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Sumário
TÍTULO 1- LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO ................................................................. 14
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 14
2. FORMAÇÃO DO CONDUTOR ........................................................................... 15
2.1. Processo de habilitação ............................................................................. 15
2.1.1. Veículos destinados à aprendizagem e ao exame de direção........... 20
2.1.1.1. Requisitos obrigatórios aos veículos utilizados no processo de
habilitação ................................................................................................... 23
2.1.1.2. Características dos veículos utilizados no processo de habilitação
..................................................................................................................... 24
3. EXIGÊNCIAS PARA CATEGORIAS DE HABILITAÇÃO EM RELAÇÃO AO
VEÍCULO CONDUZIDO .......................................................................................... 25
3.1. Categorias de habilitação........................................................................... 25
3.2. Adição (ou inclusão) de categoria da habilitação .................................... 28
3.3. Mudança de categoria da habilitação ........................................................ 29
3.4. Veículos especiais ...................................................................................... 30
3.5. Motofrete e mototáxi ................................................................................... 32
4. DOCUMENTOS DO CONDUTOR E DO VEÍCULO: APRESENTAÇÃO E
VALIDADE .............................................................................................................. 34
4.1. O condutor .................................................................................................. 34
4.1.1. PPD ou PD – Permissão Para Dirigir ................................................... 34
4.1.2. Documento de habilitação ................................................................... 35
4.1.3. CNH digital ............................................................................................ 36
4.1.4. Habilitação para condutores com deficiência física .......................... 37
4.1.5. Habilitação para os militares ............................................................... 38
4.1.6. Características do documento de habilitação .................................... 38
4.1.7. Renovação da habilitação.................................................................... 40
4.1.8. Permissão Internacional para Dirigir – PID......................................... 42
4.1.9. Estrangeiros ......................................................................................... 43
4.1.10. Brasileiro que se habilitou no exterior.............................................. 44
4.2. O veículo ..................................................................................................... 45
4.2.1. Classificação dos veículos .................................................................. 45
4.2.2. Identificação do veículo ....................................................................... 48
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Atenção!
Para saber mais sobre os órgãos públicos de trânsito acesse, no Material de Apoio, os
itens referentes a “Sistema Nacional de Trânsito – SNT”.
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2. FORMAÇÃO DO CONDUTOR
Para se habilitar a conduzir veículos automotores pelas vias públicas nacionais o
candidato deverá cumprir várias normas de trânsito, como veremos a seguir.
c) Possuir CPF;
d) Ser penalmente imputável (pessoa que possa receber pena por crime cometido);
I - a cada 10 (dez) anos, para condutores com idade inferior a 50 (cinquenta) anos;
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III - a cada 3 (três) anos, para condutores com idade igual ou superior a 70
(setenta) anos.
Tripulante de aeronave
Observação:
O curso teórico-técnico para a ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotor) terá
carga horária mínima de 20 (vinte) horas/aula (de cinquenta minutos, cada) assim
distribuídas: 7 (sete) horas/aula para Legislação de Trânsito; 10 (dez) horas/aula
para Direção Defensiva; 1 (uma) hora/aula para Noções de Primeiros Socorros e 2
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Observação:
O exame (prova) teórico-técnico para a ACC terá duração mínima de 1 (uma) hora
e conterá 15 (quinze) questões de múltipla escolha, com 4 (quatro) alternativas de
respostas (sendo apenas 1 (uma) correta) devendo o candidato obter
aproveitamento mínimo de 60% (sessenta por cento) para aprovação. O reexame
poderá ser realizado após 5 (cinco) dias. Caso haja segunda reprovação o
candidato poderá matricular-se para um novo curso teórico-técnico,
frequentando-o integralmente.
Instrutor credenciado
Observação: as aulas práticas para obtenção da ACC poderão ser feitas no ciclomotor
do CFC ou do próprio candidato, desde que tenha no máximo 5 (cinco) anos de uso
(excluído o ano de fabricação).
Observação: para obtenção da CNH na categoria “B” o candidato poderá optar por
realizar até 5 (cinco) horas/aula (limitadas a 50 minutos cada) em “simulador de direção
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veicular”, que deverão ser feitas antes das aulas práticas em via pública. As aulas em
“simulador de direção veicular” poderão ser descontadas da carga horária total das
aulas práticas em via pública.
Para realizar o curso de prática de direção veicular em vias públicas, o candidato deverá
estar acompanhado por um instrutor credenciado e portar a Licença para Aprendizagem
de Direção Veicular: (LADV) – documento expedido depois de sua aprovação no exame
teórico-técnico.
A LADV só será válida na unidade da federação em que tenha sido expedida. Na LADV
constará a identificação do CFC e/ou do instrutor que ministrará o curso de prática de
direção veicular ao aluno.
Deverá ser expedida uma nova LADV quando o candidato optar pela mudança de CFC
(as aulas já ministradas serão computadas para todos os efeitos).
Atenção:
Além do aprendiz e do instrutor, o veículo utilizado na aprendizagem só poderá
conduzir mais um acompanhante.
O candidato que durante as aulas práticas de direção veicular não seguir todas as
determinações legais, como exposto acima, terá sua LADV suspensa pelo prazo
de 6 (seis) meses.
O exame de direção veicular será realizado perante uma comissão formada por 3 (três)
membros.
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Se o candidato quiser, ele pode requerer a “ACC” e habilitação de categoria “B” (carro)
ou poderá requerer habilitação nas categorias “A” e “B” fazendo um só exame de aptidão
física e mental e avaliação psicológica, desde que considerado apto para ambos.
Portanto, é possível fazer um só Exame Médico e Psicotécnico para tirar: “ACC” e “B”
ou “A” e “B”.
Ciclomotor
Tração animal
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Observações:
A autoridade estadual de trânsito poderá determinar que o condutor envolvido
em acidente grave seja submetido a novos exames (aptidão física e mental,
avaliação psicológica, escrito sobre legislação de trânsito, noções de primeiros
socorros e exame de direção veicular – em via pública e em veículo da categoria
para a qual esse seja habilitado) e tenha apreendido o seu documento de
habilitação até sua aprovação nos exames realizados.
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Carroçaria e chassi
Lotação: carga útil máxima, incluindo condutor e passageiros, que o veículo transporta,
expressa em quilogramas para os veículos de carga, ou número de pessoas, para os
veículos de passageiros.
PBT (Peso Bruto Total): peso máximo que o veículo transmite ao pavimento (pista),
constituído da soma da tara mais a lotação.
CMT (Capacidade Máxima de Tração): peso máximo que a unidade de tração (ou
unidade tratora) é capaz de tracionar.
Caminhão trator
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Reboque
Semirreboque: veículo de 1 (um) ou mais eixos que se apoia na sua unidade tratora ou
é a ela ligado por meio de articulação.
Semirreboque
Veículo articulado
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Observações:
Os veículos de transporte de carga e os coletivos de passageiros deverão
conter, em local facilmente visível, a inscrição indicativa de sua tara, peso bruto
total, peso bruto total combinado (ou capacidade máxima de tração) e lotação,
vedado o uso em desacordo com sua classificação.
Observação:
No veículo eventualmente utilizado para aprendizagem (veículo não destinado à
formação de condutores), quando autorizado para servir a esse fim, deverá ser
afixada ao longo de sua carroçaria, à meia altura, faixa branca removível, de 20
cm (vinte centímetros) de largura, com a inscrição "AUTOESCOLA" na cor preta
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“ACC” (Autorização para Conduzir Ciclomotor): deverá ser utilizado qualquer veículo
de 2 (duas) rodas classificado como ciclomotor.
CATEGORIA “A”: veículo de 2 (duas) rodas com cilindrada acima de 120 cm³ (cento e
vinte centímetros cúbicos). Exemplo: moto de 125cc.
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ciclomotores;
bicicletas dotadas originalmente de motor elétrico auxiliar, bem como aquelas
que tiverem o dispositivo motriz agregado posteriormente à sua estrutura, em
que se verifique, ao menos, uma das seguintes situações:
Veículo ACC
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Veículo categoria A
Veículo categoria B
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Veículo categoria C
Veículo categoria D
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Veículo categoria E
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Após aprovado, ele receberá uma nova habilitação com a nova categoria.
ATENÇÃO:
A categoria “B” é a categoria que dá acesso às categorias “C”, “D” e “E”.
Assim:
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Veículo de resgate
Para conduzir veículos que efetuam o transporte de produtos perigosos, carga indivisível
(de grande dimensão), veículo escolar, veículo de transporte coletivo de passageiros,
veículos de emergência e guindastes móveis é necessário:
Observações:
a) O curso especializado será ministrado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem
(Sistema “S”) ou por instituições e entidades credenciadas (pelo Órgão
Executivo de Trânsito dos Estados ou do Distrito Federal) nas modalidades
presencial e à distância.
b) Para matricular-se em referido curso, o condutor deve ser maior de 21 (vinte e
um) anos de idade.
c) Após aprovado no curso, o condutor receberá um certificado com validade de
5 (cinco) anos.
d) A informação sobre a “aprovação no curso especializado” será registrada no
RENACH. Até que referida informação seja registrada no RENACH o condutor
deverá portar o comprovante de sua aprovação no “curso especializado”.
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2. Não ter cometido mais de uma infração gravíssima nos últimos 12 (doze) meses.
3. Não estar cumprindo pena de suspensão do direito de dirigir, pena de cassação da
carteira nacional de habilitação, pena decorrente de crime de trânsito, bem como não
ter impedimento judicial para exercer seus direitos.
Além dos 3 (três) requisitos anteriores, para conduzir:
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Veículos de emergência: será necessário estar habilitado em uma das categorias: “A”,
“B”, “C”, “D” ou “E”.
Observações:
a) O curso especializado, válido em todo território nacional, será ministrado pelo
Serviço Nacional de Aprendizagem (Sistema “S”), por instituições e entidades
credenciadas (pelo Órgão Executivo de Trânsito dos Estados ou do Distrito
Federal) e por Centros de Formação de Condutores – CFCs, nas modalidades
presenciais e a distância.
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Atenção!
Para saber mais sobre os requisitos para condução de táxi e as determinações aos
motoristas profissionais acesse, no Material de Apoio, os itens “Taxistas” e “Motoristas
Profissionais”.
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4.1. O condutor
Além do documento relacionado ao veículo, o Código de Trânsito Brasileiro determina
que para conduzir um veículo automotor o condutor deverá portar seu “documento de
habilitação”. Sendo assim, veremos a seguir quais são os “documentos de habilitação”
existentes, bem como as características de cada um deles. Vejamos:
Caso contrário, a PPD será cassada e o condutor não terá direito a adquirir a Carteira
Nacional de Habilitação, devendo reiniciar todo o processo de habilitação – para reinício
de um novo processo de habilitação, após cassada a Permissão para Dirigir, não há
prazo a esperar.
Assim temos:
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CNH
Observações:
a) A ACC e a CNH serão expedidas pelos órgãos ou entidades executivos de
trânsito dos Estados ou do Distrito Federal, em nome do órgão máximo
executivo de trânsito da União;
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b) A CNH, em meio físico, poderá ser produzida por empresas contratadas pelos
órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal,
previamente credenciadas pelo DENATRAN;
c) O DENATRAN disponibilizará sistema eletrônico para validação do documento
de habilitação por meio da leitura de seu respectivo código de barras
bidimensional (QR Code).
Atenção!
Para saber sobre habilitação para condução de bicicleta elétrica acesse, no Material de
Apoio, o item “Habilitação para bicicleta dotada de motor elétrico”.
Para adquirir uma nova habilitação nos casos de adição, mudança de categoria ou
renovação, o condutor deverá devolver sua CNH, caso essa ainda não esteja vencida,
para que o órgão de trânsito possa inutilizá-la.
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Code impresso no verso da CNH expedida em meio físico (para conferência junto à
base de dados do DENATRAN) e, em seguida, a validação facial do condutor.
A CNH Digital poderá ser exportada, sendo seus dados autenticados por meio da
assinatura digital do órgão ou entidade executivo de trânsito do estado ou do Distrito
Federal emissor do documento.
Acessibilidade
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Observação:
Em se tratando de condutor (habilitado) que, por qualquer motivo, venha a
adquirir algum tipo de deficiência física para a condução de veículo automotor, o
mesmo deverá apresentar-se ao órgão ou à entidade executivo de trânsito dos
Estados ou do Distrito Federal para submeter-se aos exames necessários.
Brasão
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Observações:
A Base Índice Nacional de Condutores (BINCO) manterá um arquivo de dados
onde será armazenada toda e qualquer restrição ao direito de dirigir e de
obtenção da “ACC” (Autorização para Conduzir Ciclomotor) e da CNH. As
informações serão atualizadas pelos órgãos ou pela entidade executivo de
trânsito dos Estados e do Distrito Federal.
O Registro Nacional do condutor que teve cassado o seu direito de dirigir será
desbloqueado e mantido quando da sua reabilitação. Também será registrada
na BINCO a suspensão do direito de dirigir ou proibição de se obter habilitação,
determinada pelo poder judiciário.
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a cada 10 (dez) anos, para condutores com idade inferior a 50 (cinquenta) anos;
a cada 5 (cinco) anos, para condutores com idade igual ou superior a 50
(cinquenta) anos e inferior a 70 (setenta) anos; e
a cada 3 (três) anos, para condutores com idade igual ou superior a 70 (setenta)
anos.
Os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal
enviarão por meio eletrônico, com 30 (trinta) dias de antecedência, aviso de vencimento
da validade da Carteira Nacional de Habilitação a todos os condutores cadastrados no
RENACH com endereço na respectiva unidade da Federação.
O condutor que estiver com o Exame Médico vencido há mais de 5 (cinco) anos também
deverá ser submetido a um curso de atualização para renovação de sua habilitação.
O condutor que não frequentou curso de direção defensiva e primeiros socorros quando
tirou sua habilitação deverá frequentar os referidos cursos (carga horária de 15 (quinze)
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O condutor habilitado na categoria “C”, “D” ou “E” será submetido a avaliação dos
distúrbios do sono quando renovar a habilitação. A avaliação dos distúrbios do sono
também será feita nos casos de adição e mudança para as categorias “C”, “D” e “E”.
Aqueles que pretendem obter ou renovar as categorias “C”, “D” ou “E” deverão
comprovar resultado negativo em “exame toxicológico”. Referido exame tem como
objetivo aferir o consumo de substâncias psicoativas que, comprovadamente,
comprometam a capacidade de direção e deverá ter janela de detecção mínima de 90
(noventa) dias. O resultado de referido exame só deverá ser divulgado para o
interessado. É garantido o direito de contraprova e de recurso administrativo, sem efeito
suspensivo, no caso de resultado positivo para os exames toxicológicos. A validade do
exame toxicológico será de 90 (noventa) dias, contados a partir da data da coleta da
amostra.
Observações:
a) os condutores das categorias C, D e E com idade inferior a 70 (setenta) anos
serão submetidos a novo exame toxicológico a cada período de 2 (dois) anos e
6 (seis) meses, a partir da obtenção ou renovação da Carteira Nacional de
Habilitação, independentemente da validade do exame de aptidão física e
mental (exame médico). Neste caso, o resultado positivo acarretará a suspensão
do direito de dirigir pelo período de 3 (três) meses, condicionado o levantamento
da suspensão à inclusão, no RENACH, de resultado negativo em novo exame,
e vedada a aplicação de outras penalidades, ainda que acessórias.
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Caso queira, o condutor que possui CNH ou PPD (válidas) poderá adquirir a Permissão
Internacional para Dirigir, que poderá ser emitida no Brasil.
A PID será emitida em formato de livreto (com fundo da capa na cor cinza e páginas
internas na cor branca) e terá 2 (dois) números de identificação nacional, quais sejam:
Não será emitida a PID: para portadores da ACC, condutores com CNH suspensa ou
cassada, condutores condenados por crimes de trânsito e por determinação judicial.
A PID emitida no Brasil é válida nos territórios das Partes Contratantes da Convenção
sobre Trânsito Viário, celebrada em Viena (“Convenção de Viena” – de 1968), desde
que seja apresentada junto com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) válida.
Para adquirir a PID não é necessário fazer exames. A PID não é válida para conduzir
veículo no território nacional e não equivale a documento de identidade.
O prazo de validade da PID será de, no máximo, 3 (três) anos da data de sua emissão
ou até a data de expiração da validade da CNH, o que ocorrer primeiro, observado o
limite máximo de 3 (três) anos.
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4.1.9. Estrangeiros
Estrangeiro não habilitado
O estrangeiro não habilitado, com estada regular no Brasil, pretendendo habilitar-se
para conduzir veículo automotor em Território Nacional, deverá satisfazer todas as
exigências previstas para os brasileiros que pretendem habilitar-se no Brasil.
Globo terrestre
Estrangeiro habilitado
O condutor de veículo automotor, oriundo de país estrangeiro e nele habilitado, desde
que penalmente imputável no Brasil, poderá dirigir no Território Nacional portando
Permissão Internacional para Dirigir (PID) ou documento de habilitação estrangeira
(dentro do prazo de validade), acompanhados de documento de identificação, quando
o país de origem do condutor for signatário de Acordos ou Convenções Internacionais,
ratificados pelo Brasil, respeitada a validade da habilitação de origem e o prazo máximo
de 180 (cento e oitenta) dias da sua estada regular em nosso país.
Após esse período (180 dias) de estada regular no Brasil o estrangeiro, se pretender
continuar conduzindo veículo automotor em nosso país, deverá ser submetido aos
exames de aptidão física e mental e avaliação psicológica, respeitada a sua categoria,
com vistas à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação.
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Observações:
Pelo princípio da reciprocidade, os brasileiros serão tratados da mesma
maneira quando pretenderem conduzir veículos automotores no exterior.
Os diplomatas e cônsules de carreira e pessoas a eles equiparadas poderão
utilizar sua carteira nacional de habilitação do país de origem e não se sujeitam
aos requisitos anteriores.
O condutor de veículo automotor natural de país estrangeiro e nele habilitado,
em estada regular, desde que penalmente imputável no Brasil, que possui
habilitação não reconhecida pelo governo brasileiro, poderá dirigir em
Território Nacional mediante a troca de sua habilitação de origem pela
habilitação equivalente nacional, junto ao órgão ou à entidade executivo de
trânsito dos Estados ou do Distrito Federal mediante a aprovação nos exames
de aptidão física e mental, avaliação psicológica e de direção veicular.
Para ter esse direito, o brasileiro deverá comprovar que matinha residência normal no
exterior por um período não inferior a 6 (seis) meses quando do momento da expedição
da habilitação.
Bandeira brasileira
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
4.2. O veículo
Visando a preservação da segurança pública o Código de Trânsito Brasileiro estabelece
diversas normas que regulamentam a utilização de um veículo automotor pelas vias
públicas nacionais (desde sua fabricação), além de determinar toda documentação
necessária para a sua condução. Vejamos:
TRAÇÃO
Quando se fala em tração significa a força que será utilizada para fazer o veículo
movimentar-se.
Reboque ou semirreboque.
Tração: elétrico
ESPÉCIE
Quando se fala em espécie significa a natureza do veículo, ou seja, para que o veículo
será utilizado.
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Espécie: de passageiros
Espécie: de tração
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Atenção!
Para saber mais sobre competições realizadas em vias públicas acesse, no Material de
Apoio, o item “Competições em Vias Públicas”.
Espécie: de competição
CATEGORIA
Categoria: aprendizagem
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
Nos reboques e semirreboques as gravações do Número de Identificação Veicular
(VIN) serão feitas, no mínimo, em 2 (dois) pontos do chassi.
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- coluna da porta dianteira lateral direita (gravação feita em chapa ou plaqueta colada,
soldada ou rebitada);
- compartimento do motor (gravação feita em chapa ou plaqueta colada, soldada ou
rebitada);
- para-brisa e vidro traseiro;
- 2 (dois) vidros de cada lado do veículo.
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
sistemas informatizados.
Todo veículo automotor, elétrico, reboque e semirreboque, para ser licenciado e transitar
pelas vias terrestres abertas à circulação, deverá, obrigatoriamente, estar equipado com
a placa eletrônica (do SINIAV) – que será individualizada e terá um número de série
único e inalterável para cada veículo.
Observações:
a) os veículos de uso bélico não estão sujeitos ao SINIAV, não sendo obrigados,
portanto, a serem equipados com placa eletrônica;
b) Compete ao DENATRAN especificar os requisitos técnicos dos elementos do
SINIAV, bem como os regulamentos às aplicações derivadas do uso da placa
eletrônica nos veículos.
4.2.2.4. Placas
Após o registro no respectivo Órgão ou Entidade Executivo de Trânsito do Estado ou do
Distrito Federal (DETRAN), cada veículo será identificado, externamente, por Placas de
Identificação Veicular (PIV), padrão MERCOSUL, dianteira e traseira.
O “QR Code” contido nas PIV padrão MERCOSUL substituirá o “lacre de segurança”
durante o período de implantação do dispositivo de identificação eletrônico denominado
“placa eletrônica”, previsto pelo Sistema Nacional de Identificação Automática de
Veículos (SINIAV), visto no item anterior.
Os veículos (já em circulação) que apresentam “PIV antigas” poderão circular até o seu
sucateamento sem a necessidade de substituição pelas “PIV padrão MERCOSUL”.
Entretanto, por opção voluntária de seus respectivos proprietários, as “PIV antigas”
poderão ser substituídas pelas “PIV padrão MERCOSUL”.
Há 3 (três) situações que as “PIV antigas” (veículos já em circulação) deverão ser
substituídas por “PIV padrão MERCOSUL”, quais sejam:
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
III - conterão 7 (sete) caracteres alfanuméricos (quatro letras e três números), em alto
relevo, com combinação aleatória, distribuída e controlada pelo DENATRAN.
Os “suportes” específicos para a fixação das placas, quando utilizados, não poderão
encobrir nada além da borda da placa e nem possuir elementos refletivos ou luminosos.
As dimensões das PIV poderão ser reduzidas em até 15% (quinze por cento) quando a
placa não couber no receptáculo do veículo.
