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ÍNDICE GERAL

Volume 1
Produto 1: Estudo de Tráfego

Volume 2
Produto 2: Estudos de Engenharia
Tomo I: Cadastro Geral da Rodovia
Tomo II: Estudos Ambientais
Tomo III: Fase de Trabalhos Iniciais
Tomo IV: Programa de Recuperação
Tomo V: Programa de Manutenção Periódica e Conservação
Tomo VI: Programa de Investimentos (Melhorias e Ampliação de Capacidade)

Volume 3
Produto 3: Modelo Operacional

Volume 4
Produto 4: Estudos Econômicos- Financeiros

Volume 5
Produto 5: Relatório Executivo

Volume 6
Produto 6: Programa de Exploração da Rodovia – PER

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PRODUTO 3 – MODELO OPERACIONAL

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2.3 Sistema de Monitoramento de Tráfego ...................................................................................... 32
ÍNDICE DO PRODUTO 3 – MODELO OPERACIONAL
2.3.1 Sistema de Circuito Fechado de TV ..................................................................................... 33
PRODUTO 3 – MODELO OPERACIONAL .......................................................................................... 7 2.3.2 Equipamentos de Detecção e Sensoriamento de Pista ...................................................... 33
CONCEITUAÇÃO DO MODELO PROPOSTO ................................................................................... 8 2.3.3 Sistema de Monitoração Meteorológico ............................................................................ 35
1.1 Conceituação dos Sistemas Operacionais ..................................................................................... 8 2.3.4 Aquisição de dados de usuários .......................................................................................... 36
1.2 Conceituação da Estrutura de Gestão Operacional da Futura Concessionária ........................... 13 2.4 Centro de Controle Operacional (CCO)........................................................................................ 37
1.3 Conceituação das Edificações e Instalações Operacionais ......................................................... 14 2.4.1 Centro de Controle Operacional (CCO) ............................................................................... 37
1.3.1 Centro de Controle Operacional - CCO ............................................................................... 14 2.4.2 Sistema de Apoio à Gestão de Tráfego ............................................................................... 41
1.3.2 Edifício de Administração das Praças de Pedágio ............................................................... 15 2.4.3 Sistema de Gestão Operacional (SGO) ................................................................................ 43
1.3.3 Bases de Serviços Operacionais (BSO) ................................................................................ 15 2.5 Sistema de Arrecadação de Pedágio............................................................................................ 45
1.3.4 Posto Geral de Fiscalização de Peso (PGF).......................................................................... 16 2.5.1 Introdução e tempo de atendimento ................................................................................. 54
1.3.5 Área de descanso para caminhoneiros ............................................................................... 17 2.5.2 Método................................................................................................................................ 55
DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS E PARÂMETROS TÉCNICOS E DE DESEMPENHO ................................ 18 2.5.1 Considerações sobre a aplicação da teoria das filas ........................................................... 55
2.1 Sistema de Atendimento ao Usuário ........................................................................................... 18 2.5.2 Dados de entrada e premissas ............................................................................................ 56
2.1.1 Premissa de provisionamento de pessoal de operação ..................................................... 18 2.5.3 Resultados ........................................................................................................................... 57
2.1.2 Atendimento Médico de Emergência ................................................................................. 19 2.5.4 Síntese dos resultados ........................................................................................................ 60
Ambulância tipo C ................................................................................................... 19 2.5.5 Comentário em relação aos resultados e método.............................................................. 61
Ambulância tipo D .................................................................................................. 19 2.5.6 Efetivo ................................................................................................................................. 61
2.1.3 Serviço de Socorro Mecânico .............................................................................................. 20 2.6 Sistema de Pesagem Veicular ...................................................................................................... 65
Guincho Leve .......................................................................................................... 20 2.7 Sistema de Segurança Viária e Operações Especiais ................................................................... 68
Guincho Pesado ...................................................................................................... 20 2.8 Equipamentos e Veículos Administrativos ................................................................................. 68
2.1.4 Serviço de Inspeção de Tráfego .......................................................................................... 21 2.9 Veículos de fiscalização ANTT ...................................................................................................... 69
2.1.5 Serviço de Atendimento a Incidentes ................................................................................. 21 2.10 Sistema de Monitoração ............................................................................................................ 69
Serviço de Apreensão de Animais na Faixa de Domínio da Rodovia ..................... 21 CRONOGRAMA DE PERMANÊNCIA CONSOLIDADO .................................................................... 72
Serviço de Combate a Incêndio .............................................................................. 22 3.1 Cronograma de permanência de pessoal de gestão ................................................................... 73
2.2 Sistema de Comunicação ............................................................................................................. 22 3.2 Cronograma de permanência de pessoal de operação ............................................................... 76
2.2.1 Sistema de Radio Comunicação Digital ............................................................................... 23 3.3 Cronograma de permanência de veículos ................................................................................... 77
2.2.2 Sistema de Telefonia ........................................................................................................... 24 TERMO DE ENCERRAMENTO DO PRODUTO 3 ............................................................................... 79
2.2.3 Painéis de Mensagem Variável ........................................................................................... 25
2.2.4 Sistema de Transmissão de Dados ...................................................................................... 27
2.2.5 Sinal de WIFI ao longo da Rodovia ...................................................................................... 30
2.2.6 Site na Internet.................................................................................................................... 32

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Tabela 23 - Resultados ano 20 para cabine manual, sentido sul .......................................................... 60
LISTA DE FIGURAS
Tabela 24 - Resultados ano 1 para cabine automática, sentido sul ...................................................... 60
Figura 1 - Localização das Bases Operacionais ..................................................................................... 16 Tabela 25 - Resultados ano 10 para cabine automática, sentido sul .................................................... 60
Figura 2 - Localização dos Postos Gerais de Fiscalização de Peso......................................................... 17 Tabela 26 - Resultados ano 20 para cabine automática, sentido sul .................................................... 60
Figura 4 – Contagem das 50, 100, 200, 500, 750, 1000 e 2000 horas mais congestionadas do ano para Tabela 27 – Resultados, sentido norte .................................................................................................. 61
cada intervalo horário nas praças de Moreira Cesar e Jacareí. Dados de 2018. .................................. 62 Tabela 28 – Resultados, sentido sul ...................................................................................................... 61
Figura 5 – Volume horário nas 500 horas mais congestionadas do ano do sentido crítico (em azul), Tabela 29 - Cálculo de postos de agentes de cobrança por praça em ambos sentidos (considerando
indicando volume no sentido oposto (laranja) ..................................................................................... 62 75% do efetivo no período noturno) ..................................................................................................... 63
Figura 5 - Desenho de Posto Geral de Fiscalização de Peso (Projeto PIAF DNIT) ................................. 67 Tabela 30 - Cálculo do número de funcionários de agente de cobrança por praça (considerando 4,42
funcionários/posto) ............................................................................................................................... 63
Tabela 31 - Cálculo de postos de auxiliares de pista por praça no sentido norte ................................ 64
LISTA DE TABELAS Tabela 32 - Cálculo de postos de auxiliares de pista por praça no sentido sul ..................................... 64

Tabela 1 - Sistema Rodoviário em Estudo ............................................................................................... 7 Tabela 33 - Cálculo do número de funcionários de auxiliares de pista por praça (considerando 4,42

Tabela 2 - Frente de Serviços Operacionais – Cronograma de Implantação – BR-116RJ e BR-116 funcionários/posto) ............................................................................................................................... 64

Dutra/RMRJ ........................................................................................................................................... 10 Tabela 35: Demais relatórios ................................................................................................................. 71

Tabela 4 - Frente de Serviços Operacionais – Cronograma de Implantação – BR-465RJ ..................... 12 Tabela 36 - Cronograma de Permanência de Pessoal de Gestão .......................................................... 73

Tabela 7 - Análise de Provimento de Pessoal ........................................................................................ 18 Tabela 38 - Cronograma de Permanência de Veículos (não inclui veículos reservas) .......................... 77

Tabela 8 – Parâmetros de atendimento nos Trechos Operacionais Críticos (BR 116 Dutra/RMRJ, BR Tabela 39 – Veículos Operacionais ........................................................................................................ 77

116 – Rio – Além Paraíba, km 124,200 ao km 146,000, e Serra de Teresópolis) .................................. 18


Tabela 9 – Parâmetros de atendimento BR 116 – Rio – Além Paraíba, BR-116MG e BR-493 .............. 18
Tabela 11 – Relação das praças e ligações com demais tabelas (segmento homogêneo) ................... 55
Tabela 12 - Evolução do uso de TAG adotada ....................................................................................... 57
Tabela 13 – Dados de entrada para ano 20, sentido norte ................................................................... 57
Tabela 14 – Dados de entrada para ano 20, sentido sul ....................................................................... 57
Tabela 15 - Resultados ano 1 para cabine manual, sentido norte ........................................................ 58
Tabela 16 - Resultados ano 10 para cabine manual, sentido norte ...................................................... 58
Tabela 17 - Resultados ano 20 para cabine manual, sentido norte ...................................................... 58
Tabela 18 - Resultados ano 1 para cabine automática, sentido norte.................................................. 58
Tabela 19 - Resultados ano 10 para cabine automática, sentido norte................................................ 59
Tabela 20 - Resultados ano 20 para cabine automática, sentido norte................................................ 59
Tabela 21 - Resultados ano 1 para cabine manual, sentido sul ............................................................ 59
Tabela 22 - Resultados ano 10 para cabine manual, sentido sul .......................................................... 59

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Sistema Serviços
PRODUTO 3 – MODELO OPERACIONAL
Bases de Serviços Operacionais;
Este Produto 3 detalha as propostas de conceituação básica do Modelo Operacional das seguintes Atendimento Médico de Emergência;
infraestruturas e serviços: Sistemas de Atendimento aos Usuários, Sistemas de Comunicação com o Atendimento Mecânico;
Sistemas de Atendimento aos Usuários*
Inspeção de Tráfego;
Usuário, Sistema de Monitoramento de Tráfego, Sistema de Arrecadação de Pedágio, Sistema de Atendimento a demais incidentes;
Pesagem Veicular, Sistema de Segurança Viária e Operações Especiais, Equipamentos e Veículos de Área de descanso para caminhoneiros;
Função chamada de emergência
administração, veículos de fiscalização da ANTT e Sistema de Guarda e Vigilância Patrimonial, bem
Sistema de Rádio Comunicação
como toda estrutura e operação do Centro de Controle Operacional (CCO), para a operação do sistema Sistema de Telefonia Convencional
Painéis Móveis de Mensagens Variáveis
Rodoviário composto pelas Rodovias BR 116 RJ, BR 116 MG, BR 465 e BR 493 conforme tabela abaixo.
Sistemas de Comunicação Painéis Fixos de Mensagens Variáveis
Tabela 1 - Sistema Rodoviário em Estudo Sistema de Transmissão de dados
Sistema de Wi-Fi ao Longo da Rodovia
INFORMAÇÕES OPERACIONAIS Site na Internet
Rodovia BR-116 RJ Sistema de Circuito Fechado de TV (implantação de novos
equipamentos)
Trecho Duque de Caxias – Além Paraíba (Divisa MG) Sistema Detecção e Sensoriamento de Pista
Extensão (Km) 146 Sistema de Monitoramento de Tráfego Sistema de Controle de Velocidade (existentes)
Sistema de Estatística de Acidentes
Rodovia BR- 116 MG Sistema de Monitoração Meteorológico
Trecho Além Paraíba (Divisa MG) – Governador Valadares Aquisição de dados dos usuários (aplicativos)

Extensão (Km) 407,5 Centro de Controle Operacional


Sistema de Gestão e Controle
Rodovia BR- 493 Sistema de Apoio à Gestão de Tráfego (SAGT)
Operacional
Trecho Itaboraí - Itaguaí Sistema de Gestão Operacional (SGO)
Extensão (Km) 99,8
Sistema de Arrecadação de Pedágio
Rodovia BR- 116 RJ
Sistema de Pesagem Veicular
Trecho RMRJ Sistema de Segurança Viária e
Extensão (Km) 46 Operações Especiais
Equipamentos e Veículos de
Rodovia BR-465 RJ administração
Trecho Entroncamento com a BR-116 - entroncamento com a BR-101 Veículos de fiscalização da ANTT

Extensão (Km) 22,8


O Modelo Operacional a ser implantado pela futura Concessionária das atividades acima descritas,
esta contextualizado nos seguintes tópicos:

Os Sistemas tratados neste documento são compostos pelas seguintes atividades/equipamentos: i. Conceituação do modelo proposto;

ii. Descrição dos serviços e parâmetros técnicos e de desempenho;

iii. Cronograma de permanência consolidado.

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O sistema rodoviário tem características distintas em vários aspectos. Em razão disso, o modelo
CONCEITUAÇÃO DO MODELO PROPOSTO
operacional concebido para cada uma delas tem padrões também distintos.

Neste item estão descritas as metodologias que foram consideradas para a operação das atividades A implantação de um sistema robusto de monitoramento e gestão de tráfego, composto por
objeto deste relatório, no atendimento às demandas técnicas e operacionais das rodovias equipamentos, sensores e softwares terá como resultado maior conhecimento dos eventos que
componentes, através dos seguintes tópicos: ocorrem na rodovia, inclusive com capacidade de antecipação de situações críticas.

 Conceituação dos Modelos Operacionais; As soluções devem ser implantadas prioritariamente nos trechos da Serra de Teresópolis e da BR-116
Dutra/RMRJ, ambos na BR-116, nos quais o monitoramento e a gestão em tempo real reduzirão os
 Conceituação da estrutura de gestão operacional da futura concessionária
impactos de perturbações aos usuários. Nestes trechos, estão previstas medidas como a implantação
 Conceituação das edificações e Instalações operacionais.
de maior número de painéis de mensagens.

1.1 Conceituação dos Sistemas Operacionais O padrão operacional definido seguirá os parâmetros utilizados nos últimos contratos de concessão
de rodovias do governo federal, sendo previstas melhorias como a implantação de serviço de
O sistema viário é composto pela rodovia BR-116 (com trechos no Rio de Janeiro e em Minas Gerais),
atendimento ao usuário, vídeo monitoramento em 100% da extensão, rotinas de inspeção de tráfego,
pela BR-493 e pela BR-465.
etc.
A Rodovia BR-116 atualmente apresenta pista simples no estado de Minas Gerais e parte do trecho
a) Padrões Operacionais
no Rio de Janeiro até a Serra de Teresópolis. O restante da BR-116 e a rodovia BR-493 já apresentam
O sistema rodoviário a ser concedido contará com dois padrões operacionais distintos: um para os
pista dupla na maior parte do trecho concedido, com exceção do segmento compreendido entre a BR-
trechos operacionais críticos (BR-116 Dutra/RMRJ, BR-116 RJ, entre o km 124,200 e km 146,000, e a
116 e a BR-101 (Magé – Itaboraí).
Serra de Teresópolis), um para a BR-116RJ, BR-116MG, BR-493 e outro para a BR-465.
Como soluções para ampliação de capacidade, são previstas duplicações e faixas adicionais em alguns
I. BR-116 – Serra de Teresópolis
segmentos. Adicionalmente, é prevista a implantação de marginais em alguns segmentos da BR-116
no Rio de Janeiro, Minas Gerais, na BR-465 e na BR-493. Foi definido um padrão de serviço diferenciado de forma a garantir trafegabilidade adequada no
trecho de serra. O trecho corresponde aos KM 90,5 a 105,7, somando extensão total de 15,2km.
As instalações operacionais existentes na BR 116 Dutra/RMRJ foram consideradas em condições de
uso, sendo previsto, portanto, para estas, apenas reformas e adequações. Além disso, foram Entende-se que perturbações nos fluxos de tráfego, como defeitos em veículos, acidentes, aumento

consideradas inovações de maneira a incorporar avanços na tecnologia de ITS (Sistemas de Transporte da densidade veicular, entre outros, têm efeitos significativos no nível de serviço ofertado, gerando

Inteligentes) tendo em vista aumentar a eficiência e a segurança do sistema, ampliar os canais de atrasos e até mesmo elevação do risco de acidentes.

comunicação com os usuários e minimizar os impactos de perturbações nas condições de circulação. Neste sentido, os sistemas de monitoramento e de gestão de tráfego são intensificados e sua

O conjunto de soluções visa à gestão dinâmica do tráfego, que se baseia na coleta de dados em tempo implantação tem prioridade em relação aos demais trechos. Além disso, medidas específicas são

real e intervenção imediata, podendo atuar também de maneira preventiva. O uso de soluções digitais previstas, de forma a mitigar o impacto de eventos na fluidez do tráfego e na segurança dos usuários.

possibilita a coleta e o processamento de grandes volumes de dados dos usuários e da rodovia, e um As medidas diferenciadas propostas são:
Sistema de Apoio à Gestão do Tráfego reduz o tempo de reação e acionamento de recursos por parte  Maior densidade de câmeras CFTV devido ao traçado sinuoso.
da operadora.
 Monitoramento de incidentes por DAI.

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 Maior densidade de painéis fixos de mensagem variável, garantindo redundância necessária O trecho de sobreposição da BR-116 com a BR-493, compreendido entre o km 124,200 e km 146,000,
de informações aos usuários, como avisos de rotas alternativas, segmentos com lentidão, além das melhorias mencionadas deverá contar também com cobertura da ambulância tipo D.
chuvas intensas, redução de velocidade a frente, entre outros. IV. BR-493 e BR-465

 Iluminação integral. As Rodovias BR-493 e BR-465 contarão com padrão operacional compatível com seu volume de

Além dos itens indicados acima, também está prevista uma alocação mais intensiva dos recursos do tráfego, incluindo serviços de atendimento aos usuários, vídeo monitoramento e iluminação em 100%

Sistema de Atendimento aos Usuários, como guinchos, ambulâncias tipo D e veículos de inspeção. da extensão, meios de comunicação com a concessionária, iluminação, entre outros.

II. BR-116 – Dutra/RMRJ Além dos itens indicados acima, também está prevista a alocação de recursos do Sistema de
Atendimento aos Usuários, como guinchos, ambulâncias e veículos de inspeção..
A RMRJ corresponde ao trecho do KM 161,7 a 207,7 da BR-116 (RJ), somando 46 km.
b) Fases de implantação
Assim como na Serra de Teresópolis, perturbações nos fluxos de tráfego deste trecho têm efeitos
significativos no nível de serviço ofertado, gerando atrasos e até mesmo elevação do risco de A implantação da infraestrutura e sistemas operacionais descritos neste relatório em todos os trechos
acidentes. Além disso, os volumes de tráfego são os mais elevados da rodovia. das Rodovias analisadas seguirá os prazos de atendimento conforme definido nos itens destacados na
tabela a seguir.
As medidas diferenciadas propostas são:

 Maior densidade de painéis fixos de mensagem variável, garantindo redundância necessária


de informações aos usuários, como avisos de rotas alternativas, segmentos com lentidão,
chuvas intensas, redução de velocidade a frente, entre outros;

 Utilização de câmeras com OCR para segurança pública.

 Monitoramento de incidentes por DAI.

 Iluminação em 100% do trecho.

Além dos itens indicados acima, também está prevista uma alocação mais intensiva dos recursos do
Sistema de Atendimento aos Usuários, como guinchos, ambulâncias tipo D e veículos de inspeção.

III. BR-116 – Demais trechos

Os segmentos não enquadrados como Serra de Teresópolis e RMRJ terão elevação do nível de serviço
operacional, quando comparado à situação atual. Além disso, são previstos a cobertura integral por
vídeo monitoramento (para 100%) e o aumento do número de painéis de mensagem variável e fixos
e móveis.

Este trecho também contará com o Sistema de Aquisição de Dados de Usuários, que permitirá obter
dados de densidade, velocidade e rotas, empregando a possibilidade de acesso aos aplicativos de
roteamento em aparelhos smartphones conectados à rede de dados das operadoras.

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Tabela 2 - Frente de Serviços Operacionais – Cronograma de Implantação – BR-116RJ e BR-116 Dutra/RMRJ
TRABALHOS INICIAIS RECUPERAÇÃO
INFRAESTRUTURA/SERVIÇO
1M 6M 12 M 24 M 36 M 60 M
Sistemas de Gestão e Controle Operacional
Centro de Controle Operacional - CCO X
Equipamentos e Móveis da Administração X
Veículos da Administração X
Sistemas de Controle e Monitoração de Tráfego
Sistema de Apoio à Gestão do Tráfego (SAGT) X
Equipamentos de detecção e sensoriamento de pista X
Sistema de Detecção Automática de Incidentes X
Sistema de inspeção de tráfego X
Sistema de Circuito Fechado de TV X
Sistema de detecção de altura X
Sistema de controle de velocidade X
Sistema de Controle Dinâmico de Velocidade X
Sistema de Iluminação inteligente (Trechos operacionais Críticos) Concomitantemente com as obras de ampliação de capacidade ou até o ano 8 para os segmentos sem ampliação de capacidade
Sistema de Iluminação Concomitantemente com as obras de ampliação de capacidade ou até o ano 8 para os segmentos sem ampliação de capacidade
Monitoração meteorológica X
Sistemas de Pedágio e Controle de Arrecadação
Praças de Pedágio X
Sistema Free Flow X
Sistema de Atendimento aos Usuários (Atendimento a Incidentes)
Sistema de Atendimento ao Usuário (SAU) X
Atendimento Médico de Emergência X
Atendimento Mecânico X
Atendimento a Demais Incidentes X
Pontos de Parada e Descanso para caminhoneiros - PPD X
Sistema de Comunicação com o Usuário
Sistemas de Comunicação X
Sistema de Informações aos Usuários X
Sistema de reclamações e sugestões dos usuários X
Painéis fixos de mensagens variáveis X
Painéis móveis de mensagens variáveis X
Função de chamada de emergência X
Sistema de Pesagem
Postos de Pesagem Existentes X
Postos de Pesagem Novos
Sistema de Transmissão de Dados
Implantação de Rede de Fibra Óptica X
Sistema de Wi Fi ao longo da Rodovia X
Sistema de Guarda e Vigilância Patrimonial X
Veículos de Fiscalização da ANTT X
Unidades Operacionais-UOPs e Delegacias da Polícia Rodoviária Federal X

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Tabela 3 - Frente de Serviços Operacionais – Cronograma de Implantação – BR-116MG e BR-493RJ
TRABALHOS INICIAIS RECUPERAÇÃO
INFRAESTRUTURA/SERVIÇO
1M 6M 12 M 24 M 36 M 60 M
Sistemas de Gestão e Controle Operacional
Centro de Controle Operacional - CCO N.A
Equipamentos e Móveis da Administração X
Veículos da Administração X
Sistemas de Controle e Monitoração de Tráfego
Sistema de Apoio à Gestão do Tráfego (SAGT) X
Equipamentos de detecção e sensoriamento de pista X
Sistema de Detecção Automática de Incidentes N.A N.A N.A N.A N.A N.A
Sistema de inspeção de tráfego X
Sistema de Circuito Fechado de TV X
Sistema de detecção de altura X
Sistema de controle de velocidade X
Sistema de Controle Dinâmico de Velocidade N.A N.A N.A N.A N.A N.A
Sistema de Iluminação Concomitantemente com as obras de ampliação de capacidade ou até o ano 8 para os segmentos sem ampliação de capacidade
Monitoração meteorológica X
Sistemas de Pedágio e Controle de Arrecadação
Praças de Pedágio X
Sistema Free Flow N.A N.A N.A N.A N.A N.A
Sistema de Atendimento aos Usuários (Atendimento a Incidentes)
Sistema de Atendimento ao Usuário (SAU) X
Atendimento Médico de Emergência X
Atendimento Mecânico X
Atendimento a Demais Incidentes X
Pontos de Parada e Descanso para caminhoneiros - PPD X
Sistema de Comunicação com o Usuário
Sistemas de Comunicação X
Sistema de Informações aos Usuários X
Sistema de reclamações e sugestões dos usuários X
Painéis fixos de mensagens variáveis X
Painéis móveis de mensagens variáveis X
Função de chamada de emergência X
Sistema de Pesagem
Postos de Pesagem Existentes X
Postos de Pesagem Novos X
Sistema de Transmissão de Dados
Implantação de Rede de Fibra Óptica X
Sistema de Wi Fi ao longo da Rodovia X
Sistema de Guarda e Vigilância Patrimonial X
Veículos de Fiscalização da ANTT X
Unidades Operacionais-UOPs e Delegacias da Polícia Rodoviária Federal X
Observação: N.A. – Não se aplica

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Tabela 4 - Frente de Serviços Operacionais – Cronograma de Implantação – BR-465RJ
TRABALHOS INICIAIS RECUPERAÇÃO
INFRAESTRUTURA/SERVIÇO
1M 6M 12 M 24 M 36 M 60 M
Sistemas de Gestão e Controle Operacional
Centro de Controle Operacional - CCO N.A N.A N.A N.A N.A N.A
Equipamentos e Móveis da Administração N.A N.A N.A N.A N.A N.A
Veículos da Administração N.A N.A N.A N.A N.A N.A
Sistemas de Controle e Monitoração de Tráfego
Sistema de Apoio à Gestão do Tráfego (SAGT) X
Equipamentos de detecção e sensoriamento de pista X
Sistema de Detecção Automática de Incidentes N.A N.A N.A N.A N.A N.A
Sistema de inspeção de tráfego X
Sistema de Circuito Fechado de TV X
Sistema de detecção de altura X
Sistema de controle de velocidade X
Sistema de Controle Dinâmico de Velocidade N.A N.A N.A N.A N.A N.A
Sistema de Iluminação Concomitantemente com as obras de ampliação de capacidade ou até o ano 8 para os segmentos sem ampliação de capacidade
Monitoração meteorológica X
Sistemas de Pedágio e Controle de Arrecadação
Praças de Pedágio X
Sistema Free Flow N.A N.A N.A N.A N.A N.A
Sistema de Atendimento aos Usuários (Atendimento a Incidentes)
Sistema de Atendimento ao Usuário (SAU) X
Atendimento Médico de Emergência X
Atendimento Mecânico X
Atendimento a Demais Incidentes X
Pontos de Parada e Descanso para caminhoneiros - PPD N.A N.A N.A N.A N.A N.A
Sistema de Comunicação com o Usuário
Sistemas de Comunicação X
Sistema de Informações aos Usuários X
Sistema de reclamações e sugestões dos usuários X
Painéis fixos de mensagens variáveis X
Painéis móveis de mensagens variáveis X
Função de chamada de emergência X
Sistema de Pesagem
Postos de Pesagem Existentes N.A N.A N.A N.A N.A N.A
Postos de Pesagem Novos N.A N.A N.A N.A N.A N.A
Sistema de Transmissão de Dados
Implantação de Rede de Fibra Óptica X
Sistema de Wi Fi ao longo da Rodovia X
Sistema de Guarda e Vigilância Patrimonial X
Veículos de Fiscalização da ANTT X
Observação: N.A. – Não se aplica

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Propõe-se que o Superintendente Geral, suas Assessorias e as Diretorias fiquem sediadas no COC,
1.2 Conceituação da Estrutura de Gestão Operacional da
que coincidirá com sua sede administrativa, de forma a associar as conveniências de se poder
Futura Concessionária usufruir da proximidade de uma área urbana de porte significativo, onde existe infraestrutura
adequada para suporte das atividades da CONCESSIONÁRIA, com uma posição geográfica que
Para melhor desempenho das funções que serão atribuídas à CONCESSIONÁRIA, deverá ocorrer a
privilegie o desejável acesso à rodovia.
implantação de uma estrutura organizacional dinâmica, que venha a atender às diversas etapas e
Diretamente subordinadas ao Diretor Presidente estarão as seguintes Assessorias:
prioridades previstas para a concessão pelo PODER CONCEDENTE, que devem alterar-se ao longo
do período da concessão.  Assessoria Jurídica;

Pode-se prever uma estrutura organizacional que, além de suprir com suficiência os quadros de  Assessoria de Relações Institucionais.

funções da CONCESSIONÁRIA, seja pautada na produtividade e agilidade, buscando, através da  Assessoria de Gestão da Qualidade;
redução dos níveis hierárquicos, aproximar a estrutura dirigente das demais estruturas
 Assessoria de Administração do Contrato de Concessão.
empresariais, como os setores operacionais, de conservação e de obras.

A estruturação gerencial de uma empresa administradora de rodovias deve considerar as naturais Justifica-se a estruturação das atividades elencadas, em termos de Assessorias da Superintendência
barreiras, que determinam um distanciamento da administração em relação à execução das Geral, de vez que seus serviços estarão, preponderantemente, vinculados ao planejamento e às
finalidades principais, quais sejam o distanciamento geográfico e a defasagem de horários. definições de políticas em nível estratégico da CONCESSIONÁRIA, exigindo constante interação com
Assim, dada a extensão das rodovias sob concessão, as chefias serão sediadas, de forma distribuída, a Superintendência Geral, de forma a agilizar os processos de tomada de decisão.
em locais selecionados para atenuar as dificuldades geradas pelas excessivas distâncias que Além das Assessorias, estarão diretamente subordinadas ao Superintendente Geral, a Diretoria
poderiam constituir-se em obstáculos para uma administração eficaz. Administrativa Financeira, a Diretoria e Gerência de Operações e o Departamento de Engenharia e
Paralelamente, a circunstância de tratar-se a operação viária de atividade ininterrupta, gera a Obras.
tendência de afastamento entre as chefias, que cumprem jornadas administrativas, em relação ao
(i) Assessoria Jurídica
efetivo operacional que, normalmente, trabalha em regime de turnos, tornando necessária a
A Assessoria Jurídica terá por incumbência prestar serviços à Superintendência orientando a
criação de um elo intermediário de coordenação.
tomada de decisões de caráter jurídico, no nível elevado da estratégia empresarial, de modo a
Consistindo as atividades-fim da CONCESSIONÁRIA na operação, conservação, ampliação e
ficarem preservados os interesses da Concessionária.
melhoramentos da rodovia, sua estrutura organizacional deverá ser concebida de forma a viabilizar,
Além disso, abrigará a área que deverá receber as citações judiciais envolvendo ações e medidas
dentro dos melhores padrões de qualidade, a realização dessas atividades.
jurídicas levadas a efeito, contra a empresa Concessionária, sob a responsabilidade da
Superintendência.
a) Estrutura Operacional Básica
Ainda, deverá propor à Superintendência patrocinar causas a favor, visando serem preservados os
De maneira geral, a CONCESSIONÁRIA disporá de uma estrutura organizacional do tipo linha e
direitos da Concessionária ou contra, em casos de defesa, quando a situação assim o exigir.
assessoria, chefiada pelo Superintendente Geral, que se reportará ao Conselho de Administração e
(ii) Assessoria de Relações Institucionais
Fiscal, o qual gerenciará o interesse dos acionistas.
A Assessoria de Relações Institucionais terá sob sua responsabilidade gerir toda a interface das

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relações externas a serem mantidas pela CONCESSIONÁRIA com as inúmeras entidades civis e BSO´s, CCO, Atendimento a Incidentes, Pesagem de Veículos e Segurança Viária.
governamentais, com interesses sobre a concessão. (vii) Departamento de Engenharia e Obras
Também, deverá acolher todo o tipo de reclamações e sugestões provenientes de seus USUÁRIOS, A Diretoria de Engenharia e Obras será responsável pela realização de todos os projetos
dos moradores vizinhos às faixas de domínio da rodovia e ativar junto aos demais setores operativos inerentes ao programa de obras que a Concessionária caberá empreender, por incumbência da
da empresa, as eventuais providências requeridas para a solução dos problemas. concessão e, por outro lado, pela efetivação da realização das respectivas obras.

