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PRINCIPAIS

TÓPICOS SOBRE
PSICOTERAPIA
BREVE DE
ORIENTAÇÃO
PSICANALÍTICA
RAYLSON AGUIAR
Monitor estágio
1. Principais Diferenças
Entre Psicoterapia Psicanalítica de Longa
Duração e Psicoterapia Breve de Orientação
Psicanalítica
PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA PSICOTERAPIA BREVE DE
DE LONGA DURAÇÃO ORIENTAÇÃO PSICANALÍTICA

Resolução de conflitos e de seus Superação dos sintomas e problemas


derivados através da elaboração e do atuais da realidade do paciente, com
consequente ganho de um maior o propósito de que esse possa
bem estar, com o qual se pretende enfrentar mais adequadamente
eliminar ou aliviar os sintomas de situações conflitivas atuais e
modo franco e duradouro recuperar sua capacidade de
autodesenvolvimento

Tem a meta fundamental de tornar Sua meta central se refere à solução


consciente o inconsciente de problemas imediatos e o alívio
sintomático

A duração não é determinada de A duração é predeterminada e fixa,


antemão, podendo se prolongar sendo essa combinada logo de início,
durante anos com princípio, meio e fim
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PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA PSICOTERAPIA BREVE DE
DE LONGA DURAÇÃO ORIENTAÇÃO PSICANALÍTICA

Sua técnica está direcionada para a Sua técnica está voltada ao trabalho
transferência, regressão, resistências, com conflitos, fortalecimento e
etc. ativação das funções egóicas,
focalização, etc.

Aprofundamento nos conflitos infantis Seleção dos conflitos a serem tratados


de natureza edípica ou pré-edípica a de acordo com suas urgências, sem
partir da relação transferencial grandes aprofundamentos em conflitos
infantis

Tarefa interpretativa profunda de Tarefa interpretativa parcial dos


diferentes questões inconscientes conflitos escolhidos (resolução parcial
ou incompleta)

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PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA PSICOTERAPIA BREVE DE
DE LONGA DURAÇÃO ORIENTAÇÃO PSICANALÍTICA

Procura estabelecer condições Não busca favorecer o


favoráveis para o desenvolvimento desenvolvimento da regressão nem
de uma neurose transferencial, a fim da neurose transferencial, visa mitigar
de provocar mudanças estruturais no alguns sofrimentos atuais
aparelho psíquico do paciente

Busca insights de aspectos da relação Busca insights a respeito de situações


transferencial neurótica, regressivo- conflitivas atuais da vida cotidiana do
dependente paciente

O trabalho interpretativo tem foco na O trabalho interpretativo recai mais


relação do paciente com o terapeuta nas relações do paciente com os
objetos de sua realidade externa

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PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA PSICOTERAPIA BREVE DE
DE LONGA DURAÇÃO ORIENTAÇÃO PSICANALÍTICA

Análise exaustiva das resistências Algumas resistências são analisadas,


apresentadas pelo paciente outras são respeitadas e conservadas

As interpretações do analista visam Busca insights iniciais relacionados


promover o insight dos conflitos no com o transtorno atual/motivo do
paciente, dotado de maior tratamento, portanto, mais controlado
repercussão emocional pela atividade terapêutica

Lida com diversos conteúdos que o Tem seu enfoque para determinada
paciente traz pela associação livre, problemática do paciente, que adquire
não opera de forma focal prioridade, dada a sua urgência e/ou
importância, enquanto se deixam de
lado as demais dificuldades (p. 37)

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2. Principais Tópicos
Como funciona a Psicoterapia Breve ou
Focal de Orientação Psicanalítica?
A SITUAÇÃO PROBLEMA
● Se trata de uma situação presente na vida do
indivíduo, que lhe provoca dificuldades de
índole psíquica que operam como obstáculo
para alcançar um desenvolvimento adequado;
● Pode ser provocada por ocorrências tais
como um exame, uma intervenção cirúrgica,
a perda de um ente querido, um acidente,
uma gravidez, mudança de trabalho, etc.;

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A SITUAÇÃO PROBLEMA
● A partir de tais acontecimentos, podem
aparecer no sujeito inibições e sintomas
diversos (ansiedade, medo, depressão, distúrbios
corporais, etc.);
● Esses costumam constituir o motivo (manifesto)
da consulta e que poderão ou não ser ligados
pelo paciente – e pelo terapeuta – às situações
problema que na realidade os provocam.

