
depositada, mensalmente, na conta do Fundo Nacional de Segurança e Educação de
Trânsito (FUNSET) e 95% (noventa e cinco por cento) será aplicada, exclusivamente,
em sinalização, em engenharia de tráfego, em engenharia de campo, em policiamento,
em fiscalização, em renovação de frota circulante e em educação de trânsito.
72
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
73
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Modificação em veículos
Também será exigida inspeção aos veículos que sofrerem modificações para viabilizar
a condução por pessoa com deficiência física ou para aprendizagem em Centros de
Formação de Condutores.
Portanto:
GNV: permitido (salvo nos ciclomotores, motonetas, motocicletas e triciclos).
GLP: proibido (salvo nas empilhadeiras).
74
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Os veículos licenciados no exterior não poderão sair do território nacional sem o prévio
pagamento ou o depósito, judicial ou administrativo, dos valores correspondentes às
infrações de trânsito cometidas e ao ressarcimento de danos que tiverem causado ao
patrimônio público ou de particulares, independentemente da fase do processo
administrativo ou judicial envolvendo a questão. O descumprimento de referida norma
enseja a retenção (até a regularização da situação) do veículo que, em momento
posterior, for flagrado tentando ingressar ou já estiver em circulação no território
nacional.
Os veículos licenciados no exterior não poderão sair do território nacional sem prévia
quitação de débitos de multa por infrações de trânsito e o ressarcimento de danos que
tiverem causado a bens do patrimônio público, respeitado o princípio da reciprocidade.
Licenciamento no exterior
75
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Largura máxima:
Comprimento total:
76
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
77
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Guindaste
Atenção: para saber mais sobre os limites de dimensão e peso dos veículos acesse
nosso Material de Apoio.
78
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Veículo escolar
Observações:
a) A autorização emitida pelo órgão de trânsito deverá ser afixada na parte interna
do veículo escolar, em local visível, com a inscrição da lotação permitida.
b) É proibida a condução de escolares em número superior à capacidade
estabelecida pelo fabricante.
c) O órgão de trânsito municipal também poderá estabelecer exigências
específicas para o transporte de escolares.
79
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
5. SINALIZAÇÃO VIÁRIA
Sinalização viária ou sinalização de trânsito é o conjunto de sinais de trânsito e
dispositivos de segurança colocados na via pública com o objetivo de garantir sua
utilização adequada, possibilitando melhor fluidez no trânsito e maior segurança dos
veículos e pedestres que nela circulam.
Sinalização viária
Sempre que necessário será colocada ao longo da via sinalização prevista no CTB e
em legislação complementar, destinada a condutores e pedestres, vedada a utilização
de qualquer outra. A sinalização será colocada em posição e condições que a tornem
perfeitamente visível e legível durante o dia e a noite, em distância compatível com a
segurança do trânsito, conforme normas e especificações do CONTRAN.
Nas vias públicas e nos imóveis é proibido colocar luzes, publicidade, inscrições,
vegetação e mobiliário que possam gerar confusão, interferir na visibilidade da
sinalização e comprometer a segurança do trânsito.
80
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
81
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Assinala ao condutor a
obrigatoriedade de dar
R-2 Dê a preferência de passagem ao
preferência veículo que circula na via em
que vai entrar ou cruzar
devendo, para tanto, reduzir a
velocidade ou parar seu
veículo, se necessário.
Assinala ao condutor a
proibição de seguir em frente
R-3 Sentido proibido
ou entrar na pista ou área
restringida pelo sinal.
Assinala ao condutor do
veículo a proibição de realizar
R-4a Proibido virar à
o movimento de conversão à
esquerda
esquerda.
Assinala ao condutor do
R-4b Proibido virar à veículo a proibição de realizar
direita o movimento de conversão à
direita.
Assinala ao condutor do
R-5a Proibido veículo a proibição de retornar
retornar à à esquerda.
esquerda
82
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Assinala ao condutor do
R-5b Proibido veículo a proibição de retornar
retornar à direita à direita.
Assinala ao condutor do
veículo que é proibido realizar
R-7 Proibido o movimento de ultrapassagem
ultrapassar no trecho regulamentado
pela(s) faixa(s) destinada(s) ao
sentido oposto de circulação.
Assinala ao condutor do
Proibido mudar
veículo que, no trecho objeto
R-8a de faixa ou pista
de regulamentação, é proibida
de trânsito da
a mudança de faixa ou pista da
esquerda para a
esquerda para direita.
direita
Proibido mudar
Assinala ao condutor do
de faixa ou pista
veículo que, no trecho objeto
R-8b de trânsito da
da regulamentação, é proibida
direita para
a mudança de faixa ou pista da
esquerda
direita para esquerda.
83
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Assinala ao condutor de
caminhão a proibição de
R-9 Proibido trânsito
transitar, a partir do ponto
de caminhões
sinalizado, na área, via/pista ou
faixa.
Assinala ao condutor de
R-10 Proibido trânsito qualquer veículo automotor a
de veículos proibição de transitar, a partir
automotores do ponto sinalizado, na área ou
via/pista ou faixa.
Assinala ao condutor de
veículo de tração animal a
R-11 Proibido trânsito proibição de transitar, a partir
de veículos de do ponto sinalizado, na área ou
tração animal via/pista ou faixa.
Assinala ao condutor de
Proibido trânsito tratores e máquinas de obras a
R-13 de tratores e proibição de transitar, a partir
máquinas de do ponto sinalizado, na área ou
obras via/pista.
Regulamenta o peso bruto total
máximo permitido a um veículo
R-14 Peso bruto total
para transitar na área, via/pista
máximo
ou faixa.
permitido
84
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
85
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Assinala ao condutor do
veículo que existe um
R-24b Passagem
obstáculo e que a passagem é
obrigatória
obrigatoriamente feita à
direita/esquerda do mesmo.
Assinala ao condutor do
R-25a Vire à esquerda
veículo a obrigatoriedade de
realizar o movimento indicado.
Assinala ao condutor do
R-25b Vire à direita veículo a obrigatoriedade de
realizar o movimento indicado.
Assinala ao condutor do
R-25c Siga em frente veículo que os movimentos de
ou à esquerda circulação permitidos são
somente os indicados.
Assinala ao condutor do
R-25d Siga em frente veículo que os movimentos de
ou à direita circulação permitidos são
somente os indicados.
Assinala ao condutor do
R-26 Siga em frente veículo a obrigatoriedade de
realizar o movimento indicado.
86
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Assinala ao pedestre a
R-29 Proibido trânsito
proibição de transitar na via ou
de pedestres
área com restrição.
Assinala ao pedestre a
R-30 Pedestre, ande
obrigatoriedade de andar pelo
pela esquerda
lado esquerdo da área ou via.
Assinala ao pedestre a
R-31 Pedestre, ande
obrigatoriedade de andar pelo
pela direita
lado direito da área ou via.
Assinala ao ciclista a
R-35a Ciclista, transite obrigatoriedade de transitar
à esquerda pelo lado esquerdo da área,
via/pista.
Assinala ao ciclista a
R-35b Ciclista, transite obrigatoriedade de transitar
à direita pelo lado direito da área,
via/pista.
87
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Regulamenta o trânsito de
Ciclistas à
ciclistas à esquerda e
R-36a esquerda,
pedestres à direita da área,
pedestres à
via/pista.
direita
Assinala ao condutor de
R-37 Proibido trânsito motocicletas, motonetas e
de motocicletas, ciclomotores a proibição de
motonetas e transitar, a partir do ponto
ciclomotores sinalizado, na área, via/pista ou
faixa.
Assinala ao condutor do
R-39 Circulação
veículo que a área, via/pista ou
exclusiva de
faixa é de circulação exclusiva
caminhões
de caminhão.
Circulação
Assinala ao condutor do
R-41 exclusiva de
veículo que a área, via/pista ou
VLT / bonde
faixa é de circulação exclusiva
de VLT / bonde.
Ciclistas à
esquerda, VLT Regulamenta o trânsito de
R-42a à direita ciclistas à esquerda e VLT à
direita da via/pista.
88
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Ciclistas à
direita, VLT à Regulamenta o trânsito de
R-42b esquerda ciclistas à direita e VLT à
esquerda da via/pista.
Veículos à
esquerda, VLT Regulamenta o trânsito de
R-43a à direita veículos à esquerda e VLT à
direita da via/pista.
Veículos à
direita, VLT à Regulamenta o trânsito de
R-43b esquerda veículos à direita e VLT à
esquerda da via/pista.
R-44 Circulação
compartilhada Local destinado à circulação
de ciclistas e compartilhada de ciclista e
pedestres pedestres.
89
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
90
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
91
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
92
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Adverte o condutor da
existência, adiante, de ponte ou
A-22 Ponte estreita
viaduto com largura inferior a
da via.
93
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
94
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
95
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Adverte o condutor da
existência, adiante, de área
A-34 Crianças
adjacente utilizada para o lazer
de crianças.
Adverte o condutor da
A-37 Altura limitada existência, adiante, de restrição
de altura máxima do veículo
com ou sem carga.
Adverte o condutor da
existência, adiante, de restrição
A-38 Largura limitada
e largura máxima do veículo,
com ou sem carga.
96
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Adverte o condutor da
A-46 Peso bruto total existência, adiante, de restrição
limitado de peso bruto total máximo do
veículo.
Adverte o condutor da
A-47 Peso limitado por existência, adiante, de restrição
eixo de peso limitado por eixo do
veículo.
97
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
98
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Placas de identificação
99
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Placas educativas
Condutores
SAU01 a SAU05
SAU06 a SAU10
100
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
SAU11 a SAU14
SAU15 a SAU18
SAU19 a SAU22
SAU23 a SAU26
101
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
SAU27 a SAU29
Pedestres
PED01 a PED04
PED05 a PED07
DEF01 a DEF04
102
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Idosos
IDS01
103
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
104
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
105
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
106
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Áreas de recreação
107
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Placas de postos de fiscalização indicam aos usuários da via os locais onde serão
realizadas fiscalizações diversas. Exemplos:
Polícia rodoviária
108
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Fiscalização fazendária
109
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Marcas longitudinais;
Marcas transversais;
Marcas de canalização;
Marcas de delimitação e controle de estacionamento e/ou parada;
Inscrições no pavimento.
Nos próximos tópicos veremos os objetivos e exemplos de cada uma das marcas
viárias!
Servem para:
- separar e ordenar as correntes de tráfego (definindo a parte da pista destinada à
circulação de veículos);
Exemplos:
a) linhas de divisão de fluxos opostos (LFO) - faixas amarelas, contínua ou
seccionada, simples ou dupla;
110
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
As marcas longitudinais amarelas, contínuas simples ou duplas: têm poder de
regulamentação, separam os movimentos veiculares de fluxos opostos e
regulamentam a proibição de ultrapassagem e os deslocamentos laterais, exceto
para acesso a imóvel lindeiro.
111
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
As marcas longitudinais brancas contínuas: são utilizadas para delimitar a pista (linha
de bordo) e para separar faixas de trânsito de fluxos de mesmo sentido. Neste caso,
têm poder de regulamentação de proibição de ultrapassagem e transposição.
c) linhas de bordo (LBO) - delimitam, por meio de linha contínua branca, a parte da
pista destinada ao deslocamento dos veículos, estabelecendo seus limites laterais;
Linhas de bordo
Linhas de continuidade
112
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
marcação de faixa reversível no contrafluxo (MFR): delimita a faixa que pode ter seu
sentido de circulação invertido temporariamente, em função da demanda do fluxo de
veículos;
marcação de ciclofaixa ao longo da via (MCI): linha ou pintura (de toda largura útil)
que delimita a parte da via destinada à circulação exclusiva de bicicletas, denominada
ciclofaixa.
113
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Servem para:
a) linha de retenção (LRE) - linha branca que indica ao condutor o local limite que deve
parar o veículo;
Linha de retenção
114
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
c) linha de "DÊ A PREFERÊNCIA" (LDP) - linha branca que indica ao condutor o local
limite em que deve parar o veículo, quando necessário, em locais sinalizados com a
placa "DÊ A PREFERÊNCIA";
Linha de Dê a preferência
d) faixa de travessia de pedestres (FTP) - faixa branca que delimita a área de travessia
de pedestres e regulamenta a prioridade de passagem dos mesmos, em relação aos
veículos;
115
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
f) marcação de área de conflito (MAC) - marcação amarela que indica aos condutores
a área da pista em que não devem parar os veículos, prejudicando a circulação;
116
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Será branca, quando direciona fluxo de mesmo sentido, ou amarela, quando direciona
fluxo de sentido oposto.
Linha de canalização
Exemplos:
a) linha de indicação de proibição de estacionamento e/ou parada (LPP) - faixa
amarela que indica a extensão ao longo da pista de rolamento em que é proibido o
estacionamento e/ou parada de veículos, estabelecidos pela sinalização vertical de
regulamentação correspondente.
117
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
118
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
119
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Dispositivos delimitadores.
Dispositivos de canalização.
Dispositivos de sinalização de alerta.
Alterações nas características do pavimento.
Dispositivos de contenção veicular.
Barreiras antiofuscamento e acústica.
Dispositivos de proteção para pedestres e/ou ciclistas.
Dispositivos luminosos.
Dispositivos de uso temporário.
Dispositivos de controle de acesso.
São eles:
120
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Balizador
Tacha
121
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Tachão
Cilindro delimitador
122
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Dispositivos de canalização
São eles:
a) marcador de obstáculo - alerta o condutor quanto à existência de obstáculo na
via capaz de afetar sua segurança, como pilares e vigas de viadutos, passarelas
e qualquer outra estrutura disposta na via ou na área adjacente a ela. É
composto de faixas de cores alternadas, apostas no próprio obstáculo. As faixas
devem ser alternadas nas cores preta e amarela no caso de uso permanente e,
em situação de uso temporário, nas cores laranja e preta.
123
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Marcador de obstáculo
Marcador de perigo
Marcador de alinhamento
124
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Alterações nas características do pavimento são recursos que, quando utilizados nas
pistas, alteram suas condições normais, quer pela sua elevação, com a utilização de
dispositivos físicos colocados sobre ela, quer pela mudança nítida das características
da própria superfície do revestimento.
São utilizados com o objetivo de:
reduzir a velocidade;
alterar a percepção do usuário quanto a alterações de ambiente e uso da via,
induzindo-o a adotar comportamento cauteloso;
incrementar a segurança e criar facilidades para a circulação de pedestres e/ou
ciclistas.
São eles:
Ondulação transversal
125
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Sonorizador
Pavimento colorido
Revestimento rugoso
126
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Pavimento microfresado
São eles:
127
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
128
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
São eles:
129
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
130
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Cerca viva
131
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
São eles:
132
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Seta luminosa
São eles:
133
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Barreira plástica
Barreira móvel
Barreira fixa
134
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Tapume
Tela plástica
135
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Fita zebrada
136
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Bandeira sinalizadora
Faixa
São eles:
137
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Cancela
Bloqueador retrátil
138
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
AÇÃO DO USUÁRIO DA
FORMA COR SINAL SIGNIFICADO
VIA
Indica a proibição Obrigatoriedade do
do direito de condutor em parar o
Vermelha
passagem. veículo.
O condutor deve parar o
Indica o término do veículo salvo se não for
Amarela direito de possível imobilizá-lo em
passagem. condições de segurança.
O condutor tem a
permissão de iniciar ou
Verde prosseguir em marcha,
Indica a permissão
podendo efetuar os
do direito de
movimentos de acordo
passagem.
com a indicação luminosa
e observar as normas de
circulação e conduta.
Adverte da O condutor deve reduzir
Circular Amarela existência de a velocidade e observar
(intermitente) situação perigosa as normas de circulação
ou obstáculo. e conduta.
Indica a proibição
do direito de
passagem de Obrigatoriedade do
Vermelha acordo com a condutor em parar o
direção e sentido veículo de acordo com a
da seta indicação luminosa.
apresentada na
indicação
luminosa.
139
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Vermelha
Indica ao O pedestre não
pedestre a deve iniciar a
proibição da travessia.
travessia.
O pedestre não
Indica ao deve iniciar a
pedestre o travessia. O
Quadrada término do direito pedestre que já
Vermelha de iniciar a iniciou a travessia
(intermitente) travessia. Sua no tempo de verde
duração deve deve concluí-la,
permitir a atentando-se para
conclusão das o fato de que os
travessias veículos estão
prestes a receber
140
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
iniciadas no indicação
tempo de verde. luminosa verde.
Indica ao O pedestre tem a
Verde pedestre a permissão de
permissão do iniciar a travessia.
direito de
travessia.
Vejamos:
141
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
vermelho 300mm e
amarelo/verde 200mm.
Observações:
Veicular Direcional Só utilizar quando
projetado sobre a
via.
Opcionalmente
Observação:
pode-se utilizar foco
Opcionalmente
amarelo com seta.
pode-se utilizar foco
amarelo com seta.
Veicular Direção Livre
Veicular Controle de
Acesso Específico
Pedestre
Ciclista
ou
142
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
a) As sequências de acionamento das indicações luminosas dos semáforos de
regulamentação são:
Botoeira
143
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Veicular
5.1.5. Sonoros
Os sinais sonoros são sons emitidos por meio de apitos utilizados por agentes de
trânsito (são mais conhecidos como silvos).
Os sinais sonoros somente devem ser utilizados em conjunto com os gestos dos
agentes.
144
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Gestos agentes 1
GA-02 – Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que cortem
ortogonalmente a direção indicada pelos braços estendidos, qualquer que seja o sentido
de seu deslocamento.
GA-03 – Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que cortem
ortogonalmente a direção indicada pelo braço estendido, qualquer que seja o sentido de
seu deslocamento.
Gestos agentes 2
145
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Gestos de condutores:
Observação: É permitido dirigir veículo com apenas uma das mãos: quando for fazer
sinais regulamentares de braço, mudar a marcha do veículo ou acionar equipamentos
e acessórios do veículo.
146
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
trabalhadores de obras ou serviços nas vias públicas, bem como a fluidez do tráfego
nas áreas afetadas por intervenções temporárias na via.
147
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Dentre os sinais verticais, os mais utilizados como sinalização temporária são: as placas
de regulamentação, de advertência, de orientação de destino, de orientação para
pedestres e de orientação para ciclistas.
Observações:
a) A utilização da sinalização horizontal temporária pode ser dispensada nos casos
de obra de curta duração ou quando os sinais verticais e os dispositivos de
canalização e de segurança se mostram suficientes.
b) As cores originais dos sinais horizontais (marcas) serão mantidas quando eles
forem utilizados como sinalização temporária.
148
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
a) semáforo portátil: utilizado em obra ou serviço de curta ou média duração e
evento como alternativa à operação “PARE e SIGA” (para o controle da
alternância de passagem ou em situações em que o controle da alternância de
passagem se mantenha durante o período noturno);
Semáforo portátil
149
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Dispositivos de segurança
150
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Boneco sinalizador
Veículo de proteção
A sinalização cicloviária tem como objetivo identificar, para o ciclista, os locais onde ele
deve circular na via pública, tornando mais claro e preciso para os demais usuários
151
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Exemplos:
152
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Sinalização luminosa – semáforo Dispositivo auxiliar – tachas Sinalização temporária específica para ciclistas
Observações:
Além de respeitar os sinais de trânsito “específicos” os ciclistas devem respeitar
todos os demais sinais de trânsito estabelecidos aos demais condutores de
veículos.
