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INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Legislação de Trânsito

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
MÓDULO IV - PARTE A

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 1


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Legislação de Trânsito

2 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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SUMÁRIO: LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

APRESENTAÇÃO ............................................................................ 9

ORIENTAÇÕES PARA ESTUDO ...................................................... 11

UNIDADE I
LEGISLAÇÃO E O TRÂNSITO......................................................... 15
1. Os contextos histórico, social, econômico e jurídico .............................................. 15
2. Elementos do trânsito ........................................................................................... 16
2.1. O homem ........................................................................................................ 16
2.2. O veículo ......................................................................................................... 17
2.3. A via ............................................................................................................... 17
3. As leis de trânsito ................................................................................................ 17
4. Outras definições ................................................................................................ 19
5. Tratados e convenções internacionais .................................................................... 21
ATIVIDADE I ............................................................................................................ 22

UNIDADE II
ADMINISTRAÇÃO DE TRÂNSITO .................................................. 25
1. São órgãos normativos ........................................................................................ 25
1.1. CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito ...................................................... 25
1.2. CETRAN - Conselho Estadual de Trânsito ........................................................... 25
1.3. CONTRANDIFE - Conselho de Trânsito do Distrito Federal .................................. 26
2. São órgãos executivos ......................................................................................... 26 Legislação de Trânsito
2.1. DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito .............................................. 26
2.2. DETRAN - Departamentos de Trânsito ................................................................ 26
2.3. Entidades executivas de trânsito dos municípios .................................................. 26
3..Órgãos rodoviários - DNIT, DER, DMER, Polícia Rodoviária ................................... 27
4. Polícia Rodoviária Federal .................................................................................... 27
5. Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal ................................................ 27
6. JARI - Junta Administrativas de Recursos de Infrações ............................................ 27
ATIVIDADE II ........................................................................................................... 38

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UNIDADE III
EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO ........................................................... 43
1. Educação de trânsito ........................................................................................... 43
2. Aspectos de formação do educador e da educação do condutor ........................... 43
3. A atenção e os acidentes no trânsito ..................................................................... 44
4. Aspectos negativos do condutor ........................................................................... 45
4.1. A imprudência.................................................................................................. 45
4.2. A negligência ................................................................................................... 46
4.3. A imperícia ...................................................................................................... 46
5. O educador e as vias: aspectos legais das vias..................................................... 46
6. O pedestre e a via .............................................................................................. 46
7. O pedestre nas calçadas ..................................................................................... 47
8. O pedestre nas estradas ...................................................................................... 47
9. A travessia das vias ............................................................................................. 48
10. Dos pedestres e condutores de veículos não motorizados ............................. 48
ATIVIDADE III .......................................................................................................... 51

UNIDADE IV
SISTEMÁTICA DA HABILITAÇÃO .................................................. 55
1. As Controladorias Regionais de Trânsito - CRTs ..................................................... 55
2. Os Centros de Formação de Condutores - CFCs ................................................... 56
3. A Rede Nacional de Formação e Habilitação de Condutores - RENFOR ................. 57
4. O Código de Acesso Eletrônico a Rede - CAER ..................................................... 59
5. A Base de Índice para Condutores - BINCO ......................................................... 60
ATIVIDADE IV .......................................................................................................... 61
Legislação de Trânsito

UNIDADE V
OBTENÇÃO DA CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO ............... 65
1. Pré-requisitos para obter a CNH .......................................................................... 65
2. Categorias de habilitação .................................................................................... 66
3. Exames para a obtenção da CNH ........................................................................ 67
3.1. Exame de capacidade física e mental ................................................................ 67
3.1.1. Acuidade visual ............................................................................................. 68
3.1.2. Visão de profundidade .................................................................................. 68
3.1.3. Campo visual horizontal ................................................................................ 69
3.1.4. Senso cromático ............................................................................................ 69
3.1.5. Acuidade auditiva ......................................................................................... 70

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3.1.6. Deficiência física ........................................................................................... 70


3.2. Avaliação psicológica ..................................................................................... 72
3.3. Exame teórico-técnico ....................................................................................... 72
3.4. Licença para aprendizagem de direção veicular - LADV ..................................... 72
3.5. Exame prático de direção veicular ..................................................................... 73
4. Permissão para dirigir .......................................................................................... 77
5. Renovação da CNH............................................................................................. 77
6. Informações complementares sobre o processo de habilitação ............................... 78
7. Informações importantes ...................................................................................... 80
8. Modelo da Carteira Nacional de Habilitação ....................................................... 81
ATIVIDADE V ........................................................................................................... 82

UNIDADE VI
SISTEMÁTICA DE VEÍCULO .......................................................... 87
1. CRV - Certificado de Registro de Veículo ............................................................... 87
2. CRLV - Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo ..................................... 88
3. Junção dos documentos de Transferência e Licenciamento ..................................... 89
4. RENAVAM - Registro Nacional de Veículo Automotor ............................................ 89
5. BIN - Base de Índice Nacional ............................................................................. 90
6. IPVA - Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores ................................ 90
7. DPVAT - Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores
de Vias Terrestres ..................................................................................................... 90
8. Vistoria do veículo ............................................................................................... 90
9. Equipamentos obrigatórios................................................................................... 91
10. Placas de identificação ...................................................................................... 97
Legislação de Trânsito
11. Inspeção técnica de veículos .............................................................................. 97
ATIVIDADE VI .......................................................................................................... 98

UNIDADE VII
VIAS PÚBLICAS ......................................................................... 101
1. Definição de vias ............................................................................................... 101
2. Classificação das vias ........................................................................................ 102
3. Vias urbanas ..................................................................................................... 102
3.1. Vias de trânsito rápido .................................................................................... 102
3.2. Vias arteriais .................................................................................................. 102
3.3. Vias coletoras ................................................................................................. 103
3.4. Vias locais ..................................................................................................... 103

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4. Vias rurais ......................................................................................................... 103


4.1. Estradas ......................................................................................................... 103
4.2. Rodovias ........................................................................................................ 103
5. Velocidades das vias sob o aspecto legal ........................................................... 104
6. Vias e áreas de pedestres .................................................................................. 105
7. Uso diferenciado das vias .................................................................................. 105
ATIVIDADE VII ....................................................................................................... 106

UNIDADE VIII
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO ...................................................... 109
1. Sinalização de trânsito ....................................................................................... 109
2. A utilização da sinalização de trânsito ................................................................ 110
3. Sinalização vertical ............................................................................................ 111
3.1. Sinalização de regulamentação....................................................................... 111
3.1.1. Informações complementares ....................................................................... 113
3.2. Sinalização de advertência ............................................................................. 113
3.2.1. Sinalização Especial de Advertência ............................................................ 115
3.2.2. Informações Complementares ...................................................................... 116
3.3. Sinalização de indicação ................................................................................ 116
3.3.1. Placas de identificação ................................................................................ 116
3.3.2. Placas de orientação de destino ................................................................... 118
3.3.3. Placas Educativas ........................................................................................ 118
3.3.4. Placas de serviços auxiliares ......................................................................... 119
3.3.5. Placas de Atrativos Turísticos ........................................................................ 119
4. Sinalização horizontal ........................................................................................ 121
Legislação de Trânsito

4.1. Marcas viárias ................................................................................................ 121


4.2. Características da sinalização horizontal .......................................................... 122
4.2.1. Padrão de traçado ...................................................................................... 122
4.2.2. Cores.......................................................................................................... 122
4.3. Classificação da sinalização horizontal ............................................................ 123
4.3.1. Marcas longitudinais.................................................................................... 123
4.3.2. Marcas transversais...................................................................................... 124
4.3.3. Marcas de canalização ................................................................................ 124
4.3.4. Marcas de delimitação e controle de estacionamento e/ou parada ................ 124
4.3.5. Inscrições no pavimento ............................................................................... 125
4.4. Convenções quanto ao padrão de traçado e cor.............................................. 125

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5. Dispositivos auxiliares à sinalização .................................................................... 126


5.1. Dispositivos delimitadores ............................................................................... 127
5.2. Dispositivos de canalização ............................................................................ 128
5.3. Dispositivos de sinalização de alerta ............................................................... 128
5.3.1. Marcação de obstáculos .............................................................................. 128
5.3.2. Marcadores de perigo ................................................................................. 129
5.3.3. Marcadores de alinhamento ........................................................................ 129
5.4. Alterações nas características do pavimento ..................................................... 129
5.5. Dispositivos de proteção contínua ................................................................... 130
5.6. Dispositivos luminosos .................................................................................... 130
5.6.1. Painel eletrônico .......................................................................................... 130
5.6.2. Barreira eletrônica ....................................................................................... 131
5.7. Dispositivos de uso temporário ........................................................................ 132
6. Sinalização semafórica ...................................................................................... 133
6.1. Semáforo veicular........................................................................................... 133
6.2. Semáforo para pedestres ................................................................................ 134
6.3. Preferência de passagem ................................................................................ 134
7. Sinalização de obras ......................................................................................... 135
8. Sinais por gestos ............................................................................................... 135
8.1. Sinais por gestos do agente da autoridade de trânsito ..................................... 135
8.2. Sinais por gestos do motorista ........................................................................ 136
9. Sinais sonoros ................................................................................................... 137
9.1. Sinais sonoros do agente da autoridade de trânsito ......................................... 137
9.2. Sinais sonoros feitos pelos motoristas .............................................................. 137
10. Ordem de prevalência de sinalização .............................................................. 137
Legislação de Trânsito
ATIVIDADE VIII ...................................................................................................... 138

UNIDADE IX
REGRAS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA........................................ 153
1. Condições básicas ............................................................................................. 153
2. Da utilização pelo condutor ............................................................................... 153
3. O trânsito ......................................................................................................... 154
4. O sistema de trânsito ......................................................................................... 154
5. O homem ......................................................................................................... 155
6. Objetivos das regras de circulação ..................................................................... 156
7. Das normas gerais de circulação e conduta ........................................................ 156

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8. Regras para conversões ..................................................................................... 165


8.1. Conversões à direita ....................................................................................... 166
8.2. Conversões à esquerda ................................................................................... 166
9. Regras de segurança ......................................................................................... 169
ATIVIDADE IX ........................................................................................................ 170

UNIDADE X
INFRAÇÕES, PENALIDADES E CRIMES DE TRÂNSITO .................. 181
1. Multas............................................................................................................... 181
2. Pontuação ......................................................................................................... 181
3. Penalidades ...................................................................................................... 182
3.1. Inaplicabilidade das penalidades .................................................................... 182
4. A Suspensão do direito de dirigir ....................................................................... 183
5. Medidas Administrativas .................................................................................... 183
6. Apreensão do veículo ........................................................................................ 184
7. Cassação da Carteira Nacional de Habilitação .................................................. 184
8. Cassação da permissão para dirigir ................................................................... 185
9. O infrator será submetido a curso de reciclagem ................................................ 186
10. Recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação e da permissão para dirigir . 186
11. Listagem geral das infrações, penalidades e medidas administrativas: ............... 186
12. Crimes de trânsito ........................................................................................... 203
12.1. Dos crimes de trânsito .................................................................................. 203
12.2. Dos crimes em espécie ................................................................................. 204
ATIVIDADE X ......................................................................................................... 206
Legislação de Trânsito

UNIDADE XI
COMPLEMENTAÇÃO DA LEGISLAÇÃO .......................................... 209
1. Resolução Nº 168 - CONTRAN, de 14 de dezembro de 2004. ........................... 209
2. Resoluções No 267/08 - CONTRAN, de 15 de fevereiro de 2008 ........................ 252
3. Resolução Nº 358 - CONTRAN, de 13 de agosto de 2010 ................................. 284
4. Portaria Nº 47/99 - DENATRAN, de 18 de março de 1999. ................................ 314
ATIVIDADE XI ........................................................................................................ 326

RESPOSTAS DAS ATIVIDADES .................................................... 335

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................ 347

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APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO

Seja bem vindo ao Programa de Ensino a Distância para Formação,


Capacitação e/ou Reciclagem de Recursos Humanos da Área de Trânsito.
Este Programa foi elaborado especialmente para você, que pretende
ser uma pessoa capacitada na área de trânsito.
Ao elaborarmos este Programa de Ensino a Distância, bem como o
material didático a ser usado, tivemos o cuidado e a seriedade de fazê-lo
atendendo às suas necessidades e, acreditamos que você poderá ter sucesso
se, efetivamente, estudar e seguir as orientações apresentadas aqui.
Cada um dos Cursos a Distância possui várias disciplinas, este mate-
rial que você está recebendo é da disciplina de Legislação de Trânsito, nela
você terá oportunidade de conhecer as características da legislação de trân-
sito do nosso país, bem como suas normas de circulação e conduta, até al-
gumas normas de segurança.
Antes de iniciar esta disciplina, leia todas as informações sobre o Pro-
grama de Ensino a Distância para Formação, Capacitação e/ou Reciclagem
de Recursos Humanos da Área de Trânsito, em especial as Orientações para Legislação de Trânsito
Estudo, que se encontra nas páginas seguintes.

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ORIENTAÇÕES
ORIENTAÇÕES PARA ESTUDO
PARA ESTUDO
Leia com atenção !

Neste Curso você será capaz de aprender, assimilando por si só todos


os conteúdos necessários à sua formação.
.
Lembre-se!
Como você ira estudar sozinho, antes de iniciar os seus estudos, pro-
cure tomar todas as providências descritas abaixo.

Horário
Escolha de preferência, sempre o mesmo horário
para estudar e na medida do possível, isto deve ser feito de
segunda-feira a sábado.

Ambiente
Escolha o local para estudar que seja do seu agrado, mas lembre-se:
televisão deve estar sempre desligada;
rádio, aparelho de som, etc, também sempre desligados; Legislação de Trânsito
não atenda ao telefone, campainha, etc;
alimente-se antes de iniciar seus estudos, mas sem exageros,
você precisa de concentração máxima para estudar;
vá ao banheiro antes de iniciar os estudos.

Material pedagógico
Feito isso, leve para o local escolhido de estudo:
a apostila, lápis, caneta, borracha, régua;
dicionário, enciclopédia, livros que possam auxiliá-lo, etc.;
não esqueça de levar também o Código de Trânsito Brasileiro.

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Atenção!
Para estudar prefira os Códigos de Trânsito que contenham seus
Anexos bem como as Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito -
CONTRAN.

Como estudar
1) Faça uma leitura global de cada unidade para se familiarizar com
o vocabulário (palavras, expressões, etc.) e conteúdos (matéria a
ser estudada).
2) Faça uma segunda leitura, bem mais detalhada, sublinhando con-
ceitos, definições e palavras que não são do seu
entendimento e anote-as ao lado da página.
3) As palavras ou expressões de difícil entendimento
devem ser anotados em uma folha e, com o au-
xílio de um dicionário ou enciclopédia, procure
seus significados. Desta forma, você estará cons-
truindo um amplo vocabulário que irá auxiliá-lo em seus estudos.
4) Após a segunda leitura, você deverá ter entendido conceitos, defi-
nições, palavras e expressões.
5) Isto feito, você com certeza terá compreendido melhor os textos,
as definições e os conceitos. Enfim, você já iniciou o seu próprio
processo de aprendizagem.
6) Antes de avançar para a próxima unidade, resolva as atividades
propostas, sempre com bastante atenção. Certamente, você não
Legislação de Trânsito

terá dúvidas.
7) Para conferir as respostas dos exercícios, há uma folha de respos-
tas ao final da apostila.
8) Confira as respostas; se houver algum erro, refaça com atenção e
lembre-se de que só estudando com muita atenção é que você
conseguirá sucesso em seus estudos e em sua vida profissional.

Atenção!
Estude no mínimo quatro horas por dia, de segunda a sábado, com
um intervalo de vinte minutos a cada duas horas.

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UNIDADE I
LEGISLAÇÃO E O TRÂNSITO

1. Os contextos histórico, social, econômico e jurídico


É de extrema necessidade saber o que é a Legislação de Trânsito, bem
como sobre seus contextos histórico, social, econômico e, principalmente, o
jurídico.
O veículo automotor surge em1884, na Europa, quando os france-
ses Edouard Delanare-Deboutteville e Léon Malandin patenteiam um veículo
de quatro rodas, dotado de motor de combustão interna de quatro tempos.
Os estudos concernentes aos
automotores datam de dois séculos antes
de 1884, mas é no patenteamento do pri-
meiro veículo que se tem este marco histó-
rico.
O veículo automotor chega ao Bra-
sil com maior representatividade no início
do século XX, nos anos 10 e, somente
em1950, com o advento do processo da
industrialização se inicia a expansão, a
massificação do seu uso.
No contexto econômico, são indiscutíveis os benefícios trazidos (e
que ainda trarão) ao país, as fábricas, as montadoras e os muitos empregos
gerados de forma direta ou indireta.
Tal alternativa se concretiza mediante a crescente instalação de fábri- Legislação de Trânsito
cas e montadoras entre 1957 e 1964 com o ápice das montadoras em
1997 - estando atualmente com uma produção e venda de mais de dois mi-
lhões de veículos por ano.
Este mesmo veículo, vem se tornando um símbolo de “status” para o
ser humano, que no contexto social muitas vezes não pratica o que foi
aprendido quando do exame que prestou para obter a Carteira Nacional de
Trânsito.
E é neste contexto social que se verifica a triste realidade brasileira, no
ano de 2000, os Departamentos de Trânsito registraram 278.342 acidentes
com vítimas e 19.756 com vítimas fatais (morte ocorridas apenas no local
do acidente).

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Acredita-se então que um programa de educação de trânsito que en-


globe toda a nação brasileira é o mais importante, e é dever do instrutor ter
sólidos conhecimentos teórico-científicos e práticos para poder realmente
ensinar os futuros condutores de veículos.
Não cabe somente aos órgãos oficiais tomar providências relativas à
educação e sistematização do trânsito; nós, enquanto sociedade brasileira,
devemos nos posicionar como educadores de trânsito, pois trânsito pressu-
põe condutores de veículos e pedestres.

Lembre-se!
A Legislação de Trânsito como um todo, tem por finalidade assegurar
a integridade de seus participantes, ou seja, cada indivíduo, condutor
ou pedestre, deve alcançar sua meta, seu objetivo, sem sofrer dano
algum.

2. Elementos do trânsito
Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e ani-
mais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação,
parada, estacionamento e operação de
carga e descarga.
Os elementos do trânsito são:
a) o homem;
b) o veículo;
Legislação de Trânsito

c) a via.
Nesse sentido, o trânsito é a associação destes três elementos, que
tem como fenômeno, um desencadear de problemas, que na atualidade são
os congestionamentos, os acidentes, o estresse, etc.
Este enfoque nos leva a crer que teremos que, cada vez mais, sermos
tendenciosos para o conhecimento, para a educação.

2.1. O homem
O homem reage de formas diferentes diante de
uma situação de perigo, porém as reações mais co-
muns são as de ansiedade e de medo.

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O comportamento no trânsito reflete o padrão de conduta social do


dia-a-dia dos condutores e pedestres. O homem reproduz no trânsito o que
faz na sua vida diária. Um indivíduo ajustado socialmente tem mais capaci-
dade de aceitar as regras e expressar um comportamento seguro no trânsito.
Um indivíduo desajustado socialmente é passível de cometer infrações e pro-
vocar acidentes.

2.2. O veículo
Os veículos foram criados por
pessoas para transportá-las e para
transportar coisas - criados e
construídos, sobretudo, para atender a necessidade vital e o direito de ir e
vir: de transitar.

2.3. A via
A via é a superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais,
compreendendo a pista de rolamento, a calçada, o acostamento, ilhas e
canteiro central.
Nesse sentido, o trânsito é a associação desses elementos que tem
como fenômeno problemas da atualidade-congestionamento, acidentes,
estresse, etc.

3. As leis de trânsito
É com o advento do veículo automotor que surge a Legislação de
Trânsito, pois este elemento foi introduzido na sociedade urbana sem haver
Legislação de Trânsito
um preparo, uma estrutura humana e física para comportá-lo.
Sendo assim, as sociedades criaram as
suas próprias Legislações de Trânsito. No Bra-
sil, o primeiro Código de Trânsito, foi instituí-
do em 28 de janeiro de 1941 e em 21 de se-
tembro de 1966 foi instituído o Código Naci-
onal de Trânsito, veja abaixo o cronograma
da legislação de trânsito brasileira:

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CRONOLOGIA DOCUMENTO MATÉRIA


Autoriza a primeira concessão de transporte urbano para
12/Mar/1856 Decreto 1.733 veículos que se locomovem em trilhos e puxado por animais,
no Rio de Janeiro.

Aprova o regulamento para o serviço supervisionado de


transporte de passageiros ou mercadorias por meio de
27/Out/1910 Decreto 8.324
automóveis industriais, ligando dois ou mais Estados da
União ou dentro de um só Estado.

Cria na Diretoria de Obras Públicas, uma Diretoria de


Estrada e Rodagem, estabelecendo normas para o estudo,
26/Dez/1921 L ei 1.835- C
construção e conservação, segurança e policiamento das
estradas de rodagens ("L ei Magnífica").

Cria a "Polícia de Estradas" e define as regras de trânsito


24/Jul/1928 Decreto 18.323
rodoviário da época.

Promulga a convenção internacional relativa à circulação de


17/Dez/1929 Decreto 19.038
automóveis, firmada em Paris a 24 de abril de 1926.

28/Jan/1941 Decreto- L ei 2.994 Institui o primeiro Código Nacional de Trânsito.

Dá nova redação ao Código Nacional de Trânsito. Ficam


criados o Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, com
sede no Distrito Federal e subordinado diretamente ao
25/Set/1941 Decreto- L ei 3.651
Ministro de Justiça e Negócios Interiores, e os Conselhos
Regionais de Trânsito - CRT, nas capitais dos Estados,
subordinados aos respectivos governos.

Cria o Departamento Nacional de Estradsa e Rodagens -


DNER, e os Distritos Rodoviários Federais. Surge a partir daí
27/Dez/1945 Decreto 8.463 a denominação Polícia Rodoviária Federal, uma vez que o
artigo 2º concede ao DNER o direito de exercer o poder de
polícia de tráfego.

Estabelece a participação dos minicípios no Fundo


13/Ago/1948 L ei 302 Rodoviário Nacional, sendo a receita destinada à construção
e à conservação de rodovias municipais.
Legislação de Trânsito

Determina que a Polícia Rodoviária Federal seja incorporada


pela Divisão de Trânsito do DNER (órgão responsável pelos
12/Dez/1957 Decreto 42.799
serviços técnicos e administrativos ligados à administração
do trânsito).

Cria o Serviço de Polícia Rodoviária Federal do


Departamento Federal de Segurança Pública. A Polícia
28/Jun/1965 Decreto 56.510 Rodoviária Federal passa a ser denominada de Patrulha
Rodoviária Federal, a fim de evitar equívocos entre as duas
corporações

21/Set/1966 L ei 5.108 Institui o segundo Código Nacional de Trânsito.

Modifica o Código Nacional de Trânsito e cria o


23/Fev/1967 Decreto- L ei 237 Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN, integrante
do Ministério da Justiça e Negócios Interiores.

20/Out/1967 L ei 5.356 Cria o Plano Nacional de Viação.

16/Jan/1968 Decreto- L ei 62.127 Regulamenta o Código Nacional de Trânsito.

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CRONOLOGIA DOCUMENTO MATÉRIA


Brasil participa da Convenção de Viena, na Áustria,
08/Nov/1968 Convenção referente ao transporte viário com regras internacionais e
padronização de sinalização de trânsito.

Regula a Política Nacional de Viação Rodoviária e fixa


21/Mar/1969 Decreto- L ei 512 diretrizes para a reorganização do Departamento Nacional
de Estradas e Rodagem.

Cria a Diretoria do DNER e integra a ela a Divisão do


24/Set/1974 Decreto 74.606
Serviço de Polícia Rodoviária.

10/Dez/1981 Decreto 86.714 Promulga a Convenção de Viena sobre Trânsito Viário.

Promulgação da Constituição da República Federativa do


Constituição
05/Out/1988 Brasil, institucionaliza e integra a Polícia Rodoviária Federal
Federal
ao sistema de Segurança Pública.

Determina a integração da Polícia Rodoviária Federal à


12/Abr/1990 L ei 8.028 estrutura organizacional do Ministério da Justiça, como
Departameto de Polícia Rodoviária Federal.

Cria a Secretaria de Trânsito do Ministério da Justiça com a


finalidade de coordenar e exercer o controle da política
nacional de trânsito. O Departamento Nacional de Trânsito -
27/Out/1993 Decreto 761
DENATRAN, a Polícia Rodoviária Federal - PRF e a Polícia
Ferroviária Federal - PFF, passam a integrar a estrutura
regimental da Secretaria de Trânsito - extinta em 1995.

Integra o Departamento de Polícia Rodoviária Federal à


24/Jan/1996 Decreto 1.796 estrutura da Secretaria de Planejamento de Ações Nacionais
de Segurança Pública do Ministério da Justiça.

23/Set/1997 L ei 9.503 Institui o atual Código de Trânsito Brasileiro.

Todas essas normas, que têm por objetivo disciplinar a ordem no


trânsito, integram e fazem parte da Legislação de Trânsito que é constituída
de Leis, Decretos, Resoluções, Portarias e outros.

4. Outras definições
Legislação de Trânsito
Vejamos agora, o significado das palavras Lei, Decreto-Lei, Decreto,
Resolução, Partaria e outros:
a) lei: norma jurídica obrigatória, de efeito social, emanada do po-
der legislativo que elabora, vota e sancionada pelo Presidente da
República. Ex: Lei 9.503/97 – de 23/09/97 institui o CTB;
b) decreto: são atos administrativos da competência exclusiva dos
chefes do executivo (federal, estadual e municipal) é normativo e
geral podendo ser específico ou individual. Como ato administra-
tivo, o decreto está sempre em situação inferior à da lei e, por isso
mesmo, não a pode contrariar. Ex: Decreto nº 2.327/97 de 23/
09/97 – dispõe sobre a Coordenação do Sistema Nacional de
Trânsito, composição do CONTRAN e de outras providências;

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 19


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

c) decreto – lei: está extinto na nova Constituição, sendo substituído


pela Medida Provisória, que poderá ser expedida pelo Presidente
da República, em caso de relevância e urgência, devendo ser con-
vertida em lei no prazo de 30 dias, sob pena de perder eficácia
(art.62 – Constituição) podendo ser renovada;
d) resolução: são atos administrativos normativos expedidos pelas
altas autoridades do Executivo (mas não pelo Chefe do Executivo,
que só deve expedir decretos) ou pelos presidentes de tribunais, ór-
gãos legislativos e colegiados adminis-
trativos, ministros, secretários de esta-
do, para disciplinar matéria de sua
competência específica. Por exceção
admitem se resoluções individuais. As
resoluções, normativas ou individuais,
são sempre atos inferiores ao regula-
mento e ao regimento, não podendo
inová-los ou contrariá-los, mas unicamente complementa-los. Ex:
Resoluções do CONTRAN e CETRAN;
e) portaria: documento de ato administrativo de qualquer autoridade
pública, que contém instruções acerca da aplicação de leis ou re-
gulamentos, recomendações de caráter geral, normas de execu-
ção de serviço, nomeações, demissões. Ex: Portarias do
DENATRAN;
f) deliberação: são atos administrativos normativos ou decisórios
emanados de órgãos colegiados. Quando normativos, são atos
gerais, quando decisórios, são atos individuais. As deliberações
gerais são sempre superiores de modo que o órgão que as expe-
diu não pode contrariá-las nas decisões subseqüentes: uma deli-
Legislação de Trânsito

beração normativa; nunca por uma deliberação individual do


mesmo órgão. Ex: Deliberação do CONTRAN;
g) circular: são ordens escritas, de caráter uniforme, expedidas a de-
terminados funcionários ou agentes administrativos incumbidos de
certo serviço, ou do desempenho de certas atribuições em cir-
cunstâncias especiais. São atos de menor generalidade que as ins-
truções, embora colimem o mesmo objetivo: o ordenamento do
serviço;
h) instrução: são ordens escritas e gerais a respeito do modo e forma
de execução de determinado serviço público, expedidas pelo supe-
rior hierárquico com o escopo de orientar os subalternos no de-
sempenho das atribuições que lhes estão afetas e assegurar a uni-

20 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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dade de ação no organismo administrativo. As instruções não po-


dem contrariar a lei, o decreto, o regulamento, o regimento ou o
estatuto do serviço, uma vez que são atos inferiores, de meio
ordenamento administrativo.

5. Tratados e convenções internacionais


É importante você saber que o Brasil participou em 1968 da Conven-
ção de Viena, referente ao transporte viário,
realizada em Viena, na Áustria, em 08 de
novembro de 1968 e aprova o texto através
do decreto legislativo nº33 de 13/05/80 e
promulgado no decreto nº 86.714 de 10/
12/81 pelo Presidente da República João
Figueiredo.
A Convenção de Viena tem caráter
internacional e o Brasil como parte contra-
tante desta convenção baseia-se em suas disposições para legislar sobre
trânsito.
Entre os pontos principais aceitos pelo Brasil, é possível destacar que
a sinalização de trânsito está em concordância com os demais países que
participam da Convenção de Viena, ou seja, quanto ao uso da mesma sina-
lização.
Existem também tratados sobre Circulação Internacional de Veículos
dos quais o Brasil faz parte e ainda com o Mercosul.

Legislação de Trânsito
Lembre-se!
Onde encontrar a Convenção de Viena: nas livrarias de todo país,
DETRANs, CIRETRANs, Bibliotecas e Centro de Formação de
Condutores.

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ATIVIDADE I

01) RESPONDA
Qual a finalidade das Leis de Trânsito?

02) DEFINA
a) Lei.
Legislação de Trânsito

b) Decreto.

22 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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c) Resolução.

d) Portaria.

e) Deliberação.

Legislação de Trânsito

f) Instrução.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 23


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03) REDAÇÃO
Baseando-se no texto “Legislação e o Trânsito”, faça uma redação.
Legislação de Trânsito

Principais Idéias:
a) surgimento do veículo automotor; sua chegada ao Brasil; o con-
texto econômico;
b) o contexto social; programa de educação de trânsito; Legislação
de Trânsito.

24 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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UNIDADE II
ADMINISTRAÇÃO DE TRÂNSITO

Em conformidade com a Lei no. 9.503, de


23 de setembro de 1997, que aprova o Código de
Trânsito Brasileiro, em seu Capítulo II - do Sistema
Nacional de trânsito - a partir do artigo 5º , descre-
ve a Administração de Trânsito, atribuindo seus obje-
tivos e definindo seus componentes:

1. São órgãos normativos


São órgão que estabelece normas que permi-
tam explicitar e formas de execução da lei.

1.1. CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito


É o órgão máximo normativo e coordenador da Política e do Sistema
Nacional de Trânsito.
É subordinado ao Ministério das Cidades.
Sede: Brasília, DF.
Funções: verifique no Código de Trânsito Brasileiro, Capítulo II, Se-
ção II, Artigo 12.
São também órgãos normativos:

Legislação de Trânsito
1.2. CETRAN - Conselho Estadual de Trânsito
É o órgão máximo normativo do Sistema Nacional de Trânsito na
área do respectivo Estado, sendo que deverá existir um Conselho para cada
Estado da Federação.
Sedes: cada Estado da Federação possue o seu Conselho, e a sede
de cada Conselho é na capital do respectivo Estado.
Funções: verifique no Código de Trânsito Brasileiro, Capítulo II, Se-
ção II, Artigos 14 e 15.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 25


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1.3. CONTRANDIFE - Conselho de Trânsito do


Distrito Federal
É o órgão máximo normativo do Sistema Nacional de Trânsito com
atuação apenas no Distrito Federal.
Sede: Brasília, DF.
Funções: verifique no Código de Trânsito Brasileiro, Capítulo II, Se-
ção II, Artigos 14 e 15.

2. São órgãos executivos

2.1. DENATRAN - Departamento Nacional de


Trânsito
É o órgão máximo executivo do Sistema Nacional de Trânsito, tem
autonomia administrativa e técnica, e jurisdição sobre todo o território na-
cional.
Sede: Brasília, DF.
Funções: verifique no Código de Trânsito Brasileiro, Capítulo II, Se-
ção II, Artigo 19.

2.2. DETRAN - Departamentos de Trânsito


Órgãos executivos com jurisdição sobre a área do respectivo Estado.
Sedes: cada Estado da Federação possue o seu DETRAN, e a sede de
cada DETRAN é na capital do respectivo Estado.
Funções: verifique no Código de Trânsito Brasileiro, Capítulo II, Se-
Legislação de Trânsito

ção II , Artigo 22.

2.3. Entidades executivas de


trânsito dos municípios
São orgãos municipais, destinados a fazer
cumprir a legislação, no ambito de suas circunscri-
ção.
Sedes: em cada município
Funções: verifique no Código de Trânsito
Brasileiro, Capítulo II, Seção II, artigo 24.

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3 . Órgãos rodoviários - DNIT, DER, DMER, Polícia


Rodoviária
São os órgãos rodoviários, isto nas esferas federal, estadual e munici-
pal, que exercerão a jurisdição sobre as estradas de seu domínio.
Funções: verifique no Código de Trânsito Brasileiro, Capítulo II, Se-
ção II, artigo 21, ou leia no final desta unidade.

4. Polícia Rodoviária Federal


São os órgãos com âmbito das rodovias e estradas
federais.
Funções: verifique no Código de Trânsito Brasileiro,
Capítulo II, Seção II, artigo 20, ou leia no final desta unida-
de.

5. Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal


Além de suas outras atribuições, as Polícias Militares devem:
Art. 23. Compete às Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal:
III- executar a fiscalização de trânsito, quando e conforme convênio firmado,
como agente do órgão ou entidade executivos de trânsito ou executivos
rodoviários, concomitantemente com os demais agentes credenciados;

6 . JARI - Junta Administrativas de Recursos de In-


frações
Com as funções de julgamento dos recursos de infrações definidas no
artigo 17. Legislação de Trânsito
Leia com atenção esta Unidade, pois é necessário entender bem:
o que é de competência da União;
o que é de competência dos Estados e do Distrito Federal;
o que é de competência dos Municípios.

Lembre-se!
Verifique estes artigos. Você precisa sabê-los!

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 27


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Transcrevemos agora, os artigos citados no item anterior:


Art. 12. Compete ao CONTRAN:
I- estabelecer as normas regulamentares referidas neste Código e as diretri-
zes da Política Nacional de Trânsito;
II - coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, objetivando a
integração de suas atividades;
III - (VETADO);
IV - criar Câmaras Temáticas;
V- estabelecer seu regimento interno e as diretrizes para o funcionamento
dos CETRAN e CONTRANDIFE;
VI - estabelecer as diretrizes do regimento das JARI;
VII - zelar pela uniformidade e cumprimento das normas contidas neste Códi-
go e nas resoluções complementares;
VIII - estabelecer e normatizar os procedimentos para a imposição, a arreca-
dação e a compensação das multas por infrações cometidas em unidade
da Federação diferente da do licenciamento do veículo;
IX - responder às consultas que lhe forem formuladas, relativas à aplicação
da legislação de trânsito;
X- normatizar os procedimentos sobre a aprendizagem, habilitação, expedi-
ção de documentos de condutores, e registro e licenciamento de veículos;
XI - aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de sinalização e os dis-
positivos e equipamentos de trânsito;
XII - apreciar os recursos interpostos contra as decisões das instâncias inferio-
res, na forma deste Código;
XIII - avocar, para análise e soluções, processos sobre conflitos de competên-
cia ou circunscrição, ou, quando necessário, unificar as decisões adminis-
trativas; e
XIV - dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito
Legislação de Trânsito

da União, dos Estados e do Distrito Federal.


Art. 13. As Câmaras Temáticas, órgãos técnicos vinculados ao CONTRAN, são in-
tegradas por especialistas e têm como objetivo estudar e oferecer sugestões e
embasamento técnico sobre assuntos específicos para decisões daquele colegiado.
§ 1º. Cada Câmara é constituída por especialistas representantes de órgãos e
entidades executivos da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, em
igual número, pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito, além de especialistas repre-
sentantes dos diversos segmentos da sociedade relacionados com o trânsito, todos indica-
dos segundo regimento específico definido pelo CONTRAN e designados pelo ministro ou
dirigente coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito.
§ 2º. Os segmentos da sociedade, relacionados no parágrafo anterior, serão re-
presentados por pessoa jurídica e devem atender aos requisitos estabelecidos pelo
CONTRAN.

28 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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§ 3º. Os coordenadores das Câmaras Temáticas serão eleitos pelos respectivos


membros.
§ 4º. (VETADO);
Art. 14. Compete aos Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e ao Conselho de
Trânsito do Distrito Federal - CONTRANDIFE:
I- cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito
das respectivas atribuições;
II - elaborar normas no âmbito das respectivas competências;
III - responder a consultas relativas à aplicação da legislação e dos procedi-
mentos normativos de trânsito;
IV - estimular e orientar a execução de campanhas educativas de trânsito;
V- julgar os recursos interpostos contra decisões:
a) das JARI;
b) dos órgãos e entidades executivos estaduais, nos casos de inaptidão
permanente constatados nos exames de aptidão física, mental ou psicoló-
gica;
VI - indicar um representante para compor a comissão examinadora de can-
didatos portadores de deficiência física à habilitação para conduzir veí-
culos automotores;
VII - (VETADO)
VIII - acompanhar e coordenar as atividades de administração, educação, en-
genharia, fiscalização, policiamento ostensivo de trânsito, formação de
condutores, registro e licenciamento de veículos, articulando os órgãos
do Sistema no Estado, reportando-se ao CONTRAN;
IX - dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito
dos Municípios; e
X- informar o CONTRAN sobre o cumprimento das exigências definidas nos
§§ 1º e 2º do art. 333.
Legislação de Trânsito
XI - designar, em caso de recursos deferidos e na hipótese de reavaliação dos
exames, junta especial de saúde para examinar os candidatos à habilita-
ção para conduzir veículos automotores.
Parágrafo único. Dos casos previstos no inciso V, julgados pelo órgão, não cabe
recurso na esfera administrativa.
Art. 15. Os presidentes dos CETRAN e do CONTRANDIFE são nomeados pelos
Governadores dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente, e deverão ter reconheci-
da experiência em matéria de trânsito.
§ 1º. Os membros dos CETRAN e do CONTRANDIFE são nomeados pelos Gover-
nadores dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente.
§ 2º. Os membros do CETRAN e do CONTRANDIFE deverão ser pessoas de reco-
nhecida experiência em trânsito.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 29


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

§ 3º. O mandato dos membros do CETRAN e do CONTRANDIFE é de dois anos,


admitida a recondução.
Art. 16. Junto a cada órgão ou entidade executivos de trânsito ou rodoviário funci-
onarão Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARIS, órgãos colegiados respon-
sáveis pelo julgamento dos recursos interpostos contra penalidades por eles impostas.
Parágrafo único. As JARIS têm regimento próprio, observado o disposto no inciso
VI do art. 12, e apoio administrativo e financeiro do órgão ou entidade junto ao qual fun-
cionem.
Art. 17. Compete às JARI:
I- julgar os recursos interpostos pelos infratores;
II - solicitar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodo-
viários informações complementares relativas aos recursos, objetivando
uma melhor análise da situação recorrida;
III - encaminhar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos
rodoviários informações sobre problemas observados nas autuações e
apontados em recursos, e que se repitam sistematicamente.
Art. 18. (VETADO)
Art. 19. Compete ao órgão máximo executivo de trânsito da União:
I- cumprir e fazer cumprir a legislação de trânsito e a execução das normas
e diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN, no âmbito de suas atribuições;
II - proceder à supervisão, à coordenação, à correção dos órgãos delega-
dos, ao controle e à fiscalização da execução da Política Nacional de
Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito;
III - articular-se com os órgãos dos Sistemas Nacionais de Trânsito, de Trans-
porte e de Segurança Pública, objetivando o combate à violência no
trânsito, promovendo, coordenando e executando o controle de ações
para a preservação do ordenamento e da segurança do trânsito;
IV - apurar, prevenir e reprimir a prática de atos de improbidade contra a fé
pública, o patrimônio, ou a administração pública ou privada, referentes
Legislação de Trânsito

à segurança do trânsito;
V- supervisionar a implantação de projetos e programas relacionados com
a engenharia, educação, administração, policiamento e fiscalização do
trânsito e outros, visando à uniformidade de procedimento;
VI - estabelecer procedimentos sobre a aprendizagem e habilitação de con-
dutores de veículos, a expedição de documentos de condutores, de regis-
tro e licenciamento de veículos;
VII - expedir a Permissão para Dirigir, a Carteira Nacional de Habilitação, os
Certificados de Registro e o de Licenciamento Anual mediante delegação
aos órgãos executivos dos Estados e do Distrito Federal;
VIII - organizar e manter o Registro Nacional de Carteiras de Habilitação -
RENACH;
IX - organizar e manter o Registro Nacional de Veículos Automotores -
RENAVAM;

30 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

X- organizar a estatística geral de trânsito no território nacional, definindo


os dados a serem fornecidos pelos demais órgãos e promover sua divul-
gação;
XI - estabelecer modelo padrão de coleta de informações sobre as ocorrênci-
as de acidentes de trânsito e as estatísticas do trânsito;
XII - administrar fundo de âmbito nacional destinado à segurança e à educa-
ção de trânsito;
XIII - coordenar a administração da arrecadação de multas por infrações ocor-
ridas em localidade diferente daquela da habilitação do condutor infra-
tor e em unidade da Federação diferente daquela do licenciamento do
veículo;
XIV - fornecer aos órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito infor-
mações sobre registros de veículos e de condutores, mantendo o fluxo
permanente de informações com os demais órgãos do Sistema;
XV - promover, em conjunto com os órgãos competentes do Ministério da Edu-
cação e do Desporto, de acordo com as diretrizes do CONTRAN, a ela-
boração e a implementação de programas de educação de trânsito nos
estabelecimentos de ensino;
XVI - elaborar e distribuir conteúdos programáticos para a educação de trânsi-
to;
XVII - promover a divulgação de trabalhos técnicos sobre o trânsito;
XVIII - elaborar, juntamente com os demais órgãos e entidades do Sistema Naci-
onal de Trânsito, e submeter à aprovação do CONTRAN, a
complementação ou alteração da sinalização e dos dispositivos e equi-
pamentos de trânsito;
XIX - organizar, elaborar, complementar e alterar os manuais e normas de pro-
jetos de implementação da sinalização, dos dispositivos e equipamentos
de trânsito aprovados pelo CONTRAN;
XX - expedir a permissão internacional para conduzir veículo e o certificado
de passagem nas alfândegas, mediante delegação aos órgãos executivos Legislação de Trânsito
dos Estados e do Distrito Federal;
XXI - promover a realização periódica de reuniões regionais e congressos na-
cionais de trânsito, bem como propor a representação do Brasil em con-
gressos ou reuniões internacionais;
XXII - propor acordos de cooperação com organismos internacionais, com vis-
tas ao aperfeiçoamento das ações inerentes à segurança e educação de
trânsito;
XXIII - elaborar projetos e programas de formação, treinamento e especializa-
ção do pessoal encarregado da execução das atividades de engenharia,
educação, policiamento ostensivo, fiscalização, operação e administra-
ção de trânsito, propondo medidas que estimulem a pesquisa científica e
o ensino técnico-profissional de interesse do trânsito, e promovendo a sua
realização;
XXIV - opinar sobre assuntos relacionados ao trânsito interestadual e internacio-
nal;
CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 31
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

XXV - elaborar e submeter à aprovação do CONTRAN as normas e requisitos


de segurança veicular para fabricação e montagem de veículos, conso-
ante a sua destinação;
XXVI - estabelecer procedimentos para a concessão do código marca-modelo
dos veículos para efeito de registro, emplacamento e licenciamento;
XXVII - instruir os recursos interpostos das decisões do CONTRAN, ao ministro ou
dirigente coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito;
XXVIII - estudar os casos omissos na legislação de trânsito e submetê-los, com
proposta de solução, ao Ministério ou órgão coordenador máximo do
Sistema Nacional de Trânsito;
XXIX - prestar suporte técnico, jurídico, administrativo e financeiro ao
CONTRAN.
§ 1º. Comprovada, por meio de sindicância, a deficiência técnica ou administrati-
va ou a prática constante de atos de improbidade contra a fé pública, contra o patrimônio
ou contra a administração pública, o órgão executivo de trânsito da União, mediante
aprovação do CONTRAN, assumirá diretamente ou por delegação, a execução total ou
parcial das atividades do órgão executivo de trânsito estadual que tenha motivado a in-
vestigação, até que as irregularidades sejam sanadas.
§ 2º. O regimento interno do órgão executivo de trânsito da União disporá sobre
sua estrutura organizacional e seu funcionamento.
§ 3º. Os órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios fornecerão, obrigatoriamente,
mês a mês, os dados estatísticos para os fins previstos no inciso X.
Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas
federais:
I- cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito
de suas atribuições;
II - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas
com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem,
incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros;
Legislação de Trânsito

III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as medi-


das administrativas decorrentes e os valores provenientes de estada e re-
moção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas
superdimensionadas ou perigosas;
IV - efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços de
atendimentos, socorro e salvamento de vítimas;
V- credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de seguran-
ça relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de
carga indivisível;
VI - assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao
órgão rodoviário a adoção de medidas emergenciais, e zelar pelo cum-
primento das normas legais relativas ao direito de vizinhança, promoven-
do a interdição de construções e instalações não autorizadas;

32 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

VII - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e


suas causas, adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e
encaminhando-os ao órgão rodoviário federal;
VIII - implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação
de Trânsito;
IX - promover e participar de projetos e programas de educação e seguran-
ça, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;
X- integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito
para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área de
sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplifica-
ção e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários de
condutores de uma para outra unidade da Federação;
XI - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veícu-
los automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art.
66, além de dar apoio, quando solicitado, às ações específicas dos ór-
gãos ambientais.
Art. 21. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição:
I- cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito
de suas atribuições;
II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedes-
tres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da se-
gurança de ciclistas;
III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os
equipamentos de controle viário;
IV - coletar dados e elaborar estudos sobre os acidentes de trânsito e suas
causas;
V- estabelecer, em conjunto com os órgãos de policiamento ostensivo de
trânsito, as respectivas diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsi-
to; Legislação de Trânsito
VI - executar a fiscalização de trânsito, autuar, aplicar as penalidades de ad-
vertência, por escrito, e ainda as multas e medidas administrativas cabí-
veis, notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar;
VII - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e obje-
tos, e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas;
VIII - fiscalizar, autuar, aplicar as penalidades e medidas administrativas cabí-
veis, relativas a infrações por excesso de peso, dimensões e lotação dos
veículos, bem como notificar e arrecadar as multas que aplicar;
IX - fiscalizar o cumprimento da norma contida no art. 95, aplicando as pena-
lidades e arrecadando as multas nele previstas;
X- implementar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa
Nacional de Trânsito;

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 33


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

XI - promover e participar de projetos e programas de educação e seguran-


ça, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;
XII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito
para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área de
sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplifica-
ção e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários de
condutores de uma para outra unidade da Federação;
XIII - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veícu-
los automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art.
66, além de dar apoio às ações específicas dos órgãos ambientais lo-
cais, quando solicitado;
XIV - vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para transitar e
estabelecer os requisitos técnicos a serem observados para a circulação
desses veículos.
Parágrafo único. (VETADO)
Art. 22. Compete aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do
Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição:
I- cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito
das respectivas atribuições;
II - realizar, fiscalizar e controlar o processo de formação, aperfeiçoamento,
reciclagem e suspensão de condutores, expedir e cassar Licença de
Aprendizagem, Permissão para Dirigir e Carteira Nacional de Habilita-
ção, mediante delegação do órgão federal competente;
III - vistoriar, inspecionar quanto às condições de segurança veicular, registrar,
emplacar, selar a placa, e licenciar veículos, expedindo o Certificado de
Registro e o Licenciamento Anual, mediante delegação do órgão federal
competente;
IV - estabelecer, em conjunto com as Polícias Militares, as diretrizes para o
policiamento ostensivo de trânsito;
V- executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas adminis-
Legislação de Trânsito

trativas cabíveis pelas infrações previstas neste Código, excetuadas aque-


las relacionadas nos incisos VI e VIII do art. 24, no exercício regular do
Poder de Polícia de Trânsito;
VI - aplicar as penalidades por infrações previstas neste Código, com exce-
ção daquelas relacionadas nos incisos VII e VIII do art. 24, notificando os
infratores e arrecadando as multas que aplicar;
VII - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e obje-
tos;
VIII - comunicar ao órgão executivo de trânsito da União a suspensão e a cas-
sação do direito de dirigir e o recolhimento da Carteira Nacional de Ha-
bilitação;
IX - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e
suas causas;

34 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

X- credenciar órgãos ou entidades para a execução de atividades previstas


na legislação de trânsito, na forma estabelecida em norma do
CONTRAN;
XI - implementar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa
Nacional de Trânsito;
XII - promover e participar de projetos e programas de educação e segurança
de trânsito de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;
XIII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito
para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área de
sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplifica-
ção e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários de
condutores de uma para outra unidade da Federação;
XIV - fornecer, aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodo-
viários municipais, os dados cadastrais dos veículos registrados e dos
condutores habilitados, para fins de imposição e notificação de penali-
dades e de arrecadação de multas nas áreas de suas competências;
XV - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veícu-
los automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art.
66, além de dar apoio, quando solicitado, às ações específicas dos ór-
gãos ambientais locais;
XVI - articular-se com os demais órgãos do Sistema Nacional de Trânsito no
Estado, sob coordenação do respectivo CETRAN.
Art. 23. Compete às Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal:
I- (VETADO)
II - (VETADO)
III - executar a fiscalização de trânsito, quando e conforme convênio firmado,
como agente do órgão ou entidade executivos de trânsito ou executivos
rodoviários, concomitantemente com os demais agentes credenciados;
IV - (VETADO)
Legislação de Trânsito
V- (VETADO)
VI - (VETADO)
VII - (VETADO)
Parágrafo único. (VETADO)
Art. 24. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no
âmbito de sua circunscrição:
I- cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito
de suas atribuições;
II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedes-
tres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da se-
gurança de ciclistas;
III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os
equipamentos de controle viário;

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 35


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

IV - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre os acidentes de trânsi-


to e suas causas;
V- estabelecer, em conjunto com os órgãos de polícia ostensiva de trânsito,
as diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito;
VI - executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas adminis-
trativas cabíveis, por infrações de circulação, estacionamento e parada
previstas neste Código, no exercício regular do Poder de Polícia de Trânsi-
to;
VII - aplicar as penalidades de advertência por escrito e multa, por infrações
de circulação, estacionamento e parada previstas neste Código, notifi-
cando os infratores e arrecadando as multas que aplicar;
VIII - fiscalizar, autuar e aplicar as penalidades e medidas administrativas cabí-
veis relativas a infrações por excesso de peso, dimensões e lotação dos
veículos, bem como notificar e arrecadar as multas que aplicar;
IX - fiscalizar o cumprimento da norma contida no art. 95, aplicando as pena-
lidades e arrecadando as multas nele previstas;
X- implantar, manter e operar sistema de estacionamento rotativo pago nas
vias;
XI - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e obje-
tos, e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas;
XII - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de seguran-
ça relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de
carga indivisível;
XIII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito
para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área de
sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplifica-
ção e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários dos
condutores de uma para outra unidade da Federação;
XIV - implantar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa
Nacional de Trânsito;
Legislação de Trânsito

XV - promover e participar de projetos e programas de educação e segurança


de trânsito de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;
XVI - planejar e implantar medidas para redução da circulação de veículos e
reorientação do tráfego, com o objetivo de diminuir a emissão global de
poluentes;
XVII - registrar e licenciar, na forma da legislação, ciclomotores, veículos de tra-
ção e propulsão humana e de tração animal, fiscalizando, autuando,
aplicando penalidades e arrecadando multas decorrentes de infrações;
XVIII - conceder autorização para conduzir veículos de propulsão humana e de
tração animal;
XIX - articular-se com os demais órgãos do Sistema Nacional de Trânsito no
Estado, sob coordenação do respectivo CETRAN;

36 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

XX - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruídos produzidos pelos veí-


culos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no
art. 66, além de dar apoio às ações específicas de órgão ambiental lo-
cal, quando solicitado;
XXI - vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para transitar e
estabelecer os requisitos técnicos a serem observados para a circulação
desses veículos.
§ 1º. As competências relativas a órgão ou entidade municipal serão exercidas no
Distrito Federal por seu órgão ou entidade executivos de trânsito.
§ 2º. Para exercer as competências estabelecidas neste artigo, os Municípios deve-
rão integrar-se ao Sistema Nacional de Trânsito, conforme previsto no art. 333 deste Códi-
go.
Art. 25. Os órgãos e entidades executivos do Sistema Nacional de Trânsito pode-
rão celebrar convênio delegando as atividades previstas neste Código, com vistas à maior
eficiência e à segurança para os usuários da via.
Parágrafo único. Os órgãos e entidades de trânsito poderão prestar serviços de
capacitação técnica, assessoria e monitoramento das atividades relativas ao trânsito du-
rante prazo a ser estabelecido entre as partes, com ressarcimento dos custos apropriados.

Legislação de Trânsito

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 37


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ATIVIDADE II

01) CITE
a) Dez funções do CONTRAN.

b) Dez funções do DENATRAN.


Legislação de Trânsito

38 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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c) Dez funções do DETRAN.

d) Dez funções do Órgão Executivo de Trânsito dos municípios.

Legislação de Trânsito

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 39


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02) ASSINALE COM UM “X” A ALTERNATIVA INCORRETA

I. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro são algumas das


competências do CONTRAN:
a) ( ) Fazer a arrecadação e a compensação das multas por infrações co-
metidas em unidade da Federação diferente da do licenciamento do
veículo;
b) ( ) Proceder à supervisão, à coordenação, à correição dos órgãos dele-
gados, ao controle e à fiscalização da execução da Política Nacional
de Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito;
c) ( ) Aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de sinalização e os
dispositivos e equipamentos de trânsito;
d) ( ) Apreciar os recursos interpostos contra as decisões das instâncias in-
feriores, na forma deste Código;

II. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro são algumas das


competências dos DETRANs dos Estados e do Distrito Federal:
a) ( ) Vistoriar, inspecionar quanto às condições de segurança veicular, re-
gistrar, emplacar, selar a placa, e licenciar veículos, expedindo o Certi-
ficado de Registro e o Licenciamento Anual, mediante delegação do
órgão federal competente;
b) ( ) Realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relaciona-
das com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem,
incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros;
Legislação de Trânsito

c) ( ) Executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas admi-


nistrativas cabíveis pelas infrações previstas neste Código, excetuadas
aquelas relacionadas nos incisos VI e VIII do art. 24, no exercício re-
gular do Poder de Polícia de Trânsito;
d) ( ) Aplicar as penalidades por infrações previstas neste Código, com ex-
ceção daquelas relacionadas nos incisos VII e VIII do art. 24, notifi-
cando os infratores e arrecadando as multas que aplicar.

40 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

03) ASSINALE AS ALTERNATIVAS CORRETAS


I. De acordo com o Artigo 24 do Código de Trânsito Brasileiro, compe-
te aos Municípios:
a) ( ) Executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas admi-
nistrativas cabíveis, por infrações de circulação, estacionamento e pa-
rada previstas neste Código, no exercício regular do Poder de Polícia
de Trânsito;
b) ( ) Aplicar as penalidades de advertência por escrito e multa, por infra-
ções de circulação, estacionamento e parada previstas neste Código,
notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar;
c) ( ) Registrar e licenciar, na forma da legislação, ciclomotores, veículos de
tração e propulsão humana e de tração animal, fiscalizando, autuan-
do, aplicando penalidades e arrecadando multas decorrentes de in-
frações;
d) ( ) Comunicar ao órgão executivo de trânsito da União a suspensão e a
cassação do direito de dirigir e o recolhimento da Carteira Nacional
de Habilitação;

04) PENSE E ESCREVA


Sobre a competência das Polícias Militares.

Legislação de Trânsito

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 41


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Legislação de Trânsito

42 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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UNIDADE III
EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO

1. Educação de trânsito
Quando nos referimos à educação de trânsito, e no nosso caso, à
formação de recursos humanos
para a área de trânsito, devemos
salientar que este tipo de Educação
visa preservar a vida e a integridade
física dos seres humanos.
Todas as pessoas, conduto-
res ou pedestres, devem conhecer,
no mínimo, as regras básicas de
comportamento e segurança no
trânsito, para que todos possam
usufruir das perfeitas condições do
direito de ir e vir.
A educação no trânsito deve, desta forma, ser iniciada pelas crianças,
passando pelos adolescentes, adultos e idosos, pois assim, haverá um cons-
tante aprimoramento e se conseguirá um trânsito seguro e confiável.

2 . Aspectos de formação do educador e da educa-


ção do condutor
O trânsito por si só é de grande complexidade.
A legislação de trânsito vem assegurar aos indivíduos no seu dia-a-dia Legislação de Trânsito
os seus direitos, deveres e obrigações.
Você, como educador, precisa ter a preocupação de informar ao seu
aluno (o condutor), que há necessidade dele, além de saber conduzir o veí-
culo, possuir noções de mecânica e, é claro conhecer a legislação de trânsi-
to, enquanto prevenção e segurança.
É de domínio público que um dos fatores de caráter preventivo na se-
gurança do trânsito é a educação voltada para este contexto. Quanto mais
cedo for iniciada esta educação, mais segurança teremos no trânsito.
Em nosso país, desde 1981, é obrigatório o ensino de educação de
trânsito em escolas das redes pública e privada, de 1º e 2º graus como tema
transversal.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 43


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A instrução do candidato a Carteira Nacional de Habilitação deve ser


orientada no sentido de:
a) ele saiba o que é a legislação de trân-
sito e sua aplicabilidade;
b) ele tenha o controle técnico do veícu-
lo e o controle emocional (saiba en-
frentar situações de desafio no cotidia-
no do trânsito);
c) ele obedeça a legislação, faça cumprí-
la, em seu favor e dos demais;
d) ele sendo bem informado, quanto aos aspectos legais, promova
um trânsito seguro e confiável. Conduzir é um todo, ou seja, é o
veículo, o conhecimento téorico, o conhecimento prático, as leis,
as vias, o condutor e o pedestre.

3. A atenção e os acidentes no trânsito


A orientação para os futuros motoristas deve ser voltada para o fato
de que “conduzir não é apenas dirigir um veículo.”
O trânsito é um todo; logo, o condutor deve estar muito atento para
o que está fazendo.
Conforme foi mencionado, mesmo com todos os programas de edu-
cação no trânsito desenvolvidos em nosso país, ainda é muito grande o nú-
mero de acidentes causados pelos pedestres.
A seguir apresentamos algumas causas de acidentes ocasionados pe-
los pedestres:
Legislação de Trânsito

sair às vias públicas embriagado;


caminhar contra o fluxo de trá-
fego sem tomar nenhuma pre-
caução;
surgir repentinamente pelas la-
terais da via, em pontos afeta-
dos das interseções;
sair subitamente por trás dos
veículos;
estar indeciso numa travessia;
não ter conhecimento das regras de circulação e de seus deveres
como pedestre.

44 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Como lembrete e de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro,


“Capítulo IV, Dos Pedestres e Condutores de Veículos Não Motorizados, em
seu artigo 68”.
É dever do pedestre:
a) nas estradas, andar sempre em sentido contrário ao dos veículos e em
fila única, utilizando, obrigatoriamente, o acostamento, onde existir;
b) nas vias urbanas, onde não houver calçadas ou faixas privativas a ele
destinadas, ou nas vias rurais quando não houver acostamento ou quan-
do não for possível utilizá-lo, a circulação de pedestre deverá ser feita
sempre pela esquerda da via, em fila única, e em sentido contrário dos
veículos;
c) somente cruzar a via pública na faixa própria, obedecendo à sinaliza-
ção;
d) quando não houver faixa própria, atravessar a via pública perpendicu-
larmente às calçadas e na área de seu prolongamento;
e) obedecer à sinalização.

Agora observe algumas causas de acidentes causados pelo condutor:


má visibilidade;
a não observância nas travessias das vias de sentido único;
dar marcha-à-ré sem a devida atenção;
o não seguimento à sinalização das vias.

4. Aspectos negativos do condutor


A imprudência, a negligência e a imperícia são aspectos negativos
dos condutores, que muitas vezes resultam em acidentes ou colaboram para Legislação de Trânsito
a má fluidez do tráfego.

4.1. A imprudência
São atitudes imprudentes do condutor no trânsito:
ultrapassagem forçada;
equipamentos de segurança
do veículo defeituosos ou mal
conservados;
dirigir após ter ingerido bebida
alcoólica;
dirigir após ter se utilizado de substâncias tóxicas;

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 45


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

imprimir velocidade incompatível com a segurança do trânsito


ou imprimir velocidade excessiva;
desrespeitar a sinalização;
desrespeitar os pedestres.

4.2. A negligência
São atitudes negligentes do condutor no trânsito:
não portar em seu veículo, ou no
veículo que está dirigindo, os
equipamentos obrigatórios;
não dar a devida manutenção a
estes equipamentos;
não dirigir defensivamente;
não portar os documentos ne-
cessários.

4.3. A imperícia
São fatores de imperícia do condutor no
trânsito:
inabilidade técnica, ou seja, não ter do-
mínio e habilidade sobre o veículo;
inaptidão, ou seja, não estar capacita-
do para dirigir.
Legislação de Trânsito

5. O educador e as vias: aspectos legais das vias


Veremos o condutor sob o aspecto legal.
Contudo, antes de você estudá-la, é necessário que você saiba que a
legislação classifica as vias quanto ao seu uso.
Se qualquer condutor não cumprir, por exemplo, o limite de velocida-
de, será penalizado.

6. O pedestre e a via
Antes de iniciar seus estudos sobre a travessia das vias pelo pedestre, é
importante que você saiba como caminhar nas calçadas e nas estradas (ro-
dovias), sendo elas sinalizadas ou não.

46 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

7. O pedestre nas calçadas


O pedestre ao caminhar na calçada (ou passeio), deve fazê-lo sempre
do lado direito e longe do meio-fio.
É importante o pedestre estar atento, porque pode encontrar nas cal-
çadas, locais para entrada ou saída de veículos. Diante de tal situação, o pe-
destre deve: parar e olhar se algum veículo está se aproximando:
se houver um veículo se aproxi-
mando, deve esperá-lo passar e só
após, continuará caminhando;
se não houver, deve prosseguir,
pois desta forma haverá condições
de segurança para continuar sua
caminhada.
O pedestre ao passear pela calçada
com uma criança, deve:
segurá-la pelo punho;
mantê-la sempre do lado direito da calçada.
Quando o pedestre estiver pesseando com o seu animal de estima-
ção por uma calçada, deve sempre mantê-lo preso por uma coleira; o ani-
mal deve estar sempre à direita.

8. O pedestre nas estradas


O pedestre ao utilizar uma estrada (rodo-
via), deve tomar as seguintes precauções:
caminhar sempre pelo acostamento, Legislação de Trânsito
do lado esquerdo da via e, no sentido
contrário à circulação dos veículos;
quando não houver acostamento, caminhar o mais distante pos-
sível do lugar por onde passam os veículos.
O pedestre ao atravessar uma estrada, deve:
primeiro olhar para a esquerda, depois para a direita, e mais
uma vez para a esquerda; só depois de se certificar que nenhum
veículo se aproxima, é que ele iniciará a travessia;
procurar na estrada o local mais seguro para atravessar; evitar
fazer a travessia em curvas, aclives e declives; sempre que possí-
vel, procurar uma reta;
se houver passarela para pedestres, deve usá-la.
CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 47
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

9. A travessia das vias


A grande maioria das vias públicas se utilizam de meios de proteção
para a travessia dos pedestres.
São meios de proteção: o policial de trânsito, o semáforo para pe-
destre, a sinalização vertical e a sinalização horizontal.
a) havendo proteção, o pedestre deve agir da seguinte forma:
só atravessar a via quando o semáforo (para pedestre) estiver
com a luz verde;
o agente de trânsito (policial de trânsito): pode ordenar a traves-
sia do pedestre; sendo uma autoridade legal, prevalecerão as
suas ordens sobre as da sinalização existente;
mesmo havendo sinalização própria para o pedestre, ele somen-
te deverá atravessar a via quando tiver certeza que os veículos
estão parados e respeitando à sinalização. Caso contrário, o pe-
destre deve esperar na calçada e distante do meio-fio.
nos locais destinados à travessia de pedestres, identificados pela
sinalização específica, é terminantemente proibida a parada e/
ou estacionamento de veículos.
b) em vias públicas que não são dotadas de meios de proteção,o pe-
destre deve agir da seguinte forma:
antes de iniciar a travessia, deve se certificar que não se aproxi-
mam veículos pela esquerda ou pela direita, e se os veículos es-
tão se aproximando, deve haver tempo suficiente para que a tra-
vessia seja feita com segurança, sem obstruir o fluxo de tráfego;
executar a travessia perpendicularmente ao ponto que se encon-
tra: calçada, meio-fio ou borda de pista, e na área de seu pro-
Legislação de Trânsito

longamento;
indicada a permissão para a livre travessia, fazê-la sem aumentar
o percurso, demorar ou parar sobre a via, a não ser que aconte-
ça uma emergência.

10. Dos pedestres e condutores de veículos não


motorizados
Art. 68. É assegurada ao pedestre a utiliza-
ção dos passeios ou passagens apropriadas das vias
urbanas e dos acostamentos das vias rurais para cir-
culação, podendo a autoridade competente permitir
a utilização de parte da calçada para outros fins,
desde que não seja prejudicial ao fluxo de pedestres.

48 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

§ 1º. O ciclista desmontado empurrando a bicicleta equipara-se ao pedestre em


direitos e deveres.
§ 2º. Nas áreas urbanas, quando não houver passeios ou quando não for possível
a utilização destes, a circulação de pedestres na pista de rolamento será feita com priori-
dade sobre os veículos, pelos bordos da pista, em fila única, exceto em locais proibidos
pela sinalização e nas situações em que a segurança ficar comprometida.
§ 3º. Nas vias rurais, quando não houver acostamento ou quando não for possível
a utilização dele, a circulação de pedestres, na pista de rolamento, será feita com priori-
dade sobre os veículos, pelos bordos da pista, em fila única, em sentido contrário ao des-
locamento de veículos, exceto em locais proibidos pela sinalização e nas situações em que
a segurança ficar comprometida.
§ 4º. Os pedestres poderão utilizar-se da pista de rolamento, observadas as nor-
mas dos §§ 1º e 2º, quando se deslocarem transportando objetos que atrapalhem a circu-
lação dos demais pedestres. (VETADO)
§ 5º. Nos trechos urbanos de vias rurais e nas obras de arte a serem construídas,
deverá ser previsto passeio destinado à circulação dos pedestres, que não deverão, nessas
condições, usar o acostamento.
§ 6º. Onde houver obstrução da calçada ou da passagem para pedestres, o ór-
gão ou entidade com circunscrição sobre a via deverá assegurar a devida sinalização e
proteção para circulação de pedestres.
Art. 69. Para cruzar a pista de rolamento o pedestre tomará precauções de segu-
rança, levando em conta, principalmente, a visibilidade, a distância e a velocidade dos
veículos, utilizando sempre as faixas ou passagens a ele destinadas sempre que estas exis-
tirem numa distância de até cinqüenta metros dele, observadas as seguintes disposições:
I- onde não houver faixa ou passagem, o cruzamento da via deverá ser feito
em sentido perpendicular ao de seu eixo;
II - para atravessar uma passagem sinalizada para pedestres ou delimitada
por marcas sobre a pista:
a) onde houver foco de pedestres, obedecer às indicações das luzes;
b) onde não houver foco de pedestres, aguardar que o semáforo ou o Legislação de Trânsito
agente de trânsito interrompa o fluxo de veículos;
III - nas interseções e em suas proximidades, onde não existam faixas de tra-
vessia, os pedestres devem atravessar a via na continuação da calçada,
observadas as seguintes normas:
a) não deverão adentrar na pista sem antes se certificar de que podem
fazê-lo sem obstruir o trânsito de veículos;
b) uma vez iniciada a travessia de uma pista, os pedestres não deverão
aumentar o seu percurso, demorar-se ou parar sobre ela sem necessida-
de.
Art. 70. Os pedestres que estiverem atravessando a via sobre as faixas delimitadas
para esse fim terão prioridade de passagem, exceto nos locais com sinalização
semafórica, onde deverão ser respeitadas as disposições deste Código.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 49


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Parágrafo único. Nos locais em que houver sinalização semafórica de controle de


passagem será dada preferência aos pedestres que não tenham concluído a travessia,
mesmo em caso de mudança do semáforo liberando a passagem dos veículos.
Art. 71. O órgão ou entidade com circunscrição sobre a via manterá, obrigatoria-
mente, as faixas e passagens de pedestres em boas condições de visibilidade, higiene, se-
gurança e sinalização.
Legislação de Trânsito

50 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

ATIVIDADE III

01) RESPONDA
a) Se a criança é também um pedestre, porque o condutor deve ter
atenção redobrada quando avistá-la?

b) Quais são os deveres do pedestre?

c) Quais são as principais causas de acidentes ocasionados pelos pe-


destres?

d) Que cuidados todo condutor deve ter ao praticar uma manobra?

Legislação de Trânsito
02) CITE
a) Cada um dos aspectos negativos do condutor.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 51


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

b) Aspectos da imprudência.

c) Aspectos da negligência.

d) Aspectos da imperícia.

03) RESPONDA
a) Como podemos orientar o pedestre para caminhar na calçada.
Legislação de Trânsito

b) Como podemos orientar o pedestre para caminhar nas estradas.

52 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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04) ASSINALE COM “V” PARA VERDADEIRO E “F” PARA FALSO


( ) O pedestre só deve (quando de uma via com meios de proteção)
atravessar a via, quando o semáforo (para pedestre) estiver com a luz
de cor verde.
( ) O pedestre não precisa atravessar a via dentro da faixa a ele destina-
da.
( ) É terminantemente proibida a parada e/ou estacionamento de veícu-
los nos locais destinados à travessia de pedestres e identificados pela
sinalização específica.
( ) Se houver passarela para pedestres, sempre usá-la para atravessar a
estrada.
( ) Olhar para a esquerda e direita tantas vezes for necessárias esó de-
pois de se certificar que nenhum veículo se aproxima, é que o pedes-
tre deve iniciar a travessia.
( ) O pedestre deve procurar na estrada, o local mais seguro para atra-
vessar; deve evitar fazer a travessia em curvas, aclives e declives; sem-
pre que possível deve procurar uma reta.

05) PENSE E ESCREVA


Como é assegurado ao pedestre a utilização das vias.

Legislação de Trânsito

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 53


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO
Legislação de Trânsito

54 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

UNIDADE IV
SISTEMÁTICA DA HABILITAÇÃO

O Código de Trânsito Brasileiro, as Resoluções 168/04, 169/05,


222/07, 285/08, 307/09, 347/10, 360/10 e 358/10 todas do Conselho
Nacional de Trânsito e a Portaria 47/99 do Departamento Nacional de Trân-
sito, regulamentam a sistemática de habilitação, classificando os vários com-
ponentes que dela fazem parte, bem como determinam os seus procedimen-
tos e normas de funcionamento.
Assim sendo começaremos a ver quais as funções de cada um destes
componentes:

1. As Controladorias Regionais de Trânsito - CRTs


São organismos criados para certificar e auditar os Centros de For-
mação de Condutores - CFC, capacitar
os examinadores e os instrutores de trânsi-
to, assim como os Diretores Gerais e de
Ensino de CFC, elaborar os exames teóri-
cos.
As CRTs podem ser, a critério do
DETRANe por delegação do DENATRAN,
terceirizados a entidades especializadas,
inscritas no cadastro de fornecedores do
DENATRAN, com capacidade técnica
comprovada. Este credenciamento sempre Legislação de Trânsito
se faz por processo licitatório, ou o próprio orgão executivo de trânsito do
Estado, isto é, os DETRANs, podem assumir este papel, mas atendendo sem-
pre as exigências técnicas estabelecidas pelo CONTRAN.
Deve estar legalmente estabelecido e composto de um corpo diretivo,
administrativo, de avaliação, de auditoria e de examinadores com
capacitação na área de formação de condutores; apresentando condições
financeiras e organizacional, compatível com as funções a serem desenvolvi-
das, além da infra-estrutura física adequada de acordo com a demanda
operacional e formação pedagógica do corpo docente;
Deve ainda possuir meios que atendam aos requisitos de segurança,
conforto e higiene, assim como as exigências didático-pedagógicas e às pos-
turas municipais referentes a prédios para a realização dos exames teórico-
técnicos sendo detentor de um nível de informatização que permita o acom-

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 55


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

panhamento do registro e dos dados armazenados para os testes dos candi-


datos a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação - CNH, além de liga-
ção eletrônica com o órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito
Federal da área de sua localização e com o órgão máximo executivo de
trânsito da União;
A CRT possuir e utilizar mecanismo de segurança que permita a pro-
teção contra fraudes na realização das provas; assim como deve elaborar,
aplicar e corrigir provas teóricas com a utilização de equipamentos de
processamento de dados integrados com o sistema RENACH, armazenando
de forma protegida, os documentos relativos aos exames;

Lembre-se!
Leia atentamente a Resolução 358/2010 - CONTRAN e a Portaria
47/99 - DENATRAN, que você encontra na íntegra ao final desta
disciplina.

2. Os Centros de Formação de Condutores - CFCs


São organismos certificados pelos CRTs e credenciados pelo
DENATRAN e registrados pelos DETRANs, possuindo administração própria e
corpo de instrutores com cursos de especialização objetivando a
capacitação teórico-prática para a formação de condutores de veículos
automotores.
Podem ser classificados em :
“A“ - ensino teórico-técnico;
Legislação de Trânsito

“B“ - ensino de prática de direção;


“AB“ - ensino teórico-técnico e de
prática de direção.
Veja o detalhamento da organização dos
CFCs, na Portaria 47/99 do DENATRAN, assim
como na Resolução 358/2010 - CONTRAN.

Lembre-se!
Leia estas normas, pois é necessário e importante entendê-las e
conhecê-las.

