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3) Nesse caso, há remessa necessária, uma vez que cabe o reexame das sentenças
de ação popular que sejam desfavoráveis à parte autora, havendo ou não
resolução de mérito. Isso implica dizer que a remessa necessária no MS
independe da resolução de mérito, desde que a sentença seja contrária ao
autor.
8) Não cabe remessa necessária, uma vez que o assistente simples não se sujeita à
coisa julgada material. Sendo o Banco do Brasil, portanto, uma pessoa jurídica
de direito privado, não há necessidade de reexame necessário.
9) Não. Ainda que o Poder Público se submeta à arbitragem (art. 1°, § 1°, da Lei
9.307/1996), por se tratar de um processo convencional e não haver instâncias,
não há de se falar em remessa necessária, uma vez que não há para onde a
sentença ser remetida.
10) Não haverá remessa necessária porque ela depende de apelação. Uma vez
interposta apelação, não há a necessidade de reexame. Por outro lado, caso
não seja interposta a apelação no prazo legal, o juiz ordenará a remessa dos
autos ao tribunal. Se a apelação for parcial, deve haver remessa necessária para
a parte não recorrida.
11) Sim. A apelação deve abranger até mesmo as decisões interlocutórias não
agraváveis. Portanto, aplica-se apelação ou, na falta desta, a remessa
necessária para todas as decisões interlocutórias. Ademais, há um equívoco do
legislador ao usar a terminologia “sentença” no caput do art. 946 do CPC, pois,
a remessa necessária também se aplica às decisões.
12) Nesse caso não cabe remessa necessária, pois o disposto no art. 496, §3°, I,
defende que não se aplica o reexame quando a condenação ou o proveito
econômico obtido na causa for de valor certo e líquido inferior a 1000 (mil)
salários mínimos.
13) Não. Pois, conforme o inc. II, §4°, Art. 496, não se aplica remessa necessária a
acórdão proferido pelo STF ou STJ em julgamento de recursos repetitivos.