A cor dos caracteres alfanuméricos da PIV será determinada de acordo com o “uso dos
veículos”, vejamos:
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Veículo Particular
Veículo Comercial
Veículo Diplomático/Consular
Veículos Especiais
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Veículo Coleção
Observações:
a) Os caracteres das placas serão individualizados para cada veículo e o
acompanharão até a baixa do registro, sendo vedado seu
reaproveitamento.
b) As placas com as cores verde e amarela, da Bandeira Nacional, serão
usadas somente pelos veículos de representação Pessoal do Presidente e
do Vice-Presidente da República, dos Presidentes do Senado Federal e da
Câmara dos Deputados, do Presidente e dos Ministros do Supremo
Tribunal Federal, dos Ministros de Estado, do Advogado-Geral da União e
do Procurador-Geral da República.
c) Os veículos de representação dos Presidentes dos Tribunais Federais, dos
Governadores, Prefeitos, Secretários Estaduais e Municipais, dos
Presidentes das Assembleias Legislativas, das Câmaras Municipais, dos
Presidentes dos Tribunais Estaduais e do Distrito Federal, e do respectivo
chefe do Ministério Público e, ainda, dos oficiais generais das forças
armadas terão placas especiais, de acordo com os modelos estabelecidos
pelo CONTRAN.
d) Os aparelhos automotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria de
qualquer natureza ou a executar trabalhos de construção ou de
pavimentação são sujeitos ao registro na repartição competente, se
transitarem em via pública, dispensados o licenciamento e o
emplacamento.
e) Excepcionalmente, mediante autorização específica e fundamentada das
respectivas corregedorias e com a devida comunicação aos órgãos de
trânsito competentes, os veículos utilizados por membros do Poder
Judiciário e do Ministério Público que exerçam competência ou atribuição
criminal poderão temporariamente ter placas especiais, de forma a impedir
a identificação de seus usuários específicos, na forma de regulamento a
ser emitido, conjuntamente, pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ, pelo
Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP e pelo Conselho Nacional
de Trânsito - CONTRAN.
f) Os reboques, semirreboques, motocicletas, motonetas, ciclomotores,
cicloelétricos, quadriciclos, bem como, quando couber, os tratores
destinados a puxar ou arrastar maquinaria de qualquer natureza ou a
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Inmetro
Onde não houver linha regular de ônibus, a autoridade com circunscrição sobre a via
poderá autorizar, a título precário, o transporte de passageiros em veículo de carga ou
misto, desde que obedecidas as condições de segurança.
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observação:
Os condutores de guindastes móveis, facultados a transitar nas vias públicas,
deverão possuir curso de transporte de carga indivisível.
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Guindaste
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Fabricação de veículos
Depende!
Se for um veículo nacional, as informações deverão ser prestadas pelo seu fabricante
ou montadora.
Se for um veículo importado por pessoa jurídica (empresa), as informações deverão
ser prestadas pela própria importadora.
Se for um veículo importado por pessoa física, as informações deverão ser prestadas
pelo órgão alfandegário (localizado em posto marítimo, aeroporto ou fronteira do Brasil
com os países).
Assim que a fábrica ou montadora (veículo nacional) fizer o cadastro das informações
do veículo junto ao RENAVAM, ela poderá comercializá-lo (vendê-lo).
Vendido o veículo, o seu comprador (pessoa física ou jurídica) deverá registrá-lo e
licenciá-lo, para assim, poder transitar pelas vias públicas.
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Veículo bélico
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Veículo de aluguel
Assim que o veículo for registrado, junto ao DETRAN, será expedido um documento
denominado Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo – CRLV-e, em meio
físico e/ou digital, à escolha do proprietário, de acordo com os modelos e com as
especificações estabelecidos pelo CONTRAN, com as características e as condições
de invulnerabilidade à falsificação e à adulteração.
Caso o proprietário faça a opção pela expedição do documento em meio físico, o CRLV-
e será impresso em papel A4 comum branco.
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
O CRLV-e somente será expedido após a quitação dos débitos relativos a tributos,
encargos e multas de trânsito e ambientais, vinculados ao veículo, bem como o
pagamento do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos
Automotores de Via Terrestres (Seguro DPVAT).
Para fins de fiscalização, o CRLV-e pode ser apresentado na versão digital (por meio
dos aplicativos oficiais do Governo Federal) ou na versão impressa em papel A4 branco
comum.
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PRIMEIRA HABILITAÇÃO
CRLV-e
Observações:
O proprietário de veículo irrecuperável, veículo definitivamente desmontado,
veículo sinistrado com laudo de perda total ou veículo vendido (ou leiloado)
como sucata deverá requerer baixa do registro, no prazo de 15 (quinze) dias,
sendo vedada a remontagem do veículo sobre o mesmo chassi, de forma a
manter o registro anterior. Essa obrigação será da companhia seguradora ou
do adquirente do veículo destinado à desmontagem, quando esses sucederem
ao proprietário.
O órgão executivo de trânsito só efetuará a baixa do registro após prévia
consulta ao cadastro do RENAVAM. Efetuada abaixa, deverá ser essa
comunicada imediatamente ao RENAVAM.
Deixar o responsável (proprietário) de promover a baixa do registro de veículo
irrecuperável ou definitivamente desmontado constitui infração grave sujeita a
multa e recolhimento do documento do veículo.
Deixar a empresa seguradora de comunicar ao órgão executivo de trânsito
competente a ocorrência de perda total do veículo e de devolver-lhe as
respectivas placas e os documentos constitui infração grave sujeita a multa,
Recolhimento das placas e recolhimento do documento do veículo.
62
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
ATPV-e
A ATPV-e será disponibilizada por meio dos canais de atendimento dos órgãos ou
entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal ou por outros canais
de atendimento para disponibilização da ATPV-e instituídos pelo órgão máximo
executivo de trânsito da União.
63
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
I - por meio de sistema eletrônico implantado pelo órgão máximo executivo de trânsito
da União, com a utilização de:
II - por entidade pública ou privada com atribuição legal, expressamente autorizada pelo
órgão máximo executivo de trânsito da União para tal finalidade; ou
64
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
O Código de Trânsito Brasileiro ainda prevê que para licenciar o veículo, seu proprietário
deverá comprovar sua aprovação em duas inspeções, quais sejam:
65
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
• CRLV-e.
66
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Do SEGURO OBRIGATÓRIO:
Das MULTAS:
67
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
a) A Inspeção Técnica Veicular (ITV) é pré-requisito para o licenciamento anual e
será realizada de 2 (dois) em 2 (dois) anos em todos os veículos da frota
registrada, exceto:
68
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Modificação em veículos
Também será exigida inspeção aos veículos que sofrerem modificações para viabilizar
a condução por pessoa com deficiência física ou para aprendizagem em Centros de
Formação de Condutores.
Portanto:
GNV: permitido (salvo nos ciclomotores, motonetas, motocicletas e triciclos).
GLP: proibido (salvo nas empilhadeiras).
69
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Os veículos licenciados no exterior não poderão sair do território nacional sem o prévio
pagamento ou o depósito, judicial ou administrativo, dos valores correspondentes às
infrações de trânsito cometidas e ao ressarcimento de danos que tiverem causado ao
patrimônio público ou de particulares, independentemente da fase do processo
administrativo ou judicial envolvendo a questão. O descumprimento de referida norma
enseja a retenção (até a regularização da situação) do veículo que, em momento
posterior, for flagrado tentando ingressar ou já estiver em circulação no território
nacional.
Os veículos licenciados no exterior não poderão sair do território nacional sem prévia
quitação de débitos de multa por infrações de trânsito e o ressarcimento de danos que
tiverem causado a bens do patrimônio público, respeitado o princípio da reciprocidade.
Licenciamento no exterior
70
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Comprimento:
Atenção!
Para saber mais sobre o limite de peso bruto total por eixo e sobre os limites
estabelecidos aos ônibus articulados e biarticulados acesse, no Material de Apoio, os
itens “Peso Bruto Total por Eixo” e “Ônibus articulados e biarticulados”.
Observações:
71
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Veículo escolar
72
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
IV) A autorização emitida pelo órgão de trânsito deverá ser afixada na parte
interna do veículo escolar, em local visível, com a inscrição da lotação
permitida.
V) É proibida a condução de escolares em número superior à capacidade
estabelecida pelo fabricante.
VI) O órgão de trânsito municipal também poderá estabelecer exigências
específicas para o transporte de escolares.
73
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
5. SINALIZAÇÃO VIÁRIA
Sinalização de trânsito é o conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de segurança
colocados na via pública com o objetivo de garantir sua utilização adequada,
possibilitando melhor fluidez no trânsito e maior segurança dos veículos e pedestres
que nela circulam.
A) SINALIZAÇÃO VERTICAL;
B) SINALIZAÇÃO HORIZONTAL;
D) SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA;
E) SINALIZACÃO TEMPORÁRIA;
F) SINAIS SONOROS;
74
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Assinala ao condutor a
obrigatoriedade de dar
R-2 Dê a preferência de passagem ao
preferência veículo que circula na via em
que vai entrar ou cruzar
devendo, para tanto, reduzir a
velocidade ou parar seu
veículo, se necessário.
Assinala ao condutor a
proibição de seguir em frente
R-3 Sentido proibido
ou entrar na pista ou área
restringida pelo sinal.
Assinala ao condutor do
veículo a proibição de realizar
R-4a Proibido virar à
o movimento de conversão à
esquerda
esquerda.
Assinala ao condutor do
R-4b Proibido virar à veículo a proibição de realizar
direita o movimento de conversão à
direita.
75
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Assinala ao condutor do
R-5b Proibido veículo a proibição de retornar
retornar à direita à direita.
Assinala ao condutor do
veículo que é proibido realizar
R-7 Proibido o movimento de ultrapassagem
ultrapassar no trecho regulamentado
pela(s) faixa(s) destinada(s) ao
sentido oposto de circulação.
Assinala ao condutor do
Proibido mudar
veículo que, no trecho objeto
R-8a de faixa ou pista
de regulamentação, é proibida
de trânsito da
a mudança de faixa ou pista da
esquerda para a
esquerda para direita.
direita
Proibido mudar
Assinala ao condutor do
de faixa ou pista
veículo que, no trecho objeto
R-8b de trânsito da
da regulamentação, é proibida
direita para
a mudança de faixa ou pista da
esquerda
direita para esquerda.
Assinala ao condutor de
caminhão a proibição de
R-9 Proibido trânsito
transitar, a partir do ponto
de caminhões
sinalizado, na área, via/pista ou
faixa.
76
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Assinala ao condutor de
R-10 Proibido trânsito qualquer veículo automotor a
de veículos proibição de transitar, a partir
automotores do ponto sinalizado, na área ou
via/pista ou faixa.
Assinala ao condutor de
veículo de tração animal a
R-11 Proibido trânsito proibição de transitar, a partir
de veículos de do ponto sinalizado, na área ou
tração animal via/pista ou faixa.
Assinala ao condutor de
Proibido trânsito tratores e máquinas de obras a
R-13 de tratores e proibição de transitar, a partir
máquinas de do ponto sinalizado, na área ou
obras via/pista.
Regulamenta o peso bruto total
máximo permitido a um veículo
R-14 Peso bruto total
para transitar na área, via/pista
máximo
ou faixa.
permitido
77
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Regulamenta o comprimento
máximo permitido do veículo
R-18 Comprimento
ou combinação de veículo para
máximo
transitar na área, via/pista.
permitido
Regulamenta o limite máximo
Velocidade
de velocidade em que o veículo
R-19 máxima
pode circular na pista ou faixa,
permitida
válido a partir do ponto onde o
sinal é colocado.
Assinala ao condutor do
veículo que é proibido acionar
R-20 Proibido acionar a buzina ou qualquer outro tipo
buzina ou sinal de sinal sonoro, no local
sonoro regulamentado.
Assinala ao condutor do
veículo a presença de uma
R-21 Alfândega
repartição alfandegária, onde a
parada é obrigatória.
Assinala ao condutor de
veículos que a partir do ponto
R-22 Uso obrigatório sinalizado é obrigatório o uso
de corrente de correntes atreladas às
rodas do veículo. Essa
obrigação refere-se ao par de
rodas motrizes.
Assinala ao condutor do
veículo a obrigatoriedade de
R-23 Conserve-se à
manter-se à direita da pista,
direita
deixando livre a(s) faixa(s) da
esquerda.
Assinala ao condutor do
veículo que existe um
R-24b Passagem
obstáculo e que a passagem é
obrigatória
obrigatoriamente feita à
direita/esquerda do mesmo.
78
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Assinala ao condutor do
R-25a Vire à esquerda
veículo a obrigatoriedade de
realizar o movimento indicado.
Assinala ao condutor do
R-25b Vire à direita veículo a obrigatoriedade de
realizar o movimento indicado.
Assinala ao condutor do
R-25c Siga em frente veículo que os movimentos de
ou à esquerda circulação permitidos são
somente os indicados.
Assinala ao condutor do
R-25d Siga em frente veículo que os movimentos de
ou à direita circulação permitidos são
somente os indicados.
Assinala ao condutor do
R-26 Siga em frente veículo a obrigatoriedade de
realizar o movimento indicado.
Ônibus,
R-27 caminhões e Assinala ao condutor de
veículos de ônibus, caminhões e veículos
grande porte de grande porte a obrigação de
mantenham-se circular pela(s) faixa(s) da
à direita direita.
Assinala ao condutor do
veículo que a via de sentido
R-28 Duplo sentido único de circulação passa a ser
de circulação de sentido duplo, após o ponto
em que o sinal estiver
colocado.
Assinala ao pedestre a
R-29 Proibido trânsito
proibição de transitar na via ou
de pedestres
área com restrição.
79
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Assinala ao pedestre a
R-30 Pedestre, ande
obrigatoriedade de andar pelo
pela esquerda
lado esquerdo da área ou via.
Assinala ao pedestre a
R-31 Pedestre, ande
obrigatoriedade de andar pelo
pela direita
lado direito da área ou via.
Assinala ao condutor do
R-32 Circulação
veículo que a área, via/pista ou
exclusiva de
faixa(s) é de circulação
ônibus
exclusiva de ônibus.
Assinala ao condutor do
R-33 Sentido de
veículo a obrigatoriedade do
circulação na
movimento no sentido anti-
rotatória
horário em rotatória.
Assinala ao ciclista a
R-35a Ciclista, transite obrigatoriedade de transitar
à esquerda pelo lado esquerdo da área,
via/pista.
Assinala ao ciclista a
R-35b Ciclista, transite obrigatoriedade de transitar
à direita pelo lado direito da área,
via/pista.
Regulamenta o trânsito de
R-36a Ciclistas à ciclistas à esquerda e
esquerda, pedestres à direita da área,
pedestres à via/pista.
direita
80
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Assinala ao condutor de
R-37 Proibido trânsito motocicletas, motonetas e
de motocicletas, ciclomotores a proibição de
motonetas e transitar, a partir do ponto
ciclomotores sinalizado, na área, via/pista ou
faixa.
Assinala ao condutor do
R-39 Circulação
veículo que a área, via/pista ou
exclusiva de
faixa é de circulação exclusiva
caminhões
de caminhão.
Circulação
Local destinado à circulação
compartilhada
R-41 compartilhada de ciclista e
de ciclistas e
pedestres.
pedestres
81
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
82
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
83
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
84
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
85
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Adverte o condutor da
existência, adiante, de ponte ou
A-22 Ponte estreita
viaduto com largura inferior a
da via.
86
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
87
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Adverte o condutor da
A-37 Altura limitada
existência, adiante, de restrição
de altura máxima do veículo
com ou sem carga.
Adverte o condutor da
existência, adiante, de restrição
A-38 Largura limitada
e largura máxima do veículo,
com ou sem carga.
88
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
89
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Adverte o condutor da
A-46 Peso bruto total existência, adiante, de restrição
limitado de peso bruto total máximo do
veículo.
Adverte o condutor da
A-47 Peso limitado por existência, adiante, de restrição
eixo de peso limitado por eixo do
veículo.
90
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Placas de identificação
91
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Placas educativas
Condutores
SAU01 a SAU05
SAU06 a SAU10
92
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
SAU11 a SAU14
SAU15 a SAU18
SAU19 a SAU22
SAU23 a SAU26
93
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
SAU27 a SAU29
Pedestres
PED01 a PED04
PED05 a PED07
DEF01 a DEF04
94
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
95
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
96
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
97
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
98
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Áreas de recreação
99
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
100
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Indicam aos usuários da via os locais onde serão realizadas fiscalizações diversas.
Exemplos:
Polícia rodoviária
Fiscalização fazendária
101
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Marcas longitudinais;
Marcas transversais;
Marcas de canalização;
Marcas de delimitação e controle de estacionamento e/ou parada;
Inscrições no pavimento.
Nos próximos tópicos veremos os objetivos e exemplos de cada uma das marcas
viárias!
Servem para:
- separar e ordenar as correntes de tráfego (definindo a parte da pista destinada à
circulação de veículos);
102
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Exemplos:
c) linhas de bordo - delimitam, por meio de linha contínua branca, a parte da pista
destinada ao deslocamento dos veículos, estabelecendo seus limites laterais;
Linhas de bordo
Linhas de continuidade
103
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
marcação de faixa reversível no contrafluxo: delimita a faixa que pode ter seu sentido
de circulação invertido temporariamente, em função da demanda do fluxo de veículos;
104
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
As marcas longitudinais amarelas, contínuas simples ou duplas: têm poder de
regulamentação, separam os movimentos veiculares de fluxos opostos e
regulamentam a proibição de ultrapassagem e os deslocamentos laterais,
exceto para acesso a imóvel lindeiro.
Servem para:
a) linha de retenção - linha branca que indica ao condutor o local limite que deve parar
o veículo;
Linha de retenção
105
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
c) linha de "DÊ A PREFERÊNCIA" - linha branca que indica ao condutor o local limite
em que deve parar o veículo, quando necessário, em locais sinalizados com a placa
"DÊ A PREFERÊNCIA";
Linha de Dê a preferência
106
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
f) marcação de área de conflito - marcação amarela que indica aos condutores a área
da pista em que não devem parar os veículos, prejudicando a circulação;
107
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Será branca, quando direciona fluxo de mesmo sentido, ou amarela, quando direciona
fluxo de sentido oposto.
Linha de canalização
Exemplos:
a) linha de indicação de proibição de estacionamento e/ou parada - faixa amarela
que indica a extensão ao longo da pista de rolamento em que é proibido o
estacionamento e/ou parada de veículos, estabelecidos pela sinalização vertical de
regulamentação correspondente.
108
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
109
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
110
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Servem para:
Dispositivos delimitadores
Dispositivos de canalização
111
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observação:
Serão preto e amarelo quando sinalizarem situações permanentes, e
branco e laranja quando sinalizarem situações temporárias, como obras.
112
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
que veículos e/ou pedestres transponham determinado local e evitar (ou dificultar) a
interferência de um fluxo de veículos sobre o fluxo oposto.
Dispositivos luminosos
113
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
AÇÃO DO USUÁRIO DA
FORMA COR SINAL SIGNIFICADO
VIA
Indica a proibição Obrigatoriedade do
do direito de condutor em parar o
Vermelha
passagem. veículo.
O condutor deve parar o
Indica o término do veículo salvo se não for
Amarela direito de possível imobilizá-lo em
passagem. condições de segurança.
O condutor tem a
Indica a permissão permissão de iniciar ou
do direito de prosseguir em marcha,
passagem. podendo efetuar os
Verde movimentos de acordo
114
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Indica a proibição
do direito de
passagem de Obrigatoriedade do
Vermelha acordo com a condutor em parar o
direção e sentido veículo de acordo com a
da seta indicação luminosa.
apresentada na
indicação
luminosa.
Indica a permissão O condutor tem a
do direito de permissão de iniciar ou
passagem de prosseguir em marcha,
Verde acordo com a podendo efetuar os
direção e o sentido movimentos de acordo
da seta com a indicação luminosa
apresentada na e observar as normas de
indicação circulação e conduta.
luminosa.
Indica ao ciclista a Obrigatoriedade do
Vermelha proibição do direito ciclista em parar o
de passagem. veículo.
Indica ao ciclista a O ciclista tem a
Verde permissão do permissão de iniciar ou
direito de prosseguir em
passagem. marcha.
115
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Vermelha
Indica ao O pedestre não
pedestre a deve iniciar a
proibição da travessia.
travessia.
O pedestre não
Indica aodeve iniciar a
pedestre otravessia. O
Quadrada término do direito pedestre que já
Vermelha de iniciar ainiciou a travessia
(intermitente) travessia. Suano tempo de verde
duração devedeve concluí-la,
permitir aatentando-se para
conclusão daso fato de que os
travessias veículos estão
iniciadas noprestes a receber
tempo de verde. indicação
luminosa verde.
Indica ao O pedestre tem a
Verde pedestre a permissão de
permissão do iniciar a travessia.
direito de
travessia.
116
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Vejamos:
Observações:
Veicular Direcional Só utilizar quando
projetado sobre a
via.
Opcionalmente
Observação:
pode-se utilizar foco
Opcionalmente
amarelo com seta.
pode-se utilizar foco
amarelo com seta.
Veicular Direção Livre
Veicular Controle de
Acesso Específico
117
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Pedestre
Ciclista
Observações:
a) As sequências de acionamento das indicações luminosas dos semáforos de
regulamentação são:
118
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Botoeira
Veicular
119
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
120
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Dentre os sinais verticais, os mais utilizados como sinalização temporária são: as placas
de regulamentação, de advertência, de orientação de destino, de orientação para
pedestres e de orientação para ciclistas.
Observações:
a) A utilização da sinalização horizontal temporária pode ser dispensada nos casos
de obra de curta duração ou quando os sinais verticais e os dispositivos de
canalização e de segurança se mostram suficientes.
b) As cores originais dos sinais horizontais (marcas) serão mantidas quando eles
forem utilizados como sinalização temporária.
121
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
a) semáforo portátil: utilizado em obra ou serviço de curta ou média duração e
evento como alternativa à operação “PARE e SIGA” (para o controle da
alternância de passagem ou em situações em que o controle da alternância de
passagem se mantenha durante o período noturno);
Semáforo portátil
122
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Dispositivos de segurança
123
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Boneco sinalizador
Veículo de proteção
Os sinais sonoros somente devem ser utilizados em conjunto com os gestos dos
agentes.
124
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- gestos de condutores.
Gestos agentes 1
GA-02 – Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que cortem
ortogonalmente a direção indicada pelos braços estendidos, qualquer que seja o sentido
de seu deslocamento.
GA-03 – Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que cortem
ortogonalmente a direção indicada pelo braço estendido, qualquer que seja o sentido de
seu deslocamento.
Gestos agentes 2
125
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
GESTOS DE CONDUTORES:
Observação:
É permitido dirigir veículo com apenas uma das mãos: quando for fazer sinais
regulamentares de braço, mudar a marcha do veículo ou acionar equipamentos e
acessórios do veículo.
126
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
I - abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de
veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou
privadas;
Trânsito seguro
Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá verificara
existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório,
bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente para chegar ao local de
destino.
O condutor deverá, a todo o momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com
atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Marcador de combustível
127
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
A educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever prioritário para os órgãos
que compõem o Sistema Nacional de Trânsito.
128
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
129
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observação:
Há situações em que o CTB permite que o condutor transite na contramão de
direção. Exemplo: desviar de obstáculos em sua mão de direção, ultrapassar etc.
– desde que sinalize com antecedência e não coloque em risco a segurança dos
condutores que transitam no sentido contrário (pois a preferência é deles).
Faixa de Trânsito – é qualquer uma das áreas longitudinais em que a pista pode ser
subdividida, sinalizada ou não por marcas viárias longitudinais, que tenham uma
largura suficiente para permitir a circulação de veículos automotores. Também é
chamada de “faixa de circulação”.
Observação:
Uma pista pode ser dividida em mãos de direção e subdividida em faixas de
trânsito. As marcas (pinturas) utilizadas para dividir a pista serão amarelas e as
utilizadas para subdividir serão brancas.
