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Jorge Ottoni (000.000.000-00) DEMONSTRATIVO www.portalbnd.com.br
Índice
1. Encartes 3
1.1 GABARITE - Direito Constitucional - Poder Legislativo (Processo Legislativo e TCU) 4
1.2 GABARITE - Direito Processual Penal - Ação Penal 46
Encartes
Direito Constitucional
I. Jorge sempre errava questões de letra de lei sobre medida provisória. Um dia percebeu
que a sua dificuldade no tema se dava em razão da falta de uma ordem sequencial entre
os parágrafos do art. 62 da CF/88, que regula o procedimento da MP. Para resolver essa
dificuldade, ele resolveu colocar de uma forma clara e na ordem correta o passo a passo
desse procedimento, mas faltou completar algumas lacunas. Ajude o Jorge completando
corretamente as lacunas:
Após admitida, a medida provisória deve ser apreciada rapidamente. Por isso, a CF/88
determina que a medida provisória não apreciada pelo Congresso em até _______ (60 /
45) dias contados da sua publicação entrará em regime de urgência.
Caso seja rejeitada, por votação ou decurso do prazo, a MP perde a eficácia desde a
sua ___________ (edição / rejeição), devendo o Congresso, no prazo de _______ (30 /
60) dias, disciplinar por decreto legislativo as relações dela decorrentes.
Não editado o decreto legislativo em até _______ (30 / 60) dias após a rejeição da MP,
as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua vigência
______________________ (serão nulas /conservar-se-ão por ela regidas)
1- A proposta de emenda à Constituição tem como legitimado ___________ (um terço / dois
terços), no mínimo, dos membros ___________ (do Congresso Nacional / Câmara dos
Deputados ou do Senado Federal).
3- A proposta de emenda constitucional poderá ser iniciada tanto pelo Presidente da República
quanto por iniciativa popular.
V( )F( )
7- A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser
objeto de nova proposta na mesma ___________ (legislatura / sessão legislativa).
8- De acordo com o art. 60, §4º da CF/88, o voto facultativo é uma cláusula pétrea.
V( )F( )
IV. Para que o povo possa deflagrar o processo legislativo, o art. 61, §2º da CF/88 exige
diversos requisitos. Ligue as setas em vertical ou diagonal percorrendo por todos os
requisitos exigidos para a iniciativa popular em âmbito federal:
V. É correto afirmar que: no âmbito dos Estados, a Constituição Federal prevê que a lei
disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual, e, no tocante aos Municípios,
a iniciativa popular tem como requisito cinco por cento dos habitantes.
V( )F( )
4 - Se a medida provisória não for apreciada em até ___________ (sessenta / quarenta e cinco)
dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em cada
uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas
as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.
5 - Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no
prazo de ___________ (sessenta / quarenta e cinco) dias, contado de sua ___________
(publicação / conversão), não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso
Nacional.
6 - As medidas provisórias terão sua votação iniciada ___________ (na Câmara dos Deputados
/ do Senado Federal).
7 - É permitida a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido
rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo desde que aprovada pela
maioria absoluta das Casas legislativas.
V( )F( )
8 - Não editado o decreto legislativo pelo Congresso Nacional até sessenta dias após a rejeição
ou perda de eficácia de medida provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de
atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidas.
V( )F( )
5 - O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu
recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria simples dos Deputados e
Senadores
V( )F( )
6 - Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da República,
nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual
prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.
V( )F( )
1. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade,
guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União
responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
V( )F( )
5. O Tribunal de Contas da União sustará ato administrativo, mas no caso de contrato, o ato de
sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional que solicitará, de imediato, ao
Poder Executivo as medias cabíveis.
V( )F( )
7. As decisões do Tribunal de Contas de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia
de título executivo.
V( )F( )
9. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da
lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.
V( )F( )
2- ( ) O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito
deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de um terço dos
membros da Câmara Municipal.
