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Psicanálise
→ Acredita que existe uma dimensão da vida mental que nos é desconhecida/inconsciente?
→ Seremos seres racionais? Qual o papel das emoções na nossa vida? E do desejo/paixões?
Behaviorismo
Sigmund Freud:
Sigmund Freud foi um médico vienense que alterou o modo de pensar a vida psíquica;
Freud ousou colocar os “processos misteriosos” do psiquismo, suas “regiões obscuras”, isto é,
as fantasias, os sonhos, os esquecimentos, a interioridade do homem, como problemas
científicos;
Carl Jung
Alfred Adler
Anna Freud
Heinz Hartmann
Melanie Klein
Harry S. Sullivan
Karen Horney
Erich Fromm
Erik Erikson
Margaret Mahler
Heinz Kohut
TEORIA
Método interpretativo, que procura o significado oculto daquilo que é manifesto por
meio de ações e palavras ou pelas produções imaginárias, como os sonhos, os delírios,
as associações livres e os atos falhados.
A PRÁTICA PROFISSIONAL
PSICANÁLISE:
Ideias Mecanicistas
→Determinismo psíquico
O surgimento da Psicanálise
Anna O. – Paciente de Breuer:
Durante o processo teve pensamentos e emoções que se referiam a um desejo de que o pai
morresse;
No estado de vigília, não era capaz de identificar a origem dos seus sintomas, mas sob o efeito
da hipnose, relatava a origem de cada um deles;
Método Catártico
Segundo Breuer:
Segundo Freud:
Afirma que desde o início de sua prática médica usara a hipnose, não só com objetivos de
sugestão, mas também para obter a história da origem dos sintomas.
A descoberta do Inconsciente
O esquecido era considerado algo penoso para o indivíduo;
Penoso não significa, necessariamente, algo mau, mas pode referir-se a algo bom que se
perdera ou que fora intensamente desejado;
Freud abandonou as perguntas no trabalho terapêutico com os pacientes e deixou-os dar azo
às suas ideias;
Observou que os pacientes ficava, envergonhados, e/ou resistentes com algumas ideias ou
imagens que lhes ocorriam.
Resistência
Recalcamento
Processo psíquico que visa a encobrir, fazer desaparecer da consciência, uma ideia ou
representação insuportável e dolorosa que está na origem do sintoma.
Tais descobertas
“(...) constituíram a base principal da compreensão das neuroses e impuseram uma modificação do trabalho
terapêutico. Seu objetivo (...) era descobrir as repressões e suprimi-las através de um juízo que aceitasse ou
condenasse definitivamente o excluído pela repressão. Considerando este novo estado de coisas, dei ao método de
investigação e cura resultante o nome de psicanálise em substituição ao de catártico”
Questões de exploração
Quem foi o primeiro autor a abandonar a ideia de que a histeria não tinha ligação com o
útero?
A histeria foi entendida como o “desejo refreado no âmbito da razão” nas jovens da alta
sociedade. Porquê?
Id-Ego-Superego = Isso-Eu-Supereu
Recalcamento = Repressão/recalque
Trieb: pulsão = instinto
Investimento = catexia
Inconsciente;
Pré-consciente
Consciente.
Consciente:
Inconsciente:
Conjunto dos conteúdos não presentes no campo atual da consciência;
Constituído por conteúdos reprimidos, que não têm acesso aos sistemas pré-
consciente/consciente, pela ação de censuras internas.
Podem ter sido conscientes, em algum momento, isto é, “foram” para o inconsciente,
ou podem ser genuinamente inconscientes;
É atemporal, não existem as noções de passado e presente.
Analogia espacial
Associação Livre
A Psicanálise e a Psicologia no princípio do séc.XX
“O conceito de inconsciente há muito que anda a bater à porta da psicologia,
pedindo que o deixem entrar. (…) A psicanálise apoderou-se do conceito, tomou-o a sério e
deu-lhe um novo conteúdo.”
Período de latência (prolonga até a puberdade e se caracteriza por uma diminuição das
atividades sexuais;
Fase genital (o objeto de erotização ou de desejo já não se localiza no próprio corpo, mas sim
num objeto externo ao indivíduo – o outro).
Complexo de Édipo
Tenta ser o pai para “ter” a mãe, escolhendo-o como modelo de comportamento, passando a
internalizar as regras e as normas sociais representadas e impostas pela autoridade paterna.
O filho pode, assim, participar do mundo social, pois tem suas regras básicas internalizadas
através da identificação com o pai.
Este processo também ocorre com as meninas, sendo invertidas as figuras de desejo e de
identificação – Complexo de Electra ou Complexo de Édipo feminino.
ID
Superego
Ego
Video (ppt)
O Id
“um caos, um caldeirão cheio de fervilhantes excitações” (Freud,1933,p,87)
O Ego
“O ego representa aquilo a que podemos chamar a razão e o bom senso,
em contraste com o id, que contém as paixões”. (Freud, 1923, p.25)
O Superego
Composto por dois sistemas:
Funções:
Regressão
→O indivíduo retorna a etapas anteriores de seu desenvolvimento;
→É uma passagem para modos de expressão mais primitivos.
Exemplo: Pessoa que enfrenta situações difíceis com bastante ponderação e, ao ver, por
exemplo, uma barata, sobe para cima de uma mesa aos gritos – não é só barata que a
pessoa vê na barata.
Negação
→Mecanismo de defesa mais eficaz, pois baseia-se em simplesmente negar os factos
acontecidos à base de mentiras que acabam confundindo-se e na maioria das vezes
contrariando uma à outra;
Exemplo: Um menino que, ao ser acusado de roubo (e realmente é culpado), diz: “não foi
bem assim que aconteceu, e não acontece sempre. Nunca aconteceu e não vai acontecer
mais”.
Sublimação
→Tentativa de satisfazer de forma socialmente aceitável, ao menos parcialmente, as
pulsões do id;
→Caracteriza-se por apresentar uma inibição do objeto e sua dessexualização;
→É responsável pela civilização, já que é resultante de pulsões subjacentes que encontram
vias aceitáveis para o que é reprimido → o único mecanismo que não se torna patológico
Exemplo: Um indivíduo que obtém prazer em cortar tecidos humanos pode tornar-se
cirurgião par satisfazer os seus impulsos, tornando este ato (cortar tecidos sem excitação)
socialmente aceitável.
Projeção
→É uma confluência de distorções do mundo externo e interno;
→O indivíduo localiza (projeta) algo de si no mundo externo e não percebe aquilo que foi
projetado como algo seu, que considera indesejável;
Exemplo: jovem que critica os colegas por serem extremamente competitivos e não se
apercebe que também o é.
Racionalização
→O indivíduo constrói uma argumentação intelectualmente convincente e aceitável, que
justifica os estados “deformados” da consciência, isto é, uma defesa que justifica as outras.
→O ego coloca a razão ao serviço do irracional e utiliza para isto o conteúdo fornecido
pela cultura, ou mesmo pelo saber científico.
Exemplo 1: o pudor excessivo (formação relativa), justificando com argumentos morais.
Exemplo 2: as justificativas ideológicas para os impulsos destrutivos que eclodem na
guerra, no preconceito e na defesa da pena de morte.