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CURSO DE DIREITO

(ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA)


(1ª Etapa-2023/1º Sem.)
Disciplina: Direito Constitucional-III

Professor: Antonio Ricardo Zany


Acadêmico:

Períodos: 4º/5º Turma: - Turno: Noturno Valor da APS: 20,0

Etapa: 1ª Prazo: 10/04/2023 Nota:


Orientações: deverão ser escolhidas pelo acadêmico, 15 questões, as quais deverão ser transcritas, de forma
manuscrita, contendo: o número da questão escolhida, a assertiva correta e breve justificativa da assertiva
(fundamentada na legislação, na jurisprudência ou doutrina). Tal APS deverá ser entregue,
impreterivelmente, na data marcada. Trabalhos intempestivos não serão aceitos.

Responda as perguntas abaixo:

QUESTÕES OBJETIVAS

1. (OAB/107º) Quando da promulgação de uma nova Constituição, diz-se que a legislação


ordinária compatível perde o suporte de validade da Constituição antiga, mas continua válida
pela teoria da(o):
a) Repristinação;
b) Desconstitucionalização;
c) Recepção;
d) Poder constituinte subordinado.

2. Assinale a alternativa que se aplica à Teoria da Recepção:


a) Os atos normativos posteriores à Constituição sofrem análise somente de sua compatibilidade
material, com o parâmetro constitucional vigente.
b) Aplica-se a Reserva de Plenário, para o julgamento no STF.
c) Os atos normativos anteriores à Constituição sofrem análise somente de sua compatibilidade
material, com o parâmetro constitucional vigente, mas tais atos permanecem com o status normativo
concedido pelo modelo constitucional anterior.
d) Os atos normativos anteriores à Constituição sofrem análise somente de sua compatibilidade
material, com o parâmetro constitucional vigente, mas tais atos adquirem o status atribuído pelo
modelo constitucional vigente.

3. São normas constitucionais revestidas de parametricidade (parâmetros constitucionais):


a) Parte dogmática da Constituição e Tratados Internacionais de Direitos Humanos.
b) Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) e Tratados Internacionais sobre o
Comércio Marítimo.
c) Preâmbulo Constitucional e Pacto de San José da Costa Rica (Convenção Interamericana de
Direitos Humanos).
d) Parte Dogmática, ADCT e princípios constitucionais implícitos.
e) ADCT, Preâmbulo Constitucional e princípios da Administração Pública.

4. Assinale a assertiva que se coaduna com o entendimento atual do STF:


a) Para que os Tratados Internacionais de Direitos Humanos adquiram o status constitucional de
emenda à Constituição, deverão ser aprovados em dois turnos, em cada Casa do Congresso
Nacional, por maioria absoluta dos respectivos membros.

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b) As Convenções Internacionais de Direitos Humanos, que no seu procedimento de internalização
ao ordenamento jurídico brasileiro, observarem o quórum previsto para as emendas constitucionais,
não estarão sujeitas ao controle de constitucionalidade.
c) As Convenções Internacionais de Direitos Humanos aprovadas em dois turnos, em cada Casa do
Congresso Nacional, por três quintos dos respectivos membros, serão consideradas parâmetros do
controle de constitucionalidade, mas estarão submetidas ao próprio controle de constitucionalidade.
d) Os Tratados Internacionais de Direitos Humanos, internalizados ao ordenamento jurídico pátrio,
anteriormente à vigência da EC 45/2004, terão o status constitucional de emenda, mas estarão
sujeitos ao controle de constitucionalidade.
e) Para que os Tratados Internacionais de Direitos Humanos adquiram o status constitucional de
emenda à Constituição, deverão ser aprovados em dois turnos, em cada Casa do Congresso
Nacional, por dois quintos dos respectivos membros.

5. São Tratados Internacionais de Direitos Humanos com status normativo de emenda à


Constituição Federal:
a) Convenção Interamericana de Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica) e Convenção
Internacional da Pessoa com Deficiência.
b) Convenção da OIT sobre a Proibição das Piores Formas de Trabalho Infantil (Convenção
182/OIT) e Convenção da OIT que estabelece a Idade Mínima de Admissão ao Emprego
(Convenção 138/OIT).
c) Convenção de Nova York (Convenção Internacional da Pessoa com Deficiência) e Convenção de
Marraqueche (Convenção Internacional para facilitar o acesso a obras publicadas às pessoas
cegas, com deficiência visual ou com outras dificuldades para aceder ao texto impresso) .
d) Carta de São Francisco (Carta da ONU de 1945) e Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos
da ONU de 1966.