( ) De imediato
Submissão da MP ao
CN
( ) 60 dias após a sua publicação
2. Tratam do conteúdo imunizado ao poder de reforma. São matérias que não podem
ser suprimidas por emendas constitucionais.
V( )F( )
3. A emenda constitucional poderá dispor sobre qualquer das cláusulas pétreas, desde que não
suprima direitos por ela protegidos.
V( )F( )
5. Todas as espécies legislativas do art. 59 da Constituição Federal podem ser objeto de ação
direta de constitucionalidade.
V( )F( )
2. O veto a projeto de lei pelo Presidente da República pode ser fundado em contrariedade a
Tratado Internacional de Direitos Humanos incorporados ao ordenamento brasileiro.
V( )F( )
4. Quando uma matéria não exigir tratamento por lei complementar, mas, ainda assim, for
tratada por essa espécie legislativa, lei ordinária posterior não poderá revogá-la, posto que lei
complementar somente pode ser revogada por lei complementar.
V( )F( )
7. A diferença entre a lei delegada e a medida provisória é que, embora haja em ambas controle
político do Congresso Nacional, na primeira, esse controle é prévio e na segunda, o controle é
posterior.
V( )F( )
8. Ao editar uma medida provisória, o Presidente da República pode livremente desistir dela
dando ciência ao Congresso Nacional.
V( )F( )
9. Desde que prevista nas respectivas constituições e leis orgânicas, é possível a edição de
medida provisória por governadores e prefeitos.
V( )F( )
Emenda à Constituição Federal que trata de servidor público proposta por parlamentar é
_____1______ porque _____2______.
Emenda a Constituição do Estado que trata de servidor público proposta por parlamentar é
_____3______ porque _____4______.
III. De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue os itens a seguir:
2- Lei estadual de iniciativa parlamentar que determina que os órgãos do Estado que prestem
serviços de atendimento de emergência devam ser unificados em uma única central é
constitucional.
V( )F( )
4- São de iniciativa exclusiva do Chefe do Poder Executivo as leis que proíbam o nepotismo na
Administração Pública, logo, não podem ser propostas por parlamentares.
V( )F( )
5- Como a Constituição Federal não prevê a possibilidade de iniciativa popular para propostas
de emenda ao seu próprio texto, e considerando o princípio da simetria, não podem as
Constituições Estaduais prever a possibilidade de emendas de iniciativa popular aos seus
respectivos textos.
V( )F( )
1- Não cabe ao Poder Judiciário, seja qual for o caso, o controle judicial dos requisitos de
relevância e urgência para edição de medida provisória.
V( )F( )
3- O Supremo Tribunal Federal não adotou uma exegese literal do parágrafo sexto do art. 62 da
CF/88 que prevê o sobrestamento de todas as demais deliberações na hipótese de trancamento
de pauta por medida provisória. Ao revés, a Corte Suprema entendeu que ficarão sobrestadas
apenas as votações de projetos de leis ordinárias que versem sobre temas que possam ser
tratados por medida provisória.
V( )F( )
V. Lei ordinária que contém matéria estranha ao seu objeto é inconstitucional por afronta
ao art. 59, parágrafo único da CF/88?
( ) Não. Isto porque essa lei afronta reflexamente a Constituição Federal, não havendo
falar em inconstitucionalidade. Não é possível a sindicabilidade em sede de controle
concentrado de constitucionalidade. A lei viola diretamente o art. 7º da LC 95/98, uma
vez que neste artigo é que existe a proibição de leis conterem matéria estranha.
( ) Sim. A lei afronta tanto a Constituição Federal quanto a LC 95/98, sendo imperiosa
a declaração de sua inconstitucionalidade (art. 59, parágrafo único e 7º,
respectivamente).
