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4.2 Vitimologia
A vitimologia objetiva a avaliação do comportamento e da personalidade da
vítima. Cabe ao psicólogo entender o perfil da vítima, o que poderá ensejar
cumplicidade passiva ou ativa do criminoso. Esta se dedica à aplicação
de medidas preventivas às vítimas e à reparação danos produzidos pelo
delito.
6.1 Adoção
Nos casos de adoção, o psicólogo é responsável por desenvolver estudos
psicossociais tanto da criança a ser adotada quanto para as famílias que
pretendem adotá-la. Esses estudos são realizados por meio de entrevistas,
visitas ao domicílio do casal e análise de dados coletados através de
valores, atitudes e crenças dos envolvidos no processo de adoção.
6.2 Medidas socioeducativas
Entre os princípios que normatizam a execução das medidas
socioeducativas, destacam-se outros aspectos de fundamentação do
Paradigma Restaurativo, tais como o expresso favorecimento dos meios de
autocomposição de conflitos e a priorização explícita de práticas
restaurativas, atendendo, sempre que possível às necessidades das vítimas
e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários (VASCONCELOS,
2017, p. 19).
§ A guarda unilateral será atribuída ao genitor que revele melhores condições para
exercê-la e, objetivamente, mais aptidão para propiciar aos filhos os seguintes fatores:
afeto nas relações com o genitor e como o grupo familiar; saúde e segurança e
educação. (BRASIL, 2009).
A guarda dos filhos, em regra, pertencerá ao(à) genitor(a), todavia, por
determinação judicial. No entanto, há casos (alienação parental) em que a
criança ou o adolescente não poderá ficar sob o pátrio poder do(a)
genitor(a), já que o(a) mesmo(a) poderá concorrer para tal situação através
da violência ou abuso sexual (Síndrome de Alienação Parental – Lei nº
12.318 de 26 de agosto de 2010).
A situação mais comum é a mãe ser a principal alienadora, mas
a alienação também pode ser exercida por avós ou quaisquer outras
pessoas que tenham responsabilidade sobre o menor (NÜSKE; GRIGORIEFF,
2015).
Para entender toda essa dinâmica da família (pais e filhos), os psicólogos
deverão avaliar o histórico do filho através de uma entrevista com a
criança ou com o(a) adolescente somada à análise das situações que lhes
são expostas no contato com professores e profissionais que o cercam. O
psicólogo deve avaliar as falsas acusações ocorridas durante o processo
judicial e os traumas que poderão acontecer sobre tal situação.
Assim, sempre que o profissional verificar a possibilidade, deverá propor a
mediação, no âmbito familiar, através de uma escuta diferenciada com
finalidade de analisar os aspectos objetivos e subjetivos envolvidos no caso.