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9° Período
Psicóloga do Napsi/TJ/TO
A Psicologia Penitenciária:
Inserção, ou reinserção, de presos e egressos do sistema carcerário a seu
contexto social.
Ex: Programa Começar de Novo, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ),
que desde 2019 tem suas atividades desenvolvidas a partir de Escritórios
Sociais.
Psicologia Criminal:
Dedica-se ao estudo do comportamento criminoso. Busca-se a construção do
percurso de vida do indivíduo criminoso e todos os processos psicológicos
que o possam ter conduzido à criminalidade, bem como desenvolver
estratégias para avaliação, prevenção e intervenção em crimes.
Atuais inserções da
Psicologia no âmbito do Direito
Psicologia do Testemunho:
Mira y López dedicou um capítulo inteiro de sua obra Manual de Psicologia
Jurídica ([1932] 1955) ao tema psicologia do testemunho.
Elizier Schneider, que teve a formação inicial em Direito, e depois dirigiu seu interesse à
Medicina Legal e à Psicologia, buscava a compreensão e a discussão da personalidade do
criminoso, do papel da punição e a influência do sistema penal na recuperação, ou não, do
delinquente..
Segundo Rovinski, a trajetória dos psicólogos, iniciando suas atividades em instituições
jurídicas da área penal, parece repetir-se com certa semelhança na maioria dos estados do
Brasil.
Através da revisão bibliográfica realizada por Rovinski (2009), é possível constatar que o
foco inicial do trabalho do psicólogo foi a compreensão da conduta humana quanto às
motivações e possibilidades de reincidência no crime.
Marcos legais importantes para a consolidação do trabalho
do Psicólogo no campo jurídico no Brasil
Lei Federal n.7.210/84 (Lei de Execução Penal):
TÍTULO II
Do Condenado e do Internado
CAPÍTULO I
Da Classificação
Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para orientar a
individualização da execução penal.
Art. 6o A classificação será feita por Comissão Técnica de Classificação que elaborará o programa individualizador da
pena privativa de liberdade adequada ao condenado ou preso provisório. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de
2003)
Art. 7º A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada estabelecimento, será presidida pelo diretor e
composta, no mínimo, por 2 (dois) chefes de serviço, 1 (um) psiquiatra, 1 (um) psicólogo e 1 (um) assistente social,
quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade.
Lei 7.209/84 (Altera dispositivos do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, e dá outras
providências.
TÍTULO III
DA IMPUTABILIDADE PENAL
Inimputáveis
Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou
da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Redução de pena
Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por
desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícicito do fato ou de determinar-se de
acordo com esse entendimento.
Marcos legais importantes para a consolidação do trabalho
do Psicólogo no campo jurídico no Brasil
Lei Federal nº 8069 de 13/7/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente). Apresentam normas
voltadas ao atendimento psicossocial da criança, o que torna o trabalho do psicólogo
essencial e ampliado. Tais profissionais estão envolvidos tanto em atividades na área pericial
quanto em atividades de acompanhamento, inclusive em instituições para internação por
medidas protetivas ou socioeducativas.