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Índice:

A) Introdução.......................................................................................... página 3
B) Psicologia Criminal:
1) O que é? .................................................................................. página 4
2) Em que pode ser usada? ......................................................... página 4
3) O que é que explora? ...............................................................página 4
4) Os Ramos da Psicologia Criminal............................................ página 4
5) Variáveis ...................................................................................página 4
C) Psicologia Forense:
6) Do que trata? ........................................................................... página 5
7) Qual é o seu papel?................................................................. página 5
8) Está envolvida no quê? ............................................................ página 5
D) Análise da série Netflix - “Dentro da mente de um criminoso”:
9) Assassinos em série ........................................................ página 6,7 e 8
10) Sequestros ................................................................. página 9,10 e 11
11) Líderes de Seitas........................................................... página 11 e 12
12) Senhores do crime ................................................... página 12, 13 e 14
E) Conclusão .................................................................................................. página 15
F) Bibliografia… ............................................................................................... página 16
A) Introdução
Primeiramente, e antes de iniciar o meu trabalho que obtive através da minha
pesquisa, queria começar por dizer que o que me motivou para escolher a
temática Psicologia Criminal foi o facto de sempre me interessar por
documentários, vídeos e notícias que abordassem temas como os crimes e que
tivessem algum tipo de fundamento psicológico, o que me permitia perceber não
só o ato em si mas, também, a mentalidade do criminoso que o cometeu. Com
isto, e graças à oportunidade de aprofundar o meu conhecimento que é o meu
objetivo com este trabalho, decidi aprofundar neste tema. No meu trabalho estão
presentes as seguintes temáticas, “Psicologia Criminal”, de seguida “Psicologia
Forense” e, por fim, como exemplo, analisei a série “Dentro da mente de um
criminoso”, que vi a partir da aplicação Netflix.
B) Psicologia criminal
A psicologia criminal é um ramo da psicologia jurídica que trata de analisar
racionalmente o comportamento do criminoso.
Esta pode ser usada em estudos psicológicos de personalidade, de estrutura
mental e de outras características que podem vir a ser psicopatológicas
(estados psíquicos relacionados com o sofrimento mental e seu enfoque é
clínico) e as suas relações com o direito penal.
A psicologia criminal foca-se na exploração de variabilidades de condutas
criminosas, variáveis preditoras (pensadas e explicadas), variáveis causais/
funcionais e correlação entre crimes, criminosos e variáveis significativas
envolvidas.
Dentro desta existem vários ramos. Esses ramos podem ser:
1) Psicologia do Delito;( o delito é um episódio incidental enquanto que para o
jurista é o tema central de sua atuação; para se analisar um delito e o futuro do
delinquente é necessário ter-se em atenção a constituição corporal; o
temperamento, a inteligência, o caráter, a experiência anterior, a constelação, a
situação externa desencadeante e o tipo médio da reação coletiva aplicável à
situação por parte do delinquente).
2) Psicologia do Delinquente;( a psicologia delinquente tem como foco expor
as ações do arguido e observando os aspetos da psicologia do delito em relação
ao delinquente determinar o seu estado psicológico).
3) Psicologia do Testemunho;( a psicologia do testemunho observa e excuta
o(s) depoimento(s) da(s) testemunha(s) de forma a analisar a sua veracidade e
do estado psicológico em que esta(s) se encontra(m) para que isto seja um
avanço no caso em questão).
Para além destes ramos há três transtornos de maior destaque associados à
criminalidade. Estes transtornos são:
1) Transtorno de personalidade antissocial;( comportamento impulsivo do
indivíduo afetado, desprezo por normas sociais e indiferença pelos direitos e
sentimentos dos outros).
2) Transtorno de conduta;( persistência de conduta socialmente inadequada,
agressiva e com violação de normas sociais ou direitos individuais).
3) Transtorno desafiador de oposição;( comportamento desafiador,
desobediente ou perturbado, não incluindo atos delinquentes ou manifestações
mais extremas de agressividade ou comportamento antissocial).
C) Psicologia Forense
Ao abordar este tipo de Psicologia decidi abordar também a Psicologia Forense,
pois, apesar de, estas serem diferentes pode-se dizer que se focam em aspetos
semelhantes.
A Psicologia Forense trata da aplicação dos conhecimentos da Psicologia no
âmbito da justiça e da aplicação das leis.
É uma área em que os psicólogos desenvolvem um papel relevante para a área
forense no sentido em que estes fazem uma avaliação tanto nos
acusados/suspeitos como nas vítimas de forma a determinar seu estado
psicológico.
Os psicólogos forenses durante a sua avaliação psicológica de indivíduos tentam
determinar aspetos como a Inimputabilidade (imputabilidade penal está
relacionado com a capacidade que a pessoa acusada de praticar determinado
crime que praticou certo tem de entender o que está fazendo para assim se
poder determinar se, de acordo com esse entendimento, será ou não legalmente
punida), a relação entre perturbação psicológica e o crime cometido e avaliar
o risco de comportamentos futuros potencialmente perigosos (reincidência).
Para além destes aspetos os psicólogos tratam de entrevistas, administram
testes psicológicos que recolhem informação de grande relevância jurídica
como o historial hospitalar e criminal, testemunhos judiciais, investigações
policiais e comissões de proteção.
D) Análise da Série Netflix
 (Nota: Necrofilia desejo sexual que provém do contacto ou observação
de um cadáver que por vezes faz com que a pessoa que sofre deste
mesmo distúrbio tenha atos sexuais com os corpos);

