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Núcleo de Educação a Distância
INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE - GRUPO PROMINAS
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Um abraço,
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INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE - GRUPO PROMINAS
Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao
seu sucesso profisisional.
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Esta unidade analisará os principais conceitos que são utiliza-
dos na Psicanálise. São apresentados fundamentos relacionados à me-
tapsicologia a partir das obras de Sigmund Freud. Objetivou-se, neste
estudo, investigar o contexto que materializa a origem da formação do
aparelho psíquico, suas transformações e repercussões teóricas diante
da construção de um modelo teórico capaz de compreender o fenôme-
no onírico enquanto um fenômeno do inconsciente. A pesquisa realiza-
da possui um caráter bibliográfico com revisão sistemática da literatu-
ra, principalmente das obras de Freud. Os resultados visam elucidar o
entendimento do aparelho psíquico, o sofrimento do sujeito e de que
maneira ocorre a construção da psicose, da neurose e da perversão.
INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE - GRUPO PROMINAS
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Apresentação do Módulo ______________________________________ 10
CAPÍTULO 01
CONCEITOS E ORIGEM DA PSICANÁLISE
Recapitulando ________________________________________________ 27
CAPÍTULO 02
INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS E MECANISMO DE DEFESA
Recapitulando _________________________________________________ 48
CAPÍTULO 03
A CULTURA – PSICOSE, NEUROSE E PERVERSÃO
INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE - GRUPO PROMINAS
Recapitulando __________________________________________________ 68
Referências _____________________________________________________ 75
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Freud desenvolveu a teoria do inconsciente que é constituída
por desejos e pulsões, ou seja, são conteúdos reprimidos pelo sujeito. É
possível afirmar que um dos momentos mais marcantes da Psicanálise,
é a elaboração das teorias do aparelho psíquico. São elas que fornecem
a possibilidade de entendimento dos modos de manifestação do conflito
e também desempenham uma associação de representações. Trata-se
da tentativa de situar, na discussão da teoria psicanalítica, o fato de que
não se trata apenas de interpretar o funcionamento psíquico do sujeito,
mas, sim, aquilo que é reprimido, recordado, elaborado e repetido.
Diante das relações estabelecidas entre os processos de ordem
primária e secundária, Freud desenvolve em sua obra sobre os sonhos
a ideia de que, durante a atividade onírica, as excitações circulam pelo
aparelho psíquico em sentido "regressivo”, ou seja, ela seria responsável
pelo registro dos traços da memória no interior do aparelho psíquico.
Nessa lógica, num primeiro momento, será falado sobre o fun-
cionamento do inconsciente, cujos conteúdos só podem ser alcançados
pela consciência, por ser submetido às censuras e transformações im-
postas pelos sistemas pré-consciente e consciente.
A concepção de inconsciente adquire sentido no que escapa e
falha aos humanos, seres de linguagem, isso porque o inconsciente é
um conceito forjado e se apresenta naquilo que invalida a sequência ló-
gica dos pensamentos cotidianos como mensagens cifradas contrárias
à intenção do indivíduo.
É importante refletir que a Psicanálise, apesar de derivar da
ciência, propõe uma ruptura com as determinações científicas e estabe-
lece sua especificidade, uma epistemologia particular, própria da experi-
ência analítica, que é tão válida e importante quanto a ciência empírica.
INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE - GRUPO PROMINAS
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CONCEITOS E ORIGEM DA
PSICANÁLISE
PROMINAS
A TEORIA PSICANALÍTICA FREUDIANA PROMINAS
- GRUPO
filhos, sendo Freud o mais velho dos irmãos. Quando tinha dois anos, a
família decidiu se mudar para Lípsia, na Alemanha, e em seguida para
INTRODUÇÃO
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tas, por certo estavam presentes. (FREUD,1996 (1900), p. 282).
Assim como o paciente deve relatar tudo o que sua auto-observação possa
detectar, e impedir todas as objeções lógicas e afetivas que procuram indu-
zi-lo a fazer uma seleção dentre elas, também o médico deve colocar-se em
posição de fazer uso de tudo o que lhe o que lhe é dito para fins de interpre-
tação e identificar o material inconsciente oculto, sem substituir sua própria
censura pela seleção de que o paciente abriu mão. Para melhor formulá-lo:
ele deve voltar seu próprio inconsciente, como um órgão receptor, na direção
do inconsciente transmissor do paciente (1996 (1900), p. 129).
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Mas o truque é que o subconsciente não consegue distinguir
entre o que a mente consciente imagina e aquilo que é real, então tudo
o que é trazido pela imaginação consciente e focado intensamente tam-
bém traz à tona todas as emoções e os sentimentos que estão associa-
dos às imagens já construídas na nossa mente.