56 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

3 . A Rede Nacional de Formação e Habilitação de


Condutores - RENFOR
A Portaria 47/99 - DENATRAN, institui a RENFOR, Rede Nacional de
Formação e Habilitação de Condutores.
Esta rede é composta por todos os organismos que têm interesse na
formação de condutores, isto é, o DENATRAN, DETRANs, os CRTs, CFCs, as
Universidades, o chamado sistema “ S “ (SENAC, SESI, SENAI, SESC, SEST,
SENAT). Na Portaria 47/99 - DENATRAN, é detalhada a organização da
RENFOR, portaria esta que se encontra na íntegra ao final da disciplina. A
RENFOR está classificada em níveis de atuação como veremos a seguir:
Art. 2o.. A RENFOR terá por finalidade, dentre outras:
I) definir e perseguir, em âmbito nacional, padrões de qualidade e procedi-
mentos no processo de formação e habilitação de condutores;
II) permitir a disseminação de práticas e experiências bem sucedidas na
área de educação de trânsito;
III) padronizar e desenvolver os procedimentos didáticos básicos, asseguran-
do a boa formação do condutor;
IV) integrar, num único sistema, todos os procedimentos e as informações
quanto à formação, habilitação e desempenho de candidatos, permitin-
do, simultaneamente, o acompanhamento das entidades e organizações
formadoras e fiscalizadores;
V) definir as funções e os objetivos das diversas entidades, organizações e
órgãos participantes da rede, tendo por base a complexidade e a hierar-
quia de suas respectivas atribuições.

CAPÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA


RENFOR
Art. 3o. A estrutura organizacional e as normas regulamentadoras para a aprendi- Legislação de Trânsito
zagem de condutores, serão implantadas na seguinte ordem:
I- o DENATRAN credenciará, com a integração na RENFOR, as entidades
encaminhadas pelos órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Dis-
trito Federal ou apresentadas diretamente, operadoras da capacitação,
formação e aprendizagem de condutores de veículos (CRT, CFC “A“ e
CFC “B”, em cumprimento do artigo 10 desta Portaria;
II - os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal regis-
trarão as entidades integradas à RENFOR e realizarão todos os exames
de habilitação ou credenciarão entidades, de acordo com o artigo 11
desta Portaria.
Art. 4o. A RENFOR será organizada em 5 (cinco) níveis de enquadramento de seus
integrantes, hierarquizados segundo a abrangência e complexidade de suas atividades,
conforme a Tabela de Funções do Anexo I, a saber:

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 57


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

a) Nível I - COORDENAÇÃO GERAL, Departamento Nacional de Trânsito -


DENATRAN, que procederá a avaliação e auditoria do sistema de forma-
ção de condutores, através de entidades especializadas por ele
credenciadas;
b) Nível II - ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL, integrado pelos ÓRGÃOS EXE-
CUTIVOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL;
c) Nível III - FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA
CFC, integrado por instituições universitárias e por controladorias regio-
nais de trânsito.
d) Nível IV - FORMAÇÃO, CAPACITAÇÃO, RECICLAGEM E APERFEIÇOA-
MENTO PROFISSIONAL TEÓRICO-TÉCNICO DE CONDUTORES DE VEÍ-
CULOS AUTOMOTORES, integrado:
I - pelas instituições vinculadas ao Sistema Nacional de Formação de
Mão-de-Obra (Sistema “S”);
II - por estabelecimentos ou empresas legalmente instaladas na forma da
legislação em vigor
e cujo funcionamento tenha sido autorizado pelo órgão executivo de trân-
sito do Estado ou do Distrito Federal;
III - pelos Centros de Formação de Condutores - Classificação “A” e de-
mais entidades dedicadas ao tema.
e) Nível V - FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PRÁTICO DE DIREÇÃO
PARA CONDUTORES, integrado pelos Centros de Formação de Conduto-
res - Classificação “B”.
§1o. Os integrantes, consoante a sua natureza e destinação, serão hierarquizados
por faixas de complexidade e abrangência, resguardado o funcionamento orgânico da
rede formadora de condutores.
§2o. Os integrantes da RENFOR poderão celebrar convênios de cooperação, entre
si e com terceiros, destinados a facilitar o desempenho de suas atribuições na rede, veda-
da delegação de competências e responsabilidades, salvo as previstas na legislação.
§3o. O DENATRAN poderá autorizar o ensino a distância, por meio do qual po-
Legislação de Trânsito

dem ser disponibilizadas ferramentas que permitam interatividade entre os alunos e instru-
tores, garantindo:
I- unidade no conteúdo programático;
II - possibilidade de atualização constante do material;
III - controle da qualidade da instrução teórico-técnica;
IV - gerenciamento de todo o processo de formação do condutor.
Assim sendo temos ainda que salientar, de acordo com o Artigo 6o.
da Portaria 47/99,
Art. 6o. A integração à RENFOR é obrigatória para as CRTs, os CFCs”A” e os CFCs
“B”, no desenvolvimento de qualquer ação, atividade, projeto ou serviço no âmbito da
formação ou reciclagem de condutores, e condição prévia para o reconhecimento e inclu-
são de quaisquer resultados no Registro Nacional de Carteiras de Habilitação - RENACH.

58 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Parágrafo único. Para fins de cumprimento do disposto no caput deste artigo o


DENATRAN fornecerá os parâmetros e modelo dos sistemas informatizados a serem utiliza-
dos pelos órgãos executivos de trânsito Estaduais e do Distrito Federal.
Art. 7o. O ingresso na RENFOR poderá ser concedido mediante atendimento dos
requisitos elancados no Artigo 8o. desta Portaria, se e somente se a Requerente demonstrar,
de forma explícita e objetiva:
I- contar, a critério do DENATRAN, com recursos humanos técnicos e
operacionais qualificados e compatíveis com as suas atribuições e com o
requerido pela legislação de formação e reciclagem de condutores;
II - cumprir todos os demais requisitos físicos, materiais e operacionais cons-
tantes na legislação aplicável à formação e reciclagem de condutores.

4. O Código de Acesso Eletrônico a Rede - CAER


O CAER - Código de Acesso Eletrôni-
co a Rede, é uma senha exclusiva e funda-
mental para operar e praticar qualquer ato
na RENFOR, ou seja cada integrante da
rede, desde os CFCs até ao DENATRAN, te-
rão um número que os identificará e por
conseguinte, liberará o acesso aos diversos
níveis da Rede.
Então vejamos como está na Portaria
47/99 - DENATRAN.
CAPÍTULO III - DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES
Art. 18. Os integrantes da RENFOR deverão estar integrados ao RENACH - Regis-
tro Nacional de Carteiras de Habilitação, com interface educacional e formativa de con-
dutores, e tecnologia definida pelo DENATRAN.
Art. 19. Após autorização do DENATRAN para o ingresso na rede, o órgão execu- Legislação de Trânsito
tivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal será informado e receberá um Código de
Acesso Eletrônico à Rede (CAER), instrumento exclusivo e fundamental para operar e prati-
car quaisquer atos no âmbito do sistema de formação e habilitação de condutores.
§1o.. O CAER será constituído de caracteres alfa-numéricos, dispostos de maneira
a permitir a identificação automática dos ÓRGÃOS EXECUTIVOS DOS ESTADOS OU DO
DISTRITO FEDERAL, de origem, da região de sede e domicílio da entidade, da natureza de
seu enquadramento nos níveis da RENFOR e de suas atividades, segundo a Tabela de
Funções do Anexo I, para as quais está ingressando na rede.
§2o.. O DENATRAN poderá, em função das necessidades de desenvolvimento da
rede, alterar a Tabela de Funções do Anexo I, informando aos órgãos executivos de trânsi-
to dos estados e do Distrito Federal em tempo hábil para os procedimentos necessários.
Art. 20. A partir do recebimento e ativação do CAER respectivo, a entidade partici-
pante da RENFOR deverá registrar na rede todas as suas operações na área de formação
e reciclagem de condutores, de acordo com normas operacionais suplementares que se-
rão expedidas pelo DENATRAN.
CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 59
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

§1o.. Quaisquer atos ou operações, que tenham por fim a formação e reciclagem
de condutores, que não tenham sido registrados na RENFOR de acordo com as normas
que regem a matéria, ainda que praticados de acordo com a legislação aplicável ao pro-
cesso de formação e reciclagem, não serão reconhecidos para efeito do registro do candi-
dato ou do condutor no Registro Nacional de Carteiras de Habilitação - RENACH e nem,
consequentemente, para emissão da Permissão para Dirigir ou da Carteira Nacional de
Habilitação.
§2o.. O número de registro da informação na RENFOR constará do prontuário do
condutor.
§3o.. A utilização do CAER para registro de quaisquer ações, atividades, projetos
ou serviços, identifica a autoria dos eventos, sendo o titular do código o único responsá-
vel, perante a rede e o DENATRAN, pela sua implementação, qualidade e validade legal,
podendo, no caso de comprovada utilização indevida ou sua cessão a terceiros, ser can-
celado pelo DENATRAN, sem prejuízo de outras medidas administrativas e legais cabíveis.
Então como podemos ver, cada integrante do sistema ficará registra-
do no histórico do condutor, no prontuário, portanto todo o processo de
habilitação poderá ser verificado, podendo obter quaisquer informações a
qualquer instante no decorrer do processo.
Esta interligação e a possibilidade de verificação em tempo real da
evolução do candidato, faz com que os envolvidos tenham mais responsabi-
lidades.

5. A Base de Índice para Condutores - BINCO


A BINCO - Base de Índice para Condutores, é um
banco de dados com todas as informações cadastrais do
prontuário dos condutores ou daqueles que pretendem se ha-
bilitar.
Legislação de Trânsito

Lembre-se!
Leia atentamente a Resolução 74/98 - CONTRAN e a Portaria
47/99 - DENATRAN, elas que norteiam a sistemática de habilita-
ção.

60 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

ATIVIDADE IV

01) RESPONDA
Quais são os componentes que determinam os procedimentos e nor-
mas de funcionamento da sistemática de habilitação?

02) CONCEITUE
a) CRT.

b) CFC.

Legislação de Trânsito

03) RESPONDA
Como são classificados os CFCs?

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 61


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

04) CITE
Três exigências técnicas para prestação de serviços pelas CRTs.
Legislação de Trânsito

62 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

05) REDAÇÃO
Baseando-se no texto de “Sistemática de Habilitação”, faça uma reda-
ção.

Legislação de Trânsito

Principais idéias: - integrantes do sistema;


- histórico do condutor.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 63


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Legislação de Trânsito

64 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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UNIDADE V
OBTENÇÃO DA CARTEIRA NACIONAL DE
HABILITAÇÃO

1. Pré-requisitos para obter a CNH


A primeira habilitação para conduzir veículos automotores será apu-
rada ao candidato que possua alguns pré-requisitos, conforme o artigo 140
do Código de Trânsito Brasileiro - CTB. A primeira habilitação só poderá ser
pretendida para as categorias A e B.
Art. 140. A habilitação para conduzir veículo
automotor e elétrico será apurada por meio de exames que
deverão ser realizados junto ao órgão ou entidade executi-
vos do Estado ou do Distrito Federal, do domicílio ou resi-
dência do candidato, ou na sede estadual ou distrital do
próprio órgão, devendo o condutor preencher os seguintes
requisitos:
I- ser penalmente imputável;
II - saber ler e escrever;
III - possuir documento de Identidade ou equivalente.
Parágrafo único. As informações do candidato à habilitação serão cadastradas
no RENACH.
Sendo acrescido ainda a exigência de: - Possuir Cadastro de Pessoa
Física - CPF.
Para habilitar-se nas categorias C, D e E, são os seguintes pré-requisi-
tos, conforme os artigos 143 e 145 do CTB. O artigo 143 em seu §1o:
§1o. Para habilitar-se na categoria C, o condutor deverá estar habilitado no míni- Legislação de Trânsito
mo há um ano na categoria B e não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima,
ou ser reincidente em infrações médias, durante os últimos doze meses.
Art. 145. Para habilitar-se nas categorias D e E ou para conduzir veículo de trans-
porte coletivo de passageiros, de escolares, de emergência ou de produto perigoso, o
candidato deverá preencher os seguintes requisitos:
I- ser maior de vinte e um anos;
II - estar habilitado;
a) no mínimo há dois anos na categoria B, ou no mínimo há um ano na
categoria C, quando pretender habilitar-se na categoria D; e
b) no mínimo há um ano na categoria C, quando pretender habilitar-se
na categoria E;
III - não ter cometido nenhuma infração grave ou gravissíma ou ser reinciden-
te em infrações médias durante os últimos doze meses;

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 65


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

IV- ser aprovado em curso especializado e em curso de treinamento de práti-


ca veicular em situação de risco, nos termos da normatização do
CONTRAN.
2. Categorias de habilitação
Os candidatos poderão habilitar-se à condução de veículos automo-
tores, obedecida a classificação determinada pela legislação.
É importante, portanto, você saber que a Carteira Nacional de Habili-
tação possue cinco categorias, conforme especificado no artigo 143 do Có-
digo de Trânsito Brasileiro, sendo complementado pelo Anexo I da Resolução
168/04, ficando a seguinte redação:
Categoria “A” - Todos os veículos automotores e elétricos, de
duas ou três rodas, com ou sem carro lateral.
Categoria “B” - Veículos automotores e elétricos, de quatro
rodas cujo peso bruto total não exceda a três mil e
quinhentos quilogramas e cuja lotação não exceda a 08 (oito) lugares,
excluído o do motorista, contemplando a combinação de unidade
acoplada, reboque, semi-reboque ou articulada, desde que atenda a
lotação e capacidade de peso para a categoria.
Categoria “C” - Todos os veículos automotores e elétricos utiliza-
dos em transporte de carga, cujo peso bruto total exceda a três mil e qui-
nhentos quilogramas; tratores, máquinas agrícolas e de movimentação
de cargas, motor-casa, combinação de veículos em que a unidade
acoplada, reboque, semi-reboque ou articulada, não exceda a 6.000 kg
de PBT e, todos os veículos abrangidos pela categoria “B”.
Categoria “D” - Veículos automotores e elétricos utilizados
no transporte de passageiros, cuja lotação exceda a 08 (oito) lugares
e, todos os veículos abrangidos nas categorias “B” e “C”.
Categoria “E” - Combinação de veículos automotores e elé-
tricos, em que a unidade tratora se enquadre nas cate-
Legislação de Trânsito

gorias “B”, “C” ou “D”; cuja unidade acoplada, rebo-


que, semi-reboque, articulada, ou ainda com mais de
uma unidade tracionada, tenha seis mil quilogramas ou
mais, de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a oito
lugares, enquadrados na categoria trailer, e, todos os
veículos abrangidos pelas categorias “B”, “C” e “D”.
Sendo acrescido ainda a Autorização para Conduzir Ciclomotor -
ACC.
Para informações, mais detalhadas, consulte o Código de Trânsito
Brasileiro, e as Resoluções 168/04, 169/05, 192/06, 198/06, 267/08 e
283/08 todas do CONTRAN.

66 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

3. Exames para a obtenção da CNH


A Carteira Nacional de Habilitação somente
será expedida depois de um ano que a pessoa tenha
obtido a Permissão para Dirigir e o condutor não te-
nha cometido infrações graves ou gravíssimas, ou
seja reincidente em infrações médias, conforme o §
3º. do artigo 148 do CTB.
§ 3º. A Carteira Nacional de Habilitação será conferida ao condutor no término
de um ano, desde que o mesmo não tenha cometido nenhuma infração de natureza grave
ou gravíssima ou seja reincidente em infração média.
A Permissão para Dirigir somente será expedida após o candidato ter
sido considerado apto na realização dos exames:
de sanidade física e mental (exeme médico);
psicotécnico (exame psicológico);
escrito com questões versando sobre legislação de trânsito, pri-
meiros socorros, mecânica, direção defensiva e meio ambiente e
cidadania (exame teórico-técnico) e;
prático de direção veicular (exame prático).
Exames estes, realizados nesta ordem, conforme determinam o artigo
147 do CTB e as legislações complementares do CONTRAN.
Art. 147. O candidato à habilitação deverá submeter-se a exames realizados pelo
órgão executivo de trânsito, na seguinte ordem:
I- de aptidão física e mental;
II - (VETADO)
III - escrito, sobre legislação de trânsito;
IV - de noções de primeiros socorros, conforme Legislação de Trânsito
regulamentação do CONTRAN;
V- de direção veicular, realizado na via públi-
ca, em veículo da categoria para a qual estiver habilitando-se.
Parágrafo único. Os resultados dos exames e a identificação dos respectivos exa-
minadores serão registrados no RENACH.

3.1. Exame de capacidade física e mental


O Exame de Capacidade Física e Mental é realizado pelo serviço médi-
co dos DETRANs (ou pelos seus credenciados) e consta de anamnese, exame
clínico geral, constando de avaliações oftalmológica, otorrinolaringológica,
neurológica, cardio-respiratória, do aparelho locomotor, avaliação dos distúr-
bios do sono e exames complementares, a critério médico.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 67


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

O laudo médico apontará os seguintes pareceres: apto, apto com


restrições, inapto temporariamente, ou inapto.
É importante que você saiba que os DETRANs podem designar uma
junta médica especial para avaliação do candidato portador de necessidades
especiais.
Todo indivíduo só poderá ser um condutor se estiver física e mental-
mente saudável.
A própria legislação em vigor, preocupa-se com estes aspectos.

3.1.1. Acuidade visual


É a capacidade que todo indivíduo tem de perceber e identificar de-
terminados detalhes. Este indivíduo precisa ver tudo com amplitude e nitidez,
ou seja, identificar obstáculos, objetos e animais dos quais se aproxima.
A capacidade de se ver com nitidez um objeto a uma distância razoá-
vel, possibilitará reações adequadas em:
manobras em curvas;
cálculo de distância nas ultrapassagens;
paradas em cruzamentos;
leitura e identificação dos sinais;
casos de frenagens.

3.1.2. Visão de profundidade


Compreende a capacidade que todo indivíduo tem de precisão visual
e de calcular distâncias.
Legislação de Trânsito

Da visão de profundidade podemos verificar o sucesso das seguintes


manobras:
frenar de modo correto;
ultrapassar no espaço desejado e suficiente para retornar à sua
mão de direção;
manter distância de segurança ao acompanhar outros veículos;
executar marcha-à-ré;
estacionar corretamente.

68 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

3.1.3. Campo visual horizontal


Representa a amplitude de visão indireta e periférica, promovendo a
captação das imagens em qualquer parte da retina.
Considera-se Campo Visual Horizontal, o ângulo dentro do qual se
pode perceber um objeto quando os olhos estão fixos no infinito.
Esta amplitude de visão é importante para o condutor nos seguintes
aspectos:
na capacidade de ser mantida a atenção ao se aproximar das
intersecções;
na capacidade de se enxergar obstáculos que estão impedindo a
visibilidade livre;
na capacidade de se enxergar os veículos que emergem nas vias;
na capacidade de perceber os movimentos de pedestres ou ani-
mais que podem surgir das margens da via.
É importante você saber que o condutor percebe as coisas lateral-
mente, “pelo canto dos olhos e ao longe na direção em que está seguindo”.
Lateralmente, o condutor vê um carro passando, um carro parado, uma ár-
vore, crianças brincando nas margens da via, carro que vai cruzar a via, etc.

Lembre-se!
O condutor deve ter o cuidado de ver tudo o que acontece, olhar em
todas as direções, para frente, para trás, para os lados, utilizando-se
dos vidros e espelhos retrovisores.
Legislação de Trânsito
3.1.4. Senso cromático
É a capacidade que todo indivíduo tem de perceber e identificar a to-
nalidade das cores, bem como diferenciá-las.
De acordo com as Resoluções 267/08 e 283/08 - CONTRAN.
o candidato deverá ser capaz de identificar as cores verde, ver-
melha e amarela.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 69


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

3.1.5. Acuidade auditiva


É a capacidade que todo indivíduo tem de definir a intensidade dos
sons. Pela Resolução 267/08 - CONTRAN.
1.1. a acuidade auditiva será avaliada submetendo-se o candidato a prova da
voz coloquial, em ambas as orelhas simultaneamente, sem auxílio da leitura labial, em lo-
cal silencioso, a uma distância de dois metros do examinador (Anexo IV);
1.2. no caso de reprovação neste exame, o examinador solicitará ao candidato a
realização de audiometria tonal aérea;
1.3. a audiometria deverá ser realizada por médico ou fonoaudiólogo, conforme
estabelecido nas Resoluções dos Conselhos Federais de Medicina e Fonoaudiologia, res-
pectivamente;
1.4. os candidatos com média aritmética em decibéis (dB) nas freqüências de
500, 1000 e 2000 Hz da via aérea (Davis & Silverman – 1970) na orelha melhor que
apresentarem perda da acuidade auditiva inferior a 40 dB serão considerados aptos para
a condução de veículo em qualquer categoria;
1.5. os candidatos que apresentarem perda da acuidade auditiva igual ou superi-
or a 40 dB na orelha melhor, serão considerados inaptos temporariamente, devendo ser
encaminhados a avaliação complementar específica;
1.6. os candidatos que após tratamento e/ou indicação do uso de prótese auditi-
va alcançarem na média aritmética nas freqüências de 500, 1000 e 2000 Hz na via aérea
da orelha melhor perda da acuidade auditiva inferior a 40 dB, serão considerados aptos
para a condução de veículo em qualquer categoria. Esta média deverá ser comprovada
através de uma audiometria tonal aérea após tratamento ou audiometria em campo livre
com uso de prótese auditiva no caso de sua indicação. Neste caso, deverá constar a ob-
servação médica: “Obrigatório o uso de prótese auditiva”;
1.7. os candidatos que após tratamento e/ou indicação de prótese auditiva apre-
sentarem perda da acuidade auditiva na média aritmética nas freqüências de 500, 1000 e
2000 Hz na via aérea na orelha melhor igual ou superior a 40 dB somente poderão dirigir
veículos automotores enquadrados na ACC e nas categorias A e B, com exame
otoneurológico normal. Os veículos automotores dirigidos por estes candidatos não passí-
Legislação de Trânsito

veis de correção, deverão estar equipados com espelhos retrovisores nas laterais.

3.1.6. Deficiência física


Na Resolução 267/08 - CONTRAN,
que trata do exame de sanidade física e mental
do candidato a condutor de veículo automotor,
para indivíduos portadores de deficiência físi-
ca.
A seguir, transcrevemos para você a ta-
bela dos códigos com as adaptações que são necessárias:

70 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

CÓ D I G O
R E S T R I ÇÕ E S
N A CN H
obrigatório o uso de lentes corretivas A
obrigatório o uso de prótese auditiva B
obrigatório o uso de acelerador à esquerda C
obrigatório o uso de veículo com transmissão automática D
obrigatório o uso de empunhadura/manopla/pômo no volante E
obrigatório o uso de veículo com direção hidráulica F
obrigatório o uso de veículo com embreagem manual ou com automação
G
de embreagem ou com transmissão automática
obrigatório o uso de acelerador e freio manual H
obrigatório o uso de adaptação dos comandos de painel ao volante I
obrigatório o uso de adaptação dos comandos de painel para os membros
J
inferiores e/ou outras partes do corpo
obrigatório o uso de veículo com prolongamento da alavanca de câmbio
K
e/ou almofadas (fixas ) de compensação de altura e/ou profundidade
obrigatório o uso de veículo com prolongadores dos pedais e elevação do
L
assoalho e/ou almofadas fixas de compensação de altura e/ou profundidade
obrigatório o uso de motocicleta com pedal de câmbio adaptado M
obrigatório o uso de motocicleta com pedal do freio traseiro adaptado N
obrigatório o uso de motocicleta com manopla do freio dianteiro adaptada O
obrigatório o uso de motocicleta com manopla de embreagem adaptada P
obrigatório o uso de motocicleta com carro lateral ou triciclo Q Legislação de Trânsito
obrigatório o uso de motoneta com carro lateral ou triciclo R
obrigatório o uso de motocicleta com automação de troca de marchas S
vedado dirigir em rodovias e vias de trânsito rápido T
vedado dirigir após o pôr- do- sol U
obrigatório o uso de capacete de segurança com viseira protetora sem
V
limitação de campo visual
Aposentado por invalidez W
Outras restrições X

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 71


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

3.2. Avaliação psicológica


A avaliação psicológica é realizado pelo
serviço psicológico dos DETRANs (ou pelos seus
credenciados) e, consta de entrevistas e aplica-
ção de testes para verificação de equilíbrio psí-
quico e de aptidões percepto-reacional e
motora.
O laudo psicológico apresentará os se-
guintes pareceres: apto, apto com restrição,
inapto temporariamente ou inapto.
Para informações mais detalhadas, consulte a Resolução 267/08 -
CONTRAN.

3.3. Exame teórico-técnico


Antes do candidato submeter-se ao exame teórico-técnico, que será
feito através de um exame escrito, com no míni-
mo 30 (trinta) questões, que versarão sobre le-
gislação de trânsito, primeiros socorros, mecâ-
nica, direção defensiva e meio ambiente e cida-
dania, será exigido que ele tenha frequentado
um curso de formação teórico-técnica de 45
horas em um CFC (aulas teóricas) conforme
determina o anexo II da Resolução 168/04 -
CONTRAN, assim distribuídas:
legislação de trânsito 18 horas/aula;
direção defensiva 16 horas/aula;
Legislação de Trânsito

noções de primeiros socorros 04 horas/aula;


noções de proteção e respeito ao meio
ambiente e de convívio social no trânsito 04 horas/aula;
noções sobre funcionamento do veículo
de 2 e 4 rodas 03 horas/aula.

3.4. Licença para aprendizagem de direção vei-


cular - LADV
Após o pretendente à Permissão para Dirigir ter sido aprovado no
exame de legislação de trânsito, ele recebe a LADV, (Licença para Aprendiza-
gem de Direção Veicular), expedida pelos DETRANs.

72 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Obtida a LADV, o aluno poderá iniciar o seu aprendizado de Direção


Veicular em um CFC e, posteriormente, prestar o exame prático de direção
veicular. O curso prático de direção veicular terá uma duração mínima de
20 (vinte) horas/aula.

3.5. Exame prático de direção veicular


O Exame de Direção Veicular é composto de duas partes: a direção
do veículo na via pública urbana ou rural e a colocação do veículo em vaga
delimitada por balizas removíveis. Será
considerado aprovado aquele que ao
final da prova seus pontos não ultra-
passem a 3 (três) ou que não tenha co-
metido falta eliminatória para qualquer
categoria, conforme especifica o Pará-
grafo Único, do artigo 18 da Resolução
168/04 - CONTRAN.
Art. 18. O candidato será avaliado, no Exame de Direção Veicular, em função da
pontuação negativa por faltas cometidas durante todas as etapas do exame, atribuindo-se
a seguinte pontuação:
I – uma falta eliminatória: reprovação;
II – uma falta grave: 03 (três) pontos negativos;
III – uma falta média: 02 (dois) pontos negativos;
IV – uma falta leve: 01 (um) ponto negativo.
Parágrafo único. Será considerado reprovado na prova prática de direção veicu-
lar o candidato que cometer falta eliminatória ou cuja soma dos pontos negativos ultra-
passe a 3 (três).
Durante o exame prático de direção veicular, o candidato será avalia- Legislação de Trânsito
do conforme uma pauta pré-definida e adotada em todo o território nacio-
nal, em conformidade com os artigos 19 e 20 da Resolução 168/04 -
CONTRAN.
Art. 19. Constituem faltas no Exame de Direção Veicular, para veículos das catego-
rias “B”, “C”, “D” e “E”:
I – Faltas Eliminatórias:
a) desobedecer à sinalização semafórica e
de parada obrigatória;
b) avançar sobre o meio fio;
c) não colocar o veículo na área balizada,
em no máximo três tentativas, no tempo
estabelecido;

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 73


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

d) avançar sobre o balizamento demarcado quando do estacionamento do


veículo na vaga;
e) transitar em contramão de direção;
f) não completar a realização de todas as etapas do exame;
g) avançar a via preferencial;
h) provocar acidente durante a realização do exame;
i) exceder a velocidade regulamentada
para a via;
j) cometer qualquer outra infração de
trânsito de natureza gravíssima.

II – Faltas Graves:
a) desobedecer a sinalização da via, ou ao agente da autoridade de trânsi-
to;
b) não observar as regras de ultrapassagem ou de mudança de direção;
c) não dar preferência de passagem ao pedestre que estiver atravessando a
via transversal para onde se dirige o veículo, ou ainda quando o pedes-
tre não haja concluído a travessia, mesmo que ocorra sinal verde para o
veículo ;
d) manter a porta do veículo aberta ou semi-aberta durante o percurso da
prova ou parte dele;
e) não sinalizar com antecedência a manobra pretendida ou sinalizá-la in-
corretamente;
f) não usar devidamente o cinto de segurança;
g) perder o controle da direção do veículo em movimento;
h) cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza grave.
Legislação de Trânsito

III – Faltas Médias:


a) executar o percurso da prova, no todo ou parte dele, sem estar o freio de
mão inteiramente livre;
b) trafegar em velocidade inadequada para as condições adversas do lo-
cal, da circulação, do veículo e do clima;
c) interromper o funcionamento do mo-
tor, sem justa razão, após o início da
prova;
d) fazer conversão incorretamente;
e) usar buzina sem necessidade ou em
local proibido;
f) desengrenar o veículo nos declives;
g) colocar o veículo em movimento, sem observar as cautelas necessárias;

74 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

h) usar o pedal da embreagem, antes de usar o pedal de freio nas


frenagens;
i) entrar nas curvas com a engrenagem de tração do veículo em ponto neu-
tro;
j) engrenar ou utilizar as marchas de maneira incorreta, durante o percurso;
k) cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza média.

IV – Faltas Leves:
a) provocar movimentos irregulares no veículo, sem motivo justificado;
b) ajustar incorretamente o banco de veículo destinado ao condutor;
c) não ajustar devidamente os espelhos retrovisores;
d) apoiar o pé no pedal da embreagem com o veículo engrenado e em mo-
vimento;
e) utilizar ou Interpretar incorretamente os instrumentos do painel do veícu-
lo;
f) dar partida ao veículo com a engrenagem de tração ligada;
g) tentar movimentar o veículo com a engrenagem de tração em ponto neu-
tro;
h) cometer qualquer outra infração de natureza leve.

Art. 20. Constituem faltas, no Exame de Direção Veicular, para obtenção da ACC
ou para veículos da categoria “A”:
I – Faltas Eliminatórias:
a) iniciar a prova sem estar com o capace-
te devidamente ajustado à cabeça ou
sem viseira ou óculos de proteção;
b) descumprir o percurso preestabelecido; Legislação de Trânsito
c) abalroar um ou mais cones de
balizamento;
d) cair do veículo, durante a prova;
e) não manter equilíbrio na prancha, sain-
do lateralmente da mesma;
f) avançar sobre o meio fio ou parada obrigatória;
g) colocar o(s) pé(s) no chão, com o veículo em movimento;
h) provocar acidente durante a realização do exame.
i) cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza gravíssima.
(acrescido pelo art. 2º da Resolução nº 169, 17/03/2005)

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 75


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

II – Faltas Graves:
a) deixar de colocar um pé no chão e o outro no freio ao parar o veículo;
b) invadir qualquer faixa durante o percurso;
c) fazer incorretamente a sinalização ou deixar
de fazê-la;
d) fazer o percurso com o farol apagado;
e) cometer qualquer outra infração de trânsito
de natureza grave. (Alteração dada pela art.
1º da Resolução nº 169, 17/03/2005).

III – Faltas Médias:


a) utilizar incorretamente os equipamentos;
b) engrenar ou utilizar marchas inadequadas durante o percurso;
c) não recolher o pedal de partida ou o suporte do veículo, antes de iniciar
o percurso;
d) interromper o funcionamento do motor sem justa razão, após o início da
prova;
e) conduzir o veículo durante o exame sem segurar o guidom com ambas as
mãos, salvo eventualmente para indicação de manobras;
e) cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza média.

IV – Faltas Leves:
a) colocar o motor em funcionamento, quando já
engrenado;
b) conduzir o veículo provocando movimento irre-
gular no mesmo sem motivo justificado;
c) regular os espelhos retrovisores durante o per-
Legislação de Trânsito

curso do exame;
d) cometer qualquer outra infração de trânsito de
natureza leve.

Lembre-se!
No exame prático de direção veicular, o candidato à Permissão para
Dirigir, será avaliado em função das faltas cometidas no percurso.

76 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

4. Permissão para dirigir


Ao candidato julgado apto em todos os exames será expedida uma
Permissão para Dirigir, com validade de um ano, que funcionará como um
“estágio probatório” para o condutor, pois só receberá a Carteira Nacional
de Habilitação se nesse período de doze meses, não cometer nenhuma infra-
ção grave ou gravíssima ou se não for reincidente em infração média (não
pode cometer duas infrações médias).

Lembre-se!
Para conduzir veículos de Transporte Coletivo, de Passageiros, de
Escolares, de Emergência e de Produtos Perigosos é necessário, ser
maior de 21 anos, possuir CNH da categoria e ser aprovado em curso
especializado de treinamento, em prática veicular e situações de risco.

5. Renovação da CNH
Os exames médico e psicológico possuem
uma validade que é de:
5 anos para quem possui menos de
65 anos;
3 anos para que tem mais de 65 anos.
Vale lembrar, que este é o prazo máximo de validade, pois poderão
ser dados outros prazos de validade a critério médico, determinações estas
expressas no § 2º. do artigo 147 do CTB.
Art. 147. ...
§ 2º. O exame de aptidão física e mental será preliminar e renivável a cada cinco
Legislação de Trânsito
anos, ou a cada três anos para condutores com mais de sessenta e cinco anos de idade,
no local de residência ou domicílio do examinado.
Está previsto no Código de Trânsito Brasileiro no art.150 que ao re-
novar a CNH o condutor que não tenha curso de direção defensiva e pri-
meiros socorros deverá realizá-lo conforme a Resolução 168/04 -
CONTRAN, em seu § 1º do artigo 6º, especificada:
§1º Por ocasião da renovação da CNH o condutor que ainda não tenha freqüen-
tado o curso de Direção Defensiva e de Primeiros Socorros, deverá cumprir o previsto no
item 4 do anexo II desta Resolução.
Para renovação da CNH são exigidos os seguintes exames médicos
(Resoluções 267/08 e 283/08 - CONTRAN).
a) anamnese e exame físico geral;
b) avaliação oftalmológica;
CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 77
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

c) avaliação otorrinolaringológica;
d) avaliação cardiorrespiratória;
e) avaliação neurológica;
f) avaliação do aparelho locomotor;
g) avaliação dos distúrbios do sono e exames complementares ou
especializados, solicitados a critério médico.

6 . Informações complementares sobre o processo


de habilitação
Encontramos ainda, no Código de Trânsito, outras determinações so-
bre o processo de habilitação, que devem ser lembrados, que se encontram
nos artigos de 151 a 160.
Art. 151. No caso de reprovação no exame escrito so-
bre legislação de trânsito ou de direção veicular, o candidato
só poderá repetir o exame depois de decorridos quinze dias da
divulgação do resultado.
Art. 152. O exame de direção veicular será realizado
perante uma comissão integrada por três membros designados
pelo dirigente do órgão executivo local de trânsito, para o perí-
odo de um ano, permitida a recondução por mais um período de igual duração.
§ 1º Na comissão de exame de direção veicular, pelo menos um membro deverá
ser habilitado na categoria igual ou superior à pretendida pelo candidato.
§ 2º Os militares das Forças Armadas e Auxiliares que possuírem curso de forma-
ção de condutor, ministrado em suas corporações, serão dispensados, para a concessão
da Carteira Nacional de Habilitação, dos exames a que se houverem submetido com
aprovação naquele curso, desde que neles sejam observadas as normas estabelecidas
pelo CONTRAN.
Legislação de Trânsito

§ 3º O militar interessado instruirá seu requerimento com ofício do Comandante,


Chefe ou Diretor da organização militar em que servir, do qual constarão: o número do
registro de identificação, naturalidade, nome, filiação, idade e categoria em que se habili-
tou a conduzir, acompanhado de cópias das atas dos exames prestados.
§ 4º (VETADO)
Art. 153. O candidato habilitado terá em seu prontuário a identificação de seus
instrutores e examinadores, que serão passíveis de punição conforme regulamentação a
ser estabelecida pelo CONTRAN.
Parágrafo único. As penalidades aplicadas aos instrutores e examinadores serão
de advertência, suspensão e cancelamento da autorização para o exercício da atividade,
conforme a falta cometida.
Art. 154. Os veículos destinados à formação de condutores serão identificados
por uma faixa amarela, de vinte centímetros de largura, pintada ao longo da carroçaria, à
meia altura, com a inscrição AUTO-ESCOLA na cor preta.

78 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Parágrafo único. No veículo eventualmente utilizado para aprendizagem, quando


autorizado para servir a esse fim, deverá ser afixada ao longo de sua carroçaria, à meia
altura, faixa branca removível, de vinte centímetros de largura, com a inscrição AUTO-ES-
COLA na cor preta.
Art. 155. A formação de condutor de veículo automotor e elétrico será realizada
por instrutor autorizado pelo órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Fede-
ral, pertencente ou não à entidade credenciada.
Parágrafo Único. Ao aprendiz será expedida autorização para aprendizagem, de
acordo com a regulamentação do CONTRAN, após aprovação nos exames de aptidão
física, mental, de primeiros socorros e sobre legislação de trânsito.
Art. 156. O CONTRAN regulamentará o credenciamento para prestação de servi-
ço pelas auto-escolas e outras entidades destinadas à formação de condutores e às exi-
gências necessárias para o exercício das atividades de instrutor e examinador.
Art. 157. (VETADO)
Art. 158. A aprendizagem só poderá realizar-se:
I- nos termos, horários e locais estabelecidos pelo órgão executivo de trân-
sito;
II - acompanhado o aprendiz por instrutor autorizado.
Parágrafo único. Além do aprendiz e do instrutor, o veículo utilizado na aprendiza-
gem poderá conduzir apenas mais um acompanhante.
Art. 159. A Carteira Nacional de Habilitação, expedida em modelo único e de
acordo com as especificações do CONTRAN, atendidos os pré-requisitos estabelecidos
neste Código, conterá fotografia, identificação e CPF do condutor, terá fé pública e equi-
valerá a documento de identidade em todo o território nacional.
§ 1º É obrigatório o porte da Permissão para Dirigir ou da Carteira Nacional de
Habilitação quando o condutor estiver à direção do veículo.
§ 2º (VETADO)
§ 3º A emissão de nova via da Carteira Nacional de
Habilitação será regulamentada pelo CONTRAN. Legislação de Trânsito
§ 4º (VETADO)
§ 5º A Carteira Nacional de Habilitação e a Permis-
são para Dirigir somente terão validade para a condução de
veículo quando apresentada em original.
§ 6º A identificação da Carteira Nacional de Habilitação expedida e a da autori-
dade expedidora serão registradas no RENACH.
§ 7º A cada condutor corresponderá um único registro no RENACH, agregando-se
neste todas as informações.
§ 8º A renovação da validade da Carteira Nacional de Habilitação ou a emissão
de uma nova via somente será realizada após quitação de débitos constantes do prontuá-
rio do condutor.
§ 9º (VETADO)

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 79


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

§ 10. A validade da Carteira Nacional de Habilitação está condicionada ao pra-


zo de vigência do exame de aptidão física e mental.
§ 11. A Carteira Nacional de Habilitação, expedida na vigência do Código ante-
rior, será substituída por ocasião do vencimento do prazo para revalidação do exame de
aptidão física e mental, ressalvados os casos especiais previstos nesta Lei.
Art. 160. O condutor condenado por delito de trânsito deverá ser submetido a
novos exames para que possa voltar a dirigir, de acordo com as normas estabelecidas
pelo CONTRAN, independentemente do reconhecimento da prescrição, em face da pena
concretizada na sentença.
§ 1º Em caso de acidente grave, o condutor nele envolvido poderá ser submetido
aos exames exigidos neste artigo, a juízo da autoridade executiva estadual de trânsito, as-
segurada ampla defesa ao condutor.
§ 2º No caso do parágrafo anterior, a autoridade executiva estadual de trânsito
poderá apreender o documento de habilitação do condutor até a sua aprovação nos exa-
mes realizados.

7. Informações importantes
Algumas informações são muito importantes de ser lembradas, veja
algumas delas.
a) A Carteira Nacional de Habilitação só é expedida pelos DETRANs.
b) O número de identificação da Carteira Nacional de Habilitação é
único, portanto não se repete. Ele é mantido em todos os casos
de emissão da Carteira Nacional de Habilitação.
c) A Carteira Nacional de Habilitação, é registrada no RENACH, Re-
gistro Nacional de Carteiras de Habilitação, através da Base Índi-
ce Nacional de Condutores, (BINCO).
d) A Carteira Nacional de Habilitação, regitrada no RENACH, é vali-
Legislação de Trânsito

da como documento de identidade do portador, Artigo 159 do


CTB .
e) Manter o endereço domiciliar sempre atualizado junto aos
DETRANs - Art. 241 - CTB.
f) Os condutores de veículos que transportam produtos perigosos
devem, além de possuir 21 anos de idade, possuir comprovante
de que receberam treinamento específico.

80 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

8. Modelo da Carteira Nacional de Habilitação

Legislação de Trânsito

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 81


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

ATIVIDADE V

01) RESPONDA
a) Quais são os exames que todo pretendente à Permissão para Dirigir
precisa fazer e como obtém-se a Carteira Nacional de Habilitação?

b) Do que consta o exame de capacidade física e mental? O que apon-


tará o laudo médico?

c) De acordo com a Resoluções 267/08 - CONTRAN, como se proce-


de o exame para portadores de necessidades especiais?

d) Do que consta o exame avaliação psicológica? O que apontará o


Legislação de Trânsito

laudo médico?

e) Como se divide o exame Teórico-Técnico?

82 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

f) Qual a validade do exame de apltidão física e mental?

02) EXPLIQUE
a) A obtenção da LADV (Licença para Aprendizagem de Direção Veicu-
lar).

b) O exame de direção veicular.

Legislação de Trânsito

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 83


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

03) CITE
a) As cinco categorias da Carteira Nacional de Habilitação.

04) PENSE E ESCREVA


Sobre as fases para a obtenção da CNH.
Legislação de Trânsito

84 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

05) RESPONDA
a) O que é acuidade visual?

b) O que é visão de profundidade?

c) O que é campo visual horizontal?

d) O que é senso cromático?

Legislação de Trânsito
06) DIFERENCIE
Acuidade visual - acuidade auditiva.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 85


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

07) ASSINALE “V” PARA VERDADEIRO E “F” PARA FALSO


( ) Todo indivíduo só poderá ser um condutor se estiver física e mental-
mente saudável.
( ) O condutor que prestar exame para obtenção da Carteira Nacional
de Habilitação e errar as cores básicas da Sinalização de Trânsito nos
testes a que for submetido, estará impedido de dirigir veículo
automotor de qualquer categoria.
( ) A capacidade do indivíduo em ver com nitidez, possibilitará reações
adequadas ao condutor em manobras, em curvas, cálculo de distân-
cia em ultrapassagens, paradas em cruzamentos, leitura e identifica-
ção dos sinais e no caso de frenagens.
( ) A visão de profundidade proporcionará ao condutor frenar de modo
correto, ultrapassar no espaço desejado e suficiente para retornar a
mão de direção, manter distância de segurança ao acompanhar ou-
tros veículos, executar marcha-à-ré e estacionar corretamente.
( ) O campo visual horizontal dá ao condutor capacidade de enxergar
obstáculos que estão impedindo a visibilidade livre, capacidade de
perceber os movimentos de pedestres ou animais que podem surgir
das margens da via e capacidade de enxergar os veículos que emer-
gem das vias.
( ) O senso cromático é a capacidade que todo indivíduo tem de definir
a intimidade dos sons.
( ) O condutor que portar deficiência física (amputação ou paralisia do
membro inferior esquerdo) não pode obter a Carteira Nacional de
Habilitação.
( ) Para o condutor que tiver amputação ou paralisia dos membros infe-
Legislação de Trânsito

riores, o veículo deverá ser automático ou hidramático, com os co-


mandos manuais adaptados e cinto pélvico-toráxico obrigatório.
( ) Para o condutor que tiver amputação do membro superior direito ou
mão direita, o veículo deverá ser automático ou hidramático, com os
comandos do painel à direita.
( ) Para o condutor que tiver amputação ou paralisia do membro inferior
direito, o veículo deverá ser automático ou hidramático ou com em-
breagem adaptada à alavanca de câmbio e, em ambos os casos, o
acelerador deverá ser à direita.

86 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

UNIDADE VI
SISTEMÁTICA DE VEÍCULO

São veículos automotores, elétricos, de propulsão humana, de tração


animal. Veículos articulares, de carga, conjuga-
dos. Veículos de grande porte, misto, de passa-
geiros...
Veículos criados por pessoas para
transportá-las e para transportar coisas - no es-
paço do tempo e no tempo do espaço, criados
e construídos, sobretudo, para atender a neces-
sidade vital e o direito adquirido de ir e vir: de
transitar.
Sendo assim, todo veículo dever ter:

1. CRV - Certificado de Registro de Veículo


O Certificado de Registro de Veículo - CRV, é o documento emitido
pelos Departamentos de Trânsito quando do registro do veículo. Este registro
deverá ocorrer no local de residência ou domicílio do proprietário. Neste do-
cumento constam todos os dados do veículo, de seu proprietário e restrições
de venda (bem como restrições de ordem administrativa ou judicial).

Legislação de Trânsito

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 87


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Após o primeiro registro, que é feito com a Nota Fiscal da concessio-


nária que realizou a venda, todas as demais transferências só se farão atra-
vés do CRV, pois em seu verso constam os dados para a venda, com infor-
mações do adquirente, local para assinatura do(s) vendedore(s) e local ade-
quado para o reconhecimento de firma do(s) vendedor(es).
Este documento é de porte NÃO obrigatório e possui características
próprias, dentre as quais podem ser destacadas: feito em papel moeda,
filigranas, filigranas luminescentes (quando exposto à luz ultravioleta), amol-
gadura ou talho-doce, micro-letras, fundo pantográfico.
Para informações mais detalhadas, verifique as Resoluções 16/98,
130/02 e 187/06 do CONTRAN.

2. CRLV - Certificado de Registro e Licenciamento de


Veículo
O Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo - CRLV é o do-
cumento expedido pelos Departamentos de Trânsito, possuindo forma similar
ao CRV, trazendo em seu conteúdo os
dados do veículo, de seu proprietário e
ainda a informação sobre a quitação
dos débitos de IPVA (Imposto sobre a
Propriedade de Veículos Automotores),
DPVAT (Seguro Obrigatório) e Taxa de
Licenciamento.
O CRLV ou CLA (Certificado de
Licenciamento Anual) só poderá ser ex-
pedido se o veículo não possuir débitos
de IPVA, DPVAT, taxas e multas, o que
Legislação de Trânsito

comprovará que o veículo está devida-


mente licenciado. Este documento será
renovado anualmente, conforme o ca-
lendário de licenciamento de cada Esta-
do. (Veja as Resoluções 16/98, 61/98 e
110/00 todas do CONTRAN)
É de porte OBRIGATÓRIO, sen-
do que o condutor deverá, sempre que trafegar com o veículo, estar de pos-
se do mesmo.
Assim como o CRV, o CRLV possui características próprias, dentre as
quais podem ser destacadas: feito em papel moeda, filigranas, filigranas
luminescentes (quando exposto à luz ultravioleta), amolgadura ou talho
doce, micro letras, fundo pantográfico.
88 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

3. Junção dos documentos de Transferência e


Licenciamento
É a composição do CRV com o CRLV (CLA).
Para informações mais detalhadas, consulte as Resoluções 16/98,
130/02 e 187/06 - CONTRAN, e o Código de Trânsito Brasileiro.

Legislação de Trânsito

4. RENAVAM - Registro Nacional de Veículo


Automotor
Serve como cadastramento do veículo em nível nacional, é o número
de identificação do veículo registrado no DETRAN do seu respectivo Estado.
O número do RENAVAM é permanente para um dado veículo, não
podendo, em hipótese alguma ser alterado, mesmo que o veículo seja trans-
ferido de Unidade da Federação.
Para informações mais detalhadas, consulte o Código de Trânsito
Brasileiro, Capítulo XI, Artigo 122 ao 127.
CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 89
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

5. BIN - Base de Índice Nacional


A BIN é um banco de dados com todas as informações cadastrais do
veículo.

6. IPVA - Imposto sobre a Propriedade de Veículos


Automotores
É o imposto incidente sobre a propriedade de qualquer veículo
automotor (fato gerador) e é devido por quem detiver a sua propriedade no
dia primeiro de janeiro do ano em exercício e, deve ser pago à Unidade Fe-
derativa em que o mesmo estava registrado naquela data.
Para informações mais detalhadas, consulte a Resolução 16/98, Re-
solução 664/86 - CONTRAN, e o Código de Trânsito Brasileiro.

7. DPVAT - Seguro Obrigatório de Danos Pessoais


Causados por Veículos Automotores de Vias
Terrestres
É o seguro contra danos provocados a pessoas, transportadas ou
não, em acidentes com veículos automotores.
As pessoas (ou os descendentes legais), têm o direito à indenização
em caso de morte, invalidez ou assistência médica, independentemente do
veículo ter sido ou não identificado.
Para informações mais detalhadas, consulte a Lei 6.194/74, e a Lei
8.441/92 que altera alguns dispositivos da anterior.

8. Vistoria do veículo
Legislação de Trânsito

A vistoria de veículos são realizadas quando da tranferência de pro-


priedade, ou de domicílio intermunicipal ou
interestadual, do proprietário do veículo ou
qualquer alteração de suas caracteristicas, tem
por finalidade averiguar as características ori-
ginais dos veículos, a legitimidade da proprie-
dade, autenticidade dos documentos e da
identificação dos veículos e se o mesmo tem
instalado todos os equipamentos exigidos pela
Legislação de Trânsito.
Para informações mais detalhadas,
consulte as Resoluções 5/98 e 14/98 -
CONTRAN.
90 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

9. Equipamentos obrigatórios
Os equipamentos obrigatórios dos veículos são determinados através
da Resolução 14/98 do CONTRAN já com as alterações previstas nas Reso-
luções 34/1998, 43/1998; 44/1998; 46/1998; 87/1999; 129/2001,
259/2007 e 279/08 que estabelece os equipamentos obrigatórios para a
frota de veículos em circulação e dá outras providências.
Art. 1º Para circular em vias públicas, os veículos deverão estar dotados dos equi-
pamentos obrigatórios relacionados abaixo, a serem constatados pela fiscalização e em
condições de funcionamento:
I) nos veículos automotores e ônibus elétricos:
1) pára-hoques, dianteiro e traseiro;
2) protetores das rodas traseiras dos caminhões;
3) espelhos retrovisores, interno e externo (facultativo o uso em cami-
nhões, ônibus e em microônibus de espelho retrovisor interno,
quando portarem espelhos retrovisores externos esquerdo e di-
reito. - acrescido pela Resolução 43/1998;
4) limpador de pára-brisa;
5) lavador de pára-brisa;
6) pala interna de proteção contra o sol (pára-sol) para o condutor;
7) faróis principais dianteiros de cor branca ou amarela;
8) luzes de posição dianteiras (faroletes) de cor branca ou amarela;
9) lanternas de posição traseiras de cor vermelha;
10) lanternas de freio de cor vermelha;
11) lanternas indicadoras de direção: dianteiras de cor âmbar e traseiras
de cor âmbar ou vermelha;
12) lanterna de marcha à ré, de cor branca;
13) retrorefletores (catadióptrico) traseiros, de cor vermelha; Legislação de Trânsito
14) lanterna de iluminação da placa traseira, de cor branca;
15) velocímetro,
16) buzina;
17) freios de estacionamento e de serviço, com comandos independentes;
18) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança;
19) dispositivo de sinalização luminosa ou refletora de emergência, inde-
pendente do sistema de iluminação do veículo;
20) extintor de incêndio;
21) registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, nos veí-
culos de transporte e condução de escolares, nos de transporte de passa-
geiros com mais de dez lugares e nos de carga com capacidade máxima
de tração superior a 19t;

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 91


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

22) cinto de segurança para todos os ocupantes do veículo;


23) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor, naqueles dota-
dos de motor a combustão;
24) roda sobressalente, compreendendo o aro e o pneu, com ou sem câ-
mara de ar, conforme o caso;
25) macaco, compatível com o peso e carga do veículo;
26) chave de roda;
27) chave de fenda ou outra ferramenta apropriada para a remoção de
calotas;
28) lanternas delimitadoras e lanternas laterais nos veículos de carga,
quando suas dimensões assim o exigirem;
29) cinto de segurança para a árvore de transmissão em veículos de
transporte coletivo e carga;
II) para os reboques e semi-reboques:
1) pára-choque traseiro;
2) protetores das rodas traseiras;
3) lanternas de posição traseiras, de cor vermelha;
4) freios de estacionamento e de serviço, com comandos independentes,
para veículos com capacidade superior a 750 quilogramas e produzidos
a partir de 1997;
5) lanternas de freio, de cor vermelha;
6) iluminação de placa traseira;
7) lanternas indicadoras de direção traseiras, de cor âmbar ou vermelha;
8) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança;
9) lanternas delimitadoras e lanternas laterais, quando suas dimensões
assim o exigirem.
III) para os ciclomotores:
Legislação de Trânsito

1) espelhos retrovisores, de ambos os lados;


2) farol dianteiro, de cor branca ou amarela;
3) lanterna, de cor vermelha, na parte traseira;
4) velocímetro;
5) buzina;
6) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança;
7) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor.
IV) para as motonetas, motocicletas e triciclos:
1) espelhos retrovisores, de ambos os lados;
2) farol dianteiro, de cor branca ou amarela;
3) lanterna, de cor vermelha, na parte traseira;

92 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

4) lanterna de freio, de cor vermelha


5) iluminação da placa traseira;
6) indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiro e traseiro;
7) velocímetro;
8) buzina;
9) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança;
10)dispositivo destinado ao controle de ruído do motor.
V) para os quadricíclos:
1) espelhos retrovisores, de ambos os lados;
2) farol dianteiro, de cor branca ou amarela;
3) lanterna, de cor vermelha na parte traseira;
4) lanterna de freio, de cor vermelha;
5) indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiros e traseiros;
6) iluminação da placa traseira;
7) velocímetro;
8) buzina;
9) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança;
10) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor;
11) protetor das rodas traseiras.
VI) nos tratores de rodas e mistos:
1) faróis dianteiros, de luz branca ou amarela;
2) lanternas de posição traseiras, de cor vermelha;
3) lanternas de freio, de cor vermelha;
4) indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiros e traseiros;
5) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança;
Legislação de Trânsito
6) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor.
VII) nos tratores de esteiras:
1) faróis dianteiros, de luz branca ou amarela;
2) lanternas de posição traseiras, de cor vermelha;
3) lanternas de freio, de cor vermelha;
4) indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiros e traseiros;
5) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor.
Parágrafo único: Quando a visibilidade interna não permitir, utilizar-se-ão os es-
pelhos retrovisores laterais.
Art. 2º. Dos equipamentos relacionados no artigo anterior, não se exigirá:
I) lavador de pára-brisa:

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 93


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a) em automóveis e camionetas derivadas de veículos produzidos antes


de 1º de janeiro de 1974;
b) utilitários, veículos de carga, ônibus e microônibus produzidos até 1º
de janeiro de 1999;
II) lanterna de marcha à ré e retrorefletores, nos veículos fabricados antes
de 1º de janeiro de 1990;
III) registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo:
a) para os veículos de carga com capacidade máxima de tração inferior
a 19 (dezenove) toneladas, fabricados até 31 de dezembro de 1990;
(redação dada pela Resolução 87/99)
b) nos veículos de transporte de passageiros ou de uso misto, registrados
na categoria particular e que não realizem transporte remunerado de
pessoas;
c) até 30 de setembro de 1999, para os veículos de carga com capaci-
dade máxima de tração inferior a 19 toneladas, fabricados a partir de 1º
de janeiro de 1991; (acrescido pela Resolução 87/99)
d) até 30 de setembro de 1999, para os veículos de carga com capaci-
dade máxima de tração igual ou superior a 19 (dezenove) toneladas, fa-
bricados até 31 de dezembro de 1990; (acrescido pela Resolução 87/
99)
“Art. 3º Fica mantida a obrigatoriedade do uso do registrador inalterável de velo-
cidade e tempo para os veículos de transporte de cargas de produtos pe-
rigosos, escolares e de passageiros com mais de 10 (dez) lugares (ônibus
e microônibus).
Art. 4º As penalidades aplicadas, no período de 1º de janeiro até a presente
data, em razão da falta do registrador inalterável de velocidade e tempo
nos veículos constantes na alínea “a”, inciso III, do art. 2º e no inciso II,
do art. 6o, da Resolução 14/98, de acordo com o disposto nos arts. 1o
e 2o desta Resolução, não serão consideradas.” (redação dada pela
Resolução 87/99)
Legislação de Trânsito

IV) cinto de segurança:


a) para os passageiros, nos ônibus e microônibus produzidos até 1º de
janeiro de 1999;
b) até 1º de janeiro de 1999, para o condutor e tripulantes, nos ônibus e
microônibus;
c) para os veículos destinados ao transporte de passageiros, em percurso
que seja permitido viajar em pé.
d) para os veículos de uso bélico. (acrescido pela Resolução 279/2008)
V) pneu e aro sobressalente, macaco e chave de roda:
a) nos veículos equipados com pneus capazes de trafegar sem ar, ou
aqueles equipados com dispositivo automático de enchimento
emergencial;

94 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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b) nos ônibus e microônibus que integram o sistema de transporte urbano


de passageiros, nos municípios, regiões e microregiões metropolitanas ou
conglomerados urbanos;
c) nos caminhões dotados de características específicas para transporte
de lixo e de concreto;
d) nos veículos de carroçaria blindada para transporte de valores.
e) para automóveis, camionetas, caminhonetes e utilitários, com peso
bruto total – PBT, de até 3,5 toneladas, a dispensa poderá ser reconheci-
da pelo órgão máximo executivo de trânsito da União, por ocasião do
requerimento do código específico de marca/modelo/versão, pelo fabri-
cante ou importador, quando comprovada que tal característica é ineren-
te ao projeto do veículo, e desde que este seja dotado de alternativas
para o uso do pneu e aro sobressalentes, macaco e chave de roda.
(acrescido pela Resolução 259/2008)
VI) velocímetro, naqueles dotados de registrador instantâneo e inalterável de
velocidade e tempo, integrado.
Parágrafo único: Para os veículos relacionados nas alíneas “b”, “c”, e “d”, do
inciso V, será reconhecida a excepcionalidade, somente quando pertencerem ou estiverem
na posse de firmas individuais, empresas ou organizações que possuam equipes próprias,
especializadas em troca de pneus ou aros danificados.
Art. 3º. Os equipamentos obrigatórios dos veículos destinados ao transporte de
produtos perigosos, bem como os equipamentos para situações de emergência serão
aqueles indicados na legislação pertinente
Art. 4º. Os veículos destinados à condução de escolares ou outros transportes
especializados terão seus equipamentos obrigatórios previstos em legislação específica.
Art. 5º. A exigência dos equipamentos obrigatórios para a circulação de bicicle-
tas, prevista no inciso VI, do art. 105, do Código de Trânsito Brasileiro terá um prazo de
cento e oitenta dias para sua adequação, contados da data de sua Regulamentação pelo
CONTRAN.
“A Resolução 46/1998 - CONTRAN, determina que: Legislação de Trânsito
Art. 1º As bicicletas com aro superior a vinte deverão ser dotadas dos seguintes
equipamentos obrigatórios: acrescido pela Resolução 46/1998)
I- espelho retrovisor do lado esquerdo, acoplado ao guidom e sem haste
de sustentação;
II - campainha, entendido como tal o dispositivo sonoro mecânico,
eletromecânico, elétrico, ou pneumático, capaz de identificar uma bicicle-
ta em movimento;
III - sinalização noturna, composta de retrorefletores, com alcance mínimo de
visibilidade de trinta metros, com a parte prismática protegida contra a
ação das intempéries, nos seguintes locais:
a) na dianteira, nas cores branca ou amarela;
b) na traseira na cor vermelha;
c) nas laterais e nos pedais de qualquer cor.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 95


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Art. 2º Estão dispensadas do espelho retrovisor e da campainha as bicicletas des-


tinadas à prática de esportes, quando em competição dos seguintes tipos:
I- mountain bike (ciclismo de montanha);
II - down hill (descida de montanha);
III - free style (competição estilo livre);
IV - competição olímpica e panamericana;
V- competição em avenida, estrada e velódromo;
VI - outros.
Art. 3º Esses equipamentos obrigatórios serão exigidos a partir de 01 de janeiro
de 2000.”
(Determinações da Resolução 46/1998)
Art. 6º. Os veículos automotores produzidos a partir de 1º de janeiro de 1999,
deverão ser dotados dos seguintes equipamentos obrigatórios:
I- espelhos retrovisores externos, em ambos os lados;
II - registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, para os veí-
culos de carga, com peso bruto total superior a 4536 kg;
III - encosto de cabeça, em todos os assentos dos automóveis, exceto nos as-
sentos centrais;
“A Resolução 46/1998 – CONTRAN, determina que:
Art. 1º Os automóveis nacionais ou importados, deverão ser dotados, obrigatori-
amente, de encosto de cabeça nos assentos dianteiros próximos às portas e nos traseiros
laterais, quando voltados para frente do veículo.
§ 1º A aplicação do encosto de cabeça nos assentos centrais é facultativa.
§ 2º Nos automóveis esportivos do tipo dois mais dois ou nos modelos conversí-
veis é facultado o uso do encosto de cabeça nos bancos traseiros.
Art. 2º Os automóveis, nacionais ou importados, produzidos a partir de 1º de ja-
neiro de 1999, com código marca/modelo deferido pelo órgão máximo executivo de trân-
Legislação de Trânsito

sito da União até 31 de dezembro de 1998, deverão ser dotados, obrigatoriamente, de


encosto de cabeça nos assentos dianteiros próximos às portas, sendo facultada sua insta-
lação nos demais assentos.
Art. 3º O disposto no art. 1º. aplica-se ao desenvolvimento de novos projetos, a
partir de 1º de janeiro de 1.999.
Parágrafo único. Não se considera como projeto novo a derivação de um mesmo
modelo básico de veículo.
Art. 4º Para efeito de aplicação do encosto de cabeça, serão aceitos os resultados
de ensaios emitidos por órgãos credenciados pela Comunidade Européia ou Estados Uni-
dos da América, de conformidade com os procedimentos oficiais lá adotados, na falta de
padronização nacional, bem como os testes feitos no Brasil por órgãos oficiais competen-
tes ou outros por eles credenciados, de acordo com os procedimentos europeus ou ameri-
canos.”

96 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

(Determinações feitas pela Resolução 46/1998)


IV - cinto de segurança graduável e de três pontos em todos os assentos dos
automóveis. Nos assentos centrais, o cinto poderá ser do tipo sub-abdo-
minal;
Parágrafo único: Os ônibus e microônibus poderão utilizar cinto sub-abdominal
para os passageiros.
Art. 7º. Aos veículos registrados e licenciados em outro país, em circulação no
território nacional, aplicam-se as regras do art. 118 e seguintes do Código de Trânsito
Brasileiro.
Art. 8º Ficam revogadas as Resoluções 657/85, 767/93, 002/98 e o art. 65 da
Resolução 734/89.
Art. 9º. Respeitadas as exceções e situações particulares previstas nesta Resolução,
os proprietários ou condutores, cujos veículos circularem nas vias públicas desprovidos
dos requisitos estabelecidos, ficam sujeitos às penalidades constantes do art. 230 do Có-
digo de Trânsito Brasileiro, no que couber.
Art. 10. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

10. Placas de identificação


Os veículos serão identificados por placas dianteira e traseira conten-
do os mesmos caracteres de registro e da correspondente licença, lacradas
em suas estruturas com forma, dimensões e cores estabelecidas pelo Conse-
lho Nacional de Trânsito.
Para informações mais detalhadas consulte, o Código de Trânsito
Brasileiro - artigo 115 e Resoluções 231/07, 241/07 e 309/09 todas do
CONTRAN.

11. Inspeção técnica de veículos Legislação de Trânsito


A inspeção técnica de veículos, instituída no CTB, em seu artigo 104,
e 105 regulamentada através da Resolução 84/
98 - CONTRAN, e sua vigência suspensa pela
Resolução 107/2000 - CONTRAN, e tem a fina-
lidade de aferir as condições de segurança do
veículo, de controle de emissões de gases e ruí-
dos.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 97


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ATIVIDADE VI

01) EXPLIQUE
a) CRV.

b) CRLV.

c) RENAVAM.

02) DIFERENCIE
a) IPVA de seguro obrigatório.
Legislação de Trânsito

b) Inspeção técnica de veículos de vistoria.

98 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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03) CITE
Os equipamentos obrigatórios exigidos pela Legislação de Trânsito.

04) ASSINALE COM “V” PARA VERDADEIRO E “F” PARA FALSO


( ) A junção dos documentos de trânsito não são a composição do CRV
e do CRLV;
Legislação de Trânsito
( ) RENAVAM serve como cadastramento do veículo em nível nacional e
é o número de identificação do veículo registrado no DETRAN do seu
respectivo Estado;
( ) A vistoria do veículo tem por finalidade averiguar as características do
veículo e se o mesmo tem instalados todos os equipamentos exigidos
pela Legislação de Trânsito;
( ) Para ser instrutor não é necessário ter conhecimentos práticos e teóri-
cos do veículo;
( ) O Imposto de Propriedade de Veículo Automotores é a mesma coisa
que o Seguro Obrigatório (DPVAT);
( ) A identificação dos veículos é feita por placas, porém estas não preci-
sam conter os mesmos caracteres de registro e licença do veículo.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 99


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05) PENSE E ESCREVA


Sobre os documentos de um veículo para uma pessoa poder circular
dentro da lei.
Legislação de Trânsito

100 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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UNIDADE VII
VIAS PÚBLICAS

1. Definição de vias
Via é a superfície por onde transi-
tam veículos, pessoas e animais,
compreendendo a pista, a calçada, o
acostamento, ilha e canteiro central.
Sendo que o Código de Trânsito
Brasileiro só será aplicado, nas vias abertas
à circulação, conforme determinam os ar-
tigos 1º e 2º.

Art. 1º. O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional,
abertas à circulação, rege-se por este Código.
§ 1º. Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais,
isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estaciona-
mento e operação de carga ou descarga.
§ 2º. O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos
e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito
das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito.
§ 3º. Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito res-
pondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por danos causados aos
cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e manutenção de programas,
projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro.
§ 4º. (VETADO)
Legislação de Trânsito
§ 5º. Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacional de
Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a preservação da
saúde e do meio-ambiente.
Art. 2º. São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os logradouros,
os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que terão seu uso regulamentado
pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de acordo com as peculiaridades
locais e as circunstâncias especiais.
Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas vias terrestres as
praias abertas à circulação pública e as vias internas pertencentes aos condomínios consti-
tuídos por unidades autônomas.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 101


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2. Classificação das vias


Segundo o Código de Trânsito Brasileiro em seu Capítulo III, artigo
60, as vias públicas são assim classificadas:
a) vias urbanas:
vias de trânsito rápido;
vias arteriais;
vias coletoras;
vias locais.
b) vias rurais:
rodovias;
estradas.

3. Vias urbanas
Ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à circulação
pública, situados na área urbana, caracterizados principalmente por possuí-
rem imóveis edificados ao longo de sua extensão.

3.1. Vias de trânsito rápido


As vias de trânsito rápido são aquelas caracterizadas por acessos es-
peciais com trânsito livre, sem interseções (interrupções) em nível sem acessi-
bilidade direta com os lotes lindeiros, sem a travessia de pedestres em nível.
É uma via de perímetro urbano, que se assemelha a uma rodovia.
Temos como exemplo deste tipo de via, a Linha Vermelha no Rio de Janeiro e
alguns trechos da Marginal Pinheiros na cidade de São Paulo.
Legislação de Trânsito

Velocidade máxima permitida onde não houver sinalização: 80 Km/h.

3.2. Vias arteriais


As vias arteriais são aquelas caracterizadas
por interseções em nível, geralmente controladas
por semáforos, com acessibilidade aos lotes
lindeiros e as vias coletoras e locais, possibilitan-
do o trânsito entre as regiões da cidade.
Velocidade máxima permitida onde não
houver sinalização: 60 Km/h.

102 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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3.3. Vias coletoras


As vias coletoras são aquelas destinadas a coletar e distribuir o trânsi-
to rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade.
Velocidade máxima permitida onde não houver sinalização: 40 Km/h.

3.4. Vias locais


As vias locais são aquelas caracteri-
zadas por interseções em nível não
semaforizadas, destinadas apenas ao aces-
so às áreas restritas, como permitir o aces-
so local.
Velocidade máxima permitida onde
não houver sinalização: 30 Km/h.

4. Vias rurais

4.1. Estradas
As estradas são vias rurais não pavimentadas.
Velocidade máxima permitida onde não houver sinalização: 60 Km/h.

4.2. Rodovias
As rodovias são vias rurais pavimentadas.
Velocidade máxima permitida onde não houver sinalização irá variar
conforme o veículo: Legislação de Trânsito
110 Km/h para automóveis,
camionetas e motocicletas;
90 Km/h para ônibus e
micro-ônibus;
80 Km/h para demais veícu-
los (aqui se enquadram ca-
minhões, caminhonetes,
etc.)

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 103


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5. Velocidades das vias sob o aspecto legal


Segundo os artigos 61 e 62 do Código de Trânsito Brasileiro temos o
controle máximo e mínimo das velocidades nas vias.
Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de si-
nalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito.
§ 1º. Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será
de:
I- Nas vias urbanas:
a) oitenta quilômetros
por hora, nas vias de
trânsito rápido;
b) sessenta quilômetros
por hora, nas vias arte-
riais;
c) quarenta quilômetros
por hora, nas vias cole-
toras;
d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais.
II - Nas vias rurais:
a) nas rodovias:
1) cento e dez quilômetros por hora para automóveis, camionetas e mo-
tocicletas (redação dada peça lei 10.830/2003);
2) noventa quilômetros por hora, para ônibus e microônibus;
3) oitenta quilômetros por hora, para os demais veículos.
b) nas estradas, sessenta quilômetros por hora.
§ 2º. O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com circunscrição sobre a via
poderá regulamentar, por meio de sinalização, velocidades superiores ou inferiores àque-
Legislação de Trânsito

las estabelecidas no parágrafo anterior.


Art. 62. A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade má-
xima estabelecida, respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via.

Lembre-se!
Se qualquer condutor transitar com velocidade superior ou inferior a
permitida ao local será penalizado.

104 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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6. Vias e áreas de pedestres


Vias ou conjunto de vias destinadas à circulação prioritária de pedes-
tre.

7. Uso diferenciado das vias


Para utilizarmos de forma diferenciada das vias,
com para uma passeata, desfile, competição ou uma
festividade, devemos ter uma autorização da autorida-
de com circunscrição sobre a via, cono determina o
artigo 67 do CTB.
Art. 67. As provas ou competições desportivas, inclusive
seus ensaios, em via aberta à circulação, só poderão ser realiza-
das mediante prévia permissão da autoridade de trânsito com
circunscrição sobre a via e dependerão de:
I- autorização expressa da respectiva confederação desportiva ou de enti-
dades estaduais a ela filiadas;
II - caução ou fiança para cobrir possíveis danos materiais à via;
III - contrato de seguro contra riscos e acidentes em favor de terceiros;
IV - prévio recolhimento do valor correspondente aos custos operacionais em
que o órgão ou entidade permissionária incorrerá.
Parágrafo único. A autoridade com circunscrição sobre a via arbitrará os valo-
res mínimos da caução ou fiança e do contrato de seguro.

Legislação de Trânsito

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 105


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ATIVIDADE VII

01) ASSINALE COM UM “X” A ALTERNATIVA CORRETA


I. Sobre a via de trânsito rápido:
a) ( ) é aquela caracterizada por ser preferencial a qualquer outra, a veloci-
dade máxima permitida é de 40 Km/h.
b) ( ) é aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem
interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e
sem travessia de pedestres em nível.
c) ( ) é aquela caracterizada por coletar e distribuir o tráfego, velocidade
máxima permitida: 60 Km/h.
d) ( ) é aquela destinada apenas ao acesso às áreas restritas e propriedades
particulares, velocidade máxima permitida: 80 Km/h.
II. Sobre a via arterial:
a) ( ) é aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem
interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e
sem travessia de pedestres em nível.
b) ( ) aquela destinada apenas ao acesso às áreas restritas, como permitir o
acesso as propriedades públicas, velocidade máxima permitida:
20Km/h.
c) ( ) é aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controla-
da por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias cole-
toras e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade:
60Km/h.
Legislação de Trânsito

d) ( ) é aquela que se destina a interceptar, coletar e distribuir o tráfego que


demanda das vias de trânsito rápido, velocidade máxima: 40 Km/h.
III. Sobre via local:
a) ( ) é aquela em que os veículos devem ter prioridade, desde que esta via
seja sinalizada como tal, velocidade máxima: 50 Km/h.
b) ( ) é aquela destinada a interceptar, coletar e distribuir o tráfego, veloci-
dade máxima: 40 Km/h.
c) ( ) é aquela caracterizada pela presença de muitos bloqueios, velocidade
máxima: 80 Km/h.
d) ( ) é aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas,
destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas.

106 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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IV. Sobre via coletora:


a) ( ) é aquela destinada apenas ao acesso às áreas restritas, como permitir
o acesso às propriedades privadas, velocidade máxima: 20 Km/h.
b) ( ) é aquela caracterizada pela presença de bloqueios (interseções) e
com acessos especiais, permitindo desta forma a circulação livre dos
veículos, velocidade máxima: 80 Km/h.
c) ( ) é aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessi-
dade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibi-
litando o trânsito dentro das regiões da cidade.
d) ( ) é aquela destinada apenas ao acesso às áreas restritas, como permitir
o acesso às propriedades privadas; velocidade máxima: 20 Km/h.

02) PENSE E ESCREVA


Sobre as vias rurais, suas definições e velocidades.

Legislação de Trânsito

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 107


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Legislação de Trânsito

108 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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UNIDADE VIII
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO

1. Sinalização de trânsito
A sinalização de trânsito é todo um
sistema formado, através do qual são dadas
informações aos condutores e pedestres,
tendo por objetivo principal a orientação
destes usuários, proporcionando-lhes segu-
rança, conforto, ordenação e fluidez no
trânsito.
A sinalização compõe-se por placas,
marcas, semáforos, som, gestos e é dividida
em sinalização vertical, horizontal e
semafórica.

Lembre-se!
É importante que você estude sobre a sinalização de trânsito, através
de esquema ou anotações, em uma folha à parte as suas idéias sobre
este assunto precisam estar bem claras.