Responsabilizar-se-á ainda pelas providências necessárias ao atendimento dos órgãos Por isso, estará subdividida nas seguintes Áreas:
representativos do PODER CONCEDENTE e dos meios de comunicação social, e por fim, gerenciará  Supervisão de Obras;
as informações prestadas através do serviço 0800, bem como produzirá o conteúdo e administrar
 Supervisão Conserva;
o site da Internet vinculado à concessão.
 Projetos;
(iii) Assessoria de Gestão de Controle da Qualidade
 Coordenação de Meio Ambiente;
A Assessoria de Gestão de Controle da Qualidade será composta por Gestor de Qualidade e
Assistente da Qualidade.  Manutenção.

(iv) Assessoria de Administração do Contrato de Concessão 1.3 Conceituação das Edificações e Instalações
A Assessoria de Administração do Contrato de Concessão será composta por Gestor de Contrato e
Assistentes de Administração. Operacionais
(v) Diretoria Administrativa Financeira As atuais estruturas operacionais de CCO, Edifício de Administração das Praças de Pedágio e PGF
A Diretoria Administrativa Financeira será a responsável pela gestão de todas as atividades existentes na BR-116 Dutra/RMRJ serão, para o início da operação, mantidas. Aquelas que forem
empresariais, relacionadas às áreas distintas vinculadas à Administração e às Finanças e contará mantidas deverão ser reformadas/ampliadas adequando suas estruturas as exigências operacionais e
com as seguintes Divisões subordinadas a saber: de atendimento.
 Recursos Humanos e DP;
A CONCESSIONÁRIA deverá promover a implantação de diversas instalações de apoio de interesse
 Suprimentos e Almoxarifado; operacional, a serem estrategicamente localizadas, de maneira a garantir a racionalização dos serviços

 Sistemas e Tecnologia da Informação; operacionais, quais sejam:

 Serviços Gerais;  Bases de Serviços Operacionais (BSO)


 Posto Geral de Fiscalização de Peso (PGF) adicional
 Segurança e Medicina do Trabalho;
 Áreas de descanso para caminhoneiros
 Tesouraria e Contas a Pagar; Controladoria e Contabilidade.
1.3.1 Centro de Controle Operacional - CCO
(vi) Diretoria e Gerência de Operações
No CCO estarão sediados os corpos diretivo, gerencial e funcional da CONCESSIONÁRIA, em seus
À Diretoria e Gerência de Operações caberá a supervisão, em nível superior, de todas as atividades
diversos campos de atuação: administrativo, financeiro, operacional e de engenharia, ligados aos
operacionais a serem prestadas pela Concessionária, e será responsável pela gestão voltada a
projetos e construções a serem empreendidas. Igualmente, poderá estar ali instalado o CCO - Centro
atendimento aos USUÁRIOS através dos serviços de Atendimento ao Usuário, praças de pedágio,

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de Controle Operacional que se incumbirá da coordenação geral das atividades operacionais, ao longo BSO TIPO I - Bases de Serviços Operacionais com instalações de atendimento aos usuários: Dispõem
de toda a rodovia. de locais disponíveis para abrigar os recursos os operacionais da concessionaria, como veículos de

O CCO representará também o local de integração formal entre os USUÁRIOS, a CONCESSIONÁRIA e a inspeção, ambulâncias, guincho leve, guincho pesado, e manter materiais de consumo, ferramentas,

comunidade geral envolvida nos assuntos relacionados com a rodovia sob concessão. EPI e etc., e estrutura mínima para colaborados e operadores (banheiro, copa, sala de descanso e etc.).

O Atual Centro de Controle Operacional da Rodovia BR 116 RJ está localizado no Km 133,5 junto a Além disso, possui estrutura para atendimento aos usuários disponível 24 horas por dia, com

sede da empresa (informação do 0800 da CRT) cobrindo a operação de toda Rodovia Concessionada. sanitários (inclusive para pessoas especiais), sala de descanso, estacionamento exclusivo para o

Deverá ser analisado pela nova Concessionária a necessidade de estruturação de uma nova estrutura usuário, serviço de atendimento e etc.

de CCO devido ao aumento da extensão a ser operacionalizada. BSO TIPO II - Bases de Serviços Operacionais sem instalação de atendimento aos usuários: Dispõem
de locais disponíveis para abrigar os recursos os operacionais da concessionaria, como veículos de
inspeção, ambulâncias, guincho leve, guincho pesado, e manter materiais de consumo, ferramentas,
1.3.2 Edifício de Administração das Praças de Pedágio
EPI e etc., e estrutura mínima para colaborados e operadores (banheiro, copa, sala de descanso e etc.).
Com o objetivo de sediar as atividades inerentes à operação dos Postos de Pedágio, integrarão as
Essas Bases disporão cada uma, de um transceptor fixo de radiocomunicação, que será operado pelos
instalações de cada praça, um edifício de administração, também enquadrado no padrão
atendentes, durante as 24 horas do dia.
arquitetônico a ser estabelecido pela CONCESSIONÁRIA, através do qual estarão centralizados o
Para a determinação da localização das BSOs a serem implantadas no Sistema Rodoviário, foram
comando e as equipes dos serviços de arrecadação.
levados em consideração os parâmetros de atendimento dos veículos do Sistema de Atendimento aos
O edifício de administração, por sua vez, estará interligado ao CCO, através dos sistemas de
usuários.
radiocomunicação, rede de telefonia operacional e rede de fibra óptica. Os dados correspondentes à
A distância entre BSOs foi determinada de forma que o atendimento mais crítico (ambulância tipo C)
operação dos serviços de arrecadação e controle de pedágios serão transmitidos online de maneira
ocorra dentro do tempo limite em seu ponto mais distante da BSO, aquele situado no sentido
imediata, para os núcleos gerenciais da CONCESSIONÁRIA, sediados na sede administrativa, através
contrário do ponto de partida da viatura e que necessita de realização de retorno para sua cobertura,
da rede de transmissão de dados.
podendo o mesmo ser também coberto pela BSO localizada no sentido da ocorrência.

A velocidade média de operação da ambulância tipo C considerada foi de 85 km/h para a BR-116, BR-
1.3.3 Bases de Serviços Operacionais (BSO) 493 e 60 km/h para a BR-465.
Os serviços de assistência aos usuários serão prestados a partir de Bases de Serviços Operacionais A velocidade de 85 km/h resulta em uma distância de 42,5 km para o atendimento crítico das
(BSO), que formarão uma rede de prestação de serviços interligada à central de comunicações a ser ambulâncias, que é de 15 minutos para a ambulância C (21,25 km em cada sentido). Já para uma
instalada no centro de controle operacional (CCO). velocidade de 60 km/h e tempo de atendimento de 15 minutos, temos uma distância de 30 km para
As Bases de Serviços Operacionais definitivas disporão de infraestrutura básica para seus ocupantes, o atendimento crítico (15 km em cada sentido).
meios de comunicação com as viaturas e o centro de controle operacional (rádio e telefonia) além de
pátio para a guarda de animais apreendidos até sua destinação final pela PRF.

Foram considerados dois tipos de Bases de Serviços Operacionais definitivas:

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A seguir é apresentada a Tabela 5 com os detalhes e a Figura 01 com o mapa com a localização das
Bases Operacionais.

Tabela 5 - Bases de Serviços Operacionais


Edifício Operacional Tipo Rodovia UF km Sentido
1 II BR-116 MG 422,36 MG/RJ
2 I BR-116 MG 464,2 MG/RJ
3 II BR-116 MG 502,765 RJ/MG
4 I BR-116 MG 547,6 RJ/MG
5 II BR-116 MG 589,5 MG/RJ
6 I BR-116 MG 630,8 MG/RJ
7 II BR-116 MG 671,8 MG/RJ
8 I BR-116 MG 713 RJ/MG
9 II BR-116 MG 752,5 RJ/MG
10 I BR-116 MG 796,5 MG/RJ
11 II BR-116 RJ 24,6 RJ/MG
12 I BR-116 RJ 65,6 MG/RJ
13 II BR-116 RJ 106,5 RJ/MG
14 I BR-116 RJ 165 RJ/SP
15 I BR-116 RJ 204,67 RJ/SP
16 II BR-493 RJ 7,5 RJ/SP
17 I BR-493 RJ 51,9 RJ/SP

Figura 1 - Localização das Bases Operacionais

16
1.3.4 Posto Geral de Fiscalização de Peso (PGF)

Os Postos Gerais de Fiscalização de Peso (PGF) da BR 116 serão mantidos em operação. A estrutura
definitiva e os devidos sistemas operacionais dos novos Postos Gerais de Fiscalização de Peso (PGF)
propostos deverão estar implantados até o 36º mês após a autorização do início da Concessão.

As atividades de pesagem dos veículos comerciais terão como objetivo o cumprimento das disposições
do CTB - Código de Trânsito Brasileiro, quanto aos limites admissíveis de peso bruto por eixo e/ou por
veículo.

O controle de pesagem dos veículos comerciais será imprescindível para a operação e a manutenção
das condições de serviço das rodovias, tendo em vista os prejuízos que os excessos de peso
acarretarão tanto aos elementos do corpo da rodovia, devido à solicitação exagerada, como para a
fluidez do tráfego, devido às menores velocidades médias e aumento do número de quebras.

O exame da documentação e a eventual emissão de autos de infração serão de responsabilidade do


PODER CONCEDENTE.

A análise do número de balanças a serem operacionalizadas e a decorrente necessidade de recursos


estruturais, tecnológicos e operacionais foi realizada com base no VDM da Rodovia em estudo, sendo
propostas para serem implantadas nos locais com maior VDM e menor possibilidade de criação de
Figura 2 - Localização dos Postos Gerais de Fiscalização de Peso
rotas de fuga, resultando nas localizações representadas na Tabela 6 e Figura 2 - Localização dos Postos
Gerais de Fiscalização de Peso.
1.3.5 Área de descanso para caminhoneiros
Tabela 6 - Localização e Detalhes dos PGF’s da BR 116 RJ
TIPO Edifício Operacional UF Rodovia Sentido KM Situação
Foram previstas 2 (duas) áreas de descanso para caminhoneiro na BR-116, uma para cada sentido de
PGF 01 Sistema de Pesagem Fixa - Caratinga MG BR-116 MG/RJ 531 Existente tráfego, com 20 mil metros quadrados, com um edifício de pelo menos 200 metros quadrados,
PGF 02 Sistema de Pesagem Fixa – Miradouro (Novo) Junto ao pedágio MG BR-116 RJ/MG 669,4 Novo contendo no mínimo o atendimento aos usuários disponíveis 24 horas por dia, com sanitários
PGF 03 Sistema de Pesagem Fixa - Além Paraíba MG BR-116 MG/RJ 802,2 Existente (inclusive para pessoas especiais), sala de descanso, estacionamento exclusivo. O espaço deve conter
Existente (requer pelo menos 65 vagas para caminhão com pelo menos 90 metros quadrados.
PGF 04 Sistema de Pesagem Fixa - Teresópolis /S.J.V.Rio Preto RJ BR-116 MG/RJ 71 muitas obras para
adequação) As duas áreas previstas deverão ser objeto de estudos para localização por parte da Concessionária,
PGF 05 Sistema de Pesagem Fixa - Piabetá RJ BR-116 RJ/SP 131 Existente
posicionando-as convenientemente ao longo do sistema rodoviário concedido.

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Tabela 7 - Análise de Provimento de Pessoal
DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS E PARÂMETROS TÉCNICOS E
Equipe por Posto de Trabalho Turno Memória de Cálculo Resultado

DE DESEMPENHO Horas possíveis de trabalho por ano, por posto. 24 x 365


8.760,00
Horas improdutivas por ano, por funcionário: ((30+3)*8)+((2/8)*(365-

24 horas
Neste item estão descritos os sistemas, seus parâmetros técnicos e de desempenho e o pessoal a ser férias (30 dias), folgas (2/8) e ausências (3 dias) 30)*8) 934.00
Horas possíveis de trabalho por ano,
alocado para cada um deles. ((365*12)-934,00) 1.986,00
por funcionário.

2.1 Sistema de Atendimento ao Usuário Equipe necessária por posto de trabalho 8.760/1.986 4,41

Os serviços a serem prestados pela futura Concessionária no Sistema de Atendimento aos Usuários na Tabela 8 – Parâmetros de atendimento nos Trechos Operacionais Críticos (BR 116 Dutra/RMRJ, BR
116 – Rio – Além Paraíba, km 124,200 ao km 146,000, e Serra de Teresópolis)
operação do Sistema Rodoviário, dentro do escopo deste item, serão os seguintes:
 Atendimento Médico de Emergência; BR-116 - Serra de Teresópolis e RMRJ
Velocidade de operação Tempo de
(Km/h) Atendimento (min)
 Atendimento Mecânico;
Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar móvel (APH)
 Inspeção de Tráfego; Ambulâncias do tipo C 85 15
Ambulâncias do tipo D 85 15
 Atendimento a demais incidentes: Serviço de Socorro Mecânico
Guinchos Pesado 70 75
o Apreensão de animais na faixa de domínio; Guinchos Leves 70 40
Serviço de Inspeção de Tráfego
o Serviço de combate a incêndios; Viatura de Inspeção de Tráfego - Pré CFTV (até ano 3) 60 90
Viatura de Inspeção de Tráfego - Pós CFTV (após ano 3) 60 180
 Área de descanso para caminhoneiros;
Serviço de Combate a Incêndio
 Função chamada de emergência. Caminhões Irrigadeira 70 100
Serviço de Apreensão de Animais
Os serviços de atendimento aos usuários deverão ser apresentados em caráter permanente, durante 70 100
Caminhões de Remoção de Animais
24 horas por dia, em todos os dias do ano, de forma completamente gratuita por equipes que estarão
locadas em bases operacionais (SAU / BSO), implantadas ao longo do Sistema Rodoviário.
Tabela 9 – Parâmetros de atendimento BR 116 – Rio – Além Paraíba, BR-116MG e BR-493

Velocidade de operação Tempo de


2.1.1 Premissa de provisionamento de pessoal de operação BR-116 - Serra de Teresópolis e RMRJ
(Km/h) Atendimento (min)

Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar móvel (APH)


Para calculo do efetivo, foi considerado que os equipamentos tenham disponibilidade de 24 horas por 85 15
Ambulâncias do tipo C
dia para operação, devendo seus operadores realizar jornadas de trabalho em regime 12 x 36 horas Ambulâncias do tipo D 85 60
Serviço de Socorro Mecânico
atendendo todos os requisitos da medida provisória nº 808, de 14 de novembro de 2017.
Guinchos Pesado 70 75
Guinchos Leves 70 40
Serviço de Inspeção de Tráfego
Viatura de Inspeção de Tráfego - Pré CFTV (até ano 3) 60 90
Viatura de Inspeção de Tráfego - Pós CFTV (após ano 3) 60 180
Serviço de Combate a Incêndio

18
especificados na portaria n° 2048/GM de 05 de novembro de 2002 e as normas ABNT- NBR
Velocidade de operação Tempo de
BR-116 - Serra de Teresópolis e RMRJ
(Km/h) Atendimento (min) 14561/2000 de junho de 2000.

Caminhões Irrigadeira 70 100 O veículo deverá ser substituído de forma imediata e automática quando atingirem 200 mil km
Serviço de Apreensão de Animais rodados ou 4 (quatro) anos da data de fabricação, prevalecendo o que ocorrer primeiro.
Caminhões de Remoção de Animais 70 100

b) Efetivo
Tabela 10 – Parâmetros de atendimento BR 465
Para calculo do efetivo, foi considerado que o equipamento tenha disponibilidade de 24 horas por dia
Velocidade de operação Tempo de para operação com pelo menos 3 (três) profissionais, sendo um motorista e os outros dois
BR-116 - Serra de Teresópolis e RMRJ
(Km/h) Atendimento (min)
profissionais com capacitação e certificação em salvamento e suporte básico de vida que deverão
Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar móvel (APH)
60 15
realizar jornadas de trabalho em regime 12 x 36 atendendo todos os requisitos da medida provisória
Ambulâncias do tipo C
Serviço de Socorro Mecânico nº 808, de 14 de novembro de 2017.
Guinchos Leves 60 40
Serviço de Inspeção de Tráfego
Viatura de Inspeção de Tráfego - Pré CFTV (até ano 3) 60 90 c) Nível de Serviço
Viatura de Inspeção de Tráfego - Pós CFTV (após ano 3) 60 180 Para a ambulância do tipo C : tempo médio mensal de chegada ao local de atendimento não superior
Serviço de Combate a Incêndio
60 100 a 15 (quinze) minutos em 90% das ocorrências. Para a BR-465 o tempo médio mensal de chegada ao
Caminhões Irrigadeira
Serviço de Apreensão de Animais local de atendimento não superior a 15 (quinze) minutos em 80% das ocorrências.
Caminhões de Remoção de Animais 60 100
O tempo de chegada será calculado do momento da comunicação ou visualização pelo CFTV até o
momento de chegada do veículo no local da ocorrência. Esse parâmetro deverá ser respeitado mesmo
2.1.2 Atendimento Médico de Emergência com a ocorrência de atendimentos simultâneos em diferentes pontos do sistema rodoviário.
A velocidade considerada para atendimento das ocorrências foi de 85 km/h para a BR-116 e BR-493,
Compreende uma rede de Ambulâncias de Suporte Básico (ambulâncias tipo C e tipo D), conforme
e 60km/h para a BR-465.
portaria do Ministério da Saúde nº 2048 de 2002, ou outra que venha a substitui-la, equipadas para
atendimento de primeiros socorros e remoções e operadas por pessoal qualificado.
Ambulância tipo D

Ambulância tipo C a) Especificações mínimas dos veículos


Veículo com cabine simples, cor branca, com chassi compatível para instalação de baú com salão de
a) Especificações mínimas dos veículos
no mínimo 8 metros cúbicos, com uma porta lateral corrediça de 1,00m x 1,50m e outra traseira com
Veículo com cabine simples, cor branca, com chassi compatível para instalação de baú com salão de
duas folhas de abrir de 1,5 x 1,50, com altura interna mínima de 1,80, capacidade mínima de carga útil
no mínimo 8 metros cúbicos, com uma porta lateral corrediça de 1,00m x 1,50m e outra traseira com
de 1 tonelada, além de compartimento isolado para guarda de equipamento de salvamento
duas folhas de abrir de 1,50 x 1,50, com altura interna mínima de 1,80, capacidade mínima de carga
especificados na portaria n° 2048/GM de 05 de novembro de 2002 e as normas ABNT- NBR
útil de 1 tonelada, além de compartimento isolado para guarda de equipamento de salvamento
14561/2000 de junho de 2000.

19
O veículo deverá ser substituído de forma imediata e automática quando atingir 200 mil km rodados  Guincho hidráulico com capacidade para 4.500 kg de arraste, com 15 m de cabo de aço;

ou 4 (quatro) anos da data de fabricação, prevalecendo o que ocorrer primeiro.  Rebocador traseiro (asa-delta) com capacidade de 1.500 kg;
b) Efetivo  Comando hidráulico na traseira;
Para calculo do efetivo, foi considerado que o equipamento tenha disponibilidade de 24 horas por dia
 Ponto de ancoragem instalado no chassi do caminhão para engate de cabo de aço/ cinta de
para operação com pelo menos 3 (três) profissionais, sendo um motorista, um enfermeiro e um poliéster compatível com a capacidade máxima de tração do veiculo para arraste.
médico que deverão realizar jornadas de trabalho em regime 12 x 36 atendendo todos os requisitos
da medida provisória nº 808, de 14 de novembro de 2017. O veículo deverá ser substituído em função do que ocorrer primeiro, quando atingir 80 meses ou
650.000 km rodados.

c) Nível de Serviço
Para a ambulância do tipo D: tempo médio mensal de chegada ao local de atendimento não superior b) Efetivo

a 15 (quinze) minutos em 90% das ocorrências nos trechos operacionais críticos e 60 (sessenta) Para cálculo do efetivo, será considerado que o equipamento tenha disponibilidade de 24 horas por

minutos nos demais trechos da concessão. dia para operação com pelo menos 1 (um) operador de guincho leve, o operador deverá realizar
jornadas de trabalho em regime 12 x 36 atendendo todos os requisitos da medida provisória nº 808,
O tempo de chegada será calculado do momento da comunicação ou visualização pelo CFTV até o
de 14 de novembro de 2017.
momento de chegada do veículo no local da ocorrência. Esse parâmetro deverá ser respeitado mesmo
com a ocorrência de atendimentos simultâneos em diferentes pontos do sistema rodoviário.
c) Nível de Serviço
A velocidade considerada para atendimento das ocorrências foi de 85 km/h para a BR-116 para a BR-
Para o nível de serviço a ser alcançado pelo Guinchos Leves foi considerado que após o acionamento
116 e BR-493, e 60km/h para a BR-465.
este deve ter um tempo de chegada ao local de atendimento não superior a 40 (quarenta) minutos.
A velocidade considerada para atendimento das ocorrências foi de 70 Km/h para a BR-116 e BR-493,
2.1.3 Serviço de Socorro Mecânico
e 60km/h para a BR-465.
Compreende uma rede de unidades móveis de carros-guincho, tipo leve e pesado devidamente
equipado, destinados a proceder a operações de desobstrução de pista, remoção de veículos e Guincho Pesado
remoção de cargas tombadas dentro e fora da plataforma, operada por pessoal especializado.
a) Especificações mínimas do equipamento
Guincho Leve Caminhão, cor branca, com capacidade de tração no mínimo de 60.000 kg e sistema 6x4, e não inferior
a 310 cv de potência, com chassi compatível para instalação de rebocador hidráulico (equipamento
a) Especificações mínimas do equipamento de guincho pesado), É parte inerente ao veículo-guincho o rebocador hidráulico próprio para resgate
Caminhão, a diesel, cabine simples, cor branca, com motor de 4 cilindros e potência de pelo menos e transporte de caminhões e ônibus, composto dos seguintes itens:
140 cv e a 3.000 cilindradas, com direção hidráulica e as adaptações necessárias, com plataforma
 Braço rebocador com capacidade de carga de no mínimo 10 t recolhido e 5 t estendido;
auto socorro de movimentos deslizante e basculante, com capacidade de carga de pelo menos a 3.500
 Lança de resgate extensível (2,45 m), com capacidade de 20 t recolhida e 10 t estendida;
kg, composta com os seguintes itens:
 Coluna hidráulica de aproximação do braço rebocador (aproximador);
 Conjunto de acionamento hidráulico, ligado à caixa de câmbio do veículo;

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 Guincho hidráulico, com capacidade de arraste acima de 20 t, com cabo de aço de 50 m e Veículo tipo picape, movido a diesel, cabine dupla, na cor branca, com motor de 4 cilindros e potência
gancho na ponta, destravamento pneumático do tambor e tensionador;
não inferior a 2.000 cilindradas, direção hidráulica, com tração mínimo 4x2.
 Engate rápido para transferência de ar comprimido; O veículo deverá ser substituído de forma imediata e automática quando atingir 60 meses ou 500.000
 Carroceria multifuncional com armários. km rodados, prevalecendo o que ocorrer primeiro.

O veículo deverá ser substituído em função do que ocorrer primeiro, quando atingir 120 meses ou
b) Efetivo
800.000 km rodados.
Para cálculo do efetivo, foi considerado que a viatura tenha disponibilidade de 24 horas por dia para
operação com pelo menos 1 (um) inspetor de tráfego, que deverá realizar jornadas de trabalho em
b) Efetivo
regime 12 x 36 atendendo todos os requisitos da medida provisória nº 808, de 14 de novembro de
Para cálculo do efetivo, foi considerado que o equipamento tenha disponibilidade de 24 horas por dia
2017.
para operação com pelo menos 1 (um) operador de guincho pesado, o operador deverá realizar
jornadas de trabalho em regime 12 x 36 horas atendendo todos os requisitos da medida provisória nº
c) Nível de Serviço
808, de 14 de novembro de 2017.
Para o nível de serviço a ser alcançado pelos Veículos de Inspeção de Tráfego foi considerado o tempo
médio de circulação (definido como o tempo necessário para cada unidade móvel passar pelo mesmo
c) Nível de Serviço
ponto da rodovia se pista simples e no mesmo ponto e sentido se pista dupla) não superior a 180
Para o nível de serviço a ser alcançado pelos Guinchos Pesados foi considerado que após o
(cento e oitenta) minutos após a instalação completa do sistema de CFTV, após o 3º ano de concessão.
acionamento este deve ter um tempo de chegada ao local de atendimento não superior a 75 (setenta
Nos três primeiros anos o tempo médio de circulação deverá ser inferior a 90 (noventa) minutos.
e cinco) minutos.
A velocidade considerada para atendimento das ocorrências foi de 60 Km/h visando possibilitar ao
A velocidade considerada para atendimento das ocorrências foi de 70 Km/h para a BR-116 e BR-493,
operador a visualização segura de ocorrências ou problemas tanto na pista como na faixa de domínio.
e 60km/h para a BR-465.
2.1.5 Serviço de Atendimento a Incidentes
2.1.4 Serviço de Inspeção de Tráfego
É composto pelos serviços de apreensão de animais na faixa de domínio e de combate a incêndios.
O Serviço de Inspeção de Tráfego deve contar com unidades móveis, sendo que, cada uma está
destinada a circular permanentemente nos trechos de rodovias integrantes do Sistema Rodoviário sob
Serviço de Apreensão de Animais na Faixa de Domínio da Rodovia
sua responsabilidade, com o objetivo de detectar a necessidade de ajuda ao Usuário, inspecionar as
pistas e a faixa de domínio, quanto a irregularidades, necessidade de manutenção, presença de O Serviço de Apreensão de Animais deve contar com veículos devidamente equipados, assim como
animais, retirada de objetos da via, etc., e participar ativamente na ocorrência de neblina, incêndio na recursos humanos especializados, destinados a desempenhar operações de apreensão de animais na
faixa de domínio, acidentes, remoção de animais e outras situações de emergência, providenciando pista ou na faixa de domínio das rodovias integrantes do Sistema Rodoviário, com o objetivo de
sinalização de emergência e desvios de tráfego, além de apoio aos demais serviços. garantir a segurança dos Usuários. Os animais apreendidos serão transportados para Pátios
específicos de Apreensão de Animais.
a) Especificações mínimas dos veículos

a) Especificações Mínimas do Equipamento

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Caminhão, a diesel, cabine simples, cor branca, com motor de 4 cilindros e potência de pelo menos  Guarda corpo;

140 cv e a 3.000 cilindradas, com direção hidráulica e as adaptações necessárias, com baú adaptado  Barra irrigadora;
para transporte de animais com capacidade de carga de pelo menos a 2.000 kg.  Escovador;
O veículo deverá ser substituído em função do que ocorrer primeiro, quando atingir 80 meses ou
 Carretel de mangotinho.
650.000 km rodados.
O veículo deverá ser substituído em função do que ocorrer primeiro, quando atingir 120 meses ou
b) Efetivo 800.000 km rodados.
Para calculo do efetivo, foi considerado que o equipamento tenha disponibilidade de 24 horas por dia b) Efetivo
para operação com pelo menos 1 (um) operador que deverá realizar jornadas de trabalho em regime Para cálculo do efetivo, foi considerado que o equipamento tenha disponibilidade de 24 horas por dia
12 x 36 atendendo todos os requisitos da medida provisória nº 808, de 14 de novembro de 2017. para operação com pelo menos 2 (dois) operadores que deverão realizar jornadas de trabalho em
regime 12 x 36 atendendo todos os requisitos da medida provisória nº 808, de 14 de novembro de
c) Nível de Serviço 2017.
Para cálculo do número de veículos de remoção de animais foi considerado que o caminhão boiadeiro
c) Nível de Serviço
tenha um tempo médio mensal de chegada ao local igual a 100 (cem) minutos.
Para cálculo do número de veículos de combate a incêndio foi considerado que o caminhão pipa tenha
A velocidade considerada para atendimento das ocorrências foi de 70 Km/h para a BR-116 e BR-493,
um tempo médio mensal de chegada ao local igual a 100 (cem) minutos.
e 60km/h para a BR-465.
A velocidade considerada para atendimento das ocorrências foi de 70 Km/h para a BR-116 e BR-493,
e 60km/h para a BR-465.
Serviço de Combate a Incêndio

O Serviço de Caminhão de Irrigação deverá contar com unidades devidamente dimensionadas e


2.2 Sistema de Comunicação
equipadas, assim como recursos humanos especializados, destinados a desempenhar operações de Para se incumbir de suas atividades técnicas, administrativas e operacionais, atribuídas às rodovias
combate a pequenos incêndios, auxílio na lavagem de pista na liberação de acidentes com produtos sob seu controle, a Concessionária deverá estabelecer alguns sistemas envolvendo meios de
perigosos e outros, limpeza de placas de sinalização vertical, limpeza de dispositivos de segurança comunicação, que serão de extrema importância para o funcionamento pleno, de várias de suas
viária, com o objetivo de garantir a segurança dos Usuários. unidades de serviço.

