Você está na página 1de 9

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Campus São Gabriel


Psicologia - Disciplina: Teorias da Juventude e da Adolescência
Valor: 5 pontos
Professora: Érica Fróis

EXERCÍCIO AVALIATIVO

Grupo de trabalho: Alessandra Dornelas, Beatriz Paulillo e Camila Antunes.


_______________________________________________________________________________________

CONTRIBUIÇÕES DE PIAGET E WALLON

1) Explique como Piaget entende o desenvolvimento na adolescência. (Cite as características do estágio


das operações formais).

Piaget apresenta em sua teoria que existem fases do desenvolvimento, e elas aparecem conforme
novas qualidades do pensamento são adquiridas. Sendo elas: sensório-motor, dos zero a dois anos;
pré-operatório, dos dois até os sete anos; operações concretas, que abrange dos sete aos doze anos; por fim,
operações formais, indo dos doze anos até o final da vida.
Está última fase, das operações formais, recebe destaque ao se falar sobre o desenvolvimento do
adolescente. Tem como uma de suas características, a diminuição nas fantasias da infância utilizadas para a
resolução de problemas, pois o adolecente passa a entender abstrações. Por exemplo, conceitos puramente
metafísicos como a matemática e a filosofia. A partir dessas novas abstrações, o jovem consegue resolver
problemas fazendo ligações eficientes entre o que foi aprendido e suas situações reais, formando desta
maneira, um pensamento lógico.
Dada essa nova formação de pensamento, que também pode ser chamada de pensamento refletido, o
adolescente adquire um modo hipotético-dedutivo de raciocínio. Deste modo, passa a pensar teorias e refletir
sobre seu próprio pensamento, suas relações, as classes e entre outros aspectos. Contudo, isso acaba gerando
questionamento no adolescente, como: “por que devo realizar isso?” ou “por que devo estudar essa
matéria?". Assim, é necessário ter sempre uma intervenção com os adolescentes, para reforçar a necessidade
de cada atividade realizada.
Para Piaget, um adolescente nessa fase já esta preparado para fazer uma análise combinatória para
resolver determinados problemas. O jovem consegue montar combinações para além daquelas que ele tem à
sua frente, tendo como um exemplo, o indivíduo entende que se juntar farinha com outros ingredientes se
obtém um bolo.
É nesse período da vida, que o adolescente sofre os impactos neurológicos e ambientais que irão
juntos provocar sua maturação cognitiva. Segundo Piaget, o adolescente que não desenvolve todas as
características citadas anteriormente, não se estruturou na infância, assim, não alcançando os conhecimentos
necessários em cada fase do desenvolvimento.

2) Explique como Wallon entende o desenvolvimento na adolescência

Wallon, assim como Piaget, é outro autor que concebe o desenvolvimento por estágios. Deste modo,
ele também fez contribuições sobre o desenvolvimento na puberdade e adolescência, que ocorre na fase dos
11 anos em diante. É importante levar em consideração, que para Wallon a idade é um parâmetro inicial, que
não deve ser levado como indicador prioritário para o estágio.
A adolescência para Wallon, é o período que ocorre a exploração de si mesmo, através da busca de
uma identidade autônoma, junto de vários confrontos, auto-afirmação, questionamentos e oposição às ideias
dos adultos. A oposição é uma palavra importante nesta fase, pois é seu recurso principal de aprendizagem,
que dá a possibilidade de identificação com novas ideias, sentimentos e valores próprios, que trazem uma
criação de pensamento abstrato diante das situações vivenciadas.
É um período marcado pela afetividade, junto da separação definitiva da criança do adulto, que
provoca uma estranheza e autopercepção do novo corpo que está em formação. Contudo, o jovem passa a
experienciar uma variação de sentimentos constantes, além dos questionamentos dos valores ensinados,
juntos da consciência temporal.

CONTRIBUIÇÕES TEORIA ANNA FREUD

1) Explique os pressupostos da teoria de Anna Freud intitulada “período de recapitulação


transformado”.

Anna Freud ao postular sua teoria definiu a adolescência como o período de recapitulação
transformado, isto é, na adolescência irá reaparecer conflitos da primeira infância, sobretudo os conflitos
sexuais tendo como exemplo a volta do complexo de édipo. No entanto, tais questões aparecerão de maneira
mais intensa, devido aos contextos próprios da adolescência, por exemplo, as alterações hormonais que irão
potencializar tais conflitos.