GABARITO
I. Jorge sempre errava questões de letra de lei sobre medida provisória. Um dia percebeu
que a sua dificuldade no tema se dava em razão da falta de uma ordem sequencial entre
os parágrafos do art. 62 da CF/88, que regula o procedimento da MP. Para resolver essa
dificuldade, ele resolveu colocar de uma forma clara e na ordem correta o passo a passo
desse procedimento, mas faltou completar algumas lacunas. Ajude o Jorge completando
corretamente as lacunas:
Antes de serem apreciadas, caberá a uma comissão mista emitir parecer sobre a MP,
sendo certo que a efetiva deliberação em cada casa sobre o mérito dependerá de juízo
prévio sobre seus pressupostos constitucionais.
Após admitida, a medida provisória deve ser apreciada rapidamente. Por isso, a CF/88
determina que a medida provisória não apreciada pelo Congresso em até 45 dias
contados da sua publicação entrará em regime de urgência.
Caso seja rejeitada, por votação ou decurso do prazo, a MP perde a eficácia desde a
sua edição, devendo o Congresso, no prazo de 60 dias, disciplinar por decreto
legislativo as relações dela decorrentes.
Não editado o decreto legislativo em até 60 dias após a rejeição da MP, as relações
jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua vigência conservar-
se-ão por ela regidas.
Por fim, vale lembrar que é vedada a reedição da MP na mesma sessão legislativa.
8- De acordo com o art. 60, §4º da CF/88, o voto facultativo é uma cláusula pétrea.
V( )F( X )
IV. Para que o povo possa deflagrar o processo legislativo, o art. 61, §2º da CF/88 exige
diversos requisitos. Ligue as setas em vertical ou diagonal percorrendo por todos os
requisitos exigidos para a iniciativa popular em âmbito federal:
V. É correto afirmar que: no âmbito dos Estados, a Constituição Federal prevê que a lei
disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual, e, no tocante aos Municípios,
a iniciativa popular tem como requisito cinco por cento dos habitantes.
V( )F(X)
- Comentários: Alternativa FALSA. No tocante aos Estados a assertiva está correta, tendo
em vista que essa é a exata redação do art. 27, §4º da CF/88. No que concerne aos
Municípios, o art. 29, XIII dispõe que a iniciativa popular será exercida por pelo menos 5%
do eleitorado e não dos habitantes.
4- Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua
publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em cada uma das Casas do
Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais
deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.
5- Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo
de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas
Casas do Congresso Nacional.
7- É permitida a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido
rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo desde que aprovada pela
maioria absoluta das Casas legislativas.
V( )F(X)
- Comentários: Alternativa FALSA. A resposta está na literalidade dos art. 62, §10º da CF/88.
Há vedação para a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha
sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.
8- Não editado o decreto legislativo pelo Congresso Nacional até sessenta dias após a rejeição
ou perda de eficácia de medida provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de
atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidas.
V(X)F( )
- Comentários: Alternativa FALSA. Trata-se de literalidade do art. 66, §2º da CF/88. O veto
parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.
5- O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento,
só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria simples dos Deputados e Senadores.
V( )F(X)
- Comentários: Alternativa FALSA. Trata-se de literalidade do art. 66, §4º da CF. O quórum
para apreciação do veto é de maioria absoluta.
6- Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da República,
nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual
prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.
V(X)F( )
- Comentários: Trata-se de literalidade dos arts. 60, §5º, 62, § 10º e 67 da CF/88.
1- Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade,
guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União
responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
V(X)F( )
- Comentários: Alternativa FALSA. Trata-se de literalidade do art. 71, III da CF/88. Não
compete ao Tribunal de Contas da União apreciar a legalidade dos atos de admissão de
pessoal de nomeação para cargos de provimento em comissão.
5- O Tribunal de Contas da União sustará ato administrativo, mas no caso de contrato, o ato de
sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional que solicitará, de imediato, ao
Poder Executivo as medias cabíveis.
V(X )F( )
7- As decisões do Tribunal de Contas de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia
de título executivo.
V(X)F( )
V( )F(X)
9- Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da
lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.
V(X )F( )
2- ( ) O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito
deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de um terço dos
membros da Câmara Municipal.