6. No que se refere à acepção histórica do Controle de Constitucionalidade, assinale a


assertiva INCORRETA:
a) O controle judicial difuso (Judicial Review) tem a sua gênese histórica no Direito Norte-Americano,
no célebre caso Marbury v. Madison, em 1803. Surge no Brasil com a Constituição da República em
1891.
b) O controle preventivo de constitucionalidade tem a sua origem no direito francês.
c) O controle concentrado de constitucionalidade surge na Áustria, em 1920, sob a influência de
Hans Kelsen.
d) A Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADI-O) e a Arguição de Preceito
Fundamental (ADPF) foram introduzidas no espectro constitucional, respectivamente, pelas
Emendas Constitucionais 3/1993 e 45/2004.

7. São características do controle difuso, EXCETO:


a) A competência para fiscalizar a validade das leis é outorgada a todos os componentes do Poder
Judiciário.
b) O juiz ou tribunal pode alegar a inconstitucionalidade de ofício, de forma fundamentada, sendo
desnecessária a demonstração de repercussão geral, no caso de interposição de Recurso
Extraordinário ao STF.
c) O componente do Poder Judiciário, declarando a norma inconstitucional, deixa de aplicá-la ao
caso concreto.
d) A questão constitucional é antecedente necessário e indispensável ao julgamento do mérito. A
declaração de inconstitucionalidade constará da fundamentação da sentença, pois tal
inconstitucionalidade será a causa de pedir da demanda.

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8. Acerca do Incidente de controle de constitucionalidade, assinale a opção INCORRETA:
a) A consequência da cláusula de reserva de plenário é a previsão pela Legislação Processual Civil
do incidente de arguição de inconstitucionalidade.
b) Um Tribunal é composto por órgãos fracionários (câmaras, turmas etc.). Se em qualquer um
deles for arguida a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo de forma incidental, o relator ouvirá o
MP e as partes e submeterá a questão aos demais membros do órgão julgador.
c) Na eventualidade de os componentes do órgão fracionário entenderem que a norma é
constitucional, rejeitarão a arguição e o julgamento prosseguirá normalmente. Neste caso, mesmo
que haja a declaração de constitucionalidade será necessária a reserva de plenário.
d) Se os componentes do órgão fracionário entenderem que a lei ou ato normativo é
inconstitucional, devem submeter a questão ao Plenário ou ao Órgão Especial, o qual obedecerá a
Reserva de Plenário, salvo se já houver pronunciamento do Plenário, Órgão Especial ou do STF
sobre o tema.

9. A verificação da compatibilidade vertical das normas com a Constituição Federal (CF) ou


com as Constituições Estaduais (CE) pode assumir diversas classificações. Analise as
proposições a seguir e assinale a alternativa correta.
I. A inconstitucionalidade material ocorre quando o conteúdo da lei contraria a Constituição.
O procedimento legislativo constitucionalmente exigido pode ter sido obedecido, mas a
matéria é incompatível com a CF ou CE.
II. A inconstitucionalidade formal se opera quando há desrespeito à CF ou à CE no tocante
ao processo de elaboração da norma, podendo alcançar tanto o requisito competência
(inconstitucionalidade orgânica), quanto ao processo legislativo em si.
III. O controle preventivo (a priori) se perfaz quando a fiscalização da validade da norma
incidir sobre o projeto, antes de a norma estar pronta e acabada, buscando evitar a produção
de uma norma inconstitucional. Tem origem no direito francês.
IV. O controle repressivo (sucessivo ou a posteriori) ocorre quando a fiscalização da validade
incide sobre a norma pronta e acabada, já inserida no ordenamento jurídico. É o caso do
controle judicial no Brasil. Excepcionalmente, poderá ser feito pelo Legislativo, Executivo e
Tribunais de Contas.

a) Todas as proposições são verdadeiras.


b) Todas as proposições são falsas.
c) Apenas uma das proposições é verdadeira.
d) Apenas uma das proposições é falsa.

10. (Analista – TRT/20ª – 2011 –FCC) O controle difuso de constitucionalidade é verificado


quando:
a) A Câmara dos Deputados desaprova emenda constitucional que altera cláusula pétrea.
b) O legitimado para julgar for apenas a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça.
c) Se reconhece o exercício a todos os membros do Poder Judiciário.
d) O Senado Federal desaprova projeto de lei tendente a revogar cláusula pétrea.
e) O chefe do Poder Executivo veta lei que viola as disposições constitucionais.