130
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Elementos da via
131
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
132
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Resgate 193
133
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Atenção no trânsito
i) nenhum condutor deverá frear bruscamente seu veículo, salvo por razões de
segurança;
k) mesmo que a indicação luminosa do semáforo lhe seja favorável, nenhum condutor
pode entrar em uma interseção se houver possibilidade de ser obrigado a imobilizar o
veículo na área do cruzamento, obstruindo ou impedindo a passagem do trânsito
transversal;
134
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
trânsito, obedecendo aos limites máximos de velocidade estabelecidos para a via, além
de:
I - não obstruir a marcha normal dos demais veículos em circulação, sem causa
justificada, transitando a uma velocidade anormalmente reduzida;
II - sempre que quiser diminuir a velocidade de seu veículo deverá, antes, certificar-se
de que pode fazê-lo sem risco nem inconvenientes para os outros condutores, a não ser
que haja perigo iminente;
Quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, aproximarem-se de local não
sinalizado, terá preferência de passagem:
a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando
por ela;
135
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Preferência na via
Observação:
Os veículos que se deslocam sobre trilhos terão preferência de passagem sobre
os demais, respeitadas as normas de circulação.
136
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Situações de preferência
137
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
A preferência será primeiro do veículo azul, pois está à direita do veículo branco. Em
seguida, a preferência será do veículo branco, pois está à direita do veículo vermelho.
Situações de preferência 6
138
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
A preferência será primeiro do veículo azul, pois está à direita do veículo branco. Em
seguida, a preferência será do veículo branco, pois está à direita do veículo vermelho.
Situações de preferência 7
139
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
140
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Neste caso, prevalece o bom senso dos condutores, pois não há veículo à direita e
ambos estão realizando conversão à esquerda.
Situações de preferência 13
141
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Neste caso, prevalecerá o bom senso entre os condutores, pois um está à direita do
outro.
Situações de preferência 16
A preferência será da locomotiva, pois os veículos que se deslocam sobre trilhos terão
preferência de passagem sobre os demais.
Situações de preferência 17
142
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
143
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
144
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Normas de Ultrapassagem:
a) A ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela esquerda,
obedecida a sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas no CTB,
exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de entrar à
esquerda.
I - nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra para ultrapassá-lo;
III - a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre em uma extensão suficiente para que
sua manobra não o ponha em perigo ou obstrua o trânsito que venha em sentido
contrário.
145
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
II - afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, de tal forma que deixe livre
uma distância lateral de segurança;
d) Todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem o propósito de ultrapassá-lo,
deverá:
I - se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a faixa da direita, sem
acelerar a marcha;
II - se estiver circulando pelas demais faixas, manter-se naquela na qual está circulando,
sem acelerar a marcha.
e) Os veículos mais lentos, quando em fila, deverão manter distância suficiente entre si
para permitir que veículos que os ultrapassem possam se intercalar na fila com
segurança.
g) O condutor não poderá ultrapassar veículos em vias com duplo sentido de direção e
pista única, nos trechos em curvas e em aclives sem visibilidade suficiente, nas
passagens de nível, nas pontes e nos viadutos e nas travessias de pedestres, exceto
quando houver sinalização permitindo a ultrapassagem.
146
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
147
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
7.5. Manobras
a) O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode
executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão
cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade.
d) O condutor que for ingressar em uma via, procedente de um lote lindeiro a essa via,
deverá dar preferência aos veículos e pedestres que por ela estejam transitando.
I - ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o máximo possível do bordo direito da
pista e executar sua manobra no menor espaço possível;
II - ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o máximo possível de seu eixo ou
da linha divisória da pista, quando houver, caso se trate de uma pista com circulação
nos 2 (dois) sentidos, ou do bordo esquerdo, tratando-se de uma pista de um só sentido.
h) Nas vias urbanas a operação de retorno deverá ser feita nos locais para isto
determinados, quer por meio de sinalização, quer pela existência de locais apropriados,
ou, ainda, em outros locais que ofereçam condições de segurança e fluidez, observadas
as características da via, do veículo, das condições meteorológicas e da movimentação
de pedestres e ciclistas.
148
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
CONVERSÕES À ESQUERDA
DE MÃO DUPLA PARA MÃO DUPLA
Observar o trânsito, sinalizar para a esquerda (seta ou sinal de braço), deslocar com
antecedência para faixa da esquerda (aproximar-se o máximo possível do eixo ou
linha divisória da pista), observar novamente (o cruzamento), atingir o ponto central do
cruzamento e virar pegando a faixa mais à direita da via transversal.
Conversão à esquerda mão dupla para mão dupla
149
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observar o trânsito, sinalizar para a esquerda (seta ou sinal de braço), deslocar com
antecedência para faixa da esquerda (aproximar-se o máximo possível do eixo ou
linha divisória da pista), observar novamente (o cruzamento) e virar pegando a faixa
mais à direita da via transversal.
Conversão à esquerda mão dupla para mão única
Observar o trânsito, sinalizar para a esquerda (seta ou sinal de braço), deslocar com
antecedência para faixa mais à esquerda da pista (aproximar-se do bordo esquerdo da
pista), observar novamente (o cruzamento), passar do eixo da via transversal e virar
pegando a faixa mais à direita desta via.
150
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observar o trânsito, sinalizar para a esquerda (seta ou sinal de braço), deslocar com
antecedência para faixa mais à esquerda da pista (aproximar-se do bordo esquerdo da
pista), observar novamente (o cruzamento) e virar pegando a faixa mais à direita desta
via.
Conversão à esquerda mão única para mão única
CONVERSÃO À DIREITA
Observar o trânsito, sinalizar para a direita (seta ou sinal de braço), deslocar para a
faixa mais à direita da pista, observar o cruzamento e executar a manobra no menor
espaço possível.
Conversão à direita em cruzamento
151
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
RETORNO
Observar o trânsito, sinalizar para a esquerda (seta ou sinal de braço), deslocar com
antecedência para faixa mais à esquerda da pista (aproximar-se o máximo possível do
eixo ou linha divisória da pista), observar novamente (o cruzamento), atingir o ponto
central do cruzamento e retornar pegando a faixa mais à direita da via.
Conversão de retorno
Observar o trânsito, sinalizar para a direita (seta ou sinal de braço), deslocar para o
acostamento (à direita), imobilizar o veículo (no acostamento), sinalizar para a
esquerda, observar o trânsito e realizar a conversão para a esquerda.
Conversão à esquerda
152
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
CONVERSÃO À DIREITA
a) o condutor manterá acesos os faróis do veículo, por meio da utilização da luz baixa:
à noite;
mesmo durante o dia, em túneis e sob chuva, neblina ou cerração.
Faróis na chuva
Observação:
De acordo com o Código de Trânsito, noite é o período compreendido entre o pôr
e o nascer do sol.
153
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
b) nas vias não iluminadas o condutor deve usar luz alta, exceto ao cruzar com outro
veículo ou ao segui-lo;
c) a troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto período de tempo, com
o objetivo de advertir outros motoristas, só poderá ser utilizada para indicar a intenção
de ultrapassar o veículo que segue à frente ou para indicar a existência de risco à
segurança para os veículos que circulam no sentido contrário;
d) os veículos que não dispuserem de luzes de rodagem diurna deverão manter acesos
os faróis nas rodovias de pista simples situadas fora dos perímetros urbanos, mesmo
durante o dia;
154
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
b) fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um condutor que se tem o
propósito de ultrapassá-lo.
155
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
156
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
• O estacionamento dos veículos sem abandono do condutor poderá ser feito somente
nos locais previstos pelo CTB ou naqueles regulamentados por sinalização específica.
157
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
158
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
b) os animais deverão ser mantidos junto ao bordo da pista quando circularem pela pista
de rolamento.
Motocicleta
159
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Motoneta
• Quando uma via comportar 2 (duas) ou mais faixas de trânsito e a da direita for
destinada ao uso exclusivo de outro tipo de veículo, os ciclomotores deverão circular
pela faixa adjacente à da direita.
160
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Atenção: para circular nas vias públicas, é obrigatório o uso de capacete motociclístico
pelo condutor e passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado e
quadriciclo motorizado. O capacete deve ser devidamente afixado à cabeça pelo
conjunto formado pela cinta jugular e engate, por debaixo do maxilar inferior. O capacete
deve ser utilizado com viseira, ou na ausência desta, óculos de proteção, em boas
condições de uso.
7.15. Bicicletas
Ciclo – veículo de, pelo menos, 2 (duas) rodas a propulsão humana.
161
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Ciclista desmontado
7.16. Pedestres
• É assegurada ao pedestre a utilização dos passeios ou passagens apropriadas das
vias urbanas e dos acostamentos das vias rurais para circulação, podendo a autoridade
competente permitir a utilização de parte da calçada para outros fins, desde que não
seja prejudicial ao fluxo de pedestres.
Pedestres
162
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
• Nas áreas urbanas, quando não houver passeios ou quando não for possível a
utilização destes, a circulação de pedestres na pista de rolamento será feita com
prioridade sobre os veículos, pelos bordos da pista, em fila única, exceto em locais
proibidos pela sinalização e nas situações em que a segurança ficar comprometida.
• Nas vias rurais, quando não houver acostamento ou quando não for possível a
utilização dele, a circulação de pedestres, na pista de rolamento, será feita com
prioridade sobre os veículos, pelos bordos da pista, em fila única, em sentido contrário
ao deslocamento de veículos, exceto em locais proibidos pela sinalização e nas
situações em que a segurança ficar comprometida.
• Nos trechos urbanos de vias rurais e nas obras de arte, a serem construídas, deverá
ser previsto passeio destinado à circulação dos pedestres, que não deverão, nessas
condições, usar o acostamento.
a) onde não houver faixa ou passagem, o cruzamento da via deverá ser feito em sentido
perpendicular ao de seu eixo;
b) para atravessar uma passagem sinalizada para pedestres ou delimitada por marcas
sobre a pista:
163
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
II) onde não houver foco de pedestres, aguardar que o semáforo ou o agente de trânsito
interrompa o fluxo de veículos;
Semáforo
I) não deverão adentrar na pista sem antes certificarem-se de que podem fazê-lo sem
obstruir o trânsito de veículos;
II) uma vez iniciada a travessia de uma pista, os pedestres não deverão aumentar o seu
percurso, demorar-se ou parar sobre ela sem necessidade.
d) Os pedestres que estiverem atravessando a via sobre as faixas delimitadas para esse
fim terão prioridade de passagem, exceto nos locais com sinalização semafórica.
e) Nos locais em que houver sinalização semafórica de controle de passagem será dada
preferência aos pedestres que não tenham concluído a travessia, mesmo em caso de
mudança do semáforo liberando a passagem dos veículos.
164
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
165
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Via local
Rodovia
Estradas
166
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
167
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
a) "Bebê conforto ou conversível" – para crianças com até 1 (um) ano de idade ou
crianças com peso de até 13 (treze) kg, conforme limite máximo definido pelo fabricante
do dispositivo.
Bebê conforto
b) "Cadeirinha" – para crianças com idade superior a 1 (um) ano e inferior ou igual a 4
(quatro) anos ou crianças com peso entre 9 (nove) a 18 (dezoito) kg, conforme limite
máximo definido pelo fabricante do dispositivo.
Cadeirinha
168
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Assento de elevação
d) “Cinto de segurança do veículo” – para crianças com idade superior a 7 (sete) anos
e meio e inferior ou igual a 10 (dez) anos ou crianças com altura superior a 1,45 m (um
metro e quarenta e cinco centímetros).
169
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
• O transporte de criança com idade inferior a 10 (dez) anos pode ser realizado no banco
dianteiro do veículo, com o uso do dispositivo de retenção adequado ao seu peso e
altura, nas seguintes situações:
• Crianças com idade inferior a 10 (dez) anos ou que não tenha, nas circunstâncias,
condições de cuidar de sua própria segurança não poderão ser transportadas em
motocicletas, motonetas e ciclomotores.
170
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Processos administrativos
A maioria das infrações, praticadas pelos condutores de veículos (tais como: avançar
sinal vermelho, ultrapassar em faixa contínua etc.), é infração administrativa (e não
crime).
Ao cometer uma infração de trânsito, o infrator está sujeito a penalidades, medidas
administrativas e perda de pontos em seu prontuário (perda de pontos na carteira).
Observações:
a) O agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o auto de infração
de trânsito (AIT) poderá ser servidor civil, estatutário ou celetista ou, ainda,
policial militar designado pela autoridade de trânsito com circunscrição sobre
a via no âmbito de sua competência.
171
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Lavrado o auto de infração, o agente vai levá-lo à autoridade de trânsito para que possa
ser instaurado um Processo, que, por não se tratar de um crime, é denominado
Processo Administrativo.
Observação:
A legislação determina a obrigatoriedade de ser instaurado um Processo
Administrativo (antes da aplicação de uma penalidade) para garantir todos os
direitos do cidadão que está prestes a ser penalizado, tais como: ampla defesa,
contraditório, recursos etc. Assim sendo, uma penalidade só será válida se forem
cumpridos (pela Autoridade de Trânsito) todos os procedimentos legalmente
estabelecidos para a sua aplicação.
Notificação de autuação
172
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
a) O auto de infração valerá como Notificação da Autuação quando for assinado
pelo condutor e este for o proprietário do veículo ou o principal condutor
previamente identificado, desde que conste a data do término do prazo para a
apresentação da Defesa da Autuação.
b) A autoridade de trânsito, dentro de sua competência e de sua circunscrição,
julgará a consistência do auto de infração para que seja aplicada a devida
penalidade.
c) O auto de infração deverá ser arquivado (pela Autoridade de Trânsito) e seu
registro julgado insubsistente:
I - se considerado inconsistente ou irregular;
II - se, no prazo máximo de 30 (trinta dias), não for expedida a notificação da
autuação.
Recebida a notificação de autuação o infrator terá direito de apresentar (ou não) sua
Defesa da Autuação.
Observações:
a) Na notificação de autuação e no auto de infração (quando valer
como notificação de autuação) deverá constar o prazo para
apresentação de defesa prévia, que não será inferior a 30 (trinta)
dias, contado da data de expedição da notificação.
b) Na apresentação de defesa, em qualquer fase do processo, para
efeitos de admissibilidade, não serão exigidos documentos ou
cópia de documentos emitidos pelo órgão responsável pela
autuação.”
173
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Caso a defesa prévia seja indeferida ou não seja apresentada no prazo estabelecido,
será aplicada a penalidade e expedida notificação (“Notificação de Penalidade”) ao
proprietário do veículo ou ao infrator, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias,
contado da data do cometimento da infração, por remessa postal ou por qualquer outro
meio tecnológico hábil que assegure a ciência da imposição da penalidade. O
descumprimento de referido prazo implicará na decadência do direito de aplicar a
penalidade.
174
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
O pagamento da multa poderá ser efetuado até a data do vencimento
expressa na notificação, por 80% (oitenta por cento) do seu valor.
Os Órgãos de Trânsito, mediante adesão prévia do cidadão, poderão enviar
e receber informativos, comunicados e documentos (tais como:
notificações, defesas, recursos e resultados de julgamentos) por meio de
“comunicação virtual” (notificação por meio eletrônico) denominado Caixa
Postal Eletrônica Oficial (e-CPO). O acesso à e-CPO deve ser
disponibilizado pelos Órgãos de Trânsito mediante controle de segurança
com certificação digital ou nome de usuário e senha para garantir a
inviolabilidade da informação. Os Órgãos de Trânsito poderão
disponibilizar informativos, comunicados e documentos, por meio do e-
CPO, somente em dias úteis.
Se o cidadão que optar pelo sistema de notificação eletrônica (conforme
regulamentação do Contran) cometer uma infração e não quiser apresentar
defesa prévia nem recurso (por reconhecer o cometimento da infração) ele
poderá efetuar o pagamento da multa por 60% (sessenta por cento) do seu
valor, em qualquer fase do processo, até o vencimento da multa.
O proprietário ou o condutor autuado que optar pela notificação por meio
eletrônico deverá manter seu cadastro atualizado no órgão executivo de
trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
Na hipótese de notificação por meio eletrônico, o proprietário ou o
condutor autuado será considerado notificado 30 (trinta) dias após a
inclusão da informação no sistema eletrônico e do envio da respectiva
mensagem.
O sistema de notificação eletrônica deve disponibilizar, na mesma
plataforma, campo destinado à apresentação de defesa prévia e de recurso,
quando o condutor não reconhecer o cometimento da infração.
175
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
8.2. Recurso
Em se tratando de processo administrativo, há 2 (duas) instâncias para apresentação
de recurso, vejamos:
PRIMEIRA INSTÂNCIA
Deverá ser interposto perante a autoridade que impôs a penalidade, a qual o remeterá
à JARI (Junta Administrativa de Recursos de Infrações), que deverá julgá-lo em até 30
(trinta) dias.
Se, por motivo de força maior, o recurso não for julgado em até 30 (trinta) dias, a
autoridade que impôs a penalidade, de ofício, ou por solicitação do recorrente, poderá
conceder-lhe “efeito suspensivo”.
Recurso
176
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
• há Municípios que, por não terem JARI independente, mantém convênio com
outros Municípios, para a prestação deste tipo de serviço ao cidadão.
• recurso contra a imposição de multa poderá ser interposto, no prazo legal, sem
o recolhimento do seu valor.
SEGUNDA INSTÂNCIA
Das decisões da JARI cabe recurso a ser interposto no prazo de 30 (trinta) dias,
contados da publicação ou da notificação da decisão. Referido recurso será interposto:
Para onde enviar o segundo recurso, ou seja, quais são os órgãos de segunda
instância?
O que vai determinar quem vai julgar o segundo recurso será “o órgão a que pertence
a autoridade que aplicou a penalidade e o tipo de penalidade aplicada”, vejamos:
177
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
A instância administrativa de julgamento de infrações e penalidades se encerra:
a) com a apreciação do recurso em segunda instância;
b) com a não interposição do recurso no prazo legal; e
c) com o pagamento da multa, com reconhecimento da infração e requerimento
de encerramento do processo na fase em que se encontra, sem apresentação
de defesa ou recurso.
Encerrada a instância administrativa de julgamento de infrações e penalidades,
a multa não paga até o vencimento será acrescida de juros de mora equivalentes
à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para
títulos federais acumulada mensalmente, calculados a partir do mês
subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de 1%
(um por cento) relativamente ao mês em que o pagamento estiver sendo
efetuado.
Não incidirá cobrança moratória e não poderá ser aplicada qualquer restrição,
inclusive para fins de licenciamento e transferência, enquanto não for encerrada
a instância administrativa de julgamento de infrações e penalidades.
Esgotados os recursos, as penalidades aplicadas nos termos do CTB serão
cadastradas no RENACH.
8.3. Penalidades
Penalidade é um castigo, ou seja, a consequência advinda da prática de uma infração
de trânsito.
II – MULTA – é uma penalidade pecuniária. Sempre que o condutor for multado ele
perderá pontos em seu prontuário.
178
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
• Infração de natureza leve – multa de R$ 88,38 (oitenta e oito reais e trinta e oito
centavos) – perda de 3 (três) pontos.
As multas serão impostas e arrecadadas pelo órgão ou pela entidade de trânsito com
circunscrição sobre a via onde haja ocorrido a infração.
O recebimento das multas (pela rede arrecadadora) poderá ser feito à vista (dinheiro ou
cartão de débito) ou parcelado por meio de cartão de crédito (com encargos e eventuais
diferenças de valores a cargo do titular do cartão de crédito que aderir a essa
modalidade de pagamento). O parcelamento poderá englobar uma ou mais multas de
trânsito.
179
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Além das multas, os demais débitos relativos ao veículo também poderão ser pagos
mediante o uso de cartões de débito ou crédito (tudo sem ônus para o órgão de trânsito).
Sendo assim, deverão ser disponibilizadas, ao proprietário do veículo (ou infrator),
alternativas para que possam quitar seus débitos à vista ou em parcelas mensais, com
imediata regularização da situação de seu veículo.
180
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
a) A imposição da penalidade de suspensão do direito de dirigir elimina a
quantidade de pontos computados para fins de contagem subsequente.
181
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
k) O motorista que optar pelo curso preventivo de reciclagem não poderá fazer
nova opção no período de 12 (doze) meses, contados da data de conclusão do
último curso.
l) Prescreve em 5 (cinco) anos a pretensão punitiva da penalidade de suspensão
do direito de dirigir.
Observação:
Também prescreve em 5 (cinco) anos a pretensão punitiva da penalidade de
cassação da Carteira Nacional de Habilitação.
A Reabilitação poderá ser imediata (não há prazo a esperar) devendo o infrator ser
submetido a todos os exames necessários à habilitação.
- para infrator que for suspenso de dirigir (salvo se a suspensão for em razão de
resultado positivo no exame toxicológico periódico realizado por condutor habilitado nas
categorias C, D ou E);
- para condutor que envolver-se em acidente grave para o qual haja contribuído
(independentemente de processo judicial);
182
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
- aos proprietários e condutores de veículos serão impostas concomitantemente
as penalidades quando houver responsabilidade solidária.
183
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Quando a irregularidade puder ser sanada no local da infração, o veículo será liberado
tão logo seja regularizada a situação.
Quando não for possível sanar a falha no local da infração, o veículo, desde que ofereça
condições de segurança para circulação, deverá ser liberado e entregue a condutor
regularmente habilitado, mediante recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual,
contra apresentação de recibo, assinalando-se ao condutor prazo razoável, não superior
a 30 (trinta) dias, para regularizar a situação, e será considerado notificado para essa
finalidade na mesma ocasião.
A critério do agente não se dará a retenção imediata quando tratar-se “de veículo de
transporte coletivo transportando passageiros” ou “veículo transportando produto
perigoso ou perecível”, desde que ofereça condições de segurança para circulação em
via pública.
184
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
O veículo será removido para o depósito fixado pelo órgão ou pela entidade competente,
com circunscrição sobre a via.
Não caberá remoção nos casos em que a irregularidade for sanada no local da
infração.
A restituição dos veículos removidos só ocorrerá mediante o pagamento das multas,
taxas e despesas com remoção e estada, além de outros encargos previstos na
legislação específica.
Os serviços de remoção, depósito e guarda de veículo poderão ser realizados por órgão
público, diretamente, ou por particular contratado por licitação pública, sendo o
proprietário do veículo o responsável pelo pagamento dos custos desses serviços.
185
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
O veículo apreendido ou removido a qualquer título e não reclamado por seu proprietário
dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data de recolhimento, será avaliado
e levado a leilão, a ser realizado preferencialmente por meio eletrônico, vedado o retorno
do veículo leiloado como sucata à circulação.
Observações:
O recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação e da Permissão para Dirigir
dar-se-á mediante recibo.
- se, alienado o veículo, não for transferida sua propriedade no prazo de 30 (trinta) dias.
Observações:
186
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
Ao condutor que evadir-se da fiscalização, não submetendo veículo à pesagem
obrigatória nos pontos de pesagem, fixos ou móveis, será aplicada a
penalidade de multa (grave) além da obrigação de retornar ao ponto de evasão
para fim de pesagem obrigatória.
No caso de fuga do condutor à ação policial será aplicada multa (gravíssima),
suspensão do direito de dirigir e apreensão do veículo tão logo seja localizado.
