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da Psicanálise
Muito se fala e ouve sobre Freud, mas você conhece outras escolas e autores da
psicanálise?
Desde uma concepção mágico-religiosa até o divã de Freud, ocorreram certos
indícios de escuta ativa e preocupação com pessoas com faculdades mentais
prejudicadas. Desde o Padre Joan Jofré em Valencia com seu hospício para
doentes mentais até o tratamento por parte da comunidade de escutar o doente
não como um louco, mas como um mensageiro da palavra de Deus.
á muitas tentativas de fazer psicologia, pois, como dizia Skinner, na
verdade a política não vai nos salvar, apenas com o conhecimento
sobre nós mesmos teremos uma chance. Nós evoluímos como espécie
quase por tentativa e erro, sem fazer grandes esforços para separar
tudo que, não sendo verdade, foi tomado como tal nesse processo.
Por isso, vamos analisar uma visão que pode ser considerada como
uma das primeiras aproximações formais da psicologia. Muitas
vezes atacada e ignorada, mas que, devido ao seu interesse por
analisar certos casos clínicos, plantou a semente para que surgisse
essa ciência apaixonante.
O início da psicanálise: Sigmund Freud
Os tipos de personalidade
A partir das funções psicológicas básicas e dos
tipos de caráter fundamentais, Jung assinala
que se formam oito tipos de
personalidade bem diferenciadas. Todas as
pessoas pertencem a um ou a outro tipo. São
estas:
Reflexivo extrovertido
A personalidade reflexiva extrovertida
corresponde aos indivíduos cerebrais e
objetivos, que atuam quase exclusivamente na
base da razão. Só dão como certo aquilo que se
comprove com as devidas provas. São pouco
sensíveis e podem ser até mesmo prepotentes e
manipuladores com os outros.
Reflexivo introvertido
O reflexivo introvertido é uma pessoa com
grande atividade intelectual, que, no
entanto, tem dificuldade para se relacionar
com os outros. Normalmente é uma pessoa
teimosa e determinada em alcançar os seus
objetivos. Por vezes é visto como um
inadaptado, inofensivo e ao mesmo tempo
interessante.
Sentimental extrovertido
As pessoas com grande habilidade para
entender os outros e para estabelecer
relações sociais são os sentimentais
extrovertidos. No entanto, é muito difícil para
eles se afastar do seu grupo e sofrem quando
são ignorados. Têm muita facilidade
de comunicação.
Sentimental introvertido
A personalidade sentimental introvertida
corresponde a pessoas solitárias e com grande
dificuldade para estabelecer relações com os
outros. Pode ser pouco sociável e melancólico.
Faz todo o possível para passar despercebido e
gosta de permanecer em silêncio. Contudo, é
muito sensível às necessidades dos outros .
Perceptivo extrovertido
Os indivíduos perceptivos extrovertidos têm
uma fraqueza especial por objetos, ao ponto
de lhes atribuir qualidades mágicas, ainda que
façam isso de modo inconsciente. Não são
apaixonados pelas ideias, a não ser que
ganhem uma forma concreta. Procuram o
prazer acima de tudo.
Perceptivo introvertido
É um tipo de personalidade muito própria de
músicos e artistas. As pessoas perceptivas
introvertidas colocam uma ênfase especial
nas experiências sensoriais: dão muito valor
à cor, à forma, à textura… O mundo deles é
o mundo da forma, como fonte de
experiências interiores.
Intuitivo extrovertido
Corresponde ao típico aventureiro. As pessoas
intuitivas extrovertidas são muito ativas e
inquietas. Elas precisam de vários estímulos
diferentes. São determinadas a alcançar
objetivos, e uma vez que conseguem, passam
para o próximo e esquecem o anterior. Elas não
ligam muito para o bem-estar daqueles que as
rodeiam.
Intuitivo introvertido
São extremamente sensíveis aos estímulos mais
sutis. A personalidade intuitiva introvertida
corresponde ao tipo de pessoas que quase
“adivinham” o que os outros pensam, sentem
ou se dispõem a fazer. São criativas, sonhadoras
e idealistas. É difícil para elas “colocar os pés no
chão”.
10 diferenças entre Freud e
Jung
São inúmeras, e em muitos casos controversas, as
polêmicas geradas ao redor das figuras de Sigmund
Freud e Carl Gustav Jung. Neste artigo, falaremos
sobre as principais diferenças entre Freud e Jung.
Em geral, para cada uma de suas propostas,
encontramos especialistas que se posicionam a favor
e contra, cada um com suas variantes. Além disso,
quando, ao invés de analisá-los separadamente, os
colocamos em um mesmo plano, a comparação faz
com que os debates sejam muito ricos.
As diferenças entre Freud e Jung são interessantes
porque, paradoxalmente, no início da prática
profissional de Jung eles coincidiam em pensamentos
e abordagens teóricas. Na verdade, a coincidência
inicial faz com que em alguns casos tenhamos dúvidas
sobre o autor de uma determinada ideia; algo que já não
acontece, por exemplo, nas últimas fases de sua
evolução, em que suas diferenças aumentaram e sua
marca se tornou muito mais particular. De uma forma ou
de outra, a caminhada que propomos pela história desses
dois grandes autores parece realmente incrível.
Por que diferenciar entre Freud e Jung?