- Comentários: Alternativa FALSA. Trata-se de literalidade do art. 31, §3º da CF/88. O prazo
é de sessenta
- Comentários: Trata-se de literalidade do arts. 62, §1º, I, “d” e 68,§1º, III da CF/88.
( X ) De imediato
Submissão da MP ao
CN
( ) 60 dias após a sua publicação
2- Tratam do conteúdo imunizado ao poder de reforma. São matérias que não podem
ser suprimidas por emendas constitucionais.
- Comentários: Alternativa FALSA. A teoria da dupla revisão consiste em alterar uma das
normas que compõem o processo legislativo das emendas constitucionais (art. 60) e em
seguida aprovar emenda constitucional contrária ao dispositivo alterado. Majoritariamente
não é admitida no ordenamento jurídico brasileiro por representar fraude à Constituição
Federal. Do contrário, o Poder Constituinte Derivado não estaria observando uma limitação
a ele imposta.
3- A emenda constitucional poderá dispor sobre qualquer das cláusulas pétreas, desde que não
suprima direitos por ela protegidos.
V( X )F( )
- Comentários: Alternativa VERDADEIRA. O art. 60, §4º da CF/88 impede que o legislador
promova emendas que tenham por fim abolir cláusulas pétreas. Mas não significa dizer que
emendas constitucionais não possam tratar das matérias por elas protegidas.
das leis delegadas, das medidas provisórias, dos decretos legislativos e das resoluções."
(Curso de direito Constitucional/Gilmar Ferreira Mendes, Paulo Gustavo Gonet Branco - 9ª
red. rev e atual - São Paulo: Saraiva,2014. pág 890.
5- Todas as espécies legislativas do art. 59 da Constituição Federal podem ser objeto de ação
direta de constitucionalidade.
V(X)F( )
2- O veto a projeto de lei pelo Presidente da República pode ser fundado em contrariedade a
Tratado Internacional de Direitos Humanos incorporados ao ordenamento brasileiro.
V(X)F( )
4- Quando uma matéria não exigir tratamento por lei complementar, mas, ainda assim, for
tratada por essa espécie legislativa, lei ordinária posterior não poderá revogá-la, posto que lei
complementar somente pode ser revogada por lei complementar.
V( )F(X)
- Comentários: Alternativa FALSA. Quando uma lei ordinária disciplinar matéria reservada a
lei complementar, será inconstitucional. Mas a recíproca não é verdadeira, de forma que,
quando uma lei complementar dispõe sobre matéria não reservada a esta espécie
legislativa não há inconstitucionalidade, posto que o seu conteúdo é de lei ordinária, cujo
quórum de aprovação é menor (maioria simples) do que o da lei complementar. Logo,
considerando que, nesse caso, a lei complementar possui conteúdo de lei ordinária, poderá
a mesma ser revogada por outra lei ordinária.
7- A diferença entre a lei delegada e a medida provisória é que, embora haja em ambas controle
político do Congresso Nacional, na primeira, esse controle é prévio e na segunda, o controle é
posterior.
V(X)F( )
8- Ao editar uma medida provisória o Presidente da República pode livremente desistir dela
dando ciência ao Congresso Nacional.
V( )F(X)
- Comentários: Alternativa FALSA. A medida provisória tem uma natureza dúplice. É por um
lado norma, mas por outro é iniciativa de um processo legislativo. Como um parlamentar
não pode retirar de pauta um projeto de lei que ele apresentou, o Presidente da República
não pode retirar a medida provisória que o mesmo editou.
9- Desde que prevista nas respectivas constituições e leis orgânicas, é possível a edição de
medida provisória por governadores e prefeitos.
V(X)F( )
Emenda à Constituição Federal que trata de servidor público proposta por parlamentar é
constitucional porque as hipóteses de iniciativa privativa previstas na Lei Maior não são
aplicáveis as propostas de emenda à Constituição da República.