Os órgãos ou entidades executivos de trânsito devem realizar ações de
educação voltadas ao correto uso dos espaços cicloviários, promovendo
comportamento adequados, relacionamento com demais usuários, uso de
equipamentos que proporcionem segurança (tais como: farol, capacete, roupas
claras, calçados fixos nos pés, material retrorrefletivo) entre outras medidas.
No caso de skate, patinete e patins não são considerados veículos pelo CTB. A
permissão de utilização destes equipamentos nos espaços viários
regulamentados como ciclofaixa ou ciclovia fica a critério dos órgãos de trânsito
com circunscrição sobre a via.
A pessoa com deficiência, usuária de cadeira de rodas é considerada pedestre,
e deve, portanto, circular na calçada. A sua circulação em ciclovia ou ciclofaixa
somente deve ocorrer quando a calçada não é acessível.
153
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Exemplos:
Sinalização horizontal - “Cruz de Santo André” Sinalização horizontal - marcação de área de conflito
154
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observação: O gradil pode ser utilizado sob forma de “chicana” (imagem à direita) cuja
função é reduzir a velocidade dos pedestres e/ou ciclistas que percorrem a via e
pretendem atravessar uma ferrovia. Devido ao seu percurso indireto a “chicana” obriga
a olhar para os dois sentidos da via, para evitar que os usuários atravessem
inadvertidamente.
155
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
I - abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de
veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou
privadas;
Trânsito seguro
Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá verificara
existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório,
bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente para chegar ao local de
destino.
Marcador de combustível
O condutor deverá, a todo o momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com
atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
156
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
A educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever prioritário para os órgãos
que compõem o Sistema Nacional de Trânsito.
157
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
158
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Vias de tráfego
Faixa de Trânsito – é qualquer uma das áreas longitudinais em que a pista pode ser
subdividida, sinalizada ou não por marcas viárias longitudinais, que tenham uma
largura suficiente para permitir a circulação de veículos automotores. Também é
chamada de “faixa de circulação”.
159
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observação: Uma pista pode ser dividida em mãos de direção e subdividida em faixas
de trânsito. As marcas (pinturas) utilizadas para dividir a pista serão amarelas e as
utilizadas para subdividir serão brancas.
Bordo da pista
Passeio e calçada
160
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Elementos da via
161
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Pista de rolamento
162
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
Resgate 193
Observações:
163
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Atenção no trânsito
i) nenhum condutor deverá frear bruscamente seu veículo, salvo por razões de
segurança;
164
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
k) mesmo que a indicação luminosa do semáforo lhe seja favorável, nenhum condutor
pode entrar em uma interseção se houver possibilidade de ser obrigado a imobilizar o
veículo na área do cruzamento, obstruindo ou impedindo a passagem do trânsito
transversal;
I - não obstruir a marcha normal dos demais veículos em circulação, sem causa
justificada, transitando a uma velocidade anormalmente reduzida;
II - sempre que quiser diminuir a velocidade de seu veículo deverá, antes, certificar-se
de que pode fazê-lo sem risco nem inconvenientes para os outros condutores, a não ser
que haja perigo iminente;
165
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, aproximarem-se de local não
sinalizado, terá preferência de passagem:
a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando
por ela;
166
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Preferência na via
Situações de preferência
167
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
168
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
A preferência será primeiro do veículo azul, pois está à direita do veículo branco. Em
seguida, a preferência será do veículo branco, pois está à direita do veículo vermelho.
Situações de preferência 6
A preferência será primeiro do veículo azul, pois está à direita do veículo branco. Em
seguida, a preferência será do veículo branco, pois está à direita do veículo vermelho.
Situações de preferência 7
169
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
170
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Neste caso, prevalece o bom senso dos condutores, pois não há veículo à direita e
ambos estão realizando conversão à esquerda.
Situações de preferência 13
171
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Neste caso, prevalecerá o bom senso entre os condutores, pois um está à direita do
outro.
Situações de preferência 16
172
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
A preferência será da locomotiva, pois os veículos que se deslocam sobre trilhos terão
preferência de passagem sobre os demais.
Situações de preferência 17
173
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
174
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
175
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Normas de Ultrapassagem:
a) A ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela esquerda,
obedecida a sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas no CTB,
exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de entrar à
esquerda.
I - nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra para ultrapassá-lo;
III - a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre em uma extensão suficiente para que
sua manobra não o ponha em perigo ou obstrua o trânsito que venha em sentido
contrário.
Cuidados ao ultrapassar
176
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
II - afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, de tal forma que deixe livre
uma distância lateral de segurança;
d) Todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem o propósito de ultrapassá-lo,
deverá:
I - se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a faixa da direita, sem
acelerar a marcha;
II - se estiver circulando pelas demais faixas, manter-se naquela na qual está circulando,
sem acelerar a marcha.
Facilitar a ultrapassagem
e) Os veículos mais lentos, quando em fila, deverão manter distância suficiente entre si
para permitir que veículos que os ultrapassem possam se intercalar na fila com
segurança.
g) O condutor não poderá ultrapassar veículos em vias com duplo sentido de direção e
pista única, nos trechos em curvas e em aclives sem visibilidade suficiente, nas
passagens de nível, nas pontes e nos viadutos e nas travessias de pedestres, exceto
quando houver sinalização permitindo a ultrapassagem.
177
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
178
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
7.5. Manobras
a) O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode
executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão
cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade.
d) O condutor que for ingressar em uma via, procedente de um lote lindeiro a essa via,
deverá dar preferência aos veículos e pedestres que por ela estejam transitando.
179
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
I - ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o máximo possível do bordo direito da
pista e executar sua manobra no menor espaço possível;
II - ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o máximo possível de seu eixo ou
da linha divisória da pista, quando houver, caso se trate de uma pista com circulação
nos 2 (dois) sentidos, ou do bordo esquerdo, tratando-se de uma pista de um só sentido.
h) Nas vias urbanas a operação de retorno deverá ser feita nos locais para isto
determinados, quer por meio de sinalização, quer pela existência de locais apropriados,
ou, ainda, em outros locais que ofereçam condições de segurança e fluidez, observadas
as características da via, do veículo, das condições meteorológicas e da movimentação
de pedestres e ciclistas.
180
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
CONVERSÕES À ESQUERDA
DE MÃO DUPLA PARA MÃO DUPLA
Observar o trânsito, sinalizar para a esquerda (seta ou sinal de braço), deslocar com
antecedência para faixa da esquerda (aproximar-se o máximo possível do eixo ou
linha divisória da pista), observar novamente (o cruzamento), atingir o ponto central do
cruzamento e virar pegando a faixa mais à direita da via transversal.
Conversão à esquerda mão dupla para mão dupla
Observar o trânsito, sinalizar para a esquerda (seta ou sinal de braço), deslocar com
antecedência para faixa da esquerda (aproximar-se o máximo possível do eixo ou
linha divisória da pista), observar novamente (o cruzamento) e virar pegando a faixa
mais à direita da via transversal.
Conversão à esquerda mão dupla para mão única
181
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observar o trânsito, sinalizar para a esquerda (seta ou sinal de braço), deslocar com
antecedência para faixa mais à esquerda da pista (aproximar-se do bordo esquerdo da
pista), observar novamente (o cruzamento), passar do eixo da via transversal e virar
pegando a faixa mais à direita desta via.
Conversão à esquerda mão única para mão dupla
Observar o trânsito, sinalizar para a esquerda (seta ou sinal de braço), deslocar com
antecedência para faixa mais à esquerda da pista (aproximar-se do bordo esquerdo da
pista), observar novamente (o cruzamento) e virar pegando a faixa mais à direita desta
via.
Conversão à esquerda mão única para mão única
182
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
CONVERSÃO À DIREITA
Observar o trânsito, sinalizar para a direita (seta ou sinal de braço), deslocar para a
faixa mais à direita da pista, observar o cruzamento e executar a manobra no menor
espaço possível.
Conversão à direita em cruzamento
RETORNO
Observar o trânsito, sinalizar para a esquerda (seta ou sinal de braço), deslocar com
antecedência para faixa mais à esquerda da pista (aproximar-se o máximo possível do
eixo ou linha divisória da pista), observar novamente (o cruzamento), atingir o ponto
central do cruzamento e retornar pegando a faixa mais à direita da via.
Conversão de retorno
183
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observar o trânsito, sinalizar para a direita (seta ou sinal de braço), deslocar para o
acostamento (à direita), imobilizar o veículo (no acostamento), sinalizar para a
esquerda, observar o trânsito e realizar a conversão para a esquerda.
Conversão à esquerda
CONVERSÃO À DIREITA
184
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Faróis na chuva
b) nas vias não iluminadas o condutor deve usar luz alta, exceto ao cruzar com outro
veículo ou ao segui-lo;
c) a troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto período de tempo, com
o objetivo de advertir outros motoristas, só poderá ser utilizada para indicar a intenção
de ultrapassar o veículo que segue à frente ou para indicar a existência de risco à
segurança para os veículos que circulam no sentido contrário;
d) os veículos que não dispuserem de luzes de rodagem diurna deverão manter acesos
os faróis nas rodovias de pista simples situadas fora dos perímetros urbanos, mesmo
durante o dia;
185
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
186
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
b) fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um condutor que se tem o
propósito de ultrapassá-lo.
187
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- 45º (quarenta e cinco graus) em relação ao bordo da pista (quando a sinalização assim
determinar); e
188
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
• O estacionamento dos veículos sem abandono do condutor poderá ser feito somente
nos locais previstos pelo CTB ou naqueles regulamentados por sinalização específica.
189
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
190
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
b) os animais deverão ser mantidos junto ao bordo da pista quando circularem pela pista
de rolamento.
Motocicleta
Motoneta
191
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Atenção: para circular nas vias públicas, é obrigatório o uso de capacete motociclístico
pelo condutor e passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado e
quadriciclo motorizado. O capacete deve ser devidamente afixado à cabeça pelo
conjunto formado pela cinta jugular e engate, por debaixo do maxilar inferior. O capacete
deve ser utilizado com viseira, ou na ausência desta, óculos de proteção, em boas
condições de uso.
7.15. Bicicletas
Ciclo – veículo de, pelo menos, 2 (duas) rodas a propulsão humana.
192
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Ciclista desmontado
193
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
7.16. Pedestres
• É assegurada ao pedestre a utilização dos passeios ou passagens apropriadas das
vias urbanas e dos acostamentos das vias rurais para circulação, podendo a autoridade
competente permitir a utilização de parte da calçada para outros fins, desde que não
seja prejudicial ao fluxo de pedestres.
Fluxo de pedestres
• Nas áreas urbanas, quando não houver passeios ou quando não for possível a
utilização destes, a circulação de pedestres na pista de rolamento será feita com
prioridade sobre os veículos, pelos bordos da pista, em fila única, exceto em locais
proibidos pela sinalização e nas situações em que a segurança ficar comprometida.
• Nas vias rurais, quando não houver acostamento ou quando não for possível a
utilização dele, a circulação de pedestres, na pista de rolamento, será feita com
prioridade sobre os veículos, pelos bordos da pista, em fila única, em sentido contrário
ao deslocamento de veículos, exceto em locais proibidos pela sinalização e nas
situações em que a segurança ficar comprometida.
194
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Circulação de pedestres
• Nos trechos urbanos de vias rurais e nas obras de arte, a serem construídas, deverá
ser previsto passeio destinado à circulação dos pedestres, que não deverão, nessas
condições, usar o acostamento.
Pedestres
a) onde não houver faixa ou passagem, o cruzamento da via deverá ser feito em sentido
perpendicular ao de seu eixo;
b) para atravessar uma passagem sinalizada para pedestres ou delimitada por marcas
sobre a pista:
II) onde não houver foco de pedestres, aguardar que o semáforo ou o agente de trânsito
interrompa o fluxo de veículos;
195
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Semáforo
d) Os pedestres que estiverem atravessando a via sobre as faixas delimitadas para esse
fim terão prioridade de passagem, exceto nos locais com sinalização semafórica.
Prioridade de passagem
e) Nos locais em que houver sinalização semafórica de controle de passagem será dada
preferência aos pedestres que não tenham concluído a travessia, mesmo em caso de
mudança do semáforo liberando a passagem dos veículos.
196
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
197
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Via local
198
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Rodovia
Estradas
199
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
200
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
a) "Bebê conforto ou conversível" – para crianças com até 1 (um) ano de idade ou
crianças com peso de até 13 (treze) kg, conforme limite máximo definido pelo fabricante
do dispositivo. Nesse caso, a criança é transportada virada para trás (sentido contrário
ao movimento do veículo).
Bebê conforto
b) "Cadeirinha" – para crianças com idade superior a 1 (um) ano e inferior ou igual a 4
(quatro) anos ou crianças com peso entre 9 (nove) a 18 (dezoito) kg, conforme limite
máximo definido pelo fabricante do dispositivo.
Cadeirinha
201
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Assento de elevação
d) “Cinto de segurança do veículo” – para crianças com idade superior a 7 (sete) anos
e meio e inferior ou igual a 10 (dez) anos ou crianças com altura superior a 1,45 m (um
metro e quarenta e cinco centímetros).
202
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
• O transporte de criança com idade inferior a 10 (dez) anos pode ser realizado no banco
dianteiro do veículo, com o uso do dispositivo de retenção adequado ao seu peso e
altura, nas seguintes situações:
203
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Processos administrativos
A maioria das infrações, praticadas pelos condutores de veículos (tais como: avançar
sinal vermelho, ultrapassar em faixa contínua etc.), é infração administrativa (e não
crime).
Para aplicação de uma penalidade é necessário que seja instaurado um Processo (para
que sejam garantidos todos os direitos do cidadão que está prestes a ser penalizado,
tais como: ampla defesa, contraditório, recursos etc.). Uma penalidade só será válida
se forem cumpridos todos os procedimentos legalmente estabelecidos para a sua
aplicação.
204
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Notificação de autuação
205
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
a) O Auto de Infração valerá como Notificação da Autuação quando for assinado pelo
condutor e este for o proprietário do veículo ou o principal condutor previamente
identificado, desde que conste a data do término do prazo para a apresentação da
Defesa da Autuação.
b) O Auto de Infração deverá ser arquivado (pela Autoridade de Trânsito) e seu registro
julgado insubsistente:
I - se considerado inconsistente ou irregular;
II - se, no prazo máximo de 30 (trinta dias), não for expedida a notificação da autuação.
c) O Agente competente para lavrar o Auto de Infração de Trânsito (AIT) poderá ser
servidor civil, estatutário ou celetista ou, ainda, policial militar designado pela
Autoridade de Trânsito com circunscrição sobre a via no âmbito de sua competência.
d) Não há infração de circulação, parada ou estacionamento relativa aos veículos
destinados a socorro de incêndio e salvamento, aos de polícia, aos de fiscalização e
operação de trânsito e às ambulâncias, ainda que não identificados ostensivamente.
e) Para que possa exercer suas atribuições como Agente da Autoridade de Trânsito, o
servidor ou policial militar deverá ser credenciado, estar devidamente uniformizado,
conforme padrão da instituição, e no regular exercício de suas funções.
f) Os órgãos e entidades executivos de trânsito deverão publicar, na internet, cópia dos
convênios que delegam a atividade de fiscalização de trânsito, bem como a listagem
contendo o nome e o código dos Agentes e Autoridades credenciadas para atuar na
fiscalização de trânsito (lavratura de autos de infração de trânsito).
g) As Autoridades de Trânsito e seus Agentes poderão utilizar o sistema de
videomonitoramento das vias públicas para fins de fiscalização de trânsito –
fiscalização remota (por meio das câmeras de monitoramento) dos condutores de
veículos para que possam autuar aqueles que forem detectados, “on-line”,
descumprindo qualquer norma de circulação e conduta prevista no CTB. A
fiscalização pelo sistema de videomonitoramento somente poderá ser exercida em
vias que estejam devidamente sinalizadas para esse fim.
Sistema de videomonitoramento
206
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Recebida a Notificação de Autuação o infrator terá direito de apresentar (ou não) sua
Defesa da Autuação (Defesa Prévia).
Observações:
a) Na apresentação de defesa, em qualquer fase do processo, para efeitos de
admissibilidade, não serão exigidos documentos ou cópia de documentos emitidos pelo
órgão responsável pela autuação.
207
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Se o cidadão apresentar defesa e ela for deferida (acolhida), o Auto de Infração será
cancelado, seu registro será arquivado e a Autoridade de Trânsito comunicará o fato ao
proprietário do veículo.
Caso a defesa prévia seja indeferida ou não seja apresentada no prazo estabelecido,
será aplicada a penalidade e expedida a “Notificação de Penalidade” ao proprietário
do veículo ou ao infrator, por remessa postal ou por qualquer outro meio tecnológico
hábil que assegure a ciência da imposição da penalidade.
Notificação de Penalidade
208
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
No caso das autuações que não sejam em flagrante, o prazo para a expedição da
“Notificação de Penalidade” de “advertência por escrito” ou de “multa” será contado da
data do conhecimento da infração pelo órgão de trânsito responsável pela aplicação da
penalidade, na forma definida pelo CONTRAN.
Observações:
a) O Sistema de Notificação Eletrônica (SNE) deve disponibilizar, na mesma
plataforma, campo destinado à apresentação de defesa prévia e de recurso,
quando o condutor não reconhecer o cometimento da infração.
b) O pagamento da multa poderá ser efetuado até a data do vencimento expressa
na notificação, por 80% (oitenta por cento) do seu valor.
209
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
8.2. Recurso
Em se tratando de Processo Administrativo, há 2 (duas) instâncias para apresentação
de recurso, vejamos:
Recurso
PRIMEIRA INSTÂNCIA
O recurso (em primeira instância) contra a penalidade imposta será interposto perante
a autoridade que imputou a penalidade e terá efeito suspensivo.
O recurso intempestivo ou interposto por parte ilegítima não terá efeito suspensivo. O
recurso intempestivo será arquivado.
210
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
a) Há Municípios que, por não terem JARI independente, mantém convênio com outros
Municípios, para a prestação deste tipo de serviço ao cidadão.
b) Recurso contra a imposição de multa poderá ser interposto, no prazo legal, sem o
recolhimento do seu valor. Se o infrator recolher o valor da multa e apresentar recurso,
se julgada improcedente a penalidade, ser-lhe-á devolvida a importância paga,
atualizada em UFIR ou por índice legal de correção dos débitos fiscais.
SEGUNDA INSTÂNCIA
Das decisões da JARI cabe recurso a ser interposto no prazo de 30 (trinta) dias,
contados da publicação ou da notificação da decisão. Referido recurso será interposto:
Para onde enviar o segundo recurso, ou seja, quais são os órgãos de segunda
instância?
O que vai determinar quem vai julgar o segundo recurso será “o órgão a que pertence
a autoridade que aplicou a penalidade e o tipo de penalidade aplicada”, vejamos:
211
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
quando houver apenas uma JARI o recurso será julgado por seus membros;
quando necessário, novos colegiados especiais poderão ser formados,
compostos pelo Presidente da Junta que apreciou o recurso e por mais dois
Presidentes de Junta, na forma estabelecida pelo CONTRAN.
