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Resumo
Introdução
1
Estudante de Direito do UNISAL – Centro Universitário Salesiano de Lorena, email para contato:
ana.beatriz.guima@hotmail.com
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Estudante de Direito do UNISAL – Centro Universitário Salesiano de Lorena, email para contato:
anapbastos@live.com
3
Estudante de Direito do UNISAL – Centro Universitário Salesiano de Lorena, email para contato:
vitoorjorge@hotmail.com
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Estudante de Direito do UNISAL – Centro Universitário Salesiano de Lorena, email para contato:
yanka_pires@hotmail.com
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Muito se discute sobre psicologia jurídica e psicopatia. Afinal, estes são temas
presentes no cotidiano, pois a figura do psicopata se tornou extremamente popular
devido aos meios de comunicação que produzem filmes, livros, series de televisão,
entre outras formas de entretenimento com esse tema. Também é um assunto que
fascina a maioria das pessoas devido ao comportamento dessas pessoas que
muitas vezes se mostram indiferentes aos atos cometidos por eles mesmos, muitas
vezes com brutal violência, e conseguem manipular tudo e todos ao seu redor para
que as coisas que se realizem conforme planejado.
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DE SOUZA, Felipe. O que é psicologia forense? (autor e professor). Disponível em:
<https://www.psicologiamsn.com/2012/07/o-que-e-psicologia-forense.html> . Acesso em: 19 nov.
2014
6
FRANÇA, Fátima. Reflexões sobre psicologia jurídica e seu panorama no Brasil. Disponível em:
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1516-36872004000100006&script=sci_arttext#*a>.
Acesso em: 19 nov. 2014
3
1.1. O trabalho do psicólogo no âmbito judiciário
No que diz respeito aos exames, Rauter diz que a partir de 1984, com a
consagração do principio de individualidade das penas, “ampliam as oportunidades
em que um condenado será tornado alvo de uma avaliação técnica” e crescem em
importância “os procedimentos que visam diagnosticar, analisar ou estudar a
personalidade e a história de vida dos condenados”, com o “objetivo de adequar o
tratamento penitenciário às características e necessidades de cada preso” ou de
“prever futuros comportamentos delinquências”. 7
7
GONÇALVES, Hebe Signorini; BRANDÃO, Eduardo Ponte. Psicologia Jurídica no Brasil. 3ªed.
2011. São Paulo. Nau Editora. 198p.
8
COHEN, Claudio. FERRAZ, Flávio Carvalho. SEGRE, Marco. (organizadores). Saúde Mental, Crime
e Justiça. São Paulo: Edusp, 2006. 109p.
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segundo os seus antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da
execução penal (art. 5°, LEP).
10
COHEN, Claudio. FERRAZ, Flávio Carvalho. SEGRE, Marco. (organizadores). Saúde Mental,
Crime e Justiça. São Paulo: Edusp, 2006. 110p.
11
COHEN, Claudio. FERRAZ, Flávio Carvalho. SEGRE, Marco. (organizadores). Saúde Mental,
Crime e Justiça. São Paulo: Edusp, 2006. 118p.
6
1.4. Sobre a Inimputabilidade Penal
Esse artigo trata da imputabilidade, e após a CID-10 (lei que entendia como
doença mental os quadros psicóticos e as toxicomanias graves) considera-se como
doença mental todo transtorno mental que retire sua capacidade de entender o que
é licito e o que é ilícito e também quem não tem capacidade de agir de acordo com o
entendimento.
12
Art. 26 do Código Penal
13
Art. 26 do Código Penal. Parágrafo único
14
Art. 96 do Código Penal
7
Se o agente for inimputável, o juiz determinará sua internação (art. 26). Se,
todavia, o fato previsto como crime for punível com detenção, poderá o juiz
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submetê-lo a tratamento ambulatorial.
2.0. Psicopatia
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Art. 97 do Código Penal
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Significado de Psicopatia. Disponível em: <http://www.significados.com.br/psicopata>. Acesso em:
19 nov. 2014
17
A psicopatia é uma doença que atinge cinco milhões de brasileiro. Disponível em:
<http://www.7minutosparamudarsuavida.com.br/programa.asp?id=95>. Acesso em: 19 nov. 2014
18
ROMANZOTI, Natasha. Todos os psicopatas são perigosos?. Disponível em:
<http://hypescience.com/psicopatas-sao-perigosos/>. Acesso em: 19 nov. 2014
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nasce impulsivo, possui ausência de medo, o que o leva a comportamentos que
buscam o risco, e vai contra as regras da sociedade. Já o sociopata tem o
temperamento próximo ao do indivíduo comum, e a doença tem como causa os
fatores negativos na socialização, como negligência dos pais.19
O que diferencia um psicopata das outras pessoas é que sempre vai haver
nele um sentimento de que não está fazendo nada errado, eles se consideram
imunes a punições.
1. A PREPARAÇÃO
Organizado, o psicopata prepara minuciosamente sua ação e só a comete
quando e onde julga ideal. É impulsivo, mas não passional. Consegue
administrar a tensão e o estresse, canalizando-os para a hora do crime.
2. O CRIME
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DE SOUZA, Felipe. Qual a diferença entre a sociopatia e a psicopatia?. Disponível em:
<https://www.psicologiamsn.com/2014/01/qual-a-diferenca-entre-sociopatia-e-psicopatia.html>.
Acesso em 19 nov. 2014
20
Significado de Psicopatia. Disponível em: <http://www.significados.com.br/psicopata>. Acesso em:
19 nov. 2014
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Em geral, procura humilhar, subjugar e causar dor. O tipo de crime depende
do grau de psicopatia. Muitos cometem fraudes e estelionatos. Já outros
optam pela violência - homicídios, estupros, sequestros e torturas.