Emenda à Constituição do Estado que trata de servidor público proposta por parlamentar é
inconstitucional porque as hipóteses de iniciativa privativa previstas na Lei Maior são
aplicáveis as propostas de emenda à Constituição do Estado.
III. De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue os itens a seguir:
2- Lei estadual de iniciativa parlamentar que determina que os órgãos do Estado prestem
serviços de atendimento de emergência devam ser unificados em uma única central é
constitucional.
V( )F(X)
4- São de iniciativa exclusiva do Chefe do Poder Executivo as leis que proíbam o nepotismo na
Administração Pública, logo, não podem ser propostas por parlamentares.
V( )F(X )
5- Como a Constituição Federal não prevê a possibilidade de iniciativa popular para propostas
de emenda ao seu próprio texto, e considerando o princípio da simetria, não podem as
Constituições Estaduais prever a possibilidade de emendas de iniciativa popular aos seus
respectivos textos.
V( )F(X )
soberania popular (art. 1º, parágrafo único, art. 14, I e III, e art. 49, XV, da CF)” (ADI 825,
Relator(a): Min. ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal Pleno, julgado em 25/10/2018,
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-139 DIVULG 26-06-2019 PUBLIC 27-06-2019).
1- Não cabe ao Poder Judiciário, seja qual for o caso, o controle judicial dos requisitos de
relevância e urgência para edição de medida provisória.
V( )F(X)
3- O Supremo Tribunal Federal não adotou uma exegese literal do parágrafo sexto do art. 62 da
CF/88 que prevê o sobrestamento de todas as demais deliberações na hipótese de trancamento
de pauta por medida provisória. Ao revés, a Corte Suprema entendeu que ficarão sobrestadas
apenas as votações de projetos de leis ordinárias que versem sobre temas que possam ser
tratados por medida provisória.
V(X)F( )
V. Lei ordinária que contém matéria estranha ao seu objeto é inconstitucional por afronta
ao art. 59, parágrafo único da CF/88?
( X ) Não. Isto porque essa lei afronta reflexamente a Constituição Federal, não
havendo falar em inconstitucionalidade. Não é possível a sindicabilidade em sede de
controle concentrado de constitucionalidade. A lei viola diretamente o art. 7º da LC
95/98, uma vez que neste artigo é que existe a proibição de leis conterem matéria
estranha.
( ) Sim. A lei afronta tanto a Constituição Federal quanto a LC 95/98, sendo imperiosa
a declaração de sua inconstitucionalidade (art. 59, parágrafo único e 7º,
respectivamente).
- Comentários: Alternativa FALSA. Não há vedação à extinção dos Tribunais de Constas dos
Municípios na Constituição Federal. STF. Plenário. ADI 5763/CE, Rel. Min. Marco Aurélio,
julgado em 26/10/2017 (Info 883).
- Comentários: Alternativa VERDADEIRA. No art. 71, inc. II, c/c o art. 75 da Constituição da
República se confere competência aos Tribunais de Contas estaduais para julgar contas
prestadas pela Mesa Diretora de órgão legislativo pelo princípio da simetria. Precedentes. 2.
Inconstitucionalidade de norma de Constituição estadual que dispensa apresentação de
parecer prévio sobre as contas de Chefe do Poder Executivo municipal a ser emitido pelo
respectivo Tribunal de Contas Estadual. Precedentes. (ADI 3077, Relator(a): Min. CÁRMEN
LÚCIA, Tribunal Pleno, julgado em 16/11/2016, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-168
DIVULG 31-07-2017 PUBLIC 01-08-2017)
- Comentários: Alternativa VERDADEIRA. Segundo o STF, uma lei com tal teor padeceria de
inconstitucionalidade formal, tendo em vista que as Cortes de Contas têm competência
privativa para iniciar o processo legislativo sobre a sua organização e funcionamento. Trata-
se de decorrência das prerrogativas de autonomia e autogoverno reconhecidas às Cortes
de Contas. Confira a ementa:
DESEMPENHO DO ALUNO:
TOTAL: __/132.
