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UVA - Psicologia
2023.1
Bibliografia complementar
• AZAMBUJA, M. R. F.; FERREIRA, M. H. M (Org.). Violência sexual contra
crianças e adolescentes. Porto Alegre: Artmed, 2011.
• BRITO, L. M. T. (Org.). Famílias e separações: perspectivas da psicologia
jurídica. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2008.
• FERRARI, Dalka Chaves de Almeida &MIYAHARA, Rose MaryPeres &SANCHES,
Christiane. (ORGS) Violação de Direitos de Crianças e Adolescentes:
perspectivas de enfrentamento. São Paulo, Summus, 2014.
• PAULO, B. M. (Org.). Psicologia na prática jurídica: a criança em foco. Niterói:
Impetus, 2009.
• SERAFIM, Antonio Pádua e SAFFI, Fabiana. (ORGS) Psicologia e práticas
forenses. 2ª ed. rev e ampl - Barueri; SP: Manoele,2014
Plano de Ensino Psicologia Jurídica – terça-feira / 2023.1
Dia Conteúdo
Fer 28 Apresentação do plano de curso, objetivos e atividades. Diagnose da turma. UNIDADE 1. Histórico da
Psicologia jurídica - 1.1. Psicologia Jurídica: limite de um campo de saber e de uma prática
Mar 07 1.2. Histórico e fundamentação teórica
21 UNIDADE 2. Psicologia Jurídica nas Varas de Família - 2.1. Perspectivas da atuação do psicólogo nas Varas
de Família
28 2.2. Famílias em litígio: separações e transformações
25 Atividade avaliativa de A1
Mai 02 UNIDADE 3. Psicologia Jurídica nas Varas de Infância e Juventude - 3.1. Psicologia nas Varas da Infância e
Juventude
Referências técnicas para atuação do psicólogo na rede de proteção às crianças e adolescentes em
situação de violência:
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2020/06/REFERE%CC%82NCIAS-TE%CC%81CNICAS-PARA-
ATUAC%CC%A7A%CC%83O-DE-PSICO%CC%81LOGASOS-NA-REDE-DE-PROTEC%CC%A7A%CC%83O-
A%CC%80S-CRIANC%CC%A7AS-E-ADOLESCENTES-EM-SITUAC%CC%A7A%CC%83O-DE-
VIOLE%CC%82NCIA-SEXUAL.pdf
09 3.2. Adolescentes em conflito com a Lei
Plano de Ensino Psicologia Jurídica – Terça-feira / 2023.1
Dia Conteúdo
16 3.3. Inimputabilidade e menoridade: O Código de Menores de 79 e o Estatuto da Criança e do
Adolescente.
23 Referências técnicas para atuação do psicólogo em medidas socioeducativas:
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2021/12/rt_crepop_medidas_socioeducativas_2021.pdf
Jul 04 A2
11 A3
UNIDADE 1. Histórico da Psicologia jurídica
• As ideias renascem!
1.2. Histórico e fundamentação teórica
Século XIX
• Avanço da ciência, nova ordem econômica (capitalismo)...
• Industrialização e Revolução industrial.
• A nobreza empobrece e a burguesia enriquece.
• Os dogmas da igreja são questionados, o conhecimento se
torna independente da fé.
• Surge Hegel com a importância da história para entendê-lo.
• Darwin surge com o evolucionismo.
• Os problemas humanos da “mente” além de serem estudados
pelos filósofos, passam a ser estudado pela neurologia e
filosofia.
• O homem é entendido com uma máquina exatamente como o
mundo era visto como um relógio.
1.2. Histórico e fundamentação teórica
• Assim, para conhecer o psiquismo humano, era preciso conhecer os
mecanismos e o funcionamento da maquina de pensar – o cérebro.
Dai, a psicologia trilha o caminho pela fisiologia, neuroanatomia e
neurofisiologia
• O status de ciência é obtido a medida que se libera da filosofia, com
Wilhelm Wundt (1832 – 1926).