De acordo com o do Código de Trânsito Brasileiro, os sinais de trân-


Legislação de Trânsito
sito classificam-se em:
Art. 87. Os sinais de trânsito classificam-se em:
I- verticais;
II - horizontais;
III - dispositivos de sinalização auxiliar;
IV - luminosos;
V- sonoros;
VI - gestos do agente de trânsito e do condutor.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 109


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

2. A utilização da sinalização de trânsito


A sinalização utilizada na via, obedecerá aos critérios estabelecidos
pelo Código de Trânsito Brasileiro, em seus
artigos de 80 a 88 e em seu Anexo II, veja-
mos alguns artigos do CTB.
Art. 80. Sempre que necessário, será colo-
cada ao longo da via, sinalização prevista neste
Código e em legislação complementar, destinada a
condutores e pedestres, vedada a utilização de
qualquer outra.
§ 1º. A sinalização será colocada em posi-
ção e condições que a tornem perfeitamente visível
e legível durante o dia e a noite, em distância com-
patível com a segurança do trânsito, conforme nor-
mas e especificações do CONTRAN.
§ 2º. O CONTRAN poderá autorizar, em
caráter experimental e por período prefixado, a utilização de sinalização não prevista nes-
te Código.
Art. 81. Nas vias públicas e nos imóveis é proibido colocar luzes, publicidade, ins-
crições, vegetação e mobiliário que possam gerar confusão, interferir na visibilidade da
sinalização e comprometer a segurança do trânsito.
Art. 82. É proibido afixar sobre a sinalização de trânsito e respectivos suportes, ou
junto a ambos, qualquer tipo de publicidade, inscrições, legendas e símbolos que não se
relacionem com a mensagem da sinalização.
Art. 83. A afixação de publicidade ou de quaisquer legendas ou símbolos ao lon-
go das vias condiciona-se à prévia aprovação do órgão ou entidade com circunscrição
sobre a via.
Art. 84. O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá
retirar ou determinar a imediata retirada de qualquer elemento que prejudique a visibili-
dade da sinalização viária e a segurança do trânsito, com ônus para quem o tenha colo-
Legislação de Trânsito

cado.
Art. 85. Os locais destinados pelo órgão ou entidade de trânsito com circunscri-
ção sobre a via à travessia de pedestres deverão ser sinalizados com faixas pintadas ou
demarcadas no leito da via.
Art. 86. Os locais destinados a postos de gasolina, oficinas, estacionamentos ou
garagens de uso coletivo deverão ter suas entradas e saídas devidamente identificadas,
na forma regulamentada pelo CONTRAN.
Art. 88. Nenhuma via pavimentada poderá ser entregue após sua construção, ou
reaberta ao trânsito após a realização de obras ou de manutenção, enquanto não estiver
devidamente sinalizada, vertical e horizontalmente, de forma a garantir as condições ade-
quadas de segurança na circulação.
Parágrafo único. Nas vias ou trechos de vias em obras deverá ser afixada sinaliza-
ção específica e adequada.

110 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

3. Sinalização vertical
A sinalização vertical é constituí-
da por placas que, de acordo com o
que determina a lei, precisam ter uni-
formidade de cor, forma e dimensões,
pois o usuário precisa reconhecê-las
imediatamente. Pois no início elas co-
meçaram a ser implantadas (no Brasil a
partir de 1930), durante o governo do
Presidente Washington Luiz Pereira de
Souza, não se encontravam padronizadas. Mas, as placas de sinalização fo-
ram se espalhando e sendo padronizadas em todo o mundo.
Para informações mais detalhadas, consulte o Anexo II do Código de
Trânsito Brasileiro e a Resolução 180/05, que dispõe sobre a interpretação,
o uso e a colocação da sinalização vertical de trânsito nas vias públicas
As placas se sinalização podem ser de regulamentação, advertência e
de indicação.

3.1. Sinalização de regulamentação


Indicam as limitações, proibições ou restrições, o que po-
demos ou não fazer nas vias públicas e, cuja violação constitui
infração ao Código de Trânsito.
São encontradas, em uma maior variedade, no perímetro urbano
porque há um número maior de direções e situações diferenciadas e são em
número de 51, conforme dispõe o Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro.
A forma básica das placas de regulamentação é circular, sendo que
possuem fundo em cor branca e orla externa em cor vermelha,
Legislação de Trânsito
símbolos e legendas em cor preta, quando indicarão uma
obrigatoriedade, sendo um total de 29 placas, podendo apresen-
tar ainda uma tarja em cor vermelha (uma ou duas) conforme a
placa, indicando proibição, formando um total de 20 placas.
Existem duas exceções, que são as seguintes placas:
a) a de “Parada Obrigatória”: que é octagonal com o fundo
e orla externa em cor vermelha, letras e orla interna em cor
branca.
b) a de “Dê a Preferência”: que é um triângulo isóceles,
com um dos vértices apontando para baixo, com
orla externa em cor vermelha e orla interna em cor
branca.
CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 111
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Vejamos a seguir quais são as placas de regulamentação:


Legislação de Trânsito

112 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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3.1.1. Informações complementares


Sendo necessário acrescentar informações para complementar os si-
nais de regulamentação, como período de validade, características e uso do
veículo, condições de estacionamento, além de outras, deve ser utilizada
uma placa adicional ou incorporada à placa principal, formando um só
conjunto, na forma retangular, com as mesmas cores do sinal de regulamen-
tação.
Não se admite acrescentar informação complementar para os sinais
de Parada Obrigatória e de Dê a Preferência.
Exemplos:

3.2. Sinalização de advertência


Indicam ao usuário a existência de perigo ou situ-
ação inesperada na via.
São encontradas geralmente nas estradas ou na
periferia das cidades e são em número de 62, conforme
o Anexo II do C.T.B..
Estas placas têm forma quadrada, com uma das diagonais na verti-
cal, com fundo em cor amarela e símbolos e letras em cor preta; orla interna
em cor preta e orla externa em cor amarela.
São exceções as seguintes placas: Legislação de Trânsito
a) a que indica o sinal de “Sentido Único” e
a de “Sentido Duplo”, que são retangula-
res, com fundo e orla externa em amarelo, orla interna e símbolos
em preto.
b) a que indica o sinal “Cruz de Santo André”, que é
em formato de cruz com fundo em cor amarela e
orlas em cor preta.
c) a que indica obras que possui um fundo laranja ao invés de ama-
relo.
São as seguintes as placas de advertência, conforme o Anexo II do
Código de Trânsito Brasileiro:

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 113


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Legislação de Trânsito

114 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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3.2.1. Sinalização Especial de Advertência


Estes sinais são empregados nas situações em que não é possível a
utilização dos sinais apresentados no item anterior.
O formato adotado é retangular, de tamanho variável em função das
informações nelas contidas, e suas cores são amarela e preta. Na sinalização
de obras, o fundo e a orla externa devem ser na cor laranja.
Exemplos:
a) Sinalização Especial para Faixas ou Pistas Exclusivas de Ônibus
Legislação de Trânsito

b) Sinalização Especial para Pedestres

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 115


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c) Sinalização Especial de Advertência somente para rodovias, estra-


das e vias de trânsito rápido

3.2.2. Informações Complementares


Havendo necessidade de fornecer informações complementares aos
sinais de advertência, estas devem ser inscritas em placa adicional ou incor-
porada à placa principal formando um só conjunto, na forma retangular,
admitida a exceção para a placa adicional contendo o número de linhas fér-
reas que cruzam a pista. As cores da placa adicional devem ser as mesmas
dos sinais de advertência.
Lembrando que na sinalização de obras, o fundo e a orla externa de-
vem ser na cor laranja.
Legislação de Trânsito

3.3. Sinalização de indicação


Tem por finalidade identificar as vias e os locais de interesse, bem
como orientar condutores de veículos quanto aos percursos, os destinos, as
distâncias e os serviços auxiliares, podendo também ter como função a edu-
cação do usuário. Suas mensagens possuem caráter informativo ou
educativo.
As placas de indicação estão divididas em grupos.

3.3.1. Placas de identificação


Posicionam o condutor ao longo do seu deslocamento, ou com re-
lação a distâncias ou ainda aos locais de destino.
116 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA
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a) Placas de identificação de rodovias e estradas;

b) Placas de identificação de minicípios;

c) Placas de identificação de regiões de interesse de tráfego e


logradouros;

d) Placas de identificação nominal de pontes, viadutos, túneis e pas-


sarelas;

e) Placas de identificação quilimétrica;


Legislação de Trânsito

f) Placas de identificação de limite de municípios/divisa de estados/


fronteira/perímetro urbano.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 117


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g) Placas de pedágio;

3.3.2. Placas de orientação de destino


Indicam ao Condutor a direção que o mesmo deve seguir para atin-
gir determinados lugares, orientando seu percurso e/ou distâncias.
a) Placas indicativas de sentido (direção):

b) Placas indicativas de distância;

c) Placas diagramadas:
Legislação de Trânsito

3.3.3. Placas Educativas


Tem a função de educar os usuários da via quanto ao seu comporta-
mento adequado e seguro no trânsito. Podem conter mensagens que refor-
cem normas gerais de circulação e conduta.

118 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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3.3.4. Placas de serviços auxiliares


Indicam aos usuários da via os locais onde os mesmos podem dispor
dos serviços indicados, orientando sua direção ou identificando estes servi-
ços. Quando num mesmo local encontra-se mais de um tipo de serviço, os
respectivos símbolos podem ser agrupados numa única placa.
Exemplos de pictogramas:

a) Placas para condutores:

b) Placas para pedestres:

Legislação de Trânsito

3.3.5. Placas de Atrativos Turísticos


Indicam aos usuários da via os locais onde os mesmos podem dispor
dos atrativos turísticos existentes, orientando sobre sua direção ou identifi-
cando estes pontos de interesse.
Exemplos de Pictogramas:
Atrativos Turísticos Naturais

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 119


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Atrativos Históricos e Culturais

Área Para a Prática de Esportes

Áreas de Recreação

Locais para Atividades de Interesse Turístico


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a) Placas de Identificação de Atrativo Turístico

120 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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b) Placas Indicativas de Sentido de Atrativo Turístico

c) Placas Indicativas de Distância de Atrativos Turísticos

4. Sinalização horizontal
De acordo com o Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro, a sinali-
zação horizontal é parte da sinalização viária que se utiliza de linhas, marca-
ções, símbolos e legendas, pintados ou opostos sobre o pavimento das vias,
seja ela urbana ou rural.
Tem como função organizar o fluxo de veículos e pedestres; controlar
e orientar os deslocamentos em situações com problemas de geometria, to-
pografia ou frente a obstáculos; complementar os sinais verticais de regula-
mentação, advertência ou indicação. Em casos específicos, tem poder de
regulamentação
Legislação de Trânsito
4.1. Marcas viárias
Entendem-se por Marcas Viárias o conjunto de sinais
constituídos de linhas, marcações, símbolos ou legendas, em
tipos e cores diversos, sobre o pavimento de uma via.
a) Função: a função básica das marcas viárias é re-
gulamentar, advertir, informar ou indicar aos usu-
ários da via (condutores ou pedestres), a forma
mais eficiente e segura do uso da mesma.
b) Uso: o uso das marcas viárias são de uso univer-
sal e sua utilização dá-se em vários tipos de vias,
sendo que este tipo de sinalização pode ser usado
em conjunto com a Sinalização Vertical; desta for-
CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 121
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

ma, enfatizarão a mensagem que se procura transmitir, bem como


poderão ser usadas isoladamente e, em alguns casos, têm poder
de regulamentação já previstos no Código de Trânsito Brasileiro.
São usadas também para transmitir mensagens aos usuários da
via.

Lembre-se!
É importante você saber que as marcas viárias são a única forma de
transmissão de uma mensagem de sinalização de trânsito em que o
condutor não precisa desviar sua atenção do leito da via.

4.2. Características da sinalização horizontal


A sinalização horizontal mantém alguns padrões cuja mescla e a for-
ma de coloração na via definem os diversos tipos de sinais.

4.2.1. Padrão de traçado


Seu padrão de traçado pode ser:
a) Contínua - são linhas sem interrupção pelo trecho da via onde es-
tão demarcando; podem estar longitudinalmente ou transversal-
mente apostas à via.
b) Tracejada ou seccionada - são linhas seccionadas com
espaçamentos de extensão igual ou maior que o traço.
c) Símbolos e legendas - são informações escritas ou desenhadas no
Legislação de Trânsito

pavimento indicando uma situação ou complementando sinaliza-


ção vertical existente.

4.2.2. Cores
A sinalização horizontal se apresenta em cinco cores:
a) Amarela - utilizada na regulação de fluxo de sentidos opostos, na
delimitação de espaços proibidos para estacionamento e/ou pa-
rada e na marcação de obstáculos.
b) Vermelha - utilizada na regulação de espaço destinado ao deslo-
camento de bicicletas leves (ciclovias). Símbolos (hospitais e far-
mácias/cruz).

122 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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c) Branca - utilizada na regulação de fluxos de mesmo sentido; na


delimitação de espaços especiais, de trechos de vias, destinados
ao estacionamento regulamentado de veículos em condições es-
peciais; na marcação de faixas de travessias de pedestres; na pin-
tura de símbolos e legendas.
d) Azul - Utilizada nas pinturas de símbolos em áreas especiais de es-
tacionamento ou de parada para embarque e desembarque.
e) Preta - utilizada para proporcionar contraste entre o pavimento e
a pintura.

4.3. Classificação da sinalização horizontal


A sinalização horizontal é classificada em:
marcas longitudinais;
marcas transversais;
marcas de canalização;
marcas de delimitação e controle de estacionamento e/ou para-
da;
inscrições no pavimento.

4.3.1. Marcas longitudinais


Separam e ordenam as correntes de tráfego, definindo a parte da pis-
ta destinada ao rolamento, a sua divisão em faixas, a divisão de fluxos opos-
tos, as faixas de uso exclusivo de um tipo de veículo, as reversíveis, além de
estabelecer as regras de ultrapassagem.
De acordo com a sua função as marcas longitudinais
Legislação de Trânsito
são subdivididas nos seguintes tipos:
a) linhas de divisão de fluxos opostos (cor amarela);
b) linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido (cor
branca);
c) linhas de bordo (cor branca, exceto em vias com
canteiro central muito estreito, quando então são
amarelas separando fluxos opostos);
d) linha de continuidade (cor branca dá continuidade
a linhas brancas; cor amarela quando da continui-
dade á linhas amarelas).

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 123


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4.3.2. Marcas transversais


Ordenam os deslocamentos frontais dos veículos e os
harmonizam com os deslocamentos de outros veículos e dos
pedestres, ou seja, adverte os condutores relativamente sobre a
necessidade de reduzir a velocidade e indica a posição de para-
da, de modo a garantir sua própria segurança e a dos demais
usuários da via.
De acordo com a sua função, as marcas longitudinais
são subdivididas nos seguintes tipos:
a) linhas de retenção (cor branca);
b) linhas de estímulo à redução de velocidade (transversais à via - cor
branca);
c) linha de “Dê a Preferência”;
d) faixas de travessia de pedestres (cor branca);
e) marcação de cruzamento rodocicloviário (cor vermelha);
f) marcação de área de conflito (cor amarela);
g) marcação de área de cruzamento com faixa exclusiva (cor amare-
la ou branca).

4.3.3. Marcas de canalização


Também chamadas de “zebrado ou sargento”, orientam os fluxos de
tráfego em uma via, direcionando a circu-
lação de veículos pela marcação de áreas
de pavimento não utilizáveis.
Podem ser na cor branca quando
Legislação de Trânsito

direcionam fluxos de mesmo sentido e na


cor amarela quando direcionam fluxos de
sentidos opostos.

4.3.4. Marcas de delimitação e controle de esta-


cionamento e/ou parada
Delimitam e propiciam melhor controle das áreas onde é proibido ou
regulamentado o estacionamento e a parada de veículos. De acordo com
sua função as marcas de delimitação e controle de estacionamento e parada
são subdivididas nos seguintes tipos:

124 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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a) linha de indicação de proibição de estacionamento


e/ou parada (cor amarela);
b) marca delimitadora de parada de veículos específicos
(cor amarela);
c) marca delimitadora de estacionamento regulamenta-
do ao longo da via (cor branca);

4.3.5. Inscrições no pavimento


Melhoram a percepção do condutor quanto às condições de opera-
ção da via, permitindo-lhe tomar a decisão adequada, no tempo apropria-
do, para as situações que se lhe apresentarem. São subdivididas nos seguin-
tes tipos:
a) setas direcionais (cor branca) - indicam o caminho que deve se-
guir;

b) símbolos (cor branca) - são sinais inscritos no pavi-


mento que tem por objetivo advertir os condutores -
eles deverão redobrar sua atenção, assegurando des-
ta forma a sua própria segurança e a de terceiros
(outros condutores, pedestres, animais, etc);
c) legenda (cor branca) - são compostas de letras e algarismos (ins-
critas na superfície do pavimento da via), orientam o condutor so- Legislação de Trânsito
bre situações particulares na via.

4.4. Convenções quanto ao padrão de traçado e


cor
Para se ilustrar as marcas viárias, utilizou-se as seguintes convenções:

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 125


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a) linha segmentada na cor amarela: di-


vide a via em duas mãos direcionais
de sentidos opostos e permite a ultra-
passagem;
b) linha contínua na cor amarela: divide
a via em duas mãos direcionais de
sentidos opostos e não permite a ul-
trapassagem;
c) linha contínua dupla na cor amarela:
divide a via em duas mãos direcionais
de sentidos opostos e não permite a
ultrapassagem em ambos os sentidos;
d) linha contínua e segmentada na cor
amarela: divide a via em duas mãos
direcionais de sentidos opostos e per-
mite a ultrapassagem no lado inter-
rompido e não permite a ultrapassa-
gem no lado contínuo;
e) linha segmentada na cor branca: via
de mão única, permite mudança de
faixa;
f) linha contínua na cor branca: via de
mão única, não permite mudança de
faixa.

5. Dispositivos auxiliares à sinalização


Legislação de Trânsito

Estes dispositivos referem-se ao conjunto de recursos formados por


materiais de composição, formas e cores aplicados ao pavimento da via ou
aplicados adjacentes à mesma.
Os dispositivos têm por finalidade aperfeiçoar a visibilidade da sinali-
zação ou de obstáculos à circulação; sendo assim, tais dispositivos alertarão
os condutores quanto às situações de perigo na via ou quanto às circunstân-
cias em que seja necessária maior atenção.
Nas vias públicas, estes dispositivos são empregados em conjunto
com o restante da sinalização, procurando dar ênfase nas mensagens a que
se propõe.

126 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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5.1. Dispositivos delimitadores


São os dispositivos que têm por finalidade melhorar a percepção do
condutor quanto aos limites de espaço destinados ao rolamento ou então de
advertí-lo quanto às situações que possam por em risco sua segurança.
A função básica destes dispositivos é permitir melhores condições de
visibilidade à noite, quando são refletidos pela luz do farol dos veículos.
São dispositivos delimitadores os balizadores, delineadores, botões,
tachas (tachões), calotas e prismas.
Vejamos agora, cada um destes itens:
a) balizadores: são dispositivos delimitadores refletorizadores, que vi-
sam fornecer ao condutor
uma melhor percepção das
mudanças no alinhamento
horizontal da via e no seu
greide, melhoram as condi-
ções de visibilidade noturna.
São utilizados em rodovias ou vias urbanas de trânsito rápido
onde haja modificação no alinhamento horizontal (curvas, en-
troncamentos, etc.) bem como em determinadas curvas verticais,
ilhas de canalização e locais sujeitos à neblina;
b) delineadores: os delineadores podem ou não ser refletorizados e
são aplicados em suportes ou diretamente ao
pavimento.
Exemplos de delineadores: Botões
São constituídos por uma lente refletora (de forma circular ou
quadrada e de dimensão pequena) e são fixados por colagem di- Legislação de Trânsito
retamente ao pavimento.
Incrementam a visibilidade e, em casos específicos, podem ser co-
locados ao longo das marcas longitudinais nas vias;
c) tachas e tachões: são constituídos de superfície refletora e aplica-
dos a suportes de dimensões pequenas. Têm forma qua-
drada ou circular, fixados ao pavimento por meio de pinos.
As tachas e tachões servem para me-
lhorar a visibilidade em local que se
queira imprimir uma resistência, aplicam-se
aos deslocamentos que necessitem de sua
transposição e deverão proporcionar um rela-
tivo desconforto ao fazê-la.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 127


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São usados em vias de pista simples e duplo sentido de circulação;


em linhas de bordo (brancas); bidirecionais brancas, com elemen-
tos refletores brancos; em linhas de divisão de fluxos de sentidos
opostos; em pista de sentido único de circulação; em faixas de
sentido único, entre outras;
d) calotas: são de forma semi-esférica (na parte
visível) e, geralmente, não são refletorizadas.
Comumente utilizadas em áreas urbanas,
são iluminadas pela luz do ambiente.

5.2. Dispositivos de canalização


Substituem as guias quando estas não houverem.
Em geral não são refletorizados e devem ser iluminados.
São os prismas e os segregadores.

5.3. Dispositivos de sinalização de alerta


São dispositivos que auxiliam a sinalização com o propósito de me-
lhorar a percepção do condutor quanto aos obstáculos e situações gerado-
ras de perigo potencial, que estejam na via ou adjacentes à mesma.
São dispositivos de alerta: marcadores de perigo, marcação de obstá-
culos e marcadores de alinhamento.
Vejamos agora, cada um destes dispositivos.

5.3.1. Marcação de obstáculos


Tem por finalidade alertar o condutor quanto a um possível obstáculo
Legislação de Trânsito

capaz de afetar sua segurança, destacam e aumentam a visibilidade do mesmo.


Deve ser aplicada sobre objetos de dimensões significativas como pi-
lares de viadutos, na via ou adjacente à mesma.

• Obstáculos com • Obstáculos com • Obstáculos com • Utilizado na parte


passagem só pela direita passagem por ambos os passagem só pela superior do obstáculo
lados esquerda

128 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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5.3.2. Marcadores de perigo


São destinados a alertar o condutor quando da
iminência de um possível empecilho ao seu deslocamento ou
situação de perigo potencial.
São usados junto a obstáculos como pilares de viadu-
tos, cabeceiras de pontes, “narizes” de bifurcações e ilhas.
Estes marcadores são afixados em suportes e são co-
locados imediatamente à frente dos obstáculos ou imediata-
mente após o limite físico dos “narizes” de bifurcações e ilhas.
• marcador de perigo
indicando que a passagem
poderá ser feita tanto pela
direita quanto pela esquerda

5.3.3. Marcadores de alinhamento


São destinados a incrementar a percepção do condutor quanto à
mudança no alinhamento horizontal das vias.
São usados ao longo de curvas horizontais e podem
também ser utilizados em retorno e acessos, em interseções.
São placas refletivas, de fundo de cor amarela, sobre-
postas a uma ponta de reta, em cor preta, ou vice-versa.
Estes marcadores devem ser visíveis a uma distância de 150 metros e
devem ser colocados ao longo de todo o trecho em curva, no lado externo
desta, com sua ponta voltada para o lado interno.

5.4. Alterações nas características do pavimento


Os pavimentos especiais podem ser usados para substituir ou com-
Legislação de Trânsito
plementar as mensagens usualmente transmitidas pela sinalização horizontal.
Estes pavimentos especiais podem ser utilizados para estimular a redução de
velocidade em pistas de rolamento. São pavimentos especiais: pavimentos
coloridos, pavimentos rugosos, pisos franjados e ondulações transversais.
Vale ressaltar que as ondulações transversais (lombadas)são dispositi-
vos físicos colocados acima do pavimento e têm por objetivo a redução da
velocidade dos veículos. As cores destas ondulações devem ser preta e ama-
rela, alternadas ou então toda a ondulação em cor amarela.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 129


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5.5. Dispositivos de proteção contínua


São elementos colocados de forma contínua e permanente ao longo
da via, feitos de maneira flexível ou rígido que tem como objetivo evitar que
veículos e/ou pedestres transponham determinado local.
Os tipos de proteção contínua são para os pedestres: os gradis de ca-
nalização e retenção, dispositivos de contenção e bloqueio. Para fluxo veicu-
lar: defesas metálicas, barreiras de concreto e dispositivos anti-ofuscamento.

5.6. Dispositivos luminosos


São dispositivos que se utilizam de recursos luminosos para proporci-
onar melhores condições de visualização da sinalização, ou que, conjugados
a elementos eletrônicos, permitem a variação da sinalização ou de mensa-
gens, como por exemplo:
advertência de situação inesperada à frente;
mensagens educativas visando o comportamento adequado dos
usuários da via;
orientação em praças de pedágio e pátios públicos de estacio-
namento;
informação sobre condições operacionais das vias;
orientação do trânsito para a utilização de vias alternativas;
regulamentação de uso da via.

5.6.1. Painel eletrônico


São dispositivos eletrônicos dispostos verticalmente à via que fornece
Legislação de Trânsito

informações diversas ao motorista e ao passageiro, que se referem principal-


mente à:
advertência de situação inesperada à frente, tais como, obras na
pista, interdição parcial da via, desvios, entre outros;
mensagens educativas ao comportamento dos usuários da via,
tais como “motociclista use capacete”, “use o cinto de seguran-
ça”, entre outros;
placas de regulamentação de velocidade em função do volume
de veículos ou de situações perigosas à frente;
mensagens sobre pátios públicos de estacionamento tais como,
“estacionamento central lotado, utilize o estacionamento da
lapa”;

130 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

mensagens sobre volume das vias principais orientando o trânsi-


to para a utilização de outras vias alternativas.

5.6.2. Barreira eletrônica


A barreira eletrônica é um dispositivo auxiliar à sinalização que tem
por objetivo exercer o controle e a fiscalização do trânsito em vias públicas,
por meio de equipamentos mecânicos, elétricos e eletrônicos.
É um dispositivo de recente implantação em algumas cidades do
país, que utiliza-se de tecnologia atual para o aprimoramento da sinalização
já existente. A seguir transcrevemos parte da Resolução 146/03 com altera-
ções previstas pelas Resoluções 165/04, 214, 340 e 174/05:
Art. 1º. A medição de velocidade deve ser efetuada por meio de instrumento ou
equipamento que registre ou indique a velocidade medida, com ou sem dispositivo regis-
trador de imagem dos seguintes tipos:
I - Fixo: medidor de velocidade instalado em local definido e em caráter permanente;
II - Estático: medidor de velocidade instalado em veículo parado ou em suporte
apropriado;
III - Móvel: medidor de velocidade instalado em veículo em movimento, procedendo
a medição ao longo da via;
IV - Portátil: medidor de velocidade direcionado manualmente para o veículo alvo.
§ 1º O Medidor de Velocidade é o instrumento ou equipamento destinado à me-
dição de velocidade de veículos automotores, reboques e semi - reboques.
§ 2º O instrumento ou equipamento medidor de velocidade dotado de dispositivo
registrador de imagem deve permitir a identificação do veículo e, no mínimo:
I – Registrar:
a) Placa do veículo;
b) Velocidade medida do veículo em km/h; Legislação de Trânsito
c) Data e hora da infração;
II – Conter:
a) Velocidade regulamentada para o local da via em km/h;
b) Local da infração identificado de forma descritiva ou codificado;
c) Identificação do instrumento ou equipamento utilizado, mediante numeração
estabelecida pelo órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via.
§ 3º A autoridade de trânsito deve dar publicidade à relação de códigos de que
trata a alínea “b” e à numeração de que trata a alínea “c”, ambas do inciso II do pará-
grafo anterior.
...
Art. 3º. Cabe à autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via determinar a
localização, a instalação e a operação dos instrumentos ou equipamentos medidores de
velocidade.
CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 131
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

§1º Não é obrigatória a presença da autoridade ou do agente da autoridade de


trânsito, no local da infração, quando utilizado o medidor de velocidade fixo ou estático
com dispositivo registrador de imagem que atenda aos termos do §2º do art.1º desta Re-
solução.
§ 2º A utilização de instrumentos ou equipamentos medidores de velocidade em
trechos da via com velocidades inferiores às regulamentadas no trecho anterior, deve ser
precedida de estudos técnicos, nos termos do modelo constante do Anexo I desta Resolu-
ção, que devem ser revistos toda vez que ocorrerem alterações nas suas variáveis.
...
Art. 4º A notificação da autuação/penalidade deve conter, além do disposto no
CTB e na legislação complementar, a velocidade medida pelo instrumento ou equipamen-
to medidor de velocidade, a velocidade considerada para efeito da aplicação da penali-
dade e a velocidade regulamentada para a via, todas expressas em km/h.
§1º A velocidade considerada para efeito de aplicação de penalidade é a dife-
rença entre a velocidade medida e o valor correspondente ao seu erro máximo admitido,
todos expressos em km/h.
...
Art. 5º. A fiscalização de velocidade deve ocorrer em vias com sinalização de re-
gulamentação de velocidade máxima permitida (placa R-19), observados os critérios da
engenharia de tráfego, de forma a garantir a segurança viária e informar aos condutores
dos veículos a velocidade máxima permitida para o local.
§ 1º A fiscalização de velocidade com medidor do tipo móvel só pode ocorrer em
vias rurais e vias urbanas de trânsito rápido sinalizadas com a placa de regulamentação
R-19, conforme legislação em vigor e onde não ocorra variação de velocidade em trechos
menores que 5 (cinco) km.
§ 2º Para a fiscalização de velocidade com medidor do tipo fixo, estático ou por-
tátil deve ser observada, entre a placa de regulamentação de velocidade máxima permiti-
da e o medidor, uma distância compreendida no intervalo estabelecido na tabela constan-
te do Anexo III desta Resolução, facultada a repetição da mesma a distâncias menores.
...
Legislação de Trânsito

§ 4º Não é obrigatória a utilização de sinalização vertical de indicação educativa


prevista no Anexo II do CTB.
Art. 6º. Os instrumentos ou equipamentos hábeis para a comprovação de infração
de avanço de sinal vermelho e de parada de veículo sobre a faixa de pedestres na mudan-
ça de sinal luminoso devem obedecer à legislação em vigor.
Parágrafo Único Não é obrigatória a utilização de sinalização vertical de indica-
ção educativa prevista no Anexo II do CTB.

5.7. Dispositivos de uso temporário


São elementos diversos utilizados em situações especiais e temporári-
os como obras e situações de emergência ou perigo, com o objetivo de
alertar os condutores para estas situações, bloquear e/ou canalizar o trânsi-
to, proteger pedestres, trabalhadores, etc.

132 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Temos como tipos de dispositivos de uso temporá-


rio os cones, cilindros, balizadores, cavaletes, tapumes,
fitas zebradas, barreiras, gradis, bandeiras, faixas, entre
outros.

6. Sinalização semafórica
A sinalização semafórica é feita por meio de um equipamento instala-
do no cruzamento e que recebe a denominação de semáforo, podendo ser
utilizado para veículos e/ou para pedestres.
Desta forma, podemos dizer que o semáforo é um dispositivo de con-
trole e segurança de tráfego, que tem por objetivo tornar a circulação do
tráfego mais fluente.
O semáforo utiliza-se de indicações luminosas que são transmitidas
para motoristas e pedestres, alternando o direito de passagem dos veículos e
dos pedestres, em interseções de duas ou mais vias.

6.1. Semáforo veicular


Estas indicações luminosas são compostas de
duas, três ou quatro luzes, sendo suas cores vermelha,
amarela e verde e são usadas exclusivamente para os
veículos. Estas luzes compõe o semáforo veicular.
Vejamos o significado de cada uma destas luzes:
a) luz vermelha: o condutor de veículo que receber esta indicação
luminosa, deve parar o veículo antes da faixa de retenção para ve-
ículos e, consequentemente, antes da faixa de pedestre, aguardan-
do a troca da coloração luminosa, para então colocar o seu veí- Legislação de Trânsito
culo em movimento. Deve desta forma, permanecer parado até
receber autorização de passagem através da luz verde ou autori-
zação de um policial de trânsito. É recomendável que, antes do
condutor colocar o veículo em movimento, conte, pausadamen-
te, até três. É mais seguro para o condutor;
b) luz amarela: o condutor de veículo que receber esta indicação lu-
minosa, deve parar o veículo antes da faixa de retenção para veí-
culos e, consequentemente, antes da faixa de pedestre. Esta indi-
cação significa “atenção” e anuncia a chegada da indicação ver-
melha, que corresponde ao “pare”.
Obs.: Você só deve cruzar a via quando a indicação verde passou
para a amarela e não foi possível frear; você não pode oferecer
risco à segurança do tráfego!
CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 133
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

c) luz verde: o condutor de veículo que receber esta indicação lumi-


nosa, deve seguir em frente, virar à direita ou à esquerda. O con-
dutor deve sempre prestar atenção, pois a preferência será do pe-
destre;

Lembre-se!
O semáforo ordena o fluxo de veículos, al-
ternando o direito de passada.

6.2. Semáforo para pedestres


É um dispositivo que tem por finalidade orientar o pedestre
para que “SIGA” ou “PARE” (espera), ou seja, controla o fluxo de
pedestres.
A indicação é feita através de uma máscara agregada à par-
te interna da lente dos focos e contém legendas ou representações
de bonecos humanos, dando as condições de “SIGA” ou “PARE” (espera).
a) boneco com luz de cor verde fixa: o pedestre que recebe esta indi-
cação pode atravessar a via, a não ser que uma autoridade legal
o proíba;
b) boneco com luz de cor vermelha intermitente: o pedestre que re-
cebe esta indicação e já iniciou a travessia, deve terminá-la e,
aquele que ainda não iniciou a travessia, não a deve fazer. Este
pedestre deve assim, esperar até receber a autorização de passa-
gem, ou seja, a do boneco de luz verde ou de uma autoridade le-
gal;
Legislação de Trânsito

c) boneco com luz de cor vermelha fixa: o pedestre que recebe esta
indicação não deve atravessar a via. Ele precisa esperar até rece-
ber a autorização de passagem do boneco de luz verde,ou de
uma autoridade legal.

6.3. Preferência de passagem


De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro devemos:
dar preferência de passagem aos pedestres que estiverem atra-
vessando a via transversal na qual vai entrar, aos que ainda não
hajam concluído a travessia, quando houver mudança de sinal, e
aos que se encontrem nas faixas a eles destinados, onde não
houver sinalização:

134 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Lembre-se!
Todos os condutores e principamente você, quando conduzindo um
veículo devem respeitar o pedestre.

7. Sinalização de obras
A Sinalização de Obras tem como característica a utilização dos si-
nais e elementos de Sinalização Vertical, Horizontal, Semafórica e de Disposi-
tivos e Sinalização Auxiliares combinados de forma que:
os usuários da via sejam advertidos sobre a intervenção realizada
e possam identificar seu caráter temporário;
sejam preservadas as condições de segurança e fluidez do trânsi-
to e de acessibilidade;
os usuário sejam orientados sobre caminhos alternativos;
sejam isoladas as áreas de trabalho, de forma a evitar a deposi-
ção e/ou lançamento de materiais sobre a via.
Na sinalização de obras, os elementos que compõem a sinalização
vertical de regulamentação, a sinalização horizontal e a sinalização
semafórica têm suas características preservadas.
A sinalização vertical de advertência e as placas de orientação de des-
tino adquirem características próprias de cor, sendo adotadas as combina-
ções das cores laranja e preta. Entretanto, mantém as características de for-
ma, dimensões, símbolos e padrões alfanuméricos:
Os dispositivos auxiliares obedecem as cores já descritas anteriormen-
te, mantendo as características de forma, dimensões, símbolos e padrões
alfanuméricos. São exemplos de sinalização de obras:
Legislação de Trânsito

8. Sinais por gestos


8.1. Sinais por gestos do agente da autoridade
de trânsito
Os gestos são usados pela autoridade legal no trânsito das vias; as
ordens dadas por este agente, prevalecerão sobre as normas definidas por
outros sinais de trânsito e pelas Regras de Circulação, conforme Anexo II, do
Código de Trânsito Brasileiro.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 135


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Então observe:
a) Ordem de parada para todos os veículos que venham
de direções que cortem ortogonalmente a direção
indicada pelos braços estendidos, qualquer que seja o
sentido de seu deslocamento.
b) Ordem de parada obrigatória a todos os veículos.
Quando executadas em interseções, os veículos que já
se encontrarem nela não são obrigados a parar.
c) Ordem de parada para todos os veículos que venham de
direções que cortem ortogonalmente a direção indicada
pelo braço estendido, qualquer que seja o sentido de seu
deslocamento.
d) Ordem de parada para todos os veículos que venham
de direções que cortem ortogonalmente a direção
indicada pelo braço estendido, qualquer que seja o sen-
tido de seu deslocamento.

Lembre-se!
O Agente de Trânsito é a autoridade máxima nas vias públicas. As
ordens emanadas por gestos de agentes de trânsito prevalecem sobre
as demais regras de circulação e normas definidas por outros sinais de
trânsito.

8.2. Sinais por gestos do motorista


Os gestos são usados pelo condutor de veículo ou condutor de bicicle-
Legislação de Trânsito

ta devem usar os seguintes sinais de braço em conformidade com o Anexo II do


Código de Trânsito Brasileiro, onde temos:
a) braço esquerdo sem movimento, com a mão e an-
tebraços levantados em linha reta para cima, signi-
fica que o condutor fará uma conversão à direita;
b) braço esquerdo sem movimento, apontando em
linha reta para a esquerda, significa que o condu-
tor fará uma conversão à esquerda;
c) braço esquerdo movimentado para cima e para
baixo várias vezes, significa que o condutor diminui-
rá a marcha e é possível que irá parar o veículo.

136 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

9. Sinais sonoros

9.1. Sinais sonoros do agente da autoridade de


trânsito
São sinais usados pelos agentes da autoridade de trânsito (com auxí-
lio de apito) e normalmente utilizados para controlar o fluxo de veículos.

SINAL SIGNIFICADO EMPREGO


L iberar o trânsito em direção/sentido
Um silvo breve. Siga indicado pelo agente.

Dois silvos breves. Pa r e Indicar parada obrigatória.

Quando for necessário fazer diminuir a


Um silvo longo. D i m i n u i r a m a r ch a marcha dos veículos.

Os sinais sonoros devem ser utilizados em conjunto com os gestos


dos agentes.

9.2. Sinais sonoros feitos pelos motoristas


O sinal sonoro feito pelos motoristas, nada mais é do que a utilização
da buzina do veículo, que deve soada com um breve toque e tem a função
de advertir os outros condutores de veículos ou pedestres, sendo que o seu
uso é regulado pelo artigo 41 do CTB.
Art. 41. O condutor de veículo só poderá fazer uso de buzina, desde que em toque
breve, nas seguintes situações:
I- para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes;
II - fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um condutor
que se tem o propósito de ultrapassá-lo. Legislação de Trânsito

10. Ordem de prevalência de sinalização


Em locais onde exista mais de uma sinalização e por ventura elas de-
terminem coisas diferentes a serem feitas, você deve sempre lembrar que as
ordens emanadas pelos agentes da autoridade de trânsito, tem prioridade
sobre as demais sinalizações, conforme o artigo 89 do CTB.
Art. 89. A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência:
I- as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros
sinais;
II - as indicações do semáforo sobre os demais sinais;
III - as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 137


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

ATIVIDADE VIII

01) DEFINA
a) Sinalização de trânsito.

b) Sinalização vertical.

c) Placas de indicação.
Legislação de Trânsito

d) Placas de regulamentação.

e) Placas de advertência.

138 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

02) RESPONDA
Dê o significado das placas a seguir e escreva a qual grupo elas perten-
cem:

1) ____________________ 7) _______________________

____________________ _______________________

2) ____________________ 8) _______________________

____________________ _______________________

3) ____________________ 9) _______________________

____________________ _______________________

4) ____________________ 10) _______________________

____________________ _______________________
Legislação de Trânsito

5) ____________________ 11) _______________________

____________________ _______________________

6) ____________________ 12) _______________________

____________________ _______________________

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 139


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

13) ____________________ 21) ___________________


____________________
___________________

14) ____________________
22) ___________________
____________________
___________________

15) ____________________
____________________ 23) ___________________

___________________

16) ____________________
____________________
24) ___________________

___________________

17) ____________________
____________________

25) ___________________

___________________
18) ____________________
Legislação de Trânsito

____________________

26) ___________________

19) ____________________ ___________________

___________________
27) ___________________

___________________
20) ___________________
___________________

140 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

03) DIFERENCIE
Placas de advertência - placas de regulamentação.

04) CLASSIFIQUE
a) Placas de localização e identificação de destino.

Legislação de Trânsito
b) Placas de orientação de destino.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 141


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

05) ASSINALE COM UM “X” A ÚNICA ALTERNATIVA CORRETA


I. As placas de regulamentação, indicam:
a) ( ) orientação ao usuário - turista dentro do contexto trânsito;
b) ( ) aos condutores, o momento em que atingem seu destino ou em que
ultrapassam determinado marco referencial;
c) ( ) as limitações, proibições ou restrições, bem como o que se pode e o
que não se pode fazer nas vias públicas e, cuja violação constitui uma
infração ou contravenção no trânsito;
d) ( ) ao usuário, informações úteis durante o seu deslocamento, orientan-
do-o quanto às suas viagens internas à cidade, quanto à direção das
diversas localidades, ou ainda, indicando a existência de determina-
dos serviços.

II. As placas de serviços auxiliares, indicam:


a) ( ) aos condutores de veículo, o sentido de circulação da via em que
pretendem entrar ou cruzar;
b) ( ) aos condutores e pedestres, os locais onde os mesmos podem dispor
dos serviços indicados;
c) ( ) ao condutor, a direção de determinados lugares, bem como infor-
mam a distância das diversas localidades, de modo a orientar o seu
percurso;
d) ( ) aos condutores e pedestres, a existência de perigo ou situação inespe-
rada na via.

III. As placas de pré-sinalização, indicam:


Legislação de Trânsito

a) ( ) o itenerário que o condutor deve seguir para retornar ou virar à es-


querda;
b) ( ) ao condutor de veículo o sentido de circulação da via em que preten-
de entrar ou cruzar;
c) ( ) que a rodovia está interrompida por motivos ocasionais, indicando
desta forma se um trecho, ou toda a rodovia se encontra intransitável
ou não;
d) ( ) ao condutor, o momento em que atinge seu destino ou em que ultra-
passa determinado marco referencial.

142 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

IV. As placas de sentido de circulação, indicam:


a) ( ) as limitações, proibições ou restrições, bem como o que podemos ou
não fazer nas vias públicas e, cuja violação constitui uma infração ou
contravenção no trânsito;
b) ( ) ao usuário a existência de perigo ou situação inesperada na via;
c) ( ) aos condutores de veículo o sentido de circulação da via em que pre-
tendem entrar ou cruzar;
d) ( ) ao usuário, informações úteis durante o seu deslocamento, orientan-
do-o quanto às suas viagens internas à cidade, quanto à direção das
diversas localidades, ou ainda, indicando a existência de determina-
dos serviços.

06) PENSE E ESCREVA


Sobre sinalização de trânsito e a legislação de trânsito.

Legislação de Trânsito

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 143


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

07) DEFINA
a) Sinalização horizontal.

b) Inscrições no pavimento.

08) DIFERENCIE
a) Sinalização vertical - sinalização horizontal.

b) Símbolos - legendas.

09) PENSE E ESCREVA


Legislação de Trânsito

a) Qual a função das marcas viárias.

b) Qual o uso das marcas viárias.

144 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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10) DIFERENCIE E EXEMPLIFIQUE


Quanto ao padrão de traçado e cor, diferencie e exemplifique as mar-
cas viárias.
a)

b)

c)

d)

Legislação de Trânsito

11) DEFINA
Dispositivos auxiliares à sinalização.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 145


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12) RESPONDA
a) O que são dispositivos delimitadores?

b) Em quantos itens se dividem os dispositivos delimitadores e quais são


eles?

c) O que são pavimentos especiais?

d) Em quantos itens se dividem os pavimentos especiais, e quais são


eles?

e) O que são dispositivos de alerta?


Legislação de Trânsito

f) Em quantos itens se dividem os dispositivos de alerta e quais são eles?


Dê as características de cada um.

146 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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13) DIFERENCIE
a) Balizadores - botões.

b) Calotas - prismas.

c) Marcadores de perigo - marcadores de alinhamento.

14) DEFINA
Sinalização semafórica.

15) DIFERENCIE Legislação de Trânsito


a) Sinalização vertical - sinalização semafórica.

b) Semáforo veicular - semáforo para pedestres.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 147


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

16) EXPLIQUE
a) A função da indicação luminosa vermelha no semáforo veicular.

b) A função da indicação luminosa amarela no semáforo veicular.

c) A função da indicação luminosa verde no semáforo veicular.

d) A função do boneco com luz de cor verde fixa.

e) A função do boneco com luz vermelha intermitente.

f) A função do boneco com luz vermelha fixa.


Legislação de Trânsito

17) RESPONDA
a) O que diz o artigo 86 do Código de Trânsito Brasileiro?

148 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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b) O que diz o artigo 80 do Código de Trânsito Brasileiro?

c) O que diz o artigo 89 do Código de Trânsito Brasileiro?

18) IDENTIFIQUE
I - Cada gesto do Agente de Autoridade de Trânsito.
a)

b)

c) Legislação de Trânsito

II - Cada gesto do condutor, conforme as ilustrações a seguir.


a)

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 149


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b)

c)

19) COMPLETE
Complete com o significado e o emprego de cada um dos tipos de silvo
que pode dar o agente da autoridade de trânsito.
a) Um silvo breve.

b) Um silvo longo.

c) Dois silvos breves.


Legislação de Trânsito

20) PENSE E ESCREVA


Sobre o que diz o Código de Trânsito Brasileiro sobre a sinalização de
trânsito.

150 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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Legislação de Trânsito

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 151


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Legislação de Trânsito

152 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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UNIDADE IX
REGRAS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA

1. Condições básicas
Neste aprendizado a distância e, especificamente, nesta parte de Re-
gras de Circulação, é necessário você saber que um comportamento ade-
quado no trânsito, exige que o indivíduo tenha ao menos três condições bá-
sicas que são:
ter estímulos ou situações que possam
ser percebidos e observados o mais
rápido possível, a fim de que aconte-
ça, efetivamente, uma adaptação
comportamental ideal;
ter reflexos rápidos para perceber situ-
ações novas a todo momento, bem
como ter reações adequadas.
Desta forma, o indivíduo não pode ter deficiências que venham
prejudicá-lo (ou a outros), como as sensoriais ou mentais.
ter uma aprendizagem eficiente das normas que regem o trânsi-
to, enquanto sistema que possibilita segurança, confiança e con-
forto a todos os usuários, sendo estes condutores ou pedestres.

2. Da utilização pelo condutor


Quando um condutor de veículo utiliza uma via para sua locomoção
(ou para estacionar sobre ela), esta utilização deve ser segura, confiável, efi- Legislação de Trânsito
ciente e, principalmente, racional. O condutor deve adotar um comporta-
mento adequado na via pública, objetivando um tráfego mais fluido e contri-
buindo assim, para uma melhor qualidade de vida do ser humano.
Ao nos utilizarmos de uma via, devemos ter atitudes, tais como:
seguir e praticar as regras de circulação e sinalização;
ter consciência de que se não seguirmos estas normas, comete-
remos infrações no trânsito e, o que é pior, cometeremos aciden-
tes;
estacionar somente onde for autorizado;
fazer as conversões de acordo com o que é necessário e seguro;
respeitar o pedestre, pois o pedestre sempre tem a preferência;

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 153


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

respeitar os demais condutores;


respeitar o policial de trânsito.

3. O trânsito
Conforme é definido no Código de Trânsito Brasileiro em seu Anexo I
- CONCEITOS E DEFINIÇÕES, Trânsito é: “TRÂNSITO - movimentação e
imobilização de veículos, pessoas e animais nas vias terrestres.”
Esta movimentação nas vias terrestres, deve ser ordenada e seguir
normas, para que além de haver fluidez no trânsito, os acidentes diminuam e
se possa, definitivamente, ter um trânsito seguro e confiável em nossas vias.
É de domínio público que o trânsito no Brasil é uma questão de com-
portamento; desta forma, educar para o trânsito sempre deve ser a meta
principal, visando uma mudança de comportamento adequado à realidade.
Assim, a preocupação deste curso à distância é fornecer uma educa-
ção baseada na realidade brasileira, objetivando uma participação na for-
mação dos futuros condutores de veículos de forma que eles venham propi-
ciar uma segurança e confiabilidade no trânsito.

4. O sistema de trânsito
O sistema de trânsito é todo um conjunto de vários elementos que
tem por finalidade a realização de um objetivo em comum.
Este objetivo em comum é o deslocamento, o partir e chegar a um
determinado local com segurança e conforto.
Porém, este objetivo em comum só será atingido quando cada ele-
mento participante do processo do sistema de trânsito cumprir com os seus
Legislação de Trânsito

deveres e obrigações, alcançando àquela meta sem sofrer dano algum.


Desta forma, o sistema
de trânsito é uma constante
preocupação da grande maio-
ria dos países pois, colocar em
prática leis e estudos, conduzirá
todos os indivíduos a um trânsi-
to seguro e confiável.

154 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

5. O homem
Como já vimos, o sistema de trânsito é um
conjunto de elementos que tem por finalidade a
realização de um objetivo comum.
O trânsito é a utilização das vias públicas
por pessoas, veículos e animais.
O homem, sendo ele condutor ou pedes-
tre, é o seu elemento mais complexo, pois é o
único que tem a maior probabilidade de desorga-
nizar o sistema; logo, desta desorganização, sur-
girão problemas, tais como: os acidentes, a não
fluidez do trânsito e o não cumprimento às nor-
mas.
Neste contexto, o homem é: condutor,
passageiro, pedestre, projetista e fabricante de veículo e, ainda projetista,
construtor, conservador, sinalizador e fiscalizador das vias.
Pela complexidade de funções por ele exercidas, o homem enquanto
elemento mais importante neste sistema, é o agente que dispõe de raciocí-
nio, inteligência e reflexos.
Pelo fato do homem ser o elemento mais complexo e mais importante
dentro do Sistema de Trânsito e, por adotar um comportamento inadequado
nas vias públicas (seja como condutor ou pedestre), verificamos o porquê
dos acidentes de trânsito.
Em nosso país, morrem aproximadamente 19 mil pessoas no local de
acidentes (dados dos DETRANs). As
recentes pesquisas nos informam
que: 90% dos acidentes nas rodovias Legislação de Trânsito
acontecem por imprudência dos
condutores, 6% dos acidentes acon-
tecem por defeitos ou má conserva-
ção das pistas e apenas 4% aconte-
cem por problemas mecânicos dos
veículos.
A partir destes resultados, o homem é visto como o grande responsá-
vel pelos acidentes e, este aspecto só mudará quando houver um processo
de conscientização em que todos os indivíduos passem a se respeitar e a
obedecer as regras de circulação; esta é uma tarefa essencialmente destina-
da ao homem. Sendo assim, você deverá respeitar estes conceitos.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 155


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6. Objetivos das regras de circulação


As regras de circulação têm por objetivo orientar o condutor quanto
à circulação pelas vias públicas, de acor-
do com a Lei em vigor. Estas regras de-
terminarão o comportamento do condu-
tor na via.
Seguindo tais regras, o condutor
terá um comportamento adequado nas
vias públicas, ou seja, estará fazendo e
participando de um trânsito seguro e
confiável.
Em conformidade com o Código de Trânsito Brasileiro, Capítulo III,
das Normas Gerais de Circulação e Conduta.
Além disso, para sua melhor compreensão, incluímos algumas ilustra-
ções relativas a este assunto.

7. Das normas gerais de circulação e conduta


Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem:
I- abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o
trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a
propriedades públicas ou privadas;
II - abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depositan-
do ou abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela criando qual-
quer outro obstáculo.
Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor
deverá verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de
uso obrigatório, bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente para che-
Legislação de Trânsito

gar ao local de destino.


Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigin-
do-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá
às seguintes normas:
I- a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções
devidamente sinalizadas;

156 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre


o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista,
considerando-se, no momento a velocidade e as condições do local, da
circulação, do veículo e as condições climáticas;
III - quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem
de local não sinalizado, terá preferência de passagem:
a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que
estiver circulando por ela;
b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela;
c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor;

IV - quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circulação no


mesmo sentido, são as da direita destinadas ao deslocamento dos veícu-
los mais lentos e de maior porte, quando não houver faixa especial a eles
destinada, e as da esquerda, destinadas à ultrapassagem e ao desloca-
mento dos veículos de maior velocidade;

Legislação de Trânsito

V- o trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamentos, só


poderá ocorrer para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas es-
peciais de estacionamento;

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 157


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VI - os veículos precedidos de batedores terão prioridade de passagem, res-


peitadas as demais normas de circulação;

VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia,


os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prio-
ridade de trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e parada,
quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositi-
vos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente,
observadas as seguintes disposições:
a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade
dos veículos, todos os condutores deverão deixar livre a passagem pela
faixa da esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessário;
b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no passeio,
só atravessando a via quando o veículo já tiver passado pelo local;
c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha inter-
mitente só poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de ur-
gência;
d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com
velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obedeci-
das as demais normas deste Código;
Legislação de Trânsito

VIII - os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em aten-


dimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da
prestação de serviço, desde que devidamente sinalizados, devendo estar
identificados na forma estabelecida pelo CONTRAN;

158 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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IX - a ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela es-


querda, obedecida a sinalização regulamentar e as demais normas
estabelecidas neste Código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado
estiver sinalizando o propósito de entrar à esquerda;
X- todo condutor deverá, antes de efetuar uma ultrapassagem, certificar-se
de que:
a) nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra para
ultrapassá-lo;
b) quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o pro-
pósito de ultrapassar um terceiro;
c) a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficiente
para que sua manobra não ponha em perigo ou obstrua o trânsito que
venha em sentido contrário;
XI - todo condutor ao efetuar a ultrapassagem deverá:
a) indicar com antecedência a manobra pretendida, acionando a luz
indicadora de direção do veículo ou por meio de gesto convencional de
braço;

b) afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, de forma que


deixe uma distância lateral de segurança;
Legislação de Trânsito

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 159


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c) retomar, após a efetivação da manobra, a faixa de trânsito de origem,


acionando a luz indicadora de direção do veículo ou fazendo gesto con-
vencional de braço, adotando os cuidados necessários para não pôr em
perigo ou obstruir o trânsito dos veículos que ultrapassou;

XII - os veículos que se deslocam sobre trilhos terão preferência de passagem


sobre os demais, respeitadas as normas de circulação.
§ 1º. As normas de ultrapassagem previstas nas alíneas a e b do inciso X e a e b
do inciso XI aplicam-se à transposição de faixas, que pode ser realizada tanto pela faixa
da esquerda como pela da direita.
§ 2º. Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo,
em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segu-
rança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade
dos pedestres.
Art. 30. Todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem o propósito de
ultrapassá-lo, deverá:
I- se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a faixa da
direita, sem acelerar a marcha;
Legislação de Trânsito

II - se estiver circulando pelas demais faixas, manter-se naquela na qual está


circulando, sem acelerar a marcha.

160 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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Parágrafo único. Os veículos mais lentos, quando em fila, deverão manter distân-
cia suficiente entre si para permitir que veículos que os ultrapassem possam se intercalar
na fila com segurança.

Art. 31. O condutor que tenha o propósito de ultrapassar um veículo de transporte


coletivo que esteja parado, efetuando embarque ou desembarque de passageiros, deverá
reduzir a velocidade, dirigindo com atenção redobrada ou parar o veículo com vistas à
segurança dos pedestres.
Art. 32. O condutor não poderá ultrapassar veículos em vias com duplo sentido
de direção e pista única, nos trechos em curvas e em aclives sem visibilidade suficiente, nas
passagens de nível, nas pontes e viadutos e nas travessias de pedestres, exceto quando
houver sinalização permitindo a ultrapassagem.
Art. 33. Nas interseções e suas proximidades, o condutor não poderá efetuar ultra-
passagem.
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que
pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou
vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade.

Legislação de Trânsito

Art. 35. Antes de iniciar qualquer manobra que implique um deslocamento lateral,
o condutor deverá indicar seu propósito de forma clara e com a devida antecedência, por
meio da luz indicadora de direção de seu veículo, ou fazendo gesto convencional de bra-
ço.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 161


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Parágrafo único. Entende-se por deslocamento lateral a transposição de faixas,


movimentos de conversão à direita, à esquerda e retornos.
Art. 36. O condutor que for ingressar numa via, procedente de um lote lindeiro a
essa via, deverá dar preferência aos veículos e pedestres que por ela estejam transitando.
Art. 37. Nas vias providas de acostamento, a conversão à esquerda e a operação
de retorno deverão ser feitas nos locais apropriados e, onde estes não existirem, o condu-
tor deverá aguardar no acostamento, à direita, para cruzar a pista com segurança.
Art. 38. Antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em lotes lindeiros,
o condutor deverá:
I- ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o máximo possível do bor-
do direito da pista e executar sua manobra no menor espaço possível;

II - ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o máximo possível de


seu eixo ou da linha divisória da pista, quando houver, caso se trate de
uma pista com circulação nos dois sentidos, ou do bordo esquerdo, tra-
tando-se de uma pista de um só sentido.
Legislação de Trânsito

Parágrafo único. Durante a manobra de mudança de direção, o condutor deverá


ceder passagem aos pedestres e ciclistas, aos veículos que transitem em sentido contrário
pela pista da via da qual vai sair, respeitadas as normas de preferência de passagem.
Art. 39. Nas vias urbanas, a operação de retorno deverá ser feita nos locais para
isto determinados, quer por meio de sinalização, quer pela existência de locais apropria-
dos, ou, ainda, em outros locais que ofereçam condições de segurança e fluidez, observa-
das as características da via, do veículo, das condições meteorológicas e da movimenta-
ção de pedestres e ciclistas.

162 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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Art. 40. O uso de luzes em veículo obedecerá às seguintes determinações:


I- o condutor manterá acesos os faróis do veículo, utilizando luz baixa, du-
rante a noite e durante o dia nos túneis providos de iluminação pública;
II - nas vias não iluminadas o condutor deve usar luz alta, exceto ao cruzar
com outro veículo ou ao segui-lo;
III - a troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto período de
tempo, com o objetivo de advertir outros motoristas, só poderá ser utiliza-
da para indicar a intenção de ultrapassar o veículo que segue à frente ou
para indicar a existência de risco à segurança para os veículos que circu-
lam no sentido contrário;
IV - o condutor manterá acesas pelo menos as luzes de posição do veículo
quando sob chuva forte, neblina ou cerração;
V- o condutor utilizará o pisca-alerta nas seguintes situações:
a) em imobilizações ou situações de emergência;
b) quando a regulamentação da via assim o determinar;
VI - durante a noite, em circulação, o condutor manterá acesa a luz de placa;
VII - o condutor manterá acesas, à noite, as luzes de posição quando o veículo
estiver parado para fins de embarque ou desembarque de passageiros e
carga ou descarga de mercadorias.
Parágrafo único. Os veículos de transporte coletivo regular de passageiros, quan-
do circularem em faixas próprias a eles destinadas, e os ciclos motorizados deverão utili-
zar-se de farol de luz baixa durante o dia e a noite.
Art. 41. O condutor de veículo só poderá fazer uso de buzina, desde que em toque
breve, nas seguintes situações:
I- para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes;
II - fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um condutor
que se tem o propósito de ultrapassá-lo.
Art. 42. Nenhum condutor deverá frear bruscamente seu veículo, salvo por razões
de segurança.
Legislação de Trânsito
Art. 43. Ao regular a velocidade, o condutor deverá observar constantemente as
condições físicas da via, do veículo e da carga, as condições meteorológicas e a intensi-
dade do trânsito, obedecendo aos limites máximos de velocidade estabelecidos para a
via, além de:
I- não obstruir a marcha normal dos demais veículos em circulação sem
causa justificada, transitando a uma velocidade anormalmente reduzida;
II - sempre que quiser diminuir a velocidade de seu veículo deverá antes cer-
tificar-se de que pode fazê-lo sem risco nem inconvenientes para os outros
condutores, a não ser que haja perigo iminente;
III - indicar, de forma clara, com a antecedência necessária e a sinalização
devida, a manobra de redução de velocidade.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 163


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Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo


deve demonstrar prudência especial, transitando em velocidade moderada, de forma que
possa deter seu veículo com segurança para dar passagem a pedestre e a veículos que
tenham o direito de preferência.

Art. 45. Mesmo que a indicação luminosa do semáforo lhe seja favorável, nenhum
condutor pode entrar em uma interseção se houver possibilidade de ser obrigado a imobi-
lizar o veículo na área do cruzamento, obstruindo ou impedindo a passagem do trânsito
transversal.
Art. 46. Sempre que for necessária a imobilização temporária de um veículo no
leito viário, em situação de emergência, deverá ser providenciada a imediata sinalização
de advertência, na forma estabelecida pelo CONTRAN.
Art. 47. Quando proibido o estacionamento na via, a parada deverá restringir-se
ao tempo indispensável para embarque ou desembarque de passageiros, desde que não
interrompa ou perturbe o fluxo de veículos ou a locomoção de pedestres.
Parágrafo único. A operação de carga ou descarga será regulamentada pelo ór-
gão ou entidade com circunscrição sobre a via e é considerada estacionamento.
Art. 48. Nas paradas, operações de carga
ou descarga e nos estacionamentos, o veículo deve-
rá ser posicionado no sentido do fluxo, paralelo ao
bordo da pista de rolamento e junto à guia da cal-
çada (meio-fio), admitidas as exceções devidamen-
te sinalizadas.
Legislação de Trânsito

§ 1º. Nas vias providas de acostamento, os


veículos parados, estacionados ou em operação de
carga ou descarga deverão estar situados fora da
pista de rolamento.
§ 2º. O estacionamento dos veículos motorizados de duas rodas será feito em po-
sição perpendicular à guia da calçada (meio-fio) e junto a ela, salvo quando houver sina-
lização que determine outra condição.
§ 3º. O estacionamento dos veículos sem abandono do condutor poderá ser feito
somente nos locais previstos neste Código ou naqueles regulamentados por sinalização
específica.
Art. 49. O condutor e os passageiros não deverão abrir a porta do veículo, deixá-
la aberta ou descer do veículo sem antes se certificarem de que isso não constitui perigo
para eles e para outros usuários da via.

164 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Parágrafo único. O embarque e o desembarque devem ocorrer sempre do lado


da calçada, exceto para o condutor.
Art. 50. O uso de faixas laterais de domínio e das áreas adjacentes às estradas e
rodovias obedecerá às condições de segurança do trânsito estabelecidas pelo órgão ou
entidade com circunscrição sobre a via.
Art. 51. Nas vias internas pertencentes a condomínios constituídos por unidades
autônomas, a sinalização de regulamentação da via será implantada e mantida às
expensas do condomínio, após aprovação dos projetos pelo órgão ou entidade com cir-
cunscrição sobre a via.
Art. 52. Os veículos de tração animal serão conduzidos pela direita da pista, junto
à guia da calçada (meio-fio) ou acostamento, sempre que não houver faixa especial a eles
destinada, devendo seus condutores obedecer, no que couber, às normas de circulação
previstas neste Código e às que vierem a ser fixadas pelo órgão ou entidade com circuns-
crição sobre a via.
Art. 53. Os animais isolados ou em grupos só podem circular nas vias quando
conduzidos por um guia, observado o seguinte:
I- para facilitar os deslocamentos, os rebanhos deverão ser divididos em
grupos de tamanho moderado e separados uns dos outros por espaços
suficientes para não obstruir o trânsito;
II - os animais que circularem pela pista de rolamento deverão ser mantidos
junto ao bordo da pista;
Art. 57. Os ciclomotores devem ser conduzidos pela direita da pista de rolamento,
preferencialmente no centro da faixa mais à direita ou no bordo direito da pista sempre
que não houver acostamento ou faixa própria a eles destinada, proibida a sua circulação
nas vias de trânsito rápido e sobre as calçadas das vias urbanas.
Parágrafo único. Quando uma via comportar duas ou mais faixas de trânsito e a
da direita for destinada ao uso exclusivo de outro tipo de veículo, os ciclomotores deverão
circular pela faixa adjacente à da direita.
Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas
deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não
for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de
Legislação de Trânsito
circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores.
Parágrafo único. A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá
autorizar a circulação de bicicletas no sentido contrário ao fluxo dos veículos automotores,
desde que dotado o trecho com ciclofaixa.
Art. 59. Desde que autorizado e devidamente sinalizado pelo órgão ou entidade
com circunscrição sobre a via, será permitida a circulação de bicicletas nos passeios.

8. Regras para conversões


As conversões - à direita ou à esquerda - devem ser executadas sem-
pre com muita atenção e o condutor jamais pode esquecer de usar a seta
indicadora de mudança de direção com antecedência.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 165


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8.1. Conversões à direita

O condutor que desejar executar uma conversão à direita, deve to-


mar as seguintes providências:
a) ao dirigir o veículo, deve fazê-lo com a maior antecedência possí-
vel para a faixa da direita;
b) ao fazer a manobra, entrar na outra via o mais próximo possível
da direita.
Se o condutor iniciar a conversão com as rodas do veículo muito
próximas à borda da via, elas baterão na guia; se o condutor abrir em de-
masia o ângulo da conversão, ele invadirá a outra faixa da via onde se pre-
tende entrar.
O condutor deve respeitar a sinalização de trânsito e, principalmente,
a preferência do pedestre.

8.2. Conversões à esquerda


Quando o condutor desejar executar uma conversão à esquerda, sua
atenção deve ser redobrada; além disso, deve tomar as seguintes providênci-
Legislação de Trânsito

as:
a) conversão à esquerda, em uma via de mão única para outra de
mão dupla:

166 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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O condutor deve aproximar-se da faixa da esquerda e fazer a conver-


são entrando à esquerda do ponto de interseção, tomando a faixa da direita
da outra via.
b) conversão à esquerda, de uma via de mão única para outra via
também de mão única:

O condutor deve aproximar-se pela faixa da esquerda, obedecendo


às mesmas regras para a conversão à direita com relação à distância da bor-
da da pista, completando a conversão ao entrar na faixa da esquerda.
Se o condutor iniciar a conversão com as rodas do veículo muito
próximas à borda da via, elas baterão na guia; se o condutor abrir em de-
masia o ângulo da conversão, ele invadirá a outra faixa da via, onde se pre-
tende entrar.
c) conversão à esquerda, de uma via de mão dupla para outra tam-
bém de mão dupla:

Legislação de Trânsito

O condutor deve aproximar-se com as rodas esquerdas do veículo o


máximo possível do centro da via.
O condutor deve prestar atenção porque ele entrará na faixa da direi-
ta da outra via; desta forma, fará a conversão passando à esquerda do
ponto de interseção.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 167


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d) conversão à esquerda, de uma via de mão dupla para outra de


mão única:

O condutor deve aproximar-se o máximo possível do centro da via,


fazendo a conversão antes de chegar ao centro da interseção.
O condutor deve deixar o cruzamento pela faixa esquerda da via em
que ele está entrando.
e) conversão à esquerda, de uma via de mão dupla para outra via
com quatro faixas (duas faixas em cada direção):
Legislação de Trânsito

O condutor deve aproximar-se com as rodas do veículo o máximo do


centro da via. A conversão será feita após chegar ao centro do cruzamento,
sendo que, desta forma, o condutor não entrará na contramão:
quando o condutor completar a conversão poderá estar na faixa
de ultrapassagem ( a faixa da esquerda); sendo assim, se o tráfe-
go permitir, o condutor deverá deixar esta faixa e entrar na faixa
da direção;
não havendo pista de aceleração (ou quando ela é muito curta),
o condutor deve parar e esperar um espaço suficiente para en-
trar acelerando, não atrapalhando desta forma o fluxo e não
provocando acidentes.

168 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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9. Regras de segurança
Quando vamos circular pelas vias, existem algumas determinações
que devem ser obedecidas para segurança de condutores e passageiros.
Elas estão especificadas nos artigos 54, 55, 64 e 65 do CTB.
Art. 54. Os condutores de motocicletas, motone-
tas e ciclomotores só poderão circular nas vias:
I- utilizando capacete de segurança, com
viseira ou óculos protetores;
II - segurando o guidom com as duas
mãos;
III - usando vestuário de proteção, de acor-
do com as especificações do
CONTRAN.
Art. 55. Os passageiros de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão ser
transportados:
I- utilizando capacete de segurança;
II - em carro lateral acoplado aos veículos ou em assento suplementar atrás
do condutor;
III - usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do
CONTRAN.
Art. 64. As crianças com idade inferior a dez anos devem ser transportadas nos
bancos traseiros, salvo exceções regulamentadas pelo CONTRAN.
Art. 65. É obrigatório o uso do cinto de segurança para con-
dutor e passageiros em todas as vias do território nacional, salvo em
situações regulamentadas pelo CONTRAN.

Legislação de Trânsito

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 169


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ATIVIDADE IX

01) ESCREVA
O objetivo das regras de circulação.

02) RESPONDA
a) De que forma se faz a circulação?

b) Que preceitos devem ser seguidos ao se fazer uma ultrapassagem?


Legislação de Trânsito

c) Como se classificam as vias e qual a velocidade máxima em cada


uma delas?

170 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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03) ASSINALE COM UM “X” A ÚNICA ALTERNATIVA CORRETA

I. Todo condutor antes de entrar em outra via, deverá:


a) ( ) • assegurar-se de que pode efetuar a manobra sem considerar os de-
mais usuários;
• não fazer o sinal indicativo de sua intenção;
• ao dobrar à esquerda, em interseções de vias de sentido duplo de
trânsito, não atingir, primeiramente, a zona central de cruzamento;
• ao dobrar à direita, não deve aproximar-se da margem direita da
via.
b) ( ) • assegurar-se de que pode efetuar a manobra sem perigo para os
demais usuários;
• fazer o sinal indicativo de sua intenção;
• para dobrar à esquerda, em interseções de vias de sentido duplo de
trânsito, atingir, primeiramente, a zona central de cruzamento;
• para virar à direita, aproximar-se, ao máximo, da margem direita
da via.
c) ( ) • assegurar-se de que pode efetuar a manobra sem perigo para os
demais usuários;
• fazer o sinal indicativo de sua intenção;
• para dobrar à esquerda, em interseções de vias de sentido duplo de
trânsito, atingir, primeiramente, a zona central de cruzamento;
• para virar à direita, não precisa usar o sinal indicativo de sua inten-
ção.
Legislação de Trânsito
d) ( ) • assegurar-se de que pode efetuar a manobra sem perigo para os
demais usuários;
• quando o condutor desejar fazer a manobra (seja ela qual for), não
precisa fazer o sinal indicativo de sua intenção;
• para dobrar à esquerda, em interseções de vias de sentido duplo de
trânsito, atingir, primeiramente, a zona central de cruzamento;
• para virar a direita, aproximar-se, ao máximo, da margem direita
da via.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 171


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

II. Sobre o veículo em movimento:


a) ( ) • quando veículos, transitando por direções que se cruzem, se apro-
ximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem o que
vier da direita;
• todo veículo em movimento deve ocupar a faixa mais à direita da
pista de rolamento, quando não houver faixa especial a ele destinada;
• quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de trânsito
no mesmo sentido, ficarão as da esquerda destinadas à ultrapassa-
gem e ao deslocamento do veículos de maior velocidade;
• nas vias de mão única com retorno ou entrada à esquerda, é per-
mitida a ultrapassagem pela direita, se o condutor do veículo que esti-
ver à esquerda não indicar, por sinal, que vai entrar para esse lado.
b) ( ) • nas vias de mão única com retorno ou entrada à esquerda é permi-
tida a ultrapassagem pela direita, se o condutor do veículo que estiver
à esquerda indicar, por sinal, que vai entrar para esse lado;
• os veículos destinados a socorros de incêndio, as ambulâncias e os
de Polícia, além de prioridade, gozam de livre trânsito e estacionamen-
to quando, devidamente identificados por dispositivos de alarme sono-
ro e de luz vermelha intermitente, estiverem em serviço de emergência;
• os veículos precedidos de batedores terão prioridade no trânsito,
respeitadas as demais regras de circulação;
• todo veículo em movimento deve ocupar a faixa mais à esquerda da
pista de rolamento, quando não houver faixa especial a ele destinada.
c) ( ) • os veículos que transportarem passageiros terão prioridade de trân-
sito sobre os de carga, respeitadas as demais regras de circulação;
• todo veículo em movimento deve ocupar a faixa mais à direita da
pista de rolamento, quando não houver faixa especial a ele destinada;
• quando veículos, transitando por direções que se cruzem, se apro-
ximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem o que
vier da direita;
• quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de trânsito
Legislação de Trânsito

no mesmo sentido, ficarão as da direita destinadas à ultrapassagem e


ao deslocamento dos veículos de maior velocidade.
d) ( ) • quando veículos, transitando por direções que se cruzem, se apro-
ximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem o que
vier da direita;
• quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de trânsito
no mesmo sentido, ficarão as da esquerda destinadas à ultrapassa-
gem e ao deslocamento dos veículos de maior velocidade;
• os veículos destinados a socorros de incêndio, as ambulâncias e os
de Polícia, além de prioridade, gozam de livre trânsito e estacionamen-
to quando, devidamente identificados por dispositivos de alarme sono-
ro e de luz vermelha intermitente, estiverem em serviço de emergência;
• nas vias de mão única com retorno ou entrada à esquerda é permi-
tida a ultrapassagem pela direita, se o condutor do veículo que estiver
à esquerda indicar, por sinal, que vai entrar para esse lado.
172 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

III. A autoridade de trânsito poderá:


a) ( ) • instituir sentido único de trânsito em determinadas vias públicas ou
em parte delas;
• fixar áreas de estacionamento;
• disciplinar a colocação de ondulações transversais no sentido de
circulação dos veículos, em vias de trânsito local, bem como nas pro-
ximidades de escolas ou outros estabelecimentos de ensino de 1º. e
2º. graus, na forma em que dispuser o Conselho Nacional Trânsito;
• estabelecer limites de velocidade, peso e dimensões, para cada via,
respeitados os limites máximos previstos neste Regulamento.
b) ( ) • proibir o trânsito de veículos, bem como a passagem e o trânsito
de animais em determinadas vias;
• estabelecer limites de velocidade, peso e dimensões, para cada via,
e não há necessidade de se respeitar os limites máximos previstos no
Código de Trânsito Brasileiro;
• proibir conversões à esquerda ou à direita e de retorno;
• determinar restrições de uso das vias ou partes delas, mediante fixa-
ção de locais, horários e períodos destinados ao estacionamento,
embarque ou desembarque de passageiros e carga e descarga.
c) ( ) • instituir sentido único de trânsito em determinadas vias públicas ou
em partes delas;
• não pode fixar áreas de estacionamento;
• disciplinar a colocação de ondulações transversais no sentido de cir-
culação dos veículos, em vias de trânsito local, bem como nas proximi-
dades de escolas e outros estabelecimentos de ensino de 1º. e 2º.
graus, na forma em que dispuser o Conselho Nacional de Trânsito; Legislação de Trânsito
• estabelecer limites de velocidade, peso e dimensões, para cada via,
respeitados os limites máximos previstos neste Regulamento.
d) ( ) • fixar áreas de estacionamento;
• proibir o trânsito de veículos, bem como a passagem ou o trânsito
de animais em determinadas vias;
• não pode proibir conversões à esquerda ou à direita e de retorno;
• disciplinar a colocação de ondulações transversais na sentido de
circulação dos veículos, em vias de trânsito local, bem como nas pro-
ximidades de escolas ou outros estabelecimentos de ensino de 1º. e
2º. graus, na forma em que dispuser o Conselho Nacional de Trânsi-
to.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 173


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

04) ASSINALE COM UM “X” A ÚNICA ALTERNATIVA CORRETA


I. Quando o condutor desejar fazer uma conversão à direita, deve pro-
ceder da seguinte forma:
a) ( ) • ao dirigir o veículo, deve fazê-lo com a maior antecedência possí-
vel para a faixa da direita;
• ao fazer a manobra, entrar na outra via o mais próximo possível da
direita;
• o condutor deve iniciar a conversão com as rodas do veículo o
mais próximo possível da borda da via;
• o condutor deve respeitar a sinalização de trânsito e, principalmen-
te, a preferência do pedestre.
b) ( ) • ao dirigir o veículo, deve fazê-lo com a maior antecedência possí-
vel para a faixa da direita;
• ao fazer a manobra, entrar na outra via o mais próximo possível da
direita;
• o condutor deve iniciar a conversão com as rodas do veículo não
muito próximas à borda da via, pois se fizer muito próximo, elas po-
derão bater na guia;
• o condutor deve respeitar a sinalização de trânsito e, principalmen-
te, a preferência do pedestre.
c) ( ) • ao dirigir o veículo, deve fazê-lo com a maior antecedência possí-
vel para a faixa da direita;
• ao fazer a manobra, entrar na outra via o mais próximo possível da
direita;
• o condutor deve iniciar a conversão com as rodas do veículo o
Legislação de Trânsito

mais próximo possível da borda da via;


• o condutor deve respeitar a sinalização de trânsito; a preferência
nas vias sempre será dele e nunca do pedestre.
d) ( ) • ao dirigir o veículo, não há necessidade de fazê-lo com antecedên-
cia para a faixa da direita;
• ao fazer a manobra, entrar na outra via o mais próximo possível da
direita;
• o condutor deve iniciar a conversão com as rodas do veículo o
mais próximo possível da borda da via.