Observações:
187
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
I – exame de sangue;
Observações:
188
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Crimes de trânsito
189
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Na fixação da pena base o juiz deve dar especial atenção à culpabilidade do agente e
às circunstâncias e consequências do crime.
O condutor condenado por delito de trânsito deverá ser submetido e aprovado em novos
exames (aptidão física e mental, avaliação psicológica, escrito sobre legislação de
trânsito, e exame de direção veicular – em via pública e em veículo da categoria para
qual estiver habilitado) para que possa voltar a dirigir, independentemente do
reconhecimento da prescrição, em face da pena concretizada na sentença. O
documento de habilitação ficará apreendido e após o cumprimento da decisão judicial e
a submissão (e aprovação) a novos exames será emitido um novo documento de
habilitação mantendo-se o mesmo registro, junto ao RENACH.
Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte vítima, não
se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integral
socorro àquela.
190
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
8.5.3. Agravantes
São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito ter o
condutor do veículo cometido o crime:
I – com dano potencial para 2 (duas) ou mais pessoas ou com grande risco de grave
dano patrimonial a terceiros;
191
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
a) A pena privativa de liberdade será de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos (sem
prejuízo das outras penas previstas acima) se o agente conduz o veículo com
capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra
substância psicoativa que determine dependência, e se do crime resultar lesão
corporal de natureza grave ou gravíssima.
b) Nos crimes de homicídio culposo e de lesão corporal culposa na direção de
veículo automotor (crimes 01 e 02, acima), a pena é aumentada de 1/3 (um
terço) à metade, se o agente:
192
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Penas – detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa, com nova imposição
adicional de idêntico prazo de suspensão ou de proibição.
Penas – detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa, com nova imposição
adicional de idêntico prazo de suspensão ou de proibição.
193
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
a) se da prática do crime acima resultar lesão corporal de natureza grave, e as
circunstâncias demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu o
risco de produzi-lo, a pena privativa de liberdade é de reclusão, de 3 (três) a 6
(seis) anos, sem prejuízo das outras penas previstas acima.
b) se da prática do crime acima resultar morte, e as circunstâncias demonstrarem
que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo, a pena
privativa de liberdade é de reclusão de 5 (cinco) a 10 (dez) anos, sem prejuízo
das outras penas previstas acima.
09) Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir
ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano:
Penas – detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, ou multa.
194
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Atenção!
195
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Cassação
Suspensão
Remoção e CNH – se
Recolhimento (imediata) Retenção
Infração Multa Apreensão reincident
CNH do Direito Veículo
Veículo e em 12
Dirigir
meses
x
(dez vezes)
Observação:
a multa será
aplicada em
Disputar
dobro em x x x x
corrida.
caso de
reincidência
no período
de até 12
(doze)
meses.
Promover,
X
na via,
(dez vezes)
competição,
eventos
Observação:
organizados,
a multa será
exibição e
aplicada em
demonstraçã
dobro em x x x x
o de perícia
caso de
em manobra
reincidência
de veículo,
no período
ou deles
de até 12
participar,
(doze)
como
meses.
condutor,
196
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
sem
permissão
da
autoridade
de trânsito
com
circunscrição
sobre a via
(Observação
: as
penalidades
são
aplicáveis
aos
promotores e
aos
condutores
participantes
).
Utilizar-se de
veículo para
x
demonstrar
(dez vezes)
ou exibir
manobra
Observação:
perigosa,
a multa será
mediante
aplicada em
arrancada
dobro em x x x x
brusca,
caso de
derrapagem
reincidência
ou frenagem
no período
com
de até 12
deslizamento
(doze)
ou
meses.
arrastamento
de pneus.
Transpor,
sem
autorização,
x x x x
bloqueio
viário
policial.
Dirigir sob x
influência de (dez vezes)
álcool
(qualquer Observação:
concentraçã a multa será
o de álcool aplicada em
por litro de dobro em x x x x
sangue) ou caso de (por 12
de qualquer reincidência meses)
outra no período
substância de até 12
psicoativa (doze)
que meses.
197
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
determine
dependência
.
Usar
qualquer
x
veículo para,
(vinte vezes)
deliberadam
ente,
Observação: x
interromper,
a multa será Observação:
restringir ou
aplicada em nesta
perturbar a
dobro em x infração não
circulação na
caso de (por 12 haverá
via sem
reincidência meses) apreensão
autorização
no período do veículo.
do órgão ou
de até 12
entidade de
(doze)
trânsito com
meses.
circunscrição
sobre ela.
Dirigir
ameaçando
os pedestres
que estejam
atravessand x x x x
o a via
pública ou os
demais
veículos.
Recusar-se,
o condutor
de veículo
automotor
envolvido em
acidente de x
trânsito ou (dez vezes)
que for alvo
de
fiscalização
de trânsito, a
ser Observação:
submetido a a multa será x
x x
teste, exame aplicada em (12 meses)
clínico, dobro em
perícia ou caso de
outro reincidência
procediment no período
o que de até 12
permita (doze)
certificar meses.
influência de
álcool ou
outra
substância
psicoativa.
198
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Deixar o
condutor,
envolvido em
acidente,
com vítima,
de: prestar
ou
providenciar
socorro;
adotar
providência
no sentido
de evitar
perigo para o
trânsito no
local;
preservar o
local para
facilitar os
trabalhos da
x
polícia e da
(cinco x x
perícia;
vezes)
adotar
providências
para remover
o veículo do
local, quando
determinada
s por policial
ou agente da
autoridade
de trânsito;
identificar-se
ao policial e
de prestar-
lhe
informações
necessárias
à confecção
do boletim
de
ocorrência.
Transitar em
velocidade
superior à
máxima
permitida x
x
para o local, (três vezes)
em mais de
50%
(cinquenta
por cento).
199
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Conduzir
motocicleta,
motoneta ou
ciclomotor:
sem usar
capacete de
segurança
ou vestuário
de acordo
com as
normas e as
especificaçõ
es
aprovadas
pelo
CONTRAN;
com
capacete
não
encaixado na
cabeça ou
com
capacete
indevido;
transportand
o passageiro
sem o
x x x x
capacete de
segurança
ou fora do
assento
suplementar
colocado
atrás do
condutor ou
em carro
lateral;
transportand
o passageiro
com
capacete
não
encaixado na
cabeça ou
com
capacete
indevido;
fazendo
malabarismo
ou
equilibrando-
se em
apenas uma
roda;
200
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
transportand
o criança
menor de 10
(dez) anos
de idade ou
que não
tenha, nas
circunstância
s, condições
de cuidar de
sua própria
segurança.
Dirigir com
validade da
CNH vencida x x x
a mais de 30
(trinta) dias.
Entregar,
permitir ou
deixar que
tome posse
da direção
do veículo;
pessoas
inabilitadas;
pessoas que
estiverem
com sua
CNH ou
Permissão
cassada;
pessoas
suspensas x
de dirigir; (três vezes) x x
condutor
sem lentes,
aparelho
auxiliar de
audição ou
prótese
física;
pessoas com
CNH ou
Permissão
de categoria
diferente da
categoria do
veículo que
esteja
dirigindo.
Forçar
x
passagem
(dez vezes) x x
entre
veículos que,
201
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
transitando Observação:
em sentidos a multa será
opostos, aplicada em
estejam na dobro em
iminência de caso de
passar um reincidência
pelo outro ao no período
realizar de até
operação de 12 (doze)
ultrapassage meses.
m.
Observação:
I) Além dos casos de cassação expostos no quadro anterior, a CNH ainda será
cassada quando:
a) suspenso o direito de dirigir, o infrator conduzir qualquer veículo;
b) o condutor for condenado judicialmente por delito de trânsito;
c) o condutor for condenado (com decisão judicial transitada em julgado) por
“utilizar-se do veículo para a prática do crime de receptação, descaminho
ou contrabando”, previstos no Código Penal. Neste caso, o prazo para o
infrator poder se reabilitar será de 5 (cinco) anos, contados a partir da data
da cassação de sua CNH;
d) constatada, em processo administrativo, a irregularidade na expedição do
documento de habilitação.
II) O condutor que cometer a infração “usar veículo para, deliberadamente,
interromper, restringir ou perturbar a circulação na via” será proibido de receber
incentivo creditício por 10 (dez) anos para aquisição de veículos. Aos
organizadores de referida infração, será aplicada a multa agravada em 100 (cem)
vezes.
202
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- Veículo sem qualquer uma das placas de identificação ou com placa ilegível
(gravíssima).
- Veículo que não esteja registrado e devidamente licenciado (gravíssima).
- Veículo com qualquer uma das placas de identificação sem condições de legibilidade
e visibilidade (gravíssima).
- Falsificar ou adulterar documento de habilitação e de identificação do veículo
(gravíssima).
203
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- Fazer ou deixar que se faça reparo em veículo nas pistas de rolamento de rodovias e
vias de trânsito rápido (salvo nos casos de impedimento absoluto de sua remoção e em
que o veículo esteja devidamente sinalizado) (grave).
- Deixar de efetuar o registro de veículo no prazo de trinta dias, junto ao órgão executivo
de trânsito (média).
- Ter seu veículo imobilizado na via por falta de combustível (média).
- Estacionar o veículo:
• na pista de rolamento das estradas, das rodovias, das vias de trânsito rápido e das
vias dotadas de acostamento (gravíssima);
• nas vagas reservadas às pessoas com deficiência ou idosos, sem credencial que
comprove tal condição (gravíssima);
• no passeio ou sobre faixa destinada a pedestre, sobre ciclovia ou ciclofaixa, bem como
nas ilhas, nos refúgios, ao lado ou sobre canteiros centrais, nos divisores de pista de
rolamento, nas marcas de canalização, gramados ou jardim público (grave);
204
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Remoção do veículo
- Dirigir veículo portando PPD vencida há mais de 30 (trinta) dias (gravíssima, multa:
três vezes).
205
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- Dirigir o veículo sem usar lentes corretoras de visão, aparelho auxiliar de audição,
prótese física ou adaptações no veículo, quando necessário (gravíssima).
- Transitar com o farol desregulado ou com o facho de luz alta de forma a perturbar a
visão de outro condutor (grave).
- Usar no veículo equipamento com som em volume ou frequência que não sejam
autorizados (grave).
206
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- Veículo com vidros total ou parcialmente cobertos por películas refletivas ou não,
painéis decorativos ou pinturas, excetuadas as hipóteses permitidas pelas normas de
trânsito (grave).
- Veículo com suas dimensões ou de sua carga superiores aos limites estabelecidos
legalmente ou pela sinalização, sem autorização (grave).
- Transitar com ônibus articulado ou biarticulado com dimensões superiores aos limites
estabelecidos legalmente e não houver a expedição da correspondente Autorização
Especial de Trânsito – AET (grave).
- Transitar com ônibus articulado ou biarticulado com dimensões superiores aos limites
estabelecidos legalmente e a sinalização especial de advertência na traseira não tiver
sido instalada ou não atender aos requisitos previstos nas normas de trânsito (grave).
- Veículo com excesso de peso (média) – neste caso haverá transbordo da carga
excedente.
207
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- Transitar com ônibus articulado ou biarticulado com dimensões superiores aos limites
estabelecidos legalmente e não estar portando a Autorização Especial de Trânsito (AET)
regularmente expedida (leve).
• Dirigir o veículo com apenas uma das mãos, no caso de o condutor estar segurando
ou manuseando telefone celular.
• Confiar ou entregar a direção do veículo a pessoa que, mesmo habilitada, por seu
estado físico-psíquico, não esteja em condições de dirigi-lo com segurança.
• Transitar pela contramão de direção em vias com sinalização de regulamentação de
sentido único de circulação.
208
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
• Ultrapassar (pela contramão) outro veículo nas curvas, nos aclives e declives (sem
visibilidade suficiente), nas faixas de pedestre, nas pontes, nos viadutos e nos túneis
(multa: cinco vezes. A multa será cobrada em dobro em caso de reincidência no período
de até 12 meses).
• Ultrapassar (pela contramão) veículo parado em fila junto a sinais luminosos, porteiras,
cancelas, cruzamentos ou qualquer outro impedimento à livre circulação (multa: cinco
vezes. A multa será cobrada em dobro em caso de reincidência no período de até 12
meses).
• Retornar em locais proibidos pela sinalização, nas curvas, nos aclives, nos declives,
nas pontes, nos viadutos e túneis.
• Retornar passando por cima de calçada, passeio, ilhas, ajardinamento ou canteiros de
divisões de pista de rolamento, refúgios e faixas de pedestres e de veículos não
motorizados.
209
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
• Parar o veículo na pista de rolamento das estradas, das rodovias, das vias de trânsito
rápido e das demais vias dotadas de acostamento.
• Parar o veículo sobre ciclovia ou ciclofaixa.
• Transitar pela contramão de direção em vias com duplo sentido de circulação (exceto
para ultrapassar outro veículo e apenas pelo tempo necessário, respeitada a preferência
do veículo que transitar em sentido contrário).
• Seguir veículo em serviço de urgência, estando este com prioridade de passagem
devidamente identificada por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e
iluminação vermelha intermitente.
210
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
211
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
212
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
• Ultrapassar pela direita (salvo quando o veículo da frente estiver colocado na faixa
apropriada e der sinal de que vai entrar à esquerda).
• Transitar em velocidade superior à máxima permitida para o local, em até 20% (vinte
por cento).
• Transitar com o veículo em velocidade inferior à metade da velocidade máxima
estabelecida para a via, retardando ou obstruindo o trânsito (a menos que as condições
de tráfego e meteorológicas não o permitam), salvo se estiver na faixa da direita.
• Deixar de retirar todo e qualquer objeto que tenha sido utilizado para sinalização
temporária da via.
• Conduzir veículo de carga, com falta de inscrição da tara, lotação e peso bruto.
• Conduzir veículo com defeito no sistema de iluminação, de sinalização ou com
lâmpadas queimadas.
• Rebocar outro veículo com cabo flexível ou corda, salvo em casos de emergência.
• Deixar de manter acesas, à noite, as luzes de posição, quando o veículo estiver
parado, para fins de embarque ou desembarque de passageiros e carga ou descarga
de mercadorias.
• Deixar de manter acesa a luz baixa (quando o veículo estiver em movimento):
durante a noite;
213
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
• Dirigir o veículo usando calçado que não se firme nos pés ou que comprometa a
utilização dos pedais.
• Dirigir o veículo com apenas uma das mãos, exceto quando deva fazer sinais
regulamentares de braço, mudar a marcha do veículo ou acionar seus equipamentos e
acessórios.
• Dirigir o veículo utilizando-se de fones nos ouvidos conectados a aparelhagem sonora
ou de telefone celular;
• Dirigir o veículo realizando a cobrança de tarifa com o veículo em movimento.
• Transitar com ônibus articulado ou biarticulado com dimensões superiores aos limites
estabelecidos legalmente e existir restrição de tráfego, referente ao local e/ou horário,
imposta pelo órgão com circunscrição sobre a via e não constante na Autorização
Especial de Trânsito – AET.
• Fazer ou deixar que se faça reparo em veículo nas pistas de rolamento de estrada, via
arterial, via coletora e via local.
214
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Para maior identificação, no caso dos ciclistas, sempre que possível deverão ser
lançadas, no AIT, informações disponíveis da bicicleta: sua marca, modelo e número de
identificação.
215
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Ciclistas
Infração: média;
Penalidade: multa;
Medida Administrativa: remoção da bicicleta, mediante recibo, para o pagamento da
multa.
Pedestres
• permanecer ou andar nas pistas de rolamento, exceto para cruzá-las onde for
permitido;
• cruzar pistas de rolamento nos viadutos, pontes ou túneis, salvo onde exista
permissão;
• atravessar a via dentro das áreas de cruzamento, salvo quando houver sinalização
para esse fim;
216
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Penalidade: multa, em 50% (cinquenta por cento) do valor da infração de natureza leve.
217
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
10. RESUMO
Você chegou ao final da disciplina de Legislação de Trânsito!
Durante o estudo deste conteúdo, você pôde relembrar quais os passos para a
aquisição da habilitação, as exigências de cada categoria para habilitar-se e, também,
quais são os documentos obrigatórios durante a condução – tanto do motorista quanto
do veículo.
Esta disciplina teve como objetivo expor as normas de trânsito relacionadas à formação
do condutor e todas as infrações e os crimes de trânsito contidos no CTB relacionando-
os às responsabilidades civis e criminais do infrator. Explicar sobre as exigências para
categorias de habilitação em relação ao veículo conduzido, sobre os documentos
obrigatórios relacionados ao condutor e ao veículo e, também, sobre as questões
ambientais relacionadas à condução de veículos automotores: principais causas de
poluição ambiental, efeitos da poluição, o que fazer para reduzir os agentes poluidores
e demais formas de proteção e defesa do meio ambiente.
Agora, para dar continuidade aos seus estudos, você deverá ler os conteúdos
disponíveis no Material de Apoio, realizar os Exercícios de Fixação para avaliar sua
aquisição de conhecimentos.
218
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
219
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Direção Defensiva (Segura): é dirigir com atenção e cuidados a fim de não se envolver
em acidentes de trânsito, apesar das condições adversas e das atitudes incorretas dos
outros usuários das vias (motivo esse que leva à definição: “é dirigir para si e para os
demais”).
Exemplos:
• parar o veículo quando se deparar com uma bola rolando na pista (previsão: “atrás de
uma bola há sempre uma criança”).
• etc.
220
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Fundamentos:
- Conhecimento: das leis, das normas de trânsito, sobre o veículo, dos riscos e das
maneiras de defender-se contra os mesmos.
- Previsão: ser hábil e preparar-se para uma possível eventualidade. “Prevenir é sentir
a manobra que será necessária”.
Observações:
Algumas empresas e entidades utilizam a conhecida norma “P.P.” (prever e
prevenir) quando fazem a instrução de seus condutores de veículos.
Exemplos:
• em uma curva: deixar de reduzir adequadamente a velocidade, começar a perder o
controle do veículo, conseguir estabilizar a situação e fazer a curva sem ocorrer o
acidente;
• etc.
Fundamentos:
221
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- Reflexo: ato involuntário estimulado por uma situação de perigo; é necessário ter
automatismos corretos.
Atropelamento
222
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- condições do tempo;
- etc.
Atenção!
Para saber mais sobre as palavras e expressões utilizadas em direção defensiva acesse
o Material de Apoio da disciplina de Direção Defensiva.
223
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
3.1. Aderência
É a capacidade de atrito do pneu (do veículo) ao solo. O coeficiente de aderência varia
de acordo com:
• a partir de 50 km/h (cinquenta quilômetros por hora), para cada 25 km/h (vinte e cinco
quilômetros por hora) a mais, perde-se 0,1 de aderência.
Asfalto áspero
c) o clima
• em casos de chuva o coeficiente de aderência da pista vai diminuir (daí a razão de
reduzir a velocidade);
224
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Atenção à neblina
d) o pneu
Pneu
225
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Calibrando o pneu
• quando o pneu se encontra em uma temperatura mais alta (o que ocorre com a própria
circulação do mesmo pelas ruas ou pelo próprio clima mais quente) seu coeficiente de
aderência é maior (a borracha fica menos enrijecida e, por consequência, mais
aderente);
• pneus mais largos proporcionam mais aderência, pois quanto maior a área de contato
com a pista, maior será seu coeficiente de aderência.
e) o peso do veículo
• um veículo mais pesado detém um coeficiente de aderência maior em seus pneus;
Distribuição de peso
226
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Essa força, ao agir sobre o carrinho, o impede de prosseguir em linha reta na mesma
direção.
227
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Força centrípeta
Observação:
Muitos afirmam que quando o barbante se arrebenta ou é cortado o carrinho sai
pela tangente devido a uma força que o puxa para fora da curva – força centrífuga.
Porém, a saída do carrinho se dá pela ausência da força de tração no fio, ou seja,
ausência da força centrípeta.
228
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
4.1. Chuva
Nos primeiros 5 (cinco) minutos de chuva a pista fica mais escorregadia – com mais
possibilidade de derrapagem. Após 5 (cinco) minutos a pista fica mais limpa, pois a água
da chuva acaba lavando-a e removendo toda sujeira e resíduos que existiam sobre ela.
Após os primeiros minutos de chuva, o risco de derrapar diminui, porém, dependendo
do volume d’água e do escoamento da pista, o risco de aquaplanar é maior. Portanto, é
muito importante reduzir a velocidade em todo o período da chuva.
Imaginemos que um veículo em alta velocidade cruze com um veículo de grande porte
(que transita no sentido oposto). Os veículos de grande porte, com sua frente alta e
229
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
larga, provocam grande turbulência empurrando o ar para os lados. Essas ondas laterais
de ar, quando atingem a traseira do veículo menor (que vem no sentido oposto), mais
leve (em função das correntes aerodinâmicas – devido a alta velocidade), provocam
grandes oscilações no mesmo, o que leva o condutor a perder o controle da direção –
tornando-se causa de uma colisão misteriosa.
Correntes de vento
Não pare na pista de rolamento – para não causar uma colisão com o veículo de trás.
Neblina e fumaça
4.4. Animais
O condutor deve estar atento à sinalização de advertência. Nas regiões de fazendas,
mata fechada e campos abertos a atenção deve ser maior.
230
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
À noite, o farol do veículo pode ofuscar a vista dos animais tornando seu comportamento
imprevisível – ao avistar um animal abaixe o farol do veículo.
Não dê golpes na direção para desviar de animais – isso provoca perda de estabilidade
no veículo e, consequentemente, perda do controle da direção.
Não buzine, pois a reação do animal pode ser diferente da que você está esperando.
Animal na pista
Para escutar melhor o barulho das locomotivas, abra os vidros do veículo e desligue o
som.
Passe por toda a passagem de nível engrenado de primeira marcha – não troque
marcha durante a transposição. Após ter certeza que dá para passar com segurança,
seja breve na transposição.
231
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
232
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
5.1. Marcha à ré
A marcha à ré só pode ser utilizada para realizar pequenas manobras.
Durante a marcha à ré, olhe para trás (vire a cabeça para trás) – não use os retrovisores
(que devem ser utilizados quando o veículo estiver transitando para frente).
Marcha à ré
Antes de entrar no carro para fazer marcha à ré, é importante que o condutor dê uma
volta ao redor do veículo para ver o que se encontra próximo a ele (crianças brincam de
se esconder atrás dos carros).
233
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Causas da aquaplanagem:
- pneu em más condições de uso (sulcos com profundidade inferior a 1,6 mm);
- pneu subcalibrado;
- pista plana.
Aquaplanagem
Observações:
234
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
235
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- quando chover, atentar-se aos “espelhos d’água” (água acumulada) que se formam
sobre a pista, e passar devagar por eles.
Observação:
Ao dirigir na chuva, observe, pelos retrovisores, se os pneus estão deixando suas
marcas (rastros) pela pista. Enquanto elas forem visíveis, de forma nítida, significa
que não há tanto problema.
Rastro na pista
236
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Desça devagar.
