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ALIENAÇÃO PARENTAL
Redenção
2016
NATANIELMA MARTINS DA SILVA
ALIENAÇÃO PARENTAL
Redenção
2016
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA........................................................................ 03
2. PROBLEMATIZAÇÃO ........................................................................................... 03
3. HIPÓTESE ............................................................................................................ 04
4. OBJETIVOS ........................................................................................................ 04
4.1 Objetivo Geral ..................................................................................................... 04
4.2 Objetivos Específicos .......................................................................................... 04
5. METODOLOGIA.................................................................................................... 05
6. REFERENCIAL TEORICO (1° capitulo) ............................................................... 07
7. CRONOGRAMA ................................................................................................... 18
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 19
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1. Introdução e justificativa
2- Problematização
meios punitivos ao alienador. Sendo assim, de que maneira vem sendo aplicado pelo poder
judiciário as sanções previstas no artigo 6º da lei nº 12.318/2010?
3- Hipótese
A lei de alienação parental tem como desígnio proteger a integridade mental e física
do menor, mas na pratica nem sempre é o que vem ocorrendo. A pesquisa ostenta a hipótese
negativa, no sentindo de não serem todos os meios punitivos legais adequados a evitar ou a
extinguir as praticas de alienação parental.
4- Objetivos
4.1 Geral
Analisar como vem sendo aplicado às medidas repressivas pelo poder judiciário
referente à lei 12.318/20 especificadamente o artigo 6º. Abordar casos concretos com
jurisprudências, demonstrando de que forma vem sendo aplicada a referida lei a luz do caso
concreto.
4.2 Específicos
5- Metodologia
resolução de um problema. Um dos passos a ser dado nesta pesquisa cientifica é a escolha do
método.
Método é a forma de decorrer durante este caminho, é uma das etapas a ser seguida
durante a pesquisa, modo pelo qual se buscará uma verdade e obter um resultado.
Neste ponto de vista, o método a ser dotado no presente trabalho é o dialético, que
busca uma conclusão a partir da contraposição entre uma tese e uma antítese, chegando a uma
síntese. Nesta perspectiva entendemos que nada é imutável, tudo pode ser mudado.
Quanto à abordagem, acreditamos que a mais se adapta é a qualitativa, visto que o
instrumento chave é o pesquisador, Que deverá mergulhar neste universo a ser pesquisado.
Pesquisando e analisando seus dados para obter informações precisas, construindo assim uma
opinião.
Destaca-se que a presente pesquisa será com base na coleta de dados da seguinte
forma: leis, doutrinas, jurisprudência, artigos científicos, materiais publicados em livros, etc.
Decisões correlatas e aplicáveis às hipóteses previstas referentes ao tema, e seus reflexos no
ordenamento jurídico.
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OBSS.: EXCLUA A PARTE DO PRE PROJETO, A PARTIR DE AGORA É A
MONOGRAFIA MESMO (SEGUE MODELO DE MONOGRAFIA, SIGA-O).
2- Alienação Parental
6- Referencial Teorico
Sob o aspecto histórico, a família tem sofrido grandes transformações no decorrer dos
anos. A família era Patriarcal. Regia-se o principio da autoridade. O (pater famílias), ou seja
o chefe da familia que era homem, era ele quem detinha o poder sobre todos, sendo a esposa e
os filhos totalmente subordinados a ele.
A principio a família era constituída somente pela figura da mulher e do marido. Mas,
adiante surgi a figura da prole. Sob outros prismas, a família cresce mais ainda: os filhos ao se
casarem não rompem o vínculo familiar com seus pais e estes continuam fazendo parte da
família, os irmãos também continuam, e, por seu turno, casam-se e trazem os seus filhos para
o seio familiar.
Quando o “pater famílias” o chefe da família vinhece a falecer, o poder era transferido
ao primogênito ou a outros homens pertencentes ao grupo familiar. A matriarca não podia
assumir o poder familiar nem as filhas, pois era proibido que as mulheres assumissem o pátrio
poder. Quem poderia ficar com o poder familiar era tao somente os homens. Essa visão
hierarquizada da família sofreu enormes mudanças.
A família também era vista como um objeto patrimonial, para uma futura sucessão de
bens e não como um laço fraternal, no século passado imperava uma doutrina de que o
casamento não poderia ser desfeito, a não ser com a morte de um dos cônjuges. A base
familiar recentemente não mais é econômica-patrimonial, mas sim afetiva e solidaria. Hoje a
Família é formada por indivíduos, seja por laços de sangue que resultam da descendência, seja
por afinidade que se dá com a entrada dos cônjuges e seus parentes que se anexam à entidade
familiar pelo casamento.
Com passar dos anos a sociedade familiar sentiu necessidade de se organizar, foi ai
que sugiu o Direito de Família, disciplinando as relações familiares e tentando solucionar os
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conflitos recorrentes dela, dai então o Direito vem regulando e legislando, sempre com
objetivo de conservar a família para que o indivíduo possa inclusive existir como cidadão,
pois sem esta estruturação familiar, o individio fica desamparado, e tem mais dificuldades em
se relacionar com a sociedade como um todo.