11. (Analista – TRE/SP – 2012 – FCC) De acordo com o texto da Constituição da República
e com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, em matéria de controle de
constitucionalidade é correto afirmar:
a) Viola a cláusula de reserva de plenário a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não
declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua
incidência, no todo ou em parte.
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b) A cláusula de reserva de plenário não se aplica aos processos de competência da justiça do
Trabalho e da Justiça Eleitoral.
c) Aos magistrados dos juizados especiais é vedado o exercício do controle de constitucionalidade
de leis e atos normativos.
d) As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de
inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade, produzem eficácia contra
todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário, mas não vinculam a
atuação da administração pública.
e) Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar as ações declaratórias de constitucionalidade de lei
ou ato normativo federal ou estadual.

12. (Procurador do Município/São José dos Campos – SP – 2012 – VUNESP) Sobre o


controle de constitucionalidade preventivo, é correto afirmar que:
a) Tem sua origem no direito norte-americano e, no Brasil, é exercido pelos três poderes da
República.
b) Tem sua origem no direito francês e, no Brasil, esse controle é feito pela Arguição de Preceito
Fundamental.
c) Pode ser exercido pelo STF, no sistema difuso, visando ao cumprimento de regras do processo
legislativo.
d) Tem sua aplicação no direito brasileiro e é exercido por meio da ação declaratória de
constitucionalidade.
e) Não é admitido no direito brasileiro.

13. (Procurador do Estado/PA – 2011) Sobre o caso Marbury v. Madison (1803), assinale a
alternativa CORRETA:
a) Trata-se de um marco do controle ocidental, porque a Suprema Corte dos Estados Unidos
proferiu, pela primeira vez, uma decisão que condenou o então Presidente George Washington, com
fundamento na Constituição de 1787.
b) Trata-se de um marco do constitucionalismo ocidental, porque a Suprema Corte criou o modelo
jurisdicional de controle de constitucionalidade concentrado e abstrato, assim como um Tribunal
Constitucional, inspirado na Teoria Pura do Direito de Hans Kelsen, para decidir sobre a validade dos
atos emanados pelos Poderes Executivo e Legislativo.
c) Trata-se de um marco do constitucionalismo ocidental, porque a Suprema Corte criou o modelo
jurisdicional de controle de constitucionalidade difuso e concreto, assim como um Tribunal
Constitucional, inspirado no pensamento de Hans Kelsen, para decidir sobre a validade de atos
emanados pelos Poderes Executivo e Legislativo.
d) Trata-se de um marco do constitucionalismo ocidental, porque a Suprema Corte assentou que a
imunidade do Executivo não era um valor absoluto e que, nas circunstâncias, deveria ser ponderada
com a necessidade de produção de prova em um processo penal em curso. Determinou, assim, que
o Presidente John Adams entregasse ao Judiciário documentos que o incriminavam.
e) Trata-se de um marco do constitucionalismo ocidental, porque a Suprema Corte, em que pese não
ter decidido o mérito, afirmou, em seus dicta, o princípio da supremacia da Constituição, assim como
a autoridade do Poder Judiciário para zelar por ela, inclusive invalidando os atos emanados dos
Poderes Executivo e Legislativo que a contrariem.

14. (Procurador do Estado/MT – FCC – 2011) Ao julgar ações diretas de


inconstitucionalidade tendo por objeto dispositivos de lei definidora de critérios para o rateio
dos Fundos de Participação dos Estados e do Distrito Federal, o Supremo Tribunal Federal
(STF) declarou a inconstitucionalidade, sem pronúncia de nulidade, dos dispositivos

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atacados, assegurada sua aplicação até 31 de dezembro de 2012 (ADI 875, ADI 1.987 e ADI
2.727, Rel. Min. Gilmar Mendes, Plenário, publicação DJE de 30-4-2010). No caso em tela,
a) A decisão é nula, uma vez que o vício de inconstitucionalidade pressupõe a nulidade do ato,
devendo a declaração de inconstitucionalidade produzir efeitos retroativos e eficácia contra todos.
b) A decisão é nula, uma vez que somente se admite a possibilidade de restrição do alcance
subjetivo da declaração de inconstitucionalidade em sede de controle concentrado.
c) A decisão somente produzirá efeitos se vier a ser editada Resolução do Senado Federal
suspendendo a eficácia dos dispositivos legais declarados inconstitucionais pelo STF.
d) As ações foram julgadas parcialmente procedentes, uma vez que não foi pronunciada a nulidade
dos dispositivos legais tidos por inconstitucionais.
e) O STF procedeu à modulação dos efeitos temporais da declaração de inconstitucionalidade,
consoante faculdade prevista expressamente em lei.