2) Anna Freud afirma que o adolescente é tempestuoso e contraditório. Com base em quais
argumentos explicativos a autora constrói tal afirmativa?
De acordo com a autora, adolescência é um período de descobertas, transformações e mudanças
biológicas, dessa maneira, com a volta dos conflitos gerados na primeira infância, tais fatores citados acima
irão potencializar esses conflitos e os levando a ter atitudes contraditórias e tempestuosas.

3) Anna Freud propõe uma comparação do desenvolvimento adolescente com o desenvolvimento


infantil. Explique essa comparação.

Anna ao desenvolver sua teoria utilizou como subsídio a doutrina de seu pai ,Sigmund Freud. Nessa
conjuntura, retornando a psicanálise de Freud, no desenvolvimento da vida infantil ocorrerá o auto-erotismo,
isto é, a existência de prazeres dado pelo próprio corpo, ou seja, as famosas zonas erógenas, que de acordo
com o autor, pode ser qualquer região do revestimento cutâneo-mucoso pode funcionar como zona erógena,
Freud (1905).
Dessa maneira, a fase oral na infância estará vinculada com os prazeres dados pela boca, língua e
entre outros, além disso, nessa fase a criança necessita do outro para a consolidação do seu
desenvolvimento. No entanto, para Anna Freud, na adolescência isso vai reaparecer como um conflito entre
dependência e independência.
Já na fase anal, “As crianças para tirar proveito da estimulação erógena da zona anal, retém as
fezes”(Costa e Oliveira, 2011, p. 10). Nessa fase, irão aparecer “percepção da posse, agressividade, egoísmo
e dominação vindas da criança.” (Costa e Oliveira, 2011). Entretanto, na adolescência isso estará vinculado,
por exemplo, com o dilema do limpo e do sujo.
Os conflitos edípicos da infância, retornará na adolescência com dilemas relacionados, por exemplo,
com a curiosidade sexual versos o pudor frente ao sexo.

4) Qual a importância da dinâmica conflitiva na adolescência?

Tais conflitos proporcionam um amadurecimento para a vida adulta, dessa maneira, é importante
que tais dilemas sejam dados e vividos pelo adolescente para que então possa ocorrer um desenvolvimento
saudável, na perspectiva psicanalítica de Anna Freud.

5) Explique os mecanismos de defesa presentes na adolescência apontados por Anna Freud.

Ao surgir as angústias geradas na adolescência os mecanismo defensivo é acionado, sendo eles:


Ascetismo: o aparecimento de uma não crença ou uma excessiva crença, com finalidade de um
aperfeiçoamento moral. Segundo Aberastury e Knobel (1981, p. 38), “A função do ascetismo é manter o Id
dentro de certos limites por meio de proibições”
Intelectualização: Conforme Aberastury e Knobel (1981, p. 38), “e a função da intelectualização
consistirá em ligar os fenômenos instintivos com conteúdos ideativos e fazê-los assim acessíveis à
consciência e fáceis de controlar.”. Dessa maneira, o adolescente se identifica com grupos abstratos, no
intuito de validar suas lutas internas.

O amor de adolescente: Novamente o complexo de édipo é retornado, aqui ele tem a finalidade de
preencher o vazio da representatividade dos pais. Por exemplo, dá uma importância maior para o
companheirx do que para os amigos ou, até mesmo, familiares, afinal, ali aquela representação de paixão
está vinculada com o complexo de édipo.

6) Revisar a teoria do autor propondo uma síntese escrita: (os textos serão corrigidos e digitados para
fins de estudo e revisão)