3. AS PROVAS
Após cometer o crime, tenta eliminar as provas de todo jeito. Muitos
homicidas seriais esquartejam as vítimas para dar sumiço no corpo.
4. CAPTURA
Quando pego, ele nega categoricamente o crime. Ou começa a fingir: faz-se
de louco, simula múltiplas personalidades. No processo, procura manipular
todos, inclusive seu advogado e peritos. Tenta convencer o promotor, o juiz
e a família das vítimas de sua inocência ou insanidade.
5. O JULGAMENTO
Em geral, o psicopata pode seguir dois caminhos na Justiça brasileira. O
juiz pode declará-lo imputável (tem plena consciência de seus atos e é
punível como criminoso comum) ou semi-imputável (não consegue controlar
seus atos, embora tenha consciência deles). Nesse segundo caso, o juiz
pode reduzir de um a dois terços sua pena ou enviá-lo para um hospital de
custódia, se considerar que tem tratamento.
6. O PROBLEMA LEGAL
Muitos promotores brasileiros evitam a semi-imputabilidade, pois pode
reduzir a pena. Além disso, quem vai para hospital de custódia em geral são
criminosos diagnosticados com doença mental tratável, o que não é o caso
da psicopatia.
7. A PRISÃO
Como não há prisão especial para psicopata no Brasil, ele fica com os
criminosos comuns. Por saber que a pena poderá ser reduzida caso se
comporte bem, se passa por preso-modelo. Mas, por baixo dos panos,
ameaça os outros presos, lidera rebeliões. Prejudica a reabilitação dos
presos comuns, que passam a agir cruelmente para sobreviver.
8. DE VOLTA À SOCIEDADE
Mesmo décadas de prisão não bastam para "re-educar" o psicopata. Ele
não se arrepende nem sente remorso. Uma vez soltos, 70% deles voltam a
cometer crimes. A única coisa que ele aprende é evitar os erros que o
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levaram à prisão. Da próxima vez, agirá com ainda mais cuidado.
Muito se discute a devida punição para a prática dos atos ilícitos cometidos
pelos considerados psicopatas. Afinal, eles tem plena consciência da ilicitude de
seus atos, mas não se importam com possíveis consequências, pois se consideram
acima de qualquer forma de lei, não acreditam que algum dia serão descobertos.
Apesar de não poder ser classificado como “louco”, o psicopata pode ser
caracterizado como um agente que se encontra na fronteira da sanidade e da
loucura, pois são motivos pela razão e pela vontade, não por seus sentimentos.
Seus atos são direcionados à plena satisfação dos desejos, mesmo que isso lhes
21
SZKLARZ, Eduardo. O psicopata na justiça brasileira – O caminho dos antissociais pelos sistemas
jurídico e carcerário é um ciclo sem fim de reincidência. Disponível em:
<http://super.abril.com.br/cotidiano/psicopata-justica-brasileira-620213.shtml>. Acesso em: 19 nov.
2014
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mova à prática de crimes dos mais diversos, tais como: homicídio, estupro, golpes,
furtos e etc.
3. Caso Richthofen
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TRINDADE, Jorge. Manual de Psicopatologia Jurídica para operadores do Direito. 4ª Ed. Porto
Alegre: Livraria do Advogado, 2010, p. 174.
23
BARROS, Jéssyka. A deficiência da punição dos psicopatas no sistema penal brasileiro - A
psicopatia como uma mazela social. Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/31753/a-deficiencia-da-
punicao-dos-psicopatas-no-sistema-penal-brasileiro>. Acesso em: 19 nov. 2014
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Cristian Cravinhos (cunhado) a morte de seus pais, Manfred von Richthofen e
Marísia von Richthofen.
Após Suzane confessar seus atos, conclui-se que o casal premeditou a morte
dos pais com 1 mês de antecedência, a princípio o motivo do crime seria os pais da
ré não autorizarem seu relacionamento com Daniel, mas com uma análise crítica aos
atos e questionamentos realizados por ela, pode-se presumir que tudo ocorreu pela
herança que seria deixada aos herdeiros do casal.
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Após análises psicológicas e psiquiátricas, sua personalidade foi classificada
como de uma condutopata. A condutopatia é um distúrbio de comportamento no
qual o indivíduo apresenta ausência de remorso, piedade, é egoísta, possui um
enorme desequilíbrio emocional e lhe faltam valores éticos a morais, sendo que, tais
quadros são irreversíveis, principalmente em casos de adultos, no qual possuem
uma personalidade cristalizada. Não há percepção de tal conduta antes do crime
cometido, uma vez que, o condutopata não transparece sua personalidade em fatos
cotidianos e seus crimes são realizados por motivo torpe, sem motivações
aparentes.24
CONCLUSÃO
24
CASOY, Ilana. O quinto mandamento: caso de polícia. 7. ed. São Paulo: Ediouro, 2009.
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Referências
A psicopatia é uma doença que atinge cinco milhões de brasileiro. Disponível em:
<http://www.7minutosparamudarsuavida.com.br/programa.asp?id=95>. Acesso em:
19 nov. 2014
CASOY, Ilana. O quinto mandamento: caso de polícia. 7. ed. São Paulo: Ediouro,
2009.
14
Significado de Psicopatia. Disponível em:
<http://www.significados.com.br/psicopata>. Acesso em: 19 nov. 2014
SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Mentes perigosas: o psicopata mora ao lado. Ed. de
bolso. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.
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