Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
QUESTÕES OBJETIVAS
1
b) As Convenções Internacionais de Direitos Humanos, que no seu procedimento de internalização
ao ordenamento jurídico brasileiro, observarem o quórum previsto para as emendas constitucionais,
não estarão sujeitas ao controle de constitucionalidade.
c) As Convenções Internacionais de Direitos Humanos aprovadas em dois turnos, em cada Casa do
Congresso Nacional, por três quintos dos respectivos membros, serão consideradas parâmetros do
controle de constitucionalidade, mas estarão submetidas ao próprio controle de constitucionalidade.
d) Os Tratados Internacionais de Direitos Humanos, internalizados ao ordenamento jurídico pátrio,
anteriormente à vigência da EC 45/2004, terão o status constitucional de emenda, mas estarão
sujeitos ao controle de constitucionalidade.
e) Para que os Tratados Internacionais de Direitos Humanos adquiram o status constitucional de
emenda à Constituição, deverão ser aprovados em dois turnos, em cada Casa do Congresso
Nacional, por dois quintos dos respectivos membros.
2
8. Acerca do Incidente de controle de constitucionalidade, assinale a opção INCORRETA:
a) A consequência da cláusula de reserva de plenário é a previsão pela Legislação Processual Civil
do incidente de arguição de inconstitucionalidade.
b) Um Tribunal é composto por órgãos fracionários (câmaras, turmas etc.). Se em qualquer um
deles for arguida a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo de forma incidental, o relator ouvirá o
MP e as partes e submeterá a questão aos demais membros do órgão julgador.
c) Na eventualidade de os componentes do órgão fracionário entenderem que a norma é
constitucional, rejeitarão a arguição e o julgamento prosseguirá normalmente. Neste caso, mesmo
que haja a declaração de constitucionalidade será necessária a reserva de plenário.
d) Se os componentes do órgão fracionário entenderem que a lei ou ato normativo é
inconstitucional, devem submeter a questão ao Plenário ou ao Órgão Especial, o qual obedecerá a
Reserva de Plenário, salvo se já houver pronunciamento do Plenário, Órgão Especial ou do STF
sobre o tema.
11. (Analista – TRE/SP – 2012 – FCC) De acordo com o texto da Constituição da República
e com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, em matéria de controle de
constitucionalidade é correto afirmar:
a) Viola a cláusula de reserva de plenário a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não
declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua
incidência, no todo ou em parte.
3
b) A cláusula de reserva de plenário não se aplica aos processos de competência da justiça do
Trabalho e da Justiça Eleitoral.
c) Aos magistrados dos juizados especiais é vedado o exercício do controle de constitucionalidade
de leis e atos normativos.
d) As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de
inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade, produzem eficácia contra
todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário, mas não vinculam a
atuação da administração pública.
e) Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar as ações declaratórias de constitucionalidade de lei
ou ato normativo federal ou estadual.
13. (Procurador do Estado/PA – 2011) Sobre o caso Marbury v. Madison (1803), assinale a
alternativa CORRETA:
a) Trata-se de um marco do controle ocidental, porque a Suprema Corte dos Estados Unidos
proferiu, pela primeira vez, uma decisão que condenou o então Presidente George Washington, com
fundamento na Constituição de 1787.
b) Trata-se de um marco do constitucionalismo ocidental, porque a Suprema Corte criou o modelo
jurisdicional de controle de constitucionalidade concentrado e abstrato, assim como um Tribunal
Constitucional, inspirado na Teoria Pura do Direito de Hans Kelsen, para decidir sobre a validade dos
atos emanados pelos Poderes Executivo e Legislativo.
c) Trata-se de um marco do constitucionalismo ocidental, porque a Suprema Corte criou o modelo
jurisdicional de controle de constitucionalidade difuso e concreto, assim como um Tribunal
Constitucional, inspirado no pensamento de Hans Kelsen, para decidir sobre a validade de atos
emanados pelos Poderes Executivo e Legislativo.
d) Trata-se de um marco do constitucionalismo ocidental, porque a Suprema Corte assentou que a
imunidade do Executivo não era um valor absoluto e que, nas circunstâncias, deveria ser ponderada
com a necessidade de produção de prova em um processo penal em curso. Determinou, assim, que
o Presidente John Adams entregasse ao Judiciário documentos que o incriminavam.
e) Trata-se de um marco do constitucionalismo ocidental, porque a Suprema Corte, em que pese não
ter decidido o mérito, afirmou, em seus dicta, o princípio da supremacia da Constituição, assim como
a autoridade do Poder Judiciário para zelar por ela, inclusive invalidando os atos emanados dos
Poderes Executivo e Legislativo que a contrariem.
4
atacados, assegurada sua aplicação até 31 de dezembro de 2012 (ADI 875, ADI 1.987 e ADI
2.727, Rel. Min. Gilmar Mendes, Plenário, publicação DJE de 30-4-2010). No caso em tela,
a) A decisão é nula, uma vez que o vício de inconstitucionalidade pressupõe a nulidade do ato,
devendo a declaração de inconstitucionalidade produzir efeitos retroativos e eficácia contra todos.
b) A decisão é nula, uma vez que somente se admite a possibilidade de restrição do alcance
subjetivo da declaração de inconstitucionalidade em sede de controle concentrado.
c) A decisão somente produzirá efeitos se vier a ser editada Resolução do Senado Federal
suspendendo a eficácia dos dispositivos legais declarados inconstitucionais pelo STF.
d) As ações foram julgadas parcialmente procedentes, uma vez que não foi pronunciada a nulidade
dos dispositivos legais tidos por inconstitucionais.
e) O STF procedeu à modulação dos efeitos temporais da declaração de inconstitucionalidade,
consoante faculdade prevista expressamente em lei.