Observações:
a) A instância administrativa de julgamento de infrações e penalidades se encerra:
com o julgamento do recurso em segunda instância;
com a não interposição do recurso no prazo legal; e
com o pagamento da multa, com reconhecimento da infração e
requerimento de encerramento do processo na fase em que se encontra,
sem apresentação de defesa ou recurso.
b) Encerrada a instância administrativa de julgamento de infrações e penalidades,
a multa não paga até o vencimento será acrescida de juros de mora equivalentes
à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para
títulos federais acumulada mensalmente, calculados a partir do mês
subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de 1%
(um por cento) relativamente ao mês em que o pagamento estiver sendo
efetuado.
c) Não incidirá cobrança moratória e não poderá ser aplicada qualquer restrição,
inclusive para fins de licenciamento e transferência, enquanto não for encerrada
a instância administrativa de julgamento de infrações e penalidades.
d) Esgotados os recursos, as penalidades aplicadas nos termos do CTB serão
cadastradas no RENACH.
8.3. Penalidades
Penalidade é um castigo, ou seja, a consequência advinda da prática de uma infração
de trânsito.
212
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
II – MULTA – é uma penalidade pecuniária. Sempre que o condutor for multado ele
perderá pontos em seu prontuário.
213
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
As multas serão impostas e arrecadadas pelo órgão ou pela entidade de trânsito com
circunscrição sobre a via onde haja ocorrido a infração.
O recebimento das multas (pela rede arrecadadora) poderá ser feito à vista (dinheiro ou
cartão de débito) ou parcelado por meio de cartão de crédito (com encargos e eventuais
diferenças de valores a cargo do titular do cartão de crédito que aderir a essa
modalidade de pagamento). O parcelamento poderá englobar uma ou mais multas de
trânsito.
Além das multas, os demais débitos relativos ao veículo também poderão ser pagos
mediante o uso de cartões de débito ou crédito (tudo sem ônus para o órgão de trânsito).
Sendo assim, deverão ser disponibilizadas, ao proprietário do veículo (ou infrator),
alternativas para que possam quitar seus débitos à vista ou em parcelas mensais, com
imediata regularização da situação de seu veículo.
214
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
CNH suspensa
215
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
a) A imposição da penalidade de suspensão do direito de dirigir elimina a
quantidade de pontos computados para fins de contagem subsequente.
Profissionalização
216
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
CNH cassada
217
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
A Reabilitação poderá ser imediata (não há prazo a esperar) devendo o infrator ser
submetido a todos os exames necessários à habilitação.
- para infrator que for suspenso de dirigir (salvo se a suspensão for em razão de
resultado positivo no exame toxicológico periódico realizado por condutor habilitado nas
categorias “C”, “D” ou “E”);
- para condutor que envolver-se em sinistro (acidente) grave para o qual haja contribuído
(independentemente de processo judicial);
Observações:
a) aos proprietários e condutores de veículos serão impostas concomitantemente
as penalidades quando houver responsabilidade solidária.
b) também ocorrerá responsabilidade solidária entre o transportador e o
embarcador por infração relativa ao excesso de peso bruto total, se o peso
declarado na nota fiscal for superior ao limite legal.
218
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
RNPC
Para ser cadastrado no RNPC, o condutor deverá conceder “autorização prévia”, por
meio de aplicativo ou outro meio eletrônico regulamentado pelo órgão máximo executivo
de trânsito da União. Após conceder autorização o condutor será cadastrado no RNPC
independentemente de comunicação pelo órgão máximo executivo de trânsito da União.
A “autorização prévia” implica em consentimento do condutor para que os demais
cidadãos visualizem seu cadastro no RNPC.
219
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
O RNPC poderá ser utilizado para a concessão de benefícios de qualquer natureza aos
condutores cadastrados. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
poderão utilizar o RNPC para conceder benefícios fiscais ou tarifários aos condutores
cadastrados, na forma da legislação específica de cada ente da Federação.
Retenção do veículo
Quando a irregularidade puder ser sanada no local da infração, o veículo será liberado
tão logo seja regularizada a situação.
Quando não for possível sanar a falha no local da infração, o veículo, desde que ofereça
condições de segurança para circulação, deverá ser liberado e entregue a condutor
regularmente habilitado, mediante recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual,
contra apresentação de recibo, assinalando-se ao condutor prazo razoável, não superior
a 30 (trinta) dias, para regularizar a situação, e será considerado notificado para essa
finalidade na mesma ocasião.
220
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
A critério do agente não se dará a retenção imediata quando tratar-se “de veículo de
transporte coletivo transportando passageiros” ou “veículo transportando produto
perigoso ou perecível”, desde que ofereça condições de segurança para circulação em
via pública.
O veículo será removido para o depósito fixado pelo órgão ou pela entidade competente,
com circunscrição sobre a via.
Não caberá remoção nos casos em que a irregularidade for sanada no local da
infração.
Quando não for possível sanar a irregularidade no local da infração, o veículo, desde
que ofereça condições de segurança para circulação, será liberado e entregue a
condutor regularmente habilitado, mediante recolhimento do Certificado de
Licenciamento Anual, contra a apresentação de recibo. Um prazo razoável, não superior
a 15 (quinze) dias, será assinalado ao condutor para regularizar a situação, o qual será
considerado notificado para essa finalidade na mesma ocasião. Não efetuada a
regularização no prazo estabelecido, o veículo será recolhido ao depósito e será feito
registro de restrição administrativa no RENAVAM por órgão ou entidade executivos de
trânsito dos Estados ou do Distrito Federal, o qual será retirado após comprovada a
regularização.
O veículo não será liberado para regularização, conforme previsto no parágrafo anterior,
nas infrações “conduzir o veículo que não esteja registrado e devidamente licenciado” e
“transitar com o veículo efetuando transporte remunerado de pessoas ou bens, quando
não for licenciado para esse fim, salvo casos de força maior ou com permissão da
autoridade competente”.
221
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Os serviços de remoção, depósito e guarda de veículo poderão ser realizados por órgão
público, diretamente, ou por particular contratado por licitação pública, sendo o
proprietário do veículo o responsável pelo pagamento dos custos desses serviços.
O veículo apreendido ou removido a qualquer título e não reclamado por seu proprietário
dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data de recolhimento, será avaliado
e levado a leilão, a ser realizado preferencialmente por meio eletrônico, vedado o retorno
do veículo leiloado como sucata à circulação.
222
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Permissão cassada
Observações:
a) O recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação e da Permissão para Dirigir
dar-se-á mediante recibo.
b) Ocorrerá o recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação e da Permissão
para Dirigir sempre que houver suspeita de sua inautenticidade ou adulteração.
c) No caso de documentos em meio digital, as medidas administrativas de
“Recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação” e “Recolhimento da
Permissão para Dirigir” serão realizadas por meio de registro no RENACH.
- se, alienado o veículo, não for transferida sua propriedade no prazo de 30 (trinta) dias.
Recolhimento do CRV
223
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
Observações:
a) Ao condutor que evadir-se da fiscalização, não submetendo veículo à pesagem
obrigatória nos pontos de pesagem, fixos ou móveis, será aplicada a penalidade
de multa (grave) além da obrigação de retornar ao ponto de evasão para fim de
pesagem obrigatória.
b) No caso de fuga do condutor à ação policial será aplicada multa (gravíssima),
suspensão do direito de dirigir e apreensão do veículo tão logo seja localizado.
224
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
225
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observação: o animal recolhido, a qualquer título, e não reclamado por seu proprietário
no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data de recolhimento, será avaliado e levado
a leilão, a ser realizado preferencialmente por meio eletrônico.
Observações:
226
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Crimes de trânsito
Na fixação da pena base o juiz deve dar especial atenção à culpabilidade do agente e
às circunstâncias e consequências do crime.
O condutor condenado por delito de trânsito deverá ser submetido a novos exames para
que possa voltar a dirigir, de acordo com as normas estabelecidas pelo CONTRAN,
independentemente do reconhecimento da prescrição, em face da pena concretizada
na sentença.
227
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
228
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Direito criminal
8.5.3. Agravantes
São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito ter o
condutor do veículo cometido o crime:
I – com dano potencial para 2 (duas) ou mais pessoas ou com grande risco de grave
dano patrimonial a terceiros;
229
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Responsabilidade civil
Observações:
a) A pena privativa de liberdade será de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos (sem
prejuízo das outras penas previstas acima) se o agente conduz o veículo com
capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra
230
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
a) A conduta criminosa prevista acima será constatada por:
I - concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue
ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou
II - sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da
capacidade psicomotora.
b) A verificação da conduta criminosa prevista acima poderá ser obtida mediante
teste de alcoolemia ou toxicológico, exame clínico, perícia, vídeo, prova
231
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Penas – detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa, com nova imposição
adicional de idêntico prazo de suspensão ou de proibição.
Penas – detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa, com nova imposição
adicional de idêntico prazo de suspensão ou de proibição.
Observações:
a) se da prática do crime acima resultar lesão corporal de natureza grave, e as
circunstâncias demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu o
risco de produzi-lo, a pena privativa de liberdade é de reclusão, de 3 (três) a 6
(seis) anos, sem prejuízo das outras penas previstas acima.
b) se da prática do crime acima resultar morte, e as circunstâncias demonstrarem
que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo, a pena
privativa de liberdade é de reclusão de 5 (cinco) a 10 (dez) anos, sem prejuízo
das outras penas previstas acima.
09) Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir
ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano:
Penas – detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, ou multa.
232
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Justiça
233
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Atenção!
De acordo com o Código Penal, as penas restritivas de direitos são autônomas e
substituem as privativas de liberdade quando aplicada pena privativa de liberdade
não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave
ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo.
Entretanto, esta regra (do Código Penal) não será aplicada aos crimes de trânsito:
- de homicídio culposo na direção de veículo automotor, se o agente conduz veículo
automotor sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que
determine dependência; e
- de lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, se o agente conduz o
veículo com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou
de outra substância psicoativa que determine dependência, e se do crime resultar
lesão corporal de natureza grave ou gravíssima.
234
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Disputar corrida.
Infração: gravíssima;
Infração: gravíssima;
Observações:
a) a multa será aplicada em dobro em caso de reincidência no período de até 12
(doze) meses.
b) as penalidades são aplicáveis aos promotores e aos condutores participantes.
Infração: gravíssima;
235
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Infração: gravíssima;
Infração: gravíssima;
Observações:
a) a multa será aplicada em dobro em caso de reincidência no período de até 12
(doze) meses;
b) não se apresentando condutor habilitado no local da infração, o veículo será
removido a depósito.
Infração: gravíssima;
236
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
a) a multa será aplicada em dobro em caso de reincidência no período de até 12
(doze) meses;
b) o condutor será proibido de receber incentivo creditício por 10 (dez) anos para
aquisição de veículos;
c) aplica-se a multa agravada em 60 (sessenta) vezes aos organizadores da
conduta;
d) as penalidades são aplicáveis a pessoas físicas ou jurídicas que incorram na
infração, devendo a autoridade com circunscrição sobre a via restabelecer de
imediato, se possível, as condições de normalidade para a circulação na via.
Infração: gravíssima;
Infração: gravíssima;
Observações:
a) a multa será aplicada em dobro em caso de reincidência no período de até 12
(doze) meses;
b) não se apresentando condutor habilitado no local da infração, o veículo será
removido a depósito.
237
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Infração: gravíssima;
Infração: gravíssima;
Penalidade: multa (cinco vezes) e suspensão do direito de dirigir;
Medida administrativa: recolhimento do documento de habilitação.
Infração: gravíssima;
Penalidade: multa (três vezes) e suspensão do direito de dirigir.
Infração: gravíssima;
238
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Infração: gravíssima;
239
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Atenção: apesar da penalidade “apreensão do veículo” não mais existir na prática (foi
revogada pela Lei 13.281/2016), no CTB (Capítulo XV – Das Infrações) referida
penalidade ainda consta como consequência de algumas infrações – motivo pelo qual
ainda estamos mantendo-as em nosso conteúdo.
240
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
241
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Remoção do veículo
242
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
243
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
244
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Dirigir o veículo com apenas uma das mãos, no caso de o condutor estar
segurando ou manuseando telefone celular.
Confiar ou entregar a direção do veículo a pessoa que, mesmo habilitada, por
seu estado físico-psíquico, não esteja em condições de dirigi-lo com segurança.
245
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
246
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
247
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
248
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
249
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
250
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Dirigir o veículo com apenas uma das mãos, exceto quando deva fazer sinais
regulamentares de braço, mudar a marcha do veículo ou acionar seus
equipamentos e acessórios.
Dirigir o veículo utilizando-se de fones nos ouvidos conectados a aparelhagem
sonora ou de telefone celular;
Dirigir o veículo realizando a cobrança de tarifa com o veículo em movimento.
Transitar com ônibus articulado ou biarticulado com dimensões superiores aos
limites estabelecidos legalmente e existir restrição de tráfego, referente ao local
e/ou horário, imposta pelo órgão com circunscrição sobre a via e não constante
na Autorização Especial de Trânsito – AET;
Transitar com ciclomotores em vias de trânsito rápido ou rodovias, salvo onde
houver acostamento ou faixas de rolamento próprias.
251
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Para maior identificação, no caso dos ciclistas, sempre que possível deverão ser
lançadas, no AIT, informações disponíveis da bicicleta: sua marca, modelo e número de
identificação.
Ciclistas
Conduzir bicicleta em passeios onde não seja permitida a circulação desta, ou
de forma agressiva.
Infração: média;
Penalidade: multa;
Medida Administrativa: remoção da bicicleta, mediante recibo, para o
pagamento da multa.
Conduzir ciclos fazendo malabarismo ou equilibrando-se apenas em uma roda;
sem segurar o guidom com ambas as mãos (salvo eventualmente para indicação
de manobras); transportando carga incompatível com suas especificações ou
em desacordo com o previsto na regulamentação dos mototaxistas; conduzindo
passageiro fora da garupa ou do assento especial a ele destinado; transitando
em vias de trânsito rápido ou rodovias, salvo onde houver acostamento ou faixas
252
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Infração: média;
Penalidade: multa;
Pedestres
permanecer ou andar nas pistas de rolamento, exceto para cruzá-las onde for
permitido;
cruzar pistas de rolamento nos viadutos, pontes ou túneis, salvo onde exista
permissão;
atravessar a via dentro das áreas de cruzamento, salvo quando houver
sinalização para esse fim;
utilizar-se da via em agrupamentos capazes de perturbar o trânsito, ou para a
prática de qualquer folguedo, esporte, desfiles e similares, salvo em casos
especiais e com a devida licença da autoridade competente;
andar fora da faixa própria, passarela, passagem aérea ou subterrânea;
desobedecer à sinalização de trânsito específica.
Infração: leve;
Penalidade: multa, em 50% (cinquenta por cento) do valor da infração de natureza leve.
253
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
10. RESUMO
Você chegou ao final da disciplina de Legislação de Trânsito!
Durante o estudo deste conteúdo, você pôde relembrar quais os passos para a
aquisição da habilitação, as exigências de cada categoria para habilitar-se e, também,
quais são os documentos obrigatórios durante a condução – tanto do motorista quanto
do veículo.
Esta disciplina teve como objetivo expor as normas de trânsito relacionadas à formação
do condutor e todas as infrações e os crimes de trânsito contidos no CTB relacionando-
os às responsabilidades civis e criminais do infrator. Explicar sobre as exigências para
categorias de habilitação em relação ao veículo conduzido, sobre os documentos
obrigatórios relacionados ao condutor e ao veículo e, também, sobre as questões
ambientais relacionadas à condução de veículos automotores: principais causas de
poluição ambiental, efeitos da poluição, o que fazer para reduzir os agentes poluidores
e demais formas de proteção e defesa do meio ambiente.
Agora, para dar continuidade aos seus estudos, você deverá ler os conteúdos
disponíveis no Material de Apoio, realizar os Exercícios de Fixação para avaliar sua
aquisição de conhecimentos.
254
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Direção defensiva
255
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Direção Defensiva (Segura): é dirigir com atenção e cuidados a fim de não se envolver
em sinistros (acidentes) de trânsito, apesar das condições adversas e das atitudes
incorretas dos outros usuários das vias (motivo esse que leva à definição: “é dirigir para
si e para os demais”).
Exemplos:
• parar o veículo quando se deparar com uma bola rolando na pista (previsão: “atrás de
uma bola há sempre uma criança”).
• etc.
256
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Fundamentos:
- Conhecimento: das leis, das normas de trânsito, sobre o veículo, dos riscos e das
maneiras de defender-se contra os mesmos.
- Previsão: ser hábil e preparar-se para uma possível eventualidade. “Prevenir é sentir
a manobra que será necessária”.
Observações:
Algumas empresas e entidades utilizam a conhecida norma “P.P.” (prever e
prevenir) quando fazem a instrução de seus condutores de veículos.
A empresa que utiliza condutores contratados para operar a sua frota de veículos
é obrigada a fornecer curso de direção defensiva, primeiros socorros e outros
conforme normatização do CONTRAN.
Existem 3 (três) tipos de atenção: FIXA – atenção em um só ponto. DISPERSIVA
– dirigir distraidamente. DIFUSA – atenção em todos os sentidos (frente,
retaguarda e lados).
257
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Atenção dispersiva
Exemplos:
• em uma curva: deixar de reduzir adequadamente a velocidade, começar a perder o
controle do veículo, conseguir estabilizar a situação e fazer a curva sem ocorrer o
sinistro (acidente);
• conseguir parar o veículo após um pedestre, bêbado, pular na frente do mesmo;
• etc.
Fundamentos:
- Prática: tempo, relativamente considerável, de condução de veículo que leve à
habilidade e experiências.
- Experiência: vivência de situações no trânsito, o que permite melhorar as reações em
situações de risco.
- Reflexo: ato involuntário estimulado por uma situação de perigo; é necessário ter
automatismos corretos.
258
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- condições do tempo;
- etc.
Atenção!
Para saber mais sobre as palavras e expressões utilizadas em direção defensiva acesse
o Material de Apoio da disciplina de Direção Defensiva.
259
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
3.1. Aderência
É a capacidade de atrito do pneu (do veículo) ao solo. O coeficiente de aderência varia
de acordo com:
• a partir de 50 km/h (cinquenta quilômetros por hora), para cada 25 km/h (vinte e cinco
quilômetros por hora) a mais, perde-se 0,1 de aderência.
Asfalto áspero
c) o clima
• em casos de chuva o coeficiente de aderência da pista vai diminuir (daí a razão de
reduzir a velocidade);
260
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Atenção à neblina
d) o pneu
• a profundidade mínima permitida dos sulcos dos pneus é de 1,6mm (milímetros), pois
medidas inferiores a essa fazem com que o pneu não consiga escoar a água que se
encontra sobre a pista – o que pode levá-lo a aquaplanagem;
Pneu
261
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Calibrando o pneu
• quando o pneu se encontra em uma temperatura mais alta (o que ocorre com a própria
circulação do mesmo pelas ruas ou pelo próprio clima mais quente) seu coeficiente de
aderência é maior (a borracha fica menos enrijecida e, por consequência, mais
aderente);
• pneus mais largos proporcionam mais aderência, pois quanto maior a área de contato
com a pista, maior será seu coeficiente de aderência.
e) o peso do veículo
• um veículo mais pesado detém um coeficiente de aderência maior em seus pneus;
Distribuição de peso
262
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Transferência de massa
Essa força, ao agir sobre o carrinho, o impede de prosseguir em linha reta na mesma
direção.