Já no pré-consciente, é exercida uma espécie de filtragem das
informações, isso caracteriza que os dados que chegam ali não perma-
necem nesse lugar. Podemos compreender que há uma função rela-
cionada ao controle que fica retido no inconsciente, funcionando como
uma espécie de filtro que transita de um nível para outro (do consciente
para o inconsciente e do inconsciente para o consciente).
Também chamado de “subconsciente” (mas, é importante des-
tacar que Freud não utilizava esse termo), o pré-consciente se refere
àqueles conteúdos que podem facilmente chegar ao consciente, mas
que lá não permanecem. São, principalmente, informações sobre as
quais não pensamos constantemente, mas que são necessárias para
que o consciente realize suas funções.
Uma característica é que as informações que chegam ali não
permanecem nesse lugar. Os processos pré-conscientes, nesse sentido,
não fazem parte da consciência, mas estão ligados ao inconsciente, ou
seja, estamos diante de algo que também é caracterizado pelo contro-
le do movimento voluntário e governado pelos processos secundários.
Freud afirmava que o inconsciente possuía uma centralidade na vida das
pessoas e que, embora não pudesse ser diretamente reconhecido, guia
não apenas o mundo dos sonhos, mas também a vida no presente.
Freud refere que o pré-consciente possui acesso direto e imediato
à consciência, desde que dotado de intensidade suficiente e beneficiado
com certa cota de atenção. Ele funciona como uma espécie de “filtro/pe-
neira” que seleciona o que pode e o que não pode atravessar no sentido INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE - GRUPO PROMINAS
do inconsciente para o consciente. Além do mais, o sistema pré-consciente
também funciona como um pequeno arquivo de registros, cabendo-lhe se-
diar a função de conter as representações de palavra (1996/1900).
Além disso, apresenta que entre a lógica própria do sistema in-
consciente e a do sistema pré-consciente/consciente existe um conflito
permanente e constante, pois elas nunca estão de acordo. Se a reali-
zação de um desejo inconsciente e recalcado produz prazer, por outro
lado, também produz ansiedade ao ego do sonhador. O mesmo evento
que é prazeroso em nível do inconsciente produz desprazer e angústia
ao nível pré-consciente. Por isso mesmo, ele chama a atenção para
os sonhos desagradáveis, também compreendidos como realização do
desejo. Algo escapa à ação da censura, deixando aflorar um desejo
inconsciente que, por ser incompatível com o ego, produz ansiedade.
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Com base nos relatos de pacientes em relação a fantasias, sin-
tomas, lembranças e sonhos, Freud reformulou a teoria sobre a estrutu-
ra da personalidade humana. A primeira tópica foi inspirada pela análise
do sonho e da histeria, mas Freud estava insatisfeito com o “modelo
topográfico”, pois ele não compreendia os fenômenos psíquicos.
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Seu modo de funcionamento está ligado aos processos primá-
rios e existe certa necessidade de satisfazer as demandas pulsionais.
O surgimento do ego acontece devido ao contato entre o id e o mundo.
O ego estabelece o equilíbrio entre as exigências do id e as “ordens”
do superego, buscando “dar conta” dos interesses do indivíduo. Ele tem
concepção do princípio da realidade, na medida em que altera o princí-
pio do prazer em busca da satisfação.
Pode-se dizer que essa transformação de uma escolha objetal erótica numa
alteração do ego constitui também um método pelo qual o ego pode obter con-
trole sobre o id, e aprofundar suas relações com ele – à custa, é verdade, de
sujeitar-se em grande parte às exigências do id. Quando o ego assume as carac-
terísticas do objeto, ele está se forçando, por assim dizer, ao id como um objeto
de amor e tentando compensar a perda do id, dizendo “Olhe, você também pode
me amar; sou semelhante ao objeto” (FREUD, 1996 (1900), p.42-43).
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2019 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Campos Novos -
SC Prova: Psicólogo
A respeito de desenvolvimento humano, a teoria psicanalítica freu-
diana descreve algumas fases, entre elas, a fase anal. São caracte-
rísticas da fase anal:
a) O prazer oral, que é uma modalidade que se estabelece analitica-
mente ao prazer alimentar.
b) A libido organiza-se em torno da zona oral e há, através da boca, a
mobilização pela preservação do equilíbrio homeostático e também o
início do conhecimento sobre o mundo.
c) A libido organiza-se sobre a zona erógena anal. A fantasia básica
será ligada aos primeiros produtos, notadamente o valor simbólico das
fezes. Ocorre a partir do segundo ano de vida, normalmente.
d) A libido erotiza os genitais, trazendo a fantasia de meninos e meninas
serem possuidores de pênis.
e) Canalização das energias sexuais para o desenvolvimento social
através das sublimações. Período intermediário entre a genitalidade in-
fantil e adulta.