17. (OAB/Exame Unificado – 2012.3.A - Adaptada) João ingressa com ação individual
buscando a repetição de indébito tributário, tendo como causa de pedir a
inconstitucionalidade da Lei Federal “X”, que criou o tributo.
Sobre a demanda, assinale a alternativa correta.
a) João não possui legitimidade para ingressar com a demanda, questionando a constitucionalidade
da Lei Federal “X”, atribuída exclusivamente às pessoas e entidades previstas no art. 103 da
Constituição.
b) Caso a questão seja levada ao Supremo Tribunal Federal, em sede de recurso extraordinário, e
este declarar a inconstitucionalidade da Lei Federal “X” pela maioria absoluta dos seus membros, a
decisão terá eficácia contra todos e efeitos vinculantes.
5
c) O órgão colegiado, em sede de apelação, não pode declarar a inconstitucionalidade da norma,
devendo submeter a questão ao Pleno do Tribunal ou ao órgão especial (quando houver), salvo se já
houver prévio pronunciamento deste ou do plenário do STF sobre a inconstitucionalidade.
d) O juiz de primeiro grau não detém competência para a declaração de inconstitucionalidade de lei
ou ato normativo, mas somente o Tribunal de segundo grau e desde que haja prévio pronunciamento
do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão.
e) João possui legitimidade para ajuizar Ação Direta de Inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
tributário municipal.
19. (FGV – 2011) A empresa XYZ Ltda. ajuizou ação de mandado de segurança a fim de
que não fosse obrigada a recolher determinado imposto federal alegando a
inconstitucionalidade do referido tributo. O juiz proferiu sentença concedendo a ordem
pleiteada, declarando para tanto a inconstitucionalidade da lei. Indignada, a União federal
interpôs recurso ao tribunal, que manteve a decisão pelos mesmos fundamentos. Por fim, a
União federal interpôs recurso ao STF, que também manteve a decisão, reafirmando a
inconstitucionalidade da lei tributária. Diante desse caso, é correto afirmar que a declaração
de inconstitucionalidade:
a) Vale apenas para a empresa XYZ Ltda.
b) Vale para as empresas que atuam no mesmo ramo.
c) Vale para todos os contribuintes.
d) Só terá validade após a suspensão pelo Congresso Nacional.
e) Só terá validade após a suspensão pela Câmara dos Deputados.
20. (OAB/113º - Adaptada) Quando se diz caber todos os componentes do Poder Judiciário
o exercício do controle da compatibilidade vertical das normas da ordenação jurídica de um
país, está se falando em:
a) Controle constitucional difuso, por via de ação;
b) Jurisdição constitucional concentrada, por via de exceção;
c) Jurisdição constitucional difusa, por via de exceção;
d) Controle constitucional concentrado, por via de ação.
e) Inconstitucionalidade consequente de preceitos não impugnados.
6
III. Ação cujo pressuposto é a controvérsia a respeito da constitucionalidade da lei, tendo
como finalidade imediata a rápida solução dessas pendências, e como objetivo a verificação
da constitucionalidade de um ato normativo federal impugnado em processos concretos.
Essas situações dizem respeito, respectivamente, às ações:
a) Direta de inconstitucionalidade genérica, direta de inconstitucionalidade interventiva e direta de
inconstitucionalidade específica.
b) Direta de inconstitucionalidade não-interventiva, direta de inconstitucionalidade específica e direta
de inconstitucionalidade genérica.
c) Declaratória de constitucionalidade, direta de inconstitucionalidade interventiva e direta de
inconstitucionalidade genérica.
d) Declaratória de constitucionalidade, direta de inconstitucionalidade genérica e direta de
inconstitucionalidade não-interventiva.
e) Direta de inconstitucionalidade genérica, direta de inconstitucionalidade interventiva, e declaratória
de constitucionalidade.
22. (OAB/104º - Adaptada) Qualquer que tenha sido o órgão prolator, a decisão no controle
de constitucionalidade incidental (difuso) só alcança as partes do processo (eficácia inter
partes), não dispondo de efeito vinculante e, em regra, produzindo efeitos retroativos (ex tunc
– fulminando, desde o nascimento, a relação jurídica fundada na lei inconstitucional).
Contudo, se a decisão for proferida pelo STF, há a possibilidade de ampliação dos efeitos da
declaração incidental de inconstitucionalidade, seja mediante a aprovação de uma súmula
vinculante, seja por meio da:
a) Competência dada ao Senado Federal para suspender a execução de lei declarada
inconstitucional pelo STF;
b) Competência dada ao Presidente da Câmara dos Deputados para suspender a execução de lei
declarada inconstitucional pelo STF;
c) Competência dada ao Conselho da República para suspender a execução de lei declarada
inconstitucional pelo STF;
d) Competência dada ao Presidente da República para suspender a execução de lei declarada
inconstitucional pelo STF.
e) Competência dada à Câmara dos Deputados para revogar (ab initio) a lei declarada
inconstitucional pelo STF;
23. (OAB/104º) Um dos grupos ou pessoas abaixo nomeados certamente não é legitimado
para intentar ação de inconstitucionalidade:
a) o Presidente da República;
b) a Mesa da Assembleia Legislativa;
c) o partido político, desde que possua representação no Congresso Nacional;
d) entidade de classe de âmbito municipal ou estadual.
e) o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
7
e) Nada poderia fazer em relação ao Decreto, em respeito ao princípio da separação de poderes.
QUESTÕES DISCURSIVAS
R.:
33. Conceitue a Modulação dos Efeitos da Decisão. Ela se encontra restrita ao controle
concentrado?
R.:
R.:
9
37. Quais são os legitimados universais e especiais das ações do controle de
constitucionalidade concentrado?
R.:
10