O Direito é um conjunto de princípios e normas que rege no funcionamento e no
comportamento dos integrantes de uma sociedade. O Direito tem como objetivo preservar a
existencia familiar, por ser uma sociedade natural anterior ao Estado e ao Direito. Não foi,
entretanto, nem o Estado nem o Direito que criaram a família, logo foi esta que criou o Estado
e o Direito, como sugere a famosa frase de Rui Barbosa: “A pátria é a família amplificada”.
e educacionais para exercício desse direito. Quanto à assistência direta à família estampada no
§ 8º do referido artigo, o Estado deve garanti-lá, devendo ele criar mecanismos para coibir a
violência no âmbito de suas relações.
As mudanças na CF de 1988, contribui para à aprovação do Código civil de 2002,
onde se reconheceu o núcleo monoparental como entidade familiar, a não discriminação de
filhos, a corresponsabilidade dos pais quanto ao exercicio do poder familiar e foi declarada a
convivência familiar e comunitaria como direito fundamental.
O conceito de família com o novo Código civil de 2002 trouxe em seu bojo a
regulamentação da união estável como entidade familiar, destaca a igualdade entre os
cônjuges, ostenta nova disciplina do instituto da adoção, entendendo tanto a de crianças e
adolescentes como a de maiores, pleiteando o procedimento judicial em ambos os casos, além
de reafirma a isonomia entre os filhos em direitos e qualificações, como consignado na
Constituição Federal, dentre outros inumeros fatores.
Frise-se que as alterações pertinentes ao direito de família demonstram e ressaltam a
função social da família no direito brasileiro, a partir especialmente da proclamação da
igualdade absoluta dos cônjuges e dos filhos. A família está mais moderna, baseia-se nos
vínculos afetivos, na fraternidade, na igualdade, no companheirismo, no amor.
A Lei n. 12.010 Lei da Adoção (2009) conceitua família extensa como “Aquela que
se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes
próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e
afetividade”.
Contudo, as famílias, nos dias atuais, não é somente aquela advinda do casamento,
mas também percebemos uma mudança extraordinária nas relações e instituições familiares,
fazendo com que se dissolvesse aquele padrão contemporâneo de família.
Diante de todas essas citações referente a família e sua formação, podemos destacar a
diversidade de situação que poderá servir como litígios, quando porventura houver
rompimento dessas famílias.
Este princípios encontra-se estampado no texto constitucional, princípio este que foi
consagrado como valor nuclear da ordem constitucional. É o maior principio do Estado
Democrático de Direito, sendo consubstanciado no art. 1°, III, da Constituição Federal.
A sua essência é difícil de ser capturada em palavras, mas incide sobre uma
finalidade de situações que dificilmente se podem elencar de antemão. É
impossível uma compreensão exclusivamente intelectual e, como todos os
outros princípios, também é sentido e experimentado no plano dos afetos.
Contudo o direito das famílias está umbilicalmente ligado aos direitos humanos, que
têm por base o referido princípio que representa o centro axiológico da ordem constitucional,
propagando efeitos sobre todo o ordenamento jurídico e balizando não apenas os atos estatais,
mas toda a imensidade de relações privadas que se desenvolvem no seio da sociedade. Dentre
todos os demais principios este e o mais universal, visto que serve de baliza aos demais.
É um principio considerado de valor pré-constituinte e de hierarquia
supraconstitucional, com fundamento no Estado Democrático de Direito, do qual se irradiam
todos os demais direitos: liberdade, autonomia privada, cidadania, igualdade, e solidariedade,
uma coleção de princípios éticos.
honra, em sua morale em sua intimidade, também no sentido de tutelar a dignidade de cada
um dos seus membros da família, em especial no que concerne o desenvolvimento dos filhos.
Portanto, é a partir deste princípio que surgiram os demais princípios do Direito de Família.
Este princípio é a base para a convivência harmônica dos membros da entidade familiar.
6.2-B- Da Liberdade
A liberdade vem marcando, cada vez mais as relações de Família, são muitos os
exemplos de liberdade que temos expressos em nossas leis, vejamos: No artigo 227 da
Constituição Federal disciplina um rol dos direitos da criança, do adolescente e do jovem,
que é assegurado o direito à liberdade. No Codigo Civil em seu artigo 1.639°, § 2, rege a
possibilidade de alteração do regime de bens na vigência do casamento.
O Estatuto da Criança e do Adolescente consagra como direito fundamental a
liberdade de opinião e de expressão (ECA 16 II) e a liberdade de participar da vida familiar e
comunitária sem discriminação (ECA 1 6 V ). Dentre outros.
Esse princípio não apenas traduz a afetividade necessária que une os membros da
família, mas, especialmente, concretiza uma especial forma de responsabilidade social
aplicada à relação familiar.
6.2-G- Da afetividade
6.4- Direito fundamental do filho à convivência com aquele que não detém sua
guarda
7- Cronograma da pesquisa
Referencial teórico X
Apresentação/Banca X
Pré-projeto
Levantamento X
Bibliográfico
Leituras e fichamento X
de obras
Analise crítica do X
material
Elaboração do X
capitulo l
Elaboração do X
capitulo ll
Elaboração X
preliminar do texto
Revisão X
Orientador/protocolar
X
Apresentação
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REFERÊNCIAS
CHIZZOTI, Antonio. Pesquisa em Ciencias Humanas e Sociais. 3ª Edição. São Paulo. Cortez,
1998.
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. 10. ed. São Paulo: Revistas dos
Tribunais, 2015.