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O FOCO
● Se refere a situação de crise (situação problema), e
com os sintomas que motivam a consulta, com os
pontos de urgência, com as metas do tratamento,
etc.;
● Cabe ainda associar os aspectos caracterológicos do
paciente, aspectos histórico-genéticos individuais e
grupais reativados, além de uma zona relativa ao
momento evolutivo individual e grupal e outra de
determinantes do contexto social mais amplo;

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O FOCO
● Com o tempo de tratamento, o foco vai se
delimitando melhor, enquanto o terapeuta obtém um
aprofundamento na compreensão de seus
psicodinamismos;
● Um critério psicanalítico para a investigação do foco
deverá privilegiar o reconhecimento das raízes
infantis da conflitiva focal – embora não seja preciso
proporcionar insight ao paciente forçosamente;

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O FOCO

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O PONTO DE URGÊNCIA
● Corresponde à situação psíquica inconsciente de
conflito que, pela ação de fatores atuais, predomina
no sujeito num dado momento, sendo motivo de
determinadas ansiedades e defesas;
● Sua busca parte da seguinte interrogação: “a que
obedece a ansiedade do paciente neste momento?”;
● Se refere a um ponto crítico de imediata prioridade
no trabalho terapêutico, pois mobiliza ansiedades e
produz descompensação no paciente;
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O PONTO DE URGÊNCIA
● Pode ser inerente ao foco e subordinado à situação-
problema ou ligado a fatos que correspondem de
algum modo à conflitiva focal, ou ser relativamente
estranho a ele (extrafocal – ex.: morte de um ente
querido, roubo, acidente, etc.);
● Trata-se primeiro do ponto de urgência para depois,
quando a calma tiver sido restabelecida, retomarmos
ao problema focal.

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A HIPÓTESE PSICODINÂMICA INICIAL
● Esboço reconstrutivo da história dinâmica do
paciente;
● Tentativa de compreensão global de sua
psicopatologia;
● Perturbações do paciente entre as quais se
destacam as correspondentes ao foco;
● Se constitui a partir dos dados que aparecem nas
primeiras entrevistas e no psicodiagnóstico;

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A HIPÓTESE PSICODINÂMICA INICIAL
● Tem caráter provisório, ou seja, pode ser
confirmada, ampliada ou retificada, com base nas
descobertas obtidas durante o tratamento;
● Se refere aos conflitos gerais do paciente, a tudo o
que dinamicamente podemos compreender e inferir
acerca deste, e que não necessariamente
tentaremos modificar.

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RESULTADOS EM PSICOTERAPIA BREVE
● Alívio ou supressão dos sintomas;
● Mudanças com relação a perturbações próprias;
● Aquisição de consciência da enfermidade psíquica;
● Elevação, recuperação ou auto regulação da auto estima;
● Modificações favoráveis gerais (ex.: sexualidade, relações
familiares, de amizade ou trabalho, estudo, etc.);
● Consideração de projetos para o futuro;
● Modificações na estrutura da personalidade.
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3. Dicas e sugestões
Como funciona a Psicoterapia Breve ou
Focal de Orientação Psicanalítica na prática?
DICAS E SUGESTÕES
● Existe uma diferença fundamental entre o ouvir e o
escutar;
● Na escuta focal, a estagiária irá priorizar suas
intervenções quando aparecer no discurso do
paciente algo sobre o tema focal, ou algum conteúdo
que lhe seja possível associar com o mesmo (ex.:
funcionamento e movimentos específicos em
diferentes relações);