174 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

II. Quando o condutor desejar fazer uma conversão à esquerda, além


de redobrar a atenção, deve tomar as seguintes providências quando
for conversão à esquerda de uma via de mão dupla para outra via com
quatro faixas (duas faixas em cada direção):
a) ( ) • o condutor deve aproximar-se com as rodas do veículo o máximo
do centro da via;
• a conversão será feita após chegar ao centro do cruzamento, sen-
do que desta forma o condutor não entrará na contramão;
• quando o condutor completar a conversão e não havendo pista de
aceleração (ou quando ela for muito curta) ele deve parar e esperar
um espaço suficiente para entrar sem acelerar.
b) ( )• o condutor deve aproximar-se com as rodas do veículo o máximo do
centro da via;
• a conversão será feita após chegar ao centro do cruzamento, sen-
do que desta forma o condutor não entrará na contramão;
• quando o condutor completar a conversão e não havendo pista de
aceleração (ou quando ela for muito curta) ele deve parar e esperar
um espaço suficiente para entrar sem acelerar;
• quando o condutor completar a conversão poderá estar na faixa
de ultrapassagem (a faixa da esquerda) e se o tráfego permitir, ele de-
verá deixar esta faixa e entrar na faixa de direção.
c) ( ) • o condutor deve aproximar-se com as rodas esquerdas do veículo o
máximo do centro da via;
• a conversão será feita após chegar ao centro do cruzamento, sen-
do que desta forma o condutor não entrará na contramão;
• quando o condutor for completar a conversão e não havendo pis- Legislação de Trânsito
ta de aceleração (ou quando ela for muito curta) ele deve parar e es-
perar um espaço suficiente para entrar na faixa da direita acelerando;
• quando o condutor completar a conversão poderá estar na faixa
de ultrapassagem (a faixa da esquerda) e se o tráfego permitir, ele de-
verá deixar esta faixa e entrar na faixa de direção.
d) ( ) • o condutor deve aproximar-se com as rodas do veículo o mais pró-
ximo da direita da via;
• a conversão será feita após chegar ao centro do cruzamento, sen-
do que desta forma o condutor não entrará na contramão;
• quando o condutor completar a conversão e não havendo pista de
aceleração (ou quando ela for muito curta) ele deve parar e esperar
um espaço suficiente para entrar sem acelerar.
CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 175
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

III. O condutor que desejar entrar em uma via expressa, precisa prestar
atenção à sinalização e deve:
a) ( ) • utilizar-se da faixa de aceleração para acelerar o veículo, estando
atento para que ele atinja a via expressa na mesma velocidade do seu
fluxo;
• havendo necessidade do condutor esperar para entrar na via, deve
diminuir a velocidade já no início da faixa de aceleração, de forma
que se tenha espaço suficiente para acelerar até a velocidade neces-
sária; assim, o condutor não atrapalhará (ou não causará acidentes)
na via expressa;
• ao entrar numa via expressa muito devagar, o condutor pode cau-
sar atrapalhos no tráfego ou até mesmo acidentes; ao entrar com ve-
locidade superior ao fluxo normal da via pode também causar os
mesmos incidentes citados.
b) ( ) • utilizar-se da faixa de aceleração para acelerar o veículo, estando
atento para que ele atinja a via expressa na mesma velocidade do seu
fluxo;
• havendo necessidade do condutor esperar para entrar na via, deve
diminuir a velocidade já no início da faixa de aceleração, de forma
que se tenha espaço suficiente para acelerar até a velocidade neces-
sária; assim, o condutor não atrapalhará (ou não causará acidentes)
na via expressa;
• ao entrar numa via expressa, o procedimento correto é fazê-lo bem
devagar, pois desta forma o condutor não causará atrapalhos no trá-
fego e nem acidentes.
c) ( ) • utilizar-se da faixa de aceleração para acelerar o veículo, estando
atento para que ele atinja a via expressa na mesma velocidade do seu
fluxo;
• havendo necessidade do condutor esperar para entrar na via, deve
diminuir a velocidade já no início da faixa de aceleração, de forma
que se tenha espaço suficiente para acelerar até a velocidade neces-
sária; assim, o condutor não atrapalhará (ou não causará acidentes)
Legislação de Trânsito

na via expressa;
• ao entrar numa via expressa, o procedimento correto é fazê-lo com
velocidade superior ao fluxo normal da via, pois desta forma o con-
dutor não causará atrapalhos no tráfego e nem acidentes.
d) ( ) • utilizar-se da faixa de aceleração para acelerar o veículo, estando
atento para que ele atinja a via expressa na mesma velocidade do seu
fluxo;
• havendo necessidade do condutor esperar para entrar na via, deve
diminuir a velocidade já no início da faixa de aceleração, de forma
que se tenha espaço suficiente para acelerar até a velocidade neces-
sária; assim, o condutor não atrapalhará (ou não causará acidentes)
na via expressa;
• ao entrar numa via expressa o condutor não precisa sinalizar, pois
não há necessidade.

176 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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05) RESPONDA
Como se faz:
a) Conversão à esquerda de uma via de mão única para outra de mão
dupla?

b) Conversão à esquerda de uma via de mão única para outra também


de mão única?

c) Conversão à esquerda de uma via de mão dupla para outra de mão


única?

Legislação de Trânsito

d) Conversão à esquerda de uma via de mão dupla para outra também


de mão dupla?

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 177


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06) ASSINALE “V” PARA VERDADEIRO E “F” PARA FALSO


( ) Quando veículos estiverem transitando por direções que se cruzem e
se aproximem de local não sinalizado, terá preferência de passagem o
que vier da direita.
( ) O condutor que desejar sair de uma via expressa e não havendo faixa
de desaceleração, deve diminuir progressivamente a velocidade antes
de alcançar a saída.
( ) O condutor que desejar sair de uma via expressa e havendo faixa de
desaceleração, deve entrar na faixa mantendo a velocidade que vinha
na via expressa e, só depois é que deve começar o processo de
desaceleração do veículo.
( ) O condutor que desejar ultrapassar outro veículo, deve fazê-lo princi-
palmente nas curvas, pois além de ser permitido, a visibilidade é exce-
lente.
( ) Outra condição excelente para ultrapassagem é quando a visão for
ofuscada pelo sol ou faróis, pois a segurança é total.
( ) Quando o condutor estiver ultrapassando, deve utilizar velocidade su-
perior a do veículo que deseja ultrapassar pois, agindo de maneira
diferente estará colocando em risco a segurança do trânsito.
( ) O condutor deve manter a seta de mudança de direção sempre liga-
da durante toda a ultrapassagem.

07) REDAÇÃO
A utilização da via pelo condutor e as regras de circulação.
Legislação de Trânsito

178 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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Legislação de Trânsito

Principais Idéias:
O comportamento do homem no trânsito; trânsito seguro e
confiável; mudança de comportamento; formação dos futuros condutores;
o trânsito é a utilização das vias públicas por pessoas, veículos e animais; a
responsabilidade do homem pelos acidentes, as regras de circulação.
CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 179
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO
Legislação de Trânsito

180 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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UNIDADE X
INFRAÇÕES, PENALIDADES E CRIMES DE
TRÂNSITO

Todo condutor de veículos está sujeito a penali-


dades, sejam elas administrativas, cíveis ou penais:
As infrações punidas com multa classificam-se,
de acordo com sua gravidade, em quatro categorias:

1. Multas
CLASSIFICAÇÃO CTB (UFIR) RESOLUÇÃO 136/02
gravíssima 180 R$ 191,54
grave 120 R$ 127,69
média 80 R$ 85,13
leve 50 R$ 53,20
A aplicação das penalidades previstas no Código não elide as puni-
ções originárias de ilícitos penais decorrentes de crimes de trânsito, conforme
disposições de lei.

2. Pontuação
O Código de Trânsito Brasileiro impõe um
acúmulo de pontos a cada infração cometida, de
acordo com sua natureza, tendo, o condutor, Legislação de Trânsito
suspenso seu direito de dirigir quando a soma de
sua pontuação atingir 20 pontos, (Vide , Resolução
182/05 - CONTRAN), em um período de doze me-
ses.
Sendo assim, de acordo com o artigo 259 do Código de Trânsito
Brasileiro, as infrações equivalem a:
Art. 259. A cada infração cometida são computados os seguintes números de pon-
tos:
I- gravíssima - sete pontos;
II - grave - cinco pontos;
III - média - quatro pontos;
IV - leve - três pontos.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 181


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3. Penalidades
O Código de Trânsito Brasileiro estabelece em seu artigo 256, as di-
versas formas de penalidades para as infrações cometidas pelos condutores
de veículos, as quais a critério da autoridade de trânsito poderão ser aplica-
das, quais sejam:
Art. 256. A autoridade de trânsito, na esfera das competências estabelecidas neste
Código e dentro de sua circunscrição, deverá aplicar, às infrações nele previstas, as se-
guintes penalidades:
I- advertência por escrito; (ver também CTB arti-
go 267)
II - multa; (ver também CTB artigo 257)
III - suspensão do direito de dirigir; (resolução
182/05 - CONTRAN)
IV - apreensão do veículo; (resolução 53/98 -
CONTRAN)
V- cassação da Carteira Nacional de Habilita-
ção; (resolução 168/04 - CONTRAN)
VI - cassação da Permissão para Dirigir; (CTB arti-
go 148)
VII - freqüência obrigatória em curso de
reciclagem; (resolução 168/04 - CONTRAN)
§ 1º. A aplicação das penalidades previstas neste Código não elide as punições
originárias de ilícitos penais decorrentes de crimes de trânsito, conforme disposições de lei.
§ 2º. (VETADO)
§ 3º. A imposição da penalidade será comunicada aos órgãos ou entidades exe-
cutivos de trânsito responsáveis pelo licenciamento do veículo e habilitação do condutor.
Sendo assim, procure ler as resoluções citadas pois é de sua respon-
sabilidade a concientização do futuro condutor de veículos, para a correta
Legislação de Trânsito

utilização do veículo e da via.

3.1. Inaplicabilidade das penalidades


Segundo o Código de Trânsito existe a possibilidade da inplicabilidade
das penalidades caso ocorra o previsto no artigo 90.
Art. 90. Não serão aplicadas as sanções previstas neste Código por inobservância
à sinalização quando esta for insuficiente ou incorreta.
§ 1º O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via é responsável
pela implantação da sinalização, respondendo pela sua falta, insuficiência ou incorreta
colocação.
§ 2º O CONTRAN editará normas complementares no que se refere à interpreta-
ção, colocação e uso da sinalização.

182 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

4. A Suspensão do direito de dirigir


Além dos casos que os condutores acumularam a soma de 20 pon-
tos. Consistem infrações com essa penalidade direta, como:
I- dirigir sob a infuência de álcool ou
substância tóxica;
II - dirigir ameaçando os pedestres que
estejam atravessando a via ou de-
mais veículos;
III - disputar corrida por espírito de emu-
lação;
IV - promover ou participar de competi-
ção esportiva sem autorização;
V- deixar o condutor envolvido em aci-
dente com vítima:
- prestar ou providenciar socorro à vitima podendo fazê-lo no sentido de
evitar perigo para o trânsito;
- de preservar o local e adotar providências e facilitar o trabalho da polí-
cia.
VI - transitar em velocidade superior a máxima permitida para a via em 20%
(vinte por cento) mas vias de trânsito rápido, arterial e rodovia e em 50%
(cinqüenta por cento) nas demais vias;
VII - utilizar o veículo para exibir manobra perigosa.
VIII - transpor, sem autorização, bloqueio viário policial.

5. Medidas Administrativas
As medidas administrativas serão aplicadas baseadas no artigo 269
do CTB, conforme descrito abaixo: Legislação de Trânsito
I- retenção do veículo;
II - remoção do veículo;
III - recolhimento da Carteira Nacional de Ha-
bilitação;
IV - recolhimento da Permissão para dirigir;
V- recolhimento do Certificado de Registro de Veículo (DUT);
VI - recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual;
VII - transbordo do excesso de carga;
VIII - realização de teste de dosagem de alcoolemia;
IX - recolhimento de animais que se encontrem soltos nas vias;
X- realização de exames de aptidão física e mental, de legislação, de práti-
ca de primeiros socorros e de direção veicular

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 183


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6. Apreensão do veículo
I- dirigir o veículo:
- sem possuir a Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para diri-
gir;
- com a Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para dirigir cas-
sada ou suspensa;
- com a Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para dirigir de
categoria diferente;
- disputar corrida por espírito de emulação;
- participar de competição esportiva sem autorização;
- utilizar o veículo para exibir manobra perigosa;
- usar indevidamente aparelho de alarme;
- transpor, sem autorização, bloqueio viário policial;
- com o lacre (selo) da placa falsificado ou violado;
- transportando passageiros em compartimentos de carga;
- com dispositivo anti-radar;
- sem portar autorização para escolares;
- em desacordo com autorização especial para transitar com dimensões
excedentes;
- falsificar ou adulterar a Carteira Nacional de Habilitação ou CRV/CRLV;
- não apresentar à autoridade os documentos;
- retirar do local o veículo retido para fiscalização;
- bloquear a via com veículo;
- sem uma das placas de identificação.
Legislação de Trânsito

7. Cassação da Carteira Nacional de Habilitação


A cassação da CNH far-se-á baseado no artigo 263 do CTB, confor-
me descrito abaixo:
Art. 263. A cassação do documento de habilitação dar-se-á:
I- quando, suspenso o direito de
dirigir, o infrator conduzir qual-
quer veículo;
II - no caso de reincidência, no pra-
zo de doze meses, das infrações
previstas no inciso III do art. 162
e nos arts. 163, 164, 165, 173,
174 e 175;
III - quando condenado judicialmente por delito de trânsito, observado o dis-
posto no art. 160.
184 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

§ 1º Constatada, em processo administrativo, a irregularidade na expedição do


documento de habilitação, a autoridade expedidora promoverá o seu cancelamento.
§ 2º Decorridos dois anos da cassação da Carteira Nacional de Habilitação, o
infrator poderá requerer sua reabilitação, submetendo-se a todos os exames necessários à
habilitação, na forma estabelecida pelo CONTRAN.
Quando verificamos o que indicam os outros artigos remetidos do
caso de reincidência, no prazo de doze meses, temos:
a) dirigir veículo de categoria dife-
rente da do veículo que esteja
conduzindo;
b) dirigir embriagado ou sob efeito
de substância tóxica;
c) disputar corrida por estímulo ou
emulação;
d) promover competição esportiva
ou dela participar;
e) utilizar o veículo para exibir ma-
nobras perigosas;
f) no caso de reincidência entregar o veículo a pessoa:
que não possua a CNH ou Permissão para dirigir;
com categoria para qual não está habilitado ou autorizado;
com a CNH ou a Permissão para dirigir cassado ou suspensa;
com a CNH vencida há mais de 30 dias;
sem usar lentes, aparelho de audição, prótese física ou as adap-
tações do veículo.
Legislação de Trânsito

8. Cassação da permissão para dirigir


Caso o permissionário no período de um ano tenha cometido infra-
ção de natureza grave ou gravíssima ou tenha sido reincidente em infração
média, este terá a sua Permissão para Dirigir cassada, conforme preceitua o
§ 3º do artigo 148 do CTB.
Neste caso, ele deverá reiniciar o processo como se nunca tivesse
sido habilitado.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 185


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

9. O infrator será submetido a curso de reciclagem


O condutor será submetido ao curso de reciclagem conforme o arti-
go 268 do CTB e Resolução 168/04 - CONTRAN:
I- quando, sendo contumaz, for ne-
cessário à sua reeducação;
II - quando suspenso do direito de
dirigir;
III - quando se envolver em acidente
grave para qual haja contribuído;
IV - quando condenado judicialmente
por delito de trânsito;
V- a qualquer tempo, se o condutor
estiver colocando em risco a segu-
rança do trânsito;
VI - em outras situações a serem definidas pelo CONTRAN.

10. Recolhimento da Carteira Nacional de Habilita-


ção e da permissão para dirigir
Conforme o artigo 272 do CTB o recolhimento da Carteira Nacional
de Habilitação e da Permissão para Dirigir dar-se-á mediante recibo, além
dos casos previstos neste Código, quando houver suspeita de sua
inautenticidade ou adulteração.

Lembre-se!
Para informações completas, consulte o Código de Trânsito Brasilei-
Legislação de Trânsito

ro, Capítulo XV e Capítulo XVI, das Penalidades sobre a suspenção


e da cassação do direito de dirigir.

11. Listagem geral das infrações, penalidades e me-


didas administrativas:
Art.161. Constitui infração de trânsito a inobservância de qualquer preceito deste
Código, da legislação complementar ou das resoluções do CONTRAN, sendo o infrator
sujeito às penalidades e medidas administrativas indicadas em cada artigo, além das pu-
nições previstas no Capítulo XIX.
Parágrafo único. As infrações cometidas em relação às resoluções do CONTRAN
terão suas penalidades e medidas administrativas definidas nas próprias resoluções.

186 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

INFRAÇÕES GRAVÍSSIMAS MEDIDAS ARTIGO


PENALIDADES
= 7 Pontos = ADMINISTRATIVAS DO CTB
Dirigir veículo OU Entregar a direção do Multa (três vezes) e 162 I OU
veículo OU Permitir que pessoa venha a apreensão do 163 OU
dirigir:sem possuir Carteira Nacional de veículo. 164
Habilitação ou Permissão para Dirigir.

Dirigir veículo OU Entregar a direção do Multa (cinco vezes) 162 II OU


veículo OU Permitir que pessoa venha a e apreensão do 163 OU
dirigir:com Carteira Nacional de veículo. 164
Habilitação ou Permissão para Dirigir
cassada ou com suspensão do direito de
dirigir.

Dirigir veículo OU Entregar a direção do Multa (três vezes) e Recolhimento do 162 III OU
veículo OU Permitir que pessoa venha a apreensão do documento de 163 OU
dirigir:com Carteira Nacional de veículo. habilitação. 164
Habilitação ou Permissão para Dirigir de
categoria diferente da do veículo que
esteja conduzindo.

Dirigir veículo OU Entregar a direção do Multa. Recolhimento da Carteira 162 V OU


veículo OU Permitir que pessoa venha a Nacional de Habilitação 163 OU
dirigir: com validade da Carteira e retenção do veículo até 164
Nacional de Habilitação vencida em mais a apresentação de
de trinta dias. condutor habilitado.

Dirigir veículo OU Entregar a direção do Multa. Retenção do veículo até o 162 VI OU


veículo OU Permitir que pessoa venha a saneamento da 163 OU
dirigir:sem usar lentes corretoras de visão, irregularidade ou 164
aparelho auxiliar de audição, de prótese apresentação de condutor
física ou as adaptações do veículo habilitado.
impostas por ocasião da concessão ou da
renovação da licença para conduzir.
Legislação de Trânsito
Dirigir sob a influência de álcool ou Multa (cinco vezes) Retenção do veículo até a 165
qualquer substância psicoativa que e suspensão do apresentação de condutor
determine dependência. direito de dirigir habilitado e recolhimento
por 12 meses. do documento de
habilitação.

Confiar ou entregar a direção de veículo a Multa. 166


pessoa que, mesmo habilitada, por seu
estado físico ou psíquico, não estiver em
condições de dirigi- lo com segurança.

Transportar crianças em veículo automotor Multa. Retenção do veículo até 168


sem observância das normas de que a irregularidade seja
segurança especiais estabelecidas neste sanada.
Código.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 187


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

INFRAÇÕES GRAV ÍSSIMAS MEDIDAS ARTIGO


PENALIDADES
= 7 Pontos = ADMINISTRATIV AS DO CTB
Dirigir ameaçando os pedestres que Multa e suspensão Retenção do veículo e 170
estejam atravessando a via pública, ou os do direito de dirigir. recolhimento do
demais veículos. documento de
habilitação.

Disputar corrida por espírito de emulação. Multa (três vezes), Recolhimento do 173
suspensão do documento de
direito de dirigir e habilitação e remoção
apreensão do do veículo.
veículo.

Promover na via competição esportiva, Multa (cinco vezes), Recolhimento do 174


eventos organizados, exibição e suspensão do documento de
demonstração de perícia em manobra de direito de dirigir e habilitação e remoção
veículo, ou deles participar como apreensão do do veículo.
condutor, sem permissão da autoridade de veículo.
trânsito com circunscrição sobre a via.

Utilizar- se de veículo para, em via Multa, suspensão Recolhimento do 175


pública, demonstrar ou exibir manobra do direito de dirigir documento de
perigosa, arrancada brusca, derrapagem e apreensão do habilitação e remoção
ou frenagem com deslizamento ou veículo. do veículo.
arrastamento de pneus.

Deixar o condutor envolvido em acidente Multa (cinco vezes) e Recolhimento do 176 I a V


com vítima:de prestar ou providenciar suspensão do documento de
socorro à vítima, podendo fazê- lo; de direito de dirigir. habilitação.
adotar providências, podendo fazê- lo, no
sentido de evitar perigo para o trânsito no
local; de preservar o local, de forma a
facilitar os trabalhos da polícia e da
perícia;de adotar providências para
remover o veículo do local, quando
determinadas por policial ou agente da
autoridade de trânsito;de identificar- se ao
policial e de lhe prestar informações
necessárias à confecção do boletim de
ocorrência.

Estacionar o veículo:na pista de rolamento Multa. Remoção do veículo. 181 V


das estradas, das rodovias, das vias de
Legislação de Trânsito

trânsito rápido e das vias dotadas de


acostamento.

Transitar pela contramão de direção Multa. 186 II


em:vias com sinalização de
regulamentação de sentido único de
circulação.

Deixar de dar passagem aos veículos Multa. 189


precedidos de batedores, de socorro de
incêndio e salvamento, de polícia, de
operação e fiscalização de trânsito e às
ambulâncias, quando em serviço de
urgência e devidamente identificados por
dispositivos regulamentados de alarme
sonoro e iluminação vermelha
intermitentes.

Forçar passagem entre veículos que Multa. 191


transitando em sentidos opostos, estejam
na iminência de passar um pelo outro ao
realizar operação de ultrapassagem.

188 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

INFRAÇÕES GRAV ÍSSIMAS MEDIDAS ARTIGO


PENALIDADES
= 7 Pontos = ADMINISTRATIV AS DO CTB
Transitar com o veículo em calçadas, Multa (três vezes). 193
passeios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas,
ilhas refúgios, ajardinamentos, canteiros
centrais e divisores de pista de rolamento,
acostamento, marcas de canalização,
gramados e jardins públicos.

Ultrapassar pela direita veículo de Multa. 200


transporte coletivo ou de escolares,
parado para embarque ou desembarque
de passageiros, salvo quando houver
refúgio de segurança para o pedestre.

Ultrapassar pela contramão outro Multa. 203 I a V


veículo:nas curvas, em aclives e declives,
sem visibilidade suficiente;nas faixas de
pedestre;nas pontes, viadutos ou
túneis;parado em fila junto a sinais
luminosos, porteiras, cancelas,
cruzamentos ou qualquer outro
impedimento à livre circulação;onde
houver marcação viária longitudinal de
divisão de fluxos opostos do tipo linha
dupla contínua ou simples contínua
amarela.

Executar operação de retorno:em locais Multa. 206 I a V


proibidos pela sinalização; nas curvas, em
aclives, declives, pontes, viadutos e
túneis;passando por cima de calçada,
passeio, ilhas, ajardinamento ou canteiros
de divisões de pista de rolamento,
refúgios e faixas de pedestres e nas de
veículos não motorizados; nas interseções,
entrando na contramão de direção da via
transversal; com prejuízo da livre
circulação ou da segurança, ainda que
em locais permitidos.

Avançar o sinal vermelho do semáforo ou Multa. 208


o de parada obrigatória. Legislação de Trânsito
Transpor, sem autorização, bloqueio viário Multa, apreensão Remoção do veículo e 210
policial. do veículo e recolhimento do
suspensão do documento de
direito de dirigir. habilitação.

Deixar de parar o veículo antes de Multa. 212


transpor linha férrea.

Deixar de parar o veículo sempre que a Multa. 213 I


respectiva marcha for interceptada:por
agrupamento de pessoas, como préstitos,
passeatas, desfiles e outros.

Deixar de dar preferência de passagem a Multa. 214 I a III


pedestre e a veículo não motorizado:que
se encontre na faixa a ele destinada; que
não haja concluído a travessia mesmo que
ocorra sinal verde para o
veículo;portadores de deficiência física,
crianças, idosos e gestantes.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 189


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INFRAÇÕES GRAVÍSSIMAS MEDIDAS ARTIGO


PENALIDADES
= 7 Pontos = ADMINISTRATIVAS DO CTB
Transitar em velocidade superior à Multa (três vezes) e 218 III
máxima permitida para o local, medida suspensão do
por instrumento ou equipamento hábil, em direito de dirigir.
rodovias, vias de trânsito rápido, vias
arteriais e demais vias: quando a
velocidade for superior a máxima em
mais de cinqüenta por cento. (Redação
dada pela L ei 11334/2006).

Deixar de reduzir a velocidade do veículo Multa. 220 I


de forma compatível com a segurança do
trânsito:quando se aproximar de
passeatas, aglomerações, cortejos,
préstitos e desfiles.

Deixar de reduzir a velocidade do veículo Multa. 220 XIV


de forma compatível com a segurança do
trânsito:nas proximidades de escolas,
hospitais, estações de embarque e
desembarque de passageiros ou onde
haja intensa movimentação de pedestres.

Conduzir o veículo:com o lacre, a Multa e apreensão Remoção do veículo. 230 I a VI


inscrição do chassi, o selo, a placa ou do veículo.
qualquer outro elemento de identificação
do veículo violado ou falsificado;
transportando passageiros em
compartimento de carga, salvo por motivo
de força maior, com permissão da
autoridade competente e na forma
estabelecida pelo CONTRAN; com
dispositivo anti- radar; sem qualquer uma
das placas de identificação; que não
esteja registrado e devidamente
Legislação de Trânsito

licenciado; com qualquer uma das placas


de identificação sem condições de
l e g i b i l i d a d e e v i si b i l i d a d e .

Transitar com o veículo:danificando a via, Multa. Retenção do veículo para 231 I e II


suas instalações e equipamentos; regularização.
derramando, lançando ou arrastando
sobre a via: carga que esteja
transportando; combustível ou lubrificante
que esteja utilizando; qualquer objeto que
possa acarretar risco de acidente.

Transitar com o veículo:excedendo a Multa. Retenção do veículo e 231 X


capacidade máxima de tração.(PODERÁ transbordo de carga
SER DE MÉDIA A GRAVÍSSIMA) excedente.

Falsificar ou adulterar documento de Multa e apreensão Remoção do veículo. 234


habilitação e de identificação do veículo. do veículo.

190 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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INFRAÇÕES GRAV ÍSSIMAS MEDIDAS ARTIGO


PENALIDADES
= 7 Pontos = ADMINISTRATIV AS DO CTB
Recusar- se a entregar à autoridade de Multa e apreensão Remoção do veículo. 238
trânsito ou a seus agentes, mediante do veículo.
recibo, os documentos de habilitação, de
registro, de licenciamento de veículo e
outros exigidos por lei, para averiguação
de sua autenticidade.

Retirar do local veículo legalmente retido Multa e apreensão Remoção do veículo. 239
para regularização, sem permissão da do veículo.
autoridade competente ou de seus
agentes.

Fazer falsa declaração de domicílio para Multa. 242


fins de registro, licenciamento ou
habilitação.

Conduzir motocicleta, motoneta e Multa e suspensão Recolhimento do 244 I a V


ciclomotor:sem usar capacete de do direito de documento de
segurança com viseira ou óculos de dirigir. habilitação.
proteção e vestuário de acordo com as
normas e especificações aprovadas pelo
CONTRAN;transportando passageiro sem
o capacete de segurança, na forma
estabelecida no inciso anterior, ou fora do
assento suplementar colocado atrás do
condutor ou em carro lateral; fazendo
malabarismo ou equilibrando- se apenas
em uma roda; com os faróis
apagados;transportando criança menor de
sete anos ou que não tenha, nas
circunstâncias, condições de cuidar de sua
própria segurança.

Deixar de sinalizar qualquer obstáculo à Multa, agravada 246


livre circulação, a segurança de veículo e em até cinco vezes,
pedestres, tanto no leito da via terrestre a critério da
como na calçada, ou obstaculizar a via autoridade de
indevidamente. trânsito, conforme Legislação de Trânsito
o risco a
segurança.

Bloquear a via com veículo. Multa e apreensão Remoção do veículo. 253


do veículo.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 191


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INFRAÇÕES GRAV ES MEDIDAS ARTIGO


PENALIDADES
= 5 PONTOS = ADMINISTRATIV AS DO CTB
Deixar o condutor ou passageiro de usar o Multa Retenção do veículo até 167
cinto de segurança, conforme previsto no colocação do cinto pelo
art. 65. infrator.

Deixar o condutor de prestar socorro à Multa. 177


vítima de acidente de trânsito quando
solicitado pela autoridade e seus agentes.

Fazer ou deixar que se faça reparo em Multa. Remoção do veículo. 179 I


veículo na via pública, salvo nos casos de
impedimento absoluto de sua remoção e
em que o veículo esteja devidamente
sinalizado:em pista de rolamento de
rodovias e vias de trânsito rápido.

Estacionar o veículo:afastado da guia da Multa. Remoção do veículo. 181 III


calçada (meio- fio) a mais de um metro.

Estacionar o veículo:no passeio ou sobre Multa. Remoção do veículo. 181 VIII


faixa destinada a pedestre, sobre ciclovia
ou ciclofaixa, bem como nas ilhas,
refúgios, ao lado ou sobre canteiros
centrais, divisores de pista de rolamento,
marcas de canalização, gramados ou
jardim público.

Estacionar o veículo:ao lado de outro Multa. Remoção do veículo. 181 XI


veículo em fila dupla.

Estacionar o veículo:na área de Multa. Remoção do veículo. 181XII


cruzamento de vias, prejudicando a
circulação de veículos e pedestres.

Estacionar o veículo:nos viadutos, pontes e Multa. Remoção do veículo. 181 XIV


túneis.

Estacionar o veículo:em aclive ou declive, Multa. Remoção do veículo. 181 XVI


não estando devidamente freado e sem
calço de segurança, quando se tratar de
Legislação de Trânsito

veículo com peso bruto total superior a


três mil e quinhentos quilogramas.

Estacionar o veículo:em locais e horários Multa. Remoção do veículo. 181 XIX


de estacionamento e parada proibidos
pela sinalização (placa - Proibido Parar e
Estacionar).

Parar o veículo:na pista de rolamento das Multa. 182 V


estradas, das rodovias, das vias de
trânsito rápido e das demais vias dotadas
de acostamento.

Transitar com o veículo:na faixa ou pista Multa. 184 II


da esquerda regulamentada como de
circulação exclusiva para determinado tipo
de veículo.

192 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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INFRAÇÕES GRAV ES MEDIDAS ARTIGO


PENALIDADES
= 5 PONTOS = ADMINISTRATIV AS DO CTB
Transitar pela contramão de direção Multa. 186 I
em:vias com duplo sentido de circulação,
exceto para ultrapassar outro veículo e
apenas pelo tempo necessário, respeitada
a preferência do veículo que transitar em
sentido contrário.

Seguir veículo em serviço de urgência, Multa. 190


estando este com prioridade de passagem
devidamente identificados por dispositivos
regulamentares de alarme sonoro e
iluminação vermelha intermitentes.

Deixar de guardar distância de segurança Multa. 192


lateral e frontal entre o seu veículo e os
demais, bem como em relação ao bordo
da pista, considerando- se, no momento, a
velocidade, as condições climáticas do
local da circulação e do veículo.

Transitar em marcha à ré, salvo na Multa. 194


distância necessária a pequenas manobras
e de forma a não causar riscos à
segurança.

Desobedecer às ordens emanadas da Multa. 195


autoridade competente de trânsito ou de
seus agentes.

Deixar de indicar com antecedência, Multa. 196


mediante gesto regulamentar de braço ou
luz indicadora de direção do veículo, o
início da marcha, a realização da
manobra de parar o veículo, a mudança
de direção ou de faixa de circulação.

Ultrapassar outro veículo:pelo Multa. 202 I e II


acostamento;em interseções e passagens
de nível. Legislação de Trânsito
Deixar de parar o veículo no acostamento Multa. 204
à direita, para aguardar a oportunidade
de cruzar a pista ou entrar à esquerda,
onde não houver local apropriado para
operação de retorno.

Executar operação de conversão à direita Multa. 207


ou à esquerda em locais proibidos pela
sinalização.

Transpor, sem autorização, bloqueio viário Multa. 209


com ou sem sinalização ou dispositivos
auxiliares, deixar de adentrar às áreas
destinadas à pesagem de veículos ou
evadir- se para não efetuar o pagamento
do pedágio.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 193


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INFRAÇÕES GRAVES MEDIDAS ARTIGO


PENALIDADES
= 5 PONTOS = ADMINISTRATIVAS DO CTB
Ultrapassar veículos em fila, parados em Multa. 211
razão de sinal luminoso, cancela,
bloqueio viário parcial ou qualquer outro
obstáculo, com exceção dos veículos não
motorizados.

Deixar de parar o veículo sempre que a Multa. 213 II


respectiva marcha for interceptada:por
agrupamento de veículos, como cortejos,
formações militares e outros.

Deixar de dar preferência de passagem a Multa. 214 IV e V


pedestre e a veículo não
motorizado:quando houver iniciado a
travessia mesmo que não haja sinalização
a ele destinada; que esteja atravessando a
via transversal para onde se dirige o
veículo.

Deixar de dar preferência de Multa. 215 I e II


passagem:em interseção não sinalizada: a
veículo que estiver circulando por rodovia
ou rotatória; a veículo que vier da direita;
nas interseções com sinalização de
regulamentação de Dê a Preferência.

Transitar em velocidade superior à Multa. 218 II


máxima permitida para o local, medida
por instrumento ou equipamento hábil, em
rodovias, vias de trânsito rápido, vias
arteriais e demais vias: quando a
velocidade for superior à máxima em mais
de vinte por cento até cinqüenta por cento.
(Redação dada pela L ei 11334/2006)

Deixar de reduzir a velocidade do veículo Multa. 220 II à


Legislação de Trânsito

de forma compatível com a segurança do XIII


trânsito: nos locais onde o trânsito esteja
sendo controlado pelo agente da
autoridade de trânsito, mediante sinais
sonoros ou gestos; ao aproximar- se da
guia da calçada (meio- fio) ou
acostamento; ao aproximar- se de ou
passar por interseção não sinalizada; nas
vias rurais cuja faixa de domínio não
esteja cercada; nos trechos em curva de
pequeno raio; ao aproximar- se de locais
sinalizados com advertência de obras ou
trabalhadores na pista;sob chuva, neblina,
cerração ou ventos fortes; quando houver
má visibilidade;quando o pavimento se
apresentar escorregadio, defeituoso ou
avariado; à aproximação de animais na
pista; em declive; ao ultrapassar ciclista.

194 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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INFRAÇÕES GRAV ES MEDIDAS ARTIGO


PENALIDADES
= 5 PONTOS = ADMINISTRATIV AS DO CTB
Transitar com o farol desregulado ou com Multa. Retenção do veículo para 223
o facho de luz alta de forma a perturbar a regularização.
visão de outro condutor.

Deixar de sinalizar a via, de forma a Multa. 225 I e II


prevenir os demais condutores e, à noite,
não manter acesas as luzes externas ou
omitir- se quanto a providências
necessárias para tornar visível o local,
quando:tiver de remover o veículo da pista
de rolamento ou permanecer no
acostamento; a carga for derramada
sobre a via e não puder ser retirada
imediatamente.

Usar no veículo equipamento com som em Multa. Retenção do veículo para 228
volume ou freqüência que não sejam regularização.
autorizados pelo CONTRAN.

Conduzir o veículo:com a cor ou Multa. Retenção do veículo para 230 VII à


característica alterada;sem ter sido regularização. XIX
submetido à inspeção de segurança
veicular, quando obrigatória; sem
equipamento obrigatório ou estando este
ineficiente ou inoperante; com
equipamento obrigatório em desacordo
com o estabelecido pelo CONTRAN; com
descarga livre ou silenciador de motor de
explosão, defeituoso, deficiente ou
inoperante; com equipamento ou
acessório proibido; com equipamento do
sistema de iluminação e de sinalização
alterados; com registrador instantâneo
inalterável de velocidade e tempo viciado
ou defeituoso, quando houver exigência
desse aparelho;com inscrições, adesivos,
legendas e símbolos de caracter
publicitário afixados ou pintados no pára-
brisa e em toda a extensão da parte Legislação de Trânsito
traseira do veículo, excetuadas as
hipóteses previstas neste Código; com
vidros total ou parcialmente cobertos por
películas refletivas ou não, painéis
decorativos ou pinturas; com cortinas ou
persianas fechadas, não autorizadas pela
legislação;em mau estado de
conservação, comprometendo a
segurança, ou reprovado na avaliação de
inspeção de segurança e de emissão de
poluentes e ruído, prevista no artigo 104;
sem acionar o limpador de pára- brisa sob
chuva.

Conduzir o veículo:sem portar a Multa e apreensão 230 XX


autorização para condução de escolares, do veículo.
na forma estabelecida no art. 136.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 195


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PENALIDADES
= 5 PONTOS = ADMINISTRATIV AS DO CTB
Transitar com o veículo:produzindo Multa. Retenção do veículo para 231 III e IV
fumaça, gases ou partículas em níveis regularização.
superiores aos fixados pelo
CONTRAN;com suas dimensões ou de sua
carga superiores aos limites estabelecidos
legalmente ou pela sinalização, sem
autorização.

Transitar com o veículo:em desacordo com Multa e apreensão Remoção do veículo. 231 VI
a autorização especial, expedida pela do veículo.
autoridade competente para transitar com
dimensões excedentes, ou quando a
mesma estiver vencida.

Deixar de efetuar o registro de veículo no Multa. Retenção do veículo para 233


prazo de trinta dias, junto ao órgão regularização.
executivo de trânsito, ocorridas as
hipóteses previstas no art. 123.

Conduzir pessoas, animais ou carga nas Multa. Retenção do veículo para 235
partes externas do veículo, salvo nos casos transbordo.
devidamente autorizados.

Transitar com o veículo em desacordo com Multa. Retenção do veículo para 237
as especificações, e com falta de inscrição regularização.
e simbologia necessárias à sua
identificação, quando exigidas pela
legislação.

Deixar o responsável de promover a baixa Multa. Recolhimento do 240


do registro de veículo irrecuperável ou Certificado de Registro e
definitivamente desmontado. do Certificado de
L icenciamento Anual.

Deixar a empresa seguradora de Multa. Recolhimento das placas 243


comunicar ao órgão executivo de trânsito e dos documentos.
competente a ocorrência de perda total do
veículo e de lhe devolver as respectivas
placas e documentos.
Legislação de Trânsito

Utilizar a via para depósito de Multa. Remoção da mercadoria 245


mercadorias, materiais ou equipamentos, ou do material.
sem autorização do órgão ou entidade de
trânsito com circunscrição sobre a via.

Transportar em veículo destinado ao Multa. Retenção para o 248


transporte de passageiros carga excedente transbordo.
em desacordo com o estabelecido no art.
109.

196 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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INFRAÇÕES MÉDIAS MEDIDAS ARTIGO


PENALIDADES
= 4 PONTOS = ADMINISTRATIV AS DO CTB
Usar o veículo para arremessar sobre os Multa. 171
pedestres ou veículos, água ou detritos.

Atirar do veículo ou abandonar na via Multa. 172


objetos ou substâncias.

Deixar o condutor, envolvido em acidente Multa. 178


sem vítima, de adotar providências para
remover o veículo do local, quando
necessária tal medida para assegurar a
segurança e a fluidez do trânsito.

Ter seu veículo imobilizado na via por falta Multa. Remoção do veículo. 180
de combustível.

Estacionar o veículo:nas esquinas e a Multa. Remoção do veículo. 181I


menos de cinco metros do bordo do
alinhamento da via transversal.

Estacionar o veículo:em desacordo com as Multa. Remoção do veículo. 181 IV


posições estabelecidas neste Código.

Estacionar o veículo:junto ou sobre Multa. Remoção do veículo. 181 VI


hidrantes de incêndio, registro de água ou
tampas de poços de visita de galerias
subterrâneas, desde que devidamente
identificados, conforme especificação do
CONTRAN.

Estacionar o veículo:onde houver guia de Multa. Remoção do veículo. 181 IX


calçada (meio- fio) rebaixada destinada à
entrada ou saída de veículos.

Estacionar o veículo:impedindo a Multa. Remoção do veículo. 181 X


movimentação de outro veículo.

Estacionar o veículo:onde houver Multa. Remoção do veículo. 181 XIII


sinalização horizontal delimitadora de
ponto de embarque ou desembarque de
passageiros de transporte coletivo ou, na
inexistência desta sinalização, no intervalo
Legislação de Trânsito
compreendido entre dez metros antes e
depois do marco do ponto.

Estacionar o veículo:na contramão de Multa. 181 XV


direção.

Estacionar o veículo:em locais e horários Multa. Remoção do veículo. 181 XVIII


proibidos especificamente pela sinalização
(placa - Proibido Estacionar).

Parar o veículo:nas esquinas e a menos de Multa. 182 I


cinco metros do bordo do alinhamento da
via transversal.

Parar o veículo:afastado da guia da Multa. 182 III


calçada (meio- fio) a mais de um metro.

Parar o veículo:na área de cruzamento de Multa. 182 VII


vias, prejudicando a circulação de
veículos e pedestres.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 197


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INFRAÇÕES MÉDIAS MEDIDAS ARTIGO


PENALIDADES
= 4 PONTOS = ADMINISTRATIV AS DO CTB
Parar o veículo:nos viadutos, pontes e Multa. 182 VIII
túneis.

Parar o veículo:na contramão de direção. Multa. 182 IX

Parar o veículo:em local e horário Multa. 182 X


proibidos especificamente pela sinalização
(placa - Proibido Parar).

Parar o veículo sobre a faixa de pedestres Multa. 183


na mudança de sinal luminoso.

Quando o veículo estiver em movimento, Multa. 185 I e II


deixar de conservá- lo:na faixa a ele
destinada pela sinalização de
regulamentação, exceto em situações de
emergência.nas faixas da direita, os
veículos lentos e de maior porte.

Transitar em locais e horários não Multa. 187 I


permitidos pela regulamentação
estabelecida pela autoridade
competente:para todos os tipos de
veículos.

Transitar ao lado de outro veículo, Multa. 188


interrompendo ou perturbando o trânsito.

Deixar de deslocar, com antecedência, o Multa. 197


veículo para a faixa mais à esquerda ou
mais à direita, dentro da respectiva mão
de direção, quando for manobrar para um
desses lados.

Deixar de dar passagem pela esquerda, Multa. 198


quando solicitado.

Ultrapassar pela direita, salvo quando o Multa. 199


Legislação de Trânsito

veículo da frente estiver colocado na faixa


apropriada e der sinal de que vai entrar à
esquerda.

Deixar de guardar a distância lateral de Multa. 201


um metro e cinqüenta centímetros ao
passar ou ultrapassar bicicleta.

Entrar ou sair de áreas lindeiras sem estar Multa. 216


adequadamente posicionado para
ingresso na via e sem as precauções com
a segurança de pedestres e de outros
veículos.

Entrar ou sair de fila de veículos Multa. 217


estacionados sem dar preferência de
passagem a pedestres e a outros veículos.

198 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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INFRAÇÕES MÉDIAS MEDIDAS ARTIGO


PENALIDADES
= 4 PONTOS = ADMINISTRATIV AS DO CTB
Transitar com o veículo em velocidade Multa. 219
inferior à metade da velocidade máxima
estabelecida para a via, retardando ou
obstruindo o trânsito, a menos que as
condições de tráfego e meteorológicas
não o permitam, salvo se estiver na faixa
da direita.

Portar no veículo placas de identificação Multa. Retenção do veículo para 221


em desacordo com as especificações e regularização e
modelos estabelecidos pelo CONTRAN. apreensão das placas
irregulares.

Deixar de manter ligado, nas situações de Multa. 222


atendimento de emergência, o sistema de
iluminação vermelha intermitente dos
veículos de polícia, de socorro de incêndio
e salvamento, de fiscalização de trânsito e
das ambulâncias, ainda que parados.

Deixar de retirar todo e qualquer objeto Multa. 226


que tenha sido utilizado para sinalização
temporária da via.

Usar indevidamente no veículo aparelho Multa e apreensão Remoção do veículo. 229


de alarme ou que produza sons e ruído do veículo.
que perturbem o sossego público, em
desacordo com normas fixadas pelo
CONTRAN.

Conduzir o veículo:de carga, com falta de Multa. 230 XXI e


inscrição da tara e demais inscrições XXII
previstas neste código.com defeito no
sistema de iluminação, de sinalização ou
com lâmpadas queimadas.

Transitar com o veículo:com excesso de Multa acrescida a Retenção do veículo e 231 V


peso, admitido percentual de tolerância cada duzentos transbordo da carga
quando aferido por equipamento, na quilogramas ou excedente. Legislação de Trânsito
forma a ser estabelecida pelo CONTRAN. fração de excesso
de peso apurado,
constante em
tabela própria
determinada pelo
CONTRAN.

Transitar com o veículo:com lotação Multa. Retenção do veículo. 231 VII e


excedente;efetuando transporte VIII
remunerado de pessoas ou bens, quando
não for licenciado para esse fim, salvo
casos de força maior ou com permissão
da autoridade competente.

Transitar com o veículo:desligado ou Multa. Retenção do veículo. 231 IX


desengrenado, em declive.

Rebocar outro veículo com cabo flexível ou Multa. 236


corda, salvo em casos de emergência.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 199


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INFRAÇÕES MÉDIAS MEDIDAS ARTIGO


PENALIDADES
= 4 PONTOS = ADMINISTRATIV AS DO CTB
Conduzir motocicleta, motoneta e Multa. 244 VI a
ciclomotor:rebocando outro veículo;sem VIII
segurar o guidom com ambas as mãos,
salvo eventualmente para indicação de
manobras;transportando carga
incompatível com suas especificações.

Conduzir motocicleta, motoneta e Multa. 244 § 2º


ciclomotor: aplica- se aos ciclomotores
transitar em vias de trânsito rápido ou
rodovias, salvo onde houver acostamento
ou faixas de rolamento próprias;

Deixar de conduzir pelo bordo da pista de Multa. 247


rolamento, em fila única, os veículos de
tração ou propulsão humana e os de
tração animal, sempre que não houver
acostamento ou faixa a eles destinados.

Deixar de manter acesas, à noite, as luzes Multa. 249


de posição, quando o veículo estiver
parado, para fins de embarque ou
desembarque de passageiros e carga ou
descarga de mercadorias.

Quando o veículo estiver em Multa. 250 I à III


movimento:deixar de manter acesa a luz
baixa: durante a noite; de dia, nos túneis
providos de iluminação pública; de dia e
de noite, tratando- se de veículo de
transporte coletivo de passageiros,
circulando em faixas ou pistas a eles
destinadas; de dia e de noite, tratando- se
de ciclomotores; deixar de manter acesas
pelo menos as luzes de posição sob chuva
forte, neblina ou cerração; deixar de
manter a placa traseira iluminada, à
noite.
Legislação de Trânsito

Utilizar as luzes do veículo:o pisca- alerta, Multa. 251 I e II


exceto em imobilizações ou situações de
emergência; baixa e alta de forma
intermitente, exceto nas seguintes
situações: a curtos intervalos, quando for
conveniente advertir a outro condutor que
se tem o propósito de ultrapassá- lo; em
imobilizações ou situações de emergência,
como advertência, utilizando pisca- alerta;
quando a sinalização de regulamentação
da via determinar o uso do pisca- alerta.

Transitar em velocidade superior à Multa 218 I


máxima permitida para o local, medida
por instrumento ou equipamento hábil, em
rodovias, vias de trânsito rápido, vias
arteriais e demais vias: quando a
velocidade for superior à máxima em até
vinte por cento. (Redação dada pela L ei nº
11334/2006)

200 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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INFRAÇÕES MÉDIAS MEDIDAS ARTIGO


PENALIDADES
= 4 PONTOS = ADMINISTRATIV AS DO CTB
Dirigir o veículo:com o braço do lado de Multa. 252 I à VI
fora;transportando pessoas, animais ou
volume à sua esquerda ou entre os braços
e pernas;com incapacidade física ou
mental temporária que comprometa a
segurança do trânsito; usando calçado
que não se firme nos pés ou que
comprometa a utilização dos pedais;com
apenas uma das mãos, exceto quando
deva fazer sinais regulamentares de braço,
mudar a marcha do veículo, ou acionar
equipamentos e acessórios do
veículo;utilizando- se de fones nos ouvidos
conectados a aparelhagem sonora ou de
telefone celular.

Conduzir bicicleta em passeios onde não Multa. Remoção da bicicleta, 255


seja permitida a circulação desta, ou de mediante recibo para o
forma agressiva, em desacordo com o pagamento da multa.
disposto no parágrafo único do art. 59.

INFRAÇÕES LEV ES MEDIDAS ARTIGO


PENALIDADES
= 3 PONTOS = ADMINISTRATIV AS DO CTB
Dirigir sem atenção ou sem os cuidados Multa. 169
indispensáveis à segurança.

Fazer ou deixar que se faça reparo em Multa. 179 II


veículo na via pública, salvo nos casos de
impedimento absoluto de sua remoção e
em que o veículo esteja devidamente
sinalizado:nas vias arteriais, coletoras,
locais e estradas.

Estacionar o veículo:afastado da guia da Multa. Remoção do veículo. 181 II


calçada (meio fio) de cinqüenta
centímetros a um metro. Legislação de Trânsito
Estacionar o veículo:nos acostamentos, Multa. Remoção do veículo. 181 VII
salvo motivo de força maior.

Estacionar o veículo:em desacordo com Multa. Remoção do veículo. 181 XVII


condições regulamentadas
especificamente pela sinalização (placa
Estacionamento Regulamentado).

Parar o veículo:afastado da guia da Multa. 182 II


calçada (meio fio) de cinqüenta
centímetros a um metro.

Parar o veículo:em desacordo com as Multa. 182 IV


posições estabelecidas neste Código.

Parar o veículo:no passeio ou sobre faixa Multa. 182 VI


destinada a pedestre, nas ilhas, refúgios,
canteiros centrais e divisores de pista de
rolamento e marcas de canalização.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 201


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INFRAÇÕES LEV ES MEDIDAS ARTIGO


PENALIDADES
= 3 PONTOS = ADMINISTRATIV AS DO CTB
Transitar com o veículo:na faixa ou pista Multa. 184 I
da direita, regulamentada como de
circulação exclusiva para determinado tipo
de veículo, exceto para acesso a imóveis
lindeiros ou conversões à direita.

Ultrapassar veículo em movimento que Multa. 205


integre cortejo, préstito, desfile e
formações militares, salvo com
autorização da autoridade de trânsito ou
de seus agentes.

Fazer uso do facho de luz alta dos faróis Multa. 224


em vias providas de iluminação pública.

Usar buzina:em situação que não a de Multa. 227 I à V


simples toque breve como advertência ao
pedestre ou a condutores de outros
veículos;prolongada e sucessivamente a
qualquer pretexto;entre as vinte e duas e
as seis horas;em locais e horários
proibidos pela sinalização;em desacordo
com os padrões e freqüências
estabelecidas pelo CONTRAN.

Conduzir o veículo sem os documentos de Multa. Retenção do veículo até a 232


porte obrigatório referidos neste Código. apresentação do
documento.

Deixar de atualizar o cadastro de registro Multa. 241


do veículo ou de habilitação do condutor.

É proibido ao pedestre: Multa em (50%) 254 I à VI


permanecer ou andar nas pistas de cinqüenta por cento
rolamento, exceto para cruzá- las onde for do valor da
permitido; infração de
cruzar pistas de rolamentos nos viadutos, natureza leve.
pontes ou túneis, salvo onde exista
Legislação de Trânsito

permissão;
atravessar a via dentro das áreas de
cruzamento, salvo quando houver
sinalização para esse fim;
utilizar- se da via em agrupamentos
capazes de perturbar o trânsito, ou para a
prática de qualquer folguedo, esporte,
desfiles e similares, salvo em casos
especiais e com a devida licença da
autoridade competente;andar fora da
faixa própria, passarela, passagem aérea
ou subterrânea;desobedecer à sinalização
de trânsito específica.

202 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

12. Crimes de trânsito


Neste contexto, é importante destacar a você al-
gumas informações concernentes a crimes de trânsito,
de acordo com Código de Trânsito Brasileiro.

12.1. Dos crimes de trânsito


No Código de Trânsito Brasileiro trata de algu-
mas infrações como crime de trânsito, são elas:
Art. 291. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos neste
Código, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal, se
este Capítulo não dispuser de modo diverso, bem como a Lei nº 9.099, de 26 de setembro
de 1995, no que couber.
§1º Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto nos arts.
74, 76 e 88 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, exceto se o agente estiver:
(acrescido pela Lei Nº 11.705/2008)
I - sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determi-
ne dependência;
II - participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilísti-
ca, de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não auto-
rizada pela autoridade competente;
III - transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/
h (cinqüenta quilômetros por hora).
§2º Nas hipóteses previstas no §1º deste artigo, deverá ser instaurado inquérito
policial para a investigação da infração penal.
Art. 292. A suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação
para dirigir veículo automotor pode ser imposta como penalidade principal, isolada ou
cumulativamente com outras penalidades.
Art. 293. A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou Legislação de Trânsito
a habilitação, para dirigir veículo automotor, tem a duração de dois meses a cinco anos.
§ 1º. Transitada em julgado a sentença condenatória, o réu será intimado a entre-
gar à autoridade judiciária, em quarenta e oito horas, a Permissão para Dirigir ou a Car-
teira de Habilitação.
§ 2º. A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a
habilitação para dirigir veículo automotor não se inicia enquanto o sentenciado, por efeito
de condenação penal, estiver recolhido a estabelecimento prisional.
Art. 294. Em qualquer fase da investigação ou da ação penal, havendo necessi-
dade para a garantia da ordem pública, poderá o juiz, como medida cautelar, de ofício,
ou a requerimento do Ministério Público ou ainda mediante representação da autoridade
policial, decretar, em decisão motivada, a suspensão da permissão ou da habilitação
para dirigir veículo automotor, ou a proibição de sua obtenção.
Parágrafo único. Da decisão que decretar a suspensão ou a medida cautelar, ou
da que indeferir o requerimento do Ministério Público, caberá recurso em sentido estrito,
sem efeito suspensivo.
CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 203
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Art. 295. A suspensão para dirigir veículo automotor ou a proibição de se obter a


permissão ou a habilitação será sempre comunicada pela autoridade judiciária ao Conse-
lho Nacional de Trânsito - CONTRAN, e ao órgão de trânsito do Estado em que o
indiciado ou réu for domiciliado ou residente.
Art. 296. Se o réu for reincidente na prática de crime previsto neste Código, o juiz
poderá aplicar a penalidade de suspensão da permissão ou habilitação para dirigir veí-
culo automotor, sem prejuízo das demais sanções penais cabíveis.
Art. 297. A penalidade de multa reparatória consiste no pagamento, mediante
depósito judicial em favor da vítima, ou seus sucessores, de quantia calculada com base
no disposto no § 1º do art. 49 do Código Penal, sempre que houver prejuízo material re-
sultante do crime.
§ 1º. A multa reparatória não poderá ser superior ao valor do prejuízo demonstra-
do no processo.
§ 2º. Aplica-se à multa reparatória o disposto nos arts. 50 a 52 do Código Penal.
§ 3º. Na indenização civil do dano, o valor da multa reparatória será descontado.
Art. 298. São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de
trânsito ter o condutor do veículo cometido a infração:
I- com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de
grave dano patrimonial a terceiros;
II - utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;
III - sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
IV - com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria dife-
rente da do veículo;
V- quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o
transporte de passageiros ou de carga;
VI - utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou carac-
terísticas que afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo
com os limites de velocidade prescritos nas especificações do fabricante;
VII - sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a pe-
Legislação de Trânsito

destres.
Art. 299 e Art. 300. (VETADOS)
Art. 301. Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte
vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e inte-
gral socorro àquela.

12.2. Dos crimes em espécie


No Código de Trânsito Brasileiro trata:
Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:
Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a
permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
Parágrafo único. No homicídio culposo cometido na direção de veículo
automotor, a pena é aumentada de um terço à metade, se o agente:
204 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA
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I- não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;


II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada;
III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à
vítima do acidente;
IV - no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de
transporte de passageiros.
Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor:
Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se obter
a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
Parágrafo único. Aumenta-se a pena de um terço à metade, se ocorrer qualquer
das hipóteses do parágrafo único do artigo anterior.
Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imedia-
to socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solici-
tar auxílio da autoridade pública:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir ele-
mento de crime mais grave.
Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do veículo,
ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte
instantânea ou com ferimentos leves.
Art. 305. Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à res-
ponsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Art. 306 Conduzir veículo automotor, na via pública, estando com concentração
de álcool por litro de sangue igual ou superior a 6 (seis) decigramas, ou sob a influência
de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência: (redação dada pela
Lei Nº 11.705/2008).
Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se
obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
Art. 307. Violar a suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilita-
Legislação de Trânsito
ção para dirigir veículo automotor imposta com fundamento neste Código:
Penas - detenção, de seis meses a um ano e multa, com nova imposição adicional
de idêntico prazo de suspensão ou de proibição.
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre o condenado que deixa de entregar, no
prazo estabelecido no § 1º do art. 293, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação.
Art. 308. Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida,
disputa ou competição automobilística não autorizada pela autoridade competente, des-
de que resulte dano potencial à incolumidade pública ou privada:
Penas - detenção, de seis meses a dois anos, multa e suspensão ou proibição de
se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para
Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 205


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ATIVIDADE X

01) ASSINALE COM UM “X” A (S) ALTERNATIVAS (AS) CORRETA


(AS)
A retenção do documento de habilitação far-se-á quando o condutor:
a) ( ) Utilizar o veículo para prática de crime; dirigir o veículo de categoria
ou espécie para a qual não estiver habilitado ou autorizado; dirigir
com o exame de saúde vencido, até seja aprovado em novo exame.
b) ( ) Entregar a direção do veículo a pessoa não habilitada ou que estiver
com sua Carteira Nacional de Habilitação apreendida ou cassada;
dirigir em estado de embriaguez alcoólica ou sob efeito de substância
tóxica de qualquer natureza, devidamente comprovada; quando o
condutor, estando com o documento apreendido, for encontrado di-
rigindo.
c) ( ) Disputar corrida por espírito de emulação; promover competições es-
portivas com veículo na via pública, ou dela participar, sem autoriza-
ção expressa da autoridade competente, e sem medidas
acauteladoras da segurança pública.
d) ( ) Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor, sem usar capacete de
segurança com viseira ou óculos de proteção e vestuário de acordo
com as normas e especificações aprovadas pelo CONTRAN.

02) PENSE E ESCREVA


De acordo com o que você estudou nesta unidade, as multas se dividem
em quatro categotrias. Escreva cada uma delas, de acordo com o que
Legislação de Trânsito

são, respectivamente, com e sem agravante.

206 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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03) REDAÇÃO
Use como tema central as atitudes do motorista que podem ser caracte-
rizadas como “Crimes de Trânsito”.

Legislação de Trânsito

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 207


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Legislação de Trânsito

208 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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UNIDADE XI
COMPLEMENTAÇÃO DA LEGISLAÇÃO

1 . Resolução Nº 168 - CONTRAN, de 14 de dezem-


bro de 2004.
A seguir passamos a Resolução 168/04 já com as alterações previs-
tas pelas Resoluções 169/05, 222/07, 285/08, 307/09, 347/10 e 360/10
que estabelece Normas e Procedimentos para a formação de condutores de
veículos automotores e elétricos, a realização dos exames, a expedição de
documentos de habilitação, os cursos de formação, especializados, de
reciclagem e dá outras providências.
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN usando da competência
que lhe confere o artigo 12, inciso I e artigo 141, da Lei n° 9.503, de 23 de setembro de
1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro – CTB e, conforme o Decreto n° 4.711,
de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito,
Resolve:
Art. 1º As normas regulamentares para o processo de formação, especialização e
habilitação do condutor de veículo automotor e elétrico, os procedimentos dos exames,
cursos e avaliações para a habilitação, renovação, adição e mudança de categoria, emis-
são de documentos de habilitação, bem como do reconhecimento do documento de habi-
litação obtido em país estrangeiro são estabelecidas nesta Resolução.
Do Processo de Habilitação do Condutor
Art. 2º O candidato à obtenção da Autorização para Conduzir Ciclomotor – ACC,
da Carteira Nacional de Habilitação – CNH, solicitará ao órgão ou entidade executivo de
trânsito do Estado ou do Distrito Federal, do seu domicílio ou residência, ou na sede esta-
dual ou distrital do próprio órgão ou entidade, a abertura do processo de habilitação
para o qual deverá preencher os seguintes requisitos:
Legislação de Trânsito
I– ser penalmente imputável;
II – saber ler e escrever;
III – possuir documento de identidade;
IV – possuir Cadastro de Pessoa Física – CPF.
§1º O processo de habilitação do condutor de que trata o caput deste artigo,
após o devido cadastramento dos dados informativos do candidato no Registro Nacional
de Condutores Habilitados – RENACH, deverá realizar Avaliação Psicológica, Exame de
Aptidão Física e Mental, Curso Teórico-técnico, Exame Teórico-técnico, Curso de Prática de
Direção Veicular e Exame de Pratica de Direção Veicular, nesta ordem.
§2° O candidato poderá requerer simultaneamente a ACC e habilitação na cate-
goria “B”, bem como requerer habilitação em “A” e “B” submetendo-se a um único Exame
de Aptidão Física e Mental e Avaliação Psicológica, desde que considerado apto para
ambas.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 209


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

§3º O processo do candidato à habilitação ficará ativo no órgão ou entidade


executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, pelo prazo de 12 (doze) meses, con-
tados da data do requerimento do candidato.
§4º A obtenção da ACC obedecerá aos termos e condições estabelecidos para a
CNH nas categorias “A”, “B” e, “A” e “B”.
Art. 3º Para a obtenção da ACC e da CNH o candidato devera submeter-se a rea-
lização de:
I– Avaliação Psicológica;
II – Exame de Aptidão Física e Mental;
III – Exame escrito, sobre a integralidade do conteúdo programático, desen-
volvido em Curso de Formação para Condutor;
IV – Exame de Direção Veicular, realizado na via pública, em veículo da cate-
goria para a qual esteja se habilitando.
Art. 4º O Exame de Aptidão Física e Mental será preliminar e renovável a cada
cinco anos, ou a cada três anos para condutores com mais de sessenta e cinco anos de
idade, no local de residência ou domicílio do examinado.
§1º O condutor que exerce atividade de transporte remunerado de pessoas ou
bens terá que se submeter ao Exame de Aptidão Física e Mental e a Avaliação Psicológica
de acordo com os parágrafos 2º e 3º do Art. 147 do Código de Trânsito Brasileiro.
§2º Quando houver indícios de deficiência física, mental ou de progressividade
de doença que possa diminuir a capacidade para conduzir veículo, o prazo de validade
do exame poderá ser diminuído a critério do perito examinador.
§3º O condutor que, por qualquer motivo, adquira algum tipo de deficiência físi-
ca para a condução de veículo automotor, deverá apresentar-se ao órgão ou entidade
executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal para submeter-se aos exames neces-
sários.
Art. 5º Os tripulantes de aeronaves titulares de cartão de saúde, devidamente atu-
alizado, expedido pelas Forças Armadas ou pelo Departamento de Aviação Civil – DAC,
ficam dispensados do exame de aptidão física e mental necessário à obtenção ou à reno-
Legislação de Trânsito

vação periódica da habilitação para conduzir veículo automotor, ressalvados os casos


previstos no §4° do art. 147 e art. 160 do CTB.
Parágrafo único. O prazo de validade da habilitação, com base na regulamenta-
ção constante no caput deste artigo, contará da data da obtenção ou renovação da CNH,
pelo prazo previsto no §2° do artigo 147 do CTB.
Art. 6º O Exame de Aptidão Física e Mental será exigido quando da:
I– obtenção da ACC e da CNH;
II – renovação da ACC e das categorias da CNH;
III – adição e mudança de categoria;
IV – substituição do documento de habilitação obtido em país estrangeiro.
§1º Por ocasião da renovação da CNH o condutor que ainda não tenha freqüen-
tado o curso de Direção Defensiva e de Primeiros Socorros, deverá cumprir o previsto no
item 4 do anexo II desta Resolução.

210 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

§2º A Avaliação Psicológica será exigida quando da:


a) obtenção da ACC e da CNH;
b) renovação caso o condutor exercer serviço remunerado de transporte de
pessoas ou bens;
c) substituição do documento de habilitação obtido em país estrangeiro;
d) por solicitação do perito examinador.
§3° O condutor, com Exame de Aptidão Física e Mental vencido há mais de 5 (cin-
co) anos, contados a partir da data de validade, deverá submeter-se ao Curso de Atualiza-
ção para a Renovação da CNH.

Da Formação do Condutor
Art. 7º A formação de condutor de veículo automotor e elétrico compreende a rea-
lização de Curso Teórico-técnico e de Prática de Direção Veicular, cuja estrutura curricular,
carga horária e especificações estão definidas no anexo II.
Art. 8º Para a Prática de Direção Veicular, o candidato deverá estar acompanhado
por um Instrutor de Prática de Direção Veicular e portar a Licença para Aprendizagem de
Direção Veicular – LADV expedida pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado
ou do Distrito Federal, contendo no mínimo, as seguintes informações:
I– identificação do órgão ou entidade executivo de trânsito expedidor;
II – nome completo, número do documento de identidade, do Cadastro de
Pessoa Física - CPF e do formulário RENACH do candidato;
III – categoria pretendida;
IV – nome do Centro de Formação de Condutores – CFC responsável pela
instrução;
V– prazo de validade.
§1º A LADV será expedida em nome do candidato com a identificação do CFC
responsável e/ou do Instrutor, depois de aprovado nos exames previstos na legislação,
com prazo de validade que permita que o processo esteja concluído de acordo com o pre- Legislação de Trânsito
visto no § 3º, do art 2º, desta Resolução.
§2º A LADV será expedida mediante a solicitação do candidato ou do CFC ao
qual o mesmo esteja vinculado para a formação de prática de direção veicular e somente
produzirá os seus efeitos legais quando apresentada no original, acompanhada de um
documento de identidade e na Unidade da Federação em que tenha sido expedida.
§3º Quando o candidato optar pela mudança de CFC será expedida nova LADV,
considerando-se as aulas já ministradas.
§4º O candidato que for encontrado conduzindo em desacordo com o disposto
nesta resolução terá a LADV suspensa pelo prazo de seis meses.
Art. 9º A instrução de Prática de Direção Veicular será realizada na forma do dis-
posto no art. 158 do CTB.
Parágrafo único. Quando da mudança ou adição de categoria o condutor deverá
cumprir as instruções previstas nos itens 2 ou 3 do Anexo II desta Resolução.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 211


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Dos Exames
Art. 10. O Exame de Aptidão Física e Mental e a Avaliação Psicológica, estabele-
cidos no art. 147 do CTB, seus procedimentos, e critérios de credenciamento dos profissio-
nais das áreas médica e psicológica, obedecerão ao disposto em Resolução específica.
Art. 11. O candidato à obtenção da ACC ou da CNH, após a conclusão do curso
de formação, será submetido a Exame Teórico-técnico, constituído de prova convencional
ou eletrônica de no mínimo 30 (trinta) questões, incluindo todo o conteúdo programático,
proporcional à carga horária de cada disciplina, organizado de forma individual, única e
sigilosa, devendo obter aproveitamento de, no mínimo, 70% (setenta por cento) de acertos
para aprovação.
Parágrafo único. O exame referido neste artigo será aplicado pelo órgão ou enti-
dade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, ou por entidade pública ou
privada por ele credenciada.
Art. 12. O Exame de Direção Veicular previsto no art. 3º desta Resolução será rea-
lizado pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal e
aplicado pelos examinadores titulados no curso previsto em regulamentação específica e
devidamente designados. (Alteração dada pela art. 1º da Resolução nº 169, 17/03/
2005).
Parágrafo único. Os examinadores responderão pelos atos decorrentes, no limite
de suas responsabilidades
Art. 13. O candidato à obtenção da ACC, da CNH, adição ou mudança de cate-
goria, somente poderá prestar exame de Prática de Direção Veicular depois de cumprida a
seguinte carga horária de aulas práticas:
I– obtenção da ACC: mínimo de 20(vinte) horas/aula; (Resolução 347/
2010)
II – obtenção da CNH: mínimo de 20(vinte) horas/aula por categoria preten-
dida; (Resolução 347/2010)
III – adição de categoria: mínimo de 15( quinze) horas/aula em veículo da
categoria na qual esteja sendo adicionada;
IV – mudança de categoria: mínimo de 15( quinze) horas/aula em veículo da
Legislação de Trânsito

categoria para a qual esteja mudando.


Parágrafo Único: Deverão ser observados, em todos os casos, 20% (vinte por cen-
to) da carga horária cursada para a prática de direção veicular no período noturno.
(Acrescido pela Resolução 347/2010)
Art. 14. O Exame de Direção Veicular será realizado perante uma comissão for-
mada por três membros, designados pelo dirigente do órgão ou entidade executivo de
trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
§1º A comissão de que trata o caput deste artigo poderá ser volante para atender
às especificidades de cada Estado ou do Distrito Federal, a critério do respectivo órgão ou
entidade executivo de trânsito.
§2º No Exame de Direção Veicular, o candidato deverá estar acompanhado, du-
rante toda a prova, por no mínimo, dois membros da comissão, sendo pelo menos um de-
les habilitado na categoria igual ou superior à pretendida pelo candidato.