QUESTÃO 2
Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: FUNPAPA Prova: Psicólogo
A respeito da teoria psicanalítica desenvolvida por Sigmund Freud
e sobre as divisões do aparelho psíquico propostas pelo autor,
qual é a dinâmica de forças entre o Ego e as demais instâncias do
aparelho psíquico descrita na segunda tópica freudiana?
a) O Ego restringe os impulsos e desejos advindos do Superego. INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE - GRUPO PROMINAS
b) O Ego é mediador dos impulsos do Id e das restrições do Superego.
c) O Id é mediador dos impulsos do Ego e das restrições do Superego.
d) O Consciente é mediador dos impulsos do Inconsciente e do Pré-
-Consciente.
e) O Inconsciente força conteúdos ao Pré-consciente e Consciente.
QUESTÃO 3
Ano: 2019 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Campos Novos -
SC Prova:
Psicólogo
Relacione as colunas 1 e 2 abaixo, de acordo com a teoria psicana-
lítica freudiana.
Coluna 1 - Aspectos
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1. ID
2. EGO
3. SUPEREGO
Coluna 2 - Descrição
( ) Reservatório de energia do indivíduo constituído pelo conjunto
dos impulsos instintivos inatos, que motivam as relações do indi-
víduo com o mundo.
( ) Dá o juízo da realidade, sendo o intermediário entre os proces-
sos internos e a relação destes com a realidade. Torna o indivíduo
único e original, permitindo-lhe uma adaptação ativa ao mundo
presente em que vive.
( ) Responsável pela estruturação interna dos valores morais, ou
seja, pela internalização das normas referentes ao que é moral-
mente proibido. Subdivide-se em Ego ideal e Consciência moral.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para
baixo.
a) 1 • 2 • 3
b) 1 • 3 • 2
c) 2 • 3 • 1
d) 3 • 1 • 2
e) 3 • 2 • 1
QUESTÃO 4
Ano: 2016 Banca: REIS & REIS Órgão: Prefeitura de Cipotânea - MG
Prova: Psicólogo
Marque a alternativa incorreta em relação à teoria psicanalítica:
a) A teoria psicanalítica é um corpo de hipóteses a respeito do funciona-
mento e do desenvolvimento da mente do homem.
b) A teoria psicanalítica apresenta processos mentais conscientes e in-
INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 5
Ano: 2018 Banca: Prefeitura de Fortaleza - CE Órgão: Prefeitura de
Fortaleza - CE Prova: Psicólogo
A singularidade do diagnóstico psicanalítico repousa sobre o enten-
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dimento do sentido do sintoma. Conforme Freud (1917/2007), a psi-
quiatria apenas classifica os sintomas, mas muito pouco diz sobre
eles. Pensando sobre a especificidade do diagnóstico para a psicaná-
lise, a hipótese que melhor traduz esse entendimento seria a de que:
a) a teoria psicanalítica opera uma torção na compreensão do adoeci-
mento psíquico, entendida pela psiquiatria, por incluir a história de vida
na causação do sintoma.
b) Freud, ao propor três formas de funcionamento psíquico, a saber, a
neurose, a perversão e a psicose, se distanciaria de um diálogo possí-
vel com a psiquiatria de sua época.
c) a constituição sintomática estabelece uma fraca ligação com as de-
mais manifestações do inconsciente e, devido a isso, Freud coloca o
exame sobre o sintoma como um capítulo à parte de sua teoria.
d) Da teoria freudiana não se atualiza diante das classificações trazidas
pelos manuais diagnósticos, o que acarreta uma defasagem da própria
teoria nos dias atuais.
TREINO INÉDITO
De acordo com a teoria do inconsciente:
a) Os conteúdos do inconsciente são os representantes da pulsão que
estão fixados em fantasias, histórias imaginárias, concebidas como ma- INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE - GRUPO PROMINAS
nifestações do desejo.
b) Os processos inconscientes com frequência não estão ligados às
situações da consciência.
c) É a explicação para o significado subjacente dos sonhos, lapsos de
linguagem e certos tipos de esquecimento, chamados de repressão.
d) Todos os processos inconscientes não se originam da repressão de
eventos da infância, permanecendo inativos ou adormecidos.
e) Somente o processo inconsciente faz parte do aparelho psíquico.