Para tanto, estes dispositivos conceituados como “Sistemas de Comunicação”, farão parte de uma
a) Especificações Mínimas do Equipamento
estrutura de retaguarda técnica, que permitirá a intercomunicação entre os usuários e a
Caminhão, a diesel, cabine simples, cor branca, com motor de 4 cilindros e potência de pelo menos
concessionária, bem como entre as próprias equipes de trabalho desta última e ainda, com outras
186 cv e a 4.500 cilindradas, com direção hidráulica e as adaptações necessárias, com tanque de
entidades intervenientes na rodovia, como é o caso da PRF.
8.000 mil litros adaptado para combate a incêndio com os seguintes itens:
O Sistema de Comunicação com os USUÁRIOS, previsto para ser implantado e operado pela
 Bomba de alta performance; concessionária, deverá apoiar-se nos seguintes subsistemas:
 Canhão monitor;
 Sistema de Rádio Comunicação Digital;

22
 Sistema de Telefonia Convencional;  CCO;

 Painéis de Mensagem Variável;  Divisões Regionais;

 Praças de Pedágio;
 Sistema de Transmissão de Dados;
 Bases Operacionais;
 Sinal de Wi-Fi ao longo da Rodovia;
 Postos de Pesagem fixos;
 Site na Internet.
 Postos e Delegacias da PRF;
Para avaliar a qualidade do serviço, a somatória do tempo de interrupção de funcionamento de cada
 Postos de Fiscalização da ANTT.
elemento do Sistema de Comunicação com o Usuário não poderá ser superior a 24 horas por mês.

2.2.1 Sistema de Radio Comunicação Digital Unidades móveis

 Viaturas das BSO’s;


Como componente vital do Sistema de Comunicação em que deve se apoiar o atendimento das
 Viaturas do Serviço de Inspeção de tráfego;
necessidades da concessionária, faz-se importante a implantação de uma rede de comunicação
própria, destinada a promover a interligação de suas várias unidades de trabalho.  Viaturas das equipes de Atendimento de Incidentes;

 Viaturas de Fiscalização da ANTT;


Este sistema permitirá a interação de informações entre as várias equipes operacionais,
administrativas, de obras e de retaguarda gerencial da concessionária, bem como ensejará ainda a  Veículos de serviço da CONCESSIONÁRIA;

integração com as atividades a serem desempenhadas pela PRF e pelo órgão de fiscalização do Poder  Unidades portáteis;

Concedente.  Praças de Pedágio;

O sistema que é tradicionalmente adotado para tal consiste na utilização de equipamentos de  Postos de Pesagem;

radiocomunicação, os quais, trabalhando com frequências de rádio exclusivas, permitem a pronta  Serviços do SAU;
comunicação entre os diversos pontos de interesse, sejam eles fixos e móveis.
 Esquemas e operações especiais de tráfego;

 Pessoal de fiscalização de obras e conservação.


a) Rede a ser Estabelecida
Para implantação de um sistema de radiocomunicação digital que tenha uma cobertura satisfatória
A rede a ser atendida deverá abranger as diversas unidades administrativas e operacionais da
para operação da rodovia, são necessários, no mínimo, os seguintes requisitos:
CONCESSIONÁRIA e suas entidades interligadas operacionalmente, como a Polícia Rodoviária Federal,
 Estudo de cobertura de sinal de rádio digital com uso de software específico;
operadores dos Postos de Pedágio e de Pesagem.
 Validação do estudo de cobertura a cada 500m da rodovia, utilizando um veículo leve com um
Deverão ser alocados equipamentos de radiocomunicação nos seguintes pontos e locais de interesse
rádio móvel e uma antena de 3dB, percorrendo a área de abrangência da futura repetidora de
operacional:
sinal;
Unidades Fixas
 Para simular a futura repetidora de sinal, deverá ser utilizada uma repetidora digital e antena
 COC; colinear “adaptados” em um guindaste, com altura mínima de 40 metros, onde deverá ser

23
posicionado nos locais de implantação das futuras torres na faixa de domínio da rodovia,
d) Vida Útil dos Equipamentos
exceto para situações onde as futuras torres sejam posicionadas em todos de edifícios, e/ou
Tratando-se de sistema de telecomunicações cuja configuração se baseia em equipamentos e sistemas
topo de morros;
elétrico-eletrônicos e informatizados, que são objetos de contínuos avanços tecnológicos, prevê-se
 Elaboração de projeto executivo e projeto funcional, indicando o posicionamento das torres,
uma vida útil de 5 anos para a utilização deste sistema de radiocomunicação.
mapa de cobertura indicando o percentual e a qualidade de sinal (QSA), equipamentos, cabos,
Assim, decorrido tal período, pode-se prever que seja procedida sua modernização ou substituição,
miscelâneas, topologia da rede de voz e rede de dados, tipos de torres, memória de cálculo de
de modo a acompanhar a evolução dos sistemas disponíveis no mercado, assegurando a eficiência das
carga máxima (AEV) das torres, quantidade de equipamentos de rádio portáteis, móveis, fixos,
comunicações de interesse operacional, provenientes das várias unidades fixas, móveis e portáteis
estação repetidora e dispatch de atendimento (CCO), plano de manutenção preventiva e
que irão compor a rede de radiocomunicação a ser utilizada pela CONCESSIONÁRIA.
reposição dos equipamentos, etc.;

 O projeto executivo indica e sugere uma solução para abrigar os equipamentos nos sítios do 2.2.2 Sistema de Telefonia
sistema de voz, nos moldes apresentados abaixo, e que deverá conter os seguintes elementos
a) Telefonia Convencional
básicos de infraestrutura:
A CONCESSIONÁRIA deverá valer-se, também, de um sistema de telefonia convencional, composto
 Torre autoportante;
através de aparelhos com características de linhas privada e pública, que poderão ser utilizados pelos
 Container metálico no padrão de telecomunicações ou abrigo em alvenaria para os USUÁRIOS, pelos membros da administração geral, pelas equipes operacionais de projetos e obras e
equipamentos eletrônicos; de manutenção/conservação da CONCESSIONÁRIA, bem como pela PRF e órgãos de fiscalização do
 Proteção periférica com alambrado/muro com concertina e alarmes; PODER CONCEDENTE.

 Poste para instalação do padrão de energia e da iluminação externa do sítio; O sistema de telefonia convencional deverá oferecer a possibilidade de comunicação, via telefone

 Homologação do projeto executivo na ANATEL; comum, em todas as instalações operacionais e administrativas da CONCESSIONÁRIA, dentre as quais
podem ser citadas:
 Obtenção da Outorga de Operação junto à ANATEL;

 Recolhimento de ART de projeto e ART de execução.  COC;

 CCO;
b) Estações Repetidoras  Praças de Pedágio;

Deverão ser implantadas cerca de 11 estações repetidoras na BR-493, e duas na BR-465,  Postos de Pesagem fixos;

convenientemente colocadas em pontos estratégicos, a serem oportunamente estabelecidos, em  Bases Operacionais BSOs;

função das condições geográficas e de propagação dos sinais de radiocomunicação, em média, uma a  Unidades de Serviços de Conservação;
cada 10 km de rodovia.  Postos e Delegacias da PRF;

 Postos de Fiscalização da ANTT.

c) Quantificação dos Equipamentos


A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar uma linha telefônica do tipo 0800, para ser acessada pelos
Os quantitativos de Equipamentos de Radiocomunicação necessários à formação da rede própria da
USUÁRIOS inclusive pelo telefone celular, demandando quaisquer informações sobre a rodovia, seu
CONCESSIONÁRIA estão apresentados no Apêndice C do PER.

24
trânsito, problemas enfrentados, condições climáticas, necessárias ao planejamento e execução das  Mensagens institucionais - visam fornecer informações de interesse do PODER CONCEDENTE
viagens, bem como disponibilizar canal para as reclamações e sugestões dos USUÁRIOS. ou da CONCESSIONÁRIA, a respeito de melhorias implantadas, objetivos alcançados e metas a

É exigida a implantação de ramais IP para a comunicação entre as instalações da Concessionária e serem atingidas na operação, manutenção/conservação da rodovia;

essas com outras instalações que se encontram na faixa de domínio - PRF e ANTT.  Mensagens orientativas - visam alterar o comportamento dos USUÁRIOS enquanto na rodovia
ou ainda, orientá-los quanto às ações a serem adotadas em determinados locais sinalizados da
b) Telefonia Celular rodovia;
Outro sistema de comunicação que poderá representar um valioso instrumento, na busca da plena  Mensagens de advertência - visam alertar os USUÁRIOS da rodovia sobre condições adversas
eficiência técnica, administrativa e operacional da CONCESSIONÁRIA, será aquele correspondente à de trânsito, permitindo avisos de alerta dos tipos:
utilização do sistema de telefonia celular.
 “PERIGO - NEVOEIRO A “x” km”;
Diante da grande difusão dos aparelhos de telefonia celular, tal tipo de comunicação deve cada vez
 “PERIGO - INUNDAÇÃO A “x” km”;
mais desempenhar um papel importante, em termos de utilização, tanto pelos USUÁRIOS como pelas
 “PERIGO - INCÊNDIO A “x” km”;
equipes de trabalho da CONCESSIONÁRIA.
 “PERIGO - ACIDENTE A “x” km”;
A CONCESSIONÁRIA deverá compor sua própria rede de aparelhos de telefonia celular, através das
suas seguintes unidades de trabalho:  “PERIGO - PISTA INTERROMPIDA - ACIDENTE COM CARGA PERIGOSA”;

 “PERIGO - VENDAVAL”;
 Membros do corpo diretivo e gerencial;

 Equipes ligadas à prestação de serviços das BSO’s (ambulâncias, guinchos, inspeção de  “PERIGO - PISTA INTERROMPIDA A “x” km”;

tráfego e viaturas de atendimento de incidentes);  “PERIGO - MEIA - PISTA INTERROMPIDA A “x” km”;
 Equipes técnicas relacionadas aos projetos, construções e à manutenção/ conservação
 “PISTA ESCORREGADIA A “x” km”;
rodoviária;
 “DESVIO A “x” km”;
 Equipes de operação dos Postos de Pedágio e dos Postos de Pesagem;

 Equipes responsáveis pela administração de retaguarda (vigilância patrimonial, transporte,  “CONGESTIONAMENTO A “x” km”.

suprimento de materiais e outros). Além das mensagens indicadas acima, os PMVs terão também função de sugerir rotas alternativas, a
partir da implantação do Sistema de Apoio à Gestão de Tráfego (SAGT).
2.2.3 Painéis de Mensagem Variável
Em relação à programação das mensagens, podem ser:
a) Conceituação
 Permanentes, identificadas com as mensagens básicas para as situações normais de
O sistema de painéis de mensagem variável terá por objetivo transmitir, de forma clara e sucinta,
operação (educativas, serviços, regulamentares);
informações e orientações aos motoristas que trafegam pela rodovia. Poderão existir 3 tipos básicos
 Pré-programadas, identificadas com as mensagens previstas, fundamentadas na experiência
de mensagens:
operacional, sendo de acionamento automático ou mediante aprovação do operador na
ocorrência de eventos, de acordo com planos de ação predefinidos com auxílio do SAGT

25
(neblina, acidentes, velocidade permitida, proibições, condições da via, interdições de I. Painel Fixo de Mensagens Variáveis
faixas);
Deverá ser do tipo modular permitindo sua ampliação em função das necessidades operacionais, e
 Semiprogramadas, identificadas com as mensagens previstas e com necessidade de alguma
atender no mínimo todos critérios estabelecidos pela Resolução nº 35764, de 02 de setembro de
aferição (por exemplo, acidente na pista a 1 km);
2010, da ANTT, e seu anexo 2.
 Programáveis, identificadas com as mensagens não repetitivas, utilizadas apenas uma vez,
A avaliação de desempenho dos PMV’s fixos será baseada no registro diário do tempo de
referentes a eventos não rotineiros, podendo ser programadas antecipadamente ou no
funcionamento de cada painel.
momento do evento.
Os painéis deverão ser instalados em estruturas de pórticos ou outras estruturas similares de

b) Características Funcionais do Sistema sustentação de sinalização aérea, localizados a distância regulamentar da linha do bordo do

Serão implantados painéis de mensagem variável de dois tipos: acostamento, obedecendo preferencialmente ao critério de anteceder em cerca de 2 km acessos
estratégicos, visando atender ao fluxo de maior interesse, e de forma a permitir, com conforto e
 Fixos, instalados sobre a rodovia, em estrutura metálica tipo pórtico, bandeiras, etc.;
segurança, a opção de saída da RODOVIA em casos de interrupção do tráfego por algum motivo.
 Móveis, rebocáveis por veículo.

As mensagens serão veiculadas a partir do comando dos operadores do CCO, que terão controle sobre
II. Painel móvel de mensagem variável
todos os painéis fixos instalados na rodovia.
Complementando o sistema de PMV’s fixos, a CONCESSIONÁRIA deverá dispor, também, de painéis
Seu regime de operação deverá ser permanente, de modo a não comprometer o padrão de segurança
do tipo móvel, para atender situações especiais na rodovia. A função essencial dos PMV’s móveis será
rodoviário.
oferecer ao USUÁRIO em tráfego informação instantânea e atualizada sobre as condições de operação
Deverão ser utilizados painéis com dispositivos em tecnologia LED (Light Emitting Diod), dispostos na da rodovia em locais não contemplados com PMV’s fixos.
forma de matrizes gráficas, montados sobre estrutura de alumínio resistente a ambiente agressivo.
Os PMV’s móveis deverão ser localizados em carretas dotadas de engate e ser acionados e controlados
Os painéis deverão ter as seguintes características técnicas: pelo CCO.

• Tela com LEDs de alta luminosidade agrupados, cujo índice de luminosidade poderá ser Os equipamentos devem dispor de conexão por meio de chip ou outro meio que permita acesso
ajustado em função da luminosidade ambiente; remoto a partir do CCO para possibilitar a veiculação de mensagens. Os equipamentos devem possuir

• O painel deverá permitir a configuração de sinais de trânsito conforme especificado no CTB, telemetria com dados invioláveis e integrados no SGO.

apresentando cluster dos símbolos nas cores verde, vermelha, amarela (âmbar) não ofuscante; Sua localização deverá ser definida pela CONCESSIONÁRIA em função da necessidade de fornecimento

• Visibilidade e Legibilidade superior a 300 m à velocidade de 80 km/h, sob qualquer condição de informações ao USUÁRIO em situações de emergência, de realização de obras e serviços, entre

climática, durante o dia ou à noite; outras.

• Área útil mínima de 12 m²; O regime de operação dos PMV’s móveis deverá ser permanente, após entrada em funcionamento,
enquanto se configurar sua necessidade.
• Conter modos de apresentação fixo, piscante, sequencial, brilhante, “roll-up” e “roll-down”.
Deverão atender a, no mínimo, todos os critérios estabelecidos pela Resolução nº 3576, de 02 de
Para avaliar a qualidade do serviço, a somatória do tempo de interrupção de funcionamento dos
PMV’s não poderá ser superior a 24 horas por mês. setembro de 2010, da ANTT, e seu anexo 3.

26
III. Sistema de controle central Como regra básica, os pontos que mais requerem a existência de painéis de mensagem variável são:
O sistema de controle central, a ser instalado pela CONCESSIONÁRIA no CCO, será responsável pelo  Nas Praças de Pedágio;
gerenciamento dos painéis fixos de campo. Será dotado de periféricos, destinados a acompanhar as
 Nos Postos de Pesagem Fixos.
operações, bem como, identificar falhas nos referidos painéis e emitir alarmes de advertência aos seus
operadores. Esses periféricos incluirão terminais de vídeo, impressoras e dispositivos para a gravação Os Painéis de Mensagens Variáveis do tipo móvel deverão ser utilizados em situações especiais de

e armazenamento de comandos/alarmes operacionais. tráfego ou de obras e serviços nas pistas da rodovia.

A implantação do Sistema de Apoio à Gestão de Tráfego (SAGT) permitirá também a atuação Caso seja julgado de interesse pela concessionária ou sob determinação dos agentes de fiscalização

automática de PMVs para funções consideradas de menor impacto, que não ofereçam risco à do Poder Concedente, deverá ser providenciada a instalação de novos PMVs em outros pontos de

operação e à segurança dos usuários. Também poderão ser selecionadas funções que requeiram a especial interesse operacional.

validação dos operadores de CCO, sendo apenas sugeridas pelo sistema de gestão. d) Vida Útil

No CCO estarão disponíveis, no mínimo, as seguintes funções: O sistema de painéis de mensagem variável, cuja configuração se baseia em equipamentos e sistemas

 Programação para apresentação automática de mensagens em horários pré-


elétrico-eletrônicos e informatizados, é objeto de contínuos avanços tecnológicos, portanto, prevê-se

estabelecidos; uma vida útil de 5 anos conforme Resolução nº 3576, de 02 de setembro de 2010, da ANTT.

 Rotina para monitoração de pontos apagados; Assim, decorrido tal período, pode prever-se que seja procedida sua modernização ou substituição,
 Rotina para monitoração das mensagens veiculadas; de modo a acompanhar a evolução dos sistemas disponíveis no mercado, assegurando a eficiência das
 Emissão de relatório, a pedido do operador, das mensagens veiculadas discriminadas por comunicações de interesse operacional, provenientes das várias unidades de painéis de mensagens
painel e por faixa horária; variáveis, fixos e móveis que irão compor o sistema de monitoração do tráfego e de telecomunicações
 Recursos para o operador compor e veicular mensagens a qualquer instante; da CONCESSIONÁRIA.
 Conter, no mínimo, 200 mensagens padrão.
2.2.4 Sistema de Transmissão de Dados
c) Quantificação dos Equipamentos
Para dar atendimento às múltiplas atividades operacionais que exigirão a recepção e análise de dados
Serão alocados 50 painéis fixos ao longo das rodovias, com maiores densidades na Serra de Teresópolis
provenientes dos vários dispositivos e sistemas de monitoração/sensoriamento de tráfego, previstos
e RMRJ.
para serem implantados na rodovia sob concessão, deverá ser estabelecido um sistema de
Os critérios de dimensionamento dos PMVs fixos distribuídos pelas rodovias foram:
transmissão de dados, a ser especialmente instalado ao longo da rodovia.
 BR-116 - Serra de Teresópolis e RMRJ: 1 painel fixo a cada 5km
Este sistema de transmissão de dados se consubstanciará na colocação de uma rede de cabos de fibra
 BR-116 Demais Trechos, BR-493 e BR-465: 1 painel fixo a cada 20 km óptica, no interior da faixa de domínio, que acompanhará toda a rodovia sob concessão, cuja
Para PMVs móveis estimou-se como ideal a implantação de 1 (um) painel para cada BSO, com exceção finalidade principal deverá ser a de conduzir a uma unidade centralizadora, localizada no COC e no
da BSO 11, situada na Serra de Teresópolis, que possuirá 2 (dois) PMV móveis. Cabe ser salientado CCO, os dados e informações provenientes dos seguintes sistemas operacionais, a serem implantados:
que não necessariamente deverá ser mantido 1 PMV móvel por BSO, cabendo à concessionária  Administração das Praças de Pedágio;
distribuir os equipamentos adequadamente pelo trecho concessionado.
 Administração dos Postos de Pesagem Fixos;

27
 Painéis de Mensagem Variável; do fundo da vala.

 Sistema de Circuito Fechado de TV (CFTV);  Travessia

 Sistema de Detecção e Sensoriamento de Pista. No caso de travessia da rodovia deverá ser usado um método não destrutivo, utilizando-se de
equipamento especializado. O duto a ser instalado deverá ser de diâmetro adequado e resistente à
Um segundo cabo de Fibra óptica deve ser instalado em trajeto diferente do primeiro cabo, se possível
compressão. Em cada lado da travessia, deverá ser instalada uma caixa de passagem.
formando um anel, sendo essa uma alternativa de redundância de comunicação de dados.
Todas as travessias deverão ser detalhadas e ter a indicação de seu posicionamento (quilometragem)
Além destes sistemas de aplicação operacional, poderão sobrevir outros julgados convenientes, seja
em relação à rodovia e às estruturas existentes em travessias de cursos d’água onde não houver
a nível interno ou externo da CONCESSIONÁRIA, com o objetivo de obter um eficiente aproveitamento
pontes, os cabos ópticos deverão ser acomodados em duto de PVC com diâmetro de 100mm2.
técnico e comercial do potencial oferecido pelos atuais sistemas de fibra óptica, no tocante à
comunicação e transmissão de dados, relacionados aos interesses empresariais da CONCESSIONÁRIA.  Lançamento dos cabos

a) Características Técnicas e Construtivas Os cabos serão lançados diretamente por máquina, sendo que, em decorrência das condições do solo
local, poderá também ser utilizado o método de lançamento manual, quando a situação o exigir.
Para efeito de orientação, as principais características técnicas, constituintes do sistema de fibra
óptica, estão indicadas a seguir. Em ambos os casos serão utilizados caminhões tipo Guindauto, que carregarão e transportarão as
bobinas de cabos, trabalhando à frente da máquina quando for utilizado o processo automático
I. Projeto Básico do Sistema
simultâneo e trabalhando atrás da máquina no caso de utilização do lançamento manual. Após o
O projeto de cabeamento deverá ser elaborado em escala adequada, contendo as seguintes
enterramento, deverá ser realizada a compactação do solo com equipamento apropriado.
informações fundamentais:
 Concretagem em locais necessários
 A rota dos cabos com a localização, tipo e número das caixas subterrâneas, comprimento
Após a abertura de vala e respectivo lançamento dos dutos, deverá ser procedida a concretagem da
do lance, localização das emendas;
vala, utilizando-se concreto usinado através de caminhões betoneira que aplicarão o concreto
 O trajeto dos cabos (layout) e detalhes da caixa subterrânea com emenda;
diretamente sobre a vala. O concreto deverá ser vibrado para garantir o melhor envolvimento dos
 O diagrama unifilar e plano de transmissão. dutos.

II. Detalhes de instalação  Recomposição dos locais afetados

 Aberturas de valetas Após a cura do concreto, será efetuada a limpeza do concreto superficial, assim como do pavimento
As valetas deverão ser abertas através da utilização de máquina de alta potência de corte, adjacente à vala, para em seguida ser lançado o material asfáltico, visando a recomposição da área
especialmente projetada para o lançamento de cabos e dutos em rodovias. de pavimento danificada.

 Limpeza da pista/acostamento  Cabos enterrados

Após o trabalho de abertura das valas, deverá ser procedida à limpeza do material escavado, tanto Os cabos deverão ser enterrados, observando-se às características do projeto e as seguintes
sobre a pista de rolamento quanto no acostamento. profundidades em solo normal, arenoso/pantanoso ou duro.

Além da varredura manual da pista, a equipe de limpeza deverá fazer o ajuste geométrico e manual  Fatores intervenientes na instalação do sistema

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Os principais fatores que poderão exigir alterações ou adaptações locais, em relação ao projeto O entulho deverá ser removido imediatamente após o fechamento da vala. Ao final dos serviços de
original, são: escavação deverá ser feita a limpeza geral dos trabalhos, verificando-se se não houve quebra ou

 A existência de tubulações alheias e estruturas em geral no local onde vai ser instalada sujeira pela colocação de terra, pedras, etc., da vala em muros ou propriedades particulares, em

a caixa subterrânea ou a canalização, ocasionando com isso a necessidade de decorrência da escavação.

deslocamento;  Recomposição de pavimento

 A localização de tampas de caixas subterrâneas que ocasionem transtornos no A recomposição do pavimento dos trechos escavados onde havia material asfáltico deverá ser, via de
movimento normal do tráfego da rodovia; regra, efetuada com o mesmo tipo de pavimentação existente, podendo ser utilizado material

 A presença de água excessiva que possa prejudicar em muito o trabalho de construção; reaproveitável no caso de paralelepípedos, lajotas, pedras irregulares, placas de cimento, etc.

 Um eventual afloramento de rocha; Após completada a recomposição do pavimento, o local de trabalho deverá ser completamente limpo
e isento de resíduos de terra, areia ou material de pavimentação.
 Previsão da construção de obras, aterros e construções de outras canalizações já
projetadas no local destinado à implantação dos cabos.  Emendas de fibras ópticas

Os procedimentos para a preparação da emenda óptica consistirão das seguintes providências.

As curvas nas canalizações subterrâneas deverão ser executadas com os maiores raios possíveis. De Serviços preliminares

modo geral, estas curvas não deverão ter raios de curvatura inferiores a 15 metros,  Sinalizar e esgotar a caixa subterrânea;
independentemente do tipo de duto a ser utilizado.  Verificar as condições internas da caixa subterrânea;
A combinação de curvas em dois planos (vertical e horizontal), simultaneamente, deverá ser evitada,  Acomodar e marcar o cabo;
sendo que, quando inviável tal combinação, as curvas deverão ter raios de curvatura superiores a 30
 Colocar as peças da caixa de emenda no cabo;
m. Não deverão ser executadas curvas reversas.
 Preparar a emenda;
Ao ser encontrada rocha compactada, a escavação deverá ser executada através de processos
 Preparar as condições de fusão;
mecanizados, por equipamentos de tração por esteiras com disco de corte.
 Efetuar a fusão das fibras;
A vala será escavada de forma a resultar numa seção regular, devendo o fundo apresentar uma
superfície plana e estabilizada por apiloamento, apresentando declives nas direções das caixas  Realizar os testes das fibras emendadas;
subterrâneas.  Acomodar a fibra fundida;
O material aproveitável da escavação, apropriado para reaterro (areia, saibro, etc.), deverá ser  Dar acabamento geral.
colocado ao lado da vala contido por proteções de madeira ou tapumes, aproximadamente 80 cm
distante da vala, deixando espaço para o tráfego, evitando também o deslizamento dos materiais por
Nos segmentos em que a rodovia for em aterro sem declive, em ambos os lados, a valeta deverá ser
ocasião de chuvas.
escavada ao lado da pista e do platô do aterro. Dever-se-á prever uma proteção que não permita
Quando o material não for aproveitável (pedras, lodo, etc.), este deverá ser removido imediatamente
erosão do aterro.
do local e transportado para local apropriado.

29
Nos trechos em curva, a valeta deverá ser executada no lado que ofereça a melhor proteção para o A numeração será crescente a partir de uma referência inicial, a ser acordada com o agente de
cabo. Como norma geral, a valeta deverá ser aberta dentro da faixa de domínio da rodovia, na região fiscalização do PODER CONCEDENTE.
que apresentar as melhores condições para o lançamento dos cabos ópticos. Após a colocação de todos os marcos, deverá ser realizado um diagrama de localização, um desenho
 Passagem sob as caixas de drenagem as built, no qual serão mostrados:

Quando houver caixa de drenagem na rota do cabo, este deverá passar a 50 cm do fundo da caixa,  A rota dos cabos;
observando-se sempre uma mudança gradual de profundidade. O trecho de cabo situado sob a  A posição de cada marco, designado por seu número de ordem e tipo.
caixa deverá ser protegido por um tubo de PVC, aço galvanizado ou outro material similar,
b) Quantificação do Sistema
excedendo-se em 50 cm cada extremo da caixa.
A CONCESSIONÁRIA deverá cobrir toda a sua rede viária de jurisdição, com um cabeamento de fibra
 Fixação do cabo enterrado em declive
óptica.
Nos trechos em declive acentuado poderá ser necessária uma proteção adicional para impedir que
o deslizamento do cabo venha a produzir estiramento e ocasionar esforços mecânicos 2.2.5 Sinal wireless ao longo da Rodovia
inconvenientes.
Serviços de rede wireless também são uma grande ajuda para o usuário. Com pontos de conexão
Assim, deverão ser construídas, a intervalos regulares, em função da inclinação do terreno, escoras wireless espalhados pela rodovia, é possível fazer com que o usuário, parado em qualquer ponto da
de concreto aterradas, que fixam certa extensão do cabo. rodovia, possa ter acesso à rede da concessionária.
 Lançamento dos cabos enterrados em transição terra/rocha
A concessionária deverá implantar manter, revitalizar e operar um Sistema Eletrônico de Troca de
Na região de transição terra/rocha será efetuado escoramento do cabo na saída da rocha, para Informações com o Usuário via Rede de Dados, sem custos aos Usuários, com cobertura em toda a
evitar que mesmo um pequeno deslizamento de terra nessa transição force o curvamento do cabo, extensão do Sistema Rodoviário, contemplando o desenvolvimento de aplicativos específicos para
com consequente modificação de seu desempenho. Para tanto, deve-se escavar a área de terra, comunicação com dispositivos eletrônicos móveis, como, por exemplo, smartphone, tablet, notebook,
junto à rocha, o suficiente para que caibam blocos de concreto numa extensão de, etc.
aproximadamente, 70 cm. Este programa prevê a conservação/manutenção de todos os componentes e equipamentos que
 Marcação dos cabos enterrados compõem este sistema e seus subsistemas garantindo o seu funcionamento. O Sistema Eletrônico de

Todos os cabos diretamente enterrados deverão ter sua rota indicada por marcos de identificação, Troca de Informações com o Usuário via Rede de Dados deverá funcionar durante 24 horas por dia,

feitos de concreto armado. Os marcos deverão ser construídos de maneira que a parte não todos os dias da semana, inclusive feriados e fins de semana.

enterrada fique 60 cm acima do solo.  Veículo parado:

Os marcos deverão ser pintados obrigatoriamente na cor amarela com tinta do tipo luminescente, O sinal de Wireless deve ser priorizado com o veículo parado. Não será exigido da concessionária que
especial para concreto ou similar. esse serviço seja garantido com o veículo em movimento.