Anna Freud propõe em sua teoria que os conflitos gerados na primeira infância do desenvolvimento
retornam na adolescência, porém, com maior potência devido às características próprias do período. A
princípio, Anna utiliza como marco teórico o seu pai, Sigmund Freud. Ele acreditava que nas primeiras fases
do desenvolvimento acontece o auto-erotismo, isto é, a utilização do próprio corpo como fonte de prazer.
Ademais, passará a existir as zona erógenas, parte do corpo que em derterminada fase do desenvolvimento
serão responsável pelo princípio do prazer, tendo como exemplo, a fase oral e anal.
A fase oral, é a qual o prazer se localiza na boca e na língua, nesse período o bebe sentirá o mundo
pela boca, levando tudo para a cavidade oral. Tendo isso em vista, o seio será sua referência de prazer. Já no
campo do desenvolvimento esse indivíduo será totalmente dependente do outro, afinal, sua libido estará
totalmente direcionada a sua mãe. Em contraste, na adolescência esses conflitos reaparecerão em um
dilema entre dependência e independência.
Na fase anal, o prazer se encontra pelo controle da fezes. Pela perspectiva do desenvolvimento a
criança se mostra possessiva, egoísta e dominadora. No entanto, na adolescência isso irá ressurgir em outros
conflitos, por exemplo, o limpo versus o sujo, pois o adolescente recapitula essa personalidade dominadora e
se recusa a tomar banho ou tratar da sua higiene por função do outro.
Por fim, aparece o complexo de édipo, que para Freud se dá com a entrada do pai na relação do filho
com a sua mãe. Nessa conjuntura, podemos apontar duas questões: a primeira, que o pai carrega
representação da moral, da civilização e das leis; a segunda, que a entrada do pai nessa relação traz a perda
do objeto mais amado do indivíduo, assim, findando a castração daquela criança. Para a perspectiva de
Anna Freud, na adolescência essa fase trará dilemas entre uma curiosidade sexual versus um medo, uma
castração a respeito.

Tais conflitos neste período de desenvolvimento da adolescência, poderiam gerar angústias. Dessa
maneira, existirá para Anna Freud, os mecanismos de defesa das angústias que aparecerá de três maneiras:
● Ascetismo- utilização de crenças ou falta dela, por exemplo, para um aperfeiçoamento moral, com
intuito de castrar o inconsciente.
● Intelectualismo- utilização de grupos abstratos para verbalizar uma luta pessoal, no intuito de
conectar com fenômenos instintivos e com conteúdos ideativos.
● O amor adolescente- se baseará no conflito de édipo, no qual o adolescente buscará em suas relações
amorosas a representação da perda desse objeto amado.

CONTRIBUIÇÕES DE KNOBEL E ABERASTURY

1) O que Aberastury considera como lutos na adolescência? Explique cada um deles.

Aberastury postulou uma teoria, na qual se estabelece a figura do luto para que ocorra um
desenvolvimento saudável e maduro. Isto é, o adolecente precisará viver o luto para assumir sua nova
identidade social,dessa forma, o luto é um mecanismo necessário, nesse período, para que o indivíduo
reconheça seu novo papel social. Sendo eles:

Luto pelo corpo infantil: O adolescente sofre este luto em sua mudança física, ao passar para a
adolescência seu corpo muda, e começa interiormente o processo de aceitar esse novo corpo, mas com isso
também a negação à perda de seu corpo infantil.

Luto pela identidade infantil: Neste processo, o adolescente, oscila sua forma de ser, sua identidade, entre
uma forma infantil e uma forma mais madura, pois está em transformação, em transição, ele ainda não
definiu sua identidade completamente, então ele vivencia as duas formas de ser, infantil e mais adulta.

Luto pelos pais infantil: No luto pelos pais infantil, o adolescente está em conflito entre a segurança que o
amor de seus pais proporciona e a independência que ele começa a querer ter, então em muitos momentos
ele vai estar de bem com seus pais e em outros em conflito e desavença, que fazem parte deste processo.

2) Explique porque Knobel intitula a adolescência enquanto Síndrome Normal.

Maurício Knobel formulou um conjunto de características e modificações que podem ocorrer no


período da adolescência, além disso, o nome Síndrome é dado em função de que tais “características” podem
parecer de ordem patológica. No entanto, de acordo com o autor, se configura como modificações normais
do desenvolvimento.
3) Explique cada uma das características dessa Síndrome Normal da Adolescência.

Sentimento de Identidade: Nesta característica, Knobel determina que, o adolescente está vivendo a busca
de si mesmo e da sua identidade, ocorre o seu desenvolvimento físico, a construção de sua identidade, o
autor também coloca que o jovem passa pelos processos de Luto, que nesse caso são, o luto pela separação
dele com seus pais e o luto pelo corpo infantil, que está deixando de existir à medida que o corpo
adolescente se desenvolvendo.

Tendência Grupal: A tendência grupal aponta para o envolvimento do adolescênte em diferentes grupos
nos quais ele busca uniformidade, pessoas com ideias parecidas as suas, sendo assim ele pode projetar aquilo
que acredita sem ser contestado, e também vivenciar diferentes papéis em diferentes grupos, como família,
amigos, entre outros.