Como forma de apresentar exemplos do tipo de trabalho que tanto a psicologia


criminal como a forense fazem e alguns casos onde as mesmas são aplicadas,
assisti à série da Netflix “Dentro da mente de um criminoso” que me permitiu
consolidar a matéria usando estes exemplos para melhor entendimento de como
um criminoso funciona.
No primeiro episódio intitulado “Assassinos em série” a primeira ideia
essencial que consegui reter foi que um assassino em série pode ser uma
pessoa considerada normal, mas que todos apresentam um fator comum que é,
a vontade de matar.
Neste episódio os assassinos em série que foram usados como referência foram:
Jeffrey Dahmer que matava as vítimas, recorria à necrofilia, desmembrava os
cadáveres, comia seus cadáveres (canibalismo) e no final guardava os crânios
como troféus;
O segundo foi Ted Bundy que após sequestrar suas vítimas, este estuprava-as,
matava-as, também recorria à necrofilia e como Jeffrey guardava crânios como
troféus;
O terceiro a ser referido foi John Wayne Gacy que era mais conhecido como o
“Palhaço Assassino”, alcunha esta que lhe foi atribuída pois este fazia eventos
infantis em que se vestia de palhaço. John torturava, estuprava e depois matava
suas vítimas.
O seguinte foi Joel Rifkin que matava, desmembrava e como troféus guardava
partes dos corpos dos cadáveres como dentes, dedos e crânios.
Já sobre o quinto, Dennis Rader este era conhecido como o “O Assassino
B.T.K” ou “O Estrangulador B.T.K”. As iniciais B.T.K significavam “Bind,
Torture, Kill” que em português se traduz para “Amarrar, Torturar, Matar”, pois
estas iniciais eram a sua assinatura.
Sobre o sexto, Gary Ridgway, este tinha a alcunha de “O terrível assassino
do Rio Green”, pois após estuprar e matar as suas vítimas, maioritariamente,
através do estrangulamento este atirava seus corpos ao Rio Green onde, muitas
vezes, recuperava os corpos para recorrer a necrofilia.
Por último, Randy Kraft ou o “Assassino da Autoestrada” como era
conhecido, pois este encontrava muitas das suas vítimas eram encontrados ao
lado ou próximas da autoestrada. Este primeiro violava, depois tortura e antes
de matar mutilava suas vítimas.
Após a descrição destes assassinos em série e das duas formas de atuar
comecei a retirar informações sobre teorias e a primeira como que me deparei
foi a do Psicólogo J.M.MacDonald que nos anos 60 popularizou a ideia de que
há alertas comportamentais que as crianças demonstram que podem levar a
algum tipo de transtorno que mais tarde poderá potenciar este tipo de
comportamentos.
Esses três comportamentos base estão demonstrados no seguinte triângulo:

Urinar a cama

Provocar incêndios Assassinar animais

Exemplos de como existe algum tipo de veracidade nesta teoria é o facto de que tanto
Ted Bundy como Jeffrey Dahmer e Dennis Rader que torturaram e mataram animais em
criança como indica no triângulo de MacDonald.

Após analisar esta teoria e, apesar de, a mesma hoje já não ser tão credível
graças ao avanço na pesquisa sobre o porquê deste tipo de comportamentos a
minha análise desta série prosseguiu e desta vez comecei por retirar alguns
aspetos que achei relevantes para um melhor entendimento do funcionamento
destas mentes.
Esses aspetos foram, por exemplo:
Que a Psicopatia é um distúrbio de personalidade que conjuga a mistura de
charme, manipulação, intimidação e ocasionalmente violência. Tudo com o
objetivo de obterem poder e controlo.
A dinâmica familiar é um aspeto que pode desenvolver estas características
psicopatas se não for equilibrada.
A empatia é um dos aspetos mais importantes a ser desenvolvido durante a
infância e a falta da mesma é a característica primária de um psicopata.
Para além destas características mais generalizadas e que se encaixam com
todos os psicopatas aprofundei mais sobre características que, apesar de, se
encaixarem, também, no perfil de um indivíduo com psicopatia são mais
específicos para assassinos, que é o título deste episódio.
Esses aspetos incluem:
A parafilia que se refere a comportamentos ou impulsos sexuais caracterizados
por fantasias e desejos sexuais intensos e recorrentes;(que podem estar ligadas
a abuso sexual em criança);
As vontades suicidas na adolescência;
O interesse precoce no desvio sexual;
E a obsessão com violência, voyeurismo e pornografia.
Depois de analisar estas características tentei retirar possíveis razões que levam
estes assassinos a fantasiarem com as mortes das suas vítimas.
Cheguei á conclusão que estas fantasias podem provir: do medo da rejeição, da
necessidade de poder, do sentido de inferioridade ou, simplesmente, de uma
pura maldade interior.
Contudo, e após todas estas observações a questão de há mais de 250 anos
mantêm-se. Como é que duas crianças podem passar pelas mesmas
experiências terríveis e uma aprender a viver com isso e outra matar?
A questão permanece, mas a resposta está a ser estudada através da
neuroanatomia que estuda os cérebros ditos normais e os dos psicopatas
determinando que uns estão mais predispostos que outros.
O Professor Dr. Adrian Raine fez um estudo do cérebro que determinou alguns
padrões dos assassinos e dos assassinos em série.
Os Assassinos revelam atividades cerebrais diminuídas na área cerebral
ligada:

À autoconsciência Processamento de emoções Sensibilidade à


violência
Esta área é a área do córtex pré-frontal que se revela muito mais pobre; (área
envolvida em regular e controlar comportamentos);
Sobre os Assassinos em série estes têm um funcionamento alto da área do
córtex pré-frontal (pois são metódicos e não reagem por impulso) mas apenas
apresentam um funcionamento baixo numa parte do cérebro mais profunda
chamada Amígdala local este que envolve características como a empatia, a
consciência e o remorso.
O Psicólogo Joel Norris identificou várias fases às quais os assassinos em
série passam:
A primeira é a Fase Aura que é quando o assassino começa a separar-se da
realidade (fantasias).
A segunda é a Fase de Pesca. Quando o assassino procura uma vítima que
corresponda à sua fantasia.
A terceira é a Fase Galanteadora, quando o assassino atrai a sua vítima.
A quinta é a Fase do homicídio que se reconhece como o ritual que reúne a
infância do assassino com os papéis invertidos, ou seja, este agora tem o
controlo sobre a sua vítima;
A sexta é a Fase totem onde o assassino, habitualmente, reúne recordações da
sua vítima; (exemplos: acessórios ou partes do corpo como referi no início ao
enumerar os assassinos em série) como sinal de troféu;
A sétima e última é a Fase depressiva em que, normalmente, depois de
matarem estes ficam deprimidos e debatem-se sobre o que podiam ter feito
melhor para alcançarem a sua fantasia sentindo, portanto, que esta não foi
totalmente conseguida; (daí a tendência para matarem novamente);
Como forma de concluir este primeiro episódio apenas quero referir alguns
fatores comos inumerados no final do mesmo.
Esses fatores são que:
O Estrangulamento é o método mais comum usado por estes para matarem.
A grande maioria dos assassinos em série são homens.
Cerca de 78% dos casos têm atividades sexuais.
E mais de metade dos assassinos tiram provas (os troféus) do local do crime e
esses troféus por vezes têm uma espécie de padrão comum entre todos os
assassinatos;
O segundo episódio desta série fala sobre “Sequestros” e uma primeira ideia a
reter é que tal como os assassinos em série os sequestradores podem ser
pessoas comuns.
Os sequestradores que são referidos neste episódio são: Ariel Castro que
sequestrou Amanda Berry durante 10 anos e Amanda lá estava estavam
também ao mesmo tempo mais duas raparigas: Gina DeJesus e Michelle
Knight.
O segundo a ser referido é Phillip Garrido que juntamente com sua mulher
sequestrou Jayce Lee Dugard durante 18 anos.
O terceiro, Josef Fritzl manteve, Elisabeth Fritzl, sua própria filha em sequestro
durante os 24 anos que esta viveu até ser libertada.
Wolfgang Priklopil, foi o quarto a ser referido e sua vítima foi Natascha
Kampusch durante 8 anos.
O quinto, Cameron Hooker manteve cativa durante 7 anos Colleen Stan.
Por último Brian David Mitchell sequestrou Elizabeth Smart durante 9 meses.
Tal como os assassinos em série os sequestradores também têm os seus
motivos. Dentro destes, e os mais comuns estão, as fantasias sexuais, os
distúrbios de personalidade, as infâncias abusivas e, tal como nos
assassinos em série a questão da Natureza VS Educação mantém-se.

Para além desse aspeto em comum com os assassinos em série estes também
demonstram falta de empatia, falta de remorsos, tem parafilia (desejo sexual
que pode ser perverso e/ou anormal).
Alguns aspetos que consegui retirar é que os sequestradores são questionados
com a sua associação à pedofilia e esta põe-se em causa devido às opções que
normalmente estes fazem, optando por raparigas mais novas.
Estes, habitualmente, planeiam previamente os sequestros criando prisões
seguras.
Para melhor entendimento do que consistem estas “prisões” podemos observar
o exemplo de Ariel Castro que no andar de cima de sua casa tinha paredes á
prova de som e trancas.
No caso de Fritzl este iniciou a construção de um calabouço que ficou concluído
em 6 anos. Este calabouço só tinha 2 formas de sair e entrar e ambas tinham
portas que pesavam mais de 450 quilos, haviam vários portões e pontos de
entrada já dentro do mesmo em que alguns tinham que ser abertos com chave,
outros com código e outros com força física tornando a possível fuga de sua filha
(vítima) muito mais difícil.
Para além do local as vítimas normalmente também são planeadas apesar de
que, por vezes, a oportunidade surge como no caso de Garrido que se deparou
com Jaycee a ir a pé para a escola sozinha;
Muitos destes sequestradores têm sadismo sexual (consiste na excitação
sexual ao provocar algum tipo de dor, humilhação e escravidão à vítima) sendo
que a dor pode até mesmo ser o objetivo.
As perversões destes são muitas das vezes acompanhadas pelo vício da
pornografia;
E alguns usam a sua religião como motivo dizendo que era um pedido do seu
Deus ou, então recorrem a drogas pesadas.
Estes sequestradores fazem lavagens cerebrais às vítimas convencendo-as de
que o que lhes está a acontecer é um desejo delas ou que é o melhor para as
mesmas;
Muitas das vezes a vítima e o sequestrador criam uma espécie de laço que é um
fenómeno conhecido como “Síndrome de Estocolmo” que é uma sensação de
conexão e/ou ligação que muitas das vezes é uma adaptação porque estas
querem sobreviver, mas ao, mesmo tempo, criaram empatia por seus
sequestradores, ou seja, o seguinte esquema traduz esta relação:
Em todos os casos:

 Sequestrador expressa  Vítima depende do


um lado íntimo de si; sequestrador para
sobreviver;

 Grande
probabilidade de
ocorrer o fenómeno
“Síndrome de
Estocolmo”;

Sobre os motivos e mentes destes criminosos ainda há bastantes dúvidas, mas


são todos claramente indivíduos sádicos e desequilibrados e por isso mesmo
nos julgamentos dos respetivos a questão de se são ou não dementes é
colocada e à resposta à mesma pode ter um impacto nas suas penas.
Exemplos:

Demente: Não Demente:


Josef Fritzl Phillip Garrido

No terceiro episódio intitulado “Líderes de Seitas” está revelado mais uma vez a
semelhança que aparenta ser comum entre todos estes criminosos que é a
banalidade do seu aspeto.
Os líderes de seitas que são referidos neste episódio são: Charles Manson que
pertencia ao grupo que tinha uma Visão Melterskete e este cometeu assassino
brutal de 7 vítimas entre outras ilegalidades dentro da sua seita.
O segundo Jim Jones criou o Templo do povo e eliminou seus crentes ou o
que restava deles com uma poção venenosa que matou cerca de 900
seguidores. Os que decidiram não cometer este suicídio coletivo acabaram por
ser assassinados.
Sobre David Koresh este era líder do Ramo Davidiano que incluiu abusos
sexuais e morte de mais de 80 pessoas num incêndio posto (pelo próprio).
O último Warren Jeffs teve uma Seita da Igreja Fundamentalista de Santos dos
últimos dias em que ficou, maioritariamente, conhecido pelos abusos sexuais
que levaram a bastantes crianças vindas desses atos.
Estes cultos podiam e podem assumir várias formas como: Religiosas, Políticas,
as do Fim do mundo, as Polígamas e as Satânicas.
Todas têm um fator comum dentro delas. Haver um líder comum que convence
seus seguidores a abdicarem de tudo.
E há 3 características nucleares que definem seitas destrutivas que
podem ser identificadas através deste esquema:

 Líder autoritário  Grupo tem um  Se o grupo for


absoluto que se processo de destrutivo este
torna objeto de doutrinação no qual provoca o mal;
adoração; as pessoas são
quebradas, mudadas
e depois reiniciadas
na mentalidade
determinada por
determinado líder;

Outros aspetos que existiam e existem na realidade dura destas seitas incluem:
privação do sono, controlo alimentar, técnicas de dormência mental, abusos
Físicos e sexuais (como já referido), a possibilidade de haver castigos corporais
duros a crianças (Pedofilia é um aspeto bastante comum nestes líderes), pode
haver armazenamento de armas e uso de drogas.

Relativamente ao quarto e último episódio que fala sobre “Senhores do crime”


o mesmo aspeto da normalidade das suas vidas permanece.
Exemplos de senhores do crime referidos no episódio são: Capone dos Five
Points Gang, John Gotti ou “The Dapper Don” da Família Mafiosa Gambino
que lucrou mais de 500 milhões por ano, Pablo Escobar conhecido como
“Mestre Colombiano da Droga” e “Padrinho da Cocaína” que arrecada
sozinho mais de 30 milhões de dólares em network (património) e permanece
adorado pelo povo colombiano e restantes admiradores, El Chapo, Semion
Mogilevich ou “Brainy Don” ou, até mesmo “Mestre da Máfia Russa” que
inclui-a tráfico de armas, extorsão, prostituição e lavagem de dinheiro a escala
internacional e por último Carlo Gambino o “Padrinho”.
A característica mais comum num senhor do crime, como os referidos
anteriormente, é o narcisismo e este pode ser demonstrado de três formas:

 Saudável:  Patológico:  Agressivo:


 Mais comum e que  Tendem a  O que se tende a ver
todos os seres desvalorizar os em psicopatas;
humanos outros em seu redor,  Não é apenas
apresentam. não apenas em desvalorizar através
pensamento, mas de comportamentos,
também em mas sim acionar esse
comportamento; comportamento de
 Vêem-se como forma agressiva
superiores e que contra esse indivíduo
merecem tratamento (seja agressão verbal
especial. ou física).
Sobre os motivos que levam estes senhores do crime a cometerem-nos pode ser
graças à Teoria de Anomie ou Strain (“Strain” em português significa pressão)
que estão relacionadas com as vidas de pobreza (neste caso) que provoca uma
pressão para quererem melhorar as mesmas, o Comportamento criminal
observado durante as suas infâncias e pode ser também a Natureza VS
Educação.
Estes “Sindicatos” são organizados através de uma hierarquia:

Chefe

Conselheiro
Sub-chefe

Tenente
Tenente
Tenente

Soldado Soldado Soldado


Soldado Soldado Soldado

Outras características apresentadas nestes são: o controlo, a


personalidade tipo-A, ou seja, são líderes (mesmo que para atividades
ilegais), o insaciável apetite por violência, a Ambição, são implacáveis,
têm falta de empatia (ligado ao diagnóstico de psicopata), a probabilidade
de distúrbios de personalidade ou traços similares como
comportamento antissocial, a falta de consciência e a falta de
responsabilidade pessoal.
E) Conclusão
Como conclusão para este trabalho posso dizer que tanto a Psicologia
Criminal como a Forense demonstram um avanço em termos científicos
para o melhor entendimento do funcionamento humano, mas também
ajudam no desvendar da conclusão para questões políticas.
Consegui também concluir que existem bastantes aspetos a ter em
consideração no que toca há mente humana e que é bastante mais
complexa do que achava quando iniciei este trabalho.
Sobre os psicopatas retirei que a maioria tem aspetos comuns que os
distinguem das pessoas normais graças aos seus comportamentos
disfuncionais. Aspetos como a falta de empatia, os transtornos de
personalidade, os desvios sexuais, as obsessões por violência, a
necessidade de obtenção de posse, os medos da rejeição entre outros
inúmeros aspetos revelam o lado mais desumano do ser humano. Mas,
apesar de serem características desprezáveis a sociedade tem que pelo
menos tentar demonstrar uma certa sensibilidade por estes homens e
mulheres que sofrem destes distúrbios, pois muitos dos mesmos já
sofreram abusos e/ou, simplesmente, não têm controlo sobre a sua
natureza. Contudo consigo também concluir que ainda há muito a ser
descoberto na mente humana que irá ajudar no avanço do estudo da
Psicologia.
F) Bibliografia
 Contribuidores dos projetos da Wikimedia. (2008, 28 de outubro).
Psicologia criminal – Wikipédia, a enciclopédia livre. Wikipédia, a
enciclopédia livre. https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_criminal

 Oliveira, E. A. d. (2016). Psicologia jurídica, forense e judiciária: Relações


de inclusão e delimitações a partir dos objetivos e da imposição de
imparcialidade [PublishedVersion, Universidade de São Paulo].
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-05082016-
150735/

 Original Netflix. (2018, 31 de agosto). Inside the criminal mind | netflix.


Netflix - Watch TV Shows Online, Watch Movies Online.
https://www.netflix.com/pt/title/80185065

 Silva, C. A. A. d. (2016). Esquematismo da produção industrial e formação


do indivíduo [PublishedVersion, Universidade de São Paulo].
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-05082016-
154853/

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