Declive
237
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
6. ULTRAPASSAGENS
Dentre as maiores causas de acidentes de trânsito, na atualidade, estão as manobras
de ultrapassagem. Os acidentes ocorridos em razão de ultrapassagens apresentam
várias causas, dentre as quais podemos destacar as seguintes:
238
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- que a faixa de trânsito que vai tomar não está livre em uma extensão
suficiente para que sua manobra não o ponha em perigo ou obstrua o trânsito
que venha em sentido contrário.
Com base no exposto até o momento, assim que se habilitar, seja prudente ao dirigir,
principalmente nas manobras perigosas tal como a manobra de ultrapassagem.
Lembre-se de que até os mais experientes se envolvem em acidentes de trânsito.
Portanto, siga as determinações da legislação de trânsito e tenha muita atenção e
cuidado ao realizar uma ultrapassagem.
239
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
7. DERRAPAGEM
Vejamos agora algumas informações importantes sobre as derrapagens relacionadas
ao travamento de rodas do veículo. Vale lembrar que há também as derrapagens
relacionadas à “transferência de massa” (movimento sobresterçante), como vimos
anteriormente.
O travamento de rodas acontece quando a roda para de girar devido a freadas bruscas,
momento em que começa uma derrapagem.
A roda trava quando o atrito do sistema de freio do veículo é superior ao atrito do pneu
com o solo.
Assim, todos os fatores que causam a redução da aderência são causas de aumento
do risco de ocorrer uma derrapagem.
Ao perceber que a roda travou (com o barulho da derrapagem) o condutor deve aliviar
(não é tirar e nem “bombear”) a pressão sobre o pedal do freio do veículo (para que a
roda volte a girar) e mantê-lo em linha reta (não virar a direção).
240
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
O sistema de freio ABS (Anti-lock Brake System) evita o travamento de rodas durante o
processo de frenagem. Com isso, a distância de frenagem será menor e o condutor não
perderá a capacidade de direcionamento de seu veículo.
Freada brusca
241
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
8. ONDULAÇÕES E BURACOS
O estado de conservação das pistas interfere diretamente na segurança do trânsito.
Buracos cheios d’água podem esconder verdadeiras crateras que levam à perda da
dirigibilidade.
Ao ficar sabendo que uma pista apresenta-se em más condições de trânsito o condutor
deve, se possível, buscar rotas alternativas para conclusão de seu trajeto.
242
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
9. CRUZAMENTOS E CURVAS
Dentre os locais de maior risco de acidentes de trânsito destacam-se os cruzamentos e
curvas. A seguir, veremos algumas técnicas de direção defensiva que visam evitar
acidentes em referidos locais.
9.1. Cruzamentos
A maioria dos acidentes, nas vias urbanas, acontece nos cruzamentos, principalmente
com as motocicletas – que por serem veículos menores são mais difíceis de serem
enxergados pelos demais condutores que transitam nas vias.
Cruzamentos
Assim, para reduzir os riscos de acidentes nos cruzamentos, algumas medidas devem
ser tomadas pelos condutores de veículos, tais como:
243
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Respeito à sinalização
- aumentar a atenção;
- olhar primeiro para a esquerda, antes de entrar no cruzamento (pois o primeiro veículo
que poderá lhe atingir vem da esquerda);
- ter bom senso e ceder passagem aos condutores que desrespeitam as regras e a
sinalização;
- arrancar com cuidado quando o semáforo ficar verde e for o primeiro veículo da fila,
pois os condutores da outra via podem passar no semáforo que acabou de fechar para
eles;
- não passar no semáforo na cor amarela – a não ser que já esteja na zona do
cruzamento;
- ter atenção nos condutores de carroças, charretes e nos ciclistas, pois muitos deles
não respeitam a sinalização (principalmente os semáforos).
Travessia de pedestres
244
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
A maioria das faixas de pedestres está nas esquinas, próximas dos cruzamentos. Desse
modo, além de toda a preocupação com os demais veículos, os condutores devem zelar
pela segurança absoluta dos pedestres, que, devido à localização das faixas de
segurança a eles destinadas, ficarão próximos deste local tão perigoso que é o
cruzamento de vias.
9.2. Curvas
A seguir serão expostas algumas informações importantes para a compreensão do que
pode ocorrer com o veículo nas curvas, bem como algumas técnicas de segurança para
a realização delas.
O condutor deve manter o veículo engrenado (na marcha que estiver) e manter firmeza
no volante.
Se a velocidade estiver muito alta, não basta aliviar o pé sobre o pedal do acelerador; é
necessário que o condutor pise levemente no pedal do freio (sem deixar a roda travar)
para carregar o eixo dianteiro (que está precisando de aderência).
245
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Movimento subesterçante
Nesse caso, o condutor deve aliviar a pressão do pé sobre o pedal do freio, girar o
volante conforme a amplitude da derrapagem (para o mesmo lado que o veículo está
saindo) e acelerar dosadamente para carregar o eixo traseiro (que está precisando de
aderência). Quando o veículo estiver equilibrado, desacelerar suavemente.
O condutor deve manter o veículo engrenado (na marcha que estiver) e manter firmeza
no volante.
O condutor não deve pisar mais ainda no freio e nem virar (ainda mais, bruscamente)
para o sentido oposto à derrapagem do veículo.
246
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Movimento sobresterçante
Observação:
O acelerador e o freio não são utilizados apenas para aumentar ou diminuir a
velocidade; servem também como reequilibradores de peso, favorecendo o
controle do veículo, como exposto anteriormente.
247
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- uso de drogas;
- etc.
248
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observação:
Velocidade de 80 km/h corresponde a 22,22 m/s. Considerando um veículo a 80
km/h (22,22 m/s), se seu condutor gastar ¾ de segundo para reagir (ao ver um
obstáculo à sua frente, por exemplo), este veículo vai percorrer uma distância de,
aproximadamente, 16,65 metros – essa distância, percorrida sem que o condutor
tenha tomado qualquer providência (ele ainda não pisou no freio) é denominada
Distância de Reação (DR).
Tempo de Frenagem (TF): é o tempo que o veículo gasta para parar, depois de o
condutor ter acionado o seu freio.
Observação:
A uma velocidade de 80 km/h, numa pista seca, pneus em bom estado e freio em
boas condições de uso, um carro gasta uma distância de, aproximadamente, 50
metros para parar – depois que seu motorista pisou no freio. Essa distância é
denominada Distância de Frenagem (DF).
Tempo de Parada (TP): é o tempo total que o veículo gasta para parar – desde o
momento em que o condutor avista o perigo até a completa imobilização do mesmo. O
tempo de parada se dá pela soma do tempo de reação mais o tempo de frenagem.
Assim temos: TP = TR + TF
249
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Tempo de parada
Observação:
Um veículo que percorre uma distância de reação (DR) de 16,65 m e uma distância
de frenagem (DF) de 50 m gastará uma distância total, para parar, de 66,65 m. Essa
distância total é denominada Distância de Parada (DP). Assim temos: DP = DR +
DF
250
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Fluido de freio
251
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Acidente evitável é aquele que o condutor deixou de fazer tudo o que, razoavelmente,
poderia ter feito para evitá-lo. A maioria dos acidentes, atualmente, é causada por falha
humana, ou seja, são acidentes evitáveis.
Acidente inevitável é aquele que acontece sem que algo pudesse ter sido feito para
evitá-lo (compreende a minoria).
Acidente
• imperícia – falta de habilidade (ex.: não saber fazer controle de embreagem etc.);
252
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
• buracos na pista;
• etc.
Observações:
Atualmente, cerca de 90 % (noventa por cento) dos acidentes ocorrem por falha
humana (atos inseguros).
1º - falta de atenção;
2º - velocidade excessiva;
4º - desobediência à sinalização;
5º - demais causas.
Causas de acidentes
253
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
b) danos pessoais:
- ferimentos;
- incapacidade temporária;
- morte;
- dano moral;
- dano estético;
- etc.
Danos pessoais
11.3. Automatismos
Automatismos são gestos (atos ou reações) efetuados de maneira não consciente pelos
condutores de veículo – o que muitos chamam de “vícios” (“manias”) na direção.
• olhar para os lados em todos os cruzamentos (até ao cruzar com via de mão única);
254
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
• etc.
Automatismo correto
• etc.
Automatismo incorreto
255
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
11.4. Colisões
Existem vários tipos de colisões. Dentre elas, podemos destacar:
IV – a colisão misteriosa;
Para evitar:
256
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Distância de seguimento
Observações:
A distância de seguimento mínima recomendada é de 2 (dois) segundos, quando
na direção de um veículo de pequeno porte, e 4 (quatro) segundos, em casos de
chuva e quando na direção de um veículo de grande porte.
b) ter atenção nos sinais do veículo à frente (seta, luz de freio, luz de ré, pisca-alerta
etc.);
c) saber frear (não “atolar” o pé no pedal do freio, para a roda não travar);
e) ter atenção difusa (principalmente no que está acontecendo bem à frente do veículo
que está na sua frente);
f) quando precisar parar, pisar primeiro no freio para depois debrear etc.
É quando o condutor provoca um acidente com o veículo que transita atrás dele.
Para evitar:
c) sinalizar as intenções;
257
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
e) parar sempre fora da pista de rolamento – não parar no meio da pista e nem em fila
dupla;
f) livrar-se dos condutores que transitam “colados” na traseira de seu veículo – quando
seguro, induza que lhe ultrapassem;
Para evitar:
a) sempre que possível, manter-se mais a direita de sua mão de direção – não “comer”
faixa central, que divide os sentidos da pista;
258
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Colisão frontal
Para evitar:
Colisão misteriosa
259
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Para evitar:
c) reduzir a velocidade;
d) aumentar a atenção – olhar sempre para os 2 (dois) lados, primeiro para a esquerda;
g) quando o semáforo ficar verde e você for o primeiro da fila, aguardar 2 (dois)
segundos para arrancar – do contrário, outro veículo pode cruzar com o sinal já fechado
e colidir-se com o seu.
Observação:
A primeira metade do quarteirão é considerada zona de aceleração (momento em
que o condutor desenvolverá velocidade e passará as marchas necessárias); a
segunda metade do quarteirão é considerada zona de deceleração (momento em
que o condutor começa a reduzir a velocidade do veículo, pois está se
aproximando de um cruzamento).
260
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
b) manter uma distância lateral de segurança, do veículo que está sendo ultrapassado;
c) observar pelos retrovisores interno e externo (lado direito) se é possível retornar para
a direita sem interferir no trânsito do veículo que está sendo ultrapassado;
d) avisar ao condutor do veículo que está sendo ultrapassado sobre sua intenção de
retornar para a direita da pista.
a) facilitar a ultrapassagem;
Colisão lateral
261
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- de sua capacitação;
- dos possíveis erros e limitações das outras pessoas que utilizam as vias;
O condutor deve:
- apoiar bem o corpo no assento e encosto do banco, que deve estar posicionado em
um ângulo de aproximadamente 90 (noventa) graus;
- apoiar os calcanhares no assoalho do veículo e evitar apoiar os pés nos pedais quando
não estiver usando-os;
262
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- utilizar calçados que fiquem bem fixos aos pés para acionar os pedais rapidamente e
com segurança;
- ficar em posição que permita enxergar bem as informações no painel e verificar sempre
o funcionamento dos sistemas importantes como, por exemplo, a temperatura do motor.
11.5.2. Retrovisores
É fundamental a utilização dos retrovisores do veículo (pelo condutor) para evitar
acidentes.
“Quanto mais o condutor enxergar o que acontece à sua volta enquanto dirige,
maior a possibilidade de evitar situações de perigo.”
O retrovisor interno deve ser ajustado de forma que o condutor tenha uma visão ampla
do vidro traseiro (bagagens e objetos não devem ser colocados onde a visão do
condutor, por meio do retrovisor, fique impedida ou comprometida).
263
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Retrovisor interno
Observação:
O condutor também deve estar atento aos ruídos dos motores antes de realizar
qualquer manobra que implique deslocamento lateral.
264
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
265
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Nos acidentes, os motociclistas geralmente sofrem graves lesões – pois seu corpo não
está envolvido por uma carroçaria de aço. As lesões mais comuns são fraturas múltiplas,
hemorragias, fratura na coluna e traumatismo craniano.
Observação:
O capacete protege a parte externa da cabeça, ou seja, a caixa craniana. Porém,
dependendo do impacto que a cabeça do motociclista recebe, no momento do
acidente, as suas partes internas podem se lesionar (podendo até se deslocarem)
causando, assim, um trauma cranioencefálico.
Posicionamento Corporal
O posicionamento corporal tanto do motociclista como de seu passageiro é fundamental
para a condução segura e eficiente da motocicleta.
266
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Embarque e desembarque
Sendo assim, o motociclista não deve transportar passageiro juntamente com sua
mercadoria (objeto), pois o transporte de qualquer mercadoria (objeto) por meio de uma
motocicleta deve ser feito por intermédio de “dispositivos de transporte de cargas”, como
veremos a seguir.
Portanto, o motociclista não deve transportar um passageiro juntamente com algum tipo
de objeto que possa interferir na segurança do transporte.
267
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Cuidados especiais
Para finalizar nossa exposição sobre as técnicas de segurança, vejamos alguns
cuidados especiais no transporte de passageiro em motocicleta.
268
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
E para a manutenção da segurança dos motociclistas, bem como dos demais usuários
das vias, foi estabelecido, por meio da Resolução 356/2010 do CONTRAN, que para
transportar mercadorias (objetos), as motocicletas deverão apresentar “dispositivos de
transporte de cargas” (baú, grelha, alforjes, bolsas ou caixas laterais). Essa
determinação faz com que o transporte de mercadoria por motocicletas seja realizado
de forma segura, pois promove a seleção de objetos (mercadorias) que poderão ser
transportados (com base na dimensão do próprio dispositivo onde a mercadoria será
colocada), além de evitar a má distribuição de peso, queda da mercadoria, perda de
estabilidade, dentre outros potenciais causadores de acidentes de trânsito.
Dispositivos de transporte
Os motociclistas que pretendem realizar o transporte não remunerado de algum tipo de
carga devem seguir as mesmas determinações relacionadas aos “dispositivos de
transporte” estabelecidas para o transporte remunerado de carga. Estes dispositivos
poderão ser do tipo fechado (baú) ou aberto (grelha), alforjes, bolsas ou caixas laterais,
desde que atendidas as especificações do fabricante do veículo (no tocante à instalação
e ao peso máximo admissível) e não exceda as dimensões determinadas na legislação
de trânsito.
Transporte de carga
269
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observação:
O equipamento do tipo fechado (baú) deve conter faixas retrorrefletivas de
maneira a favorecer a visualização do veículo durante sua utilização diurna e
noturna.
Profissional motofretista
Observação:
As dimensões da carga a ser transportada não podem extrapolar a largura e o
comprimento da grelha.
270
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Largura – não poderá exceder as dimensões máximas dos veículos, medida entre a
extremidade do guidom ou das alavancas de freio à embreagem, a que for maior,
conforme especificação do fabricante do veículo.
A bagagem deve estar bem fixada e seu peso deve ser mantido próximo ao centro da
motocicleta. Os pneus devem ser calibrados de acordo com o peso colocado sobre a
motocicleta (verificar o manual do fabricante).
12.2.2. Semirreboques
As motocicletas e motonetas dotadas de motor com mais de 120 cc (cento e vinte
cilindradas) poderão tracionar semirreboques especialmente projetados para uso
exclusivo desses veículos e devidamente homologados pelo Denatran. Os
semirreboques devem apresentar:
271
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
12.2.3. Motofrete
As motocicletas e motonetas destinadas ao transporte remunerado de mercadorias
(motofrete) somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão ou
pela entidade executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, exigindo-se, para
tanto:
272
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observação:
“Desrespeitar as normas anteriores constitui infração grave sujeita a multa e
apreensão do veículo para regularização”.
Independente das exigências anteriores, aos Estados e aos Municípios compete aplicar
as exigências previstas em seus regulamentos para as atividades de motofrete, no
âmbito de suas circunscrições.
273
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
O farol deve estar aceso durante o dia e durante a noite, ao transitar com a motocicleta.
274
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
13.2. Pedestres
O condutor de veículo deve respeitar os pedestres e sempre lembrar que, em
determinados momentos, ele também será um pedestre que transitará pelas vias
públicas e terá o mesmo direito de ser respeitado pelos condutores de veículos.
Uma das prioridades do Código de Trânsito Brasileiro foi exatamente “zelar pela
integridade física e vida dos pedestres”, haja vista o grande número de atropelamentos,
com vítimas fatais, que vem ocorrendo por todo país.
Por isso, no Código de Trânsito está prevista a seguinte regra: “em ordem decrescente,
os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os
motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres”.
» ter atenção e cuidado com os pedestres que transitam distraídos pelas vias públicas;
A buzina do veículo não deve ser utilizada quando o condutor de veículo se depara com
um pedestre distraído na pista, pois ela pode assustá-lo fazendo com que ele tenha uma
reação inesperada.
O condutor deve verificar se o pedestre, que está prestes a atravessar, está lhe
enxergando – para isso o condutor deve olhar nos olhos do pedestre.
À noite, há pedestres que transitam de roupas escuras, dificultando para o condutor lhes
enxergar – o condutor deve transitar com mais atenção e em menor velocidade.
275
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Saiba que a noção de tempo, espaço e perigo que um condutor de veículo tem não é a
mesma que tem um pedestre. Portanto, não espere que o pedestre aja como você agiria
se fosse ele – preveja o pior, pratique a direção defensiva preventiva.
276
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Ciclista
277
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Sendo assim, não há outra forma de se estabelecer uma convivência tranquila e pacífica
entre os usuários das vias públicas senão pelo exercício do respeito mútuo (respeito
entre as pessoas) e pela prática de um comportamento solidário no trânsito.
- prestar informações aos que lhe solicitam, em respeito aos que estão perdidos nas
vias públicas;
- ser paciente, em respeito à imperícia e/ou à falta de noção sobre as normas de trânsito
apresentadas por alguns usuários das vias;
- ceder passagem a quem solicitar, em respeito aos que precisam se deslocar mais
rápido que você pelas vias;
- não se estressar por ter que esperar algum condutor realizar uma manobra na via
pública, em respeito às necessidades dos outros condutores de veículos;
Respeitar:
é preocupar-se e zelar pelo outro;
é cuidar das relações estabelecidas no trânsito, independente de quais sejam
os demais usuários destas relações;
é compreender que do outro lado existe um ser humano como nós, com seus
interesses e necessidades diversas;
é procurar se colocar no lugar do outro para compreender suas atitudes e
necessidades;
é ter bom senso nas relações interpessoais e conduzi-las com educação, ética
e solidariedade.
O respeito mútuo, assim como a educação e a solidariedade, com as demais pessoas
que transitam pelas vias públicas sempre serão fundamentais para que haja uma
convivência harmônica e pacífica no trânsito.
278
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
15.1. Capacete
Para conduzir veículos de 2 (duas) rodas nas vias públicas é obrigatório o uso de
capacete motociclístico pelo condutor e passageiro.
O capacete deve estar certificado por organismo acreditado pelo INMETRO (de acordo
com regulamento de avaliação da conformidade por ele aprovado). O capacete deve,
também, conter o selo de identificação da conformidade do INMETRO ou uma etiqueta
interna com a logomarca do INMETRO (a etiqueta também pode ser afixada no sistema
de retenção).
Vale lembrar que o capacete deve estar dentro do prazo de validade (geralmente 3
anos).
Além disso, deve apresentar viseira ou, na ausência desta, óculos de proteção (aquele
que permite ao usuário a utilização simultânea de óculos corretivos ou de sol), em boas
condições de uso.
279
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Capacetes certificados:
Capacetes certificados
Quando o veículo estiver em circulação, a viseira (ou óculos de proteção) deverá estar
posicionada de forma a dar proteção total aos olhos – deverá estar abaixada para
possibilitar a proteção total frontal dos olhos, considerando-se um plano horizontal,
permitindo-se, no caso dos capacetes com queixeira, uma pequena abertura para
garantir a circulação de ar.
No caso dos capacetes modulares, além da viseira, a queixeira deverá estar totalmente
abaixada e travada.
A viseira é fabricada nos padrões cristal, fumê light, fumê e metalizadas. Para o uso
noturno, somente a viseira cristal é permitida, as demais são para o uso exclusivo
diurno.
Os capacetes que não estão devidamente presos à cabeça dos motociclistas costumam
se soltar em casos de acidentes – o que leva a vítima a sofrer lesões mais graves na
cabeça.
280
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Capacete adequado
281
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
As roupas de tecido grosso protegem o corpo em caso de quedas. Elas devem ser mais
justas e não podem dificultar os movimentos do motociclista.
282
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Cansaço ao dirigir
Pessoas que dirigem com dores, em alguma parte do corpo, tendem a apresentar
ansiedade para chegar logo ao seu destino – o que leva a aumentar a velocidade do
veículo e a ignorar condutas de segurança.
Dirigir logo após passar por uma forte discussão (em casa, no trabalho ou em qualquer
outro lugar) não é recomendável, pois a pessoa, psicologicamente abalada, tende a se
comportar de forma agressiva no trânsito.
283
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Uso de medicamentos
284
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Essas penalidades sequer se aproximam das consequências mais graves que podem
ocorrer quando se conduz um veículo sob a influência de álcool ou de qualquer outra
substância psicoativa, tal como a morte do condutor do veículo e de várias outras
pessoas inocentes.
Portanto, já que você também é um condutor de veículo, reflita sobre o que foi exposto
anteriormente e faça a sua parte!
285
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Aos primeiros sinais de sono (esforço para manter os olhos abertos, cabeça pesada e
bocejos com frequência) procure um local seguro para descansar – até que você se
recupere.
Arrebite
286
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Ofuscamento
O ofuscamento é uma grande causa de acidentes. O condutor do veículo pode levar até
7 (sete) segundos para voltar a enxergar, quando ocorre ofuscamento de sua visão. E
para se ter uma ideia, numa velocidade de 80 km/h (oitenta quilômetros por hora), 7
(sete) segundos corresponde a percorrer 154 m (cento e cinquenta e quatro metros)
com o veículo, sem ter visão do que está ocorrendo na via pública – um acidente, na
certa, irá ocorrer.
Os condutores não devem olhar diretamente para o facho de luz do farol dos veículos
que transitam no sentido oposto (sua atenção/visão deve ser direcionada para a
margem direita da pista, devendo usar a faixa de acostamento ou a linha de bordo como
referência), não devem olhar diretamente para o sol e devem utilizar óculos escuros ao
amanhecer e ao entardecer.
287
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Além de tomar medidas para não sofrer ofuscamento, também é importante proceder
de forma a não provocar ofuscamento aos demais condutores de veículos. Assim, os
condutores devem usar luz baixa ao cruzar com outro veículo à noite numa rodovia,
utilizar luz baixa quando transitar atrás de um veículo, além de manter o farol do veículo
devidamente regulado.
Também merece ser destacada mais uma variação de luminosidade com seus
respectivos perigos aos condutores de veículos: a penumbra (também conhecida como
lusco-fusco). Penumbra é a ausência de luz que ocorre frequentemente na passagem
do final da tarde para o início da noite ou final da madrugada para o nascer do dia. Essa
ausência de luz também ocorre quando o céu está nublado ou se chove com
intensidade. Nestes casos, é extremamente importante que os condutores vejam e
sejam vistos pelos demais usuários das vias públicas – procedendo segundo as
orientações já expostas no item “ver e ser visto”.