263
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
móvel e pelo centro da curva descrita por esse móvel. E o sentido da força centrípeta
aponta para o centro dessa curva.
Força centrípeta
264
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
4.1. Chuva
Nos primeiros 5 (cinco) minutos de chuva a pista fica mais escorregadia – com mais
possibilidade de derrapagem. Após 5 (cinco) minutos a pista fica mais limpa, pois a água
da chuva acaba lavando-a e removendo toda sujeira e resíduos que existiam sobre ela.
Após os primeiros minutos de chuva, o risco de derrapar diminui, porém, dependendo
do volume d’água e do escoamento da pista, o risco de aquaplanar é maior. Portanto, é
muito importante reduzir a velocidade em todo o período da chuva.
Imaginemos que um veículo em alta velocidade cruze com um veículo de grande porte
(que transita no sentido oposto). Os veículos de grande porte, com sua frente alta e
larga, provocam grande turbulência empurrando o ar para os lados. Essas ondas laterais
265
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
de ar, quando atingem a traseira do veículo menor (que vem no sentido oposto), mais
leve (em função das correntes aerodinâmicas – devido a alta velocidade), provocam
grandes oscilações no mesmo, o que leva o condutor a perder o controle da direção –
tornando-se causa de uma colisão misteriosa.
Correntes de vento
Não pare na pista de rolamento – para não causar uma colisão com o veículo de trás.
Neblina e fumaça
4.4. Animais
O condutor deve estar atento à sinalização de advertência. Nas regiões de fazendas,
mata fechada e campos abertos a atenção deve ser maior.
À noite, o farol do veículo pode ofuscar a vista dos animais tornando seu comportamento
imprevisível – ao avistar um animal abaixe o farol do veículo.
266
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Não dê golpes na direção para desviar de animais – isso provoca perda de estabilidade
no veículo e, consequentemente, perda do controle da direção.
Não buzine, pois a reação do animal pode ser diferente da que você está esperando.
Animal na pista
Para escutar melhor o barulho das locomotivas, abra os vidros do veículo e desligue o
som.
Passe por toda a passagem de nível engrenado de primeira marcha – não troque
marcha durante a transposição. Após ter certeza que dá para passar com segurança,
seja breve na transposição.
267
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
5.1. Marcha à ré
A marcha à ré só pode ser utilizada para realizar pequenas manobras.
Durante a marcha à ré, olhe para trás (vire a cabeça para trás) – não use os retrovisores
(que devem ser utilizados quando o veículo estiver transitando para frente).
Marcha à ré
Antes de entrar no carro para fazer marcha à ré, é importante que o condutor dê uma
volta ao redor do veículo para ver o que se encontra próximo a ele (crianças brincam de
se esconder atrás dos carros).
268
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Causas da aquaplanagem:
- pneu em más condições de uso (sulcos com profundidade inferior a 1,6 mm);
- pneu subcalibrado;
- pista plana.
Aquaplanagem
Observações:
- Embora o pneu largo proporcione mais aderência, o risco de aquaplanar é maior. Uma
vez que sua área de contato com a pista é maior (do que a de um pneu mais fino), o
peso do veículo ficará mais distribuído (é como se o veículo fosse mais leve)
aumentando o risco de aquaplanar.
269
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Medidas do pneu
- Aquaplanagem (perda total de aderência) não pode ser confundida com derrapagem
(perda parcial de aderência).
- No caso de barro, areia, sujeira e resíduos na pista o veículo poderá derrapar – perder
parcialmente a aderência.
270
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- quando chover, atentar-se aos “espelhos d’água” (água acumulada) que se formam
sobre a pista, e passar devagar por eles.
Rastro na pista
Desça devagar.
271
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Declive
272
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
6. ULTRAPASSAGENS
Dentre as maiores causas de sinistros (acidentes) de trânsito, na atualidade, estão as
manobras de ultrapassagem. Os sinistros (acidentes) ocorridos em razão de
ultrapassagens apresentam várias causas, dentre as quais podemos destacar as
seguintes:
Ultrapassagem imprudente
273
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Sinalização proibitiva
274
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Facilitando ultrapassagem
Com base no exposto até o momento, assim que se habilitar, seja prudente ao dirigir,
principalmente nas manobras perigosas tal como a manobra de ultrapassagem.
Lembre-se de que até os mais experientes se envolvem em sinistros (acidentes) de
trânsito. Portanto, siga as determinações da legislação de trânsito e tenha muita atenção
e cuidado ao realizar uma ultrapassagem.
275
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
7. DERRAPAGEM
Vejamos agora algumas informações importantes sobre as derrapagens relacionadas
ao travamento de rodas do veículo. Vale lembrar que há também as derrapagens
relacionadas à “transferência de massa” (movimento sobresterçante), como veremos
adiante.
Freada brusca
O travamento de rodas acontece quando a roda para de girar devido a freadas bruscas,
momento em que começa uma derrapagem.
A roda trava quando o atrito do sistema de freio do veículo é superior ao atrito do pneu
com o solo.
Assim, todos os fatores que causam a redução da aderência são causas de aumento
do risco de ocorrer uma derrapagem.
276
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
aumento progressivo da força usada pelo condutor), para que não ocorra uma
derrapagem.
Ao perceber que a roda travou (com o barulho da derrapagem) o condutor deve aliviar
(não é tirar e nem “bombear”) a pressão sobre o pedal do freio do veículo (para que a
roda volte a girar) e mantê-lo em linha reta (não virar a direção).
O sistema de freio ABS (Anti-lock Brake System) evita o travamento de rodas durante o
processo de frenagem. Com isso, a distância de frenagem será menor e o condutor não
perderá a capacidade de direcionamento de seu veículo.
277
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
8. ONDULAÇÕES E BURACOS
O estado de conservação das pistas interfere diretamente na segurança do trânsito.
Buracos cheios d’água podem esconder verdadeiras crateras que levam à perda da
dirigibilidade.
Ao ficar sabendo que uma pista apresenta-se em más condições de trânsito o condutor
deve, se possível, buscar rotas alternativas para conclusão de seu trajeto.
278
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
279
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
9. CRUZAMENTOS E CURVAS
Dentre os locais de maior risco de sinistros (acidentes) de trânsito destacam-se os
cruzamentos e curvas. A seguir, veremos algumas técnicas de direção defensiva que
visam evitar sinistros (acidentes) em referidos locais.
9.1. Cruzamentos
A maioria dos sinistros (acidentes), nas vias urbanas, acontece nos cruzamentos,
principalmente com as motocicletas – que por serem veículos menores são mais difíceis
de serem enxergados pelos demais condutores que transitam nas vias.
Cruzamentos
280
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Respeito à sinalização
- aumentar a atenção;
- olhar primeiro para a esquerda, antes de entrar no cruzamento (pois o primeiro veículo
que poderá lhe atingir vem da esquerda);
- ter bom senso e ceder passagem aos condutores que desrespeitam as regras e a
sinalização;
- arrancar com cuidado quando o semáforo ficar verde e for o primeiro veículo da fila,
pois os condutores da outra via podem passar no semáforo que acabou de fechar para
eles;
- não passar no semáforo na cor amarela – a não ser que já esteja na zona do
cruzamento;
- ter atenção nos condutores de carroças, charretes e nos ciclistas, pois muitos deles
não respeitam a sinalização (principalmente os semáforos).
Travessia de pedestres
281
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
A maioria das faixas de pedestres está nas esquinas, próximas dos cruzamentos. Desse
modo, além de toda a preocupação com os demais veículos, os condutores devem zelar
pela segurança absoluta dos pedestres, que, devido à localização das faixas de
segurança a eles destinadas, ficarão próximos deste local tão perigoso que é o
cruzamento de vias.
9.2. Curvas
A seguir serão expostas algumas informações importantes para a compreensão do que
pode ocorrer com o veículo nas curvas, bem como algumas técnicas de segurança para
a realização delas.
O condutor deve manter o veículo engrenado (na marcha que estiver) e manter firmeza
no volante.
Se a velocidade estiver muito alta, não basta aliviar o pé sobre o pedal do acelerador; é
necessário que o condutor pise levemente no pedal do freio (sem deixar a roda travar)
para carregar o eixo dianteiro (que está precisando de aderência).
282
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Movimento subesterçante
Nesse caso, o condutor deve aliviar a pressão do pé sobre o pedal do freio, girar o
volante conforme a amplitude da derrapagem (para o mesmo lado que o veículo está
saindo) e acelerar dosadamente para carregar o eixo traseiro (que está precisando de
aderência). Quando o veículo estiver equilibrado, desacelerar suavemente.
O condutor deve manter o veículo engrenado (na marcha que estiver) e manter firmeza
no volante.
O condutor não deve pisar mais ainda no freio e nem virar (ainda mais, bruscamente)
para o sentido oposto à derrapagem do veículo.
Movimento sobresterçante
283
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
284
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- uso de drogas;
- etc.
285
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observação: A uma velocidade de 80 km/h, numa pista seca, pneus em bom estado e
freio em boas condições de uso, um carro gasta uma distância de, aproximadamente,
50 metros para parar – depois que seu motorista pisou no freio. Essa distância é
denominada Distância de Frenagem (DF).
Tempo de Parada (TP) ou Distância de Parada (DP): é o tempo (distância) total que
o veículo gasta para parar – desde o momento em que o condutor avista o perigo até a
completa imobilização do mesmo. O tempo de parada se dá pela soma do tempo de
reação mais o tempo de frenagem. Assim temos: TP = TR + TF ou DP = DR + DF
Tempo de parada
286
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
287
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Fluido de freio
288
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Sinistro (acidente) evitável é aquele que o condutor deixou de fazer tudo o que,
razoavelmente, poderia ter feito para evitá-lo. A maioria dos sinistros (acidentes),
atualmente, é causada por falha humana, ou seja, são sinistros (acidentes) evitáveis.
Sinistro (acidente) inevitável é aquele que acontece sem que algo pudesse ter sido feito
para evitá-lo (compreende a minoria).
Sinistro (acidente)
• imperícia – falta de habilidade (ex.: não saber fazer controle de embreagem etc.);
289
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Ato inseguro
• buracos na pista;
• etc.
Semáforo coberto
Observações:
Atualmente, cerca de 90 % (noventa por cento) dos sinistros (acidentes) ocorrem
por falha humana (atos inseguros).
É possível reduzir, consideravelmente, o número de sinistros (acidentes) de
trânsito em nosso país. Para isso, é fundamental que o condutor conduza seu
veículo de forma defensiva, correta e responsável, utilizando sua inteligência e,
principalmente, bom senso.
290
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
1º - falta de atenção;
2º - velocidade excessiva;
4º - desobediência à sinalização;
5º - demais causas.
Danos materiais
b) danos pessoais:
- ferimentos;
- incapacidade temporária;
- morte;
291
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- dano moral;
- dano estético;
- etc.
Danos pessoais
11.3. Automatismos
Automatismos são gestos (atos ou reações) efetuados de maneira não consciente pelos
condutores de veículo – o que muitos chamam de “vícios” (“manias”) na direção.
• olhar para os lados em todos os cruzamentos (até ao cruzar com via de mão única);
• etc.
Automatismo correto
292
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
• etc.
Automatismo incorreto
11.4. Colisões
Existem vários tipos de colisões. Dentre elas, podemos destacar:
IV – a colisão misteriosa;
293
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Para evitar:
Distância de seguimento
Observações:
A distância de seguimento mínima recomendada é de 2 (dois) segundos, quando
na direção de um veículo de pequeno porte, e 4 (quatro) segundos, em casos de
chuva e quando na direção de um veículo de grande porte.
Para “medir” a distância de 2 (dois) segundos o condutor deve marcar um ponto
de referência na lateral da pista (árvore, placa etc.) e assim que o veículo que
está à sua frente passar por este ponto ele deverá contar “51 (cinquenta e um),
52 (cinquenta e dois)”, somente ultrapassando seu ponto de referência após
completar essa contagem.
A utilização da contagem além de auxiliar o condutor a manter a distância de
segurança dos demais veículos, propicia a realização de manobras ou paradas
de emergência com menor probabilidade de colisões. Além disso, pode ser
aplicada em qualquer velocidade (permitida pela legislação) e desde que as
condições do carro, da via e climática estejam adequadas.
294
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
b) ter atenção nos sinais do veículo à frente (seta, luz de freio, luz de ré, pisca-alerta
etc.);
c) saber frear (não “atolar” o pé no pedal do freio, para a roda não travar);
e) ter atenção difusa (principalmente no que está acontecendo bem à frente do veículo
que está na sua frente);
f) quando precisar parar, pisar primeiro no freio para depois debrear etc.
É quando o condutor provoca um sinistro (acidente) com o veículo que transita atrás
dele.
Para evitar:
c) sinalizar as intenções;
e) parar sempre fora da pista de rolamento – não parar no meio da pista e nem em fila
dupla;
f) livrar-se dos condutores que transitam “colados” na traseira de seu veículo – quando
seguro, induza que lhe ultrapassem;
295
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Para evitar:
a) sempre que possível, manter-se mais a direita de sua mão de direção – não “comer”
faixa central, que divide os sentidos da pista;
Colisão frontal
Para evitar:
296
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Colisão misteriosa
Para evitar:
c) reduzir a velocidade;
d) aumentar a atenção – olhar sempre para os 2 (dois) lados, primeiro para a esquerda;
g) quando o semáforo ficar verde e você for o primeiro da fila, aguardar 2 (dois)
segundos para arrancar – do contrário, outro veículo pode cruzar com o sinal já fechado
e colidir-se com o seu.
297
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
b) manter uma distância lateral de segurança, do veículo que está sendo ultrapassado;
c) observar pelos retrovisores interno e externo (lado direito) se é possível retornar para
a direita sem interferir no trânsito do veículo que está sendo ultrapassado;
d) avisar ao condutor do veículo que está sendo ultrapassado sobre sua intenção de
retornar para a direita da pista.
a) facilitar a ultrapassagem;
Colisão lateral
298
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- de sua capacitação;
- dos possíveis erros e limitações das outras pessoas que utilizam as vias;
Conduzir veiculo
O condutor deve:
- apoiar bem o corpo no assento e encosto do banco, que deve estar posicionado em
um ângulo de aproximadamente 90 (noventa) graus;
299
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- apoiar os calcanhares no assoalho do veículo e evitar apoiar os pés nos pedais quando
não estiver usando-os;
- utilizar calçados que fiquem bem fixos aos pés para acionar os pedais rapidamente e
com segurança;
- ficar em posição que permita enxergar bem as informações no painel e verificar sempre
o funcionamento dos sistemas importantes como, por exemplo, a temperatura do motor.
11.5.2. Retrovisores
É fundamental a utilização dos retrovisores do veículo (pelo condutor) para evitar
sinistros (acidentes).
Atenção ao retrovisor
300
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
“Quanto mais o condutor enxergar o que acontece à sua volta enquanto dirige,
maior a possibilidade de evitar situações de perigo.”
O retrovisor interno deve ser ajustado de forma que o condutor tenha uma visão ampla
do vidro traseiro (bagagens e objetos não devem ser colocados onde a visão do
condutor, por meio do retrovisor, fique impedida ou comprometida).
Observação: O condutor também deve estar atento aos ruídos dos motores antes de
realizar qualquer manobra que implique deslocamento lateral.
301
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
b) moto não inclinada e condutor inclinado: técnica que permite que o pneu da moto
mantenha maior área de contato com a pista evitando derrapagem. É utilizada
nos casos de chuva, pista suja (areia, resíduos etc.), pista de terra, curva fechada
e ao perceber que a velocidade é maior que a compatível para a curva.
c) moto inclinada e condutor não inclinado: técnica que dá maior capacidade de
direcionamento em menor tempo; é utilizada para manobras rápidas, como
desvio de buracos, pedras etc.
302
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Nos sinistros (acidentes), os motociclistas geralmente sofrem graves lesões – pois seu
corpo não está envolvido por uma carroçaria de aço. As lesões mais comuns são
fraturas múltiplas, hemorragias, fratura na coluna e traumatismo craniano.
Capacete de segurança
303
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Posicionamento Corporal
O posicionamento corporal tanto do motociclista como de seu passageiro é fundamental
para a condução segura e eficiente da motocicleta.
Embarque e desembarque
304
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Verificar retrovisores
Sendo assim, o motociclista não deve transportar passageiro juntamente com sua
mercadoria (objeto), pois o transporte de qualquer mercadoria (objeto) por meio de uma
motocicleta deve ser feito por intermédio de “dispositivos de transporte de cargas”, como
veremos a seguir.
305
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Equipamento fechado
Portanto, o motociclista não deve transportar um passageiro juntamente com algum tipo
de objeto que possa interferir na segurança do transporte.
Cuidados especiais
Para finalizar nossa exposição sobre as técnicas de segurança, vejamos alguns
cuidados especiais no transporte de passageiro em motocicleta.
306
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Controle de velocidade
Sinalizar manobra
307
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Para a manutenção da segurança dos motociclistas, bem como dos demais usuários
das vias, foi estabelecido, pelo CONTRAN, que para transportar mercadorias (objetos),
as motocicletas deverão apresentar “dispositivos de transporte de cargas”. Essa
determinação faz com que o transporte de mercadoria por motocicletas seja realizado
de forma segura, pois promove a seleção dos objetos (mercadorias) que poderão ser
transportados (com base na dimensão do próprio dispositivo onde a mercadoria será
colocada), além de evitar a má distribuição de peso, queda da mercadoria, perda de
estabilidade, dentre outros potenciais causadores de acidentes de trânsito.
12.2.1. Motofrete
As motocicletas e motonetas destinadas ao transporte remunerado de cargas
(motofrete) somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão ou
pela entidade executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, exigindo-se, para
tanto:
308
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Independente das exigências anteriores, aos Estados e aos Municípios compete aplicar
as exigências previstas em seus regulamentos para as atividades de motofrete, no
âmbito de suas circunscrições.
Transporte de carga
309
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Profissional motofretista
Largura: não poderá exceder as dimensões máximas dos veículos, medida entre
a extremidade do guidão ou alavancas de freio à embreagem, a que for maior,
conforme especificação do fabricante do veículo.
Alforje
310
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Objetos no guidom
A bagagem deve estar bem fixada e seu peso deve ser mantido próximo ao centro da
motocicleta.
311
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Os pneus devem ser calibrados de acordo com o peso colocado sobre a motocicleta
(verificar o manual do fabricante).
12.2.3. Semirreboques
As motocicletas e motonetas dotadas de motor com mais de 120 cm³ (cento e vinte
centímetros cúbicos) de cilindrada poderão tracionar semirreboques especialmente
projetados para uso exclusivo desses veículos e devidamente homologados pelo órgão
máximo executivo de trânsito da União.
