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Freud e a construção do conceito de

fantasia;

Conteúdo da fantasia;

Fantasia o filtro do desejo;

Fantasia e sintomas.
Referências
Formulações sobre os Dois Princípios
do Funcionamento Mental (1911)

Os caminhos para formação de


sintomas (1917)

Bate-se numa criança (1919)


Referências
Freud e a
construção do
conceito de
fantasia;
1877 - Pesquisas em neurologia

1882 - Noivado com Marta

1882 - 5 - Hospital geral de Viena

1885 - 6 - Estágio em Paris;


1885 - 90 - Exerce a medicina com
foco nas doenças nervosas;

1892 - 5 - Primeiras pesquisas


sobre sexualidade;

1895 - Publica os Estudos sobre a


histeria;
Sintomas físicos não são independentes;

Mulheres relatavam serem desprovidas da


genitália;

Mulheres tinham seus ataques eliminados nos


primeiros anos de casamento.

Quanto mais os parentes se preocupavam, mais


reafirmava os sintomas
TRAUMA
x
1896 - Morte do seu pai - início da
sua autoanálise;

1897 - "Não acredito mais em


minha neurótica".
- Freud recorda dos sentimentos
amorosos por sua mãe - (mito
edipiano)
Sexualidade
Argumentar que a sexualidade é um
dos componentes dos sintomas
histéricos era uma ideia que não
condizia com a moral vigente.

Rompimento com Breuer


1900 - Interpretação dos sonhos;

Aos poucos a teoria dos sonhos


como realização de um desejo
inconsciente foi estendida à
elaboração das fantasias e ao
aparecimento do sintoma.
As obras iniciais são
relacionadas ao inconsciente
(1900 - 1905)

Interpretação dos sonhos.


Psicopatologia da vida
cotidiana.
O chiste e sua relação
com o inconsciente.
1905 - Três ensaios sobre a
teoria da sexualidade.

Introduz o conceito de
pulsão sexual.
Pulsão de autoconservação Pulsão sexual
Muitas crianças
passam da
Autoerotismo sucção para a
masturbação.

Perversapolimorfa
Compreender o conceito de
pulsão é fundamental para
compreender o conceito de
fantasia e sintoma.
"A teoria das pulsões é, por
assim dizer, nossa mitologia.
As pulsões são entidades
míticas, magníficas em sua
imprecisão."
SOMÁTICO
PULSÃO
PSQUICO
O conteúdo da lembrança
provoca a irrupção da
neurose.
Conteúdo da
fantasia;
FANTASIA
ou
O que tenho em mente são as
fantasias histéricas, que
segundo me parece,
remontam as coisas ouvidas
pelas crianças em tenra idade.
Carta 59 - Fliess
As fantasias constituem-se de coisas
experimentadas e de coisas ouvidas.
[...] A fantasia é fruto de experiências
corporais articulas com o campo da
linguagem - são os constructos
mnêmicos do aparelho psiquico.
Ferreira (2018) - pg. 48
Queda da teoria da sedução

Mudança da noção de
trauma externo para
uma vontade e desejo
inaceitáveis para a
pessoa.
Em oposição ao papel da
primeira teoria , do pai como
sedutor, aparece a mãe.

Excesso ou falta

Sedução traumática
Recalque
Fantasia dá um sentido para a angústia
gerada pela força do recalque.

Gera um mal-entendido, corrente


dominante.
Sonhos...
Freud sustenta que a atividade ics da
fantasia tem uma participação
significativa na formação dos
pensamentos oníricos.

A fantasia é anterior ao sonho


Lembranças encobridoras
Reprodução de uma lembrança,
substituta da primeira.

Ao invés de esquecer -
substituimos.
Teoria sexual infantil

Origem dos
bebês e da
diferença
sexual
Criança cria sua própria investigação e
tem que dar conta da compreensão.

Terreno fértil para construção das


fantasias.

Experiência não acompanha a


informação.
Entre as principais
teorias infantis
destaca-se o
pensamento
mágico, animista e
onipotente.
Após uma intensa atividade sexual perversa
na infância, frequentemente se produz uma
reviravolta, e a neurose substitui a
perversão.

A neurose é o negativo
da perversão.
Criança tem o prazer de

VER

SE EXIBIR

e da CRUELDADE
Complexos:
Complexo de desmame - medo da perda

Complexo de intrusão - medo do desamor

Complexo de castração / Édipo; - Culpa /


frustração
Manifestações da fantasia;
1) Fantasia consciente = devaneio
2) Fantasia consciente - reprimidas
3) Fantasia inconscientes que são
"desrecalcadas".
4) Fantasia inconsciente que permanece
inconsciente - fantasia incestuosa
fantasia
o filtro do desejo
Freud passa a estabelecer
relação entre fantasias e
os sonhos, e
consequentemente entre
fantasia e desejo.
Pulsão de autoconservação FOME

Pulsão sexual PRAZER


Desejo REPETIÇĀO

Retornos a traços mnêmicos de


satisfação. Esses traços precisam ser FANTASIA
repetidos para que o desejo se realize.
Relembrando...
Podemos ver a pulsão funcionando de
maneira muito evidente pela via da
criança.
As pulsões sexuais operam
concomitantemente em todas as direções.

Perversapolimorfa
Realidade impõe
PSQUICO barreiras.

Princípio de Prazer
SOMÁTICO
x
Princípio de realidade
Realidade diz NĀO ao princípio de prazer.

O NĀO se transforma em
princípio de realidade
psíquica.

Realidade fantasística.
"Realidade" para Freud é sempre o real
amortecido.

Real - delírio não sistematizado


Certeza - Imaginário - delírio sistematizado
Dúvida- Simbólico - Fantasia

Freud - A perda da realidade na neurose e na psicose (1924)


Muitas vezes o sujeito
se fixa no objeto para
aliviar a "dúvida".
Quando não nos
satisfazemos,
culpamos o objeto.
A pulsão é imperiosa, não aceita o NĀO!

Pela via da fantasia se prossegue a


satisfação, sem os limites da realidade
externa.
Há uma falta
de objeto O que falta é
isso aqui:

A fantasia cria um objeto


no lugar da falta.
fantasia
e sintoma
Neurose Obsessiva - experiência
primária acompanhada de prazer.

Defesa - sentimento de culpa,


escrupulosidade

Atos obsessivos e práticas religiosas - Freud


Histeria - experiência primária de
desprazer de natureza passiva.

Defesa - paralisia do órgão


relacionado.
A origem do sintoma está na pulsão,
mas da pulsão até o sintoma, nós
temos a fantasia.
Processos psíquicos

1) Descarga (desde o início da vida);

2) Inibir a descarga novas formas


de expressão.
Não consegue inibir o
processo primário, mas ajuda
a evitar o desprazer.
Freud descobre a função da fantasia
como um núcleo do aparelho psíquico.

Relação indissociável com o sintoma.


Quando a fantasia não dá mais conta
(transborda) - vai para o corpo.

O que a pulsão quer desde o início é


uma pulsão corporal.

Sintoma
Satisfação corporal
1 Negado pela
realidade externa

Cria uma realidade 2


interna - Fantasia
(tentativa de satisfação - transborda)

Vai para o corpo -

Objetivo inicial da pulsão

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