Ponte
Na maioria das vezes, referidos locais são previamente sinalizados por placas e
dispositivos de sinalização auxiliar. Mas o condutor não deve confiar na existência da
sinalização, pois pode acontecer dela estar encoberta pela vegetação ou ter sido
destruída por vândalos.
288
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Portanto, nas proximidades de pontes, viadutos e elevados, cabe aos condutores reduzir
a velocidade e aumentar a atenção no trânsito – principalmente nos veículos que
transitam atrás, pois podem fechá-los e jogá-los sobre as obstruções físicas existentes
nas cabeceiras de referidos locais. Ao transitar por vias desconhecidas, os condutores
devem aumentar ainda mais a atenção e os cuidados com possíveis obstáculos.
No caso de óleo, areia ou brita nas pistas o condutor corre um enorme risco de sofrer
um acidente provocado por uma derrapagem. Os resíduos e sujeiras existentes nas
pistas reduzem a aderência dos pneus e provocam uma derrapagem. O condutor não
deve utilizar o freio nessas situações, pois pode causar o travamento de rodas devido à
baixa aderência dos pneus com o solo – o que causará perda de equilíbrio e,
consequentemente, um acidente.
Portanto, é necessário estar atento às diferenças de aspecto das pistas (que podem ser
sinal de óleo, resíduos ou sujeira sobre elas), bem como aos objetos e detritos nelas
existentes. A percepção de referidas situações possibilita a redução da velocidade com
antecedência e até mesmo uma mudança cuidadosa de trajetória.
Objetos na pista
Antes de desviar de um objeto, o condutor deve verificar, com o auxílio dos retrovisores,
o trânsito ao seu lado e atrás, para evitar colisões com outros veículos. Antes de desviar,
também é fundamental sinalizar (seta ou sinal de braço) essa intenção.
289
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
290
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
18. RESUMO
Você finalizou mais uma etapa de seu curso ao concluir o estudo da disciplina de
Direção Defensiva!
Pôde, ainda, ampliar seus conhecimentos sobre as diversas situações de risco – que
podem acontecer em cruzamentos, curvas, passagens de nível, declives e
ultrapassagens – e os cuidados que deve ter durante a direção de um veículo automotor,
bem como com sua manutenção.
Agora, para dar continuidade aos seus estudos, você deverá ler os conteúdos
disponíveis no Material de Apoio, realizar os Exercícios de Fixação para avaliar sua
aquisição de conhecimentos.
291
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Os primeiros socorros servem para salvar a vida da vítima, mantê-la viva até o hospital,
aliviar seu sofrimento e não deixar que a sua situação se agrave.
Os primeiros socorros não servem para substituir o atendimento médico, mas sim para
auxiliá-lo.
O socorrista nunca deve dar alta às vítimas – o que compete ao médico. Portanto,
mesmo quando a vítima melhorar, seja durante o socorro ou durante o transporte, o
socorrista deve encaminhá-la ao hospital – para receber atendimento médico.
Primeiros socorros
292
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Ter controle emocional é de suma importância, pois o socorrista não deve deixar
transparecer, para a vítima, que ele está extremamente preocupado com seu estado,
evitando, assim, que ela entre em “estado de choque”. Por isso, é sempre aconselhável
acalmar as vítimas de acidentes.
Kit de primeiros socorros: luvas cirúrgicas, máscara para respiração boca a boca,
réguas de madeira, plástico, esparadrapo, tesoura (ponta arredondada), papelão, água
limpa, pano limpo, faixas, papel alumínio, cabide, jornal, revistas etc. – tudo poderá ser
improvisado e devidamente aproveitado, no momento do socorro.
Atenção: no kit de primeiros socorros não entra nada de beber, cheirar, comer e
esfregar na pele.
293
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
2. PROCEDIMENTOS INICIAIS
Antes de aproximar-se de uma vítima para prestar-lhe socorro, o socorrista deve cuidar
primeiro da sua própria segurança, bem como de todos aqueles que estão com ele.
Assim, deve:
estacionar o veículo em local seguro;
deixar descer do veículo somente quem for ajudar, e tiver condições para isso;
sinalizar o local do acidente, nos 2 (dois) sentidos;
verificar se a vítima encontra-se em local que ofereça risco de morte àqueles
que dela se aproximarem;
desligar o cabo da bateria dos veículos envolvidos no acidente, principalmente
em casos de capotamento – isso evita que os fios de eletricidade do veículo, que
por ventura se arrebentaram, soltem faíscas e provoquem incêndio;
verificar possível vazamento de combustível ou lubrificantes do veículo envolvido
no acidente – pois, nesse caso, é necessário jogar areia ou terra sobre o
combustível que estiver sobre a pista (para evitar incêndio) – afaste os curiosos.
colocar luvas cirúrgicas, máscara para realizar respiração boca a boca, dentre
outros Equipamentos de Proteção Individual (EPI), para não ter contato direto
com sangue, saliva e secreções da vítima;
demais providências necessárias à manutenção da sua segurança.
Sinalização de segurança
294
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Sinalização complementar
Distância para
Velocidade Distância para início da
Tipo da via máxima permitida início da sinalização
(vias não sinalização (chuva, neblina,
sinalizadas) (pista seca) fumaça e noite)
Vias locais 30 km/h 30 passos longos 60 passos longos
Avenidas 60 km/h 60 passos longos 120 passos longos
Vias de fluxo
80 km/h 80 passos longos 160 passos longos
rápido
Rodovias 110 km/h 110 passos longos 220 passos longos
Observação:
Quando você estiver contando os passos e encontrar uma curva: pare a
contagem, caminhe até o final da curva e então recomece a contar a partir do zero.
Isso também deve ser feito quando o acidente ocorrer no topo de uma elevação
que não dê visibilidade aos condutores que estão subindo.
295
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
4. ORDEM DE PROCEDIMENTOS
Em casos de acidentes é importante que o socorrista estabeleça uma ordem de
procedimentos, para que ele não se perca, e proceda de forma mais segura e eficaz.
Assim, o socorrista deve:
2º - sinalizar o local;
3º - analisar o local e a situação das vítimas (ao ligar para o resgate, o socorrista será
submetido a algumas perguntas – daí a importância desta análise);
Acionar o resgate
296
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Socorro à vítima
Observação:
Para manter a oxigenação no cérebro, que se dá pela circulação de sangue, o
socorrista deve manter a cabeça da vítima em nível mais baixo que o corpo – a
menos que seu ferimento (ou lesão) seja na cabeça.
297
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Quando há várias pessoas dispostas a ajudar num acidente, é importante que haja uma
distribuição de tarefas, e que alguém se encarregue de solicitar o comparecimento de
profissionais especializados para o tratamento das vítimas ao local do acidente (o que,
inclusive, pode ser feito com o auxílio de motoristas que estejam passando no local –
na impossibilidade de se realizar uma ligação telefônica).
POLÍCIA MILITAR - 190: quando, na região, não houver serviços próprios de socorro
(SAMU e RESGATE).
Os condutores de veículos devem estar atentos às placas ao longo das rodovias, que
divulgam números (geralmente: 0800) de telefones (Concessionária da Via, Serviço
298
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Público Específico etc.) que também podem ser discados em casos de emergência.
Assim que o condutor for informado (pelas placas) sobre referidos números, ele deve
anotá-los para não correr o risco de esquecê-los (o que acaba ocorrendo no momento
de desespero, causado por um acidente).
Observação: com o objetivo de orientar a equipe que vai socorrer (para que procedam
com mais agilidade e eficiência) ou fazer importantes recomendações para manutenção
da segurança do local do acidente, a pessoa que atende uma ligação telefônica
solicitando socorro faz algumas perguntas para quem ligou – que, com paciência, deve
respondê-las. Geralmente são perguntas simples (do tipo: quantas vítimas
aproximadamente, há alguém inconsciente, tem vazamento de combustível, qual o local
do acidente, há pessoas presas nas ferragens, quais os veículos envolvidos etc.), mas
de extrema utilidade e importância para equipe que vai socorrer.
299
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
• relacionar a vítima com o local do acidente, para tentar concluir sobre o tipo de lesão;
• ouvir testemunhas;
Observação:
A análise subjetiva é feita de forma superficial e sem tocar no corpo da vítima.
Atenção!
Para saber mais sobre a definição de algumas palavras e termos que serão utilizados
no decorrer do conteúdo acesse, no Material de Apoio, o item “Palavras e Expressões”.
Análise da vítima
a) ANÁLISE PRIMÁRIA – são as primeiras observações que devem ser feitas pelo
socorrista, em um tempo máximo de 30 (trinta) segundos. Nessa análise o socorrista
deve verificar os sinais vitais da vítima, a fim de restabelecê-los ou mantê-los, para evitar
morte súbita. O socorrista deve:
300
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
“Em resumo, podemos dizer que análise primária é a verificação dos sinais vitais,
com o intuito de mantê-los ou restabelecê-los”.
Análise primária
301
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
“Em resumo, podemos dizer que análise secundária é observar a vítima da cabeça
aos pés, apalpá-la buscando anomalias, comparar os 2 (dois) lados, verificar
deformidades e verificar movimentos e sensibilidade de seus membros”.
Observações:
Só deve ser feita análise secundária se os sinais vitais estiverem normais;
Se a vítima estiver consciente e lúcida, o socorrista pode fazer diretamente a
análise secundária (pois, neste caso, a consciência e a lucidez da vítima
determinam a normalidade de seus sinais vitais – ela está respirando e seu
coração está batendo).
Observação:
A parada cardíaca desencadeia a parada respiratória (passando à parada
cardiorrespiratória). Para melhor compreensão, veremos separadamente as
paradas cardíaca e respiratória para, em seguida, verificarmos o procedimento em
uma parada cardiorrespiratória.
302
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observação:
As substâncias venenosas (tóxicas) podem ser ingeridas, inaladas ou absorvidas
pela pele.
Parada cardíaca
Como fazer: deitar a vítima em uma superfície plana e rígida, localizar a parte inferior
do centro do tórax (esterno) e com o calcanhar da mão e os dedos entrelaçados fazer
séries de 15 (quinze) flexões até que a vítima se recupere ou até chegar ao hospital.
Para se ter uma ideia da dimensão da força aplicada pelo socorrista, no momento da
flexão a parte inferior do tórax da vítima deve afundar de 3 (três) a 5 cm (cinco
centímetros).
Observações:
a) devem ser feitas aproximadamente 60 (sessenta) flexões por minuto;
303
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
b) batimento cardíaco por minuto: recém-nascido > de 130 a 140 vezes por minuto
// crianças > de 100 a 115 vezes por minuto // adultos> de 70 a 80 vezes por minuto
// idosos > de 60 a 70 vezes por minuto.
Observação:
Observação:
Há um objeto chamado ambú que é utilizado para fazer respiração artificial nas
vítimas de parada respiratória.
Como fazer: deitar a vítima em uma superfície plana, afrouxar suas roupas, inclinar sua
cabeça para trás, retirar objetos móveis e alimentos de sua boca, verificar a posição de
sua língua, tampar o seu nariz e soprar fortemente em sua boca. Deixar a vítima expirar
e repetir o procedimento até chegar ao hospital ou até que ela se recupere.
Ambú
304
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
a) devem ser feitas, aproximadamente, 15 (quinze) insuflações (ventilações) por
minuto.
Atenção: a respiração artificial (boca a boca) não serve para ajudar a vítima a respirar.
Portanto, se a vítima estiver com dificuldade para respirar, significa que ela está
respirando e, nesse caso, o socorrista não poderá fazer a respiração artificial – pois não
houve PARADA RESPIRATÓRIA. Para ajudá-la a respirar, o socorrista deve:
- arejar o local;
- virar a sua cabeça para o lado, se ela estiver apresentando secreções pela boca;
- dentre outras medidas – QUE NÃO SEJA A RESPIRAÇÃO BOCA A BOCA, pois não
houve uma parada respiratória.
305
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observação:
A parada cardiorrespiratória pode causar danos irreversíveis devido à falta de
oxigenação no cérebro (isquemia cerebral: pela falta de irrigação de sangue para
o cérebro). No cérebro há uma reserva de oxigênio, que será utilizada nestas
ocasiões, mas, como não é grande a quantidade armazenada, a vítima pode não
suportar e morrer subitamente.
Como Fazer:
O socorrista deve fazer 30 (trinta) compressões por 2 (duas) insuflações, durante 4
(quatro) vezes.
Observações:
a) quando 2 (dois) socorristas realizam a RCP, um deles se posiciona de um
lado da vítima e o outro se posiciona do outro lado. Cada socorrista ficará
por conta de realizar um dos 2 (dois) procedimentos (massagem ou
insuflação), realizando-o de forma alternada (os socorristas não devem
proceder simultaneamente).
b) a cada 4 (quatro) séries (de 30 compressões por 2 insuflações), o socorrista
deverá parar para conferir se a pulsação e a respiração da vítima se
reestabeleceram.
c) se os socorristas verificarem que apenas um dos órgãos voltou a funcionar
(coração ou pulmão), basta continuar realizando a reanimação do órgão
que ainda se encontra parado.
306
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Realizando RCP
6.1.4. Hemorragia
Perda contínua de sangue devido ao rompimento de vasos sanguíneos, veias, artérias
ou capilares (pequenos vasos).
Observação:
Quando uma artéria se rompe o sangue esguicha; quando uma veia se rompe o
sangue escorre.
Sintomas: palidez, pele fria, sudorese, náuseas, vômito, tontura, sede, pulsação fraca
(difícil de palpar) e rápida, mucosa seca e descorada, coração disparado (taquicardia)
– a vítima pode perder a consciência (devido à isquemia cerebral).
Tipos:
Interna: que pode ser:
Estomacal: a vítima apresenta endurecimento e dor na barriga além de sangue vermelho
vivo e coagulado (como se fosse borra de café) saindo pela boca – sintoma chamado
de hematêmese.
Pulmonar: a vítima queixa dor ao respirar e apresenta expectoração de sangue por meio
de tosse (sangue vermelho rutilante e espumoso) – sintoma chamado de hemoptise.
O que fazer:
Interna:
As hemorragias internas são mais difíceis de serem contidas, pois o socorrista não tem
acesso ao ferimento.
307
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Nasal =>manter a vítima com a cabeça ao nível mais alto que o coração (sentada, de
preferência), comprimir suas narinas por aproximadamente 10 (dez) minutos e colocar
compressas de gelo sobre o nariz, nuca e testa.
Externa:
Com o auxílio de uma compressa limpa, seca (para ajudar na coagulação) e fina (para
saber se a hemorragia realmente cessou), o socorrista deve fazer uma pressão direta
sobre o ferimento e elevar o membro ferido (colocando-o no nível mais alto que o
coração). Se não estancar, fazer uma compressão arterial (utilizando a própria mão) –
o socorrista deve pressionar acima do ferimento, na parte do membro onde haja apenas
um osso e em local onde haja pulsação (isso para reduzir o fluxo de sangue que chega
até o local ferido).
308
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Hemorragia externa
Observação:
Devido à grande possibilidade de complicações à vítima e da má utilização por
parte de alguns socorristas, ficou estabelecido que o torniquete (ou garrote) não
deve mais ser utilizado como procedimento em hemorragias externas.
6.1.5. Fratura
Rompimento (quebra) total ou parcial de um osso.
Tipos:
Interna ou Fechada > rompimento do osso, sem perfuração da pele.
O que fazer:
Interna: imobilizar o membro fraturado utilizando talas e transportar a vítima para o
hospital.
Fratura interna
309
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
- nas fraturas internas, o socorrista deve usar o método “AI”: alinhar e imobilizar
(atenção: alinhar sim, ajeitar não). O alinhamento só poderá ser feito quando não
houver lesões nas articulações (juntas) do membro fraturado.
- o comprimento ideal de uma tala é aquele que excede as juntas do membro a ser
imobilizado.
Tala inflável
Fratura exposta
Observações:
- na fratura exposta o membro não deve ser alinhado;
310
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Fratura completa
Fratura incompleta
311
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observação:
Nestas lesões é muito comum as pessoas, que não tem conhecimento, quererem
puxar o membro ou tentar colocá-lo no lugar. Portanto, o socorrista não deve
permitir esse tipo de conduta, pois pode agravar a situação – chegando até a
romper os ligamentos.
A coluna vertebral, que serve de apoio para as outras partes do esqueleto, é formada
por 33 (trinta e três) ou 34 (trinta e quatro) vértebras que são ligadas por articulações e
divididas da seguinte forma:
Coluna torácica (ou dorsal) – vértebras que se localizam no tórax; servem para
inserção das costelas;
Coluna vertebral
312
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Dependendo dos movimentos feitos com o corpo da vítima, que sofreu fratura na coluna,
o osso (da vértebra) quebrado acaba por romper a medula.
Por isso, toda lesão na coluna deve ser tratada com o máximo de cuidado possível, pois
a vítima pode ficar paraplégica ou tetraplégica, para o resto da vida, caso o socorro não
seja adequado. Pode até haver morte súbita por parada respiratória, quando a medula
cervical é atingida – quanto mais alta a lesão vertebral mais grave será para a vítima.
Sintomas: deformidades (que são sentidas apalpando a coluna), forte dor na coluna,
perda de mobilidade dos membros (que ocorre do local do rompimento para baixo – que
pode ser ou só nas pernas, quando a lesão for na coluna dorsal ou lombar, ou nos
braços e nas pernas, quando a lesão for na coluna cervical), perda de sensibilidade nos
membros e formigamento nas extremidades do corpo.
Observações:
• vítimas inconscientes devem ser tratadas como se tivessem fraturado a coluna
– por não ter como identificar esse tipo de lesão nos que estão inconscientes.
O ideal, nos casos de fratura na coluna, é que o transporte seja feito por especialistas
(Resgate, COBOM, SAMU).
Nem sempre o primeiro veículo que aparece poderá ser utilizado para o transporte da
vítima com lesão na coluna, pois o veículo mais adequado é aquele que tenha uma
superfície plana.
313
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Fratura no crânio
É a pior lesão corporal, pois a cada mil vítimas apenas uma se salva (sem sequelas).
314
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Sintomas: inconsciência (na maioria das vezes), palidez, uma pupila dilatada e outra
contraída, vazamento de líquido (chamado líquor) de aparência rosa claro (um pouco
amarelado) pelo nariz e ouvido – se a vítima não perder completamente a consciência
ela manifestará enjoo, tontura e forte dor de cabeça.
6.1.10. Convulsões
Convulsões são contrações involuntárias da musculatura, com movimentos
desordenados e outras reações anormais como desvio dos olhos e tremores.
Sintomas: palidez, cianose, desvio dos olhos, inconsciência, salivação abundante (que
não é contagiosa), movimentos com todo o corpo, cabeça inclinada para trás.
O que fazer:
- preocupar-se, inicialmente, com a cabeça da vítima virando-a para trás e um pouco
para o lado (para a vítima não sufocar com a própria saliva);
- retirar do corpo da vítima objetos que possam machucá-la (relógio, pulseira etc.);
- retirar, de perto da vítima, objetos que possam machucá-la (jarra de vidro, peça de
louça etc.);
- colocar um chumaço de pano na lateral da boca da vítima (para que ela não morda a
língua);
- não prender seus movimentos (deixar a vítima mexer à vontade – isso faz com que a
crise passe mais rápido – o excesso de estímulos se dissipa com os movimentos.
- não colocar a mão na boca da vítima, pois ela pode morder os dedos do socorrista
com tamanha força que pode arrancar pedaços.
Ao manter a cabeça da vítima um pouco inclinada para trás, suas vias aéreas estarão
livres e a língua não será capaz de impedir a entrada de ar.
315
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Convulsão
6.1.11. Queimaduras
Queimaduras são lesões provocadas pelo calor, eletricidade, produtos químicos e
produtos radioativos.
Tipos:
Primeiro grau – é quando ocorre lesão da camada superficial da pele – a pele fica
avermelhada, não há formação de bolhas e a dor é suportável.
Segundo grau – é quando ocorre lesão das camadas mais profundas da pele – formam-
se bolhas, a pele se desprende e a dor é insuportável.
316
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
O que fazer:
Primeiro Grau:
- retirar objetos do corpo da vítima (relógio, anel, aliança etc.) – como os objetos não se
prendem à pele (na queimadura de primeiro grau), eles podem ser retirados;
- colocar a região queimada submersa em água fria (para aliviar a dor, evitar a formação
de bolhas e evitar inchaço);
- se a vítima estiver consciente e não houver lesões internas, ofereça-lhe água para
hidratá-la (única situação na qual deve se dar água à vítima: queimaduras).
317
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- colocar compressas frias sobre o local (para amenizar a dor e cessar a queimadura –
pois, com o excesso de temperatura, os tecidos continuam queimando);
- após resfriar, cobrir o local com um plástico, papel alumínio ou pano limpo (para evitar
infecção e hipotermia);
- se a vítima estiver consciente e se não houver lesões internas, dê-lhe água para
hidratá-la (única situação na qual deve se dar água à vítima: queimaduras);
Cobrir a queimadura
Observação:
Não se deve dar água às vítimas com lesão no abdômen e às vítimas
inconscientes. As compressas frias devem ser colocadas apenas sobre o local
queimado, para evitar hipotermia.
Queimadura por produto químico líquido: lavar com bastante água corrente e retirar
as roupas umedecidas com o produto químico. Se o produto atingir os olhos, o
procedimento também será lavar com bastante água (limpa) corrente ou soro fisiológico
e encaminhar a vítima para o hospital.
318
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Ferimentos no tórax
Ferimentos no abdômen: o socorrista deve cobrir o ferimento para evitar infecção. Nos
casos de ferimentos no tórax e abdômen, o socorrista não deve fazer uma forte pressão
sobre o local – como ele faria se o ferimento fosse nos membros. A pressão é feita
levemente. Se houver vísceras (órgãos internos) expostas pelo ferimento o socorrista
não deve tocá-las (e nem tentar colocá-las para dentro do abdômen) e sim cobri-las com
pano úmido e limpo (pode ser usado plástico ou papel alumínio), para manter a umidade
das células e para evitar infecção, e enfaixar com leve pressão – para mantê-las do jeito
que estão.
319
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Ferimentos no abdômen
Ferimento na cabeça
Observação:
“Bandagens na cabeça, tórax ou abdômen não devem ser apertadas”.
Ferimento nos olhos: pode ocorrer de algum objeto atingir o olho da vítima e ficar
encravado. Nesse caso, o socorrista não deve retirar o objeto encravado e, sim,
estabilizá-lo no local. Feito isso, deverá cobrir os 2 (dois) olhos da vítima e transportá-la
para o hospital.
320
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Objetos encravados: objetos que ficam presos no corpo da vítima. Neste caso, o
socorrista não deve retirar o objeto e sim imobilizá-lo no local em que se encontra.