O jeito mais fácil de você fazer a contagem dos seus acertos é simplesmente CONTANDO
SEUS ERROS e subtraindo do número total de itens indicados no final do material, na seção
“desempenho do aluno”.
A contagem é feita por “item”, isto é, por decisão tomada pelo aluno. Exemplo, uma questão de
complete a lacuna com 5 espaços para completar equivale a 5 itens. Uma questão de “ligue os
pontos” com 4 pontos em cada coluna para ligar equivale a 4 itens, ainda que dentro de uma
mesma questão.
Assim, para facilitar a contagem, recomendamos que você faça a “contagem reversa”, isto é,
conte apenas os itens errados, subtraindo do total de itens constante na parte final do material.
2- Art. 100, § 4º, CP - No caso de morte do ofendido ou de ter sido declarado ausente
por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou de prosseguir na ação passa ao __
________________, ascendente, descendente ou irmão.
7- Art. 100, § 1º, CP - A ação pública é promovida pelo Ministério Público, dependendo,
quando a lei o exige, de representação do ofendido ou de __________________ do
Ministro da Justiça.
6- Em ação penal privada que envolva vários agentes do ato delituoso, não é permitido
ao querelante, escolher contra quem proporá a queixa-crime.
2- Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, caso o órgão do Ministério Público,
ao invés de apresentar denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial.
V( )F( )
4- No crime de furto, no caso de a vítima, com 19 anos, ser separada judicialmente do autor do
delito, a ação penal depende de representação da ofendida.
V( )F( )
5- O perdão do ofendido, ato bilateral que exige aceitação, pode ser exercido tanto na fase
inquisitorial como na judicial. Uma vez oferecido ainda no inquérito policial, cabe ao Delegado
de Polícia proceder à homologação e encaminhar ao juiz competente.
V( )F( )
6- Nos crimes de ação penal de iniciativa privada, o legislador exige para a instauração de
inquérito policial requerimento de quem tenha qualidade para ajuizá-la e apresentação de
queixa-crime do ofendido ou de seu representante legal.
V( )F( )
Art. 31, CPP: No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão
judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao:
C ônjuge
A
D
I
3- ( ) Ao se encerrar a instrução criminal numa ação penal privada, abre-se vista dos
autos para que o querelante apresente suas alegações finais, e percebe-se que o
mesmo não fez pedido de condenação. Diante desse caso, a defesa pode pedir a
extinção da punibilidade em razão da perempção.
Até o oferecimento da inicial acusatória - Até o recebimento da inicial acusatória – Não - Sim,
perante o juiz
Momento
Depende de audiência
específica
É um ato de benevolência do
querelante ocorrido no curso da
ação penal, que, se aceito pelo
querelante, acarreta a extinção da
Decadência 1 punibilidade. Cabível apenas nas
ações exclusivamente privadas e
personalíssimas, podendo ocorrer
do oferecimento da queixa até o
trânsito em julgado da sentença.
Extinção do direito de ação pelo
desinteresse ou negligência do
Renúncia 2
querelante em prosseguir na ação.
Acarreta a extinção da punibilidade.
É ato unilateral e voluntário,
expresso ou tácito, pré-processual,
de abdicação do direito de oferecer
a queixa-crime, que acarreta a
Perdão 3
extinção da punibilidade. Cabível
apenas nas ações privadas e pode
ser realizada até o oferecimento da
queixa-crime.
É a perda do direito de queixa ou
Perempção 4
Semelhanças:
Diferenças:
Renúncia Perdão
a) De iniciativa pública
b) De iniciativa privada
c) Incondicionada
d) Condicionada
3- A não inclusão de eventuais suspeitos na queixa-crime configura, por si só, renúncia tácita ao
direito de queixa?
( ) SIM ( ) NÃO
5- Uma Organização não governamental indígena pode ajuizar queixa-crime subsidiária contra
um indivíduo que proferiu discurso racista contra um grupo de índios que invadiram uma
fazenda?
