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AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – BRASÍLIA-DF.

R
IO
J UN
VA
A SIL
:34 D
:49 HO
ANILDO FÁBIO DE ARAUJO, brasileiro, divorciado, advogado,
09 EL
residente e domiciliado no Distrito Federal, recebendo correspondências e
intimações na AC W3 NORTE Quadra 508, Caixa Postal 6228, Asa Norte, Brasília-
1 - CO
DF, CEP 70.740-971, portador do CPF nº 666.000.736-91 e do Título Eleitoral nº
0876 4527 0213 (documento anexo), vem, respeitosamente, perante o Supremo
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Tribunal Federal, com base na Constituição Federal de 1988 (art. 5º, inciso LXXIII,
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art. 102, inciso I, alínea “n”; e princípios da CIDADANIA, do ACESSO À JUSTIÇA, do


DEVIDO PROCESSO LEGAL, da LEGALIDADE e da MORALIDADE
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ADMINISTRATIVA), na Lei Federal nº 4.717/1965 (Lei da Ação Popular) e no Código


de Processo Civil, propor AÇÃO POPULAR contra o Ministro LUIZ FUX, que exerce
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suas atribuições no Supremo Tribunal Federal; contra RODRIGO JANOT


MONTEIRO DE BARROS, Procurador-Geral da República que apresentou parecer
Em 818

nas Ações Originárias em trâmite no Supremo Tribunal Federal; contra TODOS OS


JUÍZES/MAGISTRADOS DO BRASIL (MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL
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FEDERAL, MINISTROS DOS TRIBUNAIS SUPERIORES – TRIBUNAL SUPERIOR


DO TRABALHO, TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, SUPERIOR TRIBUNAL DE
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JUSTIÇA, SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR -, DESEMBARGADORES DOS


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TRIBUNAIS DE JUSTIÇA DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL,


DESEMBARGADORES DOS TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO, DOS
r: 7

TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS, DOS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS,


JUÍZES FEDERAIS, JUÍZES DO TRABALHO, JUÍZES MILITARES, JUÍZES DE
po

DIREITO ESTADUAIS E JUÍZES DE DIREITO DO DISTRITO FEDERAL E


TERRITÓRIOS, contra TODOS OS PROCURADORES DA REPÚBLICA DO
so

BRASIL (PROCURADORES REGIONAIS, SUB-PROCURADORES GERAIS DA


s

REPUBLICA E PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, contra TODOS OS


pre

PROMOTORES DE JUSTIÇA E PROCURADORES DE JUSTIÇA DOS ESTADOS


E DO DISTRITO FEDERAL, contra os CONSELHEIROS DE TRIBUNAIS DE
Im

CONTAS DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DO


MUNICÍPIOS, contra os TODOS OS MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO
PERANTE OS TRIBUNAIS DE CONTAS DA UNIÃO E DOS ESTADOS E DO
DISTRITO FEDERAL, contra os TODOS OS CONSELHEIROS DO CONSELHO
NACIONAL DE JUSTIÇA E DO CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO
PÚBLICO, contra os TODOS OS DEPUTADOS FEDERAIS, DEPUTADOS
ESTADUAIS E DEPUTADOS DISTRITAIS, contra os TODOS OS SENADORES DA

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REPÚBLICA, contra os TODOS OS DEFENSORES PÚBLICOS DA UNIÃO e DOS

IO
ESTADOS, inclusive os APOSENTADOS OU PENSIONISTAS desses cargos, que

UN
recebem ou receberam AUXÍLIO-MORADIA nos últimos 5 (cinco) anos, pelos fatos e
fundamentos de Direito que a seguir expõe:

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DA DISTRIBUIÇÃO:

A SIL
Em face do impedimento do Ministro Luiz Fux, réu na presente

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Ação Popular, e da suspeição dele e dos Ministros JOSÉ CELSO DE MELLO

:49 HO
FILHO, JOSÉ ANTÔNIO DIAS TOFFOLI, CARMEN LUCIA ROCHA, ENRIQUE
09 EL
RICARDO LEWANDOWSKI, ROSA MARIA WEBER, TEORI ALBINO ZAVASCKI e
1 - CO
LUIS ROBERTO BARROSO, decorrente do pedido de IMPEACHMENT protocolado
pelo Autor Popular no Senado Federal (documento anexo), requer a distribuição a
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um dos Ministros que não seja impedido ou suspeito, sob pena de NULIDADE.
1/2 UR
7/1 LA

DA AÇÃO POPULAR:
:2 6-
Em 818

O art. 5º, inciso LXXIII, da Constituição Federal de 1988


consagra a Ação Popular, para defesa do patrimônio público contra a
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ilegalidade, lesividade e imoralidade administrativa.