Necessidade Intelectualizar e Fantasiar: Neste aspecto o adolescênte fantasia os desejos do que ele quer
ser na sua realidade, aqui ele vai projetar aquilo que ele quer nas suas escolhas. Nesse caminho também ele
irá lidar com as perdas relacionadas às marcas da infância, e suas fantasias passam pela sublimação,
adaptação à realidade do adolescênte ou o aprisionamento, em que o jovem se priva de ações pelos
pensamentos que têm relacionado ao que pode ocorrer.

Crise Religiosa: Essa característica diz respeito às crenças do adolescente, nesse momento ele pode
questionar seus dogmas, suas crenças, pode querer se posicionar em relação à elas, ou até mesmo se afastar
da religião que teve até aquele momento, por não se identificar, isso pode ser temporário ou não, pode
também perdurar até depois dessa fase.

Evolução sexual desde o auto-erotismo até a heterossexualidade: O indivíduo deixa de lado o aspecto
egocêntrico da sexualidade, que seria voltada e focada apenas para ela, e direciona a sua libido sexual
também para o outro.

Atitude Social Reivindicatória: O adolescênte começa a defender e se posicionar em relação a temas que o
importam, suas opiniões, ele se torna então reivindicador do que acredita.

Separação Progressiva dos Pais: Aos poucos o adolescente vai deixando de pensar igual à suas país, e
começa a pensar por si só, nisso ele acredita que seus pais devem pensar igual à ele, mas como não é assim,
ele vai percebendo que está tudo bem de pensar diferente de seus pais e vice-versa.

Deslocalização Temporal: O adolescente tem dificuldade de organizar suas tarefas em questão de tempo, o
que deveria ser feito primeiro por ser mais urgente, priorizando as vezes coisas que não são tão importantes,
mas que para ele é. Ele lida também com a ansiedade de pensar quem ele foi e quem ele será, mas não sabe
quem é naquele momento presente.

Contradições Sucessivas em Todas as Manifestações da Conduta: O jovem apresenta mudanças


constantes de suas opiniões e posicionamentos.

Flutuação de Humor: A variação de humor está presente em todas as fases da vida, mas na adolescência é
muito mais presente. Podendo apresentar depressão/luto, ansiedades, e o jovem passa pela introjeção e a
projeção também.

4) Segundo estes autores o que poderia ser apontado como normal e patológico?

Knobel e Aberastury, são autores que definem certos parâmetros que devem ser esperados para uma
adolescência normal. Como citado nas questões anteriores, esses parâmetros são: a busca pela identidade; a
crise religiosa; necessidade de fantasiar e entre outros. Deste modo, é difícil definir com exatidão o que pode
ser considerado patológico no adolescente, pois é um período em que o jovem tenta exteriorizar seus
conflitos internos de acordo com suas experiências e estrutura.
Contudo é uma linha tênue sobre o que deve ser considerado normal e patológico, assim, se torna
mais necessário o acompanhamento dos pais em relação ao adolencnte, nessa fase de conflito e novo
reconhecimento de si mesmo.

5) Explique a busca por vestimentas e ornamentos específicos no movimento de busca identificatória


por parte do adolescente.

Na adolescência, o indivíduo passa por transformações corporais, que é a saída do corpo infantil para
o corpo adulto. Por conseguinte, esse fato causa estranheza e dificuldades para lidar com tais mudanças, que
são percebidas principalmente quando se está em grupo. A partir do grupo, o adolescente passa a se sentir
aceito através das semelhanças.
Posto isso, as formas de se vestir do grupo, passam a ser uma forma de expressão e busca identitária.
Pelo meio das vestes, o adolescente ganha uma forma de expor as fantasias, impulsos e conflitos, deste
modo, as roupas devem ser consideradas como parte do corpo do adolescente.
O adolescente que busca identificação, acaba se encontrando a partir das várias modas que os grupos
oferecem, proporcionando assim, um sentimento de unidade, de ter um conforto que há existência outros
como ele. A utilização do corpo dependendo do grupo, funciona como um suporte para um discurso social,
que busca se diferenciar das outras gerações e se assemelha de forma mais acolhedora à sua própria geração.
6) Revisar a teoria dos autores propondo uma síntese escrita: ( os textos serão corrigidos e digitados
para fins de estudo e revisão)