15. (Procurador do Estado/AC – FMP - 2012) A teor do disposto no art. 97 da CRFB/88,


pode-se dizer que a cláusula de reserva de plenário está fundada na presunção de
constitucionalidade das leis e, assim, a decisão de órgão fracionário de tribunal que afasta a
incidência da lei ou ato normativo:
a) Viola a referida cláusula, acaso declare expressamente a inconstitucionalidade da lei ou ato
normativo.
b) Não viola a cláusula de reserva de plenário.
c) Viola a cláusula de reserva de plenário, mesmo que não declare expressamente a
inconstitucionalidade da lei ou ato normativo.
d) Esta cláusula não admite que monocraticamente se rejeite a arguição de invalidade dos atos
normativos.

16. (Magistratura do Trabalho – 2ª Região – 2012) Quanto ao controle de


constitucionalidade das leis é CORRETO afirmar que:
a) Há quanto ao órgão de controle político, um controle jurisdicional, um controle legislativo e um
controle administrativo.
b) O veto oposto pelo Executivo a projeto de lei, com fundamento em inconstitucionalidade da
proposta legislativa, configura típico exemplo de controle de constitucionalidade misto.
c) O veto parcial somente abrangerá texto parcial de artigo, de parágrafo, de inciso ou alínea.
d) O sistema brasileiro admite o controle judicial preventivo, nos casos de mandado de segurança
impetrado por parlamentar com objetivo de impedir a tramitação de projeto de emenda constitucional
lesiva às cláusulas pétreas
e) Há controle de constitucionalidade político quando a atividade do controle é exercida pelo órgão
jurisdicional.

17. (OAB/Exame Unificado – 2012.3.A - Adaptada) João ingressa com ação individual
buscando a repetição de indébito tributário, tendo como causa de pedir a
inconstitucionalidade da Lei Federal “X”, que criou o tributo.
Sobre a demanda, assinale a alternativa correta.
a) João não possui legitimidade para ingressar com a demanda, questionando a constitucionalidade
da Lei Federal “X”, atribuída exclusivamente às pessoas e entidades previstas no art. 103 da
Constituição.
b) Caso a questão seja levada ao Supremo Tribunal Federal, em sede de recurso extraordinário, e
este declarar a inconstitucionalidade da Lei Federal “X” pela maioria absoluta dos seus membros, a
decisão terá eficácia contra todos e efeitos vinculantes.

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c) O órgão colegiado, em sede de apelação, não pode declarar a inconstitucionalidade da norma,
devendo submeter a questão ao Pleno do Tribunal ou ao órgão especial (quando houver), salvo se já
houver prévio pronunciamento deste ou do plenário do STF sobre a inconstitucionalidade.
d) O juiz de primeiro grau não detém competência para a declaração de inconstitucionalidade de lei
ou ato normativo, mas somente o Tribunal de segundo grau e desde que haja prévio pronunciamento
do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão.
e) João possui legitimidade para ajuizar Ação Direta de Inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
tributário municipal.

18. (OAB/Exame Unificado – 2008.1) No controle difuso da constitucionalidade,


a) Somente os tribunais poderão declarar a inconstitucionalidade das leis e atos normativos, pelo
voto da maioria dos seus membros.
b) A declaração de inconstitucionalidade nunca produzirá efeitos erga omnes.
c) As decisões proferidas em única ou última instância estarão sujeitas a recurso extraordinário,
quando declararem a inconstitucionalidade de lei federal.
d) O processo deverá ser suspenso, se houver ação direta de inconstitucionalidade contra a mesma
lei ou ato normativo pendente de julgamento no STF.