212 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

§3º O Exame de Direção Veicular para os candidatos à ACC e à categoria “A”


deverá ser realizado em área especialmente destinada a este fim, que apresente os obstá-
culos e as dificuldades da via pública, de forma que o examinado possa ser observado
pelos examinadores durante todas as etapas do exame, sendo que pelo menos um dos
membros deverá estar habilitado na categoria “A”.
Art. 15. Para veículo de quatro ou mais rodas, o Exame de Direção Veicular deve-
rá ser realizado: (Alteração dada pela art. 1º da Resolução nº 169, 17/03/2005).
I- em locais e horários estabelecidos pelo órgão ou entidade executivo de
trânsito do Estado ou do Distrito Federal, em acordo com a autoridade
responsável pela via;
II - com veículo da categoria pretendida, com transmissão mecânica e duplo
comando de freios;
III – com veículo identificado como “apreendiz em exame” quando não for
veículo destinado à formação de condutores.
Parágrafo único. Ao veículo adaptado para portador de deficiência física, a crité-
rio médico não se aplica o inciso II.
Art. 16. O Exame de Direção Veicular, para veículo de quatro ou mais rodas, é
composto de duas etapas:
I– estacionar em vaga delimitada por balizas removíveis;
II – conduzir o veículo em via pública, urbana ou rural.
§1º A delimitação da vaga balizada para o Exame Prático de Direção Veicular,
em veículo de quatro ou mais rodas, deverá atender as seguintes especificações, por tipo
de veículo utilizado:
a) Comprimento total do veículo, acrescido de mais 40 (quarenta por cento)
%;
b) Largura total do veículo, acrescida de mais 40 (quarenta por cento) %.
§ 2º Caberá à autoridade de trânsito do órgão ou entidade executivo de trânsito
do Estado e do Distrito Federal definir o tempo máximo para o estacionamento de veículos
em espaço delimitado por balizas, para três tentativas, considerando as condições da via Legislação de Trânsito
e respeitados os seguintes intervalos: (Alteração dada pela art. 1º da Resolução nº 169,
17/03/2005).
a) para a categoria “B”: de dois a cinco minutos;
b) para as categorias “C” e “D”: de três a seis minutos;
c) para a categoria “E”: de cinco a nove minutos
Art. 17. O Exame de Direção Veicular, para veículo de duas rodas, será realizado
em área especialmente destinada para tal fim em pista com largura de 2m, e que deverá
apresentar no mínimo os seguintes obstáculos:
I– ziguezague (slalow) com no mínimo quatro cones alinhados com distân-
cia entre eles de 3,5m (três e meio metros);
II – prancha ou elevação com no mínimo oito metros de comprimento, com
30cm (trinta centímetros) de largura e 3cm (três centímetros) de altura
com entrada chanfrada;

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 213


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

III – sonorizadores com réguas de largura e espaçamento de 0,08m (oito cen-


tímetros) e altura de 0,025m (dois centímetros e cinco milímetros), na lar-
gura da pista e com 2,5m (dois e meio metros) de comprimento;
IV – duas curvas seqüenciais de 90o (noventa graus) em “L” (ele);
V– duas rotatórias circulares que permitam manobra em formato de “8”
(oito).
Art. 18. O candidato será avaliado, no Exame de Direção Veicular, em função da
pontuação negativa por faltas cometidas durante todas as etapas do exame, atribuindo-se
a seguinte pontuação:
I– uma falta eliminatória: reprovação;
II – uma falta grave: 03 (três) pontos negativos;
III – uma falta média: 02 (dois) pontos negativos;
IV – uma falta leve: 01 (um) ponto negativo.
Parágrafo único. Será considerado reprovado na prova prática de direção veicu-
lar o candidato que cometer falta eliminatória ou cuja soma dos pontos negativos ultra-
passe a 3 (três).
Art. 19. Constituem faltas no Exame de Direção Veicular, para veículos das catego-
rias “B”, “C”, “D” e “E”:
I – Faltas Eliminatórias:
a) desobedecer à sinalização semafórica e de parada obrigatória;
b) avançar sobre o meio fio;
c) não colocar o veículo na área balizada, em no máximo três tentativas, no
tempo estabelecido;
d) avançar sobre o balizamento demarcado quando do estacionamento do
veículo na vaga;
e) transitar em contramão de direção;
f) não completar a realização de todas as etapas do exame;
Legislação de Trânsito

g) avançar a via preferencial;


h) provocar acidente durante a realização do exame;
i) exceder a velocidade regulamentada para a via;
j) cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza gravíssima.
II – Faltas Graves:
a) desobedecer a sinalização da via, ou ao agente da autoridade de trânsi-
to;
b) não observar as regras de ultrapassagem ou de mudança de direção;
c) não dar preferência de passagem ao pedestre que estiver atravessando a
via transversal para onde se dirige o veículo, ou ainda quando o pedes-
tre não haja concluído a travessia, mesmo que ocorra sinal verde para o
veículo ;
d) manter a porta do veículo aberta ou semi-aberta durante o percurso da
prova ou parte dele;
214 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

e) não sinalizar com antecedência a manobra pretendida ou sinalizá-la in-


corretamente;
f) não usar devidamente o cinto de segurança;
g) perder o controle da direção do veículo em movimento;
h) cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza grave.
III – Faltas Médias:
a) executar o percurso da prova, no todo ou parte dele, sem estar o freio de
mão inteiramente livre;
b) trafegar em velocidade inadequada para as condições adversas do lo-
cal, da circulação, do veículo e do clima;
c) interromper o funcionamento do motor, sem justa razão, após o início da
prova;
d) fazer conversão incorretamente;
e) usar buzina sem necessidade ou em local proibido;
f) desengrenar o veículo nos declives;
g) colocar o veículo em movimento, sem observar as cautelas necessárias;
h) usar o pedal da embreagem, antes de usar o pedal de freio nas
frenagens;
i) entrar nas curvas com a engrenagem de tração do veículo em ponto neu-
tro;
j) engrenar ou utilizar as marchas de maneira incorreta, durante o percurso;
k) cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza média.
IV – Faltas Leves:
a) provocar movimentos irregulares no veículo, sem motivo justificado;
b) ajustar incorretamente o banco de veículo destinado ao condutor;
c) não ajustar devidamente os espelhos retrovisores;
Legislação de Trânsito
d) apoiar o pé no pedal da embreagem com o veículo engrenado e em mo-
vimento;
e) utilizar ou Interpretar incorretamente os instrumentos do painel do veícu-
lo;
f) dar partida ao veículo com a engrenagem de tração ligada;
g) tentar movimentar o veículo com a engrenagem de tração em ponto neu-
tro;
h) cometer qualquer outra infração de natureza leve.
Art. 20. Constituem faltas, no Exame de Direção Veicular, para obtenção da ACC
ou para veículos da categoria “A”:
I – Faltas Eliminatórias:
a) iniciar a prova sem estar com o capacete devidamente ajustado à cabeça
ou sem viseira ou óculos de proteção;

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 215


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

b) descumprir o percurso preestabelecido;


c) abalroar um ou mais cones de balizamento;
d) cair do veículo, durante a prova;
e) não manter equilíbrio na prancha, saindo lateralmente da mesma;
f) avançar sobre o meio fio ou parada obrigatória;
g) colocar o(s) pé(s) no chão, com o veículo em movimento;
h) provocar acidente durante a realização do exame.
i) cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza gravíssima.
(acrescido pelo art. 2º da Resolução nº 169, 17/03/2005)
II – Faltas Graves:
a) deixar de colocar um pé no chão e o outro no freio ao parar o veículo;
b) invadir qualquer faixa durante o percurso;
c) fazer incorretamente a sinalização ou deixar de fazê-la;
d) fazer o percurso com o farol apagado;
e) cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza grave. (Alteração
dada pela art. 1º da Resolução nº 169, 17/03/2005).
III – Faltas Médias:
a) utilizar incorretamente os equipamentos;
b) engrenar ou utilizar marchas inadequadas durante o percurso;
c) não recolher o pedal de partida ou o suporte do veículo, antes de iniciar
o percurso;
d) interromper o funcionamento do motor sem justa razão, após o início da
prova;
e) conduzir o veículo durante o exame sem segurar o guidom com ambas as
mãos, salvo eventualmente para indicação de manobras;
e) cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza média.
Legislação de Trânsito

IV – Faltas Leves:
a) colocar o motor em funcionamento, quando já engrenado;
b) conduzir o veículo provocando movimento irregular no mesmo sem moti-
vo justificado;
c) regular os espelhos retrovisores durante o percurso do exame;
d) cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza leve.
Art. 21. O Exame de Direção Veicular para candidato portador de deficiência físi-
ca será considerado prova especializada e deverá ser avaliado por uma comissão especi-
al, integrada por, no mínimo um examinador de trânsito, um médico perito examinador e
um membro indicado pelo Conselho Estadual de Trânsito – CETRAN ou Conselho de Trân-
sito do Distrito Federal - CONTRADIFE, conforme dispõe o inciso VI do art. 14 do CTB.

216 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Parágrafo único. O veículo destinado à instrução e ao exame de candidato porta-


dor de deficiência física deverá estar perfeitamente adaptado segundo a indicação da
Junta Médica Examinadora podendo ser feito, inclusive, em veículo disponibilizado pelo
candidato.
Art. 22. No caso de reprovação no Exame Teórico-técnico ou Exame de Direção
Veicular, o candidato só poderá repetir o exame depois de decorridos 15 (quinze) dias da
divulgação do resultado, sendo dispensado do exame no qual tenha sido aprovado.
Art. 23. Na Instrução e no Exame de Direção Veicular para candidatos às catego-
rias “B”, C”, “D” e “E”, deverão ser atendidos os seguintes requisitos: .(Alteração dada
pela art. 1º da Resolução nº 169, 17/03/2005).
I– Categoria “B” – veículo motorizado de quatro rodas, excetuando-se o
quadriciclo;
II – Categoria “C” – veículo motorizado utilizado no transporte de carga, re-
gistrado com Peso Bruto Total (PBT) de, no mínimo, 6.000 kg;
III – Categoria “D” – veículo motorizado utilizado no transporte de passagei-
ros, registrado com capacidade mínima de vinte lugares;
IV – Categoria “E” – combinação de veículos, cujo caminhão trator deverá ser
acoplado a um reboque ou semi-reboque, registrado com Peso Bruto To-
tal (PBT) de, no mínimo, 6.000kg ou veículo articulado cuja lotação exce-
da a vinte lugares
Art. 24. Quando se tratar de candidato à categoria “A”, o Exame de Direção Vei-
cular deverá ser realizado em veículo de duas rodas com cilindrada acima de 120 (cento
e vinte) centímetros cúbicos (Alteração dada pela art. 1º da Resolução nº 169, 17/03/
2005).
Art. 25. A aprendizagem e o Exame de Direção Veicular, para a obtenção da ACC,
deverão ser realizados em qualquer veículo de duas rodas classificado como ciclomotor.
Art. 26. Os condutores de veículos automotores habilitados na categoria “B”, “C”,
“D” ou “E”, que pretenderem obter a categoria “A” e a ACC, deverão se submeter aos Exa-
mes de Aptidão Física e Mental e de Prática de Direção Veicular, comprovando a realiza-
ção de, no mínimo, 15( quinze) horas/aula de prática de direção veicular em veículo clas-
sificado como ciclomotor.
Legislação de Trânsito
Art. 27. Os examinadores, para o exercício de suas atividades, deverão ser desig-
nados pelo dirigente do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito
Federal para o período de, no máximo, um ano, permitida a recondução por um período
de igual duração, devendo comprovar na data da sua designação e da recondução: .(Al-
teração dada pela art. 1º da Resolução nº 169, 17/03/2005).
I– possuir CNH no mínimo há dois anos;
II – possuir certificado do curso específico, registrado junto ao órgão ou enti-
dade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
III – não ter cometido nenhuma infração de trânsito de natureza gravíssima
nos últimos doze meses;
IV – não estar cumprindo pena de suspensão do direito de dirigir e, quando
cumprida, ter decorrido doze meses;

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 217


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

V– não estar cumprindo pena de cassação do direito de dirigir e, quando


cumprida, ter decorrido vinte e quatro meses de sua reabilitação.
§1º São consideradas infrações do examinador, puníveis pelo dirigente do órgão
ou entidade executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal:
a) induzir o candidato a erro quanto às regras de circulação e conduta;
b) faltar com o devido respeito ao candidato;
c) praticar atos de improbidade contra a fé pública, contra o patrimônio ou
contra a administração pública ou privada.
§2º As infrações constantes do §1º serão apuradas em procedimentos administra-
tivos, sendo assegurado o direito constitucional da ampla defesa e do contraditório que
determinarão em função da sua gravidade e independentemente da ordem seqüencial, as
seguintes penalidades:
a) advertência por escrito;
b) suspensão das atividades por até 30 (trinta) dias;
c) revogação da designação
Art. 28. O candidato a ACC e a CNH, cadastrado no RENACH, que transferir seu
domicilio ou residência para outra Unidade da Federação, terá assegurado o seu direito
de continuar o processo de habilitação na Unidade da Federação do seu novo domicílio
ou residência, sem prejuízo dos exames nos quais tenha sido aprovado.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se também, aos condu-
tores que estiverem em processo de adição ou mudança de categoria.

Do Candidato ou Condutor Estrangeiro


(Redação dos artigos 01 a 07 da Resolução 360/10 – CONTRAN)
Art. 1º. O condutor de veículo automotor, oriundo de país estrangeiro e nele habi-
litado, desde que penalmente imputável no Brasil, poderá dirigir no Território Nacional
quando amparado por convenções ou acordos internacionais, ratificados e aprovados
pela República Federativa do Brasil e, igualmente, pela adoção do Princípio da Reciproci-
Legislação de Trânsito

dade, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, respeitada a validade da habilita-
ção de origem.
§ 1º O prazo a que se refere o caput deste artigo iniciar-se-á a partir da data de
entrada no âmbito territorial brasileiro.
§ 2º O órgão máximo de trânsito da União informará aos demais órgãos ou enti-
dades do Sistema Nacional de Trânsito a que países se aplica o disposto neste artigo.
§ 3º O condutor de que trata o caput deste artigo deverá portar a carteira de ha-
bilitação estrangeira, dentro do prazo de validade, acompanhada do seu documento de
identificação.
§ 4º O condutor estrangeiro, após o prazo de 180 (cento e oitenta) dias de esta-
da regular no Brasil, pretendendo continuar a dirigir veículo automotor no âmbito
territorial brasileiro, deverá submeter-se aos Exames de Aptidão Física e Mental e Avalia-
ção Psicológica, nos termos do artigo 147 do CTB, respeitada a sua categoria, com vistas
à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação.

218 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

§ 5º Na hipótese de mudança de categoria deverá ser obedecido o estabelecido


no artigo 146 do Código de Trânsito Brasileiro.
§ 6º O disposto nos parágrafos anteriores não terá caráter de obrigatoriedade
aos diplomatas ou cônsules de carreira e àqueles a eles equiparados.
Art. 2º. O condutor de veículo automotor, oriundo de país estrangeiro e nele habi-
litado, em estada regular, desde que penalmente imputável no Brasil, detentor de habilita-
ção não reconhecida pelo Governo brasileiro, poderá dirigir no Território Nacional medi-
ante a troca da sua habilitação de origem pela equivalente nacional junto ao órgão ou
entidade executiva de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal e ser aprovado nos Exa-
mes de Aptidão Física e Mental, Avaliação Psicológica e de Direção Veicular, respeitada a
sua categoria, com vistas à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação.
Art. 3º. Ao cidadão brasileiro habilitado no exterior serão aplicadas as regras
estabelecidas nos artigos 1º ou 2º, respectivamente, comprovando que mantinha residên-
cia normal naquele País por um período não inferior a 06 (seis) meses quando do momen-
to da expedição da habilitação.
Art. 4º. O estrangeiro não habilitado, com estada regular no Brasil, pretendendo
habilitar-se para conduzir veículo automotor no Território Nacional, deverá satisfazer todas
as exigências previstas na legislação de trânsito brasileira em vigor.
Art. 5º. Quando o condutor habilitado em país estrangeiro cometer infração de
trânsito, cuja penalidade implique na proibição do direito de dirigir, a autoridade de trân-
sito competente tomará as seguintes providências com base no artigo 42 da Convenção
sobre Trânsito Viário, celebrada em Viena e promulgada pelo Decreto nº 86.714, de 10
de dezembro de 1981:
I– recolher e reter o documento de habilitação, até que expire o prazo da
suspensão do direito de usá-la, ou até que o condutor saia do território
nacional, se a saída ocorrer antes de expirar o prazo;
II – comunicar à autoridade que expediu ou em cujo nome foi expedido o do-
cumento de habilitação, a suspensão do direito de usá-la, solicitando
que notifique ao interessado da decisão tomada;
III – indicar no documento de habilitação, que o mesmo não é válido no terri-
tório nacional, quando se tratar de documento de habilitação com vali- Legislação de Trânsito
dade internacional.
Parágrafo único. Quando se tratar de missão diplomática, consular ou a elas
equiparadas, as medidas cabíveis deverão ser tomadas pelo Ministério das Relações Exte-
riores.
Art. 6º. O condutor com Habilitação Internacional para Dirigir, expedida no Bra-
sil, que cometer infração de trânsito cuja penalidade implique na suspensão ou cassação
do direito de dirigir, terá o recolhimento e apreensão desta, juntamente com o documento
de habilitação nacional, pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do
Distrito Federal.
Parágrafo único. A Carteira Internacional expedida pelo órgão ou entidade execu-
tiva de trânsito do Estado ou do Distrito Federal não poderá substituir a CNH.
Art. 7º. Ficam revogados as Resoluções Nº 193/2006 e 345/2010 - CONTRAN e
os artigos 29, 30, 31 e 32 da Resolução nº 168/2004 e as disposições em contrário.
Art. 29. (Revogado pelo art. 7º da Resolução nº 360, de 29/09/2010).
CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 219
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Art. 30. (Revogado pelo art. 7º da Resolução nº 360, de 29/09/2010).


Art. 31. (Revogado pelo art. 7º da Resolução nº 360, de 29/09/2010).
Art. 31A. O Brasileiro habilitado no exterior, para conduzir veiculo automotor no
Território Nacional, deverá cumprir o disposto no § 3º do artigo 29 desta Resolução.
(acrescido pelo art. 2º da Resolução nº 169, 17/03/2005)
Art. 32. (Revogado pelo art. 7º da Resolução nº 360, de 29/09/2010).

Dos Cursos Especializados


Art. 33. Os Cursos especializados serão destinados a condutores habilitados que
pretendam conduzir veículo de transporte coletivo de passageiros, de escolares, de produ-
tos perigosos ou de emergência.
§1º Os cursos especializados serão ministrados:
a) pelos órgão ou entidade executivo de trânsito do Estados e do Distrito
Federal;
b) por instituições vinculadas ao Sistema Nacional de Formação de Mão-
de-Obra.
§2º As instituições em funcionamento, vinculadas ao Sistema Nacional de Forma-
ção de Mão-de-Obra credenciadas pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Esta-
do ou do Distrito Federal deverão ser recadastradas em até 180 (cento e oitenta) dias da
data da publicação desta Resolução, com posterior renovação a cada dois anos.
§3º Os conteúdos e regulamentação dos cursos especializados constam dos ane-
xos desta resolução.
§4º O órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal
registrará no RENACH, em campo específico da CNH, a aprovação nos cursos
especializados, conforme codificação a ser definida pelo órgão máximo executivo de trân-
sito da União.
§ 5º As entidades que, quando da publicação da Resolução nº. 168/04, se en-
contravam credenciadas para ministrar exclusivamente cursos especializados, para conti-
nuidade do exercício de suas atividades, deverão efetuar recadastramento, renovando-o a
Legislação de Trânsito

cada dois anos. (acrescido pela Resolução 222/2007)


Da Expedição da Carteira Nacional de Habilitação e da Permissão Internacional
para Dirigir Veículo
Art. 34. A ACC e a CNH serão expedidas pelo órgão ou entidade executivo de
trânsito do Estado ou do Distrito Federal, em nome do órgão máximo executivo de trânsito
da União, ao condutor considerado apto nos termos desta resolução. .(Alteração dada
pela art. 1º da Resolução nº 169, 17/03/2005).
§ 1º Ao candidato considerado apto nas categorias “A”, “B” ou “A” e “B”, será
conferida Permissão para Dirigir com validade de 01(um) ano e ao término desta, o con-
dutor poderá solicitar a CNH definitiva, que lhe será concedida desde que tenha cumprido
o disposto no §3° do art. 148 do CTB.
§ 2º Ao candidato considerado apto para conduzir ciclomotores será conferida
ACC provisória com validade de 01(um) ano e, ao término desta, o condutor poderá soli-
citar a Autorização definitiva, que lhe será concedida desde que tenha cumprido o dispos-
to no §3° do art. 148 do CTB.”
220 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

§3° A CNH conterá as condições e especializações de cada condutor e terá vali-


dade em todo o Território Nacional, equivalendo ao documento de identidade, produzin-
do seus efeitos quando apresentada no original e dentro do prazo de validade.
§4° Quando o condutor possuir CNH, a ACC será inserida em campo específico
da mesma, utilizando-se para ambas, um único registro conforme dispõe o § 7o do
art.159 do CTB.
§5°. Para efeito de fiscalização, fica concedido ao condutor portador de Permis-
são para Dirigir, prazo idêntico ao estabelecido no art. 162, inciso V, do CTB, aplicando-
se a mesma penalidade e medida administrativa, caso este prazo seja excedido..
Art. 35. O documento de Habilitação terá 2 (dois) números de identificação naci-
onal e 1 (um) número de identificação estadual, que são:
I– o primeiro número de identificação nacional - Registro Nacional, será
gerado pelo sistema informatizado da Base Índice Nacional de Conduto-
res - BINCO, composto de 9 (nove) caracteres mais 2 (dois) dígitos
verificadores de segurança, sendo único para cada condutor e o acom-
panhará durante toda a sua existência como condutor não sendo permiti-
da a sua reutilização para outro condutor.
II – o segundo número de identificação nacional - Número do Espelho da
CNH) será formado por 8 (oito) caracteres mais 1 (um) dígito verificador
de segurança, autorizado e controlado pelo órgão máximo executivo de
trânsito da União, e identificará cada espelho de CNH expedida;
III – o número de identificação estadual será o número do formulário
RENACH, documento de coleta de dados do candidato/condutor gerado
a cada serviço, composto, obrigatoriamente, por 11 (onze) caracteres,
sendo as duas primeiras posições formadas pela sigla da Unidade de
Federação expedidora, facultada a utilização da última posição como
dígito verificador de segurança.
§1º O número do formulário RENACH identificará a Unidade da Federação onde
o condutor foi habilitado ou realizou alterações de dados no seu prontuário pela última
vez.
§2º O Formulário RENACH que dá origem às informações na BINCO e autoriza- Legislação de Trânsito
ção para a impressão da CNH, deverá ficar arquivado em segurança, no órgão ou enti-
dade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
Art. 36. A expedição do documento único de habilitação dar-se-á:
I– na autorização para conduzir ciclomotores (ACC);
II – na primeira habilitação nas categorias “A”, “B” e “A” e “B”;
III – após o cumprimento do período permissionário, atendendo ao disposto
no §3º do art. 148 do CTB;
IV – na adição ou alteração de categoria;
V– em caso de perda, dano ou extravio;
VI – na renovação dos exames, atendendo ao disposto no art. 150 do CTB;
VII – na aprovação dos exames do processo de reabilitação;
VIII – na alteração de dados do condutor, exceto mudança de endereço;

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 221


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

IX – no reconhecimento da Carteira de Habilitação estrangeira.


Parágrafo Único. Nos processos de adição, mudança de categoria ou renovação,
estando ainda válida a CNH do condutor, o órgão ou entidade executivo de trânsito do
Estado ou do Distrito Federal, deverá entregar a nova CNH, mediante devolução da ante-
rior para inutilização. (acrescido pelo art. 2º da Resolução nº 169, de 17/03/2005).
Art. 37. (Revogado pelo art. 3º da Resolução nº 169, de 17/03/2005)
Art. 38. (Revogado pelo art. 3º da Resolução nº 169, de 17/03/2005)
Art. 39. Compete ao órgão máximo executivo de trânsito da União e ao órgão ou
entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, inspecionar o local de
emissão da CNH.
Art. 40. A Permissão Internacional para Dirigir será expedida pelo órgão ou enti-
dade executivo de trânsito do Estado ou Distrito Federal detentor do registro do condutor,
conforme modelo definido no Anexo VII da Convenção de Viena, promulgada pelo Decre-
to nº 86.714, de 10 de dezembro de 1981, contendo os dados cadastrais do RENACH.
Parágrafo único. A expedição do documento referido neste artigo dar-se-á após o
cumprimento dos requisitos mínimos exigidos em normas específicas, com prazo de vali-
dade igual ao do documento nacional.
Art 40 A. O CONTRAN definirá, no prazo máximo de noventa dias da data publi-
cação desta resolução, regulamentação especificando modelo único do documento de
ACC, Permissão para Dirigir e CNH. (acrescido pelo art. 2º da Resolução nº 169, de 17/
03/2005).
Das Disposições Gerais
Art. 41. A Base Índice Nacional de Condutores – BINCO conterá um arquivo de
dados onde será registrada toda e qualquer restrição ao direito de dirigir e de obtenção
da ACC e da CNH, que será atualizado pelos órgão ou entidade executivo de trânsito do
Estado e do Distrito Federal.
§1º O condutor, que for penalizado com a suspensão ou cassação do direito de
dirigir, terá o seu registro bloqueado pelo mesmo prazo da penalidade.
§2º O Registro Nacional do condutor de que trata o artigo 35, que teve cassado
Legislação de Trânsito

o direito de dirigir, será desbloqueado e mantido, quando da sua reabilitação.


§3º A suspensão do direito de dirigir ou a proibição de se obter a habilitação,
imputada pelo Poder Judiciário, será registrada na BINCO.
Art. 41A. Para efeito desta resolução, os dados requeridos para o processo de ha-
bilitação e os constantes do RENACH são de propriedade do órgão máximo executivo de
trânsito da União. (acrescido pelo art. 2º da Resolução nº 169, de 17/03/2005).
Art. 42. O condutor que tiver a CNH cassada poderá requerer sua reabilitação,
após decorrido o prazo de dois anos da cassação.(Alteração dada pela art. 1º da Resolu-
ção nº 169, 17/03/2005).
Parágrafo único. Para abertura do processo de reabilitação será necessário que o
órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal certifique-se de
que todos os débitos registrados tenham sido efetivamente quitados.
Art. 42A. A reabilitação de que trata o artigo anterior dar-se-á após o condutor
ser aprovado no curso de reciclagem e nos exames necessários à obtenção de CNH da

222 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

categoria que possuía, ou de categoria inferior, preservada a data da primeira


habilitação.(acrescido pelo art. 2º da Resolução nº 169, de 17/03/2005).
Art. 43. Os candidatos poderão habilitar-se nas categorias de “A” à “E”, obedeci-
da a gradação prevista no Art. 143 do CTB e a no Anexo I desta resolução, bem como
para a ACC.
Art. 43A. O processo de habilitação de candidato que procedeu ao requerimento
de sua abertura anterior à vigência desta norma, permanecerá ativo no órgão ou entidade
executivo de trânsito do Estado ou Distrito Federal, pelo prazo de doze meses a partir da
data de publicação desta resolução. (acrescido pelo art. 2º da Resolução nº 169, de 17/
03/2005).
Art. 43B. Fica o órgão máximo executivo de trânsito da União autorizado a baixar
as instruções necessárias para o pleno funcionamento do disposto nesta resolução,
objetivando sempre a praticidade e a agilidade das operações, em benefício do cidadão.
(acrescido pelo art. 2º da Resolução nº 169, de 17/03/2005).
Art. 44. Revogam-se as Resoluções Nos 412, de 21 de janeiro de 1969; 491, de 19
de março de 1975; 520 de 19 de julho de 1977; 605, de 25 de novembro de 1982; 789,
de 13 de novembro de 1994; 800, de 27 de junho de 1995; 804, de 25 de setembro de
1995; 07 de 23 de janeiro de 1998; 50, de 21 de maio de 1998; 55, de 21 de maio de
1998; 57, 21 de maio de 1998;58 de 21 de maio de 1998; 67, de 23 de setembro de
1998; 85, de 04 de maio de 1999; 90, de 04 de maio de 1999; 91, de 04 de maio de
1999; 93, de 04 de maio de 1999; 98, de 14 de julho de 1999 e 161, de 26 de maio de
2004 e artigo 3º da resolução 700, de 04 de outubro de 1988 e incisos VIII, IX, X, XI, XII
do artigo 12 e artigo 13 da Resolução 74, de 19 de novembro de 1998.
Art. 45. Esta Resolução entrará em vigor 90 (noventa) dias após a data de sua pu-
blicação.*
Assinam: AILTON BRASILIENSE PIRES (Presidente ), JAQUELINE FILGUEIRAS CHAPADENSE (Mi-
nistério das Cidades – Suplente) RENATO ARAUJO JUNIOR (Ministério da Ciência e Tecnologia – Titular)
AMILTON COUTINHO RAMOS (Ministério da Defesa – Suplente) JUSCELINO CUNHA (Ministério da Educa-
ção – Titular) CARLOS ALBERTO F DOS SANTOS (Ministério do Meio Ambiente – Suplente) EDSON DIAS
GONÇALVES (Ministério dos Transportes – Titular) EUGENIA MARIA SILVEIRA RODRIGUES (Ministério da Saú-
de – Suplente)

ANEXO I - Da Resolução 168/04 - CONTRAN Legislação de Trânsito


TABELA DE CORRESPONDÊNCIA E PREVALÊNCIA DAS CATEGORIAS
CATEGORIA ESPECIFICAÇÃO
“A” Todos os veículos automotores e elétricos, de duas ou três rodas, com ou sem
carro lateral.
“B” Veículos automotores e elétricos, de quatro rodas cujo peso bruto total não
exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não exceda a 08
(oito) lugares, excluído o do motorista, contemplando a combinação de unida-
de acoplada, reboque, semi-reboque ou articulada, desde que atenda a lota-
ção e capacidade de peso para a categoria.
“C” Todos os veículos automotores e elétricos utilizados em transporte de carga,
cujo peso bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas; tratores,
máquinas agrícolas e de movimentação de cargas, motor-casa, combinação
de veículos em que a unidade acoplada, reboque, semi-reboque ou articula-
da, não exceda a 6.000 kg de PBT e, todos os veículos abrangidos pela cate-
goria “B”.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 223


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

“D” Veículos automotores e elétricos utilizados no transporte de passageiros, cuja


lotação exceda a 08 (oito) lugares e, todos os veículos abrangidos nas cate-
gorias “B” e “C”.
“E” Combinação de veículos automotores e elétricos, em que a unidade tratora se
enquadre nas categorias “B”, “C” ou “D”; cuja unidade acoplada, reboque,
semi-reboque, articulada, ou ainda com mais de uma unidade tracionada, te-
nha seis mil quilogramas ou mais, de peso bruto total, ou cuja lotação exceda
a oito lugares, enquadrados na categoria trailer, e, todos os veículos abrangi-
dos pelas categorias “B”, “C” e “D”.

A Resolução Nº 285/2008 altera e complementa o Anexo II da Resolução nº 168,


de 14 de dezembro de 2004 do CONTRAN, que trata dos cursos para habilitação de con-
dutores de veículos automotores e dá outras providências.
Art. 1º Alterar e complementar o Anexo II da Resolução nº 168, de 14 de dezem-
bro de 2004 do CONTRAN, que passa a vigorar com a redação constante do anexo desta
resolução.
Art. 2º. Assegurar aos alunos matriculados em cursos regulamentados pela Resolu-
ção 168/04, na vigência do seu Anexo II ora alterado, todas as condições nele
estabelecidas.
Parágrafo único. Para os efeitos da matrícula acima mencionada considerar-se-á
a data do cadastro do candidato junto ao Órgão ou Entidade Executivo de Trânsito dos
Estados e do Distrito Federal e sua respectiva inclusão no sistema do Registro Nacional de
Carteira de Habilitação – RENACH (acrescido pelo art. 2º da Resolução nº 307, de 06/
03/2009).
Art.3º. A qualificação de professor para formação de instrutor de curso especi-
alizado será feita por disciplina e será regulamentada em Portaria do DENATRAN – órgão
máximo executivo de trânsito da União, devendo ser profissional de nível superior tendo
comprovada experiência a respeito da disciplina.
Art. 4°. O DENATRAN, órgão máximo executivo de trânsito da União, promoverá a
realização de cursos de qualificação de professores para formação de instrutor de curso
especializado.
Legislação de Trânsito

Art. 5º. Esta resolução entrará em vigor em 1° de janeiro de 2009, ficando


revogadas as disposições em contrário.

ANEXO II - Da Resolução 168/04 - CONTRAN, já com


alterações previstas pelas Resoluções 285/08 e
347/10

ESTRUTURA CURRICULAR BÁSICA, ABORDAGEM DIDÁTICO-PEDAGÓGICA E DISPO-


SIÇÕES GERAIS DOS CURSOS
1. Curso de formação para habilitação de condutores de veículos automotores;
2. Curso para mudança de categoria;
3. Curso para adição de categoria;
4. Curso de atualização para renovação da CNH;
5. Curso de reciclagem para condutores infratores;

224 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

6. Cursos especializados para condutores de veículos;


7. Atualização dos cursos especializados para condutores de veículos.

1. CURSOS DE FORMAÇÃO PARA HABILITAÇÃO DE CONDUTORES DE VEÍCULOS


AUTOMOTORES
1.1 CURSO TEÓRICO-TÉCNICO
1.1.1 Carga Horária Total: 45 (quarenta e cinco) horas aula
1.1.2 Estrutura curricular
1.1.2.1 Legislação de Trânsito: 18 (dezoito) horas aula
Determinações do CTB quanto a veículos de duas ou mais rodas:
-Formação do condutor;
-Exigências para categorias de habilitação em relação ao veículo conduzido;
-Documentos do condutor e do veículo: apresentação e validade;
-Sinalização viária;
-Penalidades e crimes de trânsito;
-Direitos e deveres do cidadão;
-Normas de circulação e conduta.
-Infrações e penalidades para veículos de duas ou mais rodas referentes à:
-Documentação do condutor e do veículo;
-Estacionamento, parada e circulação;
-Segurança e atitudes do condutor, passageiro, pedestre e demais atores do processo
de circulação;
-Meio ambiente.
1.1.2.2 Direção defensiva para veículos de duas ou mais rodas: 16 (dezesseis) horas
aula.
- Conceito de direção defensiva;
- Conduzindo em condições adversas;
- Conduzindo em situações de risco;
- Ultrapassagens
- Derrapagem
- Ondulações e buracos Legislação de Trânsito
- Cruzamentos e curvas
- Frenagem normal e de emergência
- Como evitar acidentes em veículos de duas ou mais rodas;
- Abordagem teórica da condução de motocicletas com passageiro e ou cargas;
- Cuidados com os demais usuários da via;
- Respeito mútuo entre condutores;
- Equipamentos de segurança do condutor motociclista;
- Estado físico e mental do condutor, conseqüências da ingestão e consumo de bebida
alcoólica e substâncias psicoativas;
- Situações de risco.
1.1.2.3 Noções de Primeiros Socorros: 4 (quatro) horas aula
- Sinalização do local do acidente;
- Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambulância, concessionária da via e
outros;
- Verificação das condições gerais da vítima;

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 225


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

- Cuidados com a vítima (o que não fazer);


- Cuidados especiais com a vítima motociclista.
1.1.2.4 Noções de Proteção e Respeito ao Meio Ambiente e de Convívio Social no Trân-
sito: 4 (quatro) horas aula
- O veículo como agente poluidor do meio ambiente;
-Regulamentação do CONAMA sobre poluição ambiental causada por veículos;
- Emissão de gases;
- Emissão de partículas (fumaça);
- Emissão sonora;
- Manutenção preventiva do automóvel e da motocicleta para preservação do meio
ambiente;
- O indivíduo, o grupo e a sociedade;
- Diferenças individuais;
- Relacionamento interpessoal;
- O respeito mútuo entre condutores;
- O indivíduo como cidadão.
1.1.2.5 Noções sobre Funcionamento do Veículo de duas ou mais rodas: 3 (três) horas
aula
- Equipamentos de uso obrigatório do veículo, sua utilização e cuidados que se deve
ter com eles;
- Noções de manuseio e do uso do extintor de incêndio;
- Responsabilidade com a manutenção do veículo;
- Alternativas de solução para eventualidades mais comuns;
- Condução econômica e inspeção mecânica (pequenos reparos);
- Verificação diária dos itens básicos: água, óleo, calibragem dos pneus, dentre outros.
- Cuidados e revisões necessárias anteriores a viagens.
1.2 CURSO DE PRÁTICA DE DIREÇÃO VEICULAR
1.2.1 Carga Horária Total: 20 (vinte) horas aula, sendo que 20% (vinte por cento) des-
tas deverão ser ministradas no período noturno. (Redação dada pela Resolução Nº 347/10).
1.2.2 Estrutura curricular
1.2.2.1 Para veículos de quatro ou mais rodas:
Legislação de Trânsito

- O veículo: funcionamento, equipamentos obrigatórios e sistemas;


- Prática na via pública, urbana e rural: direção defensiva, normas de circulação e con-
duta, parada e estacionamento, observância da sinalização e comunicação;
- Os pedestres, os ciclistas e demais atores do processo de circulação;
- Os cuidados com o condutor motociclista.
1.2.2.2 Para veículos de duas rodas:
- Normas e cuidados antes do funcionamento do veículo;
- O veículo: funcionamento, equipamentos obrigatórios e sistemas;
- Prática de pilotagem defensiva, normas de circulação e conduta, parada e estaciona-
mento, observância da sinalização e comunicação:
a) em área de treinamento específico, até o pleno domínio do veículo;
b) em via pública, urbana e rural, em prática monitorada.
- Os pedestres, os ciclistas e demais atores do processo de circulação;
- Cuidados na condução de passageiro e cargas;
- Situações de risco: ultrapassagem, derrapagem, obstáculos na pista, cruzamentos e
curvas, frenagem normal e de emergência.
226 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

1.3 DISPOSIÇÕES GERAIS


- Considera-se hora/aula o período igual a 50 (cinqüenta) minutos.
- O candidato deverá realizar a prática de direção veicular, mesmo em condições cli-
máticas adversas tais como: chuva, frio, nevoeiro, noite, dentre outras, que constam do conteú-
do programático do curso.
1.4 ABORDAGEM DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
-A abordagem dos conteúdos deve contemplar obrigatoriamente a condução respon-
sável de automóveis ou motocicletas, utilizando técnicas que oportunizem a participação dos
candidatos, devendo o instrutor, por meio de aulas dinâmicas, fazer sempre a relação com o
contexto do trânsito a fim de proporcionar a reflexão, o controle das emoções e o desenvolvi-
mento de valores de solidariedade e de respeito ao outro, ao ambiente e à vida.
-Nas aulas de prática de direção veicular, o instrutor deve realizar acompanhamento e
avaliação direta, corrigindo possíveis desvios, salientando a responsabilidade do condutor na
segurança do trânsito.
-A monitoração da prática de pilotagem de motocicleta em via pública poderá ser exe-
cutada pelo instrutor em outro veículo.

2. CURSO PARA MUDANÇA DE CATEGORIA


2.1 CURSO DE PRÁTICA DE DIREÇÃO VEICULAR
2.1.1 Carga Horária Total: 15 (quinze) horas aula, sendo que 20% (vinte por cento)
destas deverão ser ministradas no período noturno. (Redação dada pela Resolução Nº 347/10).
2.1.2 Estrutura curricular
- O veículo em que está se habilitando: funcionamento e equipamentos obrigatórios e
sistemas;
- Prática na via pública, urbana e rural: direção defensiva, normas de circulação e con-
duta, parada e estacionamento, observação da sinalização;
- No caso de prática de direção / para veículos de 2 rodas, a instrução deve ser preli-
minarmente em circuito fechado de treinamento específico até o pleno domínio do veículo;
2.2 DISPOSIÇÕES GERAIS
- Considera-se hora aula o período igual a 50 (cinqüenta) minutos.
2.3 ABORDAGEM DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
- Os conteúdos devem ser relacionados à realidade do trânsito, procurando desenvol-
ver valores de respeito ao outro, ao ambiente e à vida, de solidariedade e de controle das emo- Legislação de Trânsito
ções;
- Nas aulas de prática de direção veicular, o instrutor deve realizar acompanhamento e
avaliação direta, corrigindo possíveis desvios, salientando a responsabilidade do condutor na
segurança do trânsito.

3. CURSO PARA ADIÇÃO DE CATEGORIA


3.1 CURSO DE PRÁTICA DE DIREÇÃO VEICULAR
3.1.1 Carga Horária Total: 15 (quinze) horas aula, sendo que 20% (vinte por cento)
destas deverão ser ministradas no período noturno. (Redação dada pela Resolução Nº 347/10).
3.1.2 Estrutura curricular
- O veículo que está sendo aditado: funcionamento, equipamentos obrigatórios e siste-
mas;
- Prática na via pública, urbana e rural: direção defensiva, normas de circulação e con-
duta, parada e estacionamento, observação da sinalização;
- No caso de prática de direção / para veículos de duas rodas, a instrução deve ser
preliminarmente em circuito fechado de treinamento específico até o pleno domínio do veículo;
CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 227
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

3.2 DISPOSIÇÕES GERAIS


- Considera-se hora aula o período igual a 50(cinqüenta) minutos.
3.3 ABORDAGEM DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
- Os conteúdos devem ser relacionados à realidade do trânsito, procurando desenvol-
ver valores de respeito ao outro, ao ambiente e à vida, de solidariedade e de controle das emo-
ções.
- Nas aulas de prática de direção veicular, o instrutor deve realizar acompanhamento e
avaliação direta, corrigindo possíveis desvios, salientando a responsabilidade do condutor na
segurança do trânsito.

4. CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA RENOVAÇÃO DA CNH


4.1 CURSO TEÓRICO
4.1.1 Carga Horária Total: 15 (quinze) horas aula
4.1.2 Estrutura curricular
4.1.2.1 Direção Defensiva - Abordagens do CTB para veículos de duas ou mais rodas -
10 (dez) horas aula
- Conceito
- Condições adversas;
- situações de risco nas ultrapassagens, derrapagem, ondulações e buracos, cruza-
mentos e curvas, frenagem normal e de emergência;
- abordagem teórica da condução do veículo com passageiros e ou cargas;
- Como evitar acidentes;
- Cuidados na direção e manutenção de veículos;
- Cuidados com os demais usuários da via;
- Estado físico e mental do condutor, conseqüências da ingestão e consumo de bebida
alcoólica e substâncias psicoativas;
- Normas gerais de circulação e conduta;
- Equipamentos de segurança do condutor;
- Infrações e penalidades;
- Noções de respeito ao meio ambiente e de convívio social no trânsito; relacionamen-
to interpessoal, diferenças individuais e respeito mútuo entre condutores;
4.1.2.2 Noções de Primeiros Socorros – 5 (cinco) horas aula
Legislação de Trânsito

- Sinalização do local do acidente;


- Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambulância, concessionária da via, e
outros
- Verificação das condições gerais da vítima;
- Cuidados com a vítima (o que não fazer).
- Cuidados especiais com a vítima motociclista.
4.2 DISPOSIÇÕES GERAIS
4.2.1 Devem participar deste curso os condutores que em sua formação, em situação
anterior, na forma do Art. 150 do CTB, não tenham recebido instrução de direção defensiva e
primeiros socorros;
4.2.2 Este curso poderá ser realizado nas seguintes modalidades:
4.2.2.1 Em curso presencial com carga horária de 15 horas aula, que poderá ser reali-
zado de forma intensiva, com carga horária diária máxima de 10 horas aula, ministrado pelo
órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, ou instituição/entidade
por ele credenciada, com freqüência integral comprovada, dispensada a aplicação de prova;

228 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

4.2.2.2 Em curso realizado à distância, validado por prova de 30 questões de múltipla


escolha, com aproveitamento mínimo de 70%, efetuado pelo órgão ou entidade executivo de
trânsito do Estado ou do Distrito Federal ou instituição/entidade por ele credenciada de forma
que atenda aos requisitos mínimos estabelecidos no anexo IV desta resolução;
4.2.2.3 Em estudos realizados pelo condutor de forma autodidata, submetendo-se a
prova de 30 questões de múltipla escolha, com aproveitamento mínimo de 70%, efetuada pelo
órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal ou instituição/entidade
por ele credenciada; em caso de reprovação, o condutor só poderá repeti-la decorridos cinco
dias da divulgação oficial do resultado. Persistindo a reprovação deverá freqüentar obrigatoria-
mente o curso presencial para a renovação da CNH.
4.2.2.4 Poderá ser feito o aproveitamento de cursos com conteúdos de primeiros so-
corros e de direção defensiva, dos quais o candidato apresente documentação compro-batória
de ter realizado tais cursos, em órgão ou instituição oficialmente reconhecido;
4.2.2.5 O certificado de realização do curso será conferido ao condutor que:
-Freqüentar o curso de 15 horas/aula na sua totalidade. Neste caso o processo de
avaliação, sem caráter eliminatório ou classificatório, deve ocorrer durante o curso;
-Tiver aprovação em curso à distância ou estudos autodidata, através de aproveita-
mento mínimo de 70 % de acertos em prova teórica de 30 questões de múltipla escolha;
-Apresentar documentação ao DETRAN, e este a validar como aproveitamento de cur-
sos realizados em órgão ou instituição oficialmente reconhecido;
4.2.2.6 O certificado de realização do curso terá validade em todo o território nacional,
devendo ser registrado no RENACH pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou
do Distrito Federal;
4.2.2..7 Considera-se hora aula o período igual a 50 (cinqüenta) minutos.
4.3 ABORDAGEM DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
4.3.1 Os conteúdos devem ser tratados de forma dinâmica, participativa, buscando
análise e reflexão sobre a responsabilidade de cada um para um trânsito seguro;
4.3.2 Todos os conteúdos devem ser desenvolvidos em aulas dinâmicas, utilizando-se
técnicas que oportunizem a participação dos condutores procurando, o instrutor fazer sempre a
relação com o contexto do trânsito, oportunizando a reflexão e o desenvolvimento de valores de
respeito ao outro, ao ambiente e à vida, de solidariedade e de controle das emoções;
4.3.3 A ênfase, nestas aulas, deve ser de atualização dos conhecimentos e análise do
contexto atual do trânsito local e brasileiro.
Legislação de Trânsito
5. CURSO DE RECICLAGEM PARA CONDUTORES INFRATORES
5.1 CURSO TEÓRICO
5.1.1 Carga Horária Total: 30 (trinta) horas/aula
5.1.2 Estrutura curricular
5.1.2.1 Legislação de Trânsito: 12 (doze) horas/aula
Determinações do CTB quanto a:
- Formação do condutor;
- Exigências para categorias de habilitação em relação a veículo conduzido;
- Documentos do condutor e do veículo: apresentação e validade;
- Sinalização viária;
- Penalidades e crimes de trânsito;
- Direitos e deveres do cidadão;
- Normas de circulação e conduta.
Infrações e penalidades referentes a:

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 229


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

- Documentação do condutor e do veículo;


- Estacionamento, parada e circulação;
- Segurança e atitudes do condutor, passageiro, pedestre e demais atores do processo
de circulação;
- Meio ambiente.
5.1.2.2 Direção defensiva: 8 (oito) horas/aula
- Conceito de direção defensiva – veículos de 2, 4 ou mais rodas;
- Condições adversas;
- Como evitar acidentes;
- Cuidados com os demais usuários da via;
- Estado físico e mental do condutor, conseqüências da ingestão e consumo de bebida
alcoólica e substâncias psicoativas;
- Situações de risco.
5.1.2.3 Noções de Primeiros Socorros: 4 (quatro) horas/aula
- Sinalização do local do acidente;
- Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambulância, concessionária da via e
outros
- Verificação das condições gerais da vítima;
- Cuidados com a vítima (o que não fazer).
5.1.2.4 Relacionamento Interpessoal: 6 (seis) horas/aula
- Comportamento solidário no trânsito;
- O indivíduo, o grupo e a sociedade;
- Responsabilidade do condutor em relação aos demais atores do processo de circula-
ção;
- Respeito às normas estabelecidas para segurança no trânsito;
- Papel dos agentes de fiscalização de trânsito.
5.2 DISPOSIÇÕES GERAIS
- O curso será ministrado pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou
do Distrito Federal ou instituição/entidade por ele credenciada, para condutores penalizados
nos termos do art. 261, § 2º, e art. 268 do CTB;
- Este curso poderá ser realizado em duas modalidades:
Legislação de Trânsito

- Em curso presencial com carga horária de 30 horas/aula, que poderá ser realizado
de forma intensiva, com carga horária diária máxima de 10 horas/aula, ministrado pelo órgão
ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, ou instituição/entidade por
ele credenciado, com freqüência integral comprovada, senda obrigatória a aplicação de prova;
- Em curso/estudo realizado à distância, validado por prova teórica de 30 questões de
múltipla escolha, com aproveitamento mínimo de 70%, efetuado pelo órgão ou entidade execu-
tivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal ou instituição/entidade por ele credenciada de
forma que atenda os requisitos mínimos estabelecidos no anexo III desta resolução;
- Os candidatos ao final do curso, serão submetidos a uma avaliação pelo órgão ou
entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal ou instituição/entidade por ele
credenciada, através de uma prova com um mínimo de 30 questões sobre os conteúdos minis-
trados;
- A aprovação se dará quando o condutor acertar no mínimo 70% das questões;
- O condutor aluno reprovado uma primeira vez poderá realizar nova avaliação após 5
(cinco) dias e, se reprovado pela 2ª. vez poderá matricular-se para um novo curso, freqüentan-
do-o integralmente. Caso ainda não consiga resultado satisfatório, deverá receber atendimento
individualizado a fim de superar suas dificuldades.

230 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

- O certificado de realização do curso terá validade em todo o território nacional, de-


vendo ser registrado no RENACH pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do
Distrito Federal;
- Considera-se hora aula o período igual a 50 (cinqüenta) minutos.
5.3 ABORDAGEM DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
- Por se tratar de condutores, que estão cumprindo penalidade por infrações de trânsi-
to, os conteúdos devem ser tratados de forma dinâmica, participativa, buscando análise e refle-
xão sobre a responsabilidade de cada um para um trânsito seguro;
- Todos os conteúdos devem ser desenvolvidos em aulas dinâmicas, procurando o ins-
trutor fazer sempre a relação com o contexto do trânsito, oportunizando a reflexão e o desen-
volvimento de valores de respeito ao outro, ao ambiente e à vida, de solidariedade e de contro-
le das emoções;
- A ênfase deve ser de revisão de conhecimentos e atitudes, valorizando a obediência
à Lei, a necessidade de atenção e o desenvolvimento de habilidades.

6 CURSOS ESPECIALIZADOS PARA CONDUTORES DE VEÍCULOS


I – DOS FINS
Estes cursos têm a finalidade de aperfeiçoar, instruir, qualificar e atualizar condutores,
habilitando-os à condução de veículos de:
a) transporte coletivo de passageiros;
b) transporte de escolares;
c) transporte de produtos perigosos;
d) emergência;
e) transporte de carga indivisível e outras, objeto de regulamentação específica pelo
CONTRAN.
Para atingir seus fins, estes cursos devem dar condições ao condutor de:
- Permanecer atento ao que acontece dentro do veículo e fora dele;
- Agir de forma adequada e correta no caso de eventualidades, sabendo tomar iniciati-
vas quando necessário;
- Relacionar-se harmoniosamente com usuários por ele transportados, pedestres e ou-
tros condutores;
- Proporcionar segurança aos usuários e a si próprio;
- Conhecer e aplicar preceitos de segurança e comportamentos preventivos, em con- Legislação de Trânsito
formidade com o tipo de transporte e/ou veículo;
- Conhecer, observar e aplicar disposições contidas no CTB, na legislação de trânsito e
legislação específica sobre o transporte especializado para o qual está se habilitando;
- Realizar o transporte com segurança de maneira a preservar a integridade física do
passageiro, do condutor, da carga, do veículo e do meio ambiente.
- Conhecer e aplicar os preceitos de segurança adquiridos durante os cursos ou atuali-
zação fazendo uso de comportamentos preventivos e procedimentos em casos de emergência,
desenvolvidos para cada tipo de transporte, e para cada uma das classes de produtos ou car-
gas perigosos.
II – DA ORGANIZAÇÃO
- A organização administrativo-pedagógica dos cursos para condutores especializados
será estabelecida em consonância com a presente Resolução, pelas Instituições listadas no pa-
rágrafo 1º do Art. 33, desta Resolução, cadastrados pelo órgão ou entidade executivo de Trânsi-
to do Estado ou do Distrito Federal.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 231


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

III – DA REGÊNCIA
- As disciplinas dos cursos para condutores especializados serão ministradas por pesso-
as habilitadas em cursos de instrutores de trânsito, realizados por / órgão ou entidade executivo
de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, ou instituição por ele credenciada e que tenham
realizado, com aprovação, os cursos especiais que vierem a ministrar.
- A qualificação de professor para formação de instrutor de curso especializado será
feita por disciplina e será regulamentada em portaria do DENATRAN – órgão máximo executivo
de trânsito da União, devendo ser profissional de nível superior tendo comprovada experiência
a respeito da disciplina.
IV – DO REGIME DE FUNCIONAMENTO
- Cada curso especializado será constituído de 50 (cinqüenta) horas aula;
- O curso poderá desenvolver-se na modalidade de ensino à distância, através de
apostilas atualizadas e outros recursos tecnológicos, não podendo exceder a 20% do total da
carga horária prevista para cada curso;
- A carga horária presencial diária será organizada de forma a atender as peculiarida-
des e necessidades da clientela, não podendo exceder, em regime intensivo, 10 horas aula por
dia;
- O número máximo de alunos, por turma, deverá ser de 25 alunos;
- Considera-se hora aula o período igual a 50 (cinqüenta) minutos.
V – DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
- Poderá ser feito o aproveitamento de estudos de conteúdos que o condutor tiver rea-
lizado em outro curso especializado, devendo para tal, a Instituição oferecer um módulo, de no
mínimo 15 (quinze) horas aula, de adequação da abordagem dos conteúdos para a
especificidade do novo curso pretendido.
VI – DA AVALIAÇÃO
- Ao final de cada módulo, será realizada, pelas instituições que ministram os cursos
uma prova com 20 questões de múltipla escolha sobre os assuntos trabalhados;
- Será considerado aprovado no curso, o condutor que acertar, no mínimo, 70% das
questões da prova de cada módulo;
- O condutor reprovado ao final do módulo deverá realizar nova prova a qualquer mo-
mento, sem prejuízo da continuidade do curso. Caso ainda não consiga resultado satisfatório de-
verá receber atendimento individualizado a fim de superar suas dificuldades;
- Nos cursos de atualização, a avaliação será feita através de observação direta e
Legislação de Trânsito

constante do desempenho dos condutores, demonstrado durante as aulas, devendo o instrutor


interagir com os mesmos reforçando e/ou corrigindo respostas e colocações;
- As instituições que ministrarem cursos especializados deverão manter em arquivo,
durante 5 (cinco) anos, os registros dos alunos com o resultado do seu desempenho.
VII – DA CERTIFICAÇÃO
- Os condutores aprovados no curso especializado e os que realizarem a atualização
exigida terão os dados correspondentes registrados em seu cadastro pelo órgão ou entidade
executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, informando-os no campo “observações”
da CNH;
- Os certificados deverão conter no mínimo os seguintes dados:
- Nome completo do condutor,
- Número do registro RENACH e categoria de habilitação do condutor;
- Validade e data de conclusão do curso;
- Assinatura do diretor da entidade ou instituição, e validação do DETRAN quando for o
caso;

232 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

- No verso deverão constar as disciplinas, a carga horária, o instrutor e o aproveita-


mento do condutor.
- O modelo dos certificados será elaborado e divulgado em portaria pelo órgão máxi-
mo executivo de trânsito da União.
VIII– DA VALIDADE
- Os cursos especializados tem validade de 5 (cinco) anos, quando os condutores de-
verão realizar a atualização dos respectivos cursos, devendo os mesmos coincidir com a valida-
de do exame de sanidade física e mental do condutor constantes de sua CNH;
- A fim de se compatibilizar os prazos dos atuais cursos e exames de sanidade física e
mental, sem que haja ônus para o cidadão os cursos já realizados, antes da publicação desta
resolução, terão sua validade estendida até a data limite da segunda renovação da CNH;
- Na renovação do exame de sanidade física e mental, o condutor especializado deve-
rá apresentar comprovante de que realizou o curso de atualização no qual está habilitado, re-
gistrando os dados no órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
- O condutor que não apresentar comprovante de que realizou o curso de atualização
no qual está habilitado quando da renovação da CNH, terá automaticamente suprimida a infor-
mação correspondente;
- Os cursos de atualização terão uma carga horária mínima de 15(quinze) horas aula,
sobre as disciplinas dos cursos especializados, abordando preferencialmente, as atualizações na
legislação, a evolução tecnológica e estudos de casos, dos módulos específicos de cada curso.
IX – DISPOSIÇÕES GERAIS
- Considera-se hora aula o período de 50 (cinqüenta) minutos.
6.1 CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE COLETIVO DE PASSA-
GEIROS
6.1.1 Carga horária: 50 (cinqüenta) horas aula
6.1.2 Requisitos para matrícula
- Ser maior de 21 anos;
- Estar habilitado, no mínimo, na categoria “D”;
- Não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima ou ser reincidente em infra-
ções médias durante os últimos 12 (doze) meses;
- Não estar cumprindo pena de suspensão do direito de dirigir, cassação da CNH,
pena decorrente de crime de trânsito, bem como estar impedido judicialmente de exercer seus
direitos.
6.1.3 Estrutura Curricular
Legislação de Trânsito
6.1.3.1 Módulo I - Legislação de trânsito – 10 (dez) horas aula
Determinações do CTB quanto a:
- Categoria de habilitação e relação com veículos conduzidos;
- Documentação exigida para condutor e veículo;
- Sinalização viária;
- Infrações, crimes de trânsito e penalidades;
- Regras gerais de estacionamento, parada, conduta e circulação.
Legislação específica sobre transporte de passageiros
- Responsabilidades do condutor do veículo de transporte coletivo de passageiros.
6.1.3.2 Módulo II – Direção Defensiva – 15 (quinze) horas aula
- Acidente evitável ou não evitável;
- Como ultrapassar e ser ultrapassado;
- O acidente de difícil identificação da causa;
- Como evitar acidentes com outros veículos;
CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 233
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

- Como evitar acidentes com pedestres e outros integrantes do trânsito (motociclista,


ciclista, carroceiro, skatista);
- A importância de ver e ser visto;
- A importância do comportamento seguro na condução de veículos especializados;
- Comportamento seguro e comportamento de risco – diferença que pode poupar vidas.
- Estado físico e mental do condutor, conseqüências da ingestão e consumo de bebida
alcoólica e substâncias psicoativas;
6.1.3.3 Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao Meio Ambiente e Con-
vívio Social – 10 (dez) horas aula
Primeiras providências quanto à vítima de acidente, ou passageiro com mal súbito:
- Sinalização do local do acidente;
- Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambulância, concessionária da via o
outros;
-Verificação das condições gerais de vítima de acidente, ou passageiro com mal súbito;
- Cuidados com a vítima (o que não fazer).;
O veículo como agente poluidor do meio ambiente;
- Regulamentação do CONAMA sobre poluição ambiental causada por veículos;
- Emissão de gases;
- Emissão de partículas (fumaça);
- Emissão sonora;
- Manutenção preventiva do veículo para preservação do meio ambiente;
- O indivíduo, o grupo e a sociedade;
- Relacionamento interpessoal;
- O indivíduo como cidadão;
- A responsabilidade civil e criminal do condutor e o CTB.
6.1.3.4 Módulo IV – Relacionamento Interpessoal – 15 (quinze) horas aula
- Aspectos do comportamento e de segurança no transporte de passageiros;
- Comportamento solidário no trânsito;
- Responsabilidade do condutor em relação aos demais atores do processo de circula-
ção;
- Respeito às normas estabelecidas para segurança no trânsito;
Legislação de Trânsito

- Papel dos agentes de fiscalização de trânsito;


- Atendimento às diferenças e especificidades dos usuários (pessoas portadoras de
necessidades especiais, faixas etárias diversas, outras condições);
- Características das faixas etárias dos usuários mais comuns de transporte coletivo de
passageiros.

6.2 CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULOS DE TRANSPORTE ESCOLAR


6.2.1 Carga horária: 50 (cinqüenta) horas aula
6.2.2 Requisitos para Matrícula:
- Ser maior de 21 anos;
- Estar habilitado, no mínimo, na categoria D;
- Não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima ou ser reincidente em infra-
ções médias durante os últimos doze meses;
- Não estar cumprindo pena de suspensão do direito de dirigir, cassação da carteira
nacional de habilitação - CNH, pena decorrente de crime de trânsito, bem como não estar im-
pedido judicialmente de exercer seus direitos.
234 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

6.2.3 Estrutura Curricular


6.2.3.1 Módulo I - Legislação de Trânsito – 10 (dez) horas aula
Determinações do CTB quanto a:
- Categoria de habilitação e relação com veículos conduzidos;
- Documentação exigida para condutor e veículo;
- Sinalização viária;
- Infrações, crimes de trânsito e penalidades;
- Regras gerais de estacionamento, parada e circulação.
Legislação específica sobre transporte de escolares
- Normatização local para condução de veículos de transporte de escolares;
- Responsabilidades do condutor do veículo de transporte de escolares.
6.2.3.2 Módulo II – Direção Defensiva – 15 (quinze) horas/aula
- Acidente evitável ou não evitável;
- Como ultrapassar e ser ultrapassado;
- O acidente de difícil identificação da causa;
- Como evitar acidentes com outros veículos;
- Como evitar acidentes com pedestres e outros integrantes do trânsito (motociclista,
ciclista, carroceiro, skatista);
- A importância de ver e ser visto;
- A importância do comportamento seguro na condução de veículos especializados;
- Comportamento seguro e comportamento de risco – diferença que pode poupar vidas.
- Estado físico e mental do condutor, conseqüências da ingestão e consumo de bebida
alcoólica e substâncias psicoativas;
6.2.3.3 Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao Meio Ambiente e Con-
vívio Social – 10 (dez) horas aula
- Primeiras providências quanto a vítimas de acidente, ou passageiro com mal súbito:
- Sinalização do local de acidente;
- Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambulância, concessionária da via e
outros;
- Verificação das condições gerais de vítima de acidente, ou passageiro com mal súbito;
- Cuidados com a vítima, (o que não fazer); Legislação de Trânsito
- O veículo como agente poluidor do meio ambiente;
- Regulamentação do CONAMA sobre poluição ambiental causada por veículos;
- Emissão de gases;
- Emissão de partículas (fumaça);
- Emissão sonora;
- Manutenção preventiva do veículo para preservação do meio ambiente;
- O indivíduo, o grupo e a sociedade;
- Relacionamento interpessoal;
- O indivíduo como cidadão;
- A responsabilidade civil e criminal do condutor e o CTB.
6.2.3.4 Módulo IV – Relacionamento Interpessoal – 15 (quinze) horas aula
- Aspectos do comportamento e de segurança no transporte de escolares;
- Comportamento solidário no trânsito;
- Responsabilidade do condutor em relação aos demais atores do processo de circula-
ção;

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 235


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

- Respeito às normas estabelecidas para segurança no trânsito;


- Papel dos agentes de fiscalização de trânsito;
- Atendimento às diferenças e especificidades dos usuários (pessoa portadora deficiên-
cias física, faixas etárias, outras condições);
- Características das faixas etárias dos usuários de transporte de escolares;
- Cuidados especiais e atenção que devem ser dispensados aos escolares e seus res-
ponsáveis, quando for o caso.

6.3 CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULOS DE TRANSPORTE DE PRODUTOS PE-


RIGOSOS
6.3.1 Carga horária: 50 (cinqüenta) horas aula
6.3.2 Requisitos para matrícula
- Ser maior de 21 anos;
- Estar habilitado em uma das categorias “B”, “C”, “D” e “E”;
- Não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima ou ser reincidente em infra-
ções médias durante os últimos doze meses;
- Não estar cumprindo pena de suspensão do direito de dirigir, cassação da Carteira
Nacional de Habilitação - CNH, pena decorrente de crime de trânsito, bem como não estar im-
pedido judicialmente de exercer seus direitos.
6.3.3 Estrutura Curricular
6.3.3.1 Módulo I - Legislação de trânsito – 10 (dez) horas aula
Determinações do CTB quanto a:
- Categoria de habilitação e relação com veículos conduzidos;
- Documentação exigida para condutor e veículo;
- Sinalização viária;
- Infrações, crimes de trânsito e penalidades;
- Regras gerais de estacionamento, parada conduta e circulação.
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA E NORMAS SOBRE TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGO-
SOS
- Cargas de produtos perigosos
- Conceitos, considerações e exemplos.
Legislação de Trânsito

- Acondicionamento: verificação da integridade do acondicionamento (se há vazamentos


ou contaminação externa); verificação dos instrumentos de tanques (manômetros, e outros);
- Proibição do transporte de animais, produtos para uso humano ou animal (alimentos,
medicamentos e embalagens afins), juntamente com produtos perigosos;
- Utilização do veículo que transporta produtos perigosos para outros fins;
descontaminação quando permitido.
RESPONSABILIDADE DO CONDUTOR DURANTE O TRANSPORTE
- Fatores de interrupção da viagem;
- Participação do condutor no carregamento e descarregamento do veículo;
- Trajes e equipamentos de proteção individual.
DOCUMENTAÇÃO E SIMBOLOGIA
- Documentos fiscais e de trânsito;
- Documentos e símbolos relativos aos produtos transportados:
- Certificados de capacitação;
- Ficha de emergência;

236 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

- Envelope para o transporte;


- Marcação e rótulos nas embalagens;
- Rótulos de risco principal e subsidiário;
- Painel de segurança;
- Sinalização em veículos.
- REGISTRADOR INSTANTÂNEO E INALTERÁVEL DE VELOCIDADE E TEMPO:
- Definição;
- Funcionamento;
- Importância e obrigatoriedade do seu uso.
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES (CTB e legislação específica)
- Tipificações, multas e medidas administrativas.
6.3.3.2 Módulo II – Direção Defensiva – 15 (quinze) horas aula
- Acidente evitável ou não evitável;
- Como ultrapassar e ser ultrapassado;
- O acidente de difícil identificação da causa;
- Como evitar acidentes com outros veículos;
- Como evitar acidentes com pedestres e outros integrantes do trânsito (motociclista,
ciclista, carroceiro, skatista);
- A importância de ver e ser visto;
- A importância do comportamento seguro na condução de veículos especializados;
- Comportamento seguro e comportamento de risco – diferença que pode poupar vidas;
- Comportamento pós-acidente.
- Estado físico e mental do condutor, conseqüências da ingestão e consumo de bebida
alcoólica e substâncias psicoativas;
6.3.3.3 Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao meio Ambiente e Pre-
venção de Incêndio – 10 (dez) horas aula
PRIMEIROS SOCORROS
Primeiras providências quanto a acidente de trânsito:
- Sinalização do local de acidente;
- Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambulância, concessionária da via e
outros.; Legislação de Trânsito
- Verificação das condições gerais de vítima de acidente de trânsito;
- Cuidados com a vítima de acidente, ou contaminação (o que não fazer) em conformi-
dade com a periculosidade da carga, e/ou produto transportado.
MEIO AMBIENTE
- O veículo como agente poluidor do meio ambiente;
- Regulamentação do CONAMA sobre poluição ambiental causada por veículos;
- Emissão de gases;
- Emissão de partículas (fumaça);
- Emissão de ruídos;
- Manutenção preventiva do veículo / ;
- O indivíduo, o grupo e a sociedade;
- Relacionamento interpessoal;
- O indivíduo como cidadão;
- A responsabilidade civil e criminal do condutor e o CTB;

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 237


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

- Conceitos de poluição: causas e conseqüências.


- PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
- Conceito de fogo;
- Triângulo de fogo;
- Fontes de ignição;
- Classificação de incêndios;
- Tipos de aparelhos extintores;
- Agentes extintores;
- Escolha, manuseio e aplicação dos agentes extintores.
6.3.3.4 Módulo IV – Movimentação de Produtos Perigosos – 15 horas aula
PRODUTOS PERIGOSOS
- Classificação dos produtos perigosos;
- Simbologia;
- Reações químicas (conceituações);
- Efeito de cada classe sobre o meio ambiente.
EXPLOSIVOS:
- Conceituação;
- Divisão da classe;
- Regulamentação específica do Ministério da Defesa;
- Comportamento preventivo do condutor;
- Procedimentos em casos de emergência.
GASES:
- Inflamáveis, não-inflamáveis, tóxicos e não-tóxicos:
- Comprimidos;
- Liquefeitos;
- Mistura de gases;
- Refrigerados.
- Em solução;
- Comportamento preventivo do condutor;
- Procedimentos em casos de emergência.
Legislação de Trânsito

LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS E PRODUTOS TRANSPORTADOS A TEMPERATURAS ELEVADAS


- Ponto de fulgor;
- Comportamento preventivo do condutor;
- Procedimentos em casos de emergência.
SÓLIDOS INFLAMÁVEIS; SUBSTÂNCIAS SUJEITAS A COMBUSTÃO ESPONTÂNEA;
SUBSTÂNCIAS QUE, EM CONTATO COM A ÁGUA, EMITEM GASES INFLAMÁVEIS
- Comportamento preventivo do condutor;
- Procedimentos em casos de emergência;
- Produtos que necessitam de controle de temperatura.
SUBSTÂNCIAS OXIDANTES E PERÓXIDOS ORGÂNICOS
- Comportamento preventivo do condutor;
- Procedimentos em casos de emergência;
- Produtos que necessitam de controle de temperatura.
SUBSTÂNCIAS TÓXICAS E SUBSTÂNCIAS INFECTANTES
- Comportamento preventivo do condutor;

238 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

- Procedimentos em casos de emergência.


SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS
- Legislação específica pertinente;
- Comportamento preventivo do condutor;
- Procedimentos em casos de emergência.
- CORROSIVOS
- Comportamento preventivo do condutor;
- Procedimentos em casos de emergência.
- SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS:
- Comportamento preventivo do condutor;
- Procedimentos em casos de emergência.
- RISCOS MÚLTIPLOS
- Comportamento preventivo do condutor;
- Procedimentos em casos de emergência.
- RESÍDUOS
- Legislação específica pertinente;
- Comportamento preventivo do condutor;
- Procedimentos em casos de emergência.

6.4 CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULOS DE EMERGÊNCIA


6.4.1 Carga horária: 50 (cinqüenta) horas aula
6.4.2 Requisitos para matrícula
- Ser maior de 21 anos;
- Estar habilitado em uma das categorias “A”, “B”, “C”, “D” ou “E”;
- Não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima ou ser reincidente em infra-
ções médias durante os últimos 12 (doze) meses;
- Não estar cumprindo pena de suspensão do direito de dirigir, cassação da CNH,
pena decorrente de crime de trânsito, bem como não estar impedido judicialmente de exercer
seus direitos.
6.4.3 Estrutura Curricular.
6.4.3.1 Módulo I - Legislação de Trânsito – 10 (dez) horas aula Legislação de Trânsito
Determinações do CTB quanto a:
- Categoria de habilitação e relação com veículos conduzidos;
- Documentação exigida para condutor e veículo;
- Sinalização viária;
- Infrações, crimes de trânsito e penalidades;
- Regras gerais de estacionamento, parada e circulação.
- Legislação específica para veículos de emergência:
- Responsabilidades do condutor de veículo de emergência.
6.4.3.2 Módulo II – Direção Defensiva – 15 (quinze) horas aula
- Acidente evitável ou não evitável;
- Como ultrapassar e ser ultrapassado;
- O acidente de difícil identificação da causa;
- Como evitar acidentes com outros veículos;
- Como evitar acidentes com pedestres e outros integrantes do trânsito (motociclista,
ciclista, carroceiro, skatista);
CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 239
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

- A importância de ver e ser visto;


- A importância do comportamento seguro na condução de veículos especializados.
- Comportamento seguro e comportamento de risco – diferença que pode poupar vidas.
- Estado físico e mental do condutor, conseqüências da ingestão e consumo de bebida
alcoólica e substâncias psicoativas;
6.4.3.3 Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao Meio Ambiente e Con-
vívio Social – 10 (dez) horas aula
Primeiras providências quanto à vítima de acidente, ou passageiro enfermo:
- Sinalização do local de acidente;
- Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambulância, concessionária da via e
outros;
- Verificação das condições gerais de vítima de acidente ou enfermo;
- Cuidados com a vítima ou enfermo ( o que não fazer);
O veículo como agente poluidor do meio ambiente;
- Regulamentação do CONAMA sobre poluição ambiental causada por veículos;
- Emissão de gases;
- Emissão de partículas (fumaça);
- Emissão sonora;
- Manutenção preventiva do veículo para preservação do meio ambiente;
O indivíduo, o grupo e a sociedade;
- Relacionamento interpessoal;
- O indivíduo como cidadão;
- A responsabilidade civil e criminal do condutor e o CTB.
6.4.3.4 Módulo IV – Relacionamento Interpessoal – 15 (quinze) horas aula
- Aspectos do comportamento e de segurança na condução de veículos de emergência;
- Comportamento solidário no trânsito;
- Responsabilidade do condutor em relação aos demais atores do processo de circula-
ção;
- Respeito às normas estabelecidas para segurança no trânsito;
- Papel dos agentes de fiscalização de trânsito;
- Atendimento às diferenças e especificidades dos usuários (pessoas portadoras de
Legislação de Trânsito

necessidades especiais, faixas etárias / , outras condições);


- Características dos usuários de veículos de emergência;
- Cuidados especiais e atenção que devem ser dispensados aos passageiros e aos ou-
tros atores do trânsito, na condução de veículos de emergência.

6.5 CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULOS DE TRANSPORTE DE CARGA


INDIVISÍVEL E OUTRAS OBJETO DE REGULAMENTAÇÃO ESPECIFICA PELO CONTRAN
6.5.1 Carga horária: 50 (cinqüenta) horas aula.
6.5.2 Requisitos para matrícula
- Ser maior de 21 anos;
- Estar habilitado na categoria “C” ou “E”;
- Não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima ou ser reincidente em infra-
ções médias durante os últimos doze meses;
- Não estar cumprindo pena de suspensão do direito de dirigir, cassação da Carteira
Nacional de Habilitação - CNH, pena decorrente de crime de trânsito, bem como não estar im-
pedido judicialmente de exercer seus direitos.
240 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

6.5.3 Estrutura Curricular


6.5.3.1 Módulo I - Legislação de trânsito – 10 (dez) horas aula
DETERMINAÇÕES DO CTB QUANTO A:
- Categoria de habilitação e relação com veículos conduzidos;
- Documentação exigida para condutor e veículo;
- Sinalização viária;
- Infrações, crimes de trânsito e penalidades;
- Regras gerais de estacionamento, parada conduta e circulação.
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA SOBRE TRANSPORTE DE CARGA
- Carga indivisível
- Conceitos, considerações e exemplos.
- Acondicionamento: verificação da integridade do acondicionamento (ancoragem e
amarração da carga);
RESPONSABILIDADE DO CONDUTOR DURANTE O TRANSPORTE
- Fatores de interrupção da viagem;
- Participação do condutor no carregamento e descarregamento do veículo;
DOCUMENTAÇÃO E SIMBOLOGIA
- Documentos fiscais e de trânsito;
- Documentos e símbolos relativos aos produtos transportados:
- Certificados de capacitação;
- Sinalização no veículo.
REGISTRADOR INSTANTÂNEO E INALTERÁVEL DE VELOCIDADE E TEMPO:
- Definição;
- Funcionamento;
- Importância e obrigatoriedade do seu uso.
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES (CTB e legislação específica)
- Tipificações, multas e medidas administrativas.
6.5.3.2 Módulo II – Direção Defensiva – 15 (quinze) horas aula
- Acidente evitável ou não evitável;
- Como ultrapassar e ser ultrapassado;
- O acidente de difícil identificação da causa; Legislação de Trânsito
- Como evitar acidentes com outros veículos;
- Como evitar acidentes com pedestres e outros integrantes do trânsito (motociclista,
ciclista, carroceiro, skatista);
- A importância de ver e ser visto;
-A importância do comportamento seguro na condução de veículos especializados;
- Comportamento seguro e comportamento de risco – diferença que pode poupar vidas;
- Comportamento pós-acidente.
- Estado físico e mental do condutor, conseqüências da ingestão e consumo de bebida
alcoólica e substâncias psicoativas;
6.5.3.3 Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao meio Ambiente e Pre-
venção de Incêndio – 10 (dez) horas aula
PRIMEIROS SOCORROS
Primeiras providências quanto a acidente de trânsito:
- Sinalização do local de acidente;

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 241


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

- Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambulância, concessionária da via e


outros;
- Verificação das condições gerais de vítima de acidente de trânsito;
- Cuidados com a vítima de acidente (o que não fazer) em conformidade com a
periculosidade da carga, e/ou produto transportado.
MEIO AMBIENTE
- O veículo como agente poluidor do meio ambiente;
- Regulamentação do CONAMA sobre poluição ambiental causada por veículos;
- Emissão de gases;
- Emissão de partículas (fumaça);
- Emissão de ruídos;
- Manutenção preventiva do veículo;
- O indivíduo, o grupo e a sociedade;
- Relacionamento interpessoal;
- O indivíduo como cidadão;
- A responsabilidade civil e criminal do condutor e o CTB;
- Conceitos de poluição: causas e conseqüências.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
- Conceito de fogo;
- Triângulo de fogo;
- Fontes de ignição;
- Classificação de incêndios;
- Tipos de aparelhos extintores;
- Agentes extintores;
- Escolha, manuseio e aplicação dos agentes extintores.
6.5.3.4 Módulo IV – Movimentação de Carga – 15 horas aula
CARGA INDIVISÍVEL
- Definição de carga perigosa ou indivisível;
- Efeito ou conseqüências no tráfego urbano ou rural de carga perigosa ou indivisível.
- Autorização Especial de Trânsito (AET)
BLOCOS DE ROCHAS
Legislação de Trânsito

- Conceituação;
- Classes de rochas e dimensões usuais/permitidas dos blocos;
- Regulamentação específica;
- Comportamento preventivo do condutor;
- Procedimentos em casos de emergência.
MÁQUINAS OU EQUIPAMENTOS DE GRANDES DIMENSÕES E INDIVISÍVEIS
- Conceituação;
- Dimensões usuais/permitidas; comprimento, altura e largura da carga;
- Comportamento preventivo do condutor;
- Procedimentos em casos de emergência.
TORAS, TUBOS E OUTRAS CARGAS
- Classes e conceituações;
- Dimensões usuais/permitidas; comprimento, altura e largura da carga;
- Comportamento preventivo do condutor;

242 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

- Procedimentos em casos de emergência.