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DICAS E SUGESTÕES
● Não lembramos de tudo, e tudo bem – sugestão: no
dia do atendimento com aquela paciente, reveja o
registro de atendimento mais recente;
● Capacidade de aceitação das ideias e pontos de vista
da paciente, que sejam diferentes das próprias, ou
abrir novos pontos de vista sobre um mesmo fato,
tal como é relatado e percebido pela mesma;
● Reconhecimento dos progressos da paciente, por
mínimos que estes possam parecer;
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DICAS E SUGESTÕES
● Decodificação da comunicação não verbal da
paciente, nas suas distintas formas – discurso normal,
um gesto, uma careta, um balbuceio, uma única
palavra, um suspiro, etc.;
● Utilizar formulações interrogativas, as interpretações
não devem ser ditas como verdade final, pois não
passam de hipóteses que podem ser aceitas ou
refutadas pela paciente;
● Tentar identificar quais papéis e/ou lugares a
paciente está lhe atribuindo transferencialmente. 21
4. A primeira sessão
O que se espera da primeira sessão?
A PRIMEIRA SESSÃO
● Deve ser feito o acolhimento visando um bom
rapport – um foi com a cara do outro?;
● Entrevista inicial  rotina, relações mais
próximas, com quem mora, a quanto tempo
sofre com determinada questão ou transtorno,
rede de apoio (quem ajuda), responsabilidades,
etc. - não se limita a uma única sessão;
● Verificar o grau de motivação da paciente para
com a terapia;
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A PRIMEIRA SESSÃO
● Em casos de crise ou choro em excesso,
oferecer apoio e, se possível, interpretações
compreensivas (ex.: “de fato deve ser muito
cansativo lidar com tudo isso, principalmente não
podendo transparecer que está mal”);
● Caso a paciente precise de algum
encaminhamento para outro serviço
(psiquiatria/CRAS/CREAS, etc.), esse deverá ser
feito com o consentimento do supervisor, caso
seja do desejo da paciente;
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A PRIMEIRA SESSÃO
● Contrato terapêutico  horário fixo, sessões
semanais, sigilo profissional, caso precise faltar
deve desmarcar com antecedência, privacidade
e conforto do paciente em sua casa, etc.;
● Incluir no contrato a quantidade de sessões e
data de término do tratamento, além do tema
focal que será definido entre paciente e
estagiária;

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A PRIMEIRA SESSÃO
● A primeira sessão já possui importante papel
terapêutico, pois a paciente descarrega suas
queixas e sintomas, o que lhe gera um alívio.

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5. Transferência e Setting
Como se dão a Transferência e o Setting
em Psicoterapia Breve ou Focal de
Orientação Psicanalítica?
A TRANSFERÊNCIA
● Na neurose, a transferência aparece como forma de
resistência, de modo inconsciente (sem perceber), o
paciente atribui um papel ou lugar ao terapeuta – algum
personagem importante de sua história -, na tentativa de
tirá-lo de seu lugar de psicólogo;
● O terapeuta recebe este papel, mas não o encarna;
● Apesar da transferência estar sempre presente de alguma
forma, nem tudo é transferência a ser interpretada e que,
muitas vezes, será mais importante preencher carências e
buracos no psiquismo.

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O SETTING ONLINE
● A importância da privacidade e sigilo no atendimento
online  o local de atendimento;
● Desafios e soluções técnicas  internet,
programas/aplicativos, perda de conexão, etc.;
● Espaço de acolhimento e escuta ativa.

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6. Supervisão Psicanalítica
Principais características sobre o
funcionamento da supervisão dita
psicanalítica
SUPERVISÃO PSICANALÍTICA
● O eterno não-saber da psicanálise;
● Compartilhamento de impressões e
interpretações sobre os casos que serão
apresentados;
● Liberdade para perguntar, contestar e expor
dúvidas e sentimentos contratransferenciais;
● Priorizar os pacientes com conteúdos mais
complexos, dificuldades técnicas e aspectos
contratransferenciais.
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OS OBJETIVOS DA SUPERVISÃO
● Educação analítica  O supervisor deve facilitar que as
capacidades e potencialidades que ainda estão latentes
apareçam;
● Instrumentação  O acompanhamento sistemático de um
mesmo caso em supervisão propicia a familiarização com
o processo psicoterápico, regras, procedimentos técnicos,
com uma conexão da teoria com a técnica, prática clínica,
etc.;
● Construção do sentimento de identidade  Aquisição de
autoconfiança diante dos atendimentos, fazendo conexões
da teoria com a técnica, entendimento dinâmico e manejo
clínico, resultando num estilo próprio.
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O PAPEL DO SUPERVISOR
● Verificar junto a estagiária quais sentimentos foram
despertos diante de determinado caso e apontar quais
pontos precisa levar para sua psicoterapia/análise
pessoal;
● Ilustrar como exerce sua atividade interpretativa e
como formula suas intervenções diante de
determinadas situações clínicas;