07
04

A Lei Federal nº 4.717/1965 dispõe sobre a Ação Popular.


r: 7
po

DA COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO STF:


so
s

O art. 102, inciso I, alínea “n”, da Constituição Federal de 1988


pre

dispõe sobre a competência originária do Supremo Tribunal Federal para as ações


de interesse direto ou indireto de todos os membros da magistratura.
Im
DOS FATOS:

R
IO
O Ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, proferiu

UN
decisões judiciais estendendo a todos os juízes federais, juízes do Trabalho, Juízes
Militares, etc. o pagamento imediato de AUXÍLIO-MORADIA, contrariando a

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Constituição Federal de 1988 (que consagra o pagamento de SUBSÍDIO aos

VA
membros do Poder Judiciário, do Poder Legislativo, aos membros do Ministério
Público, etc.).

A SIL
A alteração do sistema de pagamento (remuneração) para

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SUBSÍDIOS ocorreu durante a vigência da Constituição Federal de 1988, sendo

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incompatível com o pagamento de SUBSÍDIO o pagamento de AUXÍLIO-MORADIA.

09 EL
Os valores estabelecidos como SUBSÍDIOS para os
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magistrados, membros do Ministério Público, deputados, senadores, etc., são


ELEVADOS (subsídio em torno de R$30.000,00 reais, COM PEQUENA REDUÇÃO
02 O

ENTRE ELES), sendo desnecessário e TOTALMENTE IMORAL o pagamento de


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AUXÍLIO-MORADIA, em valores também elevados (mais de R$4.300,00 = em torno


de 05 salários mínimos, valor muito superior a renda média da população brasileira:
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aposentados do INSS, professores, policiais militares, bombeiros, etc.).


:2 6-

O pagamento de AUXÍLIO-MORADIA para quem tem ALTOS


Em 818

SALÁRIOS, para quem IMÓVEIS residenciais, para quem tem até imóveis alugados,
para quem nem exerce mais os cargos públicos, para quem tem rendimentos mais
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do que suficientes para pagamento de tal despesa pessoal, com toda franqueza e
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consideração, é TOTALMENTE IMORAL, violando o princípio da moralidade (art.


37, caput, da Constituição Federal de 1988).
04
r: 7

DA VIOLAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL:


po
so

Além dos dispositivos constitucionais já citados, o pagamento de


s

AUXÍLIO-MORADIA a quem já recebe ALTOS SALÁRIOS, enseja em violação dos


pre

objetivos fundamentais da República, de construção de uma sociedade justa,


solidária, com REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS (art. 3º, incisos I e III,
Im

da Constituição Federal de 1988).


Os atos impugnados nessa Ação Popular também violam o art.
37, incisos X a XIV, da Constituição Federal de 1988:

R
IO
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios

UN
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte:

J
......................................................................................................................

VA
X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do

SIL
art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a
iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma
data e sem distinção de índices; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19,

A
de 1998) (Regulamento)

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:49 HO
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos
públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos
09 EL
detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos,
pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não,
1 - CO
incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão
exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal,
aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no
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Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o


1/2 UR

subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o


subsidio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e
vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do
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Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos
membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;
:2 6-

(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)


Em 818

XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não


poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;
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XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies


remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;
07

(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


04

XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão


r: 7

computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;


(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
po

..............................................................................................”
sso

DA ILEGALIDADE:
pre
Im

Os pagamentos de AUXÍLIO-MORADIA PARA TODOS OS


JUÍZES, PARA TODOS OS MAGISTRADOS, PARA TODOS OS MEMBROS DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO, PARA TODOS OS AGENTES POLÍTICOS DO
PODER LEGISLATIVO, PARA TODOS OS DEFENSORES PÚBLICOS, PARA
TODOS OS CONSELHEIROS (DO CNJ, DO CNMP, DOS TRIBUNAIS DE CONTAS
DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DE MUNICÍPIOS), PARA
TODOS OS MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO JUNTO AOS TRIBUNAIS DE

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CONTAS DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DE

IO
MUNICÍPIOS, etc., contraria o princípio da Legalidade (art. 37, caput, da

UN
Constituição Federal de 1988), visto que o pagamento de verbas salariais
necessitam de prévia aprovação do Poder Legislativo e sanção do Poder Executivo.