( ) SIM ( ) NÃO
6- O vício na procuração deve ser corrigido até o fim do prazo decadencial de 6 (seis) meses,
sob pena de decadência e extinção da punibilidade?
( ) SIM ( ) NÃO
e) A norma que altera a natureza da ação penal não __________________, salvo para
beneficiar o réu.
GABARITO
5- A queixa, quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo
Ministério Público.
6- O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de cinco dias,
contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito
policial, e de quinze dias, se o réu estiver solto ou afiançado.
1- Art. 100, CP - A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara
privativa do ofendido.
2- Art. 100, § 4º, CP - No caso de morte do ofendido ou de ter sido declarado ausente
por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou de prosseguir na ação passa ao
cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
6- Art. 100, § 3º, CP A ação de iniciativa privada pode intentar-se nos crimes de ação
pública, se o Ministério Público não oferece denúncia no prazo legal.
7- Art. 100, § 1º, CP - A ação pública é promovida pelo Ministério Público, dependendo,
quando a lei o exige, de representação do ofendido ou de requisição do Ministro da
Justiça.
Comentários: Incorreta. Se o querelado recusa o perdão, ele não produz efeito (art.
106, III, CP)
6- Em ação penal privada que envolva vários agentes do ato delituoso, não é permitido
ao querelante escolher contra quem proporá a queixa-crime.
Art. 225 (CP) - Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se
mediante ação penal pública incondicionada.
2- Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, caso o órgão do Ministério Público,
ao invés de apresentar denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial.
V( )F(X)
Comentários: A figura da ação penal privada subsidiária da pública não tem lugar
quando o órgão ministerial entender ser caso de arquivamento, mas, nos termos do
artigo 29, CPP, quando houver inércia do Ministério Público.
Comentários: Art. 104, par. único do CP: Importa renúncia tácita ao direito de queixa a
prática de ato incompatível com a vontade de exercê-lo; não a implica, todavia, o fato
de receber o ofendido a indenização do dano causado pelo crime.
4- No crime de furto, no caso de a vítima, com 19 anos, ser separada judicialmente do autor do
delito, a ação penal depende de representação da ofendida.
V(X)F( )
5- O perdão do ofendido, ato bilateral que exige aceitação, pode ser exercido tanto na fase
inquisitorial como na judicial. Uma vez oferecido ainda no inquérito policial, cabe ao Delegado
de Polícia proceder à homologação e encaminhar ao juiz competente.
V( )F(X)
Comentários: O perdão é ato bilateral que exige aceitação. Cabível apenas nas ações
exclusivamente privadas, podendo ocorrer do oferecimento da denúncia até o trânsito
em julgado da sentença. Sendo certo que não há disposição legal prevendo
homologação pelo Delegado. (art. 105 do CP)
6- Nos crimes de ação penal de iniciativa privada, o legislador exige para a instauração de
inquérito policial requerimento de quem tenha qualidade para ajuizá-la e apresentação de
queixa-crime do ofendido ou de seu representante legal.
V(X)F( )
Comentários: Art. 100, §2º do CP: A ação de iniciativa privada é promovida mediante
queixa do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá-lo. A razão de ser da
ação penal privada é a existência de determinados delitos que tocam exclusivamente a
intimidade da vítima. Assim, para evitar que haja mais prejuízo a vítima do que já foi o
próprio crime, cabe a ela escolher dar início ou não a persecução penal.
Comentários: Art. 106, §2º, CP: Não é admissível o perdão depois que passa em
julgado a sentença condenatória.
Art. 31, CPP: No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão
judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao:
C ônjuge
A scendente
D escendente
I rmão
Comentários: Incorreta. Há perempção, e não preclusão. Art. 60, III, CPP: quando o
querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a
que deva estar presente (...).
3- ( X ) Ao se encerrar a instrução criminal numa ação penal privada, abre-se vista dos
autos para que o querelante apresente suas alegações finais, e percebe-se que o
mesmo não fez pedido de condenação. Diante desse caso, a defesa pode pedir a
extinção da punibilidade em razão da perempção.