- Equipamentos obrigatórios.
312
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
13.1.1. Ver
Não restam dúvidas que para conduzir um veículo o condutor deverá ter muita atenção
e cuidado – o condutor deve estar atento a tudo que acontece no trânsito.
Retrovisores
313
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
O condutor não pode “se esforçar” a ponto de ter que movimentar o corpo, para enxergar
os retrovisores do veículo. Portanto, deve regular os retrovisores de forma que ele possa
utilizá-los mexendo apenas com os olhos ou, no máximo, um pouco com a cabeça.
Os retrovisores externos devem ser regulados de forma que o condutor enxergue o que
está próximo às laterais do veículo – ele não foi feito para que o condutor enxergue parte
das laterais de seu próprio veículo. Portanto, é necessário regulá-los adequadamente.
Nas manobras a verificação deverá ser feita com ainda mais frequência.
“Quanto mais o condutor enxergar o que acontece à sua volta (enquanto dirige) maior a
possibilidade de evitar situações de perigo.”
Velocidade
Transitar com velocidade reduzida também é importante para que o condutor tenha uma
boa visão, pois quanto maior a velocidade utilizada menor será seu ângulo de visão (e
menor será a segurança).
Campo de visão
Uma ótima visão sobre tudo o que está ocorrendo na via é fundamental para não se
envolver em sinistros (acidentes).
A visão é responsável por 95% (noventa e cinco por cento) das informações necessárias
para a condução segura de um veículo.
314
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Ponto cego ou ângulo morto é o ponto (ou ângulo) em que o condutor de um veículo
(automóvel, caminhão, ônibus e carretas) não tem visão do que se encontra em suas
proximidades externas. Isso ocorre porque partes (colunas) da carroçaria do veículo
prejudicam a visão de seu condutor. Logicamente, quanto maior a carroçaria do veículo
maior ou mais pontos cegos enfrentará seu condutor.
ao buscar visibilidade por meio das áreas envidraçadas do veículo, mexer com
o corpo para ampliar o ângulo de visão, buscando enxergar o que está encoberto
pela estrutura (colunas) do veículo;
Observação: O condutor também deve estar atento aos ruídos dos motores, antes de
realizar qualquer manobra que implique deslocamento lateral.
315
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Ao cruzar com outro veículo, à noite, em rodovias, utilizar luz baixa – para não
causar ofuscamento ao condutor do sentido oposto.
Durante o dia, sob chuva, neblina, cerração e nos túneis, manter acesos os faróis
do veículo, utilizando luz baixa.
13.2. Pedestres
O condutor de veículo deve respeitar os pedestres e sempre lembrar que, em
determinados momentos, ele também será um pedestre que transitará pelas vias
públicas e terá o mesmo direito de ser respeitado pelos condutores de veículos.
Uma das prioridades do Código de Trânsito Brasileiro foi exatamente “zelar pela
integridade física e vida dos pedestres”, haja vista o grande número de atropelamentos,
com vítimas fatais, que vem ocorrendo por todo país.
Por isso, no Código de Trânsito está prevista a seguinte regra: “em ordem decrescente,
os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os
motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres”.
» ter atenção e cuidado com os pedestres que transitam distraídos pelas vias públicas;
316
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Pedestre distraído
Crianças brincando
A buzina do veículo não deve ser utilizada quando o condutor de veículo se depara com
um pedestre distraído na pista, pois ela pode assustá-lo fazendo com que ele tenha uma
reação inesperada.
O condutor deve verificar se o pedestre, que está prestes a atravessar, está lhe
enxergando – para isso o condutor deve olhar nos olhos do pedestre.
À noite, há pedestres que transitam de roupas escuras, dificultando para o condutor lhes
enxergar – o condutor deve transitar com mais atenção e em menor velocidade.
317
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Saiba que a noção de tempo, espaço e perigo que um condutor de veículo tem não é a
mesma que tem um pedestre. Portanto, não espere que o pedestre aja como você agiria
se fosse ele – preveja o pior, pratique a direção defensiva preventiva.
318
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Ciclista
319
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Sendo assim, não há outra forma de se estabelecer uma convivência tranquila e pacífica
entre os usuários das vias públicas senão pelo exercício do respeito mútuo (respeito
entre as pessoas) e pela prática de um comportamento solidário no trânsito.
- prestar informações aos que lhe solicitam, em respeito aos que estão perdidos nas
vias públicas;
- ser paciente, em respeito à imperícia e/ou à falta de noção sobre as normas de trânsito
apresentadas por alguns usuários das vias;
- ceder passagem a quem solicitar, em respeito aos que precisam se deslocar mais
rápido que você pelas vias;
- não se estressar por ter que esperar algum condutor realizar uma manobra na via
pública, em respeito às necessidades dos outros condutores de veículos;
320
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Respeitar:
é preocupar-se e zelar pelo outro;
é cuidar das relações estabelecidas no trânsito, independente de quais sejam
os demais usuários destas relações;
é compreender que do outro lado existe um ser humano como nós, com seus
interesses e necessidades diversas;
é procurar se colocar no lugar do outro para compreender suas atitudes e
necessidades;
é ter bom senso nas relações interpessoais e conduzi-las com educação, ética
e solidariedade.
O respeito mútuo, assim como a educação e a solidariedade, com as demais pessoas
que transitam pelas vias públicas sempre serão fundamentais para que haja uma
convivência harmônica e pacífica no trânsito.
321
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
15.1. Capacete
Para conduzir veículos de 2 (duas) rodas nas vias públicas é obrigatório o uso de
capacete motociclístico pelo condutor e passageiro.
O capacete deve estar certificado por organismo acreditado pelo INMETRO (de acordo
com regulamento de avaliação da conformidade por ele aprovado). O capacete deve,
também, conter o selo de identificação da conformidade do INMETRO ou uma etiqueta
interna com a logomarca do INMETRO (a etiqueta também pode ser afixada no sistema
de retenção).
Vale lembrar que o capacete deve estar dentro do prazo de validade (geralmente 3
anos).
322
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Além disso, deve apresentar viseira ou, na ausência desta, óculos de proteção (aquele
que permite ao usuário a utilização simultânea de óculos corretivos ou de sol), em boas
condições de uso.
Capacetes certificados:
Capacetes certificados
Quando o veículo estiver em circulação, a viseira (ou óculos de proteção) deverá estar
posicionada de forma a dar proteção total aos olhos – deverá estar abaixada para
possibilitar a proteção total frontal dos olhos, considerando-se um plano horizontal,
permitindo-se, no caso dos capacetes com queixeira, uma pequena abertura para
garantir a circulação de ar.
No caso dos capacetes modulares, além da viseira, a queixeira deverá estar totalmente
abaixada e travada.
A viseira é fabricada nos padrões cristal, fumê light, fumê e metalizadas. Para o uso
noturno, somente a viseira cristal é permitida, as demais são para o uso exclusivo
diurno.
Os capacetes que não estão devidamente presos à cabeça dos motociclistas costumam
se soltar em casos de sinistros (acidentes) – o que leva a vítima a sofrer lesões mais
graves na cabeça.
323
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Capacete adequado
324
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Cansaço ao dirigir
Pessoas que dirigem com dores, em alguma parte do corpo, tendem a apresentar
ansiedade para chegar logo ao seu destino – o que leva a aumentar a velocidade do
veículo e a ignorar condutas de segurança.
Dirigir logo após passar por uma forte discussão (em casa, no trabalho ou em qualquer
outro lugar) não é recomendável, pois a pessoa, psicologicamente abalada, tende a se
comportar de forma agressiva no trânsito.
325
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Uso de medicamentos
326
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Essas penalidades sequer se aproximam das consequências mais graves que podem
ocorrer quando se conduz um veículo sob a influência de álcool ou de qualquer outra
substância psicoativa, tal como a morte do condutor do veículo e de várias outras
pessoas inocentes.
327
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Aos primeiros sinais de sono (esforço para manter os olhos abertos, cabeça pesada e
bocejos com frequência) procure um local seguro para descansar – até que você se
recupere.
Arrebite
328
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Ofuscamento
Os condutores não devem olhar diretamente para o facho de luz do farol dos veículos
que transitam no sentido oposto (sua atenção/visão deve ser direcionada para a
margem direita da pista, devendo usar a faixa de acostamento ou a linha de bordo como
referência), não devem olhar diretamente para o sol e devem utilizar óculos escuros ao
amanhecer e ao entardecer.
329
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Além de tomar medidas para não sofrer ofuscamento, também é importante proceder
de forma a não provocar ofuscamento aos demais condutores de veículos. Assim, os
condutores devem usar luz baixa ao cruzar com outro veículo à noite numa rodovia,
utilizar luz baixa quando transitar atrás de um veículo, além de manter o farol do veículo
devidamente regulado.
Também merece ser destacada mais uma variação de luminosidade com seus
respectivos perigos aos condutores de veículos: a penumbra (também conhecida como
lusco-fusco). Penumbra é a ausência de luz que ocorre frequentemente na passagem
do final da tarde para o início da noite ou final da madrugada para o nascer do dia. Essa
ausência de luz também ocorre quando o céu está nublado ou se chove com
intensidade. Nestes casos, é extremamente importante que os condutores vejam e
sejam vistos pelos demais usuários das vias públicas – procedendo segundo as
orientações já expostas no item “ver e ser visto”.
Ponte
Na maioria das vezes, referidos locais são previamente sinalizados por placas e
dispositivos de sinalização auxiliar. Mas o condutor não deve confiar na existência da
sinalização, pois pode acontecer dela estar encoberta pela vegetação ou ter sido
destruída por vândalos.
Portanto, nas proximidades de pontes, viadutos e elevados, cabe aos condutores reduzir
a velocidade e aumentar a atenção no trânsito – principalmente nos veículos que
transitam atrás, pois podem fechá-los e jogá-los sobre as obstruções físicas existentes
330
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
No caso de óleo, areia ou brita nas pistas o condutor corre um enorme risco de sofrer
um sinistro (acidente) provocado por uma derrapagem. Os resíduos e sujeiras existentes
nas pistas reduzem a aderência dos pneus e provocam uma derrapagem. Os
motociclistas não devem utilizar o freio nessas situações, pois pode causar o travamento
de rodas devido à baixa aderência dos pneus com o solo – o que causará perda de
equilíbrio e, consequentemente, um sinistro (acidente).
Portanto, é necessário estar atento às diferenças de aspecto das pistas (que podem ser
sinal de óleo, resíduos ou sujeira sobre elas), bem como aos objetos e detritos nelas
existentes. A percepção de referidas situações possibilita a redução da velocidade com
antecedência e até mesmo uma mudança cuidadosa de trajetória.
Objetos na pista
Antes de desviar de um objeto, o condutor deve verificar, com o auxílio dos retrovisores,
o trânsito ao seu lado e atrás, para evitar colisões com outros veículos. Antes de desviar,
também é fundamental sinalizar (seta ou sinal de braço) essa intenção.
331
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
18. RESUMO
Você finalizou mais uma etapa de seu curso ao concluir o estudo da disciplina de
Direção Defensiva!
Pôde, ainda, ampliar seus conhecimentos sobre as diversas situações de risco – que
podem acontecer em cruzamentos, curvas, passagens de nível, declives e
ultrapassagens – e os cuidados que deve ter durante a direção de um veículo automotor,
bem como com sua manutenção.
Agora, para dar continuidade aos seus estudos, você deverá ler os conteúdos
disponíveis no Material de Apoio, realizar os Exercícios de Fixação para avaliar sua
aquisição de conhecimentos.
332
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Nos primeiros minutos, logo após um sinistro (acidente), a situação das vítimas pode
agravar caso não sejam realizados alguns procedimentos que, por serem básicos e
simples, podem ser feitos por qualquer pessoa que tenha noções de primeiros socorros.
O “atendimento imediato” é muito importante para as vítimas!
Primeiros socorros são os primeiros cuidados que devem ser prestados à vítima, após
um sinistro (acidente), até a chegada de atendimento profissional (resgate ou hospital).
Os primeiros socorros servem para manter a vítima viva, aliviar seu sofrimento e não
deixar que a situação se agrave, até a chegada de atendimento profissional.
Os primeiros socorros não servem para substituir o atendimento médico, mas sim para
auxiliá-lo.
333
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
O socorrista nunca deve dar alta às vítimas – o que compete ao médico. Portanto,
mesmo quando a vítima melhorar, seja durante o socorro ou durante o transporte, o
socorrista deve encaminhá-la ao hospital – para receber atendimento médico.
Primeiros socorros
Para ser um socorrista, além de conhecimentos básicos sobre primeiros socorros (o que
fazer e o que não fazer com as vítimas), é necessário ser calmo, solidário, perseverante,
ter controle emocional, ser observador e ser improvisador (pois nem sempre haverá
material disponível para ser usado no atendimento).
334
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Assim, qualquer objeto poderá ter sua serventia no momento de um socorro, cabendo
ao socorrista, com sua criatividade e capacidade de improvisação, saber o que usar e
como usar, em benefício da vítima.
Atenção: no kit de primeiros socorros não entra nada de beber, cheirar, comer e
esfregar na pele.
335
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
2. PROCEDIMENTOS INICIAIS
Antes de aproximar-se de uma vítima para prestar-lhe socorro, o socorrista deve cuidar
primeiro da sua própria segurança, bem como de todos aqueles que estão com ele.
Assim, deve:
estacionar o veículo em local seguro;
deixar descer do veículo somente quem for ajudar, e tiver condições para isso;
sinalizar o local do sinistro (acidente), nos 2 (dois) sentidos;
verificar se a vítima encontra-se em local que ofereça risco de morte àqueles
que dela se aproximarem;
desligar o cabo da bateria dos veículos envolvidos no sinistro (acidente),
principalmente em casos de capotamento – isso evita que os fios de eletricidade
do veículo, que por ventura se arrebentaram, soltem faíscas e provoquem
incêndio;
verificar possível vazamento de combustível ou lubrificantes do veículo envolvido
no sinistro (acidente) – pois, nesse caso, é necessário jogar areia ou terra sobre
o combustível que estiver sobre a pista (para evitar incêndio) – afaste os
curiosos.
colocar luvas cirúrgicas, máscara para realizar respiração boca a boca, dentre
outros Equipamentos de Proteção Individual (EPI), para não ter contato direto
com sangue, saliva e secreções da vítima;
demais providências necessárias à manutenção da sua segurança.
Sinalização de segurança
336
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Utilização do pisca-alerta
Sinalização complementar
337
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Distância para
Velocidade Distância para início da
Tipo da via máxima permitida início da sinalização
(vias não sinalização (chuva, neblina,
sinalizadas) (pista seca) fumaça e noite)
Vias locais 30 km/h 30 passos longos 60 passos longos
Avenidas 60 km/h 60 passos longos 120 passos longos
Vias de fluxo
80 km/h 80 passos longos 160 passos longos
rápido
Rodovias 110 km/h 110 passos longos 220 passos longos
Observação: Quando você estiver contando os passos e encontrar uma curva: pare a
contagem, caminhe até o final da curva e então recomece a contar a partir do zero. Isso
também deve ser feito quando o sinistro (acidente) ocorrer no topo de uma elevação
que não dê visibilidade aos condutores que estão subindo.
338
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
4. ORDEM DE PROCEDIMENTOS
Em casos de sinistros (acidentes) é importante que o socorrista estabeleça uma ordem
de procedimentos, para que ele não se perca, e proceda de forma mais segura e eficaz.
Assim, o socorrista deve:
2º - sinalizar o local;
3º - analisar o local e a situação das vítimas (ao ligar para o resgate, o socorrista será
submetido a algumas perguntas – daí a importância desta análise);
Acionar o resgate
339
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Socorro à vítima
340
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Quando há várias pessoas dispostas a ajudar num sinistro (acidente), é importante que
haja uma distribuição de tarefas, e que alguém se encarregue de solicitar o
comparecimento de profissionais especializados para o tratamento das vítimas ao local
do sinistro (acidente) (o que, inclusive, pode ser feito com o auxílio de motoristas que
estejam passando no local – na impossibilidade de se realizar uma ligação telefônica).
POLÍCIA MILITAR - 190: quando, na região, não houver serviços próprios de socorro
(SAMU e RESGATE).
Os condutores de veículos devem estar atentos às placas ao longo das rodovias, que
divulgam números (geralmente: 0800) de telefones (Concessionária da Via, Serviço
Público Específico etc.) que também podem ser discados em casos de emergência.
341
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Assim que o condutor for informado (pelas placas) sobre referidos números, ele deve
anotá-los para não correr o risco de esquecê-los – o que acaba ocorrendo no momento
de desespero, causado por um sinistro (acidente).
Observação: com o objetivo de orientar a equipe que vai socorrer (para que procedam
com mais agilidade e eficiência) ou fazer importantes recomendações para manutenção
da segurança do local do sinistro (acidente), a pessoa que atende uma ligação telefônica
solicitando socorro faz algumas perguntas para quem ligou – que, com paciência, deve
respondê-las. Geralmente são perguntas simples (do tipo: quantas vítimas
aproximadamente, há alguém inconsciente, tem vazamento de combustível, qual o local
do sinistro (acidente), há pessoas presas nas ferragens, quais os veículos envolvidos
etc.), mas de extrema utilidade e importância para equipe que vai socorrer.
342
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Atenção!
Para saber mais sobre a definição de algumas palavras e termos que serão utilizados
no decorrer do conteúdo acesse, no Material de Apoio, o item “Palavras e Expressões”.
Análise da vítima
a) ANÁLISE PRIMÁRIA – são as primeiras observações que devem ser feitas pelo
socorrista, em um tempo máximo de 30 (trinta) segundos. Nessa análise o socorrista
deve verificar os sinais vitais da vítima, a fim de restabelecê-los ou mantê-los, para evitar
morte súbita. O socorrista deve:
343
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
“Em resumo, podemos dizer que análise primária é a verificação dos sinais vitais,
com o intuito de mantê-los ou restabelecê-los”.
344
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
“Em resumo, podemos dizer que análise secundária é observar a vítima da cabeça
aos pés, apalpá-la buscando anomalias, comparar os 2 (dois) lados, verificar
deformidades e verificar movimentos e sensibilidade de seus membros”.
Observações:
Só deve ser feita análise secundária se os sinais vitais estiverem normais;
Se a vítima estiver consciente e lúcida, o socorrista pode fazer diretamente a análise
secundária (pois, neste caso, a consciência e a lucidez da vítima determinam a
normalidade de seus sinais vitais – ela está respirando e seu coração está batendo).
Como fazer: deitar a vítima em uma superfície plana, afrouxar suas roupas, inclinar sua
cabeça para trás, retirar objetos móveis e alimentos de sua boca, verificar a posição de
sua língua, tampar o seu nariz e soprar fortemente em sua boca. Deixar a vítima expirar
e repetir o procedimento até chegar ao hospital ou até que ela se recupere. Devem ser
feitas, aproximadamente, 15 (quinze) insuflações (ventilações) por minuto.
345
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
a) em condições normais, a quantidade de respirações por minuto será:
recém-nascido: de 40 a 60 vezes;
crianças: de 20 a 26 vezes;
adultos: de 16 a 20 vezes;
idosos: de 14 a 18 vezes.
