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2) Marcela, servidora pública estadual, foi removida da Capital do Estado para outro órgão
estadual da mesma Secretaria no interior do Estado. A autoridade que determinou a
remoção era a competente para o ato, mas não o motivou de forma específica. Marcela
ajuizou ação judicial pleiteando a nulidade do ato de remoção, alegando e comprovando que
a remoção, em verdade, ocorreu por retaliação, já que a autoridade que praticou o ato é seu
antigo desafeto. No caso em tela, a pretensão de Marcela:
a) merece prosperar, porque a remoção é ato administrativo vinculado e a autoridade
competente não motivou o ato de forma específica, dando causa a vício de legalidade que leva
à nulidade absoluta do ato;
b) merece prosperar, porque, apesar de a remoção ser ato administrativo discricionário,
ocorreu abuso de poder por desvio de poder, afastando-se a autoridade da finalidade
pública do ato;
c) merece prosperar, porque, apesar de a remoção ser ato administrativo vinculado, ocorreu
abuso de poder por excesso de poder, uma vez que a autoridade não motivou corretamente o
ato;
d) não merece prosperar, porque a remoção é ato administrativo vinculado e a autoridade
competente não precisa motivar de forma específica o ato, que já traz implícita a cláusula geral
de cometimento para atender ao interesse público;
e) não merece prosperar, porque a remoção é ato administrativo discricionário e, por tal
razão, a autoridade competente não precisa expor motivação específica para o ato, tendo
liberdade para decidir de acordo com critérios de oportunidade e conveniência.
( 1 ) Poder vinculado
( 2 ) Poder discricionário
( 3 ) Poder hierárquico
( 4 ) Poder disciplinar
( 5 ) Poder regulamentar
( 1 ) É aquele que o Direito Positivo confere à Administração Pública para a prática de ato de
sua competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua formação.
( 5 ) É um poder inerente e privativo do Chefe do Executivo e, assim, indelegável.
( 2 ) Encontra justificativa na impossibilidade de o legislador catalogar na lei todos os atos
que a prática administrativa exige.
( 4 ) Advertência, suspensão e demissão são exemplos de penas decorrentes do exercício
deste poder.
( 3 ) Delegação, avocação e revisão de atos dos subordinados são faculdades implícitas dos
superiores decorrentes deste poder.
9) Um servidor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a seus subordinados que eles
deveriam tomar mais cuidado com o horário e que atrasos superiores a dez minutos não
seriam tolerados. Tal determinação constitui exercício de
a) poder disciplinar.
b) poder hierárquico.
c) poder de polícia.
d) poder regulamentar.
e) poder vinculado.
10) Quando o servidor público atua fora dos limites de sua competência, mas visando ao
interesse público, pratica:
a) excesso de poder, que caracteriza abuso de poder.
b) excesso de poder, mas que, no caso, não caracteriza abuso de poder.
c) desvio de poder, que caracteriza abuso de poder;
d) desvio de poder, mas que, no caso, não caracteriza abuso de poder.
e) ato válido.
12) Em regra, o poder regulamentar deve ser exercido pelo chefe do Executivo, tendo como
base de sustentação uma lei prévia. No entanto, a Constituição da República permite que o
Presidente da República faça uso do chamado decreto autônomo, que é editado sem
fundamento em uma lei anterior.
Assinale a alternativa que apresenta o caso em que esse decreto poderá ser utilizado sem
que se configure uma ofensa à separação de poderes.
a) Na criação de cargos públicos.
b) Na criação de órgãos públicos.
c) Na extinção de órgãos e cargos públicos vagos.
d) Na extinção de cargos públicos vagos.
e) Na alteração da organização da administração pública, ainda que haja aumento de despesas
e desde que não haja a extinção ou criação de órgãos.
13) Carmelo e Leôncio são servidores públicos, sendo o primeiro chefe do segundo. Leôncio e
Carmelo participaram de um torneio interno de futebol e Leôncio foi eleito o melhor jogador
do campeonato. Carmelo, inconformado com o resultado do prêmio futebolístico, removeu
Leôncio para localidade distante, a fim de que este não mais pudesse participar do
campeonato. Neste caso, Carmelo
a) deveria ter contado com a anuência da autoridade superior para efetuar a remoção.
b) agiu dentro das suas atribuições legais.
c) poderia ter realizado esta remoção, uma vez que possui poder hierárquico para tal.
d) somente poderia ter realizado a remoção, com este fundamento, após a instauração de
processo administrativo.
e) incorreu em desvio de poder.
14) O conselho diretor de uma autarquia federal baixou resolução disciplinando que todas as
compras de material permanente acima de cinqüenta mil reais só poderiam ser feitas pela
própria sede. Ainda assim, um dos superintendentes estaduais abriu licitação para compra
de microcomputadores no valor de trezentos mil reais. A licitação acabou sendo feita sem
incidentes, e o citado superintendente homologou o resultado e adjudicou o objeto da
licitação à empresa vencedora.
Nessa situação, o superintendente
a) agiu com excesso de poder.
b) agiu com desvio de poder.
c) cometeu mera irregularidade administrativa, haja vista a necessidade da compra e o
atendimento aos requisitos de validez expressos na Lei de Licitações.
d) cometeu o crime de prevaricação, que consiste em praticar ato de ofício (a licitação) contra
expressa ordem de superior hierárquico (a resolução do conselho diretor).
e) agiu por delegação e com base no princípio da eficiência.
15) Considerando-se os poderes administrativos, relacione cada poder com o respectivo ato
administrativo e aponte a ordem correta.
1 poder vinculado
2 poder de polícia
3 poder hierárquico
4 poder regulamentar
5 poder disciplinar
A) 3/2/5/4/1
B) 1/2/3/5/4
C) 4/1/5/3/2
D) 2/5/4/1/3
E) 4/1/2/3/5
COMENTÁRIO: Apesar de ser particular, o mesmo possui vínculo contratual com o município.
A) lícito, eis que o Presidente da Assembleia agiu no regular exercício de seu poder
regulamentar, na medida em que editou norma geral e abstrata.
B) lícito, eis que o Presidente da Assembleia agiu no regular exercício de seu poder
hierárquico, delegando competência de ato devidamente especificado para inferior
hierárquico.
C) lícito, eis que o Presidente da Assembleia agiu no regular exercício de seu poder disciplinar,
pois possui prerrogativa para regulamentar o exercício de suas próprias atribuições.
D) nulo, eis que causará vício de competência, por excesso de poder para o 1º Vice
Presidente, pois a decisão de recurso hierárquico é indelegável.
E) nulo, eis que causará vício de hierarquia, pois o ato apenas poderia ser delegado para
autoridade hierarquicamente superior ao agente delegante.