Cada marco conterá indicações do fabricante e da CONCESSIONÁRIA e um número de ordem,  Pontos de Acesso:
gravado em baixo relevo no próprio concreto, em uma das faces quando tratar-se de marcos das
o Os pontos de Acesso wireless da rodovia devem ser distribuídos de forma que 100% da
rotas. A face do marco com a manutenção deverá estar voltada para os cabos.
rodovia tenha cobertura, para que o usuário não necessite andar para obter sinal. Deve

30
ser considerado o espaçamento referencial de 500m. Esse sinal deve ter qualidade O aplicativo deverá disponibilizar atendimento ao usuário via tecnologia de áudio-conferência,
mínima para envio de mensagens de voz e texto, imagens da câmera e vídeos de acordo videoconferência ou outra que venha a ser proposta e aprovada pela ANTT. Deverá ser previsto
com a ocorrência. software para gerenciamento e armazenamento das informações e dados relativo aos atendimentos

o Devem ser configurados em sistema de Bridge, sem a necessidade de o usuário ter que realizados.

mudar de rede constantemente ou que essa mudança não dependa da ação do usuário. O aplicativo deverá realizar a veiculação de notícias relacionadas com a operação do sistema viário e

o O sinal wireless deverá conceber ao usuário acesso somente á rede interna. Sem serviços para o usuário.

liberação de acesso a internet. Esse tipo de serviço deve ser centralizado nas bases de Deverá ser prevista a integração sistêmica e arquitetura de dados alinhados com o CCI e compatíveis
SAU. com as tecnologias definidas e adotadas pela ANTT que suporte todas as demandas existentes e

 Rede Wireless ligada á Fibra Óptica: futuras, caso ocorram.

o Os pontos de Acesso wireless da rodovia não deverão fazer interligações entre si. Cada As funcionalidades e informações a serem coletadas e/ou divulgadas relacionadas a este sistema,

roteador deverá estar ligado ao sistema de fibra óptica e será gerenciado por switch deverão passar pela aprovação e determinações prévias da ANTT.

separado dentro do backbone.  Tela simplificada, amigável e intuitiva:

o Os pacotes enviados pelo smartphone do usuário deverão entrar em uma rede o A tela de abertura do aplicativo deve conter apenas os ícones referentes a cada serviço
separada de outros sistemas fisicamente (switches diferentes), não sendo permitida a identificados pelo nome do serviço logo abaixo. Deverão ser desenvolvidas as seguintes
configuração de VLANs em um mesmo switch backbone.Cada ponto de acesso deve ter rotinas básicas:
limitação de uso de banda de até 1 MBPS.  Botão de SOS – O usuário apenas aperta o botão e recebe uma mensagem de
a) Aplicativo para Tablets e Smartphones confirmação de que seu pedido de socorro foi atendido. Através do roteador

Através de um aplicativo móvel instalado em seu smartphone, o usuário pode ter acesso a vários onde o usuário se conectou, o sistema deve ser capaz de acionar através da

serviços como Socorro Mecânico, Página Web e WebRádio com informações em tempo real da equipe de operações, uma viatura para o local.

rodovia, relatar ocorrências e um navegador GPS com as melhores rotas dentro da concessão.  Falar com atendente – Esse botão deverá permitir que o usuário faça uma

A concessionária deverá garantir ao usuário a comunicação com o CCO através do Sistema Eletrônico ligação de voz ou uma vídeo chamada com um operador. O intuito é o usuário

de Troca de Informações com o Usuário via Rede de Dados sem fio (Intranet sem fio corporativa, de poder relatar a ocorrência ou mostrar através de vídeo quaisquer ocorrências

uso aberto e gratuito aos usuários, sem acesso à internet), com cobertura de 100% da malha viária que necessitem de maiores detalhes.

concedida.  Notícias e Atualizações – Esse botão deve levar o usuário a uma listagem

Deverá ser desenvolvido um aplicativo para uso em dispositivos móveis (smartphone, tablet e outros), atualizada a cada 1 minuto com todas as notícias relevantes à via, inclusive

ou deverá ocorrer integração a aplicativo já existente, de forma a garantir, no mínimo, a comunicação outras ocorrências na área como também as melhores rotas a seguir.

do usuário com o CCO da Concessionária com as seguintes funcionalidades: Acionamento de “botão  Assistente de Rotas e Navegador – Esse botão leva o usuário a um mapa local
de alerta” em situações de emergência por parte do usuário (com funções de geolocalização), e uma tela para escrever o destino. O navegador deverá salvar localmente o
automaticamente interligado ao sistema de controle de eventos do CCO. mapa e o trajeto indicado levando em consideração as condições da rodovia e

31
a incidência de ocorrências. Ocorrências e outros veículos em SOS devem
também aparecer na tela. a) Atualização de Informações
o Todo usuário de qualquer idade deverá ser capaz de abrir o aplicativo e executar os As informações, incluídas no site, deverão ser constantemente atualizadas, cujo gerenciamento será
serviços básicos sem a necessidade de treinamento prévio ou disponibilização de realizado pela Unidade de Relações Institucionais, valendo-se da coleta de dados em todas as áreas
manual de usuário. funcionais da CONCESSIONÁRIA.
o Os ícones devem ser grandes e de fácil manipulação.

o A concessionária poderá utilizar-se da ferramenta para fazer propagandas desde que b) Permanência na Internet
as mesmas não interfiram nas funcionalidades do aplicativo.
O Site deverá manter-se permanentemente no ar, permitindo uma capacidade de acessos compatível
 Disponibilidade Multi-Plataforma: com o interesse dos USUÁRIOS.
o O Aplicativo deverá ser desenvolvido em plataformas Android e IOS; O Site deverá disponibilizar link para as reclamações e sugestões dos USUÁRIOS.
Para que seja possível a instalação do App dentro das redes WI-FI, deve-se disponibilizar na rede o
arquivo executável para instalação off-line.
c) Parâmetros de Desempenho

2.2.6 Site na Internet O sistema de comunicação deverá abranger toda a RODOVIA e deverá integrar todos os diversos
serviços do sistema operacional. Todos seus equipamentos deverão permanentemente atender às
Com o objetivo de estabelecer uma ligação e interação contínua com seus USUÁRIOS, a
suas funções com elevado padrão de qualidade e de modernidade, não devendo, em qualquer
CONCESSIONÁRIA deverá criar e manter durante todo o período de concessão um site na Internet.
momento, ter idade (contada a partir de sua aquisição pela CONCESSIONÁRIA) superior às suas
Deve-se ressaltar que a utilização da Internet vem se expandindo de forma vertiginosa no Brasil, respectivas vidas úteis informadas para efeitos de depreciação.
havendo um crescente interesse dos USUARIOS em obter informações acerca da situação da rodovia,
O nível de desempenho para o serviço de atendimento gratuito deverá seguir o disposto no Decreto
antes de iniciarem suas viagens.
Federal no 6.523/2008.
Por intermédio do site, os USUÁRIOS poderão obter todo um conjunto de informações, sejam de
ordem institucional, tais como a localização, critérios e as tarifas de pedágios, os postos de pesagem, 2.3 Sistema de Monitoramento de Tráfego
os serviços prestados aos USUÁRIOS, os horários de trabalho administrativos da empresa, os pátios
A CONCESSIONÁRIA deverá implantar um sistema de monitoração de tráfego com o objetivo de
de guarda de veículos apreendidos, telefones administrativos e tipo 0800, enfim todas as informações
controlar e monitorar o trânsito de veículos na rodovia, bem como para o cumprimento de suas
necessárias à comunidade.
obrigações contratuais.
Além disso, deverão ser oferecidas informações diversas acerca das condições da rodovia, abrangendo
O sistema de monitoração do tráfego objetiva instalar na rodovia diversos equipamentos
a existência de obras, desvios, acidentes, condições climáticas, imagens de TV em tempo real e outros
eletroeletrônicos, de grande precisão e conectados à rede de transmissão de dados da
dados de interesse do público USUÁRIO.
CONCESSIONÁRIA, que permitirão o controle à distância do trânsito, condições climáticas, oferecendo
Tais recursos terão como objetivo facilitar os USUÁRIOS na programação de suas viagens pela rodovia
especial condição para a observação e punição das transgressões, quando da circulação pela rodovia.
sob concessão.

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Todas as informações coletadas, que deverão ser acessadas em tempo real pelo CCO, e as ações O espaçamento médio entre os equipamentos deverá permitir uma varredura e supervisão completa
adotadas em resposta deverão ser registradas, de forma inviolável, e integrar o banco de dados dos do trecho rodoviário submetido à concessão e consequente observação de quaisquer anormalidades
sistemas de monitoração dos processos gerenciais e de gerenciamento operacional, servindo como ocorrentes nas pistas, facilitando sobremaneira a tomada de decisões para ações corretivas.
insumo básico para os trabalhos estratégicos de planejamento e controle operacional, podendo ser A Concessionária deverá apresentar estudo de alocação e projeto executivo de implantação para
acessadas, a qualquer instante, pelo órgão fiscalizador do PODER CONCEDENTE. aprovação da ANTT
É responsabilidade da CONCESSIONÁRIA desenvolver o projeto executivo, bem como elaborar os É importante salientar que este sistema de câmeras é independente do sistema de câmeras de vídeo
manuais de procedimentos técnicos para implantação do sistema de controle de tráfego, os quais das pistas e cabines das praças de pedágio, bem como das edificações da CONCESSIONÁRIA, que
deverão ser aceitos pela ANTT antes de sua implantação. possuem objetivo distinto.
Integram o sistema de controle de tráfego: As câmeras deverão ser de alta definição, inclusive à noite, móveis, com comandos de visualização de
 Sistema de Circuito fechado de TV (CFTV); 360º na horizontal, 90º na vertical, zoom ótico mínimo de 30 vezes, ligadas ao sistema operacional da

 Sistema de detecção e sensoriamento de pista; rodovia, possibilitando a transmissão de sinais de vídeo para o CCO.

 Sistema de Controle de Velocidade; Todos os equipamentos deverão atender a, no mínimo, todos os critérios estabelecidos pela
Resolução nº 3576, de 02 de setembro de 2010, da ANTT.
 Sistema de Monitoração Meteorológico;
Para avaliar a qualidade do serviço, a somatória do tempo de interrupção de funcionamento de cada
 Sistema de Aquisição de dados de usuários.
elemento dos Sistemas de CFTV não poderá ser superior a 24 horas por mês.
O sistema de controle de tráfego (incluindo o SAGT) deverá possuir interface com outros sistemas de
monitoração, com o sistema de comunicações e o Sistema de Atendimento ao Usuário. 2.3.2 Equipamentos de Detecção e Sensoriamento de Pista

2.3.1 Sistema de Circuito Fechado de TV A concessionária deverá instalar equipamentos de detecção e sensoriamento de pista, compostos por
SAT e radares fixos com OCR, que deverão cobrir todas as faixas de tráfego, inclusive quando houver
Consiste num conjunto de câmeras instaladas em locais estratégicos que captam imagens da rodovia
a duplicação da rodovia de rolamento.
e as transmitem em tempo real, para o CCO, tornando-se como uma importante ferramenta na
Os equipamentos devem possuir tecnologia OCR para a verificação do tipo e placa dos veículos,
implementação de ações corretivas, destinadas à preservação da segurança de trânsito, da rodovia e
eventos ou ocorrências, registrar data e horário da passagem, rota (Entrada e Saída da Rodovia) e
de seus USUÁRIOS.
pesquisa em outros bancos de dados.
As câmeras de Circuito Fechado de TV poderão ser colocadas, em média, a cada 500m na BR-116 Serra
As principais vantagens que caracterizam a eficiência do conjunto são a obtenção de imagens com
de Teresópolis (devido ao traçado sinuoso) e a cada 2 km nos demais trechos (considerar acréscimo
grande precisão e nitidez, e um sistema avançado de compressão de dados e imagens, com alta
de 15% para cobertura dos “pontos cegos” do trecho rodoviário), devendo ser instaladas também nas
capacidade de armazenamento. Além disso, há uma transmissão contínua de imagens e informações,
passarelas (2 por passarela), nos postos da Policia Rodoviária Federal (1 por posto), nos postos de
e acesso online a bancos de dados de Secretarias Estaduais da Fazenda, dos Transportes, da Segurança
pesagem (1 por unidade), e Postos ANTT (1 por posto).
Pública, da Polícia Rodoviária Estadual, do Departamento Estadual de Trânsito e do Serviço Federal de
Processamento de Dados (Serpro) a partir da identificação das placas. Dessa forma, além de
possibilitar a identificação se o veículo detectado está com alguma irregularidade (como registro de

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furto, placa clonada ou pendência judicial), os dados obtidos pelos equipamentos também são Este sistema de última geração deverá oferecer inúmeras facilidades, as quais poderão atender os
transmitidos em tempo real ao CCO e podem servir de insumo para a detecção de eventos e plano de diversos órgãos governamentais envolvidos no gerenciamento nas condições de circulação de
ação acionados pelo SAGT. veículos, bem como prover meios de resguardar as normas para o trânsito dos veículos, dentro dos

a) SAT limites de velocidade, estipulados pela legislação vigente.

Os SAT deverão realizar contagens volumétricas, bem como medições de velocidade e densidade de As principais potencialidades de utilização do sistema de radares direcionam-se às seguintes

veículos no Sistema Rodoviário e deverão dispor das funções de análise automática de tráfego. atividades operacionais:

Deverá ser instalado ao menos 1 (um) SAT por segmento homogêneo, em pontos estratégicos,  Controle da velocidade dos veículos nas diversas faixas de rolamento;

cobrindo todas as faixas de rolamento, nos dois sentidos, de forma a permitir a caracterização  Identificação, processamento e caracterização das infrações;
adequada da composição e do comportamento do tráfego.  Emissão de comunicados de infrações;
O sistema de contagem de tráfego se destina a auxiliar o monitoramento em tempo real, bem como  Caracterização da volumetria do tráfego, com contagens e classificação periódicas, conforme
proporcionar o registro de dados básicos do tráfego para fins de estudos diversos e, especialmente, a necessidade dos órgãos rodoviários;
para o planejamento operacional.
 Verificação do cadastro dos veículos, para fins de constatação de regularidade de sua situação
tributária, como IPVA, licenciamento e outros dados.

Dentre outras infrações, destacam-se as seguintes anormalidades praticadas pelos veículos em


trânsito:

b) Câmeras com sistema OCR  Excesso de velocidade, em relação às normas estabelecidas;

Câmeras com OCR serão utilizadas para fins de segurança pública, permitindo a identificação de  Ultrapassagens indevidas na rodovia;
veículos com irregularidades por meio do acesso a bancos de dados. Serão instaladas no trecho do  Transposições irregulares nos postos de pedágio, pelas vias manuais ou automáticas;
RMRJ (BR-116) a cada 5km.
 Fugas ou passagens por fora dos postos de pesagem;
As unidades de captura de imagens, utilizando-se de câmeras policromáticas de vídeo de alta
 Invasões de áreas ou faixas de retenção;
resolução e sensibilidade, deverão registrar com nitidez os dados das placas de veículos, mesmo no
 Ultrapassagens indevidas de semáforo na situação de luz vermelha;
período noturno.
 Conversões em locais ou situações proibidas;
c) Radares com sistema OCR
 Elaboração de dados estatísticos, relacionados ao fluxo de tráfego.
Os radares com OCR deverão realizar a coleta, armazenamento e tratamento de dados volumétricos,
classificatórios e de velocidade de todos os veículos passantes, e registro da imagem dos veículos com O acionamento dos sensores ocorre com a passagem do veículo sobre laços indutivos, sendo que em
excesso de velocidade. O acionamento dos sensores de OCR ocorre com a passagem do veículo sobre caso de infração, a unidade de captura de imagens registra a ocorrência e envia junto com os dados
laços indutivos sendo que em caso de infração, a unidade de captura de imagens dos radares registra ao módulo de processamento, que transmite ou armazena o conjunto.
a ocorrência e envia junto com os dados ao módulo de processamento, que transmite ou armazena o Em se tratando de controle de volume de tráfego, os dados sobre a quantidade de veículos detectados
conjunto. por unidade de tempo são armazenados para transmissão.

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As imagens e os dados são transmitidos para a central de processamento do sistema, onde operadores no local de sua instalação, a ANTT poderá solicitar à concessionária sua reinstalação em novo local,
especializados detalham os dados da infração, identificam a placa do veículo e conferem os dados de sem ônus adicional.
modelo e fabricante. Uma unidade de processamento deverá estar acondicionada em gabinetes com tratamento
O Sistema de Processamento de Multas deve apresentar as seguintes funcionalidades: resistentes à corrosão e à prova d’água, devendo ser refrigerado e dispor de abertura chaveada para

 Processamento de Multas via Internet acesso aos seus componentes.

 Gerenciamento dos Autos de Infração e Imposição de Penalidade de Transito (AIIP’s) Os equipamentos, ferramentas e sistemas de controle eletrônico de Detecção e Sensoriamento
deverão atender às seguintes premissas:
 Emissão de Notificação de Multas
• Basear-se em padrões determinados pelo CONTRAN, dentro do conceito de equipamentos de
 Suporte às Juntas Administrativas de Recursos de Infração (JARI’s)
monitoração eletrônica de velocidade fixos;
 Registro de Cobrança de Multas
• Assegurar interface amigável ao operador, equipamentos e sistemas de informações;
 Processamento da Arrecadação e Baixa das Multas Pagas
• Permitir a integração das diversas funcionalidades dos equipamentos e sistemas;
 Informações Gerenciais, Operacionais e Financeiras
• Garantir a integridade dos dados e a segurança física e lógica das informações obtidas, bem
 Geração do Cadastro de Veículos
como permitir a auditoria dos equipamentos e sistemas;
 Atualização de Pagamentos
• Garantir a agilidade na disponibilização das informações.
d) Especificações gerais
O sistema de computação consistirá de microcomputador de última geração, com disco rígido de alta
Os dispositivos de detecção e sensoriamento deverão ser instalados com espaçamento médio de capacidade, suportado por sistema “no break” para manutenção e reinicialização automática do
10km, em trechos da rodovia que caracterizem regiões homogêneas ou áreas de maior complexidade sistema, em caso de ocorrência de falhas no fornecimento de energia.
operacional, inclusive nos seguintes locais:
Todos os equipamentos deverão atender a, no mínimo, todos os critérios estabelecidos pela
 Praças de pedágio; Resolução nº 3576, de 02 de setembro de 2010, da ANTT, e seu anexo 1.

 Locais do Sistema Rodoviário em que seja necessária a obtenção de informações e estatísticas Para avaliar a qualidade do serviço, a somatória do tempo de interrupção de funcionamento de cada
associadas ao cumprimento de suas obrigações contratuais, tal como a obrigação de realizar elemento do Sistema de Detecção e Sensoriamento de Pista não poderá ser superior a 24 horas por
obras de ampliação condicionadas ao volume de tráfego e monitoração de fluidez e velocidade mês.
nos dispositivos, e entroncamentos;
2.3.3 Sistema de Monitoração Meteorológico
 Principais acessos e entroncamentos do Sistema Rodoviário.

Os equipamentos deverão ser instalados preferencialmente junto aos PMVs Fixos, para Devem ser realizadas análises meteorológicas utilizando dados meteorológicos convencionais

aproveitamento da estrutura dos pórticos, energia e rede de transmissão de dados. A localização dos (temperatura, precipitação, umidade e visibilidade), obtidos pelos equipamentos implantados na

equipamentos de detecção e sensoriamento de pista deverá ser proposta pela concessionária e rodovia. Estes equipamentos fornecem em tempo real as condições meteorológicas do local preciso

apresentada à ANTT para aceitação, sendo que após a realização de obras de ampliação de capacidade em que a estação foi instalada. As estações devem ser instaladas com espaçamento médio de 100 km.

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Além das estações meteorológicas, deve-se obter dados a partir de bancos externos, como dados de No caso de compra de dados de dispositivos móveis dos usuários da rodovia por banco externo (como,
radar, dados de satélites meteorológicos, dados de empresas de fornecimento de dados por exemplo, por aplicativos para dispositivos móveis baseados na navegação por satélite), os dados
meteorológicos. Estes dados irão servir para validação e comprovação dos dados locais das estações devem conter informações dos usuários, localização geográfica no tempo e rotas com intervalo de 5
meteorológicas, devendo ser obtidos ao menos duas vezes ao dia. min (no mínimo).

A monitoração das condições meteorológicas na rodovia, inclusive a possível existência de neblina, No caso da obtenção de dados por aplicativo próprio da concessionária, deve-se obter permissão do
deverá ser coordenada pelo CCO, que, com o apoio do SAGT, terá o papel de receber, analisar, usuário para acesso ao GPS e dados internos do dispositivo.
disseminar os informes sobre as condições do tempo para as BSOs e as diversas centrais e meios de Como não será exigido da Concessionária que o sinal de Wi-Fi seja garantido com o veículo em
informações e acionar os dispositivos e/ou procedimentos de gestão dinâmica de tráfego de acordo movimento, o acesso aos dados deve ser viabilizado a partir de tecnologia 4G/5G ou equivalente.
com plano de ação.
A Rodovia deve permitir que dispositivos Android e iOS possam se conectar à rede mesmo em
A monitoração de visibilidade também será efetuada por meio das imagens do Sistema de CFTV e movimento em toda a extensão da via.
pelas equipes de inspeção de tráfego, transmitindo com frequência ao CCO às condições ao longo da
O Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados sem Fio deve, obrigatoriamente,
rodovia.
suportar serviço de comunicação de voz com o CCO da concessionária em tempo real, tal como uma
As Estações Meteorológicas deverão ser instaladas de forma a monitorar as condições meteorológicas chamada telefônica, para atendimento de emergência no lote concedido. O serviço de comunicação
dos segmentos homogêneos mais críticos. A Concessionária deverá apresentar estudo de alocação e de voz deve ser acessado por meio de um portal (página da Web), a ser desenvolvido pela
projeto executivo de implantação para aprovação da ANTT. concessionária, para o qual o usuário deve ser automaticamente direcionado ao se conectar à rede de
Serão instaladas estações meteorológicas com espaçamento médio de 100 km. dados sem fio da concessionária.

Para avaliar a qualidade do serviço, a somatória do tempo de interrupção de funcionamento de cada O portal deve apresentar botão de emergência (SOS) por meio do qual o usuário inicia chamada de
elemento do Sistema de Monitoração Meteorológico não poderá ser superior a 24 horas por mês. emergência com o CCO.

O portal deve apresentar layout que possibilite a fácil identificação do botão de emergência pelo
2.3.4 Aquisição de dados de usuários
usuário. Eventualmente, a ANTT poderá determinar ajustes no layout do portal, com vistas à
Os dados dos usuários da rodovia, provenientes de seus dispositivos móveis, são fontes valiosas de disponibilização de informações relevantes ou à padronização entre as diversas concessionárias.
informações. Podem fornecer a localização de uma amostra de veículos no tempo e, O serviço de comunicação de voz deve estar disponível e funcionando adequadamente para, pelo
consequentemente, permitem contagens, cálculo de velocidade e densidade que podem sinalizar a menos, smartphones com sistema operacional Android a partir da versão 5 e smartphones Apple
ocorrência de acidentes, lentidões e veículos parados. Estas informações serão insumo para a (IPhones) a partir do modelo 5S.
detecção de eventos no SAGT e ativação de plano de ação, além de permitir o registro histórico
O serviço de comunicação de voz deve estar disponível e funcionando adequadamente para veículos
detalhado.
parados em todo trecho atendido pela rede sem fio, o que inclui os acostamentos. Entende-se por
A concessionária deve adquirir e processar estes dados dos usuários da rodovia com auxílio do SAGT. funcionamento adequado a possibilidade de estabelecer chamadas de emergência com o CCO, com
Os dados podem ser obtidos por meio de compra ou podem ser provenientes de aplicativo próprio da qualidade de voz que possibilite a comunicação inteligível entre as partes, e sem interrupções em
Concessionária. virtude de variação do sinal da rede sem fio ou quaisquer falhas na rede.

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O serviço de voz para comunicação de emergência por meio da rede de dados sem fio da O CCO deverá ser planejado para concentrar os dados e as informações de relevância da operação,
concessionária deve ser gratuito para o usuário. Adicionalmente, a concessionária poderá desenvolver registrá-los para efeito de avaliações, interpretá-los e desencadear ações preventivas e corretivas que
aplicativo proprietário para dispositivos móveis, que disponibilize acesso ao serviço de comunicação permitam preservar os padrões operacionais necessários à perfeita utilização da rodovia.
de voz de modo semelhante ao portal. Individualmente, o CCO deverá dispor de instalações adequadas, integradas no COC, mantendo-se
O desenvolvimento de aplicativo para serviço de voz para comunicação de emergência não exclui a plena vinculação com a estrutura gerencial responsável pelas atividades de planejamento, gestão e
necessidade da solução de comunicação de voz por meio do portal. No caso de desenvolvimento de monitoração a nível estratégico.
aplicativo, este deverá ser disponível gratuitamente para download pelos usuários por meio de lojas O planejamento do CCO deverá contar com uma rede de comunicações de alta qualidade abrangendo
oficiais de aplicativos. Adicionalmente, a concessionária poderá oferecer outros serviços de comunicações por sistemas de voz, de imagem e de transmissão de dados que propiciarão a necessária
comunicação entre usuário e CCO para situações de emergência ou prestação de informações, tal agilidade na coleta de informações e transmissão de instruções.
como chamadas de vídeo e comunicação via chat (mensagens instantâneas de texto ou voz). A
Paralelamente, os equipamentos de informática e de vídeo disponibilizados efetuarão o
concessionária poderá oferecer serviços de informações de interesse do usuário por meio do portal
processamento dos dados recebidos, sua análise e interpretação oferecendo aos operadores de CCO
ou aplicativo, tais como mapas, tráfego, condições das rodovias, clima, imagens de câmeras ou
alternativas para tomada de decisão.
informações de pedágio.
O planejamento dos recursos humanos para o CCO deverá envolver criteriosa seleção de profissionais
O atendimento às chamadas de emergência realizadas por meio do Sistema de Comunicação com o
que possuam uma visão especial de conjunto da rodovia e seus problemas, estejam habituados a
Usuário via Rede de Dados Sem Fio deverá ser executado pelo Centro de Controle de Operações,
raciocinar por antecipação e consigam tomar rapidamente decisões acertadas, mesmo sob condições
utilizando as mesmas posições de atendimento do serviço 0800 e dos telefones de emergência e
de alta complexidade e tensão.
deverá ser gerenciado pelo SGO.
A monitoração da rodovia efetuada pelo CCO ocorrerá pela sistematização da análise dos registros
Para avaliar a qualidade do serviço, a somatória do tempo de interrupção de funcionamento de cada
operacionais das ocorrências e sua confrontação com as decisões e ações adotadas pelos operadores
elemento do Sistema de Comunicação com o Usuário não poderá ser superior a 24 horas por mês.
de CCO e ainda deverá levar em consideração os dados para avaliações de desempenho, recebendo
Os dados obtidos devem representar uma amostra de 5% dos usuários da rodovia até o 36º mês de ainda subsídios do sistema de atendimento a reclamações e sugestões.
Concessão e 10% até o 5º ano de Concessão.
Qualquer equipamento ou elemento que compõem o CCO que apresente problema deverá ser
reparado ou substituído em, no máximo, 24 horas.

Quando for detectado equipamento com falha, a CONCESSIONÁRIA deverá, no prazo máximo de 2
2.4 Centro de Controle Operacional (CCO)
(duas) horas, informar à ANTT.
2.4.1 Centro de Controle Operacional (CCO) Após implantação do Sistema CFTV, o CCO deverá utilizar o Sistema para Monitorar 100% da Rodovia
a cada 180 minutos.
Como elemento fundamental para desenvolver a gestão executiva de todas as atividades
operacionais, abrangendo o planejamento, a gestão e a monitoração das atividades de campo, a O CCO deverá ser capaz de operar e controlar remotamente todos os Sistemas e Instalações

concessionária deverá dispor de um Centro de Controle Operacional - CCO, para atendimento de toda Operacionais.

a extensão concessionada da rodovia.

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Os Paramentos de Desempenho devem ser controlados automaticamente pelo SGO e deverá permitir, Para obter-se a desejável rapidez no desempenho das suas ações, o CCO deverá dispor de recursos
permanentemente, sua verificação pelo PODER CONCEDENTE. informatizados que efetuem a permanente monitoração de tráfego e, em cumprimento a

a) Formas de Acesso às Informações programações preestabelecidas, atuem da forma mais automática possível, na aplicação das ações

A CONCESSIONÁRIA deverá manter, no setor responsável pelo banco de dados, situado no COC, um previstas.

terminal de vídeo que permitirá à fiscalização o livre acesso para consulta, o qual poderá ser feito Considerando-se, porém, o elevado número de variáveis envolvidas, é necessário o elemento humano
através de outras formas a serem acordadas com os agentes do PODER CONCEDENTE. no acompanhamento e em eventuais ajustes das programações e instruções e na execução ou

b) Finalidades e Descrição do Sistema validação das atividades.

O banco de dados do CCO terá três finalidades básicas, quais sejam: Desta forma, o CCO deverá ser operado por equipes altamente qualificadas e capacitadas que, por

 Facilitar a gestão permitindo a consulta, em qualquer tempo, sobre os diversos dados e intermédio de escalas de revezamento, deverão atuar de forma ininterrupta, com o apoio dos mais

informações operacionais, quer em tempo real, quer por turnos de trabalho, diárias, semanais, modernos e eficientes equipamentos, gerenciando os recursos operacionais disponíveis.

mensais ou anuais; As ações do CCO podem ser sintetizadas em três grupos distintos, quais sejam:

 Fornecer elementos para monitoração, servindo de base para emissão de relatórios mensais e  Coleta e armazenagem de informações pertinentes, incluindo, sem a isso restringir-se, o
anuais de avaliação de desempenho; monitoramento das condições de trânsito na rodovia e nas vias próximas, através de um elenco

 Fornecer dados de retroalimentação de subsidio para planejamento de ações que possibilitem de informações recebidas de áreas da própria CONCESSIONÁRIA, dos USUÁRIOS, dos

melhorar as condições de conforto e segurança dos USUÁRIOS da rodovia. equipamentos de monitoramento, da Polícia Rodoviária Federal e outros;

O sistema de informações deverá permitir que a fiscalização e a auditoria do PODER CONCEDENTE  Interpretação e análise do conjunto de informações obtidas que, associadas aos demais

atuem na aferição do nível de desempenho dos serviços prestados pela CONCESSIONÁRIA, quanto aos conhecimentos relativos à rodovia e procedimentos recomendáveis, concluam pela tomadas

padrões operacionais exigidos. de decisão e programação das ações que se fizerem necessárias;

c) Planejamento das Atividades  Implementação das ações programadas, através de recursos próprios da CONCESSIONÁRIA,

Tratando-se a operação da rodovia de atividade contínua, verifica-se a conveniência de uma área de com apoio do SAGT, ou de terceiros, públicos ou particulares.

monitoração e controle que, também de forma permanente, colete as informações significativas Todas as atividades operacionais, principalmente aquelas relacionadas ao atendimento aos USUÁRIOS
quanto ao estado da rodovia e seu trânsito e acione recursos adequados que permitam garantir a necessitam de uma coordenação diuturna o que resulta na necessidade do CCO estar dotado de meios
segurança e o conforto a seus usuários. de comunicação adequados para receber as solicitações dos USUÁRIOS e acionar os recursos

Ao CCO convergirão todas as informações relevantes que subsidiem as corretas tomadas de decisão compatíveis.

inerentes ao processo de gerenciamento do trânsito. Basicamente, as ações do CCO desenvolvem-se em dois níveis distintos, o preventivo e o corretivo.