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O PAPEL DO SUPERVISOR
● Auxiliar a transformar sentimentos contratransferenciais
mais complexos em “empatia”, que será muito útil para
sintonizar melhor afetivamente com o paciente;
● Auxiliar a dissociar o conteúdo real e concreto do
mundo exterior daquilo que é abstrato, simbólico,
pertencente ao mundo interno do paciente;
● Alertar sobre todas as tentativas de seu paciente
atribuir a seu terapeuta certos papéis e ocupar certos
lugares, por meio da sedução, chantagem, ameaça,
confusão, actings, de acordo com a dinâmica do seu
grupo familiar internalizado nele.
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7. Relatos e Registros
Estrutura dos relatos das sessões e registros
de atendimento
DESCRIÇÃO DOS ASPECTOS
PSICOSSOCIAIS DA PACIENTE
● Idade, escolaridade, atividades laborais e recreativas,
estado civil, residência e pessoas de convivência íntima
(no lar e rede social);
● Queixa principal, indicação e motivação para procurar
atendimento psicoterápico;
● Situações que corroboram para a emergência e
manutenção da queixa;
● Averiguar o uso regular de medicação, a frequência
regular ou anterior a outros serviços de saúde geral e
mental (psicólogos, psiquiatras e internações);
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DESCRIÇÃO DOS ASPECTOS
PSICOSSOCIAIS DA PACIENTE
● Funcionamento mental/comportamental durante a
sessão, descrevendo os comportamentos
sinalizadores de sintomas psicopatológicos, humor,
emoções, conteúdo e forma do pensamento,
memória, capacidade cognitiva e juízo crítico;

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RELATOS E REGISTROS
● Relatos em supervisão:
priorize os pacientes que
estiver com maior
dificuldade, e seja sucinta
na apresentação do caso
devido às limitações de
tempo.

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RELATOS E REGISTROS
● Registro de atendimento: discorra sobre os
principais temas abordados em sessão, situações
consideradas importantes para o paciente,
comportamentos e sentimentos expostos, aspectos
que foram trabalhados como reflexões e técnicas
aplicadas, de forma sucinta e direta. Obs.: Caso
precise mencionar o paciente, citar apenas as
iniciais (exemplo: DAS).

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RELATOS E REGISTROS
“Conta que teve uma semana difícil por conta do excesso de
cobranças no trabalho, e percebe que também costuma se
cobrar bastante e não se permite errar. Tem receio de
decepcionar as pessoas ao seu redor, e se preocupa com a
opiniões dessas para consigo. Relembra que sua mãe
também se preocupava bastante com a forma que era vista
pelos outros, e se identifica com esse funcionamento, que
lhe deixa bastante angustiada. Se sente mais a vontade com
sua irmã, com quem consegue jogar e sair as vezes, sem se
preocupar em ser julgada.”

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RELATOS E REGISTROS
● Apreciação teórica: correlacione o que foi
levantado no tópico anterior com alguma
concepção teórica através de citação direta ou
indireta;
● Citação direta: é aquela que transcreve parte de
uma obra, com as palavras do autor. Quando
usamos esse tipo de citação devemos colocar
entre parênteses o sobrenome do autor, o ano da
publicação da obra e o número da página (tudo
separado por vírgulas);
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RELATOS E REGISTROS
● Exemplo de citação direta:

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RELATOS E REGISTROS
● Citação indireta: é aquela que se baseia em uma
obra, com as nossas palavras. Neste caso,
indicamos o sobrenome do autor e o ano da
publicação da obra (o número da página é
opcional);

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RELATOS E REGISTROS
● Exemplo de citação indireta:

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RELATOS E REGISTROS
● Citação de citação: é aquela que é mencionada no
nosso texto, sem que tenhamos tido acesso ao
texto original. Aqui utilizamos a expressão latina
apud, que significa “citado por”.

