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A importância da psicologia criminal na investigação

policial
A profissão de polícia investigativa no Brasil se divide, basicamente, em Civil Federal e
Civil Estadual, regulamentadas pelo Constituição Federal no seu Art. 144 e Legislação
específica para cada um, no caso das policias estaduais, ainda podemos contar com serviços de
inteligência policial em outros órgãos policiais e Forças Armadas. Ao se elencar maneiras para
investigar crimes específicos, não temos como comparar técnicas brasileiras a técnicas obtidas
em outros países, como os EUA por exemplo, principalmente quando falamos em investigação
de crimes contra a vida, pois o investimento em equipamentos e treinamento de pessoal no
Brasil é irrisório comparado aos EUA.

Os agentes das polícias investigativas do Brasil, por força de lei, iniciam suas carreiras
literalmente do zero, por concurso direto, com um curso de formação de pouco tempo de
duração (quando existe), seguido de estágio probatório e na sequencia posse e serviço
investigativo propriamente dito, ao contrário da maioria dos países que possibilitam a
ascensão de um policial de rua ao cargo de investigador, por merecimento, concurso interno
somados ao tempo de serviço, formando um investigador na prática e ainda transformando o
sistema de investigação em um denominado “ciclo completo” em que um único órgão policial
é acionado para o atendimento da ocorrência e a consequente investigação do caso. Isto é
necessário pois prepara o investigador para que conheça locais de crime e tenha contato com
criminosos em potencial, aprendendo na prática o que é ensinado em teoria.

Para que o policial consiga utilizar de psicologia, este deve avaliar cada nuance da
situação, local e crime, sem menosprezar o criminoso e a vítima, ter um conhecimento
mínimos das patologias mais encontradas no meio do crime e correlação com os crimes ou
contravenções.

Faz-se necessário, diante disso, melhor compreensão do que se entende por


psicologia, para com compreender, sob que aspectos os elementos dessa concepção. Antes
disso, reconhecer as vertentes da psicologia, tais como, a Psicologia Criminal, a Psicologia
Forense e, por conseguinte, a Psicologia Judiciária todas em conjunto.

Segundo Bruno (1967), a Psicologia Criminal é um subconjunto da Psicologia Forense e


estuda as condições psíquicas do criminoso e o modo pelo qual nele se origina e se processa a
ação criminosa. Seu campo de atuação abrange a Psicologia do delinquente, a Psicologia do
delito e a Psicologia das testemunhas.

Levando em consideração as informações elencadas, se torna obvio que o uso de


psicologia na área de investigação criminal é de suma importância, ajudando a desvendar
crimes cometidos e até prevenir futuros atos a partir de informações colhidas de locais de
crimes já cometidos.

Bibliografia:

BRUNO, A. Direito Penal. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1967. CAIRES, Maria Adelaide de
Freitas. Psicologia Jurídica: implicações

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