Sua concepção considerará a possibilidade de comunicar-se com os USUÁRIOS, monitorar as Porquanto sejam inevitáveis as ações corretivas em um gerenciamento de alta complexidade por
condições de trânsito, interpretar e analisar as informações obtidas e programar e implementar depender de inúmeras pessoas e fatores externos ao âmbito de controle, o gerenciamento terá como
medidas, preferencialmente preventivas, visando a segurança e o conforto dos USUÁRIOS da rodovia. meta a implementação de ações preventivas que tornem, tanto quanto possível, prescindíveis as
ações corretivas.

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d) Recursos Humanos  Comunicar às áreas responsáveis pelas providências cabíveis, acerca de todas as ocorrências
O CCO será operado continuamente por equipes, que revezar-se-ão continuamente, em regime de que fugirem da rotina operacional;
turnos e serão supervisionadas por um encarregado geral que cumprirá expediente administrativo nas  Atender aos meios de comunicação social com o objetivo de transmitir informações de
próprias instalações da concessionária. interesse dos USUÁRIOS;
Deverão ser mantidos: 1 (um) coordenador de CCO/ Operações; atendimento de cerca de 200 km por  Acionar, quando necessário, agentes externos como a Polícia Rodoviária Federal, Corpo de
mesa, sendo cada mesa com 1 (uma) equipe de 2 (duas) pessoas por turno (operador de Bombeiros, entidades ambientalistas federais, estaduais ou municipais, Defesa Civil e outros
radio/telefone e videomonitoramento/gestão dinâmica) trabalhando em regime de escala de 12x36. intervenientes;
e) Procedimentos Executivos  Coordenar e acionar os recursos do Sistema de Atendimento aos Usuários - SAU;
São as seguintes as principais funções e atividades exercidas pelos operadores de CCO:
 Registrar todos os eventos detectados na rodovia, tais como: volumes de tráfego, acidentes,
 Monitorar permanentemente as condições operacionais da rodovia; atendimentos aos USUÁRIOS, obras, incêndios na faixa de domínio, ocupações irregulares na
 Atender às solicitações recebidas dos USUÁRIOS e pessoal operacional; faixa de domínio, apreensão de veículos, desobstrução da pista, sinalização de emergência,

 Exercer o controle da rotina operacional, através do recebimento de solicitações e dentre outros.

acionamento de recursos, bem como o acompanhamento das etapas de cada evento e f) Procedimentos Básicos
respectivos registros; I. Rotina Genérica

 Operar a rede de comunicação, acionando e controlando os recursos necessários para a Os componentes da equipe deverão apresentar-se para o serviço, no CCO, com uma antecedência

perfeita operacionalização da rodovia; mínima de dez minutos em relação ao início de seu turno de serviço.

 Operar os monitores do Circuito Fechado de TV - CFTV; A equipe deverá inteirar-se das ocorrências passadas, das pendências deixadas pela equipe que está
terminando sua jornada e das atividades na rodovia programadas para seu turno de serviço.
 Responsabilizar-se, durante seu turno de trabalho, pelos equipamentos existentes na sala de
controle; Os operadores de CCO deverão verificar os recursos operacionais do Sistema de Atendimento aos
Usuários previstos para atuarem durante seu turno de serviço, checando sua disponibilidade.
 Conhecer perfeitamente os recursos disponíveis para operação;
Caso os recursos necessários não estejam disponíveis, quer por dificuldades operacionais, quer pela
 Contribuir para a melhoria dos serviços, apresentando observações e sugestões;
ausência de componentes de alguma equipe, o operador de CCO buscará complementá-los através de
 Introduzir, nos terminais do CCO, os dados previstos para cada procedimento;
convocação adicional de integrantes de equipes que estejam finalizando seu turno de trabalho.
 Elaborar relatórios de forma correta e clara;
II. Monitoração das Condições de Tráfego
 Prestar informações aos USUÁRIOS, imprensa e outros órgãos externos, quando se fizer As equipes do CCO deverão manter-se atentas ao conjunto de informações recebidas de USUÁRIOS,
necessário; dos equipamentos de monitoramento, da Polícia Rodoviária Federal e de outras equipes da própria

 Conhecer perfeitamente as características funcionais da rodovia. CONCESSIONÁRIA, que poderão chegar por intermédio dos telefones ligados à rede pública, pelas
comunicações da PRF e pelos sistemas de rádio comunicação a serviço da CONCESSIONÁRIA.
As atividades básicas desempenhadas pelo CCO são:

 Exercer o controle da rotina operacional da rodovia;

39
A equipe do CCO deverá monitorar o sistema de controle, buscando, com frequência definida, uma  Acionar, através de rede de radiocomunicação, as equipes de Atendimento Médico de
série de informações, relevantes para a visualização conjunta da operação. Emergência, se necessário, bem como a equipe de Inspeção de tráfego;

Os operadores, em caráter de rotina, deverão efetuar, periodicamente, verificações com base em uma  Acionar a Polícia Rodoviária Federal solicitando o envio de viatura ao local do acidente;
lista de dados significativos, como a situação do tráfego em alguns pontos estratégicos, as condições  Aguardar comunicação da primeira equipe que chegar ao evento sobre a situação no local ou
climáticas em pontos críticos e a existência de obras com interferências nas faixas de rolamento. solicitá-la, em função do tempo decorrido, para efeito de tomada de novas decisões;
III. Análise, Interpretação de Informações e Planejamento das Ações  Registrar, na sequência ocorrida, no terminal do computador central, os dados do evento,
Caberá aos operadores do CCO interpretar e detectar, entre o conjunto de informações recebidas, as nome das vítimas, hospital e horários de acionamento, de chegada e de encerramento;
que exigem providências preventivas e corretivas que garantam as condições de segurança e conforto
 Caso a vítima venha a falecer durante o percurso para o hospital, orientar a equipe de
aos USUÁRIOS da rodovia.
Atendimento Médico de Emergência, quanto ao Instituto Médico Legal de destino;
É de sua responsabilidade, também, a análise das condições de tráfego, que deverá ser efetuada pela
 Em casos nos quais a vítima se recuse a receber os primeiros socorros, orientar a equipe para
comparação de sua evolução com previsões que serão elaboradas pela área técnica, com base em
solicitar-lhe assinatura em termo de isenção de responsabilidade.
estatísticas da rodovia, permitindo deduzir a aproximação de situações críticas em tempo hábil, para
a adoção de medidas preventivas.

Por fim, deverão realizar a priorização e a definição da sequência de ações a serem implementadas,
considerando os objetivos prioritários de segurança dos USUÁRIOS e da manutenção da fluidez do II. Eventos envolvendo acidentes sem vítimas

tráfego.  Acionar, através da rede de radiocomunicação, a equipe de Inspeção de tráfego, para deslocar-
se ao local do evento;
IV. Implementação das Ações Programadas
Os Operadores de CCO deverão adotar, na sequência prevista, as medidas programadas, através do  Se houver obstrução de pista, acionar o Serviço de Atendimento Mecânico e/ou Atendimento

acionamento dos serviços de inspeção de tráfego, Atendimento aos usuários - SAU e da Polícia de Incidentes, verificando previamente o tipo de guincho e/ou viatura necessários;
Rodoviária Federal, de acordo com rotinas pré-estabelecidas.  Acionar a Polícia Rodoviária Federal, solicitando o envio de viatura ao local do evento;

Em complementação, a equipe providenciará o acionamento que se fizer necessário, das equipes de  Aguardar comunicação da Inspeção de tráfego sobre a situação no local ou solicitá-la, em
manutenção/conservação da própria CONCESSIONÁRIA ou de, eventualmente, empresas por ela função do tempo decorrido, para efeito de tomada de novas decisões.
contratadas.
III. Eventos com veículos avariados
Deverão ser ainda solicitados, quando necessário, apoio de outras áreas como a Polícia Rodoviária  Procurar conhecer a situação no local e verificar se há obstrução de faixas de rolamento;
Federal, o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil e demais entidades externas à CONCESSIONÁRIA.
 Acionar o guincho apropriado ao veículo avariado;
g) Procedimentos Usuais
 Aguardar a comunicação do operador de guincho sobre a situação no local ou solicitá-la, em
I. Eventos envolvendo acidentes com vítimas
função do tempo decorrido, para efeito de tomada de novas decisões, através do alarme
 Informar-se sobre a situação no local, o número provável de vítimas e a necessidade de equipes
remoto da viatura;
de resgate do Corpo de Bombeiros;

40
 Caso o veículo avariado esteja sobre as faixas de rolamento ou ainda no acostamento, sem  Tipos de serviço efetuados pelos recursos acionados;
possibilidade de reparo em curto prazo, autorizar sua remoção para os postos de serviços ou  Danos ao patrimônio rodoviário, caso existam;
oficinas de apoio adequados, eventualmente existentes nas proximidades.
 Horários de início e término em remoções de vítimas ou veículos;
IV. Eventos com interdição total de trecho da Rodovia
 Caracterização dos recursos externos à CONCESSIONÁRIA, bem como os respectivos horários
Este evento ocorre principalmente devido à neblina, acidentes com cargas perigosas, acidentes de
de acionamento, de chegada e de término;
grande porte entre outros. Neste caso os operadores do CCO devem:
 Condições climáticas reinantes, quando pertinente, como chuva, inundação, neblina e outros
 Obter informações iniciais sobre a ocorrência;
fatores.
 Comunicar de imediato o ocorrido à Polícia Rodoviária Federal solicitando o apoio na
interdição do trecho e eventuais implantações de desvios; 2.4.2 Sistema de Apoio à Gestão de Tráfego

 Quando pertinente, avisar os Postos de Pedágios para o eventual bloqueio das cabines; O sistema é uma plataforma digital que integra e processa o grande volume de dados coletados pelos
 Acionar a equipe de Inspeção de tráfego para efetuar a sinalização emergencial e demais equipamentos de detecção na via e de dados de usuários e meteorologia em tempo real.
recursos complementares das áreas de conservação, eventualmente necessários; O Sistema de Apoio à Gestão de Tráfego (SAGT) terá a função de dar suporte à tomada de decisões,
 Acionar, quando necessário, os demais recursos da própria CONCESSIONÁRIA e de terceiros, incluindo ações automáticas e apoio às rotinas do CCO.
como o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil, entidades de controle do meio ambiente e outros. O SAGT apoiará o trabalho do CCO nas seguintes funções:
V. Atendimento à chamada de usuários  Coleta e armazenagem de informações pertinentes, incluindo, sem a isso restringir-se, o
Toda a comunicação proveniente dos USUÁRIOS, pelos diversos meios deverá receber um número monitoramento das condições de trânsito na rodovia e nas vias próximas, através de um elenco
sequencial de evento, o qual será automaticamente fornecido pela programação da central de de informações recebidas de áreas da própria CONCESSIONÁRIA, dos USUÁRIOS, dos
computação do CCO, independentemente de qual terminal de controle for utilizado para registro. equipamentos de monitoramento, da Polícia Rodoviária Federal e outros;
A numeração dos eventos será iniciada a partir do número um, diariamente, sendo que para cada  Fornecer elementos para monitoração, servindo de base para emissão de relatórios mensais e
evento poderão ser arquivados os seguintes dados: anuais de avaliação de desempenho;
 Horário da solicitação;  Sistematizar a análise dos registros operacionais das ocorrências e sua confrontação com as
 Canal de solicitação como fones de emergência, rede de rádio, telefone público, telefone decisões e ações adotadas pelos operadores de CCO
celular e outros;  Registrar todos os eventos detectados na rodovia, tais como: volumes de tráfego, acidentes,
 Horário de acionamento de cada recurso a ser utilizado com o respectivo código, quando atendimentos aos USUÁRIOS, obras, incêndios na faixa de domínio, ocupações irregulares na
tratar-se de recurso da própria CONCESSIONÁRIA; faixa de domínio, apreensão de veículos, desobstrução da pista, sinalização de emergência,

 Horário de chegada dos recursos ao local do evento; dentre outros.

 Veículos de USUÁRIOS envolvidos no evento, caso existirem;  Facilitar a análise das condições de tráfego, desenvolvendo previsões com base em estatísticas
da rodovia, permitindo deduzir a aproximação de situações críticas em tempo hábil para a
 Quantificação e qualificação de eventuais vítimas;
adoção de medidas preventivas.

41
 Apoiar nas tomadas de decisão, programar e implementar medidas para desencadear ações O sistema deve ter capacidade de receber grande volume de dados operacionais e físicos
preventivas e corretivas que permitam preservar os padrões operacionais necessários à (provenientes dos equipamentos de detecção na via e dos dados de usuários e meteorologia),
perfeita utilização da rodovia, visando a segurança e o conforto dos USUÁRIOS. processar e transformar informações a serem distribuídas a outros sistemas em tempo real,

 Fornecer dados de retroalimentação de subsídio para planejamento de ações que possibilitem subsidiando decisões e ações em todas as atividades da Concessionária, da PRF e da ANTT.

melhorar as condições de conforto e segurança dos USUÁRIOS da rodovia. Deve monitorar remotamente o desempenho dos dispositivos de campo (Concentradores e

 Exercer o controle da rotina operacional, através do recebimento de solicitações e Telecomandos), a fim de identificar e informar qualquer exceção à operação normal destes

acionamento de recursos, bem como o acompanhamento das etapas de cada evento e componentes.

respectivos registros; Deve permitir o registro, atualização e manutenção do histórico, minimamente, dos seguintes

 Operar a rede de comunicação, acionando e controlando os recursos necessários para a parâmetros dos pontos de iluminação: Estado do Telecomando (online, off-line, avisos e erros); Estado

perfeita operacionalização da rodovia; da Fontes de Luz (ligada, desligada, alertas e erros); Tensão entrada (V); Corrente entrada (A); Potência
real de entrada (W); Fator de potência; Frequência (Hz); Tempo de operação (tempo ligada / tempo
 Comunicar às áreas responsáveis pelas providências cabíveis acerca de todas as ocorrências
desligada); Consumo de energia cumulativa (Wh). Deve permitir a programação da frequência com
que fugirem da rotina operacional;
que as informações são coletadas dos pontos de iluminação.
 Acionar, quando necessário, agentes externos como a Polícia Rodoviária Federal, Corpo de
O SAGT deve detectar os seguintes eventos a partir de equipamentos de detecção na via, dos dados
Bombeiros, entidades ambientalistas federais, estaduais ou municipais, Defesa Civil e outros
de usuários e meteorologia e serviços de resgate, no mínimo:
intervenientes;
• Acidente – presença de veículo parado na pista ou no acostamento, detectada a partir de CFTV,
 Acionar, através de rede de radiocomunicação, as equipes de Atendimento Médico de
dados dos usuários provenientes de dispositivos móveis e/ou chamadas de emergência;
Emergência, quando necessário, bem como a equipe de Inspeção de tráfego;
• Congestionamento – nível de serviço D por mais de 15 minutos, detectado a partir de CFTV, da
 Em caso de acidentes ou eventos, registrar, na sequência ocorrida, no terminal do computador
informação de velocidade média e densidade de veículos a partir de dados dos usuários provenientes
central, os dados do evento, nome das vítimas, hospital e horários de acionamento, de chegada
de seus dispositivos móveis, contagens de equipamentos de Detecção e Sensoriamento de Pista e
e de encerramento;
posterior cálculo de densidade;
 Se houver obstrução de pista, acionar o Serviço de Atendimento Mecânico e/ou Atendimento
• Chuva, neblina, baixa luminosidade – detectadas a partir de estações meteorológicas e banco
de Incidentes, verificando previamente o tipo de guincho e/ou viatura necessários;
externo de dados meteorológicos.
 Acionar o guincho apropriado ao veículo avariado quando necessário;
Deverá estabelecer interface com as soluções de ITS que serão utilizadas para receber os dados por
 Quando pertinente, avisar os Postos de Pedágios para o eventual bloqueio das cabines;
elas coletados e enviar comandos de acionamento/desligamento de acordo com os seguintes eventos,
O sistema deverá ser adquirido pela Concessionária, que participará de seu desenvolvimento, no mínimo:
processo que inclui: listagem de eventos e dos parâmetros que permitem identifica-los, elaboração
• Acidente – mensagem de alerta pelo aplicativo, acionamento de PMVs, acionamento da equipe
dos planos de ação e quais os equipamentos envolvidos, e grau de automação da tomada de ações
mais próxima ao acidente;
(dispositivos podem ser acionados de maneira automática na ocorrência de eventos ou mediante
• Congestionamento – divulgação pelo aplicativo, acionamento de PMVs;
aprovação do operador). A automatização das tarefas deve ser implantada de maneira progressiva.

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• Chuva, neblina, baixa luminosidade – divulgação pelo aplicativo, acionamento de PMVs. Os dados estatísticos dos acidentes de trânsito são gerados a partir de um banco de dados de registros

Utilização das informações para elaboração de dashboards e relatórios gerenciais sobre, no mínimo: lavrados pelos agentes gerenciadores representantes do Poder Concedente, podendo-se obter,

fluxo de veículos (por classe e por hora), estatística de acidentes, dados de pesagem de veículos, dentre outros resultados, os quantitativos dos acidentes com ou sem vítimas, vítimas fatais, e outros,

condições meteorológicas e condições físicas da rodovia. podendo ser extraídos dados periódicos em:

Deve manter registro de dados de acidentes e criar estatísticas dos mesmos, que permitam a  Qualquer período de tempo, por dia, mês, ano, bimestre, semestre, etc.;

otimização dos planos de ação do próprio SAGT e a criação de programas eficazes de prevenção de  Dia da semana e hora;
acidentes, intervenções de engenharia, fiscalização, operação e educação de trânsito.  Por tipo de veículo;
Criação de uma série histórica de acidentes, em um banco de dados de registros lavrados pelos  Por tipo de acidente;
agentes gerenciadores representantes do Poder Concedente, podendo-se obter, dentre outros
 Perfil dos condutores, por faixa etária, sexo, etc.;
resultados, os quantitativos dos acidentes com ou sem vítimas fatais, e outros.
 Pela condição de clima e da pista;
Deve ser possível a extração de dados periódicos em: qualquer período de tempo, dia da semana e
 Pelos locais com maior incidência de acidentes.
hora, por tipo de veículo, por tipo de acidente, perfil dos condutores, condição de clima e da pista,
pelos locais com maior incidência de acidentes. Para avaliar a qualidade do serviço, a somatória do tempo de interrupção de funcionamento de cada
elemento do SAGT não poderá ser superior a 24 horas por mês.
Todos os registros do sistema devem ser invioláveis e disponibilizados em tempo real para a ANTT.

Envio periódico de mensagens aos usuários, através dos PMVs, site da internet, serviço de 2.4.3 Sistema de Gestão Operacional (SGO)
radiodifusão, aplicativo de celular sobre as condições de tráfego, condições do tempo, velocidade
a) Conceituação
máxima permitida, avisos de atenção, serviços prestados ao usuário, principais direitos dos usuários,
canais disponíveis para reclamações e sugestões, bem como o fornecimento de informações O Sistema de Gerenciamento Operacional - SGO é uma plataforma tecnológica capaz de gerir as ações
completas, precisas, seguras e atualizadas, para divulgação junto aos meios de comunicação locais e táticas e estratégias da CONCESSIONÁRIA, por meio de um Software e permitir níveis de acessos de
regionais. usuários multifuncionais, esse Sistema deverá congregar o processamento de informações e seu
requisito básico será o controle dos processos diretamente relacionados às obrigações contratuais por
É imprescindível à concessionária obter uma série de dados relacionados às estatísticas de acidentes,
meio de registros invioláveis, permitindo a interoperacionalidade dos mais diversos Sistemas, tais
bem como a identificação dos locais de maior incidência de acidentes na rodovia, os conhecidos
como:
“pontos negros”.

É de grande valia a caracterização dos principais fatores circunstanciais da sua ocorrência para a  Sistema de Atendimento ao Usuário;

definição das intervenções de engenharia, fiscalização, operação e educação de trânsito.  Sistema de comunicação com usuário (Site, APP, PMV, etc.);
 Sistema de ouvidoria, reclamação e sugestões;
A partir de uma série histórica sobre os acidentes poderão ser criados programas eficazes de
 Sistema de Detecção e Sensoriamento de Pista;
prevenção de acidentes, contribuindo para a melhoria das condições de segurança de trânsito do
 Sistema de Sensoriamento Meteorológico;
público USUÁRIO.
 Sistema de Circuito Fechado de TV – CFTV;
 Sistema de Controle de Velocidade;

43
 Sistema de Controle de Monitoração de Tráfego às equipes responsáveis solicitações de providências sobre limpeza, conservação e manutenção,
 Sistema de Pesagem; problemas técnicos, substituições, recuperação e monitoração dos elementos e dispositivos.
 Sistema de Pedágio e Controle da Arrecadação; O SGO deverá controlar e registrar as ocorrências, eventos e o mais diverso atendimento do sistema
 Sistema de Transmissão de Dados viário, enfim, 100% das obrigações contratuais devem ser geridos pelo SGO.
 Condições físicas da RODOVIA;
 Sistemas de estatística e controle de ocorrências;
b) Parâmetros técnicos
 Gestão de Segurança Viária;
Os Sistemas deverão ter interface com o SGO e deverão permitir, permanentemente, sua verificação
 Sistema de Informações Geográficas - SIG
pelo PODER CONCEDENTE.
 Sistemas de monitoração e manutenção do patrimônio concedido.
Dessa forma, todos os Parâmetros de Desempenho devem, de forma automática, ser controlados pelo
 Entre outros.
Sistema de Gestão Operacional (SGO). O controle e registro do Parâmetro de Desempenho deverão
O SGO subsidiará o núcleo de trabalho da concessionária que deve se valer de recursos humanos da
ser realizados pelo SGO, com dashboard especifico, com registros invioláveis, permanentemente
melhor qualidade para integrar a cúpula técnica, bem como, recursos tecnológicos, através deste
verificados pela ANTT.
núcleo fluirão múltiplas informações de interesse operacional, conciliando a entrada e a saída de
dados que regularão o planejamento e o controle da prestação do conjunto de atividades inerentes Capacidade de receber dados operacionais e físicos dos diversos Sistemas definidos no PER, processar

às exigências contratuais, ainda, deverá ser capaz de gerir e controlar os Parâmetros de Desempenho os dados e transformar em informação para subsidiar decisões e ações da Concessionária face às

e por consequência garantir FLUIDEZ, SEGURANÇA E CONFORTO do Sistema Viário, deverá congregar obrigações contratuais.

a mais moderna tecnologia em sistemas e serviços associada aos mais elevados conceitos de Geração automática de relatórios gerenciais a partir de diversos filtros e combinações, e possibilidade
organização empresarial. de exportação dos dados para Excel.

O SGO deverá ser uma plataforma digital capaz de subsidiar o gerenciamento e o controle de tudo o Todos os registros do sistema devem ser invioláveis e deve ser disponibilizada conexão em tempo real
que acontece na RODOVIA, e, ainda, permitir permanentemente sua verificação pelo PODER para a ANTT
CONCEDENTE a partir de registros invioláveis, disponibilizados em tempo real por meio de dashboard
Os dashboards deverão ser apresentados em uma tela especifica com conjunto de informações,
que será um painel visual com conjunto de informações, indicadores, métricas, periodicidade e
indicadores, métricas, periodicidade e representações gráficas dos itens contratuais, permitindo a
representações gráficas dos itens contratuais, permitindo a geração de relatórios e acessos remotos
geração de relatórios e acessos remotos em tempo real em todos os Sistemas e Serviços Contratuais.
em tempo real em todos os Sistemas e Serviços Contratuais.
O sistema deverá permitir a abertura de notificações de falha em tempo real pela ANTT, seja por
O principal objetivo do SGO é garantir Regularidade, Continuidade e a Eficácia dos serviços prestados
interface web ou através de WebService, com registro de data e hora de abertura e encerramento.
para atender as expectativas dos USUÁRIOS e PODER CONCEDENTE, sendo capaz de receber,
O sistema deverá ser capaz de gerenciar, por telemetria, os equipamentos tecnológicos, ITS,
processar e transmitir informações do ambiente da RODOVIA, e, dessa forma, subsidiar o processo de
Iluminação, Veículos Operacionais, entre outros.
tomada de decisão e muitas vezes determinará a ação a ser adotada, devendo determinar as ações
rotineiras, corretivas e preventivas para atingir os parâmetros de desempenho, também deverá ser Com objetivo de realizar “INPUT” no SGO, a Concessionária deverá elaborar o Plano de Gerenciamento

capaz de subsidiar as decisões sobre as intervenções de manutenção do sistema viário, transmitindo de Risco (PGR). Deverá considerar que Risco é o efeito (positivo ou negativo) de um evento ou de uma
série de eventos que se manifesta em um ou em vários locais, é calculado a partir da probabilidade

44
deste evento se manifestar e do impacto que ele poderá causar, deverá considerar os seguintes A soma de indisponibilidade dos elementos que compõe os Sistemas do SGO não poderá ser superior
conceitos: a 48 horas por mês.

 Evento: O que poderia acontecer? A soma de indisponibilidade da Conexão do SGO com o CNSOIG não poderá ser superior a 48 horas
 Probabilidade: Com que frequência ele poderia acontecer? por mês.
 Impacto: Quão ruim será se ele acontecer?
 Mitigação: Como poderia reduzir a sua probabilidade?
 Contingência: Como poderia reduzir seu impacto? 2.5 Sistema de Arrecadação de Pedágio
Portanto, o PGR é a avaliação do sistema viário e o planejamento das medidas que serão adotadas
a) Conceituação
para controlar uma situação crítica, reduzir os prejuízos e consequências negativas, garantir a
O Sistema de Arrecadação de Pedágio é uma das principais fontes de recursos financeiros da
regularidade dos serviços e a continuidade da fluidez do transito da rodovia, minimizar os impactos
CONCESSIONÁRIA, representando, por consequência, um fator indispensável para sua
socioambientais e garantir a Segurança, Conforto e Fluidez de tráfego do sistema viário. Portanto,
sobrevivência e seu desenvolvimento empresarial.
deverão ocorrer contribuições da autoridade de trânsito, defesa civil, corpo de bombeiros e outras
Por outro lado, as Praças de Pedágio também serão os locais de maior interação entre a
instituições que compõe a segurança pública e que possuem participação ativa no sistema viário.
CONCESSIONÁRIA e os USUÁRIOS da rodovia, sendo que sua imagem perante a sociedade
Todos os sistemas previstos no PER deverão ser integrado ao SGO possibilitando a operação remota e
dependerá sobremaneira da forma e das condições em que essa interação ocorrer.
controle do CCO e acesso irrestrito à ANTT.
Um conjunto de ações integradas, visando à perfeita operação do sistema como um todo, deverá
Integração do SGO com o Centro Nacional de Supervisão Operacional e Informações Gerenciais da
ser meta permanente a ser buscada pela CONCESSIONÁRIA, de maneira a garantir um bom conceito
ANTT por meio de link de dados dedicados de 500 MB.
perante os USUÁRIOS e a própria sociedade.
A Comunicação do SGO com os Sistemas deverá utilizar o Protocolo NTCIP - Nacional Transportation
É importante salientar que existem outras atividades específicas que se relacionam com a operação
Communications for ITS Protocol, deverá ser utilizado para a comunicação entre os equipamentos e
das Praças de Pedágio, compreendidas em dois campos fundamentais de atuação:
sistemas de monitoramento de tráfego, como controladores, painéis de mensagens variáveis,
 Atividades e providências direcionadas à movimentação dos valores arrecadados;
sensores de tráfego, sensores meteorológicos, sistemas OCR (Optical Character Recognition),
registradores de velocidade (radares), sensores de peso, sensores de peso movimento, controle de  Atividades e providências direcionadas à supervisão e à administração das praças.

rampas de acesso, semáforos, CFTV (Circuito Fechado de TV). Também se enquadram nessa Deverão ser disponibilizados no mínimo dois sistemas distintos de cobrança, o sistema manual e o
modalidade a comunicação entre os sistemas de postos de fiscalização, praças de pedágio, bases de tipo automático, interoperáveis com os existentes nas demais rodovias federais existentes no país.
serviços operacionais, ponto de parada e descanso do caminhoneiro e quaisquer outros tipos de
centros de coleta de dados instalados ao longo das rodovias, com os Centros de Controle Operacional b) Escopo dos Serviços
das concessionárias e os sistemas de Agências e Órgãos Reguladores. A CONCESSIONÁRIA deverá implantar e operar 11 praças de pedágio, ao longo do trecho a ser
c) Parâmetros de desempenho concedido da rodovia, as quais foram consideradas entrando em operação após o 24º mês da

O SGO deverá ser certificado por empresa acreditada pela ABNT com objetivo de comprovar a concessão.

confiabilidade das informações e o atendimento ao escopo. A Certificação deverá ser anual. Caso a CONCESSIONÁRIA julgue conveniente a alteração de qualquer praça de pedágio, deverá

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submeter AO PODER CONCEDENTE, para sua aprovação, estudo técnico e análise do impacto no aproximação até a saída das cabinas;
tráfego local que justifique a alteração da localização da praça de pedágio.  Controle da passagem dos veículos isentos pelas cabines ou pelas pistas livres;

Por questões inerentes à segurança do trânsito, faz-se conveniente sempre que possível, localizar  Atendimento às necessidades dos USUÁRIOS, que, frequentemente, recorrem às instalações

as praças de pedágio em pontos sem inclinação ou, caso a praça seja unidirecional, em aclive, de Pedágio, em busca de informações, utilização de sanitários, etc.;

quando ocorre uma natural desaceleração dos veículos, além de permitir maior visibilidade à  Administração geral de retaguarda, como refeições, banco de informações, transporte de

distância. funcionários, meios de comunicação etc.