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RELATOS E REGISTROS
● Exemplo de citação de citação:

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RELATOS E REGISTROS
● Referências: Em ordem, os itens obrigatórios em uma
referência bibliográfica são: autor, título da obra, local,
editora e data de publicação. Vide exemplos:

SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo (se houver). Edição (se


houver). Local de publicação: Editora, ano de publicação da obra

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo:


Companhia das Letras, 2019.

ORIGINAL, Autor. Título do texto original. Cidade: Editora,


2011 apud CITANTE, Autor. Título do texto de onde a passagem
foi tirada. Cidade: Editora, 2017. 47
PRINCIPAIS ORIENTAÇÕES
• Repassar a ficha de acolhimento e triagem
para ser preenchida até o 3º atendimento.
Não exclui o registro de sessão/registro
documental, no qual irão enviar através de
formulário;

• Não identificação dos pacientes em


relatórios. Obrigatoriamente utilizar
somente as iniciais dos nomes dos
pacientes;
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PRINCIPAIS ORIENTAÇÕES
• Ao final dos atendimentos, deverá enviar
relatório de acompanhamento psicológico
referente a cada paciente atendido –
Devolutiva.

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TIPOS DE ANTEDIMENTOS QUE
NÃO PODERÃO ACONTECER NA
MODALIDADE REMOTA
● Pacientes menores de 18 anos;

● Atendimento para fins de avaliação psicológica


ou psicodiagnóstico;

● Pessoas com quem o estagiário tenha laço


afetivo ou relação que inviabilize a conduta
profissional; e/ou alunos de psicologia com
matrícula ativa na instituição da FAB;

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TIPOS DE ANTEDIMENTOS QUE
NÃO PODERÃO ACONTECER NA
MODALIDADE REMOTA
● Não faz parte do planejamento dos
atendimentos do estágio, casos que necessitem
de acompanhamento no formato de longa
duração. Tal orientação é de responsabilidade
do estagiário em repassar as informações do
caso ao supervisor para que planeje as
intervenções;

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TIPOS DE ANTEDIMENTOS QUE
NÃO PODERÃO ACONTECER NA
MODALIDADE REMOTA
● Pacientes com desorganização mental severa,
sintomas psicóticos graves, transtornos
esquizofrênicos ou de personalidade severa,
dependentes de álcool ou drogas em estado
evidente de intoxicação; tentativas recentes ou
risco atual importante de suicídio, ou outros
tipos de atendimentos cujo suporte não possa
ser oferecido adequadamente na Clínica-Escola
de Psicologia da FAB;

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TIPOS DE ANTEDIMENTOS QUE
NÃO PODERÃO ACONTECER NA
MODALIDADE REMOTA
● Em situações nas quais os atendidos são vítimas
ou suspeitos de estarem em situação de
violência e/ou violação de direitos, pois não há
como ter garantias de sua segurança e/ou do
sigilo do atendimento. Assim, quando houver
certeza ou suspeita de tais condições, tornam-
se impossibilitadas as práticas de forma remota
(recomendações do CFP).

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QUESTÕES BUROCRÁTICAS
● Será realizada chamada em todas as
supervisões;
● A estagiária deverá estar presente durante todo
o horário de supervisão;
● Não será permitida a gravação das supervisões,
visto o caráter sigiloso dos assuntos que serão
tratados na mesma.

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QUESTÕES BUROCRÁTICAS
● Os atendimentos terão início a partir da semana do
dia 11/04 e serão finalizados na semana do dia 13/06 ;
● Ao todo, serão dez atendimentos por paciente ;
● Estágio Específico I – Irão atender 1 paciente por
semana (120 horas necessárias no total);
● Estágio Específico II – Irão atender 3 pacientes por
semana (140 horas necessárias no total).

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“Até cortar os próprios defeitos
pode ser perigoso. Nunca se
sabe qual é o defeito que
sustenta nosso edifício inteiro”

Clarice Lispector

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Referências:

• BRAIER, Eduardo Alberto. Psicoterapia breve de orientação psicanalítica. Martins Fontes, 2000.
• FIORINI, H. J. Teoria e técnicas de psicoterapias. Ed. ampliada. 2008.
• ZIMERMAN, David E. Manual de técnica psicanalítica: uma re-visão. Artmed Editora, 2009.
• ZIMERMAN, David E. Vocabulário contemporâneo de psicanálise. Artmed Editora, 2013.

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