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CURSO DE DIREITO
FORTALEZA
2019
FABIANO BEZERRA MARTINS
FORTALEZA
2019
FABIANO BEZERRA MARTINS
Este artigo foi julgado adequado como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em
Direito e aprovado em sua forma final pelo curso de Direito do Centro Universitário da
Grande Fortaleza – UNIGRANDE.
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________________
Prof. Dr. Roberto Ney Fonseca de Almeida
Presidente
_____________________________________________
Prof.(a) Ms. Adriana Azevedo Lima
Examinadora
_____________________________________________
Nome e Titulação.............................(Examinador)
Dedico este trabalho a Deus, o nosso Pai, aos
meus Pais Antônio Vidal e Raimunda Martins,
a meu irmão Flaviano Martins, que sempre me
ajudaram, à minha amada esposa Lydia
Tavares, por ser meu alicerce, por ser minha
maior incentivadora, aos meus filho(a)s, Fabyo
Martins, Isaac Martins e Maria Eduarda
Tavares (Duda), por me ajudarem a
concretizar meus sonhos, e a minha grande
professora de Geografia do ensino
fundamental, Prof. Socorrinha, por ter me
ensinado a sonhar e sempre buscar a realizar
os meus sonhos.
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................13
2 REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................14
2.2 O PSICOPATA................................................................................................15
2.3 TIPOS DE PSICOPATIA................................................................................17
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS...................................................23
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................28
6 REFERÊNCIAS................................................................................................29
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1 INTRODUÇÃO
A pesquisa visa estudar o agente portador de psicopatia, bem como os crimes por
eles cometidos, fazendo uma análise da aplicação do Direito Penal Brasileiro nos casos que
envolvem esses agentes, observando a ação dos psicopatas sob o prisma das teorias do Direito
Penal, com observância à culpabilidade e à imputabilidade. Posteriormente, examinar pelo
prisma da ciência médica e psicológica as particularidades da psicopatia e suas características,
para assim determinar quem é o psicopata. E, por fim, estudar a psicopatia com foco no
Direito Penal e na jurisprudência no que se refere ao tratamento aplicado aos casos de crimes
praticados por psicopatas.
O objetivo principal deste trabalho é detectar os possíveis impactos jurídicos das
penas aplicadas aos portadores de psicopatia e analisar se a legislação penal pátria está
preparada para aplicação das penas adequadas para esse tipo diferenciado de criminoso.
A presente pesquisa demonstra-se oportuna, visto que a psicopatia é um tema de
ampla relevância para as ciências humanas e consequentemente jurídicas, pelo prisma de que
os crimes cometidos por agentes com transtorno de personalidade antissocial são crimes
bárbaros e que causam grande comoção social e repercussão midiática. Nesse diapasão, o
Direito vem se debruçando sobre o tema, visando encontrar meios para sanar os
questionamentos a respeito da psicopatia perante o Direito Penal.
Diante da problematizarão do tema, vários questionamentos são suscitados, como
a falta de segurança no diagnóstico, a ineficácia dos tratamentos existentes, índices elevados
de reincidências, crimes violentos e em série, assim como os arranjos usados para obtenção de
benefícios dentro dos sistemas prisionais brasileiros. Com todos esses fatores, agregados a
tantos outros que envolvem o tema, questiona-se de que forma a ciência penal brasileira está
enfrentando o fenômeno da psicopatia? Quais os parâmetros adotados para estabelecer a
existência ou não da imputabilidade do portador de psicopatia? Qual seria a alocação do
agente psicopata no sistema penal?
Com base nesses questionamentos, o presente trabalho aborda o tema do psicopata
perante o código penal brasileiro, com foco nos efeitos jurídicos em face dos crimes
cometidos por agentes psicopatas, limitando-se na análise da aplicação do sistema penal
brasileiro nos casos envolvendo esses agentes.
O sistema penal brasileiro vem demonstrando fragilidade das normas penais nos
casos de crimes cometidos por portador de psicopatia. Parte dos doutrinadores brasileiros
consideram o agente psicopata um inimputável, sob alegação de ser este um doente de ordem
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.2 O PSICOPATA
O termo psicopata em sua literalidade dá uma conotação de doença mental, de
uma patologia psíquica, devido à etimologia da palavra (do grego, psyche = mente; e pathos =
doença) (SILVA, A., 2014, p. 37). Entretanto, até a atualidade, os estudos realizados no
âmbito da ciência médica e psicológica não enquadram a psicopatia como uma doença
mental, atribuindo a ela uma das espécies de transtorno de personalidade. Segundo Maria
Ferreira Achá (2011), por mais que suas características sejam semelhantes ao (TPAS)
Transtorno de Personalidade Antissocial, no entanto, seria apenas um diagnóstico da
medicina, enquanto a palavra psicopata traz para ciência jurídica o meio de classificar esses
agentes que apresentam comportamentos de insensibilidade afetiva e condutas antissociais em
práticas criminais. O primeiro estudo sobre o tema psicopatia foi publicado pelo renomado
psiquiatra Hervey Cleckley, no livro The Mask of Sanity (A Máscara da Santidade), em
que o autor afirma que a psicopatia era um tipo de problema muito conhecido e, por outro
lado, era ignorado pela sociedade (Hare, 2013 p. 74).
