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INTRODUÇÃO

À PSICANÁLISE:
O MANEJO DA
CLÍNICA
CLÁUDIO COSTA
INTRODUÇÃO à PSICANÁLISE PROF. CLÁUDIO COSTA - BH - MG

O MANEJO DA CLÍNICA

Elaborar, por meio da palavra, aquilo que


se experimenta em sua ausência

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Psiquiatria s.f. – tipo de prática Psicanálise s.f.- modelo teórico


social da medicina que se dedica para compreender os mecanismos
ao diagnóstico e tratamento de de formação do sintoma psíquico
pacientes com problemas (causalidade psíquica do sintoma)
mentais, a partir de modelos Instrumentos para o manejo da
teórico/práticos que expliquem o subjetividade na clínica
adoecimento mental

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PSIQUIATRIA   PSICANÁLISE

1. UNIVERSAL 1. SINGULAR
2. DOENÇA = TRANSTORNO 2. SINTOMA  DESEJO
INCONSCIENTE
3. RESTITUIÇÃO À NORMALIDADE
3. MUTAÇÃO SUBJETIVA
4. VALIDAÇÃO ESTATÍSTICA
4. CONSTRUÇÃO DO CASO –
5. CONDUTAS PADRONIZADAS
PARADIGMAS
(GUIDELINES)
5. CASO A CASO

CONVERGÊNCIA POSSÍVEL NA CLÍNICA DO SUJEITO


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INTRODUÇÃO à PSICANÁLISE CONVERGÊNCIA POSSÍVEL NA CLÍNICA DO SUJEITO:
PSIQUIATRIA   PSICANÁLISE Centrada na pessoa, não no sintoma.

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 Interação com o Sujeito em
sofrimento
 Motivo  causa da consulta
 Demanda do paciente?/ família?
 Forma de apresentação da
demanda
 Semiologia
 Sintoma

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INTRODUÇÃO à PSICANÁLISE Enquadramento
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ATO ANALÍTICO
Controle  evitamento

Tom, conteúdo, dito e não


dito
Relação Humana  relação
terapêutica

Não é um encontro social

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Enquadramento e contrato

Proposta de trabalho
Frequência/pagamento – RESPONSÁVEL (ex. pc engº)

Metodologia/Regramento do analista:
Transferência/resistência
Foco: repercussões sobre a vida
Regra: livre associação (foco) x atenção flutuante

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Variáveis externas X variáveis


intrapsíquicas

Conflitos interpessoais Problemática pulsional

CONSEQUÊNCIAS
NA VIDA

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O trabalho analítico se faz com foco e sua determinação :

 direção e o fio condutor do trabalho psicoterapêutico.

 sinal indicativo para a terapia.

 o foco não deve apenas permitir uma compreensão psicológica da situação


desencadeadora, mas também incluir os acontecimentos da biografia do
sujeito que fazem com que a dificuldade interna atual surja como repetição
de um conflito (infantil).
 Gillieron, 1996

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O Pc e seu sintoma
 interpretação que o paciente dá a seus sintomas. Quase todos os
pacientes criam, para si mesmos, uma explicação sobre a origem
de seus problemas, tendendo a não se responsabilizarem
 Grau da capacidade de introspecção e de defesa em relação ao
sintoma
 Capacidade de elaboração

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•O PACIENTE E SEU SINTOMA


• qual o desejo que está reprimido e que não consegue ser realizado?
• qual o grau de angústia envolvido?
• qual a verdade que não consegue ser conhecida ou sustentada?
• qual é o padrão de repetição?
• existe algo que não foi dito e porque?
• Avaliação de resultados

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INSTRUMENTOS PARA O MANEJO DA CLÍNICA

 Tática: interpretação (livre)


 Estratégia: manejo da transferência (menos livre)
 Política: falta-a-ser (para permitir surgir o desejo do pc) (nada livre)
 Abstinência – demanda de amor por demanda de saber

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CONJUGAÇÃO DE SABERES
( permitem sustentar a clínica)
 O saber do ics do analista
 O saber lidar com o próprio sintoma
 O saber sobre a teoria
 O saber sobre aquele caso
Analista ator : é o que faz o ato
 O ato deve causar efeito de estranhamento (sair do
banal, até bizarro:
Ex: – palco – palco? Pau-cu

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A TAREFA DO ANALISTA AO CONDUZIR UMA ANÁLISE: DESTITUIR:

1. Não com seu EU


2. Não como sujeito (eu também): deve ser capaz de
uma destituição subjetiva dos significantes que o
marcaram
3. Muito menos com seu sintoma

Façam como eu, mas não me imitem (Lacan)

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CONCLUINDO
A psicanálise é uma prática que acolhe o patológico como manifestação
do inconsciente

Freud propõe uma nova ética que rege os atos do analista: abstinência

O analista não responde com uma receita; ele não propõe nada que faça
calar o sintoma - pelo contrário, ele o faz falar.

 À pergunta -"O que devo tomar doutor?"


O analista responde: -"Tome coragem para falar: do que não sabe, do que
deseja e não quer e das suas agruras com os outros."

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CONCLUINDO
• Freud compara o analista com o cirurgião - que corta com o bisturi de seu ato.

• Freud propõe uma nova ética que rege a posição do analista: o tratador inverte o
tratamento a ser executado para o lado do tratado, fazendo o analisante ser o analista de si
mesmo. Mas, para isso, ele precisa dirigir o tratamento, pois a tendência do tratado
é conduzir as respostas do analista para fazer-se amar.

Quinet, 2006..

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