19. (FGV – 2011) A empresa XYZ Ltda. ajuizou ação de mandado de segurança a fim de
que não fosse obrigada a recolher determinado imposto federal alegando a
inconstitucionalidade do referido tributo. O juiz proferiu sentença concedendo a ordem
pleiteada, declarando para tanto a inconstitucionalidade da lei. Indignada, a União federal
interpôs recurso ao tribunal, que manteve a decisão pelos mesmos fundamentos. Por fim, a
União federal interpôs recurso ao STF, que também manteve a decisão, reafirmando a
inconstitucionalidade da lei tributária. Diante desse caso, é correto afirmar que a declaração
de inconstitucionalidade:
a) Vale apenas para a empresa XYZ Ltda.
b) Vale para as empresas que atuam no mesmo ramo.
c) Vale para todos os contribuintes.
d) Só terá validade após a suspensão pelo Congresso Nacional.
e) Só terá validade após a suspensão pela Câmara dos Deputados.

20. (OAB/113º - Adaptada) Quando se diz caber todos os componentes do Poder Judiciário
o exercício do controle da compatibilidade vertical das normas da ordenação jurídica de um
país, está se falando em:
a) Controle constitucional difuso, por via de ação;
b) Jurisdição constitucional concentrada, por via de exceção;
c) Jurisdição constitucional difusa, por via de exceção;
d) Controle constitucional concentrado, por via de ação.
e) Inconstitucionalidade consequente de preceitos não impugnados.

21. (PROC/MP/MG/2007) Considere as seguintes ações:

I. Ação de competência do Supremo Tribunal Federal destinada a obter a decretação de


inconstitucionalidade, em tese, de lei federal ou estadual, sem outro objetivo, senão o de
expurgar da ordem jurídica a incompatibilidade vertical. Visa exclusivamente, a defesa do
Princípio da Supremacia Constitucional.
II. Ação, que pode ser federal, por proposta exclusiva do Procurador-Geral da República, e de
competência do Supremo Tribunal Federal, destinada a promover a intervenção federal em
Estado da federação.

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III. Ação cujo pressuposto é a controvérsia a respeito da constitucionalidade da lei, tendo
como finalidade imediata a rápida solução dessas pendências, e como objetivo a verificação
da constitucionalidade de um ato normativo federal impugnado em processos concretos.
Essas situações dizem respeito, respectivamente, às ações:
a) Direta de inconstitucionalidade genérica, direta de inconstitucionalidade interventiva e direta de
inconstitucionalidade específica.
b) Direta de inconstitucionalidade não-interventiva, direta de inconstitucionalidade específica e direta
de inconstitucionalidade genérica.
c) Declaratória de constitucionalidade, direta de inconstitucionalidade interventiva e direta de
inconstitucionalidade genérica.
d) Declaratória de constitucionalidade, direta de inconstitucionalidade genérica e direta de
inconstitucionalidade não-interventiva.
e) Direta de inconstitucionalidade genérica, direta de inconstitucionalidade interventiva, e declaratória
de constitucionalidade.

22. (OAB/104º - Adaptada) Qualquer que tenha sido o órgão prolator, a decisão no controle
de constitucionalidade incidental (difuso) só alcança as partes do processo (eficácia inter
partes), não dispondo de efeito vinculante e, em regra, produzindo efeitos retroativos (ex tunc
– fulminando, desde o nascimento, a relação jurídica fundada na lei inconstitucional).
Contudo, se a decisão for proferida pelo STF, há a possibilidade de ampliação dos efeitos da
declaração incidental de inconstitucionalidade, seja mediante a aprovação de uma súmula
vinculante, seja por meio da:
a) Competência dada ao Senado Federal para suspender a execução de lei declarada
inconstitucional pelo STF;
b) Competência dada ao Presidente da Câmara dos Deputados para suspender a execução de lei
declarada inconstitucional pelo STF;
c) Competência dada ao Conselho da República para suspender a execução de lei declarada
inconstitucional pelo STF;
d) Competência dada ao Presidente da República para suspender a execução de lei declarada
inconstitucional pelo STF.
e) Competência dada à Câmara dos Deputados para revogar (ab initio) a lei declarada
inconstitucional pelo STF;

23. (OAB/104º) Um dos grupos ou pessoas abaixo nomeados certamente não é legitimado
para intentar ação de inconstitucionalidade:
a) o Presidente da República;
b) a Mesa da Assembleia Legislativa;
c) o partido político, desde que possua representação no Congresso Nacional;
d) entidade de classe de âmbito municipal ou estadual.
e) o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

24. (OAB/113º - Adaptada) O Presidente da República expede Decreto com o fim de


regulamentar determinada lei federal. No entanto, o Decreto acaba por criar determinada
obrigação não prevista na lei regulamentada. Em tal hipótese, o Congresso Nacional:
a) Poderia revogar todo o Decreto, por meio de Resolução;
b) Poderia revogar a parte do Decreto que criou a obrigação não prevista na lei, por meio de
Resolução;
c) Poderia sustar a parte do Decreto que criou a obrigação não prevista na lei, por meio de Decreto
Legislativo;
d) Poderia sustar a parte do Decreto que criou a obrigação não prevista na lei, por meio de
Resolução;

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e) Nada poderia fazer em relação ao Decreto, em respeito ao princípio da separação de poderes.