c) Edificações/Equipamentos
Buscando sempre a excelência na prestação de serviços, as praças de pedágio deverão possuir toda
Todas as praças de pedágio deverão estar conectadas à rede pública de energia elétrica, de modo
a infraestrutura básica e edificações de modo a oferecer condições adequadas de conforto e
a garantir iluminação adequada em seus edifícios, bem como a iluminação da própria praça.
segurança aos USUÁRIOS, incluindo iluminação, sinalização indicativa, entre outros.
Para o caso de haver interrupção no fornecimento de energia elétrica, cada praça deverá dispor de
O Sistema de Arrecadação de Pedágio será contemplado por, no mínimo, duas modalidades de
um grupo gerador que garanta a alimentação de energia para um funcionamento satisfatório dos
arrecadação, ambas com condições de identificar eixos com rodagem dupla de qualquer veículo,
equipamentos elétricos e eletrônicos das edificações, bem como da iluminação básica dos
assim como eixos levantados.
dispositivos de segurança da praça, impressoras de recibo, antenas das vias automáticas, sistemas
 Arrecadação sem a parada de veículos com cobrança automática:
de cobrança, iluminação mínima etc.
 Compreende a atividade de arrecadação eletrônica de tarifa, realizada pela interação
De modo a garantir o correto funcionamento, e qualidade na prestação de serviços aos USUÁRIOS,
entre uma antena fixa na pista da praça de pedágio e de um transponder previamente
cada praça de pedágio deverá possuir no mínimo as seguintes edificações com as seguintes
instalado no veículo e a subsequente cobrança da tarifa;
características:
 Arrecadação com a parada de veículos com cobrança manual:
i. Edifício Administrativo
Compreende a atividade de arrecadação física da tarifa, desempenhada pelo arrecadador no
 Área aproximada de 330 m²;
interior da cabina, consistindo, basicamente, na classificação do veículo e subsequente cobrança da
 Sala de Controle:
tarifa.
 Estações de trabalho,
Após a arrecadação ser realizada nas cabines, seja em dinheiro, cupons ou qualquer outro meio de
pagamento, será realizada a movimentação dos valores, dividida nas seguintes etapas:  Impressoras de relatórios,

 Recolhimento dos valores e posterior conferência;  Software de controle da arrecadação,

 Guarda dos valores;  Sala de coordenação/Supervisão;

 Transporte dos valores a uma instituição bancária.  Sala de tesouraria/cofre com boca de lobo e passa-malote;

Conforme já mencionado, paralelamente à cobrança e à movimentação dos valores, existem as  Sala de almoxarifado;

ações direcionadas à supervisão e à administração das praças, que se caracterizam pelos seguintes  Portaria da vigilância;

fatores:  Sala de equipamentos;

 Adequada orientação aos USUÁRIOS, dos procedimentos a serem adotados desde a  Sala exclusiva para o grupo gerador;

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 Copa/cozinha e refeitório para os funcionários;  Detectores de rodagem dupla - Sistema que permite a identificação de eixos com

 Vestiários para os funcionários, divididos por sexo; rodagem dupla, auxiliando na classificação do tipo de tarifa;

 Sanitários para os funcionários, divididos por sexo;  Câmeras - Equipamentos utilizados para a verificação do tipo e placa dos veículos,

eventos ou ocorrências;
 Sanitários para os USUÁRIOS, divididos por sexo;
 Semáforo de Pista - Indicativo do status de operação da pista, localizado na marquise da
 Espaço para fraldário com todos os equipamentos básicos necessários;
praça, acima de cada cabine (verde em formato ↓ indicando pista aberta e com formato
 Sistema de ar condicionado;
de X vermelho indicando pista fechada);
 Câmeras de monitoramento;
 Semáforo de advertência - Composto de um foco tipo pisca-pisca com lente amarela,
 Reservatório de reuso e suprimento de água; colocado na extremidade da ilha, permitindo a visualização das entradas das vias;

 Lixeiras para coleta seletiva;  Semáforo de permissão ou liberação - Composto de 2 focos montados na mesma caixa,

 Alambrado e jardins; onde a lente verde indica “passagem liberada” e a lente vermelha “aguardar”;

 Área de estacionamento;  Cancelas - Consistem em barreiras automatizadas que, permitem o bloqueio e

desbloqueio da via;
 Segurança predial
 Antenas - Para identificação dos veículos equipados com transponders, usadas nas pistas
 Acessibilidade para carro-forte.
automáticas;

ii. Pistas  Barreiras Ópticas – Dispositivos eletrônicos que fazem a separação de veículos em

 Área de aproximação sinalizada a 2 km antes da praça (por pórtico ou bandeira); movimento (usadas nas pistas automáticas);

 Tarifas atuais praticadas informadas a 1 km e a 500 m antes das cabines de pedágio  Grades de proteção para as pistas automáticas;

(sinalização vertical);  Faixa transversal a 300 m a montante do eixo das cabines;

 Linhas de canalização para as cabines e bypass na entrada e saída da praça (sinalização  Dispositivos de drenagem superficial deverão ser implantados em toda a área da praça

horizontal); assegurando o correto escoamento para as bacias de retenção do sistema geral de

 Linhas de canalização nos vértices das ilhas seguidas de linha contínua por 30 m drenagem da rodovia;

(sinalização horizontal);  Deverão ser implantadas barreiras e/ou defensas no afunilamento dos garrafões presentes

 Detectores de Veículos - Circuito oscilador acoplado a uma bobina localizada após a nas ilhas, assim como cones e/ou barreiras plásticas removíveis (com dispositivos

cabina para detectar a presença do veículo; luminosos) para segregação dos sentidos de tráfego na aproximação e saída dos veículos;

 Detectores de eixos - Sistema que permite a classificação de veículos pelo número de  Toda a área da praça de pedágio deverá ser iluminada em uma extensão de, no mínimo,

eixos; 300 m da aproximação e 300 m da saída da praça, por luminárias com lâmpadas a vapor
de sódio de alto rendimento, instaladas sobre postes de concreto com altura de 22 m.
 Detectores de eixo suspenso - Sistema que permite a identificação e efetua a contagem

de eixos suspensos nos veículos;

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iii. Cabines área de atuação, cabendo a este profissional a realização das seguintes atividades:

 Nas áreas próximas às cabines e entre as ilhas, o pavimento deverá ser do tipo rígido;  Exercer o controle geral das atividades operacionais;

 As estações de trabalho deverão conter:  Verificar, providenciar e suprir todas as necessidades inerentes ao pessoal, materiais e

 Impressoras de recibos, teclado e monitor - Este conjunto permite, com a intervenção outros meios imprescindíveis ao trabalho;

do arrecadador, efetuar a cobrança do pedágio em espécie, cupons e cartões  Agilizar perante os responsáveis, as necessidades de manutenção/ conservação dos

magnéticos ou de crédito; equipamentos;

 Interfone para comunicação com a sala de controle;  Atuar e buscar solucionar os problemas maiores surgidos em sua jornada de trabalho,

 Indicador de tarifa externo indicando a classe do veículo e o valor a pagar pelo que excedam a capacitação dos demais funcionários operacionais;

motorista ao se aproximar da cabina;  Zelar pelo andamento normal das funções operacionais, em seu período de trabalho;

 Identificação do nome do arrecadador.  Controlar o transporte dos valores.

É importante salientar que as cabines de cobrança, postos de trabalho, assim como todos os locais Coordenador de Pedágio
com acesso aos USUÁRIOS e funcionários deverão obedecer a padrões estéticos, estruturais, Ao coordenador de Pedágio cabem as seguintes responsabilidades:
ergonômicos, de design, de higiene e limpeza de acordo com as normas pertinentes, sempre
 Proceder ao controle geral da movimentação de veículos na praça;
possuindo sinalização indicativa de sua localização.
 Orientar o trabalho do auxiliar de pista;
É importante contemplar também os padrões de acessibilidade definidos pela norma NBR
 Manter e administrar as informações gerais, voltadas à operação da praça, comunicando-
9050/2004 da ABNT garantindo acessibilidade a todas as edificações.
se com os demais membros da equipe e chefia;

 Manter contato com o público, quando sua presença for exigida.


d) Recursos Humanos
Os funcionários das praças de pedágio, que exercerem atividade com contato direto com os Auxiliar de Pista
USUÁRIOS, deverão estar devidamente uniformizados, com uniformes específicos para cada O auxiliar de pista deve executar as seguintes atividades básicas:
função, contendo indicativos gráficos e símbolos, a serem adotados pela CONCESSIONÁRIA.
 Orientar os veículos, quando da aproximação nas cabinas, conduzindo-os para as cabinas
Todos os funcionários deverão ser identificados por meio de crachá e possuir equipamentos de disponíveis;
proteção individual, demonstrar asseio, limpeza e bom aspecto pessoal. Além disso, deverão ter
 Proceder à abertura e ao fechamento das pistas, determinados pelo controlador de
recebido treinamento de acordo com as funções a serem desenvolvidas.
pedágio da praça;
Atribuições Funcionais
 Anotar a passagem pela pista livre de veículos isentos, da administração ou de
As principais atividades operacionais que deverão ser exercidas, visando o perfeito funcionamento autoridades;
das Praças de Pedágio, são as seguintes:
 Atender às eventuais necessidades de USUÁRIOS, que demandam as instalações de
Supervisor de Pedágio pedágios, para obter informações, uso de sanitários etc.
O supervisor de pedágio representará a autoridade responsável por todas as ocorrências, em sua

48
Arrecadador de Pedágio relatórios;

Ao arrecadador cabem as seguintes tarefas básicas:  Possuir prática no manuseio de rádio portátil.

 Classificar os veículos segundo sua categoria; Auxiliar de Pista

 Receber os valores nas cabinas; Os auxiliares de pista deverão atender às exigências abaixo:

 Conferir o numerário;  Demonstrar habilidade, cortesia e simpatia com todos os USUÁRIOS;

 Proceder à prestação de contas no final de sua jornada de trabalho.  Ter espírito observador do ambiente à sua volta;

Qualificação do Pessoal  Apresentar iniciativa e raciocínio rápido para solução de problemas na praça de pedágio;

Visando ainda o perfeito funcionamento dos Postos de Pedágio os profissionais deverão apresentar  Dispor de conhecimentos básicos das regulamentações vigentes para tráfego de veículos;

as seguintes qualificações:  Apresentar boa saúde, para trabalho, em regime de turno e movimentação física

Supervisor de Pedágio constante, inclusive em condições climáticas adversas.

As principais características que o supervisor de pedágio deve apresentar são:

 Demonstrar conhecimento acerca das múltiplas atividades operacionais; Arrecadador de Pedágio

 Ter espírito de organização e racionalização de atividades; O arrecadador deverá satisfazer às seguintes condições básicas:

 Dispor de noções de análise e produção de documentos e comunicações de interesse ao  Ter conhecimento das diversas categorias de veículos;

serviço;  Ter agilidade e raciocínio rápido no manuseio de dinheiro, troco, cartões de crédito e

 Demonstrar desenvoltura na utilização de equipamentos eletrônicos e, especialmente, cupons;


microcomputadores;  Apresentar princípios de caráter ao manusear valores;

 Apresentar conhecimentos quanto às regulamentações vigentes, para os veículos em  Demonstrar habilidade, cortesia e simpatia no trato com os USUÁRIOS;
trânsito;
 Apresentar senso de responsabilidade perante a atividade que executa;
 Demonstrar conhecimento na administração de recursos humanos e materiais.
 Demonstrar disciplina e obedecer às regulamentações atribuídas à função;
Coordenador de Pedágio
 Ter conhecimento no preenchimento de formulários para fins gerenciais;
Deverá atender, para exercer suas funções, às seguintes condições fundamentais:
 Apresentar boa saúde para trabalhar em regime de turnos.
 Demonstrar espírito de liderança e conhecimento geral dos serviços operacionais da

praça;
e) Procedimentos Executivos
 Dispor de conhecimentos quanto às regulamentações vigentes para o trânsito de veículos;
Toda a operação nas praças de pedágio deverá ser permanentemente acompanhada por câmeras
 Ter habilidade na análise e produção de documentos relacionados à sua atividade; de vídeo (independentes do sistema de CFTV previsto para a monitoração da rodovia). Deverão ser
 Ter conhecimento de equipamentos eletrônicos para elaboração de comunicações e instaladas câmeras de vídeo, com recursos de gravação, em todas as pistas e cabines de todas as

49
praças. categoria. Deve, também, sempre fornecer recibo, autenticar cupons no ato do recebimento e

O monitoramento da arrecadação da tarifa de pedágio deverá ser realizado pelas próprias equipes efetuar anotações no boletim respectivo, acerca das ocorrências durante o turno, mantendo

de administração das praças de pedágio que deverão registrar todos os dados. contato com o controlador de pedágio, sempre que necessário.

Todos os procedimentos técnicos, operacionais e administrativos referentes ao sistema de Qualquer discordância entre a classificação do veículo feita pelo arrecadador e as informações

arrecadação de pedágio deverão estar consubstanciados em manual próprio, que deverá ser oriundas dos detectores de pistas será registrada pela central de controle do pedágio, para uma

elaborado pela CONCESSIONÁRIA e submetidos ao PODER CONCEDENTE para sua aceitação. eventual auditoria.

Com o objetivo de enfrentar as principais situações ocorridas no dia a dia dos trabalhos relacionadas iv. Arrecadação na Cabina Automática

à operação das Praças de Pedágio, estão descritos, a seguir, os procedimentos operacionais O veículo se aproxima da pista à velocidade especificada. O transponder instalado em seu interior
fundamentais a serem adotados, considerando-se a existência dos vários modos de arrecadação. é identificado pela antena, dando sequência ao processamento dos dados. Em caso da não

i. Abertura ao Trânsito de Pista de Arrecadação Manual existência do transponder no veículo ou tentativa de fraude detectada, o equipamento fotográfico
instalado na entrada da pista, registra a placa do veículo infrator, transmitindo a informação ao
Trata-se da preparação das condições necessárias para se dar início aos trabalhos de arrecadação
Edifício da Administração, que por sua vez, registra a ocorrência e procederá à elaboração do auto
manual, onde o arrecadador ao iniciar sua jornada, deve receber do controlador de pedágio o
de infração de acordo com os procedimentos estipulados.
material necessário ao seu trabalho, incluindo malote, prancheta, boletim de ocorrência, dotação
de dinheiro para troco, recibos para serem fornecidos aos USUÁRIOS, etiquetas para numerário, Uma unidade fixa constitui o equipamento de registro e leitura dos sinais do transponder. Através

cupons e outros materiais, além das informações necessárias para o seu turno. Na cabina, com os de uma antena instalada na entrada da via automática, esta unidade interroga o transponder e o

materiais de trabalho, a abertura da pista será procedida mediante a liberação comandada pelo sinal de resposta recebido é decodificado, permitindo a identificação automática do veículo para a

coordenador de turno. liberação da via após verificação de sua validade (presença ou não em lista de excluídos ou
inabilitados).
ii. Abertura ao Trânsito de Pista de Arrecadação Automática
Os dados coletados do transponder serão armazenados no módulo de registro e poderão ser
A preparação das condições necessárias para o início dos trabalhos de arrecadação do equipamento
enviados ao controle central, baseado em microcomputadores tipo PC, através de interfaces
automático deve ser programada na sala de controle, onde o controlador de pedágio inicializa os
padronizadas.
equipamentos e as bases de dados correspondentes, dando sequência aos procedimentos normais
de teste, verificando as condições dos diversos dispositivos. Acionado o equipamento e constatado O transponder normalmente é instalado atrás do retrovisor do veículo, na parte central e no alto do

seu funcionamento normal, é liberada a sinalização para abertura da pista, comandada pelo para-brisa, respeitando um ângulo de inclinação com a antena da via automática. Nenhuma

coordenador do turno. alimentação externa será necessária.

iii. Arrecadação na Cabina Manual A antena a ser instalada na entrada da via automática deverá ocupar uma posição alta, de forma
que seu campo de irradiação sobre a via permita uma zona de interrogação do veículo que se
Compreende as atividades de arrecadação propriamente ditas, desempenhadas pelo arrecadador
aproxima, bem como uma zona de diálogo com o veículo, para sua liberação. Estes parâmetros
no interior da cabina, consistindo, basicamente, na identificação e classificação do veículo e
serão de acordo com o fornecedor de cada equipamento.
subsequente cobrança da tarifa.
v. Interrupção Temporária de Pista
O arrecadador deve identificar o veículo, classificando-o e recebendo o valor correspondente à sua
Refere-se à paralisação temporária dos trabalhos de arrecadação numa determinada cabina,

50
fechando-a por determinado período, a qual poderá ser reaberta ainda no mesmo turno e com o Os malotes depositados na caixa-forte ao final de cada turno serão recolhidos pela empresa
mesmo arrecadador. contratada pela casa bancária depositária, em horários aleatórios, a fim de evitar tentativas de

Os motivos determinantes da interrupção temporária podem ser de ordem operacional, requeridos assalto. A empresa de transporte de valores fará a conferência junto ao banco, o qual enviará à

para serviços de manutenção dos equipamentos, troca de fita impressora ou bobina da emissora CONCESSIONÁRIA um demonstrativo da receita efetivamente apurada, para fins de consolidação e

de recibos, limpeza interna e externa das cabinas ou pistas, bem como, por solicitação do próprio contabilização.

arrecadador, para lanche, uso de sanitários e outras necessidades.

A determinação para interrupção temporária deverá ser autorizada pelo controlador de pedágio, x. Conferência e Consolidação da Receita
cabendo ao arrecadador, nesse caso, tão logo recebida a comunicação, recolher todo o material, Deverão ser emitidos boletins e relatórios de turno referentes aos valores arrecadados, bem como
acondicioná-lo no malote, fechar a cabina e dirigir-se à sala de conferência para as providências a documentação correspondente ao registro de veículos e eixos, com as respectivas anomalias e
necessárias. ocorrências.
vi. Reabertura da Pista Esse conjunto de dados e documentos, juntamente com os demonstrativos de receita do banco
Para se efetuar a reabertura de pista que tenha sido temporariamente interrompida, o arrecadador, depositário, será posteriormente encaminhado à área de controle financeiro da CONCESSIONÁRIA,
ao retornar à cabina, adotará os mesmos procedimentos para início do turno. A reabertura das para fins de conferência e consolidação da receita. O banco de dados primário, armazenado no
faixas automáticas seguirá o mesmo procedimento da abertura. servidor da Praça de Pedágio e que não permitirá manipulação, também estará disponível para

vii. Fechamento Final de Pista controle e auditoria.

Nos casos em que for exigido o encerramento das atividades do arrecadador na cabina ao final do xi. Ocorrências Especiais

seu turno ou fechamento do movimento e dos registros de ocorrência das faixas automáticas, no Durante a operação das Praças de Pedágio, poderão surgir algumas ocorrências especiais, para as
momento em que receber a comunicação do controle, o arrecadador deve recolher todo o material, quais, serão definidos pela CONCESSIONÁRIA alguns procedimentos-padrão, direcionados às
acondicionando-o no malote, fazer as anotações no boletim, fechar a cabina desativando os situações adiante elencadas. O detalhamento de todos esses procedimentos constará no Manual
equipamentos. de Operações da CONCESSIONÁRIA, a ser elaborado posteriormente e submetido à prévia
Para as pistas automáticas, será feito no Edifício da Administração o fechamento de movimento, aprovação do PODER CONCEDENTE.
estatísticas e ocorrências, cujos procedimentos devem ser adotados na transferência do turno, com xii. Evasão de Veículos na Cabina Manual
a presença dos coordenadores que entram e saem do turno respectivo.
Não tendo sido acionado pelo arrecadador o sinal verde, o equipamento de controle
viii. Controle do Fluxo de Tráfego automaticamente registrará a imagem do veículo.
No que tange à movimentação dos veículos na Praça de Pedágio, serão executadas todas as A evasão significará a transposição indevida do sinal vermelho, pelo que, o veículo infrator será
atividades relacionadas com o controle operacional do tráfego registrando-se a passagem de automaticamente registrado e um alarme aparecerá no monitor do controlador de pedágio.
veículos e eixos acusados pelos equipamentos de pista, bem como das ocorrências e demais
xiii. Evasão de Veículos na Cabina Automática
eventos decorrentes da circulação dos veículos pela praça, que possam vir a determinar a abertura
Caso o veículo esteja sem o transponder ou com o mesmo inválido, o equipamento detectará a
ou o fechamento das pistas.
irregularidade, procedendo-se ao registro da imagem e um alarme será acionado no monitor do
ix. Recolhimento, Guarda e Transporte de Valores

51
controlador de pedágio. Trata-se de todo e qualquer eixo de veículo, com ou sem pneus, não assentes ao pavimento,

Em qualquer dos casos, o controlador de pedágio receberá o aviso em seu monitor. decorrentes das características próprias do veículo ou de serviços de guinchamento.

O controlador do posto emitirá um formulário de Evasão de Pedágio, o qual será instruído pela Nesse caso, quando um veículo com eixo suspenso adentrar a pista de tráfego, o arrecadador

fotografia obtida pelo equipamento. A informação será encaminhada ao COC e seguirá para a PRF deverá considerar sempre a sua cobrança referente aos eixos não levantados, de acordo com a

para as providências de emissão da multa. legislação vigente. O sistema de controle automático deverá estar equipado para a detecção e
conferencia deste tipo de eixos.
Caberá ainda a tomada de medidas judiciais cabíveis contra os infratores, visando o ressarcimento
de eventuais danos causados aos equipamentos de arrecadação e controle, assim como do valor da Nas pistas automáticas deverá sempre haver um sistema de detecção e controle para este tipo de

tarifa não cobrada. eixos.

xiv. Falta de Meios de Pagamento xvii. Abandono de Troco

Refere-se à falta de meios de pagamento no momento da passagem pela Praça de Pedágio, por É caracterizado pelo valor excedente, entregue ao arrecadador, para o pagamento da tarifa ou pela

parte do USUÁRIO ou dos ocupantes do veículo. Nesse caso, o arrecadador digitará a ocorrência no devolução de troco a menos pelo arrecadador.

terminal e comunicará ao controle da praça, através do informe, para as providências devidas. Caso o USUÁRIO seja identificado pelo arrecadador, este digitará a ocorrência (os dados do veículo,

O controlador de pedágio acionará o auxiliar de pista, através do sistema de rádio tipo portátil HT, hora da ocorrência, valor deixado) e o monitor de controle da praça registrará imediatamente a

para a retirada do veículo da pista e seu imediato deslocamento ao acostamento ou local seguro, ocorrência.

de onde acompanhará o motorista ao balcão de atendimento, para a opção de outra forma de O controlador de pedágio, por sua vez, comunicará à Praça de Pedágio seguinte, se for o caso, para
pagamento que não seja padrão na cabine. Esgotadas as possibilidades de se concretizar o interceptar o veículo e proceder à devolução do troco. Em seguida registrará a ocorrência no
pagamento, será determinado o retorno do USUÁRIO em sua viagem, após a anotação de todos os sistema, para acerto contábil ou para posterior contato com o USUÁRIO, caso este não tenha sido
dados para futura cobrança. interceptado.

xv. Marcha-a-ré Sobre os Detectores Todas as ocorrências abrangidas em determinado período serão levantadas pela área

Quando exigido o retorno do veículo em marcha-a-ré, total ou parcial, adentrando novamente a administrativa da CONCESSIONÁRIA, visando a posterior localização do USUÁRIO e devolução da

pista de tráfego, após ter efetuado o pagamento da tarifa, tanto o arrecadador, quanto o auxiliar importância suplementar.

de pista deverão comunicar o fato ao controlador de pedágio, para verificação dos registros obtidos xviii. Verificações de Cédulas, Moedas e Cupons Suspeitos de Falsificação.
pelo equipamento de controle de tráfego. Em alguns casos os meios de pagamento podem apresentar características duvidosas, detectadas
O arrecadador deverá também digitar a ocorrência em seu terminal. Não se prevê este pelo arrecadador, no ato do pagamento. Embora treinado para reconhecer a autenticidade do
procedimento para as faixas automáticas. material, o arrecadador nem sempre pode concluir pela sua falsidade, devendo considerá-lo sob

Ao final do turno, o sistema deduz automaticamente os números correspondentes na pista/cabina suspeição.

onde ocorreu a marcha-a-ré, a fim de manter a consistência com os valores efetivamente Se o USUÁRIO for identificado, o arrecadador comunicará a ocorrência ao controlador de pedágio
arrecadados. e este determinará a retirada do veículo da pista, a ser orientada pelo auxiliar de pista, solicitando

xvi. Eixo Suspenso ao coordenador de turno que verifique com mais acuidade, o valor correspondente às cédulas,

52
moedas ou cupons entregues.

Confirmada a suspeita, deverá ser acionada a Polícia Rodoviária Federal, para acompanhar o
USUÁRIO e o arrecadador à Delegacia de Polícia Civil, para fins de registro de Boletim de Ocorrência.

Caso o USUÁRIO apresente justificativa convincente, o controlador de pedágio poderá preencher o


termo de retenção de valor, colhendo as assinaturas das partes envolvidas, retendo a cédula
duvidosa e encaminhando o processo ao COC, para providências junto ao Banco Central do Brasil,
liberando o USUÁRIO em seguida.

Se o USUÁRIO não for identificado após a partida do veículo, o arrecadador acionará imediatamente
o sistema de detecção fotográfica e digitará no seu terminal a ocorrência, retirando a cédula ou
outro valor de seu movimento, entregando-a ao controlador de pedágio e efetuando a reposição
do valor correspondente em 48 horas.

Em ambos os casos, o Supervisor do Pedágio remeterá a cédula, moeda ou cupom ao COC, para as
providências subsequentes, visando a apuração completa da ocorrência.

Além das cédulas suspeitas, podem ocorrer casos de cédulas alteradas ou dilaceradas, para o qual
estão previstos procedimentos específicos pelo Banco Central.

f) Parâmetros de Desempenho e Dimensionamento

 Indicados no próximo item

53
2.5.1 Introdução e tempo de atendimento

Para o dimensionamento do número de cabines das praças de pedágio foi utilizado o método da Teoria
das Filas. Adotou-se o modelo de fila M/M/C, de processo de chegada e de atendimento por
distribuição exponencial de probabilidade (M) e múltiplos canais de atendimento (C), com disciplina
de atendimento FIFO (“first in, first out”).

Os critérios aqui adotados baseiam-se em tempos de atendimento médio observados em rodovias


concessionadas no Brasil, sendo que, para o dimensionamento foram adotados os seguintes tempos
e capacidades de cobrança nas cabines:

 Cabines Manuais
 Automóveis - 14 segundos (257 veículos/h)
 Comercial - 30 segundos (120 veículos/h)
 Cabines Automáticas
 Automóvel - 4 segundos (900 veículos/h)
 Comercial - 6 segundos (600 veículos/h)

Os cálculos de dimensionamento foram realizados para as praças indicadas na figura e na tabela a


seguir.

Figura 3 - Localização das praças de pedágio

54
Tabela 11 – Relação das praças e ligações com demais tabelas (segmento homogêneo)  Número médio de veículos na fila
Id Segmento  Comprimento médio da fila (considerando-se comprimento médio de 10m por veículo)
Rodovia Praça UF Status Referência km
Homogêneo

BR-116 1 RJ existente Viúva Graça 205,9 4-116-RJ-10' Dentre estes dados de saída, a taxa de congestionamento deveria resultar em um valor menor que 1
BR-116 1’ RJ existente Bloqueio Viúva Graça - -
para que o sistema fosse capaz de atender à demanda e não houvesse congestionamento.
BR-116 2 RJ a implantar Guapimirim 112,5 4-116-RJ-10
BR-493 3 RJ a implantar Itaboraí 12,2 4-493-RJ-1 Além disso, deveria ser respeitado o critério da fila máxima de 200 metros. Para o valor de taxa de
BR-493 4 RJ a implantar Itaguaí 112,9 4-493-RJ-10
chegadas correspondente à 50ª hora mais carregada do ano (Fator K), foi calculada a fila média.
BR-116 5 MG a implantar Leopoldina 789,9 4-116-MG-22
BR-116 6 MG a implantar B. J. da Cachoeira 724,8 4-116-MG-18 Considerou-se o comprimento médio de 10 metros por veículo.
BR-116 7 MG a implantar Miradouro 670,7 4-116-MG-16
BR-116 8 MG a implantar Orizânia 615,9 4-116-MG-14 Caso estes critérios não fossem respeitados para o número inicial de cabines, eram acrescentadas
BR-116 9 MG a implantar S. Bárbara do Leste 555,4 4-116-MG-11 cabines até que as condições fossem atendidas, determinando-se, por fim, o número necessário de
BR-116 10 MG a implantar Inhapim 487,5 4-116-MG-6
BR-116 11 MG a implantar Governador Valadares 433,2 4-116-MG-3 cabines para cada praça.
BR-116 12 RJ a desativar Eng. Berman - 4-116-RJ-13
Os cálculos foram realizados para ambos sentidos em cada praça, para os dados de tráfego dos anos
BR-116 13 RJ a desativar Santa Guilhermina - -
BR-493 14 RJ a desativar Santo Aleixo - - 1, 10 e 20. Os dois primeiros tem como objetivo principal subsidiar o cálculo de mão de obra, enquanto
o terceiro (ano 20) foi utilizado para o dimensionamento das praças. Optou-se por limitar a este ano
Observa-se na tabela anterior que algumas das praças tem como status “a desativar”. Estas deverão devido às incertezas associadas aos meios de pagamento além deste horizonte, que devem gerar um
ser substituídas pelas demais elencadas. Algumas destas praças se localizam em alças de acessos e por
aumento da eficiência destes sistemas.
este motivo não tiveram seus volumes extraídos da base de dados de segmentos, mas sim da base de
dados de VDMA por praça de pedágio – que não apresenta divisão direcional. Dessa forma, 2.5.1 Considerações sobre a aplicação da teoria das filas
considerou-se 50% destes volumes (uma divisão direcional de 50/50).
Em “Procedimento para dimensionamento do layout de praças de pedágio” (2008), Bruno Faria utiliza
2.5.2 Método
um modelo matemático baseado na Teoria das Filas para dimensionar uma praça de pedágio.