J
VA
Com todo respeito, o Poder Judiciário não pode substituir o

SIL
Poder Legislativo, nem o Poder Executivo, determinando o pagamento de verbas
salariais que não têm mais amparo na Constituição

A
Federal (após a Emenda Constitucional nº 19/1998).

:34 D
:49 HO
DA LESIVIDADE:
09 EL
1 - CO

Os gastos orçamentários sem previsão orçamentária, sem


observância do sistema do Precatório (art. 100, da Constituição Federal de 1988)
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tem causado GRAVES LESÕES aos cofres públicos, prejudicando a boa gestão
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pública, inclusive os gastos com saúde (medicamentos, manutenção dos


hospitais, etc.), com educação (falta de verbas para merenda escolar, para
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melhoria do salário dos professores, para manutenção e melhoria das escolas,


etc.), para a segurança pública, pois a União e os Estados têm que atender, SEM
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PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA, SEM PREVISÃO NA LEI DE DIRETRIZES


Em 818

ORÇAMENTÁRIAS, SEM OBSERVÂNCIA DOS PRECATÓRIOS, GRANDES


QUANTIAS (JÁ PRESCRITAS) exigidas pelo Poder Judiciário, pelo Poder
Legislativo, pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pelos Tribunais de
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Contas, etc., para pagamento do AUXÍLIO-MORADIA, RESULTANTE DE DECISÃO


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JUDICIAL MONOCRÁTICA (Ministro Luiz Fux).


04
r: 7

São milhões e até BILHÕES de reais destinados ao


pagamento do AUXÍLIO-MORADIA, de forma geral, ampla, sem análise dos
po

casos concretos (existência de moradia funcional na comarca ou na cidade – na


Comarca de Capinópolis-MG, a Casa do Juiz e a Casa da Promotoria de Justiça
so

estão em estado de abandono há vários e vários anos, apesar do Município ter


s

adquirido tais imóveis residenciais como exigência para instalação da Comarca, em


pre

1993; existência de imóvel residencial em nome dos beneficiários ou seus cônjuges


ou dos familiares que residem em conjunto com eles no mesmo local; existência de
Im

pagamento ao cônjuge ou de familiares que residem com os beneficiários;


comprovação do pagamento de aluguel; comprovação da mudança de cidade para
atender ao interesse público, de forma temporária; pagamento a aposentados e
pensionistas; etc.).

R
DA PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA:

IO
UN
Em vários Estados, tem sido feito o pagamento de valores

J
retroativos e já prescritos, ou abrangidos pela decadência, de valores relativos

VA
ao AUXÍLIO-MORADIA, aumentando a lesão aos cofres públicos, visto que o Código

SIL
de Processo Civil (art. 219, § 3º, do CPC/1973 e art. 487, II do Novo CPC)
estabelece que o Juiz pode declarar, de ofício, a prescrição e a decadência.

A
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DA IMORALIDADE:

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09 EL
A população, a sociedade, os servidores públicos (inclusive do
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Poder Judiciário e do Ministério Público) consideram IMORAL o pagamento de
AUXÍLIO-MORADIA para quem tem ALTOS SALÁRIOS, tornando tal pagamento
uma REGALIA, um PENDURICALHO IMORAL e INCONSTITUCIONAL, pois a
02 O

Constituição Federal de 1988 já assegurou o pagamento dos magistrados, dos


1/2 UR

membros do Ministério Público, dos agentes políticos do Poder Legislativo, etc., com
SUBSÍDIOS, com valor atual em torno de R$30.000,00 (trinta mil reais).
7/1 LA
:2 6-