25. (MP/SP/2006) Relativamente à Cláusula de Reserva de Plenário, assinale a alternativa


correta.
a) Toda demanda que suscite questão constitucional deve ser apreciada, originalmente, pelo
Supremo Tribunal Federal, em sessão plenária, sob pena de nulidade de julgamento.
b) Toda demanda que suscite questão constitucional deve ser apreciada, originalmente, pelo
Supremo Tribunal Federal, que, somente pelo voto de 2/3 (dois terços) de seus membros poderá
declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.
c) Compete ao Supremo Tribunal Federal, privativamente, tanto em suas ações originárias, quanto no
exercício de sua competência recursal, declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo pelo
voto da maioria de seus ministros.
d) Somente pelo voto de 2/3 de seus membros poderão os Tribunais declarar a inconstitucionalidade
de lei ou ato normativo, sob pena de nulidade do julgamento.
e) Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão
especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder
Público.

26. (OAB/112º - Adaptada) A declaração de inconstitucionalidade de ato normativo que


revoga outro ato normativo tem como consequência lógica:
a) o restabelecimento do ato normativo anterior;
b) a repristinação do ato normativo anterior;
c) a perda da eficácia de ambos os atos;
d) a impossibilidade de restabelecer o ato normativo anterior.
e) a modulação dos efeitos da decisão.

27. Assinale dentre as alternativas abaixo aquela que contenha o conceito de


inconstitucionalidade por arrastamento:
a) Trata-se de impetração de Mandado de Segurança, por parlamentar, perante o STF, frente à
possibilidade de aprovação de projeto de lei flagrantemente inconstitucional.
b) Opera-se quando a afronta à Constituição resulta de uma omissão do legislador, em face de um
preceito constitucional que determine que seja elaborada norma regulamentando suas disposições.
c) Situação em que a inconstitucionalidade de um dispositivo de lei é estendida a outro dispositivo
(ou outros), em razão da existência de uma correlação, conexão ou dependência entre eles. Trata-se
de exceção à regra de adstrição ao pedido, pelo STF.
d) Dá-se diante de uma controvérsia concreta, submetida à apreciação do Poder Judiciário (qualquer
juízo ou tribunal), em que uma das partes requer o reconhecimento da inconstitucionalidade de uma
lei, com o fim de afastar a sua aplicação ao caso concreto de seu interesse.

QUESTÕES DISCURSIVAS

28. Defina inconstitucionalidade por ação e por omissão.


R.:

29. Como podemos classificar o controle de constitucionalidade quanto ao momento de


seu exercício?
R.:
8
30. Cite e defina as vias de exercício do controle de constitucionalidade.
R.:

31. Defina inconstitucionalidade formal e material.


R.:

32. Conceitue a Reserva de Plenário. Qual o seu fundamento constitucional?

R.:

33. Conceitue a Modulação dos Efeitos da Decisão. Ela se encontra restrita ao controle
concentrado?
R.:

34. Quais são os efeitos da decisão de mérito (sobre a inconstitucionalidade de uma


norma) no controle difuso?
R.:

35. Na interposição de um Recurso Extraordinário (RE), o recorrente deve demonstrar a


presença da repercussão geral das questões constitucionalmente discutidas (art. 102, § 3º),
para o conhecimento do mencionado RE. Neste sentido, conceitue a repercussão geral,
apresentando a sua natureza jurídica.

R.:

36. Conceitue inconstitucionalidade por arrastamento. Por que a doutrina a classifica


como exceção à regra de adstrição do magistrado ao pedido? Qual a relação entre a
inconstitucionalidade por arrastamento e os limites objetivos da coisa julgada?
R.:

9
37. Quais são os legitimados universais e especiais das ações do controle de
constitucionalidade concentrado?

R.:

BONS ESTUDOS A TODOS!

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