Comentários: Correta. Art. 60, III, parte final, CPP: quando o querelante (...) deixar de
formular o pedido de condenação nas alegações finais.
Até o oferecimento da inicial acusatória - Até o recebimento da inicial acusatória – Não - Sim,
perante o juiz
É um ato de benevolência do
querelante ocorrido no curso da
ação penal, que, se aceito pelo
querelante, acarreta a extinção da
Decadência 1 3 punibilidade. Cabível apenas nas
ações exclusivamente privadas e
personalíssimas, podendo ocorrer
do oferecimento da queixa até o
trânsito em julgado da sentença.
Extinção do direito de ação pelo
desinteresse ou negligência do
Renúncia 2 4
querelante em prosseguir na ação.
Acarreta a extinção da punibilidade.
É ato unilateral e voluntário,
expresso ou tácito, pré-processual,
de abdicação do direito de oferecer
a queixa-crime, que acarreta a
Perdão 3 2
extinção da punibilidade. Cabível
apenas nas ações privadas e pode
ser realizada até o oferecimento da
queixa-crime.
É a perda do direito de queixa ou
representação por não ter sido
exercido no prazo legal de 6
Perempção 4 1 meses, acarretando a extinção da
punibilidade (art. 107, IV, CP). Pode
ocorrer tanto na ação pública
condicionada a representação do
ofendido como na ação penal
privada.
Semelhanças:
Diferenças:
Renúncia Perdão
Unilateral Bilateral
Pré-processual Processual
a) De iniciativa pública
b) De iniciativa privada
c) Incondicionada
d) Condicionada
3- A não inclusão de eventuais suspeitos na queixa-crime configura, por si só, renúncia tácita ao
direito de queixa?
( ) SIM ( X ) NÃO
5- Uma Organização não governamental indígena pode ajuizar queixa-crime subsidiária contra
um indivíduo que proferiu discurso racista contra um grupo de índios que invadiram uma
fazenda?
( ) SIM ( X ) NÃO
E ainda:
6- O vício na procuração deve ser corrigido até o fim do prazo decadencial de 6 (seis) meses,
sob pena de decadência e extinção da punibilidade?
( X ) SIM ( ) NÃO
8.5.2012)
Havendo dados seguros de que a queixa-crime foi intentada dentro do prazo legal,
e inexistindo quaisquer elementos concretos que afastem a conclusão de que a
ação penal privada foi ajuizada pela Defensoria Pública antes da consumação do
prazo decadencial, não se pode falar em extinção da punibilidade do recorrente. 2.
Mesmo que a queixa-crime tenha sido apresentada perante Juízo incompetente, o
certo é que o seu simples ajuizamento é suficiente para obstar a decadência,
interrompendo o seu prazo. Doutrina. Precedentes do STJ e do STF. (STJ RHC
25.611/RJ, j. 25/08/2011)
Comentários: Não há interrupção ou suspensão por qualquer que seja o motivo: seja
pela existência de inquérito policial, ou pedido de interpelação judicial. A cessação da
decadência ocorre somente com a interposição (leia-se: protocolo) da queixa-crime,
dentro do prazo legal, em Juízo (mesmo que incompetente – cf. Norberto AVENA, p.
177 e STJ, RHC 25.611/RJ, Rel. Jorge Mussi, DJe 25.08.2011).
No mesmo sentido:
e) A norma que altera a natureza da ação penal não retroage, salvo para beneficiar o
réu.
Comentários: O Ministério Público não goza de prazo em dobro no âmbito penal, sendo
intempestivo o recurso de agravo regimental interposto fora do quinquídio previsto no
art. 258 do Regimento Interno do STJ. (AgRg no HC 392.868/MT, j. em 15/2/2018). No
mesmo sentido:
DESEMPENHO DO ALUNO:
TOTAL: __/96.