O valor do AUXÍLIO-MORADIA (mais de R$4.300,00 = cerca de


Em 818

5 salários mínimos) também é bem superior aos rendimentos mensais da maioria da


população brasileira (aposentados pelo INSS, professores de escolas do ensino
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fundamental, policiais militares, bombeiros, policiais civis, empregados das


empresas privadas, etc.).
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04
r: 7

Além do AUXÍLIO-MORADIA, muitos (maioria) dos magistrados


e dos membros do Ministério Público dos Estados e do Distrito Federal também
po

recebem o ADICIONAL DA JUSTIÇA ELEITORAL, o que aumenta ainda mais a


IMORALIDADE DO PAGAMENTO DE AUXÍLIO-MORADIA: para quem tem
so

imóvel(is) residencial(is), para quem tem altos rendimentos salariais, para quem
trabalha no mesmo município/comarca em que exerce seu cargo público, para quem
s
pre

tinha prévio conhecimento do local onde iria trabalhar em caso de aprovação em


concurso público, em caso de eleição para mandato eletivo, etc.
Im
DO CARÁTER REMUNERATÓRIO:

Em que pese argumentos contrários, o pagamento de AUXÍLIO-

R
MORADIA de forma GERAL, INDISCRIMINADA, ainda que sob o pálio da isonomia,

IO
de necessidade de aumento salarial, configura REMUNERAÇÃO e não verba

UN
indenizatória (decorrente de um fato específico ou despesa extraordinária, etc.).

J
VA
O caráter remuneratório é evidente, pois o pagamento contínuo

SIL
do AUXÍLIO-MORADIA enseja em incorporação nos rendimentos mensais. Se fosse
uma verba indenizatória, seria paga em única parcela, em um período limitado, etc.

A
:34 D
DA JURISPRUDÊNCIA:

:49 HO
09 EL
Conforme notíciais veiculados na imprensa (documento anexo),
1 - CO
o Supremo Tribunal Federal já considerou INCONSTITUCIONAL o pagamento de
AUXÍLIO-MORADIA a aposentados e pensionistas.
02 O
1/2 UR

Também no âmbito do Conselho Nacional de Justiça existem


7/1 LA

decisões contra o pagamento GERAL, INDISCRIMINADO, do Auxílio-Moradia, em


duplicidade (para cônjuges que exercem cargos públicos dentre os beneficiados com
:2 6-

tal auxílio, etc.), sem necessidade, sem atender os critérios antigos da LOMAN, sem
comprovação fática, etc.
Em 818
86

DA ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO:


07
04

Até antes das decisões judiciais do Ministro Luiz Fux, o


r: 7

Ministério Público (inclusive o Ministério Público do Estado de São Paulo) tinha o


entendimento e a atuação (inclusive em Ação Civil Pública) contra o pagamento
po

GERAL, INDISCRIMINADO do AUXÍLIO-MORADIA aos deputados estaduais, sem a


comprovação do preenchimento dos seus requisitos, considerando uma
so

IMORALIDADE o pagamento de tal benefício a quem possui(ía) residência, a quem


s

possuía residência na Capital do Estado, a quem não comprova(va) o pagamento de


pre

aluguel, etc.
Im

O Ministério Público deve atuar em prol da proteção do


patrimônio público (art. 129, inciso III, da Constituição Federal de 1988).
DA ATUAÇÃO DA ADVOCACIA DA UNIÃO:

R
IO
Conforme notícias veiculadas na imprensa, relativas às ações e

UN
procedimentos que tramitam no Supremo Tribunal Federal, no Conselho Nacional de
Justiça e no Conselho Nacional do Ministério Público, o Advogado-Geral da União

J
manifestou, em diversas vezes e em diversos recursos, sua contrariedade com o

VA
pagamento do AUXÍLIO-MORADIA, um desrespeito à Constituição Federal e aos
princípios constitucionais (legalidade, moralidade, precatório, previsão orçamentária,

SIL
iniciativa de leis, sanção presidencial, etc.).

A
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DO AUTOR POPULAR:

:49 HO
09 EL
O Autor Popular é cidadão brasileiro, no regular exercício dos
seus direitos civis e políticos, sem filiação partidária, advogado, regularmente inscrito
1 - CO

na OAB/DF e com cursos de pós-graduação em Direito, no Brasil e no exterior,


tendo exercido cargos públicos por quase 20 anos (sem recebimento de Auxílio-
02 O

Moradia, sem onerar os cofres públicos).