• Define seu objeto de estudo – o comportamento, a vida psíquica, a
consciência
• Formula método de estudo desse objeto.
• Formula teorias
1.2. Histórico e fundamentação teórica
• No sentido mais amplo, o objeto de estudo da psicologia é o homem.
• Neste período não apenas na área jurídica, mas em outros campos, como a
Clínica, Psicologia Escolar e Industrial predominam as práticas de avaliação
e diagnóstico psicológico.
1.2. Histórico e fundamentação teórica
• Segunda Metade do Século XX
• Com o reconhecimento da profissão na década de 60 do século
XX, novas atribuições e práticas foram se incorporando à
Psicologia, principalmente em interface com outras Ciências e
saberes.
• Décadas de 1970 e 1980 – primeiros registros de trabalhos de
psicólogos em instituições de Justiça no Brasil (perícia
terceirizada): saturação do mercado em Psicologia Clínica.
• 1985: 1o. Concurso público em São Paulo.
• Início da Década de 90 – luta dos psicólogos para criação do
cargo junto ao Poder Judiciário.
• 2000: Título de Especialista em Psicologia Jurídica pelo CFP:
atividades relacionadas ao contexto das organizações de
Justiça, incluindo organizações que integram os poderes
Judiciário, Executivo e o Ministério Público.
1.2. Histórico e fundamentação teórica
• A Psicologia Jurídica na Atualidade
• Hoje a Psicologia Jurídica não se restringe à elaboração de psicodiagnóstico
ou identificação de psicopatologias.
• Presente em quase todos os Tribunais de Justiça dos Estados do país, em
vários espaços de atuação: Varas de Família, Infância e Juventude, Execução
Penal, etc.
• Necessidade de compreender todos os condicionantes sociais e culturais
constitutivos da subjetividade humana, rompendo com a lógica
estritamente individual (intrapsíquica) que caracterizava a realização de
perícias psicológicas.
• Psicologia Jurídica: um novo olhar aos problemas do Direito e da Lei: “o
psicólogo (...) vai interpretar para os operadores do Direito a situação que
está sendo observada, ou ainda recontar o fato, a partir de um outro
referencial”
• “Colaborar com os que chegam ao Sistema de Justiça para que possam
compreender seu lugar subjetivo, seu vínculo com a sociedade, assim (...)
sugere uma função comprometida com esses sujeitos de direito” (Brito,
205, p. 15). – Não se converter em juízes ocultos – determinar sentenças.
1.2. Histórico e fundamentação teórica
Fonte: https://jus.com.br/artigos/61689/pericia-psicologica-forense-contextualizacao-e-metodos
• No Brasil, os primeiros registros da atuação de psicólogos
na área forense remontam ao ano de 1930, com as
atividades desenvolvidas pelo psicólogo polonês Waclaw
Radecki (1887-1953), no Laboratório de Psicologia da
“Colônia de Psicopatas de Engenho de Dentro”, no Rio de
Janeiro (CENTOFANTI, 2003).
• Pelo Decreto n.º 379, de 15 de Outubro de 1935, a nova
instituição recebeu o nome de "Colônia Juliano Moreira",
em substituição ao nome de Colônia de Psicopatas -
Homens. O Hospício era, neste momento, um local que
"calava" teimosos ou desagradáveis contraditores
existentes devido às mudanças causadas pela Intentona
Comunista e o clima de perseguição política aos direitos
individuais.
• Colônia Juliano Moreira, 1930
Psicologia jurídica - Fiorelli, J. O.; Mangini, R. C. R. - 6. ed. - Sáo Paulo: Atlas, 2015.
1.3. A importância do trabalho em
equipe multiprofissional na justiça .
• As equipes multidisciplinares formadas por psicólogos, assistentes sociais e
pedagogos, se deparam diariamente com situações de pessoas mutiladas em sua
dignidade, pelo abandono, desprezo, sofridas e com sentimento de impotência;
fruto de situações e condições oriundas de relações sociais de submissão,
opressão, exploração, violência e também de risco social (CNJ, 2014).