No início do século XIX, o psiquiatra francês Philippe Pinel (1745-1826) foi um
dos primeiros médicos sobre o tema. Segundo ele, o psicopata sofria de “Mania de Delírio”,
atribuindo ao agente psicopata um comportamento de total e absoluta falta de remorso e
inteira falta de contenção, sendo o padrão distinto do mal comumente cometido por homens
comuns (Hare, 2013 p. 41).
Segundo Ana Beatriz Barbosa Silva (SILVIA, 2014, p.38), esses indivíduos não
são considerados loucos, não apresentam nenhum tipo de desorientação, tampouco
apresentam delírios ou alucinações. Continua a autora afirmando que os atos desses agentes
não advêm de uma mente adoecida, mas de um raciocínio lógico, frio e calculista, ainda
acrescidos da completa incapacidade de tratar outras pessoas como seres pensantes e com
sentimentos.
Segundo a Psicóloga, especialista em psicopatia, Dra. Mariana de Araújo Guedes
(Segredos da Mente, 2016, p. 5), diferentemente do que comumente se acredita, esse
transtorno de personalidade não gera perda do juízo da realidade. Assim, o psicopata não é um
“louco”, não sofre de alucinações e delírios como ocorre nos casos de esquizofrenia. Ainda
complementa a especialista que, ao contrário do esquizofrênico, o psicopata domina a
realidade em seu favor, nem tampouco há alternância de períodos com e sem sintomas, como
acontece nos casos de ansiedade e depressão.
Ocorre uma organização patológica da personalidade, decorrentes de falhas na
estruturação do caráter. Esse transtorno envolve tanto características
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2.3 TIPOS DE PSICOPATIA
A melhor definição da psicopatia é a evidente ação voluntária de violação das
regras sociais e a prática de ações delituosas para satisfação própria, com a total ausência de
arrependimento ou sentimento de culpa. Assim, criou-se o mito urbano de que psicopata é
todo o indivíduo que mata com requintes de crueldades. Segundo Ana Beatriz Barbosa Silva
(Silva, 2014, p.43), os psicopatas podem ser: golpistas, estelionatários, traficantes,
empresários, políticos corruptos, assassinos cruéis, chamados de serial killer, com ações
sistemáticas e repetitivas.
Mas, a verdade é que nem todo agente psicopata mata. Como também, nem todo
aquele que mata é psicopata. Estudos psiquiátricos apontam a psicopatia em duas espécies
diferentes. Sendo essa classificação ordenada pelo grau de potencialidade criminosa de cada
espécie.
A primeira espécie são os psicopatas primários, são seres que não temem
castigos, repreensão ou desaprovação. Demonstram terem uma hábil capacidade de
dissimularem e controlarem seus instintos antissociais de forma a direcionarem suas condutas
ou de outrem para a concretização de sua vontade finalística.
A segunda espécie são os psicopatas secundários, são os indivíduos que possuem
um grau de psicopatia inferior à classe primária, pois são mais propensos a sentirem culpa.
Essa classe é a mais comum, tendo em vista que a possibilidade de matar é mais remota. Essas
pessoas conseguem responder aos seus freios morais, mas, não o suficiente para obstar a
prática de ações cruéis, maus-tratos ou delitos diversos, pois não conseguem resistir à
tentação.
Nesse sentido, os estudos da psicopatia apontam que esses indivíduos não se
submetem às leis ou não as enxergam como obstáculos para a concretização de seus desejos.
Por esse prisma, eles encaram a lei como uma simples barreira a ser ultrapassada.
São pessoas de comportamentos perigosos, não importando se são psicopatas
primários ou secundários, sempre irão apresentar comportamentos danosos ao convívio social,
o que pode mudar em relação ao grau de psicopatia apresentada são os modos operantes para
exercer as atividades criminosas.
Um exemplo claro são os crimes de roubo, desvio de recursos públicos, estupros,
extorsão, sequestro, tráfico de drogas, assassinatos, dentre outras formas de ações criminosas.