Aberastury postula a importância de se passar pelos lutos que ocorrem na adolescência, a fim de
reconhecer a si mesmo e se transformar em novo indivíduo social. Esse autor apresenta três lutos, sendo: o
luto da perda do corpo infantil, fase na qual o adolescente passa a perceber seu novo corpo; o luto por sua
identidade infantil, que o jovem passa por uma oscilação entre sua personalidade infantil e a nova
personalidade madura que está em formação; o último luto acontece pelo país infantis, momento que o
aodolescente passa pelo conflito de desejar o amor e proteção dos pais, mas ao mesmo tempo procura por
sua independência.
Knobel em sua teoria disserta, sobre a Síndrome Normal da adolescência. Contudo, são
características que os adolescentes apresentam, que parecem patológicas, porém são normais e esperadas
para um desenvolvimento saudável. Sendo elas: o sentimento de identidade, basicamente a busca por si
mesmo e a passagem pelos lutos; a tendência grupal, no qual o jovem procura se envolver com os grupos, a
fim de uma uniformidade; a necessidade de fantasia em que o jovem fantasia sobre o que ele deseja em sua
realidade, além de passar pelas perdas das marcas de sua infância; a crise religiosa, uma fase de
questionamentos sobre dogmas, o adolescente pode ser tornar fervoroso ou totalmente descrente sobre
questões religiosas; a evolução sexual, que o indivíduo volta seu desejo sexual para o outro; a atitude social
reivindicatória, que o jovem passa a defender e se posicionar em temas nos quais acha importante; a
separação progressiva do país, que consiste no jovem deixando de pensar como seus pais e criando seus
próprios pensamentos; a deslocalização temporal, sendo a dificuldade do indivíduo em organizar suas tarefas
na questão do tempo; as contradições sucessivas em as todas as manifestações de conduta, que são as
mudanças constantes de opiniões e posicionamentos; por fim, a flutuação do humor que é uma variação de
humor mais rápida e mais frequente nessa fase da vida.
Esses autores também buscam uma explicação sobre as vestimentas dos adolescentes. Basicamente,
acontece pelo não reconhecimento do novo corpo, desta maneira, os adolescente tentam encontrar uma nova
forma de reconhecê-lo, assim, as roupas se tornam uma opção para ajudar em tal identificação. Além disso,
as vestes são uma forma de se encontrar em grupos, causando um sentimento de unidade e acolhimento por
perceber que o corpo do outro é como o seu e está em mudança.
Referência

FREUD, Sigmund. Um caso de histeria, Três ensaios sobre sexualidade e outros Trabalhos. 1901-1905.
Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud Volume VII. Imago
Editora. 2006. Rio de Janeiro.

ABERASTURY, Arminda; KNOBEL, Maurício. Adolescência Normal: um enfoque psicanalítico. Porto


Alegre: Artes Médicas, 1981.

OSTA, E. R.; OLIVEIRA, K. E. A Sexualidade Segundo a Teoria Psicanalítica Freudiana e o Papel dos
Pais neste Processo. Itinerarius Reflectionis, [S. l.], v. 7, n. 1, 2012. DOI: 10.5216/rir.v2i11.1239.
Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/rir/article/view/20332. Acesso em: 4 abr. 2021.

N°0212067/CA, Puc-Rio Certificado Digital. Adolescência: características do desenvolvimento e psicose.


Características do Desenvolvimento e Psicose. Disponível em:
file:///C:/Users/bpopa/Downloads/Contribui%C3%A7%C3%B5es%20Anna%20Freud%20e%20psicanalise.
pdf. Acesso em: 04 abr. 2021.

SILVA, Paulo Sérgio Modesto da. O Desenvolvimento da Adolescência na Teoria de Piaget. 2011.
Disponível em:
file:///C:/Users/bpopa/Downloads/Contribui%C3%A7%C3%B5es%20de%20Piaget%20para%20pensar%20
a%20adolescencia.pdf. Acesso em: 04 abr. 2021.

MAHONEY, Abigail Alvarenga; ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. Afetividade e processo


ensino-aprendizagem: contribuições de Henri Wallon. 2004. Disponível em:
file:///C:/Users/bpopa/Downloads/afetividade%20e%20ideias%20gerais%20Wallon.pdf. Acesso em: 04 abr.
2021.

Milena Cristina de Freitas, 13., 2013, Campinas. CONCEPÇÃO DE PRÉ-ADOLESCÊNCIA EM


HENRI WALLON. Campinas: Universidade São Judas Tadeu, 2013.

Você também pode gostar