OUTRAS CARGAS CUJO TRANSPORTE SEJA REGULAMENTADAS PELO CONTRAN
- Comportamento preventivo do condutor;
- Procedimentos em casos de emergência.
RISCOS MÚLTIPLOS E RESÍDUOS
- Comportamento preventivo do condutor;
- Procedimentos em casos de emergência.
- Legislação específica;

7 ATUALIZAÇÃO DOS CURSOS ESPECIALIZADOS PARA CONDUTORES DE VEÍCULOS

7.1 CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE


COLETIVO DE PASSAGEIROS.
7.1.1 Carga Horária: 16 (dezesseis) horas aula
7.1.2 - Estrutura Curricular
7.1.2.1 Módulo I - Legislação de trânsito – 3 (três) horas aula
- Retomada dos conteúdos do curso de especialização;
- Atualização sobre resoluções, leis e outros documentos legais promulgados recente-
mente.
7.1.2.2 Módulo II – Direção defensiva – 5 (cinco) horas aula
- A direção defensiva como meio importante para a segurança do condutor, passagei-
ros, pedestres e demais usuários do trânsito;
- A responsabilidade do condutor de veículos especializados de dirigir defensivamente;
- Atualização dos conteúdos trabalhados durante o curso relacionando teoria e prática.
- Estado físico e mental do condutor, conseqüências da ingestão e consumo de bebida
alcoólica e substâncias psicoativas;
7.1.2.3 Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao Meio Ambiente e Con-
vívio Social – 3 (três) horas aula
- Retomada dos conteúdos trabalhados no curso de especialização, estabelecendo a
relação com a prática vivenciada pelos condutores no exercício da profissão;
- Atualização de conhecimentos.
7.1.2.4 Módulo IV – Relacionamento Interpessoal – 5 (cinco) horas aula Legislação de Trânsito
- Atualização dos conhecimentos desenvolvidos no curso;
- Retomada de conceitos;
- Relacionamento da teoria e da prática;
- Principais dificuldades vivenciadas e alternativas de solução.

7.2 CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE


ESCOLARES
7.2.1 Carga Horária: 16 (dezesseis) horas aula
7.2.2 Estrutura Curricular
7.2.2.1 Módulo I - Legislação de trânsito – 3 (três) horas aula
- Retomada dos conteúdos de no curso de especialização;
- Atualização sobre resoluções, leis e outros documentos legais promulgados recente-
mente.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 243


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

7.2.2.2 Módulo II – Direção defensiva – 5 (cinco) horas aula


- A direção defensiva como meio importantíssimo para a segurança do condutor, pas-
sageiros, pedestres e demais usuários do trânsito;
- A responsabilidade do condutor de veículos especializados de dirigir defensivamente;
- Atualização dos conteúdos trabalhados durante o curso relacionando teoria e prática.
- Estado físico e mental do condutor, conseqüências da ingestão e consumo de bebida
alcoólica e substâncias psicoativas;
7.2.2.3 Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao Meio Ambiente e Con-
vívio Social – 3 (três) horas aula
- Retomada dos conteúdos trabalhados no curso de especialização, estabelecendo a
relação com a prática vivenciada pelos condutores no exercício da profissão;
- Atualização de conhecimentos.
7.2.2.4 Módulo IV – Relacionamento Interpessoal – 5 (cinco) horas aula
- Atualização dos conhecimentos desenvolvidos no curso;
- Retomada de conceitos;
- Relação da teoria e da prática;
- Principais dificuldades vivenciadas e alternativas de solução.

7.3 CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE


CARGAS DE PRODUTOS PERIGOSOS
7.3.1 Carga Horária: 16 (dezesseis) horas aula
7.3.2 Estrutura Curricular
7.3.2.1 Módulo I - Legislação de trânsito – 3 (três) horas aula
- Retomada dos conteúdos do curso de especialização;
- Atualização sobre resoluções, leis e outros documentos legais promulgados recente-
mente.
7.3.2.2 Módulo II – Direção defensiva – 5 (cinco) horas aula
- A direção defensiva como meio importante para a segurança do condutor, passagei-
ros, pedestres e demais usuários do trânsito;
- A responsabilidade do condutor de veículos especializados de dirigir defensivamente;
- Atualização dos conteúdos trabalhados durante o curso relacionando teoria e prática.
Legislação de Trânsito

- Estado físico e mental do condutor, conseqüências da ingestão e consumo de bebida


alcoólica e substâncias psicoativas;
7.3.2.3 Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao Meio Ambiente e Con-
vívio Social – 3 (três) horas aula
- Retomada dos conteúdos trabalhados no curso de especialização, estabelecendo a
relação com a prática vivenciada pelos condutores no exercício da profissão;
- Atualização de conhecimentos.
7.3.2.4 Módulo IV – Prevenção de Incêndio, Movimentação de Produtos Perigosos – 5
(cinco) horas aula
- Retomada dos conteúdos trabalhados no curso de especialização, estabelecendo a
relação com a prática vivenciada pelos condutores no exercício da profissão;
- Atualização de conhecimentos sobre novas tecnologias e procedimentos que tenham
surgido no manejo e transporte de cargas perigosas.

244 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

7.4 CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE


EMERGÊNCIA
7.4.1 Carga Horária: 16 (dezesseis) horas aula
7.4.2 Estrutura Curricular
7.4.2.1 Módulo I - Legislação de trânsito – 3 (três) horas aula
- Retomada dos conteúdos do curso de especialização;
- Atualização sobre resoluções, leis e outros documentos legais promulgados recente-
mente.
7.4.2.2 Módulo II – Direção defensiva – 5 (cinco) horas aula
- A direção defensiva como meio importante para a segurança do condutor, passagei-
ros, pedestres e demais usuários do trânsito;
- A responsabilidade do condutor de veículos especializados de dirigir defensivamente;
- Atualização dos conteúdos trabalhados durante o curso relacionando teoria e prática.
- Estado físico e mental do condutor, conseqüências da ingestão e consumo de bebida
alcoólica e substâncias psicoativas;
7.4.2.3 Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao meio ambiente e Con-
vívio Social – 3 (três) horas aula
- Retomada dos conteúdos trabalhados no curso de especialização, estabelecendo a
relação com a prática vivenciada pelos condutores no exercício da profissão;
- Atualização de conhecimentos.
7.4.2.4 Módulo IV – Relacionamento Interpessoal – 5 (cinco) horas aula
- Atualização dos conhecimentos desenvolvidos no curso;
- Retomada de conceitos;
- Relacionamento da teoria e da prática;
- Principais dificuldades vivenciadas e alternativas de solução.

7.5 CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEICULOS DE CARGAS COM


BLOCOS DE ROCHA ORNAMENTAIS E OUTRAS CUJO TRANSPORTE SEJA OBJETO DE REGU-
LAMENTAÇÃO ESPECIFICA PELO CONTRAN.
7.5.1 Carga Horária: 16 (dezesseis) horas aula
7.5.2 Estrutura Curricular
7.5.2.1 Módulo I - Legislação de trânsito – 3 (três) horas aula Legislação de Trânsito
- Retomada dos conteúdos do curso de especialização;
- Atualização sobre resoluções, leis e outros documentos legais promulgados recente-
mente.
7.5.2.2 Módulo II – Direção defensiva – 5 (cinco) horas aula
- A direção defensiva como meio importante para a segurança do condutor, passagei-
ros, pedestres e demais usuários do trânsito;
- A responsabilidade do condutor de veículos especializados de dirigir defensivamente;
- Atualização dos conteúdos trabalhados durante o curso relacionando teoria e prática.
- Estado físico e mental do condutor, conseqüências da ingestão e consumo de bebida
alcoólica e substâncias psicoativas;
7.5.2.3 Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao Meio Ambiente e Con-
vívio Social – 3 (três) horas aula
- Retomada dos conteúdos trabalhados no curso de especialização, estabelecendo a
relação com a prática vivenciada pelos condutores no exercício da profissão;
- Atualização de conhecimentos.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 245


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

7.5.2.4 Módulo IV –, Movimentação de Cargas: 5 (cinco) horas aula


-Retomada dos conteúdos trabalhados no curso de especialização, estabelecendo a
relação com a prática vivenciada pelos condutores no exercício da profissão;
- Atualização de conhecimentos sobre novas tecnologias e procedimentos que tenham
surgido no manejo e transporte de cargas.

ANEXO III - Da Resolução 168/04 - CONTRAN


DOCUMENTAÇÃO PARA HOMOLOGAÇÃO DE CURSO A DISTANCIA PARA
RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES, JUNTO AO ORGÃO MÁXIMO EXECUTIVO DE
TRÂNSITO DA UNIÃO
A solicitação de homologação para a oferta de curso a distância para reciclagem de
condutores infratores deve ser feita por meio de ofício próprio que disponha, em papel timbrado
da entidade requerente, a razão social, endereço fiscal e eletrônico, CNPJ e o respectivo proje-
to. A estes elementos deve-se, ainda, anexar a documentação comprobatória pertinente.
A requisição de homologação para a reciclagem de infratores do Código de Trânsito
Brasileiro através da modalidade de ensino a distância (EAD) está sujeita à avaliação de ele-
mentos obrigatórios [EO] e de elementos desejáveis [ED] facultativos que são acrescidos de
pontuação específica e representam pontos de enriquecimento para o credenciamento do pro-
jeto apresentado. Este, ainda, deve estar em conformidade com as orientações desta resolu-
ção, para a reciclagem de infratores do Código de Trânsito Brasileiro.
Durante o processo de homologação, a entidade requerente deve disponibilizar uma
apresentação do curso concluído.
PROJETO
EO Pontuação
ED Máxima
1 Proposta Pedagógica .........................................................................EO ................
1.1 Compreensão da Problemática e Fundamentação Teórica............... EO ................
1.2 Objetivos ......................................................................................EO ................
1.3 Conteúdos ....................................................................................EO ................
1.4 Definição de Estrutura Modular do Curso ......................................ED ................
Legislação de Trânsito

1.5 Detalhamento da Análise de Tarefas .............................................. ED ................ 30


1.6 Competências e Habilidades Auferidas ..........................................ED ................ 25
1.7 Metodologia.................................................................................. EO ................
1.8 Justificativa das Mídias e Tecnologias Utilizadas ..............................EO ................
1.9 Formas de Interação e de Interatividade ........................................ EO ................
1.10 Formas de Auto-Avaliação (Simulados) ........................................ ED ................ 25
1.11 Estrutura de Navegabilidade .......................................................ED ................ 20
1.12 Suporte Pedagógico (Tutoria On-line) ..........................................ED ................
2 Equipe Multidisciplinar (Capacitação dos profissionais envolvidos e
descrição das experiências que contribuem para o projeto) ..................EO ................
2.1 Pedagogo .....................................................................................EO ................
2.1.1 Título de Especialista ou Mestre ..................................................ED ................ 10
2.1.2 Título de Doutor .........................................................................ED ................ 15
246 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

2.1.3 Experiência em EAD ...................................................................ED ................ 25


2.1.4 Atividade de Docência e Pesquisa e IES (Instituição de Ensino
Superior) ............................................................................................. ED ................ 20
2.2 Engenheiro ................................................................................... EO ................
2.2.1 Título de Especialista ou Mestre ..................................................ED ................ 10
2.2.2 Experiência Comprovada em Engenharia de Trânsito .................. ED ................ 25
2.3 Médico ......................................................................................... EO ................
2.3.1 Título de Especialista ou Mestre ..................................................ED ................ 10
2.3.2 Experiência Comprovada em Primeiros-socorros relacionados a
Questões decorrentes de acidentes de Trânsito .................................... ED ................ 25
2.4 Advogado .....................................................................................EO ................
2.4.1 Título de Especialista ou Mestre ..................................................ED ................ 10
2.4.2 Experiência Comprovada na área de Legislação de Trânsito ........ED ................ 25
2.5 Psicólogo ......................................................................................ED ................ 5
2.5.1 Título de Especialista ou Mestre ..................................................ED ................ 10
2.5.2 Experiência Comprovada em relação à situações de Stress em
Grandes cidades e Aspectos Comportamentais de Condutores de
veículos ............................................................................................... ED ................ 25
3 Propriedade Intelectual ..................................................................... EO ................
3.1 Texto Base Utilizado para a Confecção do Curso é reconhecido
pelo órgão máximo executivo de trânsito da União ...............................ED ................ 25
4 Requisitos Técnicos e Tecnológicos .................................................... EO ................
4.1 Domínio Internet Registrado e Ativo ................................................ EO ................
4.2 Servidor dedicado com gerenciamento exclusivo para transmissão
de troca de informações com o banco de dados do respectivo órgão
ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal ........EO ................
4.3 Infra-estrutura e Banda IP ..............................................................EO ................ Legislação de Trânsito
4.4 Firewall .......................................................................................... EO ................
4.5 Estrutura de Recuperação de Desastre ...........................................EO ................
4.6 Escalabilidade ................................................................................EO ................
4.7 Monitoração 7x24x365 ...................................................................EO ................
4.8 Atestado de Capacitação Técnica em Soluções de Internet e
Desenvolvimento de Aplicações ........................................................... EO ................
4.9 Comprovação de certificação do corpo técnico nas plataformas
escolhidas ...........................................................................................ED ................ 10
4.10 Desenho técnico da estrutura .......................................................EO ................
4.11 Criptografia para sigilo das senhas e dados dos usuários .............EO ................
4.12 Infra-estrutura de Suporte Técnico ................................................ ED ................ 15
4.13 Ferramentas para identificação biométrica do condutor infrator

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 247


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

para captura da foto e assinatura digitais ............................................. EO ................


5 Website do Curso .............................................................................EO ................
5.1 Informações sobre o Curso de Reciclagem .....................................EO ................
5.2 Caracterização das ferramentas e equipamentos necessários
para a realização do curso ...................................................................ED ................ 15
5.3 Descrição das Aplicações e Ferramentas disponibilizadas ................ ED ................ 15
5.4 Disponibilização de formas de contato com os Tutores do Curso e
horários de Plantão de Atendimento .................................................... EO ................
5.5 Ferramentas disponibilizadas para interação entre Tutores e
Alunos .................................................................................................EO ................
5.6 Informação dos locais das provas eletrônicas presenciais ............... EO ................
5.7 Compatibilidade com os Navegadores mais utilizados
(IE, Netscape, Mozilla, etc.) ..................................................................ED ................ 15
5.8 Apresentação de estudo de navegabilidade, usabilidade e
ergonomia ...........................................................................................ED ................ 20
5.9 Guia de Orientação com informações sobre as características
da EAD, Orientações para Estudo nesta Modalidade ............................ ED ................ 20
5.10 Detalhamento dos objetivos, competências e habilidades a
serem alcançadas em cada um dos módulos previstos e sistemáticas
de auto-avaliação e tempo ................................................................. ED ............... 20
6 Aplicação de prova eletrônica (teórica) ............................................. EO ................
6.1 Identificação positiva do condutor infrator por meio de ferramentas
biométricas 1:N e 1:1 ..........................................................................EO ................
6.2 Utilização de um banco de questões fornecido pelo respectivo
órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito
Federal para geração aleatória das questões da prova, apenas no
Legislação de Trânsito

momento em que o condutor infrator (aluno) é identificado ..................EO ................


6.3 Tracking para acompanhamento da performance do condutor infrator (aluno) ...ED... 15
6.4 Realização de avaliações modulares .............................................. ED ................ 15
6.5 Sistema de gerenciamento do tempo da prova ..............................EO ................
6.6 Sistema de correção automática da prova e apresentação do respectivo
resultado ao condutor infrator (aluno) imediatamente final da prova ..... EO ................
6.7 Geração aleatória da posição das alternativas de respostas da
questão, bem como da posição da questão na prova ........................... EO ................
6.8 Interface única através de Browser para cadastro de imagem e
de impressão digital do condutor infrator (aluno) .................................. EO ................
Total de Pontos Possível para Elementos Facultativos Desejáveis 500
No caso específico dos integrantes da equipe multidisciplinar é necessário anexar currí-
culos e documentos pertinentes que comprovem a qualificação dos profissionais responsáveis
248 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

pela concepção, desenvolvimento, implementação, acompanhamento e avaliação do curso,


bem como a comprovação do tipo de vínculo contratual da equipe com a entidade requerente.

ANEXO IV - Da Resolução 168/04 - CONTRAN


DOCUMENTAÇÃO PARA HOMOLOGAÇÃO DE CURSO A DISTANCIA DE ATUALIZA-
ÇÃO PARA RENOVAÇÃO DE CNH, JUNTO AO ORGÃO MÁXIMO EXECUTIVO DE TRÂNSITO
DA UNIÃO
A solicitação de homologação para a oferta de curso a distancia de atualização para
renovação de CNH deve ser feita por meio de ofício próprio que disponha, em papel timbrado
da entidade requerente, a razão social, endereço fiscal e eletrônico, CNPJ e o respectivo proje-
to. A estes elementos deve-se, ainda, anexar a documentação comprobatória pertinente.
A requisição de homologação de curso para a atualização para a renovação de CNH
através da modalidade de ensino a distância (EAD) está sujeita à avaliação de elementos obri-
gatórios [EO] e de elementos desejáveis [ED] facultativos que são acrescidos de pontuação es-
pecífica e representam pontos de enriquecimento para o credenciamento do projeto apresenta-
do. Este, ainda, deve estar em conformidade com as orientações específicas desta resolução,
para o curso de atualização para renovação de CNH.
Durante o processo de homologação, a entidade requerente deve disponibilizar uma
apresentação do curso concluído.

PROJETO
EO Pontuação
ED Máxima
1 Proposta Pedagógica ........................................................................ EO ................
1.1 Compreensão da Problemática e Fundamentação Teórica............... EO ................
1.2 Objetivos ......................................................................................EO ................
1.3 Conteúdos .................................................................................... EO ................
1.4 Definição de Estrutura Modular do Curso ......................................EO ................
1.5 Detalhamento da Análise de Tarefas .............................................. ED ................ 30
1.6 Competências e Habilidades Auferidas .......................................... ED ................ 25
Legislação de Trânsito
1.7 Metodologia .................................................................................. EO ................
1.8 Justificativa das Mídias e Tecnologias Utilizadas .............................. EO ................
1.9 Formas de Interação e de Interatividade ........................................ EO ................
1.10 Formas de Auto-Avaliação (Simulados) ........................................ ED ................ 25
1.11 Estrutura de Navegabilidade .......................................................ED ................ 20
1.12 Suporte Pedagógico (Tutoria On-line) .......................................... EO ................
2 Equipe Multidisciplinar (Capacitação dos profissionais envolvidos e
descrição das experiências que contribuem para o projeto) .................. EO ................
2.1 Pedagogo .....................................................................................EO ................
2.1.1 Título de Especialista ou Mestre ..................................................ED ................ 10
2.1.2 Título de Doutor .........................................................................ED ................ 15
2.1.3 Experiência em EAD ...................................................................ED ................ 25
CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 249
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

2.1.4 Atividade de Docência e Pesquisa e IES (Instituição de


Ensino Superior) .................................................................................. ED ................ 20
2.2 Engenheiro ....................................................................................EO ................
2.2.1 Título de Especialista ou Mestre ..................................................ED ................ 10
2.2.2 Experiência Comprovada em Engenharia de Trânsito ..................ED ................ 25
2.3 Médico .........................................................................................EO ................
2.3.1 Título de Especialista ou Mestre ..................................................ED ................ 10
2.3.2 Experiência Comprovada em Primeiros-socorros relacionados
a Questões decorrentes de acidentes deTrânsito .................................. ED ................ 25
2.4 Advogado .....................................................................................EO ................
2.4.1 Título de Especialista ou Mestre ..................................................ED ................ 10
2.4.2 Experiência Comprovada na área de Legislação de Trânsito ........ED ................ 25
2.5 Psicólogo ......................................................................................ED ................ 5
2.5.1 Título de Especialista ou Mestre ..................................................ED ................ 10
2.5.2 Experiência Comprovada em relação àsituações de Stress em
Grandes cidades e Aspectos Comportamentais de Condutores
de veículos ..........................................................................................ED ................ 25
3 Propriedade Intelectual ....................................................................EO ................
3.1 Texto Base Utilizado para a Confecção do Curso é reconhecido
pelo órgão máximo executivo de trânsito da União ...............................ED ................ 25
4 Requisitos Técnicos e Tecnológicos ................................................... EO ................
4.1 Domínio Internet Registrado e Ativo ................................................EO ................
4.2 Servidor dedicado com gerenciamento exclusivo para transmissão
de troca de informações com o banco de dados do respectivo órgão
ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal ........EO ................
4.3 Infra-estrutura e Banda IP .............................................................EO ................
Legislação de Trânsito

4.4 Firewall .........................................................................................EO ................


4.5 Estrutura de Recuperação de Desastre ..........................................EO ................
4.6 Escalabilidade ...............................................................................EO ................
4.7 Monitoração 7x24x365 ..................................................................EO ................
4.8 Atestado de Capacitação Técnica em Soluções de Internet e
Desenvolvimento de Aplicações ........................................................... EO ................
4.9 Comprovação de certificação do corpo técnico nas plataformas
escolhidas ...........................................................................................ED ................ 10
4.10 Desenho técnico da estrutura .......................................................EO ................
4.11 Criptografia para sigilo das senhas e dados dos usuários ..............EO ................
4.12 Infra-estrutura de Suporte Técnico ................................................ED ................ 15
4.13 Ferramentas para identificação biométrica do condutor para
captura da foto e assinatura digitais ..................................................... EO ................
250 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

5 Website do Curso ............................................................................ EO ................


5.1 Informações sobre o Curso de Atualização .................................... EO ................
5.2 Caracterização das ferramentas e equipamentos necessários para
a realização do curso ........................................................................... ED ................ 15
5.3 Descrição das Aplicações e Ferramentas disponibilizadas ............... ED ................ 15
5.4 Disponibilização de formas de contato com os Tutores do Curso e
horários de Plantão de Atendimento .................................................... EO ................
5.5 Ferramentas disponibilizadas para interação entre Tutores e
Alunos .................................................................................................EO ................
5.6 Informação dos locais das provas eletrônicas presenciais............... EO ................
5.7 Compatibilidade com os Navegadores mais utilizados
(IE, Netscape, Mozilla, etc.) .................................................................. ED ................ 15
5.8 Apresentação de estudo de navegabilidade, usabilidade e
ergonomia ...........................................................................................ED ................ 20
5.9 Guia de Orientação com informações sobre as Características
da EAD, Orientações para Estudo nesta Modalidade ............................ ED ................ 20
5.10 Detalhamento dos objetivos, competências e habilidades a
serem alcançadas em cada um dos módulos previstos e sistemáticas
de auto-avaliação e tempo ................................................................. ED ................ 20
6 Aplicação de prova eletrônica (teórica) ............................................. EO ................
6.1 Identificação positiva do condutor por meio de ferramentas
biométricas .......................................................................................... EO ................
6.2 Utilização de um banco de questões fornecido pelo respectivo
órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito
Federal para geração aleatória das questões da prova, apenas no
momento em que o condutor (aluno) é identificado.............................. EO ................
6.3 Tracking para acompanhamento da performance do condutor (aluno) ED ................ 15 Legislação de Trânsito
6.4 Realização de avaliações modulares ............................................. ED ................ 15
6.5 Sistema de gerenciamento do tempo da prova .............................. EO ................
6.6 Sistema de correção automática da prova e apresentação do
respectivo resultado ao condutor (aluno) imediatamente ao final da prova ................. EO
6.7 Geração aleatória da posição das alternativas de respostas da
questão, bem como da posição da questão na prova .................................................
6.8 Interface única através de Browser para cadastro de imagem e
de impressão digital do condutor (aluno) .............................................. EO ................
Total de Pontos Possível para Elementos Facultativos Desejáveis .................................. 500
2 No caso específico dos integrantes da equipe multidisciplinar é necessário anexar currículos e
documentos pertinentes que comprovem a qualificação dos profissionais responsáveis pela con-
cepção, desenvolvimento, implementação, acompanhamento e avaliação do curso, bem como
a comprovação do tipo de vínculo contratual da equipe com a entidade requerente.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 251


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

2 . Resoluções N o 267/08 - CONTRAN, de 15 de fe-


vereiro de 2008
Passamos a seguir a Resolução Nº 267/08 já com as alterações pre-
vistas pelas Resoluções Nº 283/08 e 327/09, que dispõe sobre o exame de
aptidão física e mental, a avaliação psicológica e o credenciamento das enti-
dades públicas e privadas de que tratam o art. 147, I e §§ 1º a 4º e o art.
148 do Código de Trânsito Brasileiro
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, no uso das atribuições
legais que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que
instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, e conforme o Decreto nº 4.711, de 29 de maio de
2003, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito – SNT e tendo
em vista a Deliberação nº 61, de 14 de dezembro de 2007, resolve:
Art. 1º O exame de aptidão física e mental, a avaliação psicológica e o
credenciamento das entidades públicas e privadas para realização destes, de que tratam
o art. 147, I e §§ 1º a 4º e o art. 148 do Código de Trânsito Brasileiro, bem como os res-
pectivos procedimentos, obedecerão ao disposto nesta Resolução
Art. 2º Caberá ao Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN, criar e disci-
plinar o uso do formulário Registro Nacional de Condutores Habilitados – RENACH, desti-
nado à coleta de dados dos candidatos à obtenção da Autorização para Conduzir
Ciclomotor - ACC, da Carteira Nacional de Habilitação - CNH, renovação, adição e mu-
dança de categoria, bem como determinar aos órgãos ou entidades executivos de trânsito
dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de suas circunscrições, a sua utilização.
§ 1º O preenchimento dos formulários com o resultado do exame de aptidão físi-
ca e mental e da avaliação psicológica é de responsabilidade das entidades
credenciadas pelos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito
Federal.
§ 2º As informações prestadas pelo candidato são de sua responsabilidade.
Art. 3º Para fins desta Resolução, considera-se candidato a pessoa que se submete
ao exame de aptidão física e mental e/ou à avaliação psicológica para a obtenção da
ACC, da CNH, renovação, adição ou mudança de categoria.
Legislação de Trânsito

Parágrafo Único Ficam dispensados da realização dos exames previstos no caput


deste artigo, os candidatos que se enquadrem no § 5º do Artigo 148 do CTB.

CAPÍTULO I
DO EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL E DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
Art. 4º No exame de aptidão física e mental são exigidos os seguintes procedi-
mentos médicos:
I – anamnese:
a) questionário (Anexo I);
b) interrogatório complementar;
II - exame físico geral, no qual o médico perito examinador deverá observar:
a) tipo morfológico;

252 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

b) comportamento e atitude frente ao examinador, humor, aparência, fala,


contactuação e compreensão, perturbações da percepção e atenção, orientação, memó-
ria e concentração, controle de impulsos e indícios do uso de substâncias psicoativas;
c) estado geral, fácies, trofismo, nutrição, hidratação, coloração da pele e
mucosas, deformidades e cicatrizes, visando à detecção de enfermidades que possam
constituir risco para a direção veicular;
III - exames específicos:
a) avaliação oftalmológica (Anexo II);
b) avaliação otorrinolaringológica (Anexos III e IV);
c) avaliação cardiorrespiratória (Anexos V, VI e VII);
d) avaliação neurológica (Anexos VIII e IX);
e) avaliação do aparelho locomotor, onde serão exploradas a integridade e funci-
onalidade de cada membro e coluna vertebral, buscando-se constatar a existência de
malformações, agenesias ou amputações, assim como o grau de amplitude articular dos
movimentos;
f) avaliação dos distúrbios do sono, exigida quando da renovação, adição e mu-
dança para as categorias C, D e E (Anexos X, XI e XII);
IV - exames complementares ou especializados, solicitados a critério médico.
§1º O exame de aptidão física e mental do candidato portador de deficiência
física será realizado por Junta Médica Especial designada pelo Diretor do órgão ou enti-
dade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
§ 2º As Juntas Médicas Especiais ao examinarem os candidatos portadores de de-
ficiência física seguirão o determinado na NBR 14970 da ABNT.
Art. 5º Na avaliação psicológica deverão ser aferidos, por métodos e técnicas
psicológicas, os seguintes processos psíquicos (Anexo XIII):
I - tomada de informação;
II - processamento de informação;
III - tomada de decisão; Legislação de Trânsito
IV - comportamento;
V – auto-avaliação do comportamento;
VI - traços de personalidade.
Art. 6º Na avaliação psicológica serão utilizados as seguintes técnicas e instru-
mentos:
I - entrevistas diretas e individuais (Anexo XIV);
II - testes psicológicos, que deverão estar de acordo com resoluções vigentes do
Conselho Federal de Psicologia - CFP, que definam e regulamentem o uso de testes psico-
lógicos;
III - dinâmicas de grupo;
IV - escuta e intervenções verbais.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 253


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Parágrafo único. A avaliação psicológica deverá atender as diretrizes do Manual


de Elaboração de Documentos Escritos instituído pelo CFP
Art. 7º A avaliação psicológica do candidato portador de deficiência física deve-
rá considerar
suas condições físicas.

CAPÍTULO II
DO RESULTADO DOS EXAMES
Art. 8º No exame de aptidão física e mental o candidato será considerado pelo
médico perito examinador de trânsito como:
I - apto – quando não houver contra-indicação para a condução de veículo
automotor na categoria pretendida;
II - apto com restrições – quando houver necessidade de registro na CNH de qual-
quer restrição referente ao condutor ou adaptação veicular;
III - inapto temporário – quando o motivo da reprovação para a condução de veí-
culo automotor na categoria pretendida for passível de tratamento ou correção;
IV - inapto – quando o motivo da reprovação para a condução de veículo
automotor na categoria pretendida for irreversível, não havendo possibilidade de trata-
mento ou correção.
§ 1º No resultado apto com restrições constarão da CNH as observações codifi-
cadas no Anexo XV.
Art. 9º Na avaliação psicológica o candidato será considerado pelo psicólogo
perito examinador de trânsito como:
I - apto - quando apresentar desempenho condizente para a condução de veículo
automotor;
II - inapto temporário - quando não apresentar desempenho condizente para a
condução de veículo automotor, porém passível de adequação;
III - inapto - quando não apresentar desempenho condizente para a condução de
Legislação de Trânsito

veículo automotor.
§ 1º O resultado inapto temporário constará na planilha RENACH e consignará
prazo de inaptidão, findo o qual, deverá o candidato ser submetido a uma nova avalia-
ção psicológica.
§ 2º Quando apresentar distúrbios ou comprometimentos psicológicos que este-
jam temporariamente sob controle, o candidato será considerado apto, com diminuição
do prazo de validade da avaliação, que constará na planilha RENACH.
§ 3º O resultado da avaliação psicológica deverá ser disponibilizado pelo psicó-
logo no prazo de dois dias úteis.
Art. 10. A realização e o resultado do exame de aptidão física e mental e da avali-
ação psicológica são, respectivamente, de exclusiva responsabilidade do médico perito
examinador de trânsito e do psicólogo perito examinador de trânsito.

254 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

§ 1º Todos os documentos utilizados no exame de aptidão física e mental e na


avaliação psicológica deverão ser arquivados conforme determinação dos Conselhos Fe-
derais de Medicina e Psicologia.
§ 2º Na hipótese de inaptidão temporária ou inaptidão, o perito examinador de
trânsito deverá comunicar este resultado aos Setores Médicos e Psicológicos dos órgãos
ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, ou às circunscrições
de trânsito dos locais de credenciamento, para imediato bloqueio do cadastro nacional,
competindo a esses órgãos o devido desbloqueio no vencimento do prazo.

CAPITULO III
DA INSTAURAÇÃO DE JUNTA MÉDICA E PSICÓLOGICA E DO RECURSO DIRIGI-
DO AO CETRAN/CONTRANDIFE
Art. 11. O candidato considerado inapto, inapto temporário ou apto com restri-
ções no exame de aptidão física e mental e/ou considerado inapto ou inapto temporário
na avaliação psicológica, poderá requerer, no prazo de trinta dias, contados a partir do
conhecimento do resultado destes, a instauração de Junta Médica e/ou Psicológica aos
órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, para
reavaliação do resultado.
§ 1º A Junta Médica deverá ser constituída por, no mínimo, três médicos peritos
examinadores de trânsito nomeados pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Esta-
do ou do Distrito Federal.
§ 2º A Junta Psicológica deverá ser constituída por, no mínimo, três psicólogos pe-
ritos examinadores de trânsito nomeados pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do
Estado ou do Distrito Federal.
Art. 12. Mantido o laudo de inaptidão, inaptidão temporária ou apto com restri-
ções pela Junta Médica ou Psicológica caberá, no prazo de trinta dias, contados a partir
do conhecimento do resultado da reavaliação, recurso ao Conselho Estadual de Trânsito –
CETRAN ou ao Conselho de Trânsito do Distrito Federal - CONTRANDIFE.
Art. 13. O requerimento de instauração de Junta Médica ou Psicológica e o recur-
so dirigido ao CETRAN ou CONTRANDIFE deverão ser apresentados no órgão ou entida-
de executivo de trânsito do Estado onde reside ou está domiciliado o interessado.
Legislação de Trânsito
§ 1º O órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal
deverá, no prazo de quinze dias úteis, contados do recebimento do requerimento, designar
Junta Médica ou Psicológica.
§ 2º Em se tratando de recurso, o prazo para remessa dos documentos ao
CETRAN ou CONTRANDIFE é de vinte dias úteis, contados da data do seu recebimento.
§ 3º As Juntas Médicas ou Psicológicas deverão proferir o resultado no prazo de
trinta dias, contados da data de sua designação.
Art. 14. Para o julgamento do recurso, os Conselhos de Trânsito dos Estados e do
Distrito Federal deverão designar Junta Especial de Saúde.
Parágrafo único. A Junta Especial de Saúde deverá ser constituída por, no mínimo,
três médicos, sendo um com conhecimentos específicos vinculados à causa determinante
do resultado de inaptidão ou, no mínimo, três psicólogos, sendo um com conhecimentos
específicos vinculados à causa determinante do resultado de inaptidão.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 255


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CAPÍTULO IV
DO CREDENCIAMENTO E DAS INSTALAÇÕES
Art. 15. As entidades públicas e privadas serão credenciadas pelos órgãos ou en-
tidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, de acordo com a sua loca-
lização e em conformidade com os critérios aqui estabelecidos.
§ 1º As entidades deverão manter o seu quadro de peritos atualizado.
§ 2º O prazo de vigência do credenciamento será de um ano, podendo ser reno-
vado sucessivamente desde que observadas as exigências desta Resolução.
Art. 16. Para a obtenção do credenciamento as entidades deverão dispor de insta-
lações que atendam às seguintes exigências:
I – exigências comuns às entidades médicas e psicológicas:
a) cumprir o Código de Postura Municipal;
b) possuir licença de funcionamento/licença sanitária/alvará sanitário, emitido
pela vigilância sanitária local e cumprir a legislação sanitária vigente. (Redação dada
pela Resolução 327/2009).
c) cumprir a NBR 9050 da ABNT;
d) ter recursos de informática com acesso à Internet.
II - exigências relativas às entidades médicas:
a) sala de exames do médico deverá ter dimensão longitudinal mínima de 6,0m x
3,0m (seis metros por três metros) ou 4,5m x 3,0m (quatro metros e cinqüenta centímetros
por três metros) com auxilio de espelhos, obedecendo aos critérios de acessibilidade;
b) tabela de Snellen ou projetor de optotipos;
c) equipamento refrativo de mesa (facultativo);
d) divã para exame clínico;
e) cadeira e mesa para o médico;
f) cadeira para o candidato;
g) estetoscópio;
Legislação de Trânsito

h) esfigmomanômetro;
i) martelo de Babinsky;
j) dinamômetro para força manual;
k) equipamento para avaliação do campo visual, da estereopsia, do ofuscamento
e da visão noturna;
k) foco luminoso;
l) lanterna;
m) fita métrica;
n) balança antropométrica;
o) material para identificação das cores verde, vermelha e amarela.
III - exigências relativas às entidades psicológicas:

256 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

a) sala de atendimento individual com dimensões mínimas de 2,0m x 2,0m (dois


metros por dois metros);
b) sala de atendimento coletivo com dimensões mínimas de 1,20m x 1,00m (um
metro e vinte centímetros por um metro) por candidato;
c) ambiente bem iluminado por luz natural ou artificial fria, evitando-se sombras
ou ofuscamentos;
d) condições de ventilação adequadas à situação de teste;
e) salas de teste indevassáveis, de forma a evitar interferência ou interrupção na
execução das tarefas dos candidatos.
§ 1º As entidades deverão realizar o exame e a avaliação em local fixo.
§ 2º As instalações físicas e os equipamentos técnicos das entidades médicas e
psicológicas deverão ser previamente vistoriados pela autoridade de trânsito competente
e por ela considerados em conformidade com os itens I e II ou I e III, respectivamente.
§ 3º As salas e o espaço físico de atendimento das entidades credenciadas para a
realização da avaliação psicológica deverão obedecer às normas estabelecidas nos ma-
nuais dos testes psicológicos, inclusive no tocante à aplicação individual dos testes.
Art. 17. Nos municípios em que não houver entidade credenciada, será permitida
a realização do exame de aptidão física e mental e/ou da avaliação psicológica por enti-
dades credenciadas em outras localidades, autorizadas pelo órgão ou entidade executivo
de trânsito do Estado.
Art 18. O credenciamento de médicos e psicólogos peritos examinadores de trân-
sito serão realizados pelos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do
Distrito Federal, observando-se os seguintes critérios: (Redação dada pela Resolução 283/
08)
I – médicos e psicólogos deverão estar regularmente inscritos nos respectivos Con-
selhos Regionais;
II - o médico deve ter Título de Especialista em Medicina de Tráfego, expedido de
acordo com as normas da Associação Médica Brasileira – AMB e do Conselho Federal de
Medicina - CFM ou Capacitação de acordo com o programa aprovado pela Comissão
Nacional de Residência Médica - CNRM (Anexo XVI); Legislação de Trânsito
III – o psicólogo deve ter Título de Especialista em Psicologia do Trânsito reconhe-
cido pelo Conselho Federal de Psicologia - CFP, ou ter concluído com aproveitamento o
curso “Capacitação para Psicólogo Perito Examinador de Trânsito” (Anexo XVII).
§ 1º Será assegurado ao médico credenciado que até a data da publicação des-
ta Resolução tenha concluído e sido aprovado no “Curso de Capacitação para Médico
Perito Examinador Responsável pelo Exame de Aptidão Física e Mental para Condutores
de Veículos Automotores” o direito de continuar a exercer a função de perito examinador.
§ 2º Será assegurado ao médico que até a data da publicação desta Resolução
tenha iniciado ou concluído o “Curso de Capacitação para Médico Perito Examinador
Responsável pelo Exame de Aptidão Física e Mental para Condutores de Veículos
Automotores” o direito de solicitar o credenciamento até 15 de fevereiro de 2010 para
exercer a função de perito examinador.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 257


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

§ 3º Será assegurado ao psicólogo credenciado que até a data da publicação


desta Resolução tenha concluído e sido aprovado no “Curso de Capacitação para Psicó-
logo Responsável pela Avaliação Psicológica e como Psicólogo Perito Examinador de Trân-
sito”, com carga horária mínima de 120 horas/aula, o direito de continuar a exercer a fun-
ção de perito examinador.
§ 4º Será assegurado ao psicólogo que até a data da publicação desta Resolu-
ção tenha iniciado ou concluído o “Curso de Capacitação para Psicólogo Responsável
pela Avaliação Psicológica e como Psicólogo Perito Examinador de Trânsito”, com carga
horária mínima de 120 horas/aula, nos termos da Resolução nº 80, de 19 de novembro
de 1998, do CONTRAN, o direito de solicitar o credenciamento até 15 de fevereiro de
2010.
§ 5º Será assegurado ao psicólogo que até 14 de fevereiro de 2013, tenha con-
cluído o “Curso de Capacitação para Psicólogo Perito Examinador de Trânsito”, com car-
ga horária mínima de 180 horas/aula, o direito de solicitar o credenciamento.
§ 6º A partir de 15 de fevereiro de 2013 serão credenciados apenas os psicólo-
gos portadores de Título de Especialista em Psicologia do Trânsito reconhecido pelo CFP.
§ 7º Os Cursos de Capacitação para Psicólogo Perito Examinador de Trânsito se-
rão ministrados por Instituições de Ensino Superior de Psicologia, reconhecidas pelo Minis-
tério da Educação.
§ 8º Os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Fede-
ral deverão remeter ao DENATRAN, anualmente, a relação dos profissionais médicos e psi-
cólogos credenciados com seus respectivos certificados de conclusão dos Cursos de
Capacitação.
Art. 19. Os psicólogos credenciados deverão atender, no máximo, ao número de
perícias/dia por profissional em conformidade com as determinações vigentes do CFP.
Art. 20. O perito examinador de trânsito manterá registro de exames oficial, nume-
rado, onde anotará os exames realizados, contendo data, número de documento oficial de
identificação, nome e assinatura do periciando, categoria pretendida, resultado do exa-
me, tempo de validade do exame, restrições (se houver) e observação (quando se fizer ne-
cessária).
Art. 21. Os honorários decorrentes da realização do exame de aptidão física e
Legislação de Trânsito

mental terão como referência, respectivamente, a Classificação Brasileira Hierarquizada


de Procedimentos Médicos e o referencial estabelecido pelo Conselho Federal de Psicolo-
gia- CFP, sendo seus valores fixados pelos órgãos executivos de trânsito dos estados e do
Distrito Federal.
Art. 22. As entidades credenciadas remeterão aos órgãos ou entidades executivos
de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal, até o vigésimo dia do mês subseqüente, a
estatística relativa ao mês anterior, conforme modelo nos Anexos XVIII, XIX, XX e XXI.
Art. 23. Os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito
Federal remeterão ao DENATRAN, até o último dia do mês de fevereiro, a estatística anual
dos exames de aptidão física e mental e da avaliação psicológica.

CAPÍTULO V
DA FISCALIZAÇÃO E DO CONTROLE

258 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Art. 24. A fiscalização das entidades e profissionais credenciados será realizada


pelos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal com a
colaboração dos Conselhos Regionais de Medicina e de Psicologia, no mínimo uma vez
por ano ou quando for necessário.
Art. 25. O descumprimento das regras previstas nesta Resolução sujeitará o infra-
tor às penalidades abaixo descritas, a serem apuradas em processo administrativo, asse-
gurados o contraditório e a ampla defesa, formalizado pelos órgãos ou entidades executi-
vos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal:
I – advertência;
II - suspensão das atividades até trinta dias;
III - cassação do credenciamento.
Parágrafo único. Os relatórios conclusivos de sindicância administrativa serão en-
caminhados aos respectivos Conselhos Regionais de Psicologia e de Medicina e ao
DENATRAN.

CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
Art. 26. Eventual necessidade de paralisação das atividades das entidades
credenciadas, por comprovada motivação, julgada a critério do órgão ou entidade execu-
tivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, poderá não acarretar perda do
credenciamento.
Art. 27. Caberá ao DENATRAN criar e disciplinar o registro das entidades
credenciadas objetivando o aperfeiçoamento e qualificação do processo de formação dos
condutores, bem como a verificação da qualidade dos serviços prestados, que conterá
anotações das ocorrências de condutores envolvidos em acidentes de trânsito, infratores
contumazes e os que tiverem sua CNH cassada.
Art. 28. Os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito
Federal deverão ter disponível em seu sítio a relação das entidades credenciadas para a
realização do exame e da avaliação de que trata esta Resolução.
Legislação de Trânsito
Art. 29. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando
revogadas as disposições em contrário e as Resoluções nº 51/98 e nº 80/98 do
CONTRAN.
(ASSINAM: Alfredo Peres da Silva – Presidente; Elcione Diniz Macedo - Ministério
das Cidades; Jose Antonio Silvério - Ministério da Ciência e Tecnologia; Salomão José de
Santana - Ministério da Defesa; Rodrigo Lamego de Teixeira Soares - Ministério da Educa-
ção; Carlos Alberto Ferreira dos Santos - Ministério do Meio Ambiente; Valter Chaves Cos-
ta - Ministério da Saúde; Edson Dias Gonçalves - Ministério dos Transportes)

ANEXO I - Da Resolução 267/08 - CONTRAN


QUESTIONÁRIO
1) Você toma algum remédio, faz algum tratamento de saúde?
SIM ( ) NÃO ( )

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 259


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2) Você tem alguma deficiência física?


SIM ( ) NÃO ( )
3) Você já sofreu de tonturas, desmaios, convulsões ou vertigens?
SIM ( ) NÃO ( )
4) Você já necessitou de tratamento psiquiátrico?
SIM ( ) NÃO ( )
5) Você tem diabetes, epilepsia, doença cardíaca, neurológica, pulmonar ou ou-
tras?
SIM ( ) NÃO ( )
6) Você já foi operado?
SIM ( ) NÃO ( )
7)Você faz uso de drogas ilícitas ?
SIM ( ) NÃO ( )
8)Você faz uso não moderado de álcool?
SIM ( ) NÃO ( )
9) Você já sofreu acidente de trânsito?
SIM ( ) NÃO ( )
10) Você exerce atividade remunerada como condutor?
SIM ( ) NÃO ( )

Obs.: Constitui crime previsto no art. 299, do Código Penal Brasileiro, prestar de-
claração falsa com o fim de criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente
relevante. Pena: reclusão de um a três anos e multa.

______________________________
Legislação de Trânsito

Local e data
________________________________________
Assinatura do candidato sob pena de responsabilidade

Observações Médicas:

________________________________________
Assinatura do médico perito responsável

260 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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ANEXO II - Da Resolução 267/08 - CONTRAN


AVALIAÇÃO OFTALMOLÓGICA
1. Teste de acuidade visual e campo visual:
1.1. Exigências para candidatos à direção de veículos das categorias C, D e E:
1.1.1. acuidade visual central igual ou superior a 20/30 (equivalente a 0,66) em
cada um dos olhos ou igual ou superior a 20/30 (equivalente a 0,66) em um olho e igual
ou superior a 20/40 (equivalente a 0,50) no outro, com visão binocular mínima de 20/25
(equivalente a 0,80);
1.1.2. visão periférica na isóptera horizontal igual ou superior a 120º em cada um
dos olhos.
1.2. Exigências para candidatos à ACC e à direção de veículos das categorias A e
B:
1.2.1. acuidade visual central igual ou superior a 20/40 (equivalente a 0,50) em
cada um dos olhos ou igual ou superior a 20/30 (equivalente a 0,66) em um dos olhos,
com pelo menos percepção luminosa (PL) no outro;
1.2.2. visão periférica na isóptera horizontal igual ou superior a 60º em cada um
dos olhos ou igual ou superior a 120º em um olho.
1.3. Candidatos sem percepção luminosa (SPL) em um dos olhos poderão ser
aprovados na ACC e nas categorias A e B, desde que observados os seguintes parâmetros
e ressalvas:
1.3.1. acuidade visual central igual ou superior a 20/30 (equivalente a 0,66);
1.3.2. visão periférica na isóptera horizontal igual ou superior a 120º;
1.3.3. decorridos, no mínimo, noventa dias da perda da visão, deverá o laudo
médico indicar o uso de capacete de segurança com viseira protetora, sem limitação de
campo visual.
1.4. Os valores de acuidade visual exigidos poderão ser obtidos sem ou com cor-
reção óptica, devendo, neste último caso, constar da CNH a observação “obrigatório o
uso de lentes corretoras”. As lentes intra-oculares não estão enquadradas nesta
obrigatoriedade. Legislação de Trânsito
2. Motilidade ocular, tropia:
2.1. Portadores de estrabismo poderão ser aprovados somente na ACC e nas ca-
tegorias A e B, segundo os seguintes parâmetros:
2.1.1. acuidade visual central igual ou superior a 20/30 (equivalente a 0,66) no
melhor olho;
2.1.2. visão periférica na isóptera horizontal igual ou superior a 120º em pelo
menos um dos olhos.
3. Teste de visão cromática:
3.1. Candidatos à direção de veículos devem ser capazes de identificar as cores
verde, amarela e vermelha.
4. Teste de limiar de visão noturna e reação ao ofuscamento:
4.1. O candidato deverá possuir visão em baixa luminosidade e recuperação
após ofuscamento direto.
CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 261
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ANEXO III - Da Resolução 267/08 - CONTRAN


AVALIAÇÃO OTORRINOLARINGOLÓGICA
1. Da avaliação auditiva:
1.1. a acuidade auditiva será avaliada submetendo-se o candidato a prova da
voz coloquial, em ambas as orelhas simultaneamente, sem auxílio da leitura labial, em lo-
cal silencioso, a uma distância de dois metros do examinador (Anexo IV);
1.2. no caso de reprovação neste exame, o examinador solicitará ao candidato a
realização de audiometria tonal aérea;
1.3. a audiometria deverá ser realizada por médico ou fonoaudiólogo, conforme
estabelecido nas Resoluções dos Conselhos Federais de Medicina e Fonoaudiologia, res-
pectivamente;
1.4. os candidatos com média aritmética em decibéis (dB) nas freqüências de
500, 1000 e 2000 Hz da via aérea (Davis & Silverman – 1970) na orelha melhor que
apresentarem perda da acuidade auditiva inferior a 40 dB serão considerados aptos para
a condução de veículo em qualquer categoria;
1.5. os candidatos que apresentarem perda da acuidade auditiva igual ou superi-
or a 40 dB na orelha melhor, serão considerados inaptos temporariamente, devendo ser
encaminhados a avaliação complementar específica;
1.6. os candidatos que após tratamento e/ou indicação do uso de prótese auditi-
va alcançarem na média aritmética nas freqüências de 500, 1000 e 2000 Hz na via aérea
da orelha melhor perda da acuidade auditiva inferior a 40 dB, serão considerados aptos
para a condução de veículo em qualquer categoria. Esta média deverá ser comprovada
através de uma audiometria tonal aérea após tratamento ou audiometria em campo livre
com uso de prótese auditiva no caso de sua indicação. Neste caso, deverá constar a ob-
servação médica: “Obrigatório o uso de prótese auditiva”;
1.7. os candidatos que após tratamento e/ou indicação de prótese auditiva apre-
sentarem perda da acuidade auditiva na média aritmética nas freqüências de 500, 1000 e
2000 Hz na via aérea na orelha melhor igual ou superior a 40 dB somente poderão dirigir
veículos automotores enquadrados na ACC e nas categorias A e B, com exame
otoneurológico normal. Os veículos automotores dirigidos por estes candidatos não passí-
Legislação de Trânsito

veis de correção, deverão estar equipados com espelhos retrovisores nas laterais.
2. Da avaliação otoneurológica:
2.1. Caso o candidato responda positivamente à pergunta 03 do questionário do
Anexo I, afirmando ser portador de tonturas e/ou vertigens, o examinador deverá solicitar um
exame otoneurológico para avaliação da condição de segurança para direção veicular.

ANEXO IV - Da Resolução 267/08 - CONTRAN


PROCEDIMENTOS PARA A PROVA DA VOZ COLOQUIAL
1. A prova deverá realizar-se em local silencioso, onde não haja interferência de
ruído de tráfego e que tenha pouca reverberação, com o examinador situado a uma dis-
tância de dois metros do candidato, em ambas as orelhas simultaneamente.
2. O examinador deverá assegurar-se de que, durante esta prova, as palavras se-
jam pronunciadas com calma e volume constante.

262 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

3. O examinador não deverá inspirar profundamente antes de pronunicar cada


palavra, pois, do contrário, correrá o risco de que cada início de emissão seja muito forte.
4. As melhores palavras para esta prova são as dissílabas, tais como casa, dama,
tronco.
5. O examinador deverá assegurar-se de que o candidato não veja os seus lábios,
pois neste caso, os resultados poderão ser afetados pela sua capacidade de leitura labial.

ANEXO V - Da Resolução 267/08 - CONTRAN


AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
1. Deverá ser avaliada a pressão arterial e realizadas auscultas cardíaca e pulmonar:
1.1. a pressão arterial deverá ser aferida nas condições preconizadas nas diretri-
zes estabelecidas pelas Sociedades Brasileiras de Hipertensão, Cardiologia e Nefrologia,
e o seu valor registrado, obrigatoriamente, no formulário RENACH;
1.2. será considerado apto na ACC e nas categorias A, B, C, D e E, o candidato
que apresentar valor da pressão arterial sistólica inferior a 160 mmHg e diastólica inferior
a 100 mmHg;
1.3. será considerado apto na ACC e nas categorias A, B, C, D e E, “com diminui-
ção do prazo de validade do exame a critério médico”, o candidato que apresentar valor
da pressão arterial sistólica igual ou superior a 160 mmHg e inferior a 180 mmHg e/ou
diastólica igual ou superior a 100mmHg e inferior a 110 mmHg;
1.4. será considerado inapto temporariamente o candidato que apresentar valor
da pressão arterial sistólica igual ou superior a 180 mmHg e/ou diastólica igual ou supe-
rior a 110 mmHg;
1.5. o examinador poderá valer-se de relatórios comprovadamente emitidos por
médico assistente, dos quais constem o registro da medição de pressões arteriais aferidas
em outras ocasiões (Anexo VI);
2. O candidato portador de doença cardiovascular capaz de causar perda de cons-
ciência ou insuficiência cardíaca congestiva, deverá ser avaliado observando-se o Consenso
estabelecido pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego – ABRAMET (Anexo VII). A Legislação de Trânsito
diretriz médica pertinente passará a ser utilizada quando da sua elaboração.

ANEXO VI - Da Resolução 267/08 - CONTRAN


RELATÓRIO MÉDICO
Sr (a) _______________________________________________________
RG _________________________ RENACH:______________________
____________________________________________________________
Local e data
Por ocasião do exame de saúde para habilitação foi constatado que sua pressão
arterial estava em ______X_______mmHg.
Solicitamos que o Senhor consulte o médico da sua preferência para realizar o
tratamento adequado e que a sua pressão arterial seja verificada novamente em dois ou
mais dias na próxima semana. Quando alcançados os níveis preconizados pelo seu médi-
CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 263
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

co, retorne trazendo este formulário. O objetivo destes cuidados será sempre a sua segu-
rança e a dos demais usuários do trânsito.
_____________________________________
Assinatura do Médico Perito Examinador
Este formulário poderá ser utilizado para anotar a leitura da sua pressão arterial,
realizada pelo médico clínico ou cardiologista que lhe assiste:

D a ta Me d i d a d a PA M é d i c o /Ca r i m b o Te l e fone

Observações:
________________________________________
Assinatura do Médico Assistente

ANEXO VII - Da Resolução 267/08 - CONTRAN


AVALIAÇÃO CARDIOLÓGICA

Co n d u t o r e s d a A CC e d a s
Co n d u t o r e s d a s c a t e g o r i a s C, D e E
ca t e g o r i a s A e B
Aprovação condicionada a relatório
Angina Apto com sintomas controlados.
cardiológico favorável.
Pectoris Diminuição do prazo de validade do
Diminuição do prazo de validade do
exame a critério médico.
exame a critério médico.
Legislação de Trânsito

Aprovação com recuperação clínica


Apto com recuperação clínica após
Infarto do após doze semanas, condicionada a
oito semanas.
miocárdio relatório cardiológico favorável.
Diminuição do prazo de validade do
Diminuição do prazo de validade do
exame a critério médico.
exame a critério médico.
Aprovação com recuperação clínica
Apto quando clinicamente
Revasculari- após doze semanas, condicionada a
recuperado após doze semanas.
zação relatório cardiológico favorável.
Diminuição do prazo de validade do
Miocárdica Diminuição do prazo de validade do
exame a critério médico.
exame a critério médico.
Sem infarto agudo do miocárdio:
Sem infarto agudo do miocárdio:
Aprovação com recuperação clínica
Apto quando clinicamente
Angioplasti- após duas semanas, condicionada a
recuperado após duas semanas.
a relatório cardiológico favorável.
Diminuição do prazo de validade do
Diminuição do prazo de validade do
exame a critério médico.
exame a critério médico.

264 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Co n d u t o r e s d a A CC e d a s
Co n d u t o r e s d a s c a t e g o r i a s C, D e E
ca t e g o r i a s A e B
- pressão arterial sistólica inferior a
- pressão arterial sistólica inferior a
160 mmHg e diastólica inferior a
160mmHg e diastólica inferior a 100
100 mmHg: apto.
mmHg: apto.
- pressão arterial sistólica entre 160
- pressão arterial sistólica entre 160 e
e 179 mmHg e/ou diastólica entre
179 mmHg e/ou diastólica entre 100 e
100 e 109 mmHg: apto com
Hipertensão 109 mmHg: apto com diminuição do
diminuição do prazo de validade do
Arterial prazo de validade do exame a critério
exame a critério médico.
médico.
- pressão arterial sistólica igual ou
- pressão arterial sistólica igual ou
superior a 180 mmHg e/ou
superior a 180 mmHg e/ou diastólica
diastólica igual ou superior a 110
igual ou superior a 110 mmHg: inapto
mmHg: inapto temporário.
temporário.

Após seis semanas da implantação:


Após duas semanas da implantação:
Aprovação condicionada a relatório
Apto com exame cardiológico
cardiológico favorável e avaliação da
Marcapasso normal.
etiologia.
Diminuição do prazo de validade do
Diminuição do prazo de validade do
exame a critério médico.
exame a critério médico.
Com repercussão funcional;
Com repercussão funcional;
Bloqueio AV de 2º e 3º grau;
Bloqueio AV de 2º e 3º grau;
Arritmias Bradicardia acentuada,
Bradicardia acentuada, Taquiarritmias:
Taquiarritmias:
inapto temporariamente.
inapto temporariamente.
Insuficiência
cardíaca inapto temporariamente. inapto temporariamente.
congestiva
Com repercussão hemodinâmica:
Com repercussão hemodinâmica:
inapto.
inapto.
Sem repercussão hemodinâmica:
Sem repercussão hemodinâmica:
Valvulopatias Aprovação condicionada a relatório
apto.
cardiológico favorável. Legislação de Trânsito
Diminuição do prazo de validade do
Diminuição do prazo de validade do
exame a critério médico.
exame a critério médico.

ANEXO VIII- Da Resolução 267/08 - CONTRAN


AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
1. Deverão ser avaliadas a mobilidade ativa, passiva e reflexa, a coordenação
motora, a força muscular, a sensibilidade profunda, a fala e as percepções.
1.1. Da avaliação das mobilidades ativa, passiva e reflexa:
1.1.1. mobilidade ativa: o candidato deverá realizar movimentos do pescoço,
braços, antebraços, pernas e coxa; fechar e abrir as mãos, fletir e estender os antebraços,
agachar-se e levantar-se sem apoio;
1.1.2. mobilidade passiva: o examinador pesquisará os movimentos passivos dos
diversos segmentos corporais do candidato, avaliando a resistência muscular;

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 265


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

1.1.3. mobilidade reflexa: pesquisa dos reflexos miotáticos.


1.2. A coordenação será avaliada através do equilíbrio estático e dinâmico.
1.3. A força muscular será avaliada por provas de oposição de força e pela
dinamometria manual:
1.3.1. na dinamometria para candidatos à ACC e à direção de veículos das cate-
gorias A e B será exigida força igual ou superior a 20Kgf em cada uma das mãos, e para
candidatos à direção de veículos das categorias C, D e E, força igual ou superior a 30 Kgf
em cada uma das mãos;
1.3.2. para o portador de deficiência física os valores exigidos na dinamometria
ficarão a critério da Junta Médica Especial.
1.4. Da sensibilidade superficial e profunda:
1.4.1. deverá ser avaliada através da sensibilidade cinético-postural e sensibilida-
de vibratória.
1.5. Da linguagem, das percepções:
1.5.1. avaliação de distúrbios da linguagem: disartria e afasia;
1.5.2. avaliação da capacidade de percepção visual de formas, espaços e obje-
tos.
2. A avaliação do candidato portador de epilepsia deverá seguir os seguintes cri-
térios:
2.1. O candidato que no momento do exame de aptidão física e mental, através
da anamnese ou resposta ao questionário, declarar ser portador de epilepsia ou fazer uso
de medicamento antiepiléptico, deverá ter como primeiro resultado “necessita de exames
complementares ou especializados” e trazer informações do seu médico assistente através
de questionário padronizado (Anexo IX);
2.2. O questionário deverá ser preenchido por médico assistente que acompanhe
o candidato há, no mínimo, um ano;
2.3. Para efeito de avaliação consideram-se dois grupos:
2.3.1. grupo I - candidato em uso de medicação antiepiléptica;
Legislação de Trânsito

2.3.2. grupo II - candidato em esquema de retirada de medicação.


2.4. Para a aprovação de candidato em uso de medicação antiepiléptica (grupo
I), este deverá apresentar as seguintes condições:
2.4.1. um ano sem crise epiléptica;
2.4.2. parecer favorável do médico assistente;
2.4.3. plena aderência ao tratamento.
2.5. Para a aprovação de candidato em esquema de retirada de medicação (gru-
po II), este deverá apresentar às seguintes condições:
2.5.1. não ser portador de epilepsia mioclônica juvenil;
2.5.2. estar, no mínimo, há dois anos sem crise epiléptica;
2.5.3. retirada de medicação com duração mínima de seis meses;
2.5.4. estar, no mínimo, há seis meses sem ocorrência de crises epilépticas após a
retirada da medicação;
266 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

2.5.5. parecer favorável do médico assistente.


2.6. Quando o parecer do médico assistente for desfavorável, o resultado do exa-
me deverá ser “inapto temporariamente” ou “inapto”, dependendo do caso.
2.7. Quando considerados aptos no exame pericial, os seguintes critérios deverão
ser observados:
2.7.1. aptos somente para a direção de veículos da categoria “B”;
2.7.2. diminuição do prazo de validade do exame, a critério médico, na primeira
habilitação;
2.7.3. repetição dos procedimentos nos exames de renovação da CNH;
2.7.4. diminuição do prazo de validade do exame, a critério médico, na primeira
renovação e prazo normal nas seguintes para os candidatos que se enquadrem no grupo I;
2.7.5. prazo de validade normal a partir da primeira renovação para os candida-
tos que se enquadrem no grupo II.

ANEXO IX - Da Resolução 267/08 - CONTRAN


RELATÓRIO DO MÉDICO ASSISTENTE
Identificação do paciente:
Nome:.........................................................................................RG........................................
Endereço residencial:
Rua.........................................................nº...........Apto..............Bairro....................................
CEP................................Cidade........................................e-mail:........................................

1- Crise Epiléptica:
a) Tipo de crise...............................................................................................................
b)Número estimado de crises nos últimos
_ 06 meses...................................... Legislação de Trânsito
_ 12 meses......................................
_ 18 meses......................................
_ 24 meses......................................
c) Grau de confiança nas informações prestadas (na avaliação do perito):
Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( )
d) Ocorrência das crises exclusivamente no sono?
Sim ( ) Não ( )
e) Fatores precipitantes conhecidos: Sim ( ) Não ( )
Quais?.....................................................................................................................................

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 267


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2- Síndrome Epiléptica:
a) Tipo.............................................................................................................................
b) Resultado do último E.E.G:........................................................................................
c) Resultado dos exames de imagem / data do último exame
T.C:. ................................................................................................................................
R.M:. ...............................................................................................................................
3- Em relação ao tratamento:
a) Medicação em uso (tipo/dose).................................................................................
................................................................................................................................................
b)Duração do uso .....................................(Tempo de Uso)..........................................
c) Retirada da medicação atual em andamento? Sim ( ) Não ( )
Previsão do início.................................Previsão do término..........................................
4- Parecer do médico assistente:
a) Nome .........................................................................................................................
b) Especialidade ............................................................................................................
c) Tempo de tratamento com o médico atual ..............................................................
d) Aderência ao tratamento: Alta ( ) Média ( ) Baixa ( ) Duvidosa ( )
e) Parecer favorável à liberação para direção de veículos automotores:
1- Durante o uso de antiepilépticos: Sim ( ) Não ( )
2- Após o término / retirada de antiepilépticos: Sim ( ) Não ( )
Data ......./......./...........
_______________________________________
Assinatura do médico responsável/ CARIMBO
Legislação de Trânsito

Ciente (Paciente):__________________________________________

ANEXO X - Da Resolução 267/08 - CONTRAN


AVALIAÇÃO DOS DISTÚRBIOS DE SONO
1. Da avaliação dos distúrbios de sono (CID 10 – G47):
1.1. Os condutores de veículos automotores quando da renovação, adição e mu-
dança para as categorias C, D e E deverão ser avaliados quanto à Síndrome de Apnéia
Obstrutiva do Sono (SAOS) de acordo com os seguintes parâmetros:
1.1.1. parâmetros objetivos: hipertensão arterial sistêmica, índice de massa
corpórea, perímetro cervical, classificação de Malampatti modificado;
1.1.2. parâmetros subjetivos: sonolência excessiva medida por meio da Escala de
Sonolência de Epworth (Anexo XI ).

268 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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1.2. Serão considerados indícios de distúrbios de sono, de acordo com os


parâmetros acima, os seguintes resultados:
1.2.1. Hipertensão Arterial Sistêmica: pressão sistólica > 130mmHg e diastólica
> 85mmHg;
1.2.2. Índice de Massa Corpórea (IMC): > 30kg/m2;
1.2.3. Perímetro Cervical (medido na altura da cartilagem cricóide): homens
>45cm e mulheres >38cm;
1.2.4. Classificação de Malampatti modificado: classe 3 ou 4 (Anexo XII);
1.2.5. Escala de Sonolência Epworth: > 12.
1.3 O candidato que apresentar escore na escala de sonolência de Epworth mai-
or ou igual a 12 (> 12) e/ou que apresentar dois ou mais indícios objetivos de distúrbios
de sono, a critério médico, poderá ser aprovado temporariamente ou ser encaminhado
para avaliação médica específica e realização de polissonografia (PSG).

ANEXO XI - Da Resolução 267/08 - CONTRAN


ESCALA DE SONOLÊNCIA DE EPWORTH
Nome:_________________________________________________________________________
Qual é a probabilidade de você “cochilar” ou adormecer nas situações que serão
apresentadas a seguir, em contraste com estar sentindo-se simplesmente cansado? Isso diz
respeito ao seu modo de vida comum, nos tempos atuais. Ainda que você não tenha feito,
ou passado por nenhuma dessas situações, tente calcular como poderiam tê-lo afetado.
Utilize a escala apresentada a seguir para escolher o número mais apropriado
para cada situação:
0 = nenhuma chance de cochilar
1 = pequena chance de cochilar
2 = moderada chance de cochilar
3 = alta chance de cochilar
Legislação de Trânsito
S I T U A ÇÃ O : CH A N CE D E CO CH I L A R
Sentado(a) e lendo
Assistindo TV
Sentado(a) em lugar público (ex.: sala de espera)
Como passageiro(a) de trem, carro ou ônibus, andando uma hora sem
parar
Deitando- se para descansar à tarde, quando as circunstâncias permitem
Sentado(a) e conversando com alguém
Sentado(a) calmamente após o almoço sem álcool
Se você tiver carro, enquanto pára por alguns minutos em virtude de
trânsito intenso
TOTA L :

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 269


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ANEXO XII - Da Resolução 267/08 - CONTRAN


ÍNDICE DE MALLAMPATI

ANEXO XIII - Da Resolução 267/08 - CONTRAN


AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
O candidato deverá ser capaz de apresentar:
1. Tomada de informação
1. 1. Atenção: manutenção da visão consciente dos estímulos ou situações.
1.1.1. atenção difusa ou vigilância: esforço voluntário para varrer o campo visual
na sua frente à procura de algum indício de perigo ou de orientação;
1.1.2. atenção concentrada seletiva: fixação da atenção sobre determinados pon-
tos de importância para a direção, identificando-os dentro do campo geral do meio ambi-
ente;
1.1.3. atenção distribuída: capacidade de atenção a vários estímulos ao mesmo
tempo.
1.2. Detecção: capacidade de perceber e interpretar os estímulos fracos de inten-
Legislação de Trânsito

sidade ou após ofuscamento.


1.3. Discriminação: capacidade de perceber e interpretar dois ou mais estímulos
semelhantes.
1.4. Identificação: capacidade de perceber e identificar sinais e situações específi-
cas de trânsito.
2. Processamento de informação
2.1. Orientação espacial e avaliação de distância: capacidade de situar-se no
tempo, no espaço ou situação reconhecendo e avaliando os diferentes espaços e veloci-
dades.
2.2. Conhecimento cognitivo: capacidade de aprender, memorizar e respeitar as
leis e as regras de circulação e de segurança no trânsito.
2.3. Identificação significativa: identificar sinais e situações de trânsito.
2.4. Inteligência: capacidade de verificar, prever, analisar e resolver problemas de
forma segura nas diversas situações da circulação.

270 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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2.5. Memória: capacidade de registrar, reter, evocar e reconhecer estímulos de


curta duração (memória em curto prazo); experiências passadas e conhecimentos das leis
e regras de circulação e de segurança (memória em longo prazo) e a combinação de
ambas na memória operacional do momento.
2.6. Julgamento ou juízo crítico: escala de valores para perceber, avaliar a reali-
dade, chegando a julgamentos que levem a comportamentos de segurança individual e
coletiva no trânsito.
3. Tomada de decisão
3.1. Capacidade para escolher dentre as várias possibilidades que são oferecidas
no ambiente de trânsito, o comportamento seguro para a situação que se apresenta.
4. Comportamento
4.1. Comportamentos adequados às situações que deverão incluir tempo de rea-
ção simples e complexo, coordenação viso e audio-motora, coordenação em quadros mo-
tores complexos, aprendizagem e memória motora.
4.2. Capacidade para perceber quando suas ações no trânsito correspondem ou
não ao que pretendia fazer.
5. Traços de Personalidade
5.1. Equilíbrio entre os diversos aspectos emocionais da personalidade.
5.2. Socialização: valores, crenças, opiniões, atitudes, hábitos e afetos que consi-
derem o ambiente de trânsito como espaço público de convívio social que requer coope-
ração e solidariedade com os diferentes protagonistas da circulação.
5.3. Ausência de traços psicopatológicos não controlados que podem gerar, com
grande probabilidade, comportamentos prejudiciais à segurança de trânsito para si e ou
para os outros.