Atenção:
A respiração artificial (boca a boca) não serve para ajudar a vítima a respirar.
Portanto, se a vítima estiver com “dificuldade” para respirar ou respirando “menos que
a quantidade normal” significa que ela está respirando e, nesse caso, o socorrista não
poderá fazer a respiração artificial – pois não houve Parada Respiratória.
- arejar o local;
- virar a sua cabeça para o lado, se ela estiver apresentando secreções pela boca;
346
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- dentre outras medidas – que não seja a respiração artificial, pois não houve uma
Parada Respiratória.
Devido à falta de oxigenação no cérebro, se o socorro não for imediato a vítima pode
morrer em pouco tempo ou sofrer danos irreversíveis, caso venha a sobreviver.
Daí a importância do atendimento feito pelos socorristas leigos, pois geralmente são os
primeiros a se aproximarem das vítimas.
Parada cardíaca
347
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Como fazer: primeiramente é necessário que a vítima esteja deitada (de costas) em
uma superfície plana e rígida. Imediatamente, o socorrista deve localizar a parte inferior
do centro do tórax da vítima (região entre os mamilos) e apoiar o calcanhar de uma das
mãos sobre este local. Em seguida, com os dedos entrelaçados (uma mão sobre a
outra), os braços estendidos e utilizando o peso de seu próprio corpo o socorrista deve
fazer séries de 100 (cem) flexões por minuto (5 compressões a cada 3 segundos).
Realizando RCP
RCP em bebê
348
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
a) De acordo com a Associação Americana do Coração, ao aproximar-se de uma vítima,
adolescente ou adulta, que acabou de sofrer uma parada cardiorrespiratória o socorrista
leigo não precisa realizar respirações boca a boca, pois no sangue dessas vítimas, que
entram em colapso de repente, ainda há oxigênio suficiente para manter seus órgãos
vitais saudáveis. O mais importante é realizar as massagens cardíacas, para a
circulação do sangue continuar no coração e no cérebro, até a chegada do socorro
profissional. Respirações boca a boca intercaladas com massagens cardíacas são
necessárias quando a vítima for um bebê, uma criança ou em casos de parada
cardiorrespiratória por tempo prolongado – onde o socorrista deverá realizar 2 (duas)
insuflações (respirações boca a boca) a cada 30 (trinta) compressões (massagens
cardíacas), até a chegada do socorro profissional ou até que haja reação por parte da
vítima.
b) em condições normais, a quantidade de batimentos cardíacos por minuto será:
recém-nascido: de 130 a 140 vezes;
crianças: de 100 a 115 vezes;
adultos: de 70 a 80 vezes;
idosos: de 60 a 70 vezes.
6.1.3. Hemorragia
Perda contínua de sangue devido ao rompimento de vasos sanguíneos, veias, artérias
ou capilares (pequenos vasos).
Hemorragia
Observação: Quando uma artéria se rompe o sangue esguicha; quando uma veia se
rompe o sangue escorre.
349
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Sintomas: palidez, pele fria, sudorese, náuseas, vômito, tontura, sede, pulsação fraca
(difícil de palpar) e rápida, mucosa seca e descorada, coração disparado (taquicardia)
– a vítima pode perder a consciência (devido à isquemia cerebral).
Tipos:
Interna: que pode ser:
Estomacal: a vítima apresenta endurecimento e dor na barriga além de sangue vermelho
vivo e coagulado (como se fosse borra de café) saindo pela boca – sintoma chamado
de hematêmese.
Pulmonar: a vítima queixa dor ao respirar e apresenta expectoração de sangue por meio
de tosse (sangue vermelho rutilante e espumoso) – sintoma chamado de hemoptise.
O que fazer:
Interna:
As hemorragias internas são mais difíceis de serem contidas, pois o socorrista não tem
acesso ao ferimento.
Nasal =>manter a vítima com a cabeça ao nível mais alto que o coração (sentada, de
preferência), comprimir suas narinas por aproximadamente 10 (dez) minutos e colocar
350
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Externa:
Com o auxílio de uma compressa limpa, seca (para ajudar na coagulação) e fina (para
saber se a hemorragia realmente cessou), o socorrista deve fazer uma pressão direta
sobre o ferimento e elevar o membro ferido (colocando-o no nível mais alto que o
coração). Se não estancar, fazer uma compressão arterial (utilizando a própria mão) –
o socorrista deve pressionar acima do ferimento, na parte do membro onde haja apenas
um osso e em local onde haja pulsação (isso para reduzir o fluxo de sangue que chega
até o local ferido).
Hemorragia externa
6.1.4. Fratura
Rompimento (quebra) total ou parcial de um osso.
Tipos:
Interna ou Fechada > rompimento do osso, sem perfuração da pele.
351
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
O que fazer:
Interna: imobilizar o membro fraturado utilizando talas e transportar a vítima para o
hospital.
Observações:
- nas fraturas internas, o socorrista deve usar o método “AI”: alinhar e imobilizar
(atenção: alinhar sim, ajeitar não). O alinhamento só poderá ser feito quando não houver
lesões nas articulações (juntas) do membro fraturado.
- o comprimento ideal de uma tala é aquele que excede as juntas do membro a ser
imobilizado.
352
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
- na fratura exposta o membro não deve ser alinhado;
- para cuidar da hemorragia o socorrista não poderá pressionar sobre o local e nem
elevar o membro ferido. Portanto, só restará a alternativa de se fazer uma compressão
arterial – como foi explicado nas hemorragias externas.
Fratura completa
Fratura incompleta
353
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observação: Nestas lesões é muito comum as pessoas, que não tem conhecimento,
quererem puxar o membro ou tentar colocá-lo no lugar. Portanto, o socorrista não deve
permitir esse tipo de conduta, pois pode agravar a situação – chegando até a romper os
ligamentos.
Luxação e entorse
A coluna vertebral, que serve de apoio para as outras partes do esqueleto, é formada
por 33 (trinta e três) ou 34 (trinta e quatro) vértebras que são ligadas por articulações e
divididas da seguinte forma:
Coluna torácica (ou dorsal) – vértebras que se localizam no tórax; servem para
inserção das costelas;
354
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Coluna vertebral
Dependendo dos movimentos feitos com o corpo da vítima, que sofreu fratura na coluna,
o osso (da vértebra) quebrado acaba por romper a medula.
Por isso, toda lesão na coluna deve ser tratada com o máximo de cuidado possível, pois
a vítima pode ficar paraplégica ou tetraplégica, para o resto da vida, caso o socorro não
seja adequado. Pode até haver morte súbita por parada respiratória, quando a medula
cervical é atingida – quanto mais alta a lesão vertebral mais grave será para a vítima.
Sintomas: deformidades (que são sentidas apalpando a coluna), forte dor na coluna,
perda de mobilidade dos membros (que ocorre do local do rompimento para baixo – que
pode ser ou só nas pernas, quando a lesão for na coluna dorsal ou lombar, ou nos
braços e nas pernas, quando a lesão for na coluna cervical), perda de sensibilidade nos
membros e formigamento nas extremidades do corpo.
Observações:
• vítimas inconscientes devem ser tratadas como se tivessem fraturado a coluna – por
não ter como identificar esse tipo de lesão nos que estão inconscientes.
355
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
O ideal, nos casos de fratura na coluna, é que o transporte seja feito por especialistas
(Resgate, COBOM, SAMU).
Nem sempre o primeiro veículo que aparece poderá ser utilizado para o transporte da
vítima com lesão na coluna, pois o veículo mais adequado é aquele que tenha uma
superfície plana.
Fratura no crânio
356
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
É a pior lesão corporal, pois a cada mil vítimas apenas uma se salva (sem sequelas).
Sintomas: inconsciência (na maioria das vezes), palidez, uma pupila dilatada e outra
contraída, vazamento de líquido (chamado líquor) de aparência rosa claro (um pouco
amarelado) pelo nariz e ouvido – se a vítima não perder completamente a consciência
ela manifestará enjoo, tontura e forte dor de cabeça.
6.1.9. Convulsões
Convulsões são contrações involuntárias da musculatura, com movimentos
desordenados e outras reações anormais como desvio dos olhos e tremores.
Sintomas: palidez, cianose, desvio dos olhos, inconsciência, salivação abundante (que
não é contagiosa), movimentos com todo o corpo, cabeça inclinada para trás.
O que fazer:
- preocupar-se, inicialmente, com a cabeça da vítima virando-a para trás e um pouco
para o lado (para a vítima não sufocar com a própria saliva);
- retirar do corpo da vítima objetos que possam machucá-la (relógio, pulseira etc.);
- retirar, de perto da vítima, objetos que possam machucá-la (jarra de vidro, peça de
louça etc.);
- não prender seus movimentos (deixar a vítima mexer à vontade – isso faz com que a
crise passe mais rápido – o excesso de estímulos se dissipa com os movimentos.
- não colocar a mão na boca da vítima, pois ela pode morder os dedos do socorrista
com tamanha força que pode arrancar pedaços.
357
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Ao manter a cabeça da vítima um pouco inclinada para trás, suas vias aéreas estarão
livres e a língua não será capaz de impedir a entrada de ar.
Convulsão
6.1.10. Queimaduras
Queimaduras são lesões provocadas pelo calor, eletricidade, produtos químicos e
produtos radioativos.
Tipos:
Primeiro grau – é quando ocorre lesão da camada superficial da pele – a pele fica
avermelhada, não há formação de bolhas e a dor é suportável.
Segundo grau – é quando ocorre lesão das camadas mais profundas da pele – formam-
se bolhas, a pele se desprende e a dor é insuportável.
358
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
O que fazer:
Primeiro Grau:
- retirar objetos do corpo da vítima (relógio, anel, aliança etc.) – como os objetos não se
prendem à pele (na queimadura de primeiro grau), eles podem ser retirados;
- colocar a região queimada submersa em água fria (para aliviar a dor, evitar a formação
de bolhas e evitar inchaço);
- se a vítima estiver consciente e não houver lesões internas, ofereça-lhe água para
hidratá-la (única situação na qual deve se dar água à vítima: queimaduras).
359
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- colocar compressas frias sobre o local (para amenizar a dor e cessar a queimadura –
pois, com o excesso de temperatura, os tecidos continuam queimando);
- após resfriar, cobrir o local com um plástico, papel alumínio ou pano limpo (para evitar
infecção e hipotermia);
- se a vítima estiver consciente e se não houver lesões internas, dê-lhe água para
hidratá-la (única situação na qual deve se dar água à vítima: queimaduras);
Cobrir a queimadura
Observação: Não se deve dar água às vítimas com lesão no abdômen e às vítimas
inconscientes. As compressas frias devem ser colocadas apenas sobre o local
queimado, para evitar hipotermia.
Queimadura por produto químico líquido: lavar com bastante água corrente e retirar
as roupas umedecidas com o produto químico. Se o produto atingir os olhos, o
procedimento também será lavar com bastante água (limpa) corrente ou soro fisiológico
e encaminhar a vítima para o hospital. Esse tipo de queimadura pode ocorrer quando
há o contato de partes do corpo com a solução ácida da bateria do veículo.
360
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Ferimentos no tórax
Ferimentos no abdômen: o socorrista deve cobrir o ferimento para evitar infecção. Nos
casos de ferimentos no tórax e abdômen, o socorrista não deve fazer uma forte pressão
sobre o local – como ele faria se o ferimento fosse nos membros. A pressão é feita
levemente. Se houver vísceras (órgãos internos) expostas pelo ferimento o socorrista
não deve tocá-las (e nem tentar colocá-las para dentro do abdômen) e sim cobri-las com
pano úmido e limpo (pode ser usado plástico ou papel alumínio), para manter a umidade
das células e para evitar infecção, e enfaixar com leve pressão – para mantê-las do jeito
que estão.
Ferimentos no abdômen
361
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Ferimento na cabeça
Ferimento nos olhos: pode ocorrer de algum objeto atingir o olho da vítima e ficar
encravado. Nesse caso, o socorrista não deve retirar o objeto encravado e, sim,
estabilizá-lo no local. Feito isso, deverá cobrir os 2 (dois) olhos da vítima e transportá-la
para o hospital.
Objetos encravados: objetos que ficam presos no corpo da vítima. Neste caso, o
socorrista não deve retirar o objeto e sim imobilizá-lo no local em que se encontra.
Objeto encravado
362
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Causas: hemorragias (mais frequente das causas), fortes emoções, choque elétrico,
queimaduras, envenenamento, ataques cardíacos, exposição a temperatura muito alta
ou muito baixa, ferimentos graves (fratura exposta, traumatismos no tórax e no abdômen
etc.), picadas de animais peçonhentos, infecções, inflamações etc.
Tipos:
Choque hipovolêmico – causado por hemorragia ou desidratação (queimadura, diarreia,
vômito etc.).
Choque cardíaco – causado pela dificuldade, que tem o coração, de bombear o sangue
– infarto, arritmia etc. (é possível que as fortes emoções causem alterações nos
batimentos cardíacos e, consequentemente, levem a vítima ao choque cardíaco).
Sintomas: pele fria e pegajosa // náuseas // suor na testa e palma da mão // vômitos //
palidez // cianose // ansiedade // respiração rápida e irregular // visão nublada // pulso
fraco e rápido // pupilas dilatadas // calafrio (tremores).
O que fazer:
- manter a vítima deitada com a cabeça ao nível mais baixo que o coração;
- virar sua cabeça para o lado – para não sufocar (em casos de vômito);
363
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Estado de choque
364
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Não deve passar nenhum produto em nenhuma parte dos seus corpos.
Não deve dar tapas nas vítimas inconscientes, para que voltem à consciência.
Não deve movimentá-las (a não ser nos casos de perigos imediatos às vítimas, como:
incêndio, quedas, atropelamentos, soterramento etc.).
365
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Não retirar-lhe o capacete (para não agravar as lesões que podem ter ocorrido em sua
coluna cervical ou em sua cabeça).
Afastar o perigo de perto da vítima, para que ela possa ser mantida no local, após o
sinistro (acidente).
366
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
9. TRANSPORTE DE VÍTIMAS
Se possível, o transporte deve ser feito por especialista em primeiros socorros. Porém,
há situações em que o transporte deverá ser feito pelos próprios socorristas (por
exemplo: no município não há resgate e nem corpo de bombeiros, o resgate está
atendendo outro sinistro (acidente), há inúmeras vítimas e o resgate não consegue
transportar todas etc.).
Para que o socorrista transporte a vítima para o hospital é necessário que ele tenha
certeza:
- de que está preparada para ser transportada (pernas e braços amarrados, pescoço
com colar cervical etc.).
- de que o método de transporte que ele utilizará (de acordo com a situação e lesão
apresentada pela vítima) é o mais indicado (transporte pelo ombro, transporte por
método cadeirinha, transporte por 4 (quatro) socorristas, transporte por arrastamento
etc.).
Observações:
a) quando for necessária a remoção de uma vítima e houver, no local, 3 (três) ou 4
(quatro) socorristas voluntários, um deles deve cuidar exclusivamente da cabeça e da
coluna cervical (pescoço), um outro cuida do tronco e dos membros superiores e os
outros cuidam dos membros inferiores, como mostra a figura anterior. Antes do
transporte, a vítima deve ser totalmente imobilizada, principalmente o pescoço, com o
colar cervical.
367
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
368
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
10. RESUMO
Você chegou ao final da disciplina de Primeiros Socorros!
Durante o estudo deste conteúdo, você pôde recordar as noções básicas de primeiros
socorros e sua finalidade, a importância do socorrista para as vítimas de sinistro
(acidente), os materiais a serem utilizados na prestação do socorro inicial e, também,
as primeiras providências que deverão ser tomadas.
Além disso, estudou sobre o cuidado com a vítima motociclista, as técnicas que toda
pessoa pode utilizar durante o atendimento, os tipos de hemorragias e o transporte das
vítimas.
Esta disciplina teve como objetivo explicar as primeiras providências a serem tomadas
em caso de sinistros (acidentes) de trânsito, como deve ser feita a sinalização do local
do sinistro (acidente), a maneira de avalizar as condições gerais de uma vítima de
sinistro (acidente). Expor acerca do acionamento de recursos, tais como: bombeiros,
resgate, polícia, ambulância, concessionária da via dentre outros.
Agora, para dar continuidade aos seus estudos, você deverá ler os conteúdos
disponíveis no Material de Apoio, realizar os Exercícios de Fixação para avaliar sua
aquisição de conhecimentos.
369
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Cultivo
Meio ambiente também pode ser definido como a “interação do conjunto de elementos
naturais, artificiais e culturais que propiciem o desenvolvimento equilibrado da vida em
todas as suas formas”.
O meio ambiente engloba o homem e a natureza, com todos os seus elementos. Trata-
se, pois, de um bem difuso, interdependente. Sendo assim, danos ao meio ambiente
implicam em danos à coletividade humana.
370
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
O homem pertence à natureza, originou-se dela e canaliza todos os seus recursos para
suas próprias funções e desenvolvimento, não lhe dando nada em troca. Ele é
dependente da natureza. Todos os seus recursos originam-se dela.
O ser humano não domina a natureza, por isso deve buscar caminhos para uma
convivência pacífica entre ela e sua produção, sob pena de extermínio da espécie
humana.
Alimentação saudável
Bem finito
A natureza é finita e pode ser degradada pela utilização perdulária de seus recursos
naturais.
371
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Poluição do ar
372
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Sistema terrestre
373
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Patrimônio nacional
374
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
2. POLUIÇÃO AMBIENTAL
Poluição ambiental é a alteração desfavorável do meio pelos subprodutos e resíduos
resultantes da atividade humana.
Poluição ambiental
“As mudanças podem afetar o homem de forma direta ou indireta por intermédio de
sua água, seus alimentos, nas oportunidades de recreação e apreciação da natureza
etc.”.
375
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Veículos poluidores
- agravos à saúde;
- prejuízos ao solo.
Desequilíbrio ambiental
Degradação ambiental
376
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- poluição térmica;
- poluição do solo;
- poluição sonora;
- poluição radioativa;
- poluição visual;
- poluição mental;
Poluição visual
377
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Poluição do solo
Partes mais atingidas: fígado, rins, vias respiratórias, pulmões e sistema nervoso.
378
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Sintomas de intoxicação
379
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Roedores
Outros materiais jogados no meio ambiente, como garrafas plásticas e latas, levam
muito tempo para ser absorvidas pela natureza. Logo, custa muito caro para a sociedade
manter limpos os espaços públicos e recuperar a natureza afetada.
Por isso:
- Mantenha sempre sacos de lixo dentro do veículo. Não jogue lixo na via pública, nos
terrenos baldios ou na vegetação à margem das rodovias.
- Entulhos devem ser transportados para locais próprios. Não jogue entulhos em vias e
em suas margens.
Atenção!
Para saber mais sobre os produtos perigosos acesse, no Material de Apoio, os itens
referentes a “Produtos Perigosos”.
380
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
381
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Automóvel poluidor
Tipos de combustíveis
Assim, a grande quantidade desses gases lançada na atmosfera entra em contato com
a água, presente no ar, se transforma em ácido (sulfúrico) que, juntamente com a chuva
(ou neve, neblina, sereno, orvalho), cai na terra – daí o nome “chuva ácida”.