Conforme citado, utilizou-se para o dimensionamento o método da Teoria das Filas, com modelo de
O modelo por ele utilizado é apresentado por Marisa Dagmar Tiefensee em “Dimensionamento de
fila M/M/C. Os dados de entrada são:
cabines de cobrança em praças de pedágio” (2005), cujo principal objetivo é a elaboração de um
 VDMA projetado transformados em volume de projeto em função do K50 do trecho em que a
procedimento de cálculo que permita dimensionar o número de cabines de cobrança manual para
praça de pedágio se localiza;
determinada praça. Para isso, uma vez que o dimensionamento deve atender aos requisitos do nível
 Parcela de veículos (automóveis e comerciais) que usam AVI;
 Taxa de chegada de veículos (λ): multiplicação de VDMA pelo fator K; de serviço desejado, Tiefensee realiza uma revisão bibliográfica enfocando capacidade de praças de

 Taxa de partidas (μ): capacidade de atendimento das cabines manuais e automáticas. pedágio, níveis de serviço, parâmetros de operação, o uso da teoria das filas e outras metodologias.

Para cada praça, foi também inserido um número de cabines preliminar como dado de entrada e, em A modelagem em planilha eletrônica, usando os conceitos de Teoria das Filas, foi escolhida para a
seguida, analisaram-se os dados de saída: elaboração do procedimento de dimensionamento por se adequar bem às necessidades do problema

 Taxa de congestionamento (ρ) e pela facilidade de replicação para diferentes praças de pedágio. Através de análises matemáticas, a

 Tempo médio na fila (W)

55
Teoria das Filas objetiva otimizar sistemas, encontrando um ponto de equilíbrio que satisfaça o usuário Por fim, analisa-se se os valores de ρ, Wq, Lq e comprimento médio da fila atendem às exigências.
e seja viável economicamente para o provedor do serviço de atendimento. Caso atendam, está determinado o número de cabines. Caso contrário, incrementa-se uma cabine, e
os cálculos são refeitos a partir do grau de congestionamento.
O modelo baseado na Teoria das Filas é descrito através do processo de chegada, da disciplina de fila
e do processo de atendimento. O modelo utilizado é o M/M/C, pois se verifica que as frequências de Tiefensee observou que a Teoria das Filas se adequou perfeitamente a elaboração do modelo, uma
chegadas e atendimento são aleatórias, com vários canais de atendimento. Esta aleatoriedade pode vez que o objetivo era dimensionar o número de cabines levando em consideração taxa de
ser justificada pela variabilidade do tráfego, modalidade de pagamento, quantidade de troco, atendimento, taxa de chegada, tempo de espera na fila e número de veículos na fila, dados que estão
agilidade do arrecadador e agilidade do usuário. Além disso, adotou-se a disciplina de fila FIFO (“first- diretamente relacionados à teoria em questão.
in, first-out”).
Como benefício da aplicação da Teoria da Filas pode-se citar: a combinação da variação das taxas de
O procedimento de dimensionamento proposto se inicia com a determinação da taxa de chegada e de atendimento, que são variáveis e não fixadas, podendo permitir a análise de situações
congestionamento do sistema (ρ), a partir dos dados de entrada: taxa de chegada de veículos (λ), taxa críticas, como por exemplo a ocorrência de uma taxa de chegadas superior à média junto a uma taxa
de partidas (μ) e do número inicial de cabines (c). A quantidade de cabines de atendimento é de atendimento inferior à média. Com isso, o dimensionamento realizado pode ser considerado à
inicialmente calculada através da razão entre a taxa de chegada e a capacidade individual da cabine favor da segurança frente a um cálculo exato de demanda/capacidade.
(taxa de partida para cada tipo de cobrança). O cálculo da taxa de congestionamento é feito através
2.5.2 Dados de entrada e premissas
da fórmula a seguir:

𝜆 As seguintes premissas e dados de entrada foram adotados:


𝜌=
𝜇×𝑐
 Extraída do relatório do estudo de Tráfego, são indicadas na tabela a seguir as parcelas de
veículos (leves e pesados) que utilizam sistemas de cobrança automática de pedágio (AVI) para
Com ρ, calcula-se o tempo médio na fila (Wq) e o número médio de veículos na fila (Lq). Para isso é cada praça, em anos-chave:
necessário determinar a probabilidade de o sistema estar vazio (𝑃0 ) na chegada. As fórmulas
utilizadas nesses cálculos são apresentadas abaixo, sendo 𝑟 a razão entre a taxa de partidas e a taxa
de chegadas (𝜇/𝜆).

𝑐−1 −1
𝑟𝑛 𝑐 × 𝑟𝑐
𝑃0 = [∑ + ] ; ∀𝜌 < 1
𝑛! 𝑐! (𝑐 − 𝑟)
𝑛=0

𝑐 × 𝑟 𝑐+1
𝐿𝑞 = × 𝑃0
𝑐! (𝑐 − 𝑟)2

𝑐 × 𝑟 𝑐+1 1 𝐿𝑞
𝑊𝑞 = × 𝑃0 × =
𝑐! (𝑐 − 𝑟)2 𝜆 𝜆

O comprimento médio da fila é determinado a partir do número médio de veículos na fila e do


comprimento médio de veículos adotado.

56
Tabela 12 - Evolução do uso de TAG adotada Tabela 13 – Dados de entrada para ano 20, sentido norte
autos eq. autos eq.
uso tag uso tag uso tag uso tag uso tag uso tag VDMA Pt VHP autos pesados
Rodovia Praça k50 manual autom. ano
Rodovia Praça passeio passeio passeio comerc. comerc. comerc. ano 20 ano 20 ano 20 ano 20 ano 20
ano 20 20
ano 1 ano 10 ano 20 ano 1 ano 10 ano 20
BR-116 1 11,6% 18.235 36% 2.108 1.335 752 843 1.749
BR-116 1 49% 64% 64% 71% 78% 78% BR-116 1’ 11,6% 3.368 36% 389 244 140 257 237
BR-116 1’ 28% 43% 43% 54% 61% 61% BR-116 2 12,6% 11.788 32% 1.482 962 468 682 1.100
BR-116 2 39% 54% 54% 71% 78% 78% BR-493 3 10,0% 10.670 35% 1.067 669 373 475 828
BR-493 3 40% 55% 55% 72% 79% 79% BR-493 4 10,0% 2.734 31% 273 182 86 108 221
BR-493 4 29% 57% 57% 38% 45% 45% BR-116 5 10,3% 3.772 40% 388 207 154 205 290
BR-116 5 26% 54% 54% 64% 71% 71% BR-116 6 10,3% 5.500 39% 566 287 219 297 419
BR-116 6 26% 54% 54% 64% 71% 71% BR-116 7 9,4% 2.440 48% 230 110 110 124 181
BR-116 7 26% 54% 54% 64% 71% 71% BR-116 8 9,4% 2.943 42% 277 147 117 147 211
BR-116 8 26% 54% 54% 64% 71% 71% BR-116 9 10,1% 5.459 31% 551 301 169 282 385
BR-116 9 26% 54% 54% 64% 71% 71% BR-116 10 10,1% 6.060 27% 611 349 168 310 417
BR-116 10 26% 54% 54% 64% 71% 71% BR-116 11 10,1% 5.248 26% 530 329 137 267 357
BR-116 11 26% 54% 54% 64% 71% 71%
BR-116 12 39% 54% 54% 71% 78% 78% Tabela 14 – Dados de entrada para ano 20, sentido sul
BR-116 13 40% 55% 55% 72% 79% 79%
autos eq. autos eq.
BR-493 14 25% 40% 40% 87% 90% 90% VDMA Pt VHP autos pesados
Rodovia Praça k50 manual autom.
ano 20 ano 20 ano 20 ano 20 ano 20
ano 20 ano 20
BR-116 1 13,3% 20.092 35% 2.664 1.723 942 1.064 2.206
 VDMA, K50 e Pt50 1 adotados considerando os parâmetros de tráfego dos segmentos BR-116 1’ 13,3% 1.934 27% 256 188 69 163 145
homogêneos em que estas estavam inseridas. 10,4% 11.482 25% 1.195 891 304 549 840
BR-116 2
BR-493 3 10,0% 10.669 37% 1.067 667 400 474 845
São apresentados a seguir apenas os dados para o ano 20 por sentido (utilizando os dados de uso de BR-493 4 10,0% 3.669 19% 367 298 69 139 272

tag indicados anteriormente e os fatores de equivalência entre tempos de atendimento de veículos BR-116 5 9,7% 3.755 37% 365 230 136 191 268
BR-116 6 9,7% 5.533 36% 538 345 193 280 391
leves e pesados). 9,1% 2.305 45% 210 116 95 113 163
BR-116 7
BR-116 8 9,1% 2.805 42% 256 149 107 136 194
Os dados de entrada das praças 12, 13 e 14 (a desativar) não são mostrados porque o cálculo de
BR-116 9 9,5% 5.159 29% 492 349 143 251 340
cabines destas tem como único objetivo subsidiar o cálculo da mão de obra necessária no ano 1. BR-116 10 9,5% 5.498 26% 525 386 138 265 355
BR-116 11 9,5% 5.285 25% 504 380 124 253 337

2.5.3 Resultados

São apresentados nas tabelas a seguir os resultados dos cálculos realizados para o dimensionamento.

A relação V/C apresenta a razão entre o número de autos equivalentes e a capacidade de cobrança
das cabines (257 veículos/h para cabines manuais e 900 veículos/h para cabines automáticas). A partir
dessa relação é determinada a quantidade inicial de cabines para cada praça (“cabines simples”).

1 Parcela de veículos pesados na 50ª hora

57
A fila média é calculada de acordo com a Teoria das Filas para o número inicial de cabines Tabela 17 - Resultados ano 20 para cabine manual, sentido norte

determinado, considerando um comprimento médio de 10 metros por veículo. Caso o comprimento cabines cabines
autos eq.
simples Fila média t.filas
Rodovia Praça manual V/C
da fila seja maior que 200m, uma nova cabine deve ser adicionada à praça e os cálculos de fila média manual (m) manual
ano 20
ano 20 ano 20
e taxa de congestionamento devem ser refeitos até que as condições sejam atendidas. BR-116 1 843 3,28 4 30 4
BR-116 1' 257 1,00 1 >200 2

Tabela 15 - Resultados ano 1 para cabine manual, sentido norte BR-116 2 682 2,65 3 70 3
BR-493 3 475 1,85 2 110 2
cabines cabines
autos eq. BR-493 4 108 0,42 1 40 1
simples Fila média t.filas
Rodovia Praça manual V/C
manual (m) manual BR-116 5 205 0,80 1 40 1
ano 1
ano 1 ano 1 297 1,16 2 10 2
BR-116 6
BR-116 1 707 2,75 3 100 3 124 0,48 1 10 1
BR-116 7
BR-116 1' 197 0,77 1 40 1 147 0,57 1 10 1
BR-116 8
BR-116 2 684 2,66 3 70 3 282 1,10 2 10 2
BR-116 9
BR-493 3 454 1,76 2 70 2 310 1,20 2 10 2
BR-116 10
BR-493 4 175 0,68 1 60 1 267 1,04 2 10 2
BR-116 11
BR-116 5 237 0,92 1 120 1
BR-116 6 314 1,22 2 10 2
BR-116 7 140 0,55 1 10 1 Tabela 18 - Resultados ano 1 para cabine automática, sentido norte
BR-116 8 165 0,64 1 20 1
cabines cabines
BR-116 9 301 1,17 2 10 2 autos eq.
simples Fila média t.filas
325 1,26 2 10 2 Rodovia Praça autom. V/C
BR-116 10 autom. (m) autom.
ano 1
BR-116 11 279 1,09 2 10 2 ano 1 ano 1
757 2,94 3 >200 4 BR-116 1 882 0,98 1 >200 2
BR-116 12
- - - - - BR-116 1' 113 0,13 1 <1 1
BR-116 13
51 0,20 1 <1 1 BR-116 2 630 0,70 1 20 1
BR-493 14
BR-493 3 449 0,50 1 10 1
BR-493 4 204 0,23 1 <1 1
Tabela 16 - Resultados ano 10 para cabine manual, sentido norte BR-116 5 166 0,18 1 <1 1
BR-116 6 213 0,24 1 <1 1
cabines cabines
autos eq. BR-116 7 109 0,12 1 <1 1
simples Fila média t.filas
Rodovia Praça manual V/C
manual (m) manual BR-116 8 121 0,13 1 <1 1
ano 10
ano 10 ano 10 BR-116 9 191 0,21 1 <1 1
BR-116 1 689 2,68 3 70 3 197 0,22 1 <1 1
BR-116 10
BR-116 1' 210 0,82 1 40 1 167 0,19 1 <1 1
BR-116 11
BR-116 2 561 2,18 3 20 3 731 0,81 1 70 1
BR-116 12
BR-493 3 389 1,51 2 30 2 - - - - -
BR-116 13
BR-493 4 88 0,34 1 20 1 41 0,05 1 <1 1
BR-493 14
BR-116 5 168 0,65 1 20 1
BR-116 6 242 0,94 1 160 1
BR-116 7 101 0,39 1 10 1
BR-116 8 120 0,47 1 10 1
BR-116 9 231 0,90 1 90 1
BR-116 10 254 0,99 1 >200 2
BR-116 11 218 0,85 1 50 1

58
Tabela 19 - Resultados ano 10 para cabine automática, sentido norte Tabela 21 - Resultados ano 1 para cabine manual, sentido sul
cabines cabines cabines cabines
autos eq. autos eq.
simples Fila média t.filas simples Fila média t.filas
Rodovia Praça autom. V/C Rodovia Praça manual V/C
autom. (m) autom. manual (m) manual
ano 10 ano 1
ano 10 ano 10 ano 1 ano 1
BR-116 1 1432 1,59 2 30 2 BR-116 1 903 3,51 4 60 4
BR-116 1' 195 0,22 1 <1 1 BR-116 1' 134 0,52 1 10 1
BR-116 2 905 1,01 2 10 2 BR-116 2 498 1,94 2 290 3
BR-493 3 681 0,76 1 30 1 BR-493 3 411 1,60 2 30 2
BR-493 4 180 0,20 1 10 1 BR-493 4 186 0,72 1 30 1
BR-116 5 238 0,26 1 <1 1 BR-116 5 229 0,89 1 80 1
BR-116 6 341 0,38 1 10 1 BR-116 6 297 1,15 2 10 2
BR-116 7 147 0,16 1 <1 1 BR-116 7 132 0,51 1 10 1
BR-116 8 171 0,19 1 <1 1 BR-116 8 153 0,59 1 10 1
BR-116 9 316 0,35 1 10 1 BR-116 9 270 1,05 2 10 2
BR-116 10 342 0,38 1 10 1 BR-116 10 280 1,09 2 10 2
BR-116 11 293 0,33 1 10 1 BR-116 11 266 1,03 2 10 2
BR-116 12 709 2,76 3 80 3
BR-116 13 27 0,10 1 <1 1
Tabela 20 - Resultados ano 20 para cabine automática, sentido norte BR-493 14 51 0,20 1 <1 1

cabines cabines
autos eq.
simples Fila média t.filas
Rodovia Praça autom. V/C
autom. (m) autom. Tabela 22 - Resultados ano 10 para cabine manual, sentido sul
ano 20
ano 20 ano 20
BR-116 1 1749 1,94 2 >200 3 cabines cabines
autos eq.
simples Fila média t.filas
BR-116 1' 237 0,26 1 <1 1 Rodovia Praça manual V/C
manual (m) manual
1100 1,22 2 10 2 ano 10
BR-116 2 ano 10 ano 10
BR-493 3 828 0,92 1 110 1 BR-116 1 872 3,39 4 40 4
BR-493 4 221 0,25 1 10 1 BR-116 1' 134 0,52 1 10 1
BR-116 5 290 0,32 1 10 1 BR-116 2 451 1,75 2 60 2
BR-116 6 419 0,47 1 10 1 BR-493 3 390 1,52 2 30 2
BR-116 7 181 0,20 1 <1 1 BR-493 4 114 0,44 1 10 1
BR-116 8 211 0,23 1 <1 1 BR-116 5 157 0,61 1 10 1
BR-116 9 385 0,43 1 10 1 BR-116 6 228 0,89 1 70 1
BR-116 10 417 0,46 1 10 1 BR-116 7 92 0,36 1 10 1
BR-116 11 357 0,40 1 10 1 BR-116 8 111 0,43 1 10 1
BR-116 9 205 0,80 1 40 1
BR-116 10 217 0,84 1 50 1
BR-116 11 207 0,81 1 40 1

59
Tabela 23 - Resultados ano 20 para cabine manual, sentido sul Tabela 25 - Resultados ano 10 para cabine automática, sentido sul
cabines cabines cabines cabines
autos eq. autos eq.
simples Fila média t.filas simples Fila média t.filas
Rodovia Praça manual V/C Rodovia Praça autom. V/C
manual (m) manual autom. (m) autom.
ano 20 ano 10
ano 20 ano 20 ano 10 ano 10
BR-116 1 1064 4,14 5 30 5 BR-116 1 1810 2,01 3 10 3
BR-116 1' 163 0,63 1 20 1 BR-116 1' 119 0,13 1 <1 1
BR-116 2 549 2,14 3 20 3 BR-116 2 691 0,77 1 30 1
BR-493 3 474 1,85 2 110 2 BR-493 3 696 0,77 1 30 1
BR-493 4 139 0,54 1 20 1 BR-493 4 223 0,25 1 10 1
BR-116 5 191 0,74 1 30 1 BR-116 5 220 0,24 1 <1 1
BR-116 6 280 1,09 2 10 2 BR-116 6 318 0,35 1 10 1
BR-116 7 113 0,44 1 10 1 BR-116 7 132 0,15 1 <1 1
BR-116 8 136 0,53 1 10 1 BR-116 8 158 0,18 1 <1 1
BR-116 9 251 0,97 1 >200 2 BR-116 9 279 0,31 1 10 1
BR-116 10 265 1,03 2 10 2 BR-116 10 291 0,32 1 10 1
BR-116 11 253 0,98 1 >200 2 BR-116 11 276 0,31 1 10 1

Tabela 24 - Resultados ano 1 para cabine automática, sentido sul Tabela 26 - Resultados ano 20 para cabine automática, sentido sul
cabines cabines cabines cabines
autos eq. autos eq.
simples Fila média t.filas simples Fila média t.filas
Rodovia Praça autom. V/C Rodovia Praça autom. V/C
autom. (m) autom. autom. (m) autom.
ano 1 ano 20
ano 1 ano 1 ano 20 ano 20
BR-116 1 1126 1,25 2 10 2 BR-116 1 2206 2,45 3 40 3
BR-116 1' 72 0,08 1 <1 1 BR-116 1' 145 0,16 1 <1 1
BR-116 2 443 0,49 1 10 1 BR-116 2 840 0,93 1 140 1
BR-493 3 421 0,47 1 10 1 BR-493 3 845 0,94 1 150 1
BR-493 4 217 0,24 1 <1 1 BR-493 4 272 0,30 1 10 1
BR-116 5 158 0,18 1 <1 1 BR-116 5 268 0,30 1 10 1
BR-116 6 196 0,22 1 <1 1 BR-116 6 391 0,43 1 10 1
BR-116 7 100 0,11 1 <1 1 BR-116 7 163 0,18 1 <1 1
BR-116 8 112 0,12 1 <1 1 BR-116 8 194 0,22 1 <1 1
BR-116 9 168 0,19 1 <1 1 BR-116 9 340 0,38 1 10 1
BR-116 10 167 0,19 1 <1 1 BR-116 10 355 0,39 1 10 1
BR-116 11 157 0,17 1 <1 1 BR-116 11 337 0,37 1 10 1
BR-116 12 694 0,77 1 60 1
BR-116 13 26 0,03 1 <1 1
41 0,05 1 <1 1
BR-493 14 2.5.4 Síntese dos resultados

São apresentados nas tabelas a seguir os resultados dos cálculos, pelo método da teoria das filas.

Os resultados são apresentados sem considerar eventuais cabines especiais para motos, cabines
especiais e reaproveitamento de cabine através da reversão do sentido.

O dimensionamento respeita o critério de um mínimo de uma cabine mista por sentido. Quando não
explicitado, deve-se considerar que uma das cabines manuais é mista.

60
Tabela 27 – Resultados, sentido norte 2.5.5 Comentário em relação aos resultados e método
cabines cabines cabines cabines cabines cabines
t.filas t.filas t.filas t.filas t.filas t.filas
Rodovia Praça Em relação aos resultados, observa-se uma diferença no resultado por sentido das praças de Viúva
manual manual manual autom. autom. autom.
ano 1 ano 10 ano 20 ano 1 ano 10 ano 20
3 3 4 2 2 3
Graça e Guapimirim, na BR-116.
BR-116 1
BR-116 1’ 1 1 2 1 1 1
Na praça de Guapimirim, a diferença se deve aos valores observados de K50 direcional – que é cerca
BR-116 2 3 3 3 1 2 2
BR-493 3 2 2 2 1 1 1 de 20% maior no sentido norte (12,6%), em relação ao sentido sul (10,4%). Optou-se por seguir estes
BR-116 4 1 1 1 1 1 1
valores observados, visto que o menor valor de K50 está dentro do esperado (próximo de 10%), sem
BR-116 5 1 1 1 1 1 1
BR-116 6 2 1 2 1 1 1 majorar este. Já a diferença observada na praça de Viúva Graça se deve à diferença no volume de
BR-116 7 1 1 1 1 1 1 tráfego observado nos dois sentidos.
BR-116 8 1 1 1 1 1 1
BR-116 9 2 1 2 1 1 1 Na prática, a adoção do método de Teoria das Filas ao invés de um cálculo expedito
BR-116 10 2 2 2 1 1 1
(demanda/capacidade) gera uma exigência de um número igual ou maior de cabines (ou seja, é
BR-116 11 2 1 2 1 1 1
BR-116 12 4 - - 1 - - conservador), ao considerar que pode haver uma concentração de chegadas dentro do intervalo de
BR-116 13 - - - - - -
análise, eventualmente no mesmo tempo que houver uma redução no tempo de atendimento.
BR-493 14 1 - - 1 - -
O que se observa é que algumas praças, quando a taxa de congestionamento

Tabela 28 – Resultados, sentido sul (demanda/capacidade*canais) se aproxima de 1, passam a exigir uma cabine adicional devido ao
cabines cabines cabines cabines cabines cabines efeito supracitado.
t.filas t.filas t.filas t.filas t.filas t.filas
Rodovia Praça
manual manual manual autom. autom. autom.
ano 1 ano 10 ano 20 ano 1 ano 10 ano 20 2.5.6 Efetivo
BR-116 1 4 4 5 2 3 3
BR-116 1’ 1 1 1 1 1 1
3 2 3 1 1 1
No presente item é estimada a mão de obra necessária ao longo do período da concessão para a
BR-116 2
BR-493 3 2 2 2 1 1 1 operação do sistema de arrecadação.
BR-493 4 1 1 1 1 1 1
BR-116 5 1 1 1 1 1 1 Inicia-se com o cálculo de agentes de arrecadação. Este cálculo, naturalmente, está vinculado ao
BR-116 6 2 1 2 1 1 1
dimensionamento do número de cabines. Entretanto, é importante mencionar que o
BR-116 7 1 1 1 1 1 1
BR-116 8 1 1 1 1 1 1 dimensionamento de cabines foi feito considerando, como hora de projeto, a 50ª hora mais
BR-116 9 2 1 2 1 1 1 congestionada do ano. A alocação de mão de obra ao longo das horas do dia, dos dias da semana e
BR-116 10 2 1 2 1 1 1
2 1 2 1 1 1 dos meses do ano está sujeita a variações e estratégias de otimização a serem realizadas por parte da
BR-116 11
BR-116 12 3 0 0 1 0 0 concessionária.
BR-116 13 1 0 0 1 0 0
BR-493 14 1 0 0 1 0 0 Sendo assim, neste item se buscará estimar, de maneira conservadora mas com algum nível de
otimização, a mão de obra necessária para a operação anual das praças de pedágio.

Inicialmente, apresenta-se um estudo realizado pelos consultores para uma praça de pedágio com
volume e comportamento da demanda compatível às praças do atual lote. Neste estudo, foi avaliada

61
a relação entre a hora de projeto (50ª hora, utilizada para dimensionar as cabines e, sendo assim, o Ainda, de acordo com esta análise, para praças com 1 ou 2 operadores (em que não é possível “cobrir”
valor de “base”) e as demais horas do ano. horários de picos locais, como a hora do almoço ou o final da noite, através de sobreposição parcial

Nesta análise, observou-se que: de horários), a operação em turnos de 8 horas se mostra mais vantajosa – potencialmente reduzindo
o efetivo na operação noturna a um único arrecadador por sentido.
1 Demanda na madrugada (8h menos carregadas)
1.1 Das 1000 horas mais carregadas do ano, poucas estão entre 23h e 7h Para o segundo ponto elencado, referente à demanda direcional, pode-se observar a figura a seguir,
1.2 O k1000 não supera 75% do k50, utilizado para dimensionamento
que indica o volume horário ao longo das 100 horas mais congestionadas do ano no sentido crítico
2 Demanda direcional
2.1 Na 50ª hora mais carregada (utilizada para dimensionamento), (azul). O que se verifica é que, nestas horas, no sentido oposto, raramente supera 75% do sentido
a demanda no sentido oposto raramente supera 75% do sentido crítico
crítico.
O primeiro ponto se apoia na contagem das K horas mais congestionadas do ano a cada intervalo
horário:

Figura 5 – Volume horário nas 500 horas mais congestionadas do ano do sentido crítico (em azul), indicando
volume no sentido oposto (laranja)

Sendo assim, entende-se que a concessionária, possuindo times dedicados à otimização do sistema
de cobrança, otimizaria a alocação de agentes de cobrança. Optou-se, por indicação da EPL, o uso
apenas da primeira premissa, com o valor mais conservador: a redução para 75% dos funcionários no
período noturno (8h das 24h do dia – ou seja, por 1/3 do total de horas). A segunda premissa, de
Figura 4 – Contagem das 50, 100, 200, 500, 750, 1000 e 2000 horas mais congestionadas do ano para cada otimização por sentido, por indicação da EPL não foi aplicada.
intervalo horário nas praças de Moreira Cesar e Jacareí. Dados de 2018.
É importante destacar que otimizações referentes à variação ao longo da semana e do ano (sazonais)
não foram consideradas nesta análise, dada a variabilidade de praça para praça, a diretriz de ser um
Nota-se que apenas a partir da 1000ª hora são obtidas altas demandas entre 23h e 7h. E, como o
estudo conservador e demais incertezas relacionadas a este cálculo, como a perspectiva do uso de
k1000 não supera 75% do k50, pode-se dizer que, no período noturno, não seria necessário ter mais
tag.
de 75% dos operadores dimensionados para o pico. A depender da praça este número poderia chegar
a 50%.