Assim, se pode observar que, em sua maioria, os psicopatas não comentem um só tipo de
atividade delituosa específica, mas, transitam pelas diversas modalidades de crimes, o que é
denominado por Robert D. Hare como versatilidade criminosa. (SILVA, 2014, p. 102-103)
18
Segundo Ana Beatriz Barbosa Silva (SILVA, 2014, p.104), os psicopatas não
saem para trabalhar, saem para caçar. Ela afirma que a grande maioria dos agentes psicopatas
utilizam suas atividades profissionais para conquistarem poder e controle sobre suas “presas”.
Complementa ainda a pesquisadora que essas ocupações os auxiliam em sua camuflagem
social. Essa camuflagem faz com que passem despercebidos no convívio social por parecerem
pessoas responsáveis em suas várias profissões. Nesse diapasão, pode-se usar como exemplos:
policiais que dirigem grupos criminosos, juízes que comentem os mesmos crimes que julgam;
banqueiros que disseminam boatos no mundo financeiro; líderes religiosos que abusam dos
fiéis financeiramente e, por vezes, sexualmente; políticos e chefes de Estado que utilizam o
poder a seu proveito, tendo em vista que a política propicia um poder de massa que serve
como ferramenta para que o psicopata faça a maior quantidade de vítimas possíveis.
Assim, o psicopata com o seu comportamento danoso à sociedade, pode cometer
delitos de pequena importância como contravenções penais ao crime mais perverso que é o
crime de corrupção, que resulta nas mortes de milhares de pessoas em virtude da falta das
verbas desviadas em proveito próprio.
são considerados com atitudes de menor frieza e que em “tese” reflete um pouco mais sobre
as consequências dos atos ilícitos praticados.
A pesquisadora Ana Beatriz Barbosa Silva ensina que os psicopatas são
indivíduos que não demonstram freios morais ou capacidade de demonstrar sofrimento
emocional, dessa forma, não seria possível tratamento de um sofrimento que não existe.
Assim, todas as técnicas de tratamentos com psicoterapias são ineficazes.
Segundo Hare, os tratamentos não demonstram eficácia:
Infelizmente, nada se agrega sobre o tratamento dessa condição, posto que até o
momento não foi demonstrada a eficácia de quaisquer das aventuras terapêuticas
empreendidas.(Hare, 2013, p. 9)
A psicopatia apresenta graus e formas diversas de manifestação. A manifestação
como transtorno de personalidade e não de simples alteração comportamental de forma
momentânea não tem cura. Entretanto, a convivência seria intransponível apenas nos casos
mais graves de psicopatia, chamados de psicopatas primários. (SILVA, A., 2014, p. 173)
não havia diferenciação de tratamentos aplicados aos portadores de psicopatia para os demais
portadores de patologia mental. Desse modo, os agentes portadores de instabilidade moral e
características antissociais eram considerados como loucos. Assim, ora eram tratados como
inimputáveis por seus atos, ora eram caracterizados como criminosos. (Silva, 2014, p. 68).
A Ciência Médica ainda não conseguiu definir o conceito de psicopatia. Essa
definição é de extrema importância para o universo jurídico-penal, especialmente no que diz
respeito à classificação natural dos criminosos, assim como para o conceito de culpabilidade.
Segundo Fernando Capez (Capez, 2011, p. 325), a culpabilidade é a possibilidade
de considerar alguém culpado pela prática de uma infração penal. Costuma ser definida
como juízo de censurabilidade e reprovação exercido sobre alguém que praticou um fato
típico e ilícito.
É nesse sentido que surge a necessidade de desassociar a figura do psicopata de
um portador de doença mental. O portador de patologia mental enquadra-se na qualidade de
inimputável, pois sua patologia encontra-se elencada no Manual de Diagnóstico e
Estatística das Perturbações Mentais (DSM-V).
Um dos principais elementos da culpabilidade é a imputabilidade, esse requesito
é capaz de isentar a culpa, assim, se não há culpa, não haverá crime.
Os inimputáveis são aqueles indivíduos que são incapazes de compreender o
caráter ilícito dos seus atos, seja esse entendimento absoluto ou relativo. Assim, no momento
do cometimento do crime, esses não têm discernimento da gravidade ou potencialidade do
ato, por esse motivo não são penalizados pelos seus atos e ficam sujeitos somente a medidas
de segurança.
O artigo 26 do Código Penal Brasileiro prescreve:
Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento
mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente
incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11/7/1984)
Segundo Fernado Capez:
O direito penal não pode castigar um fato cometido por quem não reúna capacidade
mental suficiente para compreender o que faz ou de se determinar de acordo com
esse entendimento. Não pune os inimputáveis (Capez, 2011, p.44).