382
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Chuva ácida
4 - Porém, a maior parte desta energia, irradiada da Terra, fica embutida (gás de estufa)
e volta novamente à Terra esquentando o planeta.
383
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
“O gás que mais contribui para o efeito estufa é o Dióxido de Carbono (Gás Carbônico)”.
Efeito estufa
3.4. Biocombustíveis
Trata-se de uma alternativa de combustível menos poluente. Os biocombustíveis fazem
parte da busca por alternativas de combustíveis menos poluentes e de fontes
renováveis, gerando grande interesse de pesquisas aprofundadas em vários países.
384
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Etanol Biodiesel
Ciclo biogás
385
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
4.1. SISNAMA
O Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) é o conjunto de órgãos e entidades
da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem como
as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da
qualidade ambiental.
386
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Veículo em abastecimento
O PROCONVE visa:
- induzir o atendimento dos padrões de qualidade dos combustíveis e dos veículos;
387
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
4.3. Bioética
Bioética é o ramo do saber ético que se ocupa da discussão e conservação de valores
morais de respeito à pessoa humana no campo das ciências da vida, visando não
permitir desastres ecológicos.
Pondera questões onde ainda não há consenso moral, tais como: clonagem, pesquisas
com células tronco, fertilização in vitro, aborto, eutanásia, transgênicos etc.
A Bioética é o fundamento dos princípios que regem a vida, principalmente nas ameaças
advindas das ciências biológicas.
Bioética
388
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
5. EMISSÃO DE GASES
A seguir, veremos os principais gases poluentes emitidos pelos veículos (bem como
pelas indústrias).
Dióxido de carbono – mais conhecido como gás carbônico. Gás produzido pela
combustão de produto orgânico (combustíveis dos carros, por exemplo) e pela
respiração dos seres vivos. Embora não seja tóxico, quando em excesso na atmosfera
se torna a grande causa do “efeito estufa”.
Dióxido de carbono
Exame pulmonar
389
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Gás sulfídrico e óxidos de enxofre – gás com odor de ovos podres, solúvel em água
e etanol, muito venenoso. Combinam com a água existente no ar transformando-se em
ácido sulfúrico. É encontrado na acumulação de detritos orgânicos, estações de
tratamento de esgoto, indústrias de papéis etc. Já os óxidos de enxofre são emitidos na
queima de combustíveis fósseis. Têm potencial destrutivo quando em contato com
estruturas de concreto ou metálicas. Também são responsáveis pelo fenômeno
conhecido como “chuva ácida”.
Observações:
390
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Será Qualitativa quando o gás emitido, pelas indústrias e pelos veículos, não fizer parte
da composição química da atmosfera.
Será Quantitativa quando o gás emitido, pelas indústrias e pelos veículos, fizer parte
da composição química da atmosfera.
Composição do ar
391
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
392
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
7. EMISSÃO SONORA
Em relação à emissão sonora recomenda-se o nível de 40 dB (quarenta decibéis) para
o descanso e o sono – podendo variar entre 35(trinta e cinco) e 45 dB (quarenta e cinco
decibéis).
Ruído significa som alto e incômodo que pode causar estresse auditivo cujas
consequências são incômodo, fadiga e insônia.
Ruído de 120 dB (cento e vinte decibéis), ou mais, provoca dor e causa danos imediatos
e irreparáveis, tal como surdez.
Decibelímetro
393
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Proibido buzinar
394
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Curiosidade:
A medida da intensidade do som é dada em decibéis cuja abreviatura é dB. A letra
B maiúscula foi estabelecida em homenagem a Alexander Graham Bell – Inventor
do telefone.
Dor de ouvido
395
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Manutenção do veículo
Observações:
a) os veículos são as principais fontes de poluição sonora dos centros urbanos;
396
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
8. POLUIÇÃO VISUAL
Pode-se constatar esse tipo de poluição por meio do excesso de fios, lixo, torres
(telefônicas), luzes, excesso de propagandas (anúncios, cartazes, outdoors, placas,
panfletos) dentre outras formas de comunicação visual utilizadas de maneira
descontrolada (principalmente nos grandes centros urbanos e vias de maior
movimento).
A poluição visual também pode ser consequência da escolha inadequada de cores para
determinados ambientes, haja vista a existência de várias cores que vão desde as
excitantes (vermelho) até as tranquilizantes (verde claro, azul claro etc.). Isso pode
proporcionar um desagradável efeito visual com consequente sensação involuntária de
desconforto – exemplo claro de poluição visual.
Consequências:
397
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Entretanto, para que os veículos sejam capazes de continuar emitindo uma quantidade
reduzida de poluição no meio ambiente é necessário que seus proprietários (e/ou
condutores) realizem manutenções preventivas periodicamente em seus veículos.
CATALISADOR - localizado junto ao escapamento, ele converte boa parte dos gases
tóxicos em gases inofensivos ao meio ambiente, anulando parcela considerável dos
efeitos nocivos à saúde.
398
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Localização do catalisador
Troca de fluido
399
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Com base nessas diferenças individuais que se expressam pelas experiências, pela
cultura, pela formação e vivência de cada pessoa a personalidade é constituída. Devido
a esse conjunto de características é que cada indivíduo possui uma forma de olhar e
interpretar cada acontecimento, que difere de uma pessoa para outra.
Durante sua vida, o indivíduo participa de diversos grupos. Esses grupos são formados
por pessoas que pretendem atingir objetivos comuns e, por isso, relacionam-se
mutuamente. A concretização desses objetivos pode ser de médio ou longo prazo. É
por meio desses grupos que as relações sociais se expandem propiciando a construção
social. O primeiro grupo que a pessoa integra e que a prepara para os demais é o
familiar. Nele, por exemplo, é aprendida a língua, por meio da qual interagirá com os
outros integrantes da sociedade.
Desse modo, o indivíduo deve sempre refletir sobre seu comportamento frente à
diversidade de situações a que é submetido, diariamente, uma vez que suas atitudes
poderão influenciar, e até modificar, a vida e o comportamento dos demais integrantes
de seu(s) grupo(s).
400
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Evolução de padrões
Sem dúvida, o simples fato de colocar um veículo em movimento na via pública traz um
risco às pessoas que nela transitam. Porém, a condução do veículo de forma adequada,
no cumprimento das normas de segurança, está incluída nas séries de riscos permitidos
e aceitáveis por todos os integrantes da sociedade. Assim, a sociedade, para sua
própria evolução, cria riscos permitidos e riscos não permitidos, cabendo a cada
indivíduo, em prol de uma convivência harmônica, entender que, embora livre para a
prática de qualquer conduta, está sempre à mercê de normas de convívio social (que
regulamentam a prática de condutas causadoras de riscos aceitáveis).
Para formalizar “o quê” os diversos grupos sociais irão ou não tolerar, de cada um de
seus integrantes, são estabelecidas normas de convívio social – tais como as “regras
de circulação e conduta no trânsito” (contidas no Código de Trânsito Brasileiro).
401
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
exige uma tomada de consciência das questões em jogo no convívio social, portanto,
na convivência no trânsito. É a escolha dos princípios e dos valores que irá levar a um
trânsito mais humano, harmonioso, mais seguro e mais justo”.
Conviver em sociedade
402
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Igualdade
Evolução
403
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Respeitar as diferenças é o que importa e o que deve prevalecer nas relações sociais –
onde cada um, por mais diferente ou igual que seja, tem a sua importância e valor.
Princípios
Respeito às diferenças
404
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Ora como pedestres, ora como passageiros, ora como condutores de veículos, cada um
necessitará conviver com outras pessoas (mesmo que por um pequeno tempo) nas vias
públicas, ao transitar.
E é fundamental que haja um bom convívio social entre os grupos de pessoas que se
utilizam das vias públicas para sua locomoção.
E, por ser constituído de pessoas, alguns princípios são essenciais para possibilitar os
relacionamentos interpessoais no trânsito. Vejamos alguns:
405
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Princípio de igualdade
Necessidades individuais
406
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Todo cidadão é responsável pela paz social, integridade física de seu semelhante e pela
harmonia do trânsito – o que lhe será retribuído como recompensa.
Respeito
407
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
O trânsito não precisa de mais leis, mas sim de respeito às leis já existentes e às
pessoas que transitam pelas vias públicas!
Gentileza no trânsito
408
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Exercício de cidadania
409
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Cidadania
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. O direito à vida, à
liberdade, à igualdade e à segurança são invioláveis.
410
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Por esta razão, se faz necessário conservar o ambiente em que se vive, assegurando
que ele seja saudável e seguro, proporcionando à população uma atmosfera harmônica
tanto na convivência com outras pessoas, como com o meio ambiente e também no
trânsito.
Para que essas ocorrências sejam diagnosticadas, especialmente nas áreas urbanas,
e identificadas medidas cabíveis para a solução desses problemas é necessário que
haja o desenvolvimento de terminologia específica relativa às questões ambientais
como a expressão “humanização no trânsito”. A utilização desses termos propicia que
os elementos que compõem o meio ambiente sejam observados e registrados.
Além disso, todo cidadão ou entidade civil tem o direito de solicitar, por escrito, aos
órgãos ou às entidades do Sistema Nacional de Trânsito, sinalização, fiscalização e
implantação de equipamentos de segurança, bem como sugerir alterações em normas,
legislação e outros assuntos pertinentes ao Código de Trânsito Brasileiro, o que também
contribui com a identificação dos problemas no trânsito.
411
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
As campanhas de trânsito devem esclarecer quais são as atribuições dos órgãos e das
entidades pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito e como proceder a tais
solicitações.
412
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
15. RESUMO
Você finalizou mais uma etapa de seu curso ao concluir o estudo da disciplina de Noções
de Proteção e Respeito ao Meio Ambiente e de Convívio Social no Trânsito.
No decorrer do estudo deste conteúdo, você pôde ampliar seus conhecimentos sobre
as causas, os tipos e as consequências da poluição ambiental. Além disso, estudou
sobre a poluição causada pelos veículos e pelas indústrias, onde teve a oportunidade
de saber sobre os principais gases poluentes emitidos por referidas fontes de poluição,
sobre o programa de controle de poluição do ar por veículos automotores
(PROCONVE), bem como sobre o que fazer para reduzir a poluição causada pelos
veículos automotores e pelas indústrias.
Ampliou, ainda, seus conhecimentos sobre chuva ácida, poluição sonora, poluição
visual e efeito estufa, onde teve a oportunidade de saber as causas, as consequências
e as medidas necessárias para preservação do meio ambiente.
Este conteúdo também lhe oportunizou saber quais os principais órgãos de proteção e
defesa do meio ambiente, conhecer os riscos e procedimentos para o transporte de
produtos perigosos, bem como aprender as noções básicas sobre extinção de
incêndios.
Também foi estudado o exercício da cidadania, onde foram expostos alguns conceitos
assim como princípios constitucionais garantidos ao cidadão.
413
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Agora, para dar continuidade aos seus estudos de Primeira Habilitação, você deverá ler
os conteúdos disponíveis no Material de Apoio, realizar os Exercícios de Fixação para
avaliar sua aquisição de conhecimentos.
414
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
F) SISTEMA ELÉTRICO.
Observações:
• as carroçarias são feitas de aço galvanizado ou alumínio (em alguns veículos);
1.1. Motor
Motor é o aparelho capaz de transformar uma energia qualquer em energia mecânica.
Espécies de motores, de acordo com seu funcionamento:
- motor elétrico;
- motor térmico;
- motor nuclear.
415
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observação: Os veículos que transitam nas vias públicas apresentam motores elétricos
ou motores térmicos.
Motor
Motor elétrico: é quando a energia mecânica que ele fornece provém de um circuito
elétrico (baterias ou cabos elétricos). Tem a grande vantagem de não poluir o meio
ambiente.
Motor elétrico
Motor térmico: é quando a energia mecânica que ele fornece provém de uma fonte
calorífica – transforma o calor desenvolvido pela combustão (queima) de combustíveis
(gasolina, óleo, carvão, gás, álcool, querosene, benzina etc.) em energia mecânica. É o
motor mais utilizado nos veículos.
Motor térmico
416
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Tipos de bloco: o tipo de bloco varia de acordo com a posição dos cilindros. São eles:
417
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
IV. radial: cilindros em vários planos em forma de estrela (usados em aviões, veículos
de combate etc.).
C) CÁRTER: parte inferior do motor. É onde se concentra o óleo lubrificante (no cárter
há um bujão que possibilita o total escoamento do óleo – no momento da troca, feita,
em geral, a cada 5.000 km (cinco mil quilômetros)).
Os cilindros são prensados dentro do bloco do motor e servem para guiar os êmbolos
(pistões) em seus movimentos, sempre retilíneos, de vai e vem. A pequena parte
superior do cilindro se localiza no cabeçote do motor e é chamada de câmara de
combustão – local onde ocorre a combustão da mistura ar X combustível. O diâmetro
interno do cilindro e o curso (trajeto) do pistão definem a cilindrada do motor. Devido à
alta temperatura a que são submetidos, os cilindros devem ser refrigerados a ar ou a
água – daí a importância do sistema de refrigeração.
Juntas de vedação
Observação: vazamento de óleo do motor pode ter relação com defeitos nas juntas de
vedação.
418
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
O êmbolo (ou pistão) possui 3 (três) ranhuras horizontais para receber os “anéis
de segmento” que servem para evitar a perda de compressão no interior do
cilindro e impedir a queima de óleo lubrificante – os anéis ajustam o pistão no
cilindro.
Os anéis são:
Êmbolo
419
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
“O movimento dos pistões (geralmente 4) gira o virabrequim que, por sua vez, gira
o volante do motor que, por sua vez, gira o disco de embreagem – que, juntamente
com as demais peças do sistema de transmissão, levam a força do motor para as
rodas”.
Volante de motor
420
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
O movimento de um pistão ocorre devido a uma explosão que acontece sobre ele (na
câmara de combustão) – que o pressiona e o faz se deslocar de uma extremidade do
cilindro para a outra. Porém, para que haja a explosão, a mistura ar X combustível
deverá entrar na câmara de combustão e ser comprimida – daí vem a necessidade
dos pistões se moverem simultaneamente, pois cada um estará em um determinado
tempo, realizando uma determinada função, quais sejam:motofrete
Tempos do motor
Portanto:
• em cada cilindro ocorrem os 4 (quatro) tempos;
421
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
No motor a gasolina e a álcool, a ignição se dá por centelha (faísca produzida pela vela)
e a formação da mistura ar X combustível se realiza de fora do cilindro – no carburador
ou na unidade de comando eletrônico (se o veículo for de injeção eletrônica). Esse motor
é conhecido por motor de ciclo Otto.
C) balancins;
D) válvulas.
422
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Órgãos de comando
Para cada válvula existe um ressalto no eixo de comando que, por meio dos tuchos,
hastes e balancins, abrirão e fecharão as válvulas no momento correto. Para que as
válvulas possam abrir e fechar no momento correto, o eixo de comando de válvulas é
sincronizado com o virabrequim (ambos ligados por uma correia – conhecida por
“correia dentada”). O eixo de comando de válvulas também é responsável pelo
movimento de todos os demais órgãos de comando:
1.2. Sistemas
A seguir, veremos os sistemas necessários para o funcionamento do veículo.
1.2.1. Sistema de alimentação
O sistema de alimentação conduz o combustível (que está no tanque) e o ar atmosférico
(oxigênio) até a parte superior do cilindro – câmara de combustão.
Peças:
423
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Bomba de Combustível: dá pressão no combustível para que ele possa sair do tanque
e chegar ao carburador (ou unidade de comando eletrônico). Seu funcionamento é
mecânico.
Abastecimento
Funcionamento do veículo
424
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
Injeção eletrônica: atualmente grande parte dos veículos, a gasolina e a álcool,
utilizam a injeção eletrônica de combustível, que é um sistema de alimentação
controlado por uma unidade de comando eletrônico. Este sistema calcula,
automaticamente, a quantidade de combustível necessária para o
funcionamento do motor. Isto permite o controle da mistura ar X combustível com
melhor performance na combustão, redução da emissão de gases poluentes,
facilidades nas partidas do motor e eliminação do afogador (no painel de
instrumentos) e do carburador.
A mistura ideal para o motor funcionar perfeitamente bem é denominada mistura
ótima. Será ótima quando se encontrar na seguinte proporção:
Peças:
1 - Bateria: acumulador de energia.
425
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
4 - Distribuidor: nele está o rotor que distribui a alta voltagem da bobina para as velas
de ignição. Contém condensador (que aumenta a tensão da energia que vem da bobina)
e platinado (que abre e fecha o circuito).
6 - Fios de Alta Voltagem ou Cabos de Ignição: cabos que levam a alta voltagem do
distribuidor às velas.
Funcionamento:
Ao ligar a chave de ignição a energia passa da bateria para a bobina – que aumenta a
sua voltagem. Da bobina a energia, de alta voltagem, chega até o distribuidor que a
distribui, alternadamente, para as velas (para que possam soltar faísca e provocar
explosão dentro da câmara de combustão).
Observações:
a) ao ligar a chave de ignição, parte da energia vai para o motor de arranque (motor de
partida). Ao receber a energia, o motor de arranque gira o volante do motor (por meio
do contato em sua cremalheira) para dar o movimento inicial aos pistões. Isso porque é
426
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Peças:
1 – Cárter: reservatório do óleo.
7 – Galeria superior: parte superior do motor (cabeçote) que recebe o óleo enviado
pela bomba de óleo.
427
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Funcionamento:
A bomba de óleo, por meio do pescador de óleo, suga o óleo que se encontra
armazenado no cárter. O óleo, sugado, passa pelo filtro de óleo e sobe até chegar à
galeria superior (cabeçote). Chegando à galeria superior, o óleo alcança os canais de
lubrificação e desce pelo bloco. Ao passar pelo bloco, o óleo lubrifica as peças internas
do motor e em seguida cai novamente no cárter – recomeçando todo o processo.
428
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Funcionamento:
Refrigeração a água
1.2.4.2. Refrigeração a ar
(por ser pouco eficiente, não está sendo mais utilizada nos automóveis nacionais)
Ventoinha – o sistema de refrigeração a ar apresenta essa única peça que tem a função
de produzir ar (a ventoinha). O ar que ela produz é direcionado diretamente para os
cilindros do motor.
429
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Peças:
Sistema de transmissão
Servem também para compensar as diferenças de velocidade das rodas, nas curvas.
430
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Juntas Homocinéticas: servem para transmitir a força, que se encontra nos semieixos,
às rodas de forma constante, sem variações e vibrações.
TIPOS DE TRANSMISSÃO:
Tipos:
• De eixo rígido – as rodas (direita e esquerda) são ligadas, transversalmente, por uma
peça rígida (eixo) que as tornam dependentes uma da outra.
• De eixos (ou rodas) independentes – cada roda é ligada ao chassi por sistema de
braços articulados, no sentido vertical. É mais segura, pois a passagem de uma das
rodas por um obstáculo, por ser independente das outras rodas, não causa desvio lateral
e o veículo permanece em sua trajetória.
Peças:
Eixo Dianteiro: principal peça da suspensão dianteira, onde serão agregadas as
demais peças.
431
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Rodas e Pneus.
Sistema de suspensão
Peças:
Volante de Direção: direciona o veículo.