62
O dimensionamento de MO foi realizado a partir do número necessário de cabines no sentido crítico Tabela 29 - Cálculo de postos de agentes de cobrança por praça em ambos sentidos (considerando 75% do
efetivo no período noturno)
nos anos 1, 10 e 20. Visto que é observada uma queda entre anos 1 e 10 (pois a migração para tag
cabines cabines cabines cabines postos postos postos postos
supera o crescimento da demanda) seguido por um aumento entre anos 10 e 20 (demanda cresce e Rodovia Praça
t.filas t.filas t.filas t.filas t.filas t.filas t.filas t.filas
manual manual manual manual manual manual manual manual
uso de tag é mantido), decidiu-se por estender a influência de cada ano de cálculo pelos dez anos ano 1 ano 2-9 ano 10-19 ano 20-30 ano 1 ano 2-9 ano 10-19 ano 20-30
BR-116 1 7 7 9 9 6,4 6,4 8,3 8,3
seguintes. 2 2 3 3 1,8 1,8 2,8 2,8
BR-116 1’
BR-116 2 0 5 6 6 0,0 4,6 5,5 5,5
Premissas:
BR-493 3 0 4 4 4 0,0 3,7 3,7 3,7
 Arrec. Turnos Diurnos (2/3) 100% 0 2 2 2 0,0 1,8 1,8 1,8
BR-493 4
 Arrec. Turno Noturno (1/3) 75% BR-116 5 0 2 2 2 0,0 1,8 1,8 1,8
0 2 4 4 0,0 1,8 3,7 3,7
 Funcionários/posto 4,42 BR-116 6
BR-116 7 0 2 2 2 0,0 1,8 1,8 1,8
 Arredondamento por... Praça 0 2 2 2 0,0 1,8 1,8 1,8
BR-116 8
 Auxiliares por cab. AVI 0,5 BR-116 9 0 2 4 4 0,0 1,8 3,7 3,7
0 3 4 4 0,0 2,8 3,7 3,7
 Auxiliares por cab. AVI por... Sentido BR-116 10
BR-116 11 0 2 4 4 0,0 1,8 3,7 3,7
 1 auxiliar por sentido até 3 pistas AVI* BR-116 12 7 0 0 0 6,4 0,0 0,0 0,0
 Máximo de aux. por sentido 2* BR-116 13 1 0 0 0 0,9 0,0 0,0 0,0
BR-493 14 2 0 0 0 1,8 0,0 0,0 0,0
* Considera-se que sendo necessárias até 3 pistas AVI, todas serão implantadas na esquerda. AVIs
são implantados na direita a partir da 4ª pista AVI.
Tabela 30 - Cálculo do número de funcionários de agente de cobrança por praça (considerando 4,42
funcionários/posto)
A seguir são apresentados os cálculos para o número de agentes de cobrança (próximas duas tabelas) func. func. func. func.
t.filas t.filas t.filas t.filas
e auxiliar de pista (três últimas tabelas). Rodovia Praça
manual manual manual manual
ano 1 ano 2-9 ano 10-19 ano 20-30
Observa-se uma particularidade no cálculo: as praças serão implantadas apenas no segundo ano; BR-116 1 29 29 37 37
BR-116 1’ 9 9 13 13
sendo assim, não incidem sobre o ano 1. Por outro lado, três praças que operam atualmente (Eng.
BR-116 2 0 21 25 25
Berman, Santa Guilhermina e Santo Aleixo) serão desativadas após o final do ano 1. 0 17 17 17
BR-493 3
BR-493 4 0 9 9 9
Além disso, com a incorporação de um novo sistema de cobrança por distância percorrida, o sistema
BR-116 5 0 9 9 9
“Free Flow”, será produzida uma grande quantidade de informações sobre os usuários, assim como a BR-116 6 0 9 17 17
BR-116 7 0 9 9 9
fotografia de todos os veículos para o controle de inadimplência. Com isso, foi prevista uma equipe
BR-116 8 0 9 9 9
composta por cinco funcionários para a aferição das imagens coletadas, verificação do funcionamento BR-116 9 0 9 17 17
BR-116 10 0 13 17 17
adequado dos equipamentos que compõe o sistema e garantir a correta operação do sistema de
BR-116 11 0 9 17 17
cobrança, assim como uma comunicação eficiente em tempo real com o usuário a respeito das tarifas BR-116 12 29 0 0 0

a serem cobradas (varáveis ao longo do dia em função do nível de serviço na via expressa). BR-116 13 5 0 0 0
BR-493 14 9 0 0 0

Total - 81 152 196 196

63
Tabela 33 - Cálculo do número de funcionários de auxiliares de pista por praça (considerando 4,42
funcionários/posto)
Tabela 31 - Cálculo de postos de auxiliares de pista por praça no sentido norte
func. func. func. func.
cabines cabines cabines cabines postos postos postos postos
t.filas t.filas t.filas t.filas
t.filas t.filas t.filas t.filas t.filas t.filas t.filas t.filas Rodovia Praça
Rodovia Praça manual manual manual manual
manual manual manual manual manual manual manual manual
ano 1 ano 2-9 ano 10-19 ano 20-30
ano 1 ano 2-9 ano 10-19 ano 20-30 ano 1 ano 2-9 ano 10-19 ano 20-30
BR-116 1 9 9 9 9
BR-116 1 2 2 2 3 1 1 1 1
BR-116 1’ 9 9 9 9
BR-116 1’ 1 1 1 1 1 1 1 1
BR-116 2 9 9 9 9
BR-116 2 1 1 2 2 1 1 1 1
BR-493 3 0 9 9 9
BR-493 3 0 1 1 1 0 1 1 1
BR-493 4 0 9 9 9
BR-493 4 0 1 1 1 0 1 1 1
BR-116 5 0 9 9 9
BR-116 5 0 1 1 1 0 1 1 1
BR-116 6 0 9 9 9
BR-116 6 0 1 1 1 0 1 1 1
BR-116 7 0 9 9 9
BR-116 7 0 1 1 1 0 1 1 1
BR-116 8 0 9 9 9
BR-116 8 0 1 1 1 0 1 1 1
BR-116 9 0 9 9 9
BR-116 9 0 1 1 1 0 1 1 1
BR-116 10 0 9 9 9
BR-116 10 0 1 1 1 0 1 1 1
BR-116 11 0 9 9 9
BR-116 11 0 1 1 1 0 1 1 1
BR-116 12 9 0 0 0
BR-116 12 1 0 0 0 1 0 0 0
BR-116 13 0 0 0 0
BR-116 13 0 0 0 0 0 0 0 0
BR-493 14 9 0 0 0
BR-493 14 1 0 0 0 1 0 0 0
Total - 45 108 108 108

Tabela 32 - Cálculo de postos de auxiliares de pista por praça no sentido sul


cabines cabines cabines cabines postos postos postos postos Apresenta-se a seguir o cálculo para os demais cargos necessários para o sistema de arrecadação.
t.filas t.filas t.filas t.filas t.filas t.filas t.filas t.filas São indicados o número de funcionários e não de postos de trabalho (sem considerar turnos).
Rodovia Praça
manual manual manual manual manual manual manual manual
ano 1 ano 2-9 ano 10-19 ano 20-30 ano 1 ano 2-9 ano 10-19 ano 20-30
BR-116 1 2 2 3 3 1 1 1 1 1. Supervisor de Pedágio:
BR-116 1’ 1 1 1 1 1 1 1 1 a. 1 funcionário para cada 150 km. Será responsável também por pórticos Free-Flow
BR-116 2 1 1 1 1 1 1 1 1
b. Resultado: 721/150 = 5 (arredondado para cima) ao longo de todo o período da
BR-493 3 0 1 1 1 0 1 1 1
0 1 1 1 0 1 1 1
concessão, exceto para ano 1 (2 supervisores para 4 praças existentes).
BR-493 4
BR-116 5 0 1 1 1 0 1 1 1 2. Líder de Pedágio:
BR-116 6 0 1 1 1 0 1 1 1 a. 1 funcionário para cada praça (11). Total = 11 funcionários
BR-116 7 0 1 1 1 0 1 1 1
b. Exceto para ano 1, com 4 praças existentes (e 4 funcionários)
BR-116 8 0 1 1 1 0 1 1 1
0 1 1 1 0 1 1 1
3. Agente de verificação de imagens do Free flow
BR-116 9
BR-116 10 0 1 1 1 0 1 1 1 a. 5 funcionários para free-flow
BR-116 11 0 1 1 1 0 1 1 1 4. Auxiliar de Pista:
BR-116 12 1 0 0 0 1 0 0 0
a. Variável, ver item anterior
BR-116 13 0 0 0 0 0 0 0 0
1 0 0 0 1 0 0 0 5. Agente de cobrança:
BR-493 14
a. Variável, ver item anterior

64
i. Veículo Leve
2.6 Sistema de Pesagem Veicular
Veículo tipo automóvel, 4 portas, cor branca, potência igual ou superior a 1.000 cilindradas,
Foram propostos equipamentos de pesagem, com base o VDM dos veículos de carga, levantamento capacidade para 5 lugares. Para atender a demanda será estimado 1 carros para cada Posto.
de origem e destino e a extensão da rodovia:
O veículo deverá ser substituído em função do que ocorrer primeiro, quando atingir 42 meses ou
150.000 km rodados.
a) Balança Fixa PGF (Equipamento Fixo Dinâmico)
Foi considerada a recuperação e reforma dos postos existentes e analises da necessidade de ii. Efetivo
implantação de novos postos. Para cálculo do efetivo, foi considerado que o PGF tenha disponibilidade de 24 horas por dia para
operação com equipe descrita abaixo com quantidade por turno, que deverão realizar jornadas de
Será adotado modelo prevê a implantação do Posto fixo com o sistema de pesagem dinâmica em
trabalho em regime 12 x 36 atendendo todos os requisitos da medida provisória nº 808, de 14 de
baixa velocidade WIM e com a seleção dos veículos feita pelo Sistema de pesagem dinâmica em alta
novembro de 2017:
velocidade com sensores embutidos no pavimento HSWIM que agrega os recentes
desenvolvimentos tecnológicos objetivando melhorias da segurança nas rodovias, do desempenho  1 (um) Supervisor de balança

da verificação do excesso de peso dos veículos, das automatizações possíveis dos processos de  4 (Quatro) Operadores de balança

coleta de dados referentes ao excesso de peso, na atualização instantânea das informações dos
Foram considerados o custo da certificação dos equipamentos de pesagens e dimensões na
veículos que trafegam pela rodovia e aquisição de parâmetros relacionados ao pavimento.
periodicidade de 1 ano como prevê o regulamento estabelecido pelo INMETRO, já de acordo a Portaria
A solução tecnológica integrada que permite a aquisição, armazenamento, indexação,
Inmetro nº 375, de 24 de julho de 2013.
processamento, ajuste de parâmetros dos equipamentos e sistemas e transmissão das informações
em tempo real, permitindo a comunicação os postos de pesagem o CCO da concessionaria e o CCI da b) Equipe Administrativa para o Sistema de Pesagem Veicular
ANTT, assim como, a disponibilização de relatórios padronizados e/ou customizados. i. Veículo Leve

A solução está subdividida em três unidades básicas integradas: Veículo tipo automóvel, 4 portas, cor branca, potência igual ou superior a 1.000 cilindradas,
capacidade para 5 lugares. Para atender a demanda será estimado 3 carros para a equipe
 Estação de Controle em Pista - ECP;
administrativa.
 Controle de Fuga em Pista - ECF;
O veículo deverá ser substituído em função do que ocorrer primeiro, quando atingir 42 meses ou
 Posto Geral de Fiscalização - PGF.
150.000 km rodados.
O sistema considerado contem recursos que permitem o acompanhamento a verificação e autuação
ii. Efetivo
remota por parte da ANTT.
Cada lote de concessão deverá contar com uma equipe administrativa para o acompanhamento dos
Foram considerados também os custo da certificação dos equipamentos de pesagens e dimensões na trabalhos, supervisão das operações e manutenção dos equipamentos será considerada a equipe
periodicidade de 1 ano como prevê o regulamento estabelecido pelo INMETRO já de acordo a Portaria descrita abaixo, que deveram realizar jornadas de trabalho em regime 5x2, ou seja, 8 horas por dia de
Inmetro nº 375, de 24 de julho de 2013. segunda a sexta.
Para desenvolvimento da fiscalização dos veículos de carga foram considerados os veículos e equipe  1 (um) Supervisor de balança
abaixo:  1 (um) Operador de balança

65
 2 (dois) Auxiliares de Balança

c) Parâmetros de Desempenho
Qualquer equipamento ou elemento das balanças fixas que apresente problema deverá ser reparado
ou substituído em, no máximo, 24 horas.

Qualquer balança não deverá sofrer paralisação superior a 120 horas por ano, exceto se por
determinação da ANTT.

66
Figura 5 - Desenho de Posto Geral de Fiscalização de Peso (Projeto PIAF DNIT)

67
2.7 Sistema de Segurança Viária e Operações Especiais 2.8 Equipamentos e Veículos Administrativos
Os veículos de apoio ficaram disponíveis nos postos de BSO, para uso variável, podendo ser utilizado
A equipe de operação de segurança viária terá as responsabilidades de gerenciar os diversos
para troca de turno, apoio a supervisão, transporte esporádico de usuários, descolamento de
procedimentos importantes para a operação da rodovia, conforme listado abaixo:
visitantes no sistema viário e etc.
 O controle do padrão de segurança viária, com base em programas de prevenção e redução de

acidentes de trânsito e segurança rodoviária; a) Veículo Leve

 O planejamento da sinalização temporária de obras, serviços e situações emergenciais; Veículo tipo automóvel, 4 portas, cor branca, potência igual ou superior a 1.000 cilindradas,

 O controle do transporte de cargas perigosas, a partir de um programa de ação e controle de capacidade para 5 lugares.

acidentes com esse tipo de cargas; O veículo deverá ser substituído em função do que ocorrer primeiro, quando atingir 42 meses ou

 O controle do transporte de cargas excepcionais, a partir do planejamento e acompanhamento 150.000 km rodados. Essas mesmas especificações são utilizadas atualmente pelo DER/SP em seu

do percurso dessas cargas pela rodovia. edital 001/2016 - CO de “Prestação de serviços de engenharia de tráfego, englobando atividades e
controles operacionais”,
 Apoia na operação de tráfego em momentos de sazonalidade e em datas especificas.

b) Dimensionamento

a) Veículo Leve Foram considerados veículos administrativos de acordo com a função dos profissionais, os quais são:
Presidência, Diretor Presidente, Diretor de Administração e Finanças, Gerente Controladoria /
Veículo tipo automóvel, 4 portas, cor branca, potência igual ou superior a 1.000 cilindradas,
Financeiro, Supervisor Administrativo, Analista de Manutenção de Veículos e Serviços Gerais, Gerente
capacidade para 5 lugares. Para atender a demanda será estimado 3 carros a cada 200 quilômetros.
de Operação, Engenheiro de Segurança de Trânsito, Assistente Técnico, Supervisor de Tecnologia,
O veículo deverá ser substituído em função do que ocorrer primeiro, quando atingir 42 meses ou
Gerente de tecnologia, Analista de Sistemas, Gerente de Conservação e Manutenção, Engenheiro
150.000 km rodados. Essas mesmas especificações são utilizadas atualmente pelo DER/SP em seu
Pleno de Manutenção, Supervisor de Conservação, Técnico de Conservação, Técnico Eletricista,
edital 001/2016 - CO de “Prestação de serviços de engenharia de tráfego, englobando atividades e
Coordenador de Equipe Multifuncional, Diretor de Engenharia, Gerente de Planejamento, Projeto e
controles operacionais”,
Meio Ambiente, Engenheiro Pleno de Planejamento e Orçamento, Engenheiro Pleno de Medições e
b) Efetivo Controle, Engenheiro Pleno Orçamentista, Engenheiro Sênior em Pavimentação, Gerente de
Para calculo do efetivo, foi considerado que tenha seja disponibilizado 1 (um) supervisor em regime a Fiscalização de Obras, Engenheiro de Obras, Inspetor de Obras, Engenheiro de Controle, Topógrafo,
cada 300 km e uma equipe com 1 auxiliares a cada 100 km trabalhando em regime de escala com Engenheiro de Pavimento.
turnos de 12x36.

68
 Transformação e processamento dos dados;
2.9 Veículos de fiscalização ANTT
 Análise e avaliação prospectiva dos resultados obtidos;
Os veículos de apoio à fiscalização serão disponibilizados para a ANTT para uso exclusivo dos fiscais.
 Programação das ações preventivas ou corretivas; e
a) Caminhonete Cabine Dupla
 Controle e atualização dos cadastros.
Veículo tipo picape, movido a diesel, cabine dupla, na cor branca, com motor de 4 cilindros e potência
O gerenciamento dos dados que darão sustentação à monitoração da rodovia deverá contar com um
não inferior a 2.000 cilindradas, direção hidráulica, com tração mínimo 4x4, com ar condicionado,
Sistema de Informações Geográficas (SIG), utilizando tecnologia de geoprocessamento, que fará a
direção hidráulica.
integração entre os sistemas de monitoração das estruturas físicas e dos processos gerenciais.
O veículo deverá ser substituído de forma imediata e automática quando atingir 48 meses ou 500.000
Como primeira etapa para a implantação do SIG, deverá ser realizado um cadastro inicial de toda a
km rodados, prevalecendo o que ocorrer primeiro. Essas mesmas especificações são utilizadas
rodovia.
atualmente pelo DER/SP em seu edital 001/2016 - CO de “Prestação de serviços de engenharia de
tráfego, englobando atividades e controles operacionais”. O cadastro inicial da rodovia deverá conter o cadastro completo dos elementos funcionais da rodovia,
suficientes para avaliação dos Parâmetros de Desempenho e demais informações dos Relatórios de
b) Dimensionamento
Monitoração, incluindo:
Foi considerado que serão disponibilizado 5 (cinco) carros para fiscalização da ANTT, um a cada 150km.
 Pavimento;

 Elementos de Proteção e Segurança;

2.10 Sistema de Monitoração  Obras-de-arte especiais,;

 Sistemas de drenagem e Obras-de-arte correntes;


A monitoração é o processo sistemático e continuado de:
 Terraplenos e estruturas de contenção;
 Acompanhamento do desempenho;
 Canteiro central e faixa de domínio, incluindo passivos ambientais;
 Avaliação prospectiva;
 Edificações e instalações operacionais;
 Estabelecimento de padrões;
 Sistemas elétricos e de iluminação.
 Controle e mobilização de intervenções para ações preventivas e corretivas de:
Os dados serão incorporados ao SIG mediante restituição digital. Desta maneira, será obtida a base de
o Gestão da funcionalidade dos elementos físicos;
dados primária da rodovia, incluindo-se os arquivos gráficos (contendo as informações espaciais
o Gestão da operação e ações de gerenciamento da rodovia.
cadastradas) e os arquivos tabulares (contendo os atributos de cada elemento cadastrado).
Neste contexto, a monitoração da rodovia atuará em nível gerencial, especialmente sobre as
Em caso de elementos não cadastrados, deverá ser utilizado equipamento do Sistema de
atividades de RECUPERAÇÃO e MANUTENÇÃO de seus elementos físicos e sobre as ações de
Posicionamento Global (GPS), de modo a prover os dados de localização com aproximação suficiente
gerenciamento operacional e administrativo.
para sua perfeita definição.
As atividades básicas do serviço de monitoração consistirão em:
Após a conclusão da montagem da base do SIG, deverá ser realizado um tratamento estatístico dos
 Coleta de dados e informações; novos dados que serão inseridas no sistema, de modo a garantir a verificação dos padrões mínimos

69
estipulados pelo PODER CONCEDENTE e outros parâmetros de qualidade adotados para a melhoria frequência indicada na Tabela 34: Relatórios de Monitoração. A entrega dos Relatórios de
dos serviços, cujos dados devem abranger as informações para consulta. Monitoração deverá ser realizada até 30 dias após a avaliação de campo.

Estas informações ficam disponíveis no banco de dados, em qualquer tempo, sobre as diversas Tabela 34: Relatórios de Monitoração

atividades operacionais e que podem ser apresentadas em tempo real ou em um determinado Área Funcional Relatório Frequência

período. Relatório de monitoração para avaliar as


condições funcionais e estruturais do
Anualmente
pavimento (IRI, TR, resistência à
Em tempo real, refere-se ao instante da consulta ou um período que caracteriza a situação operacional derrapagem, macrotextura)
Relatório de monitoração para avaliar a
do momento, normalmente a última hora. Pavimento
deflexão Anualmente
característica
Para cada atividade operacional, deverão estar disponíveis diversas informações, em tempo real ou Relatório de monitoração para avaliar as Anualmente
condições do pavimento rígido (levantamento
periódicas, podendo ser, também, incorporadas outras informações específicas do CCO, tais como: de defeitos e cálculo do ICP)
Relatório de monitoração da sinalização Anualmente
 A situação operacional da rodovia no momento, incluindo tráfego, condições meteorológicas, horizontal
Relatório de monitoração das sinalizações Anualmente
obras ou serviços com interrupção de faixa ou pista, acidentes, equipamentos de comunicação Elementos de Proteção
vertical
e Segurança
e aérea
e sinalização;
Relatório de monitoração dos demais Anualmente
elementos de proteção e segurança
 O resumo por turno, diário, semanal, mensal e anual, das ocorrências na rodovia Obras-de-Arte Especiais Relatório de monitoração Anualmente
especialmente o quadro dinâmico de acidentes, por quilômetro, tipos de acidente e vítimas. Sistemas de drenagem e Anualmente
Obras-de-Arte Correntes Relatório de monitoração

Os resultados de todas as monitorações realizadas deverão compor relatórios específicos, Terraplenos e estruturas Anualmente
Relatório de monitoração
de contenção
apresentados à ANTT para aceitação. Deverão compor tais relatórios, além da monitoração efetuada Canteiro central e
Relatório de monitoração
Anualmente
faixa de domínio
em todos os elementos da rodovia, a relação dos elementos que deverão sofrer intervenção em curto, Edificações e Anualmente
Relatório de monitoração
instalações operacionais
médio e longo prazos. Os relatórios incluirão: Sistemas elétricos e de Anualmente
Relatório de monitoração
iluminação
 Evolução mensal e anual de eventos, com o número de eventos registrados no CCO, por tipo e Sistemas de No mínimo
gerenciamento anualmente,
natureza; operacional conforme
Relatório de Monitoramento de Tráfego
periodicidade
 Evolução mensal e anual de interrupção de pistas de rolamento, com o número de definida pela
ANTT
interrupções, parciais ou totais, tempos de interdição, tipos de interdição, programadas ou Redução de acidentes Relatório de monitoração Anualmente
iRAP – International
acidentais; Road Assessment Relatório de monitoração. Anualmente
Programme
 Evolução mensal e anual de acidentes, com o número de acidentes, por tipo de acidente
envolvendo danos materiais, feridos ou mortos, por quilômetro da rodovia, por período diurno
Todas as informações dos relatórios deverão ser apresentadas por meio de SIG.
e noturno e influência das condições meteorológicas.
Todos os relatórios deverão conter os seguintes capítulos mínimos:
Todos os relatórios de monitoração deverão ser enviados à ANTT até o 12º mês do prazo da Com-
 Avaliação de todos os Parâmetros de Desempenho e Parâmetros Técnicos previstos no PER;
cessão. A partir da entrega do 1º relatório, os Relatórios de Monitoração seguintes deverão atender à
 Descrição detalhada da metodologia empregada para avaliar estes parâmetros;

70
 Atualização do Cadastro dos Elementos Funcionais do Sistema Rodoviário.

O SIG deverá ser implantado e estar em funcionamento até o final do 6º mês do prazo da Concessão.
Como primeira etapa para a implantação do SIG, deverá ser realizado um recobrimento aerofo-
togramétrico de todo o Sistema Rodoviário.

Conforme previsto nos normativos da ANTT, a Concessionária deverá apresentar mensalmente o


Relatório Técnico, Operacional, Físico e Financeiro (RETOFF) à ANTT.

A Concessionária deverá cumprir todas as obrigações previstas em normativos da ANTT quanto às


datas, metodologias e conteúdo destes relatórios.

Adicionalmente, a Concessionária deverá enviar os relatórios especificados abaixo com a frequência


indicada na Tabela 35: Demais relatórios.

Tabela 35: Demais relatórios

Relatório Frequência Início


Relatório a ser apresentado em caso
A partir do início
de remoção de material proveniente de
Mensal do prazo
deslizamento em corte e limpeza da
da Concessão
plataforma
Relatório de todos os registros de
reclamações e sugestões dos usuários,
A partir do início
por todos os meios, e suas respectivas
Trimestral do prazo
respostas, juntamente com os boletins
da Concessão
mensais e folhetos distribuídos aos
usuários no período
Relatórios gerenciais estatísticos sobre
o volume de tráfego, Relatório de
funcionamento de todos os
A partir do 3º
equipamentos instalados
Mensal ano do prazo da
Relatório de atingimento do Gatilho
Concessão
Volumétrico para a manutenção do
nível de serviço da rodovia, conforme
item 3.2.3
Relatório de Sistema de Controle de A partir do 4º
Velocidade com informações exigidas Mensal ano do prazo da
no item 3.4.3.7 Concessão
Relatório com o resultado da aferição A partir do 2º
de todas as balanças fixas de acordo Anual ano do prazo da
com a regulamentação do INMETRO Concessão

71
CRONOGRAMA DE PERMANÊNCIA CONSOLIDADO
Serão detalhados neste item o cronograma de permanência dos recursos humanos e
materiais/equipamentos ao longo do período previsto para a concessão.

72
3.1 Cronograma de permanência de pessoal de gestão
Tabela 36 - Cronograma de Permanência de Pessoal de Gestão
Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano
Função
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

Presidência

Diretor Presidente 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Secretária Executiva 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Motorista 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Unidade de Relações Institucionais

Ombudsman/Ouvidor 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Assessor de Relações Institucionais 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Assistente de Comunicação 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Atendente de 0800 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8

Assessoria de Gestão de Controle da Qualidade

Gestor da Qualidade 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Assistente da Qualidade 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Assessoria de Administração do Contrato de Concessão

Gestor de Contrato 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Assistente de Administração do Contrato 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Assessoria Jurídica

Assessor Jurídico 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Assistente Jurídico 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Diretoria Administrativa e Financeira

Diretor de Administração e Finanças 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Secretária 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Gerencia de Administrativa/Financeira

Gerente Controladoria / Financeiro 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Seção Administrativa

Seção de Recursos Humanos

Supervisor de Recursos Humanos 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Assistentes de Recursos Humanos 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Médico de Segurança do Trabalho 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Engenheiro de Segurança do Trabalho 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Técnico de Segurança do Trabalho 6 6 6 6 6 6 6 6 6 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

Seção de Suprimentos e Contratos

Analista de Suprimentos / Compras 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Assistente de Compras 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Analista de Contrato 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Almoxarife 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3

73
Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano
Função
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

Seção de Transportes e Serviços Gerais

Analista de Manutenção de Veículos e Serviços Gerais 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Auxiliar Administrativo 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Telefonista/Recepcionista 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Seção de Finanças

Analista Financeiro 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Assistente Financeiro 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Analista de Arrecadação 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Seção de Contabilidade

Contador 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Técnico em Contabilidade 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Auxiliar Administrativo 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Diretoria de Operações

Diretor de Operações 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Secretária 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Gerência de Operações

Gerente de Operação 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Engenheiro de Segurança de Trânsito 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Assistente Técnico 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Gerencia de Tecnologia

Gerente de tecnologia 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Analista de Sistemas 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Técnico em Informática 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Auxiliar Administrativo 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Gerência de Conservação e Manutenção

Gerente de Conservação e Manutenção 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Engenheiro Pleno de Manutenção 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Auxiliar Administrativo de Conservação 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Supervisor de Conservação 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Técnico de Conservação 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Técnico Eletricista 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5

Coordenador de Manutenção Predial 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Servente de Manutenção Predial 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

Coordenador de Equipe Multifuncional 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Serventes para Equipe Multifuncional 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

Diretoria de Engenharia

Diretor de Engenharia 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Secretária 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Gerência de Planejamento, Projeto e Meio Ambiente

74
Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano
Função
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

Gerente de Planejamento, Projeto e Meio Ambiente 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Engenheiro Pleno de Planejamento e Orçamento 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Assistente Técnico de Planejamento 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Engenheiro Pleno de Medições e Controle 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Supervisor de Contratações 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Auxiliar Técnico de Documentações 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Assistente Técnico de Medições 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Assistente Técnico de Contratações 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Gerência de Projeto e Meio Ambiente

Gerente de Projetos e Meio Ambiente 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Engenheiro Pleno Orçamentista 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Engenheiro Sênior em Pavimentação 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Engenheiro Pleno Ambiental 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Engenheiro Projetista 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Técnico Projetista 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Gerência de Fiscalização de Obras

Gerente de Fiscalização de Obras 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Engenheiro de Obras 5 5 5 5 5 5 5 5 5 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Inspetor de Obras 5 5 5 5 5 5 5 5 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Engenheiro de Controle 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Assistente Técnico de Controle e Qualidade 5 5 5 5 5 5 5 5 5 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Topógrafo 5 5 5 5 5 5 5 5 5 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Auxiliar de Topógrafo 10 10 10 10 10 10 10 10 10 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

Engenheiro de Pavimento 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Inspetor de Pavimento 18 18 18 18 18 18 18 18 18 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 176 176 176 176 176 175 175 175 175 122 122 122 122 122 122 122 122 122 122 122 122 122 122 122 122 122 122 122 122 122

75
3.2 Cronograma de permanência de pessoal de operação
Tabela 37 - Cronograma de Permanência de Pessoal de Operação
Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano
Função
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Centro de Controle Operacional
Operador de CCO 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18
Tráfego
Supervisor de Tráfego 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Inspetor de Tráfego 36 36 36 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
Controlador de BSO, Trânsito e Segurança Patrimonial 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28
Segurança Viária
Supervisor de Segurança Viária 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Auxiliar de Segurança Viária 124 124 124 124 124 124 124 124 124 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31
Sistema de Pesagem de Veículos
Supervisor de Balança 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
Operador de Balança 18 18 18 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22
Auxiliar Balança 27 27 27 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35

Sistema de Arrecadação
Supervisor de Pedágio 2 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5
Líder Pedágio 18 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49
Agente de verificação de imagens do "Free flow" 8 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22
Auxiliar de Pista 72 108 108 108 108 108 108 108 108 108 108 108 108 108 108 108 108 108 108 108 108 108 108 108 108 108 108 108 108 108
Agente de Cobrança 108 152 152 152 152 152 152 152 152 196 196 196 196 196 196 196 196 196 196 196 196 196 196 196 196 196 196 196 196 196
Sistema de Atendimento aos Usuários
Atendente de SAU 53 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Serviço de Socorro Médico
Ambulância Tipo C
Resgatista 238 238 238 238 238 238 238 238 238 238 238 238 238 238 238 238 238 238 238 238 238 238 238 238 238 238 238 238 238 238
Ambulância Tipo D
Motorista de Ambulância 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31
Médico 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49
Enfermeiro 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31
Serviço de Socorro Mecânico
Serviço de Guincho Leve
Motorista de Guincho 44 44 44 44 44 44 44 44 44 44 44 44 44 44 44 44 44 44 44 44 44 44 44 44 44 44 44 44 44 44
Serviço de Guincho Pesado
Motorista de Guincho 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22
Serviço de Caminhão Irrigadeira (Carro-pipa)
Motorista 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18
Serviço de Apreensão e Acolhimento de Animais na Faixa de Domínio
Motorista 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18
Guarda e Vigilância Patrimonial
Vigilante 35 66 75 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80
Área de Descanso de Caminhoneiros
Atendente 0 0 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9
Supervisor de Equipe 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Vigilante 0 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9
Total 1.006 1.121 1.139 1.124 1.124 1.124 1.124 1.124 1.124 1.075 1.075 1.075 1.075 1.075 1.075 1.075 1.075 1.075 1.075 1.075 1.075 1.075 1.075 1.075 1.075 1.075 1.075 1.075 1.075 1.075

76
3.3 Cronograma de permanência de veículos

Tabela 38 - Cronograma de Permanência de Veículos (não inclui veículos reservas)


2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041 2042 2043 2044 2045 2046 2047 2048 2049
Função
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18 Ano 19 Ano 20 Ano 21 Ano 22 Ano 23 Ano 24 Ano 25 Ano 26 Ano 27 Ano 28 Ano 29 Ano 30

Veículos do Sistema de Atendimento ao Usuário

Ambulâncias do tipo C 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18

Ambulâncias do tipo D 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7

Guinchos Pesado 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5

Guinchos Leves 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

Viatura de Inspeção de Tráfego 16 16 16 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8

Caminhões Irrigadeira 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

Caminhões de Remoção de Animais 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

Veículos de apoio ao PGF 10 12 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16

Veículos administrativos

Veiculos de gestão 65 65 65 65 65 64 64 64 64 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40

Veiculos de apoio a fiscalização ANTT 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5

Total 144 146 150 142 142 141 141 141 141 117 117 117 117 117 117 117 117 117 117 117 117 117 117 117 117 117 117 117 117 117

Tabela 39 – Veículos Operacionais

TOTAL Quantidades de Viaturas Viatura Reserva Total

Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar móvel (APH)


Ambulâncias do tipo C 18 2 20
Ambulâncias do tipo D 7 2 9
Serviço de Socorro Mecânico
Guinchos Pesado 5 2 7
Guinchos Leves 10 2 12
Serviço de Inspeção de Tráfego
Viatura de Inspeção de Tráfego - Pré CFTV (até ano 3) 16 2 18
Viatura de Inspeção de Tráfego - Pós CFTV (após ano 3) 8 1 9
Serviço de Combate a Incêndio
Caminhões Irrigadeira 4 1 5
Serviço de Apreensão de Animais
Caminhões de Remoção de Animais 4 1 5
Total 72 13 85

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TERMO DE ENCERRAMENTO DO PRODUTO 3 – MODELO OPERACIONAL

78
TERMO DE ENCERRAMENTO DO PRODUTO 3

Este Termo encerra o Produto 3. Este Produto 3 possui 79 páginas numeradas de 1 a 79.

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