NA MÍDIA
PSICANÁLISE – A MENTE SEGUNDO A TEORIA DE SIGMUND FREUD
Sigmund Freud e a psicanálise se popularizaram de tal forma que suas
ideias são, muitas vezes, veiculadas de modo errôneo e distorcidas, como
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tudo que passa por um processo de grande divulgação, em especial numa
sociedade de massas como a nossa. Assim, é preciso, antes de mais nada,
esclarecer o significado dessa expressão. O que é psicanálise? Em primei-
ro lugar, uma teoria que pretende explicar o funcionamento da mente huma-
na. Além disso, a partir dessa explicação, ela se transforma num método de
tratamento de diversos transtornos mentais. São dois os fundamentos da
teoria psicanalítica: 1) Os processos psíquicos são em sua imensa maioria
inconscientes, a consciência não é mais do que uma fração de nossa vida
psíquica total; 2) os processos psíquicos inconscientes são dominados [...].
Fonte: UOL
Data: 26/09/2020
Leia a notícia na íntegra: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biolo-
gia/psicanalise-a-mente-segundo-a-teoria-de-sigmund-freud.htm
NA PRÁTICA
PSICANÁLISE - A MENTE SEGUNDO A TEORIA DE SIGMUND FREUD
Com base no relato de pacientes a respeito de suas fantasias, sintomas
neuróticos, lembranças e sonhos, Freud desenvolveu uma teoria sobre
a estrutura da personalidade humana e a dinâmica de seu funciona-
mento. Segundo ele, nossa personalidade é formada por três instân-
cias: id, ego e superego.
O id é a instância que contém os impulsos inatos, as inclinações mais ele-
mentares do indivíduo. O id é composto por energias – denominadas por
Freud de pulsões – determinadas biologicamente e determinantes de de-
sejos e necessidades que não reconhecem qualquer norma socialmente
estabelecida. O id não é socializado, não respeita convenções, e as ener-
gias que o constituem buscam a satisfação incondicional do organismo.
Ao passo que o id é inato, as duas outras partes da personalidade de-
senvolvem-se no decorrer da vida da pessoa. O ego, que significa li-
INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE - GRUPO PROMINAS
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INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS
E MECANISMO DE DEFESA
INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE - GRUPO PROMINAS
Pouco preciso dizer sobre a interpretação dos sonhos. Surgiu como os pre-
núncios da inovação técnica que eu adotara quando, após um vago pressen-
timento, resolvi substituir a hipnose pela livre associação. Minha busca de co-
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nhecimentos não se dirigira, de início, para a compreensão dos sonhos. Não
sei de nenhuma influência externa que tivesse atraído meu interesse para esse
assunto ou que me tivesse inspirado qualquer expectativa valiosa. [...]. A in-
terpretação dos sonhos foi para mim um alívio e um apoio naqueles árduos
primeiros anos da análise, quando tive de dominar a técnica, os fenômenos
clínicos e a terapêutica das neuroses, tudo ao mesmo tempo. Naquele período
fiquei completamente isolado e, no emaranhado de problemas e acúmulo de
dificuldades, muitas vezes tive medo de me desorientar e de perder a confian-
ça em mim mesmo. A comprovação de minha hipótese de que uma neurose
tinha de tornar-se inteligível através da análise se arrastava, em muitos pacien-
tes, por um período de tempo desesperador; mas os sonhos desses pacientes,
que poderiam ser considerados análogos aos seus sintomas, quase sempre
confirmavam a hipótese (Freud, 1996/1900, p. 29-31).
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Por completo o fato de que o aparelho anímico em que aqui estamos interes-
sados é-nos também conhecido sob a forma de uma preparação anatômica,
e evitarei cuidadosamente a tentação de determinar essa localização psíqui-
ca como se fosse anatômica (FREUD, 1996/1900, p.567).
Devo afirmar que os sonhos realmente têm um sentido e que é possível ter-
-se um método científico para interpretá-los. [...] Meus pacientes assumiam
o compromisso de me comunicar todas as ideias ou pensamentos que lhes
ocorressem em relação a um assunto específico; entre outras coisas, narra-
vam-me seus sonhos, e assim me ensinaram que o sonho pode ser inserido
na cadeia psíquica a ser retrospectivamente rastreada na memória a partir de
uma ideia patológica. Faltava então apenas um pequeno passo para se tratar
o próprio sonho como um sintoma e aplicar aos sonhos o método de inter-
pretação que fora elaborado para os sintomas (FREUD, 1996/1900, p. 135).
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pensamentos oníricos dispersos à expressão mais sucinta e unificada possí-
vel, se processe no sentido de encontrar transformações verbais apropriadas
para os pensamentos isolados (FREUD, 1996/1900, p. 372).
Pulsões Sexuais
A Ética Profissional
QUESTÃO 2
Ano: 2019 Banca: MetroCapital Soluções Órgão: Prefeitura de La-
ranjal Paulista - SP Prova: Psicólogo
Se um psicólogo souber que outro profissional da psicologia está
atuando de maneira irregular, sem o devido registro no Conselho
INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 3
Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Seringueiras - RO
Prova: Psicólogo
O Conselho Federal de Psicologia, ao elaborar e atualizar o Código
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de Ética Profissional do Psicólogo, em sua construção, buscou:
I - valorizar os princípios fundamentais como grandes eixos que
devem orientar a relação do psicólogo com a sociedade, a profis-
são, as entidades profissionais e a ciência, pois esses eixos atra-
vessam todas as práticas, e estas demandam uma contínua refle-
xão sobre o contexto social e institucional.
II - abrir espaço para a discussão, pelo psicólogo, dos limites e
interseções relativos aos direitos individuais e coletivos, questão
crucial para as relações que estabelece com a sociedade, os cole-
gas de profissão e os usuários ou beneficiários dos seus serviços.
III - contemplar a garantia da preservação da família mononuclear, mo-
nogâmica, configurada na Constituição Brasileira de 1988, bem como
a crescente inserção do psicólogo em equipes multiprofissionais.
IV - estimular reflexões que considerem a profissão como um todo
e não em suas práticas particulares, uma vez que os principais di-
lemas éticos não se restringem a práticas específicas e surgem em
quaisquer contextos de atuação.
Estão corretas:
a) somente I e II.
b) somente I, II e III.
c) somente I, II e IV.
d) somente II e IV.
e) somente II, III e IV.
QUESTÃO 4
Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA
e AP) - Prova: Analista Judiciário - Psicologia
Assinale a opção que apresenta corretamente um dos princípios
fundamentais do Código de Ética do Psicólogo.
INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE - GRUPO PROMINAS
a) O psicólogo estabelecerá acordos de prestação de serviços que res-
peitem os direitos do usuário ou beneficiário de serviços de psicologia.
b) O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com
dignidade, rejeitando situações em que a psicologia esteja sendo aviltada.
c) O psicólogo conhecerá, divulgará, cumprirá e fará cumprir o Código
de Ética Profissional do Psicólogo.
d) O psicólogo somente assumirá responsabilidades profissionais rela-
tivas às atividades para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e
tecnicamente.
e) O psicólogo prestará serviços profissionais em situações de calami-
dade pública ou de emergência, sem visar benefício pessoal.
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QUESTÃO 5
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Natal - RN Prova:
Psicólogo - Edital N°2
“Na realidade, ninguém pode viver ao sabor de suas paixões e dese-
jos momentâneos de onipotência. A satisfação das aspirações morais
faz parte integrante dos conjuntos dos desejos humanos, pois ne-
nhuma sociedade ou grupo pode viver fora de qualquer regra ou lei.
A vida é uma contínua determinação, seleção e criação, não é apenas
deixar-se viver. Na realidade, a conduta moral tem como base a disci-
plina, a adaptação à vida grupal e a autonomia da vontade.”
(Código de Ética Profissional do Psicólogo.)
Sobre a ética profissional, é correto afirmar que:
a) é a ética, enquanto filosofia moral, que colabora para um código sem
criticismo, é também uma visão indefinida do comportamento humano.
É essa ética filosófica que apela para uma reflexão e compreensão das
singularidades.
b) o código de ética tem de ser amplo a uma visão, pois ele é a dimen-
são da ética do homem, ou seja, do profissional. Um código de ética
só será válido se direcionar a ética exclusivamente para o profissional,
separadamente da ética do homem.
c) de acordo com Aristóteles, ser ético é muito mais do que um proble-
ma de costumes, de normas práticas, supõe a boa conduta das ações,
a felicidade pela ação feita e o prêmio ou a beatitude pela alegria da
autoaprovação diante do bem feito.
d) o código de ética deve ser fruto de uma teorização sobre o bem e
sobre o mal; não deve resultar de uma ação humana, de uma doutrina,
de um sentido pleno de vida e de cultura. Contudo, não deve ser uma
prisão, mas uma estrada assinalada para ajudar aos que querem ir de-
vagar e aos que necessitam de pressa para chegar.
INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE - GRUPO PROMINAS
TREINO INÉDITO
De acordo com a teoria psicanalítica, analise as afirmativas e assi-
nale a alternativa correta:
I. Com o Livro A interpretação dos sonhos, Freud apresenta a primeira
concepção sobre a estrutura e o funcionamento da personalidade.
II. O inconsciente é um sistema do aparelho psíquico regido por
50
leis próprias de funcionamento, atemporal, desprezando noção de
passado e presente.
III. O consciente recebe informações do mundo exterior e interior.
a) Apenas I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas II e III.
d) Apenas II.
e) Todas as afirmativas estão corretas.
NA MÍDIA
A IMPORTÂNCIA DOS SONHOS
A interpretação dos sonhos é uma ferramenta antiquíssima utilizada por
diversas culturas anteriores à nossa. Os povos primitivos, que possuíam
uma mente mais mitológica que a do homem moderno, já notavam si-
nais de que os sonhos eram mensagens. No entanto, eles analisavam
os sonhos de forma literal. A análise dos sonhos em psicoterapia, e
da descoberta de algo simbólico por trás das imagens, começou com
Sigmund Freud que, em 1900, lançou a obra inovadora chamada A In-
terpretação dos sonhos, na qual ele notou que os sonhos nos mandam
mensagens oriundas do inconsciente. Sendo essas mensagens prove-
nientes de materiais reprimidos pela nossa consciência, principalmente
de cunho sexual e agressivo. Ou seja, eram desejos secretos que mui-
tas vezes, por repressão da sociedade ou da [...].
Fonte: Fãs da Psicanálise
Data: 02/10/2020
Leia a notícia na íntegra: https://www.fasdapsicanalise.com.br/a-impor-
tancia-dos-sonhos/
52
A CULTURA – PSICOSE,
NEUROSE E PERVERSÃO
PROMINAS
PROMINAS
aludindo às pessoas.
Freud aborda a palavra “cultura” em vários dos seus escritos sen-
INTRODUÇÃO
ESTRUTURAS CLÍNICAS
Define-se como uma generalização dos achados sobre a histeria. Seus pre-
dicados incluem a divisão (spaltung) da consciência exposta ao conflito, o
recalcamento ou a separação entre afetos e representações ocasionado pelo
desligamento entre representação-coisa e representação-palavra, a perda da
capacidade de recordação e rememoração, particularmente de experiências
sexuais de natureza traumática, a fixação ou regressão a certas modalidades
substitutivas de satisfação pulsional pela fantasia e o retorno deformado sim-
55
bolicamente do desejo como sintoma (DUNKER, 2014, p. 79-80).
se, porém, vivendo em equilíbrio com seu aparelho psíquico (id, ego e su-
perego) funcionando de maneira harmoniosa entre o mundo interior e ex-
terior. Situações patológicas surgirão quando ocorrer algum desequilíbrio.
Os diferentes tipos clínicos como a histeria, a neurose obses-
siva e a fobia são dedutíveis de uma estrutura em que ocorrem flutua-
ções. É possível visualizar algumas passagens de um tipo a outro: uma
histeria pode formar sintomas obsessivos, uma obsessão pode formar
sintomas fóbicos. O mesmo não se aplica à passagem entre neurose e
psicose. Tal relação de inclusão do tipo na estrutura ou da espécie ao
gênero, além de móvel, só pode formar um consenso, se lemos o pro-
blema a partir do discurso histérico.
Os tipos clínicos decorrem da estrutura, eis o que já se pode escrever, embora
não sem flutuação. Isso só é certo e transmissível pelo discurso histérico. É
56
nele, inclusive, que se manifesta um real próximo do discurso científico. Con-
vém notar que falei de real, e não da natureza (Lacan, 1975/2003, p. 554).
Psicose
[...] a passagem para a plena organização genital supõe, para Freud, que o
complexo de Édipo tenha sido ultrapassado, o complexo de castração assu-
mido, a interdição do incesto aceita. As últimas pesquisas de Freud sobre a
61
perversão mostram, aliás, como o fetichismo está ligado à “recusa” da cas-
tração (LAPLANCHE E PONTALIS, 2001, p. 343).
É aquele que por si mesmo ou através do qual a pulsão se acha apta a atingir
sua meta. O objeto é o que é mais variável na pulsão e não está originalmen-
te conectado a ela, mas se torna determinado a ela apenas em consequência
do fato de ser particularmente apropriado para possibilitar a satisfação. O
objeto não é necessariamente extrínseco: ele pode igualmente ser uma parte
do próprio corpo do sujeito. Ele pode mudar quantas vezes forem possíveis
62
no curso das vicissitudes que a pulsão percorre durante a sua existência”
(FREUD, 1915, p.122-123).
64
julgamentos de atribuição e de valor operando, quer dizer, há a possibilidade
do eu rejeitar algumas coisas e aceitar outras. Tais defesas do eu encontram-
-se em Freud, sob o modelo do recalcamento. Há ainda outros problemas,
com outros mecanismos que não têm a ver com uma defesa de negar ou
uma defesa contra alguma coisa reconhecida, porque têm a ver com o pró-
prio reconhecimento, o próprio fato de pensar, de simbolizar alguma coisa.
O que permanece mais importante para o perverso é o fato de que o outro seja
suficientemente engajado, inscrito num balizamento conhecido, sobretudo de
respeitabilidade para que cada nova experiência ganhe figura de devassidão,
isto é, para que o Outro se veja extraído do seu sistema, e para que aceda a um
gozo onde o perverso detém em toda instancia, o controle (DOR, 1997, p 48).
Diagnosticar um sujeito perverso é bem mais sutil do que apenas dizer que
basta um cenário de gozo perverso para que se esteja diante de um perver-
so. Não se deve definir uma estrutura em nível da fenomenologia dos sinto-
mas nem tampouco das condutas, ou seja, daquilo que é observável, haja
vista o fato de que encontramos, por exemplo, manifestações aparentemente
obsessivas na psicose (MARTINHO, 2011, p. 138).
Uma estrutura clínica deve ser definida na relação entre o $ (efeito de lingua-
gem) e o Outro (que inclui o inconsciente), por isso é preciso saber como a
relação fantasmática entre o sujeito e o Outro se apresenta. Deve-se iden-
tificar como o cenário de gozo na fantasia se coloca em relação ao desejo
INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE - GRUPO PROMINAS
O perverso regra sua conduta sobre a realização de seus desejos, de seus ape-
tites, sem consideração pelo que se pode chamar de sentimento da dignidade in-
dividual e de respeito a outrem, ou por carência destes elementos moderadores
habituais. Ele cai assim no uso abusivo dos tóxicos, na paixão pelo jogo e seu
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corolário frequente, a trapaça, a vagabundagem e a deserção, o roubo e suas
múltiplas variantes, a pilhagem e a desnutrição, o incêndio voluntário, a prostitui-
ção, etc. O perverso encontra muito frequentemente no bando de malfeitores, a
ajuda e a emulação que estendam seu campo de ação e exaltam sua nocivida-
de. De fato, o 'senso moral' não existe certamente como tal. O indivíduo adapta-
-se mais ou menos bem à vida social, está mais ou menos apto a conhecer e a
compreender as restrições que ela lhe impõe, dá mais ou menos consentimento
às suas restrições. Este é o critério que lhe permite determinar a responsabilida-
de dos perversos quando contravêm às leis (DOR, p.69).
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Teorias e Técnicas Psicoterápicas
Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: STJ Prova: Analista
Judiciário - Psicologia
Com relação a neuroses, psicoses e transtornos de personalidade,
julgue o item a seguir.
Tanto as neuroses quanto as psicoses se distinguem nitidamente
do estado hígido.
( ) Certo
( ) Errado
QUESTÃO 2
Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: SEJUDH - MT Prova: Psicólogo
Tradicionalmente na clínica psicanalítica considera-se a diferen-
ciação estrutural entre neurose e psicose para fins diagnósticos. A
psicose caracteriza-se fundamentalmente por:
a) um desvio em relação ao ato sexual “normal”, no qual a satisfação é
obtida por meio de objetos sexuais ou está subordinada de forma impe-
riosa a certas condições extrínsecas.
b) uma perturbação primária da relação libidinal com a realidade cujos
sintomas manifestos representam uma tentativa de restauração do laço
objetal.
c) sintomas que são a expressão simbólica de um conflito psíquico cujas
raízes estão na história infantil do indivíduo e constitui um compromisso
entre a defesa e o desejo.
d) impedimentos de natureza física, intelectual ou sensorial, os quais,
em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação
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QUESTÃO 3
Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: STJ Prova: Analista
Judiciário - Psicologia
Com relação a neuroses, psicoses e transtornos de personalidade,
julgue o item a seguir.
Neuroses são definidas como os desvios psíquicos que não en-
volvem inteiramente o próprio homem; psicoses são os desvios
psíquicos que acometem o homem em sua totalidade.
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( ) Certo
( ) Errado
QUESTÃO 4
Ano: 2012 Banca: Concurso de Psicologia Órgão: Prefeitura Muni-
cipal de Duas Estradas. Prova: Psicólogo
Assinale a alternativa correta em relação aos aspectos psicodinâ-
micos da neurose, da psicose e da perversão.
a) Designa-se por perversão o conjunto de comportamento psicosse-
xual que não acompanha atipias na obtenção do prazer sexual.
b) Pode-se dizer que existe perversão quando o orgasmo é obtido com
outros objetos sexuais ou por outras zonas corporais e quando o orgas-
mo é subordinado de forma imperiosa a certas condições extrínsecas.
c) Chama-se perversão quando o orgasmo é obtido com objetos se-
xuais não usuais, desde que com uma pessoa do sexo oposto.
d) A neurose é uma perversão negativa, é o negativo da pulsão, ou seja,
a perversão é a manifestação lapidada, não recalcada, da sexualidade
infantil.
e) Neurose não é um quadro psiquiátrico caracterizado por dificuldades
de adaptação pelo indivíduo.
QUESTÃO 5
Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFFS Prova: Psicólogo
Assinale a alternativa correta em relação aos aspectos psicodinâ-
micos da neurose, da psicose e da perversão.
a) Na segunda teoria do aparelho psíquico postulado por Freud, em
uma psicose, o ego obedece às exigências da realidade e do superego,
recalcando reivindicações pulsionais.
b) Na psicanálise, postula-se que a neurose se inicia por uma ruptura INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE - GRUPO PROMINAS
entre ego e realidade, deixando o ego sob o domínio do id.
c) Pode-se designar perversão o conjunto de comportamentos psicosse-
xuais atípicos na obtenção de prazer sexual, em que há presença de um
mecanismo de recalcamento intenso, provocando sentimento de culpa.
d) Freud descreveu como principais mecanismos da histeria de conver-
são a anulação retroativa e o isolamento.
e) Seguindo a teoria pulsional da psicanálise, há, na neurose obsessiva,
uma fixação na fase anal e regressão.
NA MÍDIA
DOSSIÊ – PERVERSÃO
A perversão é uma das três grandes estruturas da psicopatologia psicana-
lítica. Ao lado da psicose e da neurose, ela representa um tipo específico
de subjetividade, desejo e fantasia. Comparativamente, seu diagnóstico é
mais difícil e controverso: consideram-se a extensão e variedade de seus
sintomas, bem como sua alta suscetibilidade à dimensão política. Nas per-
versões podemos incluir aproximativamente três subgrupos: as perversões
sexuais, as personalidades antissociais e os tipos impulsivos. Essa subdi-
visão é problemática e apenas descritiva, pois cruza categorias originadas
em diferentes tradições clínicas. Devemos distinguir uma perversão ordi-
nária de uma perversão extraordinária, representada pelos “tipos concen-
trados” com os quais a perversão foi historicamente associada, para, em
seguida, ser excluída, silenciada e expulsa da condição [...].
Fonte: UOL
Data: 11/10/2020
Leia a notícia na íntegra:
https://revistacult.uol.com.br/home/dossie-perversao/ e
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/psicanalise-a-mente-
-segundo-a-teoria-de-sigmund-freud.htm
INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE - GRUPO PROMINAS
NA PRÁTICA
NEUROSE E PSICOSE
A diferenciação entre a psicose e a neurose não é unânime entre os
terapeutas. Para alguns, trata-se apenas de diferenças de intensidade
dos sintomas, para outro tanto, há diferenças fundamentais ente as psi-
coses e as neuroses.
Nos últimos anos, uma grande quantidade de estudos busca identificar
relações entre a ocorrência da psicose e outros fatores, como idade,
sexo e ocupação. A princípio, ficou demonstrado que há uma grande
variação de idade em relação à manifestação da psicose.
Além disso, as manifestações psicóticas podem ser verificadas em to-
dos os tipos de ocupações, sem uma ocorrência específica em uma
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determinada área. Também é comum encontrar manifestações psicóti-
cas em todos os grupos étnicos e raciais. Sendo que as manifestações
psicóticas ocorrem duas vezes mais em pessoas que vivem em áreas
urbanas que pessoas que vivem em áreas rurais.
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CAPÍTULO 1
QUESTÕES DE CONCURSO
QUESTÃO DISSERTATIVA
TREINO INÉDITO
Resposta: A
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CAPÍTULO 2
QUESTÕES DE CONCURSO
QUESTÃO DISSERTATIVA
TREINO INÉDITO
INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE - GRUPO PROMINAS
Resposta: A
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CAPÍTULO 3
QUESTÕES DE CONCURSO
QUESTÃO DISSERTATIVA
TREINO INÉDITO
Resposta: B
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ALBURQUERQUE, Kátia. Impasses na comunicação com o psicótico.
1995. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica). PUC - SP, São
Paulo, 1995.
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INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE - GRUPO PROMINAS
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