ANEXO XIV - Da Resolução 267/08 - CONTRAN


ROTEIRO DE ENTREVISTA PSICOLÓGICA
1. Na entrevista deverão ser observados e registrados os seguintes dados: Legislação de Trânsito
1.1. identificação pessoal;
1.2. motivo da avaliação psicológica;
1.3. histórico escolar e profissional;
1.4. histórico familiar;
1.5. indicadores de saúde/doença;
1.6. aspectos da conduta social;
1.7. envolvimento em infrações e acidentes de trânsito;
1.8. opiniões sobre cidadania e trânsito;
1.9. sugestões para redução de acidentes de trânsito.
2. Os dados obtidos por meio dos itens 1.7, 1.8 e 1.9 deverão ser registrados e
encaminhados mensalmente ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do
Distrito Federal que, anualmente, os remeterá ao DENATRAN para fins de pesquisa e
ações para melhoria do trânsito.
CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 271
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ANEXO XV - Da Resolução 267/08 - CONTRAN

CÓ D I G O
R E S T R I ÇÕ E S
N A CN H
obrigatório o uso de lentes corretivas A
obrigatório o uso de prótese auditiva B
obrigatório o uso de acelerador à esquerda C
obrigatório o uso de veículo com transmissão automática D
obrigatório o uso de empunhadura/manopla/pômo no volante E
obrigatório o uso de veículo com direção hidráulica F
obrigatório o uso de veículo com embreagem manual ou com automação
G
de embreagem ou com transmissão automática
obrigatório o uso de acelerador e freio manual H
obrigatório o uso de adaptação dos comandos de painel ao volante I
obrigatório o uso de adaptação dos comandos de painel para os membros
J
inferiores e/ou outras partes do corpo
obrigatório o uso de veículo com prolongamento da alavanca de câmbio
K
e/ou almofadas (fixas ) de compensação de altura e/ou profundidade
obrigatório o uso de veículo com prolongadores dos pedais e elevação do
L
assoalho e/ou almofadas fixas de compensação de altura e/ou profundidade
obrigatório o uso de motocicleta com pedal de câmbio adaptado M
obrigatório o uso de motocicleta com pedal do freio traseiro adaptado N
obrigatório o uso de motocicleta com manopla do freio dianteiro adaptada O
obrigatório o uso de motocicleta com manopla de embreagem adaptada P
Legislação de Trânsito

obrigatório o uso de motocicleta com carro lateral ou triciclo Q


obrigatório o uso de motoneta com carro lateral ou triciclo R
obrigatório o uso de motocicleta com automação de troca de marchas S
vedado dirigir em rodovias e vias de trânsito rápido T
vedado dirigir após o pôr- do- sol U
obrigatório o uso de capacete de segurança com viseira protetora sem
V
limitação de campo visual
Aposentado por invalidez W
Outras restrições X

272 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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ANEXO XVI - Da Resolução 267/08 - CONTRAN


REQUISITOS MÍNIMOS DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA
MÉDICA EM MEDICINA DE TRÁFEGO
1. Treinamento em Medicina de Tráfego Curativa: emergências clínicas e traumáti-
cas (cirúrgicas)
. Atendimento pré-hospitalar (APH);
. Avaliação primária e secundária de um paciente no APH (traumático e não trau-
mático);
. Sistemas de urgência;
. Unidade de emergência;
. Procedimentos básicos e exames básicos;
. Cinética do trauma;
. Vias aéreas e ventilação;
. Reanimação cardiorrespiratória;
. Controle de hemorragias externas;
. Choque e reposição volêmica;
. Ferimentos;
. Principais emergências clínicas (não traumáticas);
. Trauma de crânio;
. Trauma de tórax;
. Trauma abdominal;
. Trauma abdominal na gestante;
. Trauma da coluna e da medula;
. Trauma de extremidades;
. Trauma na criança; Legislação de Trânsito
. Atendimento pré-hospitalar do queimado;
. Estabilização e transporte do paciente.
Locais: Serviços de emergência e resgate, ambulatórios e unidades de internação
clínica e cirúrgica.
Carga horária: mínimo de 35%.
2. Treinamento em Medicina de Viagem
(Doenças infecto-contagiosas e imunizações)
Locais: ambulatórios e unidades de internação.
Carga horária: mínimo de 5%.
3. Treinamento em Medicina de Tráfego Preventiva
Atenção primária à saúde: Clínica Médica, Oftalmologia, Otorrino, Neurologia,
Ortopedia e Traumatologia, Psiquiatria, Endocrinologia, Reumatologia e Cardiologia.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 273


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Locais: ambulatórios e unidades de internação.


Carga horária: mínimo de 30%.
4. Treinamento em Medicina de Tráfego Legal
Medicina Legal; perícia médica.
Local: Instituto Médico Legal.
Carga horária: mínimo de 5%.
5. Treinamento em Medicina de Tráfego Ocupacional
Locais: Serviços e centrais de referências de saúde do trabalhador na área de trá-
fego.
Carga horária: mínimo de 5%.
6. Cursos Obrigatórios: bioética, ética médica, metodologia científica,
epidemiologia, bioestatística e perícias médicas.
MEDICINA DE TRÁFEGO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Medicina de Tráfego
- Conceituação;
- Áreas de abrangência;
- Histórico;
- Terminologia - Nomenclatura.
Medicina de Tráfego Preventiva e Medicina de Tráfego Legal
- O estado de saúde do motorista;
- A performance do condutor;
- Tempos de reação e simulação em laboratório da resposta do condutor;
- Doenças pré-existentes e riscos para a condução veicular;
- A perícia do condutor para fins da obtenção da CNH.
Legislação de Trânsito

Comportamento do condutor
- Sexo e idade;
- Personalidade.
O álcool nos acidentes de trânsito
- Mensurações do álcool;
- Absorção do álcool;
- O efeito do álcool.
Outras drogas
- Fármacos (lícitas) e seus efeitos relacionados com a doença tratada (psicoativas,
analgésicos, antinflamatórios, antihistamínicos, etc);
- Drogas ilícitas, seus efeitos e doença básica (dependência);
Medicina de Tráfego Legal

274 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

- O exame médico de aptidão para a obtenção da CNH (direito adquirido ou


privilégio?);
- Legislação de trânsito; CONTRAN - as Câmaras Temáticas, o papel da Medicina
de Tráfego em estabelecer parâmetros para embasar leis e resoluções;
- O prazo de validade do exame de saúde - Resolução do CONTRAN (80/98 e
anteriores);
- Parâmetros para as diferentes classes de condutores de acordo com as resolu-
ções do CONTRAN e respectiva legislação de trânsito;
- O credenciamento no sistema de trânsito;
- A responsabilidade legal do perito examinador e a abrangência do laudo de
aptidão;
- O médico de equipe de fiscalização;
- O laudo médico e laboratorial como prova criminal no trânsito;
- Os direitos individuais versus coleta para exame e quais exames são utilizados;
- A recusa em submeter-se a exames – legislação;
- Catástrofes produzidas pelos acidentes ou liberação de cargas perigosas no
meio ambiente;
- A violência urbana (medo de assaltos, pânico) e a produção de condutores
delituososacidentógenos. Epidemiologia do acidente de trânsito
- Sistemas de análises estatísticas aplicados ao meio-ambiente-homem-veículo;
- Distribuição, morbi-mortalidade, seqüelas e incapacidade produzidas pelos aci-
dentes de trânsito;
- AIS (Escala Abreviada de Injúrias- Abbreviated Injury Scale da AAAM);
- CID 10 - consultas e determinação precisa da morbidade e mortalidade (especi-
almente capítulo XX);
- Educação e treinamento para segurança no tráfego;
- Aplicação do conhecimento epidemológico; Legislação de Trânsito
- Conceito de morte;
- A omissão de socorro.
Grupos de alto risco em desastres
- Pedestres (crianças, idosos, destituídos);
- Condutores (motociclistas, adolescentes);
- Usuários de drogas e álcool.
Engenharia, rodovias e fatores ambientais como causas de acidentes
- Características dos veículos;
- Características das vias;
- Fatores ambientais (poluição atmosférica, sonora, outras);
- A dificuldade de identificar fatores específicos pela complexidade das causas-
efeitos;

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 275


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

- Acessibilidade ao meio físico - CB-40 da ABNT.


Critérios para a habilitação
Pessoa com Deficiência
- As adaptações nos veículos para as pessoas com deficiência;
- O exame prático para as pessoas com deficiência;
- As restrições para as pessoas com deficiência;
- A contra-indicação (temporária ou definitiva) da direção veicular;
- O condutor reincidente (infrações e acidentes);
- O condutor acidentógeno (tipos de personalidade e tipos de veículos utilizados);
Medidas e equipamentos de segurança ativa e passiva
- Proteções efetivas para os ocupantes dos veículos, quando e como devem ser
usadas;
- Cinto de segurança e seus vários tipos;
- Capacetes e seus vários tipos, luvas e roupas especiais;
- Airbags;
- Tipo de veículo utilizado e seus equipamentos (ABS, barra de proteção transver-
sal, direção hidráulica progressiva).
Medicina de Tráfego Curativa: Emergências clínicas e traumáticas (cirúrgicas)
- Atendimento pré-hospitalar (APH);
- Avaliação primária e secundária de um paciente no APH (traumático e não-trau-
mático);
- Sistemas de urgência;
- Unidade de emergência;
- Procedimentos básicos e exames básicos;
- Cinética do trauma;
Legislação de Trânsito

- Vias aéreas e ventilação;


- Reanimação cardiorrespiratória;
- Controle de hemorragias externas;
- Choque e reposição volêmica;
- Ferimentos;
- Principais emergências clínicas (não traumáticas);
- Trauma de crânio;
- Trauma de tórax;
- Trauma abdominal;
- Trauma abdominal na gestante;
- Trauma da coluna e da medula;
- Trauma de extremidades;

276 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

- Trauma na criança;
- Atendimento pré-hospitalar do queimado;
- Estabilização e transporte do paciente;
- As fases de uma colisão;
- Repercussão dos congestionamentos de tráfego sobre o organismo humano;
- Características do trabalho penoso;
- Riscos físicos, químicos e ergonômicos;
- Injúria biomecânica;
- Crash testes;
- Perícia dos acidentes;
- A perícia técnica e a pesquisa nos tribunais;
- A reabilitação do motorista (infrator, seqüelas, profissional);
- O estojo e equipamentos de primeiros socorros (histórico e conteúdo);
- As doenças decorrentes do uso do veículo (sedentarismo, poluição, estresse, vio-
lência);
- As alterações ambientais e a saúde - meio ambiente “externo” e “interno” tendo
o veículo como referência;
- As contaminações, as aglomerações (transportes coletivos, as propagações de
doenças);
- O pedestre, o ciclista - doenças preveníveis e adquiríveis pelo exercício;
- A falta de recursos e pontos de apoio para os trafegantes em relação a doenças.
O que fazer quando, por alteração na saúde, é contra indicada a mobilidade;
- Emergências clínicas;
- Arritmias cardíacas;
- Descompensações do diabetes;
- Coma: Legislação de Trânsito
. crise hipertensiva;
. crise tireotóxica;
. coma mixedematoso;
. hipoxia;
. hipoglicemia;
. encefalopatia hepática;
. narcose;
. diabetes;
. uremia;
. hipotensão;
. infecção;

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 277


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

. intoxicações exógenas.
- Asma;
- DPOC;
- Choque elétrico;
- Quase afogamento;
- Hipotermia;
- Intoxicações Agudas;
- Parada cardiorrespiratória na infância e adolescência;
- Crise hipertensiva.
Medicina do Tráfego Ocupacional
- A “hora-extra” num trabalho penoso;
- Tipos de acidentes entre os motoristas;
- Ações dos produtos da combustão sobre o organismo humano;
- Alternativas de geração de energia não poluente;
- Equipamentos de proteção individual (EPI) para o transporte;
- Ações da aceleração e desaceleração sobre o organismo humano;
- Aposentadoria - auxílio doença em profissionais incapacitados;
- Higienização de veículos;
- Habilitação especial para o condutor de carga perigosa (carga-descarga);
- Programas especiais para prevenção de acidentes. detecção de reincidências.
Medicina de Viagem:
- Conceituação
- Planejamento das viagens;
- O ambiente nas viagens e situações de risco para o viajante;
Legislação de Trânsito

- Doenças pré-existentes: conduta e adequação a serem observadas no percurso e


destino final;
- Os meios de transporte utilizados e suas ocorrências mais freqüentes (terrestre,
aéreo, naval);
- Ser condutor ou ser passageiro: diferenciar situações;
- O médico quando viajante: o que fazer perante uma emergência, a conduta es-
pecífica do médico de tráfego nas doenças e situações de risco e desastres;
- “Kits” de viagem, o “kit” do médico, o “kit” do não médico e adequações indivi-
duais;
- Condutas a serem estabelecidas para áreas carentes de recursos.
- Material de socorro básico em veículos que transportam grande quantidade de
pessoas;
- A maleta de primeiros socorros;

278 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

- Os riscos de doenças apresentadas pela alimentação, água, contatos


interpessoais - regiões de endemias/epidemias;
- A locomoção e o transporte como propagador de doenças e as mudanças de
hábitos e comportamentos. As diferentes condições e recursos para controle na dissemina-
ção de doenças;
- Os seguros (saúde e patrimoniais) e sua abrangência - facilidade para o viajan-
te;
- Vacinações para a viagem;
- Consultas pré e pós viagem (imediatas e tardias);
- Febre e hemograma após viagem (eosinofilia);
- O direito (nacional e internacional), a omissão do socorro, a cobrança de hono-
rários, a autoridade para intervir e coordenar o socorro;
- O viajante ocasional e o viajante habitual;
- A viagem sem acompanhantes e a viagem em grupo - prevenções e responsabili-
dades das companhias de turismo;
- Fuso horários, ciclos cardianos, medicação em curso: precauções em levar medi-
camentos e receitas para eventuais faltas e a legislação internacional;
- Os fatores sócio-econômico-culturais como determinantes de problemas ou faci-
lidades - “Síndrome da Classe Econômica”;
- As diferentes legislações e as dificuldades para o condutor se adequar a cada
sistema de tráfego;
- Sistemas de integração de informações (ABRAMET, Internet, Secretarias de Esta-
dos, Centros de controles de endemias);
- Telemedicina e Informática Médica (conceitos e principais utilidades).
Medicina de Tráfego Aéreo
- Histórico do tipo de transporte;
- Histórico do estudo na área médica;
Legislação de Trânsito
- Fisiologia do vôo;
- Ambiente físico de cabines;
- Álcool, drogas e medicamentos na aviação;
- Fatores humanos na aviação: passageiros, comissários e pilotos;
- Sono, fadiga, estresse na aviação;
- Exames para habilitação:
Oftalmologia;
Otorrinolaringologia;
Cardiologia - Angiologia;
Neurologia;
Psiquiatria;
Ortopedia;

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 279


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Clínica;
- Doenças Orgânicas e o vôo: Diabetes, DPOC, Nefropatias e Reumatopatias;
- Avaliação Psicológica na aviação;
- Infectologia - Vacinações;
- Pediatria e o vôo;
- Nutrologia;
- Ciclos cardianos e mudanças climáticas bruscas;
- Equipamentos e técnicas de sobrevivência;
- Aspectos ocupacionais(pensões, aposentadorias, doenças);
- Transporte e resgate aéreo de pacientes e vítimas;
- Emergências em aeroportos.
Medicina do Tráfego Aquático
- Histórico do tipo de transporte;
- Histórico do tema na área médica;
- Ambiente físico das embarcações;
- Avaliação dos condutores (Habilitação):
Clínicas;
Especialidades: Oftalmo, Otorrino, Neuro e Psiquiatria.
- Avaliação psicológica dos condutores;
- Doenças que comumente afetam os trafegantes (passageiros, tripulantes, condu-
tores):
Cinetoses
Diarréias e Aspectos Psiquiátricos;
- Nutrição, entretenimento e exercícios nas embarcações;
- Álcool, drogas, medicamentos e o navegante;
Legislação de Trânsito

- Atendimento médico nas embarcações: ambulatorial e emergências – resgastes;


- O aspecto ocupacional dos navegantes;
- Doenças, aposentadorias, benefícios.
Medicina do Tráfego Ferroviário
- Histórico do tipo de transporte;
- Histórico do tema na área médica;
- Habilitações de Condutores - requisitos exigidos;
- Desastres e resgate;
- Emergências médicas;
- Nutrição – sono - fadiga;
- Aspectos ocupacionais na atividade.

280 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

RESIDÊNCIA MÉDICA EM MEDICINA DE TRÁFEGO


Foi publicado no DOU n.º 252, de 29 de dezembro de 2003, na Seção I, página
7, a Resolução n.º 4 da Comissão Nacional de Residência Médica, que aprova o Progra-
ma de Residência Médica em Medicina de Tráfego.

ANEXO XVII - Da Resolução 267/08 - CONTRAN


CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA PSICÓLOGO PERITO EXAMINADOR
O conteúdo programático do Curso de Capacitação para Psicólogo Perito Exami-
nador de Trânsito Responsável pela Avaliação Psicológica será multidisciplinar, dentro das
seguintes áreas de estudo:

Ca r g a
D I S CI P L I N A
H or á r i a
Psicologia do Trânsito e Prevenção de Acidentes:
_ A psicologia do trânsito: origem, objeto e objetivo;
_ A psicogênese do comportamento: visão genérica;
16
_ A infração, os infratores e a segurança de trânsito;
_ Fatores humanos no trânsito;
_ Intervenções da Psicologia na prevenção de acidentes.
Metodologia da Pesquisa Aplicada à Psicologia de Trânsito:
_ Ciência e Psicologia:
- visões de homem e de mundo da ciência psicológica;
- áreas, métodos e tipos de pesquisa em Psicologia do Trânsito.
16
_ Planejamento e desenvolvimento da pesquisa em Psicologia do Trânsito:
- etapas do desenvolvimento da pesquisa: escolha do tema, problemática, objetivos, justificativa,
metodologia, análise de dados, resultados, discussão e elaboração de relatório;
- desenvolvimento prático de pesquisa em grupos de trabalho; - estatísticas do trânsito.
Inter relação da Psicologia do Trânsito com:
L egislação do Trânsito:
_ Da relação do homem com a lei;
_ Relação entre o CTB e o exercício da cidadania.
Psicologia Social:
_ Conceito de Circulação Humana;
_ Relação entre Trânsito e Circulação Humana; Legislação de Trânsito
_ Circulação Humana e Urbana: a cidade como fenômeno psicossocial.
Engenharia do Trânsito:
_ Segurança: planejamento e monitoramento do trânsito;
_ Mobilidade, acessibilidade e qualidade de vida.
Saúde Pública:
60
_ Relação entre trânsito e Saúde Pública;
_ Medicina do tráfego: suas áreas de abrangência e atuações;
_ Epidemiologia dos acidentes de trânsito;
_ Uso do álcool, drogas ilícitas e prescritas e suas implicações no comportamento dos atores do
trânsito;
_ As diversas abordagens em Psicopatologia.
Educação e Cidadania no Trânsito:
_ Princípios de Aprendizagem para o Trânsito;
_ Programas de Educação para o Trânsito;
_ Noções de Cidadania;
_ Procedimentos educacionais e psicológicos para a formação e reabilitação dos candidatos ou
condutores.
Ética Profissional:
08
_ A ética profissional e os direitos humanos.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 281


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Ca r g a
D I S CI P L I N A
H or á r i a
Peritagem e elaboração de documentos:
_ Conceitos e metodologias de peritagem;
08
_ L eis e resoluções do Conselho Federal de Psicologia - laudo, parecer, relatório e atestado
psicológico.
Normas e Procedimentos da Avaliação Psicológica:
_ Concepções da Avaliação Psicológica (Resolução CFP nº 007/2003 e procedimentos desta
Resolução);
_ Definição, objetivos e operacionalização;
_ Instrumentos e técnicas de avaliação psicológica: teste, entrevista, observação, técnica
projetiva;
_ Processo de Avaliação Psicológica: métodos descritivos e compreensivos; a entrevista 48
diagnóstica; tipos de entrevistas: inicial, para aplicação dos testes e devolutiva;
_ Uso de instrumentos: procedimentos/recursos (Resolução CFP nº 002/2003);
_ Avaliação psicológica contextualizada nas questões éticas, políticas, econômicas, sociais e
administrativas;
_ Avaliação de pessoas portadoras de necessidades especiais;
_ Estudos de casos da Avaliação Psicológica.
Ensaio Monográfico 24
CARGA HORÁRIA TOTAL 180

1. Atividades práticas: aplicação e execução de testes e laudos psicológicos.


2. Da aprovação: ter cumprido 75% da carga horária estabelecida, e obtido nota
mínima 7,0 na avaliação de cada disciplina.
3. Da avaliação final: constará de ensaio monográfico de temas relacionados a
Psicologia do Trânsito.

ANEXO XVIII - Da Resolução 267/08 - CONTRAN


MAPA ESTATÍSTICO MENSAL - AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
Legislação de Trânsito

282 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

ANEXO XIX - Da Resolução 267/08 - CONTRAN


MAPA ESTATÍSTICO MENSAL - EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL

ANEXO XX - Da Resolução 267/08 - CONTRAN


RELAÇÃO DOS CANDIDATOS SUBMETIDOS A AVALIAÇÃO

Legislação de Trânsito

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 283


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

ANEXO XXI - Da Resolução 267/08 - CONTRAN


RELAÇÃO DOS CANDIDATOS SUBMETIDOS AO EXAME

3. Resolução Nº 358 - CONTRAN, de 13 de agosto


de 2010

Regulamenta o credenciamento de instituições ou entidades públicas


ou privadas para o processo de capacitação, qualificação e atualização de
Legislação de Trânsito

profissionais, e de formação, qualificação, atualização e reciclagem de can-


didatos e condutores e dá outras providências.
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN usando da competência
que lhe conferem os artigos 12, incisos I e X, e 156 da Lei n° 9.503, de 23 de setembro de
1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro – CTB e, conforme o Decreto 4.711, de
29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito;
Considerando o que dispõe o inciso VI do Artigo 19 e inciso II do Artigo 22 do
Código de Trânsito Brasileiro, e a Lei nº 12.302 de 2 de agosto de 2010;
Considerando a necessidade de estabelecer procedimentos uniformes, propor me-
didas administrativas, técnicas e legislativas e editar normas sobre o funcionamento das
instituições e entidades credenciadas pelos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos
Estados e do Distrito Federal e registradas no Órgão Máximo Executivo de Trânsito da
União;

284 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Considerando a necessidade de aperfeiçoar os processos de formação, qualifica-


ção, atualização, reciclagem e avaliação dos candidatos e condutores, priorizando a de-
fesa da vida e a segurança de todos os usuários do trânsito;
Considerando que a eficiência da instrução e formação depende dos meios
didáticopedagógicos e preparo adequado dos educadores integrantes das instituições e
entidades credenciadas;
Considerando a necessidade de promover a articulação e a integração entre as
instituições e entidades responsáveis por todas as fases do processo de capacitação, qua-
lificação e atualização de recursos humanos e da formação, qualificação, atualização e
reciclagem de candidatos e condutores;
RESOLVE
Art.1º O credenciamento de instituições ou entidades públicas ou privadas para o
processo de capacitação, qualificação e atualização de profissionais, e processo de for-
mação, qualificação, atualização e reciclagem de candidatos e condutores obedecerá ao
estabelecido nesta Resolução.
§ 1º As atividades exigidas para o processo de formação de condutores serão re-
alizadas exclusivamente pelos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do
Distrito Federal, ou por instituições ou entidades públicas ou privadas por estes
credenciadas para:
I - Processo de capacitação, qualificação e atualização de profissional para atuar
no processo de habilitação de condutores – Entidades credenciadas com a finalidade de
capacitar diretor geral, diretor de ensino e instrutor de trânsito para os Centros de Forma-
ção de Condutores - CFC, conforme definido no art. 7º desta Resolução, e examinador de
trânsito, através de cursos específicos teórico-técnico e de prática de direção;
II - Processo de formação de condutores de veículos automotores e elétricos –
Centros de Formação de Condutores – CFC e Unidades das Forças Armadas e Auxiliares
que possuírem cursos de formação dirigidos exclusivamente para os militares dessas
corporações;
III - Processo de atualização e reciclagem de condutores de veículos automotores
e elétricos – Centros de Formação de Condutores – CFC;
IV - Processo de qualificação de condutores em cursos especializados e respectiva
Legislação de Trânsito
atualização – Serviço Nacional de Aprendizagem – Sistema “S”.
§ 2º O credenciamento das instituições e entidades, referidas no parágrafo anteri-
or, é específico para cada endereço, intransferível e renovável conforme estabelecido pelo
órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal.
DOS ÓRGÃOS OU ENTIDADES EXECUTIVOS DE TRÂNSITO DOS ESTADOS E
DO DISTRITO FEDERAL
Art. 2º Compete ao órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados e do Dis-
trito Federal credenciar instituições ou entidades para a execução de atividades previstas
na legislação de trânsito, na forma estabelecida pelo CONTRAN.
Parágrafo único. Os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do
Distrito Federal, por delegação do Departamento Nacional de Trânsito, são os responsá-
veis, no âmbito de sua circunscrição, pelo cumprimento dos dispositivos do CTB e das exi-
gências da legislação vigente, devendo providenciar condições organizacionais,

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 285


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

operacionais, administrativas e pedagógicas, em sistema informatizado, por meio de rede


nacional, para permitir o registro, acompanhamento e controle no exercício das funções
exigidas nesta Resolução, conforme padrão tecnológico estabelecido pelo Órgão Máximo
Executivo de Trânsito.
Art. 3º Constituem atribuições dos órgãos e entidades executivos de trânsito dos
Estados e do Distrito Federal, para o processo de credenciamento, acompanhamento e
controle dos entes credenciados:
I - elaborar e revisar periodicamente a distribuição geográfica dos credenciados;
II - credenciar as instituições e entidades que cumprirem as exigências
estabelecidas nesta Resolução;
III - credenciar os profissionais que atuam nas referidas instituições ou entidades
credenciadas, vinculando-os a estas e disponibilizando-lhes senhas pessoais e
intransferíveis, de acesso aos sistemas informatizados do órgão executivo de trânsito do
Estado ou do Distrito Federal;
IV - garantir, na esfera de sua competência, o suporte técnico ao sistema
informatizado disponível aos credenciados;
V - auditar as atividades dos credenciados, objetivando o fiel cumprimento das
normas legais e dos compromissos assumidos, mantendo supervisão administrativa e pe-
dagógica;
VI - estabelecer as especificações mínimas de equipamentos e conectividade para
integração dos credenciados aos sistemas informatizados do órgão executivo de trânsito
do Estado ou do Distrito Federal;
VII - definir referências mínimas para:
a) identificação dos Centros de Formação de Condutores e dos veículos de apren-
dizagem, devendo a expressão “Centro de Formação de Condutores“ ou a sigla “CFC”
constar na identificação visual;
b) selecionar o material, equipamentos e ação didática a serem utilizados;
VIII - estabelecer os procedimentos pertinentes às atividades dos credenciados;
IX - apurar irregularidades praticadas por instituições ou entidades e pelos profis-
Legislação de Trânsito

sionais credenciados, por meio de processo administrativo, aplicando as penalidades ca-


bíveis previstas nesta Resolução;
X - elaborar estatísticas para o acompanhamento dos cursos e profissionais das
entidades credenciadas;
XI - controlar o número total de candidatos por turma proporcionalmente ao ta-
manho da sala e à frota de veículos do CFC, por meio de sistemas informatizados;
XII - manter controle dos registros referentes a conteúdos, freqüência e acompa-
nhamento do desempenho dos candidatos e condutores nas aulas teóricas e práticas, con-
tendo no mínimo as seguintes informações:
a) cursos teóricos: conteúdo, turma, datas e horários iniciais e finais das aulas,
nome e identificação do instrutor, lista de presença com assinatura do candidato ou verifi-
cação eletrônica de presença;
b) cursos práticos: quilometragem inicial e final da aula, horário de início e térmi-
no, placa do veículo, nome e identificação do instrutor, ficha de acompanhamento do can-
didato com assinatura ou verificação eletrônica de presença.
286 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Parágrafo único. Os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do


Distrito Federal poderão estabelecer exigências complementares para o processo de
credenciamento, acompanhamento e controle, desde que respeitadas as disposições desta
Resolução.
DO CREDENCIAMENTO DE INSTITUIÇÕES E ENTIDADES
Art. 4º Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal poderão
credenciar entidades, com capacidade técnica comprovada, para exercerem as atividades
de formação de diretor geral, diretor de ensino e instrutor de trânsito para CFC, e de exa-
minador de trânsito, através de cursos específicos teórico-técnico e de prática de direção.
§ 1º As entidades referidas no caput deste artigo serão credenciadas por período
determinado, podendo ser renovado, desde que atendidas as disposições desta Resolu-
ção.
§ 2º As entidades, já autorizadas anteriormente pelo DENATRAN até a data de 25
de julho de 2006, em caráter provisório, com a finalidade de capacitar diretor geral, dire-
tor de ensino e instrutor de trânsito para CFC, e examinador de trânsito, poderão continuar
normalmente suas atividades, exclusivamente na localidade da autorização, submetendo-
se às exigências do Órgão Executivo de Trânsito do Estado ou do Distrito Federal e as dis-
posições desta Resolução.
Art. 5º São exigências mínimas para o credenciamento:
I - requerimento da unidade da instituição dirigido ao órgão ou entidade executi-
vo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
II - infraestrutura física e recursos instrucionais necessários para a realização do(s)
curso(s) proposto(s);
III - estrutura administrativa informatizada para interligação com o sistema de in-
formações do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
IV - relação do corpo docente com a titulação exigida no art.18 desta Resolução;
V - apresentação do plano de curso em conformidade com a estrutura curricular
contida no Anexo desta Resolução;
VI - vistoria para comprovação do cumprimento das exigências pelo órgão ou en-
tidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal; Legislação de Trânsito
VII - publicação do ato de credenciamento e registro da unidade no sistema
informatizado do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Fede-
ral;
VIII - participação dos representantes do corpo funcional, em treinamentos efetiva-
dos pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, para
desenvolver unidade de procedimentos pedagógicos e para operar os sistemas
informatizados, com a devida liberação de acessos mediante termo de uso e responsabili-
dades.
Parágrafo único. O credenciamento das entidades credenciadas com a finalidade
de capacitar diretor geral, diretor de ensino e instrutor de trânsito para CFC, e examinador
de trânsito é específico para cada endereço, sendo expedido pelo órgão executivo de
trânsito do Estado ou do Distrito Federal da circunscrição em que esteja instalado, que o
cadastrará no Órgão Executivo de Trânsito da União.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 287


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Art. 6º São atribuições das entidades credenciadas com a finalidade de capacitar


diretor geral, diretor de ensino e instrutor de trânsito para CFC, e examinador de trânsito,
através de cursos específicos teórico-técnico e de prática de direção:
I - atender às exigências das normas vigentes;
II - manter atualizado e em perfeitas condições de uso o material didático-peda-
gógico e acervo bibliográfico;
III - promover a atualização do seu quadro docente;
IV - atender às convocações do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado
ou do Distrito Federal;
V - manter atualizadas as informações dos cursos oferecidos e do respectivo corpo
docente e discente, no sistema informatizado do órgão ou entidade executivo de trânsito
do Estado ou do Distrito Federal;
VI - manter o arquivo dos documentos pertinentes ao corpo docente e discente por
5 (cinco) anos conforme legislação vigente;
VII - emitir certificado de conclusão do curso.
DAS INSTITUIÇÕES CREDENCIADAS PARA FORMAÇÃO, ATUALIZAÇÃO E
RECICLAGEM DE CONDUTORES - CENTROS DE FORMAÇÃO DE
CONDUTORES - CFC
Art. 7º As auto-escolas a que se refere o art. 156 do CTB, denominadas Centros
de Formação de Condutores – CFC são empresas particulares ou sociedades civis, consti-
tuídas sob qualquer das formas previstas na legislação vigente.
§ 1º Os CFC devem ter como atividade exclusiva o ensino teórico e/ou prático
visando a formação, atualização e reciclagem de candidatos e condutores de veículos
automotores;
§ 2º Os CFC serão credenciados pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do
Estado ou do Distrito Federal por período determinado, podendo ser renovado por igual
período, desde que atendidas as disposições desta Resolução.
§ 3º Para efeito de credenciamento pelo órgão de trânsito competente, os CFC
Legislação de Trânsito

terão a seguinte classificação:


I – “A” – ensino teórico técnico;
II – “B” – ensino prático de direção; e
III – “AB” – ensino teórico técnico e de prática de direção.
§ 4º Cada CFC poderá se dedicar ao ensino teórico técnico ou ao ensino prático
de direção veicular, ou ainda a ambos, desde que certificado e credenciado para tal.
§ 5º O CFC só poderá preparar o aluno para o exame de direção veicular se dis-
puser de veículo automotor da categoria pretendida pelo candidato.
§ 6º As dependências físicas do CFC deverá ter uso exclusivo para o seu fim.
Art. 8º São exigências mínimas para o credenciamento de CFC:
I – Infraestrutura física:
a) acessibilidade conforme legislação vigente;

288 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

b) se para ensino teórico-técnico: sala específica para aula teórica, obedecendo


ao critério de 1,20 m2 (um metro e vinte centímetros quadrados) por candidato, e 6 m²
(seis metros quadrados) para o instrutor, com medida total mínima de 24m2 (vinte e qua-
tro metros quadrados) correspondendo à capacidade de 15 (quinze) candidatos, sendo
que a capacidade total máxima não poderá exceder a 35 (trinta e cinco) candidatos por
sala, respeitados os critérios estabelecidos; mobiliada com carteiras individuais, em núme-
ro compatível com o tamanho da sala, adequadas para destro e canhoto, além de cadei-
ra e mesa para instrutor.
c) espaços destinados à Diretoria Geral, Diretoria de Ensino, Secretaria e Recep-
ção;
d) 2 (dois) sanitários, sendo um feminino e outro masculino, com acesso indepen-
dente da sala de aula, constante da estrutura física do CFC;
e) área específica de treinamento para prática de direção em veículo de 2 (duas)
ou 3 (três) rodas em conformidade com as exigências da norma legal vigente, podendo
ser fora da área do CFC, bem como de uso compartilhado, desde que no mesmo municí-
pio;
f) fachada do CFC atendendo às diretrizes de identidade visual, conforme regula-
mentação específica do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito
Federal;
g) infraestrutura tecnológica para conexão com o sistema informatizado do órgão
ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
II - Recursos Didático-pedagógicos:
a) quadro para exposição escrita com, no mínimo, 2m x 1,20m;
b) material didático ilustrativo;
c) acervo bibliográfico sobre trânsito, disponível aos candidatos e instrutores, tais
como Código de Trânsito Brasileiro, Coletânea de Legislação de Trânsito atualizada e pu-
blicações doutrinárias sobre trânsito;
d) recursos audiovisuais necessários por sala de aula;
e) manuais e apostilas para os candidatos e condutores;
Legislação de Trânsito
III - Veículos e equipamentos de aprendizagem:
a) para a categoria “A” - dois veículos automotores de duas rodas, de no mínimo
120cc (cento e vinte centímetros cúbicos), com câmbio mecânico, não sendo admitida al-
teração da capacidade estabelecida pelo fabricante, com, no máximo, cinco anos de fa-
bricação;
b) para categoria “B” - dois veículos automotores de quatro rodas, exceto
quadriciclo, com câmbio mecânico, com no máximo oito anos de fabricação;
c) para categoria “C” - um veículo de carga com Peso Bruto Total - PBT de no mí-
nimo 6.000Kg, não sendo admitida alteração da capacidade estabelecida pelo fabrican-
te, com no máximo quinze anos de fabricação;
d) para categoria “D” - um veículo motorizado, classificado de fábrica, tipo ôni-
bus, com no mínimo 7,20m (sete metros e vinte centímetros) de comprimento, utilizado no
transporte de passageiros, com no máximo quinze anos de fabricação;

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 289


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

e) para categoria “E” - uma combinação de veículos onde o veículo trator deverá
ser acoplado a um reboque ou semi-reboque registrado com PBT de no mínimo 6.000Kg e
comprimento mínimo de 11m (onze metros), com no máximo quinze anos de fabricação;
f) um simulador de direção ou veículo estático.
IV – Recursos Humanos:
a) um Diretor-Geral;
b) um Diretor de Ensino;
c) dois Instrutores de Trânsito.
§ 1º As dependências do CFC devem possuir meios que atendam aos requisitos
de segurança, conforto e higiene, às exigências didático-pedagógicas, assim como às pos-
turas municipais vigentes.
§ 2º Qualquer alteração nas instalações internas do CFC credenciado deve ser
previamente autorizada pelo órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal,
após vistoria para aprovação.
§ 3º Os veículos de aprendizagem devem estar equipados com duplo comando
de freio e embreagem e retrovisor interno extra para uso do instrutor e examinador, além
dos equipamentos obrigatórios previstos na legislação.
§ 4º Os veículos de aprendizagem da categoria “A” devem estar identificados por
uma placa de cor amarela com as dimensões de 30 (trinta) centímetros de largura e
15(quinze) centímetros de altura, fixada na parte traseira, em local visível, contendo a ins-
crição “MOTO ESCOLA” em caracteres pretos.
§ 5º Os veículos de aprendizagem das categorias B, C, D e E, devem estar identi-
ficados por uma faixa amarela de 20 (vinte) centímetros de largura, pintada na lateral ao
longo da carroceria, a meia altura, com a inscrição “AUTO-ESCOLA” na cor preta, sendo
que, nos veículos de cor amarela, a faixa deverá ser emoldurada por um filete de cor pre-
ta, de no mínimo 1 cm (um centímetro) de largura.
§ 6º Os veículos de aprendizagem devem conter identificação do CFC atendendo
às diretrizes de identidade visual, conforme regulamentação específica do órgão ou enti-
dade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, vedada a utilização de qual-
Legislação de Trânsito

quer outro motivo de inscrição ou informação.


§ 7º Os veículos destinados à aprendizagem devem ser de propriedade do CFC e
estar devidamente registrados e licenciados no município-sede do CFC, admitindo-se con-
trato de financiamento devidamente registrado.
§ 8º O CFC é responsável pelo uso do veículo destinado à aprendizagem, ainda
que fora do horário autorizado para a prática de direção veicular.
§ 9º O Diretor-Geral poderá estar vinculado a no máximo dois CFC, mediante
autorização do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal,
desde que não haja prejuízo em suas atribuições.
§ 10. O Diretor de Ensino deverá estar vinculado apenas a um CFC.
Art. 9º O processo para o credenciamento de Centro de Formação de Condutores
constituir-se-á das seguintes etapas:
I - Apresentação da seguinte documentação:

290 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

a) requerimento do interessado dirigido ao órgão ou entidade executivo de trânsi-


to do Estado ou do Distrito Federal, acompanhado dos seguintes documentos:
- Carteira de Identidade e CPF (fotocópia autenticada);
- Certidão negativa da Vara de Execução Penal do Município sede do CFC e do
Município onde reside;
- Certidão negativa do registro de distribuição e de execuções criminais referentes
à prática de crimes contra os costumes, a fé pública, o patrimônio, à administração públi-
ca, privada ou da justiça e os previstos na lei de entorpecentes, expedidas no local de seu
domicílio ou residência;
- Certidão negativa expedida pelo cartório de distribuições cíveis, demonstrando
não estar impossibilitado para o pleno exercício das atividades comerciais (insolvência,
falência, interdição ou determinação judicial etc.), expedidas no local de seu domicílio ou
residência;
- Comprovante de residência.
b) contrato social, devidamente registrado, com capital social compatível com os
investimentos;
c) certidões negativas de débitos federais, estaduais e municipais;
d) certidões negativas do FGTS e do INSS;
e) cartão do CNPJ, Inscrição Estadual e Inscrição Municipal;
f) declaração do (s) proprietário (s) do CFC de que irá dispor de:
- infraestrutura física conforme exigência desta Resolução e de normas vigentes;
- recursos didático-pedagógicos, com a devida listagem dos mesmos;
- veículos de aprendizagem conforme exigência desta Resolução;
- recursos humanos exigidos nesta Resolução, listados nominalmente com a devi-
da titulação.
II - Cumpridas as exigências do item I, o interessado será convocado para que,
num prazo de até 150 (cento e cinquenta dias), apresente a documentação e as exigências
técnicas abaixo relacionadas para a realização da vistoria técnica pelo órgão ou entida- Legislação de Trânsito
de executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal:
a) alvará de localização e funcionamento fornecido pelo órgão competente;
b) cópia da planta baixa do imóvel;
c) cópia da RAIS da empresa, ou CTPS do corpo funcional;
d) atestado de Vistoria do Corpo de Bombeiros;
e) relação do (s) proprietário(s);
f) comprovação da titulação exigida de formação e qualificação do corpo
diretivo e instrutores;
g) apresentação da frota dos veículos identificados conforme art. 154 do CTB e
referências mínimas para identificação estabelecidas pelo órgão executivo de
trânsito do Estado ou do Distrito Federal, com os respectivos certificados de segurança vei-
cular – CSV, referentes à transformação de duplo comando de freios e embreagem para
autorização da mudança de categoria;
CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 291
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

h) laudo da vistoria de comprovação do cumprimento das exigências para o


credenciamento, realizada pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do
Distrito Federal.
III - Assinatura do termo de credenciamento após o cumprimento das etapas ante-
riores, com a devida aprovação da vistoria pelo órgão ou entidade executivo de trânsito
do Estado ou do Distrito Federal.
IV - Publicação do ato de credenciamento e registro do CFC no sistema
informatizado do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Fede-
ral.
V - Participação do corpo funcional do CFC em treinamentos efetivados pelo ór-
gão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, para padronizar
procedimentos pedagógicos e operar o sistema informatizado, com a devida liberação de
acesso mediante termo de uso e responsabilidade.
Art. 10. Compete a cada CFC credenciado para ministrar os cursos de formação,
atualização e reciclagem de condutores:
I - realizar as atividades necessárias ao desenvolvimento dos conhecimentos técni-
cos, teóricos e práticos com ênfase na construção de comportamento seguro no trânsito,
visando a formação, atualização e reciclagem de condutores de veículos automotores, nos
termos do CTB e legislação pertinente;
II - buscar a caracterização do CFC como uma unidade de ensino, atendendo in-
tegralmente aos padrões estabelecidos pela legislação vigente quanto às instalações físi-
cas, recursos humanos e didáticos, identidade visual, sistema operacional, equipamentos e
veículos;
III - cadastrar seus veículos automotores, destinados à instrução prática de direção
veicular junto ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal,
submetendo-se às determinações estabelecidas nesta Resolução e normas vigentes;
IV - manter o Diretor-Geral e/ou o Diretor de Ensino presente nas dependências
do CFC, durante o horário de funcionamento;
V - promover a qualificação e atualização do quadro profissional em relação à
legislação de trânsito vigente e às práticas pedagógicas;
Legislação de Trânsito

VI - divulgar e participar de campanhas institucionais educativas de trânsito pro-


movidas ou apoiadas pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distri-
to Federal;
VII - contratar, para exercer as funções de Diretor-Geral, Diretor de Ensino e Instru-
tor de Trânsito, somente profissionais credenciados junto ao órgão ou entidade executivo
de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, providenciando a sua vinculação ao CFC;
VIII - manter atualizado o planejamento dos cursos de acordo com as orientações
do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
IX - manter atualizado o banco de dados do órgão executivo de trânsito dos Esta-
dos ou do Distrito Federal, conforme o artigo 3º, inciso XII desta Resolução;
X - manter o arquivo dos documentos pertinentes ao corpo docente e discente por
5 (cinco) anos conforme legislação vigente.

292 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Art. 11. Para a renovação do credenciamento, o CFC deverá apresentar índices


de aprovação de seus candidatos de, no mínimo, 60% (sessenta por cento) nos exames
teóricos e práticos, respectivamente, referentes aos 12 (doze) meses anteriores ao mês da
renovação do credenciamento.
§ 1º Para os efeitos da operacionalização do caput deste artigo, o órgão ou enti-
dade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal deve estabelecer ações de
acompanhamento, controle e avaliação das atividades e dos resultados de cada CFC, de
forma sistemática e periódica, emitindo relatórios e oficiando aos responsáveis pelas enti-
dades credenciadas.
§ 2º Quando o CFC não atingir o índice mínimo estabelecido no caput deste arti-
go, em períodos que não ultrapassem 3 (três) meses, o órgão ou entidade executivo de
trânsito do Estado ou do Distrito Federal deverá solicitar ao Diretor de Ensino do CFC uma
proposta de planejamento para alteração dos resultados, sanando possíveis deficiências
no processo pedagógico.
§ 3º Persistindo o índice de aprovação inferior ao estabelecido no caput deste
artigo, após decorridos 3 (três) meses, os instrutores e os diretores do CFC deverão partici-
par de treinamento de reciclagem e atualização extraordinários sob a responsabilidade
do órgão ou entidade executivos de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
DAS UNIDADES DAS FORCAS ARMADAS E AUXILIARES QUE POSSUÍREM CUR-
SOS DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES
Art. 12. As unidades das Forças Armadas e Auxiliares que possuírem cursos de for-
mação de condutores, conforme previsto no §2º do artigo 152 do CTB, para ministrar es-
tes cursos, deverão credenciar-se junto ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Esta-
do ou do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição, que a registrará junto ao Órgão
Máximo Executivo de Trânsito da União, atendendo às exigências estabelecidas nesta Re-
solução.
Art. 13. São exigências mínimas para o credenciamento das unidades das Forças
Armadas e Auxiliares:
I - requerimento da unidade interessada em ministrar cursos de formação de con-
dutores, dirigido ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Fe-
deral; Legislação de Trânsito
II - infraestrutura física e recursos instrucionais necessários para a realização do
curso proposto;
III - estrutura administrativa informatizada para interligação com o sistema de
informações do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito
Federal;
IV - relação dos recursos humanos: instrutores de trânsito, coordenadores geral e
de ensino da Corporação, devidamente capacitados nos cursos de instrutor de trânsito e
diretor geral e de ensino, credenciados pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do
Estado ou do Distrito Federal;
V - apresentação do plano de curso em conformidade com a legislação vigente;
VI - realização de vistoria para comprovação do cumprimento das exigências pelo
órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
VII - emissão do ato de credenciamento;
VIII - publicação do ato de credenciamento e registro da unidade militar no siste-
CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 293
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

ma informatizado do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Fe-


deral;
IX - participação do corpo funcional da unidade militar em treinamentos efetiva-
dos pelo órgão ou entidade executivos de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, para
padronização de procedimentos pedagógicos e operacionais e do sistema informatizado,
com a liberação de acesso mediante termo de uso e responsabilidades.
Art. 14. São atribuições da unidade das Forças Armadas e Auxiliares, credenciada
para ministrar o curso:
I - atender às exigências das normas vigentes, no que se refere ao curso de forma-
ção de condutores;
II - manter atualizado o acervo bibliográfico e de material didático-pedagógico;
III - promover a atualização técnico-pedagógica do seu quadro docente;
IV - disponibilizar veículos automotores compatíveis com a categoria a que se des-
tina o curso;
V - manter atualizadas as informações dos cursos oferecidos e dos respectivos cor-
pos docente e discente, no sistema do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado
ou do Distrito Federal;
VI - manter o arquivo dos documentos pertinentes ao corpo docente e discente por
5 (cinco) anos conforme legislação vigente.
DAS INSTITUIÇÕES CREDENCIADAS PARA A QUALIFICAÇÃO DE CONDUTORES
EM CURSOS ESPECIALIZADOS
INSTITUIÇÕES DO SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM SISTEMA “S”
Art. 15. As instituições do Serviço Nacional de Aprendizagem, credenciadas pelos
órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, promoverão a
qualificação de condutores e sua respectiva atualização, por meio da oferta de cursos
especializados para condutores de veículos de:
a) Transporte de escolares;
b) Transporte de produtos perigosos;
Legislação de Trânsito

c) Transporte coletivo de passageiros;


d) Transporte de emergência;
e) Outros transportes especializados, na forma regulamentada pelo CONTRAN.
Parágrafo único. As instituições referidas no caput deste artigo serão credenciadas
por período determinado, podendo ser renovado, desde que atendidas as disposições
desta Resolução.
Art. 16. São exigências mínimas para o credenciamento das instituições do Serviço
Nacional de Aprendizagem:
I - requerimento da unidade da Instituição dirigido ao órgão ou entidade executi-
vo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
II - infraestrutura física e recursos instrucionais necessários para a realização do(s)
curso(s) proposto(s);
III - estrutura administrativa informatizada para interligação com o sistema de in-

294 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

formações do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;


IV - relação do corpo docente com a titulação exigida no artigo 22 desta Resolu-
ção, e do coordenador geral dos cursos;
V - apresentação do plano de curso em conformidade com a estrutura curricular
exigida nesta Resolução;
VI - realização de vistoria para comprovação do cumprimento das exigências pelo
órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
VII - emissão do ato de credenciamento;
VIII - publicação do ato de credenciamento e registro da unidade do Sistema “S”
no sistema informatizado do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Dis-
trito Federal;
IX - participação do corpo funcional em treinamentos efetivados pelo órgão ou
entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, para padronização de
procedimentos pedagógicos e operacionais do sistema informatizado, com a devida libe-
ração de acesso mediante termo de uso e responsabilidade.
Art. 17. São atribuições de cada unidade das Instituições do Serviço Nacional de
Aprendizagem, credenciada para ministrar cursos especializados:
I - atender às exigências das normas vigentes;
II - manter atualizado o acervo bibliográfico e de material didático-pedagógico;
III - promover a atualização do seu quadro docente;
IV - atender às convocações do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado
ou do Distrito Federal;
V - manter atualizadas as informações dos cursos oferecidos e dos respectivos cor-
pos docente e discente, no sistema informatizado do órgão ou entidade executivo de trân-
sito do Estado ou do Distrito Federal;
VI - manter o arquivo dos documentos pertinentes aos corpos docente e discente
por 5 (cinco) anos conforme legislação vigente.
DOS PROFISSIONAIS DAS ENTIDADES CREDENCIADAS COM A
Legislação de Trânsito
FINALIDADE DE CAPACITAR DIRETOR GERAL, DIRETOR DE ENSINO E
INSTRUTOR DE TRÂNSITO PARA OS CFC, E EXAMINADOR DE TRÂNSITO
Art. 18. São exigências para os profissionais destas instituições:
I - Curso superior completo, pós-graduação lato-sensu e experiência na área de
trânsito, quando Coordenador Geral.
II - Curso superior completo, cursos relacionados ao tema de sua disciplina e cur-
so específico na área do trânsito, quando membro do corpo docente.
DOS CENTROS DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES – CFC
Art. 19. São exigências para o exercício das atividades dos profissionais destas
instituições:
I – Diretor Geral e Diretor de Ensino:

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 295


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

a) no mínimo 21 (vinte e um) anos de idade;


b) curso superior completo;
c) curso de capacitação específica para a atividade;
d) no mínimo dois anos de habilitação.
II – Instrutor de Trânsito:
a) no mínimo 21 (vinte e um) anos de idade;
b) curso de ensino médio completo;
c) no mínimo um ano na categoria “D”;
d) não ter sofrido penalidade de cassação de CNH;
e) não ter cometido nenhuma infração de trânsito de natureza gravíssima nos últi-
mos 60 (sessenta) dias;
f) curso de capacitação específica para a atividade e curso de direção defensiva e
primeiros socorros.
Parágrafo único. Para credenciamento junto ao órgão ou entidade executivo de
trânsito do Estado ou do Distrito Federal, os profissionais referidos neste artigo deverão
apresentar:
a) Carteira Nacional de Habilitação válida;
b) Cadastro de Pessoa Física - CPF;
c) Diploma ou certificado de escolaridade expedido por instituição de ensino
devidamente credenciada pelo órgão competente;
d) certificado de conclusão do curso específico de capacitação para a atividade;
e) comprovante de residência;
f) contrato de trabalho com o CFC devidamente anotado na Carteira de Trabalho
e Previdência Social;
g) certidão negativa do registro de distribuição e de execuções criminais referen-
tes às práticas de crimes contra os costumes, fé pública, patrimônio, à administração públi-
Legislação de Trânsito

ca, privada ou da justiça e os previstos na lei de entorpecentes, expedidas no local de seu


domicílio ou residência.
DAS UNIDADES DAS FORÇAS ARMADAS E AUXILIARES
Art. 20. As exigências para o exercício da atividade de instrutor de trânsito e de
Coordenadores Geral e de Ensino e respectiva documentação para
credenciamento junto ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito
Federal são as referidas nos incisos I e II, do art.19 desta Resolução.
DOS INSTRUTORES NÃO VINCULADOS A UM CENTRO DE FORMAÇÃO DE
CONDUTORES
Art. 21. A instrução de prática de direção veicular para obtenção da CNH poderá
ser realizada por instrutores de trânsito não vinculados a um CFC, mediante prévia autori-
zação do órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, nas localidades
que não contarem com um CFC.

296 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

§ 1º O instrutor não vinculado deverá atender às exigências previstas para o ins-


trutor de trânsito, conforme inciso II do art.19.
§ 2º O instrutor de prática de direção veicular não vinculado só poderá instruir 1
(um) candidato a cada período de 6 (seis) meses.
§ 3º Os órgãos executivos de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal devem
conceder a autorização para instrutor não vinculado, por candidato, com vistas ao registro
e à emissão da Licença para Aprendizagem de Direção Veicular – LADV.
§ 4º Os órgãos executivos de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal devem
manter atualizados os cadastros de instrutores de direção veicular não vinculados, em suas
respectivas circunscrições.
§ 5º O veículo eventualmente utilizado pelo instrutor não vinculado, quando auto-
rizado, deverá observar o disposto no parágrafo único do art. 154 do CTB.
DAS INSTITUIÇÕES DO SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM SISTEMA “S”
Art. 22. São exigências para os profissionais destas Instituições:
I – Quando na função de Coordenador Geral:
a) mínimo de 21 (vinte e um) anos de idade;
b) curso superior completo;
c) curso de capacitação específico exigido para Diretor Geral de CFC;
d) dois anos de habilitação.
II – Quando na função de Coordenador de Ensino:
a) mínimo de 21 (vinte e um) anos de idade;
b) curso superior completo;
c) curso de capacitação específico exigido para Diretor de Ensino de CFC;
d) dois anos de habilitação.
Parágrafo único. Para credenciamento junto ao órgão executivo de trânsito do Es-
tado ou do Distrito Federal, os Coordenadores, Geral e de Ensino, deverão apresentar:
a) Carteira de Identidade; Legislação de Trânsito
b) Cadastro de Pessoa Física – CPF;
c) documento comprobatório de conclusão de curso superior devidamente reco-
nhecido pelo Ministério da Educação;
d) certificado de conclusão de curso de Diretor Geral ou de Diretor de Ensino em
Instituição credenciada pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou
do Distrito Federal;
e) CNH válida.
Art. 23. São exigências para os Instrutores de Cursos Especializados previstos na
legislação vigente:
I - No mínimo 21 (vinte e um) anos de idade;
II – Nível médio completo;
III – Curso de capacitação para instrutor especializado;

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 297


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

IV - Um ano de habilitação em categoria compatível com as exigidas para o curso


especializado em que atuam;
V - Não ter sofrido penalidade de suspensão do direito de dirigir ou cassação de
CNH e não ter cometido nenhuma infração de trânsito de natureza gravíssima nos últimos
12 (doze) meses.
§ 1º Para credenciamento junto ao órgão ou entidade executivo de trânsito do
Estado ou do Distrito Federal, o instrutor de curso especializado deverá apresentar:
a) Carteira Nacional de Habilitação válida;
b) Cadastro de Pessoa Física - CPF;
c) Certificado de conclusão de curso médio devidamente reconhecido;
d) Certificado de conclusão do curso de instrutor especializado na área de atua-
ção;
e) Certidão Negativa da Vara de Execução Criminal do Município onde residem e
do local onde pretendem atuar.
§ 2º As entidades que, quando da publicação da Resolução nº 168/04, se encon-
travam credenciadas para ministrar exclusivamente cursos especializados, têm assegurada
a continuidade do exercício de suas atividades, devendo:
a) efetuar recadastramento junto ao órgão executivo de trânsito do Estado ou do
Distrito Federal, renovando-o a cada dois anos;
b) cumprir as exigências previstas nos artigos 22 e 23 desta Resolução.
DOS EXAMINADORES DE TRÂNSITO
Art. 24. São exigências mínimas para o exercício da atividade de examinador de
trânsito, observadas as disposições contidas no art. 152 do CTB:
I - No mínimo 21(vinte e um) anos de idade;
II - Curso superior completo;
III - Dois anos de habilitação compatível com a categoria a ser examinada;
IV - Não ter sofrido penalidade de suspensão do direito de dirigir ou cassação de
Legislação de Trânsito

CNH e não ter cometido nenhuma infração de trânsito de natureza gravíssima nos últimos
12 (doze) meses;
V - Curso para examinador de trânsito.
§ 1º Para serem designados pela autoridade executiva de trânsito do Estado ou
do Distrito Federal, os profissionais referidos neste artigo deverão apresentar:
a) Carteira Nacional de Habilitação válida;
b) Cadastro de Pessoa Física - CPF;
c) Certificado de conclusão de curso superior devidamente reconhecido pelo Mi-
nistério da Educação;
d) Certificado de conclusão do curso específico de capacitação para a atividade;
e) Comprovante de residência;
f) Certidão Negativa da Vara de Execução Criminal do Município onde reside e
do local onde pretende atuar.

298 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

§ 2º As exigências para o exercício da atividade de examinador de trânsito nas


unidades das Forças Armadas e Auxiliares e respectiva documentação para
credenciamento junto ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito
Federal, são as referidas no § 1º deste artigo.
DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CAPACITAÇÃO, FOR-
MAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, ESPECIALIZAÇÃO, ATUALIZAÇÃO E RECICLAGEM DE CANDI-
DATOS A CNH E CONDUTORES
Art. 25. São atribuições dos profissionais que atuam nos processos de
capacitação, formação, qualificação, especialização, atualização e reciclagem de recur-
sos humanos, candidatos e condutores:
I - O Instrutor de trânsito é o responsável direto pela formação, atualização e
reciclagem de candidatos e de condutores e o Instrutor de cursos especializados, pela
qualificação e atualização de condutores, competindo-lhes:
a) transmitir aos candidatos os conteúdos teóricos e práticos exigidos pela legisla-
ção vigente;
b) tratar os candidatos com urbanidade e respeito;
c) cumprir as instruções e os horários estabelecidos no quadro de trabalho da ins-
tituição;
d) utilizar crachá de identificação com foto, quando no exercício da função que
será fornecido pelo órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
e) freqüentar cursos de aperfeiçoamento ou de atualização determinados pelo
órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
f) acatar as determinações de ordem administrativa e pedagógica estabelecidas
pela Instituição;
g) Avaliar se o candidato está apto a prestar exame de direção veicular após o
cumprimento da carga horária estabelecida.
II - O Diretor Geral é o responsável pela administração e o correto funcionamento
da Instituição, competindo-lhe, além de outras atribuições determinadas pelo Órgão Má-
ximo Executivo de Trânsito da União:
Legislação de Trânsito
a) estabelecer e manter as relações oficiais com os órgãos ou entidades do Siste-
ma Nacional de Trânsito;
b) administrar a instituição de acordo com as normas estabelecidas pelo órgão
ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
c) decidir, em primeira instância, sobre os recursos interpostos ou reclamações fei-
tas por candidato ou condutor contra qualquer ato julgado prejudicial, praticado nas ati-
vidades escolares;
d) dedicar-se à permanente melhoria do ensino, visando à conscientização das
pessoas que atuam no complexo do trânsito;
e) praticar todos os atos administrativos necessários à consecução das atividades
que lhe são próprias e possam contribuir para a melhoria do funcionamento da institui-
ção;
f) assinar, em conjunto com o Diretor de Ensino, os certificados de conclusão de
cursos de formação, atualização e reciclagem, com a identificação da assinatura;

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 299


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

g) aplicar as penalidades administrativas ao pessoal que lhe é subordinado, nos


termos desta Resolução;
h) manter, em local visível, tabela de preços dos serviços oferecidos;
i) comunicar, por escrito, ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou
do Distrito Federal ausências e impedimentos, por motivo de força maior, podendo ser au-
torizada a sua substituição pelo Diretor de Ensino, por um prazo de até 30 (trinta) dias;
j) ministrar aulas, em casos excepcionais, quando da substituição de instrutores,
mediante autorização do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito
Federal;
k) comunicar, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, ao órgão ou entidade exe-
cutivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal o desligamento de qualquer um de seus
instrutores ou diretores;
l) freqüentar cursos de aperfeiçoamento ou de atualização determinados pelo ór-
gão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
III - O Diretor de Ensino é o responsável pelas atividades escolares da instituição,
competindo-lhe, dentre outras atribuições determinadas pelo órgão ou entidade executivo
de trânsito do Estado ou do Distrito Federal:
a) orientar os instrutores no emprego de métodos, técnicas e procedimentos
didáticopedagógicos, dedicando-se à permanente melhoria do ensino;
b) disponibilizar informações dos cursos e dos respectivos corpos docente e dis-
cente nos sistemas informatizados do órgão ou entidade executivos do Estado ou do Distri-
to Federal;
c) manter e arquivar documentos pertinentes aos corpos docente e discente por 05
(cinco) anos;
d) organizar o quadro de trabalho a ser cumprido pelos Instrutores;
e) acompanhar, controlar e avaliar as atividades dos instrutores a fim de assegu-
rar a eficiência do ensino;
f) representar o Diretor Geral junto ao órgão ou entidade executivo de trânsito do
Estado ou do Distrito Federal, quando este se encontrar impedido por quaisquer motivos,
Legislação de Trânsito

desde que previamente comunicado a estes órgãos;


g) ministrar aulas teóricas, em casos excepcionais, quando da substituição de ins-
trutores, mediante autorização do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou
do Distrito Federal;
h) freqüentar cursos de aperfeiçoamento ou de atualização determinados pelo
órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
IV - O Examinador de Trânsito é o responsável pela realização dos exames previs-
tos na legislação, competindo-lhe:
a) avaliar os conhecimentos e as habilidades dos candidatos e condutores para a
condução de veículos automotores;
b) tratar os candidatos e condutores com urbanidade e respeito;
c) cumprir as instruções e os horários estabelecidos pelo órgão ou entidade execu-
tivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;

300 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

d) utilizar crachá de identificação com foto, emitido pela autoridade responsável


do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, quando no
exercício da função;
e) freqüentar cursos de aperfeiçoamento ou de atualização determinados pelo
órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
DO FUNCIONAMENTO DAS ENTIDADES CREDENCIADAS
Art. 26. Todas as entidades credenciadas devem celebrar contrato de prestação
de serviços, com o candidato, contendo as especificações do curso quanto a período, ho-
rário, condições, freqüência exigida, prazo de validade do processo, valores e forma de
pagamento.
Parágrafo único. A exigência de celebração do contrato de prestação de serviço
não se aplica às unidades das Forças Armadas e Auxiliares.
Art. 27. Os horários de realização das aulas serão regulamentados pelo órgão ou
entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
Parágrafo único. A carga horária diária máxima permitida nos cursos teóricos é de
10 (dez) horas/aula e, no curso de prática de direção veicular, 3 (três) horas/aula, sendo,
no máximo, duas aulas práticas consecutivas por candidato ou condutor.
Art. 28. As entidades que permanecerem inativas por um período superior a 90
(noventa) dias poderão ter o credenciamento cancelado pelo órgão ou entidade executivo
de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, excetuando-se as unidades das Forças Arma-
das e Auxiliares.
Parágrafo único. A instituição ou entidade que tiver seu credenciamento cancela-
do, somente poderá retornar às atividades, mediante um novo processo de
credenciamento.
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 29. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do
Distrito Federal, no âmbito de suas circunscrições, fiscalizar as entidades públicas ou priva-
das por eles credenciadas.
Art. 30. As irregularidades deverão ser apuradas por meio de processo adminis-
trativo, e penalizadas de acordo com o estabelecido nesta Resolução. Legislação de Trânsito
Art. 31. São consideradas infrações de responsabilidade das instituições ou enti-
dades e do Diretor Geral, credenciados pelos órgãos ou entidades executivos de trânsito
dos Estados e do Distrito Federal, no que couber:
I - negligência na fiscalização das atividades dos instrutores, nos serviços adminis-
trativos de sua responsabilidade direta, bem como no cumprimento das atribuições previs-
tas nesta Resolução e normas complementares do órgão ou entidade executivo de trânsito
do Estado ou do Distrito Federal;
II - deficiência técnico-didática da instrução teórica ou prática;
III - aliciamento de candidatos por meio de representantes, corretores, prepostos e
similares; e publicidade em jornais e outros meios de comunicação, mediante ofe-
recimento de facilidades indevidas e/ou ilícitas.
IV - prática de ato de improbidade contra a fé pública, contra o patrimônio ou
contra a administração pública ou privada;

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 301


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Art. 32. Será considerada infração de responsabilidade específica do Diretor de


Ensino:
I - negligência na orientação e fiscalização das atividades dos instrutores, nos ser-
viços administrativos de sua responsabilidade direta, bem como no cumprimento das atri-
buições previstas nesta Resolução e normas complementares dos órgãos ou entidades exe-
cutivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal;
II - deficiência no cumprimento da programação estabelecida para o(s) curso(s);
III - prática de ato de improbidade contra a fé pública, contra o patrimônio ou
contra a administração pública ou privada.
Art. 33. As infrações previstas para os coordenadores das entidades públicas ou
privadas, das unidades do Serviço Nacional de Aprendizagem e das unidades das Forças
Armadas e Auxiliares, credenciadas para ministrar os cursos referidos nesta Resolução, são
as mesmas constantes dos artigos 31 e 32, respectivamente.
Art. 34. São consideradas infrações de responsabilidade específica do instrutor e
do examinador:
I - negligência na transmissão das normas constantes da legislação de trânsito,
conforme estabelecido no quadro de trabalho, bem como o cumprimento das atribuições
previstas nesta Resolução e normas complementares do órgão ou entidade executivo de
trânsito dos Estados ou do Distrito Federal;
II - falta de respeito aos candidatos;
III - deixar de orientar corretamente os candidatos no processo de aprendizagem;
IV - deixar de portar o crachá de identificação como instrutor ou examinador habi-
litado, quando a serviço;
V - prática de ato de improbidade contra a fé pública, contra o patrimônio ou
contra a administração pública ou privada;
VI – realizar propaganda contrária à ética profissional;
VII – obstar ou dificultar a fiscalização do órgão executivo de trânsito estadual ou
do Distrito Federal.
Art. 35. As penalidades serão aplicadas pelo órgão ou entidade executivo de
Legislação de Trânsito

trânsito do Estado ou do Distrito Federal responsável pelo credenciamento, após decisão


fundamentada.
Art. 36. As instituições e entidades e os profissionais credenciados que agirem em
desacordo com os preceitos desta Resolução estarão sujeitos às seguintes penalidades,
conforme a gravidade da infração:
I - advertência por escrito;
II - suspensão das atividades por até 30 (trinta) dias;
III - suspensão das atividades por até 60 (sessenta) dias;
IV - cassação do credenciamento.
§ 1º A penalidade de advertência por escrito será aplicada no primeiro cometi-
mento das infrações referidas nos incisos I e II do art. 31, incisos I e II do art. 32 e incisos I,
II, III e IV do art. 34.

302 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

§2º A penalidade de suspensão por até 30 (dias) será aplicada na reincidência


da prática de qualquer das infrações previstas nos incisos I e II do art. 31, incisos I e II do
art. 32 e incisos I, II, III e IV do art. 34 ou quando do primeiro cometimento da infração
tipificada no inciso III do art. 31.
§ 3º A penalidade de suspensão por até 60 (sessenta) dias será imposta quando
já houver sido aplicada a penalidade prevista no parágrafo anterior nos últimos 5 (cinco)
anos.
§ 4º O período de suspensão será aplicado proporcionalmente à natureza e à
gravidade da falta cometida.
§ 5º Durante o período de suspensão, a entidade e os profissionais credenciados
que forem penalizados não poderão realizar suas atividades.
§ 6º A penalidade de cassação será imposta quando já houver sido aplicada a
penalidade prevista no § 3º e/ou quando do cometimento das infrações tipificadas no
inciso IV do art. 31, inciso III do art. 32 e inciso V do art. 34.
§ 7º Decorridos cinco anos da aplicação da penalidade ao credenciado, esta
não surtirá mais efeitos como registro de reincidência para novas penalidades.
§ 8º Na hipótese de cancelamento do credenciamento por aplicação da penali-
dade de cassação, somente após 5 (cinco) anos, poderá a entidade requerer um novo
credenciamento
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
Art. 37. O processo administrativo será iniciado pela autoridade de trânsito, de
oficio ou mediante representação, visando à apuração de irregularidades praticadas pe-
las instituições e profissionais credenciados pelo órgão ou entidade executivo de trânsito
dos Estados ou do Distrito Federal, observando o principio da ampla defesa e do contra-
ditório.
§ 1º Em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá motivadamente
adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado.
§ 2º O representado será notificado da instauração do processo administrativo.
Art. 38. A autoridade, de ofício ou a requerimento do representado, poderá deter-
minar a realização de perícias ou de quaisquer outros atos necessários à elucidação dos Legislação de Trânsito
fatos investigados.
Art. 39. Concluída a instrução o representado terá o prazo de 10 (dez) dias para
apresentar defesa escrita, contados do recebimento da notificação.
Art. 40. Após o julgamento, a autoridade de trânsito notificará o representado da
decisão.
Parágrafo único. Da decisão da autoridade de trânsito caberá recurso à autorida-
de superior no prazo de 30 (trinta) dias.
Art. 41. Aplicam-se subsidiariamente ao processo administrativo, no que couber,
as disposições da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 42. As diretrizes, disposições gerais e estrutura curricular básica dos cursos
para a capacitação e atualização dos profissionais para atuar na formação, atualização,
qualificação e reciclagem de candidatos e condutores fazem parte do Anexo desta Resolu-
ção.
CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 303
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Art. 43. É vedada a todas as entidades credenciadas a transferência de responsa-


bilidade ou a terceirização das atividades para as quais foram credenciadas.
Art. 44. As informações sobre o processo de formação dos profissionais, dos can-
didatos e condutores referidos nesta Resolução, deverão estar contempladas em módulo
do Registro Nacional de Condutores Habilitados - RENACH, no prazo de até 360 dias, a
partir da data de entrada em vigor desta Resolução.
Art. 45. O Órgão Máximo Executivo de Trânsito da União estabelecerá os proce-
dimentos para operacionalização da integração dos órgãos ou entidades executivos de
trânsito dos Estados e do Distrito Federal, com as seguintes finalidades:
I - definir padrões de qualidades e procedimentos de monitoramento e avaliação
dos processos de capacitação, qualificação e atualização de profissionais, e de formação,
qualificação, atualização e reciclagem de candidatos e condutores;
II – permitir a disseminação de praticas e experiências bem sucedidas na área de
educação de trânsito;
III – padronizar e desenvolver os procedimentos didáticos básicos, assegurando a
boa formação do condutor;
IV – integrar todos os procedimentos e as informações quanto à formação, habili-
tação e desempenho de candidatos, permitindo, simultaneamente, o acompanhamento
das entidades e organizações formadoras e fiscalizadoras.
Art. 46. É assegurado o direito ao exercício da profissão aos instrutores de trânsito
que já estejam credenciados nos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e
do Distrito Federal até a entrada em vigor da Lei nº 12.302, de 2 de agosto de 2010.
§1º. Os demais profissionais que já estejam credenciados junto aos órgãos ou
entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal terão o prazo de 5 (cin-
co) anos para adequação às exigências estabelecidas nesta Resolução, observado o dis-
posto no art. 152 do CTB.
§2º Para fins de credenciamento junto ao órgão ou entidade executivo de trânsito
do Estado e do Distrito Federal, serão aceitos os certificados de cursos concluídos até a
data da entrada em vigor desta Resolução.
Art. 47. As instituições ou entidades já credenciadas pelos órgãos ou entidades
Legislação de Trânsito

executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal terão o prazo de até 1 (um) ano
para adequação às exigências de infraestrutura física estabelecidas nesta Resolução.
Art. 48. Os Instrutores e Examinadores de Trânsito, credenciados pelos órgãos ou
entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, serão periodicamente
avaliados em exame nacional, na forma da Resolução nº 321/09 do CONTRAN.
Art. 49. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando
revogadas as Resoluções nos 74/1998 e 198/2006 do CONTRAN e as disposições con-
trárias.
Assinam: Alfredo Peres da Silva (Presidente), Rui César da Silveira Barbosa (Minis-
tério da Defesa), Rone Evaldo Barbosa (Ministério dos Transportes), Esmeraldo Malheiros
Santos (Ministério da Educação), Luiz Otavio Maciel Miranda (Ministério da Saúde), Jose
Antonio Silvério (Ministério da Ciência e Tecnologia), Elcione Diniz Macedo (Ministério das
Cidades)

304 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

ANEXO À RESOLUÇÃO Nº 358 DE 13 DE AGOSTO DE 2010


DIRETRIZES, DISPOSIÇÕES GERAIS E ESTRUTURA CURRICULAR BÁSICA DOS
CURSOS PARA FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA ATUAR NO PROCESSO DE
FORMAÇÃO DE CONDUTORES
1. curso para instrutor de trânsito;
2. curso para instrutor de curso especializado para condutor de veículo;
3. curso para diretor geral de CFC;
4. curso para diretor de ensino de CFC;
5. curso para examinador de trânsito;
6. cursos de atualização para os profissionais habilitados.
1. DIRETRIZES GERAIS
I – DOS FINS
Estes cursos têm a finalidade de capacitar profissionais para atuar no processo de
formação, atualização, qualificação e reciclagem de condutores de veículos automotores
e elétricos.
Para atingir seus fins, estes cursos devem dar condições de:
1. Ao Instrutor de Trânsito e ao Instrutor de Curso Especializado:
a. planejar e avaliar atividades educativas do processo de formação de conduto-
res;
b. demonstrar flexibilidade, compatibilizando diferenças entre os candidatos e
condutores;
c. demonstrar domínio do conteúdo a ser ministrado no processo de formação,
qualificação, atualização e reciclagem de condutores de veículos automotores e elétricos.
d. ministrar aulas práticas de direção veicular, acompanhando e avaliando o de-
sempenho dos candidatos e condutores;
e. demonstrar domínio no processo de formação de condutores de veículos
automotores e elétricos. Legislação de Trânsito
2. Ao Diretor Geral de CFC:
· planejar e avaliar as atividades desenvolvidas no CFC;
· coordenar atividades administrativas, gerenciando os recursos humanos e finan-
ceiros do CFC;
· participar do planejamento estratégico da instituição;
· interagir com a comunidade e setor público;
· exercer liderança demonstrando capacidade de resolver conflitos.
3. Ao Diretor de Ensino de CFC:
· planejar e avaliar atividades educacionais realizadas no CFC;
· coordenar as atividades pedagógicas do CFC;
· coordenar a atuação dos instrutores no CFC;
· participar do planejamento estratégico da instituição;

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 305


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

· interagir com a comunidade e setor público;


· exercer liderança demonstrando capacidade de resolver conflitos.
4. Ao Examinador de trânsito:
· avaliar os conhecimentos e as habilidades dos candidatos e condutores para a
condução de veículos automotores;
· demonstrar habilidade de relações interpessoais nas situações de exame
II – DAS EXIGÊNCIAS PARA INGRESSO NOS CURSOS
a) De Instrutor de Trânsito:
· ser maior de 21 anos;
· comprovar escolaridade de ensino médio;
· ser habilitado no mínimo há dois anos;
· ser aprovado em avaliação psicológica para fins pedagógicos;
b) De Diretores de CFC ou de Examinadores de Trânsito:
· ser maior de 21 anos;
· comprovar escolaridade de ensino superior completo;
· apresentar o certificado de conclusão do curso especifico de capacitação para
instrutor de transito realizado pelo órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito
Federal ou por entidade credenciada.
III – DA AVALIAÇÃO
Ao final de cada módulo será realizada prova sobre conteúdos trabalhados pelas
instituições que ministram os cursos.
Será considerado aprovado no curso de capacitação o aluno que obtiver apro-
veitamento mínimo de 70 % em cada módulo.
O aluno reprovado ao final do módulo poderá realizar nova prova a qualquer
momento, sem prejuízo da continuidade do curso. Caso ainda não consiga resultado
satisfatório deverá repetir o módulo em outra edição do curso.
Legislação de Trânsito

Com freqüência mínima de 75% em cada um dos módulos. Caso o aluno não
atinja o mínimo de freqüência estabelecido em um ou mais módulo (s), poderá repeti-lo (s)
em outra turma ou edição do curso, aproveitando os módulos em que atingiu o estabeleci-
do.
Nos cursos de atualização, a avaliação será feita através de observação direta e
constante do desempenho dos alunos, sendo dispensado atribuição de nota ao final do
curso.
IV – DA CERTIFICAÇÃO
a) Será emitido certificado de conclusão do curso de capacitação ao aluno apro-
vado em todos os módulos do curso;
b) Será emitido certificado de conclusão do curso de atualização ao aluno com
freqüência mínima de 75% em cada um dos módulos. Caso o aluno não atinja o mínimo
de freqüência estabelecido em um ou mais módulo (s), poderá repeti-lo (s) em outra turma
ou edição do curso, aproveitando os módulos em que atingiu o estabelecido.