Assim, a inimputabilidade tem em sua estrutura três elementos causais: doença
mental, desenvolvimento mental incompleto e retardado; e ainda por elementos
consequenciais como: incapacidade de discernir o caráter ilícito dos atos cometidos ou de
determinar-se com esse entendimento.
Segundo o pesquisador Marco Antonio R. Nahum:
22
De acordo com Manuel Cancio Meliá (2013, p. 533), o fenômeno psicopata é uma
questão antropológica, pois pode ser detectado em todas as épocas em uma proporção da
população masculina na média de 0,5% a 1,5%. Esse fenômeno é constatado quase que
predominantemente no sexo masculino.
Esses dados são complementados pela Psiquiatra Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva
(2014, p. 54), que segundo a classificação da DSM-IV-TR, o Transtorno da Personalidade
Antissocial é de cerca de 3% em homens e 1% em mulheres.
Segundo Manuel Cancio Meliá (2013, p. 533), no meio do sistema prisional, a
proporção é de que 15% a 25% da população carcerária sejam composta de agentes
psicopatas.
Dessa forma, é inegável a existência do problema assim como a sua
complexidade. Há a necessidade de um olhar mais aprofundado do problema pela Ciência
Penal, assim como políticas criminais adequadas ao enfrentamento do tema, como a alocação
desses agentes em locais com estruturas adequadas, com cuidados diferenciados e favoráveis
para a punição desses criminosos.
Segundo o marquês de Beccaria, Cesare Bonesana:
É melhor prevenir os crimes do que ter de puni-los; e todo legislador sábio deve
procurar antes impedir o mal do que repará-lo, pois uma boa legislação não é senão
a arte de proporcionar aos homens o maior bem-estar possível e preservá-los de
todos os sofrimentos que se lhes possam causar, segundo o cálculo dos bens e dos
males desta vida. (Cesare Beccaria, 1999, p. 125)
Diante do exposto, dentre outros fatores, observa-se que o modo como o sistema
penal brasileiro tem tratado esses agentes psicopatas não se mostra o mais adequado. Assim,
faz-se necessária uma definição jurídica quanto ao fenômeno da psicopatia.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
crimes cruéis e violentos, cujo índice de reincidência delituoso é elevado. (SILVA, 2014,p.
56)
O índice pode parecer pequeno, a princípio 4% da população. À primeira vista
parece ser ínfimo, mas em uma cidade como Fortaleza (Ceará), que segundo dados do IBGE,
em 2018, tinha uma população estimada em 2.643.247milhões de habitantes, assim a cada
cem pessoas, quatro delas estão praticando atos reprováveis ou criminosos, em graus
variáveis de periculosidade. E por média estimativa, existiria em Fortaleza cerca de 105.730
pessoas com transtorno antissocial, ou seja, psicopatas.
Nesse sentido, é de extrema importância o aprofundamento dos estudos sobre o
fenômeno da psicopatia, sobre como conhecer suas características, meios de intervenção e
aplicação penal. Assim, talvez possibilite a diminuição das reincidências criminais, pois esses
agentes por serem criminosos sistemáticos e contumazes, reincidem mais do que os
criminosos comuns.
É importante conhecer as características da psicopatia para intervir nesse tipo de
população, encontrada, em maior número, nas instituições prisionais. Dessa forma, talvez seja
possível diminuir as reincidências criminais, pois já está comprovado que indivíduos
diagnosticados como psicopatas têm maiores chances de reincidir em crimes, em relação aos
que não possuem o diagnóstico desse transtorno de personalidade.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A psicopatia vem sendo um mistério a ser desvendado pela ciência médica quanto
à causa e ao tratamento. As inúmeras pesquisas sobre o assunto vêm aumentando o
conhecimento da ciência sobre o tema, mesmo assim, tais informações ainda são insuficientes
para pelos menos caracterizá-la com doença mental.
A Ciência Médica entra em divergência sobre a conceituação provisória da
psicopatia como doença mental. Esse antagonismo é atribuído à dificuldade de atestar o limite
patológico ou normal do portador de psicopatia.
Na Ciência Jurídica, existem diferentes entendimentos sobre o tema controvertido,
alguns entendem que o psicopata é um doente mental, portanto, inimputável, sendo passível
apenas de mandado de segurança. Tal tese é constantemente suscitada por advogados de
defesa. Outros atribuem que são transtornos de ordem patológica mental temporária, como um
surto psicótico, assim sendo, aplicável a semi-imputabilidade; e, por derradeiro, há aqueles
que entendem que a psicopatia não é uma doença mental, mas um traço falho de
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REFERÊNCIAS
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http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-07122011-150839/pt-br.php. Acesso
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30
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