432
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Sistema de direção
Rodas e Pneus.
Peças:
Bateria: tem a função de armazenar a energia gerada pelo gerador (alternador) e
fornecê-la às peças e aos dispositivos que necessitarem.
433
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Gerador
Regulador de voltagem
434
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Caixa de fusível
Observações:
No sistema elétrico entram todas as demais peças envolvidas com energia, tais
como: distribuidor, velas, bobina, farol, setas, buzina, som, limpador de para-
brisa etc.
No sistema elétrico está contido o sistema de iluminação do veículo que é
fundamental tanto para o condutor enxergar bem o seu trajeto como para ser
visto por todos os outros usuários da via – garantindo, assim, a segurança no
trânsito.
Sistema de escapamento
435
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Peças:
Tirante: conduz a pressão da força utilizada pelo condutor, ao pisar no pedal de freio,
até o cilindro mestre.
Cilindro Mestre: converte a força aplicada ao pedal de freio em pressão hidráulica, que
é transmitida a todo o sistema, de maneira uniforme, por meio do fluido de freio.
Cilindro Auxiliar: encontrado próximo às rodas; recebe o fluido de freio, aumenta sua
pressão e aciona as sapatas ou pinças, com as lonas ou pastilhas de freio.
Disco de Freio: recebe o atrito das pastilhas para imobilização ou parada do veículo.
Sapatas com Lonas de freio (freio a tambor): peças que acionam as rodas por meio
do tambor de freio.
Pinças com Pastilhas de freio (para freio a disco): peças que acionam as rodas por
meio do disco de freio.
Sistema de freio
436
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
1.3. Pneu
Para maior segurança e resistência, os pneus são compostos de vários componentes.
São eles:
Talões: cabos de aço, revestidos de cobre (para evitar oxidação), que servem para
manter o pneu fixado no aro da roda.
Cintas Estabilizadoras: feixe de cintas que são dimensionadas para suportar o peso
da carga, quando o pneu estiver em movimento.
Parede Lateral: parte da carcaça que vai da banda de rodagem aos talões.
Ombro: parte da banda de rodagem que serve como apoio do pneu nas curvas e
manobras.
Para que o estepe também seja utilizado (pois, após 5 (cinco) anos ele vencerá, mesmo
estando aparentemente bom) e para que haja um desgaste por igual entre todos os
pneus do veículo, é importante que seja feito o rodízio.
437
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Componentes do pneu
438
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
439
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Para-choques
Espelhos retrovisores
440
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Encosto de cabeça
Observações:
a) nos automóveis esportivos do tipo dois mais dois e nos modelos conversíveis é
facultativo o encosto de cabeça nos bancos traseiros;
b) ônibus e micro-ônibus são dispensados de encosto de cabeça.
Limpadores
Lavador de para-brisa
441
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Para-sol
10) luz de rodagem diurna - DRL (vide “prazos para implantação – novos equipamentos
obrigatórios” no “Material de Apoio”);
442
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Farol de rodagem
Lanterna de freio
13) indicador de direção lateral (vide “prazos para implantação – novos equipamentos
obrigatórios” no “Material de Apoio”);
443
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Lanterna de marcha à ré
Retrorrefletores traseiros
444
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
17) velocímetro;
Exemplo de Velocímetro
18) buzina;
buzina
445
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
446
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Triângulo de segurança
Observações:
a) todo veículo escolar também deve possuir cronotacógrafo;
b) o cronotacógrafo não é obrigatório aos automóveis, camionetas, caminhonetes
e utilitários.
24) cinto de segurança para todos os ocupantes do veículo;
Cinto de segurança
447
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observação: o cinto de segurança não é obrigatório aos veículos de uso bélico e aos
veículos destinados ao transporte de passageiros, em percurso que seja permitido viajar
em pé.
Escapamento
26) roda sobressalente (estepe), compreendendo o aro e o pneu, com ou sem câmara
de ar, conforme o caso;
Pneu e aro
Observações:
448
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Macaco
Chave de roda
* aos veículos equipados com pneus capazes de trafegar sem ar (ou equipados com
dispositivo automático de enchimento emergencial);
29) chave de fenda ou outra ferramenta apropriada, caso necessário, para a remoção
de calotas;
449
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Chave de fenda
Lanterna delimitadora
450
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Sistema ABS
Observação: não é obrigatório ABS aos veículos de uso bélico e aos veículos de uso
exclusivo fora de estrada.
Observação: não é obrigatório airbag aos veículos de uso bélico, aos veículos
especiais, aos veículos fora de estrada, aos veículos de fabricação artesanal e aos
veículos produzidos por fabricante de pequena série.
34) para-brisa.
Para-brisa
451
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
35) sistema de controle de estabilidade – ESC (vide “prazos para implantação – novos
equipamentos obrigatórios” no “Material de Apoio”);
452
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Sistema antispray
39) dispositivo protetor de rodas, para automóvel, camioneta e utilitário (vide “prazos
para implantação – novos equipamentos obrigatórios” no “Material de Apoio”);
Protetor de rodas
453
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Protetor lateral
Extintor de incêndio
454
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
455
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
456
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
07) velocímetro;
Velocímetro moto
457
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
08) buzina;
Buzina - moto
Escapamento – moto
458
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
A partir de 01/01/2016 o sistema antitravamento das rodas (ABS) ou sistema de
frenagem combinada das rodas (CBS) passou a ser equipamento obrigatório às
motocicletas, motonetas, triciclos e quadriciclos novos, nacionais ou importados.
Freio
Atenção!
Para saber mais sobre equipamentos obrigatórios aos demais veículos acesse, no
Material de Apoio, os itens referentes a “Equipamentos Obrigatórios”.
459
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
3.1 Classificação
De acordo com o objetivo, os equipamentos e dispositivos do veículo podem ser
classificados da seguinte forma:
460
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Manete do freio
Observação: O freio não deve apresentar uma folga superior a 1 cm (um centímetro).
Observação: Para maior segurança, ao parar, o motociclista deverá apoiar-se por meio
do pé esquerdo (no chão), pois o pé direito deverá ser mantido no pedal de freio.
Componentes da motocicleta
461
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Pedais do carro
462
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Ele evita que as pessoas, em casos de sinistros (acidentes), não se choquem entre si
(dentro do veículo), não se choquem com as partes internas do veículo e nem sejam
arremessadas para fora dele.
As crianças de colo jamais podem ser transportadas no colo – devem utilizar cadeirinhas
especiais.
A responsabilidade pelo não uso, por qualquer pessoa, do cinto de segurança é sempre
do condutor – infração grave.
Não passe o cinto de segurança sobre objetos como: óculos, canetas, lapiseiras etc.
(em uma colisão ou em uma freada brusca o objeto pode ferir gravemente aquele que
está utilizando o cinto sobre referidos objetos).
subabdominal
diagonal
463
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Encosto de cabeça
464
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Atenção!
Para saber mais sobre incêndio acesse, no Material de Apoio, os itens referentes a
“Incêndio”.
Observações:
- não utilize o extintor na horizontal (deitado) e nem de cabeça para baixo;
- durante a descarga do agente (saída do jato) não faça movimentos para baixo e para
cima;
- esteja atento se o ponteiro indicador da pressão está na faixa verde (pois, estando na
faixa vermelha significa necessidade de recarga ou troca).
Uso do extintor
465
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
466
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Tipos de manutenção
Temos 2 (dois) tipos de manutenção veicular, quais sejam:
Manutenção Preventiva – aquela que “prevê” defeitos no veículo. A “revisão” é um tipo
de manutenção preventiva (deve ser feita de acordo com as recomendações do
fabricante do veículo – em geral a cada 10.000 km). Para manter o veículo em condições
seguras, é importante criar o hábito de fazer, periodicamente, a manutenção preventiva.
Ela é fundamental para minimizar o risco de sinistros (acidentes) de trânsito.
Manutenção veicular
É classificada em:
Segurança Ativa: aquela que possibilita manter o controle do veículo (em qualquer
situação – rotineira ou emergencial) e facilita sua recuperação em situações críticas,
visando evitar sinistros (acidentes).
467
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- desembaçador de vidros;
- retrovisores;
- farol de neblina;
- etc.
- cinto de segurança;
- encosto de cabeça;
- airbag;
- para-choque;
- etc.
468
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Assim, os veículos têm proporcionado cada vez mais conforto e segurança a seus
usuários, mas o principal item de segurança dos veículos continua sendo “a consciência”
de seus condutores.
469
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Bateria descarregada
Ao tentar ligar o motor pode ser que a bateria esteja descarregada. Quando a bateria
está descarregada, além do motor não ligar alguns dispositivos elétricos não funcionam
ou funcionam irregularmente (pela baixa frequência de energia que chega até eles).
Neste caso, o condutor pode ligar o motor com o auxílio de uma outra bateria (que tenha
capacidade igual ou um pouco mais alta que a bateria descarregada) e um cabo para
fazer a transmissão de energia.
A operação é feita ligando, com o cabo especial, o terminal (borne) positivo da bateria
boa ao terminal positivo da bateria descarregada. Em seguida, o mesmo procedimento
deve ser feito com o terminal (borne) negativo das 2 (duas) baterias.
Assim que os cabos (positivo e negativo) estiverem ligados o condutor deve dar a partida
no motor e ele irá funcionar. Logo que o motor funcionar, o condutor deverá retirar o
cabo negativo dos terminais (das duas baterias) e, em seguida, retirar o cabo positivo.
Se após algumas tentativas o motor não ligar o condutor não deverá ficar insistindo,
porque o problema provavelmente não será “bateria sem carga”.
Transmissão de energia
Pneu furado
Quando o pneu furar é necessário seguir algumas recomendações de segurança para
a realização da troca, como veremos a seguir:
Inicialmente, se possível, o condutor deverá imobilizar o veículo num local plano, firme
e, principalmente, seguro (fora da pista de rolamento).
470
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observação: se o veículo estiver em local inclinado é necessário calçar suas rodas com
um pedaço de madeira, por exemplo.
a) dar um pequeno desaperto (com a “chave de roda”) nos parafusos da roda que
será substituída – cerca de uma volta;
b) abrir um pouco o macaco e colocá-lo no local indicado pelo fabricante do veículo,
próximo da roda a ser substituída;
c) girar a manivela do macaco para levantar o veículo de forma que a roda a ser
substituída desencoste (alguns centímetros) do chão;
d) retirar os parafusos e a roda que está com o pneu furado;
e) colocar a roda sobressalente e encaixar os parafusos, apertando-os
parcialmente;
f) girar a manivela do macaco para abaixar o veículo e, em seguida, retirá-lo;
g) apertar bem os parafusos (apertar os parafusos em “X”, ou seja, mudar de um
parafuso para o outro que está na diagonal, conforme ilustração a seguir);
h) guardar adequadamente o macaco, a chave de roda e a roda substituída;
i) retirar a sinalização do local (guardar o triângulo de segurança adequadamente);
j) lembrar de desligar a sinalização de alerta do veículo ao recolocá-lo em
movimento.
Apertar parafusos em X
471
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Se porventura uma das lâmpadas do veículo não funcionar (ou um dispositivo elétrico
não ligar), antes de substituí-la, por achar que ela está queimada, o condutor deverá
verificar se o respectivo fusível não está queimado.
Sendo assim, com o auxílio do “manual do veículo” o condutor deverá verificar sobre a
localização da “central de fusíveis” e realizar a troca do fusível queimado.
Fusíveis
Caso o problema não seja no fusível, aí sim pode ser que a lâmpada esteja realmente
queimada. Neste caso, também com o auxílio do “manual do veículo”, o condutor deverá
providenciar a substituição por uma outra lâmpada que tenha as mesmas características
da que se queimou.
472
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Manutenção do veículo
Manual do veículo
473
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Combustível de má qualidade
Combustível de qualidade
Vale salientar que de acordo com as normas de trânsito realizar um pequeno reparo é
fazer ou deixar que se faça reparo em veículo nas pistas de rolamento.
Portanto, mesmo que sejam simples, os reparos nos veículos devem ser feitos fora das
pistas de rolamento.
Em alguns casos pode ser que o motor não funcione porque algum cabo ou fio esteja
dando “mau contato”.
Sendo assim, quando o motor não quiser ligar (e sendo constatado que a bateria tem
carga – pois as lâmpadas estão acendendo e o motor de arranque está girando) é
importante que o condutor abra a sua tampa e verifique se há algum cabo ou mangueira
que esteja em mau contato ou desconectado de seu local de origem – o que poderá ser
resolvido por ele mesmo.
474
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Oxidação
Ao perceber que se formaram oxidações nos cabos da bateria o condutor deve fazer a
sua limpeza utilizando uma solução de bicabornato de sódio (bicabornato diluído em
água), “laranjinha capeta” ou limão e uma escovinha para retirar toda a sujeira.
Esguincho entupido
Ao verificar que o jato de água do esguincho do lavador de para-brisa não quer sair o
condutor deve inicialmente verificar se tem água no reservatório.
Se o problema não for falta de água no reservatório pode ser que a causa seja o
entupimento do esguincho. Neste caso, o condutor poderá desentupi-los utilizando um
alfinete.
Limpeza do esguincho
475
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
O veículo é uma máquina que interage diretamente com as pessoas – que estão dentro
e fora dele. Assim, falhas em seu funcionamento podem gerar graves consequências.
Desse modo, o condutor deve fazer tudo o que estiver ao seu alcance para reduzir os
riscos advindos do funcionamento do veículo – tal como inspeções periódicas.
Inspeção veicular
Uma verificação mais precisa do nível do óleo do motor deve ser feita com o veículo em
local plano e com o motor ainda aquecido (com cuidado para não ocorrer queimaduras)
– conforme recomenda os fabricantes de veículos.
O nível de óleo é verificado por meio da vareta/tampa e deve estar entre a marca do
nível superior (referência: MAX) e a marca do nível inferior (referência: MIN) existente
na vareta/tampa. Estando próximo ou abaixo da referência “MIN” é necessário completar
o nível por meio do “bocal de enchimento”. Ao completar o óleo, é necessário ter cuidado
para que o nível não ultrapasse a referência “MAX” – o que jamais deve acontecer.
476
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Em relação à “substituição” para que o óleo não perca sua propriedade de lubrificação
é necessário providenciar a “troca de óleo” (e do filtro) de acordo com as
recomendações (período, características etc.) do fabricante do veículo, contidas no seu
“manual de uso e manutenção”.
A verificação do nível da água/líquido é feita por meio das marcas (referências: “MIN” e
“MAX”) existentes no respectivo “reservatório”.
O nível da água/líquido, que deve ser verificado com o motor frio (antes de dar a partida),
não deve estar abaixo da referência “MIN”. Caso o nível esteja abaixo da referência
“MIN” é necessário completar pelo “bocal do reservatório”.
477
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Pneus
Os pneus têm a função de impulsionar, frear e manter a dirigibilidade do veículo. Por
isso, controlar a pressão (calibragem) de cada pneu é muito importante para a
manutenção da segurança do veículo.
O controle da pressão dos pneus deve ser feito com os pneus frios, pois após o uso do
veículo, por um longo período, é normal a pressão aumentar.
Ainda em relação aos pneus é importante mencionar que eles podem estar
sobrecalibrados ou subcalibrados.
Os pneus sobrecalibrados (excesso de ar) perdem atrito na lateral de sua banda de
rodagem. Já os subcalibrados (murchos) perdem atrito no centro de sua banda de
rodagem, aumentam o consumo de combustível – além da subcalibragem provocar o
superaquecimento dos pneus, o que pode causar-lhes graves danos.
478
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Demais verificações
O condutor também deverá verificar:
479
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Pneus
Além do controle da pressão dos pneus, como vimos anteriormente, é necessário que
o condutor esteja atento a mais alguns itens relacionados a este importante
equipamento do veículo, tais como:
Profundidade dos sulcos: os pneus apresentam sulcos que servem para escoar a
água da pista e permitir uma perfeita aderência da banda de rodagem com o solo. A
profundidade mínima de segurança dos sulcos dos pneus é de 1,6 mm (milímetros).
Largura e altura dos pneus: é importante que o condutor utilize somente pneus
recomendados pelo fabricante do veículo, pois essas recomendações são baseadas em
estudos (engenharia mecânica) sobre as dimensões ideais dos pneus que deverão
equipar o veículo. O uso de pneus fora das dimensões recomendadas prejudica a
estabilidade do veículo e podem comprometer os componentes do sistema de
suspensão.
Observações:
a) Esteja atento às vibrações do volante, pois indicam possíveis problemas com o
balanceamento das rodas.
480
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
b) Também esteja atento quando o veículo estiver puxando para um dos lados, pois
isso indica um possível problema com a calibragem ou com o alinhamento da
direção.
c) O balanceamento das rodas e o alinhamento da direção interferem na
estabilidade e na capacidade de frenagem do veículo, por isso é recomendável
verificar o alinhamento e o balanceamento para evitar sinistros (acidentes).
Balanceamento e Alinhamento
É importante que o condutor faça o balanceamento e o alinhamento das rodas de seu
veículo. O alinhamento e o balanceamento das rodas são fundamentais para a garantia
de uma maior vida útil dos pneus e a segurança dos passageiros e do condutor do
veículo.
481
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Cambagem
Convergência: é quando a distância entre as partes da frente das rodas dianteiras (lado
esquerdo e lado direito) é menor do que a distância entre as partes detrás delas.
Olhando o veículo de frente, notamos que as rodas (lado direito e lado esquerdo) ficam
viradas para dentro.
Divergência: é quando a distância entre as partes da frente das rodas dianteiras (lado
esquerdo e lado direito) é maior do que a distância entre as partes detrás delas. Olhando
o veículo de frente, notamos que as rodas (lado direito e lado esquerdo) ficam viradas
para fora.
O ângulo de giro das rodas deve ser o especificado pelo fabricante, pois caso esteja
fora das recomendações os pneus podem se arrastar nas curvas, causando desgaste
irregular dos mesmos, perda de estabilidade e perda da dirigibilidade do veículo.
Palhetas sujas perdem a função de manter o para-brisa limpo para que o condutor possa
ter uma boa visibilidade da via pública por onde transita.
482
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Além da limpeza, é necessário estar atento ao estado das palhetas, que podem
apresentar-se desgastadas ou danificadas. Realizar uma viagem com as palhetas do
limpador de para-brisa desgastadas ou danificadas constitui um enorme risco de
sinistros (acidentes), pois o condutor terá sua visibilidade comprometida em caso de
sujeira no para-brisa ou más condições atmosféricas. Neste caso é aconselhável
substituí-las.
483
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
10. RESUMO
Parabéns! Você chegou ao final do seu curso!
Durante o estudo desta última disciplina, você teve a oportunidade de saber sobre o
significado dos principais símbolos e comandos existentes nos veículos.
Também foi abordado o funcionamento do motor, onde foi demonstrado seus órgãos
fixos e móveis, os tempos do motor, os órgãos de comando e os sistemas vinculados
ao seu funcionamento (alimentação, ignição, lubrificação e refrigeração).
Agora, para finalizar seus estudos, você deverá ler os conteúdos disponíveis no Material
de Apoio, realizar os Exercícios de Fixação para avaliar sua aquisição de
conhecimentos.
484