306 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

c) Os alunos certificados neste (s) curso (s) terão os dados correspondentes


registrados nos sistemas informatizados do órgão ou entidade executivos de trânsito do
Estado ou do Distrito Federal.
d) Os certificados deverão conter no mínimo os seguintes dados:
· nome completo do aluno;
· data de conclusão do curso;
· assinaturas dos diretores da entidade ou instituição;
· módulos, carga horária, nome dos professores, aproveitamento do aluno em
cada módulo;
· registro e assinatura do dirigente do órgão executivo de trânsito do estado ou do
Distrito Federal.
V– DA VALIDADE
a. Os cursos terão validade máxima de 5 (cinco) anos, quando os profissionais
deverão realizar curso de atualização;
b. O profissional deverá apresentar certificado do curso de atualização dentro do
período previsto na alínea anterior, quando da renovação do seu credenciamento junto ao
órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
c. Os cursos terão validade em todo o Território Nacional.
2. DISPOSIÇÕES GERAIS
· Considera-se hora aula o período de 50 (cinqüenta) minutos.
· A carga horária diária máxima não poderá ultrapassar 10 (dez) horas aula.
3. ESTRUTURA CURRICULAR BÁSICA
3.1 - CURSO PARA INSTRUTOR DE TRÂNSITO 180 HORAS-AULA
3.1.1. MÓDULO I – FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO 16 HORAS-AULA
· Fundamentos da Educação - relação educação e sociedade: dimensões filosófi-
ca, sociocultural e pedagógica; teorias educacionais.
· Currículo e construção do conhecimento: processo de ensino-aprendizagem. Legislação de Trânsito
· Noções de Psicologia da Educação - Bases psicológicas da aprendizagem: con-
ceitos básicos; principais teorias e suas contribuições; processo de aprendizagem do jo-
vem e do adulto; relações da psicologia e a prática pedagógica.
· Relação instrutor/candidato - atribuições do instrutor: instrutor como educador;
princípios éticos da relação instrutor/candidato ou condutor; direitos, deveres e responsa-
bilidade civil durante as aulas de direção veicular; interdependência entre ação profissio-
nal e princípios éticos.
· Relacionamentos no Trânsito.
3.1.2. MODULO II – DIDÁTICA 20 HORAS-AULA
· Processo de planejamento: concepção, importância, dimensões e níveis; planeja-
mento de ensino em seus elementos constitutivos: objetivos e conteúdos de ensino; méto-
dos e técnicas; multimídia educativa e avaliação educacional; processo de planejamento
e a elaboração de planos de ensino: objetivos, conteúdos, métodos e técnicas de ensino,
recursos didáticos e avaliação.
CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 307
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

· Orientações pedagógicas para o processo de formação de condutores:


especificidade da atuação do instrutor nos cursos teórico e de prática de direção veicular
em veículos de duas e de quatro ou mais rodas.
· Acompanhamento e avaliação no processo de ensino e aprendizagem: impor-
tância, procedimentos e habilidades necessárias.
3.1.3. MODULO III - LÍNGUA PORTUGUESA 8 HORAS-AULA
· Habilidades de comunicação e expressão oral e escrita.
· Importância da comunicação no processo de aprendizagem e na direção de um
veículo.
· Interpretação de textos.
3.1.4. MODULO IV – CONTEÚDOS A SEREM DESENVOLVIDOS NOS CURSOS
TEÓRICOS - 92 HORAS-AULA
· Legislação de Trânsito –32 horas-aula
Código de Trânsito Brasileiro: Sistema Nacional de Trânsito – SNT; Órgãos execu-
tivos, normativos e consultivos; vias públicas; habilitação de condutores; normas de circu-
lação e conduta; infrações e penalidades; medidas administrativas; processo administrati-
vo; crimes de trânsito; sinalização. Resoluções do CONTRAN: resoluções aplicáveis ao
processo de habilitação, sinalização viária, documentação obrigatória e educação para o
trânsito.
· Direção defensiva –20 horas-aula
Definição e elementos da direção defensiva; física aplicada – conceitos de física
aplicados ao trânsito; condições adversas do meio ambiente e da via; normas para ultra-
passagem; acidentes de trânsito – situações de risco e como evitá-los; condução econômi-
ca; manutenção preventiva do veículo; condutor defensivo - procedimentos defensivos; a
responsabilidade do condutor de veiculo de maior porte em relação aos de menor porte;
pilotagem de motocicleta - equipamentos obrigatórios; postura do motociclista; aspectos
físico, emocional e social do condutor e interferência na segurança do trânsito.
· Noções de primeiros socorros e Medicina de Tráfego –12 horas-aula
A legislação de trânsito e os socorros de urgência; verificação das condições ge-
Legislação de Trânsito

rais da vítima; cuidados com a vítima – o que não fazer; ações básicas no local do aci-
dente - sinalização do local, acionamento de recursos, telefones de emergência;
· Noções de proteção e respeito ao meio ambiente e de convívio social no trânsito
12 horas-aula
Poluição ambiental causada por veículos automotores – emissão sonora, de gases
e de partículas - manutenção preventiva do veículo; meio ambiente - contexto atual e regu-
lamentação do CONAMA sobre poluição causada por veículos; relações interpessoais –
diferenças individuais, o indivíduo como cidadão.
· Psicologia Aplicada à Segurança no Trânsito – 8 horas-aula
Relações interpessoais; a obediência às leis e à sinalização; o controle das emo-
ções; a atenção e cuidados indispensáveis a segurança do trânsito.
· Noções sobre funcionamento do veículo de 2 e 4 rodas / Mecânica Básica - 8
horasaula.

308 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Equipamentos de uso obrigatório do veículo e sua utilização; extintor de incêndio


- manuseio e uso; responsabilidade do condutor com a manutenção do veículo; alternati-
vas de solução para reparos, em eventos de emergência mais comuns, no veículo
3.1.5 – MÓDULO V – PRÁTICA DE DIREÇÃO VEICULAR EM VEÍCULO DE DUAS E
QUATRO RODAS – 24 HORAS-AULA
· Postura do instrutor na condução das orientações com o veículo em movimento e
procedimentos nas solicitações de manobra.
· O veículo de duas ou três rodas: funcionamento, equipamentos obrigatórios e
sistemas.
· O veículo de quatro rodas: funcionamento, equipamentos obrigatórios e siste-
mas.
· Os pedestres, os ciclistas e demais atores do processo de circulação.
· Prática de direção veicular na via pública: direção defensiva, normas de circula-
ção e conduta, parada e estacionamento, observância da sinalização e comunicação; cui-
dados e atenção especiais com a circulação com veículos de duas ou três rodas.
3.1.6 – MODULO VI - PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADO 20 HORASAULA
· Planejamento da prática de ensino – 5 horas-aula.
Elaborar instrumentos de observação de aulas, de planos de aula e de relatórios,
sob supervisão do professor da Instituição de Ensino em que realizou o curso;
· Observação de aulas – 10 horas-aula, sendo:
5 horas de observação de aula teórica;
3 horas de observação de aula prática de direção veicular em veículo de quatro
rodas nas diferentes categorias de sua habilitação;
2 horas de observação de aula prática de direção veicular em veículo de duas
rodas;
Apresentar relatório, ao final das observações feitas em CFC credenciado pelo
DETRAN.
· Prática de ensino – 5 horas-aula. Legislação de Trânsito
Cada aluno deverá ministrar aula teórica, sob supervisão do professor da Institui-
ção de Ensino em que realizou o curso.
3.2 CURSOS PARA INSTRUTOR DE CURSO ESPECIALIZADO PARA CONDUTORES
3.2.1. CURSO PARA INSTRUTORES DE CURSO ESPECIALIZADO PARA CONDU-
TORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIRO – 270 HORAS-AULA
3.2.1.1. MÓDULO I – CURSO DE INSTRUTOR DE TRÂNSITO – 180 HORASAULA
3.2.1.2. MÓDULO II - CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPOR-
TE COLETIVO DE PASSAGEIROS – 50 HORAS-AULA
3.2.1.3 MÓDULO III – O TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS - NOÇÕES
GERAIS – 40 HORAS-AULA
· Legislação aplicada (nacional, estadual e municipal) ao transporte de passagei-
ros.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 309


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

· Direção defensiva aplicada ao transporte coletivo de passageiros; comporta-


mentos seguros e sua importância para a segurança dos passageiros do veículo de trans-
porte coletivo e demais atores do trânsito.
· Valores, habilidades e atitudes – o papel destes fatores no cotidiano do condutor
de veículo de transporte de passageiros.
· Relações interpessoais – a interação saudável e solidária com passageiros, pe-
destres e demais condutores e agentes de trânsito.
· Diferenças individuais - características dos usuários do transporte coletivo, res-
ponsabilidade e cuidados especializados.
· Responsabilidades da empresa e do condutor: passageiros, usuários das vias,
meio ambiente e vítimas, em casos de acidente.
3.2.2. CURSO PARA INSTRUTORES DE CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO
DE TRANSPORTE ESCOLAR - 270 HORAS-AULA
3.2.2.1. MÓDULO I – CURSO DE INSTRUTOR DE TRÂNSITO – 180 HORASAULA
3.2.2.2. MÓDULO II - CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPOR-
TE ESCOLAR - 50 HORAS- AULA
3.2.2.3 MÓDULO III – O TRANSPORTE ESCOLAR – FUNDAMENTOS E NOÇÕES
GERAIS – 40 HORAS-AULA
· Legislação aplicada (nacional, estadual e municipal) ao transporte escolar.
· Direção defensiva aplicada ao transporte escolar; comportamentos seguros e
sua importância para a segurança dos passageiros do veículo de transporte escolar e de-
mais atores do trânsito.
· Valores, habilidades e atitudes – o papel destes fatores no cotidiano do condutor
de veículo de transporte escolar.
· Relações interpessoais – a interação saudável e solidária com passageiros do
transporte escolar e demais condutores e agentes de trânsito.
· Diferenças individuais - características da infância, adolescência, e fase adulta;
pessoas com necessidades especiais: responsabilidade e cuidados especializados.
Legislação de Trânsito

· Responsabilidades da empresa e do condutor do veículo de transporte escolar:


escolares, meio ambiente e vítimas, em casos de acidente.
3.2.3. CURSO PARA INSTRUTOR DE CURSO ESPECIALIZADO PARA
CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS -
270 HORAS-AULA
3.2.3.1. MÓDULO I – CURSO DE INSTRUTOR DE TRÂNSITO – 180 HORASAULA
3.2.3.2. MÓDULO II - CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPOR-
TE DE PRODUTOS PERIGOSOS - 50 HORAS-AULA
3.2.3.3 MÓDULO III – O TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS - FUNDA-
MENTOS E NOÇÕES GERAIS – 40 HORAS-AULA
· Legislação aplicada (nacional, estadual e municipal) ao transporte de produtos
perigosos.

310 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

· Direção defensiva aplicada e comportamento preventivo do transporte de pro-


dutos perigosos; comportamento seguro e sua importância para a segurança do condutor
de veículos de transporte de produtos perigosos e demais atores do trânsito.
· Relações interpessoais – a interação saudável e solidária com os demais condu-
tores, pedestres e agentes de trânsito e de transporte.
· Valores, habilidades e atitudes – o papel destes fatores no cotidiano do condutor
de veículo de produtos perigosos.
· Responsabilidades da empresa e do condutor do veículo de transporte de produ-
tos perigosos com a carga, usuários das vias, meio ambiente e vítimas, em casos de aci-
dente.
· Aperfeiçoamento em reações químicas e seus riscos.
3.2.4. CURSO PARA INSTRUTOR DE CURSO ESPECIALIZADO PARA CONDUTO-
RES DE VEÍCULO DE EMERGÊNCIA - 270 HORAS-AULA
3.2.4.1. MÓDULO I – CURSO DE INSTRUTOR DE TRÂNSITO – 180 HORASAULA
3.2.4.2. MÓDULO II - CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE EMERGÊN-
CIA - 50 HORAS-AULA
3.2.4.3 MÓDULO III – SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA – FUNDAMENTOS E NO-
ÇÕES GERAIS – 40 HORAS-AULA
· Legislação aplicada (nacional, estadual e municipal) aos veículos de emergên-
cia.
· Direção defensiva aplicada aos veículos de emergência; comportamento seguro
e sua importância para a segurança do condutor de veículos de emergência e demais ato-
res do trânsito.
· Valores, habilidades e atitudes – o papel destes fatores no cotidiano do condutor
de veículo de emergência.
· Relações interpessoais – a interação com os demais condutores, pedestres, pas-
sageiros, outros condutores e agentes de trânsito.
· Responsabilidades das instituições e entidades e do condutor do veículo de
emergência com as pessoas transportadas, usuários das vias, meio ambiente e vítimas em Legislação de Trânsito
casos de acidente, com as vítimas e demais usuários das vias.
3.3. CURSO PARA DIRETOR GERAL DE CFC - 220 HORAS AULA
3.3.1. MÓDULO I – CURSO DE INSTRUTOR DE TRÂNSITO –180 HORAS-AULA
3.3.2. MÓDULO II – NOÇÕES GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO –12 HORAS-AULA
· Organização: conceito, objetivos, missão, visão e elementos de uma empresa;
processos de trabalho; normalização de procedimentos; planejamento estratégico.
· Princípios éticos aplicáveis às atividades empresariais: clientes, concorrentes, for-
necedores, empregados e governantes.
· Noções de administração financeira e contábil: contas a pagar e a receber; fo-
lha de pagamento; faturamento; balancete, apuração de resultados; gestão tributária;
gestão de custos.
· Empreendedorismo: conceito; perfil do empreendedor.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 311


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3.3.3. MÓDULO III – NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO – 12 HORASAULA


· Instituições de direito público e privado.
· Entidades credenciadas pelos Órgãos ou entidades executivos de trânsito dos
estados ou do Distrito Federal, exigências e responsabilidades.
· Atos normativos relativos à atuação do CFC.
· Noções de relações trabalhistas.
· Contratos de prestação de serviço.
3.3.4. MÓDULO IV – GESTÃO DE PESSOAS –12 HORAS-AULA
· Relações interpessoais: características individuais; relacionamento vertical e hori-
zontal; comunicação, motivação; ética e respeito nas relações interpessoais.
· Visão sistêmica em gestão de pessoas: recrutamento e seleção, desenvolvimento,
gestão de desempenho e remuneração.
· Desenvolvimento de habilidades gerenciais: liderança; integração de equipes de
trabalho, técnicas de negociação, administração de conflitos, delegação.
3.3.5. MÓDULO V – O PAPEL DO CFC NA SOCIEDADE – 4 HORAS-AULA
· Postura do diretor na condução do CFC.
· Responsabilidade social do CFC na construção de um trânsito mais seguro e ci-
dadão.
· Relações dos CFC com a comunidade e os órgãos do SNT.
3.4. CURSO PARA DIRETOR DE ENSINO DE CFC: 220 HORAS-AULA
3.4.1. MÓDULO I – CURSO DE INSTRUTOR DE TRANSITO – 180 HORAS-AULA
3.4.2. MÓDULO II – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO E SUPERVISÃO ESCOLAR -
24 HORAS-AULA
· Noções de supervisão pedagógica: o papel do diretor de ensino como coorde-
nador das ações pedagógicas do CFC.
· Planejamento global da instituição: seleção de métodos, técnicas e procedimen-
tos de ensino e avaliação; elaboração do plano de curso.
Legislação de Trânsito

· Planejamento e realização de reuniões de cunho técnico pedagógico com os ins-


trutores do CFC.
· Procedimentos e técnicas de acompanhamento e avaliação do desempenho dos
instrutores.
· Noções básicas de estatística para tratamento dos resultados dos candidatos nos
exames.
· Regimento escolar: definição, aspectos básicos e importância para o CFC.
· Estrutura e funcionamento do CFC: atos normativos específicos.
· Papel do diretor de ensino na busca de soluções para problemas de aprendiza-
gem candidato/condutor.
· Psicologia da Aprendizagem / Andragogia.

312 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

3.4.3. MÓDULO III – GESTÃO DE PESSOAS –12 horas-aula


· Relações interpessoais: características individuais, relacionamento vertical e hori-
zontal, comunicação, motivação; ética e respeito nas relações interpessoais.
· Visão sistêmica em gestão de pessoas: recrutamento e seleção, desenvolvimento,
gestão de desempenho e remuneração.
· Desenvolvimento de habilidades gerenciais: liderança; integração de equipes de
trabalho, técnicas de negociação, administração de conflitos, delegação.
3.4.4. MÓDULO IV – O PAPEL DO CFC NA SOCIEDADE – 4 HORAS-AULA
· Postura do diretor na condução do CFC.
· Responsabilidade social do CFC na construção de um trânsito mais seguro e ci-
dadão.
· Relações dos CFC com a comunidade e os órgãos do SNT.
3.5. CURSO PARA EXAMINADORES DE TRANSITO – 208 HORAS-AULA
3.5.1. MÓDULO I – CURSO DE INSTRUTOR DE TRANSITO – 180 HORAS-AULA
3.5.2. MÓDULO II – FUNDAMENTOS DO PROCESSO DA AVALIAÇÃO – 12 HO-
RAS- AULA
· Avaliação/ conceito, teorias, técnicas e medidas educacionais.
3.5.3. MÓDULO III – ASPECTOS PSICOLOGICOS NO PROCESSO DE AVALIA-
ÇÃO – 4 HORAS-AULA
· Comportamentos mais comuns em situações de avaliação.
3.5.4. MÓDULO IV – PAPEL DO EXAMINADOR NO PROCESSO DE HABILITAÇÃO
– 12 HORAS-AULA
· Atribuições do examinador de trânsito.
· Princípios éticos das relações examinador/ candidato ou condutor.
3.6. CURSOS DE ATUALIZAÇÃO - PARA OS PROFISSIONAIS HABILITADOS NOS
CURSOS PARA INSTRUTORES DE TRÂNSITO, INSTRUTORES DE CURSOS
ESPECIALIZADOS PARA CONDUTORES DE VEÍCULOS, DIRETOR GERAL DE CFC, DIRETOR Legislação de Trânsito
DE ENSINO DE CFC, EXAMINADORES DE TRANSITO – 20 HORAS-AULA (CADA).
Os cursos de atualização terão uma carga horária mínima de 20 horas aula,
cada um, sobre os conteúdos dos cursos de capacitação, abordando as atualizações na
legislação, a evolução tecnológica e estudos de casos, relacionando a pratica com os fun-
damentos teóricos destes cursos.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 313


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

4 . Portaria Nº 47/99 - DENATRAN, de 18 de março


de 1999.
Institui e estabelece as bases para a organização e funcionamento da
Rede Nacional de Formação e Habilitação de Condutores - RENFOR e de-
termina outras providências.
O Diretor do Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN, no
uso de suas atribuições, à vista do que dispõe a Lei n o. 9503, de 23 de se-
tembro de 1997, Código de Trânsito Brasileiro, especialmente em seu Art.
19, incisos V e VI; e
Considerando as normas elencadas nas Resoluções do CONTRAN
que estabelecem os requisitos mínimos para a formação e habilitação de
condutores;
Considerando a necessidade de promover a articulação e integração
entre as organizações e entidades incumbidas de todas as fases do processo
de formação e habilitação de condutores;
Considerando, por derradeiro, ao urgências do processo de implan-
tação do novo Código de Trânsito Brasileiro, no que se refere ao sistema de
habilitação de condutores de veículos; resolve:
CAPÍTULO I - DA REDE NACIONAL DE FORMAÇÃO E HABILITA-
ÇÃO DE CONDUTORES
Art. 1º. Fica instituída a Rede Nacional de Formação e Habilitação de Condutores
- RENFOR, coordenada pelo Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN, integrada
necessariamente por todas as entidades, instituições , organizações e pessoas jurídicas, no
território nacional, envolvidas no processo de formação e habilitação de condutores de
veículos.
§ 1º. A RENFOR poderá, para efeito administrativo e de gestão, constituir-se, nos
Estados e no Distrito Federal, sob a forma de Rede Estadual, observados todos os princípi-
Legislação de Trânsito

os e bases fixados nesta Portaria.


§ 2º. Todos os integrantes da RENFOR deverão estar integrados ao Registro Naci-
onal de Carteiras de Habilitação - RENACH, conforme a Tabela de Funções do Anexo I.
Art. 2º. A RENFOR terá por finalidade, dentre outras:
I- Definir e perseguir, em âmbito nacional, padrões de qualidade e procedi-
mentos no processo de formação e habilitação de condutores;
II - Permitir a disseminação de práticas e experiências bem sucedidas na
área de educação de trânsito;
III - Padronizar e desenvolver os procedimentos didáticos básicos, asseguran-
do a boa formação do condutor;
IV - Integrar, num único sistema, todos os procedimentos e as informações
quanto à formação, habilitação e desempenho de candidatos, permitin-
do, simultaneamente, o acompanhamento das entidades e organizações
formadoras e fiscalizadoras;

314 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

V- Definir as funções e os objetivos das diversas entidades, organizações e


órgãos participantes da rede, tendo por base a complexidade e a hierar-
quia de suas respectivas atribuições.
CAPÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA
RENFOR
Art. 3º. A estrutura organizacional e as normas regulamentadoras para a aprendi-
zagem de condutores, expressas no artigo 20 da Resolução Nº 74/98 - CONTRAN e disci-
plinadas nesta Portaria, serão implantadas na seguinte ordem:
I. O DENATRAN credenciará, com a integração na RENFOR, as entidades
encaminhadas pelos órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Dis-
trito Federal ou apresentadas diretamente, operadoras da capacitação,
formação e aprendizagem de condutores de veículos (CRT, CFC ‘A’ e CFC
‘B’), em cumprimento do artigo 10 desta Portaria;
II - Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal regis-
trarão as entidades integradas à RENFOR e realizarão todos os exames
de habilitação ou credenciarão entidades, de acordo com o artigo 11
desta portaria.
Art. 4º. A RENFOR será organizada em 5(cinco) níveis de enquadra-mento de seus
integrantes, hierarquizados segundo a abrangência e complexidade de suas atividades,
conforme a Tabela de Funções do Anexo I, a saber:
a) Nível I - COORDENAÇÃO GERAL, Departamento Nacional de Trânsito -
DENATRAN, que procederá a avaliação e auditoria do sistema de forma-
ção de condutores, através de entidades especializadas por ele creden-
ciadas;
b) Nível II - ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL, integrado pelos ÓRGÃOS EXE-
CUTIVOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL;
c) Nível III - FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA
CFC, integrado por instituições universitárias e por controladorias regio-
nais de trânsito.
d) Nível IV - FORMAÇÃO, CAPACITAÇÃO, RECICLAGEM E APERFEIÇOA- Legislação de Trânsito
MENTO PROFISSIONAL TEÓRICO-TÉCNICO DE CONDUTORES DE VEÍ-
CULOS AUTOMOTORES, integrado:
I- Pelas instituições vinculadas ao Sistema Nacional de Formação de
Mão-de-Obra (Sistema “S”);
II - Por estabelecimentos ou empresas legalmente instaladas na forma
da legislação em vigor e cujo funcionamento tenha sido autorizado pelo
órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
III - Pelos Centros de Formação de Condutores - Classificação “A” e de-
mais entidades dedicadas ao tema.
e) Nível V - FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PRÁTICO DE DIREÇÃO
PARA CONDUTORES, integrado pelos Centros de Formação de Conduto-
res - Classificação “B”.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 315


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

§ 1º. Os integrantes, consoante a sua natureza e destinação, serão hierarquizados


por faixa de complexidade e abrangência, resguardado o funcionamento orgânico da
rede formadora de condutores.
§ 2º. Os integrantes da RENFOR poderão celebrar convênios de cooperação, en-
tre si e com terceiros, destinados a facilitar o desempenho de suas atribuições na rede, ve-
dada delegação de competências e responsabilidades, salvo as previstas na legislação.
§ 3º. O DENATRAN poderá autorizar o ensino a distância, por meio do qual po-
dem ser disponibilizadas ferramentas que permitam interatividade entre os alunos e instru-
tores, garantindo:
I- unidade no conteúdo programático;
II - possibilidade de atualização constante do material;
III - controle da qualidade da instrução teórico-técnica;
IV - gerenciamento de todo o processo de formação do condutor.
Art. 5º. Os integrantes da Rede Nacional de Formação de Condutores de Veículos
com a função precípua de ensinar serão classificados nas categorias:
Categoria I. Controladorias Regionais de Trânsito - entidades integradas para o
exercício das seguintes atividades:
a) capacitar Diretores-Gerais e Diretores de Ensino dos CFC; capacitar ins-
trutores e examinadores de trânsito, mediante cursos específicos de: o Ins-
trutor de direção defensiva e prevenção de acidentes; o Instrutor de pri-
meiros socorros; o Instrutor de meio ambiente e cidadania; o Instrutor de
legislação de trânsito; o Instrutor de prática de direção veicular; o Instru-
tor de mecânica de veículo.
b) capacitar os examinadores de trânsito;
c) elaborar as provas a serem prestadas pelos candidatos a obtenção da
CNH, as quais serão impressas de forma individual, única e sigilosa con-
tendo o nome do candidato, data e hora da impressão;
d) certificar e auditar os centros de formação de condutores;
Categoria II. Centro de Formação de Condutores CFC - “A” entidades integradas
Legislação de Trânsito

à RENFOR para a formação teórica-técnica no exercício de instrução e avaliação prelimi-


nar das seguintes atividades:
a) direção defensiva;
b) noções de primeiros socorros;
c) proteção ao meio ambiente e cidadania;
d) legislação de trânsito;
e) noções sobre mecânica básica do veículo;
f) curso específico para condutores de veículos destinados a:
transporte de passageiros; transporte coletivo de passageiros; transporte
de escolares; transporte de produtos perigosos; e de emergência;
g) curso de reciclagem para condutores infratores;
h) curso de direção defensiva, primeiros socorros e outros, mediante

316 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

contratação por empresas que, na realização de suas atividades, utilizem


serviços de condutores de veículos automotores (parágrafo único do art.
150 do C.T.B.).
Categoria III. Centro de Formação de Condutores - CFC - “B” entidades integra-
das à RENFOR para a formação prática de direção, mediante as seguintes atividades:
a) instrução sobre o funcionamento do veículo e o uso de seus equipamen-
tos e acessórios ;
b) instrução e avaliação preliminar de prática de direção defensiva;
c) instrução e avaliação preliminar de prática de direção veicular na via
pública;
d) prática de direção veicular em campo de treinamento específico para veí-
culos de duas rodas;
e) regras gerais de circulação, fluxo de veículos nas vias e cuidados a serem
observados;
f) observância da sinalização de trânsito.
Parágrafo único. As atuais Auto-Escolas registradas nos órgãos executivos de trân-
sito dos Estados e do Distrito Federal, deverão ser classificadas como CFC - B, obrigando-
se ao cumprimento dos conteúdos e respectivas cargas horárias estabelecidas nas Resolu-
ções do CONTRAN.
Art. 6º. A integração à RENFOR é obrigatória para as CRTs, os CFCs ‘A’ e os CFCs
‘B’, no desenvolvimento de qualquer ação, atividade, projeto ou serviço no âmbito da for-
mação ou reciclagem de condutores, e condição prévia para o reconhecimento e inclusão
de quaisquer resultados no Registro Nacional de Carteiras de Habilitação - RENACH.
Parágrafo único. Para fins de cumprimento do disposto no caput deste artigo o
DENATRAN fornecerá os parâmetros e modelo dos sistemas informatizados a serem utiliza-
dos pelos órgãos executivos de trânsito Estaduais e do Distrito Federal.
Art. 7º. O ingresso na RENFOR poderá ser concedido mediante atendimento dos
requisitos elencados no Artigo 8º- o desta Portaria, se e somente se a Requerente demons-
trar, de forma explícita e objetiva:
Legislação de Trânsito
I- Contar, a critério do DENATRAN, com recursos humanos técnicos e
operacionais qualificados e compatíveis com as suas atribuições e com o
requerido pela legislação de formação e reciclagem de condutores;
II - Cumprir todos os demais requisitos físicos, materiais e operacio-nais
constantes na legislação aplicável à formação e reciclagem de conduto-
res.
Art. 8º. São requisitos para integração à RENFOR, demonstrados em procedimen-
to administrativo protocolizado no DENATRAN:
a) Requerimento ao DENATRAN, encaminhado pelo respectivos órgãos exe-
cutivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal ou apresentado dire-
tamente;
b) Enquadramento da entidade a ser integrada nos dispositivos da legisla-
ção específica que rege a formação e habilitação de condutores no terri-
tório nacional e nos níveis definidos nesta Portaria, segundo a natureza e
complexidade de suas atribuições;
CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 317
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

c) Definição da área e modalidade de atuação da entidade na RENFOR,


conforme a Tabela de Funções do Anexo I;
Parágrafo único. O procedimento administrativo será encaminhado ao
DENATRAN, o qual se reserva o direito de recusar o ingresso da entidade, em virtude de
inobservância dos requisitos acima elencados.
Art. 9º. As normas regulamentadoras dos cursos para Diretor-Geral e Diretor de
Ensino, de Examinadores, de Instrutores de CFC, serão estabelecidas no Anexo II parte in-
tegrante desta Portaria.
Parágrafo único. Fica assegurado o exercício dessas atividades àqueles que já
exerçam as respectivas funções, comprovadamente, na data de publicação desta Portaria,
bem como o seu ingresso nos cursos de formação e reciclagem específicos para cada fun-
ção, independentemente de nível de escolaridade.
Art. 10. A aprendizagem e a reciclagem de condutores de veículos serão de res-
ponsabilidade dos integrantes da Rede Nacional de Formação de Condutores.
Art. 11. Os exames de habilitação dos candidatos a obtenção da CNH, serão de
responsabilidade dos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito
Federal.
Parágrafo único. Os exames de habilitação, exceto os de direção veicular, pode-
rão ser aplicados por entidades credenciadas pelo órgão executivo de trânsito dos Esta-
dos e do Distrito Federal.
Art. 12. A estrutura organizacional e profissional do CFC - “B” será composta de
uma Direção Geral e uma Direção de Ensino.
Parágrafo único. A Direção Geral e a Direção de Ensino serão exer-cidas, respecti-
vamente por um Diretor-Geral e por Diretor de Ensino devidamente registrados junto ao
órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
Art. 13. O Diretor-Geral é o responsável pela administração e correto funciona-
mento da instituição, competindo-lhe, além de outras incumbências determinadas pelo
DENATRAN ou pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Fe-
deral:
I) estabelecer e manter as relações oficiais com os órgãos ou entidades do
Legislação de Trânsito

Sistema Nacional de Trânsito;


II) administrar à instituição de acordo com as normas estabelecidas pelo
órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
III) decidir, em primeira instância, sobre os recursos interpostos ou reclama-
ções feitas por aluno contra qualquer ato julgado prejudicial, praticado
nas atividades escolares;
IV) dedicar-se à permanente melhoria do ensino, visando à conscien-tização
das pessoas que atuam no complexo do trânsito; e
V) praticar todos os atos administrativos necessários à consecução das ativi-
dades que lhe são próprias e possam contribuir para a melhoria do funci-
onamento da instituição.
Art. 14. O Diretor de Ensino é o responsável pelas atividades escolares da institui-
ção, competindo-lhe dentre outras incumbências determinadas pelo órgão ou entidade
executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal:

318 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

I) orientar os Instrutores no emprego de métodos, técnica e procedimentos


indicados pela didática e pela pedagogia;
II) manter atualizado o registro do cadastro dos alunos matriculados e ar-
quivo com todas as informações dos ex-alunos;
III) manter o registro atualizado do aproveitamento dos alunos e dos resulta-
dos alcançados nos exames;
IV) manter atualizado o registro dos Instrutores e dos resultados apresenta-
dos no desempenho de suas atividades;
V) organizar o quadro de trabalho a ser cumprido pelos Instrutores;
VI) acompanhar as atividades dos Instrutores a fim de assegurar a eficiência
do ensino;
VII) manter os registros que permitam a vinculação dos alunos com os respec-
tivos instrutores para todos os fins previstos na legislação de trânsito.
Art. 15. Além do Diretor-Geral e do Diretor de Ensino o CFC-”B” deverá possuir
em seus quadros instrutores de candidatos à habilitação, adição e mudança de categoria,
devidamente capacitados de acordo com as normas reguladoras, registrados e licencia-
dos pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
§ 1º. O Instrutor de candidatos à habilitação é o responsável direto por sua for-
mação competindo-lhe:
a) transmitir aos alunos os conhecimentos teóricos e práticos necessários e
compatíveis com as exigências dos exames;
b) tratar os alunos com urbanidade e respeito;
c) cumprir as instruções e os horários estabelecidos no quadro de trabalho
da instituição;
d) freqüentar cursos de aperfeiçoamento ou de atualização determinados
pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Fe-
deral; e
e) acatar as determinações de ordem administrativa ou de ensino, baixadas,
respectivamente pelo Diretor-Geral ou Diretor de Ensino da entidade. Legislação de Trânsito
§ 2º. O Instrutor de prática de direção veicular só poderá ministrar aulas a alunos
candidatos na categoria igual ou inferior a sua.
Art. 16. O cancelamento do credenciamento do CFC - “B” , do registro e licença
dos Diretores Geral e de Ensino, do Examinador ou do Instrutor de Trânsito, será decisão
do dirigente do respectivo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distri-
to Federal, fundamentada por meio de procedimento administrativo.
§ 1º. O órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal
comunicará ao DENATRAN o cancelamento a que se refere o caput deste artigo, para fins
de atualização do registro nacional.
§ 2º. Os procedimentos para a reabilitação de CFC-”B”, Diretores Geral e de En-
sino, Examinador e Instrutor de Trânsito serão regulados por normas próprias de cada ór-
gão ou entidade executiva de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 319


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Art. 17. Ao examinador e ao instrutor aprovados no curso de capa-citação será


expedido o respectivo certificado, indispensável à obtenção do registro junto ao órgão de
trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
CAPÍTULO III - DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES
Art. 18. Os integrantes da RENFOR deverão estar integrados ao RENACH - Regis-
tro Nacional de Carteiras de Habilitação, com interface educacional e formativa de con-
dutores, e tecnologia definida pelo DENATRAN.
Art. 19. Após autorização do DENATRAN para o ingresso na rede, o órgão execu-
tivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal será informado e receberá um Código de
Acesso Eletrônico à Rede (CAER), instrumento exclusivo e fundamental para operar e prati-
car quaisquer atos no âmbito do sistema de formação e habilitação de condutores.
Parágrafo Primeiro. O CAER será constituído de caracteres alfa-numéricos, dispos-
tos de maneira a permitir a identificação automática dos ÓRGÃOS EXECUTIVOS DOS
ESTADOS OU DO DISTRITO FEDERAL, de origem, da região de sede e domicílio da enti-
dade, da natureza de seu enqua-dramento nos níveis da RENFOR e de suas atividades,
segundo a Tabela de Funções do Anexo I, para as quais está ingressando na rede.
Parágrafo Segundo. O DENATRAN poderá, em função das necessidades de de-
senvolvimento da rede, alterar a Tabela de Funções do Anexo I, informando aos órgãos
executivos de trânsito dos estados e do Distrito Federal em tempo hábil para os procedi-
mentos necessários.
Art. 20º. A partir do recebimento e ativação do CAER respectivo, a entidade parti-
cipante da RENFOR deverá registrar na rede todas as suas operações na área de forma-
ção e reciclagem de condutores, de acordo com normas operacionais suplementares que
serão expedidas pelo DENATRAN.
§ 1º. Quaisquer atos ou operações, que tenham por fim a formação e reciclagem
de condutores, que não tenham sido registra-dos na RENFOR de acordo com as normas
que regem a matéria, ainda que praticados de acordo com a legislação aplicável ao pro-
cesso de formação e reciclagem, não serão reconhecidos para efeito do registro do candi-
dato ou do condutor no Registro Nacional de Carteiras de Habilitação - RENACH e nem,
conseqüentemente, para emissão da Permissão para Dirigir ou da Carteira Nacional de
Habilitação.
Legislação de Trânsito

§ 2º. O número de registro da informação na RENFOR constará do prontuário do


condutor.
§ 3º. A utilização do CAER para registro de quaisquer ações, atividades, projetos
ou serviços, identifica a autoria dos eventos, sendo o titular do código o único responsá-
vel, perante a rede e o DENATRAN, pela sua implementação, qualidade e validade legal,
podendo, no caso de comprovada utilização indevida ou sua cessão a terceiros, ser can-
celado pelo DENATRAN, sem prejuízo de outras medidas administrativas e legais cabíveis.
CAPÍTULO IV - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 21. Ficam convalidados temporariamente, sob compromisso de cumprirem no
tempo mínimo possível todas as especificações desta Portaria, as CRTs e os Centros de Forma-
ção de Condutores das Categorias A, B e AB já existentes e autorizadas pelos Órgãos Executi-
vos de Trânsito dos Estados e do Distrito Federal até a data da publicação desta Portaria.

320 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Parágrafo único. Ficam também convalidadas as inscrições para exames de habi-


litação efetuadas nos órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, do
dia 02 de março de 1999 até a data da publicação desta Portaria.
Art. 22. A carga horária estabelecida conforme as normas instituídas pelo
CONTRAN e os procedimentos estabelecidos pelo DENATRAN para o cumprimento dos
conteúdos programáticos dos cursos de capacitação de diretor geral, diretor de ensino, de
examinador, de instrutor teórico-técnico e de prática de direção, não poderá exceder a
10% (dez por cento) da carga horária mínima exigida.
Art. 23. Fica estabelecido o valor máximo, por hora-aula delimitada pelo Conse-
lho Nacional de Educação, a ser cobrado por entidades integrantes da RENFOR, na ins-
trução e formação do condutor:
I- Capacitação de diretores gerais e diretores de ensino....................R$ 4,50
II - Instrutores e Examinadores.................................................................R$ 4,00
III - Formação de Condutores - CFC - “A”................................................R$ 2,50
IV - Formação de Condutores - CFC - “B (veículos da categoria “B”) R$15,00
Art. 24. As tarifas referentes ao processo para se obter o documento de habilita-
ção, bem como o custo dos exames, serão estabelecidos pelo órgão executivo de trânsito
dos Estados ou do Distrito Federal.
Art. 25. Com a revogação dos incisos VII do artigo 3 o e VII do artigo 9 o da Re-
solução Nº 74/98 - CONTRAN, fica estabelecido que cada integrante da RENFOR desig-
nado para exercer as atividades de capacitação técnica, instrução e formação de condu-
tores, destinará ao Fundo Nacional de Segurança e Educação para o Trânsito - FUNSET o
percentual de 5% (cinco por cento) dos valores arrecadados na sua área de atuação.
Parágrafo único. Os recursos referidos neste artigo serão aplicados no desenvolvi-
mento, na manutenção, na avaliação e na auditoria do sistema de formação de condutores.
Art. 26. Fica estabelecida nesta Portaria a DELEGAÇÃO aos órgãos e entidades
executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, constante do inciso II do artigo 22
do C.T.B., para:
a) realizar os exames de habilitação de condutores;
Legislação de Trânsito
b) fiscalizar e controlar o processo de formação;
c) expedir e cassar a licença de aprendizagem;
d) expedir Permissão para Dirigir e a Carteira Nacional de Habilitação;
e) suspender e cassar a Carteira Nacional de Habilitação; e
f) expedir a Permissão Internacional para Conduzir Veículos - inciso XX do artigo
19 do C.T.B.
Art. 27. Os processo de aprendizagem e formação de condutores que não atendam
as normas instituídas pelo CONTRAN e os procedimentos estabelecidos pelo DENATRAN,
não poderão ser incluídas no RENACH, constituindo-se em infração punida de conformidade
com as penalidades previstas no § 1º do art. 19 do Código de Trânsito Brasileiro - CTB.
Art. 28. Ficam revogadas as Portarias de n o s- 5/99 e 44/99 - DENATRAN.
Art. 29. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GIDEL DANTAS QUEIROZ - Diretor do DENATRAN
CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 321
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

ANEXO I - Da Portaria 47/99 - DENATRAN


NÍVEL I - COORDENAÇÃO GERAL CÓDIGO
Administração da Rede ................................................................................. I - 1
Administração Física da Rede ........................................................................ I - 2
Avaliação das Entidades Participantes da Rede .............................................. I - 3
Inclusão e Exclusão de Integrantes da Rede .................................................... I - 4
Controle do RENFOR .................................................................................... I - 5
Auditoria de Atividades de Integrantes da Rede .............................................. I - 6
Alterações da Tabela de Funções ................................................................... I - 7
Avaliação de Recursos Humanos da Rede ...................................................... I - 8
Avaliação Teórico -Técnica de Candidatos a Condutor ................................... I - 9
NÍVEL II - ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL
Aplicação de Exame de Prática de Direção de Veículos ................................. II - 1
Atualização e Manutenção dos Registros Regionais do RENACH .................... II - 2
Expedição de Documentos de Habilitação de Condutores ............................. II - 3
NÍVEL III - FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA CFC
Capacitar Diretores-Gerais e Diretores de Ensino dos CFC Capacitar instrutores e
examinadores de trânsito, mediante cursos específicos de: ........................................ III - 1
- Instrutor de direção defensiva e prevenção de acidentes;
- Instrutor de primeiros socorros;
- Instrutor de meio ambiente e cidadania;
- Instrutor de legislação de trânsito;
- Instrutor de prática de direção veicular;
- Instrutor de mecânica de veículo.
Legislação de Trânsito

Capacitar os examinadores de trânsito. ....................................................... III - 2


Elaborar as provas a serem prestadas pelos candidatos a obtenção da CNH, as
quais serão impressas de forma individual, única e sigilosa contendo o nome do candida-
to, data e hora da impressão. .................................................................................. III - 3
Certificar e auditar os centros de formação de condutores. ........................... III - 4
NÍVEL IV - FORMAÇÃO, CAPACITAÇÃO, RECICLAGEM E APERFEIÇOAMENTO
PROFISSIONAL TEÓRICO-TÉCNICO DE CONDUTORES DE VEÍCULOS AUTOMOTORES.
Direção defensiva ....................................................................................... IV - 1
Noções de primeiros socorros ..................................................................... IV - 2
Proteção ao meio ambiente e cidadania ...................................................... IV - 3
Legislação de trânsito ................................................................................. IV - 4
Noções sobre mecânica básica do veículo ................................................... IV - 5

322 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Curso específico para condutores de veículos destinados a: Transporte de passa-


geiros; transporte coletivo de passageiros; Transporte de escolares; transporte de produtos
perigosos; e de emergência ..................................................................................... IV - 6
Curso de reciclagem para condutores infratores ........................................... IV - 7
Curso de direção defensiva, primeiros socorros e outros, mediante contratação
por empresas que, na Realização de suas atividades, utilizem serviços de condutores de
veículos automotores (parágrafo único do art. 150 do C.T.B.). ................................... IV - 8
NÍVEL V - FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PRÁTICO DE DIREÇÃO PARA
CONDUTORES.
Instrução sobre o funcionamento do veículo e o uso de seus equipamentos e aces-
sórios........................ ................................................................................................. V - 1
Instrução e avaliação preliminar de prática de direção defensiva .................. V - 2
Instrução e avaliação preliminar de prática de direção veicular na via pública V- 3
Prática de direção veicular em campo de treinamento específico para veículos de
duas rodas ...................... .......................................................................................... V - 4
Regras gerais de circulação, fluxo de veículos nas vias e cuidados a serem observados . V - 5
Observância da sinalização de trânsito. ....................................................... V - 6
NÍVEL IV - FORMAÇÃO, CAPACITAÇÃO, RECICLAGEM E APERFEIÇOAMENTO
PROFISSIONAL TEÓRICO-TÉCNICO DE CONDUTORES DE VEÍCULOS AUTOMOTORES.
Direção defensiva ....................................................................................... IV - 1
Noções de primeiros socorros ..................................................................... IV - 2
Proteção ao meio ambiente e cidadania ...................................................... IV - 3
Legislação de trânsito ................................................................................. IV - 4
Noções sobre mecânica básica do veículo ................................................... IV - 5
Curso específico para condutores de veículos destinados a: Transporte de passa-
geiros; transporte coletivo de passageiros, Transporte de escolares; transporte de produtos
perigosos; e de emergência ..................................................................................... IV - 6
Legislação de Trânsito
Curso de reciclagem para condutores infratores ........................................... IV - 7
Curso de direção defensiva, primeiros socorros e outros, mediante contratação
por empresas que, na realização de suas atividades, utilizem serviços de condutores de
veículos automotores (parágrafo único do art. 150 do CTB) ...................................... IV - 8
NÍVEL V - FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PRÁTICO DE DIREÇÃO PARA
CONDUTORES.
Instrução sobre o funcionamento do veículo e o uso de seus equipamentos e aces-
sórios...................................... .................................................................................... V - 1
Instrução e avaliação preliminar de prática de direção defensiva .................. V - 2
Instrução e avaliação preliminar de prática de direção veicular na via pública V- 3
Prática de direção veicular em campo de treinamento específico para veículo de
duas rodas ...................................... ............................................................................ V - 4

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 323


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Regras gerais de circulação, fluxo de veículos nas vias e cuidados a serem observados V- 5
Observância da sinalização de trânsito ........................................................ V - 6

ANEXO II - Da Portaria 47/99 - DENATRAN

I- Das matérias curriculares

São as seguintes as matérias curriculares dos cursos e a carga horária:


1. Curso de Diretor-Geral - 140 horas/aula:
a) as matérias curriculares do Curso de Examinador de Trânsito;
b) noções de administração geral;
c) administração de trânsito ;
d) chefia e liderança, e
e) noções de direito administrativo.
2. Curso de Diretor de Ensino - 140 horas/aula:
a) as matérias curriculares do Curso de Examinador de Trânsito;
b) administração escolar;
c) chefia de ensino; e
d) psicologia educacional.
3. Curso de Examinador de Trânsito - 132 horas/aula:
a) as matérias curriculares do Curso de Instrutor de Trânsito;
b) técnicas de avaliação; e
c) psicologia aplicada a segurança do trânsito.
4. Curso de Instrutor de Trânsito - 120 horas/aula:
Legislação de Trânsito

a) legislação de trânsito;
b) noções de engenharia de trânsito;
c) noções de medicina e de psicologia de trânsito;
d) mecânica básica e manutenção de veículos;
e) direção defensiva;
f) prática de direção;
g) proteção ao meio ambiente e à cidadania;
h) prevenção de acidentes e primeiros socorros;
i) técnicas de ensino e didática; e
j) orientação educacional.

324 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

II - Da matrícula
Além das exigências estabelecidas na legislação de trânsito são condições para a
efetivação da matrícula:
1. Curso de Diretor-Geral e Diretor de Ensino:
a) ser habilitado;
b) escolaridade comprovada em nível superior para a instrução teórico-
técnica; e
c) aprovação em exame psicológico para fins de administração escolar.
2. Curso de Examinador de Trânsito:
a) ser habilitado;
b) escolaridade comprovada de 2º grau; e
c) aprovação em exame psicológico para fins pedagógicos.
3. Curso de Instrutor de Trânsito Teórico-Técnico:
a) ser habilitado;
b) escolaridade comprovada de 2º grau; e
c) aprovação em exame psicológico para fins pedagógicos.
4. Curso de Instrutor de Prática de Direção Veicular:
a) ser habilitado;
b) escolaridade comprovada de 2º grau ; e
c) aprovação em exame psicológico para fins pedagógicos.

III - Da certificação
1. Ao aluno aprovado conforme o regime específico de formação será con-
ferido o respectivo certificado que será registrado pelo órgão ou entida-
de executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
2. O certificado de capacitação de Examinador e de Instrutor de Trânsito Legislação de Trânsito
deverá consignar a respectiva categoria de habilitação, para os efeitos
da instrução e dos exames de prática de direção veicular.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 325


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

ATIVIDADE XI

01) RESUMO
a) Da Resolução Nº 168/04 - CONTRAN, levantando seus aspectos
principais, não esquecendo dos seus anexos em especial o Anexo II.
Legislação de Trânsito

326 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Legislação de Trânsito

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 327


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

b) Da Resolução Nº 267/08 - CONTRAN, em especial sobre os aspec-


tos constantes dos Anexos sobre os exames médico e psicológico.
Legislação de Trânsito

328 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Legislação de Trânsito

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c) Da Resolução Nº 358/2010 - CONTRAN, que regulamenta todo o


processo.
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d) Da Portaria Nº 47/98 - DENATRAN, que estabelece as bases da


RENFOR, sem esquecer de seu Anexo II que fala a respeito dos Cursos
de Formação de Recursos Humanos para o trânsito.
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RESPOSTAS DAS ATIVIDADES

ATIVIDADE I
01) a) Tem por finalidade assegurar a integridade de seus participantes, ou seja, cada
indivíduo, condutor ou pedestre, deve alcançar sua meta, seu objetivo, sem so-
frer dano algum.
02) a) Norma jurídica obrigatória, de efeito social, emanada do poder legislativo que
elabora, vota e sancionada pelo Presidente da República;
b) São atos administrativos da competência exclusiva dos chefes do executivo (fe-
deral, estadual e municipal) é normativo e geral podendo ser específico ou indi-
vidual. Como ato administrativo, o decreto está sempre em situação inferior à
da lei e, por isso mesmo, não a pode contrariar;
c) São atos administrativos normativos expedidos pelas altas autoridades do Exe-
cutivo (mas não pelo Chefe do Executivo, que só deve expedir decretos) ou pe-
los presidentes de tribunais, órgãos legislativos e colegiados administrativos,
ministros, secretários de estado, para disciplinar matéria de sua competência
específica. Por exceção admitem se resoluções individuais. As resoluções,
normativas ou individuais, são sempre atos inferiores ao regulamento e ao regi-
mento, não podendo inová-los ou contrariá-los, mas unicamente complementa-
los;
d) Documento de ato administrativo de qualquer autoridade pública, que contém
instruções acerca da aplicação de leis ou regulamentos, recomendações de ca-
ráter geral, normas de execução de serviço, nomeações, demissões;
e) São atos administrativos normativos ou decisórios emanados de órgãos
colegiados. Quando normativos, são atos gerais, quando decisórios, são atos
individuais. As deliberações gerais são sempre superiores de modo que o órgão
que as expediu não pode contrariá-las nas decisões subseqüentes: uma delibe-
ração normativa; nunca por uma deliberação individual do mesmo órgão;
f) São ordens escritas e gerais a respeito do medo e forma de execução de deter- Legislação de Trânsito
minado serviço público, expedidas pelo superior hierárquico com o escopo de
orientar os subalternos no desempenho das atribuições que lhes estão afetas e
assegurar a unidade de ação no organismo administrativo.
03) Resposta individual formulada pelo aluno.

ATIVIDADE II
01) a) Conselho Nacional de Trânsito.
Resposta individual formulada pelo aluno.
b) Departamento Nacional de Trânsito.
Resposta individual formulada pelo aluno.

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c) Departamento de Trânsito.
Resposta individual formulada pelo aluno.
d) Circunscrição Regional de Trânsito.
Resposta individual, formulada pelo aluno
02) I) A e B
II) B
03) ABeC
04) Resposta individual formulada pelo aluno.

ATIVIDADE III
01) a) - por não estarem acompanhados de um adulto ao transitarem em vias públi-
cas;
- por não estarem familiarizadas com a complexidade do trânsito;
- pelo fato de se situarem, quase sempre, fora do campo de visão dos conduto-
res;
- por circularem ao longo das vias e não sobre as calçadas a elas destinadas;
- por brincarem nas vias públicas.
b) - nas estradas, andar sempre em sentido contrário ao dos veículos e em fila
única, utilizando, obrigatoriamente, o acostamento, onde existir;
- nas vias urbanas onde não houver calçadas ou faixas privadas a ele destina-
das, andar sempre à esquerda da via, em fila única, e em sentido contrário dos
veículos;
- somente cruzar a via pública na faixa própria, obedecendo à sinalização;
- quando não houver faixa própria, atravessar a via pública perpendicularmente
às calçadas e na área de seu prolongamento;
- obedecer à sinalização.
Legislação de Trânsito

c) - sair às vias públicas embriagado;


- caminhar contra o fluxo de tráfego sem tomar nenhuma precaução;
- surgir repentinamente pelas laterais da via, em pontos afetados das interse-
ções;
- sair subitamente por trás dos veículos;
- estar indeciso numa travessia;
- não ter conhecimento das regras de circulação e de seus deveres como pedes-
tre.
d) É preciso que todo condutor ao executar uma manobra, tenha tempo para
praticá-la, bem como é necessário dar tempo suficiente para os demais condu-
tores, a fim de que eles percebam a intenção daquela manobra.

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02) a) Os aspectos negativos do condutor são: imprudência, negligência e imperícia.


b) Os aspectos da imprudência são:
- ultrapassagem forçada;
- equipamentos de segurança do veículo defeituosos ou mal conservados;
- dirigir após ter ingerido bebida alcoólica;
- dirigir após ter se utilizado de substâncias tóxicas;
- imprimir velocidade incompatível com a segurança do trânsito ou imprimir
velocidade excessiva;
- desrespeitar a sinalização;
- desrespeitar os pedestres.
c) Os aspectos da negligência são:
- não portar em seu veículo, ou no veículo que está dirigindo, os equipamentos
obrigatórios;
- não dar a devida manutenção a estes equipamentos;
- não dirigir defensivamente;
- não portar documentos necessários.
d) Os aspectos de imperícia são:
- inabilidade técnica;
- inaptidão.
03) a) O pedestre ao caminhar na calçada, deve fazê-lo sempre do lado direito e lon-
ge do meio-fio. O pedestre deve estar atento, porque pode encontrar, nas cal-
çadas, locais para entrada ou saída de veículos. Se estiver acompanhado de
criança, deve segurá-la pela mão e mantê-la sempre do lado direito da calça-
da.
b) O pedestre ao utilizar de uma estrada, deve:
- caminhar sempre pelo acostamento, do lado deste e, no sentido contrário à
circulação dos veículos.
Legislação de Trânsito
- quando não houver acostamento, caminhar o mais distante possível do lugar
por onde passam os veículos.
04) V-F-V-V-V–V
05) Resposta individual formulada pelo aluno.

ATIVIDADE IV
01) São as Controladorias Regionais de Trânsito (CRT), os Centros de Formação de
Condutores (CFCs), a Rede Nacional de Formação e Habilitação de Condutores
(RENFOR), o Código de Acesso Eletrônico (CAER).
02) a) São organismos criados para certificar e auditar os CFCs, capacitar examinado-
res e os instrutores, elaborar os exames teóricos.

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b) São organismos certificados pelos CFCs e credenciados pelo DENATRAN e


registrados pelos DETRANs, possuindo uma administração própria e corpo de
instrutores com cursos de especialização objetivando a capacitação teórico-téc-
nico para a formação de condutores de veículos automotores.
03) Podem ser classificados em:
- “A” – ensino teórico-técnico;
- “B” – ensino de prática de direção, e;
- “A/B” – ensino teórico-técnico e de prática de direção
04) I) Estar legalmente estabelecido e composto de um corpo diretivo, administrativo,
de avaliação, de auditoria e de examinadores com capacitação na área de for-
mação de condutores;
II) Deter um nível de informatização que permita o acompanhamento do registro e
dos dados armazenados para os testes dos candidatos a obtenção da CNH,
além de ligação eletrônica com o Órgão Executivo de Trânsito do Estado ou do
Distrito Federal da área de sua localidade e com o Órgão Máximo Executivo da
União.
III) Elaborar, aplicar e corrigir provas técnicas como a utilização de equipamentos
de processamento de dados integrados com o sistema RENACH, armazenando
de forma protegida, os documentos relativos aos exames.
05) Resposta individual formulada pelo aluno.

ATIVIDADE V
01) a) É preciso prestar os seguintes exames: de sanidade física e mental, psicotécnico,
legislação e direção veicular. Para obter-se a CNH é necessário não cometer
infrações graves e gravíssimas, bem como não reincidir em infrações médias,
no prazo de um ano.
b) Resposta de acordo com a pesquisa feita pelo aluno, no Código de Trânsito
Brasileiro.
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c) Resposta de acordo com a pesquisa feita pelo aluno, no Código de Trânsito


Brasileiro.
d) Resposta de acordo com pesquisa feita pelo aluno, no Código de Trânsito Bra-
sileiro.
e) Resposta de acordo com pesquisa feita pelo aluno, no Código de Trânsito Bra-
sileiro.
f) O exame de aptidão física e mental será preliminar e renovável a cada 5 anos,
ou a cada 3 anos para condutores com mais de 65 anos de idade, no local de
residência ou domicílio do examinado.
02) a) Resposta de acordo com pesquisa feita pelo aluno, no Código de Trânsito Bra-
sileiro.
b) Resposta de acordo com pesquisa feita pelo aluno, no Código de Trânsito Bra-
sileiro.

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03) a) Categorias:
Categoria A - condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou
sem carro lateral;
Categoria B - condutor de veículo motorizado, não abrangido pela categoria
A, cujo peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja
lotação não exceda a oito lugares, excluído o do motorista;
Categoria C - condutor de veículo motorizado utilizado em transporte de carga,
cujo peso bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas;
Categoria D - condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de passa-
geiros, cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do motorista;
Categoria E - condutor de combinação de veículos em que a unidade tratora se
enquadre nas Categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, semi-
reboque ou articulada, tenha seis mil quilogramas ou mais de peso bruto total,
ou cuja lotação exceda a oito lugares, ou, ainda, seja enquadrado na catego-
ria trailer.
04) Resposta individual formulada pelo aluno.
05) a) É a capacidade que todo indivíduo tem de perceber e identificar determinados
detalhes. Este indivíduo precisa ver tudo com amplitude e nitidez.
b) Compreende a capacidade que todo indivíduo tem de precisão visual e de cal-
cular distâncias.
c) É a amplitude de visão indireta e periférica promovendo a capacitação das
imagens em qualquer parte da retina. Entende-se como o ângulo dentro do
qual se pode perceber um objeto quando os olhos estão fixos no infinito.
d) É a capacidade que todo indivíduo tem de perceber, identificar a tonalidade e
diferenciar as cores.
06) A acuidade visual é a capacidade que todo indivíduo tem de perceber e identi-
ficar determinados detalhes visuais. A acuidade auditiva é a capacidade que
todo indivíduo tem de definir a intensidade dos sons.
07) V-V-V-V-V-F-F-V-F-F Legislação de Trânsito

ATIVIDADE VI
01) a) O Certificado de Registro de Veículo é um documento de segurança que se des-
tina a comprovar que o veículo com as características nele descritas está com o
licenciamento regularizado. É expedido exclusivamente pelos DETRANS.
b) O Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo é um documento de segu-
rança que se destina a comprovar que o veículo com as características, nele
especificada está com o licenciamento de exercício nele regular, após a quita-
ção dos débitos especificados. É de porte obrigatório e sua apresentação é in-
dispensável para a realização de qualquer serviço pelo DETRAN.

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c) O Registro Nacional de Veículo Automotor serve como cadastramento do


veículo em nível nacional, é o número de identificação do veículo registrado no
DETRAN do seu respectivo Estado. Este número é permanente, não podendo em
hipótese alguma ser alterado.
02) a) O Imposto de Propriedade de Veículo Automotor (IPVA), é o imposto sobre a
propriedade de qualquer veículo automotor. Já o Seguro Obrigatório (DPVAT),
é o seguro contra danos provocados a pessoas, transportadas ou não, em aci-
dentes com veículos automotores.
b) A inspeção técnica de veículos, instituída no CTB, em seu artigo 104, e regula-
mentada através da portaria 84/98, e tem a finalidade de aferir as condições
de segurança, de controle de emissões de gases e ruídos e a vistoria de veículos
são realizadas quando da tranferência de propriedade, ou de domicílio
intermunicipal ou interestadual, do proprietário do veículo ou qualquer altera-
ção de suas caracteristicas, tem por finalidade averiguar as características origi-
nais dos veículos, a legitimidade da propriedade, autenticidade dos documen-
tos e da identificação dos veículos e se o mesmo tem instalado todos os equi-
pamentos exigidos pela Legislação de Trânsito.
03) Resposta de acordo com pesquisa feita pelo aluno, no Código de Trânsito Bra-
sileiro.
04) F-V-V-F-F-F
05) Resposta individual formulada pelo aluno.

ATIVIDADE VII
01) I) B
II) C
III) D
IV) C
02) Resposta individual formulada pelo aluno.
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ATIVIDADE VIII
01) a) Sinalização de trânsito é todo um sistema formado através do qual serão dadas
informações aos condutores e pedestres, tendo por objetivo principal orientar
estes usuários, proporcionando segurança, conforto, ordenação e fluidez no
trânsito.
b) A sinalização vertical é constituída por placas de acordo com o que determina
a lei e precisam ter uniformidade de cor, forma e dimensões, pois o usuário
precisa reconhecê-las imediatamente.
c) Placas de indicação indicam ao usuário informações úteis durante o seu deslo-
camento, orientando-o quanto às suas viagens internas à cidade, quanto à di-
reção das diversas localidades ou ainda, indicando a existência de determina-
dos serviços.

340 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA


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d) Placas de regulamentação determinam as limitações, proibições ou restrições, o


que podemos ou não fazer nas vias públicas e, cuja violação constitui uma in-
fração ou contravenção no trânsito.
e) Placas de advertência indicam ao usuário a existência de perigo ou situação
inesperada na via.
02) 1) Conserve-se à Direita; Placa de Regulamentação.
2) Trânsito de Pedestres; Placa de Advertência.
3) Proibido Estacionar; Placa de Regulamentação.
4) Placa Indicativa Diagramada.
5) Curva acentuada em “S” à Esquerda; Placa de Advertência.
6) Passagem de Nível sem Barreira; Placa de Advertência.
7) Área Escolar; Placa de Advertência.
8) Sentido de circulação da via; Placa de Regulamentação.
9) Pronto Socorro; Placa Indicativa de Serviços Auxiliares.
10) Sentido Duplo; Placa de Advertência.
11) Fim de Pista Dupla; Placa de Advertência.
12) Pista Sinuosa à Direita; Placa de Advertência.
13) Pista Escorregadia; Placa de Advertência.
14) Rodovia Nacional; Placa Indicativa de Identificação de Rodovia e Estrada.
15) Siga em Frente ou à Direita; Placa de Regulamentação.
16) Curva Acentuada à Esquerda; Placa de Advertência.
17) Duplo sentido de Circulação; Placa de Regulamentação.
18) Proibido Parar e Estacionar; Placa de Regulamentação.
19) Placa Indicativa Educativa.
20) Junções Sucessivas Contrárias, Primeira à Direita; Placa de Advertência.
21) Placa Indicativa de Identificação de Município.
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22) Placa Indicativa de Orientação de Destino.
23) Entroncamento Oblíquo à Esquerda; Placa de Advertência.
24) Proibido Trânsito de Pedestres; Placa de Regulamentação.
25) Alfândega; Placa de Regulamentação.
26) Passagem Obrigatória; Placa de Regulamentação.
27) Placa Indicativa de Via Interrompida.
03) a) As placas de advertência indicam ao usuário a existência de perigo ou situação
inesperada na via. Já as placas de regulamentação indicam as limitações, proi-
bições ou restrições, o que podemos ou não fazer nas vias públicas.
04) a) Placas de Localização e Identificação de Destino são:
- placas de identificação de rodovias;

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 341


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- placas de localização de cidades;


- placas de identificação de zonas de interesse de tráfego;
- placas de identificação nominal de pontes e viadutos;
- marcos quilométricos;
- placas de limite de municípios.
b) Placas de Orientação de Destino são:
- placas indicativas de sentido (direção);
- placas indicativas de distância;
- placas diagramadas.
05) I) C
II) B
III) A
IV) C
06) Resposta individual formulada pelo aluno.
07) a) Sinalização horizontal pode ser representada através de marcas nas via públi-
cas, seja esta via urbana, rural ou rodoviária.
b) Inscrições no pavimento são recursos que têm por objetivo melhorar a percep-
ção do condutor quanto às condições de operações da via.
08) a) Sinalização vertical é constituída por placas que, de acordo com o que determi-
na a lei, precisam ter uniformidade de cor, forma e dimensões. Sinalização ho-
rizontal pode ser representada através de marcas na via pública, seja esta via
urbana, rural ou rodoviária.
b) Símbolos são sinais inscritos no pavimento que têm por objetivo advertir os con-
dutores que eles deverão redobrar sua atenção. Legendas são compostas de
letras e algarismos, sendo inscritas na superfície do pavimento da via, orientan-
do o condutor sobre situações particulares da via.
09) a) A função das marcas viárias é regulamentar, advertir, informar ou indicar aos
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usuários da via, uma forma mais eficiente e segura do uso da via.


b) O uso das marcas viárias é universal e sua utilização dá-se em vários tipos de
via. Ela pode ser usada em conjunto com a sinalização vertical ou isoladamente
e, em alguns casos, têm o poder de regulamentação; são usadas também para
transmitir mensagens aos usuários da via.
10) a) Via de mão única, permite mudança de faixa.
b) Via de mão única, não permite mudança de faixa.
c) Via de mão dupla, não permite a ultrapassagem em ambos os sentidos.
d) Via de mão dupla, permite a ultrapassagem no lado interrompido e não permi-
te a ultrapassagem no lado contínuo.
11) Dispositivos auxiliares à sinalização é um conjunto de recursos composto por
materiais de composição, forma e cores aplicados ao pavimento da via ou ad-
jacentes à mesma, com a finalidade de aperfeiçoar a visibilidade da sinaliza-
ção ou de obstáculos à circulação.
342 Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA
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12) a) Dispositivos delimitadores têm por finalidade melhorar a percepção do condu-


tor quanto aos limites de espaço destinados ao rolamento ou então de adverti-
lo quanto às situações que possam por em risco sua segurança.
b) Dividem-se em seis itens, são eles: os balizadores, delineadores, botões, ta-
chas, calotas e prismas.
c) Os pavimentos especiais são usados para substituir ou complementar as mensa-
gens usualmente transmitidas pela sinalização horizontal.
d) Dividem-se em quatro itens, são eles: pavimentos coloridos, pavimentos rugo-
sos, pisos franjados e ondulações transversais.
e) São dispositivos que auxiliam a sinalização com o propósito de melhorar a per-
cepção do condutor quanto aos obstáculos e situações geradoras de perigo po-
tencial, que estejam na via ou adjacentes à mesma.
f) Dividem-se em três tipos de marcadores, são eles:
- de perigo: são destinados a alertar o condutor quando da iminência de um
possível empecilho ao seu deslocamento ou situação de perigo potencial.
- de obstáculos: alerta o condutor quanto a um possível obstáculo capaz de
afetar sua segurança, destacando e aumentando a visibilidade do mesmo.
- de alinhamento: são destinados a incrementar a percepção do condutor quan-
to à mudança no alinhamento horizontal das vias.
13) a) Balizadores são dispositivos delimitadores refletorizadores, que visem fornecer
ao condutor uma melhor percepção das mudanças no alinhamento horizontal
da via e no seu greide. Botões são constituídos por uma lente refletora, de for-
ma circular ou quadrada; são fixados ao pavimento, incrementam a visibilidade
em casos específicos.
b) Calotas são de forma semi-esférica e geralmente, não são refletorizadas; são
de uso mais comum em áreas urbanas e são iluminadas pela luz do ambiente.
Prismas servem para substituir às guias quando estas não existirem.
c) Marcadores de perigo são destinados a alertar o condutor quando da iminência
de um possível empecilho ao seu deslocamento ou situação de perigo potenci-
al. Marcadores de alinhamento são destinados a incrementar a percepção do Legislação de Trânsito
condutor quanto à mudança no alinhamento horizontal das vias.
14) Sinalização semafórica é feita por meio de um equipamento instalado no cruza-
mento e que recebe a denominação de semáforo, podendo ser utilizado para
veículos e/ou para pedestres.
15) a) Sinalização vertical é constituída por placas, com objetivo de regulamentar, in-
dicar e advertir. Sinalização semafórica é constituída por semáforos, com objeti-
vo de tornar a circulação do tráfego mais fluente.
b) Semáforo veicular autoriza ou proíbe o movimento de veículos numa determina-
da corrente de tráfego; é constituído por três cores: vermelha, verde, amarela.
Semáforo de pedestres é um dispositivo que tem por finalidade controlar o fluxo
de travessia de pedestres nas vias; é constituído por duas cores: vermelho e ver-
de.
16) a) A cor vermelha significa “PARE”, ou seja, o condutor que receber esta indicação
deve parar o veículo antes da faixa retenção e aguardar a mudança de sinal.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 343


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b) A cor amarela significa “ATENÇÃO”, ou seja, o condutor que receber esta indi-
cação deve parar o veículo antes da faixa de retenção, pois significa que mu-
dará o sinal de verde para a cor vermelha.
c) A cor verde significa “SIGA”, ou seja, o condutor de veículo que receber esta
indicação deve seguir em frente, virar à direita ou à esquerda.
d) Significa que pode atravessar a via, a não ser que uma autoridade legal o proí-
ba.
e) Se o pedestre já iniciou a travessia, deve terminá-la; aquele que ainda não ini-
ciou a travessia, não a deve fazer, pois ela significa que logo mudará o sinal.
f) O pedestre precisa esperar até a mudança de sinal para o boneco de luz verde,
pois a luz vermelha significa que é proibida a travessia.
17) a) Os locais destinados a postos de gasolina, oficinas, estacionamentos ou gara-
gens de uso coletivo deverão ter suas entradas e saidas devidamente
identificadas, na forma regulamentada pelo CONTRAN.
b) Sempre que necessário, será colocada ao longo da via, sinalização prevista
neste código e em legislação complementar, destinada a condutores e pedes-
tres, vedada a utilização de qualquer outra.
Parágrafo 1º. A sinalização será colocada em posição e condições que a tor-
nem perfeitamente visível e legível ddurante o dia e a noite, em distância com-
patível com a segurança do trânsito, conforme normas e especificações do
CONTRAN.
Parágrafo 2º. O CONTRAN poderá autorizar, em caráter experimental e por
período prefixado, a utilização de sinalização não prevista neste código.
c) A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência:
I - as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros si-
nais;
II - as indicações do semáforo sobre os demais sinais;
III - as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito.
18) I - a) Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que cor-
Legislação de Trânsito

tem ortogonalmente a direção indicada pelo braço estendido, qualquer que


seja o sentido de seu deslocamento.
b) Ordem de parada obrigatória a todos os veículos. Quando executadas em
interseções, os veículos que já se encontrarem nela não são obrigados a parar.
c) Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que cor-
tem ortogonalmente a direção indicada pelos braços estendidos, qualquer que
seja o sentido de seu deslocamento.
II - a) Significa que o condutor diminuirá a marcha e é possível que irá parar o
veículo.
b) Significa que o condutor fará uma conversão à direita.
c) Significa que o condutor fará uma conversão à esquerda.

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19) a) Significado - Atenção! Siga!


Emprego - No ato do guarda sinaleiro mudar a direção.
b) Significado - Diminua a marcha.
Emprego - Quando for necessário fazer diminuir a marcha dos veículos.
c) Significado - Pare!
Emprego - Para fiscalização de documentos ou outro fim.

20)) Resposta individual formulada pelo aluno.

ATIVIDADE IX
01) Tem por objetivo orientar o condutor quanto à circulação pelas vias públicas,
de acordo com a Lei em vigor. Estas regras determinam o comportamento do
condutor na via.
02) a) A circulação far-se-á sempre pelo lado direito da via, admitidas as exceções
devidamente justificadas e sinalizadas.
b) A ultrapassagem deverá ser feita, observando os seguintes preceitos:
- para ultrapassar, o condutor deverá certificar-se de que dispõe de espaço sufi-
ciente e de que a visibilidade lhe permite fazê-lo com segurança;
- após ultrapassar, o condutor deverá retornar seu veículo à direita da via, logo
que possa fazê-lo com segurança;
- a ultrapassagem e o retorno à posição primitiva deverão preceder-se da sina-
lização regulamentar;
- ao ser ultrapassado, o condutor não poderá acelerar a velocidade de seu veí-
culo.
c) - via de trânsito rápido - 80 km/h
- via arterial- 60 km/h
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- via coletora - 40 km/h
- via local - 30 km/h
03) I) B
II) D
III) A
04) I) B
II) C
III) A
05) a) O condutor deve aproximar-se da faixa da esquerda e fazer a conversão entran-
do à esquerda do ponto de interseção, tomando a faixa da direita da outra via.

CURSO A DISTÂNCIA Versão 10.10.01 345


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b) O condutor deve aproximar-se pela esquerda, obedecendo às mesmas regras


para a conversão à direita com relação à distância da borda da pista, comple-
tando a conversão ao entrar na faixa da esquerda.
c) O condutor deve aproximar-se o máximo possível do centro da via, fazendo a
conversão antes de chegar ao centro da interseção, e deve deixar o cruzamento
pela faixa da esquerda da via em que ele está entrando.
d) O condutor deve aproximar-se com as rodas esquerdas do veículo o máximo
do centro da via, prestando atenção, porque ele entrará na faixa da direita da
outra via; desta forma, precisa fazer a conversão passando à esquerda do pon-
to de interseção.
06) V-V-V-F-F-V-V
07) Resposta individual formulada pelo aluno.

ATIVIDADE X
01) ACD
02) Resposta individual formulada pelo aluno.
03) Resposta individual formulada pelo aluno.

ATIVIDADE XI
01) a) Resposta individual formulada pelo aluno.
b) Resposta individual formulada pelo aluno.
c) Resposta individual formulada pelo aluno.
d) Resposta individual formulada pelo aluno.
Legislação de Trânsito

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

01) BRASIL. Ministério da Justiça. DENATRAN. Manual de semáforos. 2. ed.,


Brasília, 1984 (Col. Serviços de engenharia, 4)
02) Ministério da Justiça. DENATRAN. Acidentes de trânsito: série histórica
1960 - 1983. 2. ed. Brasília, 1984. (Col. acidentes de trânsito, 2)
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