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PSICANÁLISE E SUA

CONTRIBUIÇÃO À EDUCAÇÃO
 A partir de Sigmund Freud é possível pensar em
uma nova visão de homem, compreendido
enquanto sujeito inconsciente.

 A psicanálise trouxe inúmeras contribuições para


a história da humanidade.

 Os educadores precisam ampliar sua visão sobre


a dinâmica psíquica do ser humano para poder
compreender melhor a si mesmo e aos seus
educandos.
FREUD E A PSICANÁLISE - O TRABALHO INICIAL
 Marco do século XX: descoberta do inconsciente.

 Histórico de Sigmund Freud.

 ”Somos dominados por processos que desconhecemos”.

 Consciente – Pré consciente – inconsciente.

 Os sonhos são portas para o inconsciente

 O inconsciente formula alternativas para expressar


uma mensagem que conscientemente não pode ser
percebida. Ex: ato falho, chistes...
- As estruturas dinâmicas da personalidade:

- Id: reservatório de energia.

- Impulsos instintivos inatos.

- Satisfação da necessidade para seu desenvolvimento.

- Conjunto de desejos reprimidos.

- Desejo corresponde a uma carência que ao ser satisfeita


gera prazer.

- Princípio do prazer: busca a satisfação imediata das


necessidades.
- Ego: serve de intermediário entre o desejo e a
realidade.

- Princípio da realidade.

- Tenta construir na realidade caminhos que


possibilitem a satisfação do desejo.

Id – ego (realidade) – superego.

- É o setor mais organizado e atual da


personalidade: adaptação ativa ao mundo
presente em que vive.
- Superego: responsável pela estruturação interna dos
valores morais.

- Se divide em

- Ego ideal: internalização dos ideais valorizados dentro


de um grupo cultural. Ex: açougueiro.

- Consciência moral: internalização das proibições

- É uma estrutura necessária para o desenvolvimento do


grupo social.

- Sem ele todos seriam delinqüentes.


- Psicopata: não possui superego.

- Quando exacerbado tende a imobilizar ou a neurotizar o


indivíduo.

- Sexualidade.

- Se sua severidade for grande , o indivíduo nem chega a


desejar.
 Mecanismos de defesa: processo psíquico que tem a
finalidade de afastar um evento gerador de angústia da
percepção consciente.

 São funções do ego e inconscientes

 Repressão: impede que pensamentos dolorosos ou


perigosos cheguem a consciência. É o mecanismo do qual
derivam os demais.

 Cisão: um objeto ou imagem que desperta amor e ódio/


temor. Geralmente negamos o lado ruim ou atacamos sem
culpa. Ex: pai que maltrata o filho.
 Negação: não percebemos aspectos que nos magoariam ou
que seriam perigosos para nós. Ex: filho homossexual/
cigarro.

 Projeção: tendência a projetar nos outros sentimentos


ruins que são nossos. Ex: mãe ausente.

 Racionalização: através de justificativas lógicas tendemos


a justificar atitudes que nos angustiam. Ex: compra de
um carro, uso do cigarro.

 Formação reativa: atitude ou hábito com sentido oposto ao


desejo recalcado. Ex: pessoa moralista.
 Identificação:
diante de sentimentos de
inadequação, o sujeito internaliza características
de alguém valorizado, passando a sentir-se como
ele.

É necessário na criança.

 Em adultos dificulta aquisição de identidade


própria.

 Ex: juventude Hitlerista.

 Regressão:voltar a níveis anteriores de


desenvolvimento. Ex: nascimento do irmão,
internação hospitalar.
 Deslocamento:descarregamos sentimentos
acumulados, em geral agressivos, em pessoas ou
objetos menos perigosos. Ex: tratar mal o aluno.

 Sublimação: os desejos afetivos (sexuais), quando


não podem ser realizados, são canalizados em
atividades socialmente produtivas. Ex: padre.

É o mecanismo mais evoluído e característico do


indivíduo normal.
SEXUALIDADE E LIBIDO
 Libido: energia voltada para a obtenção do
prazer.

 Cada nova organização da libido é apoiada numa


zona erógena corporal (fase de desenvolvimento).

 Etapa psicossexual do desenvolvimento.


FASES DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL:

 Fase oral:

 Perdada relação simbiótica: satisfação plena


na vida intra-uterina.

 Corte do cordão umbilical: adaptação ao meio.

 Respiração: independência
humana
 Ao nascer a estrutura sensorial mais desenvolvida é a
boca.

 Através da boca conhecerá e provará o mundo.

 O seio é o primeiro objeto de amor e ódio

 A libido está na zona oral

 Sexualidade oral infantil

 Grande prazer no ato de mamar

 Base das futuras ligações afetivas

 Formação de vínculos afetivos (desenvolvimento das


relações objetais)
 Noinício o amor se dirige ao seio,
posteriormente a mãe, ao pai... Afetividade
adulta (fase genital)

 Fixação na fase oral: comer em excesso,


alcoolismo, cigarro...
 Fase anal:

 Segundo e terceiro ano de vida

 Maturação do controle muscular: andar, falar,


controle dos esfíncteres.

A libido se encontra na zona


erógena anal.

 Valor simbólico das fezes.


 Asfezes assumem um lugar central na fantasia
da criança.

 São suas e geram prazer a serem produzidas.

 Sãodadas aos pais como prendas ou


recompensas.

 Seo ambiente é hostil são recusadas, se as mães


elogiam o processo é vivido como normal. Ex: o
troninho.

 Adultosque contemplam, rituais de tribo,


banheiros chiques...
 Desenvolvimento normal: a criança sente que é amada
pelos pais e que seus produtos são bons.

 O sentimento básico estabelecido perpetuar-se-á em todas


as etapas posteriores.

 O sentimento de que o que produzimos é bom é necessário


para relações produtivas estabelecidas com o mundo.

 Fixação na fase anal: mesquinhez, prisão de ventre,


excesso de limpeza...
 Fase fálica (a partir dos 3 anos):

 A erotização passa para os órgãos genitais.

 Masturbação infantil

 Preocupação com as diferenças


sexuais entre meninos e meninas
(exibicionismo)

 O menino possui o elemento de


superioridade – pênis.
 Tarefa básica da fase: organizar os modelos de relação
entre o homem e a mulher.

 Na escala filogenética os mamíferos necessitam se


socializar para manter relações sexuais. Ex: macacos
criados isolados.

 É aprendendo a amar em casa que a criança se tornará o


adulto capaz de amar fora.

 Complexo de Édipo

 Temor da castração
 Repressão da atração sentida pela mãe.

 Modelo de amor heterossexual

 Complexo de Édipo na menina.

 Fixação na fase FALICA : impotência sexual,


frigidez, exibicionismo, homossexualidade...
 Período latente (entre 6 e 11 anos):

 Repressão da energia sexual

 Canalizada para atividades de desenvolvimento


intelectual e social

 Sublimação

 Não é uma fase do desenvolvimento

 A sexualidade aguarda a eclosão na


puberdade.
 Fase genital:

 Homem normal: “aquele capaz de amar e trabalhar.

 Pleno desenvolvimento do adulto normal.

 Discriminou seu papel sexual, aprendeu a amar e


competir, desenvolvimento social
e intelectual.

 Capacidade orgástica.

 Heterossexualidade.

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