1/2 UR
7/1 LA

DO PEDIDO:
:2 6-
Em 818

Com base na Constituição Federal de 1988 (art. 1º, inciso II; art.
3º, inciso I e III; art. 5º, inciso LXXIII; art. 37, caput; art. 100; art. 102, inciso I, alínea
“n”; e art. 129, inciso III), nos princípios constitucionais da CIDADANIA, do ACESSO
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À JUSTIÇA, da LEGALIDADE, da MORALIDADE ADMINISTRATIVA, da PREVISÃO


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ORÇAMENTÁRIA e do PRECATÓRIO; e na Lei da Ação Popular (Lei Federal nº


4.717/1965); na PRESCRIÇÃO e DECADÊNCIA, requer:
04
r: 7

a) A CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR, suspendendo o pagamento de AUXÍLIO-


po

MORADIA:
I) aos beneficiados que não usam os imóveis funcionais destinados às suas
so

respectivas moradias, ou seja, onde existe imóvel à disposição para moradia;


s

II) aos beneficiados pelas decisões judiciais proferidas pelo Ministro Luiz Fux e/ou
pre

por parecer do Procurador-Geral da República Rodrigo Janot Mendonça de Barros


e/ou em decorrência de Resolução do Conselho Nacional de Justiça e/ou do
Im

Conselho Nacional do Ministério Público e/ou qualquer ato normativo ou


administrativo interno (sem prévia aprovação do respectivo Poder Legislativo e/ou
sanção do Poder Executivo);
III) a quem é proprietário ou possuidor de imóvel residencial (urbano ou rural), na
mesma comarca, município ou cidade ou região metropolitana do seu respectivo
local de trabalho e/ou reside com cônjuge ou familiar já beneficiado;
IV) a quem já é(era) aposentado ou pensionista dos cargos públicos beneficiados

R
pelo pagamento de AUXÍLIO-MORADIA;

IO
V) a todos os beneficiados que não comprovam o pagamento de aluguel ou despesa

UN
equivalente (diária de hotel ou apart-hotel);

J
b) a CITAÇÃO DOS RÉUS (Ministro Luiz Fux e Procurador-Geral da República Rodrigo

VA
Janot Mendonça de Barros), na forma da lei;

SIL
c) a CITAÇÃO DOS DEMAIS REÚS/BENEFICIÁRIOS por edital, na forma prevista na
Lei da Ação Popular (art. 7º, inciso II, da Lei Federal nº 4.717/1965);

A
:34 D
d) a intimação do Ministério Público (Sub-Procurador-Geral da República, substituto

:49 HO
do Procurador-Geral da República Rodrigo Janot Monteiro de Barros, Réu nesta
Ação);
09 EL
e) a intimação da União, dos Estados, do Distrito Federal e de Municípios (com
1 - CO
Cortes ou Tribunais de Contas), na pessoa dos seus Procuradores-Gerais e
Advogado-Geral, para atuarem ao lado do Autor Popular, em face da GRAVE
LESÃO AOS COFRES PÚBLICOS e da atuação anterior (caso da União, através da
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Advocacia da União);
1/2 UR

f) a intimação das Associações que representam os magistrados (AJUFE –


7/1 LA

Associação dos Juízes Federais; AMB – Associação dos Magistrados do Brasil;


ANAMATRA – Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho; ANAMAGES –
:2 6-

Associação Nacional dos Magistrados Estaduais); os Procuradores da República


Em 818

(ANPR – Associação Nacional dos Procuadores da República), os Promotores de


Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os Defensores Públicos da União e
86

dos Estados; os Conselheiros dos Tribunais de Contas (da União, dos Estados e
do Distrito Federal); os Membros do Ministério Público junto aos Tribunais de
07

Contas (da União, dos Estados e do Distrito Federal); os Senadores da República;


os Deputados Federais; os Deputados Estaduais e os Deputados Distritais; etc;
04
r: 7

g) a expedição de ofício aos Presidentes e ordenadores de despesas dos Tribunais (da


União, dos Estados e do Distrito Federal), dos Tribunais e Conselhos de Contas (da
po

União, dos Estados, do Distrito Federal e de Municípios), do Conselho Nacional de