Causas: hemorragias (mais frequente das causas), fortes emoções, choque elétrico,
queimaduras, envenenamento, ataques cardíacos, exposição a temperatura muito alta
ou muito baixa, ferimentos graves, infecções, inflamações etc.
Tipos:
Choque hipovolêmico – causado por hemorragia ou desidratação (queimadura, diarreia,
vômito etc.).
321
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Choque cardíaco – causado pela dificuldade, que tem o coração, de bombear o sangue
– infarto, arritmia etc. (é possível que as fortes emoções causem alterações nos
batimentos cardíacos e, consequentemente, levem a vítima ao choque cardíaco).
Sintomas: pele fria e pegajosa // náuseas // suor na testa e palma da mão // vômitos //
palidez // cianose // ansiedade // respiração rápida e irregular // visão nublada // pulso
fraco e rápido // pupilas dilatadas // calafrio (tremores).
Observação:
Em casos de estado de choque, a vítima ficará inconsciente ou parcialmente
inconsciente.
O que fazer:
- manter a vítima deitada com a cabeça ao nível mais baixo que o coração;
- virar sua cabeça para o lado – para não sufocar (em casos de vômito);
Estado de choque
322
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Não deve passar nenhum produto em nenhuma parte dos seus corpos.
Não deve dar tapas nas vítimas inconscientes, para que voltem à consciência.
Não deve movimentá-las (a não ser nos casos de perigos imediatos às vítimas, como:
incêndio, quedas, atropelamentos, soterramento etc.).
323
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Não retirar-lhe o capacete (para não agravar as lesões que podem ter ocorrido em sua
coluna cervical ou em sua cabeça).
Afastar o perigo de perto da vítima, para que ela possa ser mantida no local, após o
acidente.
324
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
9. TRANSPORTE DE VÍTIMAS
Se possível, o transporte deve ser feito por especialista em primeiros socorros. Porém,
há situações em que o transporte deverá ser feito pelos próprios socorristas (por
exemplo: no município não há resgate e nem corpo de bombeiros, o resgate está
atendendo outro acidente, há inúmeras vítimas e o resgate não consegue transportar
todas etc.).
Para que o socorrista transporte a vítima para o hospital é necessário que ele tenha
certeza:
- de que está preparada para ser transportada (pernas e braços amarrados, pescoço
com colar cervical etc.).
- de que o método de transporte que ele utilizará (de acordo com a situação e lesão
apresentada pela vítima) é o mais indicado (transporte pelo ombro, transporte por
método cadeirinha, transporte por 4 (quatro) socorristas, transporte por arrastamento
etc.).
Observação:
Quando a vítima encontrar-se em local de risco (por exemplo: próximo a um
vazamento de gasolina, com princípio de incêndio) o socorrista deverá arrastá-la
para longe do local de perigo. Este método de transporte (arrastamento) é
utilizado somente nestas situações. O socorrista puxa a vítima pelos ombros
(pegando por baixo de suas axilas) elevando o mínimo possível o seu tronco –
para preservar a coluna. Porém, deve sempre lembrar que o ideal é afastar o
perigo da vítima e não a vítima do perigo.
325
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
326
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
10. RESUMO
Você chegou ao final da disciplina de Primeiros Socorros!
Durante o estudo deste conteúdo, você pôde recordar as noções básicas de primeiros
socorros e sua finalidade, a importância do socorrista para as vítimas de acidente, os
materiais a serem utilizados na prestação do socorro inicial e, também, as primeiras
providências que deverão ser tomadas.
Além disso, estudou sobre o cuidado com a vítima motociclista, as técnicas que toda
pessoa pode utilizar durante o atendimento, os tipos de hemorragias e o transporte das
vítimas.
Esta disciplina teve como objetivo explicar as primeiras providências a serem tomadas
em caso de acidentes de trânsito, como deve ser feita a sinalização do local do acidente,
a maneira de avalizar as condições gerais de uma vítima de acidente. Expor acerca do
acionamento de recursos, tais como: bombeiros, resgate, polícia, ambulância,
concessionária da via dentre outros.
Agora, para dar continuidade aos seus estudos, você deverá ler os conteúdos
disponíveis no Material de Apoio, realizar os Exercícios de Fixação para avaliar sua
aquisição de conhecimentos.
327
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Cultivo
Meio ambiente também pode ser definido como a “interação do conjunto de elementos
naturais, artificiais e culturais que propiciem o desenvolvimento equilibrado da vida em
todas as suas formas”.
O meio ambiente engloba o homem e a natureza, com todos os seus elementos. Trata-
se, pois, de um bem difuso, interdependente. Sendo assim, danos ao meio ambiente
implicam em danos à coletividade humana.
328
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
O homem pertence à natureza, originou-se dela e canaliza todos os seus recursos para
suas próprias funções e desenvolvimento, não lhe dando nada em troca. Ele é
dependente da natureza. Todos os seus recursos originam-se dela.
O ser humano não domina a natureza, por isso deve buscar caminhos para uma
convivência pacífica entre ela e sua produção, sob pena de extermínio da espécie
humana.
Alimentação saudável
Bem finito
A natureza é finita e pode ser degradada pela utilização perdulária de seus recursos
naturais.
329
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Usina de cana
Desmatamento
330
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Sistema terrestre
Patrimônio nacional
331
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
332
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
2. POLUIÇÃO AMBIENTAL
Poluição ambiental é a alteração desfavorável do meio pelos subprodutos e resíduos
resultantes da atividade humana.
Poluição ambiental
“As mudanças podem afetar o homem de forma direta ou indireta por intermédio de
sua água, seus alimentos, nas oportunidades de recreação e apreciação da natureza
etc.”.
333
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- agravos à saúde;
- prejuízos ao solo.
Desequilíbrio ambiental
Degradação ambiental
334
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- poluição térmica;
- poluição do solo;
- poluição sonora;
- poluição radioativa;
- poluição visual;
- poluição mental;
Poluição visual
Poluição do solo
335
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Partes mais atingidas: fígado, rins, vias respiratórias, pulmões e sistema nervoso.
336
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Sintomas de intoxicação
Por isso:
- Mantenha sempre sacos de lixo dentro do veículo. Não jogue lixo na via pública, nos
terrenos baldios ou na vegetação à margem das rodovias.
- Entulhos devem ser transportados para locais próprios. Não jogue entulhos em vias e
em suas margens.
337
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Atenção!
Para saber mais sobre os produtos perigosos acesse, no Material de Apoio, os itens
referentes a “Produtos Perigosos”.
338
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Tipos de combustíveis
Observação:
Durante a produção do álcool é gerado Vinhaça (ou Vinhoto) que é altamente
tóxico, atualmente reciclado para a obtenção de adubos e outros produtos.
339
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Chuva ácida
4 - Porém, a maior parte desta energia, irradiada da Terra, fica embutida (gás de estufa)
e volta novamente à Terra esquentando o planeta.
“O gás que mais contribui para o efeito estufa é o Dióxido de Carbono (Gás Carbônico)”.
340
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Efeito estufa
3.4. Biocombustíveis
Trata-se de uma alternativa de combustível menos poluente. Os biocombustíveis fazem
parte da busca por alternativas de combustíveis menos poluentes e de fontes
renováveis, gerando grande interesse de pesquisas aprofundadas em vários países.
341
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
4.1. SISNAMA
SISNAMA significa Sistema Nacional de Meio Ambiente. Trata-se do conjunto de órgãos
relacionados com o Meio Ambiente.
342
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Veículo em abastecimento
O PROCONVE visa:
- induzir o atendimento dos padrões de qualidade dos combustíveis e dos veículos;
4.3. Bioética
Bioética é o ramo do saber ético que se ocupa da discussão e conservação de valores
morais de respeito à pessoa humana no campo das ciências da vida, visando não
permitir desastres ecológicos.
Pondera questões onde ainda não há consenso moral, tais como: clonagem, pesquisas
com células tronco, fertilização in vitro, aborto, eutanásia, transgênicos etc.
343
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
5. EMISSÃO DE GASES
A seguir, veremos os principais gases poluentes emitidos pelos veículos (bem como
pelas indústrias).
Dióxido de carbono – mais conhecido como gás carbônico. Gás produzido pela
combustão de produto orgânico (combustíveis dos carros, por exemplo) e pela
respiração dos seres vivos. Embora não seja tóxico, quando em excesso na atmosfera
se torna a grande causa do “efeito estufa”.
Gás sulfídrico – gás com odor de ovos podres, solúvel em água e etanol, muito
venenoso. Combinam com a água existente no ar transformando-se em ácido sulfúrico.
É encontrado na acumulação de detritos orgânicos, estações de tratamento de esgoto,
indústrias de papéis etc. Tem potencial destrutivo quando em contato com estruturas de
concreto ou metálicas. Também é responsável pelo fenômeno conhecido como “chuva
ácida”.
344
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observação:
Atualmente tem-se utilizado no ar-condicionado dos veículos o HFC
(hidrofluorcarbono) que não destrói a camada de ozônio.
345
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Será Qualitativa quando o gás emitido, pelas indústrias e pelos veículos, não fizer parte
da composição química da atmosfera.
Será Quantitativa quando o gás emitido, pelas indústrias e pelos veículos, fizer parte
da composição química da atmosfera.
Composição do ar
346
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
7. EMISSÃO SONORA
Em relação à emissão sonora recomenda-se o nível de 40 dB (quarenta decibéis) para
o descanso e o sono – podendo variar entre 35(trinta e cinco) e 45 dB (quarenta e cinco
decibéis).
Ruído significa som alto e incômodo que pode causar estresse auditivo cujas
consequências são incômodo, fadiga e insônia.
Ruído de 120 dB (cento e vinte decibéis), ou mais, provoca dor e causa danos imediatos
e irreparáveis, tal como surdez.
Decibelímetro
347
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Curiosidade:
A medida da intensidade do som é dada em decibéis cuja abreviatura é dB. A letra
B maiúscula foi estabelecida em homenagem a Alexander Graham Bell – Inventor
do telefone.
348
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
a) os veículos são as principais fontes de poluição sonora dos centros urbanos;
349
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
8. POLUIÇÃO VISUAL
Pode-se constatar esse tipo de poluição por meio do excesso de propagandas,
anúncios, cartazes, outdoors, placas, dentre outras formas de comunicação visual,
utilizadas de maneira descontrolada (principalmente nos grandes centros urbanos e vias
de maior movimento), algumas até agressivas, causando, nas pessoas, incômodo e
sensação de mal-estar.
A poluição visual também pode ser consequência da escolha inadequada de cores para
determinados ambientes, haja vista a existência de várias cores que vão desde as
excitantes (vermelho) até as tranquilizantes (verde claro, azul claro etc.). É comum o
mau gosto de algumas pessoas ao escolheras cores externas de suas casas e prédios.
Isso pode proporcionar um desagradável efeito visual com consequente sensação
involuntária de desconforto – exemplo claro de poluição visual.
350
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Entretanto, para que os veículos sejam capazes de continuar emitindo uma quantidade
reduzida de poluição no meio ambiente é necessário que seus proprietários (e/ou
condutores) realizem manutenções preventivas periodicamente em seus veículos.
CATALISADOR - localizado junto ao escapamento, ele converte boa parte dos gases
tóxicos em gases inofensivos ao meio ambiente, anulando parcela considerável dos
efeitos nocivos à saúde.
351
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Localização do catalisador
Troca de fluido
352
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Desse modo, o indivíduo deve sempre refletir sobre seu comportamento frente à
diversidade de situações a que é submetido, diariamente, uma vez que suas atitudes
poderão influenciar, e até modificar, a vida e o comportamento dos demais integrantes
de seu(s) grupo(s).
Sem dúvida, o simples fato de colocar um veículo em movimento na via pública traz um
risco às pessoas que nela transitam. Porém, a condução do veículo de forma adequada,
no cumprimento das normas de segurança, está incluída nas séries de riscos permitidos
e aceitáveis por todos os integrantes da sociedade. Assim, a sociedade, para sua
própria evolução, cria riscos permitidos e riscos não permitidos, cabendo a cada
indivíduo, em prol de uma convivência harmônica, entender que, embora livre para a
prática de qualquer conduta, está sempre à mercê de normas de convívio social (que
regulamentam a prática de condutas causadoras de riscos aceitáveis).
Para formalizar “o quê” os diversos grupos sociais irão ou não tolerar, de cada um de
seus integrantes, são estabelecidas normas de convívio social – tais como as “regras
de circulação e conduta no trânsito” (contidas no Código de Trânsito Brasileiro).
353
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Conviver em sociedade
354
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Igualdade
Evolução
355
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Respeitar as diferenças é o que importa e o que deve prevalecer nas relações sociais –
onde cada um, por mais diferente ou igual que seja, tem a sua importância e valor.
Princípios
Respeito às diferenças
356
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Ora como pedestres, ora como passageiros, ora como condutores de veículos, cada um
necessitará conviver com outras pessoas (mesmo que por um pequeno tempo) nas vias
públicas, ao transitar.
E é fundamental que haja um bom convívio social entre os grupos de pessoas que se
utilizam das vias públicas para sua locomoção.
E, por ser constituído de pessoas, alguns princípios são essenciais para possibilitar os
relacionamentos interpessoais no trânsito. Vejamos alguns:
357
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
trânsito. Cada integrante da sociedade tem a prerrogativa de exercer sua cidadania com
a solicitação de recursos para promoção de um trânsito mais seguro.
Todo cidadão é responsável pela paz social, integridade física de seu semelhante e pela
harmonia do trânsito – o que lhe será retribuído como recompensa.
358
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
O trânsito não precisa de mais leis, mas sim de respeito às leis já existentes e às
pessoas que transitam pelas vias públicas!
359
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. O direito à vida, à
liberdade, à igualdade e à segurança são invioláveis.
Exercício de cidadania
360
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Todo cidadão ou entidade civil tem o direito de solicitar, por escrito, aos órgãos ou às
entidades do Sistema Nacional de Trânsito, sinalização, fiscalização e implantação de
equipamentos de segurança, bem como sugerir alterações em normas, legislação e
outros assuntos pertinentes ao Código de Trânsito Brasileiro.
As campanhas de trânsito devem esclarecer quais são as atribuições dos órgãos e das
entidades pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito e como proceder a tais
solicitações.
361
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
15. RESUMO
Você finalizou mais uma etapa de seu curso ao concluir o estudo da disciplina de Noções
de Proteção e Respeito ao Meio Ambiente e de Convívio Social no Trânsito.
No decorrer do estudo deste conteúdo, você pôde ampliar seus conhecimentos sobre
as causas, os tipos e as consequências da poluição ambiental. Além disso, estudou
sobre a poluição causada pelos veículos e pelas indústrias, onde teve a oportunidade
de saber sobre os principais gases poluentes emitidos por referidas fontes de poluição,
sobre o programa de controle de poluição do ar por veículos automotores
(PROCONVE), bem como sobre o que fazer para reduzir a poluição causada pelos
veículos automotores e pelas indústrias.
Ampliou, ainda, seus conhecimentos sobre chuva ácida, poluição sonora, poluição
visual e efeito estufa, onde teve a oportunidade de saber as causas, as consequências
e as medidas necessárias para preservação do meio ambiente.
Este conteúdo também lhe oportunizou saber quais os principais órgãos de proteção e
defesa do meio ambiente, conhecer os riscos e procedimentos para o transporte de
produtos perigosos, bem como aprender as noções básicas sobre extinção de
incêndios.
Também foi estudado o exercício da cidadania, onde foram expostos alguns conceitos
assim como princípios constitucionais garantidos ao cidadão.
362
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Agora, para dar continuidade aos seus estudos de Primeira Habilitação, você deverá ler
os conteúdos disponíveis no Material de Apoio, realizar os Exercícios de Fixação para
avaliar sua aquisição de conhecimentos.
363
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observação:
F) SISTEMA ELÉTRICO.
Observações:
• as carroçarias são feitas de aço galvanizado ou alumínio (em alguns veículos);
1.1. Motor
Motor é o aparelho capaz de transformar uma energia qualquer em energia mecânica.
Espécies de motores, de acordo com seu funcionamento:
- motor elétrico;
364
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- motor térmico;
- motor nuclear.
Observação:
Os veículos que transitam nas vias públicas apresentam motores elétricos ou
motores térmicos.
Motor
Motor elétrico: é quando a energia mecânica que ele fornece provém de um circuito
elétrico (baterias ou cabos elétricos). Tem a grande vantagem de não poluir o meio
ambiente.
Motor elétrico
Motor térmico: é quando a energia mecânica que ele fornece provém de uma fonte
calorífica – transforma o calor desenvolvido pela combustão (queima) de combustíveis
(gasolina, óleo, carvão, gás, álcool, querosene, benzina etc.) em energia mecânica. É o
motor mais utilizado nos veículos.
365
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Motor térmico
Observação:
Os motores a vapor foram utilizados nos primeiros veículos automotores.
Observação:
A parte superior do cilindro, onde ocorre a combustão, é denominada câmara de
combustão.
Tipos de bloco: o tipo de bloco varia de acordo com a posição dos cilindros. São eles:
366
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
IV. radial: cilindros em vários planos em forma de estrela (usados em aviões, veículos
de combate etc.).
C) CÁRTER: parte inferior do motor. É onde se concentra o óleo lubrificante (no cárter
há um bujão que possibilita o total escoamento do óleo – no momento da troca, feita,
em geral, a cada 5.000 km (cinco mil quilômetros)).
Os cilindros são prensados dentro do bloco do motor e servem para guiar os êmbolos
(pistões) em seus movimentos, sempre retilíneos, de vai e vem. A pequena parte
superior do cilindro se localiza no cabeçote do motor e é chamada de câmara de
combustão – local onde ocorre a combustão da mistura ar X combustível. O diâmetro
interno do cilindro e o curso (trajeto) do pistão definem a cilindrada do motor. Devido à
alta temperatura a que são submetidos, os cilindros devem ser refrigerados a ar ou a
água – daí a importância do sistema de refrigeração.
367
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Juntas de vedação
Observações:
O êmbolo (ou pistão) possui 3 (três) ranhuras horizontais para receber os “anéis
de segmento” que servem para evitar a perda de compressão no interior do
cilindro e impedir a queima de óleo lubrificante – os anéis ajustam o pistão no
cilindro.
Os anéis são:
- de compressão – veda a câmara de combustão para melhor aproveitamento da
energia gerada com a queima da mistura ar x combustível;
368
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Êmbolo
Observação:
O número de pistões e de bielas é proporcional ao número de cilindros, ou seja,
4 (quatro) cilindros = 4 (quatro) pistões e 4 (quatro) bielas.
“O movimento dos pistões (geralmente 4) gira o virabrequim que, por sua vez, gira
o volante do motor que, por sua vez, gira o disco de embreagem – que, juntamente
com as demais peças do sistema de transmissão, levam a força do motor para as
rodas”.
369
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Volante de motor
O movimento de um pistão ocorre devido a uma explosão que acontece sobre ele (na
câmara de combustão) – que o pressiona e o faz se deslocar de uma extremidade do
cilindro para a outra. Porém, para que haja a explosão, a mistura ar X combustível
deverá entrar na câmara de combustão e ser comprimida – daí vem a necessidade dos
pistões se moverem simultaneamente, pois cada um estará em um determinado tempo,
realizando uma determinada função, quais sejam:
“admissão, compressão, combustão (explosão) e escapamento (escape).”
Tempos do motor
370
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Portanto:
• em cada cilindro ocorrem os 4 (quatro) tempos;
No motor a gasolina e a álcool, a ignição se dá por centelha (faísca produzida pela vela)
e a formação da mistura ar X combustível se realiza de fora do cilindro – no carburador
ou na unidade de comando eletrônico (se o veículo for de injeção eletrônica). Esse motor
é conhecido por motor de ciclo Otto.
371
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
C) balancins;
D) válvulas.
Órgãos de comando
Para cada válvula existe um ressalto no eixo de comando que, por meio dos tuchos,
hastes e balancins, abrirão e fecharão as válvulas no momento correto. Para que as
válvulas possam abrir e fechar no momento correto, o eixo de comando de válvulas é
sincronizado com o virabrequim (ambos ligados por uma correia – conhecida por
“correia dentada”). O eixo de comando de válvulas também é responsável pelo
movimento de todos os demais órgãos de comando:
372
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
1.2. Sistemas
A seguir, veremos os sistemas necessários para o funcionamento do veículo.
Peças:
Bomba de Combustível: dá pressão no combustível para que ele possa sair do tanque
e chegar ao carburador (ou unidade de comando eletrônico). Seu funcionamento é
mecânico.
Abastecimento
Observação:
A octanagem do combustível representa o seu poder antidetonante, ou seja, a
capacidade da mistura gasosa resistir a elevadas pressões sem entrar em
combustão espontânea.
373
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Funcionamento: a bomba suga o combustível que, por meio das tubulações, chega ao
carburador e se mistura com o ar, formando um gás. Por meio do coletor de admissão,
o gás sai do carburador e entra na câmara de combustão – onde explodirá.
Funcionamento do veículo
Observações:
Injeção eletrônica: atualmente grande parte dos veículos, a gasolina e a
álcool, utilizam a injeção eletrônica de combustível, que é um sistema de
alimentação controlado por uma unidade de comando eletrônico. Este
sistema calcula, automaticamente, a quantidade de combustível
necessária para o funcionamento do motor. Isto permite o controle da
mistura ar X combustível com melhor performance na combustão, redução
da emissão de gases poluentes, facilidades nas partidas do motor e
eliminação do afogador e do carburador.
A mistura ideal para o motor funcionar perfeitamente bem é denominada
mistura ótima. Será ótima quando se encontrar na seguinte proporção:
- veículo a gasolina: 15/01 (quinze partículas de oxigênio para uma de
gasolina);
- veículo a álcool: 09/01 (nove partículas de oxigênio por uma de álcool).
Se a quantidade de ar for maior do que a indicada anteriormente, a mistura
será considerada pobre ou muito pobre. Se a quantidade de ar for menor
do que a indicada acima, a mistura será considerada rica ou muito rica.
Esses tipos de mistura impossibilitam o correto funcionamento do motor.
A gasolina líquida não queima. Para queimar, é necessário que ela esteja
sob forma de vapor. Por isso, é necessário que o combustível seja
otimizado, diluído no comburente para ser dividido em minúsculas
partículas – vaporizando-se e queimando-se totalmente.
Nos veículos a diesel o carburador é substituído pela bomba injetora – não
há produção de gás, pois o próprio combustível é injetado na câmara de
combustão (a mistura ar X combustível ocorre dentro da câmara de
combustão).
374
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Peças:
1 - Bateria: acumulador de energia.
4 - Distribuidor: nele está o rotor que distribui a alta voltagem da bobina para as velas
de ignição. Contém condensador (que aumenta a tensão da energia que vem da bobina)
e platinado (que abre e fecha o circuito).
6 - Fios de Alta Voltagem ou Cabos de Ignição: cabos que levam a alta voltagem do
distribuidor às velas.
Funcionamento:
Ao ligar a chave de ignição a energia passa da bateria para a bobina – que aumenta a
sua voltagem. Da bobina a energia, de alta voltagem, chega até o distribuidor que a
distribui, alternadamente, para as velas (para que possam soltar faísca e provocar
explosão dentro da câmara de combustão).
375
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observação:
Ao ligar a chave de ignição, parte da energia vai para o motor de arranque (motor
de partida). Ao receber a energia, o motor de arranque gira o volante do motor
(por meio do contato em sua cremalheira) para dar o movimento inicial aos
pistões. Isso porque é necessário que um dos pistões desça sugando a mistura
ar X combustível, de forma que no momento em que as velas soltarem as
primeiras faíscas haja gás no interior de pelo menos uma das câmaras de
combustão e ocorra a primeira explosão (e o motor passe a funcionar sem a
necessidade do motor de arranque).
Sistema de ignição
376
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Peças:
1 – Cárter: reservatório do óleo.
7 – Galeria superior: parte superior do motor (cabeçote) que recebe o óleo enviado
pela bomba de óleo.
Sistema de lubrificação
377
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Funcionamento:
A bomba de óleo, por meio do pescador de óleo, suga o óleo que se encontra
armazenado no cárter. O óleo, sugado, passa pelo filtro de óleo e sobe até chegar à
galeria superior (cabeçote). Chegando à galeria superior, o óleo alcança os canais de
lubrificação e desce pelo bloco. Ao passar pelo bloco, o óleo lubrifica as peças internas
do motor e em seguida cai novamente no cárter – recomeçando todo o processo.
378
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
compensação (misturando com a água), para maior conservação das peças do sistema
de refrigeração.
Funcionamento:
Refrigeração a água
1.2.4.2. Refrigeração a ar
(por ser pouco eficiente, não está sendo mais utilizada nos automóveis nacionais)
Ventoinha – o sistema de refrigeração a ar apresenta essa única peça que tem a função
de produzir ar (a ventoinha). O ar que ela produz é direcionado diretamente para os
cilindros do motor.
379
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observação:
Os motores radiais são refrigerados a ar.
Peças:
Observação:
Pisando no pedal da embreagem o disco de embreagem desencosta do volante
do motor; tirando o pé da embreagem o disco de embreagem encosta no volante
do motor. Portanto, para jogar a força do motor para as rodas é necessário que o
condutor do veículo solte o pedal da embreagem.
Sistema de transmissão
380
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Servem também para compensar as diferenças de velocidade das rodas, nas curvas.
Juntas Homocinéticas: servem para transmitir a força, que se encontra nos semieixos,
às rodas de forma constante, sem variações e vibrações.
TIPOS DE TRANSMISSÃO:
Tipos:
• De eixo rígido – as rodas (direita e esquerda) são ligadas, transversalmente, por uma
peça rígida (eixo) que as tornam dependentes uma da outra.
• De eixos (ou rodas) independentes – cada roda é ligada ao chassi por sistema de
braços articulados, no sentido vertical. É mais segura, pois a passagem de uma das
rodas por um obstáculo, por ser independente das outras rodas, não causa desvio lateral
e o veículo permanece em sua trajetória.
Peças:
Eixo Dianteiro: principal peça da suspensão dianteira, onde serão agregadas as
demais peças.
381
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Rodas e Pneus.
Suspensão
Peças:
Volante de Direção: direciona o veículo.
382
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Sistema de direção
Observação:
Atualmente, inúmeros veículos são equipados com caixa de direção hidráulica –
o que torna o volante mais leve para virar, melhorando a dirigibilidade e o conforto
aos condutores. É necessário, neste caso, que o condutor esteja atento no nível
de óleo (no reservatório de óleo para direção hidráulica).
Barras da Direção: faz ligação da caixa de direção com as rodas, por meio das
ponteiras.
Rodas e Pneus.
Observação:
Folgas no sistema de direção fazem o veículo “puxar” para os lados, podendo
levar o condutor a perder o seu controle.
Peças:
Bateria: tem a função de armazenar a energia gerada pelo gerador (alternador) e
fornecê-la às peças e aos dispositivos que necessitarem.
383
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
No sistema elétrico entram todas as demais peças envolvidas com energia, tais
como: distribuidor, velas, bobina, farol, setas, buzina, som, limpador de para-brisa
etc.
384
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Sistema de escapamento
Peças:
Tirante: conduz a pressão da força utilizada pelo condutor, ao pisar no pedal de freio,
até o cilindro mestre.
Cilindro Mestre: converte a força aplicada ao pedal de freio em pressão hidráulica, que
é transmitida a todo o sistema, de maneira uniforme, por meio do fluido de freio.
Cilindro Auxiliar: encontrado próximo às rodas; recebe o fluido de freio, aumenta sua
pressão e aciona as sapatas ou pinças, com as lonas ou pastilhas de freio.
Disco de Freio: recebe o atrito das pastilhas para imobilização ou parada do veículo.
Sapatas com Lonas de freio (freio a tambor): peças que acionam as rodas por meio
do tambor de freio.
Pinças com Pastilhas de freio (para freio a disco): peças que acionam as rodas por
meio do disco de freio.
385
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Sistema de freio
Observação:
Freio a disco: a pressão hidráulica fecha as pinças que pressionam as pastilhas
no disco de freio. Freio a tambor: a pressão hidráulica abre os patins que
pressionam as lonas no tambor de freio.
1.3. Pneu
Para maior segurança e resistência, os pneus são compostos de vários componentes.
São eles:
Talões: cabos de aço, revestidos de cobre (para evitar oxidação), que servem para
manter o pneu fixado no aro da roda.
Observação:
As fibras podem estar dispostas em posição transversal (pneu radial), em posição
oblíqua (pneu diagonal) ou em posição paralela (pneu cinturado), em relação à
banda de rodagem do pneu.
Cintas Estabilizadoras: feixe de cintas que são dimensionadas para suportar o peso
da carga, quando o pneu estiver em movimento.
Parede Lateral: parte da carcaça que vai da banda de rodagem aos talões.
386
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Ombro: parte da banda de rodagem que serve como apoio do pneu nas curvas e
manobras.
Para que o estepe também seja utilizado (pois, após 5 (cinco) anos ele vencerá, mesmo
estando aparentemente bom) e para que haja um desgaste por igual entre todos os
pneus do veículo, é importante que seja feito o rodízio.
Componentes do pneu
387
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Para-choques
Espelhos retrovisores
388
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observação: nos automóveis esportivos do tipo dois mais dois e nos modelos
conversíveis é facultativo o encosto de cabeça nos bancos traseiros.
05) limpador de para-brisa;
Limpadores
09) farol (luz) de rodagem diurna de cor branca (para novos projetos de veículos,
produzidos a partir de 01/01/2021, e para todos os veículos, nacionais e importados,
produzidos a partir de 01/01/2024);
Lanterna de freio
389
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
13) indicador de direção lateral (para novos projetos de veículos, produzidos a partir de
01/01/2021, e para todos os veículos, nacionais e importados, produzidos a partir de
17) velocímetro;
18) buzina;
Triângulo de segurança
390
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
total superior a 4.536 kg (quatro mil, quinhentos e trinta e seis quilogramas) e nos de
carga com capacidade máxima de tração superior a 19 (dezenove) toneladas;
Cinto de segurança
Observações:
a) É obrigatório cinto de segurança graduável e de três pontos em todos os
assentos dos automóveis salvo nos assentos centrais, que poderá ser o cinto do
tipo subabdominal;
b) Os ônibus e micro-ônibus poderão utilizar cinto subabdominal para os
passageiros;
c) O cinto de segurança não é obrigatório aos veículos de uso bélico e aos veículos
destinados ao transporte de passageiros, em percurso que seja permitido viajar
em pé.
26) roda sobressalente (estepe), compreendendo o aro e o pneu, com ou sem câmara
de ar;
391
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Pneu e aro
Chave de roda
Observação: o pneu e aro sobressalente (estepe), o macaco e a chave de roda não são
obrigatórios:
* aos veículos equipados com pneus capazes de trafegar sem ar (ou equipados com
dispositivo automático de enchimento emergencial);
30) lanternas delimitadoras e lanternas laterais nos veículos de carga, quando suas
dimensões assim o exigirem;
Observação: não é obrigatório ABS aos veículos de uso bélico e aos veículos de uso
exclusivo fora de estrada.
392
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observação: não é obrigatório airbag aos veículos de uso bélico e aos veículos de uso
exclusivo fora de estrada.
34) para-brisa.
Observação: o para-brisa não pode conter trincas e nem fraturas (de configuração
circular), da área de visão do condutor até 2,5 cm (dois centímetros e meio) das bordas
laterais – o que pode acarretar multa (grave) e retenção do veículo.
393
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observações:
a) o extintor de incêndio, com carga de pó ABC, é obrigatório somente para: caminhão,
caminhão-trator, micro-ônibus, veículos destinados ao transporte de produtos
inflamáveis, líquidos, gasosos e para todo veículo utilizado no transporte coletivo de
passageiros;
Extintor de incêndio
b) não se considera como “novo projeto de veículo” uma nova versão de uma
Marca/Modelo já existente”;
394
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
04) velocímetro;
05) buzina;
Buzina
07) velocímetro;
395
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
08) buzina;
Velocímetro
Observações:
A partir de 01/01/2016 o sistema antitravamento das rodas (ABS) ou sistema de
frenagem combinada das rodas (CBS) passou a ser equipamento obrigatório às
motocicletas, motonetas, triciclos e quadriciclos novos, nacionais ou importados.
ABS (sistema antitravamento das rodas) é um sistema composto por uma
unidade de comando eletrônico e sensores de velocidade das rodas que tem por
finalidade evitar o seu travamento durante o processo de frenagem.
CBS (sistema de frenagem combinada das rodas) é um sistema que distribui
proporcionalmente a força de frenagem para as rodas garantindo uma
desaceleração rápida e segura, independente dos sistemas serem dotados de
disco ou tambor.
Motocicletas, motonetas, triciclos e quadriciclos com cilindrada igual ou superior
a 300cc (trezentas cilindradas) ou, no caso de elétricos, com potências igual ou
superior a 22 kW (vinte e dois quilowatts), devem ser fabricados ou importados
com sistema antitravamento (ABS) em todas as rodas. Faculta-se, para referidos
veículos, a utilização simultânea dos sistemas de antitravamento das rodas
(ABS) e de frenagem combinada das rodas (CBS).
Motocicletas, motonetas, triciclos e quadriciclos com cilindrada inferior a 300cc
(trezentas cilindradas) ou, no caso de elétricos, com potências abaixo de 22 kW
(vinte e dois quilowatts), devem ser fabricados ou importados com sistema de
396
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Atenção!
Para saber mais sobre equipamentos obrigatórios aos demais veículos acesse, no
Material de Apoio, os itens referentes a “Equipamentos Obrigatórios”.
3.1 Classificação
De acordo com o objetivo, os equipamentos e dispositivos do veículo podem ser
classificados da seguinte forma:
Observação:
A embreagem não deve apresentar uma folga superior a 2 cm (dois centímetros).
397
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Observação:
O freio não deve apresentar uma folga superior a 1 cm (um centímetro).
Observação:
Componentes da motocicleta
398
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Ele evita que as pessoas, em casos de acidentes, não se choquem entre si (dentro do
veículo), não se choquem com as partes internas do veículo e nem sejam arremessadas
para fora dele.
As crianças de colo jamais podem ser transportadas no colo – devem utilizar cadeirinhas
especiais.
A responsabilidade pelo não uso, por qualquer pessoa, do cinto de segurança é sempre
do condutor – infração grave.
399
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Não passe o cinto de segurança sobre objetos como: óculos, canetas, lapiseiras etc.
(em uma colisão ou em uma freada brusca o objeto pode ferir gravemente aquele que
está utilizando o cinto sobre referidos objetos).
subabdominal
diagonal
400
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Encosto de cabeça
Atenção!
Para saber mais sobre incêndio acesse, no Material de Apoio, os itens referentes a
“Incêndio”.
Observações:
- não utilize o extintor na horizontal (deitado) e nem de cabeça para baixo;
- durante a descarga do agente (saída do jato) não faça movimentos para baixo e para
cima;
- esteja atento se o ponteiro indicador da pressão está na faixa verde (pois, estando na
faixa vermelha significa necessidade de recarga ou troca).
401
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Uso do extintor
402
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Tipos de manutenção
Manutenção veicular
403
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
É classificada em:
Segurança Ativa: aquela que possibilita manter o controle do veículo (em qualquer
situação – rotineira ou emergencial) e facilita sua recuperação em situações críticas,
visando evitar acidentes.
- desembaçador de vidros;
- retrovisores;
- farol de neblina;
- etc.
- cinto de segurança;
- encosto de cabeça;
- airbag;
- para-choque;
404
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
- etc.
Assim, os veículos têm proporcionado cada vez mais conforto e segurança a seus
usuários, mas o principal item de segurança dos veículos continua sendo “a consciência”
de seus condutores.
405
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Bateria descarregada
Ao tentar ligar o motor pode ser que a bateria esteja descarregada. Quando a bateria
está descarregada, além do motor não ligar alguns dispositivos elétricos não funcionam
ou funcionam irregularmente (pela baixa frequência de energia que chega até eles).
Neste caso, o condutor pode ligar o motor com o auxílio de uma outra bateria (que tenha
capacidade igual ou um pouco mais alta que a bateria descarregada) e um cabo para
fazer a transmissão de energia.
A operação é feita ligando, com o cabo especial, o terminal (borne) positivo da bateria
boa ao terminal positivo da bateria descarregada. Em seguida, o mesmo procedimento
deve ser feito com o terminal (borne) negativo das 2 (duas) baterias.
Assim que os cabos (positivo e negativo) estiverem ligados o condutor deve dar a partida
no motor e ele irá funcionar. Logo que o motor funcionar, o condutor deverá retirar o
cabo negativo dos terminais (das duas baterias) e, em seguida, retirar o cabo positivo.
Se após algumas tentativas o motor não ligar o condutor não deverá ficar insistindo,
porque o problema provavelmente não será “bateria sem carga”.
Transmissão de energia
Pneu furado
Quando o pneu furar é necessário seguir algumas recomendações de segurança para
a realização da troca, como veremos a seguir:
406
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Inicialmente, se possível, o condutor deverá imobilizar o veículo num local plano, firme
e, principalmente, seguro (fora da pista de rolamento).
Observação: se o veículo estiver em local inclinado é necessário calçar suas rodas com
um pedaço de madeira, por exemplo.
a) dar um pequeno desaperto (com a “chave de roda”) nos parafusos da roda que
será substituída – cerca de uma volta;
b) abrir um pouco o macaco e colocá-lo no local indicado pelo fabricante do veículo,
próximo da roda a ser substituída;
c) girar a manivela do macaco para levantar o veículo de forma que a roda a ser
substituída desencoste (alguns centímetros) do chão;
d) retirar os parafusos e a roda que está com o pneu furado;
e) colocar a roda sobressalente e encaixar os parafusos, apertando-os
parcialmente;
f) girar a manivela do macaco para abaixar o veículo e, em seguida, retirá-lo;
g) apertar bem os parafusos (apertar os parafusos em “X”, ou seja, mudar de um
parafuso para o outro que está na diagonal, conforme ilustração a seguir);
h) guardar adequadamente o macaco, a chave de roda e a roda substituída;
i) retirar a sinalização do local (guardar o triângulo de segurança adequadamente);
j) lembrar de desligar a sinalização de alerta do veículo ao recolocá-lo em
movimento.
Apertar parafusos em X
407
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Se porventura uma das lâmpadas do veículo não funcionar (ou um dispositivo elétrico
não ligar), antes de substituí-la, por achar que ela está queimada, o condutor deverá
verificar se o respectivo fusível não está queimado.
Sendo assim, com o auxílio do “manual do veículo” o condutor deverá verificar sobre a
localização da “central de fusíveis” e realizar a troca do fusível queimado.
Fusíveis
Caso o problema não seja no fusível, aí sim pode ser que a lâmpada esteja realmente
queimada. Neste caso, também com o auxílio do “manual do veículo”, o condutor deverá
providenciar a substituição por uma outra lâmpada que tenha as mesmas características
da que se queimou.
408
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Manutenção do veículo
Combustível de má qualidade
409
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Vale salientar que de acordo com as normas de trânsito realizar um pequeno reparo é
fazer ou deixar que se faça reparo em veículo nas pistas de rolamento.
Portanto, mesmo que sejam simples, os reparos nos veículos devem ser feitos fora das
pistas de rolamento.
Em alguns casos pode ser que o motor não funcione porque algum cabo ou fio esteja
dando “mau contato”.
Sendo assim, quando o motor não quiser ligar (e sendo constatado que a bateria tem
carga – pois as lâmpadas estão acendendo e o motor de arranque está girando) é
importante que o condutor abra a sua tampa e verifique se há algum cabo ou mangueira
que esteja em mau contato ou desconectado de seu local de origem – o que poderá ser
resolvido por ele mesmo.
Oxidação
410
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Ao perceber que se formaram oxidações nos cabos da bateria o condutor deve fazer a
sua limpeza utilizando uma solução de bicabornato de sódio (bicabornato diluído em
água), “laranjinha capeta” ou limão e uma escovinha para retirar toda a sujeira.
Esguincho entupido
Ao verificar que o jato de água do esguincho do lavador de para-brisa não quer sair o
condutor deve inicialmente verificar se tem água no reservatório.
Se o problema não for falta de água no reservatório pode ser que a causa seja o
entupimento do esguincho. Neste caso, o condutor poderá desentupi-los utilizando um
alfinete.
Limpeza do esguincho
411
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
O veículo é uma máquina que interage diretamente com as pessoas – que estão dentro
e fora dele. Assim, falhas em seu funcionamento podem gerar graves consequências.
Desse modo, o condutor deve fazer tudo o que estiver ao seu alcance para reduzir os
riscos advindos do funcionamento do veículo – tal como inspeções periódicas.
Inspeção veicular
Uma verificação mais precisa do nível do óleo do motor deve ser feita com o veículo em
local plano e com o motor ainda aquecido (com cuidado para não ocorrer queimaduras)
– conforme recomenda os fabricantes de veículos.
O nível de óleo é verificado por meio da vareta/tampa e deve estar entre a marca do
nível superior (referência: MAX) e a marca do nível inferior (referência: MIN) existente
na vareta/tampa. Estando próximo ou abaixo da referência “MIN” é necessário completar
412
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
o nível por meio do “bocal de enchimento”. Ao completar o óleo, é necessário ter cuidado
para que o nível não ultrapasse a referência “MAX” – o que jamais deve acontecer.
Em relação à “substituição” para que o óleo não perca sua propriedade de lubrificação
é necessário providenciar a “troca de óleo” (e do filtro) de acordo com as
recomendações (período, características etc.) do fabricante do veículo, contidas no seu
“manual de uso e manutenção”.
A verificação do nível da água/líquido é feita por meio das marcas (referências: “MIN” e
“MAX”) existentes no respectivo “reservatório”.
413
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
O nível da água/líquido, que deve ser verificado com o motor frio (antes de dar a partida),
não deve estar abaixo da referência “MIN”. Caso o nível esteja abaixo da referência
“MIN” é necessário completar pelo “bocal do reservatório”.
Pneus
Os pneus têm a função de impulsionar, frear e manter a dirigibilidade do veículo. Por
isso, controlar a pressão (calibragem) de cada pneu é muito importante para a
manutenção da segurança do veículo.
O controle da pressão dos pneus deve ser feito com os pneus frios, pois após o uso do
veículo, por um longo período, é normal a pressão aumentar.
Ainda em relação aos pneus é importante mencionar que eles podem estar
sobrecalibrados ou subcalibrados.
414
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Demais verificações
O condutor também deverá verificar:
415
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Pneus
Além do controle da pressão dos pneus, como vimos anteriormente, é necessário que
o condutor esteja atento a mais alguns itens relacionados a este importante
equipamento do veículo, tais como:
Profundidade dos sulcos: os pneus apresentam sulcos que servem para escoar a
água da pista e permitir uma perfeita aderência da banda de rodagem com o solo. A
profundidade mínima de segurança dos sulcos dos pneus é de 1,6 mm (milímetros).
Largura e altura dos pneus: é importante que o condutor utilize somente pneus
recomendados pelo fabricante do veículo, pois essas recomendações são baseadas em
estudos (engenharia mecânica) sobre as dimensões ideais dos pneus que deverão
equipar o veículo. O uso de pneus fora das dimensões recomendadas prejudica a
estabilidade do veículo e podem comprometer os componentes do sistema de
suspensão.
Observações:
a) Esteja atento às vibrações do volante, pois indicam possíveis problemas
com o balanceamento das rodas.
b) Também esteja atento quando o veículo estiver puxando para um dos
lados, pois isso indica um possível problema com a calibragem ou com o
alinhamento da direção.
c) O balanceamento das rodas e o alinhamento da direção interferem na
estabilidade e na capacidade de frenagem do veículo, por isso é
recomendável verificar o alinhamento e o balanceamento para evitar
acidentes.
416
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Balanceamento e Alinhamento
É importante que o condutor faça o balanceamento e o alinhamento das rodas de seu
veículo. O alinhamento e o balanceamento das rodas são fundamentais para a garantia
de uma maior vida útil dos pneus e a segurança dos passageiros e do condutor do
veículo.
417
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Cambagem
Convergência: é quando a distância entre as partes da frente das rodas dianteiras (lado
esquerdo e lado direito) é menor do que a distância entre as partes detrás delas.
Olhando o veículo de frente, notamos que as rodas (lado direito e lado esquerdo) ficam
viradas para dentro.
Divergência: é quando a distância entre as partes da frente das rodas dianteiras (lado
esquerdo e lado direito) é maior do que a distância entre as partes detrás delas. Olhando
o veículo de frente, notamos que as rodas (lado direito e lado esquerdo) ficam viradas
para fora.
O ângulo de giro das rodas deve ser o especificado pelo fabricante, pois caso esteja
fora das recomendações os pneus podem se arrastar nas curvas, causando desgaste
irregular dos mesmos, perda de estabilidade e perda da dirigibilidade do veículo.
418
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Palhetas sujas perdem a função de manter o para-brisa limpo para que o condutor possa
ter uma boa visibilidade da via pública por onde transita.
Além da limpeza, é necessário estar atento ao estado das palhetas, que podem
apresentar-se desgastadas ou danificadas. Realizar uma viagem com as palhetas do
limpador de para-brisa desgastadas ou danificadas constitui um enorme risco de
acidentes, pois o condutor terá sua visibilidade comprometida em caso de sujeira no
para-brisa ou más condições atmosféricas. Neste caso é aconselhável substituí-las.
419
PRIMEIRA HABILITAÇÃO
10. RESUMO
Parabéns! Você chegou ao final do seu curso!
Durante o estudo desta última disciplina, você teve a oportunidade de saber sobre o
significado dos principais símbolos e comandos existentes nos veículos.
Também foi abordado o funcionamento do motor, onde foi demonstrado seus órgãos
fixos e móveis, os tempos do motor, os órgãos de comando e os sistemas vinculados
ao seu funcionamento (alimentação, ignição, lubrificação e refrigeração).
Agora, para finalizar seus estudos, você deverá ler os conteúdos disponíveis no Material
de Apoio, realizar os Exercícios de Fixação para avaliar sua aquisição de
conhecimentos.
420