Justiça, do Conselho Nacional do Ministério Público, ao Procuradores-Gerais do
so

Ministério Público (da União, dos Estados e do Distrito Federal), aos Procuradores-
s

Gerais das Defensoriais Públicas (da União e dos Estado), aos Presidentes do
pre

Senado Federal, da Câmara dos Deputados, das Assembléias Legislativas dos


Estados e da Câmara Legislativa do Distrito Federal, para que informem os valores
Im

pagos ao longo dos últimos 5 (anos), discriminando e comprovando os gastos;


h) a expedição de ofício à Secretaria da Receita Federal, aos Tribunais de Contas (da
União, dos Estados, do Distrito Federal e de Municípios com Corte de Contas) e aos
órgãos de Recursos Humanos dos Tribunais do Poder Judiciário, do Ministério
Público, das Defensorias Públicas, do Poder Legislativo, do Conselho Nacional de

R
Justiça, do Conselho Nacional do Ministério Público, dos Tribunais e Conselhos de

IO
Contas (da União, dos Estados, do Distrito Federal e de Municípios – caso das

UN
Cortes de Contas Municipais), para que forneçam as respectivas Declarações de
Imposto de Renda, dos últimos 5 (cinco) anos, para verificação de posse ou

J
propriedade de imóvel residencial (urbano ou rural) em nome dos Réus, dos

VA
benefeciados com o pagamento de AUXÍLIO-MORADIA, nos últimos 5 (cinco) anos,
bem como dos respectivos comprovantes de pagamento de AUXÍLIO-MORADIA e

SIL
dos comprovantes de aluguel ou de despesas semelhantes (diárias de hotel ou de
apart-hotel);

A
:34 D
i) seja julgado procedente o pedido, declarando a INCONSTITUCIONALIDADE

:49 HO
(NULIDADE EM FACE DA CONSTITUIÇÃO) do pagamento de AUXÍLIO-MORADIA
aos agentes públicos que recebem SUBSÍDIOS, em face dos ALTOS SALÁRIOS e
da nova sistemática de pagamento de salários instituídos pela Emenda
09 EL
Constitucional nº 19/1998 (art. 37, da Constituição Federal de 1988);
1 - CO

j) caso não seja declarada a INCONSTITUCIONALIDADE, que seja declarada a


NULIDADE do pagamento de AUXÍLIO-MORADIA aos agentes públicos que
02 O

recebem SUBSÍDIOS, determinando a RESTITUIÇÃO AOS COFRES PÚBLICOS


1/2 UR

DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DE MUNICÍPIOS, pelo


pagamento GERAL e INDISCRIMINADO DE AUXÍLIO-MORADIA a quem não usa o
7/1 LA

imóvel funcional existente e/ou colocado à sua disposição, a quem é possuidor ou


proprietário de imóvel residencial (urbano ou rural) na mesma comarca, município,
:2 6-

cidade ou região metroopolitana em que exerce o respectivo cargo público ou que


Em 818

tenha cônjuge ou familiar (residindo no mesmo endereço do beneficiário) que


também recebe(u), no mesmo período, AUXÍLIO-MORADIA ou que já era
86

APOSENTADO ou PENSIONISTA de cargo público beneficiado pelo pagamento de


AUXÍLIO-MORADIA, a quem não comprova(ou) o pagamento de aluguel ou despesa
07

semelhante (diárias de hotel ou apart-hotel);


04

k) a condenação dos Réus no ônus da sucumbência, com a fixação dos honorários de


r: 7

sucumbência, na forma do Código de Processo Civil.


po

Provará o alegado por todas os meios de prova em direito


so

admitidas, notadamente documental, testemunhal e pericial.


s
pre
Im

Requer a observância da isenção de Custas, consagrada na


Constituição Federal de 1988 (art. 5º, inciso LXXIII).
Dá à causa o valor de R$10.000.000,00 (Dez bilhões de reais).

Nestes Termos,

R
IO
Pede Deferimento.

UN
J
Brasília-DF, 21 de março de 2016.

VA
SIL
ANILDO FÁBIO DE ARAUJO

A
OAB/DF 21.077

:34 D
:49 HO
09 EL
1 - CO
02 O
1/2 UR
7/1 LA
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Em 818